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Relatório Técnico-científico
Anamnese e Easy – Care 2010
Aluna:
Maria Leonor Biscaia Fernandes nº 21619
Docente:
Filipa Luz
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Viana do Castelo, novembro de 2023
Índice
Pedido..............................................................................................................................2
Problema/Descrição do caso...........................................................................................3
Objetivos de avaliação....................................................................................................3
Materiais e Métodos........................................................................................................3
Leitura dinâmica..............................................................................................................6
Orientações.....................................................................................................................8
Referências Bibliográficas...............................................................................................9
Anexos...........................................................................................................................10
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Pedido
Problema/Descrição do caso
Objetivos de avaliação
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Materiais e Métodos
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amigos). Após este questionário, a avaliação ainda é completada com um sumário das
necessidades e dos problemas identificados.
Para concluir a avaliação através da Easy-Care 2010, existe a pontuação, onde
permite avaliar o idoso relativas à necessidade de apoio nas atividades de vida diária,
o risco de rutura na prestação de cuidados que pode reforçar a admissão numa
emergência hospitalar e ainda o risco de quedas. Quanto maior for a pontuação, maior
será dependência e a incapacidade do individuo.
Resultados de avaliação
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nenhum problema em adormecer e a dormir durante a noite, menciona ainda que faz
sestas nos períodos da tarde após o almoço.
Em termos de funcionamento sensorial e de comunicação, não apresenta
problemas ao nível da visão, ao nível de audição e ao nível da linguagem. No que toca
ao nível da perceção o Sr. Zeferino menciona que sente alguma dor no que toca às
pernas, após caminhar mais do que é normal, devido sobretudo ao AVC.
Apresenta incapacidade no que toca algumas atividades básicas de vida diária,
desde tomar banho, vestir-se e despir-se e barbear-se. Em relação às tarefas
domésticas o Sr. Zeferino apresenta mais dificuldade, pois não consegue realizar
nenhuma, seja a preparar as suas refeições e limpar ou cuidar da casa. Apesar das
dificuldades apresentadas nalgumas atividades pelo individuo, este consegue conduzir
o seu próprio carro, o qual está adaptado aos seus problemas físicos, isto é, paralisia
nos membros do lado esquerdo.
Com a mobilidade, o Sr. Zeferino muitas dificuldades movimentando-se com
ajuda técnica de uma bengala. Dentro de casa e no exterior, movimenta-se sozinha
mas necessita de supervisão de terceiros e de ajuda para evitar as quedas. No que
toca a fazer atividades, tais como, ir às compra, deslocar-se para serviços públicos, o
individuo necessita tambem de ajuda.
O Sr. Zeferino está neste momento a residir com a companheira Delfina Rocha
que conheceu na IPSS.. Tem o seu próprio quarto e a casa de banho é mesmo ao
lado do quarto para permitir facilidades no que toca à sua utilização.
Não nenhum hábito, seja na ingestão de bebidas alcoólicas e o uso de tabaco,
menciona que podia e devia praticar exercício regularmente. Uma forma geral, a nível
do bem-estar e na saúde mental acredita que está e é positivo. Não se sente sozinho,
nem deprimido, nem desesperado com a sua vida, apenas menciona que está feliz e
só gostaria e preferia que tivesse melhor a nível físico.
A nível social apresenta grande preocupações, revela que tem poucos muitos
amigos, apesar de se relacionar com os utentes do centro de dia, relaciona-se pouco
com os vizinhos, já com os familiares a relação não é muito boa. Gostaria de ter uma
relação melhor com os filhos da primeira mulher, pois só se relaciona com o filho da
segunda mulher, o Cristóvão. Já esteve a coabitar algum tempo com este filho mas
tinha problemas de consumo de estupefacientes, inclusive fez várias desintoxicações.
Contudo o Sr.º Zeferino refere que apesar do problema de adição do filho
nunca deixaram de ter uma boa relação.
A pontuação de (in)dependência, é relativa às necessidades e prioridades
atuais, encontrando-se associada à necessidade de cuidados e de apoio, se a
pontuação for elevada indica haver níveis de necessidade de apoio elevadas, o Sr.
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Zeferino pontuou 50 de 100, ficando no ponto médio, onde as dificuldades foram
observadas a nível de atividades diárias e na mobilidade. No risco de rutura do
cuidado, demonstram constituir preditores do aumento do risco de admissão
hospitalar, o Sr. Zeferino, pontuou 7 de 12, sendo que apresenta uma pontuação alta
havendo assim um risco de admissão hospitalar. Na avaliação do risco de quedas,
predizem um aumento do risco de queda e/ou lesões que resultam de quedas, se
houver três ou mais itens positivos indica que há um risco de queda elevado, o Sr.
Zeferino pontuou 3 de 8.
Leitura dinâmica
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Um fator de risco é uma caraterística presente nalguns indivíduos de uma
população e que aumenta a probabilidade desse indivíduo vir a ser afetado por uma
determinada doença.
Geralmente a maioria das quedas em idosos e das lesões resultam da
combinação da idade e a condição de saúde/doença e a interação do individuo com o
seu meio ambiente seja a nível social ou físico. (Passos, 2013)
Existindo assim dois tipos de fatores de risco, o fator de risco não modificáveis
são características inerentes aos indivíduos, como por exemplo, a idade, o sexo, a
raça, a história pessoal, a história familiar e os fatores modificáveis são características
que podem ser alterados pelo indivíduo, como por exemplo, a hipertensão arterial, os
diabetes, o colesterol, o tabagismo e as doenças cardíacas.
Existem fatores de risco modificáveis com evidência epidemiológica menos
clara ou sem ensaios clínicos, como, a obesidade, inatividade física, alimentação
inadequada, etc., demonstrando a redução do risco associada à sua modificação. (
Existe fatores considerados determinantes para o aumento do risco de quedas,
onde tem quatro categorias: (1) fatores de risco biológicos, (2) fatores de risco
comportamentais, (3) fatores de risco ambientais e (4) fatores de risco
socioeconómicos.
Apesar das consequências físicas nas quedas serem as que despertam a mais
atenção as consequências psicológicas podem tambem ser significativas, pois
desenvolvem o medo de cair. (Weerdesteyn et al, 2008)
Segundo os estudos de Simpson et al (2011), as pessoas que recentemente
tiveram alta de unidades de reabilitação de AVC para casa têm um maior risco de
sofrer quedas em suas casas que os indivíduos que não sofreram AVC. Sublinham
ainda a importância da avaliação das habitações, da educação sobre segurança em
casa e sobre a modificação ambiental como parte do planeamento da alta dos
indivíduos.
Segundo Araújo et al. (2008) consideram que se tem assistido a um aumento
na incidência do AVC, consequência do aumento da esperança média de vida bem
como do estilo de vida menos saudável dos indivíduos, já Azeredo (2000) discorda,
considerando que estamos perante uma diminuição global da incidência do AVC,
devida a um melhor controlo dos fatores de risco associados, através de campanhas
sensibilizadoras e preventivas com vigilância da hipertensão arterial, da diabetes,
entre outros e as quais estimulam o diagnóstico e o tratamento mais adequado
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Orientações
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Para Carvalhinho e Pontes (2009) a reabilitação é um processo que acaba
quando a pessoa se torna autónoma e independente no contexto onde está inserido.
Estas autoras referem ainda que a reabilitação é individual e singular, pois está sujeita
a alguns fatores, tais como: (1) grau de recuperação neurológica, (2) a prevenção de
complicações, (3) a capacidade individual de aprender novas habilidades e (4) a
motivação da pessoa.
Referências Bibliográficas
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Anexos
Ficha de Anamnese
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Easy Care
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Genograma
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