Geropsicologia I 3. Alterações psicológicas, ex.

: irritabilidade,
alterações da memória e do pensamento e
Funcionamento Sensorial e Envelhecimento
isolamento.
Importância central do funcionamento
sensorial Visão

• É uma condição necessária para a Alteração Visão débil na obscuridade

interação com o ambiente. Má sensibilidade ao

• As perdas sensoriais são um fator de risco encandeamento

– podem restringir a participação efetiva Visão periférica débil

nas atividades do dia-a-dia. Maior lentidão no processamento

• Perdas ou reduções múltiplas no da informação visual

funcionamento sensorial – risco

Intervenção Utilizar luzes fortes indiretas;
cumulativo – pode representar uma fonte
potencial de perdas em outros domínios
Usar cores vivas e que
do funcionamento humano.
contrastem
Pressupostos: Usar uma lanterna nos espaços

A velhice como um fenómeno sistémico – o com pouca luz

sistema sensorial é um domínio básico do Examinar completamente o

funcionamento humano com múltiplas campo visual

Utilizar as ajudas
implicações para o funcionamento de outros
correspondentes em casos de
domínios (ex.: cognitivo, social, emocional).
prolemas de visão grave.
Envelhecimento diferencial – o processo de
envelhecimento pode variar entre indivíduos.

Consequências das perdas na visão:

Audição
Emocionais que reduzem o bem-estar psicológico Alteração Perda de audição para os tons
e conduzem à redução das interações sociais, agudos
para além de serem uma das causas de acidentes Intervenção Evitar os espaços com ruídos de
(trânsito) e quedas na velhice. fundo
Sinais de alerta: Falar vocalizando, em tom grave
e voltado para a pessoa
1. Alterações de comportamento – restrições dos
Instalar vidros duplos nas janelas
movimentos, dificuldade ou mudanças nos
Utilizar aparelhos auditivos ou
hábitos alimentares, confinamento à casa;
outras ajudas em casos graves
2. Dificuldade na realização habitual das AVD,
acidentes e quedas;

1
Fatores externos – excesso de cera nos ouvidos, Movimentos
artrite nos ossos pequenos do ouvido médio; Alteração Menor força muscular e

Fatores internos – alterações degenerativas da flexibilidade das articulações

cóclea, o principal recetor neurológico da audição. Os ossos partem com mais

Os problemas cocleares implicam perda de facilidade
células ciliadas (células finais que captam as Intervenção Usar almofadas pouco
ondas sonoras e as transformam em impulsos volumosas
elétricos) ou perturbações no metabolismo do Reduzir o número de móveis
ouvido interno..
Portas de abertura fácil
Situações de alerta: Colocar barras de sustentação
ou outros dispositivos de ajuda
• A pessoa queixa-se de que não compreende
4. Evitar o ruído de fundo;
bem o que se lhe diz;
5. Não tapar a boca;
• A pessoa esteve ou está exposta a
6. Acompanhar a fala com gestos
medicamentos tóxicos;
significativos.
• Pergunta frequentemente o que foi dito (“O
quê?”); Outros sentidos
• Trabalhou durante anos em espaços com
Gosto e Olfato
exposição ao ruído;
Alteração Perda de sensibilidade para os
• A pessoa não se envolve na conversa.
alimentos; pouco olfato
Consequências: Intervenção Dar mais sabor aos alimentos e
mastigar bem
Mal-estar e consequente isolamento social, o que
Comer fruta
provoca problemas emocionais e alteração do
Detetores de fumo são
bem-estar psicológico. As perdas podem ser
fundamentais nas casas dos
compensadas com aparelhos auditivos, mas ao
idosos
contrário dos óculos estes aparelhos exigem uma
adaptação que para muitos idosos representa uma
dificuldade acrescida, o que conduz à rejeição da Paladar e Olfato
prótese.
O olfato e o paladar trabalham em conjunto.
Estratégias para comunicar com idosos com
Os sabores são 4 – amargo, azedo, salgado e
problemas auditivos:
doce.
1. Falar sempre de cara voltada para o
Não há consenso quanto ao grau de alteração de
recetor;
sensibilidade aos sabores:
2. Falar de modo claro, espaçado e sem
gritar; • Engen (1977) e Schiffon e cols. (1995) referem
3. Repetir as frases que não foram declínio na sensibilidade do sabor amargo com
compreendidas em tom grave; a idade;
2
• Cowart e cols. (1994) referem declínio apenas
em algumas substâncias de sabor amargo;
• Weiffenbach e cols. (1982) encontraram
declínio na sensibilidade aos sabores amargo
e salgado, mas não ao doce e azedo.

Tato

Adultos mais velhos apresentam limiares de tato

mais elevados.

A sensibilidade à temperatura dos objetos diminui.

Possíveis explicações: o afinamento
enrugamento da pele nos idosos provoca uma
redução no número de sensores do tato na pele
assim como as alterações nos nervos que
conduzem a informação ao cérebro.
Dor
Há um aumento do limiar da dor nos idosos, isto é,
suportam estímulos mais extremos sem percebê-
los como dolorosos. Tal pode dever-se ao declínio
do número de recetores sensoriais na velhice.
Tempo de reação
Alteração Atraso generalizado,
especialmente nos casos que
Desenvolvimento: como se produz um aumento
e do conhecimento semântico e se amplia o
conhecimento geral do mundo (mais conteúdo e
experiências) podemos falar de desenvolvimento.
Dificuldades: ao nível do acesso ao léxico, de
processamento sintático e de organização do
discurso que podem ter a sua origem numa perda
da eficácia no processamento.
Deterioração: nas pessoas com envelhecimento
patológico em que existem alterações
neurológicas significativas ocorre deterioração da
comunicação e da linguagem.
As dificuldades e deterioração da comunicação e

exigem uma série de ações da linguagem têm consequências na qualidade de

complexas vida.

Intervenção Evitar situações de alto risco ou

que exijam velocidade
Praticar exercício físico

Desenvolvimento, dificuldades e deterioração

As mudanças motoras, cognitivas e sociais

associadas ao envelhecimento tendem a dificultar
a comunicação e a linguagem.

3
Cognição: caracteriza -se por perdas ao nível
da eficácia do processamento. A perda de
eficácia no processamento afeta essencialmente
a atenção, a memória a curto prazo e o
controlo inibitório e tem consequências sobre o
funcionamento da comunicação e da linguagem
(Wingfield & Stine-Marrow, 2000).
➔ Alterações da atenção;
➔ Alterações da MCP;
➔ Alterações da capacidade inibitória.
As alterações da atenção, memória a curto
prazo e controlo inibitório têm consequências
sobre a eficácia da comunicação.
Alterações nas Relações Sociais: as relações
familiares e conjugais mudam e a atividade social
transforma-se, podendo tornar-se débil. Perdem-
se parceiros da mesma geração e as relações
intergeracionais podem ficar dificultadas pelas
divergências de perspetivas e conceitos.
Muitas vezes os preconceitos e estereótipos sobre
a velhice são mantidos pelos mais jovens tendem
a influenciar a comunicação entre estas gerações.
Elderspeak: é uma forma particular dos adultos
falarem quando se dirigem aos idosos. Também é
designada por fala condescendente (patronizing
speech), e estabelece um paralelismo com o
discurso das mães para os seus filhos pequenos
(babytalk).
As suas características são: uso de um tom e
volume de voz exagerado, simplificação do
vocabulário e das frases, número elevado de
repetições, estruturação elevada do discurso,
restrição dos temas, excesso de termos
carinhosos.
Emoção: o bem-estar emocional, o controlo
sobre as emoções e a motivação são, também,
muito importantes para a qualidade da
comunicação e da linguagem. Papel
compensatório das emoções sobre as perdas de
atenção e memória na velhice.
Os processos emocionais mantêm e até melhoram
com a idade e podem ajudar a recordar
informação de que outro modo seria esquecida. As
pessoas mais velhas recordam melhor os
sucessos do que os fracassos, ao contrário dos
jovens, o que tem uma funçã
o protetora melhorando seu bem-estar geral.
Dificuldades no processo do léxico, da
sintaxe e do discurso no envelhecimento
normal
1. Léxico
Nos idosos mantém-se e, por vezes, aumenta
mesmo a sua capacidade de compreensão.
Assim, aumenta o vocabulário, aumenta a
capacidade concetual devido ao maior
conhecimento e experiência e mantém-se a
organização semântica.
No entanto, os idosos apresentam dificuldades na
capacidade produtiva que se manifestam em
tarefas como:
• Encontrar a palavra adequada para nomear
objetos ou ações;
• Dizer nomes a partir de uma categoria definida
(ex.: nomes de animais carnívoros);
• Encontrar a palavra exata em função da
definição.
2. Sintaxe
4
Os idosos têm dificuldade na compreensão, Atividades lexicais: exercícios de fluidez verbal,
repetição, produção e uso espontâneo de orações de reconhecimento de palavras e não-palavas
complexas na linguagem escrita como faladas. dentro de listas orais e escritas e jogos de mesa
comercializados assim como palavras cruzadas.
Apresentam problemas na compreensão de
histórias ou noticias complexas, têm dificuldade Sintaxe: exercícios de juízo gramatical, exercícios
em acompanhar um filme ou uma conversa de expressão de ideias ou proposições com
quando envolve várias pessoas, têm a perceção diferentes estruturas gramaticais, exercícios de
de que falam muito e se perdem quando querem construção de orações a partir de palavras soltas.
contar uma história.
Discurso: exercícios de organização e ordenação
de vinhetas de uma história, estruturação de
textos a partir de frases soltas, utilização da
Intervenção na comunicação e linguagem no
superestrutura de uma história (personagens,
envelhecimento normal
cenários, trama e resolução), desenvolvimento de
Objetivos: discursos argumentativos para defender uma
posição, narração oral de histórias ou noticias.
1. Estabelecer as condições que permitam a
comunicação;
2. Manter e desenvolver as competências de
Cognição e Resolução de Problemas
comunicação;
3. Manter e desenvolver competências Cognição
linguísticas.
Funcionamento Intelectual/Cognitivo
A intervenção está orientada para a estimulação
Modelo de Schaie (2000):
da vontade em comunicar, desbloqueando as
emoções, dominando as competências
comunicativas e linguísticas.

Intervenção

Em 1º lugar, é necessário conhecer e

compreender as necessidades comunicativas do
idoso que estão associadas à sua situação atual e
história de vida.

Em termos de intervenção recomenda-se o

envolvimento em grupos de discussão de
diferentes assuntos. O uso da reminiscência e
das histórias de vida.

5
Usamos as capacidades cognitivas/intelectuais • Balanço entre reflexão e ação
para os fins que são mais significativos ou • Balanço entre cognição e emoção
relevantes em cada estádio ou fase de vida.
Síntese: Uma pessoa sábia pensa antes de agir e
Em síntese, a proposta de Schaie é um quadro não permite que as emoções e preferências
concetual que permite considerar as finalidades pessoais (ex.: raiva ou medo) a dominem.
pelas quais as pessoas usam as suas
capacidades cognitivas ao longo dos vários
períodos de vida. Os limites cronológicos e a Sabedoria e Idade
amplitude dos estádios experienciados pelos
É considerada o pináculo do desenvolvimento
indivíduos.
humano bem sucedido (Ardelt, 2000).
Pensamento Pós-formal
Investigadores no âmbito dos estudos
Capacidade para lidar e tolerar a ambiguidade, desenvolvimentais de Berkeley e Berlin
permanecendo flexível e aberto à consideração de encontraram resultados que indicam que:
mais do que uma solução para um problema.
(1) idade não conduz automaticamente à
Útil nas situações sociais. sabedoria

Avaliação – entrevistas, problemas hipotéticos ou (2) sabedoria é rara na população, (3) não parece
dilemas e questionários. existir declínio associado à idade nas
competências cognitivas envolvidas na sabedoria.
Sabedoria

1. Definição: Dificuldade de definição devido à

sua complexidade. Tomada de Decisão

Integra aspetos cognitivos: conhecimento No dia a dia é necessário tomar decisões usando
especializado factual e procedimental. Não é tanto a informação que se encontra disponível, seja ela
uma questão de quanta informação se tem, mas qual for
antes é saber o que não se tem ou conhece e ser
1. Tomada de decisão no contexto da saúde
capaz de fazer uso adequado do que se sabe e
2. Tomada de decisão no contexto do
conhece.
consumo
Um aspeto importante é “problema finding”, que 3. Tomada de decisão no contexto legal
significa ser capaz de colocar as questões
Ao mesmo tempo podem necessitar de algum
adequadas quando os problemas são indefinidos,
encorajamento para considerar todo o leque de
complexos ou ambíguos (Arlin, 1990).
alternativas antes de tomarem uma decisão.
A pessoa sábia usa o conhecimento e a
experiência acumulados ao longo da vida para
resolver problemas de vida diária que têm
elementos de incerteza e são frequentemente de
natureza interpessoal (Baltes & Staudinger, 1990).
6
 Suporte Social relevante em todas as vivências da pessoa e o
segundo em situações de maior stress que
Laços Sociais
requeiram um apoio instrumental e tangível.
Laços sociais – são um fator importante para o
bem-estar físico e psicológico das pessoas mais
velhas (Fees et al., 1999). Características da rede:

Algumas relações sociais são mais íntimas e 1. Extensão e tamanho

duradouras do que outras. 2. Densidade e proximidade das relações

Muitos dos laços sociais são com membros da

família, mas outro são com elementos externos à Tipos de Suporte Social
família.
• Ajuda material – provisão de bens materiais
Suporte Social consiste em transações ou dinheiro;
interpessoais cujas características envolvem a • Assistência – partilha ou realização de ações
provisão de apoio instrumental, de afeto e de pelo outro;
afirmação. • Orientação – ação de aconselhamento,
facilitar o acesso a informações;
Suporte Social Percebido – consiste na
• Feedback – devolução de informação acerca
avaliação subjetiva da ajuda recebida. É aferido
de diversos aspetos inerentes à relação e ao
pela satisfação com o suporte e pela perceção
entorno social;
individual da disponibilidade do suporte (convicção
• Interação social positiva – convívio e à
da disponibilidade do apoio em caso de
participação em atividades recreativas
necessidade).
geradoras de bem-estar.
Suporte Social Recebido – ajuda/apoio
proporcionado pelos elementos da rede social.
Tipologia de Suporte Social
Redes de Suporte Social – são constituídas
pelas pessoas ou possíveis prestadores de Suporte instrumental (ajuda) – assistência
suporte no ambiente da pessoa e representam a tangível, que pode incluir ajuda concreta, tal como
teia de relações que a circunda (Schwarzer, Knoll dinheiro ou cuidados, ou menos tangível,
& Rieckmann, 2003). assistência com informação ou aconselhamento.

Suporte Social Vs. Suporte Social Recebido Suporte Emocional (afeto) – pode ser do tipo
reservado para outros próximos ou significativos,
Suporte social apenas criará efeitos positivos se a
como o amor e cuidado ou pode referir-se a um
pessoa entender que está disponível na sua rede
tipo de afeto menos intenso ou um membro da
relacional.
família mais afastado ocorre por motivos negativos
A importância da perceção da disponibilidade do (tristeza e solidão) e por motivos positivos (alegria
suporte em caso de necessidade suplanta o e felicidade).
suporte social recebido, sendo o primeiro

7
Aconselhamento (afirmação) – comunicação na continuidade da saúde e na manutenção de
tangível com o outro que partilha ou respeita os uma vida independente nos idosos.
mesmos valores, objetivos e aspirações.

Convoy Model
Funções do Suporte Social
Ao longo da vida, as pessoas afetam e são
Vinculação – proximidade emocional e segurança afetadas por uma constelação de outras pessoas
das relações interpessoais; que desempenham um papel central na sua rede
de relações sociais e influenciam o seu bem-estar.
Integração social – sentimento de pertença a um
As pessoas no convoy social são familiares,
grupo;
amigos e vizinhos.
Reforço do valor – reconhecimento das
Rede social refere-se às características
competências individuais pelos outros;
estruturais dos laços sociais, incluindo, número,
Aliança – garantia que podemos contar com os idade, género, relação e frequência de contacto.
outros em qualquer circunstância ou resolução de
Os membros da rede social proporcionam suporte
problema;
social de várias formas: assistência face a
Orientação – aconselhamento ou a prestação de dificuldades/necessidades (doenças, finanças),
informações; confidência, companhia, etc.

Oportunidade de cuidar – consiste no sentido de Reciprocidade – trocas sociais que são

responsabilidade pelo bem-estar de outra pessoa; equilibradas em termos de suporte proporcionado
e recebido.

Suporte Social Banco de suporte – fazemos depósito ao

proporcionar mais suporte do que o que
Suporte social possibilita a:
recebemos enquanto temos capacidade para tal.
(1) vivência de experiências emocionais Mais tarde, podemos necessitar de mais suporte
positivas; do que o que estamos capaz de dar, altura em que
(2) redução dos efeitos negativos do stress, ao podemos fazer levantamentos do banco de
promover
suporte.
(3) a autoestima
(4) o sentimento de controlo sobre o ambiente.
Suporte Social & Envelhecimento Tamanho da rede social de pessoas mais
velhas (Convoy Model)
O suporte social representa grandes benefícios
para as sociedades envelhecidas. • Idade e personalidade;.
• Extroversão;
As redes de suporte social revestem-se de
especial interesse pela sua utilidade no cuidado, • Abertura à experiência;

8
• Pessoas mais velhas recetivas, sociáveis e
que procuram novas experiências tendem a
manter redes mais extensas.
• Pessoas mais velhas com familiares
disponíveis tendem a ter redes maiores e
experienciam mais sentimentos de pertença.
Teoria da Seletividade Sócio-Emocional
Teoria da Seletividade Sócio-Emocional
Teoria da Seletividade Sócio Emocional: modelo
de ciclo de vida.
• A redução da atividade social na velhice reflete
um processo de seleção ao longo da vida.
• Nº de pessoas da rede social é menor, mas as
relações sociais íntimas mantêm-se, enquanto
as mais superficiais são “filtradas”.
• Redução das interações sociais associadas à
idade pode ser adaptativa.
Há 2 objetivos/motivos para as interações
sociais:
Procura de informação
Regulação emocional
Procura de Informação
• É um motivo saliente no início da vida quando
se procura conhecer pessoas, muitas das
quais se tornarão essenciais;
• Também nas 1ª fases da vida é importante
reunir informação sobre interesses, carreira;
• Formação da identidade implica interação com
novos parceiros.
• Reunir tal informação obriga a interações com
novas pessoas.
• Na velhice, esta necessidade é menor, há
menos motivação para desenvolvimento da
identidade;
• As pessoas mais velhas preferem passar o
tempo com os seus familiares ou outros em
quem confiam.
•
Regulação emocional
• Interações sociais, em especial as agradáveis,
satisfazem necessidades emocionais;
• Satisfação de necessidades emocionais (ou
regulação emocional) é mais importante na
velhice;
• Os mais velhos valorizam mais sentimentos
positivos que decorrem de relações intimas e
interações sociais gratificantes.
Perspetiva de Tempo Futuro
• Escolha de parceiros sociais é influenciado
não só pela idade cronológica, mas também
pela perspetiva do tempo
• Tempo percebido como ilimitado;
• Tempo percebido como limitado;
Teoria da Seletividade Sócio-Emocional
• Prediz que as preferências sociais estão
relacionadas com a perceção de tempo.
• Procura de informação e novos parceiros
assumem precedência quando o tempo é
percebido como ilimitado.
• Objetivos emocionais e parceiros sociais
familiares são mais importantes quando o
tempo é percebido como limitado.
• Há maior probabilidade de perceber o tempo
como limitado na velhice do que na juventude
(Carstensen & Frederickson, 1998).