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Sintese
i
COMITÊ de Definições da Atnerican Marketing Association
assim definiu as atividades de Marketing:
A execução das atividades de negócios que encaminham o flu-
xo de mercadorias e serviços do produtor aos consumidores finais,
indústriais e comerciais.
O moderno conceito de Marketing envolve, portanto,
tôdas as atividades comerciais relacionadas com o movimen-
to de mercadorias e serviços desde sua produção física até
seu consumo final. Vamos, todavia, além: Marketing implica
conhecer o que o consumidor necessita ou deseja; implica estu-
dar a produção dessa necessidade, produzi-la, distribuí-la e ven-
dê-la ao consumidor, ensinando-Ihe, aó mesmo tempo, como con-
sumir êsse produto.
Marketing não compreende a produção nos seus aspectos
técnicos, mas a inclui no seu aspecto comercial, ou seja, na orien-
' tação que lhe dá no sentido de produzir artigos vendáveis, de-
sejados pelos consumidores úteis e de custo acessível ao maior
número dêles.
Em conseqüência, podemos afirmar que, na economia de
hoje, é o consumidor ( aquêle que compra, seja homem ou mu-
lher) o que se encontra no ponto central, absoluto, do universo
comercial. São as companhias que giram em tôrno do consumi-
dor e não o inverso.
Uma crescente aceitação dêste conceito está trazendo e conti-
nuará a trazer implicações de grande alcance para o comércio
operando uma verdadeira revolução no pensamento econômico.
A medida que êsse conceito ganha maior aceitaçâo, o Marketing
vai aparecendo como a funçâo individual de maior importância
no comércio.
# O MODERNO CONCEITO DE MARKETING
RelaCòes Public
cnm Fnrnncnrlnrnc
-
Relaçòes Publicas
com Revendedores
RelaCòes Públicas
com Consumidores
A Estrut:<ra do "Marketing"
As Funções do "Marketing"
ADMINISTRAÇÃO OU GERÊNCIA DE
"MARKETING"
Politicas de "Marketing"
O Risco
PESQUISAS DE "MARKETING"
Def inição
Pesguisa do Produto
A pesquisa do produto - também chamada pesguisa de
merchandising - indica ao industrial como o seu produto será
recebido, quem se interessará por êle e até que preço pagarão.
Informará quais as vantagens que os produtos concorrentes ofe-
recem e quais os seus pontos fracos. Poderá, finalmente, mos-
trar ao produtor como o público reage ao nome de seu produto
e à sua embalagem. É evidente que, se alguéxa dispõe de infor-
maçôes dessa natureza, tem condições mais favoráveis para ven-
der dò que aquêle que se lança às cegas no mercado" confiando
apenas na própria intuição. As pesquisas sôbre o produto são
conduzidas com o objetivo de melhorar e adaptar êsse produto,
de maneira a levá-lo inteiramente ao encontro das exigências dos
consumidores.
Pesguisa de Mercado
A pesquisa de mercado visa a dar ao produtor informações
sôbre a localizaçâo dos consumidores, a classe social a que per-
tencem, a idade e o sexo dêsses consumidores, seus hábitos de
compra, as guantidades que compram de cada vez, a freqüência
com que comprarn, o consumo per capita, as razões de preferên-
cia por esta ou aquela marca, os "heavy users" e os "light users"
ou seja o grupo de consumidores que consome mais e o que
consome menos etc.
Pesguisa de Distribuição
Esta pesquisa consiste em saber a porcentagem de estabe-
lecimentos comerciais, de uma determinada área, que têm o pro-
duto nas prateleiras. Ela é importante porque se o produto não
está disponível num razoável número de revendedores, todo o
esfôrço de Marketing se perderá.
Pesguisa de Vendas
A pesquisa de vendas, chamada "store audit", consiste em
verificar as existências e as saídas de um produto em determina-
#42 MARKETING
Pesguisa de Anúncios
Determinadas campanhas de propaganda custam às emprê-
sas que as promovem importâncias bem elevadas. Essas emp-
sas ficam, entretanto, muitas vêzes, sem uma noção exata da
sua eficiência, nem sempre traduzível no imediato aumento 'de
vendas. Nesses casos, adota-se a pesquisa de anúncios pára tes-
tar a eficiência das mensagens junto ao público para o qual ela
é dirigida. Também, nem sempre, os criadores das mensagens
falam a linguagem dos consumidores. É interessante saber o que
êstes pensam e esperam do produto e usar a linguagem adequa-
da para despertar-lhes o desejo de compra.
Um tipo especial de pesquisa de anúncios é o que foi de-
senvolvido pela McCann-Erickson e que é hoje empregado pela
Marplan Pesquisa de Mercado, no Brasil. Chama-se Teste de
Convicção Relativa de Vendas ( Relative Sales Conviction Test )
e cuja história pode ser resumida assim:
Em meados de 1939, foi confiado a Marion Harper, ex-
presidente da Interpublic, nos Estados Unidos, um importante
projeto de pesquisa. Êsse projeto consistia em descobrir se exis-
tiam certos fatôres que provocavam uma alta ou baixa propor-
ção de leitura dos anúncios. Clarence Hoppock, um dos dire-
tores da McCann-Erickson naquela época, havia apresentado uma
lista de trezentos prováveis fatôres, tais como posiçâo e tama-
nho do título; número de elementos; tamanho do texto e da
assinatura nos anúncios. O x do problema consistia em achar
um modo de comprovar realmente a influência dêsses fatôres,
se é que existia, sôbre o índice de leitura de um anúncio. Ma-
rion Harper imaginou um engenhoso plano. Analisou os anún-
cios que haviam sido classificados pelo Serviço Starch de Quali-
ficaçâo e estabeleceu quais os fatôres que figuravam na lista de
Hoppock que eram comuns aos anúncios que haviam sido classi-
ficados entre os de elevado índice de leitura e quais correspon-
diam aos de baixo índice. Trabalhando até altas horas da noite e du-
# .PESQUISAS DE MRRKETING"
Pesguisa Motivacional
Como o próprio nome indica, é aquela que busca saber os
motivos do comportamento das pessoas face a determinados fa-
#44 MARKETING
Teste de Mercado
O teste de mercado, forma prática de pesquisa, é utilizado
pelo diretor de Marketing para avaliar uma determinada combi-
nação de fatôres, com vista ao lançamento de um produto em
áreas maiores. Usa-se, por exemplo, a cidade de Campinas como
mercado-pilôto para a realização do teste. Enviam-se o produto
e os vendedores para êsse mercado; promove-se o produto nos
veículos locais etc. Após algum tempo, realiza-se uma pesquisa
de mercado para verificar o grau de conhecimento e aceitação do
produto, assim como para verificar qual o perfil do comsumi-
dor. Se os resultados não forem satisfatórios modificam-se um
ou alguns fatôres componentes do Marketing-Mix e fazem-se no-
vos estudos até chegar-se ao resultado desejado. Quando é des-
coberta a combinação ideal de fatôres, lança-se o produto em
mercados maiores.
A Amostragem
A seleção do informante, ou seja, a escolha de certo núme-
ro de unidades que, pelas suas características, rpresentem o Uni-
verso a ser pesquisado, é uma das mais importantes etapas do
planejamento de uma pesquisa. Dela depende, fundamentalmen-
te, o êxito de qualquer investigação.
O Questionário
Uma das peças mais importantes de qualquer pesquisa é o
questionário. Sua elaboração exige cuidados especiais e sua prin-
cipal função é coletar de forma sistemática os dados que se de-
sejarn conhecer. O questionário evita seja o entrevistador obri-
gado a confiar na memória, que pode omitir dados importantes.
Por outro lado, elimina a possibilidade de serem lembrados ape-
nas os fatos anormais e permite isolar cada elemento que inte-
ressa, intensificando sôbre êle a observação do pesquisador. Im-
portância especial deve ser dada, também, ao preenchimento do
questionário. De nada valerá um questionário bem preparado
se fôr respondido de forma indevida; como o fazem certas pes-
soas displicentes ou ignorantes do prejuízo que podem causar
No preenchimento do questionário vai muito da responsabilida-
de e da competência do entrevistador. Para evitar erros nessa
área o entrevistador deve ser treinado e orientado conveniente-
rnente.
As Conclusões da Pesguisa
Finalmente, não basta fazer uma seleção correta da amos-
tragem e um questionário bem elaborado e bem preenchido. É
preciso que a pesquisa seja bem interpretada. Qualquer conclu-
são geral baseada na pesquisa deve sempre ser feita com a com-
preensão de que a conclusâo só pode ser aplicada se tôdas as
#4ó MARKETING
"MERCHANDISING" OU ESTUDO E
PLANEJAMENTO DO PRODU'O
O Produto
Politicas do Produto
Fase Pré-Natal.
Fase Introdutória
Fase do Crescimento
Fase da Maturidade
Fase da Saturação
Fase do Declínio
Fase do Rejuvenescimento
O quadro abaixo nos dá uma idéia da curva representativa
dêsse ciclo. O eixo dos X representa o número de anos com
suas fases e o eixo dos Y representa o volume de vendas.
#S2 MARKETING
O Rejuvenescimento
Padronizaçâo
também o setor de Merchandising que estuda e determi-
na o grau de padronização dos produtos a serem postos à venda.
# MERCHANDISING"
Embalagem ( Packaging )
Preço ( Pricing )
A COMPRA E A ESTOCAGEM
Politica de Compras
As Compras Especulativas
As Compras ao Dia
A Estocagem
O Contrôle de Estogues
A VENDA
O Recrutamento de Vendedores
O recrutamento se faz através de anúncios de imprensa, ou
por indicação de outros vendedores. Em alguns casos recorre-se
a escolas ou cursos de vendedores ministrados por entidades par-
ticulares sem ligaçâo direta ou indireta com qualquer emprêsa.
A Seleçâo
O Treinamento
A Divisão Territorial
A Armazenagem
Assim como os transportes, os armazéns têm relevante pa-
pel no Marketing moderno. Os produtos sazonais e perecíveis
são armazenados na época da fartura e conservados em boas con-
dições de uso até a época da falta ou da escassez. Há muitos
produtos de determinada estação do ano que podem ser com-
prados durante todo o ano e dos quais as pessoas estariam pri-
vadas se não fôssem as modernas facilidades de armazenagem.
As vantagens econômicas da armazenagem podem ser resumidas
assim:
1. Ela facilita o equilíbrio da oferta e da procura, retendo
os excessos e as mercadorias sazonais em períodos de abundân-
cia até os períodos de escassez.
2. Estabiliza os preços quando as cotações são baixas e os
estoques altos, podendo fornecer o produto em períodos de es-
cassez se os preços tendem a subir demais.
3. Ajuda a produção na época mais favorável, pois facilita
a conservação dos produtos até que sejam procurados.
4. Auxilia o Suprimento Físico tornando possível manter
estoques adequados em pontos-chaves, de onde os revendedores
podem retirar o produto com facilidade e rapidez.
5. Torna possível a produção contínua, armazenando os, ex-
cessos.
6. Permite ao industrial distribuir, diretamente, aos consu-
midores, de acôrdo com suas conveniências, eliminando a ação
# 7Ó MARKETING
Os Canais de Distribuiçâo
Na área do Suprimento Físico, decisão das mais importan-
tes que qualquer diretor de Marketing enfrenta é a de deter-
minar os canais de distribuiçâo que usará para seus produtos.
O estabelecimento das políticas relativas ao assunto envolve três
principais aspectos: a ) o tipo ou espécie de revendedor a ser
usado; b ) o número a ser empregado; c ) a cooperação a ser
dada a tais revendedores e o que se espera receber dêles.
Embora não haja sequer dois fabricantes que procedam de
forma exatamente igual ao selecionar seus canais de distribui-
ção, pràticamente todos êles seguem os seguintes passos: a ) ana-
I. lisam os produtos a serem negociados para determinar suas ca-
racterìsticas e seus usos; b ) determinam a natureza e a extensão
do mercado; c ) examinam os canais existentes ou disponíveis,
para aquêle tipo de produto, principalmente os usados pelos con-
correntes; d ) avaliam cada canal do ponto de vista do volume
i ; potencial das vendas, custos razoáveis e lucros razoáveis; e ) rea-
lizam pesquisas de mercado para apurar a opinião dos consumi-
dores e intermediários em relação aos canais usados pelos con-
; correntes mais fortes do mercado; f ) definem a natureza e a ex-
tensão da cooperação que esperam receber dos canais escolhidos;
g ) formulam planos relativos ao caráter e ao tipo de assistência
que pretendem dar a seus revendedores; b ) reconhecem a neces-
sidade de contínua avaliação dos canais escolhidos à luz dos de-
senvolvimentos de Marketing.
Há três caminhos principais, dos quais o diretor de Mar-
keting pode lançar mão para fazer seu produto chegar ao con-
· sumidor ( ver pág. 77 ).
No primeiro caso, aparecem mercadorias como máquinas de
grande porte. obras de arte, alguns móveis e outros objetos fei-
tos sob encomenda. No segundo caso, encontramos o processo
mais generalizado hoje em dia e que tem merecido a aprovação
dos estudiosos de Marketing. Êsse processo obriga o produtor
# SUPRIMENTO FÍSICO E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Atacadista
Varejista Varejista
O Atacadista
O atacadista é um concentrador e esta é a sua primeira
função. Investe mais dinheiro na operação de compra do que na
de venda. Êle tem de se abastecer em diferentes fontes, na maio-
ria das vêzes fora da cidade onde e'stá localizado, utilizando-se,
para tanto, de um grande e dispendioso número de agentes com-
pradores. Enquanto isso, as suas vendas são na maior parte
feitas por telefone, quando não êle é procurado pelo varejista
que ali vai apanhar o produto. Pesquisas norte-americanas reve-
lam que o atacadista gasta na compra o dôbro do que despende
na venda. Já o varejista gasta de duas a quatro vêzes mais na
venda do que na compra.
Tôda cidade de tamanho considerável distribui produtos
por atacado no território vizinho. Não raro o território servido
é tão grande que as vendas por atacado são maiores do que as
vendas a varejo dentro da cídade.
Não obstante o comércio atacadista ser o elo entre o produ-
tor e o varejista, êste último vem-se tornando tão forte que, em
# MARKETING
O Varejista
O comércio varejista teve cinco fases. As duas primeiras
são remotas e não ínteressam ao nosso estudo ( o comércio com
os índios e os mascates ) . As três outras são: a ) a era das casas
de comércio em geral; b ) os estabelecimentos especializados em
um só ramo; c ) o período moderno das lojas de departamentos,
os supermrcados, os "shopping centers" e as cadeias de lojas.
Tôdas ãs três fases ainda existem em algumas partes do país.
Casas de Comércio Geral - São aquelas onde podem ser
encontrados produtos de tôdas as classes concebíveis, para satis-
fazer às necessidades de uma comunidade pouco numerosa. É
o principal canal de distribuição varejista nas cidades pequenas
do interior brasileiro. Os comerciantes dêsse tipo visitam os
mercados atacadistas, uma ou duas vêzes por ano, ou são visita-
dos por viajantes dos diversos ramos, uma ou duas vêzes também.
Estabelecimentos Especializados - Duas ou três fôrças foram
decisivas no aparecimento dessas casas especializadas. Em pri-
meiro lugar, diferentes tipos de consumidores stavam aparecen-
do nas cidades. Os mais favorecidos da fortuna reclamavam
melhores produtos e melhor serviço do que o resto da popula-
ção. Queriam fazer suas compras em um tipo de estabelecimen-
to adequado. Queriam fugir à vulgaridade. Em segundo lugar,
# SUPRIMENTO FÍSICO E CANAIS DE DISTRIBUIÇlO
SERVIÇOS E GARANTIAS
Serviço de Demonstraçâo
O objetivo do serviço de demonstração é treinar o compra-
dor ou seus empregados no uso de um produto. Não confundil
o serviço de demonstração aqui referido com a demonstração das
virtudes de um produto, como no caso de venda. Serviçq de de-
monstraçâo, do ponto de vista em que estamos focalizando, são
aquelas atividades de caráter educacional que estão diretamente
ligadas ao uso eficiente do produto. Um excelente exemplo do
que queremos dizer são os cursos de treinamento para operado-
res de máquinas IBM. Em álguns casos, os serviços de demons-
tração podem ser prestados através de ínformações escritas ( ma-
nual de instruções ), mas a demonstração pessoal é sempre prefe-
rível se o custo não fôr elevado. Para alguns produtos uma úni-
ca demonstração é suficiente, mas para outros, de natureza alta-
mente técnica, muitas semanas ou muitos meses de demonstra-
ção de uso são necessários para conseguir total segurança de
competência de uso, por parte dos operadores.
Serviço de Reparos
Garantias
PROPAGANDA
Def inições
A definição de propaganda enunciada pela American Market-
ing Association é a seguinte:
#óS MARKETING
Organização da Propaganda
9O MARKETING
O Anunciante
PROPAGANDA 91
As Agências de Propagandc
92 MARKfiTING
PROPAGANDA 93
94 MARIETING
As Relações Anunciante-Agência
PROPAGANDA 9S
96 MARKETING
Os Veiculos de Propaganda
A propaganda é transmitida através de certos órgãos cha-
mados veículos. sses veículos recebem o nome genérico de
media, nome que em latim significa "meios". São êles: jornais,
revistas, rádios, televisões, cinemas, outdoor ( propaganda ao ar
livre ), direct mail ( propaganda direta enviada pelo correio, tam-
bém chamada de mala direta ) .
Os jornais são veículos que circulam, na sua maioria, dià-
riamente. les podem ser matutinos ou vespertinos, se cir-
culam pela manhã ou à tarde, respectivamente. Há jornais se-
PROPAGANDA
9S MARKETING
A organização de propaganda do veículo tem dois aspectos
diferentes. le tem um Departamento de Propaganda para es-
timular as vendas da sua própria publicação e, por outro lado,
tem um Departamento Comercial para dedicar-se ao setor que
vende o espaço e muitas vêzes auxilia a preparar a mensagem
que certos anunciantes pequenos, sem agência, veiculam por seu
intermédio.
Os veículos cobram dos anunciantes na proporção do espa-
ço ou tempo que êstes utilizam. As peculiaridades de cada um
são as seguintes:
O jornal vende o centímetro por coluna.
A revista vende as páginas inteiras, meias páginas, um têrço de
página, um quarto de página e assim sucessivamente.
O rádio vende tempo: trinta segundos, um minuto, cinco minutos,
quinze minutos, vinte e cinco minutos, meia hora e uma hora.
A televisão usa o mesmo processo do rádio.
O cinema vende um minuto de projeção de um filme no início de
cada sessão.
As emprêsas de outdoor vendem tabuletas para cartazes de oito
fôlhas, 16 fôlhas, 24 fôlhas, 32 fôlhas, painéis de estrada de
diferentes tamanhos por metro quadrado, painéis iluminados
ou luminosos, pintados etc.
A Conveniência de Anunciar
PROPAGANDA 99
MARKETING
O Plano de Propaganda
Um plano de propaganda representa a ação estratégíca a ser
desenvolvida com a finalidade de comunicar, ao provável con-
sumidor, uma mensagem de vendas com os pontos positivos de
um produto, capaz de atrair êsse provável consumidor para o
produto anunciado. Seu preparo significa que muitos passos já
foram dados no sentido de se preparar um plano maior de Mar-
' ketr,'ng, do qual a propaganda é apenas uma parte.
O plano de propaganda deve ser elaborado de acôrdo com
as normas e as finanças do anunciante. Já deve ter sido feito
um cuidadoso estudo do produto, o mercado já foi exaustivamen-
te analisado medindo-se suas possibilidades e suas limitações. Os
canais de distribuição já devem ter sido escolhidos e fixados os
i métodos para manter os produtos em poder dos atacadistas e
I, varejistas, poís a propaganda perdé tôda a sua razão de ser
I quando os produtos não são fàcilmente encontrados nas prate-
leiras. Em resumo, o plano de propaganda é apenas uma das
muitas etapas do plano de Marketing. É impossível projetar
eficazmente qualquer campanha de propaganda sem considerar
as outras etapas.
Um plano de propaganda não deve ser uma seqüência de
tarefas éstabelecidas em uma discussão entre o anunciante c a
agência e depois executadas de acôrdo com o que cada um ima-
PROPAGANDA IO1
Análise da Situação
MARKETING
nalmente, uma pessoa pode ter bastante dinheiro, usar com fre-
qüência um produto e a propaganda jamais conseguir que êle
use outro produto similar. Isso ocorrerá se êle estiver satisfei-
to com o produto que usa. É muito difícil conqpistar consumi-
dores já satisfeitos. Por isso, o anunciante que já tem consumi-
dores certos deve fazer todos os esforços possíveis para conser-
vá-los, e isso deve ser levado em conta na elaboração de qual-
quer campanha de propaganda.
,' A capacidade aquisitiva, simbolizada pela riqueza, é consi-
derada uma medida do poder de compra de um consumidor. A
propaganda deve levar em conta o poder aquisitivo do próvá-
vel comprador e para tal deverá considerar os estudos sôbre a
distribuição sócio-econômica da populaçâo. O poder aquisitivo
de um consumidor, embora relativo, pois uma pessoa que receba
; um bom ordenado pode já haver comprometido uma boa parte
de sua renda na compra de bens duráveis, é muito importante.
; Desde que tenha poder aquisitivo para um produto, embora com
remota possibilidade, agora, trabalhado pela propaganda, poderá
tornar-se um consumidor natural em futuro próximo. Há tam-
Í bém o caso de consumidores que hoje não possuem poder aqui-
sitivo, mas que tendem a possuir, como é o caso dos jovens
ainda em fase de conclusão de curso. les também podem ser tra-
balhados pela propaganda desde cedo para, quando chegar a ho-
ra, tornar-se consumidores naturais daquela marca anunciada.
Certos hábitos das pessoas têm, também, influência decisi-
va nas compras. As mensagens de propaganda e os próprios pro-
dutos devem coadunar-se com êsses hábitos. É bem difícil e dis-
pendioso modificá-los. É conveniente saber como as pessoas
compram, com que freqüência e onde e quando adquirem certos
produtos. Há estações do ano em que as chances de ven··
da são maiores. Qual a quantidade comprada de cada vez?
Que importância tem o hábito como fator de compra? Que
preconceitos influem nessas compras? Quais as reações dos con-
sumidores ou atitudes em relação àquele tipo de produto que
precisam ser reforçadas, modificadas ou trocadas inteiramente?
Tudo isso é importante para a elaboraçâo de um plano publici-
tário. Todos êsses fatôres deverão ser levados em conta na aná-
lise da situação. Também deve ser incluído nessa análise,
para o caso de produtos já existentes, um estudo comparativo
PROPAGANDA
das vendas nos últimos anos, se fôr possível, por mercados. sse
estudo permitirá ver onde as vendas estão caindo ou subindo,
conforme o caso, com maior ou menor intensidade. Compara-
das com a potencialídade de cada mercado pode-se saber que
áreas deverão ser atacadas com mais urgência. É claro que uma
análise da equipe de vendas, também por mercados, ajudará a
dar uma idéia das fraquezas apresentadas em cada regiâo, uma
vez que se pode comparar o número de revendedores de cada
área com a fôrça da equipe de vendas daquela área. Muitas vêzes,
essa análise conduz a uma estratégia básica de Marketing que
por si só é capaz de elevar as vendas, independentemente da
ação publicitária que será desenvolvida. Outras vêzes, é tal o
número de falhas nessa área que não será recomendável nenhu-
ma campanha de propaganda . antes que uma correção seja pro-
videnciada.
Os Objetivos de um Plano
Uma campanha de propaganda é usada para alcançar deter-
minado objetivo: Pode haver, portanto, tantas campanhas quan-
tos forem os objetivos visados. Por exemplo, pode haver uma
campanha para introduzir um nôvo produto no mercado. Pode
haver uma campanha para combater a concorrência. Pode haver
necessidade de uhza campanha de prestígio. Uma tendência dos
distribuidores para baixar ou elevar os preços poderia provocar
uma campanha para mantê-los inalterados e finalmente a emprê-
sa pode precisar de um volume de vendas 20% maior do que
no ano anterior para atender às suas necessidades operacionais
ou de expansão. Por êsses exemplos pode-se ver que o mais im-
portante problema do anunciante é definir o objetivo de sua cam-
panha. As vêzes, é possível que dois ou três objetivos possam ser
atingidos em uma só campanha, daí a necessidade de defini-los
com a maior clareza e objetividade. Essa definição de objetivos
constitui a contribuição mais importante do anunciante para o
plano de propaganda. É um responsabilidade exclusiva sua. O
tipo de propaganda, o total do dinheiro a ser investido e os re-
sultados das inversões feitas, tudo isso dependerá dessa defini-
ção de objetivos, pois é proporcional ao fim visado. Até a
natureza da propaganda está condicionada ao tipo de objetivo a
ser perseguido.
MARKETING
A Verba de Propaganda
Durante o planejamento dos pormenores de uma campanha
de propaganda, o anunciante deverá estabelecer a verba a ser in-
vestida. Ela deve estar, como já dissemos, estreitamente rela-
i cionada com os objetivos a serem atingidos ou com a contribui-
ção que se esperá da propaganda. Isso depende, exn parte, do
número de unidades do produto que devem ser vendidas e o
lucro btvto tesultante de cada venda. Muitos anunciantes tra-
balham com uma verba arbitràriamente determinada. Outros
' baseiam suas estimativas de verba nas vendas passadas e, final-
i
mente, outros estimam seu investimento com base no volume de
vendas esperado durante o próximo exercício.
A Mensagem de Propaganda
Depois de analisada a situação, definidos os objetivos, es-
colhidos ós veículos, determinada a verba a ser usada, torna-se
necessário criar a campanha de propaganda pròpriamente dita ou
seja as mensagens que se'rão usadas em cada veículo. Uma men-
PROPAGANDA ZOS
MARKETING
l OC MARKETING
Fatôres do Layout:
' - Ilustração no alto da página
- Um só ponto focal
- Simplicidade... poucos elementos
- Equils'brio
- Movimento
Fatôres da Tipografia:
- Títulos em caixa alta e baixa
- Tamanho das linhas de acôrdo com o corpo dos
tipos !
- Espacejamento adequado entre as linhas
- Evitar parágrafos inteiros em caixa alta, grifo
ou negrito
- Menor variedade de tipos num mesmo anúncio
- Alinhamento do texto pelo Iado esquerdo '
Fatôres das Côres:
- Côres vivas - vermelho,` amarelo e laranja -
alto índice de observação
- Côres vivas misturadas com verde e azul -
médio índice de observação
- Côres frias - azul, verde, marrom e pastel -
baixo índice de observação
- Prêto forte contra branco alvo - alto índice
de observaçâo
- Cinza-escuro contra cinza-esbranquiçado - mé-
dio índice de observação
- Cinza-leve contra cinza-esbranquiçado ou cinza-
-apagado - baixo índice de observação
O "Eye-Camera"
O resultado de vendas:
Uma vez que o objetivo básico da propaganda é aumentar
as vendas, parece lógico olhar os resultados de venda como me-
dida de eficiência da propaganda. Não se deve esquecer, entre-
tanto, que as vendas são o resultado de muitos fatôres e que a
propaganda é apenas um dêles.
O teste de mercado:
Convém a anunciantes que vendem em vários mercados se-
lecionar alguns onde todos os fatôres que influenciam as vendas
são mantidos tão constantes quanto possíveis, exceto a propa-
gand. sse é outro método de avaliação. Submete-se os anún-
cios a experiência no teste de mercado, e os resultados sâo còm-
parados com os de outros mercados onde um programa de pro-
paganda diferente foi desenvolvido.
"Accountability":
A mais nova palavra em matéria de avaliação dos resulta-
dos da propaganda é accountability, que quer dizer responsabili-
dade. Recentemente a ANA - Association of National Adver-
tisers - nos Estados Unidos, resolveu criar um comitê para es-
tudar um processo que auxiliasse a eliminar os gastos supérfluos
da propaganda. O trabalho dessa comissâo recebeu o nome de
Projeto X e seu resultado foi publicado num livro escrito pór
Russel Colley sob o nome de De f ining Advertising Goals f or
Measured Advertising Results ( Definir os Objetivos da Propa-
ganda para Medir seus Resultados). Segundo os membros dêsse
comitê, o que freqüentemente ocorre, por mais incrível que pa-
reça, é que os que fazem a propaganda jamais concentram sua
imaginação no tema fundamental do que se deve esperar que a
propaganda possa realizar. Não há respostas iguais para indaga-
# O MARKETING
PROMOÇÃO DE VENDAS
Brindes
O brinde é um objeto de pequeno valor que se oferece ao
consumidor. Geralmente traz uma inscrição associada ao pro-
duto, e sua distribuiçâo tanto pode estar ligada a uma venda co-
mo nâo. Exemplo de brindes: chaveiros, agendas, pesos de pa-
pel, cinzeiros, facas de cortar papel, canetas, lápis, calendários
de bôlso etc.
Prêmios
O prêmio difere do brinde porque deve estar sempre asso-
ciado a uma venda. Só é concedido se o consumidor adquirir
o produto. Pode ser distribuído mediante a troca de tampas
marcadas, certo número de rótulos ou ainda o rótulo e certa im-
portância em dinheiro. Nesse último caso, chama-se "self-liqui-
dating-premium". A importância em dinheiro é equivalente ao
custo do prêmio.
Concursos
Os concursos se caracterizam pela necessidade do consumi-
dor ter de atender a um requisito além de comprovar a comp'ra
do produto. Exemplo: responder a uma pergunta, escrever uma
carta, decifrar uma charada ou um quebra-cabeça, completar uma
frase etc. O vencedor poderá receber seu prêmio diretamente ou
mediante sorteio, no caso de haver vários ganhadores.
# PROMOÇÃO DE VENDAS
O f ertas Especiais
As ofertas especiais podem ser: a ) rebaixa de preços no
produto durante determinado período; b ) duas unidades pelo
preço de uma; c ) dois produtos diferentes, relacionados ou não
entre si, por um preço especial, menor do que a soma dos pre-
ços de cada produto; d ) pague dois e leve três; e ) artigo do dia,
da semana, da quinzena ou do mês que são vendidos a preços
menores do que o preço normal, durante aquêle período.
Cuponagem
Trata-se da distribuição de cupons através de anúncios ou
volantes, entregues de porta em porta, dando direito a um des-
conto especial na compra de determinado produto. Poderá,
também, ser feita através de cupons que deverão ser juntados à
proporção que o consumidor vai comprando o produto. Cada
cupom tem um valor e, quando sua soma atinge determinado to-
tal, o consumidor troca-os pelo prêmio. Finalmente, pode-se
organizar uma promoção à base de selos com vários prêmios re-
lacionados num catálogo. Cada sêlo tem um valor proporcional
ao preço do produto. Cada prêmio 'exigirá certo número de
selos, e o consumidor pode adquirir quantos prêmios quiser,
desde que colecione os selos necessários.
Demonstrações
O uso de demonstração para promover vendas é largamen-
te empregado. Um dos melhores meios de vender um produto
consiste em mostrar como êle trabalha ou em dar ao consumi-
dor uma oportunidade de experimentá-lo. Geralmente essas de-
monstrações são realizadas na loja, podendo, no entanto, ser ,fei-
tas de casa em casa, nas escolas e zYos clubes.
Degustações
o tipo de demonstração empregado para produtos alimen-
tícios ou bebidas. Sentir pela primeira vez o gôsto de um pro-
duto muitas vêzes é fator decisivo para a sua compra.
#
IZó MARKETING
Amostras
A distribuição de amostras é outra forma de demonstraçâo
para permitir ao consumidor levar para casa um exemplar do
produto para provar e testar. São muito conhecidas as amostras
de bebidas distribuídas em míniaturas.
Feiras e Exposições
A exposição nada mais é que um local público onde são
montados stands para expor produtos ao público. Geralmente
essas feiras e exposições sâo organizadas pelo Govêrno de um
estado ou de um município ou mesmo por firmas especializadas
que procuram ganhar dinheiro vendendo ou alugando o espaço
para a montagem dos stands.
Impressos em Geral
Incluem-se nesse item tôdas as peças impressas destinadas à
distribuição ao público nos stands, nos balcões das lojas, de por-
# PROMOÇÃO DE VENDAS
Acontecimentos Especiais
sse tipo de promoção consiste no trabalho de encontrar al-
guma razão especial, estranha, talvez, ao produto para realizar
um esfôrço especial de vendas. Eis alguns exemplos: 1 ) os
acontecimentos de temporada ou sazonais ( primavera, verão, ou-
tono e inverno ) ; 2 ) comemorações de aniversários; 3 ) datas es-
peciais como o Natal, Carnaval, Páscoa etc.; 4 ) grandes liquida-
ções anuais; 5 ) festejo pela milionésima unidade de um produto
a sair da linha de produçâo, e outros tipos semelhantes. Com
freqüência, êsses acontecimentos especiais podem ser críados, co-
mo, por exemplo, o dia do papai, da mamãe, da criança, dos na-
morados, da secretária etc. O varejo moderno adota um Calen-
dário Promocional que nada mais é do que a criação ou aprovei-
tamento de acontecimentos especiais periódicos para justificar
esforços de vendas.
Valor Adicional
Sob este título se agrupa uma variedade de promoções tais
como: 1 ) apêlo ao esnobismo; 2 ) símbolos de êxito; 3 ) teste-
munhos importantes; 4 ) prestígio para quem usa tal ou qual
produto, criando assim um valor adicional ao mesmo.
# CAPÍTULO XII
RELAÇÔES PrIBLICAS
Os Empregados da Emprêsa
O empregado passa cêrca de 50% das horas em que está
acordado trabalhando. sse fato torna o trabalho a coisa mais
importante e básica da sua vida. A emprêsa para a qual o empre-
gado trabalha, leva grande vantagem sôbre tôdas as outras fon-
tes de interêsses, ao tentar atraí-lo para os seus problemas. E
ao fazer isso, através de adequado plano de relações públicas,
estará obtendo propagandistas graciosos de suas virtudes, além
de profissionais mais interessados no seu trabalho e que poderão
# RELAÇÕES PÚBLICAS IZi
Os Acionistas
Os Consumidores
Consumidor é aquêle que utiliza os produtos ou serviços
produzidos pelas emprêsas. É êle quem paga as contas, os salá-
rios, os bônus e os dividendos de cada uma. Sem êle, nenhuma
organização comercial, industrial ou de prestação de serviço po-
deria sobreviver. Nada mais importante, portanto, do que criar
um bom plano de relações públicas para angariar a simpatia do
consumidor para com a emprêsa, seus produtos e serviços. Mui-
tas vêzes a imagem favorável de uma organização é o fator deter-
minante da escolha de um produto, em detrimento do concor-
rente, de emprêsa menos conhecida ou conceituada.
Os Reyendedores
As relações com o revendedor, no campo do Marketing, ví-
sam a angariar sua boa vontade e fazer que êle continue a traba-
#I3O MARKETlNG
Os Fornecedores
Em épocas de crise ou escassez de mercadorias, impõe-se a
necessidade de um bom trabalho de relações públicas com os
fornecedores, pois nessas condições cozízpensa, em têrmos de
lLTarketing, ser "o cliente maís favorecido". E é sempre o me-
lhor cliente, tanto em amizade como em dinheiro, aquêle que re-
cebe o seu fornecimento quando não há mercadorias para aten-
der a todos.
As Autoridades
Contabilidade de Custo
Além do contrôle das vendas, da margem de lucro e das
despesas orçadas, o diretor de Marketing dispõe da contabilida-
de de custo para ajudá-lo no trabalho de contrôle. O objetivo da
contabilidade de custo é fornecer informações através das quais
#132 MARKETING
Matéria-prima direta
Custo direto Mão-de-obra direta
ou básico Gastos de fabricação
diretos
Custo de Matéria-prima indireta
Produção Mão-de-obra indireta
Custo indireto Gastos de fabricação
ou agregado indiretos
Juros de empréstimos
para produção
Salários e gratificações
Custo de Custo de pesquisa
Inventário Custo de transportes
Custo de atmazenagem
Preço Custo direto Seguros
de ou básico Propaganda
venda Promoção de Vendas
Custo de Embalagem
Marketing Relações Públicas
Etc. Etc...
Mão-de-obra indireta
Dívidas incobráveis
Custo indireto Juros de empréstimos
ou agregado para vendas
Outros gastos de
Marketing
Custo de Administraçâo Ge-
Lucro sôbre ral ( não agregáveis ao custo
de produçâo ou ao custo
Venda ou de Marketing )
Marketing
Luero Líquido da Emprêsa
Os Computadores Eletrônicos
Encerrando êste capítulo sôbre o Contrôle das Operações
de Marketing, gostaríamos de dizer algumas palavras sôbre o
uso do computador eletrônico no Marketing.
Embora seja cedo para prever tôda a extensão da revolu-
ção que um computador possa trazer ao Marketing, é certo que
êle já tem considerável importância para algumas de suas áreas.
Sua maior contribuição será, sem dúvida, para o gerente de Mar-
keting, ajudando-o a definir a melhor estratégia de Marketing
para o seu produto. Especìficamente, o computador ajudará a
#ing que, como sabemos, implica o fluxo de comunicações, do
consumidor para o produtor, e dêste para aquêle. Esse processo
de comunicação mútua que hoje se faz com grande perda de
tempo, muita despesa, muitas variáveis e muito desconhecimen-
to, tende a aprimorar-se com o uso dos computadores. Daqui a
cinco ou dez anos o computador terá acelerado êsse processo
e conseqüentetnente reduzirá seu custo.
Eis algumas das áreas em que o computador poderá ajudar
ou já está ajudando ao gerente de Marketing:
a) Tabulações mais rápidas de pesquisas e maior variedade de mm-
binações de dados
b ) Avaliação da idéia de um nôvo produto
c) Estudo do potencial para êsse nôvo produto
d ) Mudanças de embalagens
e ) Proporção ideal para os investimentos publicitários
j ) Previsões do ciclo de vida de um produto
g ) Orientação para ampliar as fases do ciclo de vida dos produtos
h ) Orientação para inovações em produtos que enfrentam cerrada
concorrência
i ) Medida da eficiência relativa dos veiculos de propaganda
j) Programações balanceadas de media (combinaçôes ideais de
veículos para atingir determinado segmento da população )
I ) Medida da eficiência relativa dos canais de distribuiçâo
m ) Contrôle de estoques
*
n ) Previsão de vendas
o ) Análise de vendas
p ) Apuração de custos ( contabilidade de custos )
q ) Determinação de roteiros mais econômicos para os vendedores
ou para os caminhões de entrega
r) Tabulação completa dos pedidos de vendas preenchidos pelos
vendedores com a respectiva baixa nos estoques e a emissão
das faturas e duplicatas etc.
A COMPANHIA
1. Organograma da emprêsa e uma breve. descrição das fun-
çôes e responsabilidades de cada setor e chefe de Depar-
tamento.
2. Definição dos ramos de produtos com as quais a compa-
nhia opera.
3. Indicar as outras principais companhias no ramo com suas
posições relativas.
4. Quais os fatôres que prejudicam ou favorecem êsse ramo
de produtos?
5. Perspectivas gerais para êsse ramo de produtos.
# INFORMAÇÕES PARA UM ESTUDO DE MARKETING" 141
,
A PRODUÇAO
6. Quais as fontes de matéria-prima necessárias ao fabrico
dos produtos.
7. Facilidades ou dificuldades de obtenção de matérias-
-primas.
8. Capacidade total de produção.
9. Produção atual.
10. A companhia está preparada ou se preparando para en-
frentar um possível aumento de produção?
11. Até que volume?
12. Quanto tempo precisa para essa ampliação, se necessária?
13. Quaís os pontos críticos da produção: capital de giro,
matéria-prima, embalagem, mão-de-obra, snáquinas, ou-
tros?
OS PRODUTOS
A CONCORRENCIA
OS MERCADOS
30. Dar, pela ordem de importância, os principais mercados,
por produtos ( dar a porcentagem de participaçâo de ca-
da mercado nos negócios da emprêsa).
31. É crescente ou decrescente a posiçâo dos produtos nos
diversos mercados?
32. Se há decréscimo, qual é o motivo, no seu entender?
33. Se há acréscimo, gostaríamos de saber se êsses acréscimos
têm sido normais e constantes em função do potencial
do mercado.
34. Há novos mercados disponíveis?
35. Os esforços de Marketing em cada mercado sâo propor-
cionais à potencialidade de cada um?
36. Como é estimada essa potencialidade?
PESQUISAS
37. Já foi feita alguma pesquisa de mercado ou de outro
tipo?
38. Que influência tiveram os resultados dessas pesquisas na
orientaçâo da estratégia de Marketing?
39. Como foram conduzidas essas pesquisas?
# INFORMAÇÕES PARA UM ESTUDO DE "MARKETING" 143
SUPRIMENTO FfSICO
40. Queira fazer uma descrição dos canais de distribuição
usados, pela ordem de importância.
41. Qual é a política em relação aos distribuidores?
42 . Há incentivos para os atacadistas ou varejistas ( brindes,
bonificàções etc. ) ?
43. A emprêsa possui sistema de entrega próprio? Se não,
o que usa?
44. Até que ponto é prestado "serviço" aos atacadistas ou
varejistas? Qual a sua natureza?
45. Como o concorrente age em cada uma dessas vias de dis-
tribuição?
46. Enumerar quais os fatôres que influenciam na distribui-
ção dos produtos, tais como flutuações de preços, crédi-
to, época do ano etc.
AS VENDAS
47. Seria possível fornecer-nos um quadro de vendas por
produto e por mercado nos últimos cinco anos? sse
quadro deverá indicar as vendas em unidades ou caixas
e se fôr possível mensalmente.
48. Breve histórico da sua organização de vendas.
49. Fazer um mapa ou quadro da organização de vendas por
zona ou mercado com o númexo de vendedores, para ca-
da uma, comparado com o número de revendedores..
; 50. Existe inspetores, chefes de equipe ou supervisores?
` 51. Quantos vendedores para cada supervisor?
52. Há um roteiro de vendas para cada vendedor?
53. Qual o critério adotado?
54. Há uma quota de vendas preestabelecida para cada ven-
dedor?
55. Como é estabelecida essa quota?
56. Qual o sistema de remuneração dos vendedores?
57. Há incentivos especiais? Quais?
#144 MARKETING
A PROPAGANDA
67. A quem deveremos dirigir os apelos de propaganda ou
quem compra ou decide a compra dos produtos?
68. Qual é a atitude do consumidor com relação aos produ-
tos ou às marcas?
69. São fiéis à marca?
70. Na sua opinião, continuarão êles fiéis devido a um sen-
timento de lealdadé, independente de uma pressão de
Marketing, ou o seu negócio está concentrado num gru-
po de consumidores que se caracteriza por constantes
mudanças de uma para outra marca, em função de preços
e atividades promocionais da concorrência?
71. A que classe social pertencem os consumidores?
72. Qual a idade média dêles?
73. Quais são seus heavy users e light users?
74. Qual a proporção dos custos de propaganda em relação
aos custos diretos de Marketing?
75. Até onde os objetivos de vendas ou Marketing têm sido
atingidos dentro das verbas de propaganda aprovadas?
76. Como é calculada a sua verba de propaganda?
77. Quais os veículos que são usados?
# INFORMAÇOES PARA UM ESTUDO DE MARKETING" 14S
RELAÇÕES PÚBLICAS
I - OBJETIVOS
1. Descobrir se os consumidores comprarão o nosso sabonete no
nível de preços que estabelecemos, a fim de verificar se pode·
mos ou nâo projetar êsse preço para o mercado nacional, de
forma lucrativa.
2. Estabelecer o perfil do produto: tempo de duração nas prare-
leiras sem estragar-se, resistência da embalagem, aceitação dos
diferentes perfumes, enfim tudo o que pudermos aprender sô-
bre o comportamento do produto em si mesmo.
3. Descobrír o perfil do consumidor do nosso sabonete: caracte-
rísticas, hábitos de compra, hábitos de consumo, freqüência de
compra, quantidade rnmprada de cada vez etc.
4. Avaliar a eficiência do esfôrço de propaganda com o objetivo
de assegurar a primeira compra ( experimentar o produto j e a
repetição do consumo.
5. Conseguir dos consumidores informações importantes sôbre fa-
tos, opiniões e atitudes não só do nosso sabonete como dos
concorrentes diretos e indiretos, assim como as transferências
de consumidores de uma marca para outra.
O PRODUTO
Nos'so sabonete será vendido em três perfumes: Lavanda,
Colônia e Violeta. O propósito de testar três perfumes diferen-
tes é identificar e quantificar os segmentos do mercado para ca-
da um dos perfumes. Uma vez verificado êsse ponto, devere-
mos dar ênfase a cada perfume no sentido do segmento que o
preferir ou, se fôr o caso, eliminar os de menores possibilidades
e concentrarmo-nos no de maiores possibilidades.
A EMBALAGEM
Se usarmos embalagens aluminizadas, cada perfume deverá
ter embalagens de uma côr que o identifique e o nome do per-
fume escrito logo abaixo da marca para facilitar a identificação.
i
I
# EXEMPLO DE UM PLANO DE MARKETING"
O PREÇO
4. Estratégia de Vendas
6. Estratégia de Propaganda
Mensagem
A mensagem de propaganda deverá enfatizar:
1. Perfume
2. Consistência
3. Durabilidade
4. Economia
Veiculação
a. Com a finalidade de criar "conhecimento" do produto e exer-
cer ação recordatória:
- Cartaz de ponto de venda a ser colocado em todos os re-
vendedores.
- Bandeirolas para serem colocadas nos revendedores prin-
cipais.
- Cartaz de 16 fôlhas para serem colocados em zonas de
grande tráfego.
- Cartaz de três fôlhas sôbre as marquises dos principais re-
vendedores.
Estratégia de "Merchandising":
a. O produto - Realizar pesquis com os consumidores e ana-
lisar as vendas para saber qual perfume foi
mais aceito.
b. A embalagem - Analisar os resultados de vendas para ver qual
das embalagens teve melhor acolhida.
c. O preço - Analisar a influência do aumento de preço
sôbre as vendas.
Estratégia de Suprimento Fisico c Canais de Distribuição
a . Realizar pesquisas com o revendedor
b. Conversar com os revendedores com o objetivo de conseguir
opiniões e objeções sôbre as condições de preço e a procura.
c. Analisar estatísticas de revendedores
d. Analisar o resultado da oferta especial de lançamento.
Estratégia de Vendas
a. Analisar as estatísticas de vcndas
b. Analisar as estatísticas de rotas
c. Analisar as estatísticas de quotas
d. Analisar o trabalho dos supervisores
e. Avaliar a performance de cada vendedor.
, Estratégia de Propaganda
a. Analisar ou pesquisar o grau de compreensâo e o poder de
persuasão da mensagem
b. Pesquisar sôbre os veículos mais eficientes na transmissão das
mensagens.
#IS4 MARKETING
Diversos
Analisar, em geral, a área de mercado
Tirar as conclusões finais sôbre os resultados do teste
Tomar as decisões sôbre o lançamento nacional do produto
com base nas conclusões do teste
Planejar o lançamento nacional do produto
Lançar o ptoduto nacionalmente, depois de ajustados os fatô-
res negativos apontados pelo teste de mercado.
O RELATÓRIO
Introdução
O presente relatório encerra nossas recomendações para o
lançamento dos produtos ANTITÉRMICO e BRAZAO no mer-
cado brasileiro. Nosso trabalho está dividido em três partes:
#ISó MARKETING
I ) Análise da Situação
II ) Objetivos
I I I ) Recomendações
I.a Parte
ANÁLISE DA SITUAÇÃO
Antes de examinar a atual situação dos produtos, em par-
ticular, permitimo-nos fazer uma breve análise da organização
de vendas da Companhia. A razão dessa procedência reside no
fato de que, como é sabido, a situação de um produto é o refle-
xo da organização que o vende.
I. Organização de Vendas
A Perfumaria Eldorado possui nove filiais assim distribuí-
das pelo território nacional:
Belém - abrangendo os territórios do Amazonas, Acre, Pará,
Norte de Goiás, Rondônia, Roraima e Amapá. Número de ven-
dedores: 5 - Número de revendedoders: 600.
Fortaleza - abrangendo os territórios do Ceará, Piaui e
Maranhão. Número de vendedores: 6 - Número de revendedo-
res: 700.
Recife - abrangendo os territórios do Rio Grande do Nor-
te, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Número de vendedores:
8 - Número de revendedores: 1.000.
# O CASO DA PERFUMARIA ELDORADO 159
Distribuiçâo
Segundo itiformações colhidas junto a diversas fontes, exis-
tem em todo o Brasil cêrca de 17.000 farmácias e drogarias.
Isso significa que a Perfumaria Eldorado com seus 15.500 re-
vendedores cobre 91 % do mercado distribuidor.
#16O MARKETING
MARKETING
MARKETING
Concorrência
Na linha médica, encontramos entre os concorrentes de
ANTITÉRMICO os seguintes produtos:
Caladryl com 56,9% do mercado
Alergitrat 15,0% do mercado
Detraine 7,4% do mercado
Eurax 5,4% do mercado
Outros 10,0% do mercado
ANTITÉRMICO tem 5,3% do mercado. Na área popular,
ANTITÉRMICO não tem concorrentes diretos, mas indireta-
mente enfrentará a concorrência dos produtos Johnson, os óleos
para a praia, os talcos e outros similares.
SABONETE BRAZAO
O quadro a seguir nos mostra as vendas de BRAZAO no
período de janeiro a dezembro do ano anterior, por filial:
Filial Vendas totais % só6re a
em unidades venda total
Belém 26. 823 4,2
Fortaleza 36. 699 5,7
Recife 68. 014 10,6
Salvador 55 . 645 8,7
Belo Horizonte 50.115 7,8
Rio de Janeiro 209.431 32,8
São Paulo 147.411 23,1
Curitiba 25 . 904 4,0
Pôrto Alegre 18.886 3,0
Totais 638 . 928 100,0
#ióó MARKETING
Custos
Concorrência
BRAZÂO não tem concorrentes diretos. Na linha médica
aparecem alguns sabonetes sulfurosos, porém, sem grande ex-
pressão no mercado. Na área popular, BRAZÃO concorrerá, in-
diretamente, com todos os sabonetes, principalmente com Life-
buoy, Palmolive, Dourado e Rexona. Seu preço em relação à
concorrência é elevado, pois custa três vêzes mais do que um sa-
bonete comum.
2." Parte
OBJETIVOS
3.a Parte
RECOMENDAÇBES
ESTRATÉGIA DE "MARKETING"
1. Pesguisa
Sem prejuízo das recomendaçôes que a seguir serão apre-
sentadas, sentimos a necessidade da realizaçâo de uma Pesquisa
para os Produtos. Nâo nos referimos a uma pesquisa de mer-
cado já que, pràticamente, o mercado vai ser estabelecido agora.
Referimo-nos a um "Product Test", ou seja, distribuir certa quan-
tidade de ANTITRMICO e BRAZÃO entre certo número de '
pessoas com as recomendações de uso. Uma semana ou 15 dias
depois, voltaríamos às casas onde entregamos o produto e pro-
curaríamos saber várias informações.
Poderemos através dessa pesquisa saber quem se interessa-
rá pelos produtos e até que preço pagarão; quais as vantagens
ou desvantagens que oferecem; como se comparam com os pro-
dutos similares que o entrevistado usa normalmente em sua casa;
como o entrevistado reage ao nome e às embalagens de ambos
os produtos; que é que os cntrevistados, normalmente, esperam
ou desejariam ver num produto semelhante ao nosso etc. Tudo
isso, com a finalidade de nos permitir melhorar, se fôr o caso,
ou adaptar nossos produtos às exigências do provável con-
sumidor.
Essa pesquisa é primordial, ainda, para averiguar que ar-
gumentos fortes ou fracos poderão ser explorados ou contorna-
dos pela propaganda.
2. Distribuição e Vendas
Partindo da premissa de que somando às 15.500 farmá-
cias e drogarias já trabalhadas pela Perfumaria Eldorado, os Su-
#172 MARKETING
MARKETING
Belém 5 1 6 3,9
Fortaleza 6 2 8 4,5
Recife 8 3 11 6,6
Salvador 7 4 I1 6,6
Belo Horizonte 13 14 27 16,0
Rio de Janeiro 21 6 27 16,0
São Paulo 20 28 48 29,0
Curitiba 11 5 16 9,7
Pôrto Alegre 7 6 13 7,7
Totais 98 69 167 100,0
ESTRATÉGIA DE PROPAGANDA
ANTITÉRMICO
Antes de definir o conteúdo das mensagens procuramos se-
lecionar o uso ou os usos que proporcionassem a ANTITÉRMI-
CO o maior consumo. De acôrdo com as informações sôbre o
produto, seus principais usos são: Queimaduras do sol, Picadas
de inseto, Brotoejas, Alergia a Cosméticos, Assaduras causadas
pelas fraldas úmidas, Urticária, Pruridos e Diversas dermatoses.
Todos êsses usos são ocasionais, ou seja, não conduzem a
um uso continuado e generalizado, pois só ocorrem ocasional-
mente quando as afecções cutâneas aparecem. Dêstes, entretan-
to, são considerados como os mais freqüentes os seguintes: Quei-
maduras do sol, Brotoejas e Assaduras. Examinando a bula de
ANTITÉRMICO foi encontrada, no fim do texto, uma frase
que em conseqüência das aplicações indicadas o produto era re-
comendado como proteção para todos os f regientadores de praia
ou piscina. O argumento da "proteção" pareceu-nos de excelen-
te valor de vendas, pois assim o produto poderá ser recomenda-
do para uso freqüente como um meio de prevenir as queimadu-
ras do sol. sse argumento não limita o uso só para aquêles
que já se queimaram em excesso. Pelo contrário, permite que
as pessoas usem o ANTITÉRMICO antes que as dores da quei-
madura apareçam, evitando, assim, seus inconvenientes ou seus
incômodos efeitos. E o que é mais importante, fará que todos
os freqüentadores de praia ou piscina possam usá-lo e não sò-
mente os que se queimarem. Amplia-se assim o universo de
consumidores.
Dentro dessas premissas de raciocínio, sugerimos a seguin-
te linha de argumentaçâo: ANTITÉRMICO é a única proteção
científica da pele contra os incômodos efeitos das queimaduras
do sol. Use ANTITÉRMICO líquido, antes, durante e após o
banho de mar, de piscina, passeios campestres e prolongadas ex-
posições aos raios de sol. ANTITÉRMICO nâo é gorduroso e
seu uso proporciona uma sensação agradável. Tenha também
ANTITÉRMICO, pomada, em casa e use-o contra brotoejas, as-
saduras e irritações da pele.
#180 MARKETING
Estratégia de Comunicação
De acôrdo com a linha de argumentação sugerida, re-
comendamos que sejam desenvolvidos três tipos de mensa-
gens: a) uma para ANTITÉRMICO, líquido, como pro-
teção e tratamento das queimaduras do sol; b ) uma para
ANTITRMICO, pomada, como proteção e tratamento das as-
saduras e brotoejas; c ) uma para ANTITÉRMICO, líquido e
pomada, como proteção e tratamento das outras irritaçôes da
pele. A divulgação das mensagens será programada de acôrdo
com a época do a_ no e as características dos mercados ·a serem
cobertos. Como caminho criativo para o caso de queimaduras
do sol, sugerimos o tema: "Assegure a praia ( ou piscina ) do dia
seguinte com ANTITÉRMICO."
As mensagens deverão ser dirigidas às mulheres em geral e,
indiretamente, à família.
Recomendamos que a propaganda seja desenvolvida nos se-
guintes veículos e mercados:
Veiculos Mercados
Televisão ( filmes de 30" ) Rio, São Paulo Recife, Belo Horizonte,
Pôrto Alegre, Fortaleza e Salvador.
Rádio ( jingles de 30" ) Belém, Goiânia, Brasília, Curitiba, Lon-
drina e Florianópolis.
Outdoor ( 16 fôlhas ) Rio, Recife, Santos e Belo Horizonte.
Distribuição
Além das farmácias e drogarias, recomendamos seja o AN-
TITÉRMICO vendido em Supermercados, Lojas de Departa-
mentos e certos tipos de Armarinhos, no interior.
2. BRAZÃO
Estratégia de Comunicação
BRAZAO não é um sabonete embelezador. para a higie-
ne e proteção daqueles que diàriamente se expõem a tôda sorte
de impurezas nos coletivos, nos escritórios e nas aglomeraçôes.
E isso deverá ser dito ao consumidor através de um tratamen-
to sériò, sóbrío, objetivo e frontal.
# O CASO DA PERFUMARIA ELDORADO IS3
Promoçâo Especial
Com o objetivo de proporcionar um refôrço substancial nas
vendas de BRAZAO, recomendamos que, a partir de 15 de ju-
lho, seja desenvolvida uma promoção especial em tôrno do Dia
do Papai: A SABONETEIRA DO PAPAI. A todos os compra-
dores de x unidades de BRAZAO, seria dada uma saboneteira
plástica inteiramente grátis, no formato do sabonete. O núme-
ro de unidades que darão direito ao prêmio ou brinde será cal-
culado de acôrdo com o custo da saboneteira.
Distribuição
Também para BRAZÂO, recomendamos a abertura de no-
vos canais de distribuição. Além dos já sugeridos para ANTI-
TRMICO, recomendamos as Lojas de Artigos Masculinos.
3. Verbas de Propaganda
Tendo em vista a tarefa a ser realizada e ainda levando em
conta a necessidade de considerar a propaganda como um "in-
vestimento" para estabelecer um mercado sólido e definitivo para
ANTITÉRMICO e BRAZÃO, recomendamos as seguintes ver-
bas de propaganda nesse primeiro ano de atividades:
ANTITERMICO - NCr$ 365.200,00
BRAZ.` O - NCr$ 356.100,00
Total 365.200,00
BRAZAO
Jornais NCr 135.005,40
Jornais ( Promoção do Dia do Papai ) 31.080,38
Revistas 115.658,72
Rádio 39.300,00
Reserva para Arte e Produção 25.055,50
Reserva para Pesquisas 10.000,00
Total 356.100,00
PALAVRAS FINAIS
"Marketing":
- Marketing Management - Mavnard Phelps e Howard Westing -
Richard Irwing Inc.
- Marketing, Principles and Methods . - Charles Phillips e Delbert Dun-
can - Richard Irwin Inc.
- Elements of Marketing - Paul Converse, Harvey Huegy e Robert
Mitchell - Prentice-Hall Inc.
- Modern Marketing, Dynamics and Management - Harry Walker Hepner
- McGraw-Hill.
- The Administration of Marketing and Selling - Harold Whitehead -
Sir Isaac Pitman 8c Sons, Ltd.
- Principios y Fundamentos de Marketing - R. Glasser - Iberico Euro-
pea de Ediciones.
- A Função de Marketing ( The Marketing Job ) - Elizabeth Marting -
Management Center do Brasil.
- Marketing ( Comercialização ) - Myron Heidingsfield e Albert Blanken-
ship - Fundo de Cultura.
Vendas
- Introduction to Sales Management - Harry R. Tosdal - McGraw-Hill
- Successf ul Selling Strategics - Charles L. Lapp - McGraw-Hill.
- The Five Great Rules of Selling - Percy H. Whiting - McGraw-Hill.
- The Modern Sales Manager's Secret Weapon (More effective communi-
cation with salesmen) - Frank A. Armstrong - Interpublic Press
Book.
- Selling, a Behavioral Science Approach - Joseph W. Thompsoti -
McGraw-Hill.
"Merchandising"
- Developing Marketable Products and their Packaging - Ben Nash -
McGraw-Hill.
- Effective Merchandising with Premiums - George Meredith - Mc-
Graw-Hill.
#IHH MARKETING
Contrôle de "Marketing"
- Analysing and Improving Performance (Marketing Audits in Theory
and Practice) - Edited by American Management Association Inc.
- Contabilidade das Emprêsas Industriais - Hilário Franco - Editôra
Atlas.
- Organização Contábil (Contrôle de Estoque e Inventários) - José Fe-
lice - Editôra Atlas.
Pesquisas
- Pesquisas Mercadológicas ( Marketing Research - Text and Cases ) -
Harper W. Boyd Jr. e Ralph Westfall - Fundação Getúlio Vargas.
- A Moderna Pesquisa de Mercado (Modern Market Research) - Max
K. Adler - Pioneira Editôra.
- Por que se Compra: a Pesquisa Motivacional e sua Aplicação (Lhy
People Buy: Motivation Research and its Successful Application) -
Louis Cheskin - Pioneira Editôra.
- A Nova écnica de Convencer - Vance Packard - IBRASA.
Promoção de Vendas
- Advertising at the Point of Purchase - Edited and compiled by thc
Association of National Advertisers Inc. with the cooperation of the
Point of Purchase Advertising Institute - McGraw-Hill.
- Promoción de Ventas y Publicidad en el Plan de Marketing - Jorge
Funes - Editorial Universidad de Ciencias Comerciales - B. Aires.
Propaganda
- Modern Advertising - Practice and Principles - Harry Walker Hepner
McGraw-Hill.
- Advertising Copy and Communication - S. Watson Dunn - McGraw-
-Hill.
- Practical Advertising Piocedure - Prepared by Rochester Industrial
Advertisers - McGraw-Hill.
- Técnica e Prática da Propaganda - Organizado pela McCann-Erickson
Publicidade Ltda. - Editôra Civilizaçâo Brasileira.
- O Poder da Propaganda - Ney Lima Figueiredo - Editôra Record.
- Effective Type-use for Advertising - Benjamim Sherbow - Editado
pelo autor.
Psicologia
- Criatividade Prof issional - Eugene Von Fange - IBRASA.
- Como Criar Idéias - James Webb Young - Fundo de Cultuta.
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Relaçôes Públicas
- Publicity (Some of the Things it is and is not) - Ivy L. Lee - In-
dustries Publishing Company.
- Relações Públicas - Principios, Casos e Problemas - Bertrand Canfield
- Pioneira Editôra.
- Relações Públicas, Dinâmica e Prática - Herbert M. Baus - Fundo
de Cultura.
- Relaçôes Públicas, Propaganda e Opiniâo Pública - Hardwood L.
Childs - Fundação Getúlio Vargas.
- Relações Públicas - Samuel H. Jameson - Fundação Getúlio Vargas.
- Relações Humanas - Samuel H. Jameson - Fundação Getúlio Vargas.
Administração .
- Administração Industrial e Geral - Henri Fayol - Edstôra Atlas.
- Normas e Métodos de Administração - C. Glazer - ditôra Atlas.
- Prática de Administração de Emprêsas - Peter Drucker - Fundo de
Cultura.
- Principios de Administração - Koontz e O'Donnell - Pioneira Edi-
tôra.
- La Gerencia Efectiva - Peter Drucker - Editorial Sudamericana (titu-
lo original inglês: Managing for Results).
- O Gerente Eficaz - Peter F. Drucker - Zahar Editôres (título ori-
ginal inglês: The Effective Executive).
Economia
- Compêndio de Economia Politica - Charles Gide - Editôra Globo.
- Introdução à Análise Económica - Paul Samuelson - Agir Editôra.
- Manual de Economia Politica - Rsymond Barre - Fundo de Cultura.
- Etapas do Desenvolvimento Econ&mico - W. W. Rostow - Zahar
Editôres.
- Teoria do Desenvolvimento Econ6mico - Joseph Schumpeter - Fnndo
de Culturs.
- Teoria Microecon8mica - Mário Simonsen - Fundação Getúlio Vargas.
- A Teoria do Preço - George J. Stigler - Editôra Atlas.
- Teoria Econômica - A. W. Stonier e D. C. Hague - Zahar Editôres.
- Fundamentos do Pensamento Econômico - Joseph Schumpeter - Zahar
Editôres.
- História da Riqueza do Homem - Leo Huberman - Zahar Editôres.
#190 MARKETING
Diversos
- Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem (Understanding
Media) - Marshall McLuhan - Editôra Cultrix.
- Apostilas do IV Internacional Workshop da McCann-Erickson Inc., No-
va York.
- Apostilas do 111 Curso de Gerência do Instituto de Administração e
Gerência da PUC.
- Apontamentos do 1 South American Research Meeting da Marplan.
- Glossário de Mercadologia - Fundação Getúlio Vargas.
- The Initiator - Letters from the presiáent· to the officers and mana-
gerr of the McCann-Erickson Inc.
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