O documento discute a história de tratamentos cruéis de doenças mentais no Brasil e na Europa, e como a falta de informação e negligência do governo contribuíram para isso. Também destaca a necessidade de educar a população sobre saúde mental e investir mais em tratamento nos hospitais públicos para melhorar os resultados e evitar violações dos direitos humanos no futuro.
O documento discute a história de tratamentos cruéis de doenças mentais no Brasil e na Europa, e como a falta de informação e negligência do governo contribuíram para isso. Também destaca a necessidade de educar a população sobre saúde mental e investir mais em tratamento nos hospitais públicos para melhorar os resultados e evitar violações dos direitos humanos no futuro.
O documento discute a história de tratamentos cruéis de doenças mentais no Brasil e na Europa, e como a falta de informação e negligência do governo contribuíram para isso. Também destaca a necessidade de educar a população sobre saúde mental e investir mais em tratamento nos hospitais públicos para melhorar os resultados e evitar violações dos direitos humanos no futuro.
A minissérie da netflix “Rainha Charlotte” retrata a historia do Rei Jorge portador de
patologias mentais, que para se livrar dessas se submete a um “tratamento” de tortura e
sofrimento. Apesar de parecer algo distante da realidade atual brasileira, apenas algumas décadas atras aconteceu na cidade babacena no brasil o chamado Holocausto brasileiro, que alocava portadores de doenças psiquiátricas em um “hospital”, melhor nomeados de manicômios, que assim como na minissérie utilizava para o tratamento de doençãs mentais o choque eletrico e a tortura. Nessa perspectiva, torna-se crucial analisar as causas dessa problemática, dentre as quais se destacam a falta de informação acerca das doenças mentais por parte da sociedade e a negligência governamental. Com essa abordagem, no livro “O Alienista”, de Machado de Assis, um médico acaba encarcerando a população de uma cidade inteira, em um local que se assemelha aos manicômios, dado que não existiam métodos precisos para reconhecer as doenças mentais, suas decisões partiam da ignorância. Posto isso, de acordo com a OMS 86% dos brasileiros sofrem com algum tipo de transtornos psiquiátricos, entretanto esse tema ainda é um grande tabu para nossa sociedade, visto que muitas pessoas ainda tem a mentalidade arcaica de que essas patologias não tem importância ou não são válidas, e isso se deve a falta de informação acerca das doenças mentais. Sob essa ótica, é imperioso notar a ineficácia da legislação brasileira contemporânea, visto que, embora a Constituição Cidadã garanta, entre tantos direitos, o acesso à saúde, isso não se concretiza na prática. O que é perceptível, seja pela pequena campanha de conscientização acerca da necessidade da saúde mental, seja pelo pouco que é investido para o tratamento de transtornos neurológicos nos hospitais públicos brasileiros, tornando pouco viável a melhora desses pacientes. Diante dos fatos apresentados, é imprescindível uma ação do Estado para mudar essa realidade. Portanto, cabe ao Ministério da educação, juntamente com o ministério da saúde proporcionar a discussão acerca da saúde mental nas escolas, por meio de mudanças na base curricular brasileira, a fim de informar a população acerca do assunto. Além disso, é dever do ministério da economia dar mais importância à saúde mental nos hospitais públicos brasileiros, por meio de um redirecionamento de investimentos para essa área. Dessa forma não ocorreram mais episódios como o “holocausto brasileiro”, matando pessoas por puro descuido e ignorância.