Você está na página 1de 33

ESTRADAS I

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Sumario

. curvas de transição.
. Critérios para a determinação da longitude da
clotoide.
. Funções fundamentais.
. Estaqueamento por ângulos de inflexão.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


curvas de transição.

Se denominam curvas de transição a aquelas curvas


que se colocam nos extremos das CSS, de forma tal que
a mudança de curvatura entre o tramo recto e o arco
circular seja suave e gradual e que a Superelevação
em todos seus pontos este acorde com o grau de
curvatura.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


curvas de transição.
As curvas de transição têm as seguintes funções:
• Assegurar a variação continua da aceleração
centrifuga entre os alinhamentos rectos e as curvas
circulares, a qual por razões de segurança e
comodidade não deverá exceder 0.5 m/s2.
• Permitir efectuar convenientemente a transição da
superelevação e da sobrelargura.
• Melhorar a comodidade óptica do traçado, pelo
que o angulo de deflexão deve ser no mínimo de
3.5 grados. Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
curvas de transição.
As normas do DNER somente dispensam o uso de curvas de
transição nas concordâncias horizontais com curvas circulares
de raios superiores aos valores indicados na tabela , para as
diferentes velocidades diretrizes ali apontadas.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Entre as curvas de transição mas usualmente utilizadas
são:

Radióide dos arcos – clotóide ou espiral

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Radioide das cordas – Lemniscata de Bernoulli

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Radióide das abcissas – Curva elástica

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Parábola cúbica

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Dentro de um critério de absoluto rigor pode dizer-se que a
clotóide é a mais difundida, é a curva que melhor responde ao
problema da força centrifuga, já que a sua forma se adapta a
trajetória seguida por um veiculo que viaja a velocidade
constante. É nesta curva que o raio de curvatura varia na razão
inversa do desenvolvimento.
A curva de transição adoptada vai ser pois a clotóide.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


As vantagem da curva de transição sobre a curva
circular simples podem resumir-se no seguinte:

•Produzem uma fácil e natural trajetória para os veículos, de


forma tal que a forca centrifuga aumenta e diminuem
gradualmente quando um veiculo entra ou sai da dita curva.
Este feito tende a garantir uma velocidade uniforme; assim
como aumentar as condições de segurança.

•Produzem a longitude desejável para o desenvolvimento da


superelevação e a sobrelargura, e toda ela pode ser distribuída
em dita curva.

•A estética de uma estrada é altamente favorecida com sua


utilização.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
PI : ponto de interseção (das
tangentes);
I : ângulo de deflexão;
O: centro da curva circular;
R: raio da curva circular (m);
TS : tangente externa ou exterior
(m);
LC : comprimento da espiral (m);
DC : comprimento da (ou
desenvolvimento em) curva
circular (m);
SC : ângulo central
correspondente a um ramo da
espiral;
θ : ângulo central
correspondente à curva circular.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


TS: Ponto de cambio de tangente a clotoide.
SC: Ponto de cambio de clotoide a circular.
CS: Ponto de cambio de circular a clotoide.
ST: Ponto de cambio de clotoide a tangente.
l: Arco de clotoide desde o TS ou ST a um ponto qualquer da
curva.
ls: Longitude total da clotoide desde o TS ao SC ou desde o CS ao
ST.
Ø: Ângulo central do arco de clotoide l.
Øs: Ângulo central do arco de clotoide ls; chamado ângulo de la
clotoide.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


g: Grau de curvatura da clotoide em um ponto (variavel).
Gc: Grau de curvatura de circulo deslocado, ao que resulta tangente a
clotoide; em o SC e CS.
Δ: Ângulo de inflexão no PI; igual ao ângulo central que subtende a toda a
curva de transição.
Δc: Ângulo central que subtende o arco circular intermedio de
desenvolvimento Dc, entre o SC e o CS.
y: Ordenada ao tangente de qualquer ponto da clotoide com referencia
ao TS ou ST e a tangente inicial.
ys: Ordenada ao tangente no SC ou CS.
x: Distancia sobre a tangente de qualquer ponto da clotoide com
referencia ao TS ou ST e a tangente inicial.
Xs: Distancia sobre la tangente del SC o CS.
o: Retranque. Menor distancia que separa ao arco circular prolongado e a
tangente inicial.
t: Abscisa de retranque.
Ts: Tangente da clotoide. Distancia entre o PI e o TS ou entre o PI e o ST.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
R: Raio variável num ponto P da clotoide
(R = Ø no TS ou ST; R = Rc no SC o CS).

Expressam em Radiano

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


COORDENADAS CARTESIANAS DA ESPIRAL

A equação permite calcular a A equação permitem calcular as


ordenada (y) para um ponto abscisas (x) de qualquer ponto sobre a
qualquer sobre a curva clotoide em clotoide com referencia ao TS ou ST de
função do angulo Ø e a distancia l. dita curva.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


FUNCOES FUNDAMENTAIS.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
o (retranque)

abscisa do retranque

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


tangente da curva circular simples antes do retranque

tangente da curva de transição

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Externa da curva de transição

Desenvolvimento da curva de transição

Nestas expressões :
Ts; o; t; Tc; Es y Dc, se expressam em metros e
Δ; Øs e Gc, em grados sexagesimal.
Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
Critérios para a determinação da
longitude da curva clotoide (ls).

Existem diferentes factores que futilizam para fixar a longitude da


clotoide; cada um deles da lugar aos seguintes critérios:

v Longitude mínima de clotoide para o desenvolvimento da


superelevação.
v Longitude mínima de clotoide pelo conforto dinâmico e de
segurança para o usuário.
v Longitude mínima de clotoide pelo conforto óptico.

OBS: As longitudes das curvas clotoides em nenhum caso devem


ser menores que 60 % da velocidade de projecto da via.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Longitude mínima para o
desenvolvimento da superelevação.

Este critério proporciona valores mínimos de curva clotoide para que se


possa desenvolver satisfatoriamente a superelevação. Para ele, se
estabelecem valores máximos de pendente longitudinal dos bordes da via
com relação a seu eixo, os quais dependem da velocidade de projecto
adotada; com el objetivo de lograr uma boa drenagem.

Velocidade de Projecto VD (Km/h) Pendente longitudinal máxima


30 1/100
40 1/125
50 1/150
60 1/175
80 1/200
100 1/225

pmax: denominador da pendente longitudinal máxima

a: Largura da vía; em metros.


emax: peralte máximo correspondente a curva; em m/m.

ls(min): longitude mínima de clotoide por transição de


peralte; em metros. Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
Longitude mínima por conforto
dinâmico e de segurança para o
usuário.

Coef. de variação da aceleração transversal

DESEJAVEL
Para VD < 80 km/h --- Kt = 0,50
m/s3
VD ≥ 80 km/h --- Kt = 0,40 m/s3
MAXIMO
As especificações recomendam para Para VD = 100 km/h --- Kt = 0,50
o coeficiente Kt os seguintes valores: m/s3
VD = 80 km/h --- Kt = 0,60 m/s3
VD < 80 km/h --- Kt = 0,70 m/s3
Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
Longitude mínima por conforto
optico.

Este critério recomenda que por razoes de ordem


estético, o ângulo Øs que subtende a clotoide deve ter
um valor mínimo de 3,5 graus centesimais.

A forma de proceder em um caso particular, será́


determinar a longitude mínima de curva de transição
por cada um dos três métodos tratados e escolher a
maior de elas; que a sua vez cumpre com os restantes.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


Calculo das estacas notáveis

Est. PI
-Ts
-------------
PI- Estacão do Ponto de Inflexão Est. TS
TS: Ponto de cambio de tangente a + ls
clotoide. ---------------
Est. SC
SC: Ponto de cambio de clotoide a + Dc/2
circular. ----------------
Est. PM
PM- Estacão Ponto Medio + Dc/2
CS: Ponto de cambio de circular a -----------------
Est. CS
clotoide. +ls
ST: Ponto de cambio de clotoide a --------------
Est. ST
tangente.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


TRABALHO DE CAMPO

Se definem os trabalhos de campo como o conjunto


de operações que deve realizar a comissão de
topografia, para poder chegar a replantar as estacas
notáveis (TS; SC; PM; CS y ST) e todas as estacas pares
da curva de transição.
Fundamentalmente existem dos métodos para o
estaqueamento:
•Por ângulos de inflexão.
•Por coordenadas.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


ESTAQUEAMENTO POR ÁNGULOS DE INFLEXAO

É o método mais geralizada para o estaqueamento


da clotoide e utiliza a expressão:

ls e l: se expressam em metros.
α e Øs: se expressam em grados sexagesimal.

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


INFLEXAO EM FUNCAO DO PARÁMETRO "K".

Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança


INFLEXAO EM FUNCAO DO PARÁMETRO "A".

O seja, é possível a determinação das inflexões (α' ) em uma curva clotoide


por:

•Sua expressão geral;

•Em função do parâmetro "K";

•Em função do parâmetro "A";


Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança
Prof. MsC. Engº. Akihito Boa Esperança

Você também pode gostar