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, 2013,
Salvador. Anais... Salvador: Fundação Ocidemnte, 2013. 1 CD-ROM.
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo demonstrar as nossas principais realizações
relativas à Consciência, ao longo dos últimos 25 anos de estudos, pesquisas e
práticas relativas ao processo de despertá-la, construí-la e/ou desenvolvê-la para os
devidos fins. A fundamentação teórica está embasada em abordagens de cientistas,
filósofos e religiosos, a saber (dentre outros): Gleiser (2010); Goswami (2009);
Barreto (2009, 2011, 2012, 2013); Costa (2009, 2013); Schuré (2011); White (1997).
Metodologicamente, o artigo está amparado na pesquisa bibliográfica, bem como na
ação cotidiana do trabalho acadêmico e na práxis da consciência em si. Ao final,
poderemos ter a percepção de que o Ser Humano foi projetado para atingir a
Consciência Suprema.
1 INTRODUÇÃO
1
Pós-doutora em Consciência e Educação; Pós-doutora em Criatividade e Educação; Doutora em
educação; Mestre em educação; Especialista em Psicopedagogia; Graduada em Pedagogia. Título
de Doutora Honoris Causa de Iberoamerica (Panamá, 2007). Prêmio Sapientiae de Qualidade
Educativa (México, 2012). Título de Cidadã da Cidade de Salvador/Bahia (2012). Consultora em
Ciências da Educação. Membro da Associação de Estudos Científicos da Consciência (ASSC).
Coordenadora do Mestrado em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social da Fundação
Visconde de Cairu. Líder do Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência (DGP/CNPQ).
Avaliadora Institucional do Ministério de Educação e Cultura/Brasil. Membro da Academia de Letras
de Jequié. Experiência como palestrante em diferentes países: Estados Unidos; Portugal, Canadá,
Costa Rica, Panamá, México e Peru. Livros e artigos disponíveis no site: www.maribelbarreto.net.
Email: maribelbarreto@terra.com.br.
In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE CONSCIÊNCIA, 4., 2013,
Salvador. Anais... Salvador: Fundação Ocidemnte, 2013. 1 CD-ROM.
Assim sendo, a evolução prova que ele deve autoconhecer; para tanto,
caminha, quer consciente quer inconscientemente, nesta direção, para ter cada vez
mais Consciência acerca do Princípio Criador – tempo em que procura questionar-se
sobre a Vida e tudo que lhe é afeito, até porque a criação prima por indagações, tais
como:
O que é Vida?
Qual é a origem da Vida?
Qual é a finalidade da Vida?
Qual é a razão da nossa Existência?
Quais são as teorias que embasam a origem da Vida: Criacionismo
e/ou Evolucionismo?
Qual é a Obra Divina da qual somos partes integrantes?
Buscando proporcionar a unidade do pensamento entre a religião, a filosofia e
a ciência, porquanto nos parece claro que nenhuma delas pode, isoladamente, nos
levar à nossa Origem Causal.
Vejamos algumas premissas na direção de possíveis respostas às
indagações acima, buscando compreender a Vida como movimento inegável,
inevitável e autossustentável, criador, vivificador e condutor de tudo o que
existe no Universo, demonstrado, observável e verificável na Natureza de
todas as coisas, tanto interna, quanto externamente.
Considerando o fato de que, no Universo, tudo pensa, tudo vibra, tem
vida, porquanto é notório, também, o fato de que todo fenômeno Natural é
expresso, segundo o movimento, o espaço e o tempo. Vejamos:
- Quanto à Vida:
“A Vida é onipresente em todos os seres e em todas as coisas, nos
diferentes graus em que ela tem de se manifestar, una e indestrutível.”
(COSTA, 2009, p. 219);
“A Vida é o bem maior e de prioridade máxima.” (BARRETO, 2001, p. 45);
“Todos os dias, bilhões de pessoas vão a templos, igrejas, mesquitas e
sinagogas dedicar preces ao seu Deus, a fonte de todas as coisas. Não
muito longe dos templos, em universidades e laboratórios, cientistas
tentam explicar as várias facetas do mundo natural a partir de uma noção
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indica a noção exata de Alma, de Consciência e de Lei Natural, para que a sua
evolução possa ser realizada, inclusive abreviada e consciente; do contrário, é
evidente que não só se deseduca, mas também não se educa; bem como, mais se
fragmenta o Ser Humano.
3 A CONSCIÊNCIA
A Consciência, esta potencialidade inata que temos, nos convida não apenas
a conhecê-la (e a disciplina Conscienciologia favorece quanto a tal), mas também a
nos aproximarmos dela a ponto de nos identificarmos com a mesma, a partir das
Leis Naturais que regem o Universo. Até porque ela, a Consciência, está sempre
presente em nossa Natureza, e esta segue sempre o que é implicado, indicado e
orientado pelas Leis Divinas, pelas Leis Universais, enfim, pelas Leis Naturais que
regem o Universo.
Aqui, buscamos compartilhar com o leitor atento, sensivelmente motivado e
claramente autoconvocado, um dos meios específicos que nos favorece quanto à
aproximação da Consciência, a partir dos seus ditames.
Começamos pelo expressar dos seus ditames a dimensão prática, a partir de
experiências diretas, corretas e completas. Isto porque, com tais experiências
diretas, o Ser Humano sabe; com as experiências corretas, sente; e, com
experiências completas, é. Assim o convidamos a adentrar nos meandros da
Consciência, sabendo, sentindo e sendo.
Por meio de pesquisas já apresentadas em artigos e livros anteriores, onde
investigamos objeto, finalidade, justificativa, fundamentos, métodos, recursos e
fonte da Consciência a partir de ideias de cientistas, filósofos e religiosos, podemos
inferir que a Consciência é muito mais do que o que ela faz ou mesmo diz: ela é! Ela
demanda de nós, além de verdades reveladas, verdades experimentadas.
Eis o momento de compartilharmos o caminho que temos percorrido
individualmente, nos últimos 25 anos – sendo 12 (doze) anos com a sistematização
da disciplina Conscienciologia e, nos últimos 04 (quatro) anos, com os Workshops
“Os Ditames da Consciência” e as Vivências “O Despertar da Consciência”,
expressos, por ordem cronológica, a seguir.
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seu valor real, belo e significativo. Assim sendo, podemos inferir que nosso nível de
conectividade é diretamente proporcional ao nosso nível de Consciência.
Temos sentido que, a cada ano, temos tido a oportunidade de nos especificar
e nos aprofundar nessa nossa busca quanto à identificação com o Divino que
somos, seja a partir das reflexões resultantes das palestras que realizamos, seja a
partir da nossa prática persistente dos exercícios de conectividade, nos Workshops,
e nas Vivências; o que gerou resultados plausíveis, considerando as experiências
individuais dos participantes de tais realizações, conforme depoimentos2 (dentre
outros), a saber:
Essa viagem foi marcante, e tudo agora me lembra alguma coisa que
aconteceu lá, tudo! Foi perfeito; só pela vista já vale a pena, com os
exercícios e tudo mais... Parece que tudo foi encaixando como um
quebra-cabeça... Eu estava tão ansiosa pra montar a minha barraca,
passei o final de semana todo consertando ela. Quando chegou lá,
não precisou usá-la e eu fui dormir na barraca de outra pessoa, eu
fiquei na sensação por um bom tempo, mas passou... Eu aprendi
tantas coisas que me acrescentaram... Uma das coisas foi a palavra
“introspecção”. Eu ouvi Maribel dizer tantas vezes na viagem que me
remeteu a esta frase de Krishnamurti: "Já tentou estar sozinho?
Quando tentar, verá que é extremamente difícil, verá como
precisamos ser inteligentes para conseguir isso, porque a mente se
ocupa de coisas e mais coisas, tentando preencher aquele vazio.". A
gente já faz isso, ou pelo menos tenta... Mas, é um desafio a mais
sempre. (Larissa Averna – Salvador/Bahia, 2011)
2
Os nomes foram citados com o devido consentimento.
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maior, Deus, esta força criadora e vivificadora que a tudo dá vida e ilumina, que
reside em nós e que somos.
Eis que a Consciência, esta energia potencial que reside em nós, agradece
pela possibilidade abreviada e consciente de estar sendo impelida à integração,
através do saber devidamente sistematizado e validado nos campos científico,
filosófico e religioso, bem como através do sentir, pela experiência prática, fruto da
verdade experimentada, compartilhada por seres humanos sensibilizados, despertos
e renascidos para o novo, que reside em cada um de nós.
Esses seres humanos estão evoluindo, a ponto de poderem provar, para si
mesmos, que foram projetados para suportar e superar absolutamente tudo, de
forma tão engenhosa quanto prática, percebendo o quanto estão capacitados para
colocarem em prática o seu saber, para sentirem e poderem crescer
conscientemente. Experimentaram o silêncio interior e puderam se educar, se
disciplinar e empreender esforços, espaço e tempo específicos para o despertar de
suas Consciências, ainda que em suas medidas, cumprindo com seus deveres
sagrados na conquista da evolução abreviada consciente.
4.1 KRISHNA
4.2 MOISÉS
Os livros sagrados dos judeus são a Torá ou Pentateuco, que foi revelado
diretamente por Deus, compreendendo o Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números
e o Deuteronômio; além do livro “o Talmude”, que reúne muitas tradições orais e é
dividido em quatro livros – Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.
4.3 BRAHMA
4.4 MAHAVIRA
4.5 ZOROASTRO
4.6 BUDA
4.7 CRISTO
O cristianismo é a religião dos que creem que Jesus Cristo é Filho de Deus,
morto e ressuscitado. Filho de Deus e de Maria, Jesus nasceu num dos últimos anos
de vida de Herodes, o Grande, sendo imperador de Roma, César Augusto, 06 (seis)
ou 07 (sete) anos antes da nossa era.
Teve discípulos que espalharam a Sua pregação por toda a parte, a partir de
Jerusalém. Pedro e Paulo difundem o cristianismo na Europa. Depois de muitas
hostilidades, no século IV (313), esta doutrina conhece um período de paz, com o
Édito de Milão de Constantino.
Mais tarde, com Teodósio, o cristianismo é proclamado religião do Estado.
Com a queda do Império romano e superadas as invasões bárbaras, os povos
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4.8 MAOMÉ
Iluminou-se há 1.400 anos (BARRETO, 2012): “[...] profeta cujo livro sagrado
é o Alcorão, nasceu em Meca, há aproximadamente 1.400 anos atrás. A Ciência da
Iluminação praticada por ele baseou-se em 15 anos de Contemplação.” (ARAÚJO,
2009, p. 33).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CRUZ, Eduardo Rodrigues da. Origens, míticas e científicas. Cienc. Cult., São
Paulo, v. 60, n. spe1, July 2008. Disponível em:
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-
67252008000500012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 07 Oct. 2010
GOSWAMI, A. Evolução criativa das espécies: uma resposta da nova ciência para
as limitações da teoria de Darwin. Tradução Marcello Borges. São Paulo: Editora
Aleph. 2009. 304 p.