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“As finanças sustentáveis são entendidas como finanças destinadas a apoiar o crescimento
económico, reduzindo simultaneamente as pressões sobre o ambiente e considerando os
aspetos sociais e de governação.”
Objetivos:
Desafios:
Falta de Transparência e Informação
Riscos Financeiros e Sustentáveis
Falta de Educação Financeira Sustentáveis
Desafios Regulamentares
os bancos terão, de acordo com a regulamentação em vigor, a partir deste ano (2024), a
obrigatoriedade de divulgar informação qualitativa e quantitativa sobre as suas práticas e
gestão de riscos a que a sua atividade está exposta em matéria de ESG. (as grandes
empresas são as primeiras a serem visadas nesta nova legislação)
Dirigido a todos os agentes ligados ao setor financeiro, o diploma visa garantir uma maior
transparência em matéria de divulgação de informação relacionada com produtos ou
ativos financeiros, que passam a ser classificados em função dos riscos e impactos que
comportam em matéria de sustentabilidade. Neste momento, para rotular um produto
como sustentável ou garantir que cumpre critérios ESG (requisitos indexados ao nível de
responsabilidade ambiental, social, e de ética na governação) é preciso comprová-lo.
Para além de contribuir para pelo menos um destes seis objetivos ambientais elencados
anteriormente, a Taxonomia determina que uma atividade para ser sustentável deverá ainda
cumprir como critério adicional o facto de não prejudicar significativamente nenhum dos
restantes objetivos (conceito conhecido por ‘DNSH’, na sigla inglesa), e assegurar as
salvaguardas sociais mínimas, em termos de direitos humanos e do trabalho. Adicionalmente,
deverá ainda ser assegurada a conformidade das atividades com os critérios técnicos em
preparação pelo Grupo de Peritos Técnicos da UE, e formalmente divulgados sob a forma de
Atos Delegados.
Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa: Vulgarmente conhecida pela sigla
inglesa CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive), trata-se da nova diretiva, que
define as regras relativas ao reporte de informação sobre indicadores de desempenho das
empresas em matéria de sustentabilidade (Diretiva UE 2022/2464). Adotada formalmente pela
UE a 28 de novembro de 2022, veio substituir a anterior Diretiva de Reporte de Informação
Não-Financeira, a NFRD (Non-Financial Reporting Directive), transposta para a legislação
nacional através do Decreto-Lei n.º 89/2017. Entra em vigor a partir de 1 de janeiro de 2024,
com base em informação relativa ao exercício de 2023. Até lá, são aplicáveis os termos da
anterior diretiva.
A rentabilidade pode ser definida como o potencial de obter retornos financeiros positivos a
partir de um investimento. É um aspeto crucial para os investidores, pois está diretamente
ligada ao crescimento do capital. O risco representa a probabilidade de perdas financeiras ou
resultados desfavoráveis decorrentes de flutuações nos preços dos ativos, condições
económicas adversas ou outros eventos imprevisíveis.
Ativos com maior potencial de retorno tendem a ser associados a níveis mais elevados de risco.
Títulos de rendimento fixo, como títulos do governo, tendem a oferecer retornos mais estáveis,
mas geralmente apresentam taxas de juros mais baixas em comparação com investimentos em
ações, que têm o potencial de oferecer retornos significativamente maiores, mas também são
mais suscetíveis a oscilações no mercado.
O risco sistemático, também conhecido como risco não diversificável, é uma forma de risco
financeiro que afeta todo o mercado ou uma parte significativa dele, em vez de ser específico
de uma única empresa, setor ou investimento. Esse tipo de risco está associado a fatores
macroeconómicos, políticos e outros eventos amplos que podem afetar a economia como um
todo ou setores específicos de maneira similar. Ele não pode ser eliminado por meio da
diversificação de carteira, pois afeta todos os ativos em um mercado.