Você está na página 1de 9

CAPÍTULO 17

O PROBLEMA DOS
"ATRIBUTOS DIVINOS"

Enquanto a revelação bíblica designa naturalmente certas


qualidades ou "atributos" a Deus - Ele é o Todo-Poderoso,
Justo, Onisciente, Onipresente, etc. - na esfera da teologia
surgiu desde cedo a idéia de que a noção de "atributos" era
duvidosa, que era algo que aviltou a pure:za da Idéia de
Deus. A questão foi levantada: Este modo de pensar não
abala nossa crença no Deus Absoluto? Cada "atributo" não
significa que Deus é considerado finito? Até entre os antigos
teólogos da Igreja, entre os Apologistas, 409 a mente dos
homens estava influenciada pela lembrança das palavras de
Platão de que Deus existe sem definir "como" ele existe. Ele
não é simplesmente distinto do homem: ãrrotoç yàp ó 0ECJÇ,
oú µóvov oúK àv0pwrróµop<jloç.410 Pois ele é, de fato, sobre
toda existência úm:poúcrwç, ETTÉKEL va TfiÇ oúcr(aç.-111 Em tem­
pos mais antigos era principalmente o pensamento da "sim­
plicidade" absoluta de Deus que impedia a atribuição das
qualidades definidas a Deus. Involuntariamente pensamos
da Omnis determinatio est negatio de Spinoza, quando já
lemos em Arnobius: 412 Quis enim Deum dixerit fortc'm,
sapientem, constantem, q1 tis probum. sobrium? Quidqu id de
Deo dixerimus, in humanum transit.
3 1 8 A Doutrina Cristã de Deus

E desde que Agostinho disse certa vez:4 1 3 Qzúdquid de


Deo digne dicitur non qualitas est sed essentia, a crítica da
idéia dos Atributos divinos jamais cessou. Mesmo os
escolásticos Protestanres viram-se forçados a tentar resolver
esta idéia em termos Nominalistas, Si proprie et accurate loqui
velimus, Deus nullas habet proprietates (Quenstedt).414
Qual é a origem deste formidável contraste entre a
teologia e o testemunho da revelação' Pode, realmente, ser
verdadeiro que os Profetas e os Apóstolos falam de Deus de
um modo que não é "digne" ou "proprie"í Seu modo ingênuo
de falar dos Atributos Divinos realmente é um transire in
humanum? Ou pode ser que aqui, neste ponto decisivo, há
talvez uma real contradição entre duas idéias de Deus, que,
com respeito aos fatos, não podem ser combinadas, duas
visões que poderiam ser descritas como a Idéia filosófica e
especulativa de Deus por um lado, e por outro, uma que está
baseada sobre o pensamento de Deus na revelação?
De qualquer maneira, do ponto de vista do pensamento
bíblico, em referencia ao Deus da revelação, o uso da frase de
Platão: õ:nowc; yàp ó 0c:àc;, ou µóvov ouK àv0pwnóµopcpoc;, des­
perta nossa dúvida. Pois esta é a linguagem daqueles que,
quando falam de "Deus", indicam "o Absoluto" da especula­
ção filosófica. "Deus" não pode ser alcançado pelo pensamento
racional a não ser por meio de um processo de abstração,
posto em prática por seu clímax lógico, pois que nenhuma
exposição sobre o "Ser" pode ser abstrata o suficiente. Certa­
mente, este "Deus" é õ:nowc;, ETIÉKc L va nácn1c; oúofoc;. Julgado
por este ideal da Idéia de Deus "pura", certamente tudo que
de qualquer modo relembra-nos que Deus é Sujeito ou que
Ele é Pessoa, deve parecer antropomorfismo. Para este tipo de
pensamento, no entanto, não é suficiente simplesmente evitar
tais expressões "antropomórficas". Pelo contrário, toda afirma­
ção explícita a respeito da Natureza deste Absoluto chega sob
julgamento do omnis detenninatio est negatio. Como um Ulti­
mato, tudo que aqui no0 re5ta é aquilo que não está cktcrmi­
nado, aquilo que é completamente inexprimível (Úné:p t-.óyov),
"o Absoluto", no sentido último da palavra.
O Problema dos "Atributos Divinos" 3 ! 9

Qualquer pessoa que conhece a história cio desenvolvi­


mento ela doutrina ele Dl'Us na teologia "crisL;1 ·'. e cspeciai­
rnenlc na doutrina dos Atributos de Deus, jamais cessad de
se maravilhar no irrefletido modo em que teólogos adotaram
os postulados da especulação filosófica sobre o Absoluto, e
no malefício causado na esfera da doutrina "Cristã" de Deus.
Estavam totalmente inconscientes do fato de que este proce­
dimento era uma tentativa de combinar dois grupos de idéias,
t:'!o incompatíveis como óleo e água: em cada visão a essência
da palavra "Deus" era completamente diferente. Pois cada
visão estava assentada sobre uma concepção de Deus intei­
ramente diferente.
Não perceberam a clara distinção entre a idéia
especulativa do Absoluto e o testemunho da revelação, entre
o "Deus dos filósofos" e o "Deus de Abraão, !saque e Jacó",
do qual Pascal se tornou tão claramente consciente naquela
decisiva experiência de sua vida. Do ponto de vista do pen­
samento especulativo sobre o Absoluto toda declaração cristã
sobre Deus deve inevitavelmente terminar num "in humanum
transire", deve parecer um "antropomorfismo" impróprio, algo
que é "non digne loqui". Mas esta contradição não surge
primeiro quando confrontada com a linguagem bíblica sobre
os Atributos de Deus, ocorre logo que são formuladas as
definições fundamentais do Ser. O Deus que está sem todas
as qualidades, que é sobretudo Ser, jamais é o Deus que
torna Seu Nome conhecido, jamais é o Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, cuja Natureza é Santidade e Amor.
Esta distração de muitos teólogos antigos é responsável
pela vasta influência deste ponto de vista (o modo especu­
lativo de pensar que não poderia ser combinado com a reli­
gião revelada) sobre o desenvolvimento da doutrina de Deus,
mas, sobretudo, no que concerne à doutrina dos Atributos
Divinos. O alcance desta influência é absolutamente
surpreendente. Dificilmente seria exagero dizer que a doutrina
teológica cios Atributos Divinos, transmitida ela teologia ela
Igreja Antiga, foi formulada pela idéia platônica ou neo­
platónica ele Deus. e n.. 10pela idéia bíblica. A prova desta
320 A Doutrina Cristã de Deus

afirmação será produzida diretamente. Mas, primeiramente


perguntamos, como foi possível uma distorção tão fantástica
do pensamento? Encontramos a resposta num fato para o
qual Ritschl foi o primeiro a chamar nossa atenção, em sua
crítica do desenvolvimento do dogma da Igreja Antiga, mas
que, por sua parte, era incapaz de enfatizar com clareza,
porque seu primeiro conhecimento teológico (muito mais do
que ele próprio tinha consciência) foi afetado pela influência
daquilo que ele mesmo chamou: "a Helenização do pensa­
mento cristão". Com respeito ao fato, somos aqui confronta­
dos pelo elemento decisivo neste processo. Aqui, na esfera
da doutrina dos Atributos Divinos, vemo-lo operando, por
assim dizer, in J!.agranti. Os teólogos da Igreja Antiga eram
todos mais ou menos educados na filosofia grega - e nenhu­
ma pessoa inteligente os culparia por isto, ou mesmo sugeri­
rá que houve algo de errado nisso! Mas na ânsia deles em
apresentar a idéia cristã a respeito de Deus em sentido "puro",
"exaltado" e "espiritual", falharam ao noticiar a contradição
entre o método especulativo dos pensadores gregos e o modo
de reflexão prescrito pelo teólogo cristão por aquilo que foi
"dado" na revelação. Assim, sem compreender o que esta­
vam fazendo, permitiram que a idéia especulativa do Absoluto
se incorporasse no co1pus da teologia cristã.
Em estágios anteriores da teologia da Igreja Antiga (que
se estendem dos Apologistas aos Pais Nicenos) esta influência
ainda era limitada. No essencial a doutrina de Deus ainda
era determinada pela revelação e pela história da salvação.
Assim era ainda bíblica. Alguns dos Pais, tais como Irineu e
mesmo Atanásio, revelam apenas um traço da tendência
especulativa em comparação com o fundamento bíblico.
Mas quando as idéias do Neo-Platonis�o começaram a jor­
rar no interior da Igreja, especialmente do tempo do Pseudo­
Dionísio (cuja adição do nome de "Areopagita" concedeu­
lhe uma autoridade quase apostólica), e começou a
influenciar a teologia, e quando, desde o tempo de Scotus
Erigena em diante, durante toda a Idade Média, adquiriu
urna reputação já ilimitada, e urna autoridade quase canônica,
O Problema dos "Atributos Divinos" 3 21

o infinito estrago já estava feito na esfera da doutrina teoló­


gica de Deus.
Aqui, novamente, devemos usar a palavra "esque­
cimento". Qualquer pessoa que chega pela primeira vez com
a Bíbiia no mundo da Teologia Escolástica sente-se num mun­
do estranho. Constantemente é confrontado pelas citações
do Areopagita que tem a autoridade de provas. Nenhum Pai
da igreja, nem mesmo Agostinho, é citado com tanta fre­
qüência, nem exerceu tal influência sobre o pensamento teo­
lógico da Idade Média, como este neo-platonista com pseu­
dônimo bíblico, com seu pensamento especulativo do
Absoluto com um quê de Cristianismo. Junto com a "Doação
de Constantino" e as decretais de Pseudo-Isidoro, os escritos
do Areopagita são um dos mais impressionantes exemplos
da influência sinistra de um pseudônimo na história.
Há o fato ulterior de que, além disso, a obra de Dionísio,
os escritos de Agostinho também providenciaram outro canal
para a infiltração da idéia Neo-Platônica do Absoluto na teo­
logia medieval e pós-medieval. Ao mesmo tempo, devemos
admitir que o elemento Neo-Platônico no pensamento de
Agostinho - ao menos em suas obras posteriores - não é tão
forte como e nos escritos de Dionísio, mas deve ser descrito
corno algo que está totalmente subordinado à fé bíblica. Para
completar o caso devemos relembrar o platonismo dos antigos
Pais da Igreja - tais como Clemente, Orígenes, Gregório de
Nissa e Gregório Nazianzeno - por intermédio de quem,
embora em menor grau, a idéia especulativa do Absoluto
adentrou à teologia. Ninguém ainda computou o resultado
final da devastação feita na Idéia teológica "cristã" a respeito
de Deus por esses três elementos, os quais apontam na mes­
ma direção. Quando isto for percebido, contudo, o espanto
jamais cessará.
Após esta digressão histórica, que é justificada em vista
da importância do assunto, retornamos ao nosso tema em
particular. o problema da doutrina dos Atributos de Deus. A
aberração introduzida pela Idéia especulativa e filosófica sobre
Deus aparece principalmenle no método pelo qual a idéia
322 A Doutrina Cristã de Deus

teológica dos Atributos foi obtida. O fato de que qualquer


pessoa sempre vem falar dos Atributos Divinos não é, na
verdade (de acordo com aquelas vozes às quais temos ouvido),
coisa habitual, mas não poderia ser invalidada se alguém
desejou permanecer em contato com a doutrina bíblica. As­
sim um compromisso foi feito: para ser exato não podemos
falar a respeito dos Atributos Divinos, mas, não obstante,
fazemo-lo, desde que a tradição bíblica e a igreja forçam-nos
a fazê-lo. Mas fazemos isso de tal maneira que ela concorda
com o pensamento filosófico, mas não com o pensamento
bíblico. Este é o método do "viae".
Este conceito e este método são derivados, caracteristi­
camente, do Areopagita. 415 O método do "viae" na doutrina
de Deus corresponde exatamente ao "método" na prática do
misticismo. Em ambos os casos um "modo" - um método,
uma via - que conduz do homem a Deus, no primeiro caso
- na doutrina teológica dos Atributos - um modo de pensa­
mento, no outro - num misticismo, um exercício espiritual.
O primeiro e o mais importante destes "modos", a via
negationis, 416 está em exata concordância com a prática do
Neo-Platonismo místico. O processo de abstração do pensa­
dor é paralelo com o auto-esvaziamento do místico, sua gra­
dual emancipação de tudo que é terreno. Em assim fazendo
o místico alcança - como o alvo deste auto-esvaziamento -
união com a Divindade, a "libertação de todas as imagens",
por meio da experiência de êxtase. O pensador, no fim de
seu processo de abstração alcança a idéia do Absoluto, aqui­
lo que não pode ser nomeado.
O segundo "modo" é a via eminerztiae. O processo aqui
consiste em se movimentar da analogia da criatura, por um
processo de ascensão gradual, para o Infinito, para declara­
ções positivas sobre os Atributos de Deus. Podemos, portan­
to, também chamar este processo o modo da Analogia. O
homem é poderoso, os anjos são mais poderosos, Deus é
Todo-Poderoso, Onipotente. Os homens conhecem, os anjos
conhecem mais num sentido mais excelente, Deus é Onisci­
ente. A inclusão dos Anjos que dão uma dinâmica para este
O Problema dos "Atributos Divinos" 323

argumento, está em completa harmonia com a função atribu­


ída ao Super-Homem, e ainda a seres criados no pensamen­
to medieval à época do livro publicado pelo Areopagita so­
bre as tres hierarchiae.
O terceiro "modo" é a via causalitatis. Daquilo que é
dado na experiência do mundo por meio da idéia causal
seguimos a idéia do autor deste elemento "dado", de acordo
com o princípio: o efeito pressupõe a causa. Assim, também,
alguém alcança certas declarações positivas sobre a Nature­
za e os Atributos de Deus, possivelmente até, como o Teísmo
filosófico mostra-nos, para uma avaliação positiva da Perso­
nalidade de Deus. Se, porém, o último é uma vez pressupos­
to, então neste modo é possível levantar um resumo geral
das qualidades que em algum grau concordam com aquilo
que foi dito acima a respeito do pensamento controlado pela
revelação, questionável como pode ser a aplicação da idéia
da causalidade para Deus.
Todos estes "modos" são possíveis de conhecer "Deus"
de uma maneira humana. São teologia natural, racional. 417
Até que ponto estes métodos são justificados como modos
do pensamento nào é necessário discutir aqui. Este é um
assunto para a crítica filosófica. Todos estes nada têm a ver
com a Idéia cristã de Deus, e com o modo no qual a fé, com
base na auto-revelação divina concernente a Deus, conhece
de Sua Natureza e de Seus Atributos. Tudo isto é metafísica
racional, não é teologia cristã. É theologia natura/is, não te-
ologia revelata.
Se, porém, este processo racionalista especulativo do viae,
na esfera de uma doutrina cristã dos Atributos Divinos é
proibido para nós de uma vez por todas, por outro lado uma
declaração literalista puramente bíblica também é insuficien­
te. Consiste, como todos os outros procedimentos "biblicistas",
em coletar passagens bíblicas, arranja-las em algum tipo de
ordem, e então, sumariar tudo isto. Embora este processo
não seja tão perigoso quanto o método especulativo, ainda é
insatisfatório, porque é arbitrário. As declarações bíblicas sobre
os Atributos de Deus. porém, não partem de um conjunto
324 A Doutrina Cristã de Deus

que apenas precisa ser ajustado. Tal uso do testemunho bí­


blico contradiz a natureza e a intenção deste testemunho. O
fato de que a bíblia usa muita poesia, linguagem figurada,
deveria ser suficiente para prevenir-nos de seguir esta linha
de pensamento. Em assim fazendo o teólogo tanto torna sua
tarefa muito fácil, como violenta a Bíblia. A dogmática não
consiste em construir um sistema de declarações bíblicas,
mas é reflexão sobre a revelação, sobre a base da evidência
religiosa da bíblia.
O que, então, na legítima formação cios conceitos teoló­
gicos, pode ser entendido por "Atributos Divinos"?418
Voltamos uma vez mais àquela sentença de Agostinho,
onde ele diz que tudo que dizemos "digne" sobre Deus não
é um "Atributo" mas Sua "Natureza". Esta afirmação, a des­
peito do fato de que é inverídica, fundou uma "escola" do
pensamento, e até guiou bons teólogos para o mau caminho.
A Natureza de Deus é aquilo que Ele torna conhecido a nós
de Sua revelação sobre Si mesmo, sobre o mistério de Sua
Pessoa, sobre o que Ele é "em si mesmo". Mas, agora com
base nesta Sua auto-revelação temos que fazer declarações
sobre Seu Ser não apenas como Ele é em Si mesmo à parte
deste mundo criado, mas como Ele é também em relação ao
mundo por Ele criado. Deus em Si mesmo é o Santo. Esta é
Sua Natureza, Sua soberania e liberdade do mundo, o fato de
que Ele não exist4e em modo condicionado pelo mundo,
que em Si mesmo Ele é totalmente auto-suficiente.
Em Si mesrho, porém, Deus não é o Todo-Poderoso, o
Onisciente, o Justo. Isto é o que Ele é em relação ao mundo.
Ou, colocando de modo correto, nas declarações que se re­
ferem aos "atributos de Deus" expressamos (com base em
Sua auto-revelação) a Natureza de Deus, como ela resulta e
se torna conhecida para nós na visão do mundo que foi
criado por Ele. As idéias de atributos divinos, que encontra­
mos na Bíblia em poesia ou em formas infantis não reflexivas
como testemunhos diretos da fé, tudo aponta para trás, para
a Natureza de Deus, mas elas expressam esta Natureza de
Deus em relação aos diferentes aspectos particulares do
O Problema dos "Atributos Divinos" 3 25

mundo criado. Isto mostra claramente a linha que a doutrina


teológica dos Atributos Divinos deveria seguir. Sua tarefa é
refletir sobre a base da revelação bíblica em relação a certos
aspectos limitados do mundo criado.

NOTAS oo CAPíruLO 17
-i09 Cf. Justino, Apologia, II, 6 .
.jJo Li!g Alleg, I, 47.
•11 De rep., I, 509, casual1m:nte citado por Justino, Dia/. e.Te. 3.
.jJ2 "Adv. Gent.", III, 19 .
.jJ3 De Cii·. Dei., VIII, 6 .
.ii4 Tino!. did. Pai, I, C. 8, Seção 3.
41' De diu. Nom., VII, 3. Certamente aqui e ali jaz por trás de seu pensa­
mento a idéia de Clemente de Alexandria. e.g. que através da abstração
alguém deve eliminar os elementos finitos no pensamento de Deus,
até tudo que permanece é a Idéia da Unidade (Strom., V, II) .
.jJ6 Como este método do '·uiae cm geral, assim também este Neo-Platonista
especificamente ·-eia enzinentiae.. foi seguido pelos teólogos escolústicos
Protestantes. Cf. B. Hollaz. E.xame11. Theol., p. 190.
-iI7 Isto é porque o veredicto comparativamente suave sobre o método do
1·ic1 por Karl Barth é um pouco surpreendente (Kirchl. Dogm., II, 1, pp.
39Uss)
.; 18 Preferimos l'SU idéia ;1queb que Barth assumiu dos Escolásticos Pro­
lcst;1ntcs. das ··pcrfcicc'>cs.. tk: Deus. porqu,: ;1 t'iltim;1 c.�t:1 intimamcnrc
relacionada com a tradicão do 1·ic1e.

Você também pode gostar