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FACULDADE DE TECNOLOGIA JARDIM – FATEJ

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(CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA)

MÓDULO II

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NOSSA MISSÃO

“Proporcionar ensino superior de qualidade com constantes melhorias,


criando uma melhor relação custo/benefício para garantir a democratização
do acesso e permanência no ensino superior, sempre buscando despertar um
espírito solidário e a conscientização da contribuição individual para o bem-
estar de todos, combater as desigualdades sociais, através da educação,
como ferramenta de crescimento pessoal e profissional, combater,
compreender e respeitar todas as fases da vida.

NOSSA VISÃO
Assegurar a posição atual já conquistada, através da sua atuação passada na
comunidade, como Instituição de Ensino Superior, bem com a maximização de seu
potencial, visando alcançar a liderança entre os “Maiores e Melhores Centros de
Ensino Superior” não só do Estado, mas do País.

NOSSOS VALORES
“Manter a qualidade do Ensino Superior em todas as áreas de atuação,
desenvolvendo com os seus parceiros através da Academia, o espírito
solidário e o exercício da ética na formação de cidadãos transformadores e
de acordo com as Leis educacionais brasileiras vigentes”.

NOSSO LEMA
“Uma faculdade não precisa ser grande, mas os resultados na vida de seus
alunos sim! FATEJ cumprindo a sua missão de contribuir para a humanidade:
Educando”.

Profa. Dra. Arleide Braga

Reitora da FATEJ – FADISA

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4
1. NORMAS DE AUDITORIA 5
2. NORMAS GERAIS DE AUDITORIA 10
2.1. Normas gerais do GAO- Government Accountability Office. 12
2.2 Normas gerais da Organização Internacional de Entidades
Fiscalizadoras Superiores 15
3. NORMAS GERAIS DO INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS/AUDIBRA 17
LEITURA DO TEXTO COMPLEMENTAR 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23

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INTRODUÇÃO

Neste capítulo, apresentaremos as normas de auditorias


gerais, pessoais, executórias, normas de resultados, as fontes
internacionais, nacionais e governamentais, normas do Conselho Geral
da União-CGU, controle do Tribunal de Contas da União - TCU, normas
da Government Accountability Office-GAO, os princípios de
independência, julgamento profissional aplicadas ao processo de
auditoria.

Apresentaremos os controles dessas normas e suas


especificidades, os órgãos que exercem este controle, a hierarquia de
aplicação das normas e os documentos finais apresentados ao final de
todo o processo de auditoria.

Ao final deste módulo, desejamos que os alunos possam


compreender quais são as normas aplicáveis ao processo de auditoria
e a competência legal para aplicação dessas normas perante os
órgãos públicos e sua importância para a manutenção do exercício
democrático do direito.

Caso tenha alguma dúvida, a Equipe de Tutoria está a sua


disposição para sanar eventuais dúvidas através do WhatsApp e nos
demais canais institucionais.

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1. NORMAS DE AUDITORIA

As normas de auditoria representam os requisitos básicos a


serem observados no desenvolvimento do trabalho de auditoria. Esses
requisitos dizem respeito aos princípios e regras estabelecidos pelas
entidades e organismos regulamentadores da profissão ou de controle
e auditoria governamental que orientam e apresentam diretrizes a
serem observadas no exercício das atividades de auditoria.

As normas de auditoria diferem dos procedimentos de


auditoria, uma vez que esses se relacionam com os atos a serem
praticados, enquanto aquelas tratam das medidas de qualidade na
execução dos procedimentos e dos objetivos a serem alcançados com
a sua aplicação.

Enquanto as normas possibilitam a qualidade do exame e


do relatório, os procedimentos descrevem as tarefas que deverão ser
desempenhadas pelo auditor na realização de um processo de
auditoria e seu exame em particular.

Com efeito, as normas gerais de auditoria são classificadas


em três ou quatro categorias ou grupos discriminados abaixo,
dependendo da fonte emissora.

a) Normas Gerais

Tratam de postulados básicos da auditoria, como a


independência do órgão de auditoria e as condições de sua atuação,
além de princípios básicos que devem orientar essa atuação como:
neutralidade, qualidade, credibilidade, confiança e respeito público.

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O enfoque dessas normas, portanto, é geralmente dirigido à


entidade, ao processo ou à atividade de auditoria de forma
abrangente

b) Normas relativas à pessoa do auditor

Essas normas tratam de questões relacionadas à


independência profissional, ética e integridade, objetividade,
imparcialidade, sigilo profissional, competência e ao desenvolvimento
profissional, dentre outros aspectos.

A aplicação destas normas, por conseguinte, é dirigida ao


comportamento do auditor.

c) Normas relativas à execução dos trabalhos

Tratam de questões relacionadas ao planejamento, à


avaliação de riscos e controles internos, à supervisão dos trabalhos, à
aplicação de procedimentos e à obtenção de evidências, à
documentação e sua guarda, à utilização de trabalho de especialistas
e à auditoria interna, o objetivo está na realização da atividade.

d) Normas relativas à comunicação dos resultados

O enfoque dessas normas é tratar da forma, do conteúdo,


dos atributos e dos tipos de relatórios, pareceres e certificados de
auditoria, ou seja, das formas como o auditor deve expressar e
comunicar as opiniões e conclusões dos trabalhos de auditoria.

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FONTES INTERNACIONAIS DE REFERÊNCIA EM NORMAS DE AUDITORIA

a) Federação Internacional de Contadores (International Federation


of Accountants - IFAC);

b) Instituto dos Auditores Internos (Institute of Internal Auditors – IIA);

c) Securities and Exchange Commission (SEC);

d) Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB);

e) Government Accountability Office (GAO);

f) National Audit Office (NAO);

g) Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores


(Intosai).

FONTES NACIONAIS DE NORMAS DE AUDITORIA

Fontes de normas de auditoria privada

A auditoria privada atua nas demonstrações contábeis das


empresas em geral e, em particular, daquelas que são obrigadas a se
submeter a esse tipo de auditoria devido à previsão legal, como é o
caso das instituições financeiras, de seguros e das empresas abertas
(aquelas que têm ações de seu capital negociadas em bolsa de
valores).

No Brasil, a Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76 e suas


atualizações) determinou que as companhias com capital aberto, além

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de observarem as normas expedidas pela Comissão de Valores


Mobiliários, deveriam obrigatoriamente serem auditadas por auditores
independentes nela registrados.

Desta forma, o auditor para realizar serviços de auditoria em


entidades supervisionadas pela Comissão de Valores Mobiliários, pelo
Banco Central do Brasil ou pela Superintendência de Seguros Privados,
devem possuir cadastro e estarem habilitados junto à Comissão de
Valores mobiliários, de acordo com as normas definidas na Instrução
CVM 308/1999.

Além do cadastro acima mencionado, o auditor


independente deverá: cumprir e fazer cumprir as normas emanadas da
Comissão de Valores Mobiliários e observar os pronunciamentos
técnicos do IBRACON.

Fontes de normas de auditoria governamental

A predominância no setor público brasileiro, quando se trata


de órgãos de controle interno, é a utilização das normas constantes do
Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
(Manual do SCI), publicado pela Secretaria Federal de Controle Interno
da Controladoria-Geral da União e das Normas do Instituto dos Auditores
Internos (IIA), essas utilizadas pelas unidades de auditoria interna,
subsidiariamente e em conjunto com as do Manual do SCI.

No entanto, no âmbito do controle externo, a principal fonte


de normas é a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras
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Superiores, cujas normas são adotadas pelo Tribunal de Contas da


União, porque estão em consonância com o ordenamento jurídico
brasileiro.

Excepcionalmente, as sociedades de economia mista,


embora tenham participação do poder público, estão subordinadas às
regras de mercado.

Por isso, os órgãos de controle público realizam suas


auditorias predominantemente com os parâmetros aplicáveis ao setor
privado, prevalecendo, especialmente em relação à auditoria contábil,
as normas das fontes mencionadas nos itens anteriores, além das normas
específicas do controle externo e interno.

a) Normas de auditoria da Controladoria-Geral da União

As normas técnicas de fiscalização e auditoria da


Controladoria Geral da União estão consolidadas no Manual do Sistema
de Controle Interno do Poder Executivo Federal, aprovado pela IN-SFC
1/2001.

Portanto, a auditoria interna das entidades da


administração indireta do Poder Executivo Federal, a Controladoria
Geral da União editou a IN 7/2001, que estabelece normas para
elaboração do Plano Anual das Atividades de Auditoria Interna – PAINT
e do Relatório Anual das Atividades de Auditoria Interna – RAINT. A IN-
SFC 1/2007 estabelece o conteúdo desses documentos.

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b) Normas de auditoria do Tribunal de Contas da União

O Tribunal de Contas da União, aprovou as normas de


auditoria através da Portaria TCU 280, de 8 de dezembro de 2010 (BTCU
Especial 29/2010, de 10/12/2010).

Ademais, as normas de auditoria Tribunal de Contas da


União não incorporam todas as normas relativas ao controle externo
que ele executa em auxílio ao Congresso Nacional, estabelece apenas
a atividade de auditoria, aplicando de forma subsidiária em relação às
demais ações de controle realizadas pelo Tribunal, conforme parágrafo
único do Art. 1°, da Portaria Tribunal de Contas da União 280/2010, ou
seja, os auditores deverão observar além das normas publicadas pelo
Tribunal de Contas da União, as regras definidas pela Constituição
Federal, A Lei orgânica do Tribunal de Contas da União, o seu regimento
interno, suas resoluções e portaria, ou seja, para realizar o trabalho de
auditoria com excelência devem ser observadas toda a legislação
vigente.

2. NORMAS GERAIS DE AUDITORIA

As normas gerais de auditoria, tem por objetivo estabelecer


os princípios e regras fundamentais para que o auditor e a organização
de auditoria possam exercer a sua missão com ética e competência.

Dentre os tópicos que integram esse grupo de normas,


destacam-se:

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•independência, autonomia
financeira);
• poderes de investigação e
auditar;
• estabelece o relacionamento
Em relação à entidade de com clientes de auditoria e
auditoria. auditados;
• emissão de manuais, guias e
instruções para padronização
dos trabalhos;
• políticas e procedimentos de
recrutamento e
desenvolvimento de pessoal;
• políticas e procedimentos de
controle e garantia de
qualidade.
•independência, objetividade e
imparcialidade;
• integridade e comportamento
Em relação à pessoa do auditor. ético;
• competência e
desenvolvimento profissional;
• cautela e zelo profissional.

• normas relativas à execução


dos trabalhos (de modo geral, e

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Em relação à atividade ou ao não em relação a tipos


processo de auditoria. específicos);
• normas relativas à
comunicação dos resultados:
relatório e/ou parecer.

Conclui-se que, o profissional auditor deve reconhecer as


normas apresentadas na tabela acima, independentemente do
contexto em que estejam inseridas ou das formas como estão dispostas
nos manuais e normativos das organizações, o reconhecimento e
utilização destas normas possibilitará que ele desempenhe sua função
de forma exímia.

As normas gerais de auditoria, refletem mais diretamente a


auditoria governamental praticada no Brasil são Organização
Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai) (IIA)
/Audibra, - Government Accountability Office (GAO),Tribunal de Contas
da União (TCU ) e Controladoria Geral da União - CGU

2.1. Normas gerais do GAO- Government Accountability Office.

Em 1969, num encontro com um grupo de auditores


governamentais, o Controlador-Geral do Estados Unidos, solicitou ajuda
na compilação de normas para melhorar a auditoria estadual e federal.

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Em 1972, as normas do Government Accountability Office,


foram publicadas como Normas para a Auditoria de Organizações,
Programas, Atividades e Funções Governamentais, e ficou conhecida
como “Livro Amarelo”, porque sua capa era amarela.

Nos últimos anos, o GAO - Government Accountability Office


recebeu o nome Normas de Auditoria Governamental, também
referidas como GAGAS (Generally Accepted Government Auditing
Standards), estas normas serviram como fontes inspiradoras de outras
normas por outras entidades de governos e auditorias, inclusive da
Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores
(Intosai), publicadas em 1992.

São princípios que regem as GAGAS (Generally Accepted


Government Auditing Standards):

a) O interesse público; este princípio está vinculado ao bem-estar


coletivo;

b) Integridade; este princípio diz respeito à integridade do auditor


fiscal na realização do trabalho;

c) Objetividade; este princípio traduz a necessidade de que o


trabalho do auditor seja baseado em fatos e não em suposições;

d) Uso adequado de informações do governo, de recursos e da


posição de auditor; este princípio está voltado a informações do
Governo, recursos públicos ou a posição de auditor devem ser
utilizados para fins oficiais e não pessoais, tem por objetivo garantir
a preservação dos interesses dos auditados.

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e) Comportamento profissional, por este princípio podemos entender


que o auditor deve ter uma conduta ilibada, ou seja, deve ser um
profissional ético, respeitar a confiança nele depositada.

As normas gerais do Government Accountability Office,


juntamente com os princípios éticos apresentados no tópico anterior das
GAGAS, Generally Accepted Government Auditing Standards,
compõem os fundamentos para a credibilidade do trabalho dos
auditores, segue abaixo os fundamentos instituídos pelo GAO.

GAO

Controle da
Julgamento
Independência Competência garantia de
profissional
qualidade

Conforme vimos no capítulo anterior, o trabalho do auditor


deve estar pautado em questões éticas como julgamento estritamente
profissional, o auditor deve ser um profissional com competência para
realizar a auditoria, devendo garantir que ao final da execução do seu
trabalho o produto será de qualidade.

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2.2 Normas gerais da Organização Internacional de Entidades


Fiscalizadoras Superiores

Em 1992, foram publicadas as normas de auditoria da


Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores,
posteriormente foram complementadas o Código de Ética,
fundamentado na Declaração de Lima de Diretrizes sobre Preceitos de
Auditoria, adotada em 1977.

As normas gerais da Intosai estão compostas em quatro


documentos: a Declaração de Lima (ISSAI 01, nível 1), o Código de Ética
(ISSAI 30, nível 2), os Princípios Básicos (ISSAI 100, nível 3) e as Normas
Gerais (ISSAI 200, nível 3) São fundamentos da Organização
Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai):

a) Independência e autonomia da EFS e independência do auditor;


por este fundamento se compreende que a independência de
seus membros é garantida através da constituição federal;

b) Integridade, por este fundamento entendemos a obrigatoriedade


do auditor em seguir os padrões de ética e honestidade;

c) Objetividade, por este fundamento podemos concluir que o


auditor deverá realizar uma análise baseada em fatos e não em
suposições;

d) Confidencialidade e competência profissional; por este


fundamento podemos compreender que o auditor deve manter
a confidencialidade e competência profissional;

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e) Políticas e procedimentos de recrutamento e desenvolvimento de


pessoal; por este fundamentos compreendemos que o auditor
deve ser um profissional qualificado para exercer a função;

f) Emissão de manuais, guias e instruções para manutenção


da qualidade; por este fundamento podemos compreender que
o auditor a final de seu trabalho deverá emitir
manuais(documentos) que possibilitem a manutenção da
qualidade; estes documentos devem indicar ações a serem
executadas para que os erros apontados em auditoria não
ocorram novamente;

g) Controle e garantia de qualidade; zelo, por este fundamento


observamos a obrigatoriedade de o auditor seguir a normas de
controle de garantia de forma correta;

h) Competência e desenvolvimento profissional, por estes


fundamentos entendemos que o auditor deverá possuir técnica
para realizar o trabalho.

Conforme mencionamos no tópico anterior, a Organização


Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores-Intosai, utilizou
alguns princípios da Gao- Government Accountability Office, e
contemplou outros, porém, conseguimos assimilar que os objetivos são
os mesmos, que a auditoria seja realizada com pressupostos de ética,
qualidade, objetividade, independência entre outros.

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3. NORMAS GERAIS DO INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS/AUDIBRA

Publicadas pela primeira vez em 1978, as Normas


Internacionais para o Exercício Profissional da Auditoria Interna. Os
propósitos das normas do I Instituto dos Auditores Internos são:

a) Instituir princípios básicos que possam nortear as práticas de


auditoria interna na forma em que esta deveria ser;

b) Fornece através de modelo as atividades de auditorias internas;

c) Tem como propósito servir de base para a avaliação da auditoria


interna;

d) Incentivar a criação de processos de melhoria das operações e


organizações.

As normas do Instituto dos Auditores Internos, compõem uma


estrutura geral dividida em três categorias de orientação, conforme
ilustrado abaixo:

NORMAS GERAIS, aplicadas as auditorias


internas

Normas internas de auditoria Código de Ética

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Normas de implantação e
prática da auditoria interna

Aplicáveis a tipos específicos de


trabalho de auditoria

Segue transcrito abaixo o conceito de auditoria interna,


para melhor compreensão do tópico apresentado acima.

Auditoria interna é uma atividade desenvolvida de forma


independente que tem como objetivo respeitar as normas agregando
valores aos auditados, para que possam promover um gerenciamento
eficaz.

c)As normas gerais da Controladoria Geral da União

As normas Controladoria Geral da União integram o Manual do


Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e apresentam
as seguintes características:

I. Comportamento ético - Deverá o servidor público, respeitar as normas


de conduta profissional, preservando o sigilo de suas atividades;

II. Cautela e zelo profissional - Deverá agir com prudência, realizando as


ações necessárias de forma correta, com a finalidade de exercer um
trabalho de qualidade;

III. Independência - O auditor deverá ser independente agir de maneira


imparcial com relação ao desempenho de seu trabalho;

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IV. Soberania - Possuir autonomia na realização de seu trabalho,


emitindo relatórios que traduzem as realidades que apresentem
soluções a longo e a médio prazo;

V. Imparcialidade - As ações do auditor devem estar pautadas na


imparcialidade;

VI. Objetividade - Deverá o auditor agir com base em fatos e não em


fatos subjetivos;

VII. Conhecimento técnico e capacidade profissional - O auditor deverá


possuir o conhecimento técnico possibilite exercer a função com
qualidade;

VIII. Atualização dos conhecimentos técnicos - O auditor deverá ser um


profissional atualizado com as normas e procedimentos necessários
para o desempenho de seu trabalho.

IX. Uso de informações de terceiros - O auditor não deverá apoiar seu


trabalho em informações de terceiros.

X. Cortesia - O auditor deverá ser uma pessoa cortês, educada, que


saiba respeitar as pessoas em seu ambiente profissional.

d)Normas gerais do Tribunal de Contas da União

As normas gerais de auditoria do TCU estão dispostas no


Capítulo 2 das NAT, aprovadas pela Portaria TCU 280, de 2010, às normas
do TCU Tribunal de Contas da união, são aplicadas em consonâncias
com outras normas vigentes no ordenamento brasileiro tais como:
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;Lei Orgânica do

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Tribunal de Contas da União, Lei 8.443, de 1992;Regimento Interno do


Tribunal de Contas da União – Resolução TCU 155, de 2002;Código de
Ética dos Servidores do Tribunal de Contas da União – Resolução TCU
226, de 2009.

Os princípios éticos que orientam o trabalho dos auditores de


acordo com as NAT, são os seguintes:

a) Interesse público, preservação e defesa do patrimônio público;


Por este princípio espera-se que o servidor sempre paute suas
ações visando o interesse público, obedecendo ao que está
regulamentado na lei;

b) Integridade; por este princípio espera-se que as ações dos


auditores estejam pautadas em objetividade, que sua conduta e
moral estejam acima de quaisquer suspeitas.

c) Independência, objetividade e imparcialidade; este princípio


vislumbra a obrigatoriedade de que o auditor mantenha distância
dos auditados, para que desenvolva seu trabalho com total
autonomia

d) Uso do cargo de informações e de recursos públicos, por este


princípio fica estabelecido que o auditor deverá manter sigilo
sobre as suas funções.

e) Normas Gerais relativas ao Tribunal de Contas da União

As normas gerais prescrevem algumas responsabilidades


básicas que tanto o Tribunal de Contas da União, como as unidades
técnicas de sua secretaria devem dar cumprimento, conforme descrito
abaixo:
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● Observância das NAT;

● Manutenção de independência, objetividade e imparcialidade;

● Compromisso com a competência;

● Utilização de julgamento profissional.

f) Normas Gerais relativas à pessoa do Auditor

As normas gerais relativas à pessoa do auditor estabelecem


princípios e regras determinados para a atitude e os aspectos
comportamentais do auditor:

● Cautela, zelo e julgamento profissional;

● Competência e desenvolvimento profissional;

● Comportamento profissional e cortesia;

● Conflitos de interesse;

● Sigilo profissional.

Podemos concluir que, as normas gerais da Intosai, do


Government Accountability Office, do Instituto dos Auditores Internos,
da Controladoria Geral da União e do Tribunal de Contas da União,
estudadas nos tópicos acima, são semelhantes entre essas instituições,
e também que os conceitos atribuídos a cada um dos elementos ou
requisitos de norma são na essência iguais, variando apenas a forma de
detalhá-los.

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Essas normas, são classificadas como normas gerais e, por


não serem específicas, aplicam-se a todos os aspectos da função de
auditoria e abrangem todos os tipos de trabalho.

Em resumo, as normas gerais de auditoria de todas as


instituições acima elencadas deixam claro que para realizar um
trabalho de auditoria que alcance a excelência se faz necessário que
se mantenha a segurança, a confiança e a credibilidade requeridas
junto à sociedade e ao público em geral, é necessário que seus autores
sejam independentes, guardem sigilo, sejam qualificados, que
promovam a utilização das técnicas estabelecidas nas normas, que seja
ético, que o interesse público seja priorizado, que a integridade, a
imparcialidade e a objetividade estejam presentes como elementos
indispensáveis para que o julgamento profissional seja impecável.

LEITURA DO TEXTO COMPLEMENTAR

Direito Administrativo Moderno-21ª.

Capítulo 18 –Controle da Administração Pública- páginas3 75

Autora: MEDAUAR, Odete.

Editora: Fórum Jurídico-2018

Disponível
em:https://www.academia.edu/38598637/DIREITO_ADMINISTRATIVO_M
ODERNO_DIREITO_ADMINISTRATIVO_MODERNO.Acesso 14/12/2021

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05.10.1988.


Brasília, 1988.Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.Ac
esso em 05/12/2.021.

Código de Ética TCU- Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/codigo-


de-etica-do-servidor.htm.Acesso em 21/01/2021.

CVM308/1999-Disponível em
:http://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/instrucoes/a
nexos/300/inst308consolid.pdf. Acesso em 21/01/2022.

Declaração de Lima-Disponível em:https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-


digital/declaracão-de-lima. Acesso em 21/01/2022.
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DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo.14. ed. São Paulo:


Atlas, 2.002. Disponível
em:https://www.academia.edu/37824474/Direito_Administrativo_Maria
_Sylvia_Zanella_di_Pietro_30_edicao.Acesso em 15/12/2021.

JÚNIOR,José Cretella. Direito Administrativo Brasileiro.17. ed. Rio de


Janeiro: Forense, 2006.Disponível
em:https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:rede.virtual.bibliotecas:livro:
2002;000625867.Acesso em 15/12/2021.

IN-SFC 1/2001.-Disponível em:https://www.gov.br/suframa/pt-


br/acesso-a-
informacao/IN0106ABR2001MANUALDOSISTDECONTINTDOGOVFED.pdf/
view Acesso em 21/01/2022.

IN-SFC 1/2007–Disponível
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MEDAUAR,Odete.Direito Administrativo moderno.21. ed. Belo


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