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Novo período de instabilidade política

Liberais vs absolutista (miguelistas)

Vintistas e Cartistas

Golpe das Marnotas (13 a 14 de maio de 1837) – tentativa de restituir no trono D. Miguel I –
fracasso

Antigos oficiais miguelistas

Revolta dos Marechais (12 de julho a setembro de 1837) – tentativa dos cartistas de repor a
Carta Constitucional de 1826 e de depor os setembristas – fracasso (assinatura da Convenção
de Chaves)

Pelos Duques de Saldenha e Terceira, com o intuito de restaurar a carta de 1826.

Os exércitos de Bernardo Sá da Bandeira e Duque do Bom fim vao isolar-se

Revolta do Arsenal (9 de março de 1838) – tentativa dos setembristas mais radicais de reagir à
situação política e de impor um governo puro.

Sá da Bandeira demitiu alguns ministros, compactuando. Dissolveu um batalhão que teve


comportamentos dissidentes.

4 de abril de 1838: jurou-se uma nova constituição – Constituição de 1838.

Ao longo de 1 ano,

Meio termo entre 1822 e 1826

Desaparece o poder moderador, e mantém o bicameralismo (duas câmaras eletivas por


sufrágio direto e temporárias, câmara dos deputos e câmara dos senadores, metade dos
deputados, tratava de delitos das elites da monarquia, será extinta em 1842)

O rei fica com o poder executivo

Em abril de 1838, Sá da Bandeira, caiu, sendo-lhe sucedido, António de Costa Cabral (1803-
1889) , Brigadeiro Rodrigo almeida carvalho (cai em novembro de 1838), ainda antes de costa
cabral.

Costa Cabral torna-se ministro da justiça. Tinha um passado setembrista, mas vai mudar para
ser cartista.
27 janeiro de 1842

Movimento pacífico chefiado por Costa Cabral, proclamou no Porto o restauro da Carta de
1826. Perduraria até 1910 a Carta Constitucional de 1826.

Noutras partes do país

Rosto autoritário

Vai de 1842-1846, sendo Ministro do Reino, ter um regime autoritário, marcado por repressão
e violência, muitas vezes comparado ao terror miguelista.

Procura do estabelecimento da ordem/estabilidade e do progresso económico, com o fomento


industrial, construção de obras públicas, reforma e administrativa e fiscal.

De março de 1842 a 1844, obras como caminhos de ferro, aberturas de estradas e pontes,
construção do teatro de D. Maria II

Medidas legislativas como a publicação do novo código administrativo (1842), reorganização


da guarda nacional, reforma das câmaras municipais, reforma dos estudos nos liceus.

Costa Cabral vai ser muito contestado, a Revolta de Torres Novas (24 de fevereiro, cerco de
tropas cabralistas em 1844) com a direção do coronel António César de Vasconcelos Correia,
mas fracassou.

Fracassou devido à falta de apoio popular, devendo-se sobretudo ao apoio militar. Denunciou
indícios de falhanço político.

Crise revolucionaria de ordem pública

1843-1845, inverno rigoroso e decréscimo da produção. Intensificou-se a partir de 1837

1846-1847, pragas da batata, secas e más colheitas.

Desemprego

Instabilidade política

Crescente descontentamento em relação a uma administração opressora

Crescimento exponencial do banditismo

João Brandão “o Terror das Beiras”

Plano de reformas

Proibição de enterros nas igrejas e construção e confinação nos cemitérios

Setembro de 1845 – construção de cemitérios

A mentalidade popular não se queria distanciar dessa realidade e protestou.

Revolta da Maria da Fonte (1846), revolta mais ampla mas ligada a esta mesma lei.
Consequências da Maria da Fonte

Ligação entre vários espectros que vão criar juntas locais

“Juntas Locais” que se vão recusar a obedecer ao poder central

Abril a maio de 1846, que vai culminar na saída de Costa Cabral

D. Maria II depôs o governo de Duque de Palmela, e substituiu o governo cartista, num golpe
palaciano que ficou conhecido como Emboscada (1846), colocando o marechal Saldanha.

Consequentemente, há uma contra-contra revolta, que culmina na Patoleia (1846-1847), a


“revolta das patas ao léu” (semelhança a uma revolta na Normandia, em 1637), espécie de
guerra civil entre cartistas e setembritas

Convenção de Gramido (Gramido, Valbom, Gondomar, 29 de junho de 1847). A junta do Porto


ainda não se tinha dissolvido, volta a pegar em armas, e mobiliza o norte do país e parte da
beira do Alentejo e do algarve, e continou a gerra durante 8 meses. Setembristas e miguelistas
vs cartistas. Saldanha pede a intervenção estrangeira de espanha. Perdem as juntas, intervem
a quadrupla aliança. Acaba com a convenção de gramido.

Regresso do cabralismo (1849-1851)

Costa Cabral regressa, mas mais moderado e menos violento.

Saldanha e Costa Cabral eram opostos radicalizados.

Em abril de 1851, dá-se um novo golpe militar por Saldanha, que afastará Cabral do Governo.

Este momento da início á Regeneração.

Regeneração

Vai se constituir a 22 de maio de 1851

Presidente do Conselho – Marechal Saldanha e minstro da guerra

Rodrigo da Fonseca Guimarães – ministro do reino

António Maria Freire Fontes de Melo – ministro da marinha, Fazenda e Indústria

Pretende-se modernizar o país, a nível administrativo, económico, dotá-lo de infraestruturas


essenciais

“Renascimento” político português

Surgimento de Proto partidos. Partido Progressita (ou Histórico) e Partido Regenerador.

Fim dos idealismos políticos e consolidação do regime, o ideário político perde importância.
As problemáticas reais ganham relevância, e criam-se os primeiro programas políticos.

O primeiro governo da regeneração mantêm-se durante 5 anos, até 1856.

Ato adicional de 1852.

Revisão constitucional da Carta de 1826. Almeida Garret redige.

Composto por 16 artigos, aceite por todos os membros políticos do governo.

Art. 16 – abolição da pena de morte por crimes políticos (na totalidade abolida em 1 de julho
de 1867).

D. Maria II falece em 1853. Sucede-lhe D. Pedro V que morrerá muito novo.

Fontimso

Política de Fontes Pereira de Melo, ministro das Obras Públicas

Meios de comunicação

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