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MÉTODO DE PRIORIZAÇÃO DE

PROCESSOS DE TRABALHO

- INSTRUÇÕES DE USO -
Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

Sumário

1.0 OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 3

2.0 GLOSSÁRIO DE TERMOS ............................................................................................................................ 3

3.0 APLICAÇÃO DO MÉTODO .......................................................................................................................... 4

4.0 PREENCHIMENTO DOS CAMPOS DA PLANILHA DE APOIO............................................................... 7

5.0 ANÁLISE DOS GRÁFICOS DE APOIO ..................................................................................................... 13


5.1 GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO DAS PONDERAÇÕES APLICADAS ......................................................... 13
5.2 GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO QUANTITATIVA DOS PROCESSOS CONSIDERANDO OS FATORES
DE AVALIAÇÃO....................................................................................................................................................... 14
5.3 GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO QUANTITATIVA DOS PROCESSOS SEGUNDO SUA CRITICIDADE E
NATUREZA DOS PROCESSOS ESSENCIAIS ....................................................................................................... 15

6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 16

7.0 ANEXOS ....................................................................................................................................................... 17


7.1 PLANILHA DE SUPORTE .................................................................................................................................. 17
7.2 UM EXEMPLO DE USO ..................................................................................................................................... 18
7.3 PONTUAÇÃO EMPREGADA NO ESTABELECIMENTO DE PESOS AOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEGUNDO O MÉTODO AHP ................................................................................................................................... 19

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1.0 OBJETIVO

Processos de trabalho podem ser definidos como coleções de atividades de natureza similar e que
de forma ordenada e cronológica, visam prover a transformação de entradas (insumos) em saídas
(produtos, serviços e informações) mediante emprego de mecanismos de suporte (pessoas,
máquinas, ferramentas e suporte tecnológico) e sob o controle de condicionantes (arcabouço legal)
estabelecidas.
Empresas são constituídas de pessoas, recursos e processos de trabalho. Nas empresas públicas,
muitas atividades são executadas nas unidades orgânicas sem que os atores responsáveis, tenham
ciência ou conheçam de forma padronizada, os processos de trabalho que as empregam.
A Gestão de Riscos tem para seu principal objetivo, oferecer garantia razoável ao cumprimento
dos objetivos definidos na estratégia corporativa. Para que a garantia possa se materializar em
resultados positivos, será necessário conhecer os ativos organizacionais que suportam as operações
de negócio da empresa, ou seja, seus processos de trabalho. Uma vez conhecidos e identificados,
faz-se necessário priorizar aqueles que são essenciais ao trabalho, para produzir os resultados
esperados.
Como uma das ações necessárias ao estabelecimento do processo de Gestão de Riscos na
Codevasf, a Secretaria de Gestão Integridade Riscos e Controles Internos - Sirc, concebeu o
Método de Priorização de Processos de Trabalho baseado em uma planilha de apoio com a
finalidade de orientar as Áreas da Empresa quanto às atividades requeridas para a identificação
dos processos de trabalho considerados essenciais em atingir os objetivos organizacionais
definidos.
Este documento tem para objetivo instruir sobre os critérios e procedimentos de uso desenhados
para o Método de Priorização de Processos de Trabalho na Codevasf.

2.0 GLOSSÁRIO DE TERMOS

Para fins deste método, entende-se por:

I – Processo: Segundo o guia CBOC para gerenciamento de processos de negócio,


processo pode ser definido como uma agregação de atividades e comportamentos
executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados.

II - Insumos: são as entradas de um processo e podem ser recursos materiais de qualquer


ordem, dados, informações e outros bens passíveis de transformação.

III - Atividades: são as operações ou conjuntos de operações, que ocorrem no escopo do


processo, geralmente desempenhadas por pessoas, máquinas, recursos computacionais e
que tenham para objetivo, produzir um ou mais resultados esperados.

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IV - Nível de criticidade: faixa de classificação em que se enquadram os processos


previamente qualificados, segundo o método de priorização de processos estabelecido.

V - Gestão de Riscos: conjunto de ações planejadas, amparas em método estabelecido e


padronizado para identificação, priorização, avaliação, classificação e análise, que
conduzam a um conjunto de medidas de controle segundo planos de ação desenhados para
mitigar, aceitar, transferir ou evitar riscos associados a ativos organizacionais.

VI – Risco: um evento ou condição incerta que, caso ocorra, trará um efeito negativo ou
positivo (risco de oportunidade) sobre ativos organizacionais;

VII – Método de Priorização de Processos: conjunto de procedimentos que tem para


finalidade, classificar os processos de uma unidade de negócio, visando identificar aqueles
que terão prioridade no gerenciamento dos riscos e controles internos da gestão.

VIII – Unidades Orgânicas: unidade administrativa de uma organização, que faz parte de
sua estrutura segundo finalidade e propósitos definidos. Constituem os departamentos,
divisões, ou secções de trabalho de uma organização.

3.0 APLICAÇÃO DO MÉTODO

O método desenhado está suportado por planilha de apoio que automatiza cálculos e padroniza
procedimentos de captação dos dados avaliativos.
Tem para objetivo, realizar a priorização de processos de trabalho, permitindo sua classificação
para identificar aqueles cujas características se mostram relevantes em atingir os objetivos a serem
alcançados pela unidade orgânica sob estudo.
Os processos serão classificados em três níveis de criticidade segundo: Moderados, Relevantes e
Essenciais ao negócio. A pontuação final para sua priorização estará dentro do intervalo de 1,974
e 2,6586. As faixas de valores e respectiva classificação seguirão a tabela abaixo.

A relação estabelecida na priorização dos processos identificados e a consequente avaliação de


riscos sobre os mesmos é que facultará às unidades orgânicas a condução das atividades de gestão
de riscos de forma assertiva e direcionada aos ativos essenciais ao negócio. A cronologia de
atividades a ser seguida é inicialmente conduzir as atividades de priorização de processos e em

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consequência a análise dos riscos inerentes a cada processo de trabalho identificado e priorizado
segundo os critérios estabelecidos. Apenas os processos cuja classificação atinja pontuação para a
faixa de classificação como “Essenciais” deverão ser selecionados para as etapas de análise de
riscos. Os processos classificados como “Relevantes” só deverão ser objeto de estudo da gestão
de riscos se devidamente justificados pela área de negócio responsável por sua condução. Os
processos classificados como “Moderados” não serão contemplados na gestão de riscos. As faixas
de classificação foram assim estabelecidas, tendo em vista o volume de trabalho a realizar nas
etapas da gestão de riscos, uma vez que cada processo de trabalho deverá produzir em média 15
eventos de risco, que por sua vez se desdobrarão em várias causas e consequências inter-
relacionadas e que poderão exigir tratamentos por controles apropriados a serem geridos por
indicadores. Ajustes foram realizados de forma a definir os valores de intervalo de cada faixa,
inicialmente, com base em simulações teóricas e poderão requerer ajustes futuros em virtude dos
resultados apurados na prática com o primeiro ciclo de gestão de riscos.
A planilha está desenhada para que a priorização ocorra segundo dois grupos analíticos para
avaliação dos processos visando sua priorização: a Avaliação de Impacto do Negócio – BIA e a
Avaliação de Valor Agregado – AVA.
A Avaliação de Impacto de Negócio (BIA) constitui uma avaliação para identificar e analisar os
processos sob a perspectiva do impacto que os mesmos poderiam ocasionar no cumprimento dos
objetivos organizacionais, se houver uma interrupção completa das atividades integrantes do
mesmo. A BIA analisa o nível de criticidade na interrupção dos processos segundo os seguintes
critérios:

• A tolerância máxima permitida na interrupção do processo – nível de impacto


resultante da avaliação do tempo máximo suportável para o negócio, face a uma
interrupção total das atividades executadas pelo processo, segundo os critérios definidos.
• Operacional – nível de impacto incidente nas operações do negócio afetadas pela
interrupção total das atividades do processo em análise segundo critérios definidos
• Legal - nível de impacto incidente nos aspectos legais afetados pela interrupção total das
atividades do processo em análise, segundo critérios definidos (arcabouço legal aplicável
na forma de leis decretos, normas, portarias, regulamentações, resoluções, dentre outras)
• Imagem – nível de impacto incidente nas operações do negócio afetados pela interrupção
total das atividades do processo que venham a comprometer ou denegrir, a imagem ou a
reputação institucional da Empresa junto aos órgãos de controle, a sociedade organizada,
a imprensa, os meios de comunicação e as partes interessadas.

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• Financeiro – nível de impacto nas operações do negócio afetados pela interrupção total
das atividades do processo em análise, no que concerne a aspectos financeiros aplicáveis
(multas, sanções e prejuízos de qualquer ordem, inclusive nas vantagens financeiras
cessantes)

A Avaliação de Valor Agregado – AVA se propõe a avaliar o grau de criticidade dos processos
segundo o valor que os mesmos agregam ao negócio considerando os seguintes critérios:

• Alinhamento estratégico - análise do grau de vinculação do processo para com iniciativas


e ações constantes e aprovadas no Plano Anual de Negócio – PAN, em alinhamento ao
Planejamento Estratégico Institucional da Codevasf - PEI. Deverá ser avaliado se o
processo se vincula ao PAN suportando iniciativas e ações nele registradas e que
contribuam em atingir os objetivos estratégicos definidos no PEI.
• Demanda de órgão de controle interno ou externo - alinhamento do processo desenhado
para atender a demandas resultantes de compromissos oriundos de órgãos de controle
interno ou externo e registrados em Planos de Providências Permanentes – PPP.
• Frequência média de execução do processo – frequência média mensal de execução do
processo (instâncias) considerando o período de um ano.
• Natureza dos processos de trabalho - deve levar em consideração se os processos são de
natureza finalística, contribuindo diretamente para as iniciativas e ações do PAN
formuladas para alcance da missão da Empresa, segundo os objetivos estratégicos
definidos na dimensão dos “Processos de Negócio”, ou se categorizados como processos
de suporte/gerenciamento, apoiando a execução dos demais processos desenhados.

A Planilha também dispõe de gráficos de apoio que poderão ser consultados durante as atividades
de priorização dos processos com o intuito de averiguar tendências de avaliação, ou após a
atividade de captação e priorização de todos os processos com a finalidade de averiguar o
comportamento distributivo da classificação segundo os níveis de criticidade estabelecidos.
Realizar uma avaliação de risco sem de forma prévia, identificar, qualificar e priorizar os ativos
que suportam as operações do negócio, compromete a eficácia e efetividade do gerenciamento de
riscos por não ser possível direcionar esforços para o que mereça ser protegido. Para fins deste
método, os ativos de negócio objeto do estudo de priorização são os processos de trabalho que
suportam as operações essenciais para o cumprimento da missão organizacional da Codevasf.

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4.0 PREENCHIMENTO DOS CAMPOS DA PLANILHA DE APOIO

Preencher o primeiro campo com o nome da área a que a unidade orgânica objeto da priorização
dos processos de negócio está vinculada.
Preencher o segundo campo com o nome da unidade orgânica em que os processos de trabalho
estão sendo priorizados.

Preencher na coluna “NOME DO PROCESSO” com o nome do processo de trabalho identificado


pela unidade orgânica.

Preencher as colunas que compõem a Avaliação de Impacto do Negócio – BIA, destacadas em


vermelho, com as notas estabelecidas segundo os critérios qualitativos de priorização, conforme
as descrições a seguir:

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Tolerância máxima na interrupção do processo - deverá ser atribuída nota 5, 3 ou 1 de acordo


com o nível de impacto a seguir:

(5) Impacto alto, com tolerância de interrupção máxima de até 4 horas;


(3) Impacto moderado, com tolerância de interrupção máxima de até 3 dias (72 horas);
(1) Impacto baixo, com tolerância de interrupção máxima de até 15 dias (360 horas).

Impacto no Operacional – deverá ser atribuída nota 5, 3 ou 1 de acordo com o nível de impacto
a seguir:

(5) Impacto alto, com prejuízo para outros processos de trabalho e alto comprometimento de
resultados das operações;
(3) Impacto moderado, com prejuízo para outros processos apenas quanto ao tempo de execução
das operações postergando prazos planejados para produtos, serviços e informações;
(1) Impacto baixo, sem prejuízo para outros processos.

Impacto no Legal - deverá ser atribuída nota 5, 3 ou 1 de acordo com o nível de impacto a
seguir:

(5) Impacto alto, com alto prejuízo decorrente de sanções e penalidades não financeiras (rescisões
contratuais; determinações legais resultantes de acórdãos de tribunais superiores; cancelamento de
licenças ambientais, de operação, de exploração, dentre outras);
(3) Impacto moderado, com prejuízo moderado decorrente de sanções e penalidades não
financeiras (suspenções contratuais; recomendações emanadas de órgãos de controle interno e
externo; suspenção temporária de licenças ambientais, de operação, de exploração, dentre outras);
(1) Impacto baixo, sem sanções e penalidades de qualquer natureza.

Impacto na Imagem - deverá ser atribuída nota 5, 3 ou 1 de acordo com o nível de impacto a
seguir:

(5) Impacto alto, com repercussões de caráter nacional e internacional;


(3) Impacto moderado, com repercussões de caráter municipal e estadual;
(1) Impacto baixo, sem repercussões de qualquer caráter.

Impacto no Financeiro – deverá ser atribuída nota 5, 3 ou 1 de acordo com o nível de impacto a
seguir:

(5) Impacto alto, com alto prejuízo decorrente da aplicação de multas, sanções financeiras ou ainda
de vantagens financeiras cessantes (em montantes cujo valor inviabilize o planejamento
orçamentário de iniciativas e ações resultantes das atividades do processo de trabalho em análise);
(3) Impacto moderado, com prejuízo moderado decorrente da aplicação de multas, sanções
financeiras ou ainda vantagens financeiras cessantes;
(1) Impacto baixo, sem prejuízo decorrente da aplicação de multas e sanções financeiras de
qualquer ordem, ou ainda da inexistência de vantagens financeiras cessantes.

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Resultado – após o preenchimento das colunas relativas aos critérios de avaliação da BIA, será
possível observar no campo “RESULTADO” o valor da pontuação final, levando em consideração
os critérios “Operacional”, “Legal”, “Imagem” e “Financeiro”, segundo as ponderações
estabelecidas.

Nota Qualitativa para BIA - este campo conterá a pontuação de resultado para a BIA
considerando a nota para a “Tolerância Máxima na Interrupção do Processo”, segundo as
ponderações estabelecidas.

As ponderações fixadas para os critérios de priorização, são resultantes do emprego do Método de


Processo Analítico Hierárquico – AHP, desenvolvido pelo BPMSG (Business Performance
Management Singapore).

O conjunto de colunas e linhas que compõem a Avaliação de Valor Agregado - AVA, deverão
ser preenchidos, no campo em destaque na cor vermelha, segundo os critérios qualitativos de
priorização, conforme as descrições a seguir:

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Alinhamento estratégico – deverá ser preenchido de acordo com a natureza de vinculação


seguir:

(3) - Processo vinculado ao Plano Anual de Negócio – PAN, para suportar iniciativas e ações nele
registradas e que contribuam em atingir os objetivos estratégicos definidos no Planejamento
Estratégico da Codevasf – PEI;
(1) - Processo Não vinculado ao Plano Anual de Negócio – PAN, para suportar iniciativas e ações
nele registradas e que contribuam em atingir os objetivos estratégicos definidos no Planejamento
Estratégico da Codevasf – PEI;

Demanda de órgão de controle – deverá ser preenchido segundo os critérios a seguir:

(3) Processo desenhado para atender a determinação/recomendação de órgão de controle interno


ou externo;
(1) Processo sem vinculação a determinação/recomendação de órgão de controle interno ou
externo

Frequência média de execução do processo – deverá ser preenchido segundo os critérios a


seguir:

(3) Processo é executado em média mais de 3 vezes ao mês;


(1) Processo é executado em média até 3 vezes ao mês.

Natureza dos Processos de Trabalho – deverá ser preenchido de acordo com a natureza do
processo, conforme a seguir:

(3) Processo finalístico para execução dos objetivos institucionais da Codevasf;


(1) Processo de suporte ou de gerenciamento para apoio aos demais processos desenhados.

Nota qualitativa para Valor Agregado – após o preenchimento das colunas relativas aos critérios
de avaliação da AVA, será possível observar no campo “NOTA QUALITATIVA PARA VALOR
AGREGADO” o valor da pontuação final, levando em consideração os critérios “Alinhamento
Estratégico”, “Demanda de órgão de controle”, “Frequência média de execução do processo” e
“Natureza dos Processos de Trabalho”, segundo as ponderações estabelecidas.

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Resultado da Priorização dos Processos

Nota Qualitativa para BIA – após o preenchimento de todos os campos de avaliação, será
possível observar no campo “NOTA QUALITATIVA PARA BIA” a pontuação para a Análise de
Impacto do Negócio – BIA e para a Avaliação de Valor Agregado – AVA.
A “PONTUAÇÃO FINAL” resulta da média ponderada das notas para BIA e para AVA, segundo
as ponderações estabelecidas.

Faixas de Classificação – classificação dos processos segundo as categorias definidas como


Essencial (na cor vermelha), Relevantes (na cor amarela) e Moderados (na cor Verde).

Como resultado da pontuação final obtida, as colunas intituladas como “Processos Essenciais”,
“Processos Relevantes” e “Processos Moderados” terão valor “1” para indicar a classificação final
dos processos em priorizados segundo:

Processos Essenciais – são os processos classificados como imprescindíveis para o negócio e que
devam ser priorizados para a avaliação dos riscos. São os processos que obtiveram pontuação final
maior ou igual a 2,6586 (≥ 63,30%)

Processos Relevantes – são os processos classificados como relevantes ao negócio e que devam
passar por avaliação e justificativa para saber do interesse em prioriza-los para a avalição de riscos.
São os processos que obtiveram pontuação final maior ou igual a 1,974 e menor que 2,6586 (≥
47,00% < 63,30%)

Processos Moderados –são os processos classificados como de impacto moderado ao negócio e


não deverão ser levados em consideração para a avalição de riscos. São os processos que obtiveram
pontuação final menor que 1,974 (< 47,00%)
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As colunas denominadas “Processos Essenciais e Finalísticos” e “Processos Essenciais e de


Suporte/Gerenciamento” terão valor “1” para indicar os processos priorizados como essenciais
segundo sua natureza (finalísticos ou de suporte/gerenciamento).

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5.0 ANÁLISE DOS GRÁFICOS DE APOIO

A planilha disponibiliza ainda seis gráficos de pizza que estão dispostos segundo seu propósito
sendo:

Dois gráficos de distribuição percentual das ponderações aplicadas aos fatores de avaliação na
BIA e na AVA;
Dois gráficos para distribuição quantitativa da avaliação dos processos em análise, para BIA e
para AVA;
Dois gráficos para distribuição quantitativa dos processos priorizados segundo sua criticidade e
segundo sua natureza para os processos essenciais.

5.1 GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO DAS PONDERAÇÕES APLICADAS

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5.2 GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO QUANTITATIVA DOS PROCESSOS


CONSIDERANDO OS FATORES DE AVALIAÇÃO

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5.3 GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO QUANTITATIVA DOS PROCESSOS


SEGUNDO SUA CRITICIDADE E NATUREZA DOS PROCESSOS ESSENCIAIS

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6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Métodos são desenhados para minimizar o nível de subjetividade e ambiguidade em avaliações de


caráter pessoal, intuitivo ou subjetivo que requeiram a adoção de critérios estabelecidos.
O desenho deste método de priorização de processos, os critérios e ponderações definidos na
planilha de apoio, assim como as faixas de classificação empregadas, foram parametrizados
segundo exercícios e simulações realizadas com a participação de empregados da Empresa, para
que o mesmo pudesse se aproximar da realidade, nas diferentes linhas de negócio contempladas
no Planejamento Estratégico Institucional da Codevasf.
Todavia, apesar do esforço inicial, eventuais ajustes poderão ser requeridos com o intuito de
melhor adequar critérios e parâmetros estabelecidos na referida planilha.
Estes ajustes só poderão ser conhecidos, mediante o emprego real do método e planilha de apoio
em seu primeiro ciclo de avaliação e priorização dos processos de trabalho da Empresa.
Espera-se com o emprego deste método, obter resultados que objetivem priorizar os processos de
trabalho nas diferentes linhas de negócio de forma a investir recursos e esforços de proteção aos
ativos, que sejam de fato essenciais ao negócio da Empresa.

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7.0 ANEXOS
7.1 PLANILHA DE SUPORTE

Planilha a ser empregada no método de priorização de processos de trabalho.

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7.2 UM EXEMPLO DE USO

Planilha preenchida com processos de trabalhos idealizados segundo perfis característicos.

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7.3 PONTUAÇÃO EMPREGADA NO ESTABELECIMENTO DE PESOS AOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO SEGUNDO O


MÉTODO AHP (https://bpmsg.com/ahp-online-calculator/)

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