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Sociologai da educaçãoS
MATERIAL DE APOIO
1. Reconhecer que o processo de educação ocorre por meio da socialização dos indivíduos, em
processos que ocorrem em diferentes instituições sociais.
3. Compreender como a Educação, sendo processo social, se inter-relaciona com outros aspectos da
vida social.
IMPORTANTE:
Para uma correta compreensão e interpretação do texto, siga os seguintes passos:
1) Leia lentamente o texto todo.
2) Releia o texto quantas vezes forem necessárias.
3) Sublinhe as ideias mais importantes.
4) Separe fatos de opiniões.
5) Retorne ao texto sempre que necessário.
6) Reescreva o conteúdo lido.
Para melhor compreensão ou memorização, muitos estudantes recorrem à reescrita do texto feita com as suas próprias palavras. Para
tal efeito podem ser feitos resumos, tópicos, esquemas,...
https://www.normaculta.com.br/interpretacao-de-texto/
AULA 1: SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO
I – DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
A Sociologia é a disciplina que se ocupa de estudar a vida social humana, analisando as dinâmicas da
sociedade como um todo e dos grupos singulares que a compõem. Utilizando de suas ferramentas específicas, é
o campo do conhecimento que investiga as relações sociais entre diferentes grupos humanos, seus conflitos e
conexões. Assim como o psicólogo se dedica a conhecer os elementos que regem o comportamento de um
indivíduo, os sociólogos têm como missão compreender o funcionamento do comportamento coletivo. Porque a
sociedade é como a conhecemos? Porque é tão diferente de como era poucos séculos atrás?
Comportamentos e instituições que aparecem como naturais – como algo que sempre foi igual – aos olhos
do sociólogo são fenômenos dotados de influências históricas e sociais. Ser sociólogo é aprender que algumas
coisas, que percebemos como experiências individuais, na verdade são ações influenciadas pelo meio social em que
crescemos e vivemos. A Sociologia tem por objeto as interações sociais, estudando os fenômenos que expressam
as condições sociais dos seres vivos: o comportamento grupal, os processos sociais, as estruturas sociais, a vida
social. A sociologia estuda as condições de existência social dos seres humanos aplicando o ponto de vista científico
à observação e à explicação dos fenômenos sociais (Florestan Fernandes). Estuda, portanto, os fatos que são
característicos da vida em grupo, e não da vida do indivíduo.
II – O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
A formação da Sociologia é o resultado histórico de uma necessidade urgente de dar respostas racionais
aos problemas sociais inaugurados pela estrutura social moderna, consolidada através da dupla revolução liberal-
burguesa (Revolução Francesa e a Revolução Industrial).
Revolução Francesa: ocorrido na França entre 1789 e 1799, cujas principais consequências foram a queda
de Luís XVI, a abolição da monarquia e a proclamação da República, que poria fim ao Antigo Regime. As causas
determinantes de tal processo estavam na incapacidade das classes dominantes (nobreza, clero e burguesia) de
enfrentar os problemas do Estado, o excesso de impostos que pesavam sobre os camponeses, o empobrecimento
dos trabalhadores, a agitação intelectual estimulada pelo Século das Luzes. Os iluministas atacavam os
fundamentos da sociedade feudal, os privilégios dos nobres e as restrições que estes impunham aos interesses
econômicos e políticos da burguesia. Combinando o uso da razão e da observação os iluministas analisaram as
instituições da época demonstrando que elas eram injustas e deveriam ser iluminadas.
Revolução Industrial: representou também o triunfo da indústria capitalista. Trazendo inúmeras mudanças
para a sociedade da época tanto nas questões econômicas como sociais ao longo dos séculos XVIII e XIX. Homens
passaram a ser substituídos por máquinas que produziam mais e custavam menos levando assim o aumento de
problemas sociais, aumento de desemprego, divisão da sociedade em burgueses (donos das fábricas e
controladores da economia) e o proletário (trabalhador assalariado). O capitalismo se fortaleceu e quem produzisse
mais, estava acima dos outros.
IV – O QUE É EDUCAÇÃO
O homem é um ser histórico-social, ou seja, que efetiva suas relações mediante práticas culturais complexas
ocorridas em determinado tempo-espaço.
Sendo assim, nenhuma pessoa consegue se esquivar do processo educativo. Em casa, na rua, na igreja ou
na escola, de uma maneira ou de outra, todos nós envolvemos partes da vida com ela.
O ser humano constrói o seu lastro cultural a partir do trabalho (através do qual transforma a natureza e a
si mesmo) e dos aspectos culturais (danças, jogos, relações familiares etc). O aperfeiçoamento de suas atividades
só é possível através da educação. Assim sendo a mesma é um fator importantíssimo para a socialização e
humanização dos Homens.
A educação pode ser formal ou informal. Aquela que acontece no cotidiano, que é realizada através do
aprendizado empírico das tarefas, ou seja, construída no dia-a-dia é considerada a educação informal. Essa
categoria é construída, sobretudo, pela observação e convivência entre os membros de uma sociedade, sem um
planejamento prévio, sem local ou mesma hora determinada. Já a educação formal acontece através de pessoas
especializada, procura selecionar os elementos essenciais para a sua transmissão, geralmente acontece com
planejamento prévio e em local e hora definidos.
Assim, a educação dentro de uma sociedade se revela como um instrumento de manutenção ou
transformação social e não como um fim em si mesma. Deste modo, ela precisa de pressupostos, de conceitos que
possam fundamentar e orientar os seus caminhos. A sociedade da qual ela está inserida precisa possuir alguns
valores que possam nortear a sua prática.
Portanto, entende-se que a educação é o processo de desenvolvimento integral do homem, isto é, de sua
capacidade física, intelectual e moral, que tem como fim não só a formação de habilidades, mas também do caráter
e da personalidade social.
RESUMINDO:
Definição de Sociologia: A sociologia é a parte das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em
associações, grupos e instituições.
Sociologia é o estudo do comportamento social das interações e organizações humanas.
Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.
Sociologia da Educação:
A Sociologia da Educação é a vertente da Sociologia que estuda a realidade socioeducacional.
A Sociologia da Educação estuda:
A educação como processo social global que ocorre em toda a sociedade;
Os sistemas escolares, ou seja, o conjunto de uma rede de escolas e sua estrutura de sustentação, como partes do sistema social mais global;
A sala de aula como subgrupo de ensino;
O papel do professor...
Educação: A educação é considerada um legado construído social, cultural e historicamente pela humanidade, é inerente ao ser humano e o que define sua existência pessoal e
coletiva.
Conceitua-se também como o processo realizado por meio de sistemas particulares, com propósito de desenvolvimento ou preparação social, física, intelectual, moral e afetiva
do ser humano, assim como no sentido de transmissão de uma cultura para outra e como civilidade, nível ou tipo de ensino. (FERREIRA, 2010; QUEIROZ, 2003). O ser humano se
desenvolve integralmente por meio da educação, quando busca transformar sua realidade com os conhecimentos adquiridos social, cultural e historicamente.
ATIVIDADES
3) Conceitue Educação.
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Para maior compreensão dos conteúdos, segue os links de vídeos que abordam os temas estudados.
Foi somente na segunda metade do século XIX, com Émile Durkheim que a Sociologia realmente passou a existir,
com objeto, método e objetivos claros e definidos. Embora Auguste Comte, seja
considerado o pai da Sociologia e tenha-lhe dado esse nome, Nas palavras de Durkheim, "a educação
Durkheim é apontado como um de seus primeiros grandes teóricos. Durkheim tem por objetivo suscitar (criar) e
desenvolver na criança estados físicos e
acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a morais que são requeridos pela
educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais sociedade política no seu conjunto."
eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a
escola esteja inserida. Assim, Durkheim admitia que há uma preponderância do coletivo FUNCIONALISMO: Durkheim acreditava
sobre o individual; logo, temos nosso comportamento determinado pelas instituições da que a melhor forma de comprovar os
fenômenos sociais, era através da
sociedade, como, por exemplo, a moral, a religião, o casamento, a justiça, a política, a elaboração de um método científico. O
método criado por Durkheim é chamado
educação e o trabalho. O indivíduo é adaptado, moldado às exigências coletivas vigentes, de ‘Método Comparativo’, ou de
sem as quais ele não pode viver em sociedade e realizar suas funções (por isso, essa “Funcionalismo”.
concepção é conhecida como funcionalismo). Tais instituições existem antes de ele
nascer e continuarão após sua morte, pois se organizam de acordo com a vontade Esse formato de fazer Sociologia para
coletiva e não necessitam daquilo que cada um quer, pensa e gosta para si mesmo e os Durkheim era marcado por:
demais. Até mesmo o grau de liberdade e autonomia individuais é ditado pelas normas
das instituições sociais às quais ele aprende a se adaptar ao longo da vida. Caso tais • Observação de um fenômeno
normas sejam transgredidas, ele sofre as sanções, como as reprimendas, o desprezo, a
punição, a prisão, o escárnio ou o isolamento. • Elaboração de hipóteses
Existe um modo de vestir que é comum, que todos seguem. Isso não é estabelecido pelo
indivíduo. Quando ele entrou no grupo, já existia tal norma, e, quando ele sair, a norma
Durkhéim fundamenta sua teoria
provavelmente permanecerá. Quer a pessoa goste, quer não, vê-se obrigada a seguir o orientada pelo método funcionalista, na
costume geral. Se não o seguir, sofrerá uma punição. O modo de vestir é um fato social. qual compara a sociedade ao um
organismo vivo em que os órgãos
São fatos sociais também a língua, o sistema monetário, a religião, as leis e uma infinidade devem trabalhar em função da
de outros fenômenos do mesmo tipo. Para Durkheim, os fatos sociais são o modo de harmonia de todo o organismo. O autor
aponta que somos constituídos por dois
pensar, sentir e agir de um grupo social. Embora os fatos sociais sejam exteriores, eles seres inseparáveis: o ser individual, que é
o sujeito biologicamente dado e o outro
são introjetados pelo indivíduo e exercem sobre ele um poder coercitivo. Resumindo, seria o ser social constituído por ideias,
podemos dizer que os fatos sociais têm as seguintes características: sentimentos e pelo processo de
interações sociais entre o homem, a
escola, os pais e a sociedade.
Vamos estudar agora estas três
Generalidade – o fato social é comum aos membros de um grupo características dos fatos sociais:
Exterioridade – o fato social é externo ao indivíduo, existe independentemente Generalidade: É social todo fato que é geral,
que se repete em todos os indivíduos ou, pelo
de sua vontade; menos, na maioria deles; que ocorre em
distintas sociedades, em um determinado
Coercitividade – os indivíduos se sentem obrigados a seguir o comportamento momento ou ao longo do tempo. São
estabelecido. exemplos: formas de comunicação sociais e
profissionais, uso de determinados tipos de
Em virtude dessas características, para Durkheim os fatos sociais podem ser roupas em
estudados objetivamente, como coisas”. Da mesma maneira que a Biologia e a Física Exteriorioridade (fatores exteriores ao
indivíduo): as regras após algum tempo se
estudam os fatos da natureza, a Sociologia pode fazer o mesmo com os fatos sociais. transformam em hábito. O uso de uma
determinada Língua ou o predomínio no uso
da mão direita são internalizados no
A EDUCAÇÃO PARA DURKHEIM indivíduo que passa a agir assim sem sequer
pensar a respeito. Esta característica dos
Como já sabemos, para Durkheim, o objeto da Sociologia é o fato social e a fatos sociais existe e atua sobre o indivíduo
educação é considerada como o fato social, isto é, se impõe, coercitivamente, como independentemente de sua vontade ou de
sua adesão consciente. Como exemplo: o uso
uma norma jurídica ou como uma lei. Assim sendo, ela é coercitiva, ou seja, é do véu pelas mulheres mulçumanas.
imposta às pessoas, independente de sua vontade por serem incapazes de reagir Coerção social: é a força que os fatos
exercem sobre os indivíduos, levando-os a
diante da ação educativa. conformar-se às regras da sociedade em que
vivem, independentemente de sua vontade e
Para ele, os conteúdos da educação são independentes das vontades individuais, escolha. Essa força se manifesta quando o
são as normas e os valores desenvolvidos por uma sociedade ou o grupo social em indivíduo adota um determinado idioma,
quando se submete a um determinado tipo
determinados momentos históricos, que adquirem certa generalidade e com isso de formação familiar ou quando está
uma natureza própria, tornando-se assim “coisas exteriores aos indivíduos”. A criança subordinado a determinado código de leis.
Essa coerção dos fatos se torna evidente
só pode conhecer o dever através de seus pais e mestres. pelas sanções a que o indivíduo estará
Para o sociólogo francês, a principal função do professor é formar cidadãos sujeito. As sanções podem ser legais ou
espontâneas.
capazes de contribuir para a harmonia social. "A construção do ser social, feita em - Legais: são as prescritas pela sociedade, sob
a forma das leis, estabelecendo a infração e a
boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e penalidade subsequente. Exemplo: multas
princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que baliza a por infringir o código de trânsito.
- Espontâneas: são percebidas pela rejeição
conduta do indivíduo num grupo.” Durkheim não desenvolveu métodos do grupo ou da sociedade, quando se pratica
pedagógicos, mas suas ideias ajudaram a compreender o significado social do um ato que não está adaptado a estrutura do
grupo. Exemplos: as reações de rejeição aos
trabalho do professor, tirando a educação escolar da perspectiva individualista, grupos homossexuais e aos negros.
sempre limitada pelo psicologismo idealista - influenciado pelas escolas filosóficas Referências:
https://novaescola.org.br/conteudo/456/criador-sociologia-
alemãs de Kant (1724-1804) e Hegel (1770-1831). Referências: GONÇALVES, L. T. M. e COSTA, V. educacao
https://pedagogiaonlineead.blogspot.com/2010/08/sociologia
dos A. M. da Sociologia da Educação Rio de Janeiro: IMEC, 2015. -da-educacao-resumo-apostila.html.
https://pedagogiaonlineead.blogspot.com/2010/08/sociologia
-da-educacao-resumo-apostila.html
RESUMO
O PENSAMENTO DURKHEIMIANO
Para Durkheim (1978 e 1984), a Ciência Social deveria estudar os “fatos sociais”, isto é, o conjunto de ações e
relações que são criadas coletivamente e impõem aos indivíduos uma coerção. Segundo o autor, a vida social é
regida por normas e padrões (chamados de instituições) que existem de acordo com as necessidades e interesses
coletivos. Assim, Durkheim admitia que há uma preponderância do coletivo sobre o individual; logo, temos nosso
comportamento determinado pelas instituições da sociedade, como, por exemplo, a moral, a religião, o
casamento, a justiça, a política, a educação e o trabalho. O indivíduo é adaptado, moldado às exigências coletivas
vigentes sem as quais ele não pode viver em sociedade e realizar suas funções (por isso, essa concepção é
conhecida como funcionalismo). Tais instituições existem antes de ele nascer e continuarão após sua morte,
pois se organizam de acordo com a vontade coletiva e não necessitam daquilo que cada um quer, pensa e gosta
para si mesmo e os demais. Até mesmo o grau de liberdade e autonomia individuais é ditado pelas normas das
instituições sociais às quais ele aprende a se adaptar ao longo da vida. Caso tais normas sejam transgredidas,
ele sofre as sanções, como as reprimendas, o desprezo, a punição, a prisão, o escárnio ou o isolamento.
Tudo isso existe a fim de que o sistema social funcione da maneira mais equilibrada, harmônica e controlada possível. Nesse sentido, podemos pensar a
Educação como parte do processo de socialização dos indivíduos e grupos, assumindo as formas de comportamento social previstas pela ordem
estabelecida e fazendo com que cada um seja parte de um todo organicamente estruturado. Em consequência, temos o desempenho de papéis como
funções sociais que são representados por nós, tais como os de professor, aluno, pai, mãe, policial, soldado, chefe, marido, mulher, filho, sacerdote, juiz,
artista, patrão, empregado, e vários outros que poderíamos listar aqui.
Para esse autor, cada sociedade tem necessidades e interesses próprios que possuem uma determinada configuração específica, formando a cultura na qual
os indivíduos serão educados. Por isso, a educação tem o objetivo de reproduzir a cultura para socializar os indivíduos para que eles vivam de acordo com
o contexto cultural.
O importante aqui é assinalar que a vida social é um aprendizado, de acordo com os ditames institucionais, adaptando os indivíduos aos seus objetivos.
Esparta, por exemplo, era uma sociedade guerreira, e assim educava os meninos a partir dos sete anos, formando soldados para as suas batalhas. A sociedade
feudal era de base cultural voltada para o sobrenatural, daí a importância da educação com fundamentos religiosos cristãos. A sociedade industrial tem uma
educação baseada na Ciência e suas diversas especializações e aplicabilidades. Silveira, Cláudio de Carvalho. Fundamentos da educação 4. v. 2 / Cláudio de Carvalho Silveira et al. – Rio de Janeiro : Fundação
CECIERJ, 2007.
AULA 3: AS IDEIAS DE KARL MARX
Max Weber nasceu na cidade de Erfurt (Alemanha) em 21 de abril de 1864 e morreu na cidade
de Munique (Alemanha) em 14 de junho de 1920.
Filho de um grande industrial têxtil na Alemanha Ocidental, de uma família da alta classe
média, Weber encontrou em sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante. Foi um
dos principais nomes da sociologia moderna. Realizou extensos estudos sobre história
comparativa e foi um dos autores mais influentes no estudo do surgimento do capitalismo e
da burocracia, bem como da sociologia da religião. Um dos seus objetivos principais foi
refutar a tese de Karl Marx, segundo a qual o capitalismo nascera somente da exploração do
homem pelo homem.
ATENÇÃO!
Resumidamente, podemos apontar como os sociólogos
pensavam os aspectos educacionais: Marx defendia
uma transformação na educação daquele momento;
via-a, da forma como estava organizada, a serviço das
classes dominantes; Weber se preocupava em
compreender as formas de dominação e relações de
poder
presentes nas instituições educativas; e, por fim,
Durkheim considerava que a educação tinha o papel de
perpetuar as normas e regras sociais para os
indivíduos. (PIANA, 2002).
Para maior compreensão dos conteúdos, segue os links de vídeos que abordam os temas estudados.
ÉMILE DURKHEIM
VÍDEO 1: Sociologia da Educação - Aula 2 - Clássicos da Sociologia - Educação como processo socializador -
https://www.youtube.com/watch?v=1A7mbzXp4mw
VÍDEO 2: Sociedade e Educação - Émile Durkheim- https://www.youtube.com/watch?v=6KRBEr2jHf4
VÍDEO 3: ÉMILE DURKHEIM | QUER QUE DESENHE | MAPA MENTAL | DESCOMPLICA- https://www.youtube.com/watch?v=2zwXhDCuJgs
VÍDEO 4: Durkheim e o fato social - https://www.youtube.com/watch?v=2rVhmTzVzZA
Responda as questões:
1) Qual pensador enfatizava em seus estudos a luta de classes e a divisão do trabalho?
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Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços
da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os
dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com várias: educação? Educações. E já que pelo menos por isso sempre
achamos que temos alguma coisa a dizer sobre a educação que nos invade a vida, por que não começar a pensar sobre ela com o
que uns índios uma vez escreveram?
Há muitos anos nos Estados Unidos, Virgínia e Maryland assinaram um tratado de paz com os Índios das Seis Nações. Ora,
como as promessas e os símbolos da educação sempre foram muito adequados a momentos solenes como aquele, logo depois os
seus governantes mandaram cartas aos índios para que enviassem alguns de seus jovens às escolas dos brancos. Os chefes
responderam agradecendo e recusando. A carta acabou conhecida porque alguns anos mais tarde Benjamin Franklin adotou o
costume de divulgá-la aqui e ali. Eis o trecho que nos interessa:
De tudo o que se discute hoje sobre a educação, algumas das questões entre as mais importantes estão escritas nesta carta de
índios. Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez
nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor profissional não é o seu único praticante.
Em mundos diversos a educação existe diferente: em pequenas sociedades tribais de povos caçadores, agricultores ou pastores
nômades; em sociedades camponesas, em países desenvolvidos e industrializados; em mundos sociais sem classes, de classes,
com este ou aquele tipo de conflito entre as suas classes; em tipos de sociedades e culturas sem Estado, com um Estado em
formação ou com ele consolidado entre e sobre as pessoas.
Existe a educação de cada categoria de sujeitos de um povo; ela existe em cada povo, ou entre povos que se encontram. Existe
entre povos que submetem e dominam outros povos, usando a educação como um recurso a mais de sua dominância. Da família
à comunidade, a educação existe difusa em todos os mundos sociais, entre as incontáveis práticas dos mistérios do aprender;
primeiro, sem classes de alunos, sem livros e sem professores especialistas; mais adiante com escolas, salas, professores e métodos
pedagógicos.
A educação pode existir livre e, entre todos, pode ser uma das maneiras que as pessoas criam para tornar comum, como saber,
como ideia, como crença, aquilo que é comunitário como bem, como trabalho ou como vida. Ela pode existir imposta por um
sistema centralizado de poder, que usa o saber e o controle sobre o saber como armas que reforçam a desigualdade entre os
homens, na divisão dos bens, do trabalho, dos direitos e dos símbolos.
A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras
invenções de sua cultura, em sua sociedade. Formas de educação que produzem e praticam, para que elas reproduzam, entre
todos os que ensinam-e-aprendem, o saber que atravessa as palavras da tribo, os códigos sociais de conduta, as regras do trabalho,
os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia que qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a
vida’ do grupo e a de cada um de seus sujeitos, através de trocas sem fim com a natureza e entre os homens, trocas que existem
dentro do mundo social onde a própria educação habita, e desde onde ajuda a explicar - às vezes a ocultar, às vezes a inculcar -
de geração em geração, a necessidade da existência de sua ordem.
Por isso mesmo - e os índios sabiam - a educação do colonizador, que contém o saber de seu modo de vida e ajuda a confirmar
a aparente legalidade de seus atos de domínio, na verdade não serve para ser a educação do colonizado. Não serve e existe contra
uma educação que ele, não obstante dominado, também possui como um dos seus recursos, em seu mundo, dentro de sua cultura.
Assim, quando são necessários guerreiros ou burocratas, a educação é um dos meios de que os homens lançam mão para criar
guerreiros ou burocratas. Ela ajuda a pensar tipos de homens. Mais do que isso, ela ajuda a criá-los, através de passar de uns para
os outros o saber que os constitui e legitima. Mais ainda, a educação participa do processo de produção de crenças e ideias, de
qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e poderes que, em conjunto, constroem tipos de
sociedades. E esta é a sua força.
No entanto, pensando às vezes que age por si próprio, livre e em nome de todos, o educador imagina que serve ao saber e a
quem ensina, mas, na verdade, ele pode estar servindo a quem o constituiu professor, a fim de usá-lo, e ao seu trabalho, para os
usos escusos que ocultam também na educação – nas suas agências, suas práticas e nas ideias que ela professa- interesses políticos
impostos sobre ela e, através de seu exercício, à sociedade que habita. E esta é a sua fraqueza.
Aqui e ali será preciso voltar a estas ideias, e elas podem ser como que um roteiro daqui para a frente. A educação existe no
imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos sociais e, ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua
missão é transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor, de acordo com as imagens que se tem de uns e outros: “... e
deles faremos homens”. Mas, na prática, a mesma educação que ensina pode deseducar, e pode correr o risco de fazer o contrário
do que pensa que faz, ou do que inventa que pode fazer: “... eles eram, portanto, totalmente inúteis”.
(Texto extraído do livro “O que é Educação”, de C.R. Brandão)
ATIVIDADES
O texto de Brandão nos leva a refletir sobre a pluralidade do termo “educação”, a começar pelo título. Como a
educação integra as práticas sociais de diferentes grupos, é possível entender, assim, a sua diversidade. Educações,
sim, um conjunto de processos que constituem o nosso dia a dia. Em cada experiência cotidiana, deparamo-nos com
a educação, isto é, lidamos com o ensino e o aprendizado.
1) O autor afirma que “todos os dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com várias: educação?
Educações”. Qual o significado dessa afirmação?
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2) Se não há uma única forma, nem um único modelo de educação, e se a escola não é o único lugar onde ela acontece,
que outros ambientes educativos você consideraria como alternativa de formação de cidadãos críticos, criativos e
participativos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária?
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AULA 6: EDUCAÇÃO FORMAL, INFORMAL E NÃO FORMAL
Para pensar nos modos de ensino e como eles se dão na sociedade, é preciso compreender que a educação é
um conceito amplo e que pode ser analisada sob três enfoques: a educação formal, a educação informal e a
educação não formal.
Geralmente, a diferença entre formal, não formal e informal é estabelecida tomando por base o espaço
escolar. “Assim, ações educativas escolares seriam formais e aquelas realizadas fora da escola não formais e
informais” (MARANDINO; SELLES; FERREIRA, 2009,p.133).
Segundo Gohn (2006, p. 28), A educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos
previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização
- na família, bairro, clube, amigos, etc., carregada de valores e cultura própria, de pertencimento e sentimentos
herdados; e a educação não formal é aquela que se aprende “no mundo da vida”, via os processos de
compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivas cotidianas.
A Educação não formal constitui a educação fora dos espaços escolares, e tem por finalidade desenvolver o
ensino-aprendizagem de forma pouco explorada pela educação formal.
Educação Formal:
A educação formal é metodicamente organizada, Ela segue um currículo, é divida em disciplinas, segue regras,
leis, divide-se por idade e nível de conhecimento.
A educação formal tem um espaço próprio para ocorrer, ou seja, é institucionalizada e prevê conteúdos, se
baseia no cumprimento de um programa, tem objetivos pedagógicos específicos e métodos de avaliação
determinados. Ainda conforme Brandão (1985, p.26), “[...] é o momento em que a educação se sujeita à pedagogia
[...], cria situações próprias para o seu exercício, produz os seus métodos, estabelece suas regras e tempos, e constitui
executores especializados. É quando aparece a escola, o aluno e o professor [...]”.
O ensino formal é realizado dentro de instituições educacionais de forma oficial. Por exemplo, em colégios,
escolas e universidades. Tal sistema abrange desde a Educação Infantil, até os cursos de pós-graduação, incluindo
programas de ensino especializado, técnico e profissional.
Objetivo Geral: “ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados”, que preparam o
indivíduo para atuar em sociedade como cidadão ativo.
Resultados esperados para a educação formal: a aprendizagem e a titulação.
A educação formal é assegurada a população desde a Constituição Federal de 1988.
Art. 205- A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988). Como foi abordado, anteriormente, a educação formal é aquela
que acontece no espaço escolar institucionalizado, onde há um currículo a seguir, normas a cumprir e onde o principal
objetivo é a aprendizagem.
Educação Informal:
As questões referentes à educação informal são de igual importância às demais formas de educação. Neste
formato educacional, os pais, mães e responsáveis são os nossos “primeiros professores”. Neste cenário, segundo
LIBÂNEO (2010), ninguém escapa da educação. Essa afirmação mostra que tudo que envolve o indivíduo tem
influência do meio.
Na casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela:
para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os
dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com várias: educação? Educações. (...) Não há uma forma única
nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar em que ela acontece e talvez nem seja o melhor; o
ensino escolar não é a única prática, e o professor profissional não é seu único praticante (LIBÂNEO, 2010, p. 26).
Portanto, para Libâneo, a educação ocorre em diferentes espaços frequentados pelos cidadãos sendo a
educação informal resultado das ações e influências que permeiam a vida dos indivíduos, o ambiente sociocultural.
Na sequência das análises feita por este estudioso da educação diz que a educação informal “ocorre na família, no
trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de comunicação, na política”.
A educação informal, é resultado das ações que permeiam a vida do indivíduo. Ocorre nas experiências do dia-
a-dia, tem função adaptadora e os conhecimentos adquiridos são passados para as gerações futuras.
Segundo Gohn (2006) deve-se compreender a educação informal como aquela que se adquire nas relações
sociais, no processo de socialização, por exemplo, dentro da família, com amigos, clubes, igreja, comunidade e até
os meios de comunicação em massa. Neste caso, aparecem como a figura do educador os pais, os vizinhos, um líder
religioso, orientador espiritual, etc. Através da educação informal, por exemplo:
(...) uma criança adquire um vocabulário substancial em casa, antes de ir à escola, uma filha aprende a cuidar de
crianças e a cozinhar a partir da observação e da ajuda a sua mãe, um filho adquire competências profissionais de
seu pai e crianças e adolescentes aprendem com seus pares. (COOMBS, PROSSER E AHMED, 1973, p. 10)
No caso do ensino não escolar, como afirma Brandão (1985), o ensino informal, não existe um fim projetado
anteriormente, pois ele acontece a partir das relações interpessoais, é permanente, está no campo dos sentimentos,
é resultado de uma rede de troca de saberes universal, gerando a partir dessas questões supracitadas: hábitos, ideias,
comportamentos, formas de comunicação e linguagem, de acordo com a cultura da qual o indivíduo faz parte. A
educação informal “é um processo permanente e não organizado”.
Objetivo Geral: a educação informal tem como objetivo socializar os indivíduos e desenvolver hábitos e
atitudes.
Resultados esperados para a educação informal: os resultados acontecem a partir da visão do senso comum.
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1) Quais as diferenças apontadas por Gohn sobre a Educação formal, informal e não formal?
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4) A educação pode ser iniciada na vida familiar e na convivência diária com as pessoas, tanto no ambiente social
quanto no ambiente de trabalho, nas instituições de ensino pesquisa, nos movimentos sociais e manifestações
culturais. Nessa perspectiva, educação abrange formação adquirida em espaço formal, não formal e informal. A LDB
9394/96 ao tratar sobre educação, ainda indica que a mesma deve vincular-se ao mundo do trabalho e da pratica
social. Segundo esse raciocínio, podemos caracterizar EDUCAÇÃO FORMAL como? Exemplifique:
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5) Qual o objetivo da educação formal?
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Para maior compreensão dos conteúdos da aula de hoje, segue os links de vídeos que abordam os temas estudados.
ATIVIDADES
Agora vamos exercitar e desenvolver seus conhecimentos.
1) Diferencie educação de escolarização.
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3) Segundo disposição expressa no art. 1º da lei nº 9.394/1996, a LDB, os processos formativos educacionais nela
descritos abrangem os que se desenvolvem EXCETO:
(A) na vida familiar;
(B) na convivência humana;
(C) nas manifestações grevistas;
(D) nas instituições de ensino e pesquisa; nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil.
5) A Escola é considerada pela Sociologia uma instituição, pois se trata de um conjunto de relações entre indivíduos
mediadas por normas e procedimentos padronizados de comportamento, aceitos pela sociedade como importantes para
a socialização dos sujeitos e para a transmissão de determinado conhecimento compartilhado pela cultura.
Assinale a alternativa que NÃO indica uma das funções das instituições escolares.
(A) Preparar os sujeitos para os papéis profissionais e ocupacionais.
(B) Transmitir a herança cultural do grupo.
(C) Estimular a sociabilidade entre os sujeitos.
(D) Desenvolver o senso crítico-reflexivo para questionar a autoridade dos adultos e romper com as regras sociais.
6) Sendo a prática educativa objeto peculiar de estudo da ciência pedagógica que dá unidade aos aportes das demais
ciências da educação, remete-nos às dimensões da educação, uma vez que elas antecedem a formulação dos objetivos e
conteúdos. Nesse sentido são modalidades de educação:
(A) formal, técnico, não formal.
(B) informal, não formal, formal.
(C) não formal, científico, técnico.
(D) informal, não formal, profissional.
8) Marx, Durkheim e Weber, os três autores clássicos da sociologia, tiveram, cada um a seu modo, uma vida política
intensa e fizeram reflexões importantes sobre o Estado e a democracia de seu tempo.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 179.
É sabido que cada autor clássico da sociologia, apontado no texto acima, buscou um objeto para que pudesse, com seu
método, observar a realidade social. Nesse sentido, enumere a segunda coluna a partir da primeira.
(1) Karl Marx ( ) Fatos Sociais
( ) Segundo Marx, se tomarmos como exemplo o capitalismo, vemos que ele possui basicamente duas classes sociais:
uma classe dominante (burguesia), formada pelos empresários – que são os proprietários dos meios de produção (terra,
instrumentos e técnicas de trabalho e do capital) e uma classe dominada (proletariado), formada pelos homens que têm
somente a força de trabalho.
( ) Marx acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a educação é uma
socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o
desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida.
( ) O tema da educação não ocupou um lugar central na obra de Marx. Ele não formulou explicitamente uma teoria da
educação, muito menos princípios metodológicos e diretrizes para o processo ensino-aprendizagem.
( ) Para Marx, toda educação é de classe, pois a educação que a classe empresarial recebe é diferente daquela da classe
trabalhadora.
10) De acordo com Émile Durkheim, os fatos sociais são características que moldam o comportamento dos indivíduos em
sociedade. Os fatos sociais são definidos pelo autor como sendo:
(A) Exteriores ao indivíduo, expressivos e generalizados.
(B) Generalizados, expressivos e naturais.
(C) Exteriores ao indivíduo, coercitivos e generalizados.
(D) Coercitivos, naturais e expressivos.
11) Complete a lacuna assinalando a alternativa correta.
Nas palavras de ______________ “A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão
maduras para a vida social. Tem por objeto suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais
e morais dela exigidos tanto pela sociedade política em seu conjunto quanto pelo meio especial ao qual ela está
particularmente destinada.”
(A) Max Weber
(B) Émile Durkheim
(C) Karl Marx
(D) Augusto Comte
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas
escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p. 27-38, jan./mar. 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê?12. ed.São Paulo: Cortez, 2010.
MARANDINO, Martha; SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, Marcia Serra. Ensino de Biologia: histórias e práticas
em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Docência em Formação. Série Ensino
Médio)
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo, Editora Ática,
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. 6.ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
SILVEIRA, Cláudio de Carvalho. Fundamentos da educação 4. v. 2 / Cláudio de Carvalho Silveira et al. – Rio de Janeiro
Fundação CECIERJ, 2007.
TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.). Sociologia para Educadores. Rio de Janeiro, Quartet, 2006.