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GESTÃO PARTICIPATIVA E

CONTROLE SOCIAL
NO SUS
Gestão Participativa

 É a participação efetiva de todos os atores


sociais do SUS na formulação, avaliação,
acompanhamento e fiscalização das políticas
públicas.
Participação Popular

 A Lei 8.080/90 estabelece e a


Lei 8.142/90 regulamenta duas formas
de participação da comunidade na
gestão do SUS:
 As Conferências de Saúde e

 Os Conselhos de Saúde.
Conferências de Saúde
 São fóruns que reúnem representantes da
sociedade (usuários do SUS, profissionais de
saúde, parlamentares e outros), para “avaliar

a situação de saúde e propor as diretrizes para a


formulação política de saúde”, nas três esferas
de governo (Artigo 1º,§ 1º, Lei 8.142/90).
Conferências de Saúde
 nacionais - devem ser realizadas de 4 em 4 anos.
Foram realizadas 12 conferências, sendo que a 1ª
ocorreu em 1941, e a 12ª em 2003 (Sergio Arouca);

 estaduais e municipais - devem acontecer de 2 em


2 anos;

 são convocadas pelo Poder Executivo e,


extraordinariamente, pelos Conselhos de Saúde das
respectivas esferas de gestão.
Conselhos de Saúde
 São órgãos colegiados, de caráter permanente e
deliberativo, composto por representantes do
governo, prestadores de serviços, profissionais de
saúde e usuários;
 têm como função: formular estratégias, controlar
e fiscalizar a execução da política de saúde,
inclusive seus aspectos financeiros.
Conselhos de Saúde
Estão organizados em:

 Conselho Nacional de Saúde – CNS;

 Conselho Estadual de Saúde – CES;

 Conselho Municipal de Saúde – CMS;

 Conselho Distrital de Saúde Indígena – CDSI;

 Conselho local de Saúde Indígena – CLSI (não


paritário).
Conselhos de Saúde
A representação paritária dos Conselhos deve ser
distribuída da seguinte forma:
 50% usuários;
 25% trabalhadores de saúde;
 25% prestadores de serviços públicos e
privados.
Com a participação da comunidade na gestão do SUS
as decisões do Estado do que fazer na saúde terão de
ser negociadas com os representantes da sociedade.
Conselhos de Saúde
 Integram a estrutura básica do Ministério da Saúde,
das Secretarias de Saúde dos estados e municípios;
 os conselheiros deverão reunir-se uma vez por mês e
extraordinariamente, sempre que necessário;
 as reuniões devem ser abertas ao público, com
pautas e datas previamente divulgadas;
 nenhum conselheiro poderá ser remunerado pelas
suas atividades, sendo consideradas de relevância
pública.
O que é público deve estar sobre o controle
do usuário “o controle social não deve ser
traduzido apenas em mecanismos formais e, sim,
refletir-se no real poder da população em
modificar planos, políticas, não só no campo da
saúde”.

(Relatório Final da 9ª CNS, 1992)

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