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Prezado, bom dia.

Venho através deste relatar um evento que ocorreu no dia 21/07/2022 em dois
momentos, sendo o primeiro na Gerência de Planejamento e Gestão, envolvendo o servidor
Leonardo de Almeida Saboia, e o segundo na sala do Chefe da Unidade Estadual do IBGE no Rio
Grande do Sul, envolvendo os servidores Leonardo de Almeida Saboia e José Renato Braga de
Almeida.

O objeto é esse fato? Ou todo o meu histórico de conduta?

Ocorre que ao longo dos últimos meses, principalmente com o retorno ao trabalho presencial, a
relação entre o Gerente de Planejamento e Gestão, representado pelo servidor Leonardo de Almeida
Saboia, e a Supervisão de Recursos Materiais, envolvendo alguns servidores (quem são esses
servidores?) e representada por mim como Supervisor no período, foi ficando cada vez mais
delicada, com imposições a ações que não nos sentíamos confortáveis (Qual a origem do
desconforto?eram ações ilegais?) de realizar e por falta de abertura por diálogo, ora fazíamos ora
sentíamos que não deveríamos fazer por causa desse desconforto. Inclusive esse desconforto
(desconforto porque? Eram ações ilegais? O que determinava o que ele “escolhia” fazer. Na lei
8.112, em seu art. 116 o IV do regime disciplinar diz - cumprir as ordens superiores, exceto quando
manifestamente ilegais; logo temos uma tautologia legal um só deve existir por oposição ao outro,se o
descumprimento de ordem está confessado, só restam duas ações que impreterivelmente devem ser tomadas
segundo o estatuto, ou investigar as ordens ilegais ou investigar a recusa em cumprir as ordens. Além das alíneas
H e R da Seção II do código de ética do IBGE ) acabou desencadeando algumas crises de ansiedade, que
resultou na minha ida à psiquiatra (importante salientar que sempre que o servidor solicitava se
ausentar para consulta médica, sempre fiz questão de perguntar como o servidor estava se sentindo,
se estava tudo bem etc...podendo ser comprado por mensagens trocadas – não só ele- como todo
servidor que chefiei) com prescrição de medicamento para atenuar tal sintoma e tratamento
psicológico através de terapia. Já tive momentos (quais momentos são esses?) tensos (tenso
porque?) anteriormente à nomeação do referido servidor como Gerente, mas nada igual ao que
vinha sentindo (o que ele estava sentindo e porque?) e que me motivou a buscar tratamento
psiquiátrico e psicológico para poder voltar a exercer minhas funções com tranquilidade. Como
Supervisor, absorvi e senti muito o impacto das suas ações (quais ações? Ações ilegais? Anti éticas?
Qual o acervo comprobatório), que acabou me debilitando. O tratamento teve início no último
trimestre de 2021 e se estende até a presente data. O mesmo permitiu que ao longo do tempo eu me
posicionasse mais e relatasse o meu sentimento a respeito de certas demandas (se posicionar é
muito bem vindo, não é e nunca foi o problema, o que obviamente nem sempre e infelizmente irá
ocorrer é o seu posicionamento ser aceito pelo seu chefe), aceitando cada vez menos o estado de
acatar as ordens de forma unilateral (Era ilegal? Qual a previsão para a recusa? Mais uma confissão
por escrito de descumprimento do Art. 116 inciso IV e alínea H e R do código de ética do ibge) sem
haver um diálogo para ajuste de arestas. Essa introdução é necessária para a compreensão do relato
a seguir.

No dia 21/07/2022, após um envio de uma nota aos servidores do IBGE/RS com o manual
administrativo da SRM, o Gerente, sob a minha ótica, acabou criticando a ação como se fosse algo
grave. Eu, então, respondi me desculpando por tal ato, usando da mesma gravidade que minha ótica
havia entendido. (o e-mail relatado foi o gerador da minha denúncia a essa comissão ano passado,
então a comissão já o tem e pode tirar as próprias conclusões) Antes de mais nada, ao longo desses
5 anos de IBGE jamais cometi um erro propositalmente, meu trabalho sempre foi executado da
melhor forma possível para que a Instituição atingisse os seus objetivos. Após o envio desse e-mail,
fui chamado para conversar com o Gerente Leonardo de Almeida Saboia que relatou que a nossa
comunicação não estava boa, algo que eu concordei imediatamente. (Aqui é preciso fazer uma
explicação prévia, a qual o próprio servidor não sabia – ele foi chamado para eu comunicar sua
exoneração, pois iria virar gerência) Ele expôs seu ponto de vista a respeito desse problema e eu
expus a minha visão também. O primeiro evento ocorreu quando relatei que "havia tido
conhecimento sobre o seu passado" (O que há sobre o meu passado? Cometi algum crime? Algum
ato anti ético? Em 15 anos de serviço federal, nunca respondi nenhum processo disciplinar, tão
pouco criminal. Uma confissão de transgressão do Art. 117 inciso V, além das alíneas B e F da
seção III do código de ética)que fazia com que eu entendesse o que estava acontecendo no
relacionamento dele com a Supervisão de Recursos Materiais, algo que o incomodou muito e com a
entonação de voz bem mais alta disse que "eu não tinha direito de falar do passado dele"(Por mais
absurda e injusta (mas não sem origem, lembrar Bruno Taranto) que foi a alegação dele, não
levantei o tom de voz, fui simplesmente pontual e disse que meu passado não era pauta laboral) .
Após esse descontrole por parte dele, algo que me deixou bastante desconfortável, visto que eu até
então não havia aumentado o tom de voz para ele, ele disse que ia me retirar do cargo de Supervisor
(como dito anteriormente, o objetivo da reunião era justamente esse, comunicar seu desligamento,
fato que pode ser comprovado documentalmente e por testemunhas, inclusive seu sucessor que já
sabia que iria assumir a função em breve, antes mesmo dessa conversa existir), algo que eu não
aceitei até que eu conversasse com o Chefe da Unidade Estadual do IBGE do Rio Grande do Sul,
visto que foi essa pessoa que escolheu que eu assumisse esse cargo 4 anos atrás e na minha visão
era importante ter a opinião dessa pessoa sobre a minha saída (Obviamente o Superintendente
estava ciente). Novamente com a voz num tom bem alto, enfrentou-me questionando se eu queria
mesmo falar com o Chefe, tendo minha confirmação. Vendo que a situação estava embaraçosa,
levantei-me e me dirigi rapidamente à porta para ir de encontro do Chefe da Unidade, sendo
rapidamente seguido pelo Gerente. Na sala de entrada, ele passou por mim e se colocou em frente à
porta do Chefe da Unidade, abriu-a parcialmente e quando eu ia entrar, o mesmo colocou o pé entre
a porta e a parede impedindo a minha entrada, (explicar o procedimento do gabinete-analogo ao
presidente?) mandando (escolha do verbo para favorecer sua versão) que eu esperasse sentado
(porque eu estaria preocupado que ele ficasse sentado ou de pé? Favorecer a versão fantasmática de
um assediador autoritário que ‘mandou eu sentar’) até que ele me chamasse. Muito desconfortável,
disse que não esperaria ali e que não aguentava mais aquela situação, retornando à minha sala no
primeiro andar (se eu estava na sala do SES conversando com o SES, ele disse isso pra quem?) . No
mesmo dia, ainda pela manhã, entendo que houve uma conversa entre o Gerente de Planejamento e
Gestão e o Chefe da Unidade a respeito do e-mail que eu havia enviado e sobre o ocorrido
anteriormente (conforme relato acima) (como dito anteriormente, o objetivo da conversa era
justamente sua exoneração) Fui chamado na sala do Chefe da Unidade Estadual do IBGE do Rio
Grande do Sul para conversar, atendendo um pedido que eu havia feito. Ocorre que no começo
fiquei boa parte do tempo escutando um sermão do Chefe da Unidade (aqui é mais uma
manifestação própria e escrita da inobservância ao respeito com outro servidor – nesse caso um
servidor com mais de 50 anos de carreira e mais de 70 de idade. confissão de transgressão do Art.
117 inciso V, além das alíneas B e F da seção III do código de ética ) que tratava principalmente
sobre a hierarquia. Na visão deles, eu havia faltado com respeito no e-mail por utilizar sarcasmo,
visão essa que eu aceitei, mas me defendi dizendo que eu não tinha tido a intenção de ser sarcástico,
apenas dar a mesma gravidade que eu havia entendido do e-mail que ele havia enviado. Entendo
que as pessoas podem interpretar textos de formas diferentes e não discuti a interpretação deles,
apenas defendi meu ponto de vista. Ocorre que ambos me desacreditaram, como se a opinião deles
estivesse certa. Pedi desculpas novamente, dizendo que não tinha tal intenção. Pedi a palavra e
relatei que realmente a situação era complicada, que havia escutado relatos (escutou o que de
quem?) da minha equipe e de outros servidores informando sobre situações delicadas (o que são
situações delicadas? Transgressões? Crimes? Que pessoas?Há acervo comprobatório?) ocorridas
com o Gerente e que isso mostrava haver uma certa inconsistência. Depois disse que não me
importava em deixar a Supervisão, algo que eu já havia demonstrado anteriormente, contanto que
houvesse uma justificativa laboral e que o Gerente não tivesse contato direto com os demais
servidores do setor (mais um exemplo de dificuldade em distinguir a dimensão social e laboral; ele
“impõem” condições para ele mesmo ser exonerado?! Tanto pela exigÊncia do SES ter que
fundamentar para ele, quanto quem será o seu sucessor?! alíneas B e F da seção III do código de
ética). Como eu estava desconfortável (novamente desconfortável, mas porque? Qual a causa do
desconforto dele em diversas ocasiões distintas? A palavra é citada, mas nunca explicada)com a
situação e não queria dizer o nome dele, eu utilizei a expressão "esse rapaz ao meu lado" (mais uma
confissão de desapreço a um servidor, percebe quem em diversos momentos as próprias condutas/
transgressões são confessadas pelo próprio servidor, ou seja a prova máxima aos olhos da ciência
jurídica, não estamos falando de que outra parte disse que ele falou, ele mesmo confessa por escrito
tais condutas : seja descumprimento de ordens da chefia imediata, seja manifestações explicítas de
desapreço. confissão de transgressão do Art. 117 inciso V, além das alíneas B e F da seção III do
código de ética), o que gerou uma elevação de voz significativa por parte do Chefe da Unidade,
dizendo "não é esse rapaz, é o Gerente de Planejamento e Gestão escolhido pelo Chefe da Unidade
Estadual", algo que eu repeti para que a situação se amenizasse (percebam que agora foi o chefe
quem gritou. Se nessa visão fantásmatica do servidor eu sou uma pessoa descompassada por que eu
mesmo não me exaltaria diante dessa clara provocação? Há também outro ponto que me parece
claro; bem como o servidor confunde diálogo com concordância, ele também confunde contradição
e oposição com grito). Repito que não ousei dizer o nome ou o cargo dele antes por estar bastante
desconfortável com a situação e não pensei que dizer "rapaz" traria tanto asco aos presentes (não
ousei dizer o nome/ traria tanto asco aos presentes, aqui como também temos mais uma vez a
confissão do próprio servidor das suas falas, deixo para os senhores a livre interpretação, só chamo
atenção que o mesmo diz que ao falar isso trouxe instântanea reação de “asco” aos presentes, sinal
claro de que não só falou, como foi nítida a intenção de ofender para todos os presentes.) .
Continuei dizendo que um dos motivos para ter buscado ajuda psicológica e psiquiátrica foi por
causa da relação com o Gerente Leonardo de Almeida Saboia, algo que disse olhando para ele e
pude perceber claramente que quando eu disse isso o mesmo deu uma leve risada em tom de
deboche (isso nunca ocorreu, tão pouco essa manifestação que ele diz ter feito), o que fez eu parar o
meu relato e dizer que "era por esse motivo que as pessoas não dizem as coisas" (o que ele disse
mais uma vez foi que as pessoas, sem especificar quais, não gostavam de mim. Confessando mais
uma vez manifestação de desapreço. confissão de transgressão do Art. 117 inciso V, além das
alíneas B e F da seção III do código de ética). O Chefe da Unidade se posicionou, no sentido de
opinião, ao lado do Gerente, mostrando que esse tipo de termo, no caso "rapaz" é que não podia
ocorrer e que causava problemas. A partir daí, fiquei bastante desconsertado, visto que os meus
problemas claros (quais são esses problemas claros?) foram ignorados e que uma troca de e-mails se
tornou mais relevante (aqui novamente por ele não ter a ciência de que ele já seria tirado da função,
o e-mail foi só um antecipador da decisão) . Depois, questionei se meu trabalho estava ruim, o que o
Chefe da Unidade disse que não. Perguntei também se havia deixado de entregar algo, o que o
Chefe da Unidade também disse que não. Logo, ele disse que hoje não havia "um representante do
IBGE na SRM", como se eu não estivesse a serviço do IBGE. Ele explicou que não havia alguém
com o mesmo posicionamento dos superiores imediatos e isso não poderia acontecer. Aproveitei,
então apenas para reforçar que muitas pessoas não gostavam dele por causa das suas atitudes
(novamente a indeterminação dos agentes ativos, quem são essas muitas pessoas? Não gostam
porque? Tenho conduta transgressora, criminal, anti ética? Outra confissão por escrito de desapreço.
confissão de transgressão do Art. 117 inciso V, além das alíneas B e F da seção III do código de
ética) e que tive que inclusive pedir para uma pessoa ir para casa visto que após uma ligação dele a
pessoa ficou muito transtornada e eu percebi que ela não conseguiria desempenhar as atividades de
forma tranquila (mais um fato indeterminado, sem sujeito, sem acervo comprobatório, sem nada).
Erroneamente, eu disse a palavra "xingou" algo que logo tentei me corrigir, mas o Gerente já estava
aos berros (novamente ele cita gritaria ao ser contraditado, se alguém contra argumenta uma fala
sua é gritaria. Percebam que ele acusa o gerente de planejamento e o SES de gritaria que são os
servidores com o maior número de liderados do estado, ou seja na sua versão fantásmatica somos
ambos descompensados, mas nunca tivemos denúncia antes desse destempero – observo que o SES
tem mais de 50 anos de serviço e eu 15). uma perguntando se eu tinha provas e que poderia me
processar por calúnia e que podia me enquadrar em assédio pela troca de e-mails. Eu disse que eu
estava presente no dia e reafirmei o que eu vi e senti ao conversar com a pessoa, somente isso e não
consegui me explicar sobre o verbo usado de forma equivocada, querendo dizer na verdade que a
chateou (ele disse que xingou, querendo dizer que chateou não me parece guardar muita semelhança
entre os verbos), visto que os climas estavam muito exaltados e percebi que não houve
intercedência ou menção do Chefe da Unidade para que os ânimos se acalmassem. Por fim, estava à
disposição para ficar no cargo até o final do Censo, algo que não mudou a situação em relação à
minha saída (Não consigo entender, se ele tem um chefe destemperado e assediador, ainda assim ele
queria continuar no cargo? De que forma? Descumprindo constantemente as ações atribuídas a ele
conforme própria confissão?). Mesmo com tudo que aconteceu, saí da sala mais leve, porque deixei
claro meu sentimento a eles. Retornei à minha sala e continuei com as minhas atividades. Reforço
novamente que só estou buscando esse caminho porque não vi outra forma de resolver a
situação(não só ele viu outras formas como usou outras formas… a CRH, MPF, Comissão de ética,
GEPAD, ele ofertou essa denúncia a diversos órgãos na expectativa de visão sui generis do serviço
público enquanto entidade familiar relacional a qual ele compartilha). Reforço que todas minhas
respostas não tiveram a intenção de usar sarcasmo como meio de chegada, mas se foi entendido
dessa forma, peço minhas mais sinceras desculpas. (A clássica culpabilização na vítima da sua
ofensa “eu não quis te ofender, mas se você é “ignorante” a culpa não é minha e ainda assim sou
benevolente e te peço desculpas” dessa vez com uma variação, que a”desculpa” é direcionada a um
outro, um terceiro sujeito, qual seja o leitor das suas confissões) Sou profissional e estou nessa
Instituição única e exclusivamente para trabalhar e ajudar a mesma a atingir seus objetivos dentro
das leis e normas existentes, com respeito e zelo, sem nenhum pensamento ou desejo de obter
qualquer vantagem. Apenas quero um ambiente mais saudável para se trabalhar e inclusive estou à
disposição para melhorar e corrigir meus erros, algo que ao longo últimos meses, principalmente
com o retorno às atividades presenciais, conversei com minha equipe, pedi as devidas desculpas
formalmente às pessoas que eu havia entendido ter cometido algum erro com eles na forma
interpessoal. Não estamos livres de errar, de se exaltar e de falar algo sem pensar, mas é importante
haver um entendimento sobre o que é relatado e dentro das circunstâncias, pedir desculpas, algo que
senti e ainda sinto falta referente a este dia. Fico à disposição para qualquer esclarecimento e peço
mais uma vez desculpas pelos erros cometidos.
(E por fim ele encerra com mais uma confusão entre as dimensões da vida privada afetiva/familiar e
a dimensão da coisa pública, ou seja ele não quer a resolução de uma transgressão ou de um crime
contra a administração (dimensão pública) se assim fosse o mesmo teria especificado a conduta
transgressora/criminosa e apresentado seu acervo comprobatório – percebam que em nenhum
momento ele vai ao objeto da denúncia – assédio moral por exemplo- , ele transita entre várias
queixas generalizadas e vazias, do que ele chama de meu comportamento, e encerra com o que de
fato ele quer; um pedido de desculpas, ou seja uma conduta esperada numa relação afetiva da vida
privada (dimensão familiar). Me parece um descontentamento dele com o meu perfil atitudinal, meu
jeito (talvez ele espere que eu seja mais risonho, mais brincalhão, compartilhe mais da vida pessoal,
ou que o chame para tomar um chopp após o expediente como ele nos convidou (eu e o SES) após
essa mesma reunião a qual ele se queixa agora. Sim ao final dessa mesma reunião alvo da sua
denúncia ele convidou eu e o SES para tomar um chopp (o que obviamente pode ser comprovado
pelo SES, talvez até pelo próprio denunciante).

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