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Ph ou rogerio

Em quantos dias devem ser respondidos os requerimentos dos servidores?


O parágrago único do art. 193 do estatuto do servidor de mg diz: o requerimento e o pedido de
reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 dias e
decididos dentro de trinta, IMPRORROGÁVEIS.

Rogério

1 - Na sua primeira negativa de rodízio o senhor afirma: “acerca do rodízio nos postos
de trabalho interno e externo, é de discricionariedade da direção da Unidade.” Segundo
Alexandrino e paulo o poder discricionário: “ Trata-se, efetivamente, de um poder conferido
pela lei à administração pública: diante de um caso concreto, a administração, nos
termos e limites legalmente fixados, decidirá, segundo seus critério de oportunidade e
conveniência administrativas, a conduta, dentro as previstas na lei, mais condizente
com a satisfação do interesse público.”
Dessa maneira por qual motivo era mais conveniente a não adoção do rodízio e como a
não adoção do rodízio atendia ao interesse público?

2 - O senhor sugeriu que fosse descontado a falta do servidor em seu salário. O


senhor vê essa medida como uma medida razoável, mesmo o servidor solicitando a
folga com antecedência (uma vez que possuía 105 horas em seu banco), tentando trocar
o plantão e ainda sem conseguir trocar o plantão avisar ao chefe de equipe e aos demais
colegas que faltaria, sendo um servidor que nunca havia faltando, que custeava com
recursos próprios cursos voltados ao sistema prisional, o senhor viu essa medida como
razoável?

3 - Acerca da falta do servidor o senhor profere o seguinte despacho: “sugiro que


seja lançado a falta para o servidor tendo em vista que o mesmo não apresentou
justificava plausível para falta. No comunicado feito pelo coordenador Viana ele
afirma que “o quantitativo estava bastante reduzido e causando insegurança aos demais
agentes que aqui estavam de plantão.”. por qual motivo o senhor não usou esse
argumento para justificar a falta do servidor e se limitou simplesmente em afirmar que
não havia justificativa plausível?

4 - o Requerimento (anexo XXXIII) que questionava uma fala do senhor em


uma reunião acerca da investigação preliminar em desfavor do Viana, sobre esse
requerimento a defesa afirma: “o servidor Leandro ainda apresentou requerimento do
Diretor de Segurança solicitando informações acerca da suposta fala, sendo
prontamente respondido pelo Diretor de segurança, que tal fala não condizia com a
verdade”. Perguntamos então, se tal fala não condizia com a verdade qual o motivo do
senhor não ter respondido esse mesmo questionamento feito pessoalmente durante
reunião com os demais membros da equipe, reunião essa que foi anterior a apresentação
do requerimento?
5 - A defesa do estado afirma o seguinte: “o autor ainda imputa ao Diretor de
segurança Rogério a conduta de assédio, pelo fato de o diretor registrar um REFAP em
seu desfavor por denunciação caluniosa, fato este que também não caracteriza assédio,
uma vez que se trata de um procedimento que não se dá no ambiente de trabalho.”
Qual o crime o senhor Leandro te imputou que te motivou a registrar um refap
contra ele e o que te leva a pensar que ele tinha a certeza que vc era inocente?

Tese Rogério

Confirmar com os advogados sobre a tentativa da Rogério me dissuadir de


possíveis requerimentos futuros

Segundo a lei complementar 116 de 2011, que dispõe sobre a prevenção e


punição do assédio moral na Administração Pública Direta e Indireta do Poder
Executivo, em seu art 3º afirma o seguinte: Considera-se assédio moral, para os efeitos
desta Lei complementar, a conduta de agente público que tenha por objetivo ou efeito
degradar as condições de trabalho de outro agente público, atentar contra seus
direitos ou sua dignidade, comprometer sua saúde física ou mental ou seu
desenvolvimento profissional.
As condutas do Diretor Rogério de retardar as respostas, com o prazo muito
além do prazo estipulado pelo estatuto, ainda não as respondendo de acordo com o
princípios da administração atentou diretamente contra seus direitos e sua dignidade,
como resultado degradando sua saúde mental e por se tratado de modo pessoal sem
isonomia também atingiu seu desenvolvimento profissional.
Deste modo entendemos também que as ações do senhor Rogério foram
contrárias ao que preconiza o Código de Conduta Ética do Agente Público e da Alta
Administração Estadual, sobretudo o art. 7º e os incisos que seguem:
Art. 7º - a conduta do agente público integrante da Administração Pública do Poder
Executivo Estadual deve reger-se pelos seguintes princípios:
I – boa-fé;
II – honestidade;
III – fidelidade ao interesse público;
IV – impessoalidade;
VIII – transparência;
XIV – cuidado e respeito no trato com as pessoas, subordinadas, superiores e colegas;
e
XV – respeito à dignidade da pessoa humana.

E mesmo após afirmar que não via o senhor Leandro como uma pessoa má e
após o senhor Leandro dizer o motivo pelo qual foi ao ministério público, fato esse que
o Senhor Diretor também já conhecia, e deixar claro que não tinha relação com as
“supostas denúncias” feitas em desfavor do Diretor de Segurança (e isso tudo está no
anexo de áudio – 190809_002), ainda assim foi vitima de um refap por Denunciação
Caluniosa em setembro de 2020, feito pelo senhor Rogério, mesmo tendo a plena
certeza que essa reclamação não havia partido do Leandro, o Rogério ainda assim
imputou um crime ao servidor Leandro.
Ao apurar os pretensos fatos alegados pelo Diretor de Segurança, o Delegado Leandro
Coccetrone afirma:
“Ocorre que, perquiriu-se que todo o procedimento (ICP) presidido pelo MP
local não apontou quem foi o denunciante anônimo. Por outro lado, os investigados
insurgiram contra a escala de serviço imposta pelo Diretor de Segurança da
Penitenciária Agostinho de Oliveira Junior – PAOJ, após os fatos apurados pelo
Inquérito civil Público, e foram ao promotor de justiça com atribuição sobre o feito
para esclarecer os supostos abusos na escala de serviço e colher cópia do Inquérito
Civil Público.
Entretanto não há indício mínimo para apontar que a visita dos investigados
ao parquet para extração de cópia do procedimento e relato de questões
administrativas da escala de serviço tenha o condão de imputar os investigados como
sendo os responsáveis pela notícia anônima Civil Público.
Ademais, as versões dos investigados foram uníssonas em informar que a
visita à Promotoria de Justiça visou questionamento sobre a escala de serviço
denominada “cadeado” que na visão dos investigados foi uma forma de punição do
Diretor de Segurança da Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior – PAOJ à
determinados agentes públicos lotados no sistema prisional.
Ante o exposto, requer a remessa dos presentes auotos ao i. Representante do
Ministério Público para promover o arquivamento do presente caderno investigativo.”
Logo percebemos que a reclamação do senhor Rogerio ante a polícia civil não tinha
nenhum fundamento concreto.

Paulo Henrique

1- Na reunião do dia 06 de março de 2018, o servidor Leandro deixou claro que não
conseguiu a troca, então o que o senhor relata no terceiro parágrafo da folha 63 do ID.
6305123182 “orientando-o sobre a necessidade do comparecimento do servidor ao respectivo
plantão ou que o mesmo realizasse a troca de plantão, tendo em vista que havia tempo hábil.”
Tal argumento não se sustenta pois a troca não é uma questão de tempo hábil, mas sim de
possibilidade dos agentes da outra equipe quererem ou não fazer essa troca. Vemos aqui que o
tempo hábil era para uma convocação de outro agente para suprir essa falta que causou
SUSPOSTAMENTE insegurança a unidade, segundo as palavras do coordenador Ednilson
Viana. Então perguntamos porque não foi feita uma convocação? Porque não se agiu
preventivamente diante desse cenário?

2 - Nesse mesmo documento o senhor afirma que a falta foi lançada “por bem do
interesse público”. Nesse contexto o que o senhor entende por interesse público e como ele foi
afetado pela falta de um agente dentre outros 30 que estavam de plantão na área interna além de
todos os outros integrantes da equipe externa, grupamento do gir e canil?
3 - Acerca do Comunicado feito pelo coordenador Viana, consta na defesa do AGE,
folha 8: “o Comunicado foi direcionado para a Diretoria de Segurança e para o Diretor Geral,
para conhecimento e foi juntado nos assentos funcionais do servidor por engano, conforme
certidão lavrada à época dos fatos pelo Diretor Geral da unidade, que segue em anexo.
Sobre o mesmo tema a defesa dos Diretores na folha 6, diz em forma de perguntas: “O
requerido Paulo Henrique por ser diretor geral da unidade à época ratificou o lançamento da
falta e do desconto é abuso? Omitiu documento na pasta do requerente? A pasta é acessível ao
requerente no departamento de RH.” Contudo ficou claro que o comunicado, segundo o
Senhor, conforme anexo XXIV, não era pra estar lá, logo não teria como o servidor Leandro ter
conhecimento desse comunicado se ele fosse arquivado de maneira “correta”. Pergunto ao
senhor, uma comunicado que traz prejuízo direto ao servidor não teria que estar em sua pasta
por qual motivo?

Possível resposta, conforme as duas contestações.


Ele vai responder que não trouxe prejuízo e que não foi usado como punição, o que os
documentos provam o contrário (nesse ponto se mostra o documento pra ele ou diretamente à
juíza?)

4 - No arquivamento de um pedido feito pelo servidor em desfavor do então


coordenador de segurança Wanderlan o senhor afirma: “Arquivar o Comunicado Interno
111/2019sobre a suposta acusação feita pelo servidor Leandro Moreira Alvim em face do
coordenador Wanderlan Gonçalves de Sousa uma vez que após a apuração dos fatos por meio
de depoimentos de testemunhas indicadas pelo servidor e apurações realizadas pelo Setor de
Inteligência da Unidade, ficou demonstrado que não há indícios de que o coordenador tenha
cometido alguma falta disciplinar, tampouco que tenha tentado prejudicar o servidor aludido
no comunicado”... quanto tempo levou para se apurar o comunicado do servidor Leandro em
desfavor do então coordenador de segurança Wanderlan?

SUBPERGUNTA...... A depender da resposta mostrar nos anexos que foi arquivado o


requerimento no mesmo dia que o servidor Leandro foi ouvido e questionar o Diretor se
algumas horas é tempo o suficiente para se realizar uma apuração interna. E pq essa mesma
celeridade na apuração não ocorreu no pedido feito em desfavor do coordenador Viana.

5 - Segundo o Código de Conduta Ética, art. 37 “a apuração de fato com indícios de


desrespeito a este Código de Ética será instaurada em razão de denúncia fundamentada ou de
ofício pela Comissão de Ética ou pelo Conset.” Pq então senhor decidiu remeter ao setor de
inteligência que sequer tem competência para tal apuração?

Se ele afirmar que o a conduta do Wanderlan não se enquadra em desobediência a esse código
informar o art 7º - A conduta do agente público integrante da Administração Pública do Poder
Executivo Estadual deve reger-se pelos seguintes princípios:
I – boa fé
III – fidelidade ao interesse público
IV – impessoalidade
VII – cortesia
XIV – cuidado e respeito no trato com as pessoas, subordinadas, superiores e colegas.
6 - por qual motivo o senhor não respondeu ao requerimento do servidor Leandro acerca
do comunicado em desfavor do então coordenador de segurança Wanderlan (anexo XXI) e por
qual motivo tal documentação não foi juntada à época na pasta funcional do servidor Leandro
(anexo XXXVI)?

Caso o diretor negue q não foi arquivado na época do requerimento, Para a comprovação do fato
levarei as folhas impressas

Tese Paulo Henrique

Por ser o então Diretor Geral da Unidade, o senhor Paulo Henrique, ao ratificar as ações
do senhor Rogério Barbosa, também rompeu os preceitos elencados acima. Houve também a
tentativa de esconder do servidor Leandro o referido comunicado 15/2018, uma vez que ele não
tinha ciência da existência desse comunicado. O servidor Leandro só teve ciência desse
comunicado vários meses após o fato, quando ele pediu no setor pessoal cópia do comunicado
de sua falta, esperando uma cópia do comunicado ao qual ele tinha assinado, contudo foi
surpreendido com o comunicado feito pelo então coordenador Viana. Diante da gravidade dos
fatos contidos no comunicado o servidor Leandro solicitou que fosse aberta uma investigação
para apurar o contexto desse comunicado o qual não tinha conexão com a realidade dos fatos.
Assim que o pedido de investigação foi feito, rapidamente tal comunicado foi retirado de sua
pasta com a alegação que havia sido arquivado erroneamente em sua pasta. Desta forma
compreende que se o comunicado fosse arquivado de maneira correta o servidor Leandro jamais
teria conhecido o mesmo, comprovando a tentativa ocultar esse comunicado.
Aqui vemos que o senhor Paulo Henrique pode ter incorrido no que dispões o
art. 305 do Código Penal: Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de
outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não
podia dispor.” (grifo nosso). Vemos claramente que o desconhecimento deste
documento cerceou o direito de defesa de nosso cliente.
Segundo Greco: “ocultar significa esconder, encobrir, de modo que o
documento intacto, mas inacessível pelas demais pessoas, que não conhecem o seu
paradeiro. Tais comportamentos devem ser levados a efeito em benefício do próprio
agente ou de outrem, ou ainda, em prejuízo alheio. Assim, o agente pratica uma das
condutas típicas porque será, de alguma forma, beneficiado ou beneficiará a terceira
pessoa, ou porque quer trazer algum tipo de prejuízo a outrem, mesmo não se
beneficiando disso.”
E Conforme documentação juntada pela parte ré ID 6305123182, folhas 63 e 65,
onde o diretor cita como base de sua decisão o Comunicado Interno 15/2018, bem como
a folha de ponto do servidor, consta a informação: “falta referente ao comunicado dia
10/03/18 nº 15/18.
O então Diretor Geral Paulo Henrique afirmou que não responderia ao requerimento
feito em desfavor do Coordenador Ednilson Viana, afirmando que a sua decisão seria remetida a
Belo Horizonte, conforme anexo de áudio 190521_001, contudo quando foi veiculo em grupo
de Whatapp pelo servidor Leandro que o mesmo iria até BH levar ele próprio o requerimento
feito em desfavor de Ednilson Pereira surpreendentemente, em menos de 24 horas depois desse
anúncio em grupo de whatsapp o servidor obteve a resposta do diretor, entregue pelo seu
assessor Glauber, onde mostrava que o pedido havia sido enviado a Belo Horizonte poucos
minutos antes(anexo XVIII, rodapé).
O servidor fez um requerimento e entregou ao então Diretor Geral Paulo Henrique,
pedindo que se apurasse a conduta do então Coordenador de Segurança Wanderlan(anexo XXI),
o Diretor Geral não só arquivou esse requerimento sem a devida apreciação bem como nunca
avisou ao servidor Leandro que tal procedimento havia sido arquivado, tampouco o adicionou a
sua pasta funcional, contudo quando o servidor tomou a iniciativa para saber qual tinha sido o
resultado de seu requerimento, rapidamente o arquivamento foi inserido em sua pasta funcional,
mais uma vez percebe-se que tal documento foi ocultado do servido durante 15 meses(anexo
XXXVI).
Em relação ao pedido de apuração contra o servidor Wanderlan, o então diretor
Geral, mais uma vez arquivou o procedimento, sem informar nosso cliente, incorrendo
possivelmente no que afirma o art. 320 do Código Penal: Deixar o funcionário, por
indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do
cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente.”.
Segundo Capez: “é pressuposto do delito que haja anteriormente a prática de
infração pelo funcionário subordinado, compreendendo aquela tanto as faltas
disciplinares, previstas em estatutos do funcionalismo público, como o cometimento de
crimes.” (grifo nosso). Nesse mesmo sentido entende Masson: “Essa infração pode ser
simplesmente uma falta disciplinar, de índole administrativa, ou então um crime, de
qualquer natureza, ou uma contravenção penal.”.
Tais ações e omissões do então Diretor Geral Paulo Henrique transgrediram também o
que é apontado no art. 10 do referido Código de Ética, a saber:
Art. 10 – É vedado ao agente público:
I – utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades, amizades, posição e influências
para obter favorecimento para si ou para outrem;
III – ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua
profissão;
IV usar de artifícios para procrastinar ou dificultar exercício de direito de qualquer pessoa;
VI – permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público ou com colegas hierarquicamente superiores e
inferiores;
XVI – permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o interesse
público.

Ednilson Pereira Viana

1 - O senhor relatou no comunicado 15/2018 :”Ademais também fui informado pelo


chefe de equipe Wanderlan que em conversa com os Asp’s da equipe B interna em reunião pela
manha do dia 10 de março de 2018 (sábado) que depois de serem informados da falta do ASP
Leandro Moreira Alvim, alegaram que NÃO DARIA NADA em relação ao fato ocorrido,
gerando com isso a CERTEZA ABSOLUTA DA IMPUNIDADE e comprovando assim mais uma
vez o DESCASO com esta unidade prisional.” Aqui vemos que o senhor criou uma hipótese
onde a opinião de terceiros iria, no seu entendimento, refletir na crença por parte do servidor
Leandro de ABSOLUTA IMPUNIDADE e por isso o servidor Leandro agiu com DESCASO.
Pergunto senhor Ednilson, um servidor que realiza cursos em outros estados para aprimorar suas
aptidões exclusivamente profissionais com recursos financeiros próprios, um servidor que
jamais havia faltado, um servidor que avisou antecipadamente que não poderia estar no plantão
a fim de minimizar sua falta, agiu com DESCASO?

2 No mesmo comunicado o senhor afirma: “Informo-vos que neste dia em questão


trabalhei nesta unidade prisional como Coordenador de segurança e posso lhe afirmar que o
quantitativo estava bastante reduzido e causando insegurança para os demais agentes que aqui
estavam de plantão”. O que exatamente estava causando insegurança uma vez que na sua oitiva
(ID 6305123182 folha 83, última linha) o senhor próprio afirma: “que o plantão do dia
10/03/2018, não teve nenhuma ocorrência fora do cotidiano”, o que exatamente indicava essa
insegurança?

CASO ELE RESPONDA QUE A FALTA QUE ESTAVA CAUSANDO


INSEGURANÇA , PERGUNTAR COMO ELE PODE AFIRMAR ISSO, UMA VEZ QUE
NADA DE INCOMUM ACONTECEU?
SE ELE AINDA EXISTIR QUE É UMA FORMA DE PREVENÇÃO, PERGUNTAR ENTÃO
O PQ ELE NÃO TER ADOTADO NENHUMA AÇÃO PREVENTIVA, POIS CONFORME
ELE MESMO AFIRMA EM SUA OITIVA: “QUE APESAR DE SABER DA POSSIBILIDADE
DE FALTA DO SERVIDOR LEANDRO MOREIRA ALVIM NÃO PODERIA TOMAR
PROVIDÊNCIAS ANTECIPADAS, HAJA VISTA QUE NÃO ERA UMA CERTEZA ABSOLUTA
DA SUA FALTA, MAS SIM UMA POSSIBILIDADE.”

3 - Porque o senhor não adotou nenhuma ação antecipada para reverter o “quantitativo
bastante reduzido”?

4 - Se tem um formulário padrão para comunicar a falta, por qual motivo foi feito um
novo comunicado sobre o mesmo fato?

Teste Ednilson Pereira Viana

Além do material constante do ANEXO XV, percebe-se, também, que a conduta


do servidor Ednilson pode se enquadrar no que é aludido no art. 299 do Código Penal:
“Omitir, em documento publico ou particular, declaração que dele devia constar, ou
nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o
fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato
juridicamente relevante.”
As informações contidas no comunicado feito pelo Viana foram devidamente
desmentidas, confirmando sua ação de “inserir declaração falsa ou diversa da que
devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade
sobre fato juridicamente relevante” além é claro da ocultação desse documento.
Nota-se que o próprio Viana afirma, ID 6305123182 juntada pela parte ré, na
folha 83, última linha, afirma que no dia em que o servidor faltou: “... não teve
nenhuma ocorrência fora do cotidiano”. Se não houve nenhuma ocorrência fora do
cotidiano, ele se contradiz no que havia afirmado no comunicado 15/2018, linha 9:
“Informo-vos que neste dia em questão trabalhei nesta unidade e posso lhe afirmar que
o quantitativo estava bastante reduzido e causando insegurança para os demais
agentes.” Aqui vemos que ele se contradiz, juntamente a essa contradição somamos
dois fatos importantes que corroboram que essa insegurança alegada não existiu.
Primeiro o coordenador não tomou nenhuma providência antecipada para sanar essa
insegurança, uma vez que ele afirmou que soube antecipadamente da falta do servidor.
A avaliação do servidor Leandro Moreira Alvim daquele ano (anexo XVI), no quesito
comprometimento profissional, foi 100 pontos. Logo se a falta de segurança fosse real o
servidor não teria essa nota, e essa suposta falta de segurança causada pela sua falta
seria a justificativa que o Diretor Rogerio deveria usar para solicitar o desconto em seu
pagamento, e isso não foi citado pelo Diretor. Por todos esses motivos percebemos que
as afirmações do então coordenador Viana não repousam na realidade.
Segundo Greco: “Somente se configura o crime de falsidade ideológica se a
declaração prestada não estiver sujeita a confirmação pela parte interessada,
gozando, portanto, de presunção absoluta de veracidade (STJ, RHC 46.569/SP, Rel.ª
Min.ª Maria Thereza de Assis Moura, 6ª T., DJe 06/05/2015).
Também o servidor Ednilson rompeu vários pontos que são preconizados pelo
Código de Ética do servidor, com vistas, mais uma vez, a prejudicar o servidor Leandro
Moreira Alvim.

Silvio Pereira Cardoso

1- No dia primeiro de outubro de 2020, o senhor recebeu um requerimento do servidor


Leandro (anexo XXXI) o qual o senhor não tinha competência para responder, pois se tratava de
pedido de vista de investigação preliminar, tal pedido o senhor encaminhou a pessoa
competente para respondê-lo. Por qual motivo o senhor não adotou esse mesmo entendimento
acerca do requerimento que o senhor Leandro fez, pedindo a apuração da conduta do então
Diretor Geral Paulo Henrique, onde o senhor afirmou (anexo XXXVII, folha 2/2, último
parágrafo): “Com relação a apuração da conduta do sr. Paulo Henrique Pereira, que na época
dos fatos desempenhava a função de Diretor desta Penitenciária, como mencionado pelo
próprio requerente, este diretor que despacha não possui competência para tal apuração,
devendo o requerente, caso entenda coerente, solicitar apuração na Ouvidoria do Sistema
Penitenciário de Minas Gerais.

TESE Silvio Pereira Cardoso

O senhor Paulo Henrique não deu andamento correto à demanda apresentada


pelo requerente, ANEXO XXI, levando este a apresentar recurso contra o arquivamento
desse procedimento, conforme ANEXO XXXV.
Neste mesmo recurso o Requerente solicita ao agora Diretor Geral, Silvio
Pereira Cardoso, que também apure a conduta de Paulo Henrique, pelos motivos
expostos no referido anexo. No entanto o senhor Silvio, em resposta ao recurso
(ANEXO XXXVII), negou o desarquivamento do comunicado feito em desfavor do
senhor Wanderlan, alegando que ele não fez nenhuma ação que viesse a prejudicar o
requerente, sendo que não cabe a ele esse tipo de julgamento.
Em relação ao pedido em desfavor do senhor Paulo Henrique, o agora Diretor
Geral Silvio se limitou apenas em dizer o seguinte: “este diretor que despacha não
possui competência para tal apuração, devendo o requerente, caso entenda coerente,
solicitar apuração na Ouvidoria do Sistema Penitenciário de Minas Gerais.”.
Depreende-se que essa é mais uma tentativa de obstar as apurações de interesse do
requerente, pois se o Diretor não possui essa competência, cabe a ele remeter a demanda
para quem a tenha.
Contrastando esse posicionamento como que vela o Estatuto do Servidor em seu
capítulo III – Dos Deveres e Proibições:
Art. 216 – São deveres do funcionário:
VIII – levar ao conhecimento da autoridade superior irregularidade de que tiver
ciência em razão do cargo;
Em conjunto com o capítulo IV
Art. 218 – A autoridade que tiver ciência ou notícia da ocorrência de
irregularidades no serviço público é obrigado a promover-lhe a apuração imediata por
meio de sumários, inquéritos ou processo administrativo.
Art. 219 – São competentes para determinar a instauração do processo
administrativo os secretários e Estado e os Diretoresde Departamenteo diretamente
subordinados ao Governador do Estado.
Percebe-se de também o Diretor Sílvio pode estar incorrendo em
condescendência criminosa – art. 320 do C. P.
Greco ao comentar o referido artigo: “[...]prevê a lei penal uma espécie de
delação entre funcionários que tenham o mesmo nível hierárquico, ou mesmo
hierarquias distintas. Nesse caso, como o funcionário não possui competência para, ele
próprio, responsabilizar o agente infrator, sua obrigação limita-se a comunicar o fato à
autoridade competente. O art. 320. Do Código Penal tem como pressuposto a prática
de um infração. A infração nele referida pode ser tão somente aquela de natureza
administrativa, ou ainda importar em uma infração penal. Trata-se portanto um
conceito amplo de infração.”

Perguntas testemunhas deles

Você comunicou a direção sobre a falta do servidor Leandro ou quem fez isso foi somente o
outro chefe de equipe Fernando e o coordenador Viana?
Se você sabia com antecedência que o servidor iria faltar, porque não tomou nenhuma
providência para que fosse sanada a suposta insegurança decorrente da falta do servidor
Leandro Moreira Alvim? (talvez fazer essa pergunta pro Fernando, ver com os advogados)
Quantos postos de serviços a equipe tinha que assumir no dia da falta?
DA CONDUTA ÉTICA DO GESTOR PÚBLICO

CAPÍTULO I

DAS NORMAS ÉTICAS FUNDAMENTAIS

Art. 20 – Para fins deste Código de Ética considera-se gestor público, o


agente público que por força do cargo, emprego ou função recebe poder
público para coordenar e dirigir pessoas e trabalhos.

Art. 21 – A atuação do gestor público deve pautar-se especialmente nas


seguintes condutas:

I – adotar medidas para evitar conflitos de interesse privado com o


interesse público;

II – tratar respeitosamente subordinados e demais colegas de trabalho;

III – combater práticas que possam suscitar qualquer forma de abuso de


poder;

IV – utilizar, exclusivamente, o poder institucional que lhe é atribuído por


meio do cargo, função ou emprego público que ocupa, para viabilizar o
atendimento ao interesse público;

V – buscar a excelência na qualidade do trabalho, utilizando a crítica,


quando necessária, de forma construtiva e em caráter reservado, focando
o ato ou fato e não a pessoa; e

VI – apoiar a divulgação e adoção de condutas éticas no ambiente de


trabalho.

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