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Rogério
1 - Na sua primeira negativa de rodízio o senhor afirma: “acerca do rodízio nos postos
de trabalho interno e externo, é de discricionariedade da direção da Unidade.” Segundo
Alexandrino e paulo o poder discricionário: “ Trata-se, efetivamente, de um poder conferido
pela lei à administração pública: diante de um caso concreto, a administração, nos
termos e limites legalmente fixados, decidirá, segundo seus critério de oportunidade e
conveniência administrativas, a conduta, dentro as previstas na lei, mais condizente
com a satisfação do interesse público.”
Dessa maneira por qual motivo era mais conveniente a não adoção do rodízio e como a
não adoção do rodízio atendia ao interesse público?
Tese Rogério
E mesmo após afirmar que não via o senhor Leandro como uma pessoa má e
após o senhor Leandro dizer o motivo pelo qual foi ao ministério público, fato esse que
o Senhor Diretor também já conhecia, e deixar claro que não tinha relação com as
“supostas denúncias” feitas em desfavor do Diretor de Segurança (e isso tudo está no
anexo de áudio – 190809_002), ainda assim foi vitima de um refap por Denunciação
Caluniosa em setembro de 2020, feito pelo senhor Rogério, mesmo tendo a plena
certeza que essa reclamação não havia partido do Leandro, o Rogério ainda assim
imputou um crime ao servidor Leandro.
Ao apurar os pretensos fatos alegados pelo Diretor de Segurança, o Delegado Leandro
Coccetrone afirma:
“Ocorre que, perquiriu-se que todo o procedimento (ICP) presidido pelo MP
local não apontou quem foi o denunciante anônimo. Por outro lado, os investigados
insurgiram contra a escala de serviço imposta pelo Diretor de Segurança da
Penitenciária Agostinho de Oliveira Junior – PAOJ, após os fatos apurados pelo
Inquérito civil Público, e foram ao promotor de justiça com atribuição sobre o feito
para esclarecer os supostos abusos na escala de serviço e colher cópia do Inquérito
Civil Público.
Entretanto não há indício mínimo para apontar que a visita dos investigados
ao parquet para extração de cópia do procedimento e relato de questões
administrativas da escala de serviço tenha o condão de imputar os investigados como
sendo os responsáveis pela notícia anônima Civil Público.
Ademais, as versões dos investigados foram uníssonas em informar que a
visita à Promotoria de Justiça visou questionamento sobre a escala de serviço
denominada “cadeado” que na visão dos investigados foi uma forma de punição do
Diretor de Segurança da Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior – PAOJ à
determinados agentes públicos lotados no sistema prisional.
Ante o exposto, requer a remessa dos presentes auotos ao i. Representante do
Ministério Público para promover o arquivamento do presente caderno investigativo.”
Logo percebemos que a reclamação do senhor Rogerio ante a polícia civil não tinha
nenhum fundamento concreto.
Paulo Henrique
1- Na reunião do dia 06 de março de 2018, o servidor Leandro deixou claro que não
conseguiu a troca, então o que o senhor relata no terceiro parágrafo da folha 63 do ID.
6305123182 “orientando-o sobre a necessidade do comparecimento do servidor ao respectivo
plantão ou que o mesmo realizasse a troca de plantão, tendo em vista que havia tempo hábil.”
Tal argumento não se sustenta pois a troca não é uma questão de tempo hábil, mas sim de
possibilidade dos agentes da outra equipe quererem ou não fazer essa troca. Vemos aqui que o
tempo hábil era para uma convocação de outro agente para suprir essa falta que causou
SUSPOSTAMENTE insegurança a unidade, segundo as palavras do coordenador Ednilson
Viana. Então perguntamos porque não foi feita uma convocação? Porque não se agiu
preventivamente diante desse cenário?
2 - Nesse mesmo documento o senhor afirma que a falta foi lançada “por bem do
interesse público”. Nesse contexto o que o senhor entende por interesse público e como ele foi
afetado pela falta de um agente dentre outros 30 que estavam de plantão na área interna além de
todos os outros integrantes da equipe externa, grupamento do gir e canil?
3 - Acerca do Comunicado feito pelo coordenador Viana, consta na defesa do AGE,
folha 8: “o Comunicado foi direcionado para a Diretoria de Segurança e para o Diretor Geral,
para conhecimento e foi juntado nos assentos funcionais do servidor por engano, conforme
certidão lavrada à época dos fatos pelo Diretor Geral da unidade, que segue em anexo.
Sobre o mesmo tema a defesa dos Diretores na folha 6, diz em forma de perguntas: “O
requerido Paulo Henrique por ser diretor geral da unidade à época ratificou o lançamento da
falta e do desconto é abuso? Omitiu documento na pasta do requerente? A pasta é acessível ao
requerente no departamento de RH.” Contudo ficou claro que o comunicado, segundo o
Senhor, conforme anexo XXIV, não era pra estar lá, logo não teria como o servidor Leandro ter
conhecimento desse comunicado se ele fosse arquivado de maneira “correta”. Pergunto ao
senhor, uma comunicado que traz prejuízo direto ao servidor não teria que estar em sua pasta
por qual motivo?
Se ele afirmar que o a conduta do Wanderlan não se enquadra em desobediência a esse código
informar o art 7º - A conduta do agente público integrante da Administração Pública do Poder
Executivo Estadual deve reger-se pelos seguintes princípios:
I – boa fé
III – fidelidade ao interesse público
IV – impessoalidade
VII – cortesia
XIV – cuidado e respeito no trato com as pessoas, subordinadas, superiores e colegas.
6 - por qual motivo o senhor não respondeu ao requerimento do servidor Leandro acerca
do comunicado em desfavor do então coordenador de segurança Wanderlan (anexo XXI) e por
qual motivo tal documentação não foi juntada à época na pasta funcional do servidor Leandro
(anexo XXXVI)?
Caso o diretor negue q não foi arquivado na época do requerimento, Para a comprovação do fato
levarei as folhas impressas
Por ser o então Diretor Geral da Unidade, o senhor Paulo Henrique, ao ratificar as ações
do senhor Rogério Barbosa, também rompeu os preceitos elencados acima. Houve também a
tentativa de esconder do servidor Leandro o referido comunicado 15/2018, uma vez que ele não
tinha ciência da existência desse comunicado. O servidor Leandro só teve ciência desse
comunicado vários meses após o fato, quando ele pediu no setor pessoal cópia do comunicado
de sua falta, esperando uma cópia do comunicado ao qual ele tinha assinado, contudo foi
surpreendido com o comunicado feito pelo então coordenador Viana. Diante da gravidade dos
fatos contidos no comunicado o servidor Leandro solicitou que fosse aberta uma investigação
para apurar o contexto desse comunicado o qual não tinha conexão com a realidade dos fatos.
Assim que o pedido de investigação foi feito, rapidamente tal comunicado foi retirado de sua
pasta com a alegação que havia sido arquivado erroneamente em sua pasta. Desta forma
compreende que se o comunicado fosse arquivado de maneira correta o servidor Leandro jamais
teria conhecido o mesmo, comprovando a tentativa ocultar esse comunicado.
Aqui vemos que o senhor Paulo Henrique pode ter incorrido no que dispões o
art. 305 do Código Penal: Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de
outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não
podia dispor.” (grifo nosso). Vemos claramente que o desconhecimento deste
documento cerceou o direito de defesa de nosso cliente.
Segundo Greco: “ocultar significa esconder, encobrir, de modo que o
documento intacto, mas inacessível pelas demais pessoas, que não conhecem o seu
paradeiro. Tais comportamentos devem ser levados a efeito em benefício do próprio
agente ou de outrem, ou ainda, em prejuízo alheio. Assim, o agente pratica uma das
condutas típicas porque será, de alguma forma, beneficiado ou beneficiará a terceira
pessoa, ou porque quer trazer algum tipo de prejuízo a outrem, mesmo não se
beneficiando disso.”
E Conforme documentação juntada pela parte ré ID 6305123182, folhas 63 e 65,
onde o diretor cita como base de sua decisão o Comunicado Interno 15/2018, bem como
a folha de ponto do servidor, consta a informação: “falta referente ao comunicado dia
10/03/18 nº 15/18.
O então Diretor Geral Paulo Henrique afirmou que não responderia ao requerimento
feito em desfavor do Coordenador Ednilson Viana, afirmando que a sua decisão seria remetida a
Belo Horizonte, conforme anexo de áudio 190521_001, contudo quando foi veiculo em grupo
de Whatapp pelo servidor Leandro que o mesmo iria até BH levar ele próprio o requerimento
feito em desfavor de Ednilson Pereira surpreendentemente, em menos de 24 horas depois desse
anúncio em grupo de whatsapp o servidor obteve a resposta do diretor, entregue pelo seu
assessor Glauber, onde mostrava que o pedido havia sido enviado a Belo Horizonte poucos
minutos antes(anexo XVIII, rodapé).
O servidor fez um requerimento e entregou ao então Diretor Geral Paulo Henrique,
pedindo que se apurasse a conduta do então Coordenador de Segurança Wanderlan(anexo XXI),
o Diretor Geral não só arquivou esse requerimento sem a devida apreciação bem como nunca
avisou ao servidor Leandro que tal procedimento havia sido arquivado, tampouco o adicionou a
sua pasta funcional, contudo quando o servidor tomou a iniciativa para saber qual tinha sido o
resultado de seu requerimento, rapidamente o arquivamento foi inserido em sua pasta funcional,
mais uma vez percebe-se que tal documento foi ocultado do servido durante 15 meses(anexo
XXXVI).
Em relação ao pedido de apuração contra o servidor Wanderlan, o então diretor
Geral, mais uma vez arquivou o procedimento, sem informar nosso cliente, incorrendo
possivelmente no que afirma o art. 320 do Código Penal: Deixar o funcionário, por
indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do
cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente.”.
Segundo Capez: “é pressuposto do delito que haja anteriormente a prática de
infração pelo funcionário subordinado, compreendendo aquela tanto as faltas
disciplinares, previstas em estatutos do funcionalismo público, como o cometimento de
crimes.” (grifo nosso). Nesse mesmo sentido entende Masson: “Essa infração pode ser
simplesmente uma falta disciplinar, de índole administrativa, ou então um crime, de
qualquer natureza, ou uma contravenção penal.”.
Tais ações e omissões do então Diretor Geral Paulo Henrique transgrediram também o
que é apontado no art. 10 do referido Código de Ética, a saber:
Art. 10 – É vedado ao agente público:
I – utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades, amizades, posição e influências
para obter favorecimento para si ou para outrem;
III – ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua
profissão;
IV usar de artifícios para procrastinar ou dificultar exercício de direito de qualquer pessoa;
VI – permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público ou com colegas hierarquicamente superiores e
inferiores;
XVI – permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o interesse
público.
3 - Porque o senhor não adotou nenhuma ação antecipada para reverter o “quantitativo
bastante reduzido”?
4 - Se tem um formulário padrão para comunicar a falta, por qual motivo foi feito um
novo comunicado sobre o mesmo fato?
Você comunicou a direção sobre a falta do servidor Leandro ou quem fez isso foi somente o
outro chefe de equipe Fernando e o coordenador Viana?
Se você sabia com antecedência que o servidor iria faltar, porque não tomou nenhuma
providência para que fosse sanada a suposta insegurança decorrente da falta do servidor
Leandro Moreira Alvim? (talvez fazer essa pergunta pro Fernando, ver com os advogados)
Quantos postos de serviços a equipe tinha que assumir no dia da falta?
DA CONDUTA ÉTICA DO GESTOR PÚBLICO
CAPÍTULO I