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FORMAS DE DEFESA
ARACRUZ, ES
2019
FACULDADE CASA DO ESTUDANTE – FACE
CAROLINA REALI RECLA
HENRIQUE GARCIA CORREIA
LAÍS DA SILVA CANIÇALI
LEONARDO DEMUNER PATUZZO
LUZINETE GOMES DE CARVALHO GRIPPA
MILENA GORZA DE SOUZA
SOLANGE D’AGOSTINI MARQUES
FORMAS DE DEFESA
ARACRUZ, ES
2019
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INDÍCE
1. INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------
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2. DEFESA E SUAS ESPÉCIES ------------------------------------------------------
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2.1 Defesa Processual ou Preliminar -------------------------------------------
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2.1.1 Defesa Peremptória ----------------------------------------------- 6
2.1.2 Defesa Dilatória ----------------------------------------------------- 6
2.2 Defesa de Mérito ou Substancial ou Material ---------------------------
6
2.2.1 Defesa Direta ---------------------------------------------------------
6
2.2.2 Defesa Indireta -------------------------------------------------------
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2.3 Contestação ----------------------------------------------------------------------- 7
2.4 Exceção ----------------------------------------------------------------------------- 7
2.5 Reconvenção ----------------------------------------------------------------------
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ------------------------------------------------------- 11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -------------------------------------------- 12
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1. INTRODUÇÃO
John Locke
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2. DEFESA E SUAS ESPÉCIES
São defeitos processuais que o réu indica e se acolhidos pelo juiz, fazem com
que o processo seja extinto sem resolução de mérito. São exemplos de
alegações de defesa processual peremptórias, ou seja, antes de discutir o
mérito o réu deve verificar a inexistência ou nulidade da citação, litispendência,
coisa julgada, legitimidade das partes entre outros explícitos no art. 337 do
novo CPC.
São defeitos que mesmo sendo indicadas pelo réu e acolhidas pelo juiz, não
causam a extinção do processo, haja vista que apenas ampliam ou diminuem a
tramitação do processo. Exemplos de alegações antes de analisar o mérito que
devem ser vistas na defesa processual dilatórias são incompetência do juízo,
deficiência de representação, ausência de prestação que a lei exija, entre outas
(art. 337).
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Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de
autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como
preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
(BRASIL, 2015)
É uma defesa em que o réu não leva nada ao processo, ele apenas nega o que
foi posto pelo autor. Por exemplo, quando o autor alega que o contrato existe
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entre as partes, mas o réu embora entenda que existe a relação contratual,
afirma que determinada cláusula é abusiva e, portanto, mostra que não é da
forma que o autor coloca. Dessa forma, conforme o art. 336 do novo CPC:
“Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as
razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando
as provas que pretende produzir. ”
Ou seja, na verdade, essa defesa traz para o juiz uma nova interpretação por
parte do réu, das alegações feitas pelo autor.
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(quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção de prova.
(BRASIL, 2015)
2.3 Contestação
Complementa ainda:
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restam incontroversos, e o réu deixa de obter uma situação de
vantagem, que passa, então, a ser do autor” (OLIVEIRA, 2018).
A conduta do réu está ligada às regras do art. 489, §1º, IV, do NCPC, que
reputa não fundamentada qualquer decisão judicial que não enfrentar todos os
argumentos capazes, em tese, de infirmar a conclusão do julgador.
De acordo com Oliveira (2018), na medida em que algum ponto deixa de ser
impugnado especificamente, tornando-se incontroverso, afasta-se a
necessidade de que o julgador se manifeste sobre eventual argumento que
pudesse ser contrário a ele”.
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pedir. A contestação, na verdade, alargará o âmbito de
cognição do juiz, o objeto de seu conhecimento.
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relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá
da data de intimação da decisão que homologar a desistência
(BRASIL, 2015).
2.4 Exceção
Outrossim, importante salientar que a exceção pode ser alegada pelo réu, mas
também pelo autor.
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2.5 Reconvenção
Há correntes que afirmam a reconvenção não ser uma forma propriamente dita
de defesa, mas sim uma ação autônoma no processo e sua não intervenção
por parte do réu, não prejudica seu direito material.
Cabe ainda que quando o processo segue o rito sumário não há reconvenção,
haja vista que nesse caso a pretensão do réu é formulada na própria ação, por
meio de pedido de contraposto.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, pode-se observar que o novo Código de Processo Civil irá trazer
significativas alterações relacionadas às defesas do executado, uma vez que o
novo diploma legal busca tornar as defesas do executado muito mais coerentes
com processo de execução, de modo a aperfeiçoá-las.
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4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA
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<https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/178/edicao-1/contestacao>
Acesso em 05 de set. de 2019;
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