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Xxxxxxxx

Capitulo I

1. Introdução

Ao utilizar os manuais escolares como recurso didáctico é necessário conhecer previamente a

abordagem e o método utilizados para trabalhar determinados conceitos. Por este motivo, é
preciso analisar as características dos livros buscando conhecer sua estrutura e possibilidades de
trabalho.

O manual escolar, meio onde se encontram organizados e são apresentados os conteúdos

seleccionados pelos programas curriculares nacionais, auxiliou desde longa data professores e
alunos, sendo por essa razão, considerado o suporte de aprendizagem mais utilizado nas nossas
escolas.

Dada a limitação de informação contida no manual escolar surge frequentemente, a necessidade

de se recorrer à pesquisa de um determinado assunto cujo conhecimento se pretende aprofundar.
Essa pesquisa poderá passar pela consulta de bibliografia especializada ou pelo recurso à Internet
onde, fácil e rapidamente, se tem acesso a uma imensa quantidade de informação. Neste contexto,
pensamos que o manual escolar deverá ser mais abrangente, fornecendo os conteúdos conceptuais
necessários a cada disciplina, mas também disponibilizar aos alunos outras fontes de informação.

Com estes pressupostos, desenvolvemos um trabalho de investigação que consistiu na análise

didáctica de manuais escolares seleccionados, para a leccionação da 9ª classe do ensino
secundário. Pretendíamos averiguar se os manuais tinham referenciado programa curricular,
estrutura do conteúdo, legibilidade, ilustrações e suporte multimídia.

O presente projecto de pesquisa está organizado em três capítulos, no capítulo 1 apresenta-se a

introdução, a delimitação do tema, a problematização, a justificativa, os objectivos e as perguntas
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de partidas; no capítulo 2 apresenta-se o referencial teórico que irá sustentar o trabalho e no

capítulo 3, apresenta-se a metodologia que será utilizada para alcançar com êxito os objectivos
propostos, finalmente apresenta-se o cronograma de actividades, o quadro orçamental e as
referências bibliográficas.

1.1. Tema: Análise Didáctica dos Manuais escolares seleccionados a partir das
Dimensões e Indicadores de Análise
1.2. Delimitação do tema: O presente tema de pesquisa cujo objecto de estudo é
análise didáctica de manuais escolares insere-se no âmbito da cadeira de didáctica de
Física, será desenvolvido na Escola Secundária Geral Patrice Lumumba – Quelimane,
durante os meses de Fevereiro e Março do corrente ano.
1.3. Problematização

Diante do fracasso escolar no ensino da Física, acredita-se que a causa de alguns dos maiores
problemas dentro desse processo educativo esteja na escolha de manuais escolares adequados,
muitas vezes os professores escolhem os manuais sem levarem em conta uma análise criteriosa
aplicando indicadores e dimensões de análise.

Podemos considerar que os manuais escolares ainda hoje são os materiais mais utilizados pelos
professores em suas aulas, seja como fonte de pesquisa bibliográfica, como fonte de consulta para
o aluno e professor, como proposta de exercícios ou até mesmo como único material didáctico
utilizado no processo de ensino e aprendizagem.

Ao mesmo tempo, os manuais escolares a décadas vêem sendo objecto de debate e investigação,
de onde se originam muitas críticas. Críticas por induzir ou reforçar preconceitos e estereótipos
raciais e sociais; críticas por propor actividades que mais estimulam a obtenção de informações e
memorização, em detrimento do desenvolvimento de capacidades como reflexão, análise e
síntese, curiosidade, criatividade; críticas por não valorizar o conhecimento prévio dos estudantes
e não tratar situações concretas de seu quotidiano.
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As editoras comerciais e autores de livros didácticos, por via de regras dizem buscar a melhoria
da qualidade dos livros didácticos tendo como orientação as tendências actuais de ensino e as
políticas nacionais retratadas nos Programas Curriculares Nacionais.

A questão dos manuais escolares, sua qualidade e finalidades tornam-se muito complexas por
sofrerem influências de diferentes instâncias: países que investem o sector de educação,
organismos internacionais; as pesquisas académicas que revelam os problemas, limitações e
tendências dos manuais escolares; os professores que o utilizam como material didáctico para sua
prática e recebem a todo instante diferentes orientações do Ministério da Educação e
Desenvolvimento Humano; as políticas públicas para a educação; as editoras que através das
estratégias de marketing lutam para a venda de seus livros, uma vez que mais da metade da
receita editorial provém da venda de livros didácticos.

Por se considerar relevante, não só para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, mas também
porque o manual escolar é um dos recursos didácticos mais usados nas escolas Moçambicanas,
considerou-se de crucial importância perceber: Em que medida os manuais escolares
seleccionados referenciam o programa curricular, estrutura do conteúdo, legibilidade,
ilustrações e suporte multimídia?

1.4. Justificativa:

As dificuldades e problemas que afectam a escolha de manuais escolares adequados para o

sistema de ensino em geral e particularmente o ensino de Física não são recentes e têm sido
diagnosticados há muitos anos, levando diferentes grupos de académicos e pesquisadores a
reflectirem sobre suas causas e consequências.

Dada a limitação de informação contida nos manuais escolares surge, frequentemente, a

necessidade de se recorrer à busca de um determinado assunto cujo conhecimento se pretende
aprofundar. Essa busca poderá passar pela consulta de bibliografia especializada ou pelo recurso
à Internet onde, fácil e rapidamente, se tem o acesso a uma imensa quantidade de informação.
Neste contexto, o manual escolar deve ser mais abrangente, fornecendo os conteúdos conceptuais
necessários a cada disciplina, mas também disponibilizar aos alunos outras fontes de informação.
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De acordo com Santos (2001) os manuais escolares constituem o principal elemento de trabalho
na escola, determinando frequentemente a natureza da actividade desenvolvida na sala de aula,
sobrepondo-se aos próprios programas.

Aliado a esse facto Guimarães (2009) salienta que os manuais escolares tornam-se o meio
pedagógico central do processo de escolarização, continuando nos últimos anos a influenciar de
forma acentuada as concepções e as práticas dos professores.

De acordo com Figueiroa (2001), é a partir do manual escolar que se dá início aos estudos
exploratórios e aos temas a desenvolver, sendo este também um orientador do percurso de
conteúdos programáticos, no que respeita ao currículo a ensinar.

Tendo em conta a importância dos manuais escolares no processo de ensino e aprendizagem, ele
deve proporcionar aos alunos e aos professores uma linguagem científica simples e fácil de
interpretar, apresentar ilustrações, suporte de multimédia, referenciar sites relacionados com os
conteúdos em abordagem. Os manuais escolares devem reunir um conjunto de critérios de
qualidade que vão desde a informação, à necessidade de o manual atender à diversidade do aluno
e dos diferentes tipos de aprendizagem e às suas características físicas.

1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivo Geral
 Analisar a forma de abordagem de um determinado conteúdo, nos manuais escolares
propostos pelo Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano.
1.5.2. Objectivo específico
 Avaliar a relação do conteúdo científico com os objectivos educativos nacionais e com o
respectivo programa.
 Avaliar todos os aspectos relacionados com a forma de como o conteúdo em estudo está
estruturado nos diferentes manuais em análise.
 Analisar a questão relacionada com o tipo de linguagem empregue nos diferentes
manuais;
 Avaliar a forma como as ilustrações estão presentes nos referidos manuais.
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 Avaliar a existência de suporte multimídia nos diferentes manuais, bem como a referência
ou não de sites relacionados com os conteúdos científicos abordados nos manuais
escolares.
1.6. Perguntas de Partidas

Os manuais escolares seleccionados fazem a relação do conteúdo científico com os objectivos

educativos nacionais e com o respectivo programa?

De que forma os conteúdos estão estruturados nos diferentes manuais em análise?

Qual o tipo de linguagem empregue nos diferentes manuais em análise?

Como as ilustrações estão presentes nos referidos manuais?

Os manuais escolares apresentam suporte multimídia, referenciam ou não de sites relacionados

com os conteúdos científicos abordados nos manuais escolares?

Xxxxxxx aqui deve colocar as hipóteses

Capitulo II

2. Marco Teórico
2.1. O manual escolar

Para Gérard & Roegiers (1998:19), um manual escolar pode ser definido como “sendo um
instrumento impresso, intencionalmente estruturado para se inscrever num processo de
aprendizagem, com o fim de lhe melhorar a eficiência”.

Segundo Choppin (1992, citado por Morgado, 2004:37), “o manual escolar resume quatro
características diferentes e importantes e que lhe conferem uma atitude própria: é um produto de
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consumo, um suporte de conhecimentos escolares, um veículo transmissor de um sistema de

valores, de uma ideologia, de uma cultura e, por último, um instrumento pedagógico”.

Seja qual for o conceito adoptado, sabemos que o manual escolar continua a ser o suporte de
aprendizagem mais difundido e o mais utilizado, apesar de nos encontramos numa época em que
se assiste a uma verdadeira explosão de suportes de ensino informatizados. Tem-se vindo a
verificar que este tipo de material sofreu uma grande evolução no que diz respeito à sua função e
ao seu papel no processo ensino-aprendizagem. Para além de se constituir como um auxiliar na
compreensão do conhecimento, tem a função implícita de veicular valores sociais e culturais e,
também, desenvolver nos alunos hábitos de trabalho, propor métodos de aprendizagem e
promover a integração dos conhecimentos construídos no dia-a-dia.

Para os professores, os manuais escolares preenchem essencialmente funções de formação cujo

objectivo é contribuírem como instrumentos que permitam um melhor desempenho do seu papel
profissional no processo de ensino-aprendizagem (Gérard & Roegiers, 1998).

No entanto, por vezes é necessário definir critérios mais específicos, nomeadamente, quando o
objectivo da avaliação é o melhoramento de um manual. Nesse caso, dever-se-á definir critérios
relacionados com os aspectos pedagógicos, científicos ou de estrutura. Este processo poderá
passar pela construção de tabelas de análise.

Os manuais devem ter um carácter aberto, isto é, não se devem limitar a proporcionar a
informação relevante e necessária aos alunos em função de cada disciplina, terem um papel
dinâmico e interventivo auxiliando os alunos no seu papel de construtores da aprendizagem,
incentivando-os a recorrerem a outras fontes de informação como, por exemplo, a Internet e CD-
ROMs interactivos. No caso dos manuais de Ciências Naturais, estes deveriam propor actividades
laboratoriais abertas, que promovessem tanto a inter-relação dados-evidência-conclusões, como a
construção de explicações científicas para os fenómenos em estudo (Morgado, 2004).

Desenvolvimento das tabelas de Análise

A construção da tabela de análise depara-se com duas situações, que se relacionam com a
definição das dimensões de análise e com o estabelecimento dos diferentes indicadores (aspectos
de adequação) e que constituem os aspectos a analisar dentro de cada dimensão.
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Para a construção das tabelas, houve a necessidade de recorrer ao estudo de vários trabalhos de
investigação, que também tinham como objectivo a análise de manuais escolares utilizando a
análise documental. Desta forma, as tabelas aqui apresentadas são uma adaptação das
apresentadas por Cunha (1999).

No entanto, apresenta-se uma única tabela de análise didáctica para os manuais escolares. A
análise feita é na vertente didáctica, apresentando-se os indicadores estabelecidos para as
dimensões de análise definidas: programa curricular, estrutura do conteúdo, legibilidade,
ilustrações e suporte multimídia.

Tabela – 1: análise dos manuais segundo a vertente didáctica – exemplo.

DIMENSÕES DA
ANÁLISE
INDICADORES (Aspectos de Adequação)
1 Programa Curricular

1.1 Relação do Conteúdo A) O conteúdo científico respeita os objectivos educativos

com o Programa nacionais.

B) São tratados todos os pontos do programa.

1.2 Organização e Métodos A) Apresentação de uma organização coerente e funcional.

Empregues
B) Motivação para o saber e estimulação da criatividade e
imaginação.

C) Apresentação de uma metodologia facilitadora da

aprendizagem.

D) O manual propõe situações de aprendizagem.

E) O manual apresenta propostas para trabalhos práticos (que

não se reduzem à simples observação).

1.3 Actividades dos Alunos A) São dadas informações suficientes aos alunos para tratarem
as situações propostas.

B) São, por vezes, propostas aos alunos situações com dados

não pertinentes.

C) O manual propõe exemplos de actividades científicas.

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D) O manual ajuda o aluno a desenvolver bons hábitos na

organização do seu trabalho.

2 Estrutura do Conteúdo A) Na estrutura dos conteúdo, possui ou não uma

sequência em função do programa de ensino.

2.1 Índice dos Capítulos A) Se existe um índice, este faz sobressair claramente a
organização dos conteúdos.

B) Se existe um índice, este ajuda a compreender a progressão

dos conteúdos.

C) Se existe um índice é suficientemente explícito.

D) Se existe um índice, a paginação figura no índice.

2.2 Comparação entre A) Cada capítulo representa uma unidade de ensino.

Unidades de Aprendizagem
e Capítulos B) Se há várias unidades de aprendizagem no mesmo capítulo,
o facto é assinalado.

C) As actividades propostas nas unidades de aprendizagem

são variadas (trabalhos práticos, inquéritos, exercícios, etc.).

2.3 Relação entre A) Cada capítulo pode ser tratado sem fazer apelo de modo
Conteúdos importante a um dos capítulos seguintes.

B) Os capítulos com relação entre si têm sequência.

C) O manual permite uma progressão que remete

sistematicamente para os capítulos anteriores e posteriores.

D) São clarificadas as etapas de abordagem do conteúdo no

interior de um capítulo (questões-chave, instruções de
pesquisa, etc.).

2.4 Qualidade da A) Revela equilíbrio, rigor e objectividade na apresentação da

Informação informação.

B) Propõe informações científicas correctas, actualizadas e

relevantes para o nível e grau de ensino a que se destina.

C) Permite o aprofundamento dos conteúdos científicos.

D) Explicita e identifica a informação exigível aos alunos.

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E) Favorece a interdisciplinaridade.

3 Legibilidade

3.1 Legibilidade Linguística A) A linguagem utilizada é adequada ao nível etário dos

do Texto alunos.

B) A linguagem é suficientemente precisa.

C) O vocabulário é adequado ao nível dos alunos.

D) O vocabulário novo é posto em evidência.

E) O vocabulário novo é assinalado no texto.

F) As frases são suficientemente curtas para permitirem uma

boa compreensão por parte dos alunos.

G) As frases longas não impedem a quebra do fio condutor.

4. Ilustrações

4.1. Qualidade e A) As ilustrações são acompanhadas de legendas.

Quantidade das Ilustrações
B) Num esquema, a legenda indica, sem ambiguidade, as
partes a identificar.

C) As ilustrações são acompanhadas de títulos.

D) Há adequações entre os textos e as respectivas legendas.

E) As cores utilizadas estão equilibradas.

F) Há ilustrações em número suficiente.

4.2. Adequação das A) As ilustrações utilizadas explícitam a informação que se

Ilustrações à Informação quer transmitirem.
que se quer Transmitir
B) Há correspondência entre as ilustrações e o texto.

C) Há ilustrações relativas ao ambiente do aluno (fotografias).

D) Há ilustrações de representação científica do real

(esquemas):

E) Há ilustrações gráficas.
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F) É especificada a escala das ilustrações.

4.3. Organização Gráfica e A) O enquadramento de cada ilustração é escolhido de forma a

Disposição das Ilustrações valorizá-la.

B) As ilustrações estão no seu devido lugar no texto.

C) As ilustrações estão dispostas de modo a não cortarem a

leitura.

5. Suporte Multimídia

5.1. Referência a Sites A) Ao longo dos capítulos do manual, são referenciados sites
sobre o tema, para pesquisa posterior.

B) Os sites referenciados são, preferencialmente, em língua

portuguesa.

5.2. Recurso a CD-ROM A) É disponibilizado, juntamente com o manual escolar, CD-

ROM de apoio pedagógico ao ensino aprendizagem.

B) Se existe um CD-ROM, o mesmo está concebido de acordo

com o programa educativo nacional.

C) Se existe um CD-ROM, o conteúdo científico do mesmo

permite um aprofundamento das aprendizagens.

D) A linguagem utilizada no CD-ROM é adequada ao nível

dos alunos a que se destina.
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Capitulo III

3. Metodologia
3.1. Tipo de pesquisa
3.1.1. Quanto a abordagem

Quanto a abordagem trata-se de um estudo qualitativo que de acordo com Dinis (2000), a
pesquisa qualitativa tem como função principal interpretar o fenómeno que se observa, com
objectivo de descrever e compreender o significado do tema. Optou-se pelo estudo qualitativo por
se tratar dum problema cuja resposta não precisa quantificar, mas sim qualificar.

3.1.2. Quanto aos procedimentos

Quanto aos procedimentos será uma pesquisa de carácter bibliográfico que permitirá ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. A pesquisa bibliográfica será feita a
partir do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e
electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites.

3.2. População e Amostra

3.2.1. População

População é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma
característica comum.

A delimitação da população consiste em explicitar que pessoas são pesquisadas enumerando suas
características comuns como por exemplo sexo, faixa etária, organização a que pertencem,
comunidade onde vivem, etc. (MARCONI & LAKATOS, 2009).

A população será constituída por manuais escolares propostos pelo Ministério de Educação e
Desenvolvimento Humano da disciplina de física da 9ª classe existentes na biblioteca da Escola.

3.2.2. Amostra:

A amostra será composta por dois manuais escolares indicados pelo Ministério Educação e
Desenvolvimento Humano.
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De acordo com Gil (1989), “amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do
qual se estabelecem ou se estimam as características deste universo ou população”.

3.2.2.1. Amostragem
Será usada o tipo de amostragem não probabilística, neste caso a amostragem intencional que irá
consistir na escolha intencionalmente de dois manuais escolares, em função da relevância que
elas representam em relação a determinado assunto.

1.1. Técnica de colecta de dados

1.1.1. Observação individual

A escolha dessa técnica deve-se a intensificação e objectividade das informações, indicando ao

anotar os dados, quais são os eventos a interpretar.

Como o próprio nome indica, é técnica de observação realizada por um pesquisador. Nesse caso,
a personalidade dele se projecta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções,
pela limitada possibilidade de controlos. É uma tarefa difícil, mas não impossível. Em alguns
aspectos, a observação só pode ser feita individualmente.

1.1.2. Questionário

O questionário será utilizado para colher sensibilidade diante dos professores de Física e
membros de direcção acerca da proposta dos manuais recomendados pelo Ministério de
Educação e Desenvolvimento Humano.

Questionário que é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma ordem de perguntas
que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador, MARCONI &
LAKATO, (2009:203).

1.2. Técnica de análise de dados

Será usada a técnica de análise documental, que consistirá em identificar, verificar e apreciar os
manuais escolares com uma finalidade específica e, nesse caso, preconiza-se a utilização de uma
fonte paralela e simultânea de informação para complementar os dados e permitir a
contextualização das informações contidas nos documentos.
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Serão desenvolvidas tabelas de análise na vertente didáctica, onde estarão definidos os

indicadores e as dimensões de análise.

Tabela 1: Cronograma de Actividades

Ord Actividades a serem desenvolvidas Fevereiro Março Abril

.
1 Preparação do Projecto X
3 Submissão da credencial na escola X
4 Aplicação do questionário da colecta de dados X
5 Recolha e Processamento de dados X
6 Feedback do tutor X
7 Disposição e preparação da defesa X

Fonte: O Autor

Tabela 2: Orçamento

N° Material Quant Preço unitário Total

1 Diário do Campo (Logbook) 1 60,00mt 60,00mt

2 Questionário 4 2,00mt 6,00mt

3 Resmas A4 20 1,00mt 20,00mt
4 Digitação 20 17,50mt 350,00mt
5 Impressão 20 2,00mt 40,00mt
Total ...........................................................................................476,00mt
Fonte: O Autor
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Referencias Bibliográficas

1. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2002. 225p.

2. GÉRARD, F., ROEGIERS, X. Conceber e Avaliar Manuais Escolares. Porto: Porto
Editora, 1998. 344p.
3. MORGADO, J. C. Manuais Escolares – Contributo para uma análise. Porto: Porto
Editora, 2004, p. 77.
4. SOUZA, Jacqueline; KANTORSKI, Luciane Prado; LUIS, Margarita Antónia Villar.
Análise documental e observação participante na pesquisa em saúde mental. Disponível
em<http://www.unisc.br/portal/images/stories/a_unisc/estrutura_administrativa/nupes/
analise_documental.pdf.>
5. VALA, J. A Análise de Conteúdo. In: A.S. Silva, J.M. Pinto (Org.): Metodologia das
Ciências Sociais. Biblioteca das Ciências do Homem. Porto: Edições Afrontamento,
2003.p.100-128.