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Moeda - Aula 02 - Parte II - Limite Reais Do Orçamento
Moeda - Aula 02 - Parte II - Limite Reais Do Orçamento
Superando o capitalismo
rman
oocd
apita
lismo
Quais os limites do gasto público
Recursos Reais
Produtividade . Produtividade
Produtividade . Produtividade
Tempo Tempo
Produtividade Produtividade
Demanda Demanda
Tempo Tempo
Produtividade Produtividade
Demanda Demanda
1 2 3 4
Aumento da Estoques
Escassez Inflação
demanda esgotando
Tempo Tempo
+ –
Produtividade Produtividade
Demanda Demanda
Tempo Tempo
Preços Preços
Demanda Demanda
Setor com baixo lucro (Estado) Setor com alto lucro (Capitalistas)
Limites do gasto público: Recursos Reais
FONTE: IBGE
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-trimestral.html?=&t=series-historicas&utm_source=landing&utm_medium=explica&utm_campaign=desemprego
Limites do gasto público: Recursos Reais
Já a taxa de subutilização da mão de obra, é ainda maior que o desemprego.
Esses dados indicam que o Brasil está desperdiçando potencial produtivo da economia.
FONTE: IBGE
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/37251-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e
-de-8-3-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-18-2-no-trimestre-encerrado-em-maio
Limites do gasto público: Recursos Reais
https://ibge.gov.br/explica/desemprego.php
Limites do gasto público: Recursos Reais
Se utilizarmos a metodologia do ILAESE, que considera como desempregado quem pode
trabalhar, mas não está trabalhando, os número são mais preocupantes.
http://ilaese.org.br/wp-content/uploads/2023/01/Brasil-Um-Pai%CC%81s-do-Trabalho-Preca%CC%81rio-do-Subemprego-e-da-Desigualdade.pdf
Limites do gasto público: Recursos Reais
Se utilizarmos a metodologia do ILAESE vista no slide anterior, porém calculando as
porcentagens em relação à população em idade de trabalho ao invés da população total...
http://ilaese.org.br/wp-content/uploads/2023/01/Brasil-Um-Pai%CC%81s-do-Trabalho-Preca%CC%81rio-do-Subemprego-e-da-Desigualdade.pdf
Limites do gasto público: Recursos Reais
Se existe capacidade produtiva e existe demanda por essa produção, mas falta renda
para consumir, significa que o sistema econômico está criando problemas artificiais.
Tanto a moeda como o fetiche do dinheiro prejudicam a eficiência do sistema.
Juntamos todas as pessoas e recursos A nossa ponte será Estou até hoje me
para fazer aquela ponte que a gente feita de dinheiro? perguntando isso.
decidiu que seria feita! O que falta? Falta dinheiro.
Limites do gasto público: Recursos Reais
O investimento público não visa lucro monetário, mas sim criar valor de uso e aumentar
tanto o bem-estar social como a produtividade do trabalho. Isso é feito através da
educação, saúde, habitação, infraestrutura, pesquisa, desenvolvimento, etc, para produzir
tudo aquilo que a população julgar necessário para satisfazer suas necessidades.
Estabelecer metas
Avaliar as metas
Limites do gasto público: Recursos Reais
Países não precisam produzir dinheiro, mas sim riqueza. A Moeda é apenas a
ferramenta usada para coordenar como a riqueza é criada e distribuída. Quanto mais
produtivo for o país, mais valor a sociedade gera e mais demandas são atendidas.
“Economizar moeda pública” significa subutilizar o potencial do País.
E as privatizações?
Quando empresas são privatizadas, nós perdemos o poder gerenciar seus recursos. Ao
invés de funcionarem para gerar riqueza (valor de uso) e atender demandas populares, a
privatização funcionam com a lógica do mercado para produzir dinheiro (valor de troca)
e distribuir dividendos para acionistas… acionistas que sequer trabalham na empresa.
https://www.investidorpetrobras.com.br/visao-geral/composicao-acionaria/
Limites do gasto público: Recursos Reais
É até difícil dizer que a “Petrobras é nossa”, sendo quase metade de seu capital (46.47%)
pertence aos estrangeiros. Isso ajuda a entender por que os preços da gasolina no Brasil
seguem o mercado internacional ao invés do mercado nacional. Os acionistas privados
querem o máximo de lucro possível, fazendo nosso gás e combustível custarem caro.
https://www.investidorpetrobras.com.br/visao-geral/composicao-acionaria/
Limites do gasto público: Recursos Reais
Reservas Internacionais
Quando países negociam em suas próprias moedas, como farão o Brasil e a China, os
Bancos Centrais desses países registram os créditos um do outro utilizando as moedas
nacionais. Se o Brasil tiver superávit na balança comercial, recebe Yuans. Se a China
tiver superávits comerciais, recebe Reais. (Essas moedas são criadas digitalmente)
Reais (criados)
Yuans (criados)
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Reservas
Internacionais Yuans (acumulados)
Brasileiras
Reservas
Reais (acumulados) Internacionais
Chinesas
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
(Riqueza)
Produtos e Serviços
Dólares
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
(Riqueza) (Riqueza)
Produtos e Serviços Produtos e Serviços
Se um país tiver déficits comerciais com todos os outros, esse país estará recebendo a
riqueza que os outros produzem e, em troca disso, estará criando sua própria moeda
para pagar. Esse é o caso dos EUA, que utilizam o dólar para extrair riqueza de outras
nações, somando uma dívida externa de quase 25 trilhões hoje. (Assunto aula 06)
(Riqueza)
Produtos e Serviços
A razão pela qual os EUA são o único país capaz de rodar déficits comerciais “infinitos” e
pagar com sua própria moeda é tema para outra aula, pois envolve os assuntos das aulas
02, 03, 04 e 05. Na aula 06 veremos como o dólar se tornou moeda global e por que
deixará de ser moeda global nos próximos anos.
(Riqueza)
Produtos e Serviços
Reais (R$)
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Se o Brasil ou qualquer outro País tentar emular os EUA, ou seja, ter déficits externos
perpétuos, nossa moeda logo deixaria de ser aceita e os outros Países iriam solicitar
pagamentos em suas próprias moedas, em dólares, ou diretamente em produtos.
¡idiota! バカ!
идиот! idiot!
自痴! मूख!र्ख
ηλίθιος! !اﺣﻣق
pew? pew? pew? !אידיוטaptal!
Reais (R$)
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Para conseguir moedas estrangeiras e financiar déficits externos perpétuos, o país teria
que pegar emprestado de outros, pagando juros. Porém, como a balança comercial
continuaria negativa, as dívidas seriam teoricamente impagáveis. Isso nos traz à tona a
seguinte pergunta: “O que acontece com Países endividados em moeda estrangeira?”
(Riqueza)
Juros Produtos e Serviços
1. Calote ou Renegociação
2. Privatizações
3. Hiperinflação
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Sanções Claro…
Posso dar
um calote? Toma esses
+ Juros brindes aqui
Fundos Abutres
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Sanções
Você vai dar Sim. O que
Golpes você vai fazer
um calote na
moral mesmo? Invasões a respeito?
Embargos
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Estatais
Quer comprar Claro!
esse País? Terras e imóveis
Recursos naturais
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Dólares (U$)
Real (R$)
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Inflação na Alemanha
Porém, a economia Europeia também estava fragilizada pelo conflito; Inglaterra e França
tinham elevadas dívidas de guerra com os EUA. Nesse cenário, os países praticavam
políticas protecionistas para desenvolver suas indústrias. Logo, não havia mercado
consumidor para as exportações alemãs. As dívidas empilharam e o comércio “travou”.
Dívidas Dívidas
Inglaterra
Estados
Alemanha
Unidos
França
Produtos Produtos
Produtos Produtos
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
A República de Weimar (Alemanha) não tinha como pagar sua dívida com exportações,
pois havia perdido parte de seu parque industrial e suas colônias na guerra, além de
sofrer com as políticas protecionistas praticadas pelos outros Países. Por isso, a
Alemanha criava moeda e trocava por moeda estrangeira, fazendo o câmbio despencar.
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
O país estava praticando políticas de austeridade fiscal (tema dessa aula), que estavam
cortando gastos e limitando o crescimento econômico, para proteger o capital ao invés de
proteger o povo. Isso impedia a Alemanha de aumentar sua produtividade e suprir as
necessidades da população, piorando ainda mais a situação da classe trabalhadora.
Desemprego
Desemprego Tá difícil…
O nazismo não tomou a alemanha por ser “melhor”, mas porque a democracia burguesa
da República de Weimar havia perdido apoio popular. Além disso, para as classes
capitalistas, existia o “risco” de que o socialismo soviético conquistasse os trabalhadores
da Europa. Essa burguesia encontrou no Nazismo uma forma de proteger seu capital.
Para mais informações sobre a crise alemã pós-primeira guerra e o Nazismo, veja:
Enciclopédia do Holocausto: https://encyclopedia.ushmm.org/pt-br
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Inflação na Argentina
FMI
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Dinheiro + Empréstimos
Quer comprar Claro!
esse País?
Juros + Riquezas
A abertura de capitais foi utilizada por elites argentinas para tirar dinheiro do país. Um
exemplo disso foi a política de paridade “Uno a Uno”, que estabeleceu um preço artificial
de 1 peso por 1 dólar.* Com isso, elites argentinas transformaram seus pesos em dólares.
Ley de Convertibilidad del Austral, n.º 23.928 (27 de março de 1991) - governo Carlos Menem
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Como a Argentina não tinha os dólares para realizar a conversão, o Banco Central pegava
emprestado do FMI sob a desculpa de “estabilizar o câmbio”. Ou seja, a fuga de capitais
utilizando uma taxa de conversão criminosa endividou a Argentina.
Adios,
Pagamento da dívida Povo pendejos! Capitalistas
Argentino Argentinos
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Hoje, além da inflação via câmbio causada por dívidas externas, o país é vítima de
dolarização causada pela abertura financeira. O dólar Americano disputa espaço com o
Peso Argentino, atraindo para si a função de moeda para quitar dívidas e contratos.
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Tentativas de renegociar a dívida externa foram feitas com credores internacionais, que
majoritariamente aceitaram os novos termos. Porém, os fundos abutres americanos, que
haviam comprado essas dívidas, demandaram pagamentos de 100% dos valores.
Dívidas
Dívidas renegociadas
renegociadas Credores Fundos
Internacionais Abutres
Poucos dólares
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
No governo golpista de Mauricio Macri, uma de suas principais medidas foi atender às
demandas impostas pela corte dos Estados Unidos. Com isso, foram feitos os
pagamentos aos vulture funds, piorando ainda mais situação financeira da Argentina.
Dívidas
Captura do
renegociadas
Fundos Estado
Governo de
Abutres Maurício Macri
Muitos dólares
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Hoje a Argentina tenta lidar com esse problema por meio de acordos internacionais livres
de dólares. Ou seja, a estabilização de sua economia depende da integração entre o
Mercosul e o comércio não dolarizado com países do BRICS.
Vínculos
Calote comerciais
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Hiperinflação na Venezuela
A segunda causa são os embargos econômicos sofridos pelo país desde 2014, que
impedem a importação de bens de capital que possam ser utilizados para a
industrialização e redução de sua dependência do comércio internacional.
Bloqueios
econômicos
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Além disso, um fato pouco conhecido pelo público, é que a Venezuela tem 31 toneladas
de ouro no Banco da Inglaterra (aprox. 1,8 bilhões de dólares). Porém, esse ouro, e
outros ativos do país, estão bloqueados por embargos. A “comunidade internacional” diz
que esse ouro pertence ao tal “presidente legítimo” da Venezuela: Juan Guaidó
Bloqueios
econômicos
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Em uma reportagem do Brasil De Fato, em 2019, pode-se ter uma noção do problema.
https://www.brasildefato.com.br/2019/07/03/como-o-bloqueio-dos-estados-unidos-afeta-a-vida-dos-venezuelanos
* Petróleos de Venezuela
(PDVSA) é uma empresa
estatal Venezuelana
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Vínculos
comerciais
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
“Hiperinflação” no Brasil
Seu problema é a
febre. Entre em Dias depois…
uma banheira de
gelo até passar.
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Casos de hiperinflação nunca foram resultado de “governos gastando muito com o povo”.
Assim como a hiperinflação Alemã, Argentina e Venezuelana tiveram causas externas
relacionadas com falta de moeda estrangeira; o Brasil não foi diferente. Isso pode ser
visualizado rapidamente com dois gráficos nos próximos slides...
Tô gastando demais
com a população.
Elites locais e
internacionais Estado População
“Hiperinflação” no Brasil As causas: Dívidas externas
O 1º gráfico é a dívida externa do Brasil, em bilhões de dólares (U$), que mostra rápida
elevação durante o período inflacionário, chegando a quase 90 bilhões em 1987. Porém,
precisamos de outro gráfico para melhor entender o problema…
Fim da
inflação
Público
Privado
FONTE: Banco Central do Brasil
“Hiperinflação” no Brasil As causas: Falta de Reservas Internacionais
Fim da
inflação
Combinando os dois gráficos no período de 1973 até 2001 vemos que as dívidas externas
públicas e privadas do Brasil, juntas, eram quase 22 vezes maiores que nossas reservas
internacionais. Conforme a proporção diminuiu, a inflação foi aos poucos sendo controlada.
Porém, resta responder a pergunta: de onde vieram essas dívidas externas?
Fim da
inflação
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
A elevada dívida externa Brasileira e nosso episódio de hiperinflação tiveram três causas
principais, listadas na ordem em que aconteceram:
3. Choque dos juros, causado pelo Banco Central dos Estados Unidos
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
A elevada dívida externa brasileira, assim como a de outros países latinos, foi resultado
dos empréstimos em dólar obtidos durante ditaduras militar-industrial. Esses empréstimos
foram utilizados para financiar a infraestrutura que a burguesia brasileira precisava, além
de firmar contratos superfaturados para beneficiar empresas que apoiavam a ditadura.
[1] https://www.scielo.br/j/rbh/a/Gt4dXN8xxv8GqqrYdZj9YHg/
[2] https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/504583/noticia.html?sequence=1
[3] https://sindipetrosp.org.br/ditadura-na-petrobras-a-pesquisa-que-mostra-o-lado-sombrio-durante-o-regime-militar/
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
[1] https://oglobo.globo.com/acervo/em-destaque/cercada-de-polemica-usina-nuclear-angra-1-construida-na-ditadura-militar-16997174/
[2] https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/504583/noticia.html?sequence=1
[3] https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/propinas-na-petrobras-comecaram-em-1978-diz-ex-gerente/
[4] https://www.adur-rj.org.br/portal/o-legado-da-ditadura-militar-autoritarismo-violencia-politica-e-desigualdades-sociais/
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Hidrelétrica de Itaipu: violou direitos sobre terras indígenas, e custou dez vezes mais que o
orçamento original. O projeto estabelecia um investimento de 1,3 bilhão de dólares, mas o
custo final da obra realizada pelos militares foi 13 bilhões de dólares.[1]
Usinas nucleares de ANGRA: Em três décadas, custou mais de US$ 45 bilhões e só concluiu
2 centrais. Em 2011, Alemanha anunciou o fechamento de suas usinas.[2]
[1] https://www.adur-rj.org.br/portal/o-legado-da-ditadura-militar-autoritarismo-violencia-politica-e-desigualdades-sociais/
[2] https://oglobo.globo.com/acervo/em-destaque/cercada-de-polemica-usina-nuclear-angra-1-construida-na-ditadura-militar-16997174/
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Assim como os capitalistas da Alemanha abraçaram o fascismo para proteger seus lucros
e suas propriedades, os capitalistas abraçaram a ditadura militar Brasileira para criar um
Estado à serviço do capital. Porém, não bastaram as elevadas dívidas externas do
regime militar, o Brasil teve outros dois problemas que fizeram explodir nossa inflação…
5x
Com o choque do petróleo em 1973, o preço dessa commodity essencial para economias
industriais aumentou quase 5 vezes. Como o Brasil ainda não era auto-suficiente*, essa
elevação de preços impactou fortemente nossa balança comercial, já que um petróleo
mais caro subia os preços de produtos e serviços que dependiam dele. Além disso…
Fim da
inflação
10%
5%
Choque do petróleo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Como vamos
Vou aumentar pagar nossas
os juros para dívidas?
deixar o dólar
mais forte
Problema de vocês!
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
O Brasil foi atacado em duas frentes, tanto pela elevação do preço do petróleo como pela
elevação dos juros, visto que nossa dívida externa era em dólares. Isso não foi único no
Brasil, e gerou aquilo que ficou conhecido como as crises de dívidas da América Latina,
que afetou vários países à partir de 1982, começando pelo México.
Correlação não é causação. Se os preços sobem, Estados e bancos criam moeda para
manter a economia funcionando com preços elevados. O aumento dos preços faz mais
moeda ser criada, não o contrário. Assim como a febre é um sintoma de uma doença, o
aumento da quantidade de moeda em circulação também é um sintoma, não uma causa.
Controle de gastos para tirar moeda de circulação não resolviam as causas da inflação,
que era a falta de dólares, fruto da elevação dos juros e preço do petróleo. Controlar os
gastos públicos inclusive piorava nossa economia, pois impedia o Brasil de investir em
setores que nos tornassem menos dependentes do mercado internacional e do dólar.
A solução que “resolveu” o problema da inflação, mas que teve um custo extremamente
alto para o país, foi o Plano Real, que começou por identificar dois tipos de inflação:
A principal causa da inflação era a falta de dólares. Para obter moeda estrangeira, várias
estatais foram privatizadas. Além disso, a taxa de juros (Selic) subiu para quase 35% em
1998, e quase 40% em 1999. Tudo para obter dolares no curto prazo...
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
A inflação cambial, a partir da qual os preços no Brasil subiam junto com o dólar, foi
atacada através de uma paridade artificial, de forma a estabilizar o câmbio. Os dólares
obtidos com as privatizações e juros altos foram usados para sustentar essa paridade.
Mundo Privatizações
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
O juro alto torna o crédito no Brasil muito caro, sendo um problema para o setor produtivo
da economia, visto que a renta absorvida pelo setor financeiro extrai dinheiro que poderia
ser utilizado para reinvestimento e consumo. O alto custo do financiamento tira poder de
compra dos consumidores e reduz a capacidade das empresas expandirem.
Pagamento
de juros Indústrias, agricultura,
Setor financeiro
mineradoras, etc.
INTERNACIONAL
(Setor Produtivo)
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
“Hiperinflação” no Brasil Custos do Plano Real: Taxa de juros elevada
Essa dinâmica transformou o Brasil em um país de rentistas, que são pessoas que vivem
de juros, sem produzir riqueza. Como o retorno da Selic é alto, os capitalistas preferem
congelar seu dinheiro na renda fixa do que arriscar em um empreendimento. Combinado
com o fetiche por superávits públicos, isso impede nossa economia de investir em si.
A paridade artificial de 1 dólar por 1 real levou empresas brasileiras à falência, pois não
conseguiam competir com os preços dos produtos importados.
O Plano Real transformou o Brasil num país rentista, sufocou investimentos, privatizou
ativos públicos, aumentou o desemprego e a dívida interna, e desindustrializou o País.
Que isso sirva para nos lembrar dos custos da dependência de moeda estrangeira. Para
evitar que isso ocorra novamente, o Brasil precisa obter autossuficiência em setores
estratégicos e firmar acordos com o Mercosul e BRICS sem o dólar.
Após algumas histórias de horror econômico, devemos nos perguntar o que fazer para
não cair nesta armadilha. Não se resolve inflação cortando gastos, mas sim aumentando
a autossuficiência do país e criando laços comerciais com blocos “mais cooperativos”.
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
BRASIL
Trocas com alto
valor agregado
População Mercado
Internacional
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
BRASIL
Petróleo caro
População Mercado
Outros produtos
Internacional
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Estado Fuga de
Moeda Economia com capitais
+
baixa produtividade e
Bancos
financeiramente aberta Importações
privados
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Uma função dos títulos da dívida pública é oferecer ao setor privado um buraco onde
enfiar seu dinheiro. Caso não existisse a tal dívida pública, o capital tentaria se multiplicar
fugindo do país ou especulando na economia. (Mais detalhes na aula 03)
Estado
Economia com
+ Títulos da
baixa produtividade e
Bancos dívida pública
financeiramente aberta
privados
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Rússia
Mundo SWIFT
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
300 bilhões de
reservas cambiais
brasileiras
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Não é função minha julgar se as sanções contra Rússia são justificadas ou não, visto que
isso está fora do escopo dessa aula. O importante é que o mundo percebeu que os
dólares não são tão seguros como se achava, visto que os EUA mostraram que estão
dispostos a utilizar sua moeda como arma política.
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Países não
aliados aos EUA
“Ocidente” Rússia
BRICS
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Já se sabia há tempo que o sistema Dólar tinha mecanismos de sanções embutidos, mas
como não haviam outros blocos econômicos fortes, livres do dólar, o mundo se viu
obrigado a utilizar esse sistema. Porém, o bloqueio dos dólares Russos e a ascensão da
China estão mudando o cenário. (Mais sobre isso na aula 06)
Talvez…
Mundo
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Esse risco de sanções comerciais é uma razão pela qual os BRICS e o Mercosul
pretendem criar seus próprios sistemas monetários e blocos econômicos independentes
do dólar e euro, para se protegerem tanto dos Estados Unidos como da Zona do Euro.
Dólares
Mercosul
Limites do gasto público: Reservas Internacionais
Poder Político
Poder Político
O limite político monetário (dinheiro) se manifesta como uma luta pelo orçamento público.
Trabalhadores, burguesia industrial e burguesia financeira lutam por verbas públicas.
Limites do gasto público: Poder Político
Poder Político
Poder Político
O orçamento, medido em moeda, é quando o Estado entrega verbas para um grupo; seja
na forma de salários aos funcionários públicos, programas de transferência de renda,
pagamentos por produtos/serviços vendidos ao Estado, juros dos títulos públicos, etc. O
grupo que recebe dinheiro utiliza o que recebeu para adquirir recursos reais da economia.
Trabalhadores
Para entender essa política terrorista, é necessário parar de pensar em dinheiro e focar
nas maneiras como a riqueza é transferida. Ou seja, perceber os efeitos concretos que os
gastos e os não-gastos públicos têm sobre a sociedade, que é quando as ferramentas do
Estado são utilizadas para criar mercados que possam ser explorados pelo capital.
A austeridade fiscal segue uma receita simples: O primeiro passo é quando a mídia
capitalista e os gestores públicos comparam as finanças do Estado com as finanças
domésticas, dizendo que não há dinheiro para atender as demandas populares.
Mentira, pois os Estados se financiam criando moeda.
Queremos serviços
públicos de qualidade!
Queremos serviços
públicos de qualidade!
Queremos serviços
públicos de qualidade!
Existem casos em que a mídia e o Estado burguês inventam narrativas mais elaboradas.
Por exemplo, utilizar o envelhecimento da população como desculpa para dizer que
precisamos gastar menos agora para sobrar mais para o idosos no futuro.
Mentira, pois o que sustenta os idosos são recursos reais, não dinheiro imaginário.
Queremos serviços
públicos de qualidade!
Me proteja,
Queremos gerenciar a economia para papai Estado!
termos serviços públicos de qualidade!
Por motivos que serão abordados em outra aula, o capitalismo perde lucratividade com o
passar do tempo, significando que naturalmente caminha para sua morte. Surge então a
narrativa de que devemos cuidar da economia primeiro, para depois cuidar do povo. O
problema é que o capital demanda cada vez mais recursos, não podendo ser saciado.
Me proteja,
Queremos serviços papai Estado!
públicos de qualidade!
Precisamos salvar a
População economia antes! Estado
Limites do gasto público: Poder Político
https://thenextrecession.wordpress.com/2014/04/23/a-world-rate-of-profit-revisited-with-maito-and-piketty/
Limites do gasto público: Poder Político
Era
Anos neoliberal
dourados
Crise de A grande
lucratividade recessão
https://thenextrecession.wordpress.com/2020/09/20/more-on-a-world-rate-of-profit/
Limites do gasto público: Poder Político
Quando o capital é ameaçado por quedas de lucratividade, ele corre o risco de morrer
uma vez que perde seu mecanismo de reprodução. O Estado burguês toma para si a
função de recuperar artificialmente a lucratividade do capitalismo, como na era neoliberal.
Uma estratégia é usar políticas de austeridade fiscal para atacar o povo.
Bate neles,
Hora de descer o cacete em vocês! papai Estado!
Queremos serviços
públicos de qualidade!
O capital é mais
População importante que vocês! Estado
Limites do gasto público: Poder Político
A austeridade fiscal é uma série de políticas que visam atacar a classe trabalhadora,
reduzindo seus direitos, reduzindo seus salários, aumentando a taxa de desemprego,
retirando serviços públicos da população, cortando aposentadorias, aumentando a idade
para se aposentar, aumentando as horas de trabalho, e assim por diante.
Queremos serviços
públicos de qualidade!
Quando o Estado corta gastos com serviços públicos, contrata menos servidores, e reduz
os benefícios da aposentadoria, isso força o povo a trabalhar mais horas para compensar
as perdas de seu poder de compra. Com mais “competição” no mercado de trabalho e
redução de direitos trabalhistas, empresas oferecem salários piores e empregos piores.
Um dos vários objetivos das políticas de austeridade é reduzir o custo da mão de obra,
também conhecido como salário. Se o valor produzido pelos trabalhadores permanece o
mesmo, mas os salários reais caem, a taxa de lucro do capital aumenta sem que tenha
sido necessário investir em pesquisa, desenvolvimento, infraestrutura, etc.
Outra narrativa é a combinação do mito do “orçamento público ser como o de uma casa” e
o “fetiche do dinheiro”. Dizem que os serviços públicos não dão lucro, e por isso não tem
dinheiro para atender as demandas populares. A solução do Mercado é privatizar, como
se o aumento da lucratividade fosse magicamente melhorar os serviços…
A mesma desculpa serve para dizer que os serviços públicos estão causando “rombos no
orçamento” e quebrando o País. A solução do Mercado é privatizar as Estatais para
“reduzir os gastos públicos” e “colocar as contas em dia”. (Parecido com vender sua casa
e depois você e todos os seu descendentes morarem eternamente nela de aluguel.)
Cortes nos serviços públicos tem dois objetivos. O primeiro é reforçar a narrativa de que
os serviços públicos são ineficientes e carecem de dinheiro, devendo ser privatizados. A
segunda é reduzir o salário indireto da classe trabalhadora, tirando dela os serviços
essenciais e forçando as pessoas a trabalharem mais para compensar essas perdas.
Serviços
públicos
Corte de gastos Salário indireto
Estado População
Limites do gasto público: Poder Político
O subfinanciamento da saúde e educação não é por falta de dinheiro nos cofres públicos,
mas por interesses do setor privado em aumentar sua fatia de mercado. Para ajudar o
capital a se reproduzir, o Estado burguês entrega os serviços públicos essenciais para o
setor privado, permitindo que eles sejam transformados em oligopólios lucrativos.
Saúde
Educação
Corte de gastos
Estado Capital
Limites do gasto público: Poder Político
Essa lógica não se resume apenas à entregar os setores da saúde e educação ao capital,
mas todos os setores sob a gestão do Estado, incluindo água, energia, transporte, etc.
Até mesmo a própria moeda do País pode ser privatizada, entregando o Banco Central
para o mercado financeiro, como veremos na aula 03.
Água
Energia
Moeda
Transporte
Estado Capital
Limites do gasto público: Poder Político
Gostoso…
Limites do gasto público: Poder Político
O que é Austeridade Fiscal Consequência: Privatizações
Um exemplo “curioso”, reportado pela Carta Capital[1], mostrou que mais de 900 milhões
de dólares do dinheiro dos fundos de pensão públicos do Canadá foram usados para
privatizar água e saneamento no Rio de Janeiro. Ou seja, para que o capitalismo
Canadense possa continuar se multiplicando, ele deposita ovos no Brasil.
Gostoso…
[1] https://www.cartacapital.com.br/artigo/o-dinheiro-da-previdencia-canadense-esta-financiando-as-privatizacoes-do-governo-bolsonaro/
Limites do gasto público: Poder Político
O que é Austeridade Fiscal Consequência: Privatizações
Reportagens da Veja[1] e jornal ggn[2], reportam que o instituto Ilumina somou o valor da
venda de 80 estatais entre 1995 e 2021 e o comparou com o montante que essas
empresas, já privadas, pegaram emprestado do BNDES no mesmo período… mostrando
que os custos para o Estado Brasileiro “auxiliando” essas empresas foram quase oito
vezes maiores que os “lucros” com a venda das empresas.
Para mais informações sobre o caso específico da Eletrobrás, desmentindo vários dos
argumentos utilizado pelo mercado, consulte o site do Instituto Ilumina. Enquanto todas
as economias desenvolvidas mantém seu setor energético nas mãos do poder Estatal, o
Brasil aparece como um ponto fora da curva, entregando a gestão de seus recursos
energéticos na mão do capital privado.[1][2][3]
[1] http://www.ilumina.org.br/consulta-publica-sobre-a-privatizacao-da-eletrobras-bndes/
[2] https://www.ilumina.org.br/privatizacao-da-eletrobras-como-chegamos-a-isso/
[3] https://jornalggn.com.br/artigos/o-risco-de-um-brasil-sem-a-eletrobras-por-roberto-daraujo/
Limites do gasto público: Poder Político
A falta de gasto público gera escassez de moeda, criando mercados para os bancos. Se
falta renda para famílias e empresas atenderem necessidades básicas, o mercado
financeiro entra em cena oferecendo empréstimos no curto prazo, que futuramente são
pagos com altos juros. Quanto mais gente endividada, maiores os lucros dos bancos.
Crédito
A reforma da previdência não foi feita por “falta de dinheiro”, mas para empurrar as
pessoas para a previdência privada. Além disso, o aumento da idade para se aposentar e
a redução dos benefícios na aposentadoria fazem com que idosos sejam obrigados a
permanecer no mercado de trabalho, competindo com jovens por salários menores.
O que vai “quebrar” a previdência não é “falta de dinheiro”, mas falta de hospitais,
profissionais de saúde, medicamentos, e coisas reais que os idosos precisam. Se o país
parar de investir nessas coisas, futuramente teremos falta de infraestrutura para atender
as necessidades das pessoas.
As leis fiscais como teto de gastos (Temer) e Âncora Fiscal (Haddad) não existem para
controlar os ímpetos gastadores do Estado e deixar as contas em dia, mas sim para tirar
da mão da população o controle sobre as riquezas que nós produzimos. O objetivo é
entregar ao capital o máximo possível de recursos,
Detalhes sobre o teto de gastos e nova âncora fiscal serão conteúdo de outra aula
O que é Austeridade Fiscal Consequência: Falsa democracia
Tanto o antigo Teto de Gastos quanto a nova Âncora Fiscal impõe limites apenas aos gastos
com a população, mas não ao gasto financeiro do país, que são os 400-800 bilhões de
Reais criados anualmente para pagar juros dos títulos públicos. (Mais detalhes na aula 03)
Selic 2%
Limites do gasto público: Poder Político
O Estado burguês não hesita em criar moeda para pagar altos juros ou salvar o sistema
bancário (como em 2008), mas inventa desculpas sempre que o gasto é feito em favor da
população. A mensagem é clara: os capitalistas têm o bolso infinito do Estado sob seu
controle, e utilizam isso sempre à seu favor.
Quando o governo fez a PEC da transição (PEC 32/2023), solicitando R$ 145 bilhões
para serem gastos ao longo de dois anos, a mídia chamou isso de “PEC do estouro”.
Quando o governo gasta quase 700 Bilhões em um ano pagando “juros” dos títulos
públicos, a mídia hegemônica diz que o banco central está sendo responsável.
Limites do gasto público: Poder Político
O que é Austeridade Fiscal Consequência: Falsa democracia
(bilhões de R$)
FONTE: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/relatorios/renuncia/gastos-tributarios-bases-efetivas
Limites do gasto público: Poder Político
Os Estados burgueses são otimizados para transferir riqueza produzida pelo povo para o
capital, além de alimentar parasitas que vivem de renta. O orçamento público é um dos
campos de batalha em que acontece a luta de classes.
Limites do gasto público: Poder Político
A moeda nacional é um bem público, que deve ser criada para gerenciar a produção e
alocação de recursos. Nada mais justo do que colocar o orçamento nas mãos de quem
produz riqueza: sejam funcionários assalariados, pequenos e médios empreendedores,
donos de casa, produtores rurais, e todos os brasileiros que trabalham.
Recapitulando
Recapitulando
1. O gasto é limitado por recursos reais
2. …e por reservas internacionais
3. …e por poder político
4. A moeda é uma ferramenta de gestão
5. O orçamento é uma disputa
6. Investimento público não visa lucro
7. Geopolítica importa!
Nos próximos capítulos…
Nos próximos capítulos…
aClasse
a dominante
a a
Consumo
Empresas
Arrow Estatais
Arrow Trabalhadores Arrow
Títulos Públicos
Arrow
Imposto
Gasto públicos Gasto públicos
Estado
Nos próximos capítulos…
Via política fiscal, o Estado burguês cria moeda para investir em empresas públicas,
além de receber receitas com o consumo da população. Os lucros das empresas
públicas na bolsa de valores são divididos entre os acionistas privados.
aClasse
a dominante
a a
Consumo
Empresas
Arrow Estatais
Arrow Trabalhadores Arrow
Títulos Públicos
Arrow
Imposto
Gasto públicos Gasto públicos
Estado
Nos próximos capítulos…
Via política monetária (aula 03), o Estado burguês cria moeda para pagar juros, que
representam a privatização de 600-700 bilhões do orçamento público por ano. Com os
lucros dos títulos públicos, a classe dominante se apropria do valor da sociedade.
aClasse
a dominante
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Consumo
Empresas
Arrow Estatais
Arrow Trabalhadores Arrow
Títulos Públicos
Arrow
Imposto
Gasto públicos Gasto públicos
Estado
Nos próximos capítulos…
Com os lucros dos títulos públicos e dividendos das estatais, a classe dominante
compra mais títulos públicos e mais participações nas empresas “públicas”. Esses
grupos fazem lobby para privatizar empresas públicas fortes, como a Petrobrás.
aClasse
a dominante
a a
Consumo
Empresas
Arrow Estatais
Arrow Trabalhadores Arrow
Títulos Públicos
Arrow
Imposto
Gasto públicos Gasto públicos
Estado
Nos próximos capítulos…
Aula 03: Como os Bancos Centrais usam a política monetária contra o povo.
Aula 04: Como os bancos privados criam moeda através das dívidas.
Aula 05: Como a própria dinâmica monetária do capitalismo gera crises cíclicas
Aula 06: Como os EUA usam o dólar para se apropriar de recursos globais.
Caixa preta
do Mercado
Moeda, imposto, dívida pública e outras coisas…
FONTES
6. Outras fontes
FONTES: 1. História da moeda, da dívida e do dinheiro
Daniel Negreiros Conceição, Fabiano Dalto; 2022; Andrew Berkeley, Josh Ryan-Collins, Richard Tye, Asker Voldsgaard,
A Importante Lição da Coronacrise sobre os Limites do Gasto Público Neil Wilson; 2022;
https://fonacate.org.br/wp-content/uploads/2022/04/Cadernos-Reforma-Admin The self-financing state: An institutional analysis of government expenditure,
istrativa-N.-37.pdf revenue collection and debt issuance operations in the United Kingdom
Abba P. Lerner; 1943; Fabiano A S Dalto, Enzo M Gerioni; Júlia A Omizzolo; David Deccache;
Functional Finance and the Federal Debt. Social Research, no. 10 Daniel Conceição; 2020;
Teoria Monetária Moderna: a chave para uma economia a serviço das
Abba P. Lerner; 1947; pessoas
Money as a Creature of the State
L. G. Belluzzo, L. C. Raimundo; S. Abouschedid; 2021;
Gestão da Riqueza Velha e Criação de Riqueza Nova: a Modern Money
Alfred Mitchell Innes; 1913;
Theory (MMT) é a solução?
“What is money?” Banking Law Journal
André Lara Resende; 2017;
L. Randall Wray; 2015;
Juros, Moeda e Ortodoxia: teorias monetárias e controvérsias políticas
Modern Money Theory: a primer on macroeconomics for sovereign monetary
André Lara Resende; 2022;
Steve Keen; 2022; A camisa de força ideológica da macroeconomia
The New Economics : A manifesto https://www.cebri.org/media/documentos/arquivos/V_5.4.2022_-_Andre_Lara
_Resend.pdf
Stephanie Kelton; 2020;
The deficit myth: Modern Monetary Theory and the birth of the people’s Warren Mosler; 2013;
economy Soft Currency Economics II: The Origin of Modern Monetary Theory
FONTES: 3. Funcionamento da moeda bancária (escritural)
Dirk J Bezemer; 2009 Atif Mian; Ludwig Straub; Amir Sufi; 2019
No One Saw This Coming: Understanding Financial Crisis Through Accounting Models
https://mpra.ub.uni-muenchen.de/15892/1/MPRA_paper_%2015892.pdf The Saving Glut of the Rich and the Rise in Household Debt
https://www.rba.gov.au/publications/workshops/research/2019/pdf/rba-workshop-2019-sufi.pdf
Michael Hudson; 2012 Rudinei Marques, José Celso Cardoso Jr; 2022
The Bubble and Beyond : Fictitious Capital, Debt Deflation and Global Crisis Dominância Financeira e Privatização das Finanças Públicas no Brasil
https://fonacate.org.br/noticia/entidades/fonacate-lanca-livro-dominancia-financeira-e-privatizacao-das-financas-
James Andrew Felkerson; 2011 publicas-no-brasil/