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CONHECIMENTOS

GERAIS
Lei n. 11.350/2006 e suas Alterações

Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS GERAIS
Lei n. 11.350/2006 e suas Alterações
Natale Souza

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Lei n. 11.350/2006 e suas Alterações...................................................................................................................4
1. Contextualização..........................................................................................................................................................4
2. Lei n. 11.350/2006 e suas Alterações pela Lei n. 13.595/2018.........................................................6
Resumo................................................................................................................................................................................27
Exercícios............................................................................................................................................................................29
Gabarito...............................................................................................................................................................................32
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................33
Referências........................................................................................................................................................................39

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Lei n. 11.350/2006 e suas Alterações
Natale Souza

Apresentação
Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual
de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade
Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004 e mestre em
Saúde Coletiva.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como
Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do
Cuidado e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de concur-
sos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos Psicologia,
Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde, Legislação do SUS
e Saúde Coletiva 500 questões pela editora sanar. De capítulos nos seguintes livros: 1000
Questões Comentadas de Enfermagem – Editora Sanar, 1000 Questões Residências em En-
fermagem – Editora Sanar e fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, tanto como
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas.
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos espe-
cíficos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que
desejam ingressar em uma carreira pública.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que após a leitura dessa
aula, avalie a mesma.

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LEI N. 11.350/2006 E SUAS ALTERAÇÕES

1. Contextualização
Na procura de uma nova forma de orientação para o modelo assistencial, os debates so-
bre a Reforma Sanitária Brasileira na 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986) bem como a
promulgação da Constituição de 1998 marcaram a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Tal sistema fundamenta-se na universalidade, integralidade, equidade, descentralização,
regionalização e participação social. Esses princípios, legitimados na Constituição de 1988,
pretendiam reordenar os serviços e ações, por meio da promoção, proteção, tratamento e
recuperação da saúde.
Como componente do processo participativo, deve ser considerado o dever das instituições
de ofertarem as informações e os conhecimentos necessários para que a população. É nesse
cenário que surge mais um componente dos serviços de saúde: O AGENTE COMUNITÁRIO
DE SAÚDE (ACS).

É a pessoa que está em contato permanente com a comunidade. Ele vive nela e faz parte
dela. Unindo dois universos culturais distintos:

Ajudando assim no trabalho de vigilância e na promoção da saúde. É de grande impor-


tância a presença do ACS nos serviços de saúde, como agente de transformação e mudança
(ACTA SCIENTIARUM, 2003).

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Em 1991, o Ministério da Saúde (MS), em parceria com as secretarias estaduais e muni-


cipais, institucionalizou o Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde (PNACS),
posteriormente Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), objetivando reduzir os
alarmantes indicadores de morbimortalidade infantil e materna, inicialmente no Nordeste
do Brasil.

Obs.: Em 1994 foi criado o Programa de Saúde da Família (PSF) em substituição ao modelo
tradicional, com a finalidade de apoiar uma prática com ações integrais na atenção
básica vinculada à comunidade, ao invés da permanência na unidade de saúde aguar-
dando as demandas e necessidades desta (BARROS ET. AL., 2010).

Foi com a criação do PSF, que surgiu a categoria do Agente Comunitário de Saúde (ACS)
com o proposito se atuar nas unidades básicas e ser o elo entre a comunidade e os serviços
de saúde. Inicialmente esses profissionais não tinham qualificação nem regulação profissional.
Notada a importância de sua função no programa e em consequência de seu papel estratégi-
co no fortalecimento da atenção básica enquanto política pública para a saúde, precisou-se
capacitar esse profissional - observando o Decreto n. 3.189/1999, que fixa as diretrizes para
o exercício da atividade de Agente Comunitário de Saúde; a Lei n. 10.507/2002, que cria a
profissão de Agente Comunitário de Saúde.

É importante destacar que a Lei n. 10.507/2002, foi revogada pela nova regulamentação que
ocorreu com a promulgação da Lei n. 11.350/2006.

Obs.: No ano de 2018 foi criada a Lei n. 13.595/18 que altera a Lei n. 11.350, de 5 de outu-
bro de 2006, para dispor sobre a reformulação das atribuições, a jornada e as condi-
ções de trabalho, o grau de formação profissional, os cursos de formação técnica e
continuada e a indenização de transporte dos profissionais Agentes Comunitários de
Saúde e Agentes de Combate às Endemias.

Veja o que diz o texto do art. 198 da Constituinte em seu parágrafo § 5º:

Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para
os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente
de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira
complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido
piso salarial.

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2. Lei n. 11.350/2006 e suas Alterações pela Lei n. 13.595/2018


Obs.: Regulamenta o § 5º do art. 198 da Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de
pessoal amparado pelo parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional n. 51,
de 14 de fevereiro de 2006, e dá outras providências.

Art. 1º As atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Ende-


mias, passam a reger-se pelo disposto nesta Lei.
Art. 2º O exercício das atividades de

§ 1º É essencial e obrigatória

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§ 2º Incumbe aos Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Combate às Endemias


desempenhar com zelo e presteza as atividades previstas nesta Lei.
Art. 3º O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição

(Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)


Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
II – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
III – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
IV – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
V – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
VI – (revogado). (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
§ 1º Para fins desta Lei, entende-se por Educação Popular em Saúde
As práticas político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para

Estimulando:
• O autocuidado
• A prevenção de doenças e

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• A promoção da saúde individual e coletiva a partir do diálogo sobre a diversidade de


saberes culturais, sociais e científicos e
• A valorização dos saberes populares, com vistas à ampliação da participação popular no
sus e ao fortalecimento do vínculo entre os trabalhadores da saúde e os usuários do sus.

(Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

§ 2º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência multiprofissional em


saúde da família, é considerada

(Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

§ 3º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência multiprofissional em


saúde da família, são consideradas atividades típicas do Agente Comunitário de Saúde, em
sua área geográfica de atuação:

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V – realização de visitas domiciliares regulares e periódicas para identificação e acom-


panhamento: (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

VI – o acompanhamento de condicionalidades de programas sociais, em parceria com os


Centros de Referência de Assistência Social (Cras). (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

§ 4º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência multiprofissional em


saúde da família, desde que o Agente Comunitário de Saúde tenha concluído curso técnico e
tenha disponíveis os equipamentos adequados, são atividades do Agente, em sua área geo-
gráfica de atuação, assistidas por profissional de saúde de nível superior, membro da equipe:
(Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

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Art. 4º O Agente de Combate às Endemias tem como atribuição o exercício de atividades de

§ 1º São consideradas atividades típicas do Agente de Combate às Endemias, em sua


área geográfica de atuação: (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

I – Desenvolvimento de ações educativas e de mobilização da comunidade relativas à


prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde;
II – Realização de ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, em in-
teração com o Agente Comunitário de Saúde e a equipe de atenção básica;

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III – identificação de casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e encaminhamento,


quando indicado, para a unidade de saúde de referência, assim como comunicação do fato
à autoridade sanitária responsável;
IV – divulgação de informações para a comunidade sobre sinais, sintomas, riscos e
agentes transmissores de doenças e sobre medidas de prevenção individuais e coletivas;
V – realização de ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e coleta
de reservatórios de doenças;
VI – cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de
estratégias de prevenção e controle de doenças;
VII – execução de ações de prevenção e controle de doenças, com a utilização de medi-
das de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado
de vetores;
VIII – execução de ações de campo em projetos que visem a avaliar novas metodologias
de intervenção para prevenção e controle de doenças;
IX – registro das informações referentes às atividades executadas, de acordo com as
normas do SUS;
X – identificação e cadastramento de situações que interfiram no curso das doenças ou
que tenham importância epidemiológica relacionada principalmente aos fatores ambientais;
XI – mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental
e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores.

(Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

§ 2º É considerada atividade dos Agentes de Combate às Endemias assistida por profis-


sional de nível superior e condicionada à estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental
e de atenção básica a participação: (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
I – No planejamento, execução e avaliação das ações de vacinação animal contra zoo-
noses de relevância para a saúde pública normatizadas pelo Ministério da Saúde, bem como
na notificação e na investigação de eventos adversos temporalmente associados a essas
vacinações;
III – Na necropsia de animais com diagnóstico suspeito de zoonoses de relevância para
a saúde pública, auxiliando na coleta e no encaminhamento de amostras laboratoriais, ou por
meio de outros procedimentos pertinentes;
II – Na coleta de animais e no recebimento, no acondicionamento, na conservação e no
transporte de espécimes ou amostras biológicas de animais, para seu encaminhamento aos
laboratórios responsáveis pela identificação ou diagnóstico de zoonoses de relevância para
a saúde pública no Município;
IV – Na investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para a saúde pública;

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V – Na realização do planejamento, desenvolvimento e execução de ações de controle


da população de animais, com vistas ao combate à propagação de zoonoses de relevância
para a saúde pública, em caráter excepcional, e sob supervisão da coordenação da área de
vigilância em saúde.

(Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

§ 3º O Agente de Combate às Endemias poderá participar, mediante treinamento adequado,

Art. 4º-A. O Agente Comunitário de Saúde e o Agente de Combate às Endemias realizarão


atividades de forma integrada, desenvolvendo mobilizações sociais por meio da Educação Popular
em Saúde, dentro de sua área geográfica de atuação, especialmente nas seguintes situações:

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(Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

Art. 4º-B. Deverão ser observadas

Art. 5º O Ministério da Saúde regulamentará as atividades de vigilância, prevenção e con-


trole de doenças e de promoção da saúde a que se referem os arts. 3º, 4º e 4º-A e estabelecerá
os parâmetros dos cursos previstos no inciso II do caput do art. 6º, no inciso I do caput do
art. 7º e no § 2º deste artigo, observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo
Conselho Nacional de Educação.
§ 1º Os cursos a que se refere o caput deste artigo utilizarão

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§ 2º A cada 2 (dois) anos

§ 3º Cursos técnicos de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Ende-


mias poderão ser ministrados nas modalidades

Art. 6º O Agente Comunitário de Saúde deverá preencher os seguintes requisitos para o


exercício da atividade:

§ 1º Quando não houver candidato inscrito que preencha o requisito previsto no inciso III
do caput deste artigo

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§ 2º É vedada

§ 3º Ao ente federativo responsável pela execução dos programas relacionados às ati-


vidades do Agente Comunitário de Saúde compete a definição da área geográfica a que se
refere o inciso I do caput deste artigo, devendo:
I – Observar os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
II – Considerar a geografia e a demografia da região, com distinção de zonas urba-
nas e rurais;
III – Flexibilizar o número de famílias e de indivíduos a serem acompanhados, de acordo
com as condições de acessibilidade local e de vulnerabilidade da comunidade assistida.

(Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

§ 4º A área geográfica a que se refere o inciso I do caput deste artigo será alterada

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§ 5º Caso o Agente Comunitário de Saúde adquira

Podendo ser remanejado, na forma de regulamento, para equipe atuante na área onde
está localizada a casa adquirida.

(Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

Art. 7º O Agente de Combate às Endemias deverá preencher os seguintes requisitos para


o exercício da atividade:

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Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)


§ 1º Quando não houver candidato inscrito que preencha o requisito previsto no inciso II
do caput deste artigo,
Poderá ser admitida a contratação de candidato com ensino fundamental, que deverá
comprovar a conclusão do ensino médio no prazo máximo de três anos. (Incluído pela Lei n.
13.595, de 2018)
§ 2º Ao ente federativo responsável pela execução dos programas relacionados às ati-
vidades do Agente de Combate às Endemias compete a definição do número de imóveis a
serem fiscalizados pelo Agente, observados os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da
Saúde e os seguintes:

(Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

Art. 8º Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias

Art. 9º A contratação de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às


Endemias deverá ser precedida de processo seletivo público de provas ou de provas e títulos

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§ 1º Caberá aos órgãos ou entes da administração direta dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios certificar, em cada caso, a existência de anterior processo de seleção pú-
blica, para efeito da dispensa referida no parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional
n. 51, de 14 de fevereiro de 2006, considerando-se como tal aquele que tenha sido realizado
com observância dos princípios referidos no caput.
§ 2º O tempo prestado pelos Agentes Comunitários de Saúde e pelos Agentes de Combate
às Endemias enquadrados na condição prevista no § 1º deste artigo, independentemente da
forma de seu vínculo e desde que tenha sido efetuado o devido recolhimento da contribuição
previdenciária, será considerado para fins de concessão de benefícios e contagem recíproca
pelos regimes previdenciários.
Art. 9º-A. O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual

§ 1º O piso salarial profissional nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes
de Combate às Endemias é fixado no valor de R$ 1.550,00 (mil quinhentos e cinquenta reais)
mensais, obedecido o seguinte escalonamento: (Redação dada pela lei n. 13.708, de 2018)

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(Redação dada pela lei n. 13.708, de 2018)

§ 2º A jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais exigida para garantia do piso


salarial previsto nesta Lei será integralmente dedicada às ações e aos serviços
• De promoção da saúde;
• De vigilância epidemiológica e ambiental e de combate a endemias.

Em prol das famílias e das comunidades assistidas, no âmbito dos respectivos territórios
de atuação, e assegurará aos Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Combate
às Endemias participação nas atividades de planejamento e avaliação de ações, de detalha-
mento das atividades, de registro de dados e de reuniões de equipe. (Redação dada pela Lei
n. 13.708, de 2018)

§ 3º O exercício de trabalho de forma habitual e permanente


• Em condições insalubres;
• Acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo órgão competente do poder executivo
federal.

I – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.708, de 2018)


II – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.708, de 2018)
Assegura aos agentes de que trata esta Lei a percepção de adicional de insalubridade,
calculado sobre o seu vencimento ou salário-base:

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§ 4º As condições climáticas da área geográfica de atuação serão consideradas na defi-


nição do horário para cumprimento da jornada de trabalho.

Art. 9º-C. Nos termos do § 5º do art. 198 da Constituição Federal, compete à União prestar
assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para
o cumprimento do piso salarial de que trata o art. 9º-A desta Lei.
§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, é o Poder Executivo federal autorizado
a fixar em decreto os parâmetros referentes

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§ 2º A quantidade máxima de que trata o § 1º deste artigo

§ 3º O valor da assistência financeira complementar da União é fixado em 95% (noventa


e cinco por cento) do piso salarial de que trata o art. 9º-A desta Lei.
§ 4º A assistência financeira complementar de que trata o caput deste artigo

§ 5º Até a edição do decreto de que trata o § 1º deste artigo, aplicar-se-ão as normas


vigentes para os repasses de incentivos financeiros pelo Ministério da Saúde.
§ 6º Para efeito da prestação de assistência financeira complementar de que trata este
artigo, a União exigirá dos gestores locais do SUS

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Art. 9º-D. É criado incentivo financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação
de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias.
§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, é o Poder Executivo federal autorizado
a fixar em decreto:

§ 2º Os parâmetros para concessão do incentivo considerarão, sempre que possível, as


peculiaridades do Município.

Art. 9º-E. Atendidas as disposições desta Lei e as respectivas normas regulamentadoras,


os recursos de que tratam os arts. 9º-C e 9º-D serão repassados Pelo Fundo Nacional de Saúde
(FNS) aos fundos de saúde dos Municípios, Estados e Distrito Federal Como transferências
correntes, regulares, automáticas e obrigatórias, nos termos do disposto no art. 3º da Lei n.
8.142, de 28 de dezembro de 1990. (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
Art. 9º-F. Para fins de apuração dos limites com pessoal de que trata a Lei Complementar
n. 101, de 4 de maio de 2000, a assistência financeira complementar obrigatória prestada
pela União e a parcela repassada como incentivo financeiro que venha a ser utilizada no
pagamento de pessoal

Art. 9º-G. Os planos de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de
Combate às Endemias deverão obedecer às seguintes diretrizes:

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a) transparência do processo de avaliação, assegurando-se ao avaliado o conhecimento


sobre todas as etapas do processo e sobre o seu resultado final;
b) periodicidade da avaliação;
c) contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do serviço;
d) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais de trabalho, de forma
que eventuais condições precárias ou adversas de trabalho não prejudiquem a avaliação;
e) direito de recurso às instâncias hierárquicas superiores.

Art. 9º-H Compete ao ente federativo ao qual o Agente Comunitário de Saúde ou o Agente
de Combate às Endemias estiver vinculado
• Fornecer ou custear a locomoção necessária para o exercício das atividades, conforme
regulamento do ente federativo.

(Redação dada pela Lei n. 13.708, de 2018)

Art. 10. A administração pública somente poderá rescindir unilateralmente o contrato do


Agente Comunitário de Saúde ou do Agente de Combate às Endemias, de acordo com o regime
jurídico de trabalho adotado, na ocorrência de uma das seguintes hipóteses:
I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT
II – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos
da Lei n. 9.801, de 14 de junho de 1999; ou

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IV – insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem


pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em
trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para a continuidade da
relação de emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das
atividades exercidas.
Parágrafo único. No caso do Agente Comunitário de Saúde, o contrato também poderá ser
rescindido unilateralmente na hipótese de não-atendimento ao disposto no inciso I do art. 6º,
ou em função de apresentação de declaração falsa de residência.
Art. 11. Fica criado, no Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA

Parágrafo único. Ao Quadro Suplementar de que trata o caput aplica-se, no que couber,
além do disposto nesta Lei, o disposto na Lei n. 9.962, de 22 de fevereiro de 2000, cumprin-
do-se jornada de trabalho de quarenta horas semanais.
Art. 12. Aos profissionais não-ocupantes de cargo efetivo em órgão ou entidade da admi-
nistração pública federal que, em 14 de fevereiro de 2006, a qualquer título, se achavam no
desempenho de atividades de combate a endemias no âmbito da FUNASA é

§ 1º Ato conjunto dos Ministros de Estado da Saúde e do Controle e da Transparência


instituirá comissão com a finalidade de atestar a regularidade do processo seletivo para fins
da dispensa prevista no caput.
§ 2º A comissão será integrada

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Art. 13. Os Agentes de Combate às Endemias integrantes do Quadro Suplementar a que


se refere o art. 11
• Poderão ser colocados à disposição dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
no âmbito do SUS, mediante convênio, ou para gestão associada de serviços públicos,
mediante contrato de consórcio público,
• Nos termos da Lei n. 11.107, de 6 de abril de 2005, mantida a vinculação à FUNASA e
sem prejuízo dos respectivos direitos e vantagens.

Art. 14. O gestor local do SUS responsável pela admissão dos profissionais de que trata
esta Lei disporá sobre

Art. 15. Ficam criados


• Cinco mil, trezentos e sessenta e cinco empregos públicos de Agente de Combate às
Endemias, no âmbito do Quadro Suplementar referido no art. 11
• Com retribuição mensal estabelecida na forma do Anexo desta Lei,
• Cuja despesa não excederá o valor atualmente despendido pela FUNASA com a contra-
tação desses profissionais.

§ 1º A FUNASA, em até trinta dias, promoverá

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§ 2º Aplica-se aos ocupantes dos empregos referidos no caput a indenização de campo


de que trata o art. 16 da Lei n. 8.216, de 13 de agosto de 1991.
§ 3º Caberá à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão disciplinar

Art. 16. É vedada


• A contratação temporária ou terceirizada de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes
de Combate às Endemias
• Salvo na hipótese de combate a surtos epidêmicos, na forma da lei aplicável.

Art. 17. Os profissionais que, na data de publicação desta Lei, exerçam atividades próprias
de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias, vinculados diretamente
aos gestores locais do SUS ou a entidades de administração indireta, não investidos em cargo
ou emprego público, e não alcançados pelo disposto no parágrafo único do art. 9º, poderão
permanecer no exercício destas atividades, até que seja concluída a realização de processo
seletivo público pelo ente federativo, com vistas ao cumprimento do disposto nesta Lei.
Art. 18. Os empregos públicos criados no âmbito da FUNASA, conforme disposto no art.
15 e preenchidos nos termos desta Lei, serão extintos, quando vagos.
Art. 19. As despesas decorrentes da criação dos empregos públicos a que se refere o
art. 15 correrão à conta das dotações destinadas à FUNASA, consignadas no Orçamento
Geral da União.
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 21. Fica revogada a Lei n. 10.507, de 10 de julho de 2002.

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RESUMO

O ACS é um trabalhador que integra a equipe de saúde local, auxiliando as pessoas a cui-
darem da própria saúde, por meio de ações individuais e coletivas (Ministério da Saúde, 1995).
Em 1994, foi criado o Programa de Saúde da Família (PSF) em substituição ao modelo
tradicional, com a finalidade de apoiar uma prática com ações integrais na atenção básica
vinculada à comunidade, ao invés da permanência na unidade de saúde aguardando as de-
mandas e necessidades desta (BARROS ET. AL., 2010).
Foi com a criação do PSF, que surgiu a categoria do Agente Comunitário de Saúde (ACS)
com o proposito se atuar nas unidades básicas e ser o elo entre a comunidade e os servi-
ços de saúde.
A regulamentação da profissão de Agente Comunitário de Saúde é um marco importante
para a Atenção Básica no Brasil, e ocorreu com a promulgação da Lei n. 11.350/2006.
No ano de 2018, foi criada a Lei n. 13.595/2018 que altera a Lei n. 11.350/2006, para
dispor sobre a reformulação das atribuições, a jornada e as condições de trabalho, o grau de
formação profissional, os cursos de formação técnica e continuada e a indenização de trans-
porte dos profissionais Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.
O exercício das atividades de

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Um item que certamente aparecerá em sua prova, são os requisitos para ser Agente Comuni-
tário de Saúde:

Art. 6º O Agente Comunitário de Saúde deverá preencher os seguintes requisitos para o


exercício da atividade:

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EXERCÍCIOS

001. (FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP/2019) De acordo com a Lei n.
11.350/2006, há amparo legal para um Agente de Combate às Endemias ser
a) demitido pela Administração pública, de modo unilateral.
b) contratado temporariamente, mesmo quando não há surtos.
c) demitido sem justa causa.
d) demitido por insuficiência de desempenho, mas não por necessidade de redução de quadro
de pessoal.
e) admitido por contrato terceirizado, mesmo na ausência de surtos.

002. (COPESE/UFT/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL – TO/2019) Assinale a alternati-


va CORRETA que apresenta uma atribuição do Agente Comunitário de Saúde, segundo a Lei
Federal n. 11.350/2006.
a) Exercício de atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir dos
referenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias,
individuais ou coletivas.
b) Execução de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da saúde.
c) Cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de estratégias
de prevenção e controle de doenças.
d) Realização de ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e coleta de reser-
vatórios de doenças.

003. (VUNESP/PREFEITURA DE CERQUILHO – SP/2019) Segundo a Lei n. 11.350/2006,


com as alterações introduzidas pela Lei n. 13.595/2018, o Agente de Combate às Endemias
tem como atribuição o exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças
e promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do Sistema Único
de Saúde e sob supervisão do gestor de cada ente federado, sendo consideradas atividades
típicas desse profissional:
a) realização de ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica, coleta de reser-
vatórios de doenças e cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e
definição de estratégias de prevenção e controle de doenças.
b) execução de ações de prevenção/controle de doenças, com a utilização de medidas de
controle químico/biológico, manejo ambiental/manejo integrado de vetores e a medição de
glicemia capilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, encaminhando o paciente
para a unidade de saúde de referência.
c) realização de coleta de animais, recebimento, acondicionamento, conservação, transporte de
espécimes ou amostras biológicas de animais, encaminhando aos laboratórios para ­identificação

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ou diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde pública no Município e a verificação


antropométrica da população.
d) investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para a saúde pública e a
orientação e o apoio, em domicílio, para a correta administração de medicação de paciente em
situação de vulnerabilidade.
e) aferição de temperatura axilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, com o de-
vido encaminhamento do paciente, quando necessário, para a unidade de saúde de referência
e a realização de ações que possibilitem o conhecimento, pela comunidade, de informações
obtidas em levantamentos socioepidemiológicos realizados pela equipe de saúde.

004. (AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO CEDRO – SC/217) Segundo o disposto na Lei


n. 11.350/06, para o exercício da atividade de Agente Comunitário de Saúde será necessário
preencher os seguintes requisitos:
I – haver concluído o ensino técnico;
II – residir na área da comunidade em que atuar, desde a data da publicação do edital do pro-
cesso seletivo público.
Dos itens acima:
a) Ambos os itens estão corretos.
b) Apenas o item I está correto.
c) Apenas o item II está correto
d) Ambos os itens estão incorretos.

005. (CONPASS/PREFEITURA DE BETÂNIA – PE/2014) Assinale a alternativa que representa


a Lei que cria a profissão de agente comunitário de saúde e a Lei que rege as atividades do
Agente de Endemias e dos Agentes Comunitários de Saúde, respectivamente:
a) Lei 10.507, de 10 de julho de 2002 e lei n. 11.350, de 5 de outubro de 2006.
b) Lei 12.607, de 10 de julho de 2002 e lei n. 10.350, de 5 de outubro de 2006.
c) Lei 10.507, de 10 de julho de 2002 e lei n. 14.550, de 5 de outubro de 2006.
d) Lei 9.300, de 5 de julho de 2000 e lei n. 11.350, de 5 de outubro de 2010.
e) Lei 8.905, de 11 de maio de 2010 e lei n. 1.350, de 5 de outubro de 2009.

006. (INÉDITA/2022) Segundo o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018, ao ente


federativo responsável pela execução dos programas relacionados às atividades do Agente
Comunitário de Saúde compete a definição da área geográfica a que se refere o inciso I do
caput deste artigo, devendo considerar a geografia e a demografia da região, com distinção
de zonas urbanas e rurais

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007. (INÉDITA/2022) De acordo com o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018, não
é obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde na estrutura de atenção básica
de saúde e de Agentes de Combate às Endemias na estrutura de vigilância epidemiológica e
ambiental.

008. (INÉDITA/2022) No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência mul-


tiprofissional em saúde da família, é considerada atividade precípua do Agente Comunitário
de Saúde, em sua área geográfica de atuação, a realização de visitas domiciliares rotineiras,
casa a casa

009. (INÉDITA/2022) De acordo com o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018,


a jornada de trabalho de quarenta horas semanais exigida para garantia do piso salarial pre-
visto nesta Lei deverá ser integralmente dedicada a ações e serviços de promoção da saúde,
de vigilância epidemiológica e ambiental e de combate a endemias, em prol das famílias e
comunidades assistidas, dentro dos respectivos territórios de atuação, e será distribuída em:
12 horas semanais, para atividades de planejamento e avaliação de ações, detalhamento das
atividades, registro de dados e formação e aprimoramento técnico.

010. (INÉDITA/2022) Segundo o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018, não po-
derá ser concedida indenização de transporte ao Agente Comunitário de Saúde e ao Agente
de Combate às Endemias que realizar despesas com locomoção para o exercício de suas
atividades, conforme disposto em regulamento.

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GABARITO
1. a
2. a
3. a
4. c
5. a
6. C
7. E
8. C
9. E
10. E

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GABARITO COMENTADO

001. (FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP/2019) De acordo com a Lei n.
11.350/2006, há amparo legal para um Agente de Combate às Endemias ser
a) demitido pela Administração pública, de modo unilateral.
b) contratado temporariamente, mesmo quando não há surtos.
c) demitido sem justa causa.
d) demitido por insuficiência de desempenho, mas não por necessidade de redução de quadro
de pessoal.
e) admitido por contrato terceirizado, mesmo na ausência de surtos.

Segundo a Lei n. 11.350/2006, em seu

Art. 10. - A administração pública somente poderá rescindir unilateralmente o contrato do Agente
Comunitário de Saúde ou do Agente de Combate às Endemias, de acordo com o regime jurídico
de trabalho adotado, na ocorrência de uma das seguintes hipóteses:
I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;
II – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da Lei n.
9.801, de 14 de junho de 1999; ou
IV – insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem pelo menos
um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trinta dias, e o prévio
conhecimento dos padrões mínimos exigidos para a continuidade da relação de emprego, obriga-
toriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.

Letra a.

002. (COPESE/UFT/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL – TO/2019) Assinale a alternati-


va CORRETA que apresenta uma atribuição do Agente Comunitário de Saúde, segundo a Lei
Federal n. 11.350/2006.
a) Exercício de atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir dos
referenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias,
individuais ou coletivas.
b) Execução de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da saúde.
c) Cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de estratégias
de prevenção e controle de doenças.
d) Realização de ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e coleta de reser-
vatórios de doenças.

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Segundo a Lei Federal n. 11.350/2006, em seu

Art. 3º - O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de atividades de pre-
venção de doenças e de promoção da saúde, a partir dos referenciais da Educação Popular em
Saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em
conformidade com as diretrizes do SUS que normatizam a saúde preventiva e a atenção básica
em saúde, com objetivo de ampliar o acesso da comunidade assistida às ações e aos serviços de
informação, de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania, sob supervisão do gestor
municipal, distrital, estadual ou federal. (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018).

Letra a.

003. (VUNESP/PREFEITURA DE CERQUILHO – SP/2019) Segundo a Lei n. 11.350/2006,


com as alterações introduzidas pela Lei n. 13.595/2018, o Agente de Combate às Endemias
tem como atribuição o exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças
e promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do Sistema Único
de Saúde e sob supervisão do gestor de cada ente federado, sendo consideradas atividades
típicas desse profissional:
a) realização de ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica, coleta de reser-
vatórios de doenças e cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e
definição de estratégias de prevenção e controle de doenças.
b) execução de ações de prevenção/controle de doenças, com a utilização de medidas de
controle químico/biológico, manejo ambiental/manejo integrado de vetores e a medição de
glicemia capilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, encaminhando o paciente
para a unidade de saúde de referência.
c) realização de coleta de animais, recebimento, acondicionamento, conservação, transporte de
espécimes ou amostras biológicas de animais, encaminhando aos laboratórios para identifica-
ção ou diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde pública no Município e a verificação
antropométrica da população.
d) investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para a saúde pública e a
orientação e o apoio, em domicílio, para a correta administração de medicação de paciente em
situação de vulnerabilidade.
e) aferição de temperatura axilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, com o de-
vido encaminhamento do paciente, quando necessário, para a unidade de saúde de referência
e a realização de ações que possibilitem o conhecimento, pela comunidade, de informações
obtidas em levantamentos socioepidemiológicos realizados pela equipe de saúde.

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De acordo com a Lei n. 11.350/2006, alterada pela Lei n. 13.595/2018,

São consideradas atividades típicas do Agente de Combate às Endemias, em sua área geográfica
de atuação: (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
I – desenvolvimento de ações educativas e de mobilização da comunidade relativas à prevenção
e ao controle de doenças e agravos à saúde; (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
II – realização de ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, em interação com
o Agente Comunitário de Saúde e a equipe de atenção básica; (Incluído dada pela Lei n. 13.595,
de 2018)
III – identificação de casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e encaminhamento, quando
indicado, para a unidade de saúde de referência, assim como comunicação do fato à autoridade
sanitária responsável; (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
IV – divulgação de informações para a comunidade sobre sinais, sintomas, riscos e agentes trans-
missores de doenças e sobre medidas de prevenção individuais e coletivas; (Incluído dada pela Lei
n. 13.595, de 2018)
V – realização de ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e coleta de reser-
vatórios de doenças; (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
VI – cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de estratégias
de prevenção e controle de doenças; (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
VII – execução de ações de prevenção e controle de doenças, com a utilização de medidas de
controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores;
(Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
VIII – execução de ações de campo em projetos que visem a avaliar novas metodologias de inter-
venção para prevenção e controle de doenças; (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
IX – registro das informações referentes às atividades executadas, de acordo com as normas do
SUS; (Incluído dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
X – identificação e cadastramento de situações que interfiram no curso das doenças ou que te-
nham importância epidemiológica relacionada principalmente aos fatores ambientais; (Incluído
dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
XI – mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras
formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores. (Incluído dada pela Lei n. 13.595,
de 2018)

Letra a.

004. (AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO CEDRO – SC/217) Segundo o disposto na Lei


n. 11.350/06, para o exercício da atividade de Agente Comunitário de Saúde será necessário
preencher os seguintes requisitos:
I – haver concluído o ensino técnico;

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II – residir na área da comunidade em que atuar, desde a data da publicação do edital do pro-
cesso seletivo público.
Dos itens acima:
a) Ambos os itens estão corretos.
b) Apenas o item I está correto.
c) Apenas o item II está correto
d) Ambos os itens estão incorretos.

Segundo a Lei n. 11.350/2006 em seu

Art. 6º - O Agente Comunitário de Saúde deverá preencher os seguintes requisitos para o exercício
da atividade:
I – residir na área da comunidade em que atuar, desde a data da publicação do edital do processo
seletivo público;
II – ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com carga horária mínima de
quarenta horas; (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)
III – ter concluído o ensino médio. (Redação dada pela Lei n. 13.595, de 2018)

Letra c.

005. (CONPASS/PREFEITURA DE BETÂNIA – PE/2014) Assinale a alternativa que representa


a Lei que cria a profissão de agente comunitário de saúde e a Lei que rege as atividades do
Agente de Endemias e dos Agentes Comunitários de Saúde, respectivamente:
a) Lei 10.507, de 10 de julho de 2002 e lei n. 11.350, de 5 de outubro de 2006.
b) Lei 12.607, de 10 de julho de 2002 e lei n. 10.350, de 5 de outubro de 2006.
c) Lei 10.507, de 10 de julho de 2002 e lei n. 14.550, de 5 de outubro de 2006.
d) Lei 9.300, de 5 de julho de 2000 e lei n. 11.350, de 5 de outubro de 2010.
e) Lei 8.905, de 11 de maio de 2010 e lei n. 1.350, de 5 de outubro de 2009.

A Lei n. 10.507/ 2002 foi revogada pela Lei n. 11.350/ 2006 que regulamenta o § 5º do art. 198
da Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo parágrafo único do
art. 2º da Emenda Constitucional n. 51/2006, e dá outras providências.
Letra a.

006. (INÉDITA/2022) Segundo o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018, ao ente


federativo responsável pela execução dos programas relacionados às atividades do Agente
Comunitário de Saúde compete a definição da área geográfica a que se refere o inciso I do

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caput deste artigo, devendo considerar a geografia e a demografia da região, com distinção
de zonas urbanas e rurais

De acordo com a Lei n. 13.595/2018, em seu

Art. 6º parágrafo § 3º - Ao ente federativo responsável pela execução dos programas relacionados
às atividades do Agente Comunitário de Saúde compete a definição da área geográfica a que se
refere o inciso I do caput deste artigo, devendo:
I – observar os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
II – considerar a geografia e a demografia da região, com distinção de zonas urbanas e rurais;
III – flexibilizar o número de famílias e de indivíduos a serem acompanhados, de acordo com as
condições de acessibilidade local e de vulnerabilidade da comunidade assistida.

Certo.

007. (INÉDITA/2022) De acordo com o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018, não
é obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde na estrutura de atenção básica
de saúde e de Agentes de Combate às Endemias na estrutura de vigilância epidemiológica e
ambiental.

De acordo com a Lei n. 13.595/2018, em seu

Art. 1º parágrafo § 1º - É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde


na estrutura de atenção básica de saúde e de Agentes de Combate às Endemias na estrutura de
vigilância epidemiológica e ambiental.

Errado.

008. (INÉDITA/2022) No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência mul-


tiprofissional em saúde da família, é considerada atividade precípua do Agente Comunitário
de Saúde, em sua área geográfica de atuação, a realização de visitas domiciliares rotineiras,
casa a casa

A Lei n. 13.595/2018, em seu

Art. 2º § 2º diz que - No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência multiprofis-


sional em saúde da família, é considerada atividade precípua do Agente Comunitário de Saúde,
em sua área geográfica de atuação, a realização de visitas domiciliares rotineiras, casa a casa,
para a busca de pessoas com sinais ou sintomas de doenças agudas ou crônicas, de agravos ou

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de eventos de importância para a saúde pública e consequente encaminhamento para a unidade
de saúde de referência.

Certo.

009. (INÉDITA/2022) De acordo com o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018,


a jornada de trabalho de quarenta horas semanais exigida para garantia do piso salarial pre-
visto nesta Lei deverá ser integralmente dedicada a ações e serviços de promoção da saúde,
de vigilância epidemiológica e ambiental e de combate a endemias, em prol das famílias e
comunidades assistidas, dentro dos respectivos territórios de atuação, e será distribuída em:
12 horas semanais, para atividades de planejamento e avaliação de ações, detalhamento das
atividades, registro de dados e formação e aprimoramento técnico.

Segundo a lei em questão - a jornada de trabalho de quarenta horas semanais exigida para ga-
rantia do piso salarial previsto nesta Lei deverá ser integralmente dedicada a ações e serviços
de promoção da saúde, de vigilância epidemiológica e ambiental e de combate a endemias,
em prol das famílias e comunidades assistidas, dentro dos respectivos territórios de atuação,
e será distribuída em:
• Trinta horas semanais, para atividades externas de visitação domiciliar, execução de
ações de campo, coleta de dados, orientação e mobilização da comunidade, entre outras;
• Dez horas semanais, para atividades de planejamento e avaliação de ações, detalhamento
das atividades, registro de dados e formação e aprimoramento técnico.
Errado.

010. (INÉDITA/2022) Segundo o disposto na Lei n. 13.595 de 05 de janeiro de 2018, não po-
derá ser concedida indenização de transporte ao Agente Comunitário de Saúde e ao Agente
de Combate às Endemias que realizar despesas com locomoção para o exercício de suas
atividades, conforme disposto em regulamento.

A Lei n. 13.595/2018, em seu

Art. 9º -H, diz que - Será concedida indenização de transporte ao Agente Comunitário de Saúde
e ao Agente de Combate às Endemias que realizar despesas com locomoção para o exercício de
suas atividades, conforme disposto em regulamento.

Errado.

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 11.350, 5 out. 2006b. Regulamenta o § 5º do art. 198 da Constituição, dispõe
sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo parágrafo único do art. 2º da emenda consti-
tucional no 51, 14 fev. 2006, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11350.htm.

______. Presidência da República. Lei n. 13.595 de 5 de janeiro de 2018. Altera a Lei 11.350, para
dispor sobre a reformulação das atribuições, a jornada e condições de trabalho e outras defini-
ções sobre o trabalho dos ACS e ACE. 5 jan. 2018. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13595.htm.

______. Presidência da República. Lei n. 13.708, de 14 de agosto de 2018. Altera a Lei n.


11.350, de 5 de outubro de 2006, para modificar normas que regulam o exercício profissional
dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13708.htm#art1.

Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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