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Big Data e Analytics – os dados captados pelas instituições são tratados para
direcionar o atendimento, proporcionando maior segmentação.
Inteligência Artificial e Computação Cognitiva – dentre as aplicações mais
conhecidas se destaca aquelas viabilizadas pelos chatbots (robôs de conversão em
linguagem natural com clientes que podem ser por meio de texto ou voz), análise de
proposta de empréstimos, dentre outras.
Blockchain –trata-se de “tecnologia de registro distribuído que visa a
descentralização como medida de segurança” e que, no mercado financeiro, promove
o barateamento das operações bem como automatiza e garante mais segurança a
esses processos. Esta tecnologia permite maior agilidade em transações que exigem
segurança e transparência. Devido a possibilidade de inalterabilidade e rastreabilidade
do que se denomina “livro digital” ou “cadeia de blocos” é possível enviar uma ordem
de pagamento e ter a mesma validada em duas horas, sendo que antes poderia levar
dois dias. Mais à frente, aprofundaremos o entendimento acerca do blockchain.
Robótica – o uso de softwares que realizam a automação robótica de
processos em escritórios tem ainda espaço para crescer. Os robôs podem atuar
associados às tecnologias da inteligência artificial.
Open Banking – é uma plataforma aberta que permite interconexão de
bancos, fintechs, big techs e empresas de diversos ramos ou lojas, disponibilizando a
exploração de dados e informações dos clientes e consumidores. Mais adiante,
aprofundaremos o estudo do open banking.
Tendo em vista as iniciativas divulgadas pelo Banco do Brasil, identifica-se que o
banco vê na simplificação de processos e na transformação digital indutores para a melhoria da
produtividade e ganho de eficiência, investindo desta forma, em soluções de mobilidade e
integração tecnológica.
Fintechs
A Lei 12.865/13 foi determinante, também, para a diversificação dos serviços
financeiros e para a expansão das Fintechs1 – “empresas que usam tecnologia de
forma intensiva para oferecer produtos na área de serviços financeiros de uma forma
inovadora, sempre focada na experiência e necessidade do usuário” (ABFintechs) .
Numa definição sucinta, Fintechs são organizações que combinam modelos de
negócios e tecnologia inovadoras para ofertar serviços financeiros a empresas e
pessoas. Um dos grandes diferenciais dessa modalidade de negócio, observáveis em
outros lugares do mundo, é que o conjunto de serviços financeiros disponíveis não se
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As Fintechs são startups. Startups são companhias e empresas que estão iniciando suas atividades e
que buscam explorar atividades inovadoras em qualquer área ou ramo de atividade, procurando
desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja repetível, ou seja, capaz de entregar o mesmo
produto novamente em escala potencialmente ilimitada
baliza pelas exigências tradicionais, com contrapartidas rígidas, garantias por ativos ou
recebíveis, dentre outros. Sua funcionalidade deriva de um sistema de pontuação
semelhante às plataformas de entrega ou transporte e a “nota” de cada indivíduo
garante a disponibilidade de um novo empréstimo.
O consumidor é atraído pela facilidade e rapidez com que os serviços são
executados por essas empresas, enquanto, o banco tradicional mantém processos
extremamente burocráticos, caros e, para muitos, inacessíveis.
O Brasil é hoje o destaque em investimentos na América Latina e, entre 2014 e
2019, viu o total de fintechs saltar de 295 para 742, crescimento de 150%. Quando se
observa o crescimento do número de fintechs especializadas nos mais diversos
segmentos bancários, o que parecia ser uma ameaça de maior concorrência no
mercado tornou-se uma oportunidade aos bancos de transformarem seus sistemas e
tornarem-se plataformas digitais, por meio de parcerias com muitas dessas startups.
Os grandes bancos estão se aproximando cada dia mais do universo das
Fintechs, abrindo espaço para estas desenvolverem suas ideias e produtos e
absorvendo para dentro de seus sistemas o que entendem que trará mais eficiência e
competitividade para eles.
Contudo, a proliferação de fintechs chamou a atenção dos órgãos reguladores,
tendo em vista que, ao captarem, intermediarem ou aplicarem recursos financeiros de
terceiros, seja por transferência de valores, circulação da moeda ou com qualquer
outra atividade financeira, ainda que por meio de operações em plataformas digitais,
elas não podem deixar de atender a normas e regulamentos, de forma a preserva a
ordem econômica.
Sob o discurso da inclusão financeira e bancarização, o BCB iniciou um
processo de regulamentação desse novo mercado. Nesse sentido, o Conselho
Monetário Nacional (CMN), em 2018, aprovou a Resolução 4.656/18, que definiu a
existência de dois novos tipos de instituições financeiras: as Sociedades de Crédito
Direto (SCD) e as Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP).
A SCD (Sociedade de Crédito Direto) é instituição financeira que tem por
objeto a realização de operações de empréstimo, de financiamento e de aquisição de
direitos creditórios exclusivamente por meio de plataforma eletrônica, com utilização
de recursos financeiros que tenham como única origem capital próprio. Além dessas
operações, a SCD pode prestar apenas os seguintes serviços:
I - análise de crédito para terceiros;
II - cobrança de crédito de terceiros;
III - atuação como representante de seguros na distribuição de seguro
relacionado com as operações mencionadas por meio de plataforma eletrônica;
IV - emissão de moeda eletrônica, nos termos da regulamentação em vigor; e
V - emissão de instrumento de pagamento pós-pago, nos termos da
regulamentação em vigor.
É vedado à SCD:
I - captar recursos do público, exceto mediante emissão de ações; e
II - participar do capital de instituições financeiras.
A SCD pode financiar as operações de crédito a que está autorizada
exclusivamente por intermédio da:
I - realização da venda ou da cessão dos créditos relativos a essas mesmas
operações apenas para:
a) instituições financeiras;
b) fundos de investimento cujas cotas sejam destinadas exclusivamente a
investidores qualificados, conforme definição da regulamentação da Comissão de
Valores Mobiliários; ou
c) companhias securitizadoras que distribuam os ativos securitizados
exclusivamente a investidores qualificados, conforme definição da regulamentação da
Comissão de Valores Mobiliários; ou
II - obtenção de recursos para concessão de créditos, em conformidade com
seu objeto social, em operações de repasses e de empréstimos originários do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A SEP (Sociedade de Empréstimo entre Pessoas) é instituição financeira
que tem por objeto a realização de operações de empréstimo e de financiamento entre
pessoas exclusivamente por meio de plataforma eletrônica. Além de realizar as
operações mencionadas, a SEP pode prestar apenas os seguintes serviços:
I - análise de crédito para clientes e terceiros;
II - cobrança de crédito de clientes e terceiros;
III - atuação como representante de seguros na distribuição de seguro
relacionado com as operações mencionadas no caput, nos termos da regulamentação
do CNSP; e
IV - emissão de moeda eletrônica, nos termos da regulamentação em vigor.
As operações de empréstimo e de financiamento entre pessoas por meio de
plataforma eletrônica são operações de intermediação financeira em que recursos
financeiros coletados dos credores são direcionados aos devedores, após negociação
em plataforma eletrônica. Os credores podem ser:
I - pessoas naturais;
II - instituições financeiras;
III - fundos de investimento cujas cotas sejam destinadas exclusivamente a
investidores qualificados, conforme definição da regulamentação da Comissão de
Valores Mobiliários;
IV - companhias securitizadoras que distribuam os ativos securitizados
exclusivamente a investidores qualificados, conforme definição da regulamentação da
Comissão de Valores Mobiliários; ou
V - pessoas jurídicas não financeiras, exceto companhias securitizadoras que
não se enquadrem na hipótese do inciso IV.
Os devedores podem ser pessoas naturais ou jurídicas, residentes e
domiciliadas no Brasil.
É vedado à SEP:
I - realizar operações de empréstimo e de financiamento com recursos
próprios;
II - participar do capital de instituições financeiras;
III - coobrigar-se ou prestar qualquer tipo de garantia nas operações de
empréstimo e de financiamento, exceto na hipótese do art. 10, parágrafo único, da
Resolução 4.656/2018;
IV - remunerar ou utilizar em seu benefício os recursos relativos às operações
de empréstimo e de financiamento;
V - transferir recursos aos devedores antes de sua disponibilização pelos
credores;
VI - transferir recursos aos credores antes do pagamento pelos devedores;
VII - manter recursos dos credores e dos devedores em conta de sua
titularidade não vinculados às operações de empréstimo e de financiamento; e
VIII - vincular o adimplemento da operação de crédito a esforço de terceiros ou
do devedor, na qualidade de empreendedor.
As Fintechs e o sistema de inovação
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Hash é uma função matemática que pega uma mensagem ou arquivo e gera um código com letras e
números que representa os dados enviados.
O que são criptomoedas? Genericamente, uma criptomoeda é um tipo de
dinheiro – como outras moedas com as quais convivemos cotidianamente – com a
diferença de ser totalmente digital e não ser emitida por nenhum governo (as moedas
convencionais são todas de emissão privativa do Estado).
Mas isso é possível? Para explicar que sim, Fernando Ulrich, autor do livro
Bitcoin: A moeda na era digital, faz uma analogia bem simples: “O que o e-mail fez
com a informação, o Bitcoin fará com o dinheiro”. Antes da internet, as pessoas
dependiam dos correios para enviar uma mensagem a quem estivesse em outro lugar.
Era preciso um intermediário para entregá-la fisicamente – inimaginável para quem
tem acesso a e-mail e outros serviços de mensageria.
Algo semelhante acontecerá com as moedas virtuais no futuro. “Com o Bitcoin
você pode transferir fundos de A para B em qualquer parte do mundo sem jamais
precisar confiar em um terceiro para essa simples tarefa”, explica Ulrich no livro.
Embora o Bitcoin seja a moeda digital mais conhecida, o conceito de
criptomoeda é anterior a ele. Segundo o site Bitcoin.org, mantido pela comunidade
ligada ao Bitcoin, as criptomoedas foram descritas pela primeira vez em 1998 por Wei
Dai, que sugeriu usar a criptografia para controlar a emissão e as transações
realizadas com um novo tipo de dinheiro. Isso dispensaria a necessidade da existência
de uma autoridade central, como acontece com as moedas convencionais.
Para que servem
Originalmente, o Ether não foi criado para ser uma moeda digital como o Bitcoin. A
ideia era que se tornasse um ativo para recompensar os desenvolvedores pelo uso da
plataforma Ethereum em seus projetos. Trata-se de uma plataforma descentralizada
utilizada para executar “contratos inteligentes”, que são operações realizadas
automaticamente quando certas condições são cumpridas.
O blockchain também é a base para a validação das transações com Ethereum, para
garantir a segurança e ainda evitar fraudes. Assim como no caso do Bitcoin, a criação
de novas moedas também se baseia no processo de mineração. Hoje, o Ethereum
está entre as criptomoedas mais negociadas do mundo.
Tether
Ao contrário do Bitcoin e outras moedas digitais, o Tether (USDT), lançado em 2014
por uma empresa de mesmo nome, é uma stablecoin, porque tem lastro em uma
moeda física. A proposta dessa criptomoeda é de manter uma paridade com o dólar
americano. Ou seja, para cada Tether emitido é preciso haver um dólar equivalente
em caixa.
Desde que a criptomoeda foi criada, no entanto, especialistas questionam a paridade,
já que a empresa não oferecia transparência sobre como fazia para segui-la. Em 2019,
foi anunciado que nem todo Tether está realmente lastreado em um dólar. Segundo a
empresa, 100% deles são garantidos, mas não apenas por moeda tradicional, como
também por equivalentes de caixa e outros ativos ou recebíveis de empréstimos feitos
pela Tether a terceiros.
A característica do Tether é ser uma moeda estável que representa moedas físicas no
mundo digital. Devido à menor volatilidade, ele se tornou uma boa opção para realizar
transferências entre sistemas e com diferentes criptomoedas. Assim, investidores se
protegem das variações de preço de outros ativos e evitam o risco de ter perdas
significativas durante essas operações.
O Tether é predominantemente negociado na Bitfinex, uma grande bolsa de
criptomoedas, que tem acionistas e executivos em comum com a Tether (a empresa
controladora da moeda). Embora possua algumas vantagens em relação a outros
ativos digitais, já esteve envolvido em grandes polêmicas.
Já houve, por exemplo, uma acusação da Procuradoria Geral de Nova York de que a
Bitfinex teria usado reservas do Tether para cobrir um rombo de US$ 850 milhões nas
suas contas a partir de 2018. Outra suspeita é de que a moeda tenha sido utilizada por
um especulador em operações para manipular o preço do Bitcoin no mercado, com
conhecimento ou até envolvimento da Bitfinex. São acontecimentos ainda por
esclarecer.
Ripple
O Ripple (XRP) é um protocolo de pagamento distribuído criado em 2011, e a moeda
desse sistema é a XRP. Uma característica da plataforma Ripple é suportar na sua
rede outros tokens representando moedas tradicionais e até outros bens. A ideia é que
o sistema permita realizar pagamentos seguros e instantâneos.
Idealizado pelo desenvolvedor Ryan Fugger, o empresário Chris Larsen e o
programador Jed McCaleb, o Ripple foi criado em 2012. Não se trata apenas de uma
moeda, mas de um sistema em que qualquer moeda – incluindo a criptomoeda mais
conhecida, o Bitcoin – possa ser negociada. Em certa medida, o funcionamento Ripple
se assemelha em algum grau ao dos bancos, por aceitar vários ativos e facilitar a
realização das transações.
Justamente por isso, o Ripple vai na contramão do discurso sobre as moedas digitais
em geral, que têm como ideal a não dependência do sistema financeiro tradicional
para realizar operações. Outra característica diferente do sistema é que não há um
processo de mineração, como no caso do Bitcoin e do Ethereum.
Litecoin
O Litecoin (LTC) foi criado em 2011 por um ex-funcionário do Google chamado Charlie
Lee e tem muitas características semelhantes ao Bitcoin. A principal diferença está no
processo de mineração, que busca reduzir o tempo necessário para confirmar
transações feitas com a moeda. A intenção é de que seja mais fácil para qualquer
pessoa participar do processo de criação de novos Litecoins.
Por conta do processamento mais rápido de transações, o Litecoin é considerado uma
alternativa melhor para a realização de operações no dia a dia. O Bitcoin, por sua vez,
funcionaria melhor como uma reserva de valor. O Litecoin foi projetado para produzir
mais unidades, com um limite de 84 milhões de moedas, contra 21 milhões do Bitcoin.
Pix
O nome “Pix” não é nenhuma sigla, mas um termo, escolhido pelo Banco
Central, que remete a conceitos como tecnologia, transação e pixel.
O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central,
que representa uma opção ao lado de TED, DOC e cartões para que pessoas e
empresas façam transferências de valores, realizem ou recebam pagamentos. Com o
Pix, as pessoas físicas e jurídicas podem realizar essas transações em menos de 10
segundos, usando apenas aplicativos de celular.
Uma curiosidade interessante: apesar de similar – e de “ter o mesmo espírito” –
da tecnologia blockchain, o Pix não é uma aplicação da blockchain. Por que não?
Pelo seguinte: a blockchain é uma tecnologia de registro distribuído que visa a
descentralização como medida de segurança, enquanto que o Pix utiliza um banco
de dados centralizado, de propriedade e operado pelo Banco Central do Brasil.
Segundo o Cointelegraph Brasil, no período de estudos e análises o BCB inicialmente
considerou a tecnologia blockchain para o sistema, mas optou por usar o certificado
digital ICP Brasil, a infraestrutura de chave pública brasileira que já é usada no
Sistema Nacional de Pagamentos.
Apesar de criado pelo Banco Central, são as instituições financeiras (bancos
tradicionais, bancos digitais, fintechs, cooperativas de crédito e afins) que oferecem
este serviço. Por determinação do Bacen, o Pix é gratuito para pessoas físicas,
inclusive MEIs (microempreendedores individuais). Por sua vez, entre as instituições e
atores mais impactados estão: bancos, bandeiras de cartão, adquirentes, empresas,
estabelecimentos comerciais, consumidores, fintechs, startups.
O Pix está disponível aos clientes 24 horas por dia, 7 dias da semana. Para
usar o serviço, o cliente precisa ter uma conta corrente, conta poupança ou uma
carteira digital de uma instituição financeira com cadastro no Pix. A opção está dentro
do aplicativo bancário e no internet banking do cliente, assim como já estão outras
funcionalidades, como DOC e TED. Para aderir ao Pix, o cliente deve criar a “chave
Pix”. Para isso, a pessoa deve usar os canais de atendimento do banco ou instituição
financeira onde tem conta.
Na avaliação de analistas, quem sai na frente com o Pix são as fintechs, que
devem ganhar uma boa quantidade de novos clientes dispostos a se bancarizar para
utilizá-lo, mas não estão dispostos aos custos e às burocracias dos bancos
tradicionais. As fintechs ganham também porque podem apresentar novas soluções
para a bancarização. Outra atividade que deve se beneficiar com o Pix é a do e-
commerce, que contará com um meio de pagamento mais simples e condizente com o
mundo virtual.
O Pix traz às instituições financeiras a necessidade de reforçar a segurança
digital, especialmente porque associa ao movimento das contas correntes tradicionais
informações como CPF, e-mail e telefone.
Matéria do Valor Econômico, de 7/10/2020, relata que o Pix deverá reduzir as
receitas com tarifas dos bancos brasileiros, de acordo com relatório do Moody’s. A
partir de levantamento dos dados de 12 meses até junho de 2020, a agência estimou
que os bancos possam perder até 8% de suas receitas de tarifas devido à perda das
taxas de transferências do TED - essas transações cresceram 31% em média desde
2017 no Brasil.
Open banking
Open Banking, banco aberto, ou sistema bancário aberto ou compartilhamento
de dados bancários pessoais, é um termo da área de serviços financeiros relativo a
um conjunto de regras sobre o uso e compartilhamento de dados e informações
financeiras entre instituições, que consiste em:
1) Uso de I.P.A.s4 abertas que permitem a outros desenvolvedores (empresas, etc.) a
criação de aplicações e serviços à volta de uma instituição financeira;
2) Mais opções de transparência financeira para os correntistas, de dados abertos a
dados privativos (por exemplo, os correntistas poderão aprovar que instituições
terceiras tenham acesso a seus dados bancários e, com isso, poder-se-á concentrar
toda a gestão das finanças num só aplicativo, site ou plataforma);
3) Uso da técnica de código aberto para alcançar os objetivos supracitados.
O princípio fundamental do Open Banking é o consentimento do usuário, ou
seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente
(seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados
para outra instituição.
Não é um aplicativo que vai permitir o compartilhamento, nem um produto. Os
clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados,
se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas
instituições.
No Brasil, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para
abrir uma conta em banco, tais como: dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone,
endereço, etc.); dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso
de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros);
e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos
pessoais, financiamentos, etc). Tudo sempre com o consentimento do usuário.
No Brasil, apenas instituições financeiras que funcionam sob algum tipo de
regulação oficial do BC poderão participar, sendo que as instituições financeiras
classificadas como S1 (instituições que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB
ou que tenham atividade internacional relevante) e S2 (instituições de porte entre 1% e
10% do PIB) serão obrigadas a participar do Open Banking. São elas: Banco do Brasil,
Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander, BNDES, Citibank, Credit Suisse, entre
outros.
As demais instituições têm adesão voluntária ao Open Banking. Instituições de
pagamentos, como Pic Pay, Mercado Pago, Nubank, etc., poderão escolher se vão
participar ou não do novo ecossistema. Especialistas afirmam que a tendência é que
grande parte das instituições reguladas participem.
Embora a participação compulsória não valha para todas as empresas, uma
característica importante do Open Banking é a reciprocidade. Ou seja, todas as
empresas que aderirem terão o direito de receber dados de seus concorrentes, mas
também serão obrigadas a compartilhar os dados de suas respectivas bases – quando
os clientes consentirem.
Portanto, se uma fintech ou outra instituição, que tem participação voluntária,
quiser entrar no Open Banking, deverá obrigatoriamente compartilhar os dados de
seus clientes, caso eles peçam, com qualquer outro banco ou fintech participante do
Open Banking.
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Interface de Programação de Aplicação, cuja sigla API provém do Inglês Application Programming
Interface, é um conjunto de rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas
funcionalidades por aplicativos que não pretendem envolver-se em detalhes da implementação do
software, mas apenas usar seus serviços.
As instituições receptoras dos dados terão um prazo máximo de 12 meses para
acessar os dados, segundo as regras do Banco Central. Depois disso, o cliente
precisará renovar o consentimento.
Quais as vantagens do Open Banking?
O Open Banking parte do princípio que os dados do consumidor são de sua
propriedade e não do banco ao qual ele está vinculado.
Hoje, o Brasil enfrenta uma grande assimetria de informações. Para
exemplificar: se um cliente tem conta no banco A, essa instituição detém o histórico de
crédito desse cliente, que indica, por exemplo, se ele é ou não um bom pagador.
Mas se o cliente deseja pedir um empréstimo no banco B, no qual não possui
conta aberta, ele terá dificuldade. Isso acontece porque o banco B não tem dados
suficientes para aferir a capacidade de pagamento da pessoa para liberar ou não o
crédito porque é o banco A que tem essas informações. Assim, a operação se torna
mais arriscada para o banco B e ele tende a não conceder o crédito. O cliente fica,
então, dependente da instituição na qual tem conta e sujeito às suas taxas, o que
incentiva ainda mais a já alta concentração bancária no país.
O Open Banking pretende reduzir essa barreira de entrada, democratizando
não só os empréstimos, mas diversos tipos de produtos financeiros, para que os
bancos, fintechs, instituições de pagamentos, possam compartilhar as informações
entre eles e o cliente tenha o direito de escolher qual instituição oferece as melhores
condições para cada serviço financeiro.
O que muda com o Open Banking?
Tipos de Marketplace
B2C (Business to Consumer)
Este é o tipo mais comum de marketplace. É a venda direta para o cliente final.
Normalmente, é uma venda operada por um varejista, mas que, como falamos no
início do texto, também pode ser operada por um distribuidor ou fabricante, sem incluir
um intermediário do processo de compra.
B2B (Business to Business)
Enquanto no B2C há uma empresa que vende um produto para o cliente final, o B2B
trata de um modelo de venda entre duas empresas. A finalidade de quem compra
costuma ser para reposição de estoque e revenda ou mesmo para a aquisição de
matéria-prima que entra em linha de produção para gerar um produto final.[4] Um
exemplo é o site Americanas Empresas, do grupo B2W Marketplace.
É importante lembrar que, na negociação entre empresas, existem questões mais
complexas que não aparecem na compra B2C, por exemplo, como descontos maiores
em função do volume da compra, vendas faturadas com limite de crédito, impostos
diferentes dependendo do estado ou tipo de empresa, entre outros aspectos.
C2C (Consumer to Consumer)
Sites como o Mercado Livre são exemplos de marketplace C2C. É uma negociação
feita de consumidor para consumidor, intermediada pelo site. Afinal, as pessoas não
compram produtos do Mercado Livre exatamente, mas, sim, de outras pessoas que
anunciam por lá – é claro que, com a expansão deste tipo de modelo, as empresas
também já usam o site para fechar negócio.
B2B2C (Business to Business to Consumer)
Quando uma empresa faz negócios com outra visando uma venda para o cliente final.
Uma loja de informática pode fazer uma venda para seu cliente final utilizando o
próprio sistema do distribuidor, que fatura direto para o cliente, porém sendo
intermediado pelo lojista, que não precisa ter estoque, risco de crédito nem logística.
B2G (Business to Government)
Este modelo de negócio se refere a transações entre empresas e governo, como
companhias que prestam serviços ou fornecem material para órgãos governamentais.
Os negócios B2G envolvem um processo de licitação ou contratos especiais, afinal, ao
vender para o governo, seja federal, estadual ou municipal, há diversas
particularidades e processos que devem ser seguidos, conforme a legislação que
regula as compras e vendas do poder público.
Vantagens do marketplace
Visibilidade
Uma grande vantagem que o marketplace traz para os participantes é a visibilidade,
logo que, poderá instigar os consumidores de outra empresa, com sua vitrine virtual, a
comprar em sua loja.[6]
Tecnologia
Os marketplaces já possuem uma plataforma de e-commerce pronta, com público
consolidado, investimentos em segurança (SSL, antifraude, etc.) e meios de
pagamento. Com isso, a loja parceira precisa apenas cadastrar sua marca e produtos
para utilizar essa tecnologia.
Confiança
Imagine que você é um consumidor e está acostumado a comprar em uma certa loja.
Ao entrar em um marketplace, a qual a loja que gosta é participante, percebe que
outra empresa vende um produto que você precisa a um preço bom, em seu
pensamento se aquela empresa está vinculada à aquela que possui sua confiança,
então o produto dela é bom, por isso é uma empresa confiável e você se arrisca a
comprar.
Lucro e aumento de vendas
Após ler as duas vantagens anteriores, pode-se perceber que haverá um maior fluxo
de clientes a comprar em sua loja, logo aumentará os lucros de sua empresa e a
quantidade de clientes fiéis.
SEO
SEO, ou Search Engine Optimization, são maneiras para aumentar a otimização de
sites e o markeplace traz essa vantagem de otimização para você, afinal sua empresa
será mais conhecida.
Marketing
Além de SEO, os marketplaces investem em diferentes canais de marketing para
amplificar a divulgação dos produtos cadastrados ali. Qualquer oferta competitiva pode
ter boas chances de aparecer nestas ações e gerar mais vendas.
Público abrangente
Essa vantagem remete a diversidade do público que a empresa atingirá, como foi
mostrado nas vantagens anteriores.
Facilidade
Os clientes, quando entram em uma plataforma marketplace, conseguem comprar
vários produtos diversos juntos, ou seja, não precisam visitar vários sites e levar o
tempo que levariam nessa busca.
Custo x benefício
Os marketplaces não possuem custo inicial para outras lojas venderem neles. Em
geral, eles costumam apenas cobrar uma margem de comissão sobre as vendas
fechadas na plataforma. Dessa maneira, muitos varejistas conseguem explorar as
possibilidades de vender digitalmente sem correr grandes riscos e nem com altos
investimentos.
Desvantagens do maketplace
Dependência
Essa desvantagem reflete a empresa administradora dos marketplaces, afinal, cada
marketplace possui uma empresa que faz a união entre as lojas e organiza todo o site.
Com isso, pode-se perceber que ela tem o controle da plataforma, ou seja, ela dita o
preço do "aluguel", que é feito por uma porcentagem a cada venda, ela escolhe qual
loja deve aparecer mais do que outras. Dessa maneira, as lojas participantes ficam a
mercê das escolhas dessa empresa administradora e precisam seguir de acordo com
as regras dela.
Identidade da marca
Os marketplaces ajudam muito com aumento das vendas, todavia, muitas empresas
que não possuem uma marca conhecida perdem um público fiel justamente porque há
muitas lojas para ver em um único site e os consumidores não prestam atenção em
conhecer novas marcas, apenas comprar por preços mais baratos. Então, se uma
empresa espera utilizar o marketplace para crescer sua marca, não é recomendado
que o faça, mas sim que comece com um e-commerce e depois que tenha adquirido
um bom público insira o marketplace em seus planos.
Grande concorrência
Como foi citado na segunda desvantagem, os clientes se preocupam muito em achar
produtos com preços baixos. Logo se algumas empresas vendem o mesmo produto, a
que tiver o menor preço ficará com os consumidores. Dessa forma, uma grande
competitividade é gerada entre as lojas participantes e, com isso, uma preocupação,
até porque nem todas as lojas conseguem vender um produto "x" em um valor "y"
muito baixo sem falir, logo, é preciso saber o limite de sua loja antes de abaixar muito
os preços.
Serviços que os marketplaces podem oferecer
Alguns canais de marketplace podem oferecer serviços auxiliares como:
Logística de entrega para coleta e entrega do item para o cliente;
Logística fulfillment (armazenagem, envio e pós-venda);
Ads (anúncios patrocinados dentro da plataforma de vendas);
Crédito (soluções de crédito com taxas competitivas para quem deseja investir na
loja);
Produção de conteúdo (agências que ajudam na criação de texto, fotos, vídeos e
páginas especiais para a divulgação de produtos com anúncios mais atraentes);
Treinamentos (materiais especiais e treinamentos para os lojistas operarem a
plataforma de vendas e até terem insights administrativos para aplicar no próprio
negócio).
Shadow banking
Shadow Banking, sistema bancário paralelo ou bancos-sombra, é um sistema
financeiro informal, não regulamentado, que fornece uma importante fonte de crédito
para aqueles que não têm acesso ao financiamento regular, ou que não se qualificam
para empréstimos em bancos regulares.
A origem do termo "sistema bancário paralelo" tem sido atribuída a comentários
do economista Paul McCulley em 2007 para descrever um grande segmento de
intermediação financeira, que é conduzido fora dos balanços dos bancos comerciais
regulados e outras instituições depositárias. Bancos-sombra são definidos como
intermediários financeiros que realizam funções de banca "sem acesso à liquidez do
banco central ou garantias de crédito do setor público."
A discussão acerca do shadow banking se intensificou a partir da crise
financeira de 2007/2008: constatou-se que, no sistema financeiro norteamericano,
participantes de peso não estavam sujeitos à fiscalização do FED (o Banco Central) e
assumiram riscos muito além da sua capacidade financeira de suportar perdas – os
exemplos mais eloquentes foram os bancos de investimento (com destaque para o
Lehman Brothers, cuja quebra foi o ”evento detonador” da crise) as companhias
hipotecárias, a seguradora AIG e o conglomerado financeiro Citycorp.
Shadow banking no Brasil
● Fundos de investimentos
● Companhias de securitização
● Factorings
A criação de um shadow banking passa muito pelo que você viu no tópico
anterior. As exigências previstas na regulamentação do sistema bancário trazem uma
série de complicações aos empreendedores do segmento de finanças.
Como muitas dessas empresas intermediadoras são voltadas para a tecnologia
e inovação, cumprir todas essas questões praticamente inviabilizam o negócio. Assim,
elas acabam migrando para um sistema paralelo e trabalhando a oferta de crédito à
sua maneira.
O grande ponto de discussão entre um shadow banking e o mercado financeiro
é o risco que proporciona à economia. Parte disso deve-se ao fato de muitas dessas
empresas atuarem alavancadas, isto é, proporcionalmente com dívidas superando os
seus ativos de garantia.
Naturalmente que, fora do mercado tradicional, as organizações desse grupo
não recebem a mesma quantidade de depósitos e entradas de recursos do que
instituições regulamentadas. Com isso, cresce bastante o risco — especialmente de
crédito e liquidez.
O Bacen concluiu que, no presente momento, o maior risco apresentado pelo
SBS no Brasil é o risco de liquidez. É conhecida a dificuldade em se prover liquidez ao
mercado secundário nacional de ativos – em especial de emissão particular, como
debêntures – e é para evitar riscos de corrida bancária que a regulação atua
fortemente neste setor: “Como exemplo [das regras impostas pela CVM], é possível
citar os mecanismos de gestão de risco de liquidez, incluindo-se a realização de testes
de estresse de liquidez, a marcação a mercado de cotas e de ativos e a suspensão de
resgates em situações de estresse de liquidez. ” (BCB, 2015: 40)
O SBS no Brasil estaria fadado a ser um fenômeno de importância marginal? O
crescimento do mercado de capitais nas últimas duas décadas é uma evidência de
que novos tipos de intermediação financeira são possíveis mesmo em uma economia
periférica. Alguns autores, no entanto, acreditam que este modelo não pode ocorrer a
não ser nos países do centro, onde a experiência do surgimento de mercados de
capitais complexos e bem desenvolvidos ocorreu originariamente:
“O fato histórico é que aqui se constituiu, de maneira dominante, “economia de
endividamento”, e não “economia de mercado de capitais”. Ainda não houve no mundo
nenhuma experiência que tenha convertido a primeira nessa última, típica dos países
anglo-saxões. Esse modelo institucional de mercado financeiro não pode ser copiado
senão como uma caricatura. ” (FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA, 2009: 22)
Nesta linha de interpretação histórica-institucional, não devemos ter um
desenvolvimento no SBS como houve, sem controle, nos EUA e na Europa nos
últimos anos. No entanto, a própria decisão do Banco Central de incluir estudos e
dados sobre o SBS nos Relatórios de Estabilidade Financeira demonstram que as
autoridades estão atentas a este movimento.
A experiência brasileira ainda serve de exemplo internacional. Como apontado
por Farhi e Cintra, a falta de regulamentação no mercado OTC 6 é um traço distintivo
no exterior, enquanto aqui, o BCB redobra suas atenções sobre este tema.
Segmentação e interações digitais
O que é segmentação de clientes? Segmentar clientes nada mais é que
separar em diferentes grupos pessoas com características parecidas para, assim,
pensar em ações estratégicas para se comunicar melhor com cada uma delas. Tais
agrupamentos podem ser norteados pelas mais variadas características, como idade,
gênero, localidade, classe socioeconômica ou mesmo hábitos.
Dentre os principais tipos de segmentação estão:
Segmentação demográfica
Aquela que leva em consideração algumas informações mais básicas sobre os
clientes. É capaz de os dividir em grupos mais amplos, como gênero, estado civil, faixa
etária, profissão, formação, classe social, entre outras.
Segmentação geográfica
Esse tipo de segmentação leva em consideração aspectos geográficos das
pessoas. É muito utilizada quando essas informações são passíveis de determinar o
ato da compra. Por exemplo: bairro onde mora, cidade, estado, região, país e
continente.
Segmentação psicográfica
É norteada por informações um pouco mais subjetivas, como estilo de vida,
valores, ideologias e ou mesmo personalidade.
6
OTC derivatives (“over-the-counter”) são os chamados derivativos de balcão: são contratos para
liquidação futura que são negociados em privado diretamente entre duas partes, sem passar por uma
Bolsa ou outro intermediário.
Segmentação comportamental
Muito importante para a área de vendas, esse tipo de segmentação leva em
consideração comportamentos, hábitos, preferências, histórico de atividades (como o
de compras) e muitos outros aspectos.
Identificar os interesses e as características dos clientes e escolher as
melhores mídias para estabelecer contato com consumidores são alguns dos passos
para personalizar a comunicação no ambiente online. Segundo Alex Pinhol, fundador
da agência de marketing digital Webfoco, “não ter segmentação no marketing digital é
como sair de olhos vendados, tentando cruzar uma cidade que você nem conhece”.
As grandes empresas, dentre elas as instituições financeiras, estão cada vez
mais utilizando as ferramentas de Big Data e Analitcs para obter informações de seus
clientes. Como assinalamos anteriormente, a estratégia dos bancos está baseada na
análise de dados. Graças à internet e às redes sociais, nunca se produziu tantos
dados no mundo como na atualidade. Com a crescente digitalização, dados se
tornaram matéria-prima para os negócios: por meio da tecnologia Big Data e Analytics,
os dados captados pelas instituições são tratados para direcionar o atendimento,
proporcionando maior segmentação.
Com base em todas informações sobre o público desejado, pode-se
personalizar a comunicação dos anúncios, landing page, site ou e-commerce: já
existem tecnologias que mudam a homepage inteira de um site, conforme o seu perfil
de compra, interesse e até hobbies.
As ferramentas digitais permitem que as empresas segmentem clientes por
assuntos de seu interesse – o que comentamos acima como segmentação
comportamental. Isso evita que as pessoas se distanciem da marca ao receber
conteúdos que não são relevantes para elas naquele momento e as instiga a interagir
mais com a empresa como resultado do atendimento personalizado.
Por exemplo: suponhamos que a empresa tenha um público-alvo cuja
característica geral é o interesse em marketing. A partir de uma segmentação precisa,
a empresa poderá filtrar, em grupos de interesses mais específicos e comuns, a
parcela de clientes ou potenciais clientes que busca impactar. Assim, é formado um
grupo com interesse mais voltado para o marketing digital, outro que tem como
objetivo inteirar-se sobre marketing de conteúdo, e assim por diante.
Uma das ferramentas mais utilizada para esse fim é o e-mail. As ferramentas
de e-mail personalizado têm a capacidade de registrar os cliques dos clientes; quais
tipos de e-mails eles abrem mais; e até mesmo qual tipo de comunicação dá mais
certo para um perfil determinado de consumidor. Tudo isso ocorre em formato de
métrica, que permite às empresas entenderem melhor como se comunicar com cada
grupo de cliente.
Outra ferramenta que ajuda a entender a posição do cliente em relação à
empresa é o chatbot. O software, por meio de interações com os usuários, consegue
identificar o estágio de relacionamento do cliente com a empresa. Além disso, ele
compreende se o cliente precisa de suporte, se pretende adquirir algum produto,
trabalhar na empresa ou apenas conhecer sua marca.
Por último, mas não menos importante, temos como ferramenta de marketing
digital segmentado a atuação das empresas nas redes sociais. Cada vez mais as
empresas buscam promover o seu negócio nas redes sociais, tendo como foco
conteúdos que estimulem interações e compartilhamentos de seu produto/serviço.
Propagandas e patrocínios, bem planejados e relevantes, entregam ao consumidor
opções relacionadas ao que ele precisa/deseja, por meio dos chamados “Ads”7 (Social
Ads, Busca, Display, Multimídia, Mídia Programática, entre outras ferramentas).
O objetivo final da segmentação de clientes é encantar os consumidores e,
com isso, impulsionar as vendas. Localizando o público-alvo de maneira mais precisa,
a segmentação digital contribui com um processo de fidelização dos clientes, pois, ao
ter suas demandas atendidas de forma customizada, eles acabam criando uma
identificação com o produto que a empresa está oferecendo.
7
Social Ads são anúncios que se aproveitam das características sociais da internet para atingir uma
determinada audiência. A forma mais comum de fazer isso é pelas redes sociais, como Facebook,
Instagram, LinkedIn e Twitter, e também pelas plataformas do Google, inclusive o YouTube. Cada uma
delas tem seus próprios tipos de Social Ads. Mídia programática é uma forma automatizada de comprar
espaços publicitários na internet.