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Diretiva ATEX

Com a publicação da Diretiva ATEX, foi criado um quadro legislativo com o objetivo
de proteger as instalações sujeitas a atmosferas explosivas e os trabalhadores que
nelas trabalharam.
Em Portugal, foi transposta a Diretiva 99/92 / CE, de 16 de dezembro, pelo
Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 de setembro. Tornou-se obrigatório classi car as
áreas onde podem se formar atmosferas explosivas, de acordo com sua frequência
e duração. Esta classi cação impõe requisitos especí cos na seleção dos
equipamentos a serem utilizados nestas áreas, garantindo o nível de proteção mais
adequado aos trabalhadores.

As organizações são obrigadas a montar um conjunto de medidas de nidas em


manual de proteção contra explosão, bem como a adaptar as instalações aos riscos
detetados e a formar os técnicos que prestam serviços nestas áreas. Por isso, é
extremamente importante que as empresas desenvolvam uma análise da
possibilidade de atmosferas explosivas em suas atividades.

O objetivo geral deste treinamento é fornecer aos trainees conhecimentos básicos


sobre os perigos associados a atmosferas perigosas e que sejam pró-ativos na
abordagem das tarefas em que esse risco está presente:

Informar sobre a legislação associada a possíveis processos de atmosferas


perigosas;
Compreender as causas e consequências de acidentes em locais com atmosferas
perigosas;

Auditar, usando a lista de veri cação, o local antes de iniciar o trabalho;

Medidas de proteção coletiva e individual a implementar antes e depois do


trabalho.

Introdução à Diretiva ATEX

Enquadramento Legal

Conceitos Associados à Diretiva ATEX

Classi cação de Áreas Perigosas

Avaliação de Riscos de Explosão

Líquidos Combustíveis e Líquidos In amáveis

Prevenção e Proteção Contra Explosões

Obrigações Gerais do Empregador

Equipamentos e Sistemas de Proteção

Conclusão
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Introdução à Diretiva ATEX


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Empresas que operam em ambientes ATEX, devem ter


consciência do risco e como o controlar.

Identi car as áreas classi cadas pelos técnicos de


manutenção e responsáveis de segurança bem como quadros
superiores.

Sensibilização para o controlo do potencial risco de explosão.

Esta formação pretende desenvolver conhecimentos


fundamentais no âmbito das atmosferas potencialmente
explosivas e no seu enquadramento legal.
C O NT I NU E
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Enquadramento Legal
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As regras de proteção dos


trabalhadores contra os
riscos de exposição a
Decreto-Lei nº 236/2003, de 30 atmosferas explosivas são
de Setembro estabelecidas pelo, que
transpõe para a ordem
jurídica interna a Diretiva nº
1999/92/CE, do

Estabelece as regras de
segurança a que devem
obedecer os aparelhos e
sistemas de proteção
Decreto-Lei n.º 111-C/2017
destinados a ser utilizados
em atmosferas
potencialmente explosivas,
transpondo a Diretiva n.º
Decreto-Lei nº 236_2003_ATEX.pdf
111.5 KB

Decreto-Lei n.º 111-C_2017_ATEX.pdf


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Conceitos Associados à Diretiva ATEX


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Atmosfera Explosiva

Uma mistura com o ar, em condições atmosféricas, de substâncias in amáveis, sob a forma de
gases, vapores, névoas ou poeiras, na qual, após a ignição, a combustão se propague a toda a
mistura não queimada.

Atmosfera Potencialmente Explosiva



Atmosfera que poderá tornar-se explosiva às condições locais e/ou operacionais.
Nestes locais, é necessário ter em conta os seguintes aspetos:

Os equipamentos que vão ser instalados nestas zonas devem ser seguros e não devem ser
suscetíveis de causar risco de explosão;

A forma como se labora nas zonas de risco.

Área Perigosa

Área na qual se pode formar uma atmosfera explosiva em concentrações que exijam a adopção
de medidas de prevenção especiais a m de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
abrangidos.
Área Não Perigosa

Área em que não é provável a formação de atmosferas explosivas em concentrações que
exijam a adoção de medidas preventivas especiais.

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Classi cação de Áreas Perigosas


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Classi cação de Áreas Perigosas - Gases, Vapores ou Névoas

Áreas onde se podem formar atmosferas explosivas são classi cadas em função da frequência
e da duração das mesmas, conforme apresentado:

Área onde existe


permanentemente, ou
durante longos períodos de
tempo ou com frequência,
Zona 0
uma atmosfera explosiva
constituída por uma
mistura com o ar de
substâncias in amáveis,

Área onde é provável, em


condições normais de
funcionamento, a formação
Zona 1
ocasional de uma atmosfera
explosiva constituída por
uma mistura com o ar de
substâncias in amáveis,

Área onde não é provável,


em condições normais de
funcionamento, a formação
de uma atmosfera explosiva
Zona 2
constituída por uma
mistura com o ar de
substâncias in amáveis,
sob a forma de gás, vapor
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Classi cação de Áreas Perigosas – Poeiras ou Fibras

Área onde existe


permanentemente ou
durante longos períodos de
Zona 20 tempo ou com frequência
uma atmosfera explosiva
sob a forma de uma nuvem
de poeira combustível.

Área onde é provável, em


condições normais de
funcionamento, a formação
Zona 21 ocasional de uma atmosfera
explosiva sob a forma de
uma nuvem de poeira
combustível.
Área onde não é provável,
em condições normais de
funcionamento, a formação
de uma atmosfera explosiva
Zona 22
sob a forma de uma nuvem
de poeira combustível, ou
onde essa formação, caso se
veri que, seja de curta
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Classi cação das Áreas Perigosas em Zonas em Função da Frequência e da


Duração da Presença de Atmosferas Perigosas
C O NT I NU E

Sinalização

 

Forma triangular

Sinal de aviso destinado a assinalar as áreas onde se podem formar atmosferas explosivas

A cor amarela deve cobrir pelo menos metade da superfície da placa


Letras pretas sobre um fundo amarelo bordeado a preto

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Este sinal pode ser ainda complementado com as seguintes placas:

C O NT I NU E
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Avaliação de Riscos de Explosão


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O empregador deve avaliar de forma global os riscos de explosão, tendo em conta as


obrigações gerais do empregador previstas no regime aplicável em matéria de segurança e
saúde no trabalho, nomeadamente os seguintes aspetos:

A probabilidade de ocorrência de atmosferas explosivas, bem como a sua duração.

A probabilidade da presença de fontes de ignição, incluindo descargas elétricas e a


possibilidade de as mesmas se tornarem ativas e causarem risco.

As descargas eletrostáticas provenientes dos trabalhadores ou do ambiente de


trabalho enquanto portadores ou geradores de carga elétrica.

As instalações, as substâncias utilizadas, os processos e as suas eventuais


interações.

As áreas que estejam ou possam estar ligadas através de aberturas àquelas onde se
possam formar atmosferas explosivas.

A amplitude das consequências previsíveis.

Avaliação de Riscos de Explosão - Considerações


As substâncias in amáveis ou combustíveis devem ser consideradas como substâncias
suscetíveis de formar atmosferas explosivas, salvo se da análise das suas propriedades
resultar que, em mistura com o ar, não podem propagar por si próprias uma explosão.

As camadas, os depósitos ou as concentrações de poeiras combustíveis devem ser


consideradas como qualquer outra fonte suscetível de produzir atmosferas explosivas.

C O NT I NU E

Prevenção e Proteção Contra Explosão


O empregador deve prevenir a formação de atmosferas explosivas através de medidas técnicas
e organizativas apropriadas à natureza das operações a realizar.

 NOTE BEM: Se, dada a natureza da


atividade, for impossível evitar a formação
de atmosferas explosivas, o empregador
deve adotar medidas que evitem a ignição
das mesmas e atenuem os efeitos
prejudiciais de uma explosão.
Além das medidas referidas nos números anteriores, o empregador deve tomar outras
medidas que contrariem a propagação de explosões.

As medidas implementadas devem ser revistas com a periodicidade máxima de um ano, bem
como, sempre que ocorram alterações signi cativas que afetem a segurança das operações.

C O NT I NU E

O que é Preciso Para se Formar uma Atmosfera Explosiva?


C O NT I NU E

Gases e Vapores In amáveis

C O NT I NU E
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Líquidos Combustíveis e Líquidos In amáveis


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São líquidos que podem arder e são classi cados ou agrupados como in amáveis ou
combustíveis de acordo com o seu ponto de ignição ( ashpoint).

Genericamente, os líquidos in amáveis ardem facilmente a uma temperatura de trabalho


normal enquanto os líquidos combustíveis ardem a temperaturas superiores às habitualmente
encontradas em condições de trabalho normais.

Exemplos de Pontos de Ignição


C O NT I NU E

Porque uma Zona ATEX Explode?

É um processo químico de
transformação, também
chamado de combustão, de
materiais combustíveis e
O que é o fogo?
in amáveis, que, se forem
sólidos ou líquidos, serão
primeiramente
transformados em gases

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Triângulo do Fogo
C O NT I NU E

Tetraedro do Fogo
Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará a
libertação de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em
cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando
outra transformação.

C O NT I NU E

Fonte de Ignição
Elemento que dá início ao fogo; é ele que faz o fogo se
propagar pelo combustível.

Uma fonte de ignição capaz de causar uma explosão pode ser


uma fonte de energia su cientemente forte ou uma
temperatura su cientemente alta.

MIE: Energia mínima de ignição (Minimum Igniting Energy):


quantidade de energia mínima que deve ser fornecida à mistura, sob a
forma de chama ou faísca, capaz de causar uma ignição.

Energia fornecida pela fonte de ignição > MIE.

AIT: Temperatura de auto ignição (Auto Ignition Temperature): é a


temperatura à qual a substância se auto in ama sem a presença de
nenhuma fonte de ignição óbvia, tal como uma chama ou faísca.
Tmistura > AIT

C O NT I NU E

Exemplos de "Medida" de Energia

Propagação de uma Explosão

De agração

Subsónica

Velocidade típica de 1 m/s


Inicia-se às condições NPT e evolui de 7 a 10 bar

Detonação

Supersónica

Pressão média de 15 a 30 bar

Pico de pressão máximo até 50 bar

Velocidade típica de 1500 a 3500 m/s

Temperatura da chama de 1600 a 2300 K

Compressão adiabática – gás auto in ama-se

Onda de choque de alta pressão imediatamente após a zona de reação (chamas)


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Prevenção e Proteção Contra Explosões


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A prevenção da formação de atmosferas explosivas deve ser


efetuada através de medidas técnicas e organizativas
apropriadas à natureza das operações, tendo em conta os
princípios de prevenção consagrados no regime aplicável em
matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho, sendo da
responsabilidade do empregador.

Se a natureza da atividade não permitir evitar a formação de


atmosferas explosivas, as medidas técnicas e organizativas
devem ser no sentido de evitar a ignição dessas explosões e
de atenuar os efeitos prejudiciais das mesmas, de forma a
proteger a vida, a integridade física e a saúde dos
trabalhadores.

Estas medidas devem ser revistas com a periodicidade


máxima de um ano ou sempre que ocorram alterações.
Ao proceder à avaliação de riscos de explosões e antes do início do trabalho, o empregador
deve assegurar a elaboração e atualização de um manual de proteção contra explosões.

Este documento deve ser revisto sempre que forem efetuadas modi cações, ampliações ou
transformações importantes no local de trabalho, nos equipamentos ou na organização do
trabalho, e deve indicar que foram tidos em consideração:

A conceção, utilização e manutenção dos locais de trabalho e dos equipamentos,


incluindo os sistemas de alarme.

A identi cação e avaliação dos riscos de explosão.

A classi cação das áreas perigosas em zonas.

C O NT I NU E

Manual de Proteção Contra Explosões


A programação de medidas adequadas para aplicação das prescrições estabelecidas pelo
Decreto-Lei nº 236/2003.

A identi cação das áreas onde devem ser aplicadas as prescrições mínimas aplicáveis às áreas
perigosas.
A adoção de medidas que permitam utilizar os equipamentos de trabalho de uma forma
segura.

C O NT I NU E
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Obrigações Gerais do Empregador


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O empregador deve, com o objetivo de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores,


adotar as medidas necessárias para que:

A conceção dos locais de trabalho onde se possam formar atmosferas explosivas


em concentrações suscetíveis de pôr em perigo a segurança e a saúde dos
trabalhadores ou de terceiros seja de modo que o trabalho possa ser executado em
segurança.

Seja assegurada, através de meios técnicos apropriados, a supervisão adequada


durante a presença de trabalhadores nos locais onde se possam formar
atmosferas explosivas em concentrações suscetíveis de constituir um risco para a
sua segurança e saúde.

Nas áreas onde se possam formar atmosferas explosivas o empregador deve:

Proceder à sua classi cação.

Assegurar a aplicação das prescrições mínimas aplicáveis às áreas perigosas.

Sinalizar os respetivos locais de acesso, se houver nessas atmosferas


concentrações suscetíveis de constituir um risco para a segurança e saúde dos
trabalhadores.
C O NT I NU E

Nas áreas classi cadas como perigosas, o empregador deve tomar as medidas necessárias
para que:

As fugas e libertações, intencionais ou não, de gases, vapores, névoas in amáveis


ou poeiras combustíveis que possam dar origem a risco de explosão sejam
desviadas de forma adequada ou removidas para local seguro ou, se tal não for
praticável, con nadas de forma segura ou neutralizadas por outro método
adequado.

As medidas de proteção a aplicar em atmosferas explosivas que contenham vários


tipos de gases, vapores, névoas ou poeiras in amáveis ou combustíveis
correspondam ao potencial de risco mais elevado.

Os trabalhadores disponham de vestuário de trabalho adequado, constituído por


materiais que não originem descargas eletrostáticas suscetíveis de in amar
atmosferas explosivas.

A instalação, os equipamentos, os sistemas de proteção e os respetivos


dispositivos de ligação só sejam postos em serviço se o manual de proteção contra
explosões indicar que podem ser utilizados com segurança na presença de
atmosferas explosivas e se os seus dispositivos de ligação estiverem claramente
identi cados.

O local de trabalho, os equipamentos de trabalho e os respetivos dispositivos de


ligação postos à disposição dos trabalhadores sejam concebidos, construídos,
montados, instalados, mantidos e utilizados de forma a minimizar ou a controlar
os riscos de explosão e a sua propagação no local e nos equipamentos de trabalho.

Os trabalhadores sejam alertados por sinais óticos e ou acústicos da necessidade


de abandonarem o local de trabalho antes de se veri carem as condições
suscetíveis de originar uma explosão.

As saídas de emergência sejam mantidas em boas condições de forma a que, em


caso de perigo, os trabalhadores possam sair das instalações rapidamente e em
segurança.

C O NT I NU E

Antes de os locais de trabalho que incluam áreas onde se


possam formar atmosferas explosivas serem utilizados pela
primeira vez, deve ser veri cada a segurança do conjunto das
instalações por uma pessoa com conhecimentos técnicos no
domínio da proteção contra explosões.

O empregador deve proporcionar aos trabalhadores que


prestam serviço em áreas onde se possam formar atmosferas
explosivas uma formação adequada.

O empregador deve assegurar ainda a informação e a


consulta dos trabalhadores e dos seus representantes para a
segurança, higiene e saúde no trabalho sobre a aplicação das
disposições do Decreto-Lei nº 236/2003.
 Se existirem trabalhadores de várias empresas no mesmo
local de trabalho, cada empregador é responsável pelas
atividades que estejam sob o seu controlo.

Sem prejuízo da responsabilidade individual de cada


empregador, prevista no regime aplicável em matéria de
segurança, higiene e saúde no trabalho, o empregador
responsável pelo local de trabalho é responsável pela
coordenação da aplicação das medidas relativas à
segurança e saúde dos trabalhadores e pela especi cação,
no manual de proteção contra explosões, da nalidade,
medidas e procedimentos de execução dessa coordenação.

C O NT I NU E
Lesson 9 de 10

Equipamentos e Sistemas de Proteção


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De modo a garantir a efetiva proteção e segurança dos trabalhadores, os aparelhos e sistemas


de proteção devem:

Ser mantidos em condições de funcionamento e caz, independentemente do


resto das instalações, nas situações em que um corte de energia possa originar
perigos adicionais.

Poder ser desligados manualmente por trabalhadores devidamente quali cados,


sem comprometer a sua segurança, se estiverem incorporados em processos
automáticos que se afastem das condições de funcionamento previstas.

C O NT I NU E

Nas áreas onde se possam formar atmosferas explosivas


devem ser utilizados equipamentos e sistemas de proteção
que correspondam às categorias de nidas pelo Decreto-Lei
nº 112/96, de 5 de Agosto, e pela Portaria nº 341/97, de 21 de
Maio, salvo disposição em contrário do manual de proteção
contra explosões.

Decreto-Lei n. 112_96_Diretiva Atex.pdf


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Nas áreas onde se possam formar atmosferas explosivas serão


nomeadamente utilizadas as seguintes categorias de equipamento que
sejam adequados para gases, vapores, névoas ou poeiras:

Nas zonas 0 e 20, aparelhos da categoria 1.

Nas zonas 1 e 21, aparelhos da categoria 1 ou 2.

Nas zonas 2 e 22, aparelhos da categoria 1, 2 ou 3.

C O NT I NU E
Sinalização



Forma hexagonal

A cor amarela deve cobrir pelo menos metade da superfície da placa


Letras pretas sobre um fundo amarelo bordeado a preto


Este sinal é somente utilizado em
equipamentos.

C O NT I NU E

Equipamentos e Sistemas de Proteção - Categoria 1


A categoria 1 inclui os aparelhos concebidos para poderem funcionar dentro dos parâmetros
operacionais fornecidos pelo fabricante e assegurar um elevado nível de proteção.

Os aparelhos desta categoria destinam-se a ambientes em que existem de modo constante,


por períodos prolongados, ou frequentemente, atmosferas explosivas devidas a misturas de ar
com gases, vapores, névoas ou poeiras em suspensão.

Categoria I – EPI de Conceção Simples – O fabricante


declara a conformidade pela emissão de uma
declaração de conformidade CE.
Nesta tipologia de EPI, o utilizador do equipamento
assume um papel central, tal deve-se ao facto de que é o
utilizador quem avalia o risco de proteção oferecida
pelo EPI contra riscos mínimos cujos efeitos, à medida
que forem aumentando, serão capazes de ser
observados pelo utilizador do EPI, ocorrendo essa
observação em tempo útil.

C O NT I NU E

Equipamentos e Sistemas de Proteção – Categoria 2


A categoria 2 compreende os aparelhos concebidos para poderem funcionar dentro dos
parâmetros operacionais fornecidos pelo fabricante e assegurar um elevado nível de proteção.
Os aparelhos desta categoria destinam-se a ambientes em que se manifestem com certa
probabilidade atmosferas explosivas devidas a gases, vapores, névoas ou poeiras em
suspensão.

Categoria II – EPI de Conceção nem Simples nem


Complexa
O EPI é sujeito a um exame-tipo realizado por um
organismo noti cado, sendo depois emitida a
declaração de conformidade CE.

C O NT I NU E

Equipamentos e Sistemas de Proteção – Categoria 3


A categoria 3 compreende os aparelhos concebidos para poderem funcionar dentro dos
parâmetros operacionais estabelecidos pelo fabricante e assegurar um nível normal de
proteção.

Os aparelhos desta categoria destinam-se a ambientes em que as atmosferas explosivas


devidas a gases, vapores, névoas ou poeiras em suspensão têm uma fraca probabilidade de se
manifestar e, se tal ocorrer, subsiste apenas por um curto período de tempo.
Categoria III – EPI de Conceção Complexa – O EPI é
sujeito a um exame-tipo realizado por um organismo
noti cado, sendo ainda sujeito a um dos dois
procedimentos de garantia da qualidade, para
depois ser emitida a declaração de conformidade CE.
Os EPI de Categoria III são todos aqueles que têm como
objetivo principal proteger contra o perigo de morte ou
contra perigos que acarretam uma grande gravidade.

 Exemplos: aparelhos de ltragem respiratória para


proteção contra aerossóis ou irritantes sólidos e líquidos,
gases perigosos, tóxicos ou radio tóxicos, aparelhos de
proteção respiratória inteiramente isolantes da atmosfera,
incluindo os utilizados para mergulhar e equipamentos que
garantem somente uma proteção circunscrita contra
ataques químicos ou contra radiações ionizantes.

C O NT I NU E
Equipamentos e Sistemas de Proteção




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Conclusão
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Caro Formando,

Chegou ao nal da Formação. Obrigado pela sua participação.

Por favor, feche esta janela e realize o teste de avaliação sumativa que se encontra na página
da disciplina.

Igualmente, agradecemos que preencha o questionário de Avaliação de Reação da Formação. A


sua opinião ajudará a melhorar o nosso trabalho.

Obrigado.

Nota: Esta apresentação encontra-se disponível para download abaixo.

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