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A.

A crise alimentar durante a pandemia do COVID-19 no Brasil atribuiu


diversos fatores interligados. No contexto político e econômico, a perda de
empregos e renda pode ter levado muitas famílias à insegurança alimentar. As
medidas de isolamento social impactaram negativamente trabalhadores
informais e vulneráveis economicamente. Socialmente, a desigualdade
exacerbada pode ter intensificado a busca desesperada por alimentos
descartados. Culturalmente, a pandemia acentuou a vulnerabilidade de grupos
já marginalizados, contribuindo para a adoção de estratégias extremas, como
buscar comida em lixo. Essa situação reflete a urgência de abordar não apenas
a crise imediata, mas também suas raízes estruturais.

B. O isolamento social decorrente da pandemia do COVID-19, resultou na


suspensão das aulas em creches e escolas, teve um impacto significativo no
direito humano à alimentação adequada da população infantil beneficiada pela
política nacional de alimentação escolar. Muitas crianças que apenas tinham a
comida da escola e dependiam dessas refeições fornecidas nessas instituições
como uma fonte crucial de nutrição. A interrupção dessas refeições escolares
pode ter agravado a insegurança alimentar, especialmente para aquelas
famílias em situação de vulnerabilidade econômica, evidenciando a
interconexão entre educação e nutrição no contexto da pandemia.

C. A nutricionista desempenha um papel crucial na melhoria da saúde da


população em situação de insegurança alimentar e nutricional. Além de
fornecer orientações nutricionais personalizadas, ela pode desenvolver
programas de educação alimentar, promovendo o acesso a informações sobre
escolhas saudáveis e orçamento alimentar. Colaborar com organizações locais
para implementar estratégias de segurança alimentar, como bancos de
alimentos e programas de distribuição, também é vital. A nutricionista pode
envolver a comunidade em oficinas práticas e informativas, capacitando as
pessoas a fazerem escolhas alimentares mais saudáveis, mesmo em
condições desafiadoras. Essa abordagem contribui para enfrentar os impactos
imediatos e a longo prazo da insegurança alimentar.

JULIA CRISTINA SEIXO CUNHA

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