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UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR

PRESSÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Victória de Souza Nery¹, Rebecca Nascimento da Silveira Gomes ², Beatriz Balabanian³,


Pedro Luís Nogueira da Silva4 , Maria Alice Pereira Junqueira de Oliveira 5 , João Lucas de
Jesus da Silva Paixão6 , Francisco Ronner Andrade da Silva7
victorianerys13@hotmail.com

Introdução; As lesões por pressão (LPP) são feridas crônicas causadas pela pressão, fricção e
cisalhamento da pele com o meio, sendo seu surgimento bastante comum, principalmente em
pacientes com mobilidade reduzida e advindos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A
utilização de novas tecnologias frente a esses pacientes torna-se indispensável a fim de se
prevenir esses eventos, bem como, obter um tratamento rápido e eficaz, respaldando o bom
custo-benefício. Objetivo; Conhecer sobre a utilização das novas tecnologias e sua aplicação
na prevenção e tratamento das lesões por pressão na Unidade de Terapia Intensiva.
Metodologia; Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados MEDLINE,
LILACS e BDENF a partir dos DECS: Tecnologias em saúde, Paciente e UTI . A busca ocorreu
no mês de janeiro de 2023, com recorte temporal de artigos dos últimos 5 anos, sendo
encontrados 152, selecionando os originais e completos disponíveis em português, inglês e
espanhol, excluindo-se aqueles que não condizem com a temática proposta. Após a aplicação
dos critérios, restaram 10 para compor o estudo. Resultados e Discussão; Observou-se nos
estudos encontrados que, de antemão, é necessária a realização de uma avaliação prévia e
individual do enfermeiro intensivista, frente ao paciente com LPP, objetivando o melhor
tratamento para cada caso. Assim, as técnicas oriundas das tecnologias para o tratamento de
cobertura das LPPs mais utilizadas foram: os ácidos graxos essenciais, seguidos da espuma de
poliuretano, fibras de alginato, hidrogeo, papaína e colagenase, sendo subdivididos entre
aqueles que atuam no desbridamento, os que minimizam a contaminação da lesão por contato
direto ou indireto, e, por fim, os capazes de reduzir o tamanho das fe:ridas, ajudando também
no processo de regeneração. Além disso, tratamentos mais avançados como o ultrassom, a
laserterapia de baixa intensidade e a ozonioterapia se mostraram bastante eficazes no processo
de granulação e cicatrização das feridas. Conclusão; Ficou evidente no presente estudo que as
LPP são um problema recorrente nas instituições hospitalares, principalmente nas UTIs. Assim,
torna-se de suma importância a implementação, requerimento e urgência da aplicação desses
novos meios de tratamento, podendo desse modo amenizar, tratar e diminuir eventuais riscos
de se adquirirem novas lesões, oferecendo uma boa recuperação funcional e qualidade de vida
ao paciente.

Palavras-chave: Tecnologias em saúde; paciente; UTI

Área Temática: Segurança do paciente na unidade de terapia intensiva

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