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Resoluções das atividades FÍSICA 3

M
Ó 1 Fundamentos da Óptica Geométrica e espelhos planos » 1
D 2 Espelhos esféricos » 4
U 3 Introdução ao estudo da refração da luz; Reflexão total; Prismas » 6
L Atividades discursivas » 9
O
S

MÓDULO 1 Fundamentos da Óptica Geométrica e e1


espelhos planos

PARA SALA
q
ATIVIDADES P1

01 E
(V) Um objeto azul, ao ser iluminado com luz verde, irá P3

absorver a luz verde, aparecendo preto.


(F) As pétalas vermelhas irão refletir a luz, causando menos
e2 P2
aquecimento, já as partes verdes irão absorver a luz ver-
melha, causando mais aquecimento.
A imagem formada pelo espelho 2 no anteparo é virtual,
(F) O céu aparece azul pelo fato de a atmosfera espalhar
mais a radiação azul em comparação às outras cores. pois é formada na parte de trás do espelho.

02 A 06 D
No eclipse total da Lua, tem-se em alinhamento Sol, Terra
e Lua. Se um observador, nesse exato momento, estiver na
Lua, verá a Terra tampando o Sol, ou seja, um eclipse total
X
do Sol.
h h

03 C
d d

Por semelhança de triângulos, tem-se:


H h
x h hd h
 x x .
d 2d 2d 2
D d

h ________ 8 160
h . 07 D
20 ________ d d
Na segunda situação: Como o espelho é fixo, a imagem da criança se move com
a mesma velocidade da própria criança, só que em sentido
H ________ h' 80h'
⇒h= . oposto. Em módulo, v imagem = 50 cm/s = 0,5 m/s.
80 ________ d d
Igualando as equações: Como a criança e sua imagem se movem com velocidades
160 80h' de mesmo módulo e sentidos opostos, a velocidade rela-
= ⇒ 160 = 80h' ⇒ h' = 2 cm.
d d tiva da criança e sua imagem será o dobro da velocidade
da criança em relação ao solo: v r = 2 · v = 100 cm/s = 1 m/s.
04 C
∆t = 7 500 · 12 = 9 · 104 meses.
Ordem de grandeza = 105 meses. 08 D
Quando o espelho gira α, o raio refletido gira β = 2α.
05 B
Sendo β = 15°, tem-se:
Com o aumento do ângulo de incidência no espelho e1,
15 = 2 · α ⇒
o ângulo do raio que chega no espelho e2 em relação ao
espelho irá aumentar. α = 7,5°.

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F Í SI CA 3

09 C 2 – V: eclipse penumbral; a Lua está em uma região de


penumbra, não recebendo luz de todos os pontos do
Dividindo o número total observado na cena pelo número
Sol, tendo seu brilho atenuado. Para um observador na
16
de objetos, tem-se: = 4. Lua, seria um eclipse parcial do Sol.
4
3 – II: há eclipse; metade da Lua está em uma região de
Isso significa que haverá 3 imagens para cada objeto, sombra, não recebendo luz do sol.
assim:
4 – IV: há eclipse total da Lua.

360º 360º 360º


n= 1  3 =  1 = 4   = 90º . 08 A
  
a) (V) A imagem de um objeto refletida em um lago tran-
quilo funciona como em um espelho plano, sendo
virtual, direita e igual.

PROPOSTAS
ATIVIDADES b) (F) O eclipse do Sol é um exemplo de que a propagação
da luz se dá em linha reta, pois, durante esse evento,
é possível observar a sombra da Lua na Terra.
01 A c) (F) Além da refração, pode haver outros fenômenos,
Para serem vistos, os objetos devem refletir a luz, que como a reflexão.
atinge os olhos. d) (F) O som é uma onda mecânica que se propaga em
meio material.
e) (F) Espelhos esféricos também produzem imagens de
02 B
coisas que estão diante deles.
De acordo com o gráfico, é possível verificar que a absor-
09 C
ção de luz pelo fotossensibilizador ocorre na faixa de 300
a 500 nm. Portanto, somente o LED branco, que emite luz Devido à simetria, a imagem não é superponível, ou seja,
dentro desse comprimento de onda, seria adequado para ela é enantiomorfa.
o uso de curcumina na terapia fotodinâmica.

03 E
A luz, ao passar pelo meio, sofre espalhamento; desse
modo, é possível visualizá-la devido ao tamanho das partí-
culas da dispersão coloidal. 10 E
Os raios de luz provenientes da região destacada chega-
04 C rão aos olhos da pomba. Todos os pontos dessa região
i p' i 20 poderão ser vistos.
= ⇒ = ⇒
o p 6 3000
i = 4 ⋅10 −2 mm.

05 B
Ao iluminar a placa com luz monocromática azul, a cor A
azul será refletida nas palavras pintadas de branco, pois o
branco reflete todas as cores. A palavra verde, pintada de B
azul, também será refletida.
C
06 D
D
Para diminuir a intensidade da luz verde, deve-se usar um
filtro que não apresente a componente verde da luz, ou
E
seja, o filtro magenta, composto apenas das cores verme-
lha e azul.

07 D
Pelas posições da Lua apresentadas nos itens, as corres-
pondências corretas são:
1 – I: não há eclipse; a Lua está totalmente clara. Poça

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FÍ SI CA 3

11 D Para determinar o lado A'O':


CO A'O' H 1,7
Observe a figura a seguir. tg = ⇒ tg 20 = ⇒ 0,36 = ⇒
CA 4 +1 5
Normal
5 ⋅ 0,36 = H – 1,7 ⇒ 1,8 = H – 1,7 ⇒ H = 1,8 + 1,7 = 3,5 m.

200 m 14 C

100 m
A distância do objeto à sua imagem em um espelho plano
é sempre o dobro da distância entre o objeto e o espelho.
E
Portanto, ao mover o espelho 20 cm em direção ao objeto,
θ
θ este fica 100 cm distante do espelho. Logo, a sua distância
α até sua imagem será o dobro desse valor, ou seja, 200 cm.

15 A
100 Dois espelhos planos perpendiculares entre si produzem
sen    0, 5    30°.
200 três imagens. Uma imagem direita em cada espelho e uma
  2  90  30  2  90    30°. terceira imagem na direção da aresta comum aos espe-
lhos, que é geometricamente a imagem da imagem direita.
12 E Assim, essa imagem sofre dupla inversão, o que, em termos
Para poder determinar a posição em que é possível ver a práticos, significa manter a posição original do objeto.
vela, deve-se construir o campo visual na imagem.
16 C
y(dm)
O ângulo de associação dos espelhos em questão vale
14

90º. Logo, o número de imagens formadas pelos objetos é


12

dado por:
10

360 360
n  1 n   1  n  3.
 90
8

O lustre formará 3 imagens, de modo que a pessoa verá 4


6

E lustres, enquanto as 4 lâmpadas formarão 12 imagens (3 ima-


4

gens cada), de forma que o observador verá 16 lâmpadas.


2

x(dm) 17 A
0

0 2 4 6 8 Dado: v = 36 km/h = 10 m/s.


De acordo com os raios traçados para o campo visual, pode-se E1
perceber que a chama da vela será vista entre as posições 4 e
10, já a base da vela será vista entre as posições 6 e 12. Assim,
O d d I1
para que se visualize a vela inteira, é necessário situar o obser-
vador na interseção dos campos visuais, ou seja, entre 6 e 10.
x E2 y

13 C
O I2
A' A D D

H - 1,70 70º
C
20º A figura mostra um espelho plano sofrendo translação. Ela
20º H
20º O mostra também as imagens (I1 e I2) de um objeto fixo (O) e
O' as respectivas distâncias, de acordo com a propriedade da
1,70m

B' B
simetria. Se o espelho sofre um deslocamento x, a imagem
sofre um deslocamento y.
1,00m 3,00m
2 D  2d  y 
2  d  x   2d  y 
4,00m 4,00m

Por semelhança de triângulos, é possível determinar que o 2d  2x  2d  y 


ângulo A'ÔO' é de 20°. Sabendo também que a distância y  2x.
da árvore até o espelho é de 4,0 metros, sendo 1,0 metro
do observador até o espelho e 3,0 metros da árvore até o Conclusão: quando o espelho se desloca, a imagem sofre
pé do observador. o dobro do deslocamento no mesmo sentido, portanto,
A altura da árvore será a altura do lado A'O' mais a altura com o dobro da velocidade em relação ao objeto fixo.
do observador, ou seja: Assim, a velocidade da imagem em relação ao menino é
H = A'O'+ 1,7 ⇒ A'O' = H – 1,7. 20 m/s e, em relação ao espelho, que está a 10 m/s, é 10 m/s.

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F Í SI CA 3

18 A II. (V) No espelho convexo, a imagem é sempre virtual e


direta, nesse caso, i será positivo e o aumento será
Para voltar a se propagar sobre si mesmo, o raio precisa inci-
dado por:
dir em um ângulo 90° sobre o espelho E2. Assim, forma-se
10
um triângulo com o ângulo de 90° formado pelo raio inci-
i p' 5 = – p' p' = – 6 cm.
dente, a e 35° informado na figura. Então, 90° + α + 35° = =–
180°. Logo, α = 55°. o p 10 30
1 1 1 1 1 1
= + = –
MÓDULO 2 f p p' f 30 6
Espelhos esféricos 30
f=– f = – 7,5 cm.
4

PARA SALA
III. (V) Toda imagem real é invertida e por ser formada por
ATIVIDADES
raios verdadeiros, pode ser projetada em uma parede.
IV. (V) A imagem no espelho convexo se forma “atrás” do
01 A espelho, por meio das projeções dos raios refleti-
Ao incidir no prédio de vidro espelhado, os raios de luz se dos; dessa maneira, a imagem formada é virtual.
concentram sobre os carros causando um intenso aumento
de temperatura. Isso pode ocorrer em espelhos côncavos
que fornecem feixes convergentes.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
02 A 01 E
De acordo com a imagem, ela é maior que o objeto e a) (F) Passa pelo foco principal do espelho.
direita. Por ser direita, a imagem é virtual; e, por ser maior, b) (F) É menor que o objeto.
apenas o espelho côncavo produz uma imagem direita c) (F) Retorna sobre ele mesmo.
maior. d) (F) É o inverso.
03 C e) (V) Será refletido com o mesmo ângulo de incidência.

De fato, a imagem no espelho convexo fica mais próxima, 02 A


porém ela é bem menor que o tamanho do objeto. Dessa Para aumentar o tamanho da imagem formada e mantê-la
forma, nosso cérebro interpreta de modo errado que o direita é preciso que o objeto seja posicionado entre o vér-
objeto está mais distante do que realmente está. tice e o ponto focal do espelho. A imagem formada será
04 C virtual, direita e maior do que o objeto.

1 1 1 1 1 1 03 C
= + = + p' = 15 cm.
f p p' 10 30 p' Pelo fato de os raios virem de uma distância muito grande,
se comparada com as dimensões do espelho, diz-se que
eles vêm do “infinito”, o que caracteriza uma incidência
05 A
paralela, fazendo com que os raios refletidos concentrem-
i p' 1 p' 6 -se no foco da parábola.
=– =– p' = –
o p 11 6 11
04 C
1 1 1 1 1 1
= + = + Para espelhos planos ou esféricos, a imagem de um objeto
f p p' f 6 –6
real é virtual e direita ou é real e invertida. Essa imagem vir-
11
tual é reduzida no convexo, de mesmo tamanho no plano
1 1 11 e ampliada no côncavo.
= – f = – 0,6 m.
f 6 6 Assim, tem-se:
06 E Espelho A: convexo, pois a imagem é virtual direita e menor.
I. (V) No espelho côncavo, uma imagem menor só apa- Espelho B: plano, pois a imagem é virtual direita e de
rece quando ela é real e invertida, nesse caso, i será mesmo tamanho.
negativo e o aumento será dado por: Espelho C: côncavo, pois a imagem é virtual direita e maior.
10
i p' p' 05 D
=– – 5 =– p' = 6 cm.
o p 10 30 Analisando a figura dada, percebe-se que os raios emer-
1 1 1 1 1 1 gentes da lâmpada que atingem E2 retornam pela mesma
= + = + trajetória. Isso significa que a lâmpada está localizada no
f p p' f 30 6
centro de curvatura desse espelho. Já os raios que atin-
30 gem E1 saem paralelos ao eixo principal, indicando que a
f= f = 5 cm.
6 lâmpada está sobre o foco principal desse espelho.

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06 C 09 A
Como a luz vem do Sol, pode-se considerar que o ponto Para o espelho côncavo, há a seguinte relação:
objeto vem do infinito, e, portanto, os raios passarão pelo
foco secundário (P) do espelho. Assim, o ponto P deve 1 1 1 1 1 1 3d
= + = + p'1 =
estar a uma altura h projetada no foco, como mostra a f p p' p
d 3d 1' 2
figura a seguir:
Já o espelho convexo possui a seguinte relação:

1 1 1 1 1 1 d
= + – = + p'2 = –
f p p' d d p2' 2
P

d O próximo passo é calcular a razão p'1 .


p'2
h
3d
p'1
= − 2 = −3
V p'2 d
R F
2 2

10 D

O foco do espelho é dado por f R 40


f f 20 cm.
2 2

d2 = f2 + h2 ⇒ f2 = d2 – h2 ⇒ f = d2 − h2 No instante t = 0, tem-se:
R R
Como f = , tem-se:  d  h  R  2  d  h .
2 2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
2 2 = + ⇒ = + ⇒ = ⇒
f p p' 20 60 p' p' 20 60
07 D 1 3 1
= – ⇒ p' = 30 cm.
Dados: h = 20 cm; p = 50 cm; h' = –5 cm. p' 60 60
Supondo que o referido espelho côncavo seja esférico,
tem-se: No segundo instante:
p' −h' p' −(−5) 1 1 1 1 1 1 1 1 1
= ⇒ = ⇒ p' = 12,5 cm. = + ⇒ = + ⇒ = – ⇒
p h 50 20 f p p' 20 p 25 p 20 25
1 5 4
= – ⇒ p = 100 cm.
08 D p 100 100

Sendo uma imagem projetada, pode-se perceber que se Com os dois pontos do objeto, é possível encontrar o
trata de uma imagem real. No espelho esférico côncavo, resultado pedido pela questão.
quando a imagem é real, ela será invertida. Com isso, tem-se
que a amplitude será A = –5. s = s0 + v ∙ t ⇒ 100 = 60 + 5 ∙ t ⇒ 40 = 5 ∙ t ⇒ t = 8 s.
Dessa forma, pode-se observar que:
11 D
−p'
A= ⇒ Para o primeiro momento, tem-se a seguinte situação:
p
−p' p
−5 = ⇒
p
p' = 5p.
o

Aplicando a equação de Gauss no espelho, tem-se:


i
1 1 1
= + ⇒
ƒ p p'
p'
1 1 1
= + ⇒
1 p 5p i p' i p' 1 p' p
=– =– – =– p' = .
6 o p – 2i p 2 p 2
1= ⇒
5p 1 1 1 1 1 2 1 3
= + = + = p = 3f.
p = 1,2 m ⇒ p = 120 cm. f p p' f p p f p

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F Í SI CA 3

Já o segundo momento possui a seguinte situação: 03 A

p2 c
n
o
v
c 3 · 10 8
v   1, 9 · 10 8 m s .
i n 1, 6

p'2 B i'
D α
b r
i p' – 2 o p'2 p'2 b
=– 2 = –2 = p'2 = 2 p2 . A
o p2 o p2 p2 53°
r
C
1 1 1 1 1 1 1 3 2 p2
= + = + = f= .
f p2 p'2 f 2 p2 p'2 f 2 p2 3

Sendo p2 = p – 15:
nar · sen i  ncil · sen r 
2  (p  15) 2  p  30 2p
f  f  f   10. 1· sen 53  1, 6 · sen r 
3 3 3
1· 0, 8  1, 6 · sen r 
Sendo p = 3 ∙ f:
0,, 8 1
23f sen r   
f   10  f  2  f  10  f  10 cm. 1, 6 2
3 r  30º.
Observação: se a imagem maior fosse virtual, o foco seria
β = 53° – 30° ⇒
6 cm, que não consta nas alternativas apresentadas.
β = 23°.
α = 2 · β = 2 · 23° = 46°.
12 A
p' 4 4p
= ⇒ p' = . 04 B
p 5 5
Para que ocorra reflexão interna total, a luz deve ir do meio
1 1 1 1 1 5 9
= + ⇒ = + = ⇒ p = 45 cm. mais refringente para o menos refringente.
ƒ p p' 20 p 4p 4p
4 ⋅ 45 05 C
p' = = 36 cm.
5
R = 0,50 m R = 0,50 m
D O = 45 − 36 = 9 cm.
I

L L
MÓDULO 3 Introdução ao estudo da refração da luz; 0,50 m
Reflexão total; Prismas
L

ATIVIDADES
PARA SALA Para um feixe de luz incidente ou refratado, a relação
n
01 A utilizada é sen L = ar . Pela análise da figura anterior, é
nmeio
qP + 90° + qr = 180° ⇒ qP + 90° + 30° = 180° ⇒ qP = 60°. possível perceber que os dois ângulos do triângulo são
nar · sen qp = nL · sen qr ⇒ 1 · sen 60° = nL · sen 30° ⇒ iguais, ou seja, 45°. Esse ângulo se dá com a superfície e
com a vertical. Mantendo a relação apresentada e sabendo
2
3 1 que sen 45° = :
 nL   nL  3 2
2 2
1 1 2
sen 45º   nmeio  .
nmeio 2
02 A 2
Multiplicando a expressão por :
n1 · sen i = n2 · sen r ⇒ 2
n1 · 0,5 = 1,0 · 0,75. 2 2 2 2
nmeio    nmeio   nmeio  2 .
n1 = 1,5. 2 2 2

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FÍ SI CA 3

06 B 04 D
É possível observar que está ocorrendo uma reflexão total Nota-se que o raio refratado aproxima-se da normal, então
na face do prisma e, para que isso ocorra, o ângulo de λ > θ.
incidência deve ser maior que o ângulo limite.

λ
Normal
a A

i = 45° β B

θ
45°

Isso implica que o meio B é mais refringente que A (nB > nA).
i  L  sen i  sen L Como a velocidade é inversamente proporcional ao índice
de refração, vB < vA.
n
sen 45º  menor
nmaior
05 D
2 1
  a) (F) O sistema representa o processo de reflexão quando
2 n o raio incidente faz com a normal um ângulo maior
n  2. que o ângulo limite.
b) (F) O sistema representa uma refração sem desvio do
raio refratado, fato que ocorre quando o índice de
refração relativo é unitário.
c) (F) O sistema representa uma refração na qual o índice
ATIVIDADES
PROPOSTAS de refração do material é maior que o índice de
refração do ar.
d) (V) O sistema representa uma refração totalmente atí-
pica em virtude da forma do raio refratado.
01 D
e) (F) O sistema representa a absorção total do raio inci-
Se não é possível observar o tubo de vidro, o índice de dente, fenômeno totalmente normal.
refração dos dois é o mesmo ou muito próximo. Se o
índice de refração é próximo, a velocidade de propagação
06 C
no meio também é muito próxima. Seguindo o rigor das
B
alternativas e do enunciado, pode-se dizer que são iguais. H
30°
α α
02 B
α F
c C
n  A E
v G
c 30° D
v 
n
3  10 8 Com base em conceitos da Geometria, pode-se afirmar
v    ABG  90 o. Com isso,   ABG
  90 o  HBA
 
1, 5 que HBA
v  2  10 8 m s  90° – 30° = 60°.
v  2  10 5 km s . Quando a luz incide em uma superfície plana refletora, o
ângulo de incidência é igual ao de reflexão. Disso, conclui-se
  GBC
que   ABG  .
03 A
n1  sen 1 Pode-se afirmar que os ângulos GBC  e BCF
 são alter-
n1  sen 1  n2  sen 2  sen 2  
n2 nos internos, pois os segmentos GB e FC são paralelos,
2 enquanto o segmento BC é transversal aos dois segmen-
1  F.
sen 2  2  sen   2 . tos anteriores. Disso, pode-se concluir que α = GB C = BC
3 2
3 Aplicando a Lei de Snell, tem-se:
2
n1 · sen α = n2 · sen 30°
Comparando com os valores fornecidos pela questão, tem- Sendo α o ângulo de incidência sobre a superfície do líquido,
2 1 e o ângulo de refração igual a 30°, n1 corresponde ao índice
-se < ; logo, o sen θ2 deve ser menor que 30°.
3 2 de refração do ar; e n2, ao índice de refração do líquido.

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F Í SI CA 3

Substituindo os valores dos parâmetros conhecidos na Lei 20 cm


de Snell, tem-se: B Ar
1  sen 60  n2  sen 30  A
θ
3 1 1–h
θ Água
 n2 
2 2
n2  3 . 1m
C
Fora de escala

07 E h

A luz branca, ao atravessar um prisma, sofre decomposição


(dispersão) em suas cores componentes.

08 A Aplica-se a Lei de Snell:


A figura a seguir ilustra a situação mostrando dois raios
de luz recebidos pelo observador. O raio 1, por incidência nágua  sen   nar  sen 90  1, 25  sen   1 
direta, e o raio 2, após reflexão total nas camadas de ar 1
próximas ao chão quente. sen    sen   0, 8.
1, 25
A Raio 1 Com base na relação fundamental da trigonometria, tem-se
Raio 2 que cos θ = 0,6.
Solo
No ∆ABC, que é reto, tem-se:
A'
0, 2 sen  0, 2 0, 8 0, 2 4 0, 2
tg         
09 A 1 h cos  1  h 0, 6 1  h 3 1 h
De acordo com a Lei de Snell, quanto maior for o índice de 3, 4
0, 6  4  4h  h   h  0, 85 m  h  85 cm.
refração, maior será o desvio do feixe de luz. Sendo o índice 4
de refração proporcional à frequência e, consequentemente, 12 A
inversamente proporcional ao comprimento de onda, con-
clui-se que, de baixo para cima, têm-se as seguintes cores:
vermelha, verde e azul. 45º
Azul
Face A Face B
ul Verde
Ve
rm Az Perfil do filme
elh Vermelha q
a
Feixe incidente ha
Prisma Az
ul mel
Ver
Espelho

a
10 E
Como os ângulos de incidência e refração são definidos
no intervalo de 0º a 90º, o menor ângulo tem menor seno.
Sendo fixo e não nulo o ângulo de incidência, aplica-se a
Lei de Snell às duas situações: gasolina não adulterada e
gasolina adulterada. Para a reflexão total na lateral vertical do cubo, precisa-se
 sen i que a condição a seguir seja considerada.
 sen r  1, 4 1
 1 sen i sen r2 1, 4
     0, 74  n1 ∙ sen a = nar ∙ sen 90° ⇒ n1 ∙ sen a = 1 ∙ 1 ⇒ n1 
 sen i sen r1 sen i 1, 9 sen 
 1, 9
 sen r2
Como os ângulos são complementares, a relação será dada
sen r2  0, 74 sen r1  sen r2  sen r1  r2  r1. 1
por: n1  (equação 1).
Portanto, o raio refratado, no caso da gasolina adulterada, cos 
é menor do que para a gasolina não adulterada. Isso signi- Já a refração do feixe na superfície horizontal do cubo é
fica que o raio refratado aproximou-se da normal à super- dada pela seguinte relação:
fície de separação. nar ∙ sen 45º = n1 ∙ sen q ⇒ 1 ∙ 0,7 = n1 ∙ sen q ⇒
0, 7
11 B n1  (equação 2).
sen 
Na figura a seguir, o ângulo θ representa o ângulo limite,
enquanto h é o comprimento máximo da seção visível da Utilizando as duas relações apresentadas, será realizada a
haste. igualação entre as duas equações encontradas.

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FÍ SI CA 3

3,3 m
1 0, 7 sen  0, 7
    tg   0, 7    35.
cos  sen  cos  1 d 2,5 m

Substituindo na equação 1: A A'

1 1
n1   n1   n1  1, 25.
cos 35º 0, 8

ATIVIDADES

B B'

Módulo 1 d B'

01 a) ∆t = 11 · 34 min = 11 · 34 · 60 s
∆S = v · ∆t = 35 · 11 · 34 · 60 Dessa forma,
∆S = 7,85 · 105 km
d + 2,5 = 3,3 ⇒ 3,3 – 2,5 = 0,8 m ⇒ d = 80 cm.
Menor distância que o espelho deve ser movido vertical-
b) Isso ocorre em virtude das diferentes distâncias entre
mente:
o Sol e a Terra e entre Vênus e a Terra. A proporção
entre os diâmetros aparentes é a razão entre os ângulos Considerando os seguintes pontos:
visuais, do ponto de vista da Terra. Assim, chamando de C e C' – topo da cabeça da pessoa e respectiva imagem;
alfa e beta esses ângulos, vide figura, tem-se: G e G' – globo ocular e respectiva imagem;
D e D' – detalhe na roupa e respectiva imagem;
P e P' – pé da pessoa e respectiva imagem;
M – para onde deve ser movida a extremidade superior do
espelho;
N – extremidade superior do espelho;
Q – local em que incide, no espelho, o raio, que determina
a imagem do pé da pessoa.

Sol Vênus C C'


G M
G'
RV x
RS N
D z
H = 1,8 m

y D'
H
h = 1,5 m

β Q
dV h

α dT
Terra P d d P'
Terra

Aproximando-se sen α e sen β pela medida dos ângulos Calcula-se a altura útil do espelho (z) para que a pessoa
em radianos, tem-se: possa ver sua imagem por inteiro utilizando a semelhança
 RS dV de triângulos:
  z H 1, 8
 R V dT DGMQ = DGC'P' =  z = 0,9 m
d 2d 2
 110  ( 4, 2  1010 )
 Também utilizando semelhança de triângulos, calcula-se a
 1, 5  1011
altura (y) da parte do espelho para a pessoa ver a imagem
 de seu pé (P’) até a imagem do detalhe (D’):
 30, 8

y h 1, 5
DGNQ = DGD'P' =  y  0, 75 m.
d 2d 2
02 Observe a figura a seguir, em que a imagem da parede A menor distância (x) que deve mover o espelho para cima
(A'B') é simétrica em relação a um espelho plano e de para que a pessoa possa ver sua imagem por inteiro é:
mesmo tamanho. x + y = z ⇒ x = z – y = 0,90 – 0,75 = 0,15 m = 15 cm.

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F Í SI CA 3

03 a) P
 ara representar o primeiro procedimento, utiliza-se a
figura (fora de escala) a seguir.
D Foco
V
8 cm 8 cm

E H d
25 cm
1,8 m r i
1m 10 m De acordo com a figura, a distância d do espelho plano ao
A B C vértice do espelho esférico é: d = 25 – 8 ⇒ d = 17 cm.
Como o ângulo de incidência é igual ao de reflexão, os
triângulos ABE e BCD são semelhantes. Então: 02 a) S
 ituação 1: espelho mais adequado – espelho esférico
H 1, 8 convexo; imagem obtida – virtual, direita e menor, mas
= ⇒ H = 18 m. o campo visual é maior do que o obtido com os outros
10 1
tipos de espelho. Situação 2: espelho mais adequado
– esférico côncavo; imagem obtida – virtual, direita e
maior. Situação 3: espelho mais adequado – esférico
b) Observe a figura (fora de escala) seguinte: côncavo; imagem obtida – virtual, direita e maior.
b) Tipo do espelho: esférico côncavo; f = 9,0 mm.
D

03 a) P
 onto objeto (PO) é o vértice de feixe incidente no sis-
tema óptico. Pode ser classificado em: PO real – vértice
B
de feixe incidente, divergente; PO virtual – vértice de
18 m
A h feixe incidente, convergente; PO impróprio – vértice de
C feixe incidente, cilíndrico.

1m 17 m
E O ponto F é o vértice de feixe convergente e incidente
18 m no pequeno espelho, sendo, então, para esse espelho,
como um ponto objeto virtual.
Os triângulos ABC e ADE são semelhantes. Sendo h a b)
altura do espelho, tem-se: Grande
espelho
h 18
= ⇒ h = 1 m. Pequeno
1 18
espelho

C F
V
d
04 sen 30° = = 0,5 ⇒ d = 3,0 m
6
PP' = 2d = 6,0 m
Espelho

2,5 m 2m
0,5 m
6,0 m 60º 5m

Por tratar-se de espelhos gaussianos, o foco F situa-se


P
no ponto médio entre o centro de curvatura C e o vér-
d tice V.

CV 5
= FV
CF = = = 2, 5 m
2 2
d
Assim, a distância focal do grande espelho é 2,5 m, uma
vez que o feixe incidente nele é cilíndrico (todo raio que
incide paralelo ao eixo principal reflete passando pelo
Módulo 2 foco principal).
O ponto F, de acordo com a figura anterior, está a 2,5 m
01 Seja a distância focal igual à metade do raio de curvatura, de V e a 0,5 m do vértice do pequeno espelho. Como
a distância do foco ao vértice é igual a 25 cm, como ilus- ele é o ponto objeto virtual, de acordo com o referencial
trado na figura a seguir. de Gauss, sua abscissa é negativa (p = –0,5 m). O ponto

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FÍ SI CA 3

imagem real conjugado pelo pequeno espelho forma-se Aplicando a Lei de Snell na figura 2:
no vértice V do grande espelho. Então p' = +2m.
nar · sen θ1 = nágua · sen θ1 ⇒ 1 sen 45° = 2 · sen θ1 ⇒
Aplicando a equação dos pontos conjugados, tem-se:
2
p  p’ 0 , 5  2  1 2 = 2 · sen θ1 ⇒ sen θ1 = C ⇒ θ1 = 30°.
f    f  m 2
p  p ’ 0, 5  2 1, 5 3
Ainda na figura 2, no triângulo retângulo A'BC:

Como o arco de curvatura r é igual ao dobro do módulo da x x 3 x 3


abscissa focal, obtém-se: tg θ1 = ⇒ tg 30° = ⇒ = ⇒ x =h .
h h 3 h 3
2 4
f  2 f  2  m  f  1, 3 m 03 Supondo que o prisma está imerso no ar, têm-se os seguin-
3 3
tes dados:
c) Novamente, de acordo com o referencial de Gauss: Nar = 1; n = 1,5; sen 45° = cos 45° = 0,707.
• espelho côncavo: ƒ > 0; a) Na primeira face, a incidência é normal, portanto, não
• espelho convexo: ƒ < 0. há desvio do raio. Na segunda face, ocorre reflexão
2 total, como ilustrado a seguir.
Se, para o pequeno espelho, f   m, logo, ele é
convexo. 3

Módulo 3 45º
N
01 No diagrama a seguir, foram utilizados conhecimentos de
trigonometria para determinar o ângulo de incidência do i = 45º
raio luminoso do meio 1 para o meio 2.
ângulo de ângulo de
incidência refração
45º

θ2
30º
b) Calculando o ângulo limite (L) para a segunda face:
60º 60º n
meio 1 meio 2 sen L  ar  1,15  sen L  0, 67.
espelho n
A refração na interface de dois meios somente
Usando a Lei de Snell juntamente com a definição de
acontece se sen i < sen L. No caso, comparando
índice de refração, é possível relacionar as velocidades da
sen i = sen 45° = 0,707 e sen L = 0,67, conclui-se que
luz em cada meio:
sen i > sen L. Logo, ocorre reflexão total.
n1  sen 1  n2  sen 2 
  sen 1 sen 2 v  sen 2 c) Ariete não observa dispersão da luz nesse experimento,
 c    v2  1
n   v 1 v 2 sen 1 pois na reflexão não há dispersão da luz e na refração com
v
incidência normal também não ocorre esse fenômeno.
Assim, substituindo os valores:
1
3  10 8 m s 
v1  sen 2 5
v2    v 2  1, 2  10 8 m s .
sen 1 1
2

02 Dados: nar=1; nágua= 2 .


A imagem do alvo (A) não se forma no ponto A'. Sendo
assim, da figura 1, se h = d ⇒ θ = 45°.

B x A' A

h h
θi
v0 n ar
θ 45º 45º
d C
nágua
θr

Figura 1 Figura 2

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