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grupo 1 – Verde – Riscos Físicos vale  O TAMANHO SERÁ O MESMO,

NÃO MUDA
 Trata-se de ruídos, vibrações, radiação
2º Mede-se o início da fase positiva e
não ionizante, radiação ionizante, frio,
calor, pressões anormais e umidade avaliar o tamanho até o final da fase
negativa – o tamanho também será o
 Todos esses elementos são fatores de
risco para o trabalhador em que esse mesmo
risco está mais presente ao longo da
jornada de trabalho

Princípio das Ondas


 Usada para compreender melhor os
ruídos, vibrações e radiações
 Existem dois tipos de ondas:
o Ondas mecânicas  ruídos e vibrações
o Ondas eletromagnéticas  radiações  AMPLITUDE:
 Uma onda tem uma crista que possui  Além disso, as ondas também possuem
uma fase positiva (acima da linha) e fase amplitude – referindo-se a potência
negativa (abaixo da linha) (‘força’) da onda
o É avaliada pelo tamanho da sua fase
positiva ou o tamanho da sua fase
negativa – pois ambas terão o mesmo
tamanho, exceto quando a onda perde
a potência
o Também avalia-se no sistema métrico
o No caso desse exemplo, a amplitude
NÃO variou
 Normalmente o comprimento NÃO
muda – exceto se mudar as
características do som; o que pode
mudar mais facilmente é a amplitude da
 COMPRIMENTO: onda
 Essas ondas também possuem
comprimento – que classificam em de  FREQUÊNCIA:
curta ou média comprimento  Pode-se avaliar a questão do
 Geralmente são classificadas em comprimento com o tempo –
centímetros e metros – sistema de Frequência – Hertz (HZ)
metragem normal o HZ é a unidade de medida da frequência
 Para avaliar o comprimento da onda das ondas
pode ser feito de duas formas:  Cálculo que se faz para saber quantos
1º - Mede-se da crista de uma onda ciclos (uma fase positiva e uma
positiva até a crista da próxima onda negativa) a onda percorreu em uma
positiva, e então mede o tamanho para determinada faixa de tempo
avaliar o seu comprimento – de uma (normalmente em segundos)
crista até outra crista ou também pode  Nesse exemplo:
▫ Tiveram 4 ciclos em um tempo de 1
avaliar o comprimento através de um
segundo, logo, teremos:
vale negativo de uma onda até o vale da
▫ ONDA DE 4 HZ – 4 ciclos por
próxima onda – de um vale até outro
segundo (Frequência)
 No caso 2 percebe-se que a menina que
aumentamos o comprimento, a
frequência diminuirá
 No caso 3 temos um comprimento
muito grande, logo, a frequência é bem
menor

2. ‘Importante avaliar as unidades de


medida’
a) Comprimento – sistema métrico (cm,
m, etc.)
b) Amplitude – Watts ou Db (decibéis) - O
Dd está mais relacionado com os ruídos
c) Frequência – Hertz (Hz)

3. ‘Quanto mais próximo da fonte


emissora da onda, maior será a sua
amplitude (potência) e a medida que
nos afastamos da fonte, a amplitude
diminui’
a) Seja onda mecânica ou eletromagnética
b) Contudo, é uma característica peculiar
 1 HZ – possui somente uma fase positiva e de cada onda, MANTER A SUA
uma negativa em 1 segundo FREQUÊNCIA – embora esteja perdendo
 2 HZ – possui dois ciclos – duas fases a sua amplitude (potência)
positivas e duas negativas em 1 segundo c) O comprimento das ondas também
 3 HZ – possui três ciclos – três fases
continua o mesmo
positivas e três negativas em 1 segundo

4. ‘A qualidade do som está relacionado


 OBSERVAÇÕES:
com a potência’
1. ‘O comprimento da onda é
a) Quanto mais próximo da fonte, melhor
inversamente proporcional à
a qualidade do som
frequência’
b) b. A medida que aumenta-se o volume
a) Quanto maior a frequência, menor o
do som, aumenta a amplitude da onda
comprimento
b) Quanto menor a frequência, maior o
comprimento

 No caso 1 temos um comprimento


pequeno, logo, a frequência será maior
do que o comprimento
RESUMÃO

 INFRASSOM – sons que trabalham abaixo


do limiar auditivo humano (< 20 Hz)
 ULTRASSOM – sons acima do limiar auditivo
humano ( > 20.000 Hz)

Som x Ruído
 Som – é uma ‘coisa que fazemos com
prazer’, nos programamos para fazer
 Ruído – é uma ‘coisa desagradável’ em
que não se espera ouvir

Perda Auditiva Induzida Pelo


Ruído (Pair / Pairo)
 Estão relacionados ao trabalhador –
perda auditiva induzida pelo ruído
ocupacional  pessoas que trabalham
com um ruído e tiveram perda de
audição devido à isso
 ALTURA:  Qual causa perda auditiva? – o som E o
 Altura de um som – refere-se se o som ruído causam perda auditiva, pois ela
é grave, médio ou agudo não está relacionada com a qualidade
o Grave – baixa frequência do som e sim com o VOLUME
o Aguda – alta frequência – mais (amplitude) do som  então,
ondulações por segundo do que independentemente de ser som ou
quando comparado à grave ruído, se estiver em volumes muito
 A percepção do ser humano, vai do altos podem ser maléficos
som mais grave (20 Hz) até o mais  Quanto mais próximo da fonte geradora
agudo (20.000 Hz) – acima do agudo ou do som, maior será a amplitude, logo,
abaixo do grave o ser humano NÃO é maior é o volume e isso pode aumentar
capaz de ouvir esse som as chances de produzir uma perda
 Os animais trabalham em outra faixa de auditiva
frequência – variando entre as espécies
também Poluição Sonora
 A amplitude NÃO muda, muda APENAS  De 0 a 50 dB – temos o CONFORTO
a frequência ACÚSTICO, é um nível aceitável de ruído
ou som
 De 50 a 55 dB – já considera-se uma
IRRITAÇÃO
 De 55 a 60 dB – tem-se o aumento da Furosemida – não tem relação com o
irritação trabalho
 Acima de 60 dB – começam os RISCOS
de danos à saúde
Principais Sinais e Sintomas
 Perda auditiva progressiva – avaliado
através da AUDIOMETRIA frequente
 Zumbidos
 Dificuldade de compreensão da fala – se
a pessoa não escuta bem, ela começa a
ter a sua fala comprometida
 Dificuldade de localização da fonte
sonora
 Dificuldade de concentração durante
atividades
 Intolerância a sons intensos – o limiar
irritativo (até 50 dB) normalmente fica
mais baixo
 Alteração do sono
 Dor de cabeça
 Tontura
 Irritação e ansiedade
 Existem alguns tipos de sons que são  Isolamento social
TOLERÁVEIS – e isso depende do
volume, do tipo e do tempo de
exposição à esse som/ruído Fatores Agravantes
 Como saber a quantidade de dB de um  Suscetibilidade individual – cada pessoa
ambiente? Usa-se o DECIBELÍMETRO responde de uma maneira diferente
que mede os dB de determinado som  Distância entre o funcionário e a fonte
ou ruído  pode ser medido do ruído
pontualmente – quando o médico do  Duração da jornada de trabalho
trabalho vai até o local e faz a medição  Intensidade do ruído – em relação a
em determinado momento ou pode ser potência (volume)
medido ao longo da jornada – o  O uso incorreto ou ausência de EPI – é
aparelho é deixado no local de trabalho comum o trabalhador receber o EPI mas
e mede os dB ao longo de uma jornada não utilizá-lo ou utilizar incorretamente
de trabalho (normalmente 8h diárias) e  Ausência de EPC
fazer uma MÉDIA dessas medidas 
pois o ruído pode ser prejudicial NÃO só
pelo volume, mas pelo tempo de Norma Regulamentadora (NR
exposição à ele
15)
 Os limites de tolerância do ruído estão
Outras Causas de Perda Auditiva dentro desta NR – pois já se conhece o
 Exposição a agentes químicos limite de tolerância do ser humano em
(solventes) relação à perda auditiva
 Vibrações  Contém as Atividades e Operações
 Barotrauma – ‘perfuração do tímpano’ Insalubres – o trabalhador pode receber
 Acidentes de trabalho um adicional de insalubridade por conta
 Alérgenos do risco de perda auditiva devido ao
 Uso de medicamentos – ASS, ruído exposto no ambiente de trabalho
Eritromicina, Gentamicina e
deve-se atenuar para baixo dos limites
de tolerância (85 dB)

Anatomia e Fisiologia da Audição


 O processo de audição começa com as
ondas mecânicas do som que
repercutem no ambiente aéreo
 O ar chega com as ondas emitidas pela
fonte até o Pavilhão Auricular – que
EPI e EPC para os Ruídos possui um formato certo para formar
 Usados na tentativa de AMENIZAR os uma concha acústica e acomodar as
ruídos e proteger o trabalhador dos ondas sonoras
riscos de perda auditiva  As ondas entram no Canal Auditivo e
 Deve ser usado a depender se o risco chegam no Tímpano, entrando no
estiver acentuado no ambiente de ouvido médio
trabalho – deve usar quando a fonte  No ouvido médio, pelo deslocamento
geradora for maior do que 85 dB para do ar, as ondas sonoras acabam
uma carga de trabalho de 8h vibrando no Tímpano (uma membrana
 Equipamentos de Proteção Coletiva fina e transparente) e transforma as
(EPC): ondas mecânicas sonoras em ondas
▫ Isolamento acústico para conter as vibratórias
ondas mecânicas da fonte geradora  A vibração atinge os ossículos do ouvido
de ruído médio e acaba estimulando o ouvido
 Equipamentos de Proteção Individual interno através da Cóclea
(EPI):  Dentro da Cóclea temos os cílios
▫ Protetores auriculares – podem ser auditivos e as ondas vibratórias se
de ‘plug’ ou do ‘tipo concha’ transformam em impulsos elétricos –
 Cada protetor auditivo vem com as suas pois dentro da Cóclea existem nervos
especificações e possuem diferenças que levam esse estímulo elétrico até o
entre si – a depender da frequência do Córtex Cerebral
ruído, ele tem a capacidade de atenuar  No Córtex o estímulo elétrico será
mais ou menos DECODIFICADO – e o nosso cérebro
▫ Plug – média de 18 dB entende como um som
▫ Concha – média de 21 dB, porém
protege menos em frequências
baixas do que em frequências
maiores
 Deve-se ficar atento aos PRAZOS DE
VALIDADE dos EPI’s pois se estiver
ultrapassado ele não será válido – e
então o trabalhador pode correr riscos
maiores e o empregador será punido
 O trabalhador tem que assinar que
recebeu os EPI’s da empresa e dentro
do prazo de validade vai trocando e
cada vez em que ele troca ele tem que
assinar – para respaldo da empresa  A modificação em qualquer uma dessas
 Os EPI’s atenuam o risco de perda etapas pode causar a PERDA AUDITIVA
auditiva – NUNCA ELIMINAM O RISCO –  Existem dois tipos de perda auditiva:
▫ PERDA CONDUTIVA/AÉREA– tem a ver paciente deve levantar a mão para
com a condução do som até o ouvido avisar que está escutando
médio (no Tímpano); o ar de algum  O audiômetro está conectado a um
modo não chega a vibrar o tímpano  programa de computador que irá gerar
Ex: Edema do canal auditivo, fungos, o laudo – relaciona o volume (dB) com a
otite média, tímpano estourado, frequência (Hz)
presença de cerume impactada (rolha),  Primeiro no ouvido direito e depois no
tumor e objetos impactados  Pode esquerdo – bola e seta para a esquerda
ser avaliado por meio do OTOSCÓPIO – no OD e x e seta para a direita no OE
observar todo o tímpano e ver o  Para a audiometria é considerado como
triângulo luminoso (mostra que a normalidade 25 dB para as frequências
membrana está translúcida), e o cabo emitidas
do osso martelo  SÃO CAUSAS
REVERSÍVEIS
▫ PERDA NEUROSSENSSORIAL – é uma
perda que ocorre desde o ouvido médio
até o ouvido interno  Ex: Danificaão
da cóclea, idade (perda dos cílios da
cóclea), agenesia auditiva  NÃO É
REVERSÍVEL
▫ PAIR – lesiona os cílios da cóclea, pois
ele vibra tanto que em um momento
perde o movimento ciliar e não
consegue mais transformar as ondas Bola e ‘X’ – estão relacionados com as vias aéreas (perdas
vibratórias em estímulos elétricos condutivas)
Se estiver com algum problema eles ficarão abaixo do limiar
 PRESBIACUSIA:
 Ocorre em pessoas idosas Setas – representam as vias ósseas (perdas neurossensoriais)
 As pessoas pedem a audição por conta
PERDA MISTA BILATERAL – perda auditiva em ambos os
da idade – pois com o passar do tempo ouvidos e com perda condutiva e neurossensorial
os cílios da Cóclea vão esclerosando e
perdem a capacidade de fazer a
decodificação do som
 Causa uma perda neurossenssorial –  AUDIOMETRIA OCUPACIONAL:
IRREVERSÍVEL  Toda vez que uma pessoa trabalhar em
ambiente com ruído, independente dos
dB, e mesmo utilizando EPI deve
Audiometria OBRIGATORIAMENTE fazer o exame de
 É realizada através do aparelho audiometria
chamado – AUDIOMETRO  Deverá ser feito no admissional para
 Feito normalmente pelo fonoaudiólogo, avaliar como está o estado da parte
otorrinolaringologista ou clínico geral auditiva dele ao entrar no trabalho
 Normalmente o paciente fica isolado  Periodicamente também deverá fazer,
(como em uma cabine) e o profissional normalmente semestral ou anual, ao
fica do outro lado depender do trabalhador
 O profissional emite um som pelo  E então o médio vai avaliando e
computador que deve chegar aos comparando como está a sua função
ouvidos do paciente, pois ele estará auditiva quando ele entrou e ao
usando um fone de ouvido do tipo decorrer do trabalho
concha (que também faz estímulos  Ao pedir demissão ou ser demitido, o
vibratórios), e quando esse som chegar trabalho também deverá fazer a
no ouvido direito ou esquerdo, o audiometria para avaliar se o ambiente
ocupacional teve alguma influência na
sua parte auditiva (se diminuir mas
continuar dentro dos limites NÃO é
necessário fazer nada, pois existem
outros fatores que influenciam nessa
diminuição)
 Se tiver uma perda neurossensorial
normalmente está relacionado com o
trabalho
 PAIR SÓ É CONSIDERADO CAUSA
OCUPACIONSAL SE FOR UMA PERDA
NEUROSENSORIAL (ou mista) E
BILATERAL

 Os aparelhos de audição são indicados


mais para as perdas condutivas, nas
perdas neurossensoriais não possuem
tanto efeito
 São aparelhos AMPLIFICADORES,
apenas aumentam os dB do som
 Existem aparelhos modernos que
conseguem melhoras as perdas
neurossensoriais, além das cirurgias de
‘substituição de cóclea’

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