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UBERABA – MG
2024
FAGUNDES, Gustavo. Relações raciais no Brasil e a superexploração da força de
trabalho: apontamentos e um breve diálogo. Disponível em:
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/15146/10688.
Acesso em: 30 de jan. 2024.
INTRODUÇÃO
Moura (2014, p. 210) afirma que sob o lema de que todos são iguais perante a lei,
as frações da classe dominantes brasileira sofisticaram os mecanismos de barragem social
após o 13 de maio, “isto levou a que o cidadão negro – ex-escravo – não encontrasse
oportunidade no mercado de trabalho”, provocando uma situação de inferioridade. Ou
seja, ainda que seja assegurado perante a lei, igualdade de todos, temos tamanha a
discrepância entres os cidadãos, compreendendo que o sistema capitalista sempre irá
prezar pela hegemonia social.
Algo que fica escancarado é que mesmo tempos após o fim da escravidão
revelada, as situações de desemprego e subemprego estiveram presente na vida desse
segmento populacional permanentemente.
É notório, que o sistema insere até aqueles que não atuam vendendo sua força de
trabalho, numa espécie de adeptos reserva, prontos para assumirem seus postos no
instante em que outros trabalhadores que já não estejam tão produtivos, forem retirados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS