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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

Aula
01

INTRODUÇÃO À
CONTABILIDADE

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Dom e Ravel

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

Objetivos de aprendizagem

Ao final desta aula, vocês serão capazes de:

• entender de forma clara e objetiva conceitos sobre Contabilidade;

• conhecer os aspectos conceituais sobre a personalidade jurídica;
• compreender temas importantes relacionados ao campo de atuação contábil.

Seções de estudo

• Seção 1 - 2VFRQFHLWRVQDFRQWDELOLGDGH
• Seção 2 - 2TXHVmRHPSUHVDVSHUVRQDOLGDGHMXUtGLFD
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/LYURVFRQWiEHLV
/LYURVVRFLDLV
• Seção 3 - &RPSUHHQGHURFDPSRGHDWXDomRFRQWiELO
0HUFDGRGHWUDEDOKRFRQWiELO

Seção 1 - Os conceitos na contabilidade

Como foi proposto no início de nossa disciplina, iremos estudar e

contemplar os fatos ligados à Contabilidade. Por isso, creio que muitos de vocês
estão se perguntando: O que é Contabilidade? É algo relacionado à matemática ou
é algo relacionado a tributos e contas?

CONCEITO
Então, vamos entender cada conceito sobre esta ciência, como afirma
Osni Moura Ribeiro (2009) Contabilidade é a ciência que possibilita por meio de
suas técnicas, o controle permanente do patrimônio das empresas.
Vamos buscar a colaboração de outro autor para elucidar sobre esse
assunto e qual a sua definição. De acordo com Gonçalves e Baptista (2007),
Contabilidade é a

ciência que tem por objeto o estudo do patrimônio a partir da

utilização de métodos especialmente desenvolvidos para coletar,
registrar, acumular, resumir e analisar todos os fatos que afetam
a situação patrimonial de uma empresa.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

Como pode ser visto, estamos falando de patrimônio e de capital. Para

facilitar o entendimento a respeito de todos esses conceitos e definições iremos,
neste momento, fazer uso de exemplos: João deseja constituir uma empresa que irá
comercializar fertilizantes, porém, ele não tem a mínima ideia por onde deve começar.

?
? A primeira dúvida de João é: o que é preciso para que eu consiga
Įrmar o meu negócio?

Ele precisa de capital, por meio do qual vai adquirir tudo que precisa para
montar seu estabelecimento comercial, ou seja, capital é o montante de dinheiro
pelo qual irá comprar tudo que precisa, sendo os bens necessários para a constituição
de sua empresa. Mas qual é a definição de capital para a contabilidade?
De acordo com Gonçalves e Baptista (2007),

capital representa o investimento inicial feito pelos proprietários.

Corresponde ao patrimônio líquido social, será alterado quando
os proprietários realizarem investimentos.

Acredito que agora ficou fácil entender o que é capital. Fica claro, então,
que capital é o dinheiro que uma pessoa deve ter para iniciar seu negócio, como a
loja de material de fertilizantes do João, ou como qualquer atividade econômica,
podendo ser comércio, indústria ou prestação de serviço.
Vamos considerar que João tenha um capital de R$100.000,00 em
dinheiro para iniciar suas atividades. A este montante damos o nome de Capital
Inicial, que é justamente o montante em dinheiro que está disponível para levar o
projeto de constituição de sua empresa adiante.

Mas somente o capital inicial já é suĮciente para o início desse sonho?

O que vocês acham? Pensem nisso.

Para
ReŇeƟr

Vamos entender como isso ocorre e como iremos ajudar ao João, nesse
empreendimento. João já possui o dinheiro necessário para comprar os materiais
e equipamentos de sua loja, mas não possui local para armazená-los. A definição

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

do local da empresa é um ponto importante. Como João não pode investir na

compra de um prédio, ele irá alugar um salão, comprometendo-se em pagar
mensalmente R$ 1.000,00 de aluguel do prédio de sua empresa. Qual o próximo
passo, já que ele tem o capital inicial e o local para constituir sua empresa? Ele
precisará legalizar sua empresa, ou seja, dar-lhe personalidade jurídica. Mas o
que é personalidade jurídica?

ATENÇÃO!!!
Quando nascemos e somos registrados em cartório e adquirimos nossa personalidade
civil, obtendo todos os deveres e direitos de um cidadão. Para que a empresa possa
adquirir seus direitos e deveres ela precisa ser considerada uma pessoa jurídica e,
para tanto, deverá ser registrada em vários órgãos públicos, adquirindo assim sua
personalidade jurídica.

Semelhantemente, quando nascemos somos registrados em cartório

e a empresa quando nasce é registrada em vários órgãos públicos! Os órgãos
públicos nos quais ela deverá ser registrada, levando-se em conta que é uma
empresa comercial, são: Junta Comercial do Estado, Secretaria da Receita
Federal, Prefeitura Municipal, Secretaria da Fazenda do Estado, Previdência
Social e Sindicato de Classe. Para efetuar esses registros, João deverá procurar
um escritório contábil onde o contador responsável vai agilizar todo o processo.
Se a documentação necessária estiver em ordem em cada um desses órgãos acima
citados, a legalização da empresa estará pronta entre 20 e 30 dias.
É importante destacar os tipos de sociedades existentes em nosso país para
que possa ficar claro o entendimento dos mais variados tipos de sociedades. Mas,
antes de conhecermos qual o processo de constituição, temos que nos ater em quais
são os tipos de sociedades existentes, e quais são as suas divergências entre uma e
outra, pois isso é muito importante antes de qualquer ato de constituição. Podem
exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo de capacidade
civil e não forem legalmente impedidos. Para classificar as sociedades no novo
Código Civil, vamos entender a diferença de empresário e não empresário.
Conforme a legislação vigente, “considera empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção de bens ou
serviços”, Lei Nº 10.406, de 10.01.2002, art. 966. Nesse caso, podemos citar
como exemplo, a indústria, o comércio, os prestadores de serviços, sendo em geral
todos os que caracterizam atividades empresariais. Já por outro lado, classifica-se
como não empresário de acordo com a vigente Lei Nº 10.406, de 10.01.2002, art.
966, Parágrafo único, o seguinte caso:

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Não considera empresário quem exerce prossão intelectual, de

natureza cientíca, literária ou artística, ainda com o concurso
de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da prossão
constituir elemento de empresa.

Para entender melhor a questão do não empresário, citamos como exemplo,

o médico, o dentista, o advogado, o artista plástico e outros profissionais, que têm
sua profissão regulamentada junto aos seus órgãos de classe competente, mas
não são considerados como empresários, por não preencher os devidos requisitos
junto à nossa legislação.

Seção 2 - O que são empresas: personalidade jurídica

Para que possa ficar mais fácil o entendimento, agora vamos saber quais
são os tipos de sociedade existentes. Muita atenção!
Ö Sociedade não Personificada é considerada como sociedade
comum que explora atividade econômica, mas sem registro, sendo conhecida de
fato como sociedade irregular. Nessa questão os sócios respondem solidário e
ilimitadamente pelas obrigações. Dando maior ênfase às não personificadas não
podemos deixar de citar as sociedades em conta de participação, onde um dos
sócios é empreendedor, dirige o negócio e assume todas as responsabilidades,
sendo este conhecido como sócio ostensivo. Quanto aos outros sócios são apenas
investidores e tem apenas participação nessa modalidade de sociedade.
Ö Sociedade Personificada - estas são legalmente constituídas e
registradas nos órgãos competentes, passando a ser denominadas de pessoa jurídica,
sendo divididas entre as modalidades: Empresária, Simples e Cooperativas.
• Empresária atividade própria de empresário com registro na junta
comercial, podendo ser:
- Sociedade em nome Coletivo;
- Sociedade em Comandita Simples;
- Sociedade Limitada;
- Sociedade por Ações;
- Sociedade em Comandita por ações.

• Simples, de não empresária, com registro no Cartório Civil, podem ser:

- Sociedade Simples;
- Sociedade em Comandita Simples;
- Sociedade Limitada e Cooperativa.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

?
VOCÊ
SABIA
As CooperaƟvas têm sua legislação especial, sendo regidas pela Lei nº
5.764/1971.

Vimos que temos realmente vários tipos de sociedades, mas queremos

entender cada uma delas. Então vamos lá! Iremos agora compreender as características
principais de cada sociedade e como o Código Civil aborda cada uma delas.
Ö As sociedades em nome coletivo - Somente pessoas físicas podem
tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios,
solidários ilimitadamente, pelas obrigações sociais. A administração da sociedade
compete exclusivamente aos sócios, sendo o uso da firma, nos limites do contrato,
privativo dos que tenham os necessários poderes. Esse tipo de sociedade é pouco
interessante porque a responsabilidade dos sócios vai além do capital, é ilimitada.
Ö As sociedades em comandita simples - Na comandita simples,
tornam-se partícipes sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas
físicas, responsáveis solidárias e ilimitadamente pelas obrigações sócias. Já os
comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota, sendo também um tipo
de sociedade em desuso.
Ö A Sociedade Limitada - Na condição de sociedade limitada, a
responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos
respondem solidariamente pela integralização do capital social.
O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma
ou diversas a cada sócio, sendo administrada por uma ou mais pessoas designadas
no contrato social ou em ato separado. O contrato social poderá prever a regência
supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima. A sociedade
anônima tem Lei própria, nº 6404/1976.
Tendo em vista que em nosso país mais de 90% da sociedade é
empresarial limitada, é preciso orientar nossa clientela quanto à melhor opção
quando da constituição de sua empresa. É importante ressaltar que ao término
de cada exercício social, proceder-se-á a elaboração do Inventário, do Balanço
Patrimonial e do Balanço do Resultado Econômico.
Ö As Sociedades Comandita por Ações - A sociedade comandita
por ações tem o capital dividido em ações regendo-se pelas normas relativas à
sociedade anônima e opera sob firma ou denominação.
Na qualidade de administrar a sociedade como diretor, cabe somente ao acionista,
sendo que ele responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Caso
haja mais de um diretor, eles serão solidariamente responsáveis pelas obrigações sociais.

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Ö As Sociedades Simples - É constituída para a elaboração de atividade

de prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual de maneira geral,
atividades de natureza científica, literária, artística que se enquadram como
simples. As sociedades simples são registradas em cartório de registro civil de
pessoas jurídicas.
Ö As Sociedades Cooperativas - Nessa modalidade de sociedade,
a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. É limitada a
responsabilidade em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo
prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação
nessas operações. Na ilimitada, a responsabilidade na cooperativa é do sócio
que responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Saliento que a
sociedade cooperativa possui sua legislação especial, que é a lei nº 5.764/1971.
Agora que fizemos uma breve revisão sobre cada atividade societária,
iremos aprofundar um pouco mais os assuntos referentes à constituição de uma
empresa para que possa facilitar o entendimento de todos e quem sabe até mesmo
despertar o espírito de empreendedor em vocês.

2.1 - Constituição das empresas

Para as empresas desenvolverem suas atividades é preciso que estejam
devidamente constituídas e legalizadas. Muito embora tenha todas essas
obrigatoriedades, dependendo do ramo de atividade a empresa está sujeita ainda
ao registro em outros órgãos como na Secretaria de Saúde, da Agricultura, Meio
Ambiente e destacamento do Corpo de Bombeiros. A legislação se dá por meio
do registro de atos constituídos, pelos seguintes órgãos:
• Junta Comercial do estado, sendo essas empresas mercantis, cujo ramo
de atividade seja a produção ou circulação de bens e serviços;
• Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, quando se tratar de
empresas não mercantis;
• Secretaria da Receita Federal, sendo obrigatório a todas as empresas;
• Secretaria da Fazendária Estadual;
• Prefeitura Municipal da localização da empresa;
• Previdência Social e
• Delegacia Regional do Trabalho.

2.2 - Livros utilizados pelas empresas

Todos os fatos que ocorrem diariamente na empresa, são registrados
em livros próprios, nos quais fica configurada sua própria vida. Os livros de
escrituração têm várias finalidades, servem para registrar compras, outros para
registrar vendas, controlar estoque, os lucros ou prejuízos fiscais; há livros em que

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são registrados os empregados e outros em que se registram atas das assembleias

quando se trata de sociedades por ações. Sendo que então podemos classificar os
livros em três grupos: livros fiscais, livros contábeis e livros sociais.
Os livros fiscais são os exigidos pelo fisco federal, estadual ou municipal,
entre eles destacamos os mais comuns:
• Registro de Entradas;
• Registro de Saídas;
• Registro de controle da Produção e do Estoque;
• Registro de Selo Especial de Controle;
• Registro de Impressão de Documentos Fiscais;
• Registro de Utilização de Termos de Ocorrências;
• Registro de Inventário;
• Registro de Apuração de ICMS;
• Livro de Movimentação de Combustíveis;
• Livro de Apuração do Lucro Real;
• Livro de Registro de Prestação de Serviços.

Dentre tantos livros fiscais, há alguns que devem ser utilizados por todo
e qualquer tipo de empresa, como é o caso do Livro de registro de utilização de
documentos Fiscais e termos de ocorrências, enquanto outros são empregados
somente por algumas empresas. Há livros cuja adoção independe do ramo de
atividade desenvolvido pela empresa, como ocorre com o LALUR, o qual deve
ser escriturado por todas as empresas sujeitas ao recolhimento do imposto de
renda com base no lucro real.

2.3 - Livros contábeis

Quanto aos livros contábeis, é estabelecido nos artigos 1.179 e 1.194 do
novo Código Civil pela Lei nº 10.406/2002, o empresário e a sociedade são obrigadas
a seguir um sistema de contabilidade, mecanizada ou não, com base na escrituração
uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva.
Os livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de contabilidade e
que se destinam à escrituração contábil dos fatos administrativos, bem como dos
atos administrativos que ocorrem na empresa.
Os principais Livros utilizados pela contabilidade são:
• Livro Diário;
• Livro Razão;
• Livro Caixa;
• Livro Contas Correntes.

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Para fins de imposto de renda, a legislação tributária dispensa escrituração

comercial às pessoas jurídicas que optarem pelo recolhimento do imposto de
renda com base no lucro presumido, porém, podem fazer essa opção somente
as pessoas jurídicas cuja receita bruta acrescida das demais receitas e ganhos de
capital tenha sido igual ou inferior a 48 milhões de reais no ano anterior e que
não estejam obrigados à tributação do lucro real (Artigo 516, RIR/1999). Convém
ressaltar que esta faculdade é concedida apenas para fins de recolhimento do
imposto de renda e não dispensa a escrituração do livro caixa (Parágrafo único do
Artigo 527, do RIR/1999).

2.4 - Livros sociais

Nas companhias de capital aberto, os Livros de Registros de Ações
Nominativas, de Transferência de Ações Nominativas, de registro de Partes
Beneficiárias Nominativas poderão ser substituídos observados as normas expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários, por registros mecanizados ou eletrônicos.
Conforme estabelecido no artigo 100, da Lei nº 6.404/1976, a companhia
deve ter, além dos livros obrigatórios para qualquer comerciante, os seguintes,
revestidos das mesmas formalidades legais, alguns Livros Sociais:
• Livro de Registro de Ações Nominativas;
• Livro de Transferência de Ações Nominativas.

Muito bem, agora que já sabemos de todas essas obrigações, vamos

voltar e ajudar nosso amigo João a constituir sua empresa, que é uma loja de
fertilizantes. Primeiramente, o João deve procurar um profissional qualificado,
de pleno conhecimento na área contábil para concretizar a abertura da empresa.
Para que o contador realizasse esses trabalhos, ele pagou R$ 2.000,00 dos R$
100.000,00 que dispunha de Capital Inicial. Com esse dinheiro, o contador
providenciou também os livros fiscais e talonários de notas fiscais.
João já poderá abrir suas portas? Não, pois não possui os móveis e
equipamentos necessários para o funcionamento de sua loja. Então, o João
começou a investir em sua loja na compra desses equipamentos para que sua
empresa possa abrir as portas e comercializar seus produtos. Nesse caso em
questão o investimento é de R$ 20.000,00 em três balcões, cinco prateleiras,
quatro cadeiras e uma caixa registradora.

?
? Pessoal, aparentemente está tudo certo, mas parece que falta alguma
coisa... O que será que ele ainda necessita?

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Sim, João precisa comprar os produtos que revenderá em sua loja, ou

seja, sua mercadoria. A essa mercadoria chamamos de Estoque ou Mercadoria
para revenda, que nada mais é do que todos os bens que a empresa está disposta
a revender. Não podemos confundir com mercadoria os balcões, prateleiras e
cadeiras, pois estes são considerados bens de uso. Sendo que as mercadorias são
consideras e classificadas como bens de troca.
Vamos pensar da seguinte forma: João comprou R$ 40.000,00 em
mercadorias, destas pagou R$ 10.000,00 à vista e R$ 30.000,00 comprou a prazo,
tendo 60 dias para pagar.
João já tem sua empresa montada. Tem uma obrigação a pagar daqui a
60 dias e gastou parte de seu capital inicial, portanto, já pode abrir suas portas.
Mas qual é o objetivo dessa empresa? Obter lucros. Mas para obter lucros, ele
precisará vender as mercadorias adquiridas do fornecedor e para isso precisará
captar clientes. Mas quero falar dos fornecedores antes mesmo de adentrar no
assunto “clientes”.
Muito bem, vamos lá! Creio que todos estão curiosos em saber sobre o
que é e quem são esses fornecedores...

CONCEITO
Fornecedor é aquele de quem a empresa compra. Logo, quando a
empresa compra a prazo, a palavra compra está ligada a fornecedor e a palavra
fornecedor, por sua vez, estará ligada à palavra obrigação.
Sendo assim, quando é efetuada a operação na qual João compra mercadorias
para revenda, junto a seus fornecedores, e essas compras são realizadas a prazo, a
empresa de João está assumindo um compromisso de pagar essa obrigação (duplicata
a pagar) na data do vencimento. Com isso, ele passa a honrar seu compromisso
junto ao fornecedor e, nesse momento, passa a ter obrigações com aqueles com os
quais realizou alguma operação de compra a prazo.

Elementos Expressão
Duplicatas A pagar
Aluguéis A pagar
Notas promissórias A pagar

Fonte: criação própria.

É sempre bom lembrar que as obrigações possuem o elemento e a

expressão onde é determinado o meio no qual a empresa realizou suas operações
para com seus fornecedores. Tudo bem, já sabemos das obrigações de João, mas
ele possui apenas obrigações? Creio que não, conforme iremos aprender agora.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

A loja de fertilizantes assume uma obrigação quando realiza compras

a prazo e pode realizar venda de parte de suas mercadorias em estoque a seus
clientes, a prazo. A pergunta é, quem são esses clientes? Podemos afirmar que os
clientes são aqueles para os quais a empresa vende. Portanto, quando a empresa
vende a prazo, a palavra venda está ligada à palavra cliente e a palavra cliente
estará ligada à palavra direito. Lembrem-se:

VENDA CLIENTE  DIREITO

Quando a empresa ou pessoa vende qualquer mercadoria a prazo o direito

que lhe é concedido é de receber na data estipulada o valor que fora vendido a prazo.
Por isso, toda venda realizada a prazo classificamos como sendo um direito. Assim,
como nas obrigações esses direitos vêm acompanhados do elemento e expressão.

Elementos Expressão
Duplicatas A receber
Aluguéis A receber
Notas promissórias A receber

Fonte: criação própria.

Nessa empresa estão envolvidas várias pessoas: João (proprietário da

empresa), a empresa (pessoa jurídica) e os clientes, fornecedores, bancos, governos,
etc. Essas pessoas que, direta ou indiretamente, se relacionam com a empresa de João
movimentarão o patrimônio da empresa através de quatro operações principais:
compras, vendas, pagamentos e recebimentos.

ATENÇÃO!!!
De acordo com Ribeiro (2009, p. 15), “Patrimônio é um conjunto de Bens, Direitos
e Obrigações de uma pessoa, avaliado em moeda”. Por isso, além dessas operações
principais, é claro que, outros acontecimentos vão ocorrer no coƟdiano da empresa,
como fornecimento de preço de mercadoria, admissão e demissão de empregados,
organização de mercadorias nas prateleiras, etc.

É preciso entender que esses acontecimentos podem ou não afetar o

patrimônio da empresa. Quando eles interferem o patrimônio, como é o caso
das compras, vendas, pagamentos e recebimentos, recebem o nome de fatos
administrativos. Quando não interferem são chamados de atos administrativos,
mas iremos tratar desse assunto somente na aula específica.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

De posse de todas essas informações, João montou sua empresa. Com

o passar dos anos essa empresa progrediu e, consequentemente, suas dúvidas e
preocupações também aumentaram. Várias perguntas vêm sempre à sua cabeça:

?
? Qual o capital da minha empresa hoje? Qual o valor das mercadorias
que tenho estocado? Quanto devo para meus fornecedores?

Para responder a essas e outras perguntas, João precisa manter um

controle rígido do seu patrimônio, e é nesse momento que entra o profissional
de Contabilidade, que por meio de seus conhecimentos e técnicas vai controlar
e gerir o patrimônio da empresa de onde João poderá tirar todas as informações
administrativas, econômicas e financeiras que precisar.
Após o exemplo, pudemos esclarecer os primeiros passos para se montar
um negócio, porém, ainda restam duas perguntas para que possamos compreender
mais profundamente o conceito de contabilidade: O que é patrimônio? O que é
empresa? No exemplo anterior, patrimônio é composto pelo dinheiro, bens de
uso, mercadorias, ou seja, o conjunto de elementos necessários para a existência
da empresa.

CONCEITO
Empresa é uma unidade de produção que necessita de três fatores de
produção (natureza, trabalho e Capital) e é constituída para desenvolver uma
atividade econômica. Agora que sabemos o que é contabilidade, uma nova
pergunta surge: qual é o objetivo da contabilidade? De acordo com Sérgio
Iudícibus (2006, p. 22):

A contabilidade, na qualidade de ciência social aplicada, com

metodologia especialmente concebida para captar, acumular,
resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações
patrimoniais, nanceiras e econômicas de qualquer ente, seja
pessoa física, entidades não lucrativas, empresa, seja mesmo de
direito público, tais como Estado, Município, União, Autarquia
etc., tem um campo de atuação muito amplo.

Podemos contemplar com essa visão ampla e aplicada ao assunto, que o

objetivo da Contabilidade é gerar informações para tomadas de decisões dentro
de cada entidade a que pertence. Como já foi dito anteriormente, quando se tem
um bom controle patrimonial é fácil obter as informações necessárias sobre sua

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

empresa. O principal objetivo da contabilidade é, justamente, fornecer informações

econômicas e financeiras para a tomada de decisão. Para que essas informações
estejam organizadas para serem manipuladas, a contabilidade registra toda a
movimentação do patrimônio através da escrituração.

CONCEITO
Escrituração é uma técnica contábil utilizada para registrar em livros
próprios todos os fatos que alterem o patrimônio da empresa. O livro onde são
registradas essas informações é chamado diário e cada registro deve possuir um
documento que comprove sua origem, tais como: notas fiscais, conta de água,
recibo de aluguel, etc.
Como vocês perceberam no exemplo dado, capital foi definido como
uma importância em dinheiro com a qual uma pessoa constitui uma empresa.
Vale ressaltar que o capital inicial de uma empresa pode ser composto também
por outros bens, como: carros, imóveis, etc. Vamos prosseguir nossos estudos e
aprender, na próxima seção, sobre o campo de atuação contábil.

Seção 3 - Compreender o campo de atuação contábil

A Contabilidade registra a situação patrimonial de qualquer ente, seja

este entidade não lucrativa, de propriedade privada ou de direito público, como a
União, os Estados e os Municípios, ou seja, toda e qualquer entidade econômico-
administrativa. Toda organização que tiver nela envolvida pessoas, patrimônio,
titular, ações administrativas e um fim determinado podem ser consideradas
entidades econômico-administrativas. Considerando-se o fim a que se destinam,
podem ser classificadas como instituições e empresas.

?
? Mas qual é a diferença entre: InsƟtuição e Empresa?!

Ö Instituições são aquelas que têm fins sociais e socioeconômicos.

As instituições com finalidade social são aquelas que têm por objetivo o bem-
estar de todos, como por exemplo, os hospitais beneficentes, asilos, etc. Aquelas
com objetivo socioeconômico são as que têm interesse no aspecto econômico da
entidade, porém, este é revertido em benefício da coletividade a que pertencem,
tais como: previdências, plano de aposentadoria.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

CONCEITO
Segundo Antônio Calderelli (2004), “Empresa é aquela que se constitui
jurídica e legalmente, com o intuito de aplicar o seu capital no consumo, produção
e distribuição de riquezas, para obter a legítima remuneração desse capital,
denominado lucro”. Elas podem desenvolver os mais variados ramos de atividade,
como exemplo: comércio, transporte, agricultura, pecuária, etc.
Com certeza você já ouviu falar em empresas, firmas, lojas, indústrias,
escolas, supermercados, bancos, etc. Todas elas devem ser organizadas e bem
controladas a fim de atingir seus objetivos da melhor forma. Como vimos, esses
controles são feitos pela Contabilidade através da utilização de suas técnicas.
Esse é um dos campos de aplicação da contabilidade. Mas, o que é controle?

CONCEITO
O controle é o meio pelo qual a administração da empresa se certifica
se os planos traçados pelo proprietário da empresa estão sendo cumpridos. De
acordo com Sérgio Iudícibus (2006, p. 24), aprendemos que:

[...] controle pode ser conceituado como um processo pelo qual

a alta administração se certica, na medida do possível, de que
a organização está agindo em conformidade com os planos e
políticas traçados pelos donos de capital e pela própria alta
administração. Esta, como estamos vendo, é uma conceituação
bem ampla de controle, aceita pelos autores modernos, em
contraste com a denição restrita, que resumia o controle a uma
função quase policial dentro da empresa, única e exclusivamente.

Como podemos verificar, é função da contabilidade registrar todos os fatos

e estabelecer condições que possam facilitar e apresentar total transparência em
seus relatórios, nos quais essas informações venham a ser úteis ao processo de
controle. Mas em se tratando do assunto relacionado a controle, há informações que
possam vir a estruturar a confiabilidade ao controle permanente, entre estas temos:
a) Como meio de comunicação – os relatórios contábeis, podem ser
de grande auxílio, ao informar a organização a respeito dos planos e políticas
da administração e, em geral, das formas de comportamento ou ação que a
administração deseja atribuir a organização.
b) Como meio de motivação – a não ser que a empresa ou negócio seja
do tipo individual, não compete à administração fazer ou executar o serviço. Isso
quer dizer que a administração não fabrica e vende pessoalmente o produto. Pelo
contrário, a responsabilidade da administração consiste em saber se o trabalho
está sendo executado pelos outros. Isso requer, em primeiro lugar, que o pessoal
seja contratado e formado dentro da organização e, em segundo lugar, que a

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

organização motiva de forma que venha a fazer o que a administração quer que se
faça. A informação contábil pode ser auxiliar esse processo de motivação.
c) Como meio de verificação – periodicamente necessita avaliar
a qualidade dos serviços executados pelos empregados. A apreciação desse
desempenho pode resultar em acréscimo nos salários, promoções, readmissões,
ações corretivas as mais variadas ou em casos extremos, demissões. A informação
contábil pode auxiliar esse processo de avaliação, embora o desempenho humano
não possa ser julgado apenas pela informação contida nos registros contábeis.

Vale ressaltar que além da função de controle, a Contabilidade tem a

função de planejamento. No planejamento decidimos as ações que deverão
ser realizadas no futuro. Saibam que a Contabilidade tem ainda a função de
planejamento. Isto é muito importante em processo de decisão como fusão,
incorporação e outras medidas realizadas pelas empresas que atuam no mercado.
De acordo com Sérgio Iudícibus (2006, p. 25), observamos que:

Normalmente, o processo de planejamento consiste em

considerar vários cursos alternativos de ação e decidir qual o
melhor. Planejamento pode abranger um segmento da empresa
ou toda a empresa. A informação contábil é de grande utilidade
no planejamento empresarial, mesmo em caso de decisões
isoladas sobre varias alternativas possíveis, normalmente
utiliza-se grande quantidade de informação contábil.

Sendo assim, os usuários da Contabilidade são todos aqueles que se

utilizam da informação contábil, quer seja para acompanhar o desenvolvimento
da empresa, tomar decisões ou para conhecer as garantias que a empresa oferece
para cumprir seus compromissos.

3.1 - Mercado de trabalho contábil

Pode-se afirmar, sem receio de se incorrer em erro, que o mercado de
trabalho para o contador de alto nível, no Brasil, é em média um dos melhores
entre os profissionais liberais, no sentido financeiro, principalmente.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

A Contabilidade é uma das

áreas que mais proporcionam
oportunidades de ascensão para
o(a) proĮssional.

Disponível em: <http://questaodecoaching.wordpress.com/2012/02/06/jovens-talentos-e-os-caminhos-

para-chegar-la/> Acesso em: 03 abr. 2012.

O estudante que optou por um curso superior de Contabilidade terá

inúmeras alternativas, de acordo com Marion (2007, p. 27), “é o profissional que
exerce as funções contábeis, com formação superior do ensino Contábil (bacharel
em Ciências Contábeis)”. Lembrem-se de que a Contabilidade é uma das áreas que
mais proporcionam oportunidades para o profissional, entre as quais podemos citar:
a) Contador;
b) Auditor;
c) Analista Financeiro;
d) Perito Contador;
e) Consultor Contábil;
f) Professor de Contabilidade;
g) Pesquisador Contábil;
h) Cargos Públicos;
i) Cargos Administrativos.

Bem, como podemos observar, para o bacharel em Contabilidade, há um

enorme campo de atuação, ou seja, de assumir o vulto que naturalmente pode lhe
ser reservado numa entidade, cujo papel traz em si, além de capacitações técnicas
e profissionais inerentes, alta dose de ética, de prudência, de zelo, de severidade
de costumes e de integridade.
Fizemos uma caminhada interessante nesta aula, concordam? Adquirimos
conhecimentos essenciais para a nossa formação profissional e para fundamentar
e melhorar ainda mais a nossa construção de conhecimentos. Em caso de dúvidas,
acessem as ferramentas “Fórum” ou “Quadro de Avisos”. A seguir, foram
disponibilizadas algumas sugestões de Leituras e 6LWHV. Agora, vamos rever os
pontos principais de nossa primeira aula.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

Retomando a conversa inicial

Espero que agora tenha Įcado mais claro o entendimento de

vocês sobre conceitos de Contabilidade, empresa e atuação do
contador. Vamos, então, recordar os pontos principais:

• Seção 1 - Entender os conceitos: contabilidade

Nessa seção, vimos que Contabilidade é a ciência que possibilita por meio
de suas técnicas e métodos especialmente desenvolvidos para coletar, registrar,
acumular, resumir e analisar todos os fatos que afetam a situação patrimonial de
uma empresa, possibilitando o controle permanente do patrimônio das empresas.

• Seção 2 - O que são empresas: personalidade jurídica

Vimos os tipos de sociedades existentes:
- Sociedade não Personificada;
- Sociedade Personificada - dividida entre as modalidades: Empresária,
Simples e Cooperativas.
- Empresária atividade própria de empresário com registro na junta
comercial, podendo ser: - Sociedade em nome Coletivo; - Sociedade em
Comandita Simples; - Sociedade Limitada; - Sociedade por Ações; - Sociedade
em Comandita por ações.
- Simples, de não empresária, com registro no Cartório Civil, podem ser:
- Sociedade Simples; - Sociedade em Comandita Simples; - Sociedade Limitada
e Cooperativa.

• Seção 3 - Compreender o campo de atuação contábil

Os usuários da Contabilidade são todos aqueles que utilizam da
informação contábil, quer seja para acompanhar o desenvolvimento da empresa,
tomar decisões ou, seja para conhecer as garantias que a empresa oferece para
cumprir seus compromissos.
A Contabilidade é uma das áreas que mais proporcionam oportunidades
para o profissional, entre as quais podemos citar: Contador; Auditor; Analista
Financeiro; Perito Contador; Consultor Contábil; Professor de Contabilidade;
Pesquisador Contábil; Cargos Públicos e Cargos Administrativos.

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Contabilidade Rural e Custos no Agronegócio - UNIGRAN

Sugestões de leituras e sites

Leituras
BENATTI, Luiz et al. (Equipe de Professores da FEA USP). &RQWDELOLGDGH
,QWURGXWyULD. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CALDERELLI, Antonio. (QFLFORSpGLD&RQWiELOH&RPHUFLDO%UDVLOHLUD. 29. ed.
São Paulo: CETEC, 2004.
IUDÍCIBUS, Sergio de (Coord.). &RQWDELOLGDGH ,QWURGXWyULD. 10. ed. Equipe
de professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da
Universidade de São Paulo (FEA/USP). São Paulo: Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. &RQWDELOLGDGH%iVLFD 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
SANTOS, Roberto Fernandes dos; BIFI, Claudio Rafael et al. ,QWURGXomR D
&RQWDELOLGDGH São Paulo: Saraiva, 2006.

Sites
• $FDGHPLD %UDVLOHLUD GH &LrQFLDV &RQWiEHLV. Disponível em: <http://www.
abcienciascontabeis.com.br/> Acesso em: 30 mar. 2012.
• BRASIL. Constituição (1988). &RQVWLWXLomR GD 5HS~EOLFD )HGHUDWLYD GR
%UDVLO. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: <www.planalto.gov.br/.../
constituicao/constituiçao.htm>. Acesso em: 30 mar. 2012.
• &ODVVH&RQWiELO. Disponível em: <www.classecontabil.com.br>. Acesso em: 30
mar. 2012.
• 2UGHPGRV7pFQLFRV2FLDLVGH&RQWDV. Disponível em: <http://www.otoc.pt/
pt/a-ordem/comissoes/historia-da-contabilidade/regulamento/>. Acesso em: 31
mar. 2012.
• 3RUWDO GH &RQWDELOLGDGH. Disponível em: <www.portaldecontabilidade.com.
br>. Acesso em: 02 abr. 2012.
• 5HYLVWD %UDVLOHLUD GH &RQWDELOLGDGH. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/
conteudo.aspx?codMenu=60>. Acesso em: 31 mar. 2012.

AƟvidades - Aula 01
Ao Įnalizar o estudo de cada aula é fundamental acessar o ambiente virtual e realizar
as aƟvidades propostas para a Aula estudada. Lembrem-se de que no ambiente
virtual vocês encontrarão o apoio necessário para efeƟvar sua comunicação com o
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