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Godfrey Hounsfield

Godfrey Hounsfield foi um engenheiro elétrico inglês que é mais conhecido por
inventar o primeiro scanner de TC (tomografia computadorizada) comercialmente
viável, que revolucionou a imagem médica. Ele nasceu em 28 de agosto de 1919,
em Newark, Nottinghamshire, Inglaterra, e morreu em 12 de agosto de 2004.

Hounsfield foi educado em uma escola secundária local e depois passou a estudar
engenharia elétrica no Faraday House Electrical Engineering College, em Londres.
Depois de concluir seus estudos, trabalhou como engenheiro de radar para a
empresa aeroespacial britânica EMI (Electric and Musical Industries).

No início dos anos 1960, Hounsfield começou a trabalhar em um projeto para criar
um dispositivo que pudesse criar imagens das estruturas internas do corpo humano.
Ele teve a ideia de usar raios-X para criar uma série de imagens transversais do
corpo, que poderiam ser combinadas para criar uma imagem 3D. Em 1972, ele
recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, juntamente com o físico
americano Allan Cormack, pela invenção do tomógrafo.

A invenção de Hounsfield teve um impacto profundo no diagnóstico e tratamento


médico. A tomografia computadorizada permite que os médicos vejam dentro do
corpo com detalhes sem precedentes, tornando possível detectar e diagnosticar
condições que antes eram difíceis ou impossíveis de ver usando outras técnicas de
imagem. Estima-se que mais de 70 milhões de tomografias computadorizadas sejam
realizadas a cada ano em todo o mundo, tornando-se uma das tecnologias de
imagem médica mais amplamente utilizadas.

TC e a diabetes
A tomografia computadorizada (TC) é um exame de imagem que utiliza raios-X para
produzir imagens detalhadas do interior do corpo. A TC não está diretamente
relacionada à diabetes, mas pode ser usada para avaliar a presença de
complicações decorrentes da doença.

Pacientes com diabetes têm maior risco de desenvolver complicações vasculares,


como a aterosclerose, que podem afetar diversos órgãos e sistemas do corpo. A TC
pode ser usada para avaliar o estado dos vasos sanguíneos, detectar a presença de
placas de ateroma (depósitos de gordura e outras substâncias nas paredes das
artérias) e identificar obstruções que possam estar afetando o fluxo sanguíneo.

Além disso, a TC também pode ser usada para detectar a presença de outras
complicações da diabetes, como retinopatia diabética (uma lesão nos vasos
sanguíneos da retina) e neuropatia diabética (uma lesão nos nervos periféricos). Em
geral, a TC é uma ferramenta útil para ajudar no diagnóstico e tratamento de
pacientes com diabetes e suas complicações. No entanto, é importante lembrar que
o uso da TC envolve exposição a radiação ionizante, o que pode aumentar
ligeiramente o risco de câncer em longo prazo.

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