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HIPOGLICEMIA NEONATAL

(AULA)

DOCENTE
ELISÂNGELA Mª NOGUEIRA
HIPOGLICEMIA

 É a concentração de glicose sérica < 40


mg/dL (< 2,2 mmol/L) nos recém-
nascidos de termo ou < 30 mg/dL (<
1,7 mmol/L) nos pré-termos.
FATORES DE RISCO
 Prematuridade.
 Ser pequeno para a idade gestacional.
 Diabetes materno.
 Asfixia perinatal (quando falta O2 em múltiplos órgãos devido
a hiperventilação ou hipercapnia – CO2).

As causas mais comuns são depósito deficiente de


glicogênio, atraso na alimentação e hiperinsulinismo.
SINAIS E SINTOMAS

 Taquicardia.
 Cianose.
 Convulsões.
 Apneia.
 Bradicardia.
 Hipotermia.
 Podem ocorrer ainda: apatia,
alimentação deficiente, hipotonia e
taquipnéia.
ETIOLOGIA

A hipoglicemia no neonato pode ser transitória ou


persistente. As causas da hipoglicemia transitória
são:

 Substrato inadequado (p. ex; glicogênio)


 Imaturidade da função enzimática, levando a
armazenamento deficiente do glicogênio
ETIOLOGIA

 O armazenamento deficiente do glicogênio ao nascimento é comum em


recém-nascidos pré-termos com peso muito baixo ao nascimento, nos
pequenos para a idade gestacional por insuficiência placentária e naqueles que
sofreram asfixia perinatal.
 A glicólise anaeróbica consome o glicogênio armazenado desses recém-
nascidos, e a hipoglicemia pode aparecer a qualquer momento nas primeiras
poucas horas ou dias, especialmente se existir um intervalo prolongado entre
as refeições ou se a ingestão alimentar for insuficiente.
 Portanto, o fornecimento mantido de glicose exógena é importante para
prevenir a hipoglicemia.
DIAGNÓSTICO

 Todos os sinais são inespecíficos e também ocorrem em recém-nascidos que tiveram


asfixia, sepse ou hipocalcemia ou que foram submetidos à suspensão de opioides.
 Portanto, pacientes de risco com ou sem esses sinais exigem avaliação imediata da
glicemia à beira do leito em amostra de capilar.
 Níveis anormalmente baixos podem ser confirmados com amostra de sangue
venoso.
TRATAMENTO

 Glicose IV (para prevenção e tratamento).


 Alimentação enteral.
 Por vezes, glucagon IM ( Para estimular a produção de glicose).
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Recém-nascidos pequenos e/ou prematuros muitas vezes têm baixos estoques de glicogênio
e se tornam hipoglicêmicos a menos que seja amamentados precocemente e com
frequência.

 Filhos de mães diabéticas têm hiperinsulinemia causada por níveis altos de glicose materna;
eles podem desenvolver hipoglicemia transitória após o nascimento, quando a glicose
materna é interrompida.

 Os sinais incluem diaforese, taquicardia, letargia, deficiência alimentar, hipotermia, convulsões


e coma.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Administrar tratamento preventivo (com glicose oral ou intravenosa) para filhos de


mães diabéticas, recém-nascidos extremamente prematuros e recém-nascidos com
desconforto respiratório.

 Se a glicose cair para níveis ≤ 50 mg/dL (≤ 2,75 mmol/L) administrar prontamente


alimentação enteral ou infusão IV de glicose de 10% a 12,5%, 2 mL/kg durante 10 min;
seguir esse bolus com suplemento de glicose IV ou enteral e monitorar atentamente
os níveis de glicose.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Observar sinais, sintomas e condições físicas apresentada pelo RN.


 Observar presença de convulsões.
 Orientar a mãe quanto a alimentação do RN (alimento ou fórmulas especiais).
 Assegurar - se da localização da veia antes da administração de drogas.
 Realizar teste de glicemia capilar.
REFERÊNCIAS

 https://aps.bvs.br/aps/quais-as-orientacoes-de-enfermagem-para-prevenir-
hipoglicemia-em-pacientes-diabeticos/

 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-
metab%C3%B3licos,-eletrol%C3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-
nascidos/hipoglicemia-neonatal

 https://tudo-enfermagem.blogspot.com/2012/02/neonatologia.html

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