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MÓDULO M911

Condução Defensiva – Nível 1

UNIDADE M911U6
Comportamento dinâmico
do veículo

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SESSÃO 1

Comportamento dinâmico do veículo

TEMAS

• Dinâmica de travagem;
• Travagem de emergência;
• ABS;
• Como funciona;
• ESP;
• Como funciona;
• Geometria da curva;
• Força centrífuga;
• Hidroplanagem.

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Objetivos específicos

Após a conclusão da sessão, os formandos devem:

• Compreender o comportamento dinâmico do veículo.

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Dinâmica de travagem

Quando se trava, a distância percorrida até à imobilização total do


veículo, depende de vários fatores:

• Coeficiente de aderência.

A eficiência de travagem é o
resultado da força de aderência (atrito)
entre os pneus e o piso.

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Dinâmica de travagem

Quando se trava, a distância percorrida até à imobilização total do


veículo, depende de vários fatores:

• Inclinação da via.

A distância de travagem aumenta ou


diminui consoante a inclinação da via.

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Dinâmica de travagem

Quando se trava, a distância percorrida até à imobilização total do


veículo, depende de vários fatores:

• Estado dos pneus.

• Estado dos órgãos de suspensão.

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Dinâmica de travagem

Quando se trava, a distância percorrida até à imobilização total do


veículo, depende de vários fatores:

• Quando um veículo trava em linha reta, toda a força de aderência


pode ser desenvolvida longitudinalmente.

Durante uma curva a aderência está a


ser solicitada pelos eixos de simetria
longitudinal e transversal.
Transferência de massa
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Dinâmica de travagem

Desequilíbrio de travagem no mesmo eixo:

• Se uma das rodas travar mais que outra, a redução de


velocidade nessa roda será superior, provocando um
desequilíbrio que leva a guinar para esse lado.

Este fenómeno pode ocorrer se o veículo se desloca sobre uma


superfície com diferentes níveis de atrito.

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Dinâmica de travagem

Desequilíbrio de travagem em eixos diferentes:

• Pode compensar-se mutuamente se for em lados diferentes;

• Tende a acentuar-se se for do mesmo lado.

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Dinâmica de travagem

Bloqueio das rodas:

• O pneu a rodar resiste a ser


desviado por forças
laterais;

• Se o pneu bloquear, essa


resistência desaparece e o
pneu deixa de ter poder de
direção.
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Dinâmica de travagem

Travagem de emergência

Sem ABS:
Travagem a fundo com bloqueio das rodas.
Pouco eficaz.
• Consequências:
• Derrapagem;
• Perda de controlo de direção;
• Aumento da distância de travagem;
• Desgaste irregular dos pneumáticos.

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Dinâmica de travagem

Travagem de emergência

Sem ABS:
Travagem sincopada (a injetar).
Pouco eficaz.
• Consequências:
• Derrapagem;
• Perda momentânea de controlo de direção;
• Aumento da distância de travagem;
• Desgaste irregular dos pneumáticos.

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Dinâmica de travagem

Travagem de emergência

Sem ABS:
Travagem otimizada, sem desembraiar.
Pouco eficaz.
• Consequências:
• Depois de ultrapassada a capacidade de retenção, o motor
passa a exercer força no sentido da marcha;
• O motor pára, não permitindo sair do local em caso de
necessidade / perigo;
• Aumento da distância de travagem.

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Dinâmica de travagem

Travagem de emergência

Sem ABS:
Travagem otimizada, desembraiando.
Eficaz.
• Travagem ideal com travões convencionais, em veículos
ligeiros;
• É feita uma travagem inicial forte aliviando ligeiramente o
travão quando se sentirem as rodas a bloquear mantendo
a pressão no ponto entre a retenção máxima e o
desbloqueio.

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Dinâmica de travagem

Travagem de emergência

Com ABS:
Muito eficaz.
• Travagem forte a “dois pés”, mantendo a pressão até à
imobilização total do veículo;
• Sempre que as rodas bloqueiam, o ABS atua libertando
a pressão de travagem, aplicando uma força de
travagem intermitente e máxima sobre cada roda,
permitindo ao motorista direcionar o veículo durante a
travagem.

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Dinâmica de travagem

Na presença de um índice crítico pode ter necessidade de imobilizar


o veículo num espaço linear menor.
Como fazer?
Desembraiar e, em simultâneo, fazer travagem
inicial forte;
Aliviar travão procurando a pressão imediatamente
antes do bloqueio das rodas;

Fazer travagem a dois pés forte até ao final.


O sistema faz o resto.
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ABS

Como funciona

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ESP

O ESP é um sistema que controla e corrige a trajetória do veículo.


Se a rotação das rodas não for coincidente com a deslocação linear
do veículo, o sistema atua aplicando a necessária força de travagem
na roda correspondente.

Não há intervenção do motorista. Todo o processo é automático.

Podem encontrar-se outras designações como :


• ESC (Controlo Eletrónico de Estabilidade);
• DSC (Controle Dinâmico de Estabilidade);
• VSC (Controle de Estabilidade do Veículo).
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ESP

No caso de subviragem (numa curva o veículo tende a sair de


frente), o ESP aciona automaticamente o travão da roda traseira
interior à curva.

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ESP

Em caso de sobreviragem (situação em que o veículo tende a fugir


de traseira durante a negociação da curva) o ESP aciona
momentaneamente o travão da roda dianteira exterior à curva.

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ESP

Como funciona

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Geometria da curva

Considerar os aspetos relacionados com a visibilidade:

• Em espaço aberto em zonas planas;

• Em espaço aberto com elevações ou depressões;

• Com edificações ou obstáculos.

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Geometria da curva

Trajetória geométrica

Apex ou tangente

Desaceleração / travagem.

Manutenção da velocidade.

Aceleração.
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Geometria da curva

Trajetória otimizada

Apex ou tangente

Manutenção da velocidade.

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Geometria da curva

Trajetória geométrica
Trajetória otimizada

r=X

r=Y

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Força centrífuga

Em curva, a força centrífuga tende a afastar o veículo do centro de


rotação.

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Força centrífuga

Sabendo que nas mesmas condições e à mesma velocidade….

R fc
r FC
A curva, efetuada por um percurso de maior raio, nas mesmas
condições, gera uma Força Centrífuga de menor intensidade.

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Hidroplanagem

Em situações extremas, a quantidade de água sobre o pavimento


não é escoada eficientemente pelo pneu.

Quando isto acontece, o pneu “flutua” sobre a película de fluido


numa situação de ausência total de atrito estático.

Entrou em hidroplanagem ou “aquaplaning”.

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Hidroplanagem

Para evitar a hidroplanagem, é importante considerar:


• Tipo, estado e desgaste dos pneus;
• Velocidade, tendo em conta:
 Tipo e estado do piso;
 Quantidade e profundidade de água;
 Gelo ou óleo;
 O spray produzido pelos pneus dos veículos da frente;
 Os sulcos marcados pelos pneus dos veículos da frente.

Suavidade e progressividade são fundamentais.


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Hidroplanagem

Se o veículo entrar em hidroplanagem:

• Manter a calma;
• Agir suavemente com os controlos;
• Não travar nem acelerar;
• Não rodar o volante;

A falha de qualquer uma destas regras potencia o risco


de acidente.
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Lembre-se

“Na curva de aprendizagem, o que é importante não é a


mensagem que é entregue mas a mensagem que é
recebida.”

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Revisões

• Dinâmica da travagem;
• Travagem de emergência;
• ABS;
• Como funciona;
• ESP;
• Como funciona;
• Geometria da curva;
• Força centrífuga;
• Hidroplanagem.

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33 V03-2014

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