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Órgão de divulgação científica multidisciplinar da Uningá – Centro Universitário Ingá

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DOI: 10.46311/ 978-65-80328-01-7

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por qualquer meio ou forma sem prévia permissão por escrito da Editora Uningá.
Análise das prescrições de antidepressivos em uma farmácia privada do município de Rondon-PR
antes e durante a pandemia de Covid-19

Analysis of prescriptions for antidepressants in a private pharmacy in the city of Rondon-PR before and
during the Covid-19 pandemic

Bruna Piga*, Ana Paula Margioto Teston, Vivian Taciany Bonassoli Shima

Uningá - Centro Universitário Ingá, Maringá/PR, Brasil.


*brunamfpiga@hotmail.com

RESUMO
Introdução: As doenças mentais mais frequentes na população são a depressão e os transtornos de
ansiedade, atingindo 10-15% das pessoas. Estima-se que cerca de 350 milhões de pessoas no mundo sofram
com distúrbios de depressão. Os sintomas que caracterizam a depressão são tristeza, redução do sono,
concentração, apetite e dificuldade em realizar atividades que costumavam ser prazerosas. Sua etiologia é
melhor explicada pela teoria monoaminérgica, causada pela redução de neurotransmissores como dopamina,
serotonina e noradrenalina. O tratamento se baseia no uso de antidepressivos. Em condições de pandemia
como a vivenciada atualmente pela Covid-19, o cotidiano da população foi afetado levando ao aumento
de sentimentos, como tristeza, angústia, ansiedade e incertezas. Já se nota o aumento de diagnósticos de
doenças mentais, que tem como consequência o aumento da procura de medicamentos antidepressivos
e outros. Objetivo: Comparar as prescrições e dispensas de antidepressivos antes e depois da pandemia
de Covid-19 em uma farmácia privada de Rondon-Paraná. Material e métodos: Trata-se de um estudo
descritivo, onde foram analisadas a quantidade de prescrições dispensadas contendo antidepressivos em
uma farmácia particular, comparando os anos de 2019 e 2020. A realização do trabalho foi aprovada
pelo Comitê de Ética envolvendo Seres Humanas (CEP- Uningá), parecer n.º 43168621.8.0000.5250.
Resultados: A análise das dispensações de antidepressivos mostrou aumento de 37% no total no número de
prescrições atendidas em 2020, quando comparado ao ano de 2019. Os antidepressivos que apresentaram
maior aumento em 2020 foram citalopram (183%), seguido de mirtazapina (175%) e sertralina (143%).
Apesar de apresentar o terceiro maior aumento percentual em 2020, a sertralina apresentou o maior
aumento numérico, foram 46 prescrições a mais em relação a 2019, sendo ainda o antidepressivo mais
dispensado em 2020. O escitalopram foi o segundo medicamento mais dispensado em 2020, e apresentou
um aumento de 58% em relação a 2019. Outros medicamentos que apresentaram aumento nas dispensações
em 2020 foram duloxetina (52%), amitriptilina (26%) e a bupropiona (47%). A maior redução no consumo
quando comparado a 2019 foi a imipramina, (100%), em seguida foi a fluoxetina e nortriptilina (50%).
Os antidepressivos paroxetina e venlafaxina também apresentaram pequenas diminuições de 19% e 4%,
respectivamente. A venlafaxina foi o antidepressivo mais dispensado em 2019, porém a preferência não se
manteve em 2020, sendo superado por fármacos como duloxetina, escitalopram e sertralina. Conclusão:
Observou-se aumento expressivo no consumo de antidepressivos, podendo ser consequência do isolamento
social imposto para evitar a disseminação do novo Coronavírus.

Palavras-chave: Antidepressivos. Covid-19. Depressão. Doenças mentais. Uso de medicamentos.


Keywors: Antidepressants. Covid-19. Depression. Mental ilnesess. Use of medications.

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