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CURSO DE MEDICINA - COD 268

FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO

IRIS BUCKER FROES MENIN


Gerstora do módulo

Campo Grande-MS
2023
2

Febre, Inflamação e Infecção. Manual Aluno. 1ª edição.


Gestora: Prof. MSc. Iris Bucker Froes Menin
Universidade estadual de Mato Grosso do Sul-UEMS. Campo Grande-MS: 2023.

55p.: Il; 30 cm

Vários colaboradores

1. Medicina-ensino. 2. Infectologia. 3. Clínica médica.


CDD

Endereço: Av Dom Antonio Barbosa (MS-080). CEP 79115-898. Campo Grande


MS.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 2


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FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO

IRIS BUCKER FROES MENIN


Gestora do módulo

MANUAL DO ALUNO

Campo Grande-MS
2023

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Prof. Dr. LAÉRCIO ALVES DE CARVALHO


Reitor

Profa. Dra. CELI CORRÊA NERES


Vice-Reitora

TNS Esp. MARLUCY APARECIDA NANTES FERREIRA DE SOUZA


Chefe de Gabinete da Reitoria

Profa. Dra. MARIA JOSÉ DE JESUS ALVES CORDEIRO


Pró-Reitora de Ensino - PROE

Profa. Dra. ERIKA KANETA FERRI


Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários - PROEC

Profa. Dra. LUCIANA FERREIRA DA SILVA


Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação - PROPPI

Prof. Dr. AGUINALDO LENINE ALVES


Pró-Reitor de Desenvolvimento Humano e Social - PRODHS

TNS Me. ROBSOM MARQUES DE AMORIM


Pró-Reitor de Administração e Planejamento - PROAP

Prof. FREDERICO FONSECA FERNANDES


Diretor de Educação à Distância - DED

TNS. Esp. GUSTAVO RODOLFO GROSCH


Diretor de Informática - DINF

Msc. ALENCAR FERRI


Diretor de Infraestrutura - DINFRA

Msc. DELAINE MARCIA MARTINELLI


Diretora de Registro Acadêmica

Prof. Dr. DJANIRES LAGEANO NETO


Gerente da Unidade Universitária de Campo Grande

Prof. Dr. FLÁVIO RENATO DE ALMEIDA SENEFONTE


Coordenador do Curso de Medicina

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Alessandra Lopes da Rocha / Camila Lucena Maciel Tamagno


Leandro Sobrinho Ávila/ Sharon Rogoski/ Fabiane Rios de Souza Palacios
Apoio Administrativo Coordenação

Alice Felisberto
Secretária Acadêmica

Marcelo Alves Teixeira / Michela Silva Holsbach Nakazato


Técnicos de Laboratório

GESTORA DO MÓDULO

Prof. MSc. IRIS BUCKER FROES MENIN

• Integrante do Comitê de Biossegurança da UEMS e da Unidade Universitária


de Campo Grande/UEMS
• Professora efetiva do curso de medicina da Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul – UEMS;
• Doutoranda do Programa de Pós graduação em Doenças Infecto Parasitárias
da UFMS - 2023
• Professora do curso de medicina da UNIDERP de 2015 a 2022;
• Ex Membro do Comitê de Operações Especiais (COE) de Mato Grosso do
Sul para ações contra COVID-19.
• Mestrado em Doenças Infectoparasitarias pela Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul (UFMS) - 2009
• Residência Médica em Doenças Infectoparasitarias pela Universidade
Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) (2005-2009);
• Membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e da Sociedade de
Infectologia de Mato Grosso do Sul (SIMS)
• Graduação em Medicina pela UNIDERP - 2005

Currículo completo disponível na plataforma Lattes:


http://lattes.cnpq.br/2847860539425159

Contatos: 67-998296305
e-mail: iris.menin@uems.br

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DOCENTES COLABORADORES

Profa. Esp. Andressa Higa Shinzato


Profa. Dra. Camila Montalbano
Profa. Dra. Christine Grützmann Faustino
Prof. Dr. Clayton Peixoto de Souza
Profa. MSc. Daniele Rodrigues Dantas
Profa. Dra. Fátima Alice de Aguiar Quadros
Profa. Dra. Francine Ramos de Miranda
Profa MSc. Iris Bucker Froes Menin
Profa. Esp. Jéssica Larissa dos Santos
Prof. Dr. José Carlos Rosa Pires de Souza
Prof. Dr. Leandro Antero da Silva
Prof. Esp. Lorraine Malafaia
Profa. Esp. Marcia Maria Silva
Profa. Dra. Maria Inesila Montenegro Garcia de Oliveira
Profa. Dra. Mariana Bugoni
Profa. Esp. Priscila Ramalho Drummond
Prof. Esp. Rafael Garanhani
Profa. Esp. Rebeca Liebich Gusmão Gigante
Prof. Dr. Ruberval Maciel
Prof. Esp. Tiago Ferreira Campos Borges
Profa. MSc. Thaís de Oliveira Anastácio
Prof. Esp. Tony Rocha de Carvalho
Prof. Dr. Vicente Sarubbi Jr

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Sumário
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ................................................................................................................. 8
GRUPOS TUTORIAIS.................................................................................................................................... 9
DINÂMICA DO GRUPO TUTORIAL ....................................................................................................... 11
CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO NO MÓDULO TEMÁTICO ................................................................. 14
OBJETIVOS E EMENTA DO MÓDULO................................................................................................... 15
MAPA CONCEITUAL .................................................................................................................................. 16
CARGA HORÁRIA ....................................................................................................................................... 17
CRONOGRAMA GERAL DO MÓDULO................................................................................................... 18
CRONOGRAMA DAS PALESTRAS .......................................................................................................... 20
ATIVIDADE EXTRA ................................................................................................................................... 22
CRONOGRAMA DO SAM .......................................................................................................................... 25
HISTOLOGIA E HISTOPATOLOGIA ...................................................................................................... 26
CRONOGRAMA SAM ANÁLISES CLÍNICAS ......................................................................................... 27
ANATOMIA E FISIOLOGIA ...................................................................................................................... 28
ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO ............................................................................................................. 29
PROBLEMA 1: DE ONDE VEM ESSA FEBRE?” ................................................................................. 31
PROBLEMA 2: NUNCA MAIS FUI A MESMA ...................................................................................... 33
PROBLEMA 3: TODO AMARELO!......................................................................................................... 34
PROBLEMA 4: HIV OU AIDS ?!" ............................................................................................................. 35
PROBLEMA 5: UMA TOSSE QUE NÃO PASSA!”................................................................................ 38
PROBLEMA 6: ESSA INFECÇÃO NÃO ME LARGA!!”........................................................................ 40
PROBLEMA 7 – VERMELHÃO NO CORPO ......................................................................................... 42
PROBLEMA 8 – MINHA BARRIGA ESTÁ CRESCENDO ................................................................... 43
PROBLEMA 9: UMA GRIPE DAQUELAS! ............................................................................................ 45
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................... 46
ANEXO 1 ....................................................................................................................................................... 51
SEMANA PADRÃO ..................................................................................................................................... 51

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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

A febre é um sintoma que indica que algo não vai bem com o organismo.
Diante dela devemos fazer alguns questionamentos: febre está sempre relacionada
a uma infecção? Existe infecção sem febre? Quando devemos tratá-la?
As causas de febre são inúmeras: infecções, autoimunidade, neoplasias,
medicamentos e até de fundo psicopatológico. Diante de um paciente febril, o
médico deve fazer um raciocínio clínico abrangente que aborde as prováveis
etilogias, levando-se em conta a epidemiologia local, perfil do paciente, viagens,
contato com animais e pessoas doentes, uso de medicações e as repercussões
psicossociais da doença no paciente.
A habilidade do médico e a relação médico paciente é extremamente
importante, pois em muitos dos casos será necessário explicar ao paciente que a
febre não precisa ser tratada, que a causa de sua febre ainda não foi diagnosticada
e é preciso aguardar uma definição para que o tratamento medicamentoso seja
eficaz, ou que possui uma doença incurável, mas com possibilidade de controle de
sua evolução. Não julgar, não criticar, não agir de forma preconceituosa é uma
premissa da ética médica e é um pré-requisito indispensável ao se conduzir casos
de infecções sexualmente transmissíveis.
Este módulo, de conteúdo bastante extenso, mas que ainda assim não
consegue abranger a maiordia das doenças infectoparasitárias, abordará infecções
virais, bacterianas, fúngicas, parasitárias, medicamentos antimicrobianos, antivirais,
antifúngicos e antiparasitários, ações de vigilância epidemiológica, questões éticas.
Espero que os problemas sejam motivadores para o estudo e desejo que
tenham uma experiência enriquecedora para toda vida profissional e, por que não,
pessoal. Bons estudos!!
Professora Iris Bucker Froes

. LISTA DE ABREVIAÇÕES

HM: Habilidades médicas

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AAC: Atividade Acadêmica Complementar


IFC: Iniciação aos fundamentos científicos.
IESC: Interação Ensino Serviço e Comunidade
SAM: Suporte de aprendizagem multidisciplinar
TEAD: Tempo de Estudo Autodirigido
HCLG: Habilidades de Comunicação Liderança e Gestão
RP: Reunião pedagógica.

GRUPOS TUTORIAIS – 3ª SÉRIE – FEBRE, INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO 2023

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Profa. Iris Bucker Profa. Jéssica Larissa


ANDERSON BRUNO TORRES ANA CAROLINE A. NOTAROBERTO
BÁRBARA CRISTINA A. D. COSTA FRANCIANE FARIAS DA SILVA
BERNARDO VIVES MONTEIRO JÚLIA SOARES DE OLIVEIRA
JÚLIA MINA FIRMIANO CYRINO LEONARDO F. DE C. SISMEIRO
LARISSA BEZERRA DOS SANTOS LUCAS OLIVEIRA MORAIS
LUIS HENRIQUE ALVES GRATAO MARCIELLY CLEMENTINO DIAS
MARIA LAURA G. PASQUALOTTO MATEUS FRANCO NEGREIROS
RAFFAEL MAEL S. S. LOBO SOARES
THAÍS MELISE LOPES PINA
WILLIAM TSUTSUI DA SILVA

Prof. José Carlos Prof. Lorraine Malafaia


FERNANDO MATHIAS FILHO
GABRIELA CORRÊA CRUZ ANDRE FRANCISCHINI DA SILVA
JULIANA SUELINY GONÇALVES SILVA CAIO MIGUEL D. DE OLIVEIRA
KARINE LIMA NUNES CAMILA TEBALDI
MARCUS ZORZIMO F. MOREIRA JAMILEH MARINHO DE CARVALHO
MÁRIO TÚLIO S. DO NASCIMENTO MAGDA DOS SANTOS PEREIRA
MILENE ALVES DE SOUZA ALMEIDA MARIA CLARA BATISTA V. LULA
RAFAEL HEPP S. F. DOS SANTOS MESSINA PINHO FLORIANO
VITÓRIA FERREIRA ALVES RITA DE CASSIA C. GONCALVES

Profa. Daniele Dantas


ALZIRO XAVIER NETO
ANNAH KEHRLE DE SÁ
ENZO UEHARA LIRA
GABRIELA DE FREITAS OLIVEIRA
GIOVANA MOREIRA DE MORAIS
LARISSA BORGES DE LIMA
MATHEUS HENRIQUE S. BOIGUES
PEDRO NEVES BEZERRA
THAIANY RABELO DE CARVALHO

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DINÂMICA DO GRUPO TUTORIAL

1. Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos.


2. Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado.
3. Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento
prévio que o grupo tem sobre o assunto.
4. Resumir estas explicações.
5. Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem ao aprofundamento
destas explicações.
6. Estudo individual respeitando os objetivos levantados.
7. Rediscussão no grupo tutorial dos avanços de conhecimento obtidos pelo
grupo.
8. Síntese
9. Avaliação

PAPEL DO TUTOR EM CURRÍCULO PBL

• Conhecer os objetivos e a estrutura do módulo temático;


• Ter sempre em mente que o PBL é centrado no aluno e não no professor;
• Assumir a responsabilidade pedagógica no processo de aprendizagem;
• Orientar na escolha do coordenador e do secretário em cada grupo tutorial;
• Estimular a participação ativa de todos os estudantes do grupo;
• Estimular os estudantes a distinguir as questões principais das questões
secundárias do problema;
• Inspirar confiança nos alunos e facilitar o relacionamento;
• Não ensinar o aluno – ajudar o aluno a aprender;
• Usar seus conhecimentos apropriadamente e na hora certa;
• De preferência orientar o grupo por meio de formulação de questões
apropriadas e não do fornecimento de explicações, a menos que seja solicitado
explicitamente pelo grupo - estas explicações deverão ser bem avaliadas e nunca
devem se consistir em uma aula teórica abrangente;
• Não intimidar os alunos com demonstração de seus conhecimentos;
• Ativar os conhecimentos prévios dos alunos e estimular o uso destes
conhecimentos;
• Contribuir para uma melhor compreensão das questões levantadas;
• Sumarizar a discussão somente quando necessário;
• Estimular a geração de metas específicas para o auto-aprendizado (estudo
individual);
• Avaliar o processo (participação, interesse) e o conteúdo (resultados
alcançados);
• Conhecer a estrutura da escola e os recursos disponíveis para facilitar o
aprendizado;
• Orientar o aluno para o acesso a estes recursos;

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 11


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• Estar alerta para problemas individuais dos alunos e disponível para discuti-los
quando interferirem no processo de aprendizagem;
• Oferecer retro-alimentação da experiência vivenciada nos grupos tutoriais para
as comissões apropriadas e sugestões para o aprimoramento do currículo quando
pertinente.

Papel do coordenador

• O coordenador deve orientar os colegas na discussão do problema, segundo a


metodologia dos 9 passos, favorecendo a participação de todos e mantendo o foco
das discussões no problema;
• Favorecer a participação de todos, desestimulando a monopolização ou a
polarização das discussões entre poucos membros do grupo;
• Apoiar as atividades do secretário;
• Estimular a apresentação de hipóteses e o aprofundamento das discussões
pelos colegas;
• Respeitar posições individuais e garantir que estas sejam discutidas pelo grupo
com seriedade, e que, tenham representação nos objetivos de aprendizagem,
sempre que o grupo não conseguir refutá-las adequadamente;
• Resumir as discussões quando pertinente;
• Exigir que os objetivos de aprendizagem sejam específicos, formulados pelo
grupo de forma objetiva e compreensível para todos (SMART – eSpecífico –
Mensurável – Alcançável – Realistas – contenhamlimite de Tempo);
• Solicitar auxílio do tutor quando pertinente;
• Estar atento às orientações do tutor, quando estas forem oferecidas
espontaneamente.
• Realizar o Resumo (Passo 4).

Papel do secretário

• O secretário deve anotar em quadro, de forma legível e compreensível, todas as


discussões e os eventos ocorridos no grupo tutorial;
• Deve ser fiel às discussões ocorridas, claro e conciso em suas anotações – para
isso, solicitar a ajuda do coordenador e do tutor;
• Deve respeitar as opiniões do grupo e evitar privilegiar suas próprias opiniões
ou as opiniões com as quais concorde;
• Deve anotar com rigor os objetivos de aprendizagem apontados pelo grupo;
• Deve anotar as discussões posteriores e classificá-las segundo os objetivos de
aprendizagem anteriormente apontados.

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Roteiro para avaliação ao final das sessões tutoriais

Passos de 1 a 5

1. O levantamento das questões e a geração de hipóteses foram adequadas ?


2. O resumo da discussão foi objetivo e salientou os pontos mais importantes ?
3. Houve dificuldade excessiva para estabelecer os objetivos de estudo ?

Passos 6 a 9

1. Os objetivos propostos para o problema foram cumpridos ?


2. Todas as questões foram respondidas e os mecanismos envolvidos
perfeitamente compreendidos?
3. A bibliografia consultada foi diversificada ?
4. Houve síntese adequada das questões do problema?
5. A avaliação do problema, dos estudantes e do tutor foi bem conduzida?

Dinâmica de Grupo

1. Todos tiveram oportunidade de participar das discussões ?


2. Houve progresso na superação de dificuldades individuais ?
3. Houve bom aproveitamento do tempo ?
4. Os coordenadores (1ª. e 2ª. partes do tutorial) desempenharam bem suas
funções ?
5. O secretário foi eficiente ?
6. O professor-tutor desempenhou a contento seu papel de facilitador ?
7. O que pode ser melhorado ?

Passos da Avaliação

1. O coordenador faz todas as avaliações acima apontadas e sua auto-avaliação?

2. Os demais estudantes complementam (na medida do necessário) a opinião do


coordenador e fazem sua autoavaliação?

3. O professor-tutor resume a avaliação (saliente os pontos importantes)?

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CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO NO MÓDULO TEMÁTICO

No decorrer do módulo temático os estudantes serão avaliados nas três


dimensões do aprendizado: cognição, habilidades e atitudes. Os critérios de
avaliação do Curso de medicina estão embasados no Regimento Interno dos
Cursos de Graduação da UEMS, aprovado em novembro de 2016 e nas Resoluções
de Colegiado de Curso. Para contemplar estas três dimensões, as seguintes
avaliações serão realizadas:

Avaliação Formativa: Trata-se de uma avaliação realizada diariamente ao longo


do módulo, em que a verificação do desempenho acadêmico, a orientação e a
regulação do processo de ensino-aprendizagem são conduzidas pelo tutor docente
de forma dialógica com vistas à aprendizagem significativa pelos estudantes.
Avaliação Processual: Esta avaliação mensura o desempenho acadêmico nos
aspectos cognitivo, atitudinal e de habilidades, considerando o cenário de pequenos
grupos para a resolução dos problemas do módulo. Será considerado para a
composição dessa nota, o somatório das avaliações sistemáticas realizadas pelo
tutor docente ao final de cada problema.
Avaliação Cognitiva: Ao final do processo ensino-aprendizagem do módulo
temático é realizada uma avaliação escrita, com vistas à certificação da construção
do conhecimento cognitivo do estudante. Esta avaliação é composta por prova
teórica (referente ao conteúdo do módulo) e deverá compor a média, juntamente
com as demais avaliações já elencadas.
Aprovação: O estudante será considerado aprovado se obtiver nota maior ou igual
a 6,0 conforme fórmula a seguir:

Média = AC x 7,0 + AP x 3,0 ≥ 6,0


10

**Caso o estudante não alcance a nota mínima para aprovação direta no módulo
(≥6,0), poderá realizar o exame, com adequação da média de aprovação para maior

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 14


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ou igual a cinco (≥5,0), conforme Regulamento do Curso e Regimento Interno dos


Cursos de Graduação da medicina.

OBJETIVOS e EMENTA DO MÓDULO

EMENTA

Promoção, prevenção e tratamento de doenças que cursam com febre e/ou


outros sintomas indicativos de infecção. Perfil epidemiológico e características
semiológicas necessárias para o manejo do paciente com febre, infecção e/ou
inflamação.

OBJETIVOS

Identificar a febre e/ ou outros sintomas indicativos de infecção. Conhecer as


estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas. Compreender o
perfil epidemiológico das doenças infecciosas. Distinguir as diferentes
características semiológicas no manejo do paciente com febre, infecção e/ou
inflamação.

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MAPA CONCEITUAL

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 16


CARGA HORÁRIA

MÓDULO 02 – FEBRE, INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO


Semanas: C.H: 168 Teórica: 70 Prática: 42 Tead: 56
07 horas horas horas horas
Período: 23/08/2023 – 06/10/2023 Problemas: 09
Gestora: Prof. Iris Bucker Froes Menin

OBS: SERÃO REPROVADOS POR FALTA OS ACADÊMICOS QUE NÃO


OBTIVEREM O MÍNIMO DE 75% DE PRESENÇA NAS ATIVIDADES
PRESENCIAIS (ENCONTROS TUTORIAIS, PALESTRAS, SAM E ATIVIDADE
EXTRA*).

* ATIVIDADE EXTRA: Os alunos deverão fazer o curso on-line, gratuito, de 20


horas/aula sobre “ACESSO E ACOLHIMENTO DAS POPULAÇÕES-CHAVE DO
HIV AIDS NOS SERVIÇOS DE SAPUDE”, através do link
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php?page=2&search=hiv e
entregar o certificado impresso para o respectivo tutor ou gestora do módulo no
ultimo dia de tutoria, 03/10/2023 até às 11h.

OBS: Uma tutoria corresponde a 4h. Cada aula do SAM corresponde a 2h (2h de
anatomia, 2h de farmacologia, 2h de histologia e 2h de análises clínicas).

Consultorias:
Prof. MSc. Iris Bucker Froes Menin– Presencial antes ou após as palestras.
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CRONOGRAMA GERAL DO MÓDULO

Datas e horários sujeitos a alterações mediante aviso prévio ao


representante da turma.

Atividades Data e horário

1. Abertura oficial do Módulo 25/08/2023 7h30

2. Período do módulo 23/08/2023 – 07/10/2023

3. Primeira tutoria 25/08/2023


4. Última Tutoria
03/10/2023

5. Entrega das notas das tutorias 03/10/2023

6. Entrega do certificado da Atividade Extra 03/10/2023 até às 11h

7. Prova teórica do Módulo 06/10/2023

8. Divulgação do gabarito 06/10/2023


9. Divulgação das notas da Prova do módulo
(devolutiva / discussão da prova; assinatura do 17/10/23 ter 17h30
termo de aceitação e solicitação de revisão)
10. Revisão da prova do módulo 20/10/23 sex18h

11. Prova de Exame 24/10/23 ter 18h

12. Divulgação do gabarito 25/10/23 8h


13. Divulgação das notas do Exame do módulo
(devolutiva / discussão da prova; assinatura do 27/10/23 sex 10h
termo de aceitação e solicitação de revisão)
14. Revisão do exame do módulo 01/11/23 qua 13h30
15. Divulgação das notas finais do módulo e lista de
01/11/23
aprovados

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CRONOGRAMA DAS TUTORIAS

1ª SEMANA

Sexta-feira 25/08/23 Problema 1 (Abertura): De onde vem essa febre?

2ª SEMANA

Problema 1 (Fechamento): De onde vem essa febre?


Terça-feira 29/08/23
Problema 2 (Abertura): Nunca mais fui a mesma.

Problema 2 (Fechamento): Nunca mais fui a mesma.


Sexta-feira 01/09/23
Problema 3 (Abertura): Todo amarelo
3ª SEMANA
Problema 3 (Fechamento): Todo amarelo
Terça-feira 05/09/23
Problema 4 (Abertura): HIV positivo, e agora?
Sexta-feira 08/09/23 FERIADO
4ª SEMANA
Problema 4 (Fechamento): HIV positivo, e agora?
Terça-feira 12/09/23
Problema 5 (Abertura): Uma tosse que não passa
Problema 5 (Fechamento): Uma tosse que não passa
Sexta-feira 15/09/23
Problema 6 (Abertura): Essa infecção não me larga!
5.a SEMANA
Problema 6 (Fechamento): Essa infecção não me larga!
Terça-feira 19/09/23
Problema 7 (Abertura): Vermelhão no corpo
Problema 7 (Fechamento): Vermelhão no corpo
Sexta-feira 22/09/23
Problema 8 (Abertura): Minha barriga está crescendo
6.a SEMANA
Problema 8 (Fechamento): Minha barriga está crescendo
Terça-feira 26/09/23
Problema 9 (Abertura): Uma gripe daquelas!
Sexta-feira 29/09/23 Problema 9 (Intermediária): Uma gripe daquelas!
7.a SEMANA
Terça-feira 03/10/23 Problema 9 (Fechamento): Uma gripe daquelas!
Sexta-feira 06/10/23 PROVA

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 19


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CRONOGRAMA DAS PALESTRAS

Data/ Tema Palestrante OBJETIVOS DE


horario APRENDIZAGEM
24/08/2023 A boca como Dr Paulo de Discutir correlações
quinta- espelho do corpo Tarso entre achados e
feira patologias bucais e a
17h30min saúde sistêmica do
paciente.
31/08/23 Auto Anticorpos: Dra Andressa Conhecer os principais
QUINTA como utilizá-los Shinzato – autoanticorpos
17h30 como critérios reumatologista utilizados em
classificatórios ou reumatologia.
diagnósticos de Compreender a
doenças utilização de
reumatológicas. autoanticorpos como
critérios diagnósticos
ou classificatórios de
doenças
reumatológicas.
14/09/23 Infecção Latente da Prof Iris Bucker Conhecer a
Quinta Tuberculose Froes epidemiologia,
17h30 fisiopatologia,
diagnostico da ILTB
Compreender as
indicações de
tratamento da ILTB.
Discutir casos sobre
investigação de
contactantes de TB e
sua consequente
conduta.
21/09/23 Casos clínicos de Prof Iris Bucker Aplicar conhecimentos
QUINTA Dengue Froes sobre fisiopatologia,
17h30 diagnóstico,
classificação e
tratamento de dengue
em casos clínicos de
dengue.
28/09/23 COVID-19 Prof Iris Bucker Compreender a
QUINTA Froes situação atual da
17h30 pandemia de COVID-
19.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 20


21

Conhecer etiologia,
quadro clinico,
diagnostico, e
tratamento da COVID-
19.
Compreender o
processo acelerado de
estudos da vacina,
seus diferentes tipos e
as possíveis
repercussões para a
pandemia.

Palestrantes

Dr Paulo de Tarso Coelho Jardim


Graduado em Odontologia pela Unesp. Especialista em Dentistica e
Inplantodontia. Doutor em Estomatologia pela Unesp. Pesquisador nas áreas de
Proliferação celular e saúde/qualidade de vida de populações vulneráveis.
Pesquisador Associado do Kings College de Londres-UK. Docente Efetivo do Curso
de Medicina da Uems. Docente e orientador da Residência Multidisciplinar em
Saúde da Família: ênfase em saúde indígena.

Dra Andressa Higa Shinzato


Médica pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), PR, 2017
Residência Médica em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de São
José do Rio Preto (FAMERP), SP, 2020
Residência Médica em Reumatologia pela Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP), SP, 2022
Título de Especialista em Reumatologia pela Sociedade Brasileira de
Reumatologia, 2022
Contato: andressashinzato@gmail.com

Dra Iris Bucker Froes


• Integrante do Comitê de Biossegurança da UEMS e da Unidade Universitária
de Campo Grande/UEMS
• Professora efetiva do curso de medicina da Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul – UEMS;
• Doutoranda do Programa de Pós graduação em Doenças Infecto Parasitárias
da UFMS - 2023

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 21


22

• Professora do curso de medicina da UNIDERP de 2015 a 2022;


• Ex Membro do Comitê de Operações Especiais (COE) de Mato Grosso do
Sul para ações contra COVID-19.
• Mestrado em Doenças Infectoparasitarias pela Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul (UFMS) - 2009
• Residência Médica em Doenças Infectoparasitarias pela Universidade
Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) (2005-2009);
• Membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e da Sociedade de
Infectologia de Mato Grosso do Sul (SIMS)
• Graduação em Medicina pela UNIDERP - 2005.

ATIVIDADE EXTRA

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 22


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Disponível em:
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php?page=2&search=hiv

Plano do curso
TÍTULO: Curso de Acesso e Acolhimento das Populações-Chave para o HIV/Aids
nos serviços de saúde
Carga horária: 20 h
Ementa
O curso tem por objetivo principal qualificar ações dos trabalhadores da saúde para
o acolhimento livre de discriminação com vistas a ampliar o acesso ao cuidado das
pessoas vivendo com HIV/Aids e as estratégias de prevenção combinada. Ele é
feito a partir de casos clínicos complexos, aproximando a pauta do dia-a-dia desses
profissionais.
Objetivos
Geral
Qualificar habilidades de comunicação e acolhimento por parte dos trabalhadores
da saúde para populações-chave para o HIV/AIDS.

Específicos

• Desenvolver habilidades de comunicação em saúde sexual;


• Reconhecer a importância do acesso ao diagnóstico, tratamento e
cuidado integral das populações-chave e prevenção combinada;
• Analisar as situações elaboradas com base em experiências em serviços
de saúde e refletir sobre as possibilidades de desfechos apresentadas,
considerando as possibilidades de contribuição para os processos de
trabalho e para o acolhimento à situações específicas e complexas.

Conteúdo
Módulo 1 - Conceito e habilidades para acolhimento de populações-chave para o
HIV
Módulo 2 - Acolhimento de pessoas em situação de rua e usuárias de álcool e outras
drogas
Módulo 3 - Violência doméstica, racismo e temas transversais das populações-
chave
Módulo 4 - Adolescentes e jovens
Módulo 5 - Acolhimento de pessoas trans (travestis e transexuais)

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 23


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Metodologia:
O curso é oferecido sob a forma de educação a distância, autoinstrucional, sendo
mediado por material didático e por atividades de correção automatizada com
feedback aos participantes do curso.

Recursos:
Serão apresentados recursos visuais de figuras, tabelas, imagens e infográficos.
Além disso, será utilizado o recurso de vídeo e áudio em diferentes formatos.

Avaliação:
A avaliação é contínua, realizada ao final de cada unidade, por meio de
questionários compostos por questões de múltipla escolha. O sistema de avaliação
irá fornecer feedbacks possibilitando reflexões sobre as respostas selecionadas
para o aprimoramento do processo de aprendizagem.

Assim que o curso for finalizado, gerar o certificado. Entregar de forma impressa
para seu tutor ou gestora do módulo até no máximo dia 03/10/2023 às 11h.
Caso o aluno não entrege o certificado até a data estipulada, terá registrada no SAU
20h de faltas.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 24


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DOCENTES DO SAM
Anatomia e fisiologia: Profa Mariana Bogoni
Farmacologia: Prof. Leandro Antero
Análises clínica, microbiologia: Profa. Camila Montalbano
Histologia e histopatologia: Prof.ª Marcia Maria Silva

CRONOGRAMA DO SAM

Objetivos de Aprendizagem SAM – Prof. Dr. Leandro Antero


Aula na 5° feira, 08:00h

Aula 01. Farmacologia dos antitérmicos + Antibióticos


Data: 24/08/2023
1. Descrever a farmacologia e efeitos adversos dos antitérmicos (ênfase na
diferença de paracetamol e dipirona);
2. Descrever o mecanismo de hepatotoxicidade do paracetamol;
3. Avaliar indicações clínicas dos principais antitérmicos;
4. Recordar os mecanismos de ação dos antibióticos de acordo com a
classificação e espectro.

Aula 02. Farmacoterapia do HIV


Data: 31/08/2023
1. Descrever a farmacodinâmica dos antirretrovirais utilizados no tratamento da
infecção do HIV;
2. Descrever o diagnóstico de HIV/AIDS;
3. Explicar a farmacoterapia HIV/AIDS e descrever os efeitos colaterais das
principais drogas;
4. Avaliar o uso da Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e da Profilaxia Pré-
Exposição ao HIV (PrEP);
5. Descrever o mecanismo de ação e analisar o uso de tenofovir no tratamento
das hepatites virais;
6. Descrever a profilaxia de infecções oportunistas no paciente com HIV.
*** Assistir o documentário “Carta para além dos muros”, direção André Canto, que
está disponível na Netflix. Link trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=qL9tE2FIny0

Aula 03. Farmacoterapia da Tuberculose


Data: 14/08/2023
1. Descrever o mecanismo de ação dos fármacos utilizados no tratamento da
tuberculose e ILTB;

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2. Descrever os principais efeitos adversos dos fármacos utilizados no


tratamento da tuberculose;
3. Justificar os esquemas terapêuticos utilizados no tratamento da tuberculose.

Aula 04. Diagnóstico e tratamento da Leishmaniose


Data: 21/08/2023
1. Descrever a farmacologia dos fármacos utilizados no tratamento da
Leishmaniose;
2. Descrever os efeitos adversos da farmacoterapia da Leishmaniose;
3. Avaliar o tratamento ideal de Leishmaniose visceral de acordo com os
exames laboratoriais.

Aula 05. Farmacologia da sepse


Data: 28/08/2023
1. Descrever a farmacologia dos glicopeptídeos (vancomicina ou teicoplanina)
no tratamento da sepse;
2. Explicar a farmacologia das cefalosporinas no tratamento da sepse e outras
infecções;
3. Descrever os efeitos adversos dos glicopeptídeos e cefalosporinas;
4. Recordar o mecanismo de ação dos antibióticos e discutir sua aplicação
clínica;
5. Descrever Monitoramento do nível sanguíneo da vancomicina e ajuste de
doses;
6. Interpretar antibiograma e como ele é utilizado para ajudar na troca de
antibióticos.

Aula 06. Revisão marota com Café de Farmacologia


Data: 05/10/2023

HISTOLOGIA E HISTOPATOLOGIA: Prof.ª Dra. Marcia Maria da Silva

ATIVIDADES NAS QUINTAS FEIRAS ÀS 13:30 HORAS

TEMAS:

24.08 REVISÃO DE LINFONODOS


31.08 HEPATITES
Objetivo: Descrever os aspectos morfológicos (macroscópicos e microscópicos) das
Hepatites correlacionando com a fisiopatologia e quadro clínico

07.09 FERIADO

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14.09 SIDA
Objetivo: Descrever os aspectos morfológicos (macroscópicos e microscópicos) da
SIDA e suas complicações correlacionando com a fisiopatologia e quadro clínico

21.09 LEISHMANIOSE E OUTRAS PARASITOSES;


Objetivo: Descrever os aspectos morfológicos (macroscópicos e microscópicos) das
Leishmanioses visceral e tegumentar correlacionando com a fisiopatologia e quadro
clínico

28.09 PNEUMONIAS VIRAIS X BACTERIANAS


Objetivo: Descrever e diferenciar os aspectos morfológicos (macroscópicos e
microscópicos) das pneumonias virais e bacterianas correlacionando com a
fisiopatologia e o quadro clínico
TUBERCULOSE E OUTRAS PATOLOGIAS GRANULOMATOSAS
Objetivo: Descrever os aspectos morfológicos (macroscópicos e microscópicos) da
Tuberculose e outras patologias que se manifestam com processo inflamatório
crônico granulomatoso correlacionando com a fisiopatologia e quadro clínico

Cronograma SAM ANÁLISES CLÍNICAS

Prof.ª Dra. Camila Amato Montalbano

31/08/23: Exames laboratoriais das principais doenças autoimunes


Objetivos de Aprendizagem:
1- Conhecer os marcadores sorológicos utilizados para o diagnóstico
laboratorial das principais doenças autoimunes, bem como as técnicas
utilizadas para identificação destes
2- Interpretar os resultados de exames em casos clínicos de doenças
autoimunes (LES e SAF)

07/09/23: FERIADO

14/09/23: Infecções e tumores oportunistas em pacientes imunocomprometidos


Objetivos de Aprendizagem:
1. Identificar as principais bactérias envolvidas em infecções relacionadas à
assistência em saúde.
2. Identificar os principais fungos de importância médica
3. Discutir diferentes métodos de coleta de amostras biológicas, conforme quadro
infeccioso.
4. Compreender a importância da requisição do exame, para correta solicitação da
análise microbiológica (hipótese diagnóstica, antibióticos/antifúngicos em uso,
fatores relacionados ao início do quadro).

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21/09/23: Diagnóstico clínico e laboratorial diferencial das arboviroses


1- Elaborar um quadro comparativo entre Zika, Dengue e Chikungunya
contendo suas principais características clínicas.
2- Compreender os exames utilizados para diagnóstico e acompanhamento da
dengue, zika e chikungunya, definindo caso confirmado e suspeito, sinais de alerta
e grave.

28/09/23: Diagnóstico clínico e laboratorial de influenza e pneumonias


Objetivos de Aprendizagem:
1- Diagnóstico clínico-laboratorial diferencial de infecção pelo vírus Influenza
2- Compreender a identificação laboratorial da pneumonia adquirida na
comunidade (PAC)
3- Discutir e interpretação outros exames de investigação (escarro,
lavadobrônquico, hemocultura, tomografia de tórax, cultura de líquido pleural) da
PAC
4- Interpretar exames complementares de gripes e pneumonia
5- Discutir critérios de interpretação de antibiograma.

05/10/23: Revisão
1- Resolver casos clínicos e situações-problema sobre os temas abordados

ANATOMIA E FISIOLOGIA: Prof. Dr. Mariana Bogoni Budib Hashiguchi

Objetivos:
• Descrever a morfologia e anatomia do sistema linfático.
• Descrever a morfologia, anatomia fígado e vias biliares. Conhecer as
alterações que ocorrem nas hepatites agudas e crônicas.
• Descrever a anatomia da pele. Conhecer as alterações nas doenças
exantemáticas.
• Descrever a morfologia, anatomia e funcionamento das vias aéreas
superiores e inferiores. Conhecer as alterações em exames de imagem na
tuberculose, pneumonia, derrame pleural e abscessos torácicos.
• Descrever a anatomia das vias urinárias. Conhecer as alterações que
ocorrem nas infecções.

DATA TEMA CONTEÚDO


25/08 Anatomia do Anatomia do sistema linfático.
sistema linfático
Considerações anatomo-clínicas.

01/09 Anatomia do fígado Anatomia aplicada dos órgãos abdominais.


e vias biliares

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Conhecer as alterações que ocorrem nas


Anatomia de órgãos hepatites agudas e crônicas.
viscerais
Conhecer as alterações que ocorrem na
leishmaniose.
15/09 Anatomia da pele Manifestações cutâneas das doenças
exantemáticas.
22/09 Anatomia Anatomia aplicada e considerações
radiográfica do anatomo-clínicas.
tórax
Anatomia das vias Imaginologia do tórax.
aéreas superiores e
inferiores
29/09 Anatomia das vias Anatomia do rim, ureter, bexiga, uretra.
urinárias

ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO

Dentro do possível os professores tentarão integrar os assuntos, pois o cronograma


anual dos módulos longitudinais já estava estruturado quando a data desse módulo
temático foi estipulada.

HABILIDADES MÉDICAS III

Avaliação de pacientes internados no HRMS com diagnóstico de doenças infecto-


parasitárias.
Visitar o serviço de CCIH e conhecer suas atribuições básicas.
Conhecer os tipos de precaução: contato e respiratório (gotículas e aerossol), bem
como os EPIs específicos para cada caso e como instituir tal medida.
Conhecer o fluxo hospitalar a ser seguido caso um aluno/profissional sofra um
acidente com material perfurocortante.

Prática dos conhecimentos de:


• Semiologia da febre
• Semiologia do abdome, trato gastrointestinal e trato genitourinário.
• Semiologia do tórax.
• Semiologia de cabeça e pescoço (seios da face, cadeias ganglionares).
• Aplicação da prova do laço e avaliação clínica da hipotensão postural

IESC

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• Investigar se já algum caso de tuberculose em sua área de abrangência e


checar revisar como foi feita a investigação dos contactantes.
• Calendário vacinal: conhecer as vacinas disponíveis UBSF e no CRIE.
Conhecer como se dá o encaminhamento para o CRIE.
• Conhecer as fichas de notificação das doenças infectoparasitárias e entender
o fluxo que tal informação e seus objetivos na saúde pública.
• Solicitação da sorologia para HIV nos casos suspeitos e abordagem na
confirmação diagnóstica.
• Conhecer as classes e respectivos antimicrobianos disponíveis na rede
publica e se em sua unidade existe o “kit violência”, usado nos casos de
violência sexual e que também pode ser usado para acidente com material
biológico.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 30


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PROBLEMAS

PROBLEMA 1: DE ONDE VEM ESSA FEBRE?”

Abertura: 25/08/2023
Fechamento: 29/08/2023
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Mariana, 59 anos, veterinária, natural e procedente de Campo Grande, é


atendida no HRMS após ter sido encaminhada da UBSF, para investigação.
Refere que há aproximadamente 30 dias tem notado episódios de febre
acompanhada de calafrios, em alguns dias da semana. Mediu a temperatura em
um dos episódios, referindo estar com 39ºC.
Seu marido insiste para que ela tome uma dipirona, pois acredita que a febre
alta por tanto tempo faz mal, mas Mariana diz não se incomodar quando está
com temperatura elevada.
Nega doenças prévias. Já usou todos os antibióticos por via oral existentes
na UBSF nesse período.
Percebeu caroços em pescoço.
Quando questionada em relação a viagens, refere ter estado em Manaus há
aproximadamente 2 meses, para ecoturismo. Na revisão de sistemas nega sentir
dor em qualquer local, tosse, falta de ar, ardência ao urinar ou qualquer outro
sintoma. Está há uma semana internada, tendo iniciado a investigação do
quadro, ainda sem definição etiológica. Depois de a examinar o médico
assistente questiona-se: de onde vem essa febre que não consigo descobrir a
origem???

Exame físico na admissão: Bom estado geral, consciente e orientada,


normocorada, eupneica, T.axilar 38,5°C, peso = 50 Kg, PA = 120 x 80 mmHg, FC=
88bpm Estatura: 1,45m.

• Inspeção da cavidade oral: má higiene dentária, com gengivas


avermelhadas, edemaciadas e sangrantes ao toque.
• Sistema Cardiovascular: Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem
sopros, pulsos periféricos palpáveis e simétricos.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 31


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• Sistema Respiratório, Abdômen, Extremidades: sem alterações


• Cadeias ganglionares: gânglios cervicais posteriores e anteriores,
menores que 1 cm, com consistência fibroelástica, móveis, indolores,
ausência de hiperemia local. Ganglios submandibulares menores que 1 cm,
com consistência fibroelástica, móveis, discretamente dolorosos, ausência
de hiperemia local. Demais cadeias não palpáveis.

Uso de antipireticos nao causam hiportermia porque eles nao atuam no PATH,
mas sim na inibicao da PGE2.

Ler artigo = quando tratar a febre?


- incomodo
- desconforto (mialgia, inapetencia, taquicardia e taquipneia
- pacientes em UTI com sintomatologia

Realidade do SUS
- Febre persistente com exames laboratoriais

Internacao
- Adesao ao tratamento
- conseguir resultados mais rapidos com exames de maior complexidade
- se o paciente ta descompensando

Fluxograma de linfonodo - exame fisico


- se benigno: exames laboratoriais complementares
- se maligno: USG, biopsia

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 32


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PROBLEMA 2: NUNCA MAIS FUI A MESMA

Abertura: 29/08/2023
Fechamento: 01/09/2023
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Jessica, 35 anos, casada, comparece em consulta dizendo nunca mais ter


sido a mesma após um aborto espontâneo no ano passado. Disse que a gestação
era desejada e programada, os exames pré-natais do primeiro trimestre estavam
normais, mas evoluiu para aborto na 11.a semana de gestação. Na época não fez
exames investigativos, porque o médico disse ser comum abortos em “grávidas
idosas”. Seu tipo sanguíneo é A+.
Relata que após esse fato tem se sentido mais cansada, apresenta queda de
cabelo, febre não diária de até 38.o C, manchas que aparecem em seu rosto em
região malar nos dias que anda muito no sol quente e algumas aftas não dolorosas
na boca. Seus punhos as vezes amanhecem inchados e dolorosos.
Jéssica nega doenças de base, tabagismo e uso de drogas. Faz uso regular
de anovulatórios.
O médico que a examinou encontrou apenas lesões aftoides em palato,
sendo o restante do exame físico dentro da normalidade.

Hiperssensibilidade (3 coisas)
- Persistencia do agente etiologico
- doenca autoimune
- Toxicidade ao corpo estranho

Nao precisa saber em detalhes o tto de lupus

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PROBLEMA 3: TODO AMARELO!

Abertura: 01/09/23
Fechamento: 05/09/23
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Luiz, 35 anos, sem comorbidades, sem histórico de uso de drogas lícitas e


ilícitas, morador de Campo Grande, MS, há 10 dias vem apresentando dor no corpo,
indisposição, febre 38,2.oC, diarreia, vômito, urina escura, olhos amarelos e fez uso
de Paracetamol a cada 6horas.
Sua namorada acha que pode ser alguma coisa que ele comeu, pois ele
adora lanches e come em qualquer boteco.
Luiz está em observação no Pronto Atendimento de Hospital particular e é
submetido a alguns exames.
EXAME FISICO: Allterações encontradas: Icterícia em escleras ++/4 e em
pele.

Exames admissionais
Hemograma, GGT, amilase, lipase, Albumina: sem alterações
TGO: 2.680UI/L (VR: < 50 U/L) ; TGP: 1.450 UI/L (VR: < 50 U/L)
Bilirrubina Total : 6,7 mg/dL (até 1,2 mg/dL); Bilirrubina Direta : 5,3 mg/dL (até 0,4
mg/dL); Bilirrubina Indireta : 1,4 mg/dL (até 0,8 mg/dL)
Anti HAV IgM: não reagente
Anti HAV IgG: reagente.
HBsAg: reagente
Anti-HBS: não reagente;
Anti-HBc Total: não reagente; Anti-HBc IgM: reagente
Anti-HCV: reagente
HCV (RNA) Quantitativo: indetectável
USG ABDOME SUPERIOR: sem alterações
Luiz fica aparovado com os resultados de exames, pois acha muito grave
possuir 3 tipos de hepatite ao mesmo tempo.

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PROBLEMA 4: HIV ou AIDS ?!"

Abertura: 05/09/2023
Fechamento: 12/09/2023
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Isadora, 24 anos, estudante universitária vem apresentando há 45 dias febre


remitente de 37,9.oC, emagrecimento involuntário de cerca de 4kg, caroços em
pescoço, diarreia pastosa quase diária. Sente desconforto para deglutir. Pediu para
Jonas, seu atual namorado, levá-la a UPA 24h hoje, pois não está se sentindo bem.

Isadora não tem doenças de base, não usa drogas e estava utilizando apenas
dipirona quando a febre aparecia. Não fez viagens nos últimos 6 meses. Está com
o calendário vacinal atrasado. Sempre usou preservativo, abrindo exceção apenas
para seu ex-namorado Carlos, afinal já namoravam há algum tempo e ele era
confiável.

O médico após examiná-la pede autorização para solicitar alguns exames e


faz algumas orientações.

Exame físico na admissão: regular estado geral, descorada +, eupneica, T.axilar


36,5°C, peso = 45 Kg, Estatura: 1,57m, PA = 120 x 80 mmHg, FC=95bpm.

• Inspeção da cavidade oral: Placas brancacentas aderentes na mucosa bucal,


lembrando leite coalhado, que quando removidas causavam sangramento em
alguns locais. Dentes em bom estado de conservação.
• Palpação de linfonodos: linfonodos aumentados com cerca de 1cm de diametro,
fibroelásticos, móveis e levemente dolorosos à palpação em regiões cervicais,
axilares e inguinais.
• Sistema Cardiovascular, Sistema Respiratório, Abdômem, Extremidades: sem
alterações

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Exames Realizados:

Hemácias: 3,12x 106 hemácas/ml (4,6 a 6,2 milhões de hemácias/ml)


Hb: 9,9 g/dL (12 a 16,0g/dl)
Ht: 38,5 % (38 a 52%)
V.C.M 85,0 fL (80 a 100fL)
HCM 29,1 pg (26 a 31pg)

Leucócitos: 3800/ mm3 (4500 a 11000/mm3)


Mielócitos 0,0% (0)
Metamielócitos 0,0% (0)
Bastonetes 1% 38/ml (0 a 6) (0 a 660/ml)
Segmentados 50% 1900/ml (45 a 65) (1800 a 7500/ml)
Linfócitos 46% 1748/ml (20 a 40) (880 a 4000/ml)
Monócitos 3,0% 114/ml (1 a 13) (120-1000/ml)
Eosinófilos 0% (0 a 6) (40-500/ml)
Basófilos 0% (0 a 2) (0-200/ml)

Granulações Tóxicas: ausentes


Linfócitos atípicos 0%

Plaquetas= 297.000/mm 3 (150.000 a 400.000/mm3)

Teste rápido 1 para Positivo


HIV
Teste rápido 2 para Positivo
HIV
Glicose 86mg/dl (70 a 99 mg/dL)
Creatinina 0,9 mg/dl (0,8 – 1,3 mg/dl)
TGO e TGP Normais

O médico que a avaliou a interna na UPA, prescreve hidratação. Após melhora


clínica de Isadora e análise dos exames dá alta com prescrição de
Sulfametoxazol/Trimetoprim, Fluconazol, Anti-retroviriais e orientação para procurar
seviço especializado.

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SESSÃO PIPOCA (sugestão de entretenimento associado ao


tema): Documentário: Carta Além Muros - Netflix
Meu Nome é Jacque (2016) - Netflix
Série: Pose (2018) – Netflix
Quando fazemos história (2017) -SONY
Filme: E a Vida Continua (1993) – assistir na HBO.go
Filadélfia (1993) - Onde assistir: HBO Go e no NOW; para
alugar na Microsoft Store, Google Play e iTunes, Netflix.
Cazuza – A Vida não para (2004) - Onde assistir: Amazon
Prime Video e no NOW; para alugar no Google Play e iTunes
Clube de Compras Dallas (2013) – Netflix
Primeiros soldados (Cinema)
Coração normal (The Normal Heart)
Bohemian rapsody

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PROBLEMA 5: UMA TOSSE QUE NÃO PASSA!”

Abertura: 12/09/23
Fechamento: 15/09/23
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

José, 30 anos, casado, lavrador, tabagista, HAS em uso regular de Captopril


vem à consulta na unidade básica de saúde referindo tosse, emagrecimento
de 10kg, sudorese noturna há 3 meses. Disse que antes desses 3 meses
tinha uma tosse seca que o incomodava e o médico disse que era refluxo.
Está preocupado com seu filho de 6 anos que há 3 dias está com tosse e
pede que o médico solicite um RX para o menino e para sua esposa.

Ao exame físico apresenta-se em bom estado geral, porém emagrecido,


afebril, com PA 100 X 70 mmHg, peso 45kg, estatura 1,70m.
Ao exame pulmonar, encontra-se timpanismo localizado em hemitórax
direito, acompanhado de broncofonia no mesmo local. Exame cardíaco e
abdominal sem alterações.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 38


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SESSÃO PIPOCA: O Jardineiro Fiel (2005)


Doenças Negligenciadas – Tuberculose tem cura, 2015

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 39


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PROBLEMA 6: Essa infecção não me larga!!”

Abertura: 15/09/2023
Fechamento: 19/09/2023
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Catarina 51anos, casada, sem comorbidades, sem nenhuma queixa


comparece em consulta médica na UBSF com o resultado do exame urina. No
primeiro semestre do ano teve 2 episódios de infecção urinária em que sentia dor
durante a micção e usou ciprofloxacino nas duas ocasiões com remissão dos
sintomas. Desde então, a cada 2 meses gosta de repetir o exame de urina para ver
se está tudo bem.
Mostra-se preocupada, pois esse já é o segundo EAS e urocultura, após o
último tratamento, em que aparecem bactérias e ela tem medo de que se torne uma
infecção generalizada.

Exame físico da paciente sem alterações.

Exames:
Hemograma Sem alterações (referencias)
Bioquímica Creatinina: 0,8 mg/dl (0,8-1,3 mg/dl);
VHS: 10 mm (0-20mm);
Prot C Reativa: 5 (<5)

EXAME DE URINA
CARACTERISTICAS GERAIS Valores de referência
Densidade............: 1,016
Cor.......................: Amarelo
Aspecto................: Limpido
Reação de pH.........: 7,0
EXAME BIOQUIMICO
Proteinas......................: Negativo < 25 mg/dL
Substancias Redutoras: Normal < 50 mg/dL
Corpos Cetonicos.....: Negativo < 5 mg/dL
Bilirrubinas..............: Negativo < 1,1 mg/dL
Urobilinogênio.........: Normal < 1,1 mg/dL
Hemoglobina............: Negativo < 10 /µL
Nitrito.......................: Positivo Negativo

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 40


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SEDIMENTOSCOPIA
Leucocitos....................: 20 10/ µL
Hemácias.......................: 20 8/ µL
Cilindros Hialinos: ........negativo Negativo
Cilindros Patológicos:... negativo Negativo
Celulas epiteliais
- Não escamosas: ..........negativo Negativo
- Escamosa:....................negativo Negativo
Leveduras: .......................negativo Negativo
Bactérias: .......moderada quantidade Negativo
Cristais: ...........................negativo

Bacterioscopia da Urina: Presença de bacilos gram negativos

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 41


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PROBLEMA 7 – Vermelhão no Corpo

Abertura: 19/09/2023
Fechamento: 22/09/2023
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Sofia com 8 anos, é levada pela mãe, Carmem, para reavaliação médica em
UBSF. Conversando com as outras mães na recepção, descobre que tem mais três
crianças no seu bairro apresentando os mesmos sintomas de sua filha. Ela então
desabafa: Sofia está doente há 5 dias, já teve febre alta, não está comendo, só
aceita o soro que o doutor Ricardo passou dois dias atrás, reclama de dores nas
juntas, e agora está com essa vermelhidão pelo corpo que iniciou no tronco.
Quando mais nova a filha teve manchas no corpo, mas agora não se recorda
do nome da doença. Carteira de vacinação incompleta.
Dr Ricardo avalia a paciente e pede para a enfermeria preencher a ficha de
notificação, pois ainda tem muitos pacientes para atender.

Ao exame: P: 30kg Estatura: 130cm PA sentada 95/60 mmHg (Valor máximo


normal para a idade: 120/80mmHg) PA em pé: 90/60 mmHg FC: 73 (80-100bpm)
Perfusao em extremidades sem alteração.

Desidratação moderada, no momento afebril. Exantema maculopapular em tronco


e extremidades, que esmaece à digitopressao.
Exame do Abdômen: ruídos hidroaéreos presentes e normoativos, flácido, doloroso
à palpação de hipocôndrio direito com fígado a 2 cm do rebordo costal, Traube livre.
Exantema maculopapular.
Exame cardiopulmonar sem alterações.
Prova do laço: negativa

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 42


43

PROBLEMA 8 – Minha barriga está crescendo

Abertura: 22/09/23
Fechamento: 26/09/23
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Marcelo, 17 anos, natural e procedente de Campo Grande, foi internado no


HRMS para investigação de seu quadro. Há 2 meses apresenta picos de febre entre
37,8° e 40° C, intermitentes, mal-estar, sensação de que sua barriga está
crescendo, redução intensa do apetite, já tendo perdido 5 kg neste período.
Durante a anamnese, o médico questiona como são as condições sanitárias
nos arredores de sua casa, e a presença de animais. A mãe diz que eles possuem
um cachorro há muitos anos, e, em função de sua velhice, está há 1 ano perdendo
pelos e suas unhas estão ficando crescidas. Marcelo é muito apegado ao animal.
Além disso, as condições sanitárias do bairro são muito ruins, com esgotos a céu
aberto, presença de ratos, mosquitos e enchentes frequentes.

Exame físico na admissão: regular estado geral, descorado 3+/4+, anictérico,


acianótico, eupneico, T.axilar 38,5°C, peso = 62 Kg, Estatura: 1,60m, PA = 120 x 80
mmHg, FC=90bpm

• Sistema Respiratório, Cardiovascular: sem alterações.


• Abdômen: Globoso, sem circulação colateral, hepatomegalia a 3 cm do rebordo
costal, esplenomegalia de 4cm do rebordo costal esquerdo.
• Extremidades: sem alterações.

Exames:

Hemácias: 3,12x 106 hemácias/ml (4,6 a 6,2 milhões de hemácias/ml)


Hb: 6,9 g/dL (13 a 16,0g/dl)
Ht: 21,5 % (38 a 52%)
V.C.M 82,0 fL (80 a 100fL)
HCM 28,1 pg (26 a 31pg)

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 43


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Leucócitos: 1200/ mm3 (4500 a 11000/mm3)


Mielócitos 0,0% (0)
Metamielócitos 0,0% (0)
Bastonetes 1% 12/ml (0 a 6) (0 a 660/ml)
Segmentados 60% 720/ml (45 a 65) (1800 a 7500/ml)
Linfócitos 38% 465/ml (20 a 40) (880 a 4000/ml)
Monócitos 3,0% 36/ml (1 a 13) (120-1000/ml)
Eosinófilos 2% 24/ml (0 a 6) (40-500/ml)
Basófilos 1% 12/ml (0 a 2) (0-200/ml)

Granulações Tóxicas: ausentes


Linfócitos atípicos 0%
Plaquetas= 45.000/mm 3 (150.000 a 400.000/mm3)

EAS, ureia, creatinina, TAP, TTPA, Bilirrubinas, AST, ALT, Fosfatase alcalina,
GGT: sem alterações
Proteínas totais: 6,8 g/dl (6,5- 8,2 /dl) Albumina: 2,5 g/dl (3,5 – 5,5g/dl) Globulina:
4,3 g/dl (1,8 – 4,4 g/dl)
PCR: 85,2 mg/dl (0-4mg/dl)

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 44


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PROBLEMA 9: UMA GRIPE DAQUELAS!

Abertura: 26/09/2023
Intermediária: 29/09/2023
Fechamento: 03/10/2023
COORDENADOR (A):
SECRETARIO (A):

Seu Alfredo, 88 anos, é trazido pela cuidadora a Unidade de Pronto-Atendimento


(UPA) por falta de ar. A cuidadora refere que há 13 dias o paciente iniciou com
coriza, dores no corpo, cefaleia, espirros e tosse seca após ter tomado a vacina da
gripe. No segundo dia de sintomas foi submetido a um swab nasal (RT-PCR) com
resultado negativo para COVID-19.
Esperava que ele fosse melhorar logo, e se preocupou em oferecer água abundante
e que ele continuasse a se alimentar bem. Porém, o quadro se prolongou, e a partir
do 13.o dia de evolução a tosse aumentou em intensidade e houve o surgimento de
falta de ar e dor nas costas, que piorava quando respirava fundo. Hoje, porém,
acordou diferente, muito mais sonolento do que o de costume e com momentos em
que diz coisas sem sentido. A cuidadora nega febre no paciente. O médico então
seguiu para o exame do paciente e posteriormente o transferiu para internação
hospitalar onde foi iniciado uso de Levofloxacino e não prescreveu Tamiflu.

Exame físico: Regular estado geral, emagrecido, consciente, confuso, desidratado


1+/4+, corado, FR= 23 ipm, T.axilar 36,8°C, PA = 120 x 90 mmHg, FC= 90bpm,
Peso: 80kg

Sat O2 ar ambiente:90%

• Sistema Cardiovascular ,Abdomen: sem alteração


• Sistema Respiratório: MVFU com estertores creptantes em 2/3 inferiores
de hemitorax Direito. FTV aumentado no mesmo local das creptações.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 45


46

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

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COURA, José Rodrigues. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. 2. ed.,
ampl. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. Vol. 2. 2045 p. ISBN
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BRUNTON, L.L As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman.
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COMPLEMENTAR:

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2015.
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Ministério da Saúde, 2018. Disponível em:
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BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.


Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções,
Ministério da Saúde, 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites


Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção
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www.sbmt.org.br Sociedade Bras. de Med. Tropical
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www.who.ch Organização Mundial da Saúde
www.aids.gov.br DST/Aids/Hepatites virais
www.funasa.gov.br Fundação Nacional da Saúde
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www.anvisa.gov.br/viajante Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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www.sbim.com.br Sociedade Brasileira de Imunizações

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 50


51

ANEXO 1

SEMANA PADRÃO

.HM: Habilidades médicas


AAC: Atividade Acadêmica Complementar
IFC: Iniciação aos fundamentos científicos.
IESC: Interação Ensino Serviço e Comunidade
SAM: Suporte de aprendizagem multidisciplinar
TEAD: Tempo de Estudo Auto-dirigido
HCLG: Habilidades de Comunicação Liderança e Gestão
RP: Reunião pedagógica.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 51


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ANEXO 2
AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE PELO TUTOR

AVALIAÇÃO DO ACADÊMICO MÓDULO: ANO:


PROBLEMA: TUTOR DOCENTE:

NOME DOS ACADÊMICOS:


1. 2. 3. 4.

5. 6. 7. 8.

CRITÉRIOS:
(1) inapropriado para o nível de treinamento (ruim) (4) acima do esperadopara o nível de treinamento (muito bom)
(2)abaixo do esperadopara o nível de treinamento (regular) (5) desempenho excepcionalpara o nível de treinamento (excelente)
(3) adequadopara o nível de treinamento (bom)

Aspectos a serem avaliados

ABERTURA DO PROBLEMA DATA: 1 2 3 4 5 6 7 8

1. Desempenho ao interpretar o problema: identificar questões explícitas e implícitas, identificar o


tema e gerar hipóteses (associar, aplicar, conteúdo prévio)

2. Desempenho ao discutir o problema (chuva de ideias)


(se expressa com clareza=adequação do vocabulário, desenvoltura, argumenta=defesa de suas
ideias, embasamento, coerência com os temas)

3. Habilidade na seleção, organização e formulação dos objetivos de aprendizagem


(hierarquizar=julgar, escolher, sintetizar)

4. Desempenho como membro do grupo (postura, respeitoà dinâmica tutorial, capacidade de


receber e fazer críticas, respeito ao contrato de convivência, pontualidade, papéis)

FECHAMENTO DO PROBLEMA DATA:

5. Desempenho ao demonstrar estudo que leve à resolução dos objetivos propostos (trazendo
informações e literatura pertinentes)

6. Desempenho ao demonstrar senso crítico em relação às informações trazidas (própria e dos


demais, quando compara, discute)

7. Capacidade de síntese e exposição das informações (de forma: clara, organizada, completa,
dialogada, esclarece dúvidas)

8. Capacidade de aplicar o conhecimento adquirido na resolução do problema.

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 52


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9. Capacidade de realizar e receber críticas (autoavaliação, interpares, papeis)

10. Desempenho como membro do grupo tutorial (postura, respeito à dinâmica tutorial, respeito ao
contrato de convivência, pontualidade, contribui para a construção coletiva do conhecimento,
papéis)

PISTAS DE APROXIMAÇÃO DA DINÂMICA TUTORIAL

SESSÃO DE ABERTURA
1. Ler o problema e levantar hipótese:*1:Não participa, mesmo que estimulado ou quer pular esse
passo. *2:Estabelece hipóteses descontextualizadas; apenas repete o que os colegas
disseram.*3:Levanta hipóteses mínimas. *4:Levanta hipóteses, coerentes e faz correlações entre os
diferentes aspectos levantados. *5:Coordena a ordenação das hipóteses; é capaz de oferecer
algumas respostas.

2. Desempenho ao discutir o problema:*1: O aluno está presente, mas não participa.Apenas


repete o que os colegas disseram; não faz nenhuma argumentação.*2: Participa de apenas parte da
discussão, traz pouca informação para discutir o problema (conhecimentos prévios).*3: Participa de
todas as discussões sem desrespeitar os colegas ou repetir a fala dos demais, traz muito
conhecimentos prévios.*4: Além de participar de todas as discussões o aluno é determinante no
desenvolvimento da discussão em grupo por realizar pelo menos uma das seguintes situações:
auxiliar o coordenador na dinâmica sem ser opressivo; orientar as discussões com conhecimento
prévio superior ao dos colegas; fazer correlações com outros problemas e/ou situações práticas, do
cotidiano; resolver eventuais conflitos entre os membros do grupo.*5: Desempenha no mínimo três
dos itens elencados para a nota 4.
OBS: Pontuar/apontar eventuais correções da língua Portuguesa.

3. Habilidade na seleção, organização e formulação dos objetivos de aprendizagem:*1: Não


participa desta etapa do processo. *2: Participa de parte do processo, mas não é fundamental na
elaboração de todos os objetivos. *3: Participa das discussões e definição de todos os objetivos. *4:
Além de participar de todo o processo ainda é determinante na elaboração dos objetivos por: orientar
a discussão, propor melhor utilização dos verbos (taxonomia) ou quando for capaz de resolver uma
situação de divergência quanto aos objetivos a serem estabelecidos, fundamentando sua
argumentação com os colegas. *5: Realiza todos os itens propostos para nota 4 e ainda for o
responsável intelectual da maioria dos objetivos elencados pelo grupo.

4. Desempenho como membro do grupo tutorial - abertura:*1: O aluno esta presente, mas não
participa das discussões durante a sessão ou quando apresenta uma postura desrespeitosa (para
com os colegas, o tutor, contrato de convivência,atraso ou em seu papel de secretário/coordenador)
que inviabiliza a dinâmica do grupo. *2: Participa de apenas parte das discussões da sessão ou
apresenta uma postura desrespeitosa (para com os colegas, o tutor, o contrato de convivência,
atraso ou em seu papel de secretário/coordenador), mas que não inviabiliza a dinâmica do grupo.*3:
Participa de todas as discussões da sessão tutorial de forma respeitosa e harmônica e desempenha
todas as funções estabelecidas para o seu papel de secretário/coordenador.*4: Além do que está
posto para a nota 3, o aluno se destaca em pelo menos uma das seguintes situações: resolve conflito
entre os colegas de forma respeitosa (quanto ao conhecimento adquirido e apresentado na resolução
do problema); se secretário - além de conseguir organizar a lousa didaticamente, participa
ativamente de todas as discussões e auxilia o coordenador durante a dinâmica.*5: Destaca-se em
pelo menos três das situações elencadas na nota 4.

SESSÃO DE FECHAMENTO
5. Demonstrar estudo e resolução dos objetivos:*1: Não participa da construção coletiva. *2:
Participa da discussão apenas de parte dos objetivos estabelecidos pelo grupo ou quando todas as

MODULO: FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO - Manual do Aluno–UEMS 2023 53


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suas participações são inadequadas, mal fundamentadas ou apresentadas com insegurança. *3:
Participa da discussão de todos os objetivos, com literatura e informações adequadas. *4: Além do
elencado para nota 3, o aluno executa pelo menos um dos seguintes itens: traz literatura diferenciada
que auxilia na resolução do problema pelo grupo, demonstra domínio das informações trazidas de
modo a explicar/tirar duvidas dos colegas, faz correlações com outros problemas ou situações
práticas. Utiliza termos técnicos adequados. *5: Além do elencado para nota 3, o aluno executa pelo
menos três dos itens elencados para nota 4.

6. Demonstrar senso crítico em relação às informações trazidas:*1: Não demonstra senso crítico
durante a sessão tutorial.*2: Questiona as informações trazidas sem fundamento. *3:Questiona as
informações de modo fundamentado, mas não faz a integração. *4: questiona e analisa as
informações trazidas fazendo integração e comparação dos dados. *5: Além do estabelecido para a
nota 4, o aluno é capaz de propor soluções para as críticas ou dúvidas feitas.

7. Capacidade de síntese e exposição das informações: *1: Não participa das discussões do
fechamento do problema.*2: Se expressa de maneira insegura sempre que traz alguma informação;
é prolixo em suas colocações; na maioria das vezes repete o que outros colegas já falaram; demora
muito para concluir uma fala; monopoliza a discussão de forma opressiva e/ou não é capaz de
demonstrar um raciocínio completo - início, meio e fim.*3: Demonstra um raciocínio completo - início,
meio e fim, porém sem ser sintético (prolixo, monopólio).*4: Na maioria das vezesconsegue: fazer
com que os colegas compreendam suas colocações, desenvolver um raciocínio completo;
correlacionar a sua fala com a dos colegas. Eventualmente tira alguma dúvida do grupo.*5: Em todas
as suas participações consegue: fazer com que os colegas compreendam suas colocações,
desenvolver um raciocínio completo; correlacionar a sua fala com a dos colegas. Muitas vezes
esclarece as dúvidas que surgem no grupo com situações práticas ou do cotidiano, demonstrando
segurança.

8. Capacidade de aplicar o conhecimento na resolução do problema:*1: Não faz.*2: Não faz


nenhuma menção ao problema, demonstra o que estudou por tópicos, como em um estudo
autodirigido; ou quando as informações trazidas não estão relacionadas diretamente com os
objetivos estabelecidos.* 3: Aplica os conhecimentos adquiridos correlacionando alguns objetivos ou
de modo genérico ao enredo do problema.*4: Aplica os conhecimentos adquiridos correlacionando
todos os objetivos ao enredo do problema.*5: Além de desempenhar o estabelecido para nota 4, o
aluno traz informações aplicadas à prática ou ao cotidiano que é determinante para a construção
coletiva daquele tema.

9. Capacidade de realizar e receber críticas:*1: Recebe ou faz avaliação de modo agressivo, hostil;
recebe ou faz críticas com ironia; não faz avaliação.*2: Não apresenta mudança de comportamento,
faz autocrítica insipiente, faz crítica/avaliação somente após estímulo, é superficial evitando
confronto, faz análise de caráter, só aponta pontos negativos.*3: Faz críticaconstrutiva de todos
(positiva e negativa) de forma espontânea e real, é receptivo à crítica demonstrando atenção a quem
está avaliando.*4: Faz análise demonstrando maturidade (não espera que isso vá mudar a nota),
demonstra comportamento reflexivo, faz julgamento do comportamento, aponta comportamento do
tutor, demonstra intenção de mudança no comportamento.*5: Além do que está posto para a nota 4,
após reflexão, inicia mudança de comportamento de maneira completa.

10. Desempenho como membro do grupo tutorial - fechamento:


*1: Está presente, mas não participa das discussões durante a sessão ou quando apresenta uma
postura desrespeitosa (para com os colegas, o tutor, contrato de convivência ou em seu papel de
secretário/coordenador) que inviabiliza a dinâmica do grupo.*2: Participa de apenas parte das
discussões da sessão tutorial ou quando apresenta uma postura desrespeitosa (para com os
colegas, o tutor, o contrato de convivência ou em seu papel de secretário/coordenador), mas que
não inviabiliza a dinâmica do grupo.*3: Participa de todas as discussões da sessão tutorial de forma

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respeitosa e harmônica e desempenha todas as funções estabelecidas para o seu papel de


secretário/coordenador.*4: Além do que está posto para a nota 3, o aluno se destaca em pelo menos
uma das seguintes situações: traz alguma bibliografia diferenciada e determinante na resolução do
problema; resolve conflito entre os colegas de forma respeitosa (quanto ao conhecimento adquirido
e apresentado na resolução do problema); orienta a maioria das discussões de fechamento do
problema; consegue tirar conclusões aplicáveis à prática, a partir da resolução do problema; se
secretário - além de conseguir organizar a lousa didaticamente, participa ativamente de todas as
discussões e auxilia o coordenador durante a dinâmica.*5: Destaca-se em pelo menos três das
situações elencadas na nota 4.

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