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Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto

Vice-governador do Estado de Minas Gerais


Paulo Eduardo Rocha Brant

Secretário de Estado de Educação


Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas

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Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria

in
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Kellen Silva Senra

Graziela Santos Trindade

im
Superintendente de Políticas Pedagógicas

Coordenadora Geral da Educação Integral e Profissional


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Andréa Botelho de Abreu

Coordenadora do Ensino Médio em Tempo Integral


Pr

Cláudia Maria Silva Lobo

Equipe Técnica
Denise Ingrid Araújo
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Kátia de Laura Borges


Rodrigo Ferreira Gonçalves
Sinara Dias Machado Rocha
Tainara Duarte Moreira
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Equipe Técnica-Pedagógica dos Grupos de Trabalho - Formada pelos Professores


Coordenadores Gerais do EMTI em 2022
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GT Estudos Orientados - Aplicação e Avaliação Semanal


Equipe Ensino Médio em Tempo Integral

Rodrigo Ferreira Gonçalves


Cleuza Maria de Oliveira
Adriana Fernandes Campos
Denia Silveira Baião Lelis
Gislene Marques Rodrigues
Marllon Frank Teixeira Ferreira

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Natrícia Soares Amaral
Quézia Rodrigues Ferreira
Sandra Oscar Alves
Ângela Maria Pimenta Siqueira
Camila Klein
Jesué Moreira
Júlio César Carvalho Souza
Marciano de Freitas Gomes

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Marcos Leite
Munique Ada Cordeiro
Regiana Reis

in
Silvania Rodrigues da Silva Braga
Viviane Aparecida Pires Vieira

GT Pesquisa e Intervenção

im
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral
Denise Ingrid Araújo
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Adriana Guimarães de Abreu
Ariane Silva Leite Costa
Carla Maria Sanches
Pr

Diogo Mendes dos Santos


Edson Vicente Pereira
Gabriel de Souza Rodrigues
Gisele dos Santos Machado
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Helena Paula Garcia Veloso Macedo


João Pedro Menezes Jacinto
Lídia dos Santos Fernandes
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Marcos Antonio Tenório


Maria Luiza Mesquita Santos
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Nayara Cristina Lizarelli


Simone de Fátima Primo Ribeiro
Terezinha de Fátima Almeida Costa

GT Práticas Experimentais
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral

Sinara Dias Machado Rocha

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Eliana de Sousa Pereira
Juliana Diniz Pereira
Júlio César Vieira
Lucilene Carneiro Oliveira
Marília Formiga
Pabline Bárbara Santana Santos
Serafim Lebrelom de Oliveira
Tatiane Azevedo

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Tayane Gomes Pereira Santos
Wagner Barbosa de Souza

in
GT Nivelamento
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral

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Material organizado pela equipe de Implantação do EMTI com base no material
disponibilizado pelo Instituto Qualidade no Ensino (IQE).
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SUMÁRIO

1.LABORATÓRIO DE APRENDIZAGENS

1.1. Introdução

1.2. Objetivo

1.3. Estrutura

2.PRÁTICAS EXPERIMENTAIS

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2.1. Introdução

2.2. Objetivos

in
2.3. Estrutura

2.4. O que é preciso garantir?

3. ESTUDOS ORIENTADOS

3.1. Introdução im
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3.2. Objetivo

3.3. Estudo Orientado e o Projeto de Vida


Pr

3.4. Planejamento e execução das aulas

3.4.1. Planejando as avaliações


ão

4. PESQUISA E INTERVENÇÃO

4.1. Introdução
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4.2. Objetivos

4.3. Desenvolvimento da Pesquisa e Intervenção


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4.3.1. Escolha dos temas

4.3.2. Identificação do que já foi publicado

4.3.3. Justificativa da escolha

4.3.4. Formulação do problema

4.3.5. Determinação dos objetivos

6
4.3.5.1 Objetivo geral

4.3.5.2- Objetivos específicos

4.4. Definição da Metodologia

4.4.1. Coleta de dados

4.4.2. Organização dos dados

4.4.3. Análise e conclusão dos resultados

ar
4.5 Avaliação das Atividades

in
4.6. Organização e Logística das Aulas
5. NIVELAMENTO
6. AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES INTEGRADORAS
7. REFERÊNCIAS

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Prezados (as) Professores(as) das Atividades Integradoras,

Este material foi construído a muitas mãos. Uma parceria da Equipe de Implantação do Ensino
Médio em Tempo Integral da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais com a
colaboração de Professores Coordenadores Gerais de escolas do EMTI, em 2022. O objetivo é
oferecer orientações e instrumentos para a operacionalização dos componentes curriculares
das Atividades Integradoras que compõem a Matriz Curricular do nosso Estado, são elas:
Estudos Orientados, Práticas Experimentais, Pesquisa e Intervenção, Nivelamento e
Laboratório das Aprendizagens.

A Matriz Curricular das escolas do EMTI de Minas Gerais é composta pela Formação Geral

ar
Básica e pelos Itinerários Formativos. As escolas do EMTI possuem uma particularidade: dentro
dos Itinerários Formativos, há as Atividades Integradoras, que trabalham Metodologias de
Êxito. As Metodologias de Êxito têm como principal objetivo articular conhecimentos
acadêmicos, experiências sociais, além de ampliar e enriquecer repertórios de experiências

in
dos estudantes. Os componentes curriculares das Atividades Integradoras, quando
desenvolvidos com ênfase em seus objetivos, tendem a ser alavancas de sucesso para o pleno
desenvolvimento de jovens autônomos, solidários e competentes.

im
Solicitamos uma atenção especial para a explicação sobre os Estudos Orientados. No capítulo,
está descrito tanto a operacionalização da aplicação das aulas para a realização de estudos
como a organização e logística das avaliações semanais.
el
O trabalho com o componente curricular Projeto de Vida não consta neste Manual, porém,
convém aqui ratificar que, para as escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, a metodologia
utilizada é a desenvolvida no modelo da Escola da Escolha. Os quarenta (40) temas trazidos no
Pr

material estruturado (GPS das aulas de PV) deverão ser trabalhados em sala de aula para que
se alcance o objetivo proposto para esse componente curricular.

Link do material estruturado de Projeto de Vida


ão

https://drive.google.com/drive/folders/1eQCKgPLEOhEbyCSssiISCxBxwf2kuzab?usp=sharing

Importante ressaltar que o documento aqui apresentado não exclui a necessidade de um


aprofundamento de estudos e que a utilização dos Cadernos de Formação do Instituto de
Corresponsabilidade pela Educação - ICE - continua sendo de suma importância para a
rs

formação do(a) professor(a).

Link dos cadernos de formação


Ve

https://drive.google.com/drive/folders/1SkUrspTyJ6xKd4zQvIl7T9Rn_qLOBaIw?usp=sharing

Por fim, esperamos que este material seja ferramenta de apoio para suas aulas!

Atenciosamente,

Equipe de Implantação do Ensino Médio em Tempo Integral

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1.LABORATÓRIO DE APRENDIZAGENS

1.1. Introdução

O Laboratório de Aprendizagens é um componente curricular das Atividades Integradoras


que compõem a matriz do Ensino Médio em Tempo Integral.
A inserção da Arte, Cultura e Lazer no currículo, por meio desse componente, pode
desempenhar um papel vital na formação integral dos estudantes e está em consonância

ar
com as 10 competências gerais da BNCC e os seus objetivos.

1.2. Objetivo

in
O componente Curricular Laboratório de Aprendizagens tem como objetivo a inserção da
Arte, Cultura e Lazer no currículo, de forma intencional, a fim de desempenhar um papel
vital na formação integral dos estudantes.

1.3. Estrutura im
el
O componente curricular Laboratório de Aprendizagens é desenvolvido por uma
aprendizagem significativa, que se caracteriza pela interação entre conhecimentos prévios e
Pr

conhecimentos novos. Nesse processo, o estudante amplia e atualiza a informação anterior,


atribuindo novos significados a seus conhecimentos, e também é baseado na Aprendizagem
Baseada em Projetos (ABP), uma abordagem bastante eficaz pautada nas Metodologias
Ativas.

Com objetivo de apresentar o componente Laboratório de Aprendizagens, foi construído


ão

um material, em parceria com o Instituto Sonho Grande, no qual são elencadas 12 sugestões
de projetos que foram divididos nos eixos Arte, Cultura e Lazer, considerando os três anos
escolares do Ensino Médio (1º , 2º e 3º anos), ou seja, 4 projetos sobre Arte, 4 projetos
sobre Cultura e 4 projetos sobre Lazer. A proposta é desenvolver um projeto por bimestre,
que o professor pode adaptar de acordo com as necessidades e potencialidades da sua
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turma.

Todas as propostas focam na participação ativa dos estudantes, por meio da Aprendizagem
Baseada em Projetos e trazem Minas Gerais como pilar estruturante.
Ve

Para desenvolver esse componente, segue o material didático:


https://drive.google.com/file/d/1cmFbbVi_bN-O8Frs9rmAyPyw0rAUZqmz/view?usp=sharing

2.PRÁTICAS EXPERIMENTAIS

2.1. Introdução

10
As aulas de Práticas Experimentais são momentos privilegiados de ressignificação da
experiência, pois contribuem para o desenvolvimento de conceitos científicos, além de
permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente fenômenos e como
desenvolver soluções para problemas complexos.

2.2. Objetivos

Com característica interdisciplinar, tem como objetivo proporcionar ao estudante a vivência e


construção de aulas práticas, possibilitando também um caminho de aprendizado que se
ressignifica.

ar
Objetiva ainda promover a superação de obstáculos e desconstruir a visão de ciência
compartimentalizada, dissociada do mundo e da vida.

in
2.3. Estrutura

im
As Práticas Experimentais em Ciências da Natureza estão localizadas no Itinerário Formativo,
na Unidade Curricular Atividades Integradoras.

● Elas são aplicadas nos laboratórios da escola, nas salas de aula ou mesmo em outros
espaços, conforme possibilidades existentes;
el
● Habilitação do professor: conforme determinações da SEE/MG, somente professores de
Física, Química ou Biologia podem lecionar esse componente;
Pr

● Serão ofertadas 2(duas) aulas semanais. O professor de Práticas Experimentais deve


cuidar para que no seu planejamento sejam contempladas atividades dos 3(três)
componentes curriculares da área Ciências da Natureza, sem predominância de um
desses conteúdos especificamente.
ão

● A avaliação desse componente curricular se dará de forma qualitativa, por meio de


avaliações de caráter formativo. Ressaltamos a especial importância do protagonismo
estudantil, da autonomia e do foco em valores e habilidades socioemocionais, bases
fundamentais do modelo pedagógico.
rs

2.4. O que é preciso garantir?


Ve

● Alinhamento entre o professor das Práticas Experimentais e os professores dos


componentes curriculares de Química, Física e Biologia e EEBCG ou PCG, a fim de
alinhar o planejamento das práticas com os conteúdos e habilidades que estão sendo
desenvolvidos pelos professores nas aulas da Formação Geral Básica;
● Que as Práticas Experimentais ocorram em outros espaços, que não a sala de aula, e
com materiais disponíveis na escola, mesmo que a escola não possua laboratório;
● Envolvimento dos estudantes no planejamento e execução das Práticas Experimentais;
● Que sejam realizadas uma prática experimental por componente curricular, sendo o foco
num componente por semana: Física, Química, Biologia;
● Ter lançamento de, no mínimo, 60% dos pontos distribuídos na etapa (bimestre,
11
trimestre).

A seguir serão apresentadas sugestões de atividades para as aulas de Práticas Experimentais.


São 15 práticas para cada componente da área Ciências da Natureza, tomando como ponto de
partida os conteúdos apresentados pelo Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG).

O objetivo deste roteiro é inspirar professores, alunos e equipe escolar a desenvolver o apreço
pelo saber científico, pela investigação e questionamento dos fatos cotidianos, aliados,
sempre, aos três Eixos Formativos do modelo pedagógico: Formação Acadêmica de Excelência,
Formação para a vida e Formação de Competências para o Século XXI.

ar
Saiba mais:

● Plano de Curso:

in
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg
● Comunidade de Aprendizagem Virtual - CAV - STEM Brasil: STEM Brasil
● Cadernos de Formação - Ensino Médio- ICE vol. 09 : Inovações em

im
Conteúdo, Método e Gestão • Espaços Educativos. Ensino Médio. pág
74 a 76, acesso pelo link:
https://drive.google.com/file/d/1PI5hMn7ntNTPzfEcAR4kOVfzha0LEJ0F
/view?usp=share_link )
● Boas Práticas - exemplos e aulas práticas:
el
https://docs.google.com/document/d/1cLsnByEVM9uDEIiEStJr26FRYwaYuiBivN9m1CfwpJs/e
dit?usp=sharing
Pr

3. ESTUDOS ORIENTADOS

3.1. Introdução
ão

O Estudo Orientado surgiu da necessidade de ensinar os educandos a estudar por


meio de técnicas de estudo e da importância de criar uma rotina na escola que
contribuísse para a melhoria da aprendizagem. Quando o educando estuda, está
criando outras oportunidades de aprender, desenvolvendo novas habilidades e
praticando o exercício do "aprender a aprender", fundamental para o cultivo do desejo
de continuar a aprender ao longo da vida... (ICE, 2020, p. 49-50 - Caderno Inovações
rs

em Conteúdo, Método e Gestão - Metodologias de Êxito).

É importante destacar que os Estudos Orientados é uma Metodologia de Êxito que visa ao
desenvolvimento não apenas de habilidades cognitivas, mas, por serem igualmente
Ve

importantes, das habilidades socioemocionais como a solidariedade, a cooperação e a


socialização entre os estudantes.

3.2. Objetivo

A Metodologia de Êxito tem por objetivo proporcionar ao estudante tempo qualificado,


ambiente de estudo e recursos que visam ao desenvolvimento de habilidades que o apoiem a
aprender sobre o que é estudar, por que estudar e como estudar, tendo em vista o
aprendizado de técnicas de estudo e a adoção de uma rotina que contribua para a melhoria da

12
aprendizagem, a criação de uma cultura de estudos como estratégia para Formação
Acadêmica de Excelência e para a construção do projeto mais importante, o Projeto de Vida do
estudante.

Entre essas rotinas estão o tempo reservado para as aulas estruturadas e as avaliações
semanais. Nesse sentido, tendo em vista essa criação de cultura de estudos, é importante que
o estudante, com a ajuda do professor, compreenda, ao longo do Ensino Médio, que essas
avaliações têm o objetivo de mudar o senso comum do “estudar para passar na prova”, elas
objetivam prepará-lo devidamente para quaisquer situações, inclusive a de se submeter a
exames, deixando de ser assim uma avaliação com caráter punitivo.

ar
Sendo assim, o foco é a aprendizagem dos estudantes para que eles dominem um conjunto de
técnicas de estudo, adquiram competências cognitivas e habilidades socioemocionais com a
ajuda e incentivo do professor de Estudos Orientados.

in
3.3. Estudo Orientado e o Projeto de Vida

im
O Estudo Orientado apoia o Projeto de Vida porque desenvolve competências que permitem
ao estudante aprender a fazer escolhas, priorizar e direcionar sua aprendizagem, de acordo
com os seus objetivos.

Além disso, o exercício da rotina, juntamente com o planejamento e execução das atividades,
el
contribui para a elaboração do Projeto de Vida. É nessa dinâmica de desenvolvimento das
atividades que o estudante conhece suas dificuldades e pode encontrar apoio para a
realização dos seus projetos.
Pr

Nesse processo, para que as aulas apoiem cada estudante, é necessário que os professores
conheçam os estilos de aprendizagem de cada um, considerem os perfis de como cada
estudante aprende e busque formas de atender a todos.
ão

As habilidades socioemocionais deverão ser estimuladas e trabalhadas nas aulas de Estudo


Orientado. No Cadernos de Formação - Metodologias de Êxito, página 64, há um infográfico
com as habilidades a serem desenvolvidas.
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3.4. Planejamento e execução das aulas

Nas primeiras aulas, deve-se explicar para os estudantes o que é, para que serve, como será
Ve

executado e em que momento acontece o Estudo Orientado.


Conforme orientação da Resolução SEE nº 4908, de 11 de setembro de 2023, a carga horária
prevista para esse componente curricular é a que consta na matriz que a unidade escolar está
autorizada a utilizar. Assim:

EMTI com matriz de 7h/a


1h/a semanal
1º ano - sem avaliação
Para 2º e 3º ano - avaliação mensal

13
1º ano EMTI - Para as turmas de 1º Ano, inicia-se as aulas de Estudos Orientados por meio do
material estruturado.

O professor deverá dar as aulas estruturadas (sem avaliação) e deverá usar recursos para
apresentação dos resultados e aprendizagens consolidadas, a exemplo: portfólio.

2º e 3º anos EMTI - a cada 3 aulas, será dada a avaliação (componentes da FGB trabalhados ao
longo das 3 semanas), ou seja, a avaliação será mensal, abrangendo todos os componentes
curriculares da FGB. Sugerimos uma avaliação dividida por área de conhecimento e, no
máximo, 02 questões por componente curricular.

ar
EMTI com matriz de 9h/a - Propedêutico
4h/a semanal

in
Avaliação semanal

1º ano EMTI - Para as turmas de 1º Ano, 1 aula de Estudos Orientados por meio do

im
material estruturado; 2 aulas para prática de estudos; 1 aula para avaliação
(componentes da FGB trabalhados ao longo da semana, conforme componentes
contemplados para a avaliação).
el
2º e 3º anos EMTI - 3 aulas para prática de estudos e 1 aula para avaliação semanal
(componentes da FGB trabalhados ao longo da semana, conforme componentes
contemplados para a avaliação).
Pr

EMTI com matriz de 9h/a - Profissional


3h/a semanal
Avaliação quinzenal
ão

1º ano EMTI - Para as turmas de 1º Ano, 1 aula de Estudos Orientados por meio do
material estruturado; 2 aulas para prática de estudos. A cada 7 aulas, duas deverão ser
para a avaliação (componentes da FGB trabalhados ao longo das aulas, conforme
rs

componentes curriculares contemplados para a avaliação). Sugerimos uma avaliação


dividida por 2 áreas de conhecimento a cada quinzena.
Ve

É necessário que o professor acesse o link a seguir, no qual encontrará o material com as
40 aulas estruturadas, para o 1º ano, e salve o arquivo no drive pessoal ou envie para
impressão, a fim de usar o material nos dias planejados para as aulas, conforme
planejamento anual.

Observação: Professor, acesse aqui o plano de aula completo das 40 aulas estruturadas:

https://drive.google.com/file/d/14thH3xlvCzUjr8XymmAKWfeQjtFTjftK/view?usp=sharing

3.4.1. Planejando as avaliações

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No planejamento das aulas de Estudos Orientados, deverão ser previstas aulas para a
realização da chamada “Avaliação em bloco”. Deve ser feita uma divisão dos componentes
curriculares de forma balanceada entre as áreas de conhecimento da Formação Geral Básica -
FGB - pelo número de semanas disponíveis no bimestre, em forma de rodízio. O EEBCG ou o
PCG será o responsável para realizar essa ação.

OBS.: Ao final do rodízio dos Componentes Curriculares, na semana 6, é prevista a aplicação


de um Simulado do ENEM, inclusive com redação.

ar
Quem elabora: Professores dos componentes curriculares da FGB propostos para a avaliação.

Quem consolida: EEBCG ou o PCG. Nesta etapa do processo, o EEBCG ou PCG irá receber as

in
matrizes das avaliações elaboradas pelo professor do componente curricular da FGB e
encaminhará para que as cópias sejam providenciadas.

Quem aplica: Professor de Estudos Orientados;

im
Quem corrige: Professor de Estudos Orientados, usando o gabarito fornecido pelo professor
responsável pela elaboração. Após a correção, o professor deverá fazer uma planilha de
consolidação de resultados das turmas, indicando acertos e erros de cada um dos estudantes.
el
É importante que os resultados sejam exibidos sob a forma de gráficos com objetivo de
demonstrar a evolução de cada turma e de cada estudante individualmente, para que sirva de
parâmetro para os planos de estudo e para os professores como referências em seus
Pr

trabalhos.

Os resultados dessas avaliações servirão para orientar as intervenções pedagógicas


relacionadas à aprendizagem. A fim de valorizar o trabalho dos estudantes, a escola pode
optar por quantificar essa avaliação e utilizar as notas para os componentes curriculares da
ão

FGB.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:
rs

● Criar uma agenda de estudos, disponibilizá-la e alimentá-la com estudos e atividades


da turma, com previsibilidade para a semana em curso e semana seguinte. A agenda
deve ser disponibilizada em local próprio e em destaque durante as aulas de EO. Ela
Ve

deve ser fixada no quadro de aviso da turma, a cada segunda-feira;


● Acompanhamento dos GUIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM com os alunos,
orientando-os sobre o uso deles. Usar sugestões de vídeos complementares, textos de
aprofundamento e/ou atividades complementares;
● Parcerias com Universidades e outras instituições para discutir questões do ENEM e de
outros vestibulares ou concursos com os estudantes;
● Acompanhamento das avaliações (com produção e sistematização dos dados e análise
dos resultados);
● Fomentar a monitoria.

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No caderno do ICE - Metodologias de Êxito, volume 7, página 60, tem um quadro com
o que é , e o que não é Estudos Orientados.

Para mais informações e compreensão, orientamos que o(a) professor(a) e toda a


equipe gestora estude os cadernos de Formação do ICE, o Documento Orientador do
EMTI 2024 e Resoluções pertinentes.

4. PESQUISA E INTERVENÇÃO

ar
4.1. Introdução

Pesquisa e Intervenção está inserido nos Itinerários Formativos do componente curricular

in
Aprofundamento nas Áreas de Conhecimento (parte diversificada do currículo). Possibilita a
autonomia dos estudantes quanto à escolha dos temas transversais pertencentes ao seu
contexto social a serem desenvolvidos em sala de aula.

im
Por tratar-se de um componente que tem como premissa a pluralidade de conhecimento,
professores das quatro Áreas de Conhecimento estarão aptos a trabalhar com esse
el
componente curricular, que se desenvolverá a partir da escuta dos estudantes.
Pr

As metodologias pedagógicas a serem desenvolvidas no componente curricular Pesquisa e


Intervenção buscam fomentar no estudante uma visão crítica acerca da sua realidade social,
por meio da criação de projetos de pesquisa que objetivam direcionar a turma a encontrar
possíveis soluções práticas para os problemas levantados, sempre partindo de pressupostos
ão

básicos de metodologias de pesquisa, levantamento de dados e análises (MINAS GERAIS, 2022)

4.2. Objetivos
rs

O componente Pesquisa e Intervenção visa a fomentar o protagonismo, o livre debate, a


motivação para a participação cidadã efetiva e o interesse pela pesquisa científica.
Ve

Viabilizar espaço para problematização coletiva, bem como treinar a prática e potencializar a
geração de um pensamento/educação. Ao incentivar o protagonismo do aluno e estimular o
interesse pela pesquisa científica, almeja-se uma formação crítica e contextualizada.

4.3. Desenvolvimento da Pesquisa e Intervenção

Importante ressaltar que será necessário a motivação para que os estudantes

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desenvolvam um projeto de pesquisa que façam sentido para eles, baseado em
critérios científicos, são eles:

4.3.1. Escolha dos temas

No primeiro dia de aula, o professor deverá estabelecer um diálogo com os estudantes de


forma a identificar os temas que são de interesse da turma. Temas que são passíveis de
discussão no ambiente escolar, na comunidade ou até mesmo temas mais amplos que
envolvam a sociedade em nível local, nacional ou global.

ar
Após a realização do apontamento de temas pertinentes pelos estudantes, a turma deverá
escolher dois ou quatro temas, que serão trabalhados da seguinte forma:

in
- Um tema no primeiro semestre, outro tema no segundo semestre - Ou quatro temas,
que podem ser explorados bimestralmente.

im
O tema a ser trabalhado deve ser a proposta que a maioria da turma decidir. Partindo da
escolha do tema e das metodologias escolhidas pelo professor, seguindo o cronograma,
deverão ser escolhidas datas para a culminância.
el
São temas sugeridos que podem ser trabalhados, dentre outros:
Pr

● Sociedade e suas tecnologias;


● Saúde Mental e os Direitos Humanos;
● Mídias, redes e ética na contemporaneidade;
● Formação e Constituição da Sociedade;
ão

● Economia;
● Saúde;
● Ciência e Tecnologia;
rs

● Multiculturalismo;
● Meio Ambiente;
● Cidadania e civismo
Ve

4.3.2. Identificação do que já foi publicado

Um dos passos do desenvolvimento da pesquisa é a identificação do que já existe de


publicação sobre o tema de pesquisa escolhido pelos estudantes, levando em consideração a
capacidade interpretativa. Deve-se ter em vista que o levantamento seja feito com o apoio e
orientação do professor, que precisa sempre estimular o protagonismo estudantil e incentivar
que os estudantes tragam materiais, textos, reportagens, artigos e publicações acerca da

17
temática em questão.

4.3.3. Justificativa da escolha

Para fazer a justificativa, os alunos devem refletir cuidadosamente sobre o tema escolhido e
observar as razões para trabalhar com esse assunto. É preciso tecer argumentos que mostram
ao leitor os benefícios e as razões para apresentar o trabalho nesse tema.

Pergunte a si mesmo: este tema é relevante e, em caso afirmativo, por quê? Quais são os
aspectos positivos da abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você acha que sua

ar
pesquisa trará?

A justificativa deve convencer quem estiver lendo o projeto sobre a importância e relevância

in
da pesquisa proposta.

im
4.3.4. Formulação do problema

Antes de desenvolver um projeto de intervenção, o aluno deverá ter uma noção sobre as
dificuldades existentes. O projeto começa com um diagnóstico prévio de problemas a serem
el
superados por meio da Pesquisa e Intervenção.

O problema deve ser propício à intervenção e relevante para o que foi observado na
Pr

comunidade.

4.3.5. Determinação dos objetivos

Os objetivos dizem o que fazer e estão diretamente relacionados à estratégia do método.


ão

Nessa etapa, o aluno considera suas intenções ao propor o tema, devendo resumir o que
pretende alcançar por meio da pesquisa. Devem estar alinhados com a justificativa e o
problema proposto.
rs

4.3.5.1 Objetivo geral

O objetivo geral deve indicar o que a intervenção proposta deve alcançar. Constitui a ação
Ve

conducente ao tratamento do problema identificado na questão em torno de quatro eixos:


1. Diagnosticar a causa do problema identificado;
2. Desenvolver uma solução adequada ao problema;
3. Implementar as ações recomendadas;
4. Monitorar e avaliar a eficácia da implementação.

4.3.5.2- Objetivos específicos

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Correspondem aos resultados específicos que o projeto pretende alcançar e contribuir para a
realização do objetivo geral. Geralmente são frases completas, porém, curtas.

4.4. Definição da Metodologia

É um conjunto de métodos, técnicas e processos usados para resolver o problema


apresentado. Tem que considerar os objetivos a serem alcançados. Na metodologia, podem
ser abordados os seguintes critérios, mas não necessariamente todos:

ar
Métodos para atingir os objetivos propostos;
■ Tipos de buscas;
■ Campos de estudo;

in
■ Critérios de amostragem;
■ Ferramentas e procedimentos de coleta de dados;
■ Procedimentos de tabulação de dados;

im
■ Procedimentos;
■ Estratégias para obter recursos de informação.

Exemplo: Procedimentos teóricos, estudos experimentais, pesquisa contextual, entrevista,


el
entre outros.

4.4.1. Coleta de dados


Pr

Nessa etapa, o professor deverá orientar os estudantes e realizar o levantamento de


informações que serão necessárias para desenvolver a pesquisa, a partir da temática e da
metodologia escolhida.
ão

4.4.2. Organização dos dados

A partir da coleta de dados, faz-se necessária a organização das informações levantadas por
meio de tabulações, gráficos, relatórios, com intuito de registrar o que foi pesquisado, para
rs

que sejam tomadas decisões assertivas que contribuam para o relatório final.

4.4.3. Análise e conclusão dos resultados


Ve

Após toda estruturação da pesquisa e coleta de dados, os estudantes, sob orientação do


professor, deverão pontuar suas conclusões/análises, a partir dos resultados obtidos, e
elaborar uma proposta de intervenção para o tema desenvolvido. Essa proposta deve ser
amplamente discutida e sairá de uma construção coletiva, sobre a qual todos os estudantes da
turma em debate construtivo deverão opinar. Os resultados dos projetos deverão ser
compartilhados com toda a comunidade escolar nos momentos de conclusão desses trabalhos.

19
4.5 Avaliação das Atividades

Tendo como base a interdisciplinaridade e as novas propostas metodológicas aplicadas, é


imprescindível refletir sobre a avaliação do componente curricular Pesquisa e Intervenção,
tendo como pressuposto as diretrizes dos Eixos Formativos.

Sugestões de como poderá ser feita a avaliação:

● Relatório descritivo;

ar
● Rubrica;
● Debate;

in
● Rodas de conversas;
● Apresentação de seminários;
● Feiras e exposições;
● Palestras;
● Excursões;
● Visitas guiadas. im
el
Pr

4.6. Organização e Logística das Aulas

Neste tópico, apresentaremos exemplos de projetos exitosos que foram desenvolvidos em


escolas de EMTI da rede estadual de Minas Gerais.
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1° Exemplo - Pesquisa:
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Pr
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2° Exemplo - Pesquisa:

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Pr
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Ve
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Ve 3° Exemplo:

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Pr
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in

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ar
4° Exemplo - Encontro para apresentação das pesquisas:

ar
in
im
el
Pr
ão
rs
Ve

29
Saiba mais em:

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Base Nacional


Comum Curricular. 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/8_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 11 jan. 2024.

MINAS GERAIS. Resolução SEE Nº 4.657, de 16 de novembro de 2021. Dispõe sobre as


matrizes curriculares destinadas às turmas do 1º ano do Ensino Médio e às turmas do 1º e
2º período do Ensino Médio da Modalidade da Educação de Jovens e Adultos com início
em 2022 na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais. /Secretaria de Estado da Educação
de Minas Gerais. Belo Horizonte: SEE/MG, 2021.

ar
MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais para o Ensino Médio. Secretaria
de Estado de Educação. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/. Acesso em: 11 jan. 2024.

in
MINAS GERAIS. Documento Orientador do Ensino Médio em Tempo Integral em 2022.
Secretaria de Estado de Educação. Disponível em:

im
https://www.educacao.mg.gov.br/documentos-legislacao/documento-orientador-ensino-
medio-em-tempo-integral-janeiro-de-2022/. Acesso em: 11 jan. 2024.

MINAS GERAIS. Diretrizes Curriculares para implementação do Novo Ensino Médio nas
el
turmas de 1º ano em 2022. Secretaria de Estado de Educação. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Diretrizes%20Curricula
Pr

res%20para%20Implementa%C3%A7%C3%A3o%20do%20Novo%20Ensino%20M%C3%A9d
io%20nas%20turmas%20de%201%C2%B0%20ano%20em%202022.pdf. Acesso em: 11 jan.
2024.
ão

Cadernos de Formação - Eixos Formativos - Vol. 6.


https://drive.google.com/file/d/1iSx2pf5UefVnefFi9M-h4jjXismm6UGu/view?usp=drive_link
rs

Materiais Complementares

https://www.youtube.com/watch?v=pCDN3faGd9I
Ve

Aprenda a fazer uma entrevista de vídeo, rádio ou podcast. Comunicação na Prática


(o vídeo é longo, porém apresenta dicas completas sobre o assunto)

https://www.youtube.com/watch?v=eugTJjCgKlU
Passo a passo para você montar seu projeto social (6:19)

https://www.youtube.com/watch?v=vb-3NdH75d0
A importância de cada um no grupo e o respeito (6:18)

30
https://www.youtube.com/watch?v=wh8TIE2W_54
Inclusão - 9:20

https://www.youtube.com/watch?v=pktG7AJRL8k
Festa nas Nuvens - Reflexão sobre diferença e persistência - 4:42

https://youtu.be/dQnrOrNY6pQ -
Entrevista Pesquisa Intervenção (parte 1) -IFRO Campus Porto Velho.

https://youtu.be/YYDZmZuV2qg

ar
Entrevista Pesquisa Intervenção (parte 2)- IFRO Campus Porto Velho.

https://youtu.be/fpS3l2FTnLA
Pesquisa-intervenção: princípios metodológicos e contribuições teóricas. Laboratório

in
Digital Educacional (LDE) da UFC.

https://docs.google.com/document/d/1K1TbLxQsEnk4yHlu6dHUXzX0pJVP4n9z/edit?us

im
p=sha re_link&ouid=114162798280037756025&rtpof=true&sd=true
“Artigo Resgate Histórico da Escola Estadual Professora Cleusa Lovato Caliari”
el
5. NIVELAMENTO
Pr

Esse material foi organizado pela equipe de Implantação do EMTI com base no material do
Instituto Qualidade no Ensino (IQE). O componente curricular Nivelamento é uma importante
alavanca de sucesso para os estudantes do Ensino Médio em Tempo Integral. Trata-se de
tempo e espaço definido na matriz curricular para que seja possível a recomposição de
aprendizagens, favorecendo o desenvolvimento de habilidades não consolidadas nas séries
ão

anteriores.

Mas, afinal, o que é recomposição de aprendizagens?


rs

A recomposição de aprendizagem é como um grande guarda-chuva, que envolve olhar


para múltiplos aspectos. Havia uma lógica na Educação até 2019, e a pandemia mudou
tudo. Agora, é preciso justamente reordenar, mas não basta só ‘voltar ao que era
antes’, é preciso voltar melhorando, prestando atenção às coisas que devemos olhar. É
Ve

por isso que falamos em ‘recomposição’. Não se trata de um projeto ou proposta


apenas [...] engloba tópicos como avaliação, currículo, formação continuada e
acompanhamento pedagógico. É preciso olhar para tudo: habilidades não consolidadas
e o que foi ou não oferecido no período pandêmico. Analisar o que não foi consolidado
e, depois de tudo isso, construir estratégias para recompor as aprendizagens, traçando
grandes diretrizes (SANTOS, 2022)

Para que a recomposição das aprendizagens seja efetiva, a SEE/MG propõe para escolas que
ofertam EMTI uma metodologia específica baseada em Sequências Didáticas, construídas a
partir de habilidades específicas em Língua Portuguesa e Matemática. Lembrando que o
desenvolvimento de leitura, escrita e operações básicas tendem a promover avanços em todas

31
as áreas de conhecimento.

Mas afinal o que é o Nivelamento?


Não é reforço
Não é apoio
Não é recuperação
Não é aceleração
Não é Aprofundamento

O Nivelamento é uma ação pedagógica, para que todos os alunos desenvolvam ou consolidem
aquelas habilidades consideradas estruturantes em Língua Portuguesa e em Matemática,

ar
articuladas com outras áreas do conhecimento, para que os estudantes consigam desenvolver
as competências inerentes à série em curso.

in
E as Sequências Didáticas, de que estamos falando?

Segundo Zabala (1998), sequência didática é um conjunto de atividades articuladas entre si, que
permitem ao estudante refletir sobre os conteúdos, elaborar hipóteses, confirmá-las ou

abordados.

im
refutá-las, conseguindo, por meio do desenvolvimento de habilidades, sistematizar os conteúdos

Outros autores explicam que:


el
Uma sequência didática é um conjunto de atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito. Trata-se de uma
Pr

proposta teórica e metodológica do ensino de língua materna construída em torno de


gêneros, com intuito de “dar acesso aos alunos a práticas de linguagem novas ou
dificilmente domináveis” (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, p. 97).

Considerando o referencial teórico exposto, é preciso estabelecer uma prática na escola para a
ão

aplicação das Sequências Didáticas- SD:

Como primeira premissa, é importante que os gestores escolares estejam atentos ao


monitoramento do processo de aplicação das Sequências Didáticas, Coordenador Geral do
EMTI e Diretor Escolar precisam estar atentos ao correto desenvolvimento e aplicação das SD.
rs

Para iniciar o trabalho com as Sequências Didáticas, os professores de Nivelamento em Língua


Portuguesa e Nivelamento em Matemática devem construir uma avaliação diagnóstica,
Ve

observando habilidades estruturantes para o desenvolvimento dos conteúdos específicos do


Ensino Médio para esses componentes curriculares.

A partir dos resultados da Avaliação Diagnóstica, é possível definir quais serão as Sequências
Didáticas (SD) a serem aplicadas em cada turma. Nos links abaixo, constam SD já elaboradas
que podem ser usadas pelos professores, porém, a elaboração de sequências didáticas
específicas para cada necessidade deve ser prática comum dos professores.

Para Dolz, Noverraz e Schneuwly, expoentes da Escola de Genebra a elaboração de uma


sequência didática deve conter a seguinte estrutura :

32
Link das SD de Língua Portuguesa

https://drive.google.com/drive/folders/1Bmmkl7C7nef2aOFPUxMIV7N4lqNz1exU?usp
=share_link

Link das SD de Matemática

https://drive.google.com/drive/folders/17sJLgwg2W3r2pwODwJUIMLu3oYowS1bP?us p=sharing

ar
6. AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES INTEGRADORAS

Os Componentes das Atividades Integradoras não possuem caráter de classificação e

in
promoção, a avaliação desses componentes deve ser formativa, processual e contínua. Os
professores devem observar o crescimento qualitativo dos estudantes frente aos objetivos das
Atividades Integradoras.

im
Para efeito de registros no SIMADE, os professores deverão lançar notas, porém, observando a
necessidade de não registrar notas menores que as médias bimestrais. Reiteramos o previsto
no artigo 106 da Resolução SEE Nº 4.948, de 25 de janeiro de 2024:
el
Art.106- A avaliação do aproveitamento dos estudantes nos componentes curriculares que
têm como ênfase os aspectos afetivo, social, cultural e o desenvolvimento do protagonismo
do estudante na construção de seu projeto de vida deve considerar o desenvolvimento de
Pr
seus objetivos específicos e não poderá influir na classificação e promoção dos estudantes.
São eles:
I - arte, ensino religioso e educação física;
II - todos os componentes das atividades integradoras do EFTI;
III - os componentes das unidades curriculares do EMTI e EMTI Profissional: Projeto de Vida;
Eletivas; Preparação para o Mundo do Trabalho; Aprofundamento nas áreas do
conhecimento; Atividades Integradoras; e, Preparação Básica para o Trabalho e
ão

Empreendedorismo (Itinerário da Formação Técnica e Profissional);


IV - os componentes curriculares do itinerário formativo do ensino médio, à exceção do
itinerário formativo técnico (5º itinerário) quando houver.
Parágrafo único. Os componentes curriculares dispostos neste artigo deverão ter notas
atribuídas bimestralmente, considerando o aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por
rs

cento). A frequência do estudante deverá ser fidedignamente computada para fins de


registro de vida escolar, assim como nos demais componentes da matriz curricular (MINAS
GERAIS, 2024, grifos nossos).
Ve

7. REFERÊNCIAS

DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michele; SCHNEUWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral e
a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard.; DOLZ, Joaquim. e
colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís
Sales Cordeiro]. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.

INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO. Inovações em Conteúdo, Método e


Gestão. Metodologias de Êxito. 4 ed. Recife: ICE, 2020. 74 p.

33
MINAS GERAIS. RESOLUÇÃO SEE Nº 4.948, 25 de janeiro de 2024. Dispõe sobre a
organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas
Gerais e dá outras providências. /Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Belo
Horizonte: SEE/MG, 2024.SANTOS, Vitor. O que é recomposição de aprendizagens e como ela
acontece no dia a dia das escolas públicas. Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/20976/o-que-e-recomposicao-de-aprendizagens-e-como-el
a-acontece-no-dia-a-dia-das-escolas-publicas. Acesso em: 11 jan. 2024.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

ar
in
im
el
Pr
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