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Semana Pedagógica 2019

Anexo Oficina 8 - Atividades Complementares


O Tempo de planejamento
a favor da qualidade da educação

A hora-atividade não deve ser vista como um


benefício para os professores e professoras, ao
contrário, ela é um mecanismo das políticas
educacionais para melhorar a qualidade de ensino
ofertado à população
Tempo de planejamento:
uma conquista profissional - LDB

Art.13 - Aos docentes incumbir-se-ão:

II – Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a


proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

V – Ministrar os dias letivos e horas aulas estabelecidos,


além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, á avaliação e ao desenvolvimento
profissional
A atividade complementar na LDB

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a


valorização dos profissionais da educação,
assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos
e dos planos de carreira do magistério público

V - período reservado a estudos, planejamento e


avaliação, incluído na carga de trabalho;
porque é tão difícil envolver os docentes nas
práticas de planejamento ?

“seria interessante que a hora-atividade


transcendesse para além das atividades
práticas individualizadas e passasse a ser
utilizada também para estudos e momentos
pedagógicos coletivos, permitindo avanços
no sentido de maior articulação entre as
questões teóricas e práticas, ou seja, entre
os fundamentos e as práticas educativas.”
(CZEKALSKI, 2008, p. 79)
A complexidade do trabalho docente

“o trabalho do professor é um trabalho inteiro, pois o ato de ensinar,


mesmo sendo composto por atividades e podendo ser decomposto
metodologicamente, só pode ser desenvolvido em sua totalidade” (AZZI,
2002, p. 42)
O planejamento coletivo na Escola

Garrido (2005) considera de suma importância a utilização do espaço da hora-


atividade para a formação continuada docente dentro das escolas, e destaca a grande
relevância da atuação do pedagogo como agente articulador e estimulador deste
processo de formação. Ressalta, também, a importância do pedagogo participar de
“formações paralelas” com seus pares da qual possa estudar, refletir e partilhar as
suas angústias, com intuito de enriquecer a sua ação pedagógica dentro das escolas.
Orientações da suped para as atividades complementares

O planejamento faz parte do cotidiano dos sujeitos. É uma atividade inerente ao ser humano
e contribui para a consecução de objetivos a curto, médio e longo prazos. Com a prática
pedagógica não é diferente! Ela requer uma intencionalidade, considerando os
conhecimentos que o/a estudante possui e aqueles definidos para cada etapa e modalidade
da educação básica.

Na nossa rede de ensino, o espaço legítimo para o planejamento é o momento da Atividade


Complementar(AC). Esse momento de planejamento deve acontecer de forma individual e
coletiva. Individualmente, para atender às necessidades específicas da prática pedagógica; e
coletivamente, para possibilitar a troca, por meio da interação entre os/as professores/as,
estabelecendo o diálogo entre os diversos componentes curriculares e as áreas do
conhecimento …
a a.c na Lei nº 8.261 de 29 de maio de 2002
- Estatuto do Magistério do Estado da Bahia-

Art. 57 - É obrigatória a participação de todos os professores em efetiva regência


nas Atividades Complementares, em dia e hora determinados pela direção da
Unidade Escolar, sendo essas atividades supervisionadas pelo Coordenador
Pedagógico, sem prejuízo da carga horária destinada à efetiva regência de
classe.

Art. 58; II - as Atividades Complementares - AC, destinadas à preparação e


avaliação do trabalho didático, às reuniões pedagógicas e ao aperfeiçoamento
profissional;
EDUCAR PARA TRANSFORMAR:
2019 - 2022
INICIATIVAS NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

Mobilizar estudantes do ensino superior e da


educação profissional para a agenda
pedagógica das escolas em atividades de
monitoria, oficinas e grupos de estudo.
FORMAÇÃO

Equipe do
Coordenador Profissionais
Líderes de Órgão Dupla Estagiários
Gestora
Professor Pedagógico
da educação
Classe Central e e Articulador
NTE de Área

Formação Continuada Gestão da Aprendizagem


AÇÕES METODOLÓGICAS

3: Formação Continuada de
1: Mobilização e 2: Formação Continuada de Gestores Escolares
Sensibilização Equipe Técnica Coordenadores
Pedagógicos e Professores

6. Qualificação e 4: Mobilização formativa e


monitoramento de 5: Acompanhamento e socialização de
resultados Avaliação conhecimento - Seminários
Territoriais
CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO 2019

Mobilização e Sensibilização 18 a 22 de março

Início da Formação 25 de março


Março a Novembro
Realização Formação

Julho e Dezembro
Seminários Territoriais
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM -
IMPLANTAÇÃO
2019
5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio

2020
1º, 3º, 5º, 6º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª e 3ª série do EnsinoMédio

2021
1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio

2022
1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio
ENSINO POR HABILIDADES E
COMPETÊNCIAS

A falta de clareza conceitual aliada


exigência dos orgãos legais levou ao
aparecimento do
seguinte entendimento: o que, há
alguns anos, era chamado de Objetivo
Geral tranformou-se em Competência e
o que era chamado de Objetivo
Especifíco transformou-se em
Habilidade. (MORETTO, 2007)
Razões para mudança...
•Influência da pedagogia empresarial que projetou na escola uma missão social
urgente: a de produzir profissionais mais competentes que sejam cidadãos mais
conscientes. Essa missão exige que a escola seja pragmática e utilitarista,
abandonando tudo que não leve diretamente ao desenvolvimento de competências.
Embora perigosa, essa concepção vem se impondo nos processos de elaboração e
planejamento curricular;
•Superação do destaque exclusivo para o conteúdo, concebendo o ensino-
aprendizagem como centro de uma formação mais contextualizada, transversal e
interdisciplinar.
No Brasil, o
entendimento da
educação baseada por
competências foi nas condições contemporâneas de produção
referendado de bens, serviços e conhecimentos, a
principalmente pelos preparação de recursos humanos para um
PCN'S, em especial do desenvolvimento sustentável supõe
ensino Médio, ao
desenvolver a capacidade de assimilar
estabelecer...
mudanças tecnológicas e adaptar-se a novas
formas de organização do trabalho. (Brasil,
1999, p.73)
DIANTE DA POLISSEMIA DOS TERMOS COMPETÊNCIA E HABILIDADE
Cabe fazermos uma distinção entre o sentido de competência no mundo do trabalho
e o sentido de competência no mundo da escola. No mundo do trabalho, o conceito
de competência se esgota na eficácia. Deu resultado, é competente. Na escola, esse
conceito vai além da simples eficácia. Abrange, também, a eficiência.
Ao desenvolvermos competências na escola, precisamos estar preocupados não
apenas com o resultado, mas também com o caminho que o educando percorreu até
esse resultado.
• Em sintese, pode-se afirmar que no campo educativo COMPETÊNCIA
é capacidade do aluno de mobilizar recursos visando abordar e resolver uma
situação complexa;
• HABILIDADE a aplicação prática de uma determinada competência para resolver
uma situação complexa. Saber fazer.
Uma questão de caráter prático que se coloca no ensino baseado em competências
é com relação à ação metodológica. O que deve fazer um professor que pretende
que seus alunos desenvolvam competências, tanto quanto aprendam conteúdos? A
principal ação docente nesse sentido é ensinar através de situações desafiadoras.
Uma situação desafiadora que se preste ao desenvolvimento de competências
precisa ter algumas características específicas. Primeiramente, precisa ser um
desafio que seja percebido como possível pelo aluno. Um desafio possível é aquele
que desperta mais sentimentos de possibilidade em resolvê-lo do que sentimentos de
dificuldades.
REFERÊNCIAS
RICARDO, Elio Carlos. Discussão acerca do ensino por competências: problemas e
alternativas. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Impresso), v. 40, p.
605-628, 2010.
FURTADO,Júlio.Habilidades e competências na sala de aula: o que sai e o que fica?
Disponivel em:http://juliofurtado.com.br/Habilidades%20e%20Competencias%20na%2
0sala%20de%20aula%20o%20que%20sai%20e%20o%20que%20fica.pdf
MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento:Planejando a Educação Para o
Desenvolvimento de Competências.Petrópolis,RJ:Vozes,2007.

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