Questões de
Múltipla Escolha
Capítulo 1
1. Suponha que você esteja estudando a hemofilia. Qual
dos segmentos elementos informativos você esperaria
encontrar no banco de dados do National Center for
Biotechnology (NCBI)?
(A) Sequência do DNA do gene que causa a hemofilia
(B) Sequência da proteína do gene que causa a he-
mofilia
(C) Sequência do mRNA do transcrito do gene que
causa a hemofilia
(D) Artigos publicados sobre a hemofilia
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: o banco de dados do NCBI está disponí-
vel gratuitamente na Internet e contém informações
sobre genes, proteínas, genomas, publicações e ou-
tros dados importantes nos campos da genética, da
bioquímica e da biologia molecular. Ele contém as
sequências completas dos nucleotídios de todos os ge-
nomas sequenciados até hoje, além de muitos outros
recursos úteis à pesquisa.
Seção 1.2 | Três grandes marcos da genética
Nível de dificuldade: baixo
2. Recentemente, os genomas dos neandertais e de ou-
tros seres humanos atuais foram sequenciados. Como
a sequência original do genoma humano fornecida
pelo Projeto Genoma Humano influenciou a capaci-
dade de sequenciar genomas subsequentes?
(A) Os pesquisadores podem sequenciar apenas regi-
ões específicas que eles sabem ser diferentes nos
organismos mais primitivos
(B) O genoma dos seres humanos primitivos deve ser
idêntico ao dos seres humanos atuais, de forma
que os pesquisadores podem simplesmente bus-
car pequenas variações individuais
(C) O Projeto Genoma Humano forneceu uma sequên-
cia que pode ser usada como genoma de referência,
de forma que a comparação dos genomas humanos
mais antigos com o genoma conhecido pode tornar
o processo significativamente mais rápido
(D) Os avanços do sequenciamento do DNA tornaram
o processo de sequenciamento genômico mais efi-
ciente e menos dispendioso
(E) Letras C e D
Resposta: letra E
Explicação: um genoma de referência permite que
os pesquisadores tenham um arcabouço, uma noção
grosseira básica da sequência que esperam encontrar.
Eles podem realizar menos reações de sequenciamen-
to, porque têm uma referência com a qual alinhar sua
sequência desconhecida. Alguns avanços das tecnolo-
gias de sequenciamento e dos programas de compu-
tador tornaram significativamente mais fácil obter e
analisar dados, graças em parte à experiência gerada
pelo Projeto Genoma Humano.
Seção 1.2 | Três grandes marcos da genética
Nível de dificuldade: médio
3. Qual das seguintes opções você esperaria observar du-
rante o processo de replicação do DNA?
(A) Formação de pontes de hidrogênio entre A-G e T-C
(B) Formação de ligações covalentes entre A-T e G-C
(C) Rompimento e reestruturação das pontes de hi-
drogênio entre A-G e T-C
(D) Rompimento e reestruturação das pontes de hi-
drogênio entre A-T e G-C
(E) Rompimento do arcabouço de fosfato dos fila-
mentos originais
Resposta: letra D
Explicação: Watson e Crick deduziram que as molé-
culas de DNA consistiam em duas cadeias de nucle-
otídios. As duas cadeias são unidas por duas ligações
fracas, conhecidas como pontes de hidrogênio, que
pareiam A com T e G com C. Essas especificidades do
pareamento das bases tornam as duas cadeias de DNA
complementares entre si.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: médio
4. A síntese do DNA envolve a produção de filamentos
complementares. Isso significa que:
(A) Cada molécula de DNA descendente contém um
filamento novo e um originado da molécula pre-
cursora
(B) Cada replicação do DNA produz dois filamentos
inteiramente novos de moléculas descendentes
(C) A síntese do DNA envolve a produção de um fila-
mento de DNA e um de RNA
2 Fundamentos de Genética
(D) O processo ocorre apenas nas células bacterianas
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: na replicação do DNA, a primeira etapa
consiste na separação dos filamentos da molécula
de DNA original. Esses dois filamentos servem como
moldes para a produção de novos filamentos com-
plementares de DNA. Isso resulta em duas moléculas
de DNA descendentes novas, cada uma formada por
um filamento originado da molécula original e outro
recém-produzido.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: médio
5. Qual das seguintes opções não é necessária ao DNA
localizado dentro do genoma de um organismo?
(A) Ele deve ser capaz de replicar-se
(B) Ele deve codificar RNA
(C) Ele deve ser capaz de mudar com o tempo, de for-
ma a adaptar-se às circunstâncias diferentes
(D) Ele deve codificar proteínas
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: nem todas as sequências de DNA codifi-
cam proteínas. Para que o DNA funcione como mate-
rial genético presente em todos os organismos vivos,
ele deve ser capaz de transmitir cópias entre as célu-
las e dos genitores aos descendentes. Além disso, ele
deve ter informações para dirigir as atividades, o de-
senvolvimento e o comportamento dos organismos.
Por fim, para que funcione como material genético, o
DNA deve ser capaz de mudar com o tempo, para que
ofereça variabilidade genética que permita aos orga-
nismos adaptarem-se a circunstâncias mutáveis.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: médio
6. Quantas sequências diferentes de mRNA podem ser
transmitidas para determinada sequência de DNA, su-
pondo o seguinte códon não superposto trinucleotídico?
59-AAGTCGTACCTGGACACGGAA-39
39-TTCAGCATGGACCTGTGCCTT-59
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 6
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: no genoma humano, um único gene pode
codificar vários mRNA diferentes. O códon trinucleo-
tídico significa que você pode começar em AAG, AGT
ou GTC no filamento 59, ou em TTC, TCC ou CCG no
filamento antisense. Isso significa que você tem no to-
tal seis matrizes de leitura potenciais para cada região
específica do DNA de dupla-hélice.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: médio
7. Transcrição reversa é o processo pelo qual:
(A) O DNA é convertido diretamente em polipeptídios
(B) O DNA é convertido em RNA e depois em poli-
peptídios
(C) O RNA é convertido em DNA
(D) Os polipeptídios são convertidos em DNA
Resposta: letra C
Explicação: transcrição reversa é o processo pelo qual
o RNA é usado como molde para a síntese do DNA.
Esse processo é importante nos ciclos de vida de al-
guns vírus, inclusive o vírus da AIDS.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: baixo
8. Os vírus replicam-se por inserção de sua informação
genômica dentro do cromossomo do seu organismo
hospedeiro. Com base no que você sabe sobre o dog-
ma central da biologia molecular, qual das seguintes
opções você esperaria encontrar em um vírus com ge-
noma de RNA?
(A) Um fragmento do RNA de dupla-hélice pode ser
integrado diretamente ao cromossomo, porque
ambos são ácidos nucleicos e têm o mesmo arca-
bouço
(B) Um fragmento do RNA precisa passar por trans-
crição reversa em DNA antes que possa ser inte-
grado a um cromossomo
(C) Um vírus com genoma de RNA pode replicar o
RNA diretamente, sem usar DNA
(D) Um vírus com genoma de RNA não pode ser inte-
grado ao cromossomo, mas pode traduzir proteínas
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: transcrição reversa é o método pelo qual
o RNA pode ser usado como molde para dirigir a sín-
tese do DNA. Para que um vírus possa ser integrado a
um cromossomo, ele primeiro precisa ser convertido
em DNA, porque a molécula híbrida de RNA–DNA
não poderia ser transcrita e traduzida adequadamen-
te para as proteínas virais.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: alto
9. A alteração da informação genética por meio de du-
plicação, inserção, deleção ou recombinação é conhe-
cida como:
(A) Mutação
(B) Replicação
(C) Transcrição
(D) Tradução
Resposta: letra A
Explicação: as alterações da estrutura geral da molécula
do DNA por deleção, inserção, duplicação ou recom-
binação são alguns tipos de mutações. Essas alterações
podem passar despercebidas em um organismo ou po-
dem causar uma característica que provoque mudança.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: baixo

10. A mutação da célula falciforme envolve um códon,
que muda de GAG para GTG. Suponha que, em vez
disso, você tivesse uma mutação da terceira base do
códon por um GAA. Você esperaria que essa alteração
tivesse o mesmo efeito e causasse doença falciforme?
(A) Sim, porque qualquer alteração de uma das três
bases de um códon altera o aminoácido que é co-
dificado por esse códon
(B) Sim, porque a célula falciforme forma-se cada vez
que há uma alteração na sequência do DNA des-
se gene
(C) Não, porque nem toda mutação do DNA causa
alteração da sequência dos aminoácidos
(D) Não, porque a terceira base de um códon não
tem qualquer efeito no aminoácido codificado
por esse códon
(E) Letras C e D
Resposta: letra C
Explicação: a tabela de códons mostra que GAG e
GAA codificam ácido glutâmico. Desse modo, uma
mutação do terceiro códon não teria qualquer efeito
na sequência da proteína transcrita. Contudo, se você
tivesse uma mutação de GAC ou GAT, ela alteraria
a sequência da proteína para ácido aspártico. Desse
modo, algumas vezes a terceira base de um códon
pode afetar a proteína, mas isso nem sempre ocorre.
Seção 1.3 | DNA como material genético
Nível de dificuldade: alto
11. Suponha que você esteja estudando o gene PAX6, en-
volvido na formação ocular de grande variedade de or-
ganismos, desde moscas até seres humanos. Você alinha
uma região do gene e descobre a seguinte homologia:
Ser humano
59-ATGCCGTACGTGGTCACGGAA-39
Camundongo
59-ATGCCGTACCTGGACACGGAA-39
Rato tra dessas relações.
59-ATGCCGTACCTGGACACGGAA-39
Mosca
59-ATGTCGTTCCTGCACGCGGAA-39
Examinando as diferenças das sequências, qual é a re-
lação mais provável entre seres humanos, camundon-
gos, ratos e moscas?
(A) Os camundongos e os ratos divergiram mais re-
centemente, porque eles têm menos alterações,
em comparação com os outros três organismos
(B) Os seres humanos divergiram primeiramente e
depois as moscas divergiram dos dois roedores
(C) Os ratos e os camundongos estão relacionados
mais diretamente, porque suas sequências são as
mais semelhantes
(D) Os seres humanos estão relacionados mais direta-
mente com os camundongos que com os ratos
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: atente para o número total de alterações
que ocorreram entre cada um dos quatro organismos.
Questões de Múltipla Escolha 3
Os ratos e os camundongos têm a mesma sequência,
indicando que sejam parentes mais próximos. As mos-
cas têm pouquíssimas mutações, em comparação com
os roedores e os seres humanos, indicando que elas
divergiram dos outros três há muito tempo. Os seres
humanos compartilham algumas semelhanças com os
roedores, mas acumularam várias alterações que ocor-
reram depois que se separaram do último ancestral
comum compartilhado pelos roedores e primatas.
Seção 1.4 | Genética e evolução
Nível de dificuldade: alto
12. Com base na árvore filogenética da Figura 1.10, qual
vertebrado evoluiu mais recentemente?
(A) Sapos
(B) Ratos
(C) Baleias-azuis
(D) Trutas
Resposta: letra D
Explicação: os pontos de ramificação que ocorrem
mais à direita são os mais recentes. Desse modo, o
ramo roxo entre a baleia-rorqual comum e a baleia-
azul foi o mais recente.
Seção 1.4 | Genética e evolução
Nível de dificuldade: médio
13. Com base na árvore filogenética da Figura 1.10, qual
par de organismos compartilhou um último ancestral
comum mais recentemente?
(A) Vacas e baleias
(B) Gambás e baleias
(C) Galinhas e sapos
(D) Carpas e cobitídeos
(E) Sapos e galinhas
Resposta: letra A
Explicação: o ponto de ramificação entre as vacas e as
baleias ocorreu muito mais à direita que qualquer ou-
Seção 1.4 | Genética e evolução
Nível de dificuldade: médio
14. Com base na árvore filogenética da Figura 1.10, qual
par de organismos você esperaria que tivesse maior
variação genética entre eles?
(A) Baleias e carpas
(B) Baleias e camundongos
(C) Baleias e gambás
(D) Baleias e galinhas
(E) Baleias e sapos
Resposta: letra A
Explicação: apesar do fato de que ambos são organis-
mos aquáticos, o último ancestral comum comparti-
lhado entre baleias e carpas estava ao longo da linha
amarela situada mais à esquerda, indicando que esses
dois organismos divergiram há muito mais tempo que
qualquer outro par de organismos.
Seção 1.4 | Genética e evolução
Nível de dificuldade: alto
4 Fundamentos de Genética
15. A genética de transmissão:
(A) Analisa as moléculas de DNA e está baseada no
estudo das sequências do DNA
(B) Utiliza informação genética para estudar os índi-
ces de infecção e transmissão das doenças
(C) Foca na transmissão dos genes e dos cromosso-
mos de uma geração para a seguinte, bem como
na natureza do material genético
(D) Envolve o uso das sequências de DNA para deter-
minar as relações entre os organismos
Resposta: letra C
Explicação: genética de transmissão é a abordagem
clássica ao estudo genético, que utiliza a estrutura e
o comportamento dos cromossomos para estudar a
transmissão dos genes e dos cromossomos dos genito-
res aos descendentes.
Seção 1.5 | Níveis de análise genética
Nível de dificuldade: baixo
16. Estudos recentes indicam que os olhos azuis se origi-
naram dos seres humanos que viviam na Europa, em
contraste com seus ancestrais africanos. Qual das áre-
as principais da genética focaria na época e nos moti-
vos de esse alelo ter surgido e resultado na ampliação
da variação genética?
(A) Genética clássica
(B) Genética de transmissão
(C) Genética molecular
(D) Genética populacional
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: a genética clássica, ou genética de trans-
missão, é a área que enfatiza a transmissão dos genes
e dos cromossomos de uma geração para a seguinte,
tratando inclusive de como os genes controlam as ca-
racterísticas e passam por mutações. A genética mo-
lecular enfatiza o estudo das sequências do DNA e a
natureza química dos processos relacionados com a
molécula do DNA. A genética populacional estuda
um grupo de organismos e o que torna esses orga-
nismos geneticamente singulares entre si. Esse ramo
busca documentar essa variabilidade e entender seu
significado.
Seção 1.5 | Níveis de análise genética
Nível de dificuldade: médio
17. Um grupo de pesquisadores deseja determinar a lo-
calização exata do gene que define a cor dos olhos e
caracterizar quais mutações resultam no fenótipo dos
olhos azuis. Qual das áreas principais da genética en-
fatizaria as alterações que ocorreram no nível do DNA
para produzir esse alelo?
(A) Genética clássica
(B) Genética de transmissão
(C) Genética molecular
(D) Genética populacional
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: a genética clássica, ou genética de trans-
missão, é a área que foca na transmissão dos genes
e dos cromossomos de uma geração para a seguinte,
tratando inclusive de como os genes controlam as ca-
racterísticas e passam por mutações. A genética po-
pulacional estuda um grupo de organismos e o que
torna esses organismos geneticamente singulares en-
tre si. A genética molecular enfatiza o estudo das se-
quências do DNA e a natureza química dos processos
relacionados com a molécula do DNA. Desse modo,
estudar as alterações da proteína produzida por esse
gene exigiria uma ênfase nas técnicas de genética mo-
lecular.
Seção 1.5 | Níveis de análise genética
Nível de dificuldade: médio
18. Na verdade, a cor dos olhos dos seres humanos é con-
trolada por dois genes diferentes, cada qual com dois
alelos possíveis. As diversas combinações desses dois
genes explicam por que temos olhos castanhos, azuis,
verdes ou negros. Se você quisesse estudar os padrões
dos alelos que são herdados por indivíduos e como es-
sas combinações resultam em determinados fenótipos,
qual das principais áreas da genética você utilizaria?
(A) Genética clássica
(B) Genética evolutiva
(C) Genética molecular
(D) Genética populacional
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a genética populacional ou evolutiva estu-
da um grupo de organismos e o que torna esses orga-
nismos geneticamente singulares entre si. A genética
molecular enfatiza o estudo das sequências do DNA e
a natureza química dos processos relacionados com
a molécula do DNA. A genética clássica é a área que
foca na transmissão dos genes e dos cromossomos de
uma geração para a seguinte, tratando inclusive de
como os genes controlam as características e passam
por mutações.
Seção 1.5 | Níveis de análise genética
Nível de dificuldade: médio
19. A modificação genética dos alimentos começou pri-
meiramente na sociedade humana:
(A) Na era pré-histórica das primeiras civilizações
(B) No século 19, com as experiências de Mendel
com cruzamento de ervilhas
(C) Na década de 1980, com os suplementos adminis-
trados ao gado
(D) Existem apenas alimentos geneticamente modi-
ficados nos laboratórios e nos filmes de ficção
científica
Resposta: letra A
Explicação: na época das primeiras civilizações huma-
nas, os seres humanos já cultivavam plantas e começa-
ram a criar gado para alimentação. Eles aprenderam
rapidamente a melhorar suas fontes alimentares por

cruzamento seletivo. Ao longo de muitas gerações,
isso lhes forneceu plantas e animais muito diferentes
dos organismos originais.
Seção 1.6 | Genética no mundo | Aplicações da
genética nos empreendimentos humanos
Nível de dificuldade: baixo
20. Hoje em dia, algumas variedades de milho cultivadas
nos EUA contêm um gene originado da bactéria Ba-
cillus thuringiensis. A finalidade desse gene é:
(A) Permitir que o milho produza uma toxina que o
impeça de ser comido por insetos
(B) Manter o milho fresco, de forma que os tempos
de processamento possam ser ampliados
(C) Fornecer nutrientes ao milho, para que possa
crescer
(D) Permitir que a planta aumente sua fotossíntese
Resposta: letra A
Explicação: o gene de Bacillus thuringiensis foi introdu-
zido no genoma do milho para produzir um compos-
to químico tóxico para alguns insetos. Isso permite
que a planta produza seu próprio inseticida.
Seção 1.6 | Genética no mundo | Aplicações da
genética nos empreendimentos humanos
Nível de dificuldade: médio
Capítulo 2
1. Qual das seguintes opções sobre carboidratos é verda-
deira?
(A) Os carboidratos são hidrofóbicos e, por isso, não
podem ser armazenados no citoplasma
(B) Os carboidratos podem ser armazenados na for-
ma de glicose, que é um polímero longo armaze-
nado na célula para ser decomposto mais tarde
(C) As células animais armazenam carboidratos na
forma de glicogênio, enquanto as células vegetais
armazenam carboidratos na forma de amido
(D) Os vegetais e animais decompõem as cadeias de
carboidratos de modo a usar glicose para produ-
zir energia
(E) Respostas C e D.
Resposta: letra E
Explicação: os carboidratos armazenam energia para
ser utilizada nas células. As cadeias polipeptídicas –
amido ou glicogênio – são armazenadas dentro da
célula para uso subsequente. As subunidades dessas
cadeias são moléculas de glicose, que são utilizadas
como fonte de energia química para produzir ATP.
Seção 2.1 | Células e cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
2. Qual das seguintes estruturas você não esperaria en-
contrar em todas as células eucarióticas?
(A) Membranas lipídicas
(B) Mitocôndrias
(C) Cloroplastos
(D) Organelas ligadas à membrana
Questões de Múltipla Escolha 5
(E) Todas essas estruturas são encontradas em todas
as células eucarióticas
Resposta: letra C
Explicação: as células eucarióticas têm sistemas com-
plexos de membranas internas e organelas acopladas
à membrana. As plantas e as algas são os únicos orga-
nismos eucarióticos que contêm cloroplastos, organe-
las capazes de captar energia solar e convertê-la em
energia química. Os animais não têm cloroplastos.
Seção 2.1 | Células e cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
3. Os animais expostos a temperaturas extremamente
baixas podem aumentar a fluidez das membranas e
evitar congelamento variando a quantidade de quais
moléculas em suas membranas celulares?
(A) Lipídios
(B) Proteínas
(C) Enzimas
(D) Lipídios e proteínas
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra A
Explicação: embora existam alguns tipos de moléculas
que constituem a estrutura da membrana celular, os
componentes principais são lipídios e proteínas. As
proteínas funcionam como receptores e as proteínas
da superfície celular estão envolvidas nas interações
celulares, enquanto os lipídios estão encarregados de
manter a fluidez da membrana.
Seção 2.1 | Células e cromossomos
Nível de dificuldade: médio
4. Nas células dos vegetais terrestres e aquáticos, a ener-
gia pode ser produzida:
(A) Nas mitocôndrias e nos cloroplastos
(B) Nas mitocôndrias
(C) Nos cromossomos
(D) Nos ribossomos
(E) No retículo endoplasmático
Resposta: letra A
Explicação: nas plantas terrestres e nas algas, a energia
pode ser produzida em DUAS estruturas intracelula-
res: nos cloroplastos e nas mitocôndrias. Os cromos-
somos são estruturas de organização do DNA; os ri-
bossomos e o retículo endoplasmático participam da
produção e da modificação das proteínas.
Seção 2.1 | Células e cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
5. Os antibióticos podem atuar aumentando a permeabi-
lidade da membrana das células bacterianas. Por que
isso seria uma estratégia eficaz para destruir bactérias?
(A) O aumento da permeabilidade da membrana po-
deria danificar o retículo endoplasmático
(B) A membrana nuclear seria danificada e, portan-
to, o transporte nuclear poderia ser inibido
6 Fundamentos de Genética
(C) O aumento da permeabilidade da membrana
plasmática poderia levar a célula a captar líquido
e estourar
(D) As membranas mitocondriais poderiam ser rom-
pidas, impedindo que a célula produzisse ATP
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: os procariotos não têm organelas acopla-
das à membrana e, por isso, os danos provocados às
membranas afetariam apenas sua membrana plasmá-
tica externa.
Seção 2.1 | Células e cromossomos
Nível de dificuldade: médio
6. Suponha que você deseje comprar um herbicida que
elimine eficazmente as ervas do seu jardim sem preju-
dicar insetos ou animais. Qual seria a melhor estraté-
gia para tentar reduzir os danos potenciais aos outros
organismos?
(A) Usar um herbicida que atue nos lipídios da mem-
brana plasmática
(B) Usar um herbicida que atue nos cromossomos li-
neares
(C) Usar um herbicida que atue nos cloroplastos ou
vacúolos
(D) Usar um herbicida que iniba os cloroplastos e as
mitocôndrias
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: você precisa escolher uma estrutura que
seja singular aos vegetais. Todos os eucariotos têm
membrana plasmática, cromossomos lineares e mito-
côndrias. Apenas as plantas têm cloroplastos e vacúo-
los e, portanto, você poderia reduzir os efeitos deleté-
rios potenciais nos outros organismos.
Seção 2.1 | Células e cromossomos
Nível de dificuldade: médio
7. A vimblastina é um agente quimioterápico comum, co-
nhecido por ligar-se aos microtúbulos e inibir a formação
do sistema de fusos. Se você tratasse células cancerosas
com vimblastina, qual efeito você esperaria encontrar?
(A) O ciclo celular seria interrompido durante a fase
G1, de forma que a síntese de DNA não poderia
avançar
(B) O ciclo celular seria interrompido na fase M, de
forma que a síntese de DNA poderia ocorrer, mas
a mitose seria inibida
(C) O ciclo celular seria interrompido na fase G0, de
forma que a célula seria bloqueada em um estado
de inatividade
(D) O ciclo celular avançaria, mas a célula não po-
deria replicar o DNA, razão pela qual você po-
deria esperar uma divisão reducional dos cro-
mossomos
(E) O ciclo celular não seria afetado, mas isso destruiria
a célula, porque impediria a síntese de proteínas
Resposta: letra B
Explicação: quando o sistema de fusos não pode se
formar, a mitose não pode continuar. A célula ainda
poderia sintetizar DNA e proteínas normalmente,
mas seria bloqueada durante a mitose, o que causaria
morte das células em divisão rápida.
Seção 2.2 | Mitose
Nível de dificuldade: médio
8. Em geral, a fase mais longa do ciclo celular eucarió-
tico é:
(A) G1
(B) G2
(C) S
(D) M
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: quando se considera que o ciclo de uma
célula eucariótica dura 24 horas, a fase G1 de cresci-
mento e metabolismo estende-se por cerca de 10 ho-
ras. A fase S de síntese do DNA e duplicação dos cro-
mossomos pode durar cerca de 9 horas. A preparação
para a fase de mitose (G2) poderia durar cerca de
4 horas e o processo efetivo de divisão (fase M; mito-
se) poderia estender-se por cerca de uma hora.
Seção 2.2 | Mitose
Nível de dificuldade: baixo
9. Você quer estudar a divisão celular das pontas das
raízes da cebola, que são estruturas nas quais há divi-
são celular ativa. Qual estágio da mitose você espera-
ria encontrar mais comumente nas pontas das raízes
em divisão rápida?
(A) Prófase
(B) Pró-metáfase
(C) Metáfase
(D) Anáfase
(E) Telófase
Resposta: letra A
Explicação: prófase é o estágio do ciclo celular que de-
mora mais tempo. Desse modo, a maioria das células
da ponta da raiz provavelmente estaria nessa fase.
Seção 2.2 | Mitose
Nível de dificuldade: médio
10. Na ponta da raiz da sua cebola, você encontra uma cé-
lula aparentemente menor, mas percebe que seu en-
voltório nuclear começa a ser reconstituído. Qual es-
tágio da mitose você provavelmente está examinando?
(A) Prófase
(B) Pró-metáfase
(C) Metáfase
(D) Anáfase
(E) Telófase
Resposta: letra D
Explicação: o início da telófase corresponde ao estágio
no qual o envoltório nuclear começa a ser reconstituí-
do e os cromossomos são descondensados.
Seção 2.2 | Mitose
Nível de dificuldade: médio
 Questões de Múltipla Escolha 7

11. Quando uma célula procariótica se reproduz por mi- (A) 23

tose, qual é o resultado final? (B) 46
(A) Ela forma células descendentes geneticamente (C) 92
idênticas (D) 184
(B) Ela forma células descendentes haploides (E) Nenhuma das anteriores
(C) Ela forma gametas para a fecundação Resposta: letra A
(D) Nenhuma das anteriores Explicação: os cromossomos são duplicados no final
(E) Todas as opões anteriores da fase S, de forma que você teria 92 cromátides. Cada
Resposta: letra A um está duplicado nos 46 homólogos e cada homólo-
Explicação: o processo de mitose forma duas células go é duplicado para formar as tétrades. Assim, o nú-
descendentes a partir da célula original, as quais têm mero total de tétrades é 23.
o mesmo número de cromossomos e, por isso, são ge- Seção 2.3 | Meiose
neticamente idênticas.
Nível de dificuldade: alto
Seção 2.2 | Mitose
15. O número de cromossomos de uma célula diploide
Nível de dificuldade: baixo
do camundongo é 40. Quantos cromossomos você
12. Se você observasse células em sinapse, qual ou quais contaria se estivesse observando uma célula durante
estágios do ciclo celular você estaria examinando? a metáfase II?
(A) Leptóteno (A) 20
(B) Zigóteno (B) 48
(C) Paquíteno (C) 40
(D) Diplóteno (D) 78
(E) Todas as anteriores (E) 80
Resposta: letra B Resposta: letra C
Explicação: sinapse é o processo de pareamento e ali- Explicação: durante a metáfase II, a síntese do DNA já
nhamento dos cromossomos homólogos. O crossing ocorreu, mas as cromátides irmãs ainda não se separa-
over ocorre durante o paquíteno, depois que os cro- ram. Desse modo, a contagem total de cromossomos é
mossomos condensarem ainda mais. 40, porque a quantidade de centrômeros é 40. Quan-
Seção 2.3 | Meiose do as cromátides se separam, a quantidade total de
cromossomos é 80.
Nível de dificuldade: baixo
Seção 2.3 | Meiose
13. Como você poderia diferenciar entre prófase I e pró-
Nível de dificuldade: alto
fase II da meiose?
(A) As duas prófases (I e II) têm quiasmas, mas na 16. O número de cromossomos de uma célula diploide do
prófase I o crossing over ocorre apenas entre cro- camundongo é 40. Quantos cromossomos você conta-
mátides não irmãs ria se estivesse observando uma célula em anáfase II?
(B) As duas prófases (I e II) têm quiasmas, mas na (A) 20
prófase I o crossing over ocorre apenas entre cro- (B) 48
mátides-irmãs (C) 40
(C) Na prófase I, o crossing over ocorre entre cromáti- (D) 78
des não irmãs (E) 80
(D) Na prófase II, o crossing over ocorre entre cromos- Resposta: letra E
somos homólogos Explicação: durante a metáfase II, a síntese do DNA já
(E) As duas prófases (I e II) são indistinguíveis ocorreu, mas as cromátides irmãs ainda não se sepa-
Resposta: letra C raram. Por isso, a quantidade total de cromossomos é
Explicação: a sinapse é um processo específico da 40, porque o número de centrômeros é 40. Quando
prófase I, de forma que é quando você poderia espe- as cromátides se separam, a quantidade total de cro-
rar o alinhamento dos cromossomos homólogos. As mossomos é 80.
cromátides-irmãs são geneticamente idênticas e, por Seção 2.3 | Meiose
isso, o crossing over não deveria resultar em permuta
Nível de dificuldade: alto
de material genético. Desse modo, a permuta deve
ocorrer entre as cromátides não irmãs depois da sín- 17. Quantas células descendentes cromossomicamente di-
tese do DNA. ferentes podem ser geradas por uma célula de camun-
Seção 2.3 | Meiose dongo durante a meiose I?
(A) 40
Nível de dificuldade: médio
(B) 80
14. O número de cromossomos das células humanas di- (C) 400
ploides é 46. Quantas tétrades você poderia contar se (D) 1.048.576
estivesse observando uma célula durante a prófase I? (E) 8.388.608
8 Fundamentos de Genética

Resposta: letra D Capítulo 3

Explicação: a quantidade total de combinações cro-
1. Em uma planta com genótipo Tt RR yy, qual fração
mossômicas possíveis é 220, em que 20 é o número to-
dos gametas terá o genótipo T- R- yy?
tal de cromossomos.
(A) 1/2
Seção 2.3 | Meiose (B) 1/4
Nível de dificuldade: médio (C) 1/8
(D) 1/16
18. Você está estudando S. cerevisiae, que tem 16 cromos-
Resposta: letra A
somos na célula haploide. Como esse organismo faz
Explicação: esse organismo é heterozigoto para o gene
reprodução sexuada para formar gametas, quantos
T, de forma que há uma chance de 50% de transmitir
cromossomos a levedura teria durante a prófase I?
T ou t aos gametas. Os outros dois genes são homo-
(A) 8
zigotos e, por isso, a chance de herdá-los é de 100%.
(B) 16
Portanto, a probabilidade combinada de herdar essa
(C) 32
combinação é de 1/2 × 1 × 1 = 1/2.
(D) 64
(E) S. cerevisiae não faz reprodução sexuada Seção 3.1 | Estudos de Mendel sobre a hereditariedade
Resposta: letra C Nível de dificuldade: médio
Explicação: depois do acasalamento, o zigoto é diploi-
2. Se você tivesse duas plantas geneticamente puras,
de. Para completar a meiose, ele precisa passar por
uma homozigota para um alelo dominante que de-
uma divisão reducional dos cromossomos. Na prófa-
termina a altura (alta, DD) e uma homozigota para
se I, os cromossomos já replicaram, de forma que há
o alelo recessivo que define a altura (anã, dd), e elas
32 cromossomos e 64 cromátides no total. Por fim, es-
fossem cruzadas, qual seria a razão entre os fenótipos
sas estruturas formam 4 células, cada uma com 16 cro-
resultantes?
mossomos.
(A) 1 alta:3 anãs
Seção 2.4 | Ciclos de vida de alguns organismos (B) 3 altas:1 anã
genéticos-modelo (C) 1 alta:2 médias:1 anã
Nível de dificuldade: médio (D) Todas altas
Resposta: resposta D
19. Durante o ciclo de vida de Arabidopsis thaliana, a fe-
Explicação: quando você cruza a planta homozigota
cundação dupla resulta em:
alta (DD) com a planta homozigota recessiva anã (dd),
(A) Um embrião diploide e um endosperma haploide
os genótipos resultantes seriam todos (Dd), resultan-
(B) Um embrião diploide e um endosperma diploide
do apenas em plantas altas.
(C) Um embrião diploide e um endosperma triploide
(D) Um embrião haploide e um endosperma haploide Seção 3.1 | Estudos de Mendel sobre a hereditariedade
(E) Um embrião haploide e um endosperma diploide Nível de dificuldade: médio
Resposta: letra C
3. Você está realizando um cruzamento di-híbrido en-
Seção 2.4 | Ciclos de vida de alguns organismos tre duas plantas de linhagens puras com genótipos
genéticos-modelo GG WW e gg ww. Se você cruzasse os descendentes F1,
Nível de dificuldade: baixo qual seria a razão fenotípica da geração F2?
(A) 1:3:1
20. Se uma ovogônia tem 35 cromossomos, quantos cro-
(B) 1:3:3:1
mossomos você esperaria encontrar no ovócito secun-
(C) 9:3:3:1
dário durante a anáfase II?
(D) 1:2:1
(A) 18
Resposta: letra C
(B) 36
Explicação: o cruzamento di-híbrido envolve duas ca-
(C) 72
racterísticas – por exemplo, cor das sementes (G) e
(D) 114
formato das sementes (W). Os gametas parentais desse
(E) Nenhuma das anteriores
tipo de cruzamento seriam (GW) e (gw). A geração F1
Resposta: letra B
produziria descendentes todos heterozigotos (Gg Ww).
Explicação: se a ovogônia é 2n, então o número de
Os gametas resultantes da geração F1 seriam (GW),
cromossomos da célula diploide é 36. Na anáfase II,
(Gw), (gW) e (gw). A geração F2 teria a razão fenotípica
as cromátides-irmãs separam-se em duas células ha-
9:3:3:1.
ploides, de forma que a célula teria 36 cromossomos
até completar a meiose II. Cada gameta teria 18 cro- Seção 3.1 | Estudos de Mendel sobre a hereditariedade
mossomos. Nível de dificuldade: médio
Seção 2.4 | Ciclos de vida de alguns organismos 4. Suponha que Mendel inicialmente considerou uma
genéticos-modelo 8a característica para a cor da cobertura das sementes,
Nível de dificuldade: alto em que cinza (G) fosse dominante sobre branco (g).

Entretanto, quando realizou um cruzamento di-híbri-
do, Mendel descobriu que as plantas com coberturas
de semente cinza sempre tinham flores roxas (W),
sendo a cor roxa dominante sobre a cor branca (w).
O que isso indica quanto ao gene G?
(A) G e W são o mesmo gene
(B) G e W estão relacionados
(C) A cor da cobertura da semente não é controlada
por genes
(D) A razão 9:3:3:1 é mantida
Resposta: letra B
Explicação: se as duas características fossem herdadas
juntas, a razão 9:3:3:1 não seria observada. Em vez dis-
so, as plantas com o alelo G sempre herdariam o alelo
W, enquanto as plantas com alelo g sempre herdariam
o alelo w. Esses genes podem estar relacionados, ou
podem estar envolvidos em um processo semelhante,
de forma que não se distribuem independentemente.
Seção 3.1 | Estudos de Mendel sobre a hereditariedade
Nível de dificuldade: alto
5. Agora suponha que Mendel quisesse determinar se
os resultados inesperados que ele obteve do gene G
poderiam ser atribuídos ao acaso. Suponha que ele
fizesse autofecundação de uma planta com genótipo
Gg Ww e observasse os seguintes resultados:
97 G-W
0 G-w
0 g-W
3 gg ww
Supondo uma distribuição independente, qual é o
número esperado de plantas que teriam cobertura de
sementes cinza e flores brancas em uma população de
100 indivíduos da geração F2?
(A) 3
(B) 10
(C) 19
(D) 30
Resposta: letra C
Explicação: supondo que haja distribuição indepen-
dente, a razão resultante seria 9:3:3:1, ou 3/16 =
0,187; portanto, entre 100 plantas descendentes, você
esperaria observar cerca de 19 com esse fenótipo.
Seção 3.1 | Estudos de Mendel sobre a hereditariedade
Nível de dificuldade: alto
6. Ao obter esses resultados, suponha que Mendel qui-
sesse assegurar-se de que suas plantas eram realmente
geneticamente puras. Qual dos seguintes cruzamen-
tos permitiria que ele estabelecesse o genótipo das
suas plantas com coberturas de sementes cinza?
(A) Autofecundação da planta e análise da prole com
cobertura de sementes cinza
(B) Cruzamento da planta com outra planta que ele
tivesse certeza de que era geneticamente pura
para a cobertura de sementes cinza e análise da
prole da geração F1 com coberturas de sementes
brancas
Questões de Múltipla Escolha 9
(C) Cruzamento da planta com uma planta com co-
berturas de sementes brancas e análise da prole da
geração F1 com coberturas de sementes brancas
(D) A e C
Resposta: letra D
Explicação: se a planta de Mendel não fosse geneti-
camente pura, a autofecundação de um indivíduo
heterozigoto resultaria em uma razão de 3:1 entre as
coberturas de sementes cinza e branca. Você também
poderia cruzá-la com uma linhagem recessiva pura e
a única forma pela qual qualquer descendente teria
coberturas de sementes brancas seria se tal planta fos-
se heterozigota. Isso é conhecido como cruzamento-
teste.
Seção 3.2 | Aplicações dos princípios de Mendel
Nível de dificuldade: alto
7. Mendel decidiu que quer economizar algum tempo
e realizar um grande experimento. Ele faz autofecun-
dação de uma planta com genótipo Tt Rr Yy Pp Ii Gg
Aa. De quantos caixotes ele precisaria para montar
um quadrado de Punnett suficientemente grande
para acomodar todos os descendentes possíveis?
(A) 256
(B) 1.024
(C) 16.384
(D) 65.536
Resposta: letra C
Explicação: existem 7 genes, cada um com dois alelos,
de forma que o número total de caixotes necessários
nesse quadrado de Punnett seria de 47.
Seção 3.2 | Aplicações dos princípios de Mendel
Nível de dificuldade: alto
8. Para a mesma planta com genótipo Tt Rr Yy Pp Ii Gg
Aa, que proporção de gametas teria todos os alelos
dominantes?
(A) 1/2
(B) 1/16
(C) 1/6.384
(D) 1/16.384
Resposta: letra D
Explicação: o princípio de Mendel da segregação é
uma descrição da transmissão genética, afirmando
que os alelos se segregam uns dos outros durante a
formação dos gametas. Os princípios da dominância
atuam quando um alelo pode cancelar a presença do
outro. A chance de herdar o alelo dominante para
cada gene é de 1/2 e, assim, a chance de herdar todos
os alelos dominantes é (1/2)7.
Seção 3.2 | Aplicações dos princípios de Mendel
Nível de dificuldade: alto
9. Em uma espécie de planta, a produção de um pig-
mento de flor roxa depende de dois genes diferentes
(A e B). Quando um dos alelos dominantes está au-
sente, a planta não consegue produzir o pigmento e
as flores são brancas. Supondo que os genes A e B têm
10 Fundamentos de Genética
distribuição independente, que parcela dos descen-
dentes do cruzamento di-híbrido Aa Bb × Aa Bb não
conseguiria sintetizar o pigmento roxo?
(A) 9/16
(B) 7/16
(C) 3/16
(D) 1/16
Resposta: letra A
Explicação: para conseguir sintetizar o pigmento, os
descendentes precisam ter no mínimo um alelo do-
minante para cada um desses dois genes. Desse modo,
as chances de ter o fenótipo dominante para os dois
genes é de 9/16. A chance de ter ao menos um alelo
recessivo – A- bb, aa B- ou aa bb – é de 7/16.
Seção 3.2 | Aplicações dos princípios de Mendel
Nível de dificuldade: alto
10. Para uma planta com genótipo Tt Rr Yy, você faz auto-
fecundação e separa 1.000 descendentes da geração F1.
Existem 18 descendentes homozigotos recessivos para
todos os três genes – tt, rr e yy. Calcule o qui-quadrado
estatístico para esses resultados com base em quan-
tos descendentes você esperaria encontrar com esse
fenótipo.
(A) 0,361
(B) 15,625
(C) 0,313
(D) 2,375
Resposta: letra A
Explicação: o resultado esperado desse cruzamento
seria de 1/64, ou 0,015625 × 1.000 = 15.625. Desse
modo, utilizando a equação do qui-quadrado, (18 –
15.625)2 = 5,64. Quando você divide pelo valor espe-
rado, 5,64/15.625 = 0,361.
Seção 3.3 | Teste das hipóteses genéticas
Nível de dificuldade: alto
11. Que graus de liberdade você esperaria de uma autofe-
cundação da planta Tt Rr Yy?
(A) 3
(B) 4
(C) 7
(D) 8
Resposta: letra C
Explicação: para calcular os graus de liberdade, você
precisa saber que o número total de classes fenotípi-
cas possíveis é 2 × 2 × 2 = 8. Desse modo, os graus de
liberdade correspondem ao número de classes fenotí-
picas menos um, ou 7.
Seção 3.3 | Teste das hipóteses genéticas
Nível de dificuldade: médio
12. Utilizando a Tabela 3.2, qual é o valor crítico de 5%
para uma autofecundação da planta Tt Rr Yy com pro-
dução de 18 indivíduos homozigotos recessivos?
(A) 9.488
(B) 11.070
(C) 12.592
(D) 14.067
Resposta: letra D
Explicação: o valor crítico está baseado em 8 classes
fenotípicas possíveis, o que significa que você tem 7
graus de liberdade. Portanto, o valor crítico de 5%
pode ser obtido da Tabela 3.2.
Seção 3.3 | Teste das hipóteses genéticas
Nível de dificuldade: alto
13. Depois de calcular os valores do qui-quadrado, qual
dos seguintes valores poderiam levá-lo a rejeitar a hipó-
tese nula de que os genes T, R e Y não estejam relacio-
nados e distribuam-se independentemente em uma
autofecundação da planta Tt Rr Yy?
(A) 0,1
(B) 1
(C) 10
(D) 15
Resposta: letra D
Explicação: a hipótese deve ser rejeitada se o valor do
qui-quadrado for maior que o valor crítico de 5% para
7 graus de liberdade, ou seja, 14.067.
Seção 3.3 | Teste das hipóteses genéticas
Nível de dificuldade: alto
14. Com exceção de uma mutação nova aleatória, em
uma árvore genealógica cada indivíduo afetado por
uma característica dominante terá:
(A) Dois genitores afetados
(B) No mínimo um genitor afetado
(C) Nenhum genitor afetado
(D) Apenas os avós afetados
Resposta: letra B
Explicação: a menos que a característica dominante
apareça espontaneamente em um indivíduo como
consequência de uma mutação nova, pode-se esperar
que cada indivíduo afetado tenha no mínimo um dos
genitores afetados.
Seção 3.4 | Princípios mendelianos em
genética humana
Nível de dificuldade: médio
15. Uma das razões principais pelas quais a segregação
mendeliana nos seres humanos não tem a potência
estatística que as experiências realizadas por Mendel
teve é que:
(A) Os seres humanos não se reproduzem nas mes-
mas quantidades que as plantas de Mendel
(B) A genética humana não funciona da mesma for-
ma que a genética das plantas
(C) Os seres humanos recusam-se a realizar testes pa-
ra analisar distúrbios genéticos
(D) Todas as opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: as ervilhas de Mendel reproduziam-se a
uma taxa muito mais alta que os seres humanos. Por
exemplo, o número médio de filhos nascidos nos
EUA é de dois por casal. As plantas de Mendel supe-
ravam em muito esse valor e, consequentemente, a

reprodução humana nem chega perto da potência
estatística dos experimentos de Mendel.
Seção 3.4 | Princípios mendelianos em
genética humana
Nível de dificuldade: médio
16. Com base no heredograma ilustrado a seguir, quais
são as chances de que o indivíduo assinalado seja por-
tador desse distúrbio?
(A) 1/2
(B) 1/4
(C) 2/3
(D) 100%
Resposta: letra C
Explicação: como a irmã do indivíduo em questão está
afetada, você pode supor que os dois genitores sejam
portadores. Desse modo, a probabilidade de que o in-
divíduo seja portador seria de 1/2 com base no quadra-
do de Punnett Cc × Cc e na razão genotípica prevista de
1:2:1. Entretanto, você pode excluir a possibilidade de
que ele seja cc, porque ele não foi afetado. Portanto, a
probabilidade de que seja portador realmente é de 2/3.
Seção 3.4 | Princípios mendelianos em
genética humana
Nível de dificuldade: alto
17. Considerando o heredograma ilustrado a seguir, quais
são as chances de que o indivíduo assinalado tenha um
filho com a doença?
(A) 1/2
(B) 1/4
(C) 0
(D) 100%
Resposta: letra A
Explicação: como ela está afetada, você pode supor
que seja heterozigota, porque seu pai não tinha a do-
ença. Desse modo, a probabilidade de que ela trans-
mita o alelo dominante é de 1/2.
Seção 3.4 | Princípios mendelianos em
genética humana
Nível de dificuldade: alto
Questões de Múltipla Escolha 11
18. Supondo que seja uma característica dominante, qual
é a chance de que o indivíduo V-4 tenha um filho afe-
tado pela doença?
(A) 1/2
(B) 1/4
(C) 2/3
(D) 3/4
Resposta: letra B
Explicação: as chances de ter um filho afetado pela
doença são de 1/2, enquanto a chance de que o filho
seja menino também é de 1/2. Portanto, as chances
de ter uma criança que tenha a doença e seja menino
são de 1/4.
Seção 3.4 | Princípios mendelianos em
genética humana
Nível de dificuldade: alto
19. Em uma família na qual os dois genitores são portado-
res do gene do albinismo, quais são as chances de que
eles tenham quatro meninas afetadas pela doença?
(A) 1/2
(B) 1/4
(C) 1/256
(D) 1/4.096
Resposta: letra D
Explicação: a chance de ser afetado é de 1/4 quando os
dois genitores são portadores, enquanto a chance de ter
uma menina é de 1/2. Portanto, a chance somada de ter
uma menina com albinismo é de 1/4 × 1/2 = 1/8. Desse
modo, a probabilidade de ter quatro meninas com albi-
nismo é de 1/8 × 1/8 × 1/8 × 1/8 = 1/4.096.
Seção 3.4 | Princípios mendelianos em
genética humana
Nível de dificuldade: alto
20. Qual das seguintes afirmações sobre esse heredogra-
ma está certa?
(A) O indivíduo IV-4 não é portador
(B) O indivíduo IV-3 certamente herdou o alelo re-
cessivo de seu pai
(C) O indivíduo IV-3 certamente herdou o alelo re-
cessivo de sua mãe
(D) O indivíduo IV-3 pode ter herdado o alelo reces-
sivo de um dos seus genitores
12 Fundamentos de Genética
Resposta: letra D
Explicação: em razão do cruzamento consanguíneo
nesse heredograma, é possível que o alelo recessi-
vo tenha sido herdado pelo indivíduo III-2 ou III-3.
Como eles tiveram um filho com a doença, você pode
deduzir que os dois genitores sejam portadores.
Seção 3.4 | Princípios mendelianos em
genética humana
Nível de dificuldade: alto
Capítulo 4
1. Nos coelhos, o gene que determina a cor da pelagem
é um exemplo de alelos múltiplos. Entre esses alelos,
existe o alelo do tipo selvagem. Os alelos do tipo sel-
vagem estão presentes:
(A) Em situações raras na população selvagem
(B) Na maioria dos indivíduos da população
(C) Na metade dos indivíduos da população
(D) Apenas nos indivíduos selvagens da população
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: como a maioria dos coelhos das populações
selvagens é homozigota para determinado alelo, tal
alelo é conhecido como tipo selvagem e é encontrado
na maioria dos indivíduos dessa população. As formas
alteradas do alelo do tipo selvagem são mutantes.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: baixo
2. Se dois indivíduos têm o genótipo LM LN, que porcen-
tagem dos seus filhos você esperaria que não apresen-
tasse reação ao soro anti-N?
(A) 1/4
(B) 2/3
(C) 1/2
(D) 3/4
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra A
Explicação: os alelos M e N são codominantes. Apenas
os descendentes com genótipo LM LN não reagiriam
ao soro anti-N. Como um cruzamento heterozigoto
produz uma razão genotípica de 1:2:1, 1/4 dos filhos
não reagem.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: médio
3. Na determinação da cor da pelagem do coelho, exis-
tem alelos múltiplos. A cor da pelagem do tipo selva-
gem é dominante sobre todos os outros alelos e o fe-
nótipo da chinchila é encontrado quando duas cópias
do alelo da chinchila são herdadas. Quando você cruza
um coelho com cor de pelagem tipo chinchila (cchcch)
com um coelho himalaio (chch) ou albino (cc), os filho-
tes desse cruzamento sempre têm cor cinza-claro. O
que se pode dizer sobre o alelo cch?
(A) O alelo cch é completamente dominante sobre ch
(B) O alelo cch é parcialmente dominante sobre os
alelos ch ou c
(C) O alelo cch é codominante com o alelo ch
(D) O alelo ch é completamente dominante sobre o
alelo cch
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a combinação do alelo cch com qualquer
outro alelo sempre resulta no fenótipo cinza interme-
diário. Como os dois heterozigotos (cchch e cchc) geram
esse fenótipo, isso indica que uma “meia dose” do alelo
cch resulte em um terceiro fenótipo potencial.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: alto
4. Os cavalos têm pelagem branca (CW) ou vermelha (CR).
Quando cavalos heterozigotos para cada um desses ale-
los são cruzados, todos os filhotes têm pelagem ruã,
significando que alguns dos seus pelos sejam brancos
e alguns vermelhos. Isso é um exemplo de:
(A) Dominância completa
(B) Dominância parcial
(C) Codominância
(D) Penetrância variável
(E) Expressividade variável
Resposta: letra C
Explicação: os dois alelos estão expressos nos cavalos
de pelagem ruã, enquanto a dominância parcial faria
com que todos os pelos fossem vermelho-claros. A ex-
pressividade e a penetrância variáveis também impli-
cariam graus variáveis de cor dos pelos – você não ob-
servaria o fenótipo de pelagem branca ou vermelha.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: alto
5. As moscas normalmente têm olhos vermelhos quan-
do têm o alelo do tipo selvagem. Quando não produ-
zem a proteína dos olhos vermelhos, seus olhos são
brancos. Quando a expressão gênica está totalmente
ausente, há um exemplo de que tipo de mutação?
(A) Parcialmente dominante
(B) Codominante
(C) Hipomórfica
(D) Hipermórfica
(E) Amórfica
Resposta: letra E
Explicação: se a dominância fosse parcial, você espera-
ria encontrar olhos vermelho-claros. A codominância
produziria olhos com pontilhados vermelho e bran-
co. Um alelo hipomórfico formaria um fenótipo ba-
seado na expressão limitada do pigmento, enquanto
o hipermórfico resultaria na expressão exagerada da
cor vermelha. A inexistência de pigmento funcional,
como se observa nas moscas de olhos brancos, é um
exemplo de alelo amórfico.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: médio
6. Algumas moscas que herdam um alelo do tipo selva-
gem e um alelo de olhos brancos são descritas como

portadoras de olhos amarelo-alaranjados. Esse fenó-
tipo não é muito vermelho-claro, mas parece indicar
produção de pigmento vermelho menor do que seria
esperado. Que tipo de mutação reduz, mas não elimi-
na, a expressão de um gene?
(A) Parcialmente dominante
(B) Codominante
(C) Hipomórfica
(D) Hipermórfica
(E) Amórfica
Resposta: letra C
Explicação: se houvesse dominância parcial, você es-
peraria encontrar olhos vermelho-claros. A codomi-
nância formaria olhos com pontilhados vermelhos e
brancos. A mutação hipermórfica seria uma expres-
são exagerada do pigmento vermelho, enquanto a
inexistência de pigmento funcional (como se obser-
va nas moscas de olhos brancos) é um exemplo de
alelo amórfico. O alelo hipomórfico resultaria em
um fenótipo baseado na expressão limitada do pig-
mento, como se observa nos olhos de cor amarelo-
alaranjada.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: médio
7. Suponha que você faça um cruzamento de cinnabar-2
× cinnabar e recolha os descendentes. Se você quises-
se cruzar esses descendentes com um mutante scarlet,
qual seria a cor esperada dos olhos dos filhotes?
(A) Tipo selvagem
(B) Branco
(C) Cinnabar
(D) Cinnabar-2
(E) Scarlet
Resposta: letra A
Explicação: os alelos cinnabar e cinnabar-2 são muta-
ções do mesmo gene. O cruzamento desses mutantes
com outro mutante scarlet significaria que os descen-
dentes teriam olhos de cor normal. Contudo, eles en-
tão seriam portadores (heterozigotos) das mutações
cinnabar e scarlet.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: médio
8. Um cruzamento entre um cão mexicano pelado (hair-
less) e um cão peludo (hairy) forma 50% de filhotes
pelados e 50% de filhotes peludos. Entretanto, um
cruzamento entre dois cães mexicanos pelados gera
30% de filhotes pelados e 70% de filhotes peludos.
Como você explicaria esse resultado?
(A) O gene hairless é parcialmente dominante
(B) O gene hairless é codominante sobre o gene hairy,
de forma que alguns cães ainda são peludos
(C) O alelo hairless (H) é dominante sobre o alelo
hairy, mas é um letal homozigoto
(D) O alelo hairy (H) é dominante sobre o alelo hair-
less, mas é um letal homozigoto
(E) Nenhuma das anteriores
Questões de Múltipla Escolha 13
Resposta: letra C
Explicação: no primeiro cruzamento, você tem Hh ×
hh e isso explica por que você encontra 50% Hh e
50% hh. No segundo cruzamento, 1/4 de todos os
filhotes são HH (letal), de forma que você encontra
menos cães pelados do que seria esperado. Isso indica
que o gene hairless é dominante sobre hairy e que a
taxa alterada (esperada 3:1, mas na verdade 2:1) suge-
re que uma parte dos filhotes tenha sido perdida em
razão da letalidade embrionária.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: alto
9. Alguns indivíduos podem herdar uma mutação do
gene humano PRNP, que codifica uma proteína prí-
on. Quando essa proteína mutante é produzida, ela
é enovelada. Essa versão enovelada da proteína príon
faz com que as versões normais das proteínas príon
também sejam enoveladas, resultando na formação
de emaranhados de príons nos tecidos cerebrais. Esse
é um exemplo de qual tipo de mutação?
(A) Parcialmente dominante
(B) Dominante negativa
(C) Hipomórfica
(D) Hipermórfica
(E) Amórfica
Resposta: letra B
Explicação: se houvesse dominância parcial, você es-
peraria encontrar menos proteína normal. A muta-
ção hipermórfica resultaria na expressão exagerada
da proteína príon, enquanto o alelo amórfico não
produziria proteína funcional. O alelo hipomórfico
teria um fenótipo dependente da expressão limitada
do pigmento. A presença da proteína mutante inibe
ou limita a atividade da versão normal da proteína e
isso explica por que ela é uma mutação dominante
negativa.
Seção 4.1 | Variação alélica e função gênica
Nível de dificuldade: alto
10. As mutações dos genes BRCA1 e BRCA2 são respon-
sáveis pelo aumento do risco de desenvolver cânceres
de mama e ovário. Os homens com essas mutações
não têm câncer de mama com tanta frequência quan-
to as mulheres. Isso é um exemplo de:
(A) Expressão influenciada pelo sexo
(B) Penetrância parcial
(C) Expressividade variável
(D) Epistasia
(E) Letras A e B
Resposta: Letra E
Explicação: a expressão do alelo pode ser afetada pelo
sexo, porque os níveis de estrogênio e a quantidade
de tecidos mamários variam entre os homens e as mu-
lheres. Contudo, as mutações do gene BRCA também
mostram penetrância parcial, porque nem todos os
indivíduos com a mutação desenvolvem câncer de
mama. O risco pode ser aumentado (ou reduzido)
14 Fundamentos de Genética
pelos fatores ambientais e pelas opções relacionadas
com o estilo de vida.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: alto
11. Os pacientes com doença de Alzheimer que herdam
o alelo mutante podem apresentar diversos fenótipos,
desde disfunção cognitiva branda até demência pro-
funda. Isso é um exemplo de:
(A) Expressão influenciada pelo sexo
(B) Penetrância parcial
(C) Expressividade variável
(D) Epistasia
(E) Letras A e B
Resposta: letra C
Explicação: a expressão do alelo pode variar drastica-
mente de um indivíduo para outro ao longo de uma
gama ampla de fenótipos. O risco pode ser aumen-
tado (ou reduzido) pelos fatores ambientais e pelas
opções relacionadas com o estilo de vida.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: médio
12. A cor dos olhos humanos é uma característica poligê-
nica, que envolve vários genes e resulta em uma gama
ampla de fenótipos. Para simplificar os alelos múltiplos,
consideremos apenas dois genes: B e G. Os indivíduos
dominantes para os genes B e G têm olhos castanhos.
Os indivíduos bb GG têm olhos castanho-esverdeados,
enquanto os portadores do genótipo bb Gg têm olhos
verdes. Apenas o genótipo bb gg produz olhos azuis. O
que se pode dizer da relação entre esses genes?
(A) B é parcialmente dominante sobre b e G é com-
pletamente dominante sobre g
(B) B é completamente dominante sobre b e G é par-
cialmente dominante sobre g
(C) B é parcialmente dominante sobre b e G é parcial-
mente dominante sobre g
(D) B é parcialmente dominante sobre b e G é com-
pletamente dominante sobre g
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: o alelo B dominante é epistático sobre o
alelo G, de forma que ser dominante para B significa
que um indivíduo tenha olhos castanhos se for GG, Gg
ou gg. Como o genótipo bb GG produz olhos castanho-
esverdeados e bb Gg tem uma cor mais clara, isso indi-
ca dominância parcial do alelo G.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: alto
13. Suponha que dois indivíduos de olhos castanhos te-
nham um filho com olhos verdes. O que se pode dizer
sobre o genótipo dos pais?
(A) Os dois devem ser Bb
(B) Os dois devem ser Gg
(C) Ao menos um deve ser Gg
(D) Letras A e B
(E) Letras A e C
Resposta: letra A
Explicação: para ter um filho de olhos verdes, os dois
genitores devem ser heterozigotos para Bb de forma
a gerar um filho bb. No caso do alelo G, olhos verdes
significam que o filho herdou um G de um dos pais
e um g do outro. Entretanto, os pais poderiam ser
Bb GG × Bb gg, Bb Gg × Bb Gg, Bb GG × Bb Gg ou Bb GG
× Bb Gg. Portanto, tudo o que você pode dizer é que
um dos pais deve ter um G e o outro deve ter um g.
Contudo, isso pode ocorrer em algumas combinações
diferentes.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: alto
14. Os Labradores retriever têm dois genes que controlam
a cor da pelagem. A presença do genótipo BB ou Bb
resulta na pelagem de cor negra, enquanto o genóti-
po bb significa que o cão tem pelagem marrom. Essas
cores de pelagem podem ser expressas apenas se o cão
tiver no mínimo uma cópia dominante de um segun-
do gene (E). Se o cão for recessivo no segundo gene
(ee), o cão terá pelagem amarela. Esse é um exemplo
de epistasia recessiva. Se você cruzar dois Labradores
negros heterozigotos para os dois genes, qual será a
razão fenotípica esperada?
(A) 9 negros:3 marrons:4 amarelos
(B) 9 negros:3 amarelos:4 marrons
(C) 9 amarelos:3 marrons:4 negros
(D) 9 amarelos:4 negros:3 marrons
(E) 9 marrons:4 negros:3 marrons
Resposta: letra A
Explicação: com o cruzamento Bb Ee × Bb Ee, a maioria
dos cães tem o alelo B dominante e pelagem negra.
Um quarto (1/4) dos cães herda o genótipo ee e tem
pelagem amarela, enquanto os 3/16 restantes são
bb Ee ou bb EE e têm pelagem marrom.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: alto
15. Suponha que você faça o cruzamento de um Labra-
dor negro com um amarelo e obtenha filhotes amare-
los, negros e marrons. Qual dos seguintes cruzamen-
tos poderia gerar esse resultado?
(A) Bb Ee × Bb ee
(B) BB EE × bb ee
(C) Bb Ee × bb ee
(D) Letras A e C
(E) Todas as anteriores
Resposta: letra D
Explicação: com o cruzamento Bb EE × bb ee, nenhum
dos filhotes poderia ser amarelo (ee). Nesse cruza-
mento, você esperaria ter 50% negros e 50% marrons.
Desse modo, o Labrador negro deve ser Ee para gerar
filhotes amarelos nesse cruzamento.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: alto
16. Quando dois genes estão envolvidos na mesma via me-
tabólica, você precisa herdar no mínimo uma cópia

dominante de cada gene para completar a via e produzir
o pigmento final. Isso é observado na produção da anto-
cianina das ervilhas-de-cheiro, que resulta em flores ro-
xas (pigmento produzido) ou brancas (sem pigmento).
Qual razão você esperaria observar se esses dois genes
apresentassem epistasia gênica complementar?
(A) 12 roxas:4 brancas
(B) 9 roxas:7 brancas
(C) 13 roxas:1 branca
(D) 9 brancas:7 roxas
(E) 12 brancas:4 roxas
Resposta: letra B
Explicação: na razão esperada de 9:3:3:1, os indivíduos
com genótipo C- P- são roxos, enquanto os que têm
genótipos C- pp, cc P- ou cc pp são brancos. Se eles não
tiverem um dos genes necessários, o pigmento não é
produzido.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: alto
17. Suponha agora que dois genes sejam redundantes, de
forma que apenas uma cópia funcional seja necessária
para completar uma reação bioquímica. Que razão
você esperaria encontrar na prole de dois indivíduos
heterozigotos?
(A) 9:7
(B) 13:1
(C) 12:4
(D) 10:6
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: com a razão esperada de 9:3:3:1, os indi-
víduos com genótipos C- P-, C- pp e cc P- expressam
o pigmento, porque têm no mínimo um gene domi-
nante. Apenas o genótipo cc pp não produz qualquer
pigmento.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: médio
18. Com uma epistasia supressora, um gene produz um
pigmento, enquanto outro gene produz o supressor
dessa proteína. Suponha que o gene A seja um pig-
mento, enquanto o gene B seja um supressor desse
pigmento. Qual é a razão esperada na prole de um
cruzamento entre dois heterozigotos, se os genes mos-
trassem epistasia supressora dominante?
(A) 9:7
(B) 9:3:4
(C) 12:3:1
(D) 10:6
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra C
Explicação: com a razão esperada de 9:3:3:1, os indiví-
duos A- B- ou aa B- expressam um supressor do pig-
mento, de forma que têm o mesmo fenótipo. Os indi-
víduos com genótipo A- bb têm outro fenótipo, porque
expressam pigmento sem produzir o supressor. Apenas
os indivíduos aa bb têm o terceiro fenótipo.
Questões de Múltipla Escolha 15
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: médio
19. Os indivíduos com albinismo frequentemente têm
vários sintomas, inclusive alterações da pigmenta-
ção cutânea, além de problemas visuais. Isso é um
exemplo de:
(A) Expressão influenciada pelo sexo
(B) Penetrância parcial
(C) Expressividade variável
(D) Pleiotropia
(E) Epistasia
Resposta: letra D
Explicação: quando um gene pode afetar diversos fe-
nótipos, dependendo de qual tecido está sendo exa-
minado e de onde o produto gênico está expresso em
maior quantidade, há um exemplo de pleiotropia.
Quando os sintomas variam de casos assintomáticos
até pacientes com sintomas brandos a graves, tem-se
um exemplo de expressividade e penetrância variá-
veis. Apenas um gene afeta esse fenótipo, de forma
que a epistasia não é responsável e o albinismo afeta
igualmente homens e mulheres.
Seção 4.2 | Ação gênica | Do genótipo ao fenótipo
Nível de dificuldade: médio
20. Suponha que você queira estudar um distúrbio here-
ditário (p. ex., doença de Tay-Sachs). Na população
geral com genitores não aparentados, o risco de ter
essa doença é de cerca de 1 em 250. Suponha que
você observou que, entre as proles dos casamentos
de primos de primeiro grau, o risco dessa doença au-
menta para 16,6 em 250. Desse modo, o coeficiente
de consanguinidade dos casamentos entre primos de
primeiro grau pode ser calculado em:
(A) 1/4
(B) 1/8
(C) 1/16
(D) 1/32
(E) 1/64
Resposta: letra C
Explicação: o coeficiente de consanguinidade dos pri-
meiros em primeiro grau é (1/2)6 + (1/2)6 = 1/16.
Seção 4.3 | Endogamia | Outro olhar
nos heredogramas
Nível de dificuldade: alto
Capítulo 5
1. Nos seres humanos, a maioria das células somáticas é
diploide, mas algumas células do fígado são tetraploi-
des. Quantos cromossomos você esperaria encontrar
em uma célula hepática tetraploide?
(A) 23
(B) 46
(C) 69
(D) 92
(E) 115
16 Fundamentos de Genética
Resposta: letra D
Explicação: o número básico de cromossomos é 23,
por isso uma célula tetraploide teria 4 × 23 = 92.
Seção 5.1 | Cromossomos
Nível de dificuldade: médio
2. Você tem uma Drosophila fêmea de olhos vermelhos,
que acabou de depositar ovos. Infelizmente, você não
sabe o genótipo do macho desse cruzamento. Você
decide examinar a progênie para ver se pode deduzir
qual foi o macho. Qual tipo de prole você precisaria
observar para confirmar que o macho tinha olhos
brancos?
(A) Fêmeas com olhos vermelhos
(B) Fêmeas com olhos brancos
(C) Machos com olhos vermelhos
(D) Machos com olhos brancos
(E) Não seria possível diferenciar, porque os machos
de olhos brancos ou vermelhos produziriam o
mesmo tipo de filhotes.
Resposta: letra B
Explicação: a única forma encontrar uma fêmea de
olhos brancos é se ela também herdou um alelo que
define os olhos brancos de um genitor macho. Como
os machos são hemizigotos, ele também precisaria ter
olhos brancos.
Seção 5.2 | Teoria cromossômica da hereditariedade
Nível de dificuldade: médio
3. Suponha agora que você queira repetir os experimen-
tos de Bridges, de forma que você faz um acasalamen-
to entre fêmeas com olhos vermelhos e machos com
olhos vermelhos. Que progênie indicaria que houve
falha de disjunção?
(A) Fêmeas com olhos vermelhos ou machos com
olhos brancos
(B) Fêmeas com olhos brancos ou machos com olhos
vermelhos
(C) Fêmeas com olhos vermelhos ou machos com
olhos vermelhos
(D) Fêmeas com olhos brancos ou machos com olhos
vermelhos
(E) Não seria possível detectar falha de disjunção com
esse cruzamento
Resposta: letra D
Explicação: na maioria dos filhotes desse cruzamento, as
fêmeas herdariam w + do macho e os machos herdariam
o cromossomo Y, gerando fêmeas com olhos vermelhos
e machos com olhos brancos, como seria esperado. Com
a não disjunção, um ovócito conservaria dois alelos w e
o outro não teria cromossomos sexuais. Se o espermato-
zoide X + fecundasse o ovócito sem cromossomo X, você
teria um macho com olhos vermelhos e genótipo X +O.
Se o ovócito com dois cromossomos X fosse fecundado
pelo espermatozoide Y, seria gerada uma fêmea com
olhos brancos e genótipo X +X +Y.
Seção 5.2 | Teoria cromossômica da hereditariedade
Nível de dificuldade: médio
4. Depois da não disjunção do cromossomo X de Droso-
phila, ______ são inviáveis e ________ são estéreis ou
muito fracos e doentes.
(A) X+X+Y; X+O
(B) X0; X+X+Y e YO
(C) YO; XO e XwXwX+
(D) XO; XwXwY
(E) X+X+Xw; XwXwX+ e YO
Resposta: letra C
Explicação: no mínimo um cromossomo X é necessá-
rio à viabilidade. As metafêmeas (X wX wX +) geralmen-
te são muito doentes, enquanto os machos XO de
olhos vermelhos não têm um cromossomo Y e, conse-
quentemente, são estéreis.
Seção 5.2 | Teoria cromossômica da hereditariedade
Nível de dificuldade: médio
5. Suponha que você fez um cruzamento entre uma fê-
mea (AA BB CC DD) e um macho (aa bb cc dd) geneti-
camente puros, gerando filhotes heterozigotos (Aa Bb
Cc Dd). Supondo que todos esses quatro genes este-
jam localizados em cromossomos diferentes, quantos
alinhamentos aleatórios de pares diferentes dos cro-
mossomos são possíveis?
(A) 2
(B) 4
(C) 8
(D) 16
(E) 32
Resposta: letra D
Explicação: quando vemos um heterozigoto com dois
alelos (Aa Bb), existem quatro combinações possíveis –
AB, Ab, aB ou ab. Portanto, no caso de quatro genes, o
número total de alinhamentos possíveis é de 2n = 24 =
16, em que n = número de genes.
Seção 5.2 | Teoria cromossômica da hereditariedade
Nível de dificuldade: médio
6. Em um indivíduo com genótipo Aa bb Cc Dd EE Ff Gg,
quantas combinações dos gametas são possíveis?
(A) 2
(B) 4
(C) 8
(D) 16
(E) 32
Resposta: letra E
Explicação: quando examinamos um heterozigoto com
um gene (Aa), existem dois gametas possíveis – A ou a.
No caso dos genes b e E, há apenas um gameta possível.
Portanto, o número total de combinações é de 25 = 32.
Seção 5.2 | Teoria cromossômica da hereditariedade
Nível de dificuldade: alto
7. Em um cruzamento entre dos indivíduos – Aa Bb Cc
e aa bb cc – quantos genótipos diferentes podem ser
encontrados nos filhotes (supondo uma distribuição
independente)?
(A) 2
(B) 4

(C) 8
(D) 16
(E) 32
Resposta: letra C
Explicação: quando temos um heterozigoto com um
gene (Aa), existem dois gametas possíveis – A ou a.
Desse modo, um heterozigoto com três genes tem três
combinações possíveis: ABC, ABc, AbC, Abc, aBC, abC,
aBc, abc. Para um indivíduo homozigoto recessivo, to-
dos os gametas são iguais – abc. Portanto, o número
total de genótipos é de 23 = 8.
Seção 5.2 | Teoria cromossômica da hereditariedade
Nível de dificuldade: alto
8. Em um cruzamento entre dois indivíduos heterozigo-
tos – Aa Bb Cc e Aa Bb Cc – quantos genótipos diferen-
tes são possíveis na prole (supondo que haja distribui-
ção independente)?
(A) 8
(B) 16
(C) 27
(D) 32
(E) 64
Resposta: letra C
Explicação: quando vemos um cruzamento entre dois
heterozigotos com um gene (Aa), existem três possi-
bilidades nos filhotes – Aa, Aa ou aa. Desse modo, um
heterozigoto com três genes tem três combinações
possíveis de cada gene, ou seja, 3 × 3 × 3 = 27.
Seção 5.2 | Teoria cromossômica da hereditariedade
Nível de dificuldade: alto
9. Em 2014, pesquisadores estudaram os índices de re-
combinação das regiões de homologia localizadas na
ponta do braço curto (Xp/Yp) dos cromossomos se-
xuais. Eles observaram um aumento de 17 vezes nos
índices de recombinação dos machos, em compara-
ção com o restante do genoma, resultando em esteri-
lidade, além da transmissão hereditária das síndromes
de Turner e Klinefelter. Essa parte dos cromossomos
sexuais é conhecida como:
(A) Centrômero
(B) Região pseudoautossômica
(C) Telômero
(D) Cinetócoro
(E) SRY
Resposta: letra B
Explicação: os genes pseudoautossômicos estão locali-
zados nos cromossomos X e Y e são transmitidos dos
genitores aos descendentes. A recombinação ou a de-
leção dessa região poderia causar falha de disjunção
cromossômica, porque os cromossomos sexuais não
poderiam formar pares durante a metáfase.
Seção 5.3 | Genes ligados ao sexo em seres humanos
Nível de dificuldade: médio
10. A agamaglobulinemia ligada ao X (ALX), ou síndro-
me de Bruton, é uma doença na qual os pacientes
Questões de Múltipla Escolha 17
afetados não formam células B e, portanto, não pro-
duzem imunoglobulinas. Suponha que um casal pla-
neja ter filhos e que os dois tiveram um avô materno
com ALX. Nenhum outro membro da família apre-
sentou a síndrome. Quais são as chances de que, se
tiverem um filho, ele seja afetado pela doença?
(A) 0
(B) 1/4
(C) 1/8
(D) 1/16
(E) 1/32
Resposta: letra C
Explicação: se o avô materno do homem foi afetado,
sua mãe deve ter sido portadora. Contudo, ele não foi
afetado, de forma que tem uma cópia normal do cro-
mossomo X. Se o avô materno da mulher foi afetado,
sua mãe tem chance de 50% de ser uma portadora.
Ele teria chance de 50% de herdar o alelo mutante de
sua mãe. Portanto, as chances de que ela tenha o alelo
são de 1/2 × 1/2 = 1/4. Supondo que ela seja porta-
dora, essa mulher teria chance de 50% de transmiti-lo
a um filho. Por isso, sem conhecer os genótipos das
mulheres, a chance de ter um filho com a doença se-
ria de 1/4 × 1/2 = 1/8.
Seção 5.3 | Genes ligados ao sexo em seres humanos
Nível de dificuldade: alto
11. A agamaglobulinemia ligada ao X (ALX), ou síndro-
me de Bruton, é uma doença na qual os pacientes afe-
tados não formam células B e, portanto, não produ-
zem imunoglobulinas. Suponha que um casal planeje
ter filhos e que os dois tiveram um avô materno com
ALX. Nenhum outro membro da família apresentou
a síndrome. Quais são as chances de que, se tiverem
uma filha, ela seja afetada pela doença?
(A) 0
(B) 1/4
(C) 1/8
(D) 1/16
(E) 1/32
Resposta: letra A
Explicação: se o avô materno do homem foi afetado,
sua mãe deve ter sido portadora. Contudo, ele não foi
afetado, de forma que tem uma cópia normal do cro-
mossomo X. Se o avô materno da mulher foi afetado,
sua mãe tem chance de 50% de ser uma portadora.
Ele teria chance de 50% de herdar o alelo mutante
de sua mãe. Portanto, as chances de que ela tenha o
alelo são de 1/2 × 1/2 = 1/4. Supondo que ela seja
portadora, ele teria chance de 50% de transmiti-lo à
filha, mas como o homem não está afetado, ele deve
ter uma cópia normal do cromossomo X para trans-
mitir às filhas. Portanto, a chance de que sua filha seja
portadora seria de 1/4 × 1/2 = 1/8, mas ela não seria
afetada pela doença.
Seção 5.3 | Genes ligados ao sexo em seres humanos
Nível de dificuldade: alto
18 Fundamentos de Genética
12. A calvície é uma característica ligada ao X, enquanto
o bico de viúva é uma característica autossômica do-
minante. O pai de Beth tinha calvície e ela não tem
bico de viúva. A mãe de Ron tinha bico de viúva, mas
ele tem calvície e bico de viúva. Quais são as chances
de que Beth e Ron tenham uma filha com bico de
viúva e calvície?
(A) 0
(B) 1/4
(C) 1/8
(D) 1/16
(E) 1/32
Resposta: letra B
Explicação: se o pai de Beth tivesse Xb, então ela de-
veria ser portadora XB Xb. Como ela não tem bico de
viúva, ela é ww. Como Ron tem bico de viúva, mas sua
mãe não, ele deve ser Ww e XbY, porque é calvo. Por-
tanto, as chances de que um filho tenha bico de viúva
são de 50% e de que tenha calvície também são de
50%. A chance de ter essas duas características genéti-
cas seria de 1/2 × 1/2 = 1/4.
Seção 5.3 | Genes ligados ao sexo em seres humanos
Nível de dificuldade: alto
13. Se houver cruzamento entre os braços curtos dos cro-
mossomos X e Y com inserção do gene SRY no cromos-
somo X, o resultado será:
(A) Homens XX
(B) Mulheres XY
(C) Homens XX e mulheres XY
(D) Mulheres XX e homens XY com problemas de
fertilidade
(E) Nenhuma das anteriores – esse tipo de cruza-
mento é letal
Resposta: letra C
Explicação: o gene SRY estimula o desenvolvimento
masculino, de forma que a inserção desse gene no
cromossomo X poderia resultar no desenvolvimento
das características masculinas. Da mesma forma, a de-
leção desse gene do cromossomo Y poderia atenuar as
características masculinas.
Seção 5.3 | Genes ligados ao sexo em seres humanos
Nível de dificuldade: médio
14. Com a feminização testicular, o receptor da testoste-
rona sofreu mutação e os pacientes podem produzir
esse hormônio, mas não conseguem iniciar as vias me-
tabólicas intracelulares para responder à testosterona
e, consequentemente, desenvolvem-se como mulhe-
res. Se uma mulher for portadora confirmada da mu-
tação Tfm, quais são as chances de que sua filha tenha
dois filhos (XY) afetados pela síndrome de feminiza-
ção testicular?
(A) 1/2
(B) 1/4
(C) 1/16
(D) 1/32
(E) 1/64
Resposta: letra C
Explicação: a chance de que a avó transmita essa muta-
ção à sua filha é de 50%. A chance de que a filha trans-
mita então a mutação a um filho também é de 50%.
Portanto, a chance de que um filho herde o gene mu-
tante é de 1/2 × 1/2 = 1/4. Consequentemente, as
chances de que os dois filhos herdem a mutação são
de 1/4 × 1/4 = 1/16.
Seção 5.4 | Cromossomos sexuais e determinação
do sexo
Nível de dificuldade: médio
15. Os organismos heterogâmicos:
1. Produzem um tipo de gameta
2. Produzem dois tipos de gametas
3. São do sexo masculino nos seres humanos
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 1 e 3
(E) 2 e 3
Resposta: letra E
Explicação: em Drosophila e nos seres humanos, os ma-
chos produzem dois tipos de gametas – com cromos-
somo X e com cromossomo Y – e, por isso, são descri-
tos como portadores de sexo heterogâmico. Como as
fêmeas produzem apenas um tipo de gameta, elas são
portadores de sexo homogâmico.
Seção 5.4 | Cromossomos sexuais e determinação
do sexo
Nível de dificuldade: médio
16. Hiperativação é o fenômeno no qual:
1. Um complexo de proteínas reguladoras diferentes
duplica a expressão gênica ligada ao X nos machos
2. É alcançada compensação de dose dos genes liga-
dos ao X
3. A compensação de dose é observada por ativações
de um cromossomo X feminino
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 1 e 2
(E) Todas as três
Resposta: letra D
Explicação: nas moscas-das-frutas, a compensação de
dose dos genes ligados ao X é alcançada por acentu-
ação da expressão gênica desses genes nos machos.
Isso é conhecido como hiperativação. Com a ligação
de proteínas diferentes aos sítios do cromossomo X,
a atividade dos genes dos machos pode aumentar,
resultando em níveis iguais de expressão gênica nos
machos e nas fêmeas desses animais.
Seção 5.5 | Compensação de dose de genes
ligados ao X
Nível de dificuldade: médio
17. Suponha que você faça o cruzamento de uma gata
com pelagem alaranjada com um gato com pelagem
 Questões de Múltipla Escolha 19

negra, resultando em alguns filhotes heterozigotos (C) Redução da transcrição dos genes dos cromosso-
para a cor da pelagem. Qual das seguintes opções des- mos X das fêmeas
creve mais claramente os fenótipos que você esperaria (D) Redução da estrutura de heterocromatina do
encontrar na prole? cromossomo X dos machos
(A) Todos os filhotes machos e fêmeas com pelagem (E) Todas as anteriores
tartaruga Resposta: letra A
(B) Filhotes machos com pelagem negra e fêmeas Explicação: ao contrário das moscas-das-frutas, nos
com pelagem alaranjada mamíferos placentários a compensação de dose dos
(C) Filhotes machos com pelagem alaranjada e fême- genes ligados ao X é alcançada por inativação de um
as com pelagem tartaruga dos cromossomos X das fêmeas. O cromossomo X
(D) Filhotes machos com pelagem negra ou alaranja- inativado é conhecido como corpúsculo de Barr.
da e fêmeas com pelagem tartaruga Seção 5.5 | Compensação de dose de genes
(E) Filhotes machos com pelagem tartaruga e fêmeas ligados ao X
com pelagem alaranjada ou negra Nível de dificuldade: médio
Resposta: letra C
Explicação: como a cor da pelagem é uma caracterís-
tica ligada ao X, apenas as fêmeas podem ser hete- Capítulo 6
rozigotas e, consequentemente, apresentar o padrão 1. A análise dos cromossomos corados é a atividade prin-
tartaruga. Os filhotes machos podem herdar apenas cipal da disciplina de biologia conhecida como:
o cromossomo X de sua mãe e, por isso, todos têm (A) Genética
pelagem alaranjada. (B) Genética molecular
Seção 5.5 | Compensação de dose de genes (C) Citogenética
ligados ao X (D) Cariotipagem
Nível de dificuldade: médio (E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra C
18. Com a doença de Fabry, os glicoesfingolipídios acu- Explicação: citogenética é o campo da genética que
mulam-se e entopem os vasos sanguíneos. Em muitos analisa os cromossomos corados. Suas raízes estão nas
casos, isso pode causar doença renal grave nos ho- pesquisas de vários biólogos do século 19, que obser-
mens e, por fim, levar à necessidade de realizar trans- varam pela primeira vez o comportamento dos cro-
plante de rim. As mulheres heterozigotas frequente- mossomos.
mente têm síndrome de início tardio e menos grave.
Seção 6.1 | Técnicas citológicas
O que poderia explicar essa observação?
(A) O gene é autossômico, mas demonstra um pa- Nível de dificuldade: baixo
drão de expressão limitado pelo sexo 2. As células humanas contêm quantas cromátides no
(B) O gene provavelmente está ligado ao Y e, por is- final da fase S?
so, as mulheres não são afetadas (A) 23
(C) O gene provavelmente está ligado ao X e, por is- (B) 46
so, as mulheres portadoras não são afetadas (C) 48
(D) O gene provavelmente está ligado ao X e, por is- (D) 92
so, as mulheres portadoras apresentam um pa- (E) Nenhuma das anteriores
drão de expressão em mosaico Explicação: embora no passado os cientistas acreditas-
(E) Os homens e as mulheres têm padrão de mosai- sem que os seres humanos tinham 48 cromossomos
co, mas os homens são mais afetados em razão do em suas células, o número correto (46) foi reduzido
seu tamanho depois que se utilizou uma técnica de aumento do vo-
Resposta: letra D lume celular para separar os cromossomos dentro de
Explicação: quando as mulheres são menos afetadas cada célula em mitose. Depois da anáfase, há 92 cro-
que os homens, isso provavelmente indica que elas mátides.
apresentam mosaicismo e seus sintomas variáveis são Seção 6.1 | Técnicas citológicas
atribuídos à inativação aleatória do cromossomo X.
Nível de dificuldade: médio
Seção 5.5 | Compensação de dose de genes
ligados ao X 3. Qual das seguintes combinações cromossômicas po-
deria ser classificada como poliploidia?
Nível de dificuldade: médio
(A) A B C
19. Nos mamíferos, a compensação de dose dos genes li- (B) A BB CC
gados ao X é conseguida por: (C) AA BB CCC
(A) Inativação de um dos dois cromossomos X das (D) AAA BBB CCC
fêmeas (E) Nenhuma das anteriores
(B) Hiperativação do cromossomo X dos machos Resposta: letra D
20 Fundamentos de Genética
Explicação: um organismo poliploide tem dois ou mais
conjuntos completos de cromossomos. A aneuploidia
ocorre quando existem cópias extras (ou menos có-
pias) dos cromossomos, mas sem formar um conjunto
completo.
Seção 6.2 | Poliploidia
Nível de dificuldade: médio
4. Algumas espécies poliploides são inviáveis em razão
dos padrões de segregação irregulares, que ocorrem
durante a meiose. Em um organismo triploide, qual
formação tem mais probabilidade de fazer com que
todos os três cromossomos sejam segregados no mes-
mo gameta durante a anáfase I da meiose?
(A) Univalente
(B) Bivalente
(C) Trivalente
(D) Todas as opções anteriores podem causar pa-
drões de segregação cromossômica anormais
(E) Nenhuma das anteriores – os cromossomos sem-
pre segregam normalmente durante a meiose I
Resposta: letra C
Explicação: com a formação trivalente, todos os três
cromossomos segregam no mesmo polo durante a
meiose I. Isso significa que a metade dos gametas for-
mados não tem quaisquer cromossomos, enquanto a
outra é diploide ou triploide.
Seção 6.2 | Poliploidia
Nível de dificuldade: médio
5. Qual dos seguintes termos descreve um método pelo qual
plantas poliploides produzem ovócitos não reduzidos,
permitindo-lhes que se reproduzam assexuadamente?
(A) Desequilíbrio
(B) Lisogênico
(C) Disgenesia
(D) Apomixia
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra D
Explicação: apomixia é um mecanismo por meio do
qual organismos poliploides podem evitar os proble-
mas de fertilidade associados à meiose e à segregação
inadequada dos cromossomos dentro dos gametas,
permitindo que as plantas produzam descendentes
sem fecundação.
Seção 6.2 | Poliploidia
Nível de dificuldade: baixo
6. Triticum aestivum, o trigo do pão, contém três conjun-
tos de cromossomos diferentes, cada um com 7 cro-
mossomos. Por que esse organismo poliploide é tão
bem-sucedido, enquanto outros são afetados por pro-
blemas graves de infertilidade?
(A) Triticum é hexaploide
(B) Triticum é alopoliploide
(C) Triticum é autopoliploide
(D) Letras A e B
(E) Letras A e C
Resposta: letra B
Explicação: os alopoliploides têm cromossomos origi-
nados de espécies ancestrais diferentes, de forma que
estão menos sujeitos à interferência entre a segrega-
ção dos pares de cromossomos durante a meiose. Isso
resulta em vigor híbrido, além de fecundidade mais
alta.
Seção 6.2 | Poliploidia
Nível de dificuldade: médio
7. Os cromossomos duplicados sem separação das cro-
mátides-irmãs são conhecidos como:
(A) Politênicos
(B) Centroméricos
(C) Alopoliploides
(D) Cromocêntricos
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra A
Explicação: os cromossomos politênicos (do grego,
“muitos filamentos”) passam por vários ciclos de repli-
cação e formam mais de 500 cópias do cromossomo
em uma única célula. Essas cópias formam um feixe
compacto de fibras de cromatina, que pode ser facil-
mente examinado ao microscópio de dissecção.
Seção 6.2 | Poliploidia
Nível de dificuldade: baixo
8. Qual das seguintes afirmações sobre cromossomos
politênicos não é verdadeira?
(A) O cromocentro é formado por heterocromatina
e, por isso, é sub-replicado
(B) Os cromossomos politênicos homólogos formam
pares, assim como os cromossomos durante a
meiose
(C) Os cromossomos politênicos são encontrados nos
tecidos que se tornaram poliploides durante o de-
senvolvimento
(D) Apenas alguns cromossomos são hiper-replicados
e poliploides, mas não todos eles
(E) O espiralamento diferenciado ao longo do com-
primento do feixe de fibras cromatínicas causa as
variações de densidade da cromatina
Resposta: letra D
Explicação: nas glândulas salivares das larvas de Dro-
sophila, cada cromossomo passa por cerca de nove
ciclos de replicação, formando o total de cerca de
500 cópias em cada célula. Todas as cópias são pare-
adas compactamente, formando um feixe espesso de
fibras cromatínicas.
Seção 6.2 | Poliploidia
Nível de dificuldade: médio
9. ______________ é o processo de duplicação cromos-
sômica seguida da separação das cromátides-irmãs
resultantes.
(A) Mitose
(B) Meiose
(C) Endomitose
 Questões de Múltipla Escolha 21

(D) Endomeiose Explicação: a síndrome de Turner tem cariótipo 45,X.

(E) Aneuploidia
Resposta: letra C
Explicação: como não há divisão celular concomitan-
te, os conjuntos de cromossomos extras acumulam-se
dentro de um único núcleo. Por exemplo, nas células
hepáticas e renais humanas, um ciclo de endomitose
produz células tetraploides.
Seção 6.2 | Poliploidia
Nível de dificuldade: baixo
10. O termo aneuploidia descreve uma alteração numé-
rica de parte do genoma, geralmente referida à dose
de um único cromossomo. Quando um cromossomo
ou segmento está representado exageradamente, ele
é conhecido como:
(A) Hipoploide
(B) Aloploide
(C) Poliploide
(D) Hiperploide
(E) Autoploide
Resposta: letra D
Explicação: a representação excessiva de um cromos-
somo ou de um segmento cromossômico torna o or-
ganismo hiperploide para essa parte do seu genoma.
A representação insuficiente torna o organismo hipo-
ploide. Essas representações podem causar grande va-
riedade de anormalidades nos organismos.
Seção 6.3 | Aneuploidia
Nível de dificuldade: médio
11. __________ pode ocorrer na primeira ou na segunda
divisão meiótica e formar gametas anormais.
(A) Translocação
(B) Inversão
(C) Não disjunção
(D) Inserção
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra C
Explicação: a não disjunção ocorre na primeira fase da
segunda divisão meiótica e forma distúrbio trissômi-
co, inclusive trissomia do 21 ou síndrome de Klinefel-
ter. Quando ela ocorre na primeira divisão meiótica,
não há formação de gametas normais. Quando ocorre
na segunda, forma-se um gameta com dois cromosso-
mos irmãos idênticos, um gameta sem cromossomo
21 e dois gametas normais.
Seção 6.3 | Aneuploidia
Nível de dificuldade: baixo
12. Qual das seguintes opções não relaciona corretamen-
te a síndrome ao cariótipo?
(A) Síndrome de Turner: 45,X
(B) Síndrome de Klinefelter: 47,XXY
(C) Síndrome de Down: 47, +21
(D) Síndrome de Patau: 45, –13
(E) Síndrome de Edward: 47, +18
Resposta: letra D
Essa é a única monossomia humana viável (cromos-
somo X). A síndrome de Patau é uma trissomia do
cromossomo 13, não uma monossomia.
Seção 6.3 | Aneuploidia
Nível de dificuldade: baixo
13. Em Drosophila, as moscas com estruturas masculinas e
femininas:
(A) São ginandromorfas
(B) Não são mosaicos genéticos
(C) Têm apenas um tipo de célula
(D) Não são sexualmente maduras
(E) Todas as anteriores
Resposta: letra A
Explicação: as moscas ginandromorfas têm estruturas
masculinas e femininas. Elas têm células XX, que se
desenvolvem na direção feminina, bem como células
XO, que se desenvolvem na direção masculina.
Seção 6.3 | Aneuploidia
Nível de dificuldade: baixo
14. Nos seres humanos, a síndrome cri-du-chat é um exem-
plo de:
(A) Inserção
(B) Deleção
(C) Duplicação
(D) Monossomia
(E) Trissomia
Resposta: letra B
Explicação: a síndrome cri-du-chat dos seres humanos é
uma deleção evidente do braço curto do cromossomo
5, na qual cerca de 50% do braço parecem estar fal-
tando. Os pacientes com essa síndrome têm cariótipo
46(5p-).
Seção 6.3 | Aneuploidia
Nível de dificuldade: baixo
15. O processo no qual o líquido que circunda o feto em
desenvolvimento é examinado citologicamente é co-
nhecido como:
(A) Amniocentese
(B) Biopsia de vilosidades coriônicas
(C) Citologia fetal
(D) Hematologia
(E) Ultrassonografia
Resposta: letra A
Explicação: a amniocentese consiste em retirar um vo-
lume pequeno do líquido da cavidade que circunda
o feto em desenvolvimento. Isso permite que os cien-
tistas façam o cariótipo do feto em desenvolvimento e
realizem testes citológicos.
Seção 6.3 | Aneuploidia
Nível de dificuldade: baixo
16. O processo por meio do qual tecidos da placenta são
retirados e examinados quanto ao cariótipo para de-
terminar se o feto em desenvolvimento é citologica-
mente normal é conhecido como:
22 Fundamentos de Genética
(A) Amniocentese
(B) Biopsia de vilosidades coriônicas
(C) Citologia fetal
(D) Hematologia
(E) Ultrassonografia
Resposta: letra B
Explicação: embora não seja tão confiável quanto a
amniocentese, as biopsias das vilosidades coriônicas
podem ser realizadas quase 4 semanas antes desse
primeiro exame. Essas biopsias testam uma amostra
das vilosidades coriônicas quanto à existência de
anomalias cromossômicas. Além disso, elas tendem
a ser mais perigosas, com risco ligeiramente maior
(2 a 3%) de abortamentos em comparação com a
amniocentese.
Seção 6.3 | Aneuploidia
Nível de dificuldade: baixo
17. Uma inversão ___________ ocorre quando os cen-
trômeros ficam incluídos na inversão do segmento
cromossômico.
(A) Paracêntrica
(B) Unicêntrica
(C) Cromocêntrica
(D) Pericêntrica
(E) Translocada
Resposta: letra D
Explicação: quando a inversão de um segmento cro-
mossômico inclui o centrômero do cromossomo, ela
é conhecida como inversão pericêntrica. As inversões
paracêntricas não incluem o centrômero.
Seção 6.4 | Rearranjos da estrutura do cromossomo
Nível de dificuldade: baixo
18. Uma translocação recíproca ocorre quando:
(A) Cromossomos homólogos permutam fragmen-
tos, sem perda resultante de material genético
(B) Cromossomos não homólogos permutam fragmen-
tos, com perda resultante de materiais genéticos
(C) Cromossomos homólogos permutam fragmen-
tos, com perda resultante de material genético
(D) Cromossomos não homólogos permutam frag-
mentos, sem perda resultante de material genético
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra D
Explicação: a translocação recíproca ocorre quando
fragmentos de dois cromossomos não homólogos são
permutados sem qualquer perda resultante de mate-
rial genético.
Seção 6.4 | Rearranjos da estrutura do cromossomo
Nível de dificuldade: médio
19. Um cromossomo com dois braços equivalentes é co-
nhecido como:
(A) Heterocromossomo
(B) Hipocromossomo
(C) Isocromossomo
(D) Hipercromossomo
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra C
Explicação: um isocromossomo é um cromossomo
composto por dois braços equivalentes. Os cromos-
somos compostos diferem das translocações porque
envolvem fusões de segmentos cromossômicos homó-
logos (em vez de não homólogos).
Seção 6.4 | Rearranjos da estrutura do cromossomo
Nível de dificuldade: baixo
20. Quando cromossomos não homólogos se fundem nos
seus centrômeros, chamamos essa estrutura de:
(A) Translocação robertsoniana
(B) Translocação recíproca
(C) Isocromossomo
(D) Cromocentro
(E) Cromossomo politênico
Resposta: letra A
Explicação: assim denominada em homenagem ao ci-
tologista F. W. Robertson, a translocação robertsonia-
na é a estrutura formada quando cromossomos não
homólogos se fundem em seus centrômeros.
Seção 6.4 | Rearranjos da estrutura do cromossomo
Nível de dificuldade: baixo
Capítulo 7
1. Nas ervilhas-de-cheiro, as flores vermelhas (R) são do-
minantes sobre as brancas (r) e o pólen longo (L) é
dominante sobre o curto (l). Suponha que você faça o
cruzamento de uma planta heterozigota (Rr Ll) com
outra planta recessiva homozigota (rr ll) e registre os
seguintes resultados:
Vermelha, longo – 145
Branca, curto – 138
Vermelha, curto – 11
Branca, longo – 14
Qual das afirmações seguintes é verdadeira com base
nesses resultados?
(A) Os dois loci estão relacionados
(B) Os dois loci têm distribuição independente
(C) O gene R é epistático ao gene L
(D) Letras B e C
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra A
Explicação: se os genes não estivessem relacionados,
você esperaria encontrar uma razão de 1:1:1:1 nos
descendentes.
Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over
Nível de dificuldade: médio
2. Nas ervilhas-de-cheiro, as flores vermelhas (R) são do-
minantes sobre as brancas (r) e o pólen longo (L) é
dominante sobre o curto (l). Suponha agora que você
repita o cruzamento entre uma planta heterozigota
(Rr Ll) e outra recessiva homozigota (rr ll) e obtenha
então os seguintes resultados:
Vermelha, longo – 11
Branca, curto – 14
 Questões de Múltipla Escolha 23

Vermelha, curto – 145 (C) 91,88%

Branca, longo – 138 (D) 8,12%
Qual das seguintes afirmações é verdadeira com base (E) Nenhuma das anteriores
nesses resultados? Resposta: letra D
(A) Os dois loci estão relacionados Explicação: vermelha, longo e branca, curto represen-
(B) Os genes estão dispostos na conformação cis no tam os descendentes recombinantes. Por essa razão,
genitor heterozigoto a distância no mapa = (11 + 14)/308 × 100 = 8,12%.
(C) Os genes estão dispostos na conformação trans Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over
no genitor heterozigoto
Nível de dificuldade: alto
(D) Letras A e B
(E) Letras A e C 5. Qual das seguintes opções descreve os resultados do
Resposta: letra E crossing over?
Explicação: os genes estão relacionados, como se pode (A) Formação de quiasmas na prófase inicial
evidenciar pela razão 1:1:1:1 alterada. O R dominante (B) Recombinação dos genes do mesmo lado do pon-
foi herdado com o l recessivo, indicando que os genes to de crossover
estejam na configuração trans (repulsão) no hetero- (C) Alelos múltiplos para determinado gene de uma
zigoto. cromátide específica
Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over (D) Formação de quiasmas na prófase tardia
(E) Formação de quiasmas na metáfase tardia
Nível de dificuldade: médio
Resposta: letra E
3. Nas ervilhas-de-cheiro, as flores vermelhas (R) são do- Explicação: o crossing over causa dois resultados obser-
minantes sobre as brancas (r) e o pólen longo (L) é váveis: (1) formação de quiasmas na prófase tardia e
dominante sobre o curto (l). Suponha que você faça o (2) recombinação, que pode ser observada apenas na
cruzamento de uma planta heterozigota (Rr Ll) com geração seguinte, quando os genes do cromossomo
outra recessiva homozigota (rr ll) e obtenha os seguin- recombinante são expressos.
tes resultados: Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over
Vermelha, longo – 11
Nível de dificuldade: médio
Branca, curto – 14
Vermelha, curto – 145 6. Depois de uma meiose, você recupera 75 cromosso-
Branca, longo – 138 mos sem crossovers, 35 cromossomos com um único
Qual é o valor estatístico do qui-quadrado desses nú- crossover, 10 cromossomos com um crossover duplo e
meros? 3 com um crossover triplo. Qual é o número médio de
(A) 114,1 crossovers entre esses dois genes?
(B) 586,3 (A) 0,285
(C) 216,5 (B) 0,163
(D) 7,8 (C) 0,521
(E) Nenhuma das anteriores (D) 0,655
Resposta: letra C (E) Nenhuma das anteriores
Explicação: o resultado esperado seria 308/4 = 77. Resposta: letra C
Desse modo, o valor estatístico do qui-quadrado é Explicação: o número médio de crossovers é [0 ×
[(11 – 77)2/77) + (14 – 77)2 + (145 – 77)2/77 + (138 – (75/123)] + [1 × (35/123)] + [2 × (10/123)] + [3 ×
77)2/77] = 56,6 + 51,5 + 60,1 + 48,3 = 216,5. (3/123)] = 0 + 0,285 + 0,163 + 0,073 = 0,521.
Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
Nível de dificuldade: alto Nível de dificuldade: alto
4. Nas ervilhas-de-cheiro, as flores vermelhas (R) são do- 7. Você realiza um cruzamento-teste de dois pontos en-
minantes sobre as brancas (r) e o pólen longo (L) é tre uma fêmea heterozigota e um macho homozigoto
dominante sobre o curto (l). Suponha que você faça o recessivo para rb (olhos cor de rubi) e t (corpo casta-
cruzamento de uma planta heterozigota (Rr Ll) e ou- nho). Utilizando o mapa do cromossomo X de Droso-
tra recessiva homozigota (rr ll) e obtenha os seguintes phila (Figura 7.1), quantos descendentes recombinan-
resultados: tes seriam esperados se você obtivesse uma prole de
Vermelha, longo – 11 1.200 indivíduos?
Branca, curto – 14 (A) 120
Vermelha, curto – 145 (B) 240
Branca, longo – 138 (C) 300
Qual é a distância no mapa entre esses dois loci? (D) 600
(A) 11,1% (E) 800
(B) 14,6% Resposta: letra B
24 Fundamentos de Genética

Explicação: esses dois genes são encontrados em 7,5 e genes e determinar a ordem desses genes no cromos-
27,5 – ou seja, estão separados por 20 u.m. Isso indi- somo. Com base nessa ordem, os cientistas podem en-
ca uma frequência de recombinação de 20%. Portan- tão calcular as distâncias entre os genes.
to, uma prole de 1.200 indivíduos multiplicada por Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
0,20 tem como resultado os 240 indivíduos recombi-
Nível de dificuldade: médio
nantes esperados.
10. Para determinado homozigoto, cinco genes estão dis-
Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
postos na configuração cis na seguinte ordem:
Nível de dificuldade: alto A-----B------C------D------E
8. Morgan realizou provas-cruzadas entre fêmeas he- a------b------c------d------e
terozigotas para olho roxo (pr) e asas vestigiais (vg) Quantas combinações de gametas podem ser produzi-
com machos homozigotos recessivos. Ele obteve dois das por esse indivíduo, supondo que os genes tenham
grupos de dados para essas duas linhagens de fêmeas distribuição independente?
heterozigotas: (A) 4
(B) 8
(C) 16
Linhagem heterozigota 1 Linhagem heterozigota 2 (D) 32
pr vg , 139
+ +
pr+ vg+, 157 (E) 64
pr vg, 1195 pr vg, 146 Resposta: letra D
Explicação: existem dois alelos possíveis para cada um
pr vg, 151
+
pr+ vg, 965 dos cinco genes, por isso 25 = 32.
pr vg+, 154 pr vg+, 1.067 Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
Nível de dificuldade: médio
Com base nesses resultados, qual das seguintes afir-
mações é verdadeira? 11. Para determinado homozigoto, cinco genes estão dis-
(1) Os dois loci estão relacionados postos na configuração cis na seguinte ordem:
(2) Os dois loci não estão relacionados A-----B------C------D------E
(3) Os genes estão dispostos em configuração cis na a------b------c------d------e
linhagem heterozigota 1 e na configuração trans Qual das seguintes combinações de gametas você espe-
na linhagem 2. raria encontrar como resultado de um único crossover?
(A) 1 e 3 (A) ABcDe
(B) 1 e 4 (B) ABCdE
(C) 2 e 3 (C) ABCde
(D) 2 e 4 (D) AbcDE
(E) Nenhuma das anteriores pode ser afirmada com (E) ABcdE
base nesses dados Resposta: letra C
Resposta: letra A Explicação: nesse caso, o único crossover ocorreu entre
Explicação: os genes estão relacionados, como se os genes C e D, portanto o cromossomo correspon-
pode observar pela razão 1:1:1:1 alterada. Os dois dente seria abcDE.
alelos do tipo selvagem são herdados simultanea- Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over
mente pela linhagem 1, indicando uma configura-
ção cis. Na linhagem 2, um alelo do tipo selvagem e Nível de dificuldade: médio
outro alelo mutante são herdados simultaneamente 12. Para determinado homozigoto, cinco genes estão dis-
pelos grupos mais frequentes. Isso indica que os ge- postos na configuração cis na seguinte ordem:
nes estejam na configuração trans (repulsão) nessa A-----B------C------D------E
fêmea. a------b------c-------d-------e
Qual das seguintes combinações de gametas você es-
Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
peraria encontrar como resultado de três crossovers?
Nível de dificuldade: médio (A) ABcDe
(B) ABCdE
9. Para determinar a ordem relativa dos genes de um
(C) ABCde
cromossomo, os cientistas usam:
(D) AbcDE
(A) Cruzamento-teste de um ponto
(E) ABcdE
(B) Cruzamento-teste de dois pontos
Resposta: letra A
(C) Cruzamento-teste de três pontos
Explicação: nesse caso, os crossovers ocorreram entre os
(D) Todas as opções anteriores
genes B e C, C e D, D e E. Portanto, o cromossomo
(E) Nenhuma das opções anteriores
correspondente seria abcDE.
Resposta: letra C
Explicação: o cruzamento-teste de três pontos permite Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over
aos cientistas utilizarem dados relativos a mais de dois Nível de dificuldade: médio
 Questões de Múltipla Escolha 25

13. Para determinado homozigoto, cinco genes estão dis- 16. Você realiza um cruzamento-teste de três pontos
postos na configuração cis na seguinte ordem: para mapear a ordem e a distância entre três genes
A-----B------C------D------E (designados como X, Y e Z) e obtém os seguintes
a------b------c-------d-------e resultados:
Qual das seguintes combinações de gametas não po-
deria resultar de um crossover de três pontos? Fenótipos Número observado
(A) ABcDe +Y+ 1
(B) AbCde ++Z 72
(C) Abcde X+Z 2
(D) ABcDE
XY+ 70
(E) ABcdE
X++ 3
Resposta: letra E
+YZ 2
Explicação: nesse caso, os crossovers ocorreram entre
os genes B e C e D e E. Embora Abcde pareça ser um XYZ 0
crossover simples, é possível que existam dois eventos +++ 0
de crossover entre os genes b, c, d ou e.
Quais genes demonstram configuração de acopla-
Seção 7.1 | Ligação, recombinação e crossing over mento (cis)?
Nível de dificuldade: médio (A) X e Z
14. A inibição de um crossover por outro é conhecida como: (B) Y e Z
(A) Marcador (C) X e Y
(B) Coeficiente de coincidência (D) X, Y e Z
(C) Interferência (E) Não há dados suficientes para fazer essa determi-
(D) Translocação nação
(E) Nenhuma das anteriores Resposta: letra C
Resposta: letra C Explicação: como + + Z e X Y + são as classes mais co-
Explicação: interferência é o fenômeno no qual um muns observadas, isso indica que estes dois genes es-
crossover inibe a ocorrência de outro situado nas pro- tejam na configuração cis.
ximidades. O grau dessa interferência pode ser deter- Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
minado pelo coeficiente de coincidência. Nível de dificuldade: alto
Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
17. Você realiza um cruzamento-teste de três pontos para
Nível de dificuldade: baixo mapear a ordem e a distância entre três genes (desig-
15. Você faz um cruzamento-teste de três pontos para ma- nados como X, Y e Z) e obtém os seguintes resultados:
pear a ordem e a distância entre três genes (designa-
dos como X, Y e Z) e obtém os seguintes resultados: Fenótipos Número observado
+Y+ 1
Fenótipos Número observado ++Z 72
+Y+ 1 X+Z 2
++Z 72 XY+ 70
X+Z 2 X++ 3
XY+ 70 +YZ 2
X++ 3 XYZ 0
+YZ 2 +++ 0
XYZ 0
+++ 0 Qual é o coeficiente de coincidência desse conjunto
de dados?
Qual gene está no meio? (A) 0
(A) X (B) 1
(B) Y (C) 8
(C) Z (D) 0,5
(D) Não há dados suficientes para determinar isso (E) Não há dados suficientes para fazer essa determi-
Resposta: letra C nação
Explicação: o fenótipo mais comum ocorre quando o Resposta: letra A
fenótipo é + + Z, enquanto o menos comum é X Y Z. Explicação: o coeficiente de coincidência está baseado
Isso indica que o gene Z deva estar no meio. na quantidade de crossovers duplos, que é zero.
Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico Seção 7.2 | Mapeamento cromossômico
Nível de dificuldade: alto Nível de dificuldade: alto
26 Fundamentos de Genética
18. A localização dos genes em referência com os marca-
dores citológicos é conhecida como:
(A) Mapeamento de recombinação
(B) Mapeamento citogenético
(C) Mapeamento de localização
(D) Mapeamento de interferência
(E) Mapeamento de translocação
Resposta: letra B
Explicação: o mapeamento citogenético foi estudado
mais detalhadamente nos cromossomos politênicos
de Drosophila e consiste em mapear os genes ao longo
do comprimento de um cromossomo em referência
com marcadores citológicos, inclusive centrômero,
telômero ou pontos de ruptura na recombinação dos
cromossomos.
Seção 7.3 | Mapeamento citogenético
Nível de dificuldade: baixo
19. A análise genealógica humana pode fornecer quais
elementos informativos?
1. Ligação entre genes humanos
2. Estimativas das frequências de recombinação
3. Hereditariedade dos marcadores cromossômicos
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 1 e 2
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: por meio das análises genealógicas, os
cientistas podem determinar a ligação entre os genes
humanos, estimar as frequências de recombinação
para mapear os genes nos cromossomos humanos e os
métodos moleculares permitem que os pesquisadores
analisem a hereditariedade dos diferentes marcadores
cromossômicos no mesmo grupo de heredogramas.
Seção 7.4 | Análise de ligação em seres humanos
Nível de dificuldade: baixo
20. O processo de recombinação:
(A) Não pode reunir mutações favoráveis
(B) Não está sob controle genético
(C) Pode ser suprimido pelas recombinações cro-
mossômicas
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: o processo de recombinação está sob con-
trole genético e pode reunir mutações favoráveis. As
recombinações cromossômicas, especialmente as in-
versões, podem suprimir o processo de recombinação.
Seção 7.5 | Recombinação e evolução
Nível de dificuldade: baixo
Capítulo 8
1. Além de seu tamanho pequeno e de seu tempo de
geração curto, o que levaria um cientista a usar um
microrganismo como modelo de estudo em lugar de
milho ou moscas-das-frutas?
(A) Reprodução controlada mais lenta dos microrga-
nismos
(B) Mais espaço necessário para os microrganismos
(C) Facilidade de identificação das necessidades quí-
micas dos microrganismos durante o metabolismo
(D) Estrutura e fisiologia complexas dos microrga-
nismos
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra C
Explicação: os cientistas podem preferir usar micror-
ganismos como modelos de estudo em razão de sua
reprodução rápida. Além disso, eles requerem pouco
espaço e têm estrutura e fisiologia simples. Os micror-
ganismos também podem ser cultivados em meios de
cultura bioquimicamente definidos, permitindo que
os pesquisadores identifiquem suas necessidades quí-
micas e investiguem como eles processam estes com-
postos químicos durante o metabolismo. Por fim, os
mutantes metabólicos fornecem uma gama ampla de
marcadores genéticos selecionáveis.
Seção 8.1 | Vírus e bactérias em genética
Nível de dificuldade: médio
2. O bacteriófago T4 é um fago virulento. O que isso
significa?
(A) Ele mata seu hospedeiro
(B) Ele permite que seu hospedeiro sobreviva de for-
ma a manter a produção de mais vírus
(C) Ele estabelece uma relação simbiótica com seu
hospedeiro
(D) Ele absolutamente não infecta o hospedeiro
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: o T4 (um fago virulento) usa o aparato
metabólico da célula hospedeira para produzir seus
próprios descendentes e, nesse processo, provoca a
morte do hospedeiro.
Seção 8.1 | Vírus e bactérias em genética
Nível de dificuldade: baixo
3. Suponha que você tenha identificado um bacteri-
ófago T4 mutante, que não é capaz de inserir seu
DNA dentro do cromossomo bacteriano. Que pro-
duto gênico provavelmente sofreu mutação nesse
bacteriófago?
(A) Nuclease
(B) Lisozima
(C) Integrase
(D) Cápsula
(E) Excisase
Resposta: letra C
Explicação: a integrase é um produto do gene λ int e
produz a enzima necessária para introduzir o prófago
dentro do cromossomo da bactéria.
Seção 8.2 | Genética dos vírus
Nível de dificuldade: médio

4. Suponha que você tenha identificado um bacteriófa-
go T4 mutante, que é incapaz de decompor a parede
celular da bactéria e romper a bactéria hospedeira.
Que produto gênico provavelmente sofreu mutação
nesse bacteriófago?
(A) Nuclease
(B) Lisozima
(C) Integrase
(D) Cápsula
(E) Excisase
Resposta: letra B
Explicação: a lisozima decompõe a parede da célula
bacteriana, levando a célula a sofrer lise e liberar os
descendentes do bacteriófago.
Seção 8.2 | Genética dos vírus
Nível de dificuldade: médio
5. Ao contrário do bacteriófago T4, que é apenas um
fago lítico, o fago lambda também pode entrar em
uma via metabólica _____________, durante a qual
seu cromossomo é introduzido dentro do cromosso-
mo da bactéria.
(A) Virulenta
(B) Lisogênica
(C) De bacteriólise rápida
(D) Circular
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: como o bacteriófago T4, o bacteriófago
lambda pode entrar em uma via metabólica lítica, ou
pode entrar em uma via lisogênica, por meio da qual
seu cromossomo é inserido dentro do cromossomo
da bactéria. Nesse estado integrado, o cromossomo
lambda é conhecido como prófago.
Seção 8.2 | Genética dos vírus
Nível de dificuldade: baixo
6. Depois da injeção dentro uma célula de E. coli, o DNA
do bacteriófago lambda deixa de ser ________ e passa
a ser _______.
(A) Unifilamentar; bifilamentar
(B) Bifilamentar; unifilamentar
(C) Bifilamentar; circular
(D) Circular; unifilamentar
(E) Circular; bifilamentar
Resposta: letra C
Explicação: depois de ser injetado em uma célula
hospedeira, o DNA bifilamentar (dupla-hélice) do
bacteriófago lambda é convertido em uma forma
circular para participar das atividades celulares sub-
sequentes.
Seção 8.2 | Genética dos vírus
Nível de dificuldade: baixo
7. O que você esperaria observar se o sítio attB do cro-
mossomo de E. coli sofresse mutação e a célula fosse
infectada pelo bacteriófago lambda?
Questões de Múltipla Escolha 27
(A) O bacteriófago não seria capaz de incorporar-se
ao cromossomo
(B) O bacteriófago daria prosseguimento à via liso-
gênica
(C) O bacteriófago daria prosseguimento à via lítica
(D) Letras A e B
(E) Letras A e C
Resposta: letra E
Explicação: o sítio attB é necessário à recombinação
sítio-específica. Quando o vírus não consegue ser inte-
grado, ele dá prosseguimento à via lítica para replicar-
se e destruir a célula.
Seção 8.2 | Genética dos vírus
Nível de dificuldade: médio
8. Qual é o período de tempo necessário a que um bac-
teriófago T4 infecte, reproduza e libere seus descen-
dentes de uma célula hospedeira?
(A) 1 minuto
(B) 25 minutos
(C) 1 hora
(D) 12 horas
(E) 1 dia
Resposta: letra B
Explicação: dentro de 25 minutos depois de infectar
uma célula hospedeira, o bacteriófago T4 replica-se,
reúne seus componentes e causa destruição da bac-
téria hospedeira para que sejam liberados cerca de
300 descendentes.
Seção 8.2 | Genética dos vírus
Nível de dificuldade: baixo
9. O cromossomo do T4 é:
(A) Linear
(B) Redundante em sua terminação
(C) Circularmente permutado
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: em meados da década de 1960, George
Streisinger propôs que o cromossomo linear do T4
era redundante em sua terminação e circularmente
permutado. As moléculas redundantes em suas termi-
nações contêm as mesmas sequências de nucleotídios
nas duas extremidades da molécula linear. Essas qua-
lidades conferem à molécula um mapa circular para
um cromossomo linear.
Seção 8.2 | Genética dos vírus
Nível de dificuldade: baixo
10. __________ são bactérias que sintetizam todos os me-
tabólitos de que necessitam a partir de uma fonte de
energia e alguns sais inorgânicos.
(A) Auxotróficos
(B) Fototróficos
(C) Heterotróficos
(D) Bacteriófagos
(E) Nenhuma das anteriores
28 Fundamentos de Genética
Resposta: letra B
Explicação: os fototróficos são bactérias do tipo selva-
gem, que podem proliferar em meios mínimos con-
tendo uma fonte de energia e alguns sais inorgânicos.
Seção 8.3 | Genética das bactérias
Nível de dificuldade: baixo
11. Você quer transformar bactérias com um pedaço de
DNA recombinante, de forma que faz um clone do
fragmento de DNA por PCR e, em seguida, mistura o
produto dessa reação com as bactérias competentes.
O que você esperaria observar?
(A) O produto da PCR será integrado ao cromosso-
mo da célula doadora por recombinação
(B) O produto da PCR adquirirá configuração circu-
lar e será transformado em um plasmídio
(C) O produto da PCR será decomposto dentro da
célula bacteriana
(D) A bactéria adquirirá resistência aos antibióticos
conferida pelo produto da PCR
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra C
Explicação: o produto da PCR não pode recombinar-
se com o cromossomo da bactéria, de forma que o
DNA linear será decomposto dentro da célula. Isso
explica por que os produtos da PCR precisam primei-
ramente ser clonados em um plasmídio circular, antes
que sejam transferidos para dentro de uma bactéria.
Seção 8.3 | Genética das bactérias
Nível de dificuldade: médio
12. Ao contrário dos organismos eucariotos, os processos
de recombinação das bactérias envolvem a transferên-
cias dos genes por um mecanismo _________.
(A) Bidirecional
(B) Crossover
(C) Gamético
(D) Unidirecional
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra D
Explicação: nos organismos procariotos, a transferência
dos genes é unidirecional, em vez de bidirecional. Isso
significa que os genes sejam transferidos de uma bac-
téria para outra, em vez de ocorrer permuta recíproca
dos genes, como se observa nos organismos eucariotos.
Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em
bactérias
Nível de dificuldade: baixo
13. Que tipo de permuta genética é sensível à desoxirri-
bonuclease (DNase)?
(A) Transformação
(B) Conjugação
(C) Transdução
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: em razão do mecanismo de permuta ge-
nética da transformação, não é necessário contato
entre as células. Com esse mecanismo, o DNA tam-
bém não fica protegido de coisa alguma, inclusive
bacteriófagos. Assim, isso torna o DNA sensível à
DNase.
Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em
bactérias
Nível de dificuldade: baixo
14. Para que possa fazer conjugação, E. coli produz uma
estrutura controlada por genes sobre uma pequena
molécula de DNA circular conhecida como________.
(A) Heterodúplex
(B) Pili F
(C) Fator F
(D) Gameta
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra C
Explicação: para que E. coli possa fazer conjugação,
ela precisa produzir uma estrutura conhecida como
pili F. Essa estrutura é controlada pelos genes de uma
pequena molécula de DNA circular conhecida como
fator F. As bactérias que contêm esse fator F conse-
guem transferir genes para outras bactérias.
Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em
bactérias
Nível de dificuldade: baixo
15. Que fator(es) estimulou(aram) a evolução rápida das
cepas de bactérias multidrogarresistentes (MDR)?
(A) Os seres humanos utilizaram grandes quantida-
des de antibióticos
(B) As bactérias sem um gene de resistência aos anti-
bióticos foram destruídas pelos antibióticos
(C) As bactérias desenvolveram novos genes, que co-
dificam produtos que as protegeram dos antibió-
ticos
(D) Os genes de resistência aos antibióticos são en-
contrados frequentemente nos elementos do
DNA autotransmissível
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: as cepas de bactérias MDR evoluíram
tão rapidamente porque os seres humanos usaram
antibióticos exageradamente. Em razão desse uso
excessivo, as bactérias começaram a desenvolver
novos genes de resistência aos antibióticos. Como
as bactérias que não têm um gene de resistência
são destruídas, a seleção natural leva as bactérias
com genes de resistência recém-desenvolvidos a
preponderar na população. Além disso, alguns ge-
nes de resistência aos antibióticos são encontrados
nos plasmídios R, que podem mediar sua própria
transferência de uma célula para outra, facilitando
a disseminação rápida desses genes entre as popu-
lações de bactérias.
Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em
bactérias
Nível de dificuldade: médio
 Questões de Múltipla Escolha 29

16. Por que os mecanismos de troca genética das bacté- Qual é a frequência de recombinação entre os genes
rias são importantes em termos de evolução? A e B?
(A) Os mecanismos parassexuados impedem que (A) 12,1
ocorram combinações novas de genes (B) 17,2
(B) Os mecanismos parassexuados permitem que (C) 29,3
ocorram combinações novas de genes (D) 70,7
(C) Eles não são importantes porque as bactérias não (E) Nenhuma das opções anteriores
evoluem como os seres humanos Resposta: letra A
(D) Nenhuma das respostas anteriores Explicação: os recombinantes são das classes A+ ou +B.
Resposta: letra B Desse modo, 14 + 50 + 41 + 16 = 121/1.000 = 12,1 u.m.
Explicação: os processos parassexuados, inclusive Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em
transformação, conjugação e transdução, geram com- bactérias
binações novas de genes e permitem que as bactérias
Nível de dificuldade: alto
evoluam e adaptem-se a novos ambientes. Isso pode
ser um problema para os seres humanos, que procu- 19. Você infecta células de E. coli com duas cepas do bac-
ram combater as doenças causadas por bactérias. teriófago T4 com os genótipos + + + e A B C. Em se-
Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em guida, você recolhe e analisa 1.000 placas, obtendo os
bactérias seguintes resultados:
Nível de dificuldade: médio
ABC 342
17. Por meio das culturas simultâneas de duas cepas de +++ 365
E. coli auxotróficas e, em seguida, da triagem das cul-
AB+ 81
turas para detectar células fototróficas, Lederberg e
Tatum confirmaram que: A+C 14
(A) Os microrganismos fazem recombinação genética A++ 50
(B) A reprodução sexuada amplia a variabilidade +BC 41
dentro de uma espécie +B+ 16
(C) O processo de recombinação de E. coli envolve ++C 91
um tubo de conjugação
(D) Todas as opções anteriores Qual é o coeficiente de coincidência?
(E) Nenhuma das opções anteriores (A) 0,44
Resposta: letra A (B) 1,44
Explicação: por meio do cultivo de duas cepas auxo- (C) 20,8
tróficas no mesmo tubo e, em seguida, da triagem da (D) 0,76
cultura para detectar células fototróficas, Lederberg (E) Nenhuma das opções anteriores
e Tatum confirmaram que os microrganismos como Resposta: letra B
E. coli fazem recombinação genética. Experiências Explicação: os crossovers duplos observados são 14 + 16
subsequentes demonstraram que, em E. coli, a recom- = 30. O esperado seria 12,1 + 8,7 = 20,8, com base nas
binação envolve conjugação. distâncias entre A e B e entre B e C. Desse modo, o
Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em coeficiente de coincidência é 30/20,8 = 1,44.
bactérias Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em
Nível de dificuldade: médio bactérias
Nível de dificuldade: alto
18. Você infecta células de E. coli com duas cepas do bac-
teriófago T4 com genótipos + + + e A B C. Em segui- 20. Você infecta células de E. coli com duas cepas do bac-
da, você recolhe e analisa 1.000 placas, obtendo os teriófago T4 com os genótipos + + + e A B C. Em se-
seguintes resultados: guida, você recolhe e analisa 1.000 placas, obtendo os
seguintes resultados:
ABC 342
ABC 342
+++ 365
+++ 365
AB+ 81
AB+ 81
A+C 14
A+C 14
A++ 50 A++ 50
+BC 41 +BC 41
+B+ 16 +B+ 16
++C 91 ++C 91
30 Fundamentos de Genética
Qual é a ordem correta dos genes?
(A) A B C
(B) A C B
(C) C A B
(D) B A C
(E) B C A
Resposta: letra A
Explicação: as classes menos comuns são A + C e + B +,
indicando os crossovers duplos. Isso significa que B
deve estar no meio.
Seção 8.4 | Mecanismos de troca genética em
bactérias
Nível de dificuldade: médio
Capítulo 9
1. A função evolutiva do material genético é:
(A) Replicar-se
(B) Expressar genes
(C) Sofrer mutações
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: a função evolutiva do material genético é
sofrer mutações. Ele precisa ser alterado para produzir
variações, de forma que os organismos possam adaptar-
se ao seu ambiente, ou seja, permitir que haja evolução.
Seção 9.1 | Comprovação de que as informações
genéticas são armazenadas no DNA
Nível de dificuldade: baixo
2. Qual era a diferença principal entre a experiência de
Frederick Griffith com Streptococcus pneumoniae e as ex-
periências subsequentes de Sia e Dawson?
(A) Sia e Dawson utilizaram cepas diferentes de Strep-
tococcus
(B) Sia e Dawson utilizaram bacteriófago para trans-
fectar Streptococcus, em vez de transformação
(C) Sia e Dawson estudaram Streptococcus in vitro, em
vez de in vivo
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores – Sia e Dawson
simplesmente repetiram a experiência de Griffith
e chegaram à mesma conclusão
Resposta: letra C
Explicação: Griffith infectou camundongos com cepas
bacterianas, enquanto Sia e Dawson estudaram as pró-
prias bactérias, permitindo-lhes proliferar em placas
de cultura. Isso eliminou as dúvidas de que os pró-
prios camundongos teriam desempenhado alguma
função nos resultados observados por Griffith, além
de confirmar seus resultados originais.
Seção 9.1 | Comprovação de que as informações
genéticas são armazenadas no DNA
Nível de dificuldade: médio
3. Suponha que você tem um estudante novato do labo-
ratório e, acidentalmente, ele ajusta a incubadora a 73o
em vez de 37o, destruindo toda a sua cultura valiosa de
Streptococcus IIIS. Seria possível recuperar essas células?
(A) Sim, se incubasse as células IIIS mortas com célu-
las IIR vivas, você recuperaria as células IIIS vivas
(B) Sim, se você incubasse as células IIIS mortas com
bacteriófago, o fago poderia captar o DNA por
transfecção
(C) Sim, se incubasse as células IIIS mortas com soro,
protease e RNase, você poderia recuperar as cé-
lulas IIIS vivas
(D) Não, se incubasse as células IIIS mortas com cé-
lulas IIR vivas, apenas as células IIR vivas seriam
recuperadas, porque o calor provavelmente des-
truiu o DNA
(E) Não, porque as células IIIS mortas contêm DNA,
que pode ser expresso apenas em outras células
IIIS, de forma que você não conseguiria transfor-
mar células diferentes com tal DNA
Resposta: letra A
Explicação: o DNA é muito termoestável, de forma
que a elevação da temperatura destruiu as células e
liberou o DNA no meio. Com o acréscimo de células
IIR vivas ao meio, essas células podem captar o DNA e
são transformadas.
Seção 9.1 | Comprovação de que as informações
genéticas são armazenadas no DNA
Nível de dificuldade: médio
4. Suponha que o mesmo estudante inexperiente do
laboratório derramou acidentalmente um tubo con-
tendo DNA tipo IIIS dentro de uma cultura de cé-
lulas IIR. Como você poderia assegurar que a cultu-
ra de seus Streptococci não patogênicos não se torne
patogênica?
(A) Precipitar as células IIR com soro e acrescentar
protease
(B) Precipitar as células IIR com soro e acrescentar
RNase
(C) Precipitar as células IIR com soro e acrescentar
DNase
(D) Precipitar as células IIR com soro e acrescentar
protease e RNase
(E) A única forma de assegurar que elas não sejam
transformadas é usar calor para destruir a cultura
Resposta: letra C
Explicação: você está temeroso de que as células IIR
vivas captem o DNA e sejam transformadas. Com o
acréscimo de DNase, você pode desnaturar o DNA
IIIS, o que deve impedir a transformação.
Seção 9.1 | Comprovação de que as informações
genéticas são armazenadas no DNA
Nível de dificuldade: médio
5. Você tem uma cepa de E. coli que parece ser resistente
à transfecção pelo Fago T2. Como você pode testar
sua hipótese?
(A) Marcar o Fago T2 com 35S, infectar as células e
determinar a radioatividade da pelota (pellet) de
células

(B) Marcar o Fago T2 com 32P, infectar as células e
determinar a radioatividade da pelota (pellet) de
células
(C) Tratar as células com DNase e buscar E. coli trans-
fectadas
(D) Tratar as células com RNase e buscar E. coli trans-
fectadas
(E) Tratar as células com protease e buscar E. coli
transfectadas
Resposta: letra B
Explicação: se a cepa fosse sensível ao Fago T2, o DNA
marcado seria captado e apareceria no sedimento (pel-
let) de células. Se E. coli fosse resistente, como você sus-
peitava, o DNA marcado com 32P permaneceria no so-
brenadante, de forma que o sedimento estaria limpo.
Seção 9.1 | Comprovação de que as informações
genéticas são armazenadas no DNA
Nível de dificuldade: médio
6. Você está interessado no vírus do mosaico do tabaco
(TMV) e, por isso, está estudando como evitar a infec-
ção viral. Suponha que você tem uma mistura de dois
tipos de TMV e quer determinar se os dois infectam
as folhas do tabaco com a mesma eficiência. Qual das
seguintes condições sugeriria a você que as duas cepas
virais – tipo A e tipo B – são capazes de infectar as
células?
(A) Infectar a folha do tabaco, coletar os vírus descen-
dentes e examinar a expressão das duas sequên-
cias diferentes do DNA por PCR
(B) Infectar a folha do tabaco, coletar os vírus des-
cendentes e examinar a expressão das duas pro-
teínas diferentes por Western blot
(C) Infectar a folha do tabaco, coletar os vírus descen-
dentes e examinar a expressão de duas sequên-
cias diferentes de RNA por meio da RT-PCR
(D) Letras A e B
(E) Letras B e C
Resposta: letra E
Explicação: o TMV é composto de proteínas e RNA.
Se as duas cepas puderem infectar a folha do tabaco,
você esperaria encontrar seus envoltórios proteicos,
bem como seu genoma de RNA.
Seção 9.1 | Comprovação de que as informações
genéticas são armazenadas no DNA
Nível de dificuldade: médio
7. Hershey e Chase utilizaram__________ para demons-
trar que o DNA é definitivamente o material de arma-
zenamento da informação genética.
(A) Isótopos do fósforo e do enxofre
(B) DNase, protease e RNase
(C) Células normais e células destruídas pelo calor
(D) Fotografias de radiomicroscopia
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra A
Explicação: Hershey e Chase marcaram fagos com isó-
topos do fósforo e do enxofre. A base da experiência
desses cientistas é que o DNA contém fósforo, mas
Questões de Múltipla Escolha 31
não enxofre, enquanto as proteínas têm enxofre, mas
não fósforo. Com o seguimento desses marcadores
por meio da infecção das células bacterianas, Hershey
e Chase conseguiram ver que o material genético esta-
va definitivamente no DNA, não nas proteínas.
Seção 9.1 | Comprovação de que as informações
genéticas são armazenadas no DNA
Nível de dificuldade: baixo
8. Os nucleotídios são compostos de:
(A) Açúcar pentose
(B) Um grupo fosfato
(C) Uma base contendo nitrogênio
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: as subunidades repetitivas de DNA são
compostas de um açúcar de cinco carbonos (pento-
se), um grupo fosfato e um composto cíclico conten-
do nitrogênio (conhecido como base).
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
9. Qual é a diferença química principal entre o DNA e o
RNA?
(A) O grupo fosfato
(B) O açúcar pentose
(C) A base contendo nitrogênio
(D) Todas as anteriores
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: embora possam existir algumas diferenças
entre as bases do RNA e do DNA, a diferença química
principal entre os dois está em seu açúcar pentose: o
RNA contém ribose e o DNA tem 2-desoxirribose.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
10. As purinas têm ______________ e as pirimidinas têm
__________.
(A) Bases circulares simples; bases circulares duplas
(B) Bases circulares duplas; três bases circulares
(C) Três bases circulares; bases circulares simples
(D) Bases circulares duplas; bases circulares simples
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: as purinas (adenina e guanina) são ba-
ses circulares duplas. A citosina, a timina e a uracila
são bases circulares simples conhecidas como piri-
midinas.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
11. Os dois filamentos da dupla-hélice do DNA são:
(A) Paralelos
(B) Idênticos
(C) Complementares
(D) Contrários
(E) Nenhuma das anteriores
32 Fundamentos de Genética
Resposta: letra C
Explicação: em razão do pareamento de bases especí-
ficas do DNA, os dois filamentos da dupla-hélice são
referidos como complementares. Em razão dessa pro-
priedade, o DNA é especialmente bem-adaptado para
armazenar, replicar e transmitir informações genéti-
cas de uma geração para outra.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
12. A estabilidade da dupla-hélice do DNA é resultante de:
(A) Pontes de hidrogênio
(B) Ligações covalentes
(C) Ligações iônicas
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a estabilidade da dupla-hélice do DNA é
atribuída parcialmente à grande quantidade de pon-
tes de hidrogênio entre os pares de bases.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
13. __________ é a conformação que o DNA assume em
condições fisiológicas.
(A) A-DNA
(B) B-DNA
(C) Z-DNA
(D) RNA
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: em condições fisiológicas, ou seja, solu-
ções aquosas contendo concentrações baixas de sais, o
DNA adquire a conformação conhecida como B-DNA.
Essa conformação é uma estrutura helicoidal dextro-
gira, que tem 10 pares de base por volta e diâmetro da
hélice de 1,9 nm.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
14. ___________ permitem que o DNA seja compactado
dentro de uma estrutura apertada.
(A) Hélices
(B) Enzimas
(C) Superespirais
(D) Proteínas
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: as superespirais permitem que o DNA seja
compactado dentro de uma estrutura firmemente es-
piralada, que é semelhante a um elástico de borracha
torcido, ou a um fio de telefone enrolado.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
15. Qual tipo de ligação forma-se entre os nucleotídios de
uma cadeia de polinucleotídios?
(A) Ligação de fosfodiéster
(B) Ligação hidrofóbica
(C) Ponte de hidrogênio
(D) Ponte de dissulfeto
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a coluna vertebral consiste em ligações
de fosfodiéster, que são ligações covalentes. Os ou-
tros dois tipos de ligação ajudam a estabilizar a es-
trutura helicoidal, mas não mantêm as bases juntas
na cadeia.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: baixo
16. Em determinada amostra de DNA, você calcula que
ela tenha 23% de adenina. Qual é o percentual de
citosina?
(A) 23%
(B) 27%
(C) 46%
(D) 54%
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: se A = 23%, então T também é 23%. 100 –
23 – 23 é igual a 54%, que são divididos em partes
iguais entre C e G.
Seção 9.2 | Estruturas do DNA e do RNA
Nível de dificuldade: médio
17. Qual das seguintes opções é uma característica do
estado dobrado do genoma dos cromossomos bac-
terianos?
(A) Altamente condensado
(B) Negativamente superespiralado
(C) Interage com as proteínas histonas
(D) Letras A e B
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: o genoma dobrado é o estado funcional
de um cromossomo de E. coli e caracteriza-se pelo es-
tado altamente condensado com as alças superespira-
ladas independentemente.
Seção 9.3 | Estrutura cromossômica em vírus e
procariotos
Nível de dificuldade: baixo
18. Você isolou a cromatina de uma célula eucariótica
e identificou várias proteínas. Utilizando eletrofore-
se em gel, você encontrou uma proteína com carga
negativa em pH neutro. Que tipo de proteína você
provavelmente isolou?
(A) Proteína histona
(B) Proteína cromossômica não histona
(C) Protaminas
(D) Ligantes
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: histonas e protaminas têm cargas positi-
vas, enquanto os ligantes são DNA. Apenas as proteí-

nas cromossômicas não histonas têm cargas negativas
ou neutras.
Seção 9.4 | Estrutura cromossômica em eucariotos
Nível de dificuldade: baixo
19. A subunidade de cromatina completa é estabilizada
pela ligação de uma molécula de ___________ à parte
exterior da estrutura.
(A) Nucleossomo
(B) DNA ligante
(C) Proteína cromossômica não histona
(D) H1
(E) H2A
Resposta: letra D
Explicação: o núcleo do nucleossomo, o DNA ligante
e as proteínas cromossômicas não histona fazem parte
da subunidade de cromatina.
Seção 9.4 | Estrutura cromossômica em eucariotos
Nível de dificuldade: baixo
20. Telômeros são sequências repetitivas de DNA com
propriedades singulares, que têm a função de:
(A) Desestabilizar os cromossomos
(B) Permitir a replicação das moléculas de DNA line-
ares, sem perda do material genético
(C) Facilitar a fusão com outros cromossomos
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: os telômeros são sequências críticas de
DNA localizadas nas extremidades dos cromossomos
eucarióticos e têm as seguintes funções: impedir a
degradação das extremidades dos cromossomos pela
nuclease, evitar a fusão das extremidades dos cromos-
somos com outras moléculas de DNA e facilitar a re-
plicação das extremidades das moléculas lineares sem
perda de material genético.
Seção 9.5 | Características especiais dos
cromossomos eucarióticos
Nível de dificuldade: baixo
Capítulo 10
1. Nos seres humanos, a taxa de síntese do DNA é de:
(A) 300 nucleotídios por minuto
(B) 3.000 nucleotídios por minuto
(C) 300 nucleotídios por segundo
(D) 3.000 nucleotídios por segundo
(E) 30.000 nucleotídios por segundo
Resposta: letra B
Explicação: nos seres humanos, a síntese de um fila-
mento novo de DNA ocorre a uma taxa de 3.000 nu-
cleotídios por minuto. Nas bactérias, a taxa de síntese
é de 30.000 nucleotídios por minuto.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
Questões de Múltipla Escolha 33
2. Na replicação do DNA, o termo semiconservador signi-
fica que:
(A) Cada novo filamento produzido forma pares en-
tre si, enquanto os filamentos anteriores também
formam pares entre si
(B) Apenas um filamento novo de DNA é produzido
(C) Cada filamento novo forma pares com cada fila-
mento anterior
(D) Nenhuma das respostas anteriores
Resposta: letra C
Explicação: durante a replicação semiconservadora do
DNA, cada filamento original funciona como modelo
para dois filamentos complementares novos produzi-
dos. Por isso, um filamento anterior forma pares com
outro filamento novo, tornando o processo “semicon-
servador”.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
3. Em E. coli, a bolha de replicação forma-se:
(A) Em oriC
(B) Na origem da replicação
(C) Em uma sequência específica com 245 pb de com-
primento
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: em E. coli, a bolha de replicação forma-se
em uma sequência rica em A:T da origem de replica-
ção específica com 245 pb, que é conhecida como oriC.
Seção 10.2 | Replicação de DNA nos procariotos
Nível de dificuldade: baixo
4. Na análise do DNA, os gradientes de densidade em
cloreto de césio são usados para:
(A) Separar os ácidos nucleicos com base em seu
comprimento
(B) Separar os ácidos nucleicos das proteínas
(C) Separar os ácidos nucleicos com base em suas
densidades
(D) Separar os ácidos nucleicos dos lipídios e dos car-
boidratos
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: os gradientes de densidade em CsCl são
gradientes de densidade em equilíbrio, ou seja, eles
são usados para separar os ácidos nucleicos com base
em suas densidades.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
5. A replicação bidirecional foi descrita inicialmente em:
(A) Gametas humanos
(B) E. coli
(C) Bacteriófago lambda
(D) Camundongos de laboratório
(E) Nenhuma das anteriores
34 Fundamentos de Genética
Resposta: letra C
Explicação: a replicação bidirecional foi demonstrada
convincentemente pela primeira vez no bacteriófago
lambda.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
6. A DNA polimerase I:
(A) Foi isolada primeiramente por Arthur Kornberg
em 1957
(B) Catalisa a adição covalente dos nucleotídios
(C) Requer grupos 39OH livres para atuar
(D) Requer um modelo de DNA para atuar
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: Arthur Kornberg e colaboradores foram
os primeiros a isolar a DNA polimerase I no final de
década de 1950. Essa enzima catalisa o acréscimo co-
valente dos nucleotídios às cadeias do DNA e requer
iniciadores (que fornecem grupos 39OH livres) e um
modelo de DNA para iniciar sua atividade.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
7. O iniciador:
(A) Fornece uma sequência que especifica a sequên-
cia complementar da cadeia de DNA nascente
(B) Fornece uma terminação com 39OH livre, à qual
os nucleotídios são acrescentados durante a sín-
tese do DNA
(C) Deve ser rico em A:T
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: o iniciador fornece uma terminação com
39OH livre, à qual os nucleotídios são acrescentados
durante a síntese do DNA.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
8. A síntese do DNA ocorre em qual direção?
(A) 39 para 59
(B) 59 para 39
(C) Tanto 39 para 59 quanto 59 para 39
(D) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: como a DNA polimerase I requer um gru-
po 39OH livre para acrescentar um nucleotídio a uma
cadeia de DNA em formação, a direção da síntese do
DNA sempre é de 59 para 39.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
9. Uma enzima que decompõe os ácidos nucleicos nas
duas extremidades é conhecida como:
(A) Exonuclease
(B) Endonuclease
(C) Primase
(D) Lipase
(E) Sintetase
Resposta: letra A
Explicação: as exonucleases decompõem os ácidos nu-
cleicos de uma ou das duas extremidades do filamen-
to, enquanto as endonucleases decompõem os ácidos
nucleicos de sítios internos.
Seção 10.1 | Características básicas da replicação de
DNA in vivo
Nível de dificuldade: baixo
10. A DNA polimerase II funciona como uma:
(A) Enzima de construção
(B) Enzima de mutação
(C) Enzima de reparação
(D) Polimerase mais usada dos eucariotos
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: como a DNA polimerase I, a DNA polime-
rase II é uma enzima de reparação. Contudo, consti-
tui uma fração diminuta da atividade de polimerase
de E. coli.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
11. Qual das polimerases do DNA é responsável pela re-
plicação semiconservadora de E. coli?
(A) DNA polimerase I
(B) DNA polimerase II
(C) DNA polimerase III
(D) DNA polimerase IV
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: quando os cientistas observaram que
uma cópia mutante do gene polC (hoje conhecido
como dnaE) interrompia a replicação do DNA de
E. coli, encontraram evidência de que o produto
desse gene era responsável pela replicação semi-
conservadora; o gene polC (dnaE) codifica a DNA
polimerase III.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
12. Na DNA polimerase I:
(A) A atividade da exonuclease 39 → 59 faz parte da
unidade monomérica
(B) A atividade da exonuclease 39 → 59 faz parte de
uma subunidade diferente da estrutura multi-
mérica
(C) Não há atividade de exonuclease 39 → 59
(D) A enzima requer um radical 59OH livre
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a DNA polimerase I é uma enzima mo-
nomérica e isso significa que ela é formada por uma
unidade. Por outro lado, a DNA polimerase III é uma
 Questões de Múltipla Escolha 35

“holoenzima” multimérica, que consiste em subuni-
dades separadas.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: médio
13. A “fidelidade alta” atribuída à revisão (proofreading)
durante a replicação do DNA significa que:
(A) Os índices de erro são grandes
(B) Os índices de erro são mínimos
(C) O número de mutações é grande
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: em razão da fidelidade alta da revisão
(proofreading) durante a replicação do DNA, os índices
de erro ficam em torno de apenas um erro por bilhão
de bases pareadas logo depois da síntese.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
14. Os fragmentos de Okazaki estão localizados no:
(A) Filamento 59 a 39 do DNA
(B) Filamento direcionador
(C) Filamento descontínuo
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: os fragmentos de Okazaki são indícios da
síntese descontínua do filamento atrasado do DNA
durante a replicação.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
15. A enzima responsável pela selagem dos entalhes exis-
tentes entre os fragmentos de Okazaki é:
(A) DNA ligase
(B) DNA helicase
(C) DNA polimerase II
(D) DNA polimerase IV
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a DNA ligase é a enzima que catalisa o fe-
chamento covalente dos entalhes existentes entre os
fragmentos de Okazaki, de forma a reuni-los.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
16. O DNA é desenrolado pela enzima:
(A) DNA ligase
(B) DNA helicase
(C) Iniciadores de DNA
(D) Proteínas de ligação do DNA de hélice simples
(E) DNA topoisomerases
Resposta: letra B
Explicação: para que uma molécula de DNA seja repli-
cada, ela precisa ser desenrolada. A enzima que cata-
lisa essa reação é a DNA helicase.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
17. As proteínas de ligação do DNA unifilamentar têm a
função de:
(A) Selar os entalhes existentes entre os fragmentos
de Okazaki
(B) Desenrolar a dupla-hélice do DNA
(C) Criar entalhes no DNA para permitir o desenro-
lamento dos superespirais
(D) Manter o estado desenrolado de um modelo uni-
filamentar
(E) Estabilizar a estrutura da dupla-hélice
Resposta: letra D
Explicação: as proteínas de ligação do DNA unifila-
mentar permitem que o DNA seja desenrolado (pro-
cesso realizado pela DNA helicase) de forma a que
seja mantido em uma conformação unifilamentar es-
tendida para a replicação.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
18. As super-hélices de DNA podem ser removidas por:
(A) Topoisomerases
(B) Helicases
(C) Primases
(D) Proteases
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: as topoisomerases catalisam quebras tran-
sitórias das moléculas do DNA, mas usam ligações co-
valentes entre si para manter separadas as moléculas
clivadas. Isso lhes permite remover as super-hélices do
DNA.
Seção 10.2 | Replicação de DNA em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
19. Nos eucariotos, a replicação do DNA ocorre apenas
durante a fase_______ do ciclo celular.
(A) G1
(B) S
(C) G2
(D) M
(E) A replicação do DNA ocorre ininterruptamente
durante todo o ciclo celular
Resposta: letra B
Explicação: ao contrário das bactérias, nas quais a re-
plicação do DNA ocorre ininterruptamente durante
todo o ciclo celular, a replicação do DNA limita-se à
fase S do ciclo celular dos eucariotos.
Seção 10.3 | Aspectos específicos da replicação de
cromossomos eucarióticos
Nível de dificuldade: baixo
20. _________ é a enzima responsável por acrescentar te-
lômeros às extremidades dos cromossomos.
(A) DNA polimerase I
(B) DNA polimerase II
(C) DNA polimerase III
(D) Helicase
(E) Telomerase
36 Fundamentos de Genética

Resposta: letra E 4. _________ são moléculas pequenas, que funcionam

Explicação: telômeros são sequências repetitivas loca- como adaptadores entre os aminoácidos e os códons.
lizadas nas extremidades dos cromossomos lineares (A) RNA de transferência
dos eucariotos, que são acrescentados por uma enzi- (B) RNA ribossômicos
ma singular conhecida como telomerase. (C) RNA mensageiros
Seção 10.3 | Aspectos específicos da replicação de (D) RNA nucleares pequenos
cromossomos eucarióticos (E) DNA de ligação
Resposta: letra A
Nível de dificuldade: baixo Explicação: os RNA de transferência (tRNA) são molé-
culas pequenas de RNA, que funcionam como adap-
Capítulo 11 tadores entre os aminoácidos e os códons do mRNA
durante a tradução.
1. As trincas de nucleotídios que especificam aminoáci-
dos são conhecidas como: Seção 11.1 | Transferência de informações genéticas |
(A) Transcritos O dogma central
(B) mRNA Nível de dificuldade: baixo
(C) Anticódons 5. _________ são RNA unifilamentares curtos (20 a 22 nu-
(D) Códons cleotídios), que bloqueiam a expressão dos mRNA
(E) tRNA complementares ou parcialmente complementares.
Resposta: letra D (A) tRNA
Explicação: os trinucleotídios do transcrito gênico são (B) rRNA
conhecidos como códons. Os códons são governados (C) snRNA
pelo código genético, ou seja, pela especificação dos (D) miRNA
aminoácidos por esses trinucleotídios. (E) Nenhuma das opções anteriores
Seção 11.1 | Transferência de informações genéticas | Resposta: letra D
O dogma central Explicação: os microRNA (miRNA) são RNA unifila-
mentares curtos com 20 a 22 aminoácidos, que são cli-
Nível de dificuldade: baixo
vados a partir dos precursores pequenos em formato
2. De qual enzima do dogma central um vírus com ge- de grampo e bloqueiam a expressão dos mRNA com-
noma de RNA necessitaria para permitir que converta plementares ou parcialmente complementares, cau-
seu genoma de RNA em DNA de dupla-hélice a fim de sando sua degradação ou reprimindo sua tradução.
ser inserido no cromossomo do hospedeiro? Seção 11.1 | Transferência de informações genéticas |
(A) DNA polimerase I O dogma central
(B) DNA polimerase III Nível de dificuldade: baixo
(C) RNA polimerase
(D) Transcriptase reversa 6. A molécula do RNA produzida por síntese do RNA é:
(E) tRNA sintetase (A) Idêntica ao modelo de DNA
Resposta: letra D (B) Complementar ao modelo de DNA
Explicação: um vírus com genoma de RNA poderia (C) Constituída de trifosfatos de desoxinucleotídios
usar a transcriptase reversa para produzir DNA a par- (D) Bifilamentar (dupla-hélice)
tir do seu genoma de RNA. (E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Seção 11.1 | Transferência de informações genéticas |
Explicação: a molécula de RNA produzida pela síntese
O dogma central
de RNA é complementar ao filamento-molde de DNA e
Nível de dificuldade: médio idêntica (com exceção das moléculas de uridina que subs-
3. Quais são a trinca de RNA e o aminoácido codificados tituem as timidinas) ao filamento não molde de DNA.
pelo modelo de DNA ACC? Seção 11.2 | Processo de expressão gênica
(A) ACC – treonina Nível de dificuldade: baixo
(B) GGU – glicina
7. A transcrição de um gene pode ser hiporregulada
(C) CCA – prolina
quando há uma mutação em qual região do DNA?
(D) UGG – tirosina
(A) Promotor
(E) TGG – tirosina
(B) Iniciadores
Resposta: letra D
(C) Íntron
Explicação: se a filamento-molde é ACC, a sequência
(D) miRNA
do mRNA seria UGG, porque U substitui T no RNA.
(E) Filamento não molde
Seção 11.1 | Transferência de informações genéticas | Resposta: letra A
O dogma central Explicação: as RNA polimerases iniciam a transcrição
Nível de dificuldade: médio nas sequências específicas de nucleotídios conhecidas

como promotores. A mutação do promotor poderia
inibir a transcrição do gene.
Seção 11.2 | Processo de expressão gênica
Nível de dificuldade: médio
8. Como você poderia marcar radioativamente o RNA
sem marcar o DNA?
(A) Incubando células com 32P
(B) Cultivando células em meio contendo 3H-uridina
(C) Cultivando células em meio contendo 3H-timidina
(D) Incubando células com 35S
(E) Cultivando células em meio contendo 3H-adenina
Resposta: letra B
Explicação: o RNA usa uridina em vez de timina, de
forma que apenas o RNA poderia captar uridina mar-
cada. Todo o DNA e o RNA seriam marcados pelo 32P
ou pela 3H-adenina, enquanto o 35S marca proteínas.
A 3H-timidina poderia marcar o DNA, mas não o RNA.
Seção 11.2 | Processo de expressão gênica
Nível de dificuldade: médio
9. Em E. coli, as sequências promotoras estão localizadas
em qual(is) das seguintes posições no filamento-molde?
(A) 0
(B) –10
(C) –35
(D) –50
(E) –10 e –35
Resposta: letra E
Explicação: em E. coli, as sequências promotoras estão
localizadas nas posições –10 e –35. Essas sequências
são altamente conservadas.
Seção 11.3 | Transcrição em procariotos
Nível de dificuldade: baixo
10. Nos procariotos, uma mutação que cause deleção da
região entre –10 e –35:
(A) Faz com que o RNA seja transcrito em pontos de
iniciação aleatórios
(B) Afeta a terminação normal da transcrição
(C) Não tem qualquer efeito nos procariotos
(D) Impede o alongamento da cadeia durante a trans-
crição
(E) Impede a iniciação da transcrição do RNA
Resposta: letra E
Explicação: o promotor é a região que “diz” à polimera-
se onde iniciar a transcrição, de forma que uma muta-
ção do promotor causa hiporregulação grave da trans-
crição desse gene.
Seção 11.3 | Transcrição em procariotos
Nível de dificuldade: médio
11. Nos procariotos, uma mutação da proteína rho:
(A) Faz com que o RNA seja transcrito em pontos de
iniciação aleatórios
(B) Afeta a terminação normal da transcrição
(C) Não tem qualquer efeito nos procariotos
(D) Impede o alongamento da cadeia durante a trans-
crição
(E) Impede a iniciação da transcrição do RNA
Questões de Múltipla Escolha 37
Resposta: letra B
Explicação: a presença da proteína rho indica a exis-
tência de um sinal de terminação. Quando a RNA
polimerase encontra esse sinal, o complexo de trans-
crição para e permite que a proteína rho desenrole
o pareamento das bases do DNA/RNA e libere a mo-
lécula de RNA nascente. Contudo, também existem
terminadores rho-independentes, de forma que eles
afetam a terminação da cadeia de alguns transcritos,
mas não de todos.
Seção 11.3 | Transcrição em procariotos
Nível de dificuldade: médio
12. Nos eucariotos, qual das seguintes modificações é
causada por um transcrito primário antes do seu
transporte para fora do núcleo?
(A) Caudas poli(A) acrescentadas à extremidade 59
(B) Coberturas de 7-metilguanosina acrescentadas à
extremidade 59
(C) Coberturas de 7-metilguanosina acrescentadas à
extremidade 39
(D) Sequências de éxons, quando presentes, são re-
compostas
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: antes do seu transporte do núcleo ao ci-
toplasma, três modificações são realizadas nos trans-
critos primários: caudas poli(A) são acrescentadas à
extremidade 39, coberturas de 7-metilguanosina são
acrescentadas à extremidade 59 e sequências de ín-
trons (não de éxons) são recompostas.
Seção 11.4 | Transcrição e processamento de RNA em
eucariotos
Nível de dificuldade: médio
13. Nos eucariotos, o elemento conservado mais per-
to do sítio de iniciação da transcrição é conhecido
como:
(A) Região –10 promotora
(B) Região –35 promotora
(C) Boxe TATA
(D) Fator de transcrição
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: nos eucariotos, o elemento conservado
mais perto do sítio de iniciação da transcrição é co-
nhecido como boxe TATA.
Seção 11.4 | Transcrição e processamento de RNA em
eucariotos
Nível de dificuldade: médio
14. A sequência CAAT geralmente está localizada perto
da posição:
(A) –10
(B) –35
(C) –50
(D) –80
(E) –100
38 Fundamentos de Genética

Resposta: letra D sequências que permanecem nas moléculas de mRNA

Explicação: a sequência CAAT, que é o segundo ele- maduras.
mento promotor conservado nos eucariotos, geral- (A) Éxons; íntrons
mente está localizada perto da posição –80 e tem a (B) RNA-guia; éxons
sequência consensual GGCCAATCT. (C) Íntrons; éxons
Seção 11.4 | Transcrição e processamento de RNA (D) Íntrons; RNA-guia
em eucariotos (E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Nível de dificuldade: baixo
Explicação: os íntrons (das sequências intervenientes)
15. As coberturas de 59 7-metilguanosina (7-MG) acres- são removidos dos transcritos primários, enquanto os
centadas durante o alongamento da cadeia realizam éxons (das sequências expressas) estão presentes nas
que função? moléculas de mRNA maduras.
1. Impedem a decomposição pelas nucleases Seção 11.5 | Genes interrompidos em eucariotos |
2. São reconhecidas por fatores proteicos Éxons e íntrons
3. São usadas para identificar o tipo de RNA
Nível de dificuldade: baixo
(A) 1
(B) 2 19. O maior gene caracterizado até hoje tem:
(C) 3 (A) 50.000 nucleotídios de comprimento
(D) 1 e 2 (B) 500.000 nucleotídios de comprimento
(E) 2 e 3 (C) 1.000.000 nucleotídios de comprimento
Resposta: letra D (D) 2.500.000 nucleotídios de comprimento
Explicação: as coberturas de 59 7-MG acrescentadas ao (E) 5.000.000 nucleotídios de comprimento
RNA durante o alongamento da cadeia são reconheci- Resposta: letra D
das pelos fatores proteicos envolvidos na iniciação da Explicação: o gene DMD humano, que causa a distro-
tradução e também protegem o transcrito da decom- fia muscular de Duchenne quando se torna disfuncio-
posição por ação das nucleases. nal por mutação, tem 2,5 milhões de pares de bases e
Seção 11.4 | Transcrição e processamento de RNA contém 78 íntrons.
em eucariotos Seção 11.5 | Genes interrompidos em eucariotos |
Nível de dificuldade: médio Éxons e íntrons
16. Poliadenilação é: Nível de dificuldade: baixo
(A) Acréscimo de caudas poli(A) 20. Os íntrons dos pré-mRNA nucleares são excisados por:
(B) Remoção de caudas poli(A) (A) Espliceossomos
(C) Acréscimo de uma cobertura de 59 7-MG (B) Nucleases de recomposição
(D) Clivagem da poli(A) polimerase (C) Ligases
(E) Nenhuma das opções anteriores (D) Reações de exonuclease
Resposta: letra A (E) Um cofator guanosina
Explicação: poliadenilação é o acréscimo de caudas Resposta: letra A
poli(A) à extremidade 39 dos mRNA eucarióticos. Explicação: os íntrons dos pré-mRNA nucleares são
Seção 11.4 | Transcrição e processamento de RNA excisados sem usar ligases e nucleases de recomposi-
em eucariotos ção. Em vez disso, eles usam estruturas complexas de
Nível de dificuldade: baixo RNA/proteína conhecidas como espliceossomos, que
são constituídos de snRNA e cerca de 40 proteínas di-
17. Os RNA-guias: ferentes.
(A) Estão envolvidos no processo de edição do DNA
Seção 11.6 | Remoção de sequências de íntrons por
(B) Servem como modelos para a edição do RNA
(C) São transcritos pelos genes mitocondriais recomposição de RNA
(D) Letras A e C Nível de dificuldade: baixo
(E) Letras B e C
Resposta: letra B Capítulo 12
Explicação: os RNA-guias funcionam como modelos
para a edição dos pré-mRNA e são transcritos por ge- 1. Com exceção de ____________, os aminoácidos são
nes mitocondriais diferentes. formados por um grupo amino livre e um grupo
carboxila.
Seção 11.4 | Transcrição e processamento de RNA
(A) Glicina
em eucariotos
(B) Metionina
Nível de dificuldade: baixo (C) Triptofano
18. _______________ são sequências removidas dos trans- (D) Prolina
critos primários, enquanto __________________ são (E) Nenhuma das opções anteriores
 Questões de Múltipla Escolha 39

Resposta: letra D um grupo carboxila de outro aminoácido. Essa reação

Explicação: com exceção da prolina, todos os aminoá- resulta na eliminação de uma molécula de água.
cidos contêm um grupo amino livre, um grupo carbo- Seção 12.1 | Estrutura das proteínas
xílico e um grupo lateral (designado R).
Nível de dificuldade: baixo
Seção 12.1 | Estrutura das proteínas
6. A estrutura secundária de um polipeptídio:
Nível de dificuldade: baixo
(A) É o códon mais o anticódon do pareamento do
2. Qual dos seguintes compostos não está incluído nos mRNA com o tRNA
grupos laterais encontrados comumente nos amino- (B) É sua sequência de aminoácidos especificada pe-
ácidos? la sequência dos nucleotídios do gene
(A) Grupos laterais ácidos (C) Diz respeito às inter-relações espaciais dos amino-
(B) Grupos laterais básicos ácidos nos segmentos do polipeptídio
(C) Grupos laterais sulfúricos (D) Diz respeito à formação geral de dobras no espa-
(D) Grupos laterais apolares ço tridimensional
(E) Grupos laterais polares (E) Diz respeito à associação de dois ou mais polipep-
Resposta: letra C tídios em uma proteína multimérica
Explicação: os quatro grupos laterais comuns nos ami- Resposta: letra C
noácidos são apolares, polares, ácidos e básicos. Explicação: a estrutura secundária de um polipeptídio
Seção 12.1 | Estrutura das proteínas refere-se às inter-relações espaciais dos aminoácidos
nos segmentos do polipeptídio. Os dois tipos mais co-
Nível de dificuldade: baixo muns de estrutura secundária são hélices α e folhas β.
3. Um ______ é composto de dois ou mais aminoácidos. Seção 12.1 | Estrutura das proteínas
(A) Peptídio
Nível de dificuldade: baixo
(B) Carboidrato
(C) Grupo lateral 7. As estruturas terciárias de uma proteína podem for-
(D) Radical mar uma estrutura tridimensional apropriada por
(E) Nenhuma das opções anteriores meio da ajuda de quais proteínas?
Resposta: letra A (A) Chaperonas
Explicação: peptídio é um composto formado por dois (B) Códons
ou mais aminoácidos. Os polipeptídios são sequências (C) Inteínas
longas de aminoácidos. (D) Hélices a
Seção 12.1 | Estrutura das proteínas (E) Folhas b
Resposta: letra A
Nível de dificuldade: baixo
Explicação: a formação geral de dobras do polipeptí-
4. O número de combinações possíveis em um peptídio dio completo define sua estrutura terciária, também
com 7 aminoácidos é: conhecida como conformação.
(A) 74 Seção 12.1 | Estrutura das proteínas
(B) 47
Nível de dificuldade: baixo
(C) 207
(D) 720 8. _____________ são atrações fracas, que ocorrem en-
(E) Não é possível determinar com base nas informa- tre átomos situados espacialmente próximos uns dos
ções fornecidas outros.
Resposta: letra C (A) Interações de Van der Waals
Explicação: considerando que existem 20 aminoáci- (B) Interações hidrofóbicas
dos no total, o número de combinações de um poli- (C) Pontes de hidrogênio
peptídio com 7 aminoácidos é de 207, ou 1,28 bilhão. (D) Ligações iônicas
Seção 12.1 | Estrutura das proteínas (E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Nível de dificuldade: baixo
Explicação: as interações de Van der Waals são atra-
5. As ligações peptídicas são formadas por uma reação ções fracas, que ocorrem entre os átomos quando es-
entre: tão posicionados perto uns dos outros. Essas ligações
(A) Um grupo amino e um grupo carboxila muito fracas correspondem a cerca de 1/1.000 da for-
(B) Dois grupos amino ça de uma ligação covalente.
(C) Dois grupos carboxila Seção 12.1 | Estrutura das proteínas
(D) Grupos laterais
Nível de dificuldade: baixo
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A 9. Quantos códons especificam os aminoácidos?
Explicação: as ligações peptídicas são formadas por (A) 4
reação entre um grupo amino de um aminoácido e (B) 20
40 Fundamentos de Genética
(C) 30
(D) 61
(E) 64
Resposta: letra D
Explicação: dentre 64 trincas de nucleotídios possí-
veis, 61 especificam aminoácidos. As três restantes es-
pecificam a terminação do polipeptídio.
Seção 12.2 | Genes codificadores de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
10. O códon de iniciação é:
(A) AUG
(B) GUG
(C) Aquele que faz com que a síntese do polipeptídio
comece por sinalização de um tRNA especial, ou
tRNAfMet
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: a síntese dos polipeptídios é iniciada por
um tRNA especial designado como tRNAfMet, em res-
posta ao códon de iniciação da translação, geralmen-
te AUG, mas também GUG em alguns casos.
Seção 12.2 | Genes codificadores de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
11. ___________do mRNA é(são) a série de trinucleotí-
dios lida durante a tradução.
(A) Mutações supressoras
(B) Código tríplice
(C) Matriz de leitura
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: a matriz de leitura de um mRNA é uma
série de trincas de nucleotídios, que são lidas durante
a translação. O acréscimo ou a deleção de um único
par de bases altera a matriz de leitura do gene.
Seção 12.2 | Genes codificadores de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
12. Qual códon especifica a terminação da cadeia poli-
peptídica?
(A) UGA
(B) UAG
(C) UAA
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: os três códons – UAG, UAA e UGA – es-
pecificam a terminação das cadeias polipeptídicas.
Algumas vezes, esses três códons são descritos como
terminadores âmbar, ocre e opalino.
Seção 12.2 | Genes codificadores de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
13. ______________ é o conjunto de enzimas ativadoras
que ligam os aminoácidos às moléculas apropriadas
de tRNA.
(A) Dexosirribonuclease
(B) Aminoácido sintetase sinalizadora
(C) Aminoacil-tRNA sintetase
(D) tRNA redutase
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: as aminoacil-tRNA sintetases constituem o
conjunto de enzimas ativadoras, que ligam os aminoá-
cidos às moléculas apropriadas de tRNA.
Seção 12.3 | Componentes da síntese de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
14. Para que ocorra síntese de aminoacil-tRNA, o que é
necessário?
(A) AMP
(B) ADP
(C) ATP
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: para produzir aminoacil-tRNA, a síntese
requer a ativação do aminoácido utilizando energia
originada do trifosfato de adenosina (ATP).
Seção 12.3 | Componentes da síntese de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
15. Em geral, as moléculas de tRNA são:
(A) Moléculas pequenas, a maioria com 75 a 95 nu-
cleotídios de comprimento
(B) Moléculas relativamente grandes, em torno de
500 nucleotídios de comprimento
(C) Moléculas muito grandes com cerca de 1.000 nu-
cleotídios
(D) Variam muito, algumas pequenas e outras grandes
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: as moléculas de tRNA são pequenas, a
maioria com 70 a 95 nucleotídios de comprimento.
Isso permitiu que elas fossem mais bem-estudadas
que as outras moléculas de RNA maiores envolvidas
na síntese proteica.
Seção 12.3 | Componentes da síntese de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
16. Inteínas:
(A) Existem apenas nos eucariotos
(B) Excisam a si próprias dos polipeptídios nascentes
(C) São sequências longas de aminoácidos com cerca
de 1.000 aminoácidos de comprimento
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: as inteínas são sequências curtas de ami-
noácidos, que excisam a si próprias dos polipeptídios
nascentes. Essas proteínas são encontradas nos euca-
riotos e nos procariotos.
Seção 12.3 | Componentes da síntese de polipeptídios
Nível de dificuldade: baixo
 Questões de Múltipla Escolha 41

17. Qual(is) gene(s) é(são) afetado(s) mais provavelmen- códons, que apresentam degeneração completa. Em
te por uma mutação das regiões organizadoras nucle- outras palavras, essa hipótese explica como um único
olares do cromossomo? tRNA pode responder a dois ou mais códons.
(A) O gene do tRNA 4S Seção 12.6 | Interações códon-tRNA
(B) Os genes do rRNA 5S e 23S
Nível de dificuldade: baixo
(C) Os genes do rRNA 16S e 23S
(D) O gene da aminoacil-tRNA sintetase
(E) Os genes do rRNA 18S, 8S e 28 Capítulo 13
Resposta: letra E
1. Que tipo de mutação você esperaria que introduzis-
Explicação: nos procariotos, os genes do rRNA estão
se uma mutação genética nova em determinada po-
distribuídos entre três regiões diferentes do cromos-
pulação?
somo. Nos eucariotos, os genes do rRNA estão locali-
(A) Mutação somática
zados em conformações paralelas nas regiões organi-
(B) Mutação germinativa
zadoras nucleolares dos cromossomos.
(C) Mutação de mosaico
Seção 12.3 | Componentes da síntese de polipeptídios (D) Mutação esporádica
Nível de dificuldade: médio (E) Letras B e D
Resposta: letra E
18. Que região do DNA bacteriano você poderia alterar
Explicação: para que seja transmitida às diversas gera-
(provocar mutação) para impedir a formação do com-
ções, uma mutação precisa afetar as células da linha-
plexo de iniciação da subunidade ribossômica 30S do
gem germinativa. Essas mutações podem ser esporádi-
mRNA?
cas, induzidas por fatores ambientais ou mutagênicos.
(A) Sequência –10
(B) Sequência –35 Seção 13.1 | Mutação
(C) Sequência de Shine-Dalgarno Nível de dificuldade: baixo
(D) Sequência TATAA
2. As ______________ são resultantes da exposição dos
(E) rRNA 16S
organismos a agentes físicos e/ou químicos, que cau-
Resposta: letra C
sam alterações do DNA ou RNA.
Explicação: o pareamento de bases entre a sequência de
(A) Mutações espontâneas
Shine-Dalgarno e a sequência complementar situada
(B) Mutações induzidas
perto da terminação 39 do rRNA 16S está envolvido na
(C) Mutações pontuais
formação do complexo de iniciação dos procariotos.
(D) Mutações por mudança de matriz de leitura
Seção 12.4 | Processo da síntese polipeptídica (E) Nenhuma das opções anteriores
Nível de dificuldade: médio Resposta: letra B
Explicação: quando uma mutação nova ocorre, ela é
19. Ao contrário do DNA nuclear, nas mitocôndrias dos
causada por um agente ambiental ou resulta de um
seres humanos:
processo intrínseco dos organismos vivos. As muta-
(A) UGA especifica triptofano em vez da terminação
ções induzidas são as que resultam da exposição de
da cadeia
um organismo a um agente mutagênico.
(B) O código é lido em duplas, não em trincas
(C) UAA é uma mutação letal Seção 13.1 | Mutação
(D) Não existem diferenças entre os códigos genéti- Nível de dificuldade: baixo
cos nuclear e mitocondrial
3. Em determinado heredograma, uma família apresen-
Resposta: letra A
ta história de transmissão hereditária de uma mutação
Explicação: as mitocôndrias diferem do DNA nuclear
em um gene específico. Você identifica um indivíduo
porque UGA especifica o triptofano, não a cadeia ter-
portador da mutação, mas ele também tem uma segun-
minal. Além disso, AUA é um códon da metionina e
da mutação esporádica no mesmo local, que parece ter
não da isoleucina, e AGA e AGG são códons de termi-
corrigido a primeira mutação. Isso é um exemplo de:
nação da cadeia nas mitocôndrias.
(A) Mutação silenciosa
Seção 12.5 | Código genético (B) Mutação somática
Nível de dificuldade: médio (C) Mutação reversa
(D) Mutação supressora
20. A _________ previa a degenerescência dos tRNA.
(E) Mutação direta
(A) Hipótese da aleatoriedade
Resposta: letra C
(B) Hipótese da oscilação
Explicação: mutação reversa é uma segunda mutação
(C) Teoria endossimbiótica
do mesmo aspecto, com recuperação da função nor-
(D) Nenhuma das opções anteriores
mal de um gene.
Resposta: letra B
Explicação: a hipótese da oscilação previa a existência Seção 13.1 | Mutação
de no mínimo dois tRNA para cada aminoácido com Nível de dificuldade: médio
42 Fundamentos de Genética
4. Em C. elegans, um mutante conhecido como let-60 tem
fenótipo multivulvar (Muv). Esses vermes são tratados
com EMS para mutagenizá-los e, em seguida, os pes-
quisadores examinam a prole para verificar se tem
vulva normal (WT) ou não tem vulva (Vul). Esse é um
exemplo de qual tipo de triagem para mutações?
(A) Mutação silenciosa
(B) Mutação somática
(C) Mutação intensificadora
(D) Mutação supressora
(E) Mutação direta
Resposta: letra D
Explicação: mutação supressora é uma segunda muta-
ção em local diferente, que compensa o efeito da pri-
meira mutação, permitindo-lhe identificar os genes
envolvidos no mesmo processo.
Seção 13.1 | Mutação
Nível de dificuldade: médio
5. As ____________ conferem vantagem seletiva ao orga-
nismo, quando o crescimento ocorre em seu ambien-
te original.
(A) Mutações por mudança de matriz de leitura
(B) Mutações pontuais
(C) Mutações silenciosas
(D) Mutações adaptativas
(E) Mutações intensificadoras
Resposta: letra D
Explicação: a mutação adaptativa confere uma vanta-
gem seletiva ao organismo mutante quando o cresci-
mento ocorre no seu ambiente original. As mutações
adaptativas das bactérias ocorrem quando as popula-
ções de bactérias deixam de crescer em razão do es-
tresse. Essas mutações são conhecidas como mutagê-
nese de fase estacionária.
Seção 13.1 | Mutação
Nível de dificuldade: baixo
6. _____________ não têm qualquer efeito no fenótipo
do organismo.
(A) Alelos inativos (null)
(B) Mutações somáticas
(C) Mutações nulas
(D) Alelos recessivos
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: em razão da degeneração e de acordo
com o código genético, algumas mutações não têm
qualquer efeito no fenótipo do organismo. Essas mu-
tações são conhecidas como nulas.
Seção 13.1 | Mutação
Nível de dificuldade: baixo
7. ________ são flutuações químicas, nas quais os átomos
de oxigênio movem-se de uma posição para outra, in-
clusive de uma posição em uma purina para outra.
(A) Pontes de hidrogênio
(B) Ionizações
(C) Modificações tautoméricas
(D) Transversões
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: modificações tautoméricas são flutuações
químicas nas quais os átomos de oxigênio movem-se
de uma posição para outra. Embora sejam raras, po-
dem ter importância significativa, especialmente du-
rante a replicação do DNA e na composição de sua
estrutura.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: baixo
8. Transições são substituições de pares de base em que:
(A) Uma purina substitui uma pirimidina
(B) Uma pirimidina substitui uma purina
(C) Uma purina ou uma pirimidina sofre deleção
(D) Uma purina substitui outra purina ou uma piri-
midina, outra pirimidina
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: transições são substituições de pares de ba-
ses que consistem na troca de uma purina por outra
ou de uma pirimidina por outra.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: baixo
9. As adições e as deleções de pares de bases na região
codificadora dos genes são, em conjunto, conhecidas
como__________, em razão de suas alterações das
trincas de pares de bases.
(A) Mutações pontuais
(B) Mutações por mudança de matriz de leitura
(C) Transversões
(D) Transições
(E) Modificações tautoméricas
Resposta: letra B
Explicação: as mutações por mudança de matriz de lei-
tura são acréscimos ou deleções de pares de bases, que
alteram a matriz de leitura de todas as trincas de pares
de bases e, assim, afetam os códons que são produzidos.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: baixo
10. As mutações podem ser causadas por qual dos seguin-
tes fatores?
(A) Compostos químicos
(B) Irradiação
(C) Transpósons
(D) Todas as opções anteriores
(E) Apenas compostos químicos e irradiação
Resposta: letra D
Explicação: as mutações do DNA podem ser induzidas
por muitos fatores, inclusive compostos químicos, ra-
diação ionizante, luz UV e elementos genéticos trans-
poníveis.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: baixo

11. Os agentes mutagênicos que causam câncer são co-
nhecidos especificamente como:
(A) Carcinógenos
(B) Compostos químicos
(C) Mutágenos
(D) Tautômeros
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: embora compostos químicos e outros
mutágenos tenham capacidade de causar mutações
que, por fim, resultariam no câncer, os agentes mu-
tagênicos que induzem cânceres são descritos mais
especificamente como carcinógenos. O teste de Ames
é um método para detectar o potencial mutagênico
e, consequentemente, carcinogênico de determinada
substância.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: baixo
12. O X frágil é o tipo mais comum de retardo mental
hereditário dos seres humanos. Embora a maioria dos
cromossomos X tenha entre 6 e 50 cópias da repeti-
ção CGG no gene FRAXA, uma cópia mutante pode
ter até 1.000 cópias. Esse é um exemplo de qual tipo
de mutação?
(A) Modificação tautomérica
(B) Repetição em série simples
(C) Mutação por mudança de matriz de leitura
(D) Mutação de transição
(E) Mutação de transversão
Resposta: letra B
Explicação: uma repetição em série simples, ou repeti-
ção de trinucleotídios, é um exemplo de inserção, na
qual uma sequência pode ser expandida e tornar-se
maior que a sequência original.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: médio
13. Como Muller conseguiu estudar as mutações letais re-
cessivas ligadas ao X em Drosophila?
(A) Ele usou apenas machos, porque eles são hemizi-
gotos
(B) Ele usou apenas fêmeas mutantes homozigotas,
porque as mutações letais matam os machos
(C) Ele usou machos hemizogotos e fêmeas homozi-
gotas para o cromossomo ClB
(D) Ele usou machos hemizigotos e fêmeas heterozi-
gotas para o cromossomo ClB
(E) Ele usou superfêmeas, que tinham três cópias do
cromossomo X – duas normais e uma mutante
Resposta: letra D
Explicação: utilizando o método ClB, Muller gerou fê-
meas com um cromossomo X alterado. Isso lhe per-
mitiu estudar as mutações em uma mosca não letal,
ou fêmeas heterozigotas.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: médio
Questões de Múltipla Escolha 43
14. Qual era a finalidade da mutação B do cromossomo
ClB?
(A) Essa mutação suprimiu a recombinação entre o
cromossomo ClB e o cromossomo X estrutural-
mente normal
(B) Essa mutação resultou em olhos transversais es-
treitos, que permitiram a Muller determinar
quais moscas tinham o cromossomo ClB
(C) Essa era uma mutação letal, de forma que as fê-
meas eram funcionalmente hemizigotas para o
cromossomo X
(D) Essa mutação tornou as fêmeas resistentes à irra-
diação
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a mutação dos olhos transverais permi-
tiu a Muller acasalar fêmeas heterozigotas com ma-
chos do tipo selvagem e selecionar os filhotes femi-
ninos com machos naturais irradiados. Desse modo,
as filhas desse cruzamento teriam olhos transver-
sais e seriam heterozigotas para as mutações pro-
duzidas no cromossomo X e herdadas do genitor
masculino.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: médio
15. Se uma fêmea ClB heterozigota para o cromossomo
ClB fosse acasalada com um macho irradiado, quais
descendentes você esperaria que morressem?
(A) Fêmeas heterozigotas para o cromossomo ClB
(B) Fêmeas homozigotas para o cromossomo ClB
(C) Machos hemizigotos para o cromossomo ClB
(D) Machos hemizigotos para o cromossomo X natural
(E) Todos os machos
Resposta: letra C
Explicação: as fêmeas com cromossomo ClB podem
sobreviver porque são heterozigotas e têm uma cópia
do cromossomo X normal. Se os filhotes dessa fêmea
herdassem um cromossomo X normal do macho, elas
sobreviveriam. Se os filhotes machos herdassem o cro-
mossomo ClB, eles seriam hemizigotos e, consequen-
temente, morreriam.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: médio
16. No espectro eletromagnético, qual dos seguintes fato-
res poderia ser mais mutagênico?
(A) Ondas de rádio
(B) Micro-ondas
(C) UV
(D) Raios X
(E) Raios gama
Resposta: letra E
Explicação: os raios gama têm nível mais alto de ener-
gia, de forma que eles têm mais tendência de causar
danos ao DNA.
Seção 13.2 | Base molecular da mutação
Nível de dificuldade: médio
44 Fundamentos de Genética
17. Em E. coli, as proteínas MutS, MutH, MutL e MutU es-
tão envolvidas em qual mecanismo de reparo do DNA?
(A) Reparo por excisão
(B) Reparo pós-replicação
(C) Resposta SOS
(D) Reparo de erros de pareamento
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: em E. coli, o processo de reparo de er-
ros de pareamento requer quatro produtos gênicos:
MutS, MutH, MutL e MutU.
Seção 13.5 | Mecanismos de reparo do DNA
Nível de dificuldade: baixo
18. Quando é drasticamente danificado, o DNA de E. coli
passa por:
(A) Reparo de deleções
(B) Resposta SOS
(C) Pseudorreplicação
(D) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: quando é gravemente danificado, o DNA
de E. coli passa por uma resposta SOS, durante a qual
é sintetizada uma bateria completa de proteínas de
reparo, recombinação e replicação do DNA.
Seção 13.5 | Mecanismos de reparo do DNA
Nível de dificuldade: baixo
19. Qual das seguintes doenças humanas está associada às
falhas de reparo por excisão de nucleotídios?
(A) Xeroderma pigmentoso (XP)
(B) Síndrome de Cockayne
(C) Tricotiodistrofia
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: os pacientes com qualquer uma das ano-
malias descritas – XP, síndrome de Cockayne e trico-
tiodistrofia – provavelmente têm mutações dos genes
necessários para o reparo por excisão de nucleotídios.
Seção 13.5 | Mecanismos de reparo do DNA
Nível de dificuldade: baixo
20. A recombinação não recíproca, ou ______________,
resulta da reparação da síntese do DNA, que ocorre
durante o processo de recombinação.
(A) Crossing over
(B) Conversão gênica
(C) Mutação
(D) Heterodúplex
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a conversão gênica é um tipo de recombi-
nação não recíproca, que ocorre com frequência mais
alta que os eventos de mutação correspondentes, sem-
pre produz o alelo presente no cromossomo homó-
logo (e, por isso, altera a razão entre os alelos) e está
relacionada (em 50% das vezes) com a recombinação
do DNA lateral. Em razão dessas características, a con-
versão gênica parece resultar da reparação da síntese
do DNA, que ocorre durante a recombinação.
Capítulo 14
1. Qual método de clonagem de genes é mais apropria-
do para produzir cópias de um gene in vitro?
(A) Clonagem de vetores
(B) Reação da cadeia de polimerase
(C) Southern blot
(D) Western blot
(E) Digestão por endonuclease de restrição
Resposta: letra B
Explicação: a clonagem de genes consiste em isolar
e amplificar determinado gene. A clonagem de um
gene in vitro envolve seu isolamento, sua inserção em
um vetor de clonagem e sua amplificação em uma
célula hospedeira. A expressão in vitro significa sem
célula, de forma que é quando a PCR pode ser usada
para amplificar um gene.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: baixo
2. Para determinado sítio de corte por uma enzima de
restrição que tem seis bases de comprimento, quan-
tos sítios de corte você esperaria encontrar ao longo
de 3 bilhões de pares de bases constantes do genoma
humano (supondo que G, C, A e T estejam presentes
em quantidades iguais e distribuídas aleatoriamente
pelos genomas nuclear e mitocondrial)?
(A) 500.000
(B) 732.422
(C) 136.533
(D) 300.000
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: as chances de que essa sequência ocorra
aleatoriamente são (1/4 × 1/4 × 1/4 × 1/4 × 1/4 ×
1/4) = 1/4.096. Portanto, dentre 3 bilhões de pares de
bases, isso deveria ocorrer em torno de 732.422 vezes.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: médio
3. Como um organismo evita a digestão de seu próprio
DNA pelas enzimas de restrição que ele produz?
(A) Ele evita usar essa combinação de bases em seu
genoma
(B) Ele exporta imediatamente as enzimas de restri-
ção para fora da célula, de forma que ela não pos-
sa digerir seu próprio genoma
(C) Ele metila um ou mais nucleotídios da sequência
reconhecida por sua própria endonuclease de
restrição
(D) Ele produz uma outra enzima, que decompõe as
endonucleases de restrição
(E) Nenhuma das opções anteriores

Resposta: letra C
Explicação: com a metilação da sequência genômica,
um organismo pode evitar que a enzima reconheça a
mesma sequência, ligue-se a ela e corte o DNA.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: médio
4. Para que as técnicas de DNA recombinante sejam
bem-sucedidas, qual enzima é necessária para refor-
mar as ligações de fosfodiéster do arcabouço do DNA?
(A) A endonuclease de restrição sela novamente o ar-
cabouço quebrado
(B) DNA girase
(C) Topoisomerase
(D) DNA polimerase III
(E) DNA ligase
Resposta: letra E
Explicação: as endonucleases de restrição podem cor-
tar o DNA em fragmentos e as extremidades corres-
pondentes podem ser mantidas temporariamente
reunidas por pontes de hidrogênio. A DNA ligase pre-
cisa recompor as ligações de fosfodiéster que faltam
na molécula do DNA.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: médio
5. Um dos componentes essenciais de um vetor de clo-
nagem é que ele precisa ter um ___________ singular.
(A) Códon de parada
(B) Produto proteico
(C) Gene de resistência
(D) Local de clivagem da endonuclease de restrição
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: todos os vetores de clonagem precisam ter
no mínimo um local de clivagem da endonuclease de
restrição, presente uma vez na região do vetor, que
não interrompa a replicação original do gene marca-
dor selecionável.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: baixo
6. Você clonou seu produto por PCR para dentro de
plasmídios Bluescript. Qual das seguintes afirmações
sobre clonagem com Bluescript é verdadeira?
(A) O MCS está localizado dentro do gene lacZ
(B) Se o DNA for inserido no plasmídio, as colônias
serão brancas
(C) Se o DNA for inserido no plasmídio, as colônias
serão azuis
(D) Letras A e B
(E) Letras A e C
Resposta: letra D
Explicação: os plasmídios Bluescript foram desenvolvi-
dos para ter o MCS interrompendo o gene lacZ. Se
o DNA for introduzido no MCS, ele danifica o gene
Questões de Múltipla Escolha 45
lacZ. A célula não consegue metabolizar o substrato
Xgal e, por isso, não se torna azul.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: médio
7. São vantagens de utilizar vetores cosmídios que:
1. Eles podem acomodar inserções grandes de DNA
2. Eles conservam a capacidade dos plasmídios de
replicar-se autonomamente nas células de E. coli
3. Eles têm capacidade de acondicionamento do cro-
mossomo lambda in vitro
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) Apenas 2 e 3
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: os cosmídios combinam as capacidades do
cromossomo lambda e dos plasmídios, porque con-
servam a capacidade de acondicionamento in vitro
do primeiro e contêm a capacidade dos plasmídios
de replicar-se autonomamente nas células de E. coli.
Cientistas desenvolveram vetores cosmídios para clo-
nagem de fragmentos de DNA (ou genes) com mais
de 15 kb de comprimento.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: médio
8. Os fatores que conseguem replicar-se em E. coli e em
um outro microrganismo são conhecidos como:
(A) Vetores shuttle
(B) Vetores ambientes
(C) Vetores policlonais
(D) Vetores ambivalentes
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: ainda que E. coli seja a célula hospedeira
de preferência para muitas manipulações realizadas
nos DNA clonados, alguns dos vetores de clonagem
mais úteis são vetores shuttle – que conseguem replicar
em E. coli e em outra espécie, inclusive um organismo
eucarioto.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: baixo
9. Suponha que você tenha um gene grande de uma
planta com 500 kb de comprimento e você deseja
proliferá-lo em um vetor que permita seleção negati-
va contra vetores sem um inserto. Qual dos seguintes
tipos de vetores seria sua melhor opção?
(A) BAC
(B) YAC
(C) PAC
(D) Vetor de clonagem de plasmídio
(E) Nenhuma das opções anteriores
46 Fundamentos de Genética
Resposta: letra C
Explicação: PAC é um vetor desenvolvido para acomodar
insertos grandes e também permite seleção negativa.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: médio
10. A reação da cadeia de polimerase (PCR):
(A) É usada para amplificação de genes in situ
(B) Requer grandes quantidades do molde de DNA
genômico
(C) Pode amplificar uma região do DNA in vivo
(D) Requer que as sequências de nucleotídios que
flanqueiam o gene estudado sejam conhecidas
(E) Não requer conhecimentos específicos sobre a
sequência a ser amplificada
Resposta: letra D
Explicação: a PCR é usada para amplificação de genes
in vitro. O procedimento requer apenas uma quanti-
dade muito pequena do molde de DNA genômico e
que você conheça a sequência do DNA que flanqueia
o gene estudado.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: baixo
11. Depois que as pontes de hidrogênio do DNA de du-
pla-hélice foram rompidas, qual é a segunda etapa da
reação de PCR?
(A) Fixar os iniciadores de oligonucleotídios
(B) Desnaturar
(C) Estender os iniciadores com Taq polimerase
(D) Recompor as pontes de hidrogênio
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: cada ciclo da PCR para amplificação do
DNA envolve três etapas: (1) desnaturação do DNA
genômico, (2) fixação dos iniciadores e (3) estender
os iniciadores com Taq polimerase.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: baixo
12. A primeira etapa da clonagem de um gene de um or-
ganismo geralmente envolve a construção de um(a):
(A) Biblioteca de DNA genômico
(B) Cromossomo artificial de levedura
(C) Vector bacteriófago
(D) Marcador dominante selecionável
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a primeira etapa da clonagem de um gene
de um organismo geralmente consiste em elaborar uma
biblioteca de DNA genômico – um conjunto de clones
de DNA que, coletivamente, contém todo o genoma.
Seção 14.1 | Técnicas básicas para identificação,
amplificação e clonagem de genes
Nível de dificuldade: baixo
13. As bibliotecas de cDNA são diferentes das bibliotecas
genômicas, porque elas:
(A) Contêm todo o genoma de um organismo
(B) Contêm apenas as regiões codificadoras dos ge-
nes expressos pelo organismo
(C) Podem ajudar a clonar um gene que não é trans-
crito em mRNA
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: as bibliotecas de cDNA contêm apenas as
regiões codificadoras dos genes expressos por um or-
ganismo e, portanto, limitam a pesquisa a apenas um
gene das sequências de DNA, que são transcritas em
mRNA.
Seção 14.2 | Construção e rastreamento das
bibliotecas de DNA
Nível de dificuldade: médio
14. A mutagênese sítio-específica é conseguida:
(A) Utilizando um iniciador mutagênico de PCR pa-
ra induzir uma mutação específica no gene estu-
dado
(B) Utilizando uma enzima de restrição para cortar o
DNA de um gene a ser estudado
(C) Utilizando um composto químico para induzir
uma mutação específica no gene estudado
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: um método rápido para introduzir de-
terminada mutação em um gene a ser estudado por
mutagênese sítio-específica é usar um iniciador muta-
gênico de PCR, de forma que, depois de alguns ciclos
de amplificação, os produtos da PCR consistam quase
exclusivamente em fragmentos do DNA mutante.
Seção 14.3 | Análise molecular de DNA, RNA
e proteínas
Nível de dificuldade: médio
15. Os fragmentos de DNA podem ser separados por ele-
troforese em gel e transferidos para membranas de
náilon para produzir __________.
(A) Northern blots
(B) Western blots
(C) Southern blots
(D) Eastern blots
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: as moléculas de DNA podem ser separadas
por eletroforese em gel e transferidas para membra-
nas de náilon para produzir manchas no gel de DNA,
que são conhecidas como Southern blots.
Seção 14.3 | Análise molecular de DNA, RNA
e proteínas
Nível de dificuldade: baixo
16. Para analisar o RNA, qual das seguintes técnicas você
poderia usar?

(A) Southern blot
(B) Northern blot
(C) RT-PCR
(D) Southern blot e Northern blot
(E) Northern blot e RT-PCR
Resposta: letra E
Explicação: Northern blots e PCR com transcriptase
reversa (RT-PCR) são dois métodos usados para
analisar o RNA. O Southern blot é usado para anali-
sar DNA.
Seção 14.3 | Análise molecular de DNA, RNA
e proteínas
Nível de dificuldade: baixo
17. O Western blot é usado para analisar:
(A) DNA
(B) RNA
(C) Carboidratos
(D) Proteínas
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: os Western blots são usados para analisar
proteínas que foram separadas em um gel de acrila-
mida e transferidas para uma membrana de náilon.
Seção 14.3 | Análise molecular de DNA, RNA
e proteínas
Nível de dificuldade: baixo
18. A segunda enzima de restrição isolada da bactéria
Haemophilus influenzae foi designada como:
(A) EcoRI
(B) EcoRIV
(C) HindII
(D) HindIII
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: no laboratório de Hamilton Smith, a se-
gunda endonuclease de restrição isolada de Haemo-
philus influenzae foi designada como HindII.
Seção 14.3 | Análise molecular de DNA, RNA
e proteínas
Nível de dificuldade: médio
19. Os mapas físicos das moléculas de DNA podem ser
elaborados por identificação de:
(A) Vetores gênicos
(B) Perfis de expressão gênica
(C) Locais de clivagem da enzima de restrição
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: os mapas físicos detalhados das moléculas
de DNA podem ser elaborados por identificação dos
sítios que são clivados pelas diversas enzimas de res-
trição.
Seção 14.4 | Análise molecular de genes
e cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
Questões de Múltipla Escolha 47
20. O procedimento de sequenciamento do DNA de
____________ utiliza trifosfato de 29,39-didesoxirribo-
nucleosídio.
(A) Maxam e Gilbert
(B) Sanger
(C) PCR
(D) Eletroforese em gel
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: o procedimento de sequenciamento do
DNA de Sanger utiliza a síntese de DNA in vitro em
presença de terminadores de cadeia específicos (tri-
fosfatos de 29,39-didesoxirribonucleosídio).
Seção 14.4 | Análise molecular de genes
e cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
Capítulo 15
1. O sequenciamento do genoma do homem de Nean-
dertal demonstrou que:
(A) O ser humano atual não carrega características
do genoma neandertal
(B) O ser humano atual de origem europeia e asiáti-
ca herdou 1 a 4% dos seus genes dos habitantes
de Neandertal
(C) O DNA do homem de Neandertal está muito
fragmentado para ser analisado
(D) O ser humano atual de origem africana herdou
1 a 4% de seus genes dos habitantes de Neandertal
(E) Nenhuma das respostas anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a comparação das sequências dos geno-
mas de Neandertal e do ser humano atual demons-
trou que 1 a 4% dos genes dos europeus e asiáticos,
mas não dos africanos, foram herdados dos homens
de Neandertal.
Seção 15.1 | Genômica | Visão geral
Nível de dificuldade: baixo
2. Quando foi determinado o primeiro esboço da se-
quência de nucleotídios do genoma humano?
(A) 1975
(B) 1985
(C) 1995
(D) 2001
(E) 2004
Resposta: letra D
Explicação: em fevereiro de 2001, os dois primeiros
esboços da sequência de nucleotídios do genoma
humano foram publicados. Esses projetos foram
concluídos por um consórcio público e por uma
empresa privada. Em outubro de 2004, pesquisado-
res publicaram a sequência de 99% do DNA eucro-
mático.
Seção 15.1 | Genômica | Visão geral
Nível de dificuldade: baixo
48 Fundamentos de Genética
3. __________, assim como os mapas de restrição,
baseia(m)-se nas distâncias moleculares que separam
regiões de uma molécula de DNA.
(A) Mapas físicos
(B) Mapas vetoriais
(C) Genômica estrutural
(D) Genômica comparativa
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: assim como ocorre com os mapas de res-
trição, os mapas físicos estão baseados nas distâncias
moleculares, ou seja, número de pares de bases. Em
geral, esses mapas contêm as localizações dos clones
genômicos (ou contigs) superpostos.
Seção 15.2 | Correlação de mapas genéticos,
citológicos e físicos de cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
4. ____________ são produzidos(as) quando mutações
formam novos sítios de restrição, resultando em varia-
ções dos comprimentos dos fragmentos de DNA.
(A) Repetições em série
(B) Etiquetas de sequência expressa
(C) Sítios marcados por sequência
(D) Polimorfismos de comprimento do fragmento de
restrição
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: os polimorfismos de comprimento do
fragmento de restrição (RFLP) são formados quando
mutações causam variações dos comprimentos dos
fragmentos de DNA produzidos pela digestão por vá-
rias enzimas de restrição.
Seção 15.2 | Correlação de mapas genéticos,
citológicos e físicos de cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
5. ___________ são repetições polimórficas em série
contendo apenas dois a cinco pares de nucleotídios.
(A) FISH
(B) Microssatélites
(C) RFLP
(D) AFLP
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: os microssatélites são repetições polimór-
ficas em série contendo apenas dois a cinco pares de
nucleotídios. Nos seres humanos, as sequências de
microssatélites formadas de repetições polimórficas
em série de nucleotídios AC são marcadores especial-
mente úteis.
Seção 15.2 | Correlação de mapas genéticos,
citológicos e físicos de cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
6. Nos mamíferos, _________ pode(m) ser usado(a)(s)
para determinar as posições dos clones dos cromosso-
mos corados por qualquer um dos vários protocolos
de marcação dos cromossomos.
(A) FISH
(B) RFLP
(C) AFLP
(D) Microssatélites
(E) Repetições em série
Resposta: letra A
Explicação: a hibridização fluorescente in situ (FISH)
pode ser usada para definir as posições dos clones dos
cromossomos corados por qualquer um dos protoco-
los de marcação dos cromossomos dos mamíferos, in-
clusive seres humanos.
Seção 15.2 | Correlação de mapas genéticos,
citológicos e físicos de cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
7. Em que são baseados os mapas citológicos?
(A) Frequências de recombinação entre os marcadores
(B) Padrões de marcação das bandas dos cromossomos
(C) Integração dos mapas ao cromossomo
(D) Quantidade variável de repetições em série
(E) Nenhuma das anteriores
Resposta: letra B
Explicação: os mapas citológicos estão baseados nos
padrões de marcação das bandas dos cromossomos.
Esse padrão de bandas pode ser observado ao micros-
cópio depois da realização de várias colorações para
cromatina.
Seção 15.2 | Correlação de mapas genéticos,
citológicos e físicos de cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
8. __________ pode ser usada para isolar e identificar
qualquer gene, com base em um mapa adequado da
região do cromossomo no qual ele está localizado.
(A) Clonagem de sequência
(B) Clonagem de contigs
(C) Clonagem posicional
(D) Clonagem dos haplótipos
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: a clonagem posicional pode ser usada para
isolar e identificar qualquer gene com base em um
mapa apropriado da região do cromossomo no qual
ele está localizado. Essa técnica mapeia os genes com
precisão e busca clones do gene utilizando técnicas
que dependem da localização do gene no genoma.
Seção 15.2 | Correlação de mapas genéticos,
citológicos e físicos de cromossomos
Nível de dificuldade: baixo
9. __________ pode ser usado(a) para clonar a posição
de um gene quando as distâncias entre os marcado-
res moleculares e o gene a ser estudado são muito
grandes.
(A) Salto cromossômico
(B) Caminhada cromossômica
(C) Corrida cromossômica
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
 Questões de Múltipla Escolha 49

Resposta: letra A 13. Qual é o haplótipo comum?

Explicação: durante a clonagem posicional, uma téc- DNA do: SNP1 SNP2 SNP3 SNP4
nica conhecida como salto cromossômico pode ser Indivíduo 1 TACAGGATC --- TTCGGGCCA --- AATCCATGC --- AAGCTCGGA ---
usada para acelerar o processo de caminhada cromos-
Indivíduo 2 TACAAGATC --- TTCGAGCCA --- AATCCATGC --- AAGCTCGGA ---
sômica. Isso é realizado quando a distância entre o
Indivíduo 3 TACAGGATC --- TTCGAGCCA --- AATC TATGC --- AAGCTCGGA ---
marcador molecular mais próximo e o gene a ser estu-
dado é grande. Cada salto pode cobrir uma distância Indivíduo 4 TACAGGATC --- TTCGAGCCA --- AATCCATGC --- AAGCCCGGA ---
de 100 kb ou mais. (A) G-G-C-T
Seção 15.2 | Correlação de mapas genéticos, (B) A-A-C-T
citológicos e físicos de cromossomos (C) G-A-T-T
Nível de dificuldade: baixo (D) G-A-C-C
(E) G-A-C-T
10. O Projeto Genoma Humano começou oficialmente Resposta: letra E
em que ano? Explicação: o haplótipo comum corresponde aos SNP
(A) 1970 que são compartilhados pela maioria dos indivíduos.
(B) 1980 Os indivíduos 1, 3 e 4 têm SNP1 = G, de forma que ele
(C) 1988 poderia ser o mais comum.
(D) 1990 Seção 15.3 | Projeto genoma humano
(E) 1994 Nível de dificuldade: alto
Resposta: letra D
Explicação: a demonstração de que o genoma huma- 14. O objetivo do projeto Human HapMap é:
no tinha mais de 3 bilhões de bases levou às discus- (A) Sequenciar o genoma humano
sões que lançaram o Projeto Genoma Humano em (B) Determinar o mapa físico do genoma humano
1990. (C) Caracterizar as semelhanças e diferenças dos ge-
nomas humanos
Seção 15.3 | Projeto genoma humano
(D) Determinar quantos genes codificam proteínas
Nível de dificuldade: baixo (E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
11. O primeiro diretor da Human Genome Organiza-
Explicação: cada genoma humano contém grande
tion foi:
quantidade de variação genética. O objetivo do Hu-
(A) James Watson man HapMap é caracterizar essa variação determi-
(B) Francis Crick nando as semelhanças e as diferenças entre os vários
(C) Francis Collins genomas humanos de indivíduos selecionados ao re-
(D) Lap-Chee Tsui dor de todo o mundo.
(E) Nenhuma das opções anteriores
Seção 15.3 | Projeto genoma humano
Resposta: letra A
Explicação: James Watson foi o primeiro diretor da Nível de dificuldade: baixo
ambiciosa Human Genome Organization, um grupo 15. A empresa privada constituída para sequenciar o ge-
criado para coordenar os esforços dos geneticistas de noma humano era:
seres humanos de todo o mundo. (A) Celera Genomics
Seção 15.3 | Projeto genoma humano (B) PerkinElmer, Inc.
Nível de dificuldade: baixo (C) Applied Biosystems
(D) ENCODE
12. Qual é o melhor método para realizar o mapeamento (E) Nenhuma das opções anteriores
cromossômico com mais alta resolução? Resposta: letra A
(A) FISH Explicação: em 1998, Craig Venter e alguns parceiros
(B) RFLP criaram a Celera Genomics, uma empresa privada
(C) AFLP que deveria sequenciar o genoma humano em apro-
(D) Mapeamento STR ximadamente 3 anos.
(E) Mapeamento híbrido por radiação Seção 15.3 | Projeto genoma humano
Resposta: letra E Nível de dificuldade: baixo
Explicação: a resolução da FISH é de cerca de 1 mb.
16. No genoma humano, ______________do genoma co-
O mapeamento com resolução mais alta pode ser re-
dificam sequências de aminoácidos.
alizado por meio da técnica conhecida como mapea-
(A) 1%
mento híbrido por radiação, que pode ter resolução
(B) 10%
de cerca de 50 kb.
(C) 34%
Seção 15.3 | Projeto genoma humano (D) 50%
Nível de dificuldade: baixo (E) 98%
50 Fundamentos de Genética
Resposta: letra A
Explicação: nos seres humanos, apenas cerca de 1%
do genoma codifica sequências de aminoácidos e
existe apenas um gene para cada 145 kb da sequência.
Seção 15.3 | Projeto genoma humano
Nível de dificuldade: baixo
17. ____________ permite que pesquisadores estudem si-
multaneamente a transcrição de milhares de genes.
(A) Eletroforese em gel
(B) Northern blot
(C) Dot blot
(D) Microarranjo
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: os microarranjos das sondas de hibridiza-
ção gene-específicas dos fragmentos dos genes per-
mitem aos pesquisadores estudar simultaneamente a
transcrição de milhares de genes.
Seção 15.4 | Ensaios de RNA e proteína das funções
genômicas
Nível de dificuldade: baixo
18. __________ é a comparação das sequências de nucleo-
tídios dos genomas dos organismos.
(A) Genética estatística
(B) Genômica comparativa
(C) Filogenética
(D) Genética sistemática
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: genômica comparativa é uma subdisciplina
da genômica, na qual as sequências dos nucleotídios
dos organismos são comparadas. Essa nova subdiscipli-
na é um recurso poderoso para estudar a evolução.
Seção 15.4 | Ensaios de RNA e proteína das funções
genômicas
Nível de dificuldade: baixo
19. Como os cDNA são sintetizados para a análise de frag-
mentos gênicos?
(A) Extração do DNA nuclear
(B) PCR a partir do DNA genômico
(C) RT-PCR a partir do RNA
(D) Extração do DNA mitocondrial
(E) RNAi
Resposta: letra C
Explicação: a análise de chips gênicos busca diferenças
nos níveis de expressão do RNA. Desse modo, o RNA
precisa ser extraído, depois submetido à transcrição
reversa em cDNA e, por fim, amplificado.
Seção 15.4 | Ensaios de RNA e proteína das funções
genômicas
Nível de dificuldade: baixo
20. O que significa o termo sintenia?
(A) Ligação entre os genes e sua ordem no mesmo
cromossomo.
(B) Haplótipos compartilhados
(C) Genes homólogos, que compartilham quase a
mesma sequência gênica
(D) Função gênica conservada entre vários organis-
mos
(E) Existência de elementos promotores e intensifi-
cadores compartilhados por vários genes
Resposta: letra A
Explicação: sintenia é o termo usado para descrever
a ligação e a ordem dos genes de um cromossomo,
o que implica que espécies diretamente relacionadas
comumente compartilham ordens semelhantes dos
genes e blocos de genes em seus cromossomos.
Seção 15.5 | Diversidade do genoma e evolução
Nível de dificuldade: baixo
Capítulo 16
1. Qual dos seguintes métodos ajudou a determinar
a identidade do gene responsável pela doença de
Huntington?
(A) Clonagem posicional
(B) Análise dos RFLP
(C) Mapeamento de restrição
(D) Mapeamento de contigs
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: todos esses métodos foram usados para
mapear a localização física do gene da doença de
Huntington. Primeiramente, esse gene foi relaciona-
do com um RFLP do cromossomo 4, em 1983, e, em
seguida, outros métodos foram utilizados para confir-
mar e determinar sua localização exata.
Seção 16.1 | Uso de tecnologia do DNA recombinante
para identificar genes humanos e diagnosticar
doenças genéticas
Nível de dificuldade: baixo
2. A doença de Huntington:
1. É causada por uma mutação recessiva ligada ao X
2. É causada por uma mutação autossômica dominante
3. Ocorre em 1:10.000 indivíduos de descendência
europeia
4. Ocorre com a mesma frequência nos indivíduos de
descendências europeia, asiática e africana
(A) 1 e 3
(B) 2 e 3
(C) 1 e 4
(D) 2 e 4
(E) Apenas 2
Resposta: letra D
Explicação: a doença de Huntington é uma doença
incurável (até hoje) causada por uma mutação au-
tossômica dominante. A doença ocorre em 1 entre
10.000 indivíduos de descendência europeia. Os pa-
cientes têm degeneração progressiva do sistema ner-
voso central e os sinais e sintomas começam entre a 3a
e a 5a década de vida.

Seção 16.1 | Uso de tecnologia do DNA recombinante
para identificar genes humanos e diagnosticar
doenças genéticas
Nível de dificuldade: médio
3. A doença de Huntington é causada por:
(A) Uma mutação pontual
(B) Uma repetição trinucleotídica instável de trinu-
cleotídios
(C) Uma mutação na matriz de leitura
(D) Uma inserção
(E) Uma deleção de um éxon
Resposta: letra B
Explicação: a doença de Huntington foi a quarta do-
ença humana associada a uma repetição instável de
trinucleotídios. Nos seres humanos, essa repetição
está localizada perto da extremidade do braço curto
do cromossomo 4.
Seção 16.1 | Uso de tecnologia do DNA recombinante
para identificar genes humanos e diagnosticar
doenças genéticas
Nível de dificuldade: baixo
4. Uma doença hereditária comum evidenciada nos se-
res humanos por suor excessivamente salgado é co-
nhecida como:
(A) Doença de Huntington
(B) Síndrome do X frágil
(C) Fibrose cística
(D) Doença de Tay-Sachs
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: fibrose cística é uma das doenças heredi-
tárias mais comuns dos seres humanos e afeta 1 em
2.000 recém-nascidos de descendência norte-euro-
peia. Um dos sinais facilmente diagnosticados dessa
doença é o suor excessivamente salgado.
Seção 16.1 | Uso de tecnologia do DNA recombinante
para identificar genes humanos e diagnosticar
doenças genéticas
Nível de dificuldade: baixo
5. Os genes humanos são comumente precedidos por
grupos de citosinas e guaninas conhecidas como:
(A) Ilhas de CpG
(B) Zoo blots
(C) Proteínas CFTR
(D) Sintenia
(E) Ilhas de metilação
Resposta: letra A
Explicação: os genes humanos são comumente prece-
didos por grupos de citosinas e guaninas conhecidas
como ilhas de CpG. Esses grupos estão presentes pou-
co antes do gene da fibrose cística.
Seção 16.1 | Uso de tecnologia do DNA recombinante
para identificar genes humanos e diagnosticar
doenças genéticas
Nível de dificuldade: baixo
Questões de Múltipla Escolha 51
6. Qual é a função principal do gene CF?
(A) Formar canais iônicos através da membrana celular
(B) Atuar como enzima com função regulatória
(C) Aumentar o metabolismo no sistema respiratório
(D) Causar falência das vias bioquímicas
(E) Reduzir a expressão das ligases de ubiquitina, resul-
tando na acumulação de proteínas desdobradas
Resposta: letra A
Explicação: os produtos do gene CF, conhecidos como
proteína reguladora da condutância transmembrana
da fibrose cística, formam canais iônicos através das
membranas das células que revestem o sistema respi-
ratório, o pâncreas, o intestino etc.
Seção 16.1 | Uso de tecnologia do DNA recombinante
para identificar genes humanos e diagnosticar
doenças genéticas
Nível de dificuldade: baixo
7. ___________ envolve o acréscimo de uma cópia natu-
ral de um gene ao genoma de um indivíduo portador
de cópias anormais do mesmo gene.
(A) Transgene
(B) Linhagem germinativa
(C) Terapia gênica
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: a terapia gênica consiste em acrescentar uma
cópia normal do gene natural ao genoma de um indiví-
duo portador de cópias defeituosas do mesmo gene. O
gene introduzido é conhecido como transgene.
Seção 16.2 | Terapia gênica humana
Nível de dificuldade: baixo
8. Qual das seguintes diretrizes deve ser seguida antes
que sejam realizados procedimentos de terapia gênica?
(A) O gene deve estar clonado e caracterizado
(B) Os riscos ao paciente devem ser mínimos
(C) A doença deve ser incurável por outras aborda-
gens
(D) Deve existir um método eficaz de inserção
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: os National Institutes of Health elabora-
ram diretrizes a serem seguidas antes da realização de
procedimentos de terapia gênica. Isso inclui: clonar e
caracterizar o gene; não ser uma doença tratável por
outras abordagens; existir um método eficaz de transfe-
rência do gene; e haver riscos mínimos para o paciente.
Seção 16.2 | Terapia gênica humana
Nível de dificuldade: baixo
9. O primeiro uso da terapia gênica nos seres humanos
foi no tratamento de um paciente com:
(A) ADA– SCID
(B) Câncer
(C) Doença de Huntington
(D) Doença de Tay-Sachs
(E) Fibrose cística
52 Fundamentos de Genética
Resposta: letra A
Explicação: a primeira aplicação da terapia gênica nos
seres humanos ocorreu em 1990, em uma menina de
4 anos com doença de imunodeficiência grave por de-
ficiência de adenosina desaminase (ADA– SCID).
Seção 16.2 | Terapia gênica humana
Nível de dificuldade: baixo
10. Uma vantagem dos vetores retrovirais é que eles:
(A) São degenerados e não podem sofrer mutações
(B) Invertem-se nos cromossomos e são transmitidos
às células descendentes durante a divisão celular
(C) São constituídos de RNA, não de DNA
(D) Podem ser incorporados à linhagem de células
germinativas
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: uma das vantagens dos vetores retrovirais
é que eles se introduzem nos cromossomos das célu-
las hospedeiras e são transmitidos às células descen-
dentes durante o ciclo celular.
Seção 16.2 | Terapia gênica humana
Nível de dificuldade: médio
11. Os protocolos modernos de terapia gênica com célu-
las somáticas são:
(A) Procedimentos de acréscimo de genes
(B) Substituições de genes
(C) Procedimentos de inserção de genes
(D) Procedimentos de deleção de genes
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: os protocolos modernos de terapia gênica
com células somáticas são procedimentos de acrés-
cimo de genes. Eles acrescentam cópias normais do
gene que é anormal no paciente ao genoma das cé-
lulas receptoras. Esses procedimentos não substituem
os genes anormais por outros normais.
Seção 16.2 | Terapia gênica humana
Nível de dificuldade: baixo
12. ____________são eletroferogramas específicos produ-
zidos com iniciadores marcados com corantes fluores-
centes para amplificar o polimorfismo do DNA, que
contém regiões genômicas.
(A) FLP
(B) AFLP
(C) Perfis do DNA
(D) Produtos da digestão por protease
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: hoje em dia, a maioria dos perfis do DNA
(ou impressões digitais) é de eletroferogramas. Eles
são produzidos por amplificação das regiões genômi-
cas por PCR, que contêm VNTR (ou minissatélites)
ou STR (ou microssatélites).
Seção 16.3 | Análise do perfil de DNA
Nível de dificuldade: baixo
13. O CODIS consiste em um painel de 13 loci de ______.
(A) RFLP
(B) InDel
(C) STR
(D) VNTR
(E) Haplótipos
Resposta: letra C
Explicação: um painel de 13 loci de STR localizados
em 12 cromossomos diferentes pode ser amplificado
por PCR para gerar um perfil do DNA.
Seção 16.3 | Análise do perfil de DNA
Nível de dificuldade: baixo
14. O primeiro sucesso farmacêutico e comercial a utili-
zar a tecnologia do DNA recombinante foi o do(a):
(A) Ácido acetilsalicílico
(B) Hormônio do crescimento humano
(C) Insulina humana
(D) Penicilina
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: em 1982, a insulina humana tornou-se o
primeiro sucesso comercial das novas tecnologias do
DNA recombinante no campo farmacêutico.
Seção 16.4 | Produção de proteínas eucarióticas
em bactérias
Nível de dificuldade: baixo
15. Por que os cientistas querem produzir proteínas
(como insulina e hGH) nos organismos procariotos?
(A) Porque podem ser isoladas grandes quantidades
(B) Porque os custos são muito baixos
(C) Porque os produtos são isentos de mutação
(D) Porque podem ser isoladas grandes quantidades
a um custo baixo
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: proteínas valiosas como a insulina e o hGH,
que poderiam ser isolados dos eucariotos em quantida-
des pequenas a um custo elevado, podem ser produzi-
das em grandes quantidades a um custo relativamente
baixo em bactérias geneticamente modificadas.
Seção 16.4 | Produção de proteínas eucarióticas
em bactérias
Nível de dificuldade: baixo
16. Um método para produzir camundongos transgêni-
cos consiste em cultivar e transfectar ____________ da
massa de células internas da blástula.
(A) E. coli
(B) Células-tronco embrionárias
(C) Blastocistos
(D) Quimeras
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: as células-tronco embrionárias (CTE) re-
colhidas da massa de células internas de um embrião
no estágio de blástula são cultivadas in vitro, transfec-
tadas com DNA, selecionadas quanto à transformação
 Questões de Múltipla Escolha 53

bem-sucedida e, por fim, introduzidas em outros em- 20. A descoberta da interferência do DNA é atribuída a:
briões de camundongos em desenvolvimento para (A) Watson e Crick
produzir um animal quimérico. Se a CTE introduzi- (B) Fire, Mello e colaboradores
da tiver contribuído para a linhagem germinativa, o (C) Sanger
camundongo quimérico poderá produzir alguns ani- (D) Craig Venter
mais transgênicos entre seus filhotes. (E) Nenhuma das opções anteriores
Seção 16.5 | Animais e vegetais transgênicos Resposta: letra B
Explicação: Andrew Fire, Craig Mello e colaboradores
Nível de dificuldade: baixo
têm o credito pela descoberta da abordagem da gené-
17. ___________ consiste em introduzir partículas de tun- tica reversa de interferência do RNA em 1998.
gstênio ou ouro recobertas por DNA dentro de célu- Seção 16.6 | Genética reversa | Análise de processos
las vegetais. biológicos por inibição da expressão gênica
(A) Eletroporação
Nível de dificuldade: baixo
(B) Bombardeamento com microprojéteis
(C) Totipotência
(D) Transformação mediada por Agrobacterium tume- Capítulo 17
faciens
1. Os genes que codificam produtos necessários às fun-
(E) RNAi
ções celulares de “manutenção” celular são conheci-
Resposta: letra B
dos como:
Explicação: o bombadeamento com microprojéteis
(A) Genes induzíveis
consiste em introduzir partículas de tungstênio ou
(B) Genes catabólicos
ouro revestidas por DNA em células vegetais.
(C) Genes constitutivos
Seção 16.5 | Animais e vegetais transgênicos (D) Todas as opções anteriores
Nível de dificuldade: baixo (E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
18. ___________ é a capacidade de uma única célula pro-
Explicação: os genes que codificam produtos necessá-
duzir todas as células diferenciadas da planta adulta.
rios às funções celulares de “manutenção” celular são
(A) Diferenciação
expressos constitutivamente e são conhecidos como
(B) Totipotência
genes constitutivos.
(C) Plasticidade
(D) Virilidade Seção 17.2 | Expressão de genes constitutivos,
(E) Pluripotencial induzíveis e repressíveis
Resposta: letra B Nível de dificuldade: baixo
Explicação: a totipotência – uma característica das célu-
2. O processo de ativação da expressão dos genes em ra-
las vegetais – é a capacidade de uma única célula produ-
zão de condições ambientais é conhecido como:
zir todas as células diferenciadas do organismo adulto.
(A) Expressão constitutiva
Seção 16.5 | Animais e vegetais transgênicos (B) Indução
Nível de dificuldade: baixo (C) Catabolismo
(D) Anabolismo
19. As abordagens que usam sequências conhecidas de
(E) Nenhuma das opções anteriores
nucleotídio dos genes para desenvolver procedimen-
Resposta: letra B
tos de isolamento de mutações inativas ou suprimir a
Explicação: indução é o processo pelo qual a expres-
expressão dos genes são conhecidas como:
são dos genes é ativada em resposta a uma substância
(A) Genética reversa
presente no ambiente.
(B) Genes quiméricos
(C) Genética antisense Seção 17.2 | Expressão de genes constitutivos,
(D) Genética por feedback induzíveis e repressíveis
(E) Nenhuma das opções anteriores Nível de dificuldade: baixo
Resposta: letra A
3. As enzimas das vias catabólicas são induzíveis no ní-
Explicação: a genética reversa usa sequências de nu-
vel da:
cleotídios dos genes para elaborar procedimentos de
(A) Transcrição
isolamento de mutações inativas ou suprimir sua ex-
(B) Tradução
pressão. A função de um gene específico comumente
(C) Pós-tradução
pode ser deduzida estudando os organismos que não
(D) Todas as opções anteriores
têm qualquer produto funcional de tal gene.
(E) Nenhuma das opções anteriores
Seção 16.6 | Genética reversa | Análise de processos Resposta: letra A
biológicos por inibição da expressão gênica Explicação: as enzimas envolvidas nas vias catabólicas
Nível de dificuldade: médio (degradativas), inclusive na utilização da lactose, da
54 Fundamentos de Genética

galactose ou da arabinose, geralmente são induzíveis Resposta: letra C

no nível da transcrição. Explicação: três genes estruturais – lacZ, lacY e lacA –
Seção 17.2 | Expressão de genes constitutivos, estão envolvidos no óperon lac. Esses três genes co-
induzíveis e repressíveis dificam β-galactosidade, β-galactosídio permease e
Nível de dificuldade: baixo β-galactosídio transacetilase, respectivamente.
Seção 17.4 | Óperons | Unidades de expressão gênica
4. Os produtos dos genes reguladores:
de regulação coordenada
(A) Ativam a expressão dos genes
(B) Reprimem a expressão dos genes Nível de dificuldade: baixo
(C) Ligam-se aos sítios de RPBS perto do promotor 8. Em qual das seguintes condições o óperon lac poderia
(D) Todas as opções anteriores ser reprimido?
(E) Nenhuma das opções anteriores (A) Quando o complexo repressor/correpressor está
Resposta: letra D ligado aos operadores
Explicação: os produtos dos genes regulares têm a (B) Quando o complexo repressor/indutor é formado
função de ativar ou reprimir a expressão dos genes (C) Quando o repressor está ligado à região promo-
ligando-se ao sítio de ligação da proteína reguladora tora
(RPBS) adjacente ao promotor dos genes estruturais. (D) Quando os níveis de glicose são baixos e os níveis
Seção 17.3 | Controle positivo e negativo da de lactose são altos
expressão gênica (E) Todas as opções anteriores
Nível de dificuldade: baixo Resposta: letra A
Explicação: o óperon lac é um óperon induzível con-
5. As alterações de conformação das proteínas causadas
trolado negativamente. Os três genes estruturais são
pela ligação de moléculas pequenas são conhecidas
expressos apenas quando a lactose (indutor) está pre-
como:
sente. A ligação das proteínas repressoras e correpres-
(A) Alterações fenotípicas
soras impede que o operador lac bloqueie a indução
(B) Transições induzidas
da transcrição pela RNA polimerase.
(C) Transições alostéricas
(D) Repressões ativadas Seção 17.4 | Óperons | Unidades de expressão gênica
(E) Nenhuma das opções anteriores de regulação coordenada
Resposta: letra C Nível de dificuldade: médio
Explicação: as transições alostéricas são alterações de
9. Uma cepa de E. coli não consegue utilizar lactose
conformação da estrutura da proteína resultantes da
como fonte alimentar porque não é capaz de bombear
ligação reversível de moléculas pequenas à proteína.
tal açúcar para dentro da célula. Qual gene provavel-
Seção 17.3 | Controle positivo e negativo da mente sofreu mutação nessa bactéria?
expressão gênica (A) Gene I
Nível de dificuldade: baixo (B) Gene Z
6. Um óperon é formado de: (C) Gene Y
(A) Genes estruturais adjacentes (D) Gene A
(B) Um promotor (E) Genes Z e Y
(C) Um operador Resposta: letra C
(D) Todas as opções anteriores Explicação: a β-galactosídio permease é codificada
(E) Nenhuma das opções anteriores pelo gene Y e é responsável pelo bombeamento da
Resposta: letra D lactose para dentro da célula, de forma que possa ser
Explicação: o óperon é formado de um conjunto de decomposta pela β-galactosidase.
genes estruturais adjacentes, um promotor (sítio Seção 17.5 | Óperon de lactose em E. coli | Indução e
onde se liga a RNA polimerase) e um operador (sítio repressão catabólica
de ligação de um repressor). Nível de dificuldade: médio
Seção 17.4 | Óperons | Unidades de expressão gênica
10. A presença de glicose acarreta qual efeito no óperon lac?
de regulação coordenada
(A) Acentua a indução
Nível de dificuldade: baixo (B) Impede a indução
7. Quantos genes estruturais estão envolvidos no ópe- (C) Retarda a indução
ron lac? (D) Nenhum efeito
(A) 1 (E) Nenhuma das opções anteriores
(B) 2 Resposta: letra B
(C) 3 Explicação: a presença da glicose impede a indução
(D) 4 do óperon lac. Isso é conhecido como repressão ca-
(E) Nenhum tabólica.
 Questões de Múltipla Escolha 55

Seção 17.5 | Óperon de lactose em E. coli | Indução e Seção 17.6 | Óperon triptofano em E. coli | Repressão
repressão catabólica e atenuação
Nível de dificuldade: médio Nível de dificuldade: médio
11. Qual ou quais moléculas funcionam na repressão ca- 15. No óperon trp, a atenuação ocorre por interrupção
tabólica do óperon lac? prematura da transcrição em qual sítio?
(A) CAP (A) Sequência líder do mRNA
(B) AMP cíclico (B) P1
(C) ATP (C) P2
(D) Lactose e glicose (D) O
(E) CAP e AMP cíclico (E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra E Resposta: letra A
Explicação: a CAP (proteína ativadora do catabólito) e Explicação: a atenuação ocorre por interrupção pre-
o AMP cíclico atuam na repressão catabólica do ópe- matura da transcrição no sítio da sequência líder do
ron lac. mRNA, quando o triptofano está presente em quan-
Seção 17.5 | Óperon de lactose em E. coli | Indução e tidades abundantes no ambiente no qual a bactéria
repressão catabólica prolifera.
Nível de dificuldade: médio Seção 17.6 | Óperon triptofano em E. coli | Repressão
e atenuação
12. Qual gene é conhecido por atuar apenas na configu-
Nível de dificuldade: médio
ração cis, não na configuração trans?
(A) I+ 16. Os domínios de ligação dos metabólitos dos RNA e os
(B) P+ domínios que sofrem alterações de conformação são
(C) O+ descritos como:
(D) Z+ (A) UTR
(E) Y+ (B) RNA nonsense
Resposta: letra C (C) Riborreguladores
Explicação: apenas o operador atua somente na con- (D) Ribonuclease
figuração cis. Os outros genes do óperon lac podem (E) Nenhuma das opções anteriores
atuar em cis ou trans. Resposta: letra C
Seção 17.5 | Óperon de lactose em E. coli | Indução e Explicação: os riborreguladores podem regular a ex-
repressão catabólica pressão dos genes alterando sua conformação depois
da ligação a um metabólito relevante.
Nível de dificuldade: médio
Seção 17.6 | Óperon triptofano em E. coli | Repressão
13. No óperon trp, a sequência dentro do trpL controla a: e atenuação
(A) Atenuação
Nível de dificuldade: médio
(B) Retenção
(C) Deleção 17. O RNA do óperon lac poligênico codifica três prote-
(D) Repressão ínas: β-galactosidase, β-galactosídio permease e β-ga-
(E) Operação lactosídio transacetilase. No entanto, todas essas três
Resposta: letra A proteínas são sintetizadas em quantidades diferentes
Explicação: um nível de regulação do óperon trp é co- pela seguinte razão:
nhecido como atenuação e a sequência dentro do trpL (A) Diferenças nos níveis de transcrição
é referida como atenuador e controla este fenômeno. (B) Diferenças na iniciação e eficiência da translação
Seção 17.6 | Óperon triptofano em E. coli | Repressão (C) Taxas diferentes de degradação proteica
e atenuação (D) Letras B e C
(E) Letras A, B e C
Nível de dificuldade: médio
Resposta: letra D
14. O que determina quais estruturas secundárias serão Explicação: embora a expressão dos genes dos orga-
formadas durante a transcrição do óperon trp? nismos procariotos seja regulada basicamente no ní-
(A) Peptídios líderes vel da transcrição, os “ajustes finos” frequentemente
(B) Triptofano ocorrem no nível da translação.
(C) Moléculas reguladoras Seção 17.7 | Regulação da expressão gênica em
(D) Bloqueadores procariotos
(E) Nenhuma das opções anteriores
Nível de dificuldade: médio
Resposta: letra B
Explicação: a presença do triptofano determina quais 18. Por que proteínas podem ser produzidas em quanti-
estruturas secundárias serão formadas durante a dades diferentes a partir do mesmo transcrito?
transcrição do óperon trp. (A) Em razão das diferenças na eficiência da iniciação
56 Fundamentos de Genética

(B) Em razão das diferenças de eficiência do movi- Capítulo 18

mento do ribossomo
1. A doença do sono africana é:
(C) Em razão das taxas diferentes de degradação
(A) Causada por uma bactéria
(D) Todas as opções anteriores
(B) Causada por uma espécie de protozoário tripa-
(E) Nenhuma das opções anteriores
nossômico
Resposta: letra D
(C) Injetada no sangue de um animal por picadas de
Explicação: em razão das variações de eficiência da
mosquito
iniciação, de eficiência do movimento do ribossomo
(D) Todas as opções anteriores
e das taxas de degradação, os produtos proteicos po-
(E) Nenhuma das opções anteriores
dem ser produzidos em quantidades diferentes a par-
Resposta: letra B
tir do mesmo transcrito.
Explicação: a doença do sono africana é causada por
Seção 17.7 | Regulação da expressão gênica em um protozoário unicelular flagelado, que é injetado
procariotos na corrente sanguínea de um animal pela picada da
Nível de dificuldade: médio mosca-tsé-tsé. Esse mecanismo de transmissão foi des-
coberto por David Bruce no final de século 19.
19. A inibição da translação de uma molécula de mRNA
por um dos produtos que ela codifica é conhecida Seção 18.1 | Mecanismos de regulação da expressão
como: gênica eucariótica | Visão geral
(A) Autorregulação negativa Nível de dificuldade: baixo
(B) Regulação autógena negativa
2. Os fatores de transcrição:
(C) Transcrição inibitória
(A) Têm domínios típicos, que lhes permitem intera-
(D) Autorregulação negativa e regulação autógena
gir com o DNA
negativa
(B) São proteínas reguladoras positivas e negativas
(E) Todas as opções anteriores
(C) Ligam-se às regiões específicas do DNA
Resposta: letra D
(D) Estimulam ou inibem a transcrição
Explicação: a inibição da tradução de uma molécula
(E) Todas as opções anteriores
de mRNA por um dos produtos que ela codifica é co-
Resposta: letra E
nhecida tanto como autorregulação negativa quanto
Explicação: os fatores de transcrição são proteínas re-
como regulação autógena negativa. Esse processo é
guladoras positivas e negativas com domínios típicos,
comum nos organismos procariotos e eucariotos.
que se ligam às regiões específicas do DNA e estimu-
Seção 17.7 | Regulação da expressão gênica em lam ou inibem a transcrição.
procariotos
Seção 18.1 | Mecanismos de regulação da expressão
Nível de dificuldade: médio gênica eucariótica | Visão geral
20. A inibição por feedback é um mecanismo de regulação Nível de dificuldade: baixo
gênica pós-tradução, por meio do qual:
3. A _____, em vez da duplicação dos genes, torna possível
(A) O produto de uma via biossintética liga-se e inibe
que um único gene codifique polipeptídios diferentes.
a primeira enzima dessa via
(A) Mutação
(B) O acréscimo do produto final da via ao meio su-
(B) Recomposição (splicing) alternada
prime sua síntese
(C) Reversão
(C) As enzimas sensíveis contêm um sítio de ligação
(D) Amplificação
do produto final, além do sítio de ligação do
(E) Nenhuma das anteriores
substrato
Resposta: letra B
(D) Todas as opções anteriores
Explicação: em vez de duplicar os genes ou fragmen-
(E) Nenhuma das opções anteriores
tos dos genes, a recomposição alternada dos transcri-
Resposta: letra D
tos torna possível que um único gene codifique poli-
Explicação: a inibição por feedback, também conhe-
peptídios diferentes.
cida como inibição pelo produto final, é um meca-
nismo de regulação por meio do qual a existência Seção 18.1 | Mecanismos de regulação da expressão
de uma concentração suficiente do produto final de gênica eucariótica | Visão geral
uma via biossintética acarreta inibição da primeira Nível de dificuldade: baixo
enzima dessa via. Essa primeira enzima – uma enzi-
4. ______________ constituem um grupo de proteínas
ma sensível à inibição por feedback – contém um sítio
que ajudam a estabilizar o ambiente celular interno.
de ligação do produto final e um sítio de ligação do
(A) siRNA
substrato.
(B) miRNA
Seção 17.7 | Regulação da expressão gênica em (C) Proteínas do choque térmico
procariotos (D) UTR
Nível de dificuldade: médio (E) Nenhuma das opções anteriores

Resposta: letra C
Explicação: as proteínas do choque térmico são pro-
duzidas por um organismo sob estresse, inclusive
temperaturas altas. Elas constituem um grupo de pro-
teínas que ajudam a estabilizar o ambiente celular in-
terno e estão entre os polipeptídios mais conservados
conhecidos.
Seção 18.2 | Indução da atividade de transcrição por
fatores ambientais e biológicos
Nível de dificuldade: baixo
5. O HSTF de Drosophila é alterado quimicamente pela
fosforilação e pode ligar-se ao elemento HSE quando é:
(A) Exposto ao calor
(B) Exposto à luz
(C) Exposto à escuridão
(D) Exposto à água
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: quando Drosophila é submetida ao estresse
do calor, o fator de transcrição do choque térmico (HSTF)
é fosforilado. O HSTF fosforilado pode ligar-se aos ele-
mentos reativos ao choque térmico (HSE) e torna os genes
mais acessíveis à RNA polimerase.
Seção 18.2 | Indução da atividade de transcrição por
fatores ambientais e biológicos
Nível de dificuldade: médio
6. ___________ permitem que diferentes tipos de célu-
las dos eucariotos pluricelulares enviem sinais umas
às outras.
(A) HSP
(B) siRNA
(C) miRNA
(D) Hormônios
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: nos eucariotos pluricelulares, um tipo
de célula pode enviar sinais aos outros por meio de
hormônios secretados. Esses hormônios circulam e
entram em contato com receptores hormonais das
células-alvo, iniciando uma série de reações que re-
gulam a expressão de determinados genes.
Seção 18.2 | Indução da atividade de transcrição por
fatores ambientais e biológicos
Nível de dificuldade: baixo
7. ____________ são moléculas lipossolúveis derivadas
do colesterol.
(A) Hormônios proteicos
(B) Hormônios esteroides
(C) Estrogênio
(D) Progesterona
(E) Hormônios esteroides, estrogênio e progesterona
Resposta: letra E
Explicação: os hormônios esteroides são moléculas li-
possolúveis pequenas derivadas do colesterol. Alguns
exemplos são estrogênio e progesterona.
Questões de Múltipla Escolha 57
Seção 18.2 | Indução da atividade de transcrição por
fatores ambientais e biológicos
Nível de dificuldade: baixo
8. A insulina e a prolactina são exemplos de:
(A) Hormônios peptídicos
(B) Hormônios esteroides
(C) Receptores hormonais
(D) Elementos de resposta hormonal
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: os hormônios peptídicos são cadeias line-
ares de aminoácidos. Dois exemplos são insulina e
prolactina.
Seção 18.2 | Indução da atividade de transcrição por
fatores ambientais e biológicos
Nível de dificuldade: baixo
9. ____________ são proteínas que se ligam a uma se-
quência dentro do promotor para facilitar o alinha-
mento apropriado da RNA polimerase no filamento-
molde do DNA.
(A) Fatores de transcrição especiais
(B) Intensificadores
(C) Fatores de transcrição basais
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: os fatores de transcrição basais são proteínas
acessórias, que se ligam a uma sequência dentro da re-
gião promotora para facilitar o alinhamento apropriado
da RNA polimerase sobre o filamento-molde do DNA.
Seção 18.3 | Controle molecular da transcrição em
eucariotos
Nível de dificuldade: baixo
10. Algumas proteínas que estimulam a transcrição têm:
(A) Um domínio de ligação do DNA
(B) Um domínio de ativação transcricional
(C) Um domínio de degradação do RNA
(D) Um domínio de ligação do DNA e um domínio
de ativação transcricional
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: algumas proteínas eucarióticas que esti-
mulam a transcrição têm dois domínios bem-defini-
dos: um domínio de ligação do DNA e um domínio
de ativação transcricional. Esses domínios podem es-
tar separados ou superpostos na mesma molécula.
Seção 18.3 | Controle molecular da transcrição em
eucariotos
Nível de dificuldade: baixo
11. Um dedo de zinco:
(A) É uma molécula peptídica em alça curta
(B) Requer duas leucinas
(C) Requer duas glicinas
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
58 Fundamentos de Genética
Resposta: letra A
Explicação: um dedo de zinco é uma molécula que
forma uma alça peptídica curta, quando duas cisteí-
nas de uma parte do polipeptídio e duas histidinas de
outra parte próxima combinam-se com um íon zinco.
Seção 18.3 | Controle molecular da transcrição em
eucariotos
Nível de dificuldade: baixo
12. A molécula hélice-volta-hélice coincide com:
(A) Teor alto de GC
(B) Homeodomínio
(C) Mais de 200 aminoácidos altamente conservados
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a molécula hélice-volta-hélice coincide com
uma região com 60 aminoácidos altamente conserva-
dos. Essa região é conhecida como homeodomínio, as-
sim denominado porque ocorre em algumas proteínas
codificadas pelos genes homeóticos de Drosophila.
Seção 18.3 | Controle molecular da transcrição em
eucariotos
Nível de dificuldade: baixo
13. A interferência do RNA (RNAi) consiste em:
(A) RNA codificador grande
(B) Regulação gênica pós-transcricional
(C) Pareamento de bases com sequências não alvo
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a RNAi envolve mecanismos como peque-
nos RNA não codificadores, que afetam a regulação
pós-transcricional dos genes. Por meio do pareamen-
to de bases com sequências-alvo das moléculas do
mRNA, os RNA pequenos interferem na expressão
dos genes.
Seção 18.4 | Regulação pós-transcricional da
expressão gênica por interferência por RNA
Nível de dificuldade: baixo
14. As enzimas específicas do RNA de dupla-hélice, que
quebram o RNA grande em fragmentos pequenos,
são conhecidas como:
(A) Enzimas dicer
(B) Espliceossomos
(C) Enzimas de restrição
(D) Enzimas de corte
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: com a RNAi, moléculas de RNA pequeno
são produzidas a partir das moléculas grandes por
ação das enzimas dicer, que “cortam em pedaços” o
RNA grande em fragmentos pequenos.
Seção 18.4 | Regulação pós-transcricional da
expressão gênica por interferência por RNA
Nível de dificuldade: baixo
15. Depois da interferência do RISC nos pares de bases
do RNA com seu alvo no RNA-mensageiro, o que
acontece quando elas não são perfeitamente pareadas?
(A) O mRNA é clivado e decomposto pelos siRNA
(B) O mRNA é clivado e decomposto pelos miRNA
(C) A tradução do mRNA é inibida pelos miRNA
(D) A tradução do mRNA é inibida pelos siRNA
(E) Os mRNA são clivados e decompostos pelo RISC
Resposta: letra B
Explicação: sempre que o RNA dentro do RISC forma
pares imperfeitos com sua sequência-alvo, o mRNA
geralmente não é clivado; em vez disso, a tradução do
mRNA é inibida. Os RNA associados ao RISC com esse
efeito geralmente são conhecidos como microRNA.
Seção 18.4 | Regulação pós-transcricional da
expressão gênica por interferência por RNA
Nível de dificuldade: médio
16. Depois da interferência do RISC nos pares de bases
do RNA com seu alvo no RNA mensageiro, o que
acontece quando o pareamento das bases é perfeito?
(A) O mRNA é clivado e decomposto pelos siRNA
(B) O mRNA é clivado e decomposto pelos miRNA
(C) A tradução do mRNA é inibida pelos miRNA
(D) A tradução do mRNA é inibida pelos siRNA
(E) Os mRNA são clivados e decompostos pelo RISC
Resposta: letra A
Explicação: sempre que o RNA dentro do RISC forma
pares imperfeitos com sua sequência-alvo, o mRNA
geralmente não é clivado; em vez disso, a tradução do
mRNA é inibida. Os RNA associados ao RISC com esse
efeito geralmente são conhecidos como microRNA.
Seção 18.4 | Regulação pós-transcricional da
expressão gênica por interferência por RNA
Nível de dificuldade: médio
17. A alteração dos nucleossomos em preparação para a
transcrição é conhecida como:
(A) Controle do locus
(B) Remodelação da cromatina
(C) Remodelação do RNA
(D) Remodelação do locus
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: remodelação da cromatina é o proces-
so por meio do qual os nucleossomos são alterados
por complexos multiproteicos para facilitar a ação da
RNA polimerase em preparação para a transcrição.
Seção 18.5 | Expressão gênica e organização da
cromatina
Nível de dificuldade: médio
18. Durante a coloração da cromatina dentro do núcleo
das células, as diferentes partes coram-se com densi-
dades diversas. Quais são as seções que se coram mais
intensamente?
(A) Heterocromatina
(B) Eucromatina

(C) β-cromatina
(D) Histocromatina
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: quando a cromatina é corada, o material
intensamente corado é a heterocromatina, enquan-
to a parte corada menos intensamente é conhecida
como eucromatina.
Seção 18.5 | Expressão gênica e organização da
cromatina
Nível de dificuldade: baixo
19. A metilação do DNA está associada à __________
transcricional.
(A) Ativação
(B) Repressão
(C) Indução
(D) Amplificação
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a modificação química dos nucleotídios é
importante para a regulação dos genes dos organis-
mos eucariotos, especialmente mamíferos. A metila-
ção do DNA é uma dessas modificações químicas as-
sociadas à repressão da transcrição.
Seção 18.5 | Expressão gênica e organização da
cromatina
Nível de dificuldade: alto
20. O processo de equalizar a atividade dos genes ligados
ao X nos organismos com determinação sexual XX/
XY ou XX/XO é conhecido como:
(A) Inativação
(B) Amplificação gênica
(C) Compensação de dose
(D) Hipoativação
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: compensação de dose é o mecanismo de
equalizar a atividade dos genes ligados ao X nos or-
ganismos com determinação sexual XX/XY ou XX/
XO. A compensação de dose é um exemplo de regu-
lação cromossômica geral, que ocorre por diferentes
mecanismos nos diversos organismos.
Seção 18.6 | Ativação e inativação de cromossomos
inteiros
Nível de dificuldade: baixo
Capítulo 19
1. As características quantitativas são:
(A) Influenciadas por muitos genes
(B) Influenciadas por fatores ambientais
(C) Podem ser explicadas pelas teorias mendelianas
da segregação e da distribuição independente
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Questões de Múltipla Escolha 59
Explicação: alguns fatores genéticos e ambientais afetam
a variação observada nas características quantitativas.
Embora as razões mendelianas simples da hereditarie-
dade não sejam observadas, as teorias mendelianas da
segregação e da distribuição independente são válidas.
Seção 19.1 | Características complexas
Nível de dificuldade: baixo
2. Edward M. East demonstrou que a variação pode ser
atribuída aos fatores genéticos e ambientais em qual
organismo?
(A) Drosophila
(B) C. elegans
(C) Plantas de tabaco
(D) Arabidopsis
(E) Mus musculus
Resposta: letra C
Explicação: por meio de experiências de cruzamento
das plantas do tabaco e medindo o comprimento das
suas coroas, E. M. East demonstrou que a variação é
causada por fatores genéticos e ambientais.
Seção 19.1 | Características complexas
Nível de dificuldade: baixo
3. ________ é um tipo de característica que aparece nos
organismos quando a responsabilidade – ou fatores
de risco subjacentes – ultrapassa determinado nível.
(A) Característica de concordância
(B) Característica de limiar
(C) Característica de pico
(D) Característica de clímax
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: as características de limiar são as que apa-
recem quando uma variável subjacente ultrapassa de-
terminado nível.
Seção 19.1 | Características complexas
Nível de dificuldade: baixo
4. No tocante aos gêmeos humanos, a fração de pares
de gêmeos na qual os dois apresentam a mesma ca-
racterística entre os pares em que ao menos um deles
apresenta tal característica é conhecida como:
(A) Característica de limiar
(B) Taxa de mutação
(C) Taxa de concordância
(D) Discordância
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: no contexto dos gêmeos humanos, a fração
de pares de gêmeos em que os dois indivíduos apre-
sentam a mesma característica entre pares em que ao
menos um dos indivíduos apresenta tal característica é
conhecida como taxa de concordância. Características
como a fenda palatina apresentam taxa de concordân-
cia em torno de 40% entre os gêmeos monozigóticos e
4% nos gêmeos dizigóticos.
Seção 19.1 | Características complexas
Nível de dificuldade: médio
60 Fundamentos de Genética

5. Quando cientistas avaliam uma característica em uma (D) 3

fração pequena da população, chamam de: (E) 4
(A) Distribuição de frequência Resposta: letra D
(B) Amostra Explicação: a classe modal de uma amostra é a que
(C) Mediana contém a maioria das observações.
(D) Moda Seção 19.2 | Estatística em genética quantitativa
(E) Média
Nível de dificuldade: médio
Resposta: letra B
Explicação: a fração pequena de todos os indivíduos 9. Em estatística, de forma a medir a dispersão dos da-
que são avaliados na população de um estudo científi- dos em uma distribuição de frequência, utilizamos
co é conhecida como amostra. um método estatístico conhecido como:
Seção 19.2 | Estatística em genética quantitativa (A) Média
(B) Classe modal
Nível de dificuldade: baixo
(C) Classe mediana
6. O centro de uma distribuição de frequências é conhe- (D) Variância
cido como: (E) Frequência
(A) Média Resposta: letra D
(B) Mediana Explicação: para medir a dispersão dos dados em uma
(C) Moda distribuição de frequência, utilizamos um método es-
(D) Variação tatístico conhecido como variância. A variância mede
(E) Confiabilidade a dispersão dos dados em torno da média.
Resposta: letra A Seção 19.2 | Estatística em genética quantitativa
Explicação: a média é o centro da distribuição, ou seja,
o valor “típico”. Nível de dificuldade: médio
Seção 19.2 | Estatística em genética quantitativa 10. A ___________ surgiu na segunda década do século
Nível de dificuldade: baixo 20 com base no conceito de que muitos fatores con-
trolavam as características genéticas quantitativas.
7. A __________ de uma amostra é o grupo que contém (A) Hipótese dos fatores múltiplos
a maioria das observações. (B) Teoria oriental da hereditariedade
(A) Média (C) História da hereditariedade poligênica
(B) Classe modal (D) História da hereditariedade fenotípica
(C) Classe mediana (E) Nenhuma das opções anteriores
(D) Variância Resposta: letra A
(E) Classe média Explicação: a hipótese dos fatores múltiplos originou-se
Resposta: letra B dos conceitos fundamentais da genética quantitativa,
Explicação: a classe modal de uma amostra é aquela de que as características são controladas por muitos fa-
que contém a maioria das observações. tores diferentes do ambiente e do genótipo.
Seção 19.2 | Estatística em genética quantitativa Seção 19.3 | Análise estatística de características
Nível de dificuldade: baixo quantitativas
8. Quantos alelos para a pigmentação tem a classe modal?
Nível de dificuldade: baixo
11. Quando uma característica é controlada por muitos
genes, dizemos que ela é:
(A) Monogênica
(B) Multigênica
(C) Hipergênica
(D) Poligênica
(E) Nenhuma das respostas anteriores
Resposta: letra D
Explicação: uma característica poligênica é controlada
por muitos genes.
Seção 19.3 | Análise estatística de características
quantitativas
Nível de dificuldade: baixo
12. Em uma população geneticamente homogênea, o
(A) 0 que mede a variância fenotípica?
(B) 1 (A) Variância genética
(C) 2 (B) Variância ambiental

(C) Variâncias genética e ambiental igualmente
(D) Variância genética mais que variância ambiental
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: de acordo com a análise de Fisher, a vari-
ância fenotípica de uma característica qualitativa é a
soma das variâncias genética e ambiental. Por isso, em
uma população geneticamente homogênea, os efeitos
ambientais contribuem para a variância fenotípica.
Seção 19.3 | Análise estatística de características
quantitativas
Nível de dificuldade: médio
13. O cálculo da porcentagem da variância fenotípica to-
tal atribuída às diferenças genéticas dos indivíduos de
uma população é conhecido como:
(A) Herdabilidade em sentido estrito
(B) Herdabilidade em sentido amplo
(C) Herdabilidade em sentidos estrito e amplo
(D) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: a herdabilidade em sentido amplo é a por-
centagem da variância fenotípica atribuída às diferen-
ças genéticas entre os indivíduos de uma população.
Seção 19.3 | Análise estatística de características
quantitativas
Nível de dificuldade: baixo
14. A diferença entre a média dos genitores selecionados
e a média da população da qual eles foram seleciona-
dos é conhecida como:
(A) Resposta à seleção
(B) Seleção diferencial
(C) Acentuação de reprodução
(D) Herdabilidade em sentido estrito
(E) Herdabilidade em sentido amplo
Resposta: letra A
Explicação: a seleção artificial altera a característica
média de uma população, porque seleciona os indiví-
duos que serão genitores. Essa é uma prática padroni-
zada para melhorar as plantas cultivadas e os animais
criados. Entretanto, a melhora geralmente é lenta em
razão do tempo de geração desses organismos.
Seção 19.3 | Análise estatística de características
quantitativas
Nível de dificuldade: médio
15. ____________ é a posição no cromossomo de um gene
específico, que afeta uma característica complexa.
(A) STR
(B) RFLP
(C) QTL
(D) R/S
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: um locus de característica quantitativa
(QTL) é a posição no cromossomo em que se localiza
um gene que afeta determinada característica quan-
titativa.
Questões de Múltipla Escolha 61
Seção 19.3 | Análise estatística de características
quantitativas
Nível de dificuldade: baixo
16. Você quer medir a altura de uma plantação de árvo-
res. A média de uma população é de 100 polegadas,
a média dos genitores selecionados é de 115 polega-
das e a média dos descendentes desses genitores é de
106 polegadas. Qual é a herdabilidade em sentido es-
trito desse conjunto de dados?
(A) 0,15
(B) 0,2
(C) 0,25
(D) 0,3
(E) 0,4
Resposta: letra E
Explicação: R = 106 – 100 = 6. S = 115 – 110 = 15. Por-
tanto, R/S = 6/15, ou 0,4.
Seção 19.3 | Análise estatística de características
quantitativas
Nível de dificuldade: médio
17. A correlação entre os gêmeos monozigóticos criados
separadamente fornece uma estimativa da:
(A) Herdabilidade em sentido amplo
(B) Herdabilidade em sentido estrito
(C) Influência ambiental
(D) Herdabilidade em sentido estrito e influência
ambiental
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a correlação entre os gêmeos monozigóti-
cos criados separadamente fornece uma estimativa da
herdabilidade em sentido amplo, enquanto a correla-
ção entre os gêmeos dizigóticos criados separadamen-
te fornece uma estimativa máxima da herdabilidade
em sentido estrito.
Seção 19.5 | Correlações entre parentes
Nível de dificuldade: baixo
18. Qual das seguintes afirmações quanto à hereditarie-
dade da inteligência é verdadeira?
(A) O coeficiente de correlação dos gêmeos monozi-
góticos é muito alto
(B) Os coeficientes de correlação dos gêmeos mono-
zigóticos e dizigóticos são altos
(C) O coeficiente de correlação dos gêmeos dizigóti-
cos é muito alto
(D) O QI está relacionado mais diretamente com os
pais adotivos (ambiental) que com os pais bioló-
gicos (genética)
(E) Nenhuma das afirmações é verdadeira
Resposta: letra A
Explicação: estudos indicaram que a inteligência hu-
mana seja mais afetada por fatores genéticos que am-
bientais. Como os gêmeos monozigóticos comparti-
lham todos os seus genes, a correlação é maior que
nos gêmeos dizigóticos, os quais, em média, compar-
tilham apenas 50% de seus genes.
62 Fundamentos de Genética
Seção 19.6 | Genética quantitativa de características
comportamentais humanas
Nível de dificuldade: médio
19. No Minnesota Study of Twins Reared Apart (estudo
de Minnesota com gêmeos criados separadamente),
Bouchard e colaboradores concluíram que:
(A) Os fatores genéticos afetam fortemente a variabi-
lidade comportamental
(B) Ser criado no mesmo lar tem influência significa-
tiva nas características psicológicas
(C) O comportamento humano é influenciado igual-
mente por genética e ambiente
(D) O comportamento humano não é afetado de mo-
do algum pela genética
(E) O comportamento humano não é afetado de mo-
do algum pelo ambiente
Resposta: letra A
Explicação: esse estudo chegou à conclusão de que os
fatores genéticos, não os fatores ambientais, afetam
mais fortemente a variabilidade comportamental dos
seres humanos.
Seção 19.6 | Genética quantitativa de características
comportamentais humanas
Nível de dificuldade: médio
20. Qual é a estimativa da herdabilidade em sentido am-
plo para as características de personalidade?
(A) 0 a 15%
(B) 10 a 20%
(C) 34 a 50%
(D) 54 a 68%
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: a herdabilidade em sentido amplo das carac-
terísticas de personalidade foi estimada entre 34 e 50%.
Seção 19.5 | Correlações entre parentes
Nível de dificuldade: baixo
Capítulo 20
1. As forças evolutivas que afetam a constituição genéti-
ca de uma população incluem:
(A) Mutação
(B) Migração
(C) Seleção
(D) Deriva genética aleatória
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra E
Explicação: genética populacional é uma disciplina que
estuda os genes em grupos de indivíduos. A composi-
ção genética das populações é influenciada por forças
evolutivas aleatórias e sistemáticas, inclusive mutação,
migração, seleção e deriva genética aleatória.
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas
Nível de dificuldade: baixo
2. A incidência do distúrbio metabólico recessivo conhe-
cido como fenilcetonúria (PKU) nos EUA é de cerca
de 0,0001. Com a aplicação do princípio de Hardy-
Weinberg, o percentual de portadores dessa popula-
ção pode ser previsto em:
(A) 10%
(B) 2%
(C) 1%
(D) 0,1%
(E) 0,02%
Resposta: letra B
Explicação: a aplicação do princípio de Hardy-Wein-
berg prevê que q = 0,01, ou 1%, da população é mu-
tante. Portanto, a frequência do estado de portador
[2pq = (2(0,99)(0,01)], pode ser calculada como
0,0198, ou cerca de 2%.
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas
Nível de dificuldade: médio
3. O princípio de Hardy-Weinberg permite que os
cientistas:
(A) Comparem as frequências alélicas com os fenótipos
(B) Comparem fenótipos com genótipos
(C) Comparem as frequências genotípicas com as
alélicas
(D) Comparem fenótipos com as frequências genotí-
picas
(E) Comparem as frequências dos heterozigotos e
dos homozigotos
Resposta: letra C
Explicação: o princípio de Hardy-Weinberg permite
que os cientistas prevejam as frequências dos genóti-
pos em uma população com base nas frequências dos
seus alelos.
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas
Nível de dificuldade: baixo
4. O pressuposto básico do princípio de Hardy-Weinberg é:
(A) Pan-mixia
(B) Cruzamento aleatório
(C) Polimorfismo
(D) Migração
(E) Pan-mixia e cruzamento aleatório
Resposta: letra E
Explicação: o pressuposto fundamental do princípio
de Hardy-Weinberg é que os membros da população
cruzem aleatoriamente, ou seja, estejam em pan-mixia.
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas
Nível de dificuldade: baixo
5. As exceções ao princípio de Hardy-Weinberg incluem:
(A) Cruzamentos aleatórios
(B) Migração
(C) Chances iguais de sobrevivência e reprodução
(D) Taxas altas de mutação
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: migração é uma exceção ao princípio de
Hardy-Weinberg. Para que esteja em equilíbrio, a po-
pulação em questão deve ser estável, ou seja, sem migra-
ção ou emigração. Outras exceções são cruzamentos
 Questões de Múltipla Escolha 63

não aleatórios, sobrevivência desigual e subdivisão po- (C) Aptidão

pulacional. (D) História de vida
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas (E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Nível de dificuldade: médio
Explicação: a aptidão de um organismo é como os ge-
6. Com base no pressuposto do cruzamento aleatório, o neticistas referem-se à sua capacidade de sobrevivên-
princípio de Hardy-Weinberg permite que as frequên- cia e reprodução.
cias genotípicas dos ___________ sejam previstas a Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas
partir das frequências alélicas.
(A) Genes ligados ao X Nível de dificuldade: baixo
(B) Genes autossômicos 10. Se uma população está em declínio, a medida de sua
(C) Genes ligados ao Y aptidão relativa deve ser:
(D) Genes ligados ao X e genes autossômicos (A) Menor que um
(E) Todas as opções anteriores (B) Igual a um
Resposta: letra D (C) Maior que um
Explicação: com base no pressuposto do cruzamento (D) Nenhuma das opções anteriores
aleatório, o princípio de Hardy-Weinberg permite
Resposta: letra A
que as frequências genotípicas sejam previstas para os
Explicação: quando um organismo tem um valor de
alelos autossômicos e ligados ao X.
aptidão relativa menor que um, diz-se que sua popu-
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas lação está em declínio.
Nível de dificuldade: médio Seção 20.2 | Seleção natural
7. Se a frequência do genótipo LMLM é de 30% do alelo Nível de dificuldade: médio
em determinada população, qual é o percentual dos
indivíduos constituído de heterozigotos? 11. Suponha-se que a frequência inicial de um alelo A
(A) 15% seja de 50% e de um alelo a também seja de 50%.
(B) 30% Qual é a contribuição proporcional do genótipo Aa
(C) 20% na geração seguinte, se a aptidão relativa dos hetero-
(D) 50% zigotos é de 0,75?
(E) 60% (A) 25%
Resposta: letra D (B) 28,6%
Explicação: a frequência de 30% representa o valor (C) 42,86%
p2, de forma que p = 0,55. Portanto, q = 0,45, resul- (D) 38,21%
tando na frequência de heterozigotos 2pq = 0,5 ou (E) Nenhuma das opções anteriores
50%. Resposta: letra C
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas Explicação: se a frequência de Aa é 2pq = 2(0,5)(0,5)
= 0,50, mas a aptidão relativa é de 0,75, isso significa
Nível de dificuldade: médio
que a frequência observada é (0,5)(0,75) = 0,375, o
8. Suponha que um gene autossômico tenha dois alelos que quer dizer que as contribuições relativas são 0,25
– B e b – e que a frequência de B = 0,75. Supondo um + 0,25 + 0,375 = 0,875. Portanto, 0,375/0,875 = 0,4286,
coeficiente de endogamia de 0,5, qual é a frequência ou 42,86%.
de heterozigotos nessa população? Seção 20.2 | Seleção natural
(A) 11%
Nível de dificuldade: médio
(B) 18,75%
(C) 25% 12. No nível do gene, a seleção natural altera as frequên-
(D) 37,5% cias _________ nas populações.
(E) Nenhuma das opções anteriores (A) Alélicas
Resposta: letra B (B) De características quantitativas
Explicação: a equação da frequência do genótipo Bb (C) De loci
em um cruzamento consanguíneo é 2pq – 2pqF, ou (D) Fenotípicas
(2 × 0,75 × 0,25) – (2 × 0,75 × 0,25 × 0,5) = 0,375 – (E) Nenhuma das opções anteriores
0,1875 = 0,1875. Resposta: letra A
Seção 20.1 | Teoria das frequências alélicas Explicação: no nível do gene, a seleção natural altera
Nível de dificuldade: médio as frequências alélicas das populações. Contudo, no
nível do fenótipo, a seleção natural influencia as dis-
9. A capacidade de sobrevivência e reprodução que um
tribuições das características quantitativas.
organismo possui representa sua:
(A) Taxa de sobrevivência Seção 20.2 | Seleção natural
(B) Seleção natural Nível de dificuldade: médio
64 Fundamentos de Genética
13. ______________ é a seleção que favorece os heterozi-
gotos em detrimento dos homozigotos da população.
(A) Seleção desbalanceadora
(B) Seleção balanceadora
(C) Seleção estabilizadora
(D) Seleção direcionada
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: falamos de seleção balanceadora, ou van-
tagem dos heterozigotos, quando as circunstâncias
favorecem tais organismos em detrimento dos homo-
zigotos.
Seção 20.2 | Seleção natural
Nível de dificuldade: baixo
14. ___________ é o processo pelo qual as incertezas da
transmissão genética levam às alterações aleatórias
das frequências alélicas.
(A) Seleção natural
(B) Seleção direcionada
(C) Seleção disruptiva
(D) Deriva genética aleatória
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: as incertezas da transmissão genética po-
dem causar alterações aleatórias das frequências dos
alelos, um fenômeno conhecido como deriva genéti-
ca aleatória.
Seção 20.3 | Deriva genética aleatória
Nível de dificuldade: baixo
15. ________ quantifica a intensidade da seleção natural.
(A) Valor de seleção
(B) Coeficiente de seleção
(C) Fator de estabilização
(D) Aptidão relativa
(E) Coeficiente de endogamia
Resposta: letra B
Explicação: a intensidade da seleção natural é quanti-
ficada pelo coeficiente de seleção.
Seção 20.3 | Deriva genética aleatória
Nível de dificuldade: baixo
16. Nos organismos diploides, a taxa com que a variabili-
dade genética é perdida por mudança genética alea-
tória é:
(A) 1/2N, em que N se refere ao tamanho da popu-
lação
(B) 2N, em que N se refere ao tamanho da população
(C) 1/4N, em que N se refere ao tamanho da popu-
lação
(D) 2N-S1, em que N se refere ao tamanho da popula-
ção e S1 é a aptidão relativa
(E) 2N, em que N se refere ao tamanho da popula-
ção e F é o coeficiente de endogamia
Resposta: letra A
Explicação: nos organismos diploides, a taxa com
que a variabilidade genética é perdida por deriva
genética aleatória é 1/2N (em que N é o tamanho
da população).
Seção 20.3 | Deriva genética aleatória
Nível de dificuldade: baixo
17. O alelo hairless dos cães pelados mexicanos é letal
no estado homozigoto dominante. Se a taxa de mu-
tação do alelo é de 0,001, qual é a frequência de
equilíbrio de p?
(A) 0,000001
(B) 0,0316
(C) 0,316
(D) 0,0442
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: podemos calcular a frequência do alelo
mutante em equilíbrio gerado pela equiparação mu-
tação–seleção calculando a razão entre taxa de mu-
tação e taxa de eliminação por seleção: u = sq2. Se u
= 0,001 e s = 1 (porque é letal), então q é igual à raiz
quadrada de u.
Seção 20.3 | Deriva genética aleatória
Nível de dificuldade: médio
18. A situação na qual dois alelos de um heterozigoto são
mantidos em frequências consideráveis é conhecida
como:
(A) Translocação recíproca
(B) Seleção direcionada
(C) Seleção estabilizadora
(D) Seleção disruptiva
(E) Polimorfismo equilibrado
Resposta: letra E
Explicação: com dois alelos de um heterozigoto, a situa-
ção na qual os dois alelos são mantidos em frequências
consideráveis por seleção a favor da condição heterozi-
gota é conhecida como polimorfismo equilibrado.
Seção 20.4 | Populações em equilíbrio genético
Nível de dificuldade: baixo
19. A aquisição, por uma população, de alelos seletivamen-
te neutros por meio de mutação é compensada por:
(A) Perda desses alelos por meio de deriva
(B) Ganho desses alelos por meio de deriva
(C) Mutação fora dos alelos
(D) Cruzamento seletivo
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: a aquisição, por uma população, de alelos
seletivamente neutros por meio de mutação é compen-
sada pela perda dos alelos por meio de deriva genética.
Seção 20.4 | Populações em equilíbrio genético
Nível de dificuldade: baixo
20. Qual força compensatória impede a eliminação da va-
riabilidade de uma população em razão da mudança
genética aleatória?
(A) Mutação
(B) Heterozigosidade

(C) Homozigosidade
(D) Seleção natural
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: as mutações repõem a variabilidade gené-
tica de uma população, que foi perdida por mudança
genética aleatória.
Seção 20.4 | Populações em equilíbrio genético
Nível de dificuldade: médio
Capítulo 21
1. As categorias de elementos transponíveis incluem:
(A) Transpósons replicativos
(B) Transpósons de deleção
(C) Retrotranspósons
(D) Transpósons replicativos e retrotranspósons
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D
Explicação: as categorias dos elementos transferíveis
por mecanismo de transposição incluem transpósons
de “cortar e colar”, transpósons replicativos e retro-
transpósons.
Seção 21.1 | Elementos transponíveis |
Considerações gerais
Nível de dificuldade: baixo
2. Qual tipo de elemento transponível você não espera-
ria encontrar em uma bactéria hospedeira?
(A) Transpósons de “cortar e colar”
(B) Transpósons replicativos
(C) Retrotranspósons
(D) Elementos Tn3
(E) Letras A e B
Resposta: letra C
Explicação: nas bactérias, a transposição não utiliza
um processo que envolve o uso de um intermediário
do RNA.
Seção 21.1 | Elementos transponíveis |
Considerações gerais
Nível de dificuldade: médio
3. Qual categoria de mecanismo de elemento transponível
caracteriza-se pela excisão de um elemento de sua posi-
ção no cromossomo e sua inserção em outra posição?
(A) Transpósons de “cortar e colar”
(B) Transpósons replicativos
(C) Retrotranspósons
(D) Retropósons
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: com a utilização da enzima transposase,
os transpósons de “cortar e colar” são caracterizados
pela excisão de um elemento de sua posição no cro-
mossomo e sua inserção em outra posição.
Seção 21.1 | Elementos transponíveis |
Considerações gerais
Nível de dificuldade: baixo
Questões de Múltipla Escolha 65
4. __________ produz moléculas de RNA, que passam
por transcrição reversa em moléculas de DNA.
(A) Transpóson replicativo
(B) Transpóson reverso
(C) Retrotranspóson
(D) Transpóson RT
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: um retrotranspóson produz moléculas de
RNA, que passam por transcrição reversa para mo-
léculas de DNA; em seguida, tais moléculas de DNA
recém-formadas são inseridas em outras posições do
genoma.
Seção 21.1 | Elementos transponíveis |
Considerações gerais
Nível de dificuldade: baixo
5. Os transpósons bacterianos mais simples são:
(A) Retrotranspósons
(B) Elementos semelhantes a retrovírus
(C) Transpósons replicativos
(D) Elementos de transposase
(E) Sequências de inserção
Resposta: letra E
Explicação: os transpósons bacterianos mais simples
são sequências de inserção (elementos IS). Os ele-
mentos IS são assim denominados por sua capacidade
de se inserir em alguns sítios diferentes dos cromosso-
mos bacterianos e dos plasmídios.
Seção 21.2 | Elementos transponíveis em bactérias
Nível de dificuldade: baixo
6. Uma característica de um elemento IS é a existência
de sequências curtas idênticas (ou praticamente idên-
ticas) às suas extremidades. No caso dos elementos IS,
essas sequências são conhecidas como:
(A) Retrotranspósons
(B) Sequências de inserção
(C) Repetições invertidas terminais
(D) Retropósons
(E) Replicações
Resposta: letra C
Explicação: como as sequências terminais dos elemen-
tos IS (sequências de inserção) sempre estão com
orientação invertida em relação umas às outras, são
conhecidas como repetições invertidas terminais. Seu
comprimento varia entre 9 e 40 pares de nucleotídios.
Essas repetições invertidas são típicas da maior parte
dos tipos de transpósons.
Seção 21.2 | Elementos transponíveis em bactérias
Nível de dificuldade: baixo
7. A produção de uma duplicação do sítio-alvo por inser-
ção de um elemento IS caracteriza-se por três etapas:
clivagem de sítios diferentes, inserção do elemento IS e:
(A) Síntese de DNA para preencher as falhas
(B) Deleção do DNA redundante
(C) Mutação dos sítios de clivagem
66 Fundamentos de Genética

(D) Transposição 11. Os plasmídios R conjugativos são compostos de:

(E) Degradação do DNA (A) Fatores de transferência de resistência
Resposta: letra A (B) Determinantes R
Explicação: a terceira etapa envolvida na produção (C) Cointegrados
das duplicações dos sítios-alvo por inserção de um (D) Íntrons
elemento IS é a síntese de DNA. Isso envolve o pre- (E) Fatores de transferência de resistência e determi-
enchimento das falhas a cada lado do elemento IS, nantes R
formando uma duplicação direta no sítio-alvo. Resposta: letra E
Seção 21.2 | Elementos transponíveis em bactérias Explicação: os plasmídios conjugativos R têm dois
Nível de dificuldade: baixo componentes: fator de transferência de resistência
(RTF), que contém os genes necessários à transferên-
8. ___________ são formados(as) quando dois elemen- cia conjugativa, além do determinante R, que contém
tos IS são introduzidos próximo um do outro. os genes que conferem resistência aos antibióticos.
(A) Duplicações de sítios-alvo Seção 21.2 | Elementos transponíveis em bactérias
(B) Fragmentos de elementos IS
(C) Elementos de retrotransposição Nível de dificuldade: baixo
(D) Transpósons compostos 12. Como os elementos Ac e Ds do milho podem induzir
(E) Elementos semelhantes a retrovírus mutações por sua inserção nos genes e, assim, afetar
Resposta: letra D a expressão dos genes, Barbara McClintock chamou
Explicação: os transpósons compostos, que são esses transpósons de:
transpósons bacterianos de “cortar e colar”, são for- (A) Invertidos
mados quando dois elementos IS são introduzidos (B) Elementos inseridos
perto um do outro. A região entre eles pode ser (C) Elementos controladores
transposta pela ação simultânea dos elementos ad- (D) Mutantes
jacentes. (E) Nenhuma das opções anteriores
Seção 21.2 | Elementos transponíveis em bactérias Resposta: letra C
Nível de dificuldade: baixo Explicação: estudos demonstraram que os transpósons
Ac e Ds induzem mutações por inserção nos genes. Por
9. Com a transposição da molécula Tn3, a transposase isso, McClintock chamou-os de elementos controlado-
medeia a fusão de duas moléculas circulares. A molé- res, por causa dos seus efeitos na expressão gênica.
cula resultante é conhecida como:
Seção 21.3 | Transpósons de “cortar e colar” em
(A) Uma duplicação de sítio-alvo
eucariotos
(B) Um cointegrado
(C) Um transpóson composto Nível de dificuldade: baixo
(D) Um RTF 13. Qual é o genótipo do endosperma de uma amêndoa
(E) Um transpóson do tipo selvagem fecundada por pólen de um mutan-
Resposta: letra B te incolor CI?
Explicação: quando a transposase medeia a fusão de (A) CCI
duas moléculas circulares durante a transposição da (B) CC
Tn3, uma carreia a Tn3 e a outra não – a molécula (C) CICI
resultante é conhecida como cointegrado. (D) CCI
Seção 21.2 | Elementos transponíveis em bactérias (E) CCCI
Nível de dificuldade: baixo Resposta: letra E
Explicação: o endosperma é triploide, ou seja, recebe
10. A aceleração da resistência das populações bacteria-
duas cópias do cromossomo da fêmea e uma cópia do
nas aos fármacos pode ser atribuída a qual dos seguin-
macho.
tes elementos genéticos?
(A) Plasmídios R conjugativos Seção 21.3 | Transpósons de “cortar e colar” em
(B) Retrotranspósons eucariotos
(C) Cointegrados Nível de dificuldade: baixo
(D) Resolvase 14. Os cruzamentos entre algumas cepas de moscas-das-
(E) Transposase
frutas produziram híbridos com mutações, quebras
Resposta: letra A
cromossômicas e esterilidade. Isso foi denominado:
Explicação: teoricamente, a evolução dos plasmídios
(A) Hibridização incompleta
R conjugativos foi responsável pela disseminação da
(B) Disgenesia híbrida
multidrogarresistência das populações bacterianas.
(C) Infertilidade híbrida
Seção 21.2 | Elementos transponíveis em bactérias (D) Vigor híbrido
Nível de dificuldade: baixo (E) Nenhuma das opções anteriores

Resposta: letra B
Explicação: em 1977, Margaret e James Kidwell ob-
servaram que o cruzamento entre algumas cepas de
Drosophila produzia híbridos que tinham mutações,
quebras cromossômicas e esterilidade frequentes. Es-
ses pesquisadores descreveram esse fenômeno com o
termo disgenia híbrida.
Seção 21.3 | Transpósons de “cortar e colar” em
eucariotos
Nível de dificuldade: baixo
15. O piRNA reprime a atividade do elemento P da linha-
gem germinativa. O piRNA é:
(A) Transmitido aos descendentes pelo espermato-
zoide
(B) Transmitido aos descendentes pelo ovócito
(C) Produzido nos machos e nas fêmeas
(D) Produzido pelo complexo RISC
(E) Um tipo de retrotranspóson
Resposta: letra B
Explicação: as fêmeas das cepas P produzem piRNA
e transmitem-no por meio do citoplasma do ovócito.
Nos descendentes, os piRNA suprimem a atividade do
elemento P na linhagem germinativa.
Seção 21.3 | Transpósons de “cortar e colar” em
eucariotos
Nível de dificuldade: médio
16. ______________ permite aos vírus copiar o RNA para
dentro do DNA.
(A) Transcriptase reversa
(B) Transpósons marinheiros
(C) Retrotranspósons
(D) Integrase
(E) RNA polimerase
Resposta: letra A
Explicação: a transcriptase reversa – uma DNA polime-
rase dependente do RNA – permite que os vírus co-
piem o RNA para dentro do DNA. Isso foi descoberto
em 1970 por Baltimore, Temin e Mizutani.
Seção 21.4 | Retrovírus e retrotranspósons
Nível de dificuldade: baixo
17. Se você quiser desenvolver um fármaco que impeça a
inserção do DNA viral ao genoma, qual enzima você
utilizaria como alvo?
(A) Endonuclease
(B) Transcriptase reversa
(C) Integrase
(D) Capsídios
(E) Transacetilase
Resposta: letra C
Explicação: retrotranspósons são elementos responsá-
veis pela inversão do fluxo da informação genética,
ou seja, do RNA para o DNA. A integrase é necessária
para catalisar a inserção do DNA viral dentro do DNA
cromossômico.
Seção 21.4 | Retrovírus e retrotranspósons
Nível de dificuldade: médio
Questões de Múltipla Escolha 67
18. As sequências de assinatura situadas nas extremidades
da molécula de DNA, que são formadas quando o RNA
viral é convertido em DNA viral, são conhecidas como:
(A) FISH
(B) Elementos semelhantes aos retrovírus
(C) LTR
(D) Retrovírus endógenos
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: as repetições terminais longas (LTR) são
sequências de assinatura produzidas nas duas extre-
midades da molécula de DNA por um vírus formado
por transcrição reversa a partir de uma molécula do
RNA viral.
Seção 21.4 | Retrovírus e retrotranspósons
Nível de dificuldade: baixo
19. Qual dos seguintes transpósons ainda estão circulan-
do no genoma humano atualmente?
(A) L1 LINE
(B) Alu SINE
(C) Transpósons do tipo “cortar e colar”
(D) L1 LINE e Alu SINE
(E) Alu SINE e transpósons de “cortar e colar”
Resposta: letra D
Explicação: o genoma humano contém quatro tipos bási-
cos de transpósons: LINE, SINE, elementos semelhantes
aos retrovírus e transpósons de “cortar e colar”. Entre
esses, o L1 LINE e o Alu SINE ainda estão transposicio-
nalmente ativos; os outros parecem estar inativos.
Seção 21.5 | Elementos transponíveis em seres humanos
Nível de dificuldade: baixo
20. Suponha que um cromossomo tenha duas cópias de
um transpóson na mesma orientação. A ordem dos
genes desse cromossomo é A B C D E F G H I, um
transpóson está localizado entre os genes C e D e ou-
tro entre os genes F e G. Se os dois transpósons forem
pareados e depois houver crossover, qual será a ordem
dos genes no cromossomo resultante?
(A) A B E H I
(B) A B C G H I
(C) A B C D E F G H I
(D) A B C F G H I
(E) A B G H I
Resposta: letra B
Explicação: a recombinação entre os transpósons pa-
reados deletou a região interveniente entre C e G.
Seção 21.6 | Importância genética e evolutiva dos
elementos transponíveis
Nível de dificuldade: médio
Capítulo 22
1. O desenvolvimento de um animal pluricelular a par-
tir de um ovócito fecundado demonstra a força da
__________.
(A) Expressão gênica
(B) Apoptose
68 Fundamentos de Genética

(C) Divisão celular migram para o citoplasma posterior, onde constituem

(D) Todas as opções anteriores as células polares. Essas células são as únicas precurso-
(E) Nenhuma das opções anteriores ras da linhagem germinativa de Drosophila adulta.
Resposta: letra D Seção 22.1 | Perspectiva genética sobre o
Explicação: o desenvolvimento de um animal pluri- desenvolvimento
celular a partir de um ovócito fecundado demonstra
Nível de dificuldade: baixo
a força da expressão gênica. Os genes precisam ser
expressos cuidadosamente ao longo do tempo para 5. Durante o estágio de pupa de Drosophila:
especializar células, ordená-las nos tecidos e nos ór- 1. Os tecidos larvários são destruídos
gãos e padronizar adequadamente o corpo do animal. 2. Os discos imaginais são diferenciados nas estrutu-
Esses genes alteram o tempo e o padrão da divisão ras do animal adulto
celular e da apoptose, que levam à morfogênese. 3. As larvas reproduzem-se
Seção 22.1 | Perspectiva genética sobre o 4. As larvas alimentam-se até que possam fazer morfo-
desenvolvimento gênese
Nível de dificuldade: baixo (A) 1
(B) 2
2. No estágio inicial do embrião de Drosophila, a única (C) 3
célula multinucleada é conhecida como: (D) 4
(A) Córion (E) 1 e 2
(B) Célula polar Resposta: letra E
(C) Sincício Explicação: durante o quarto dia do estágio de pupa
(D) Blastoderma celular de Drosophila, os tecidos larvários são destruídos e os
(E) Nenhuma das opções anteriores pacotes achatados de células – conhecidos como dis-
Resposta: letra C cos imaginais – diferenciam-se nas estruturas do ani-
Explicação: o estágio inicial de Drosophila é uma única mal adulto.
célula com muitos núcleos iguais. Essa célula é conhe-
Seção 22.1 | Perspectiva genética sobre o
cida como sincício.
desenvolvimento
Seção 22.1 | Perspectiva genética sobre o
Nível de dificuldade: médio
desenvolvimento
Nível de dificuldade: baixo 6. As proteínas bicoid e nanos são exemplos de?
(A) Proteínas do choque térmico
3. A camada única de células formadas pela divisão do 13o (B) Receptores hormonais
ciclo de um embrião de Drosophila é conhecida como: (C) Morfógenos
(A) Córion (D) Proteinoquinases
(B) Blastoderma celular (E) Nenhuma das opções anteriores
(C) Gástrula celular Resposta: letra C
(D) Sincício Explicação: as proteínas bicoid e nanos são exemplos
(E) Nenhuma das opções anteriores de morfógenos. Os morfógenos controlam o destino
Resposta: letra B das células durante o desenvolvimento por um pa-
Explicação: no 13o ciclo de divisão de Drosophila, os nú- drão dependente da sua concentração.
cleos do sincício tornam-se separados uns dos outros
por membranas celulares, que formam uma camada Seção 22.2 | Atividade gênica materna no
simples de células conhecida como blastoderma celu- desenvolvimento
lar, a qual origina todos os tecidos somáticos da mosca. Nível de dificuldade: médio
Seção 22.1 | Perspectiva genética sobre o 7. Qual proteína é clivada pela protease Easter para ser
desenvolvimento ativada, de forma que possa interagir com a proteína
Nível de dificuldade: baixo receptora Toll?
(A) Spätzle
4. Quais células são progenitoras da linhagem germina-
(B) Hunchback
tiva do animal adulto?
(C) Caudal
(A) Córion
(D) Bicoid
(B) Células polares
(E) Nanos
(C) Sincício
Resposta: letra A
(D) Blastoderma celular
Explicação: a protease Easter cliva a proteína spätzle e
(E) Nenhuma das opções anteriores
forma uma molécula spätzle ativa.
Resposta: letra B
Explicação: as células da linhagem germinativa de Dro- Seção 22.2 | Atividade gênica materna no
sophila são precursoras das células polares. As células desenvolvimento
polares formam-se quando, no sincício, alguns núcleos Nível de dificuldade: baixo
 Questões de Múltipla Escolha 69

8. Qual sinal estimula a proteína dorsal a entrar nos (C) Nanos

núcleos? (D) Caudal
(A) Ativação do receptor Toll (E) Toll
(B) Fosforilação de nanos Resposta: letra C
(C) Gene X Explicação: a proteína nanos é traduzida na parte pos-
(D) zerknüllt terior do embrião e lá suprime a tradução do RNA
(E) Dimerização de spätzle hunchback materno.
Resposta: letra A Seção 22.2 | Atividade gênica materna no
Explicação: a ativação de Toll por meio da ligação do desenvolvimento
polipeptídio spätzle clivado pela protease Easter inicia
Nível de dificuldade: médio
uma sequência de reações, que resulta na translocação
da proteína dorsal para dentro dos núcleos ventrais. 12. Por que se diz que o gene dorsal é um gene de efeito
Seção 22.2 | Atividade gênica materna no materno?
desenvolvimento (A) Os produtos do gene dorsal estão contidos ape-
nas em algumas cópias do DNA do esperma mas-
Nível de dificuldade: médio
culino
9. Qual das seguintes proteínas você esperaria encontrar (B) Os produtos do gene dorsal são produzidos durante
na região posterior do ovócito? a espermatogênese e armazenados no ovócito
(A) Proteína nanos (C) Os produtos do gene dorsal são produzidos du-
(B) Proteína caudal rante a ovocitogênese e armazenados no ovócito
(C) Proteína hunchback (D) Todas as opções anteriores
(D) Proteínas bicoid e hunchback (E) Nenhuma das opções anteriores
(E) Proteínas nanos e caudal Resposta: letra C
Resposta: letra E Explicação: o gene dorsal codifica um fator de transcri-
Explicação: a proteína hunchback e o RNA causal ção produzido durante a ovocitogênese e é armazena-
estão distribuídos por todo o citoplasma, mas a ex- do no ovócito; por isso, é um gene de efeito materno.
pressão da proteína bicoid no polo anterior estimula As fêmeas homozigotas para mutações do gene dorsal
a expressão da proteína hunchback, enquanto a ex- produzem prole inviável.
pressão da proteína nanos ativa a expressão da prote- Seção 22.2 | Atividade gênica materna no
ína caudal no polo posterior. desenvolvimento
Seção 22.2 | Atividade gênica materna no Nível de dificuldade: médio
desenvolvimento
13. Os genes cujas mutações fazem com que uma parte
Nível de dificuldade: médio
do corpo se desenvolva como outra parte do corpo
10. O polo anterior do embrião de Drosophila é determi- são conhecidos como:
nado pela expressão de qual proteína que iniciou a (A) Genes ativadores
expressão da proteína hunchback? (B) Genes homeóticos
(A) Dorsal (C) Genes homeostáticos
(B) Bicoid (D) Genes determinantes
(C) Nanos (E) Nenhuma das opções anteriores
(D) Caudal Resposta: letra B
(E) Toll Explicação: os genes que, quando sofrem mutações,
Resposta: letra B fazem com que uma parte do corpo pareça igual a ou-
Explicação: a proteína bicoid tem duas funções. Pri- tra parte do corpo são conhecidos como genes home-
meiramente, ela atua como fator de transcrição e ati- óticos. Exemplos de genes homeóticos são os genes
va a expressão de vários genes, que controlam a for- do complexo Antennapedia e do complexo Bithorax.
mação das estruturas anteriores. Em segundo lugar, Seção 22.3 | Atividade gênica zigótica no
ela impede a tradução do RNA caudal na parte ante- desenvolvimento
rior por meio de sua ligação à região não traduzida 39
Nível de dificuldade: baixo
do mRNA caudal.
Seção 22.2 | Atividade gênica materna no 14. As mutações dos genes que contribuem para a forma-
desenvolvimento ção dos ovócitos e não têm efeito nas fêmeas que os
produzem são conhecidas como:
Nível de dificuldade: médio
(A) Mutações de efeito paterno
11. A tradução do RNA hunchback materno na região (B) Mutações de efeito materno
posterior é impedida pela proteína: (C) Mutações de efeito sexual
(A) Dorsal (D) Mutações de efeito somático
(B) Bicoid (E) Nenhuma das opções anteriores
70 Fundamentos de Genética
Resposta: letra B
Explicação: as mutações dos genes que contribuem
para a formação de ovócitos normais, mas que não
têm efeito na viabilidade ou no aspecto das fêmeas
que os produzem, são conhecidas como mutações de
efeito materno. O fenótipo mutante da prole é causa-
do pelo genótipo mutante da mãe.
Seção 22.3 | Atividade gênica zigótica no
desenvolvimento
Nível de dificuldade: baixo
15. Os genes zigóticos são ativados depois da fecundação
em resposta aos:
(A) Produtos dos genes de efeito materno
(B) Produtos dos genes de efeito paterno
(C) Proteínas do choque térmico
(D) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: os genes zigóticos são ativados depois da
fecundação em resposta aos produtos dos genes de
efeito materno.
Seção 22.3 | Atividade gênica zigótica no
desenvolvimento
Nível de dificuldade: baixo
16. Você identificou um mutante que tem 7 parassegmen-
tos em vez de 14. Quais dos seguintes genes poderiam
ser responsáveis por esse fenótipo mutante?
(A) fushi-tarazu e even-skipped
(B) knirpsi e hunchback
(C) gooseberry
(D) engrailed e wingless
(E) Krüppel e giant
Resposta: letra A
Explicação: os genes de paridade segmentar subdivi-
dem o embrião de Drosophila em 14 zonas bem-de-
finidas, que são conhecidas como parassegmentos.
Exemplos de genes de paridade segmentar são fushi-
tarazu e even-skipped. Os genes de paridade segmentar
codificam fatores de transcrição.
Seção 22.3 | Atividade gênica zigótica no
desenvolvimento
Nível de dificuldade: baixo
17. Você identificou um mutante que não tem todo um
conjunto de segmentos corporais adjacentes. Quais
dos seguintes genes poderiam ser responsáveis por
esse fenótipo mutante?
(A) fushi-tarazu e even-skipped
(B) knirpsi e hunchback
(C) engrailed e wingless
(D) Krüppel e giant
(E) B ou D
Resposta: letra E
Explicação: quatro genes gap foram bem-caracteriza-
dos: Krüppel (do alemão, “mutilado”), giant, hanchba-
ck e knirps (do alemão “anão”). Todos são expressos
em regiões características do embrião em estágio ini-
cial e estão sob controle dos genes de efeito materno
bicoid e nanos. Os genes gap codificam fatores de
transcrição.
Seção 22.3 | Atividade gênica zigótica no
desenvolvimento
Nível de dificuldade: baixo
18. A produção de células-tronco embrionárias por trans-
ferência do núcleo de uma célula somática para um
ovócito enucleado é conhecida como:
(A) Clonagem terapêutica
(B) Clonagem reprodutiva
(C) Clonagem de mutação
(D) Hibridização
(E) Diferenciação
Resposta: letra A
Explicação: a produção de células-tronco embrioná-
rias por transferência do núcleo de uma célula somá-
tica para um ovócito enucleado é conhecida como
clonagem terapêutica. Ela é diferente da clonagem
reprodutiva, que produz uma cópia idêntica e com-
pleta do indivíduo.
Seção 22.4 | Análise genética do desenvolvimento em
vertebrados
Nível de dificuldade: baixo
19. Com a clonagem reprodutiva, quais dos seguintes ele-
mentos devem ser usados para assegurar o sucesso da
formação de um organismo clonado viável?
(A) Um núcleo de célula somática e um ovócito ha-
ploide
(B) Um espermatozoide haploide e um ovócito enu-
cleado
(C) Um núcleo de célula somática e um ovócito enu-
cleado
(D) Os núcleos do espermatozoide e do ovócito e
uma célula somática enucleada
(E) Todas as combinações descritas antes podem di-
ferenciar-se em um organismo clonado
Resposta: letra C
Explicação: clonagem reprodutiva significa que toda
a informação genética provém de um único doador
diploide, não por fusão de dois genomas haploides.
Entretanto, para conseguir formar um organismo viá-
vel, um ovócito sem núcleo é necessário para doar os
determinantes citoplasmáticos necessários à ativação
do padrão certo de genes de efeito materno e permi-
tir a divisão celular apropriada.
Seção 22.4 | Análise genética do desenvolvimento em
vertebrados
Nível de dificuldade: baixo
20. ___________ entre segmentos gênicos durante a dife-
renciação das células imunes forma as sequências que
codificam as cadeias leves e pesadas dos anticorpos.
(A) Mutação
(B) Duplicação gênica
(C Recombinação
(D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
 Questões de Múltipla Escolha 71

Resposta: letra C 4. _____________ é um mecanismo que interrompe a

Explicação: a recombinação entre segmentos gê- progressão do ciclo celular até que seja alcançado um
nicos durante a diferenciação das células imunes processo crítico limitante.
forma as sequências que codificam as cadeias leves (A) Ponto de verificação
e pesadas dos anticorpos. Essa recombinação per- (B) Apoptose
mite que um animal produza grandes quantidades (C) CDK4
de anticorpos diferentes e receptores de células T (D) Todas as opções anteriores
(E) Nenhuma das opções anteriores
sem necessidade de ter uma quantidade enorme de
Resposta: letra A
genes.
Explicação: ponto de verificação é um mecanismo que
Seção 22.4 | Análise genética do desenvolvimento em interrompe a progressão do ciclo celular até que seja
vertebrados concluído um processo fundamental, inclusive a sín-
Nível de dificuldade: médio tese de DNA.
Seção 23.1 | Câncer | Uma doença genética
Capítulo 23 Nível de dificuldade: baixo
5. Como é conhecida a morte celular programada?
1. Mutações dos genes que controlam ___________ são
(A) Citocinese
responsáveis pelo câncer.
(B) Apoptose
(A) Crescimento celular
(C) Necrose
(B) Divisão celular
(D) Citocinese
(C) Metabolismo celular (E) Singamia
(D) Crescimento e divisão celulares Resposta: letra B
(E) Nenhuma das opções anteriores Explicação: apoptose (da raiz grega que significa “des-
Resposta: letra D prender-se”) é a morte celular programada.
Explicação: mutações dos genes que controlam cres-
Seção 23.1 | Câncer | Uma doença genética
cimento e divisão celulares são responsáveis pelo
câncer. Nível de dificuldade: baixo
6. Qual das seguintes afirmações sobre oncogenes virais
Seção 23.1 | Câncer | Uma doença genética
e celulares é verdadeira?
Nível de dificuldade: baixo (A) Um oncogene viral tem íntrons, enquanto um
2. Quando tumores malignos se disseminam para outros oncogene celular, não
locais do corpo, dá-se o nome de: (B) Um oncogene celular tem íntrons, enquanto um
(A) Mutação oncogene viral, não
(C) Genes supressores tumorais são homólogos celu-
(B) Metástase
lares dos oncogenes virais
(C) Carcinogênese
(D) Letras A e C
(D) Apoptose (E) Letras B e C
(E) Radiação adaptativa Resposta: letra B
Resposta: letra B Explicação: os v-onc foram derivados dos c-onc por in-
Explicação: metástase (do grego “mudar de estado”) serção de um mRNA completamente processado do
é o processo pelo qual tumores malignos espalham-se c-onc no genoma de um retrovírus.
para outras partes do corpo. Seção 23.2 | Oncogenes
Seção 23.1 | Câncer | Uma doença genética Nível de dificuldade: baixo
Nível de dificuldade: baixo 7. O primeiro vírus indutor de tumores, descoberto em
3. Os carcinógenos: 1910 e identificado como causador de sarcomas em
(A) Incluem compostos químicos mutagênicos galináceos, é conhecido como:
(B) Incluem alguns tipos de vírus (A) PDGF
(B) c-src
(C) Incluem radiação
(C) v-src
(D) São agentes que transformam células normais
(D) Vírus do sarcoma de Rous
em cancerosas (E) Retinoblastoma
(E) Todas as opções anteriores Resposta: letra D
Resposta: letra E Explicação: Peyton Rous descobriu o primeiro vírus in-
Explicação: os carcinógenos são agentes que transfor- dutor de tumores em 1910. Esse vírus causava um tipo
mam irreversivelmente células normais em células especial de tumor – o sarcoma – nos tecidos conjun-
cancerosas. Os carcinógenos incluem radiação, com- tivos de galináceos e, a partir de então, passou a ser
postos químicos mutagênicos e alguns tipos de vírus. conhecido como vírus do sarcoma de Rous.
Seção 23.1 | Câncer | Uma doença genética Seção 23.2 | Oncogenes
Nível de dificuldade: baixo Nível de dificuldade: baixo
72 Fundamentos de Genética

8. Os homólogos celulares dos oncogenes virais são co- 12. A recombinação que forma o cromossomo Philadel-
nhecidos como: phia está associada a que doença?
(A) Micro-oncogenes (A) Câncer de bexiga
(B) Príon-oncogenes (B) Leucemia mieloide crônica (LMC)
(C) Proto-oncogenes (C) Leucemia linfocítica aguda
(D) Oncogenes celulares normais (D) Linfoma de Burkitt
(E) Proto-oncogenes e oncogenes celulares normais (E) Linfoma de Hodgkin
Resposta: letra E Resposta: letra B
Explicação: os proto-oncogenes e, em alguns casos, os Explicação: a LMC está associada à recombinação do
oncogenes celulares normais são os homólogos celu- cromossomo 22. Essa anormalidade foi descober-
lares dos oncogenes virais. ta primeiramente na cidade de Philadelphia, daí o
Seção 23.2 | Oncogenes nome cromossomo Philadelphia.
Nível de dificuldade: baixo Seção 23.2 | Oncogenes
9. Qual é a finalidade do teste de transfecção? Nível de dificuldade: baixo
(A) Determinar se um composto químico é mutagênico 13. Em 1971, Alfred Knudson propôs que __________,
(B) Definir a localização de um gene supressor tumoral um tipo raro de câncer infantil, fosse causado(a) por
(C) Determinar se uma sequência de DNA pode mutações com perda de função.
transformar células normais em cancerosas (A) Miopia ocular
(D) Determinar se um vírus é oncogênico (B) Metástase hepática
(E) Definir a localização física de um proto-oncogene (C) Retinoblastoma
Resposta: letra C (D) Melanoma cerebral
Explicação: Weinberg extraiu DNA das células can- (E) Leucemia
cerosas e introduziu fragmentos do DNA nas células Resposta: letra C
normais para determinar se eles induziam transfor- Explicação: Alfred Knudson propôs que o retinoblasto-
mação maligna. ma – um tipo raro de câncer infantil do olho – fosse cau-
Seção 23.2 | Oncogenes sado por duas mutações com perda de função, uma em
Nível de dificuldade: médio cada uma das duas cópias do gene supressor tumoral.
10. O primeiro estudo a relacionar o câncer com um Seção 23.3 | Genes supressores tumorais
proto-oncogene mutante envolveu análises com qual Nível de dificuldade: baixo
câncer humano?
14. Que percentual dos cânceres é hereditário?
(A) Câncer de mama
(A) Zero
(B) Câncer de fígado
(B) 1
(C) Câncer de bexiga
(C) 12
(D) Leucemia
(E) Linfoma (D) 32
Resposta: letra C (E) 47
Explicação: a primeira evidência relacionando o cân- Resposta: letra B
cer a um gene c-onc mutante (um proto-oncogene ou Explicação: apenas cerca de 1% de todos os cânceres
oncogene celular normal) originou-se do estudo com é hereditário.
câncer de bexiga humano. Essa mutação foi isolada Seção 23.3 | Genes supressores tumorais
por Robert Weinberg e colaboradores. Nível de dificuldade: baixo
Seção 23.2 | Oncogenes 15. Embora tenham sido descobertas em relação com o
Nível de dificuldade: baixo retinoblastoma, as mutações do gene ______________
11. A proteína ras é: também foram associadas a outros tipos de câncer.
(A) Ativada por fosforilação do GDP acoplado (A) RB
(B) Ativada quando ligada ao ATP (B) E2F
(C) Constitutivamente sinalizadora da divisão celular (C) p53
quando sofre mutação (D) p19
(D) Um gene supressor tumoral (E) Nenhuma das opções anteriores
(E) Um oncogene viral Resposta: letra A
Resposta: letra A Explicação: o gene RB foi descoberto em relação com o
Explicação: a proteína ras normal alterna entre os es- retinoblastoma. Contudo, mutações desse gene também
tados ativo e inativo, dependendo de sua ligação ao foram associadas aos carcinomas de pulmão, aos osteos-
GDP ou ao GTP. sarcomas e aos carcinomas de bexiga, cérvice e próstata.
Seção 23.2 | Oncogenes Seção 23.3 | Genes supressores tumorais
Nível de dificuldade: médio Nível de dificuldade: baixo
 Questões de Múltipla Escolha 73

16. O __________ foi descoberto em razão de sua parti- Resposta: letra B

cipação na indução de cânceres por alguns vírus de Explicação: as células cancerosas são anormalmente
DNA. sensíveis aos sinais que inibem o crescimento celular.
(A) RB Como elas não podem ignorar esses sinais, elas proli-
(B) E2F feram descontroladamente.
(C) pAPC Seção 23.4 | Vias genéticas da carcinogênese
(D) p53
Nível de dificuldade: médio
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra D 20. Qual gene descoberto estava envolvido nos cânceres
Explicação: a proteína supressora tumoral p53 tem hereditários de mama e ovário?
53 kDa e foi descoberta em função de seu papel na (A) p53
indução de cânceres por alguns vírus de DNA. (B) BRCA1
Seção 23.3 | Genes supressores tumorais (C) E2F
(D) PDGF
Nível de dificuldade: baixo (E) Nenhuma das opções anteriores
17. Em uma via apoptótica, a proteína p53 induz a sínte- Resposta: letra B
se de: Explicação: em 1994, pesquisadores publicaram um
(A) p21 artigo sobre o BRCA1 que, segundo os autores, é um
(B) Proteína BAX gene envolvido nos cânceres hereditários de mama e
(C) Proteína BCL-2 ovário.
(D) Proteínas E2F Seção 23.4 | Vias genéticas da carcinogênese
(E) Proteína RB Nível de dificuldade: baixo
Resposta: letra B
Explicação: a expressão da proteína BAX é induzida
pela p53 na via apoptótica. As proteínas p21 e E2F Capítulo 24
fazem parte da via de bloqueio do ciclo celular. Embo- 1. Darwin propôs que as espécies mudam em conse-
ra a proteína BCL-2 faça parte da via apoptótica, sua quência:
expressão na verdade é antagonizada pela BAX. (A) Do acaso
Seção 23.3 | Genes supressores tumorais (B) De gerações de competição
Nível de dificuldade: baixo (C) Da pressão das mutações
(D) Da variação individual
18. As proteínas codificadas pelo gene supressor tumoral (E) Nenhuma das opções anteriores
desempenham funções fundamentais na: Resposta: letra B
(A) Mutação do DNA Explicação: Darwin propôs que uma espécie muda em
(B) Replicação do DNA consequência das gerações de competição entre os
(C) Regulação do ciclo celular indivíduos.
(D) Função das proteínas
Seção 24.1 | Surgimento da teoria evolutiva
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C Nível de dificuldade: baixo
Explicação: as proteínas codificadas pelos genes su- 2. O navio em que Darwin trabalhou por 5 anos como
pressores tumorais desempenham funções essenciais naturalista era conhecido como:
na regulação do ciclo celular. (A) Beagle
Seção 23.3 | Genes supressores tumorais (B) Galapagos
Nível de dificuldade: baixo (C) Origin
(D) Bounty
19. Entre os postulados propostos por Hanahan e Wein- (E) Finch
berg, qual das seguintes opções é falsa? Resposta: letra A
(A) Os cânceres adquirem autossuficiência nos pro- Explicação: Darwin trabalhou como naturalista por 5
cessos de sinalização, que estimulam o cresci- anos no navio de pesquisa inglês denominado HMS
mento e a divisão celulares Beagle.
(B) As células cancerosas são anormalmente sensíveis Seção 24.1 | Surgimento da teoria evolutiva
aos sinais que inibem o crescimento
Nível de dificuldade: baixo
(C) As células cancerosas podem evitar a morte celu-
lar programada 3. Mendel ajudou a preencher que falha da teoria de
(D) As células cancerosas adquirirem potencial repli- Darwin?
cativo ilimitado (A) Uma explicação da origem da variação individual
(E) As células cancerosas desenvolvem mecanismos (B) Uma explicação de como características novas
autonutrientes surgem por mutação
74 Fundamentos de Genética
(C) Uma descrição de como características novas evo-
luem na população
(D) Uma descrição de como fatores hereditários são
transmitidos dos genitores à prole
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra A
Explicação: uma falha importante do trabalho de
Darwin foi que ele não pôde explicar a origem da
variação individual e também como variantes especí-
ficas eram herdadas. A redescoberta do trabalho de
Mendel ajudou a preencher essa lacuna.
Seção 24.1 | Surgimento da teoria evolutiva
Nível de dificuldade: médio
4. ___________ de Drosophila permitiram que os cientis-
tas detectassem variabilidade genética examinando
variações da estrutura do cromossomo.
(A) Telômeros longos
(B) Cromossomos politênicos
(C) Telômeros curtos
(D) Translocações recíprocas
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: os cromossomos politênicos das glândulas
salivares da mosca-das-frutas permitiram que os pes-
quisadores pudessem examinar variações da estrutura
do cromossomo.
Seção 24.2 | Variação genética em populações
naturais
Nível de dificuldade: médio
5. O tipo sanguíneo do alelo de Duffy confirmou que:
(A) Os polimorfismos variam nos grupos étnicos dife-
rentes
(B) Os polimorfismos podem ser originados de “gar-
galos” genéticos
(C) Os seres humanos divergiram dos outros prima-
tas há milhões de anos
(D) As estruturas cromossômicas evoluíram entre os
seres humanos e outros primatas
(E) As estruturas dos cromossomos podem ser dife-
rentes, mas a sintenia é conservada entre os pri-
matas
Resposta: letra A
Explicação: o sistema de tipagem sanguínea de Duffy
identifica dois antígenos, cada um codificado por um
alelo diferente de um gene do cromossomo 1. Os dois
alelos de Duffy – designados como Fya e Fyb – têm fre-
quências diferentes entre as diversas populações. Na
Inglaterra, os alelos Fya e Fyb são comuns, mas na Co-
reia apenas o Fya é comum, enquanto no sul da África
apenas o Fyb é comum. Desse modo, o estado de po-
limorfismo dos alelos de Duffy varia entre os grupos
étnicos humanos.
Seção 24.2 | Variação genética em populações
naturais
Nível de dificuldade: médio
6. Qual é um dos problemas principais de usar DNA
para determinar relações evolutivas?
(A) É difícil trabalhar com DNA
(B) O DNA geralmente não pode ser retirado dos
fósseis
(C) O DNA não é estável
(D) O DNA fornece pouca informação quanto à evo-
lução
(E) Todas as opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: exceto em casos raros, o DNA ou as prote-
ínas não podem ser obtidas dos fósseis de organismos
extintos.
Seção 24.3 | Evolução molecular
Nível de dificuldade: médio
7. Os diagramas que demonstram as relações evolutivas
entre os organismos são conhecidos como:
(A) Filogenias
(B) Árvores filogenéticas
(C) Raízes
(D) Ramos
(E) Filogenias e árvores filogenéticas
Resposta: letra E
Explicação: as árvores genéticas, ou filogenias, são dia-
gramas que ilustram as relações evolutivas entre os
organismos.
Seção 24.3 | Evolução molecular
Nível de dificuldade: médio
8. As sequências semelhantes entre si, mesmo que pro-
venham de sequências ancestrais completamente di-
ferentes, são conhecidas como:
(A) Homólogas
(B) Análogas
(C) Monofiléticas
(D) Isofiléticas
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: as sequências análogas são as que se asse-
melham, ainda que provenham de sequências ances-
trais totalmente diferentes.
Seção 24.3 | Evolução molecular
Nível de dificuldade: médio
9. __________ estabelece que a melhor árvore filogené-
tica de uma análise é a que requer menos alterações
para explicar todas as sequências da árvore a partir de
um ancestral comum.
(A) Topologia
(B) Princípio da parcimônia
(C) Sequência da evolução
(D) Princípio da analogia
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra B
Explicação: o princípio da parcimônia estabelece que
a melhor árvore filogenética é aquela que requer
menos alterações mutacionais para explicar a evolu-
ção de todas as sequências da árvore a partir de um
 Questões de Múltipla Escolha 75

ancestral comum, ou seja, a explicação mais simples é
a mais provável.
Seção 24.3 | Evolução molecular
Nível de dificuldade: médio
10. Com base nas informações fornecidas neste capítulo,
quantos anos de história evolutiva separam os seres
humanos dos camundongos?
(A) 10 milhões
(B) 40 milhões
(C) 80 milhões
(D) 170 milhões
(E) Nenhuma das opções anteriores
Resposta: letra C
Explicação: de acordo com os dados obtidos dos verte-
brados do registro fóssil, cerca de 80 milhões de anos
de história evolutiva separam os seres humanos dos
camundongos.
Seção 24.3 | Evolução molecular
Nível de dificuldade: baixo
11. Qual das seguintes opções não é uma vantagem da
análise das sequências do DNA e das proteínas, quan-
do comparada com os métodos comparativos tradicio-
nais de estudo da evolução?
(A) As sequências do DNA e das proteínas seguem
regras simples de hereditariedade
(B) As sequências do DNA e das proteínas estão sujei-
tas às variações encontradas nos exemplos here-
ditários complexos
(C) Os dados de sequenciamento molecular são fá-
ceis de conseguir
(D) A interpretação das análises quantitativas das se-
quências é mais fácil que a dos dados morfológicos
cada organismo evoluiu. Uma filogenia que de-
monstre apenas as relações entre os organismos é
uma árvore sem raiz, enquanto outra que ilustra suas
origens é uma árvore com raiz. Com esses dois tipos
de árvores filogenéticas, as linhagens bifurcam-se
para formar ramos. Os ramos das pontas da árvo-
re – conhecidos como ramos terminais – levam aos
organismos que estão sendo estudados. Cada bifur-
cação da árvore representa um ancestral comum
dos organismos situados em posição mais distante
na árvore.
Seção 24.3 | Evolução molecular
Nível de dificuldade: médio
13. As árvores filogenéticas da evolução hominoide fo-
ram construídas com base nas análises das:
(A) Sequências do DNA mitocondrial
(B) Sequências do RNA ribossômico
(C) Sequências dos genes Hox
(D) Sequências dos genes FOXP2
(E) Sequências dos genes Pax6
Resposta: letra A
Explicação: um segmento com 896 pares de bases foi
clonado a partir de cada tipo de DNA mitocondrial e
depois sequenciado. Em seguida, as sequências resul-
tantes foram comparadas para determinar seu grau
de semelhança (e dessemelhança).
Seção 24.3 | Evolução molecular
Nível de dificuldade: médio
14. Com base nas árvores filogenéticas da evolução homi-
noide, qual das seguintes afirmações é verdadeira?
Chimpanzé

(E) Os dados de sequenciamento molecular permi- Gorila

tem comparações entre organismos fenotipica-
mente diferentes Ser humano

Resposta: letra B Orangotango

Árvore A
Explicação: as características anatômicas, fisiológicas e
embriológicas (i. e., morfologia) estão sujeitas às re- Gibão
gras da hereditariedade complexa. As sequências do
Ser humano
DNA e das proteínas são mais estáveis e previsíveis.
Seção 24.3 | Evolução molecular Chimpanzé

Nível de dificuldade: médio Gorila

12. O que se pode dizer sobre uma árvore com raiz? Árvore B Orangotango
(A) É uma filogenia que demonstra apenas as rela-
Gibão
ções entre os organismos
(B) É uma filogenia que demonstra a derivação e a Ser humano
evolução temporal de vários organismos
(C) As linhagens misturam-se para mostrar organis- Gorila
mos que se fundem e formam uma espécie Chimpanzé
(D) As árvores com raiz têm menos bifurcações que
as árvores sem raiz Árvore C Orangotango
(E) Todas as opções anteriores Gibão
Resposta: letra B
Explicação: essas árvores podem demonstrar apenas (A) A árvore A mostra que os seres humanos estão re-
as relações entre os organismos, ou podem superpor as lacionados mais diretamente com os gorilas que
relações sobre uma linha do tempo para indicar como com os chimpanzés
76 Fundamentos de Genética

(B) A árvore B mostra que os gibões constituem a es- (B) Especiação simpátrica
pécie primata evoluída mais recentemente (C) Disgenesia híbrida
(C) A árvore C mostra que a relação mais direta ocor- (D) Efeito “gargalo”
re entre gorilas e orangotangos (E) Efeito fundador
(D) A árvore A mostra a relação mais direta entre gi- Resposta: letra B
bões e seres humanos Explicação: na especiação simpátrica, subpopulações
(E) A árvore B mostra que gorilas e chimpanzés tive- evoluem separadamente e tornam-se ecologicamente
ram o mesmo ancestral comum mais recente especializadas enquanto vivem no mesmo território.
Resposta: letra D Seção 24.4 | Especiação
Explicação: o ponto de ramificação entre os seres hu-
Nível de dificuldade: médio
manos e os gibões ocorreu há muito tempo, indican-
do que, embora tenham divergido há muito tempo, 18. Os geneticistas evolutivos definem uma espécie como
não foi tanto tempo quanto os dados sugeridos pelas __________ de todas as outras espécies.
árvores B e C. (A) Reprodutivamente isolada
Seção 24.3 | Evolução molecular (B) Fenotipicamente diferente
Nível de dificuldade: médio (C) Reprodutivamente isolada e fenotipicamente di-
ferente
15. Se um gene evolui a uma taxa mais ou menos igual (D) Nenhuma das opções anteriores
em determinado grupo de organismos, diz-se que ele Resposta: letra A
segue um: Explicação: embora na taxonomia clássica uma espé-
(A) Relógio molecular cie seja definida exclusivamente com base em suas ca-
(B) Desvio de tempo molecular racterísticas fenotípicas, os geneticistas evolutivos en-
(C) Relógio mutacional tendem o isolamento reprodutivo como um elemento
(D) Relógio de DNA fundamental à definição de uma espécie.
(E) Nenhuma das opções anteriores
Seção 24.4 | Especiação
Resposta: letra A
Explicação: quando um gene passa por mutações a Nível de dificuldade: médio
uma taxa relativamente igual em determinado grupo 19. A especiação ___________ ocorre quando as popula-
de organismos, ou seja, com um padrão semelhante ções estão geograficamente separadas.
a um relógio, os cientistas dizem que esse processo (A) Simpátrica
evolutivo segue um “relógio molecular”. (B) Alopátrica
Seção 24.3 | Evolução molecular (C) Pré-zigótica
Nível de dificuldade: médio (D) Pós-zigótica
(E) Nenhuma das opções anteriores
16. ______________, que Walter Gilbert propôs, é o pro- Resposta: letra B
cesso que forma proteínas novas por combinação de Explicação: a especiação alopátrica ocorre quando
éxons com um padrão modular. as populações estão geograficamente separadas, en-
(A) Recomposição (splicing) de éxons quanto a especiação simpátrica ocorre quando elas
(B) Embaralhamento de éxons coexistem no mesmo território.
(C) Deleção de éxons
(D) Embaralhamento de íntrons Seção 24.4 | Especiação
(E) Nenhuma das opções anteriores Nível de dificuldade: baixo
Resposta: letra B 20. A primeira espécie de hominíneos a formar fósseis
Explicação: embaralhamento de éxons é o processo fora da África foi ___________.
pelo qual proteínas novas podem ser criadas por com- (A) Homo rudolfenis
binação de éxons de genes diferentes por um padrão (B) Homo ergaster
modular. Esse processo foi confirmado por evidências (C) Homo erectus
de sequenciamento do DNA. (D) Homo sapien
Seção 24.3 | Evolução molecular (E) Homo habilis
Nível de dificuldade: médio Resposta: letra C
Explicação: Homo erectus foi a primeira espécie de ho-
17. No Lago Victoria, você identifica centenas de espécies
miníneos a formar fósseis fora da África.
singulares de peixes ciclídios vivendo dentro do mes-
mo lago. Isso é um exemplo de: Seção 24.4 | Especiação
(A) Especiação alopátrica Nível de dificuldade: baixo