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Escola Estadual de Tempo Integral Professora Rita Andrade Santos

Rua 01 esq/ 13, s/n – Setor Jardim América – Paraíso do Tocantins


E-mail: ritaandradesantos@ue.seduc.to.gov.br

ELETIVA 4
JUVENTUDE E SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL
Título: Juventude e sustentabilidade ambiental
Tema da Eletiva: Juventude e Sustentabilidade Ambiental
Temas Contemporâneos Transversais: Ciência e Tecnologia; Educação Ambiental;
Educação em Direitos Humanos; Educação para o consumo; Saúde,
Diversidade Cultural; Educação Alimentar.
Carga horária: 40h
Turma: 82.02
Forma de oferta: Aula presencial e não presencial
DRE: Paraíso do Tocantins
Município: Paraíso do Tocantins
Escola: Escola Estadual De Tempo Integral Professora Rita Andrade Santos
Professora: Maria Antonia de Araújo Silva

Apresentação
A alimentação equilibrada e balanceada é um dos fatores fundamentais para o bom
desenvolvimento físico, psíquico e social das crianças. A alimentação de todos os
indivíduos deve obedecer às “Leis da Nutrição” descritas por Pedro Escudero.
Segundo essas leis, deve-se observar a qualidade e a quantidade dos alimentos nas
refeições e, além disso, a harmonia entre eles e sua adequação nutricional. Uma
alimentação que não cumpra essas leis pode resultar, por exemplo, em aumento de
peso e deficiências de vitaminas e minerais. Para fortalecer o vínculo positivo entre a
educação e a saúde, devemos promover um ambiente saudável melhorando a
educação e o potencial de aprendizagem ao mesmo tempo que promovemos a saúde.
Do conjunto de temas que podem compor esse ambiente promotor, a alimentação tem
papel de destaque, pois permite que os estudantes tragam as suas experiências
particulares e exercite uma experiência concreta. Além disso, a alimentação é
essencial para o bom desenvolvimento do corpo humano, dessa forma, o estímulo da
alimentação saudável irão propiciar um excelente desenvolvimento físico e mental. A
formação e a adoção dos hábitos saudáveis devem ser estimuladas desde a fase
inicial da vida, pois é durante os primeiros anos de vida que ela formará seus hábitos,
por exemplo, alimentares e atividade física. Dessa forma, a promoção da saúde
assume um papel de educação para a saúde.
Justificativa
A educação ambiental é um tema importante a ser desenvolvido com os estudantes,
para explorar sua relação com a natureza e os impactos que suas ações podem
causar no sentido ecológico. É aí que uma eletiva de horta escolar no Colégio
Estadual São José Operário, em Paraiso do Tocantins, se insere, ela aproxima os
estudantes dessa realidade ao criarem hábitos sustentáveis e ecológicos. O Colégio
Estadual São José Operário possui uma horta que, visivelmente, necessidade de
investimentos e cuidados, diante dessa perspectiva, surgiu a necessidade de (re)
construir a horta com a participação ativa dos estudantes. Importante que a
13.666/2018, estabelece que os currículos dos ensinos fundamental e médio devem
incluir a educação alimentar e nutricional no currículo escolar. Tal medida favorece
outro fator importante na proposta da eletiva, a interdisciplinaridade entre diversas
áreas de conhecimento. Vale ressaltar os benefícios que uma disciplina Eletiva sobre
Horta Escolar pode beneficiar a comunidade escolar, contribuindo na melhoria da
merenda escolar, que se tornam mais saudáveis devido ao cardápio diversificado.
Além do mais, alimentos orgânicos são excelentes para a conservação da saúde
humana devido aos nutrientes desses alimentos. A alimentação saudável nas escolas
é essencial para estimular bons hábitos alimentares, por meio de atividades
educativas voltadas para a informação no sentido de conscientizar os alunos a negar
alimentos inadequados.
Área (s) do conhecimento/ Componente(s) Curricular(es)
Ciências Humanas, Sociais e Aplicadas: História, Geografia, Sociologia Linguagens e
suas Tecnologias: Língua Portuguesa
Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Biologia
Competências gerais (BNCC) – 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10
1 – Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar com a sociedade.
2 – Pensamento científico, crítico e criativo: Exercitar a curiosidade intelectual e
utilizar as ciências com criticidade e criatividade.
4 – Comunicação: Utilizar diferentes Linguagens para expressar-se e partilhar
informações, e experiências, ideias, sentimentos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5 – Cultura Digital: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma crítica,
significativa e ética comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria.

6 – Trabalho e Projeto de Vida: Valorizar a diversidade de saberes e vivências


culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender
as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
7 – Argumentação: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8 – Autoconhecimento: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções
e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9 – Empatia e Cooperação: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e
a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
10 – Responsabilidade e Cidadania: Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com
base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários (BRASIL,
2018, p. 9-10)
Eixos Estruturantes dos Itinerários Formativos
• Investigação Científica;
• Processos Criativos;
• Mediação e Intervenção Sociocultural
Habilidade(s) Gerais e Específicas – Referencial dos Itinerários Formativos
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências
com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de
tecnologias digitais.;(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias
resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas
diversos.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras
ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar
com as incertezas e colocá-las em prática; (EMIFCG06) Difundir novas ideias,
propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os
interlocutores pretendidos.
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que
assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis; (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e
avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,
regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e
projetos voltados ao bem comum.
Objetos de conhecimento
• História da alimentação no Brasil; Agroecologia;
• Investigação Científica;
• Processos Criativos;
• Mediação e Intervenção Sociocultural.
• Economia Solidária; Sustentabilidade ambiental; Educação Ambiental;
• Educação em Direitos Humanos; Educação Alimentar;
• Consumo consciente.
Orientações didático- pedagógicas metodológicas
• Aulas presenciais e não presenciais, expositivas, dialogadas, incentivado a
leitura e produção de texto;
• Realizar o preparo de canteiros, correção do solo, plantio de legumes e
verduras, controle de pragas e doenças, irrigação e verificação de condições
climáticas;
• Seminários, mesa renda e relatos de experiências;
• Uso de mídias e tecnologias de ensino;
• Atividades deverão ser trabalhadas de acordo com a realidade socioeconômica
e cultural dos estudantes/escola.
Entrega/Produto Final
• Confecção de Portfólio de boas práticas alimentares e práticas de
sustentabilidade ambiental.
Evento de culminância
• Mesa redonda entre os estudantes, montagem de Stands com a distribuição de
mudas e produtos produzidos a partir da colheita realizada na horta escolar;
Socialização dos Portfólios de boas práticas alimentares e de sustentabilidade
ambiental.
Recursos didáticos
• Televisão SmartTv, Datashow para projeção de imagens e vídeos, Textos
impressos; Quadro branco; Pincel; Aparelho de som; Computador; Internet;
Aplicativos; Celular; Terra para plantio; Instrumentos agrícolas e jardinagem
(tesoura, pá, garfo etc.); Adubo; Sementes; Mudas; Regador; Tijolos;
Mangueiras; Telas de arames; Madeira para as cercas.
• Outros materias serão inseridos ao longo da aplicação da Eletiva.
Avaliação
• Durante o processo de avaliação será observado o desenvolvimento das
habilidades propostas e engajamento dos estudantes durante as aulas, na
produção do produto final e na culminância.

Referências
Alfabetização Ecológica: O Desafio para Educação do Século 21. Acesso em: 29 abr.
2022. BAESTRIN, M.; FUNG, H.S.; SUDBRACK, E.M. As políticas públicas brasileiras
de alimentação escolar: da centralização à descentralização – do assistencialismo à
participação popular. Integra Educativa. v. 9, n. 1, p.141-157, 2016.
BRANDÃO, C.T; BRANDÃO, R.F. Alimentação Alternativa. Centro de Pastoral
Popular. Editora Redentorista. Brasília. 1996.
CAMARA CASCUDO, Luisda. História da Alimentação no Brasil: pesquisa e notas,
Belo Horizonte, Itatiaia, 1983.
CAMARA CASCUDO, Luis da (Org). Antologia da alimentação no Brasil, Rio de
Janeiro, LTC, 1977.
CAMARA CASCUDO, Luis da (Org). Prelúdio da Cachaça. Etnologia, história e
sociologia da aguardente no Brasil, Belo Horizonte, Itatiaia, 1986.
DUTRA-DE-OLIVEIRA, J.E; CUNHA, S.F.C; MARCHINI, J.S. A Desnutrição dos
Pobres e dos Ricos: Dados sobre a Alimentação no Brasil. Editora Sarvier. São Paulo.
1996.
FERREIRA, H.G.R; ALVES, R.G; MELLO, S.C.R.P. O Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE): alimentação e aprendizagem. Revista da Seção
Judiciária do Rio de Janeiro, [S.l.], v. 22, n. 44, p. 90-113, abr. 2022. ISSN 2177-8337.
LUZ, V.P. Técnicas Agrícolas. 9a edição. Volume 1. Editora ática. 1998. MINISTÉRIO
DA SAÚDE. Alimentos Regionais. Versão preliminar. Brasília. 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília, 2000.
PATRIOTA, P. Alimentos ultraprocessados: como afetam a saúde. Centro de
Recuperação e Educação Nutricional, São Paulo, 2018. Disponível em:
http://www.cren.org.br/blog/2018/05/17/alimentos-ultraprocessados. Acesso em: 07 de
abr. de 2022.
SILVA, R.C.S.; SANTOS, T. Alimentação escolar no Estado do Rio de Janeiro. Anais
do XV Congresso Brasileiro de Nutrição. Brasília,1998

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