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ESCOLA MUNICIPAL CECÍLIA ÁLVARES DUARTE

PROJETO PIPAS

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA ANO/TURMA: 5º ANO JOSÉ


MATEMÁTICA / ALVARES
GEOMETRIA / ARTES DUARTE
TÍTULO: PROJETANDO PIPAS: CONSTRUINDO CONHECIMENTO
PROFESSOR: MARCELO AQUINO

INTRODUÇÃO

A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de


conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido,
ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de
explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada
e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (BRASIL, 2002, p. 88-89).

A interdisciplinaridade contemplada nos PCN's assume como fundamento de


integração a prática docente comum voltada para o desenvolvimento de competências
e habilidades comuns aos alunos. Promovendo assim, a mobilização da comunidade
escolar em torno de objetivos educacionais mais amplos, que estão acima de
quaisquer conteúdos disciplinares (Carlos, 2006).

Vale salientar que ao concluir a educação básica, espera-se que os alunos


tenham a oportunidade de desenvolver suas capacidades de pensar e de aplicá-las
em raciocínio lógicos, numéricos, espaciais, gráficos e outros.

Considerando a importância em estudar a geometria, já que se trata do estudo


do espaço, ou seja, tem a finalidade de desenvolver uma relação diferente com este
espaço com o qual se situa procurando utilizá-lo de forma eficiente. Sabe-se que esta
relação se faz presente no dia a dia e no exercício de diversas profissões como a
engenharia, a topografia, a astronomia, a bioquímica, a arquitetura, além dos mestres
de obras, das costureiras, dos atletas, entre outros, que exigem do profissional um
pensar geométrico sob o mundo que o rodeia, utilizando o espaço tridimensional e
procurando novas formas de pensar e de comunicar-se. Com este conhecimento ele
pode pensar em usos diferenciados, mais organizados, mais econômicos mais
eficientes para o espaço em que ela vive.

Sendo assim, os conceitos geométricos constituem parte importante do


currículo de Matemática no ensino fundamental, porque, por meio deles, o aluno
desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever
e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.

Desta forma o trabalho envolvendo a construção de pipas remete à parte lúdica


da construção geométrica, mais especificamente para o estudo dos conteúdos de
geometria desenvolvidos no Ensino Fundamental. Nesta etapa, procura-se aprimorar
as noções de geometria, referentes a ponto, reta e plano e os decorrentes, retas,
classificação destas, formação de polígonos, desenvolvendo as noções quanto aos
triângulos e os quadriláteros, levando à formação dos conceitos de congruência e
semelhança e ao conhecimento dos elementos e tipos de cada um destes polígonos.
Ao mesmo tempo desenvolve-se o conceito de ângulo, dos tipos, da construção e das
medidas nas unidades necessárias. Estes itens são desenvolvidos inicialmente de
modo experimental (geometria experimental) e aos poucos são apresentadas
demonstrações (geometria dedutiva). Como se trata de uma geometria dedutiva o
entendimento se dá a partir da construção e do manuseio de materiais, ou seja, ao uso
de recursos auxiliares como os instrumentos tais como: régua, esquadro, compasso,
transferidor, trabalhando efetivamente com o desenho geométrico.

Com a construção de pipas o aluno tem a oportunidade de estudar brincando e


colocar em prática o que já foi ou está sendo desenvolvido em aula. Isto ocorre, pois
ao construir as pipas, cada aluno teve a oportunidade de verificar as noções
geométricas desenvolvidas e associá-las ao que estava sendo visualizado.

DESENVOLVIMENTO

Na elaboração do projeto, foram previstas as seguintes ações:


No primeiro momento serão elaborados textos e um roteiro com questões
referentes a:
- História da Pipa.
- Pesquisa: Como construir uma Pipa? (instruções e materiais para a confecção).
- O que a geometria tem a ver com a construção de pipas?
- História ou origem da Geometria.

Na sequência os alunos a partir da pesquisa, começarão a construir as pipas.


As aulas de Artes serão, também, um espaço para a confecção das pipas.

A culminância do projeto será o momento em que os alunos poderão empinar


as pipas ou pandorgas e diagnosticar que a matemática é fundamental na construção
das mesmas.

Para o desenvolvimento desse projeto serão organizadas algumas etapas de


forma que a geometria seja aplicada efetivamente.

Nas aulas iniciais de geometria serão trabalhados conteúdos referentes às


noções iniciais, tais como: ponto, reta e plano, posições entre duas retas, e o estudo
dos ângulos.

Para a construção das pipas ou pandorgas serão realizadas explicações sobre


segmentos e semirretas.

Cabe ressaltar que a representação dos diversos tipos de pipas utilizando o


desenho propriamente dito com o uso de régua e o desenho representativo.

E com a determinação das diversas possibilidades serão analisadas:

* tipos de figuras formadas (losangos, quadrados, pentágonos, ou seja, polígonos


regulares e irregulares)

* tipos de ângulos que as posições das varetas formavam (o que isso poderia interferir
na estabilidade e representação artística da pipa);

* tipos de retas que as varetas determinavam;


* o ângulo mais indicado pelo estirante de modo a manter uma certa inclinação
(aproximada de 30°) para que a pipa pudesse ser empinada;

Para desenvolver o trabalho serão utilizados os seguintes desenhos de pipas.

A partir destas figuras será estabelecido o estudo de pontos, retas, planos e


ângulos; as posições entre duas retas; a construção e tipos de ângulos; a pesquisa
sobre como se constrói uma pipa; a análise de diversos modelos indicando nelas os
conteúdos estudados e justificando o porquê de serem de determinadas formas; o
esquema da possível pipa a partir de desenhos; a construção propriamente dita com
constatação do que foi estudado; o novo desenho agora especificando na pipa os
conteúdos abordados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entre os resultados que se espera, sejam alcançados, pode-se destacar a


questão da leitura e da compreensão que deverá ser fortalecida através deste projeto,
pois a partir da leitura podemos desenvolver a interdisciplinaridade que reserva um
sentido de organicidade de uma equipe que realiza harmonicamente uma tarefa. Isto,
além de desempenhar papel decisivo para dar estrutura ao desejo de criar uma obra
de educação à luz da sabedoria.

O envolvimento dos alunos com as aulas práticas deverá despertar o interesse


pela geometria e pelo entendimento de noções antes apenas lidas e não entendidas.

O desenvolvimento da criatividade e de suas formas de expressão, visto que


serão amplamente utilizadas na criação das pipas.

A possibilidade de se expressar, adquirindo uma autonomia intelectual e o


prazer de resgatar momentos de uma infância vivida por muitos.
I – Apresentação do Tema

Pipa; papagaio; raia; quadrado;


jamanta; arraia; barril; pandorga;
maranhão…
Não importa o nome; o brinquedo feito
apenas com varetas de madeira, linha e
papel fininho e colorido é sinônimo de
alegria, magia, beleza, encantamento e
muita diversão…

Até aqui, nenhuma novidade, não é?


Mas o que alguns talvez não saibam é que, ao longo da história, as pipas
tiveram uma importância fundamental em muitas pesquisas e descobertas
científicas. Que o digam
 Roger Bacon (1219-1292): filósofo inglês e monge franciscano;
 Leonardo da Vinci (1452-1519): artista, inventor e cientista italiano;
 Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724); sacerdote, cientista e inventor luso-
brasileiro;
 Benjamim Franklin (1706-1790): jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista,
funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista norte-americano;
 George Cayley (1777-1857): engenheiro e cientista inglês, considerado o fundador da
aerodinâmica e o Pai da Aeronáutica;
entre outros.

Pois é, a pipa é muito mais do que um brinquedo… Não acredita?


Mesmo os incrédulos já devem ter visto alguma figura mostrando um homem e
uma pipa sendo empinada durante uma tempestade para provocar descargas
elétricas, certo?
Pois bem, o homem
retratado é,
simplesmente, Benjamim
Franklin: o inventor do
para-raios. E olhem a
pipa lá, ajudando em uma
descoberta científica!

Até a toda
poderosa Google anda
utilizando balões e pipas para fornecer imagens para o banco do Google
Earth.
A pipa é, de fato, um assunto repleto de surpresas para quem gosta de
pesquisar e estudar; assim, a PIPA será o assunto central desta Sala de
Atividades!
Mais uma figura que retrata Benjamim Franklin e suas pipas.

II – Pequenas pesquisas para aumentar seus


conhecimentos

O que cada um de vocês sabe sobre as pipas?


Pesquisem os temas abaixo e, com certeza, vocês encontrarão muita coisa
interessante sobre elas.
Busquem informações na Internet, em livros e não dispensem a ajuda
imprescindível de seus pais.

1) História das pipas.


2) Diversos nomes da pipa no Brasil e no mundo.
3) Sucessos científicos com pipas.
4) Festivais de pipas pelo mundo.
5) Por que as pipas voam?
6) Cuidados ao soltar pipas.
7) Resistência dos diversos materiais utilizados na confecção de pipas.

III – Curiosidade: Modelos de pipas


Que tipos de pipa vocês conhecem?

Apresentamos abaixo alguns dos modelos mais conhecidos, observando que


as nomenclaturas diferem, dependendo de cada região.

Pipa diamante ou pipa peixinho: talvez, a forma mais popular de pipa. As varetas
formam um ângulo de 90°.

Arraia ou raia de puxe: pipa com formato quadrangular, com ou sem rabiola. Uma
das varetas é curvada.

Pipas pentagonais: as mais comuns são a carrapeta e a maranhão. Os dois


tipos são muito parecidos; no entanto a carrapeta é feita com três varetas com
tamanhos diferentes e a maranhão tem apenas duas das três varetas com o
mesmo comprimento.
Pipas hexagonais: pipas de seis lados construídas com três varetas.

Pipa asa delta: podem ser construídas com varetas de bambu e papel, mas as mais
sofisticadas são feitas com varetas de alumínio, fibra de vidro e nylon e podem ser
empinadas com duas linhas. Com ventos fortes, chegam a atingir velocidades
superiores a 100 Km por hora!
Procurando por pipas diferentes?
Que tal estas:

Gostaram?
IV – Oficina para construção de pipas planas

É sempre bom aprender!


E aprender se divertindo é melhor ainda!!!

Então, que tal vocês organizarem pequenas oficinas em suas escolas para construir
pipas?

Nessas oficinas, enquanto pipas são construídas, conteúdos de geometria como o


estudo de ângulos, área, perímetro, entre outros, podem ser discutidos, com a
orientação de seus professores.

Vocês só precisarão providenciar:

 papel fininho;
 varetas;
 cola;
 linha;
 tesouras sem ponta;
 réguas;
 lápis e borrachas.

Ah, uma sugestão! Convidem os pais de vocês para participarem da oficina.


Com certeza eles terão muito para lhes ensinar!
V – Pipas no céu

Depois de um árduo, mas divertido trabalho, que tal vocês promoverem uma revoada
de pipas? Parece uma ideia legal, não é?
A primeira coisa a fazer, antes de colocar as pipas no ar, é convidar um bombeiro ou
um policial para fazer uma palestra sobre “Os 10 Mandamentos do pipeiro e outros
cuidados necessários ao brincar de pipa”.
Depois, aproveitando a presença do bombeiro, ou do policial, reúnam-se com seus
professores e organizem os passos iniciais do evento:
 Escolham o local.
 Decidam se vai acontecer apenas uma revoada de pipas ou um concurso de pipas.
 Definam a Comissão Organizadora do Evento.

Definida a Comissão, esta ficará responsável pela organização do Evento: datas,


autorizações, convidados, divulgação, entre outros afazeres.
Se a opção for promover um concurso de pipas, será essencial providenciar um
regulamento, definindo:

 Categorias, por exemplo:

– a pipa mais bonita;


– a pipa mais original;
– a maior pipa e a menor pipa;
– a pipa que voa mais alto.

 Tipos de participação, por exemplo:

– individual;
– por equipe;
– por sala de aula;
– por família.

 Regras
 Critérios de pontuação
 Premiação
 Jurados
 Inscrições (Poderá, por exemplo, ser arrecadado como inscrição um quilo de alimento
não perecível, que poderá ser entregue a alguma instituição de caridade)
Para a escolha da data do evento, é prudente consultar o site do INMET – Instituto
Nacional de Meteorologia. Boa diversão!!!

Bombeiros orientam sobre cuidados ao soltar pipas


18 JUL 14 - 17h:44Diário Corumbaense

Férias escolares levam crianças paras as ruas da cidade para brincar. Muitas
deixam de lado o mundo digital por outras brincadeiras, como jogar bola e, a
preferida: soltar pipas. Quem não tem quintal ou espaço em casa, acaba indo
brincar na rua ou em áreas abertas.
Mas é preciso atenção para evitar acidentes.
“Nesse período de lazer, as crianças e adolescentes, principalmente, soltam
pipa e podem sofrer algum tipo de acidente. Por exemplo, a criança pode correr
tentando pegar uma pipa e ser atropelada por um veículo ou até mesmo o risco
com a rede elétrica, pois muitos tentam retirar a pipa que fica enroscada nos
fios e nisso pode tomar um choque elétrico”, explicou ao Diário Corumbaense o
tenente-coronel José Eduardo Cabral, comandante do 3° Grupamento de
Bombeiros recomendando atenção aos condutores de veículos.

Outro risco bastante comum para motociclistas e ciclistas, é o fio cortante das
pipas por causa do uso do cerol, uma mistura de cola e pó de vidro. “O cerol
serve para fazer ‘guerra’, cortando outra pipa. Aqui no Estado existe a lei nº
3436 de 19 de novembro de 2007 que não permite o uso desse tipo de material
e os pais são responsáveis por qualquer acidente que possa ocorrer em via
pública. Ao soltar a pipa, a linha fica esticada e quando passa um motoqueiro
ou ciclista, ela pega no pescoço e corta na região da jugular, causando um
acidente grave. A pessoa pode até morrer”, reforçou o tenente-coronel.

Em Corumbá, no ano de 2013 um acidente aconteceu envolvendo esse tipo de


material, mas não houve vítima fatal. Este ano, os bombeiros ainda não
registraram nenhum caso. Aos motociclistas se recomenda que utilizem uma
antena no veículo, que possui um gancho na ponta que corta a linha,
prevenindo os acidentes.
“Pedimos para que não usem o cerol, porque ele torna-se uma arma perigosa
nas linhas, corta principalmente o pescoço, por onde passam as principais
artérias, podendo provocar uma grande hemorragia e a pessoa pode morrer”,
ratificou o comandante dos Bombeiros.

O cerol

O cerol tradicional é uma mistura de pó de vidro (normalmente de bulbos de


lâmpadas) com cola, porém existem também várias modificações do cerol.
Uma delas é substituir o vidro por pó de ferro, que é facilmente adquirido em
serralherias. Por causa da presença do ferro, as linhas impregnadas com esta
variante de cerol conduzem a eletricidade bastando um único contato da linha
com os fios de alta tensão para que a pessoa seja eletrocutada. Mesmo sendo
perigosa, a mistura com pó de ferro ainda é utilizada, porém em menor
quantidade de que a mistura feita com vidro.

Com a adoção de algumas medidas de segurança é possível se divertir


sem colocar vidas em risco. Confira:

• Não use linhas com fio de cobre ou cerol, pois só as de algodão são seguras.
• Preste atenção a motocicletas e bicicletas, pois a linha, mesmo sem cerol, é
perigosa para os condutores;
• Não solte pipas perto de fios ou antenas para evitar choques elétricos;
• Não solte pipas em dias de chuva ou relâmpagos;
• Não retire pipas presas em fios de transmissão de eletricidade ou árvores,
nem faça pipas com papel laminado, pois o risco de choque e acidente é
grande;
• Procure locais abertos como, parques, praças ou campos de futebol;
• Não solte pipa em lajes ou telhados, para evitar quedas;
• Olhe bem onde pisa, especialmente quando andar para trás, para não cair;
• Caso a linha quebre, não corra atrás da pipa sem observar se o caminho é
seguro, como atravessar ruas e passar por buracos, para evitar acidentes;
• Use luvas ao soltar pipa, para não machucar as mãos.
• Tente soltar pipa sem rabiola, como as arraias. Na maioria dos casos, ela
prende no fio por causa da rabiola.
• A diversão faz bem à saúde, mas divirta-se com segurança.
História da Pipa

A pipa tem suas origens no Extremo Oriente e, certamente, na China, onde ele
nasceu há 3000 anos atrás. Intimamente ligada à religião e mitologia, ela foi
usada para chamar a atenção das mentes, e muitas vezes tinha a forma de um
pássaro.

Foi também utilizado para fins militares. Equipado com harpas eólicas, as pipas
foram liberadas à noite para assustar o inimigo a acreditar e a presença de
espíritos malignos.

A pipa faz a sua aparição no Ocidente, com o


desenvolvimento do comércio por rotas comerciais
da época.

A prática de pipa foi difundida na Ásia e no mundo


no século XII.

Marco Polo fez um estudo abrangente destes em


sua descrição do mundo.

Os materiais utilizados foram bambu, seda e papel.


Além do aspecto divertido ou religioso, a pipa foi também apoio na investigação
científica.

Em meados do século XVIII foram encontrados vestígios de experiências como


a do escocês Alexander Wilson, que mediu a mudança na temperatura do ar
em função da altitude, com termômetros associados a seis pipas juntas na
mesma linha de contenção e espalhadas a uma altura de 900 metros.

Ou como o mais famoso, Benjamin Franklin em 1752 que


mostrou que o raio era um fenômeno elétrico e não de
origem divina, lançando um papagaio em uma
tempestade.

Em 1890, William Eddy inventou pipa diedro (ângulo


formado pelo encontro de dois planos.) que leva seu
nome, Eddy, e se tornou a pipa mais clássica e mais
conhecida.

Trabalhos de investigação sobre as pipas foram utilizados pela base da


aeronáutica, e permitiu ao homem satisfazer sua vontade antiga de voar. Os
pioneiros do gênero usaram pipas grandes que garantiram elevação estável
bem adequada.

Entre esses pioneiros, o americano Samuel Franklin Cody continua a ser o


mais famoso.

Em 1948, um engenheiro da NASA Francis Rogallo, desenvolveu um modelo


flexível que permitia ao mesmo se adaptar ao vento.

Sua asa é o ancestral da asa-delta.


Origens

Câmara Cascudo alude a Arquitas de Tarento, contemporâneo de Platão


(século V a.c.), a invenção da pipa;

Segundo estudiosos, o empinamento de pipas é praticado no Extremo Oriente


desde as primeiras eras;

O Ocidente só efetivou sua prática a partir do século XIV. Os primeiros


mercadores portugueses, ingleses e holandeses é que teriam trazido a pipa
para a Europa;

Teorias, lendas e suposições tendem a demonstrar que o primeiro voo de uma


pipa ocorreu em tempos e em várias civilizações diferentes, mas a data
aproximada gira em torno de 200 anos antes de Cristo.

O local: China.
No Egito hieróglifos antigos já contavam de objetos que voavam controlados
por fios. Os fenícios também conheciam seus segredos, assim como os
africanos, hindus e polinésios.

Curiosidades importantes

O grande navegador Marco Polo (1254-1324) explorou as potencialidades da


pipa, embora levado por motivos menos lúdicos.
Conta-se que, em suas andanças pela China, ao ver-se encurralado por
inimigos locais, fez voar uma pipa carregada de fogos de artifício presos de
cabeça para baixo, que explodiram no ar em direção à terra, provocando o
primeiro bombardeio aéreo da história da humanidade.

O gênio italiano Leonardo Da Vinci, em 1496, fez projetos teóricos com nada
menos que 150 máquinas voadoras, também baseados na potencialidade das
pipas.

Em 1752 uma experiência de Benjamim Franklin demonstrou definitivamente a


importância das pipas na história da Ciência. Prendendo uma chave ao fio de
uma pipa, ele a empinou num dia de tempestade. A eletricidade das nuvens foi
captada pela chave e pelo fio molhado, descobrindo-se assim o para-raio.

Foi graças ao conhecimento das pipas que o grande Santos Dumont conseguiu
voar no famoso 14 Bis que, no final das contas, não deixa de ser uma
sofisticada pipa com motor.

George Cayley, em 1809, realizou, através das pipas, o primeiro pouso


acontecido na História, experiência com fundamentos aeronáuticos que mais
tarde seriam utilizados na NASA pelo engenheiro americano Francis M. Rogallo
com as naves Apolo, que criou assim os paraquedas ascensionais (parawings),
que permitem ainda hoje um perfeito controle do retorno à terra das cápsulas
espacias.

A pipa também prestou relevantes serviços aos Exércitos como meio de


comunicação à distância:
1. Na Guerra de Secessão nos Estados Unidos, os Federais usaram-na para lançar
panfletos sobre as tropas dos sulistas
2. Na Primeira Guerra Mundial, ela serviu para elevar aos ares espiões, que buscavam
informações a respeito das instalações inimigas;
Em 12 de dezembro de 1921, Marconi utilizou pipas para fazer
experiências com a transmissão de rádio, teste que, mais tarde, seriam
utilizados por Graham Bell em seu mais notório invento: o telefone.
O empinamento de pipas é o esporte favorito do povo das Ilhas Maldivas e é
considerado o esporte nacional no Tibete. Na Indonésia é um símbolo
espiritual.
Nomes

A pipa é chamada de várias formas e significados pelo mundo, por


exemplo:
Alemanha – Drachen, Papierdrachen, Hirschkafer, e, no leste, Alf
Argentina – Barrilete, Cometa e Volantin
Chile – Volantin e Cambucho
China – Feng-cheg (jogo ou joguete do vento)
Cuba – Capuchina, Chiringa
Espanha – Cometa
EUA e Inglaterra – Kite
França – Cerf-volant
Itália – Aquilone e Ciervo volante
México – Papaloti (mariposa)
Rússia – Z’=mei (serpente)
Uruguai – Cometa
Outros países de língua espanhola – Birlocha, Pandorga, Milocha, Bola,
Papalote, Pájara, Pajarilla, Pájaro, Bitano, Dragon.

Como significado, a palavra “Dragão” revela-se a mais universal (Alemanha,


Bohêmia, Dinamarca, Armênia, Suíça, Hungria e em muitos países de língua
espanhola). A origem desta preferência remonta à mitologia oriental, segundo a
qual o dragão produz vento e chuva, benefícios para a humanidade.

A pipa no Brasil
Nós brasileiros conhecemos as pipas através dos colonizadores portugueses
por volta de 1596.
Um fato pouco conhecido de nossa História deu-se no Quilombo dos Palmares,
quando sentinelas avançadas anunciavam por meio de pipas quando algum
perigo se aproximava – mais uma prova de que a pipa era conhecida na África
há muito mais tempo, pois os negros já cultuavam-na como oferenda aos
deuses.
Os nomes que a pipa ganhou aqui derivam do animismo que o povo atribuiu ao
objeto. Por sua semelhança com a “arraia” ou “raia”, a pipa é assim chamada
em muitos lugares do país.
Por sua variedade de cores e pela circunstância de voo ela é também
denominada “papagaio”.
O próprio nome “pipa” deriva da semelhança que o objeto tem com a vasilha
bojuda de madeira que serve para conter líquidos;
No Rio Grande do Sul é uma autêntica tradição espanhola o velho costume de
empinar pipas na Sexta-Feira Santa. As pessoas saem cedo de casa, com um
farnel na mão e a pipa pendurada nas costas, e seguem para os cerros da
região, longe dos fios que fazem a transmissão de energia, para dedicar-se ao
esporte.
Além dos conhecidos nomes “pipa”, “arraia” ou “raia”, “papagaio”,
“pandorga” e suas variantes, é chamada de muitas outras formas nas
regiões do país:
Amazonas – Cangula, Guinador, Frade, Curica e Estrela
Ceará – Barril, Bolacha, Cangulo, Estrela e Pecapara
Rio de Janeiro – Cafifa, Laçadeira, Estilão, Gaivota, Marimba, Pião, Modelo,
Quadrado e Carambola
Maranhão – Jamanta (quando grande) e Curica (quando pequena)
Pernambuco – Camelo e Gamelo
Rio Grande do Norte – Coruja
Minas Gerais – Frecha, Catita, Quadra e Lampião
São Paulo – Rainha, Peixinho, Quadrado, Quadrada, Quadradinha e Índio
Pará – Maranhoto, Curica, Pote, Guinador e Cangula
Rio Grande do Sul – Churrasco, Barrilete, Arco, Estrela, Caixão, Bidê,
Bandeja, Navio e Pipa
Santa Catarina – Papagaio e Barrilote

Construção e empinamento

Uma pipa se constitui das seguintes partes principais: armação,


amarração, cobertura, rabo e linha (cordel).
A armação é o esqueleto da pipa. É formada por varetas, barbante, e em
alguns casos, substitui-se este por fios de arame, muito finos. As varetas são
feitas, geralmente, de taquara, bambu ou do eixo da palha de coqueiro. As
mais simples das pipas são feitas de duas varetas cruzadas em xis, com suas
extremidades unidas por cordão.
A amarração é formada por meio de fios que prendem e firmam o esqueleto da
pipa. Para ligar a pipa ao cordel a amarração é feita, normalmente, dos ângulos
superiores e do centro à extremidade da linha principal.

A aderência da cobertura às varetas e cordéis é feita com cola. Em nossos dias


utiliza-se muito a cola industrial, abundante e de fácil aquisição, sendo
preferida a do tipo “cola-tudo”, encontrável em qualquer estabelecimento
comercial. Entretanto, é comum, ainda, principalmente no interior, o próprio
empinador fazer sua cola, à qual chama de “grude” ou “goma”.

Há, pelo menos, duas modalidades de fabricação caseira: o grude cru e o


cozido. É feito com uma mistura de farinha (de trigo, mandioca ou polvilho) e
água, dependendo da prática do fabricante conseguir uma boa cola, “no ponto”
ideal para uma perfeita aderência dos materiais a serem unidos.
A cobertura mais comum é a feita com papel encerado e ou de seda,
preferindo-se material colorido. Com o advento do tecido conhecido por nailon,
têm aparecido muitas pandorgas utilizando dito material, bem como o
conhecido isopor, muito leve e de fácil preparo para tomar a forma que se
deseja. Há uma grande variedade de papel que se presta a confecção de
pipas.

O rabo costuma ser feito com tiras de pano, inteiriças ou em pedaços. É muito
comum usar-se gravatas velhas para tal. Faz-se, também, rabos com
pedacinhos de papel (papelotes), inseridos em um barbante. É peça importante
pois é ele que dá o necessário equilíbrio à pipa.

O cordel é a linha mais ou menos forte que sustenta a pipa pelos tirantes. Com
o advento das cordas de nailon este material vem tomando preferência, por ser
muito resistente e de pouco peso, não sendo de admirar que, com o correr do
tempo, substitua ele totalmente os cordéis e barbantes de algodão, pita ou
sisal, correntes em nosso comércio. O cordel é enrolado ou enovelado e vai
sendo solto à medida que o engenho sobe.

Para se construir uma pipa simples é necessário um quadrado de papel


colorido (papel de seda) com 50 centímetros (em média) de lados ou um pouco
mais. A armação é feita de taliscas muito finas, de madeira leve e flexível e
pregadas no papel com cola (comumente feita em casa e chamada de “grude”).
A cauda (ou rabo, ou ainda rabada) é feita com tiras do mesmo papel
amarradas numa linha (pedaço do cordel);
O costume de “envenenar” pipas é universal. Este procedimento é feito para
disputas entre elas.

Para tal feito existem, pelo menos, duas maneiras distintas: a da linha
(cordel) “envenenado” (com o cerol) e a do rabo (ou rabada) com um objeto
cortante. A linha “envenenada” transforma-se numa terrível arma cortante.

Perigo das pipas

O cerol e o vidro utilizados para “envenenar” pipas às vezes causam graves


acidentes, por seu poder cortante.

Para empinar pipas deve ser observada uma regra básica: nunca empinar
pipas em locais onde houver cabos elétricos aéreos.
A pipa pode encostar num cabo elétrico e, se sua linha estiver molhada ou
enrolada num objeto de metal (uma lata, por exemplo), ela se transforma num
excelente condutor de eletricidade.

Além da diversão,o grupo deverá ficar atento aos possíveis problemas que ocorrerão
durante a brincadeira.

DEFEITO: A pipa efetua círculos grandes

Causa: A rabiola não é apropriada.

Solução: Fazer uma rabiola mais leve e aumentar o seu comprimento. Fazer mais
curto o estirante inferior.

DEFEITO: A pipa sobe com muita dificuldade

Causa: Provavelmente é pesada demais ou tem resistência excessiva devido ao


ângulo quase perpendicular ao vento.

Solução: Diminuir a rabiola e verificar se o estirante central não está muito curto ou
esperar ter mais vento.
O Menino e a Pipa
Vera Helena

E a pipa vai no céu E tua linda fantasia realidade se tornar

Fazendo seu movimento Realidade cruel

Ora rápido, ora lento voando e Que esquece olhando o céu com sua
rodopiando pipa esvoaçante

Embicando ao léu colorindo o azul Ele se torna um gigante

De matizes multicores E quer dominar o mundo conquistar


mares e terras
Lá de cima ela sorri P
Quem sabe ser comandante
ro menino aqui embaixo que tá tão
pequenininho De um navio de guerra

Mais parece um graozinho Mas uma voz lhe chama

E sem saber onde vai Lhe trazendo a realidade

Ela se deixa guiar pela mão daquele E o menino coitado


guri
Vai trabalhar no sinal
Que de baixo lhe sorri
Vender até coisa ilegal
Tão feliz com sua pipa
Pra alimentar sua família
Livre e leve saltitante
Composta de pai, mãe e outra filha
Mas também vigilante pra sua pipa não
perder A fantasia deixa pra trás

Outro menino não cortar E veste a roupa e sai


Mesmo assim com alegria Quem sabe...um outro dia.

Os 10 Mandamentos do Pipeiro:

1. Solte pipa longe da rede elétrica, dê preferência a espaços abertos. Além de


evitar o risco de acidentes, você terá mais liberdade para mostrar suas habilidades
sem perder a pipa. As áreas próximas de aeroportos também são impróprias, pois
as pipas podem atrapalhar o tráfego aéreo, colocando vidas em risco.
2. Aprenda a soltar pipa sem rabiola. As pipas agarram nos fios quase sempre por
causa da rabiola. As do tipo arraia não precisam de rabiola, são emocionantes de
soltar, além de mais bonitas e sua brincadeira fica mais segura.
3. Outra furada: utilizar papel laminado na pipa. Se ela tocar nos fios vai provocar
um curto-circuito que poderá atingí-lo, além de deixar o bairro inteiro sem luz.
4. Linhas metálicas no lugar de linha comum nem pensar, pois elas podem causar
choques elétricos.
5. Se a pipa agarrou no fio, deixe para lá, é melhor fazer outra. Subir em telhados,
postes ou torres para recuperá-las é um grande risco. Jamais tente removê-las,
muito menos utilizando canos, vergalhões e bambus.
6. Atenção: Como o assunto é eletricidade, aos primeiros sinais de tempestade
recolha sua pipa. Ela funciona como pára-raio, conduzindo energia.
7. Fique atento para que a linha da pipa não atravesse no caminho de ciclistas e
motociclistas. Muito acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas.
E lembre-se, nunca use cerol. Ele é proibido por lei.
8. Em vez de correr atrás de pipa voada, faça outra. Correr atrás de pipa é correr
risco de ser atropelado.
9. Em dias de vento forte, quando as pipas são arrastadas com força, é bom usar
luvas ou outro tipo de proteção.
10. Lembre-se: quem deve ficar no alto é a pipa e não o pipeiro. Não solte pipa
nas lajes das casas. Qualquer distração pode resultar em choques ou perdas.
Onde entra a ciência para soltar pipa?

Uma vez que ela está no ar, atuam sobre a pipa a força da gravidade,
exercida pela Terra; a sustentação, força que age perpendicularmente em
relação à direção do vento e que é responsável por fazer a pipa subir; o
arrasto, que é a força na mesma direção do vento, levando a pipa para
longe de quem a está empinando; e finalmente a tração, força na direção
contrária ao arrasto.

As primeiras pipas eram feitas de seda (tecido) e bambu, hoje, o mais


comum é a utilização do papel. Mas, por mais leves que as pipas sejam,
elas são mais pesadas do que o ar. Por isso, a sustentação promovida
pelo atrito do ar com a superfície dela é o que faz com que a pipa "vença"
a gravidade e se mantenha no ar,

O equilíbrio entre as quatro forças que atuam no ato de soltar pipa


também dita o comportamento dela, uma vez que está no ar. Se não tiver
vento, por exemplo, o ar não consegue gerar sustentação suficiente e a
pipa não sobe ao céu. Já em cenário de vento forte e constante, se quem
está soltando a pipa "der linha" momentaneamente, a sustentação e o
arrasto vencem a tração e a gravidade, fazendo com que ela suba e vá
mais longe.

Quando a pipa está em voo,ela interage com o vento;atuando como


um defletor deste,e acaba o empurrando para baixo.Esta interação
corresponde à força que o vento faz sobre a pipa,e à força que a pipa faz
sobre o vento.

Então de acordo com a Terceira Lei de Newton/Ação Reação,essas


forças são iguais em intensidade,direção e sentido.E de acordo com a
Segunda Lei de Newton/Principio Fundamental da Dinâmica,o modulo
dessas forças corresponde à variação de quantidade de movimento de
massa de ar,desviada pelo vento /F/=/F/=/ΔQ//Δt.Ou seja, a força que o
vento faz sobre a pipa,que a mantém em voo.Podemos considerar como
resultante de duas componentes:vertical e horizontal.

A componente vertical levantará a pipa,caso ela tenha intensidade


maior que a força da gravidade.No caso de suas intensidades serem
iguais,ela terá atingido a maior altura possivel,assim,ela é apenas mantida
suspensa no ar.

A componente horizontal,arrasta a pipa para longe quando o


empinador solta a linha,ou é equilibrada pela força da mão do empinador
quando a linha é presa.

O vento e a pipa

Quem já tem o mínimo de experiência sabe que a melhor condição


para empinar pipas são ventos constantes, tanto em intensidade, quanto em
direção.

Para conseguir isso os melhores lugares são campos, parques, praias


e locais sem obstáculos.

Qualquer lugar plano longe de morros ou casas já proporcionam


bons ventos.
Escolha sempre lugares abertos e de vento constante vide a imagem abaixo:

Foto 1 :

Próximos a morros, o vento tende a ser mais constante no topo.


E próximo às encostas são geradas turbulências e o ar girando faz círculos,
atrapalhando o voo das pipas jogando-as para o chão vide a imagem abaixo
da forma da chegada de vento nas encostas:

Foto 2:

O mesmo fenômeno ocorre próximo a obstáculos como casas e árvores e


prédios:

Foto 3;

Em vales apertados os ventos tendem a subir ou descer. Em terrenos


inclinados o fenômeno volta a repetir-se, e dependendo da posição relativa
do vento no local, a pipa tenderá a subir (se o vento for ascendente) ou a ser
empurrada para baixo (se o vento for descendente), jogando sua pipa contra
o chão com riscos de danos a ela, vide o esquema abaixo:

Foto 4:

Estes padrões podem variar entre diferentes lugares, além de serem


afetados pelas condições de tempo da região.
Velocidade e Intensidade do vento.

Após a explicação acima de formas de ventos e locais agora falaremos


sobre a direção, velocidade e intensidade do vento.

A velocidade é um dado numérico, em km/h, m/s, nós etc. Que poderá ser
medida através de um equipamento chamado ‘’Anemômetro’’. São bastante
úteis e encontra-se a vendas em sites na internet vide foto do aparelho:

Foto 5:

A intensidade não é um dado numérico e sim baseada na observação


indireta do efeito que o vento causa em objetos, arrastos de folhas secas,
papeis etc..

De posse de um anemômetro é possível classificar alguns tipos de ventos a


partir da escala abaixo descrita e é possível inferir a intensidade do vento
pelo efeito que ele causa na biruta e nas árvores, ilustrando o que foi
explicado acima.

De 0 a 6 km/h – Ventos Fracos... Não é possível empinar pipas.

De 6 à 8,5 km/h – moderados... Não é possível empinar pipas.

De 8,5 a 11 km/h – Ventos médios... Possibilita soltar pipas pequenas.

De 11 a 16 km/h – Ventos fortes... Possibilita soltar pipas médias.

De 16 a 22 km/h – Vento muito forte... Possibilita soltar pipas grandes.

De 22 a 32 km/h – Estas são as condições consideradas ideais para


soltar pipas, permitindo empinar pipas dos mais variados formatos e
dimensões!

Para ilustrar melhor vide a posição de uma biruta a brisa/vento incidente.


Foto 6

Ao se praticar constantemente, com o tempo você descobre a melhor


intensidade da brisa/vento para cada uma de suas pipas.

Note que a direção, a intensidade dos ventos tende a ser mais constante no
litoral e terá variações de acordo com sua região, meses do ano e condições
de tempo conforme as estações. Basta prestar atenção no lugar onde você
mora.

Direção da pipa e a relação com o vento:

Para empinar uma pipa, é indispensável saber exatamente a direção e ter


uma noção da velocidade do vento.

Para se posicionar no vento e calcular o ângulo use uma biruta (uma antena
com fita plásticas), lhe dara a direção do vento com precisão Quanto mais
leve for o material, mas sensível ao vento será sua biruta, que indicará a
direção até mesmo de brisas bem fracas.

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