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PROJETO PIPAS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
* tipos de ângulos que as posições das varetas formavam (o que isso poderia interferir
na estabilidade e representação artística da pipa);
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Até a toda
poderosa Google anda
utilizando balões e pipas para fornecer imagens para o banco do Google
Earth.
A pipa é, de fato, um assunto repleto de surpresas para quem gosta de
pesquisar e estudar; assim, a PIPA será o assunto central desta Sala de
Atividades!
Mais uma figura que retrata Benjamim Franklin e suas pipas.
Pipa diamante ou pipa peixinho: talvez, a forma mais popular de pipa. As varetas
formam um ângulo de 90°.
Arraia ou raia de puxe: pipa com formato quadrangular, com ou sem rabiola. Uma
das varetas é curvada.
Pipa asa delta: podem ser construídas com varetas de bambu e papel, mas as mais
sofisticadas são feitas com varetas de alumínio, fibra de vidro e nylon e podem ser
empinadas com duas linhas. Com ventos fortes, chegam a atingir velocidades
superiores a 100 Km por hora!
Procurando por pipas diferentes?
Que tal estas:
Gostaram?
IV – Oficina para construção de pipas planas
Então, que tal vocês organizarem pequenas oficinas em suas escolas para construir
pipas?
papel fininho;
varetas;
cola;
linha;
tesouras sem ponta;
réguas;
lápis e borrachas.
Depois de um árduo, mas divertido trabalho, que tal vocês promoverem uma revoada
de pipas? Parece uma ideia legal, não é?
A primeira coisa a fazer, antes de colocar as pipas no ar, é convidar um bombeiro ou
um policial para fazer uma palestra sobre “Os 10 Mandamentos do pipeiro e outros
cuidados necessários ao brincar de pipa”.
Depois, aproveitando a presença do bombeiro, ou do policial, reúnam-se com seus
professores e organizem os passos iniciais do evento:
Escolham o local.
Decidam se vai acontecer apenas uma revoada de pipas ou um concurso de pipas.
Definam a Comissão Organizadora do Evento.
– individual;
– por equipe;
– por sala de aula;
– por família.
Regras
Critérios de pontuação
Premiação
Jurados
Inscrições (Poderá, por exemplo, ser arrecadado como inscrição um quilo de alimento
não perecível, que poderá ser entregue a alguma instituição de caridade)
Para a escolha da data do evento, é prudente consultar o site do INMET – Instituto
Nacional de Meteorologia. Boa diversão!!!
Férias escolares levam crianças paras as ruas da cidade para brincar. Muitas
deixam de lado o mundo digital por outras brincadeiras, como jogar bola e, a
preferida: soltar pipas. Quem não tem quintal ou espaço em casa, acaba indo
brincar na rua ou em áreas abertas.
Mas é preciso atenção para evitar acidentes.
“Nesse período de lazer, as crianças e adolescentes, principalmente, soltam
pipa e podem sofrer algum tipo de acidente. Por exemplo, a criança pode correr
tentando pegar uma pipa e ser atropelada por um veículo ou até mesmo o risco
com a rede elétrica, pois muitos tentam retirar a pipa que fica enroscada nos
fios e nisso pode tomar um choque elétrico”, explicou ao Diário Corumbaense o
tenente-coronel José Eduardo Cabral, comandante do 3° Grupamento de
Bombeiros recomendando atenção aos condutores de veículos.
Outro risco bastante comum para motociclistas e ciclistas, é o fio cortante das
pipas por causa do uso do cerol, uma mistura de cola e pó de vidro. “O cerol
serve para fazer ‘guerra’, cortando outra pipa. Aqui no Estado existe a lei nº
3436 de 19 de novembro de 2007 que não permite o uso desse tipo de material
e os pais são responsáveis por qualquer acidente que possa ocorrer em via
pública. Ao soltar a pipa, a linha fica esticada e quando passa um motoqueiro
ou ciclista, ela pega no pescoço e corta na região da jugular, causando um
acidente grave. A pessoa pode até morrer”, reforçou o tenente-coronel.
O cerol
• Não use linhas com fio de cobre ou cerol, pois só as de algodão são seguras.
• Preste atenção a motocicletas e bicicletas, pois a linha, mesmo sem cerol, é
perigosa para os condutores;
• Não solte pipas perto de fios ou antenas para evitar choques elétricos;
• Não solte pipas em dias de chuva ou relâmpagos;
• Não retire pipas presas em fios de transmissão de eletricidade ou árvores,
nem faça pipas com papel laminado, pois o risco de choque e acidente é
grande;
• Procure locais abertos como, parques, praças ou campos de futebol;
• Não solte pipa em lajes ou telhados, para evitar quedas;
• Olhe bem onde pisa, especialmente quando andar para trás, para não cair;
• Caso a linha quebre, não corra atrás da pipa sem observar se o caminho é
seguro, como atravessar ruas e passar por buracos, para evitar acidentes;
• Use luvas ao soltar pipa, para não machucar as mãos.
• Tente soltar pipa sem rabiola, como as arraias. Na maioria dos casos, ela
prende no fio por causa da rabiola.
• A diversão faz bem à saúde, mas divirta-se com segurança.
História da Pipa
A pipa tem suas origens no Extremo Oriente e, certamente, na China, onde ele
nasceu há 3000 anos atrás. Intimamente ligada à religião e mitologia, ela foi
usada para chamar a atenção das mentes, e muitas vezes tinha a forma de um
pássaro.
Foi também utilizado para fins militares. Equipado com harpas eólicas, as pipas
foram liberadas à noite para assustar o inimigo a acreditar e a presença de
espíritos malignos.
O local: China.
No Egito hieróglifos antigos já contavam de objetos que voavam controlados
por fios. Os fenícios também conheciam seus segredos, assim como os
africanos, hindus e polinésios.
Curiosidades importantes
O gênio italiano Leonardo Da Vinci, em 1496, fez projetos teóricos com nada
menos que 150 máquinas voadoras, também baseados na potencialidade das
pipas.
Foi graças ao conhecimento das pipas que o grande Santos Dumont conseguiu
voar no famoso 14 Bis que, no final das contas, não deixa de ser uma
sofisticada pipa com motor.
A pipa no Brasil
Nós brasileiros conhecemos as pipas através dos colonizadores portugueses
por volta de 1596.
Um fato pouco conhecido de nossa História deu-se no Quilombo dos Palmares,
quando sentinelas avançadas anunciavam por meio de pipas quando algum
perigo se aproximava – mais uma prova de que a pipa era conhecida na África
há muito mais tempo, pois os negros já cultuavam-na como oferenda aos
deuses.
Os nomes que a pipa ganhou aqui derivam do animismo que o povo atribuiu ao
objeto. Por sua semelhança com a “arraia” ou “raia”, a pipa é assim chamada
em muitos lugares do país.
Por sua variedade de cores e pela circunstância de voo ela é também
denominada “papagaio”.
O próprio nome “pipa” deriva da semelhança que o objeto tem com a vasilha
bojuda de madeira que serve para conter líquidos;
No Rio Grande do Sul é uma autêntica tradição espanhola o velho costume de
empinar pipas na Sexta-Feira Santa. As pessoas saem cedo de casa, com um
farnel na mão e a pipa pendurada nas costas, e seguem para os cerros da
região, longe dos fios que fazem a transmissão de energia, para dedicar-se ao
esporte.
Além dos conhecidos nomes “pipa”, “arraia” ou “raia”, “papagaio”,
“pandorga” e suas variantes, é chamada de muitas outras formas nas
regiões do país:
Amazonas – Cangula, Guinador, Frade, Curica e Estrela
Ceará – Barril, Bolacha, Cangulo, Estrela e Pecapara
Rio de Janeiro – Cafifa, Laçadeira, Estilão, Gaivota, Marimba, Pião, Modelo,
Quadrado e Carambola
Maranhão – Jamanta (quando grande) e Curica (quando pequena)
Pernambuco – Camelo e Gamelo
Rio Grande do Norte – Coruja
Minas Gerais – Frecha, Catita, Quadra e Lampião
São Paulo – Rainha, Peixinho, Quadrado, Quadrada, Quadradinha e Índio
Pará – Maranhoto, Curica, Pote, Guinador e Cangula
Rio Grande do Sul – Churrasco, Barrilete, Arco, Estrela, Caixão, Bidê,
Bandeja, Navio e Pipa
Santa Catarina – Papagaio e Barrilote
Construção e empinamento
O rabo costuma ser feito com tiras de pano, inteiriças ou em pedaços. É muito
comum usar-se gravatas velhas para tal. Faz-se, também, rabos com
pedacinhos de papel (papelotes), inseridos em um barbante. É peça importante
pois é ele que dá o necessário equilíbrio à pipa.
O cordel é a linha mais ou menos forte que sustenta a pipa pelos tirantes. Com
o advento das cordas de nailon este material vem tomando preferência, por ser
muito resistente e de pouco peso, não sendo de admirar que, com o correr do
tempo, substitua ele totalmente os cordéis e barbantes de algodão, pita ou
sisal, correntes em nosso comércio. O cordel é enrolado ou enovelado e vai
sendo solto à medida que o engenho sobe.
Para tal feito existem, pelo menos, duas maneiras distintas: a da linha
(cordel) “envenenado” (com o cerol) e a do rabo (ou rabada) com um objeto
cortante. A linha “envenenada” transforma-se numa terrível arma cortante.
Para empinar pipas deve ser observada uma regra básica: nunca empinar
pipas em locais onde houver cabos elétricos aéreos.
A pipa pode encostar num cabo elétrico e, se sua linha estiver molhada ou
enrolada num objeto de metal (uma lata, por exemplo), ela se transforma num
excelente condutor de eletricidade.
Além da diversão,o grupo deverá ficar atento aos possíveis problemas que ocorrerão
durante a brincadeira.
Solução: Fazer uma rabiola mais leve e aumentar o seu comprimento. Fazer mais
curto o estirante inferior.
Solução: Diminuir a rabiola e verificar se o estirante central não está muito curto ou
esperar ter mais vento.
O Menino e a Pipa
Vera Helena
Ora rápido, ora lento voando e Que esquece olhando o céu com sua
rodopiando pipa esvoaçante
Os 10 Mandamentos do Pipeiro:
Uma vez que ela está no ar, atuam sobre a pipa a força da gravidade,
exercida pela Terra; a sustentação, força que age perpendicularmente em
relação à direção do vento e que é responsável por fazer a pipa subir; o
arrasto, que é a força na mesma direção do vento, levando a pipa para
longe de quem a está empinando; e finalmente a tração, força na direção
contrária ao arrasto.
O vento e a pipa
Foto 1 :
Foto 2:
Foto 3;
Foto 4:
A velocidade é um dado numérico, em km/h, m/s, nós etc. Que poderá ser
medida através de um equipamento chamado ‘’Anemômetro’’. São bastante
úteis e encontra-se a vendas em sites na internet vide foto do aparelho:
Foto 5:
Note que a direção, a intensidade dos ventos tende a ser mais constante no
litoral e terá variações de acordo com sua região, meses do ano e condições
de tempo conforme as estações. Basta prestar atenção no lugar onde você
mora.
Para se posicionar no vento e calcular o ângulo use uma biruta (uma antena
com fita plásticas), lhe dara a direção do vento com precisão Quanto mais
leve for o material, mas sensível ao vento será sua biruta, que indicará a
direção até mesmo de brisas bem fracas.