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A Independência Política do Brasil

Segmento: Ensino fundamental II


Faixa 13 - 14 anos
etária:
Descrição

Objetivo geral e produto final: organizar as aprendizagens de história política do Brasil do século XIX
(período imperial) em torno de observação crítica e análise do quadro Independência ou Morte!, de Pedro
Américo, pintado em 1888 e constante do acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (SP).
Espera-se compreender adequadamente como se gesta uma memória histórica particular do momento da
Independência 66 anos depois e em um contexto bastante diferente daquele de 1822, no que diz respeito à
estabilidade da monarquia. Os alunos deverão compreender a história política do Brasil no período, as
relações entre a arte e a política e as intenções expressas no próprio projeto de criação do quadro para
poder produzir, ao final do Projeto, um folder explicativo sobre esta pintura. Deve-se, para tanto, criar em
sala de aula a idéia de que este folder será distribuído aos visitantes de uma exposição cuja principal
atração seria o quadro Independência ou Morte!.

O quadro de Pedro Américo, ao mesmo tempo em que é inspirado por uma experiência histórica ocorrida
mais de meio século antes, traduz uma série de significados históricos mais próprios ao momento de sua
criação do que àquele que representa. Estes significados podem ser abordados de pelo menos três pontos de
vista.

Um deles, o da própria história política do Brasil, pelo que podemos identificar as motivações, as intenções
e as conseqüências da criação de uma imagem que retrata um momento crucial da história nacional. Imagem
essa que, inclusive, caiu em domínio público – o que traz uma série de novos complicadores para seu estudo.
Ainda do ponto de vista da política, é possível destrinchar a partir do quadro, dos textos das apostilas, e de
material complementar, conteúdos importantes do momento da independência e do final do século XIX.
Além do conceito de representação, será fundamental estudar os conceitos de monarquia, independência,
política e economia.

Relações transdisciplinares: do ponto de vista da arte e da história da arte, abordaremos uma série de
outras questões, ligadas tanto à composição artística propriamente dita – noções de ótica (incorporando aqui
a Física), de enquadramento, de perspectiva e ponto-de-fuga etc. –, quanto ao conjunto de referências e
citações trabalhadas pelo pintor na criação de sua obra. As referências por exemplo a diversos quadros da
tradição pictórica francesa, torna-se, nesse sentido, fundamental. O resgate da figura dos revolucionários
franceses para poder conferir ao novo imperador e ao momento da independência uma aura especial (e que,
provavelmente, não teve) é também importante no estudo a que este Projeto se propõe.

Ainda de outro ponto de vista, é possível divisar uma série de significados a partir de uma relação
fundamental para a compreensão desta obra: a imagem que precisa ser lida e traduzida em palavras, o que
pode abrir o espectro do Projeto para a área de Língua Portuguesa. Pedro Américo escreveu um texto que
deveria “acompanhar” a pintura. Ali, explica algumas questões, destrincha alguns significados e nos permite
estudar todo um universo pictórico que não se libertara ainda da palavra escrita.

Seqüência de aulas: propomos uma seqüência didática com duração prevista de 15 aulas. Nelas, os alunos
não se verão restritos o tempo inteiro à exclusiva observação de uma reprodução do quadro. Ao contrário, só
se pode desenvolver um trabalho de investigação histórica em sala de aula se houver condições didáticas
criadas para tanto. O material didático, assim, deve incorporar o texto de Pedro Américo, trechos de textos
historiográficos propostos e os textos dos livros didáticos que compõem as apostilas do Apoio Escola. Outras
reproduções de quadros que serviram de inspiração para o pintor também são importantes. Ainda assim, o
eixo e o ponto de partida do trabalho será o quadro Independência ou Morte!. As atividades serão de três
tipos: introdução, desenvolvimento/aprofundamento, e avaliação, intercalando-se em uma seqüência
orientada por objetivos didáticos específicos.

Aula 01: introdução. O professor deve disponibilizar a primeira aula para expor aos alunos no que consiste o
Projeto que eles vão começar, explicitando as intenções e abordando com a classe o sentido da seqüência
de atividades proposta. É importante que os alunos possam desde já saber de que obra se trata o Projeto.
Para isso, vale a pena resgatar alguns conhecimentos prévios, advindos provavelmente de uma imagem
culturalmente compartilhada da Independência. Pedir aos alunos para que se recordem de uma pintura que
mostre este evento histórico trará à tona a imagem de Independência ou Morte!, de Pedro Américo, como
uma imagem fiel ao acontecimento. Os alunos podem ser solicitados a descrever essa imagem mental em
aula, cujo produto (uma série de hipóteses conjeturadas) deve ser registrado na lousa e nos cadernos.
Aula 02: introdução. Paulatinamente, o professor pode introduzir os documentos históricos que serão objeto
de análise pelos alunos. Nesta oportunidade, ainda introdutória no Projeto, deve ser mostrada aos alunos
uma reprodução do quadro de Pedro Américo. Assim, nesta aula criar-se-á a possibilidade de os alunos
chocarem suas hipóteses antecipatórias da aula 01, fruto dos conhecimentos prévios, com a observação
direta do quadro. Alguns dados, como a data, o nome do pintor, as dimensões da obra etc., passam a ser
fundamentais para a construção, em sala de aula, de um novo conhecimento por parte dos alunos.

Aulas 03 e 04: introdução. Antecipação do produto. Parte fundamental do Projeto é o produto final
resultante do trabalho dos alunos que, afinal, organiza as aprendizagens em torno de um procedimento
específico, no caso, a criação de um folder de exposição de arte histórica que explique o que se venha a
definir ser importante explicar sobre a obra. Há diversas maneiras de se fazer isso com alunos do Ensino
Médio. Uma delas é através da apresentação e apreciação crítica de modelos. Disso deve decorrer a criação
de critérios que balizem ao mesmo tempo a avaliação do produto final pelo professor e o processo de
criação dos alunos. Sugerimos um modelo de folder na atividade que deve tomar as aulas 03 e 04 do Projeto.

Aulas 05 e 06: desenvolvimento e avaliação. Nesta etapa de desenvolvimento do Projeto, é importante que
os alunos comecem a entrar em contato com alguns conhecimentos historiográficos a respeito da época e do
tema. Para tanto, sugerimos que o professor apresente à classe o capítulo 25 (“A Independência do Brasil”)
da apostila de História do Apoio Escola, problematizando alguns pontos fundamentais do texto, detalhados
na atividade correspondente a essa aula. Para tanto, sugerimos uma bibliografia sucinta com títulos
fundamentais da historiografia brasileira da Independência. O professor pode pedir, ao final da primeira aula
desta atividade, a produção do primeiro texto a incorporar o folder dos alunos, sobre as circunstâncias do
evento que a obra retrata, transformando a atividade em uma atividade de avaliação.

Aulas 07, 08, 09 e 10: desenvolvimento e avaliação. As aulas 7,8 e 9 integram a atividade 05 do Projeto, e
devem estar interligadas pela preocupação em ler o quadro de Pedro Américo. O objetivo é descobrir as
intencionalidades da obra, investigando as relações entre a imagem e a palavra, a partir da leitura do texto
O Brado do Ipiranga, escrito pelo próprio Pedro Américo em 1888. Aqui, noções de ótica, de arte e de
história da arte poderão ser trabalhadas, em articulação com a História e com Língua Portuguesa (leitura e
redação de textos explicativos sintéticos).

Aulas 11, 12, 13 e 14: desenvolvimento e avaliação. Ao longo dessas três aulas, os alunos deverão
desenvolver uma seqüência curta de atividades a respeito do Brasil do século XIX, incorporando o estudo do
contexto no qual o quadro Independência ou Morte! é pintado por Pedro Américo. Para tanto, será
importante que os alunos tenham acesso à biografia do artista, que será transformada em uma cronologia
para incorporar-se ao folder. Nestas aulas serão abordados temas históricos relacionados aos Primeiro e
Segundo Reinados, assim como à crise da monarquia em face dos movimentos abolicionistas e republicanos.
Este conteúdo deverá ser retomado na 14ª aula, na qual será abordada a “reação” da monarquia brasileira,
a partir da necessidade de se criar símbolos e memória histórica.

Aula 15: conclusão e avaliação. Esta aula fica reservada para a composição final do produto (folder), para a
criação de uma capa, montagem e articulação dos textos na ordem que se determinar e para a seleção das
imagens que deverão compor o folder. O produto final deve também ser avaliado pelo professor, no que diz
respeito a critérios próprios.

Higiene e Saúde
Segmento: Ensino fundamental I
Faixa 05 - 07 anos
etária:
Descrição

>> Trabalhe com os alunos este texto sobre a higiene, lendo para eles.
 
A guerra da higiene
Existem muitas doenças que aparecem por causa da falta de higiene.
Quantas vezes você já ouviu aquela famosa frase: "Já lavou as mãos antes de comer?". E aquela outra: "Não
tome água sem filtrar!".
São coisas que a gente já está careca de saber, mas nem sempre dá muita atenção. Se você imaginasse o
que uma simples e asquerosa mosca é capaz de fazer com a sua comida, você ia lavar tudo rapidinho!
Só que higiene não é só o cuidado com o corpo, não. Muita gente no Brasil pega doenças por falta de
saneamento básico, ou seja, uma rede de esgotos decente, água encanada e coleta de lixo. Sem saneamento
básico e sem dar a menor bola para a limpeza do corpo, da comida e até da nossa casa, fica muito difícil
ganhar a guerra da higiene contra um monte de doenças.
E, para enfrentar essa guerra, o negócio é conhecer direito o inimigo!
www.canalkids.com.br 
>> Peça aos alunos que falem sobre os hábitos de higiene com o corpo, com a casa e com a alimentação. Vá
escrevendo na lousa o que eles forem relatando.
>> Organize os alunos em grupos, e peça para eles trazerem de casa recortes de jornais, folhetos, revistas,
desenhos de produtos de higiene e limpeza.
>> Proponha que cada grupo monte uma frase utilizando alguns desses recortes, escrevendo qual a sua
utilidade na higiene corporal, alimentar e ambiental.
>> Proponha aos alunos essa atividade: caça-palavras com nomes de materiais de limpeza que usamos em
nossa casa. (sabão, água, vassoura, flanela, rodo, papel, detergente, sapólio, sabonete, lixeira, pano de
chão).
 
 
N S A B Ã O Á G U A
V A S S O U R A S S
R B O M B R I L J A
C M A R F L A N E O
D F L A N E L A D O
S R O D O P A P E L
D E T E R G E N T E
V S A P Ó L I O D E
Z S A B O N E T E V
U P E N T E L I X O
B L I X E I R A M O
P A N O D E C H Ã O
 
 
>> Trabalhe com os alunos a letra da música e depois coloque o CD para que aprendam a cantar.
 
Ratinho tomando banho
Tchau preguiça
Tchau sujeira
Adeus cheirinho de suor
Oh...
Lava, lava, lava
Lava, lava, lava
Uma orelha, uma orelha
Outra orelha, outra orelha
Lava, lava, lava, lava
Lava testa, bochecha
Lava o queixo
Lava a coxa
E lava até
Meu pé
Meu querido pé
Que me agüenta o dia inteiro
Oh, oh
E o meu nariz
Meu pescoço
Meu tórax
O meu bumbum
E também o fazedor de xixi
Oh...
Lá, la
Lala, lala, la
Lala, la, la
Lala, la
La, la, la, la, la
Hmm... ainda não acabou não,
Vem cá, vem... vem
Uma enxugadinha aqui
Uma coçadinha ali
Faz a volta e põe a roupa de paxá
Há!
Banho é bom
Banho é bom
Banho é muito bom
Agora acabou!
Helio Ziskind, CD Castelo Rá-Tim-Bum, 1995.
>> Organize os alunos em duplas.
>> Peça que cada dupla identifique e escreva os hábitos de higiene com o corpo, que aparecem na música.
>> Proponha que cada dupla apresente a música dramatizada, utilizando o corpo e movimentos (os dois
deverão fazer iguais) e apresentar para os demais colegas.
>> Proponha aos alunos que confeccionem um painel, utilizando papel pardo. Cada um deverá escrever um
hábito de higiene e ilustrar.
>> Exponha esse painel na escola.
>> Conte a seguinte história sobre a higiene dos dentes para seus alunos.

Boca livre
Era uma vez dentinhos de leite que sofriam muito com o ataque das bactérias, depois de cada refeição. Isso
porque o garoto, dono da boca onde os dentinhos moravam, sempre esquecia de escovar os dentes. Não
tinha para ninguém: as bactérias vinham com tudo, ajudadas pelos restos de alimentos que ficavam entre os
dentes, dando a maior força para as cáries.
– Socoooorro!!!!
Ouvindo o chamado desesperado dos dentinhos, a pasta de dente pulou em cima da escova e gritou ainda
mais alto: lá vamos nóóóóós! E voaram para a boca para socorrer os chorões. Pulando corda, veio a fita
dental. Enfiou-se entre os dentes, dando um "chega para lá" nos restinhos de comida.
Pasta de dente, escova, fio ou fita dental: esse é o batalhão da higiene bucal em ação, em mais uma missão
diária importante. Eles fizeram seu trabalho. Expulsaram as bactérias e evitaram, mais uma vez, que os
dentes fossem atacados.
www.canalkids.com.br
>> Peça aos alunos que respondam essas questões e, se precisar, com a ajuda aos pais.
> Eu tenho ________ dentes.
> Estou banguela, já caíram ____________ dentes meus.
> No lugar desses dentes vão nascer outros?
> Por que meus dentes caem?
> Quantas vezes eu escovo meus dentes ao dia?
> Por que eu tenho que escovar os dentes?
> Quem cuida dos nossos dentes quando eles estragam?
> O que fazer para não estragar os dentes?
>> Trabalhe com os alunos essa informação dobre os dentes.
Os dentes
Nós mordemos nossa comida e mastigamos com os nossos dentes. Assim, fica mais fácil engolir. Nossos
dentes possuem formas diferentes. Os dentes estão fixos em nossas mandíbulas, mas eles podem ficar
moles.
As crianças perdem seus primeiros dentes, os dentes de leite, e outros maiores nascem. Se não escovarmos
os dentes, eles irão deteriorar, apodrecer e cair.
A cárie acontece quando uma certa bactéria, muito chata por sinal, transforma os restos de alimentos que
ingerimos, principalmente o açúcar, em ácidos prejudiciais aos dentes.
Essa bactéria fica grudadinha, com muitas outras sobre os dentes e ao redor das gengivas, formando uma
película chamada placa bacteriana. Insistente e teimosa, essa placa se forma todos os dias. Os ácidos
liberados pelas bactérias da placa atacam o esmalte dental (a parte branca), até causar um "buraco", a
famosa cárie, em um processo chamado desmineralização.
Se não for tratada logo, a cárie começa a aumentar e a corroer o interior do dente, provocando dor. E não
dá pra descuidar, porque as cáries atacam sem avisar.
Grande enciclopédia "O mundo da criança", Edelbra.
>> Proponha a seus alunos a seguinte experiência: fazer uma cárie em uma casca de ovo.
Modo de fazer:
> Peça a um adulto para cozinhar um ovo, até ele ficar duro.
> Ponha-o em uma xícara com vinagre, e deixe por um dia.
> O que aconteceu com a casca do ovo? Ficou comida pelo vinagre. Isto é o que certas bebidas gasosas e
doces fazem a seus dentes.
>> Peça a seus alunos que tragam a escova de dentes, o fio dental e a pasta de casa, e proponha um dia de
escovação, demonstrando como se escova os dentes e se usa o fio dental. Sugestão: convide um dentista
para dar uma palestra sobre a higiene bucal ou vá até um dentista e peça um cartaz sobre a arcada dentária
para mostrar aos alunos.
>> Enquanto os alunos treinam a escovação dos dentes, coloque a seguinte música:
Ratinho escovando os dentes
Nhau!
Nham, nham, nham
Nhau
Legal
– Nós...
– Somos...
– Ai, vocês são quem?
– Os restos...
– Cuidado dente!
– Nós somos os restos de comida
nós vamos grudar em você
– A escova não me alcança...
a escova não me alcança...
a escova não me ...oh...
Quando eu pego a minha escova
Eu já penso em rocck and roll
Rock, rock
Rock, rock
Rock, rock
E lá no cantinho eu limpo com o fio dental
E é tanto rock, rock que eu fico assim:
BRANCÃO
Branco como o coco
Branco como o leite
Branco como o dente é
BRANCÃO
Oh... yeah...
Helio Ziskind, CD Castelo Rá-Tim-Bum.
>> Proponha aos alunos uma atividade de mímica. Divida a classe em dois grupos.
>> Escolha um aluno de cada grupo para pensar numa atitude de higiene (do corpo, do ambiente, dos
alimentos). Cada aluno deverá fazer sua mímica para o outro grupo adivinhar. Se eles acertarem, ganham
pontos.(uma vez cada grupo)
>> Proponha aos alunos as seguintes adivinhas:
> O que é o que é? Que anda com os pés na cabeça?
> Uma pedrinha quadrada? Quer chova, quer faça sol, anda sempre molhada.
> Não tem pé e corre, tem leito e não dorme. Quando pára, morre.
>> As respostas das adivinhas são: piolho, dente, rio.
>> Proponha aos alunos uma brincadeira de adivinhas, pedindo que cada um traga uma, e fale para que os
colegas adivinhem.
>> Baseado no texto abaixo:
Lixo é meio de sobrevivência
Três famílias, convivendo com ratos, insetos e urubus, têm como meio de sobrevivência um lixão, localizado
na área do município de Poço Lumiar, Maranhão. Elas moram em barracões de papelão e pedaços de paus,
cobertos com plásticos, retirados do próprio lixo. As famílias se acostumam com o mau cheiro, que chega a
incomodar até quem passa de carro ali por perto, e com os insetos que povoam o local. O trabalho deles é
de recolher garrafas de plástico e latas de alumínio. Os produtos são vendidos a R$ 0,30 o quilo, e assim eles
sustentam a sua família, que convivem diariamente com a iminência de uma doença ou de um acidente. Um
dos entrevistados, muito irritado, diz estar ali por necessidade, pois não encontrava emprego, e mostrou sua
indignação com as pessoas que vão lá, tiram fotos deles, mas nunca lhes oferecem um emprego. Para eles,
são todos mafiosos.
Jornal O Estado do Maranhão, 28 de maio de 1999.
>> Proponha as seguintes questões a seus alunos:
> Você conhece ou já viu alguém que sobrevive do lixo?
> O que você já ouviu falar, ou sabe, sobre as pessoas que moram em lixões?
>> Distribua uma folha de papel sulfite para cada aluno. Peça a eles que façam uma linha divisória no meio
da folha.
>> Cada aluno deverá procurar, em jornais e revistas, figuras de materiais recicláveis e não recicláveis, e
colar na folha.
>> Proponha aos alunos uma coleta de lixo seletiva na escola.
>> Peça aos alunos para fazerem uma entrevista com alguns moradores de seu bairro
(vizinho, parente, etc.) com as questões a seguir. Peça para anotar as respostas.

Como é feita a coleta de lixo em seu bairro?


O que você acha da reciclagem do lixo?

Foram entrevistadas _______ pessoas.


>> Peça para cada aluno ler, para os colegas da classe, o que as pessoas responderam.
>> Peça aos alunos que procurem em jornais ou revistas títulos de notícias sobre poluição de rios, lixões,
etc.
>> Organize os alunos em duplas e peça para cada dupla escolher uma manchete, e escrever sobre o que
entendeu.
>> Distribua este texto aos alunos:
Comida que vem do lixo
As cascas, os ramos, os talos de frutas e legumes são elementos que, normalmente, vão para o lixo, mas se
forem aproveitados transformam-se numa deliciosa receita: um doce gostoso, um patê, um suco... Em uma
lição de casa, na qual a idéia era recolher latas de refrigerante para reciclar, os alunos perceberam que o
maior desperdício era o de alimentos. A partir daí, o alumínio foi deixado para o próximo ano e as receitas e
os testes na cozinha da escola começaram a ser feitos.
Adaptado do Estadinho, suplemento do jornal O Estado de S.Paulo, 5 de dezembro de 1998.
>> Peça aos alunos para perguntarem à mãe ou avó, o que ela faz com os talos, cascas de frutas e legumes.
>> Peça a eles que criem uma receita e registre no caderno. Deve ser uma receita que utilize cascas ou talos
de frutas e legumes.
>> Confeccione um livro de receitas, utilizando todas as receitas trazidas pelos alunos. Elabore a capa do
livro coletivamente, aceitando sugestões de cada aluno.
>> Reproduza esses livros e entregue para as mães em uma reunião.
>> Proponha aos alunos para observarem bem de perto um rio próximo de sua casa, e escrever tudo que
viram.
>> Proponha aos alunos que escrevam frases para que as pessoas não poluam os rios.
>> Proponha aos alunos uma campanha de higiene na escola.
>> Em grupos, os alunos deverão criar frases e confeccionar cartazes sobre a conservação do ambiente,
propondo uma campanha.
>> Exponha os cartazes no mural da escola.

Sistema Solar
Segmento: Ensino fundamental II
Faixa 10 - 12 anos
etária:
Descrição

 Construção de uma luneta

      Mostre a importância da descoberta da luneta para a época.


      Explique para que serve a luneta e como deve ser utilizada.
      Junto com os alunos, construa uma luneta, seguindo as instruções abaixo:
       Material necessário:
       Lixa;
       1 tubo de PVC de 32mm de diâmetro por 48cm de comprimento;
       1 tubo de PVC de 25mm de diâmetro por 36cm de comprimento;
       1 luva LR 32 x 1;
       1 luva LR 25 x ½;
       1 arruela de 2 cm de diâmetro;
       1 adaptador soldável curto 20 x ½;
       1 lente convergente de 3cm de diâmetro (objetiva) com distância focal de 60cm;
       1 lente convergente de 2cm de diâmetro (ocular);
       2 tiras de velcro.
       Todo este material, exceto as lentes, pode ser encontrado em casas de materiais de
construção. Também é possível conseguir um kit com este material e as lentes, ou apenas as
lentes com os velcros, entrando em contato com a SBEA (Sociedade Brasileira para o Ensino
da Astronomia).
Como montar
  
 

1. Coloque a lente objetiva (8) dentro da luva (4) e encaixe no tubo maior (2). Se necessário,
use a lixa para afinar um pouco a extremidade do tubo e facilitar o encaixe.
2. Coloque as tiras de velcro no tubo (3), como indica a figura acima.
3. Com auxílio da lixa, encaixe a luva (5) no tubo (3).
4. Coloque a lente (9) no adaptador (7) com a face plana para fora. Segure-a com a arruela
(6), que deve ser posicionada com auxílio de um bastão. Encaixe o adaptador (7) na luva.
5. Acople os dois tubos. Para focar, deslize os tubos para frente e para trás.
 
      Use sua imaginação e crie um tripé para a luneta.
       Para obter maior nitidez na imagem, a luneta deve estar firmemente apoiada.
      Treine a focalização com os alunos.
       Para isso, eles devem focar objetos terrestres, como as antenas.
       Os que usam óculos devem tirá-los, para a luneta ficar focalizada adequadamente à sua
vista.
      Uma vez obtida a focalização, lembre aos alunos que a imagem está sujeita às condições
atmosféricas, que podem provocar os ondeamentos característicos de ar aquecido ou
camadas nebulosas praticamente invisíveis.
       Após o treino de focalização, os alunos deverão realizar observações de astros em suas
residências.
 
Aprendendo a observar o céu
      Distribua a atividade abaixo, A lua no horizonte, para que os alunos a realizem em suas
casas.
      Diga a eles para pedirem a ajuda de um adulto.
      Oriente para que observem astros que se encontrem pelo menos a 40º acima do horizonte,
pois quanto mais próximo do horizonte, maior a interferência das perturbações atmosféricas.
      Oriente os alunos para que encontrem um posto de observação que tenha luminosidade
bastante reduzida e um ponto de apoio para sua luneta.
       No momento da observação, é fundamental a estabilidade do instrumento.
A Lua no horizonte
       Na primeira observação, a imagem pode não parecer aumentada, pois o cérebro humano
demora um certo tempo para aceitar o que está vendo.
       Para perceber este efeito, numa noite de Lua cheia, coloque uma folha de papel diante de
seus olhos no momento em que a Lua estiver nascendo no horizonte.
        Depois, procure desenhar seu contorno.

Repita a experiência mais tarde, quando a lua estiver no ponto mais alto do céu, sobre sua
      
cabeça.
      Você verá que, ao contrário do que parece, ambas ocupam o mesmo diâmetro. O que
acontece é que nosso cérebro compara a distância e tamanho da Lua no horizonte com a
distância e tamanho dos prédios. Assim, passa a enxergá-la maior do que quando o fundo é
formado apenas por estrelas.

       Você já reparou que quando vemos a Lua nascer sobre o mar ela não nos parece tão grande
quanto na cidade?
 
 As estações do ano
      Discorra sobre a importância das estações do ano.
      Faça com os alunos uma leitura comentada do texto abaixo, O giro das estações.
      Durante a leitura, explique a matéria e tire as eventuais dúvidas dos alunos.
 
O giro das estações

Revista Ciência Hoje das Crianças103, junho 2000, Gilson Gomes Vieira.
O astrônomo polonês Nicolau Copérnico (que viveu de 1473 a 1543) propôs, após muitos
cálculos e muitas observações, que o Sol não gira em torno da Terra e, sim, o contrário. O
movimento do nosso planeta em torno do astro rei dura um ano, recebe o nome de
movimento de translação e sua principal conseqüência é a mudança das estações.
O movimento dos astros no céu sempre ajudou o homem a marcar a passagem do tempo. O
intervalo entre dois nasceres do Sol, por exemplo, foi adotado como uma unidade de tempo
chamada de 'dia'. Atualmente, dividimos o dia em 24 horas, cada hora é dividida em 60
minutos e cada minuto, em 60 segundos. A Lua também colaborou com a contagem do
tempo. Os nossos meses de hoje têm em média 30 dias, provavelmente porque a Lua leva
cerca de 29,5306 dias para completar as quatro fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante.
O conjunto das quatro fases da Lua é chamado de 'lunação'.
Da mesma forma, a medida de um ano está relacionada ao movimento dos astros. Um ano é
o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol. Sabe-se, hoje, que
isso demora 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Até que se chegasse a números
tão precisos, foi necessário ajustar nossos calendários algumas vezes ao longo do tempo.
(Para saber mais sobre calendários, leia o artigo "Contando os dias", CHC 94.)
Mesmo antes de o homem ter aprendido sobre o movimento da Terra em torno do Sol, os
primeiros povos que se dedicaram à agricultura certamente já tinham percebido que o clima
no nosso planeta tinha quatro fases distintas e que elas se repetiam após um certo período
de tempo, o ano. As fases do clima são conhecidas como as estações do ano!
Foi no período do Império Romano - do século 1 ao século 4 - que as estações foram
batizadas como primavera, verão, outono e inverno. Os nomes vêm do latim Primo Vere, que
significa "no começo do Verão", Veranum, Autumno e Hybernus. Durante o verão, os dias são
mais quentes e mais longos. No inverno, acontece o contrário. Por quê?
 
As estações nos dois hemisférios
 
A linha reta que une os pólos norte e sul é chamada eixo terrestre (veja a figura ao lado).
Quando a Terra gira em torno do Sol, o eixo terrestre fica ligeiramente inclinado em relação
ao plano do movimento. Por causa desta inclinação, a luz e o calor do Sol não chegam com a
mesma intensidade em todos os pontos da Terra ao longo do ano. Dependendo da época do
ano, o Hemisfério Sul pode receber mais calor solar do que o Hemisfério Norte. Neste caso, é
verão no Sul e inverno no Norte. Quando é o Hemisfério Norte que recebe mais calor, é verão
no Norte e inverno no Sul.
A posição do Sol no céu e a inclinação dos raios solares também variam junto com a
mudança das estações. Tomemos o exemplo de um observador no Hemisfério Sul: ao meio
dia do início do verão, ele estará sentindo um enorme calor pois os raios solares estarão
chegando quase perpendiculares ao chão. Nesse instante, se ele olhar ao seu redor, irá notar
que está faltando alguma coisa que sempre o acompanha... a sua sombra! Calma, não se
trata de nenhuma bruxaria. É que o Sol está praticamente sobre sua cabeça e, por isso, sua
sombra é projetada exatamente abaixo dele. Um prédio retangular e vertical, por exemplo,
não fará sombra alguma - a não ser que tenha marquises. No mesmo instante, no Hemisfério
Norte, as sombras estão imensas, indicando que os raios solares estão chegando pouco
inclinados: é o início do inverno.
 

 
O observador notará também que, durante o verão, o dia amanhece mais cedo e a noite
chega mais tarde. Ao longo dos três meses desta estação, o Sol irá, vagarosamente, rumar
para a direção norte e os raios solares irão diminuindo sua inclinação. No início do outono,
ele perceberá que o dia e a noite têm a mesma duração: 12 horas. Isso acontece porque o
Sol estará batendo exatamente em cima da linha do Equador. O Sol, no entanto, continuará
distanciando-se para o Norte. Seus raios chegarão ao mínimo de inclinação no início do
inverno, quando, ao contrário do verão, o observador terá o dia mais curto do ano e a noite
mais longa. Em seguida, o Sol começará a voltar na direção sul. Virá então a primavera,
quando, novamente, haverá um dia e uma noite iguais de 12 horas. Passado um ano, ele
verá o início de um novo verão.
Por que não neva no Brasil?

 
Em cidades frias de países do Hemisfério Norte, são comuns as cenas de crianças na rua
esculpindo bonecos de neve e jogando bolas - também de neve - umas nas outras. Não
precisa ficar com inveja, afinal de contas, o calor no nosso hemisfério nos permite ir à praia e
tomar gostosos banhos de rio em boa parte do ano. O importante, porém, é entendermos
porque existe essa diferença climática.
A explicação astronômica é que somente nas regiões onde os raios solares atingem o solo
com pequena inclinação pode ficar bastante frio para nevar. Próximo dos pólos, os raios
solares atingem o solo quase de raspão, aquecendo-o pouco e deixando a temperatura no
local muitos graus abaixo de zero. Brrrrrrrr!!!
Pensando nisso, os geógrafos dividiram cada hemisfério em três zonas: tropical, temperada e
polar. A zona tropical, na qual a maior parte do Brasil está inserida, é limitada por duas linhas
imaginárias chamadas de trópicos: o trópico de Capricórnio (no Hemisfério Sul) e o trópico de
Câncer (no Hemisfério Norte). Na zona tropical, as estações não se distinguem tanto umas
das outras, pois os raios solares atingem essa região sempre com bastante intensidade.
No Brasil e em outros países tropicais, o que se percebe, com mais clareza, é uma estação
de chuvas, entre os meses de outubro e março, e uma estação mais seca, entre abril e
setembro. O verão é bem quente e chuvoso e o inverno não é muito frio, mas é seco. A
proximidade à linha do Equador é, portanto, a razão pela qual não cai neve na maior parte do
Brasil. Porém, os habitantes de algumas cidades do sul do país, às vezes, podem ver flocos
brancos de neve caírem do céu porque encontram-se já na zona temperada, assim como a
maior parte da América do Norte e da Europa.
As zonas temperadas ficam compreendidas entre as linhas dos trópicos e as linhas dos
círculos polares. Nessas zonas, as estações do ano são muito bem definidas: no verão é
razoavelmente quente, no outono a vegetação prepara-se para enfrentar o inverno, época em
que a temperatura costuma ir abaixo de zero e na primavera as árvores voltam a brotar.
Por sua vez, nas zonas polares, o frio é de lascar e há neve quase todo o tempo. Lá, não se
percebe o outono nem a primavera. Os pólos são os centros das áreas conhecidas como
círculos polares. Cada pólo passa por seis meses de claridade total e seis meses de
escuridão total. Isso mesmo! É como se o dia durasse seis meses e a noite, outros seis. Nos
pólos, a noite troca de lugar com o dia durante os equinócios, mas isso não acontece como
se fosse um simples apagar e acender de luzes. A mudança é gradual e ocorre ao longo de
vários dias.
As estações sempre existiram. Mas você já deve ter ouvido alguma vez seus pais reclamando
que o clima de uns tempos para cá anda meio esquisito. Não pense que o nosso planeta
resolveu mudar o percurso de seu passeio ao redor do Sol, dando uma esticada para lá e
para cá ou descansando aqui ou acolá. A trajetória da Terra não muda. O que está afetando
o clima é a interferência do homem na natureza, emitindo gases poluentes, despejando
toneladas de lixo por aí, queimando as florestas...
 
Estações do ano em outros planetas
 
Que tal embarcar conosco em uma viagem pelo Sistema Solar? Prepare-se: você vai ver que
as temperaturas em alguns planetas podem ser extremamente quentes... ou frias! Como a
Terra, os outros planetas que giram em torno do Sol também têm estações do ano. Alguns,
como Marte, apresentam as quatro estações: primavera, verão, outono e inverno. Em outros,
existe apenas verão e inverno. No entanto, as estações do ano nos planetas do nosso
Sistema Solar são determinadas da mesma maneira que as da Terra.
Você já leu acima que as estações do ano são resultado da inclinação de 23 graus do eixo da
Terra quando ela se move ao redor do Sol. Quando o Pólo Sul está inclinado em direção ao
Sol, é verão ali e em todo o Hemisfério Sul. No dia 22 de setembro, começou a primavera no
Hemisfério Sul e o outono no Hemisfério Norte. Nessa data, chamada Equinócio, o Sol brilhou
diretamente sobre a linha do Equador e se movimentou em direção ao Sul. Além disso, o dia
e a noite tiveram a mesma duração: 12 horas.
No dia 22 de setembro, a Terra juntou-se a dois outros planetas em que é outono no
Hemisfério Norte: Saturno e Netuno. Porém, as coincidências param aí. O outono nesses
planetas é muito diferente do terrestre. Em Saturno, ventos de 130 graus centígrados
negativos sopram a 1000 quilômetros por hora; em Netuno, a temperatura pode chegar
abaixo de 200 graus negativos!
Enquanto na Terra temos 89 dias de inverno e 93 de verão, no hemisfério norte de Marte, o
inverno dura 154 dias, e o verão, 178. Porém, o verão em Marte não é sinônimo de calor: as
temperaturas variam de zero a 70 graus negativos! A atmosfera do planeta fica mais fina
quando Marte está mais próximo do Sol e começa o inverno no Pólo Norte do planeta. As
temperaturas são tão baixas que o dióxido de carbono, principal componente da atmosfera,
congela e cai no solo.
Se você achou que as estações de Marte são longas, ouça essa: em Urano, cada uma dura
20 anos! Isso acontece porque o eixo de rotação desse planeta tem inclinação de 82 graus.
Um ano em Urano equivale a 84 anos da Terra. Cada pólo do planeta passa mais de 20 anos
terrestres na escuridão, enquanto o sol brilha sobre o pólo oposto.
Já em Mercúrio, a temperatura em um dia de verão pode alcançar 400 graus centígrados! E
nas noites de inverno, as temperaturas podem chegar a 200 graus negativos! Apesar de ser o
planeta mais próximo do Sol, não é em Mercúrio que se registram as temperaturas mais
quentes do Sistema Solar. O recordista é Vênus (o segundo mais próximo), com espantosos
470 graus centígrados!
 
 Experiência assombrosa!
 
Ao longo do ano, conforme a Terra segue sua trajetória em torno do Sol, a projeção de
nossas sombras no chão vai mudando.
      Peça para os alunos pregarem um cabo de vassoura em posição vertical no pátio da escola.
      Depois, solicite que anotem no caderno o comprimento da sombra do cabo de vassoura
projetada no chão.
       Isso deve ser feito:
       a cada 15 dias (duas vezes durante o projeto);
       sempre ao meio-dia.
       O resultado exato que será obtido dependerá do lugar onde está localizada a escola sobre a
superfície da Terra.
      Mas, qualquer que seja o lugar, faça os alunos observarem que, durante uma parte do ano, a
sombra da ponta do cabo de vassoura vai se deslocar para o Norte, o que significa que, no
céu, o Sol está indo mais para o Sul).
      Faça os alunos observarem também que, num certo dia, ela pára e começa a voltar.
       Se sua cidade está no Hemisfério Sul, este instante marca o solstício de verão para você.
       Quando ela pára de novo para começar mais uma vez a voltar para o Norte, tem lugar o
solstício de inverno.
       Quando a sombra passa pelo ponto médio entre os dois solstícios, ocorrem os equinócios,
tanto o de primavera como o de outono. E esse ciclo se repete todo ano.
 
Exploração espacial
      Peça que os alunos façam uma pesquisa sobre as viagens interplanetárias e a exploração
espacial.
      Oriente para que procurem suas informações em:
       livros;
       revistas;
       enciclopédias;
       textos da Internet, etc.
      Feita a pesquisa, utilize os resultados para mostrar e discutir o panorama das conquistas
espaciais nas últimas duas décadas.
    Junto com os alunos, trace um perfil dos avanços tecnológicos que as viagens e a exploração
espacial proporcionam.
      Divida os alunos em grupos.
      Peça que pesquisem as descobertas mais significativas das Voyager:
       Elas encontraram no total 22 novos satélites:
       três em Júpiter;
       três em Saturno;
       dez em Urano;
       seis em Netuno.
       Também descobriram os anéis de Júpiter.
       De Saturno, a sonda 1 obteve inúmeros detalhes sobre:
       seus anéis;
       a circulação dos gases na sua atmosfera.
       Nos satélites Io (de Júpiter) e Tritão (de Netuno), foram detectadas respectivamente:
       atividades vulcânicas;
       formações semelhantes a gêiseres.
      Peça aos mesmos grupos que façam um levantamento das conquistas espaciais dos últimos
vinte anos.
      Fale sobre os satélites artificiais, científicos ou não.
      Discuta com eles as principais mudanças ocorridas no mesmo período.
      Mostre os avanços diretos em diversas áreas, como a das comunicações.
      Fale sobre os benefícios que se estenderam a outros setores, como o agrícola.
      Saliente ainda o papel fundamental desempenhado pelo Telescópio Espacial Hubble.
       É um projeto que permitiu estender os sentidos humanos ao espaço.
 
O Sistema Solar
      Peça que os alunos tragam para a próxima aula dois brinquedos de tamanhos diferentes.
      Solicite que façam comparações entre os diversos tamanhos dos brinquedos.
      Ajude-os nessa tarefa.
      Demonstre, por exemplo, que a Terra é do tamanho de um limão, enquanto Júpiter é do
tamanho de uma laranja.
      Transmita algumas noções sobre escalas.
      Peça que os alunos pesquisem em livros o tamanho dos planetas.
      Para os alunos aprenderem a se localizar no Sistema Solar, construa com eles:
       um móbile;
       um estábile.
      Divida os alunos em grupos.
       Material necessário para a construção do móbile:
       arames;
       fios;
       bolinhas de argila;
       bolinhas de isopor.
       No móbile, o importante não são as distâncias entre os planetas, mas a proporção entre
seus diâmetros e as características externas, como cor, existência de anéis e satélites.
       Material necessário para a construção do estábile:
       arames;
       fios;
       bolinhas de isopor;
       bolinhas de argila;
       pedacinhos de plástico;
       papel colorido recortado;
       botões;
       lantejoulas, etc.
       gesso;
       haste de metal.
Orientação:
      Prender a haste de metal em uma base de gesso, como se fosse um poste de sinalização,
para suportar o conjunto dos planetas e o Sol.
    Colar nas bolinhas pedaços de plástico, botões, lantejoulas e outros materiais, para reproduzir
as características da superfície de cada planeta.
       O conjunto ficará mais interessante usando-se uma pequena lâmpada para representar o
Sol.
      Procure expor na escola os móbiles e estábiles confeccionados.

Brasil Pré-Colombiano: Cultura Marajoara


Segmento: Ensino médio
Faixa 15 - 17 anos
etária:
Descrição

ÁREAS DE ESTUDO
História, Geografia e Artes.

TEMPO REQUERIDO
de um a dois meses.

EQUIPE DE TRABALHO
dois ou três integrantes, por equipe.

OBJETIVOS GERAIS
• Este projeto tem como objetivo conhecer a sociedade marajoara, que habitava a Amazônia antes da
colonização européia, por meio da sua arte, revelando detalhes sobre sua vida e seus costumes.
• Estabelecendo relações entre o espaço físico que ocupavam (paisagem natural) e seus elementos culturais
e sociais, a identidade desse grupo poderá ser construída. O levantamento de dados da atualidade permitirá
estabelecer e distinguir mudanças e permanências, evidenciando aspectos dessa sociedade.
• O projeto divide-se em duas partes: a primeira será reservada para pesquisas e estudos interdisciplinares
(história, geografia e artes) e poderá ser feita em duplas ou trios. Na segunda parte, com o auxílio da
disciplina de artes, os alunos, individualmente, reproduzirão uma peça de cerâmica inspirada nos padrões da
arte marajoara.

ROTEIRO DE TRABALHO
• Em dupla, os alunos deverão fazer uma pesquisa para levantar os seguintes dados:
– localização geográfica da Ilha de Marajó e confecção de mapa detalhando a ilha;
– aspectos naturais da ilha, como relevo, hidrografia, vegetação e clima;
– origem dos antigos habitantes da Ilha de Marajó (considerar as diversas teses a respeito);
– núcleos habitacionais de Marajó e sua trajetória ao longo do tempo (como viviam, meios de subsistência,
divisão do trabalho, hábitos e costumes etc.);
– produção artesanal: principais desenhos e técnicas utilizadas, tipos de objetos e respectivas funções e
usos. Pesquisar imagens e reproduzir os desenhos ou fazer colagens em painéis;
– atividades econômicas atuais da população da Ilha de Marajó;
– mudanças e permanências da cultura marajoara: o que se modificou ao longo do tempo e o que
permaneceu da antiga cultura marajoara.
• Individualmente, os alunos reproduzirão livremente uma peça de cerâmica inspirada nos padrões da
cultura marajoara, conforme as pesquisas realizadas. O material utilizado será basicamente argila ou massa
de modelar. Outra alternativa é pedir que tragam uma peça pronta, como um vaso ou um pote, cuja forma
seja semelhante à das peças marajoaras. Nesse caso, o trabalho em baixo-relevo poderá ser substituído por
pinturas, observando sempre o tema proposto.
• Em equipes, elaborar um trabalho final (em forma de jornal, revista, documentário audiovisual, ou
qualquer outra forma, em comum acordo entre professor e alunos).
• Montar uma exposição das obras elaboradas individualmente. Cada uma delas deverá conter identificação,
uso e função, indicação do tipo de desenho inserido na peça, descrição do tema, técnica empregada e nome
do autor.

Observação: Havendo facilidade para obter dados sobre culturas amazônicas no período pré-colombiano, o
projeto pode ser ampliado para o estudo da cerâmica de outras regiões, como a da região de Santarém
(Pará).

FONTES BÁSICAS DE PESQUISA


• MUSEU Paraense Emílio Goeldi. Arte da Terra: Resgate da Cultura Material e Iconográfica do Pará. Belém:
Sebrae, 1999.
• NEVES, E. G. Os Índios antes de Cabral: Arqueologia e História Indígena no Brasil. In: SILVA, A. L. da;
GRUPIONI, L. D. B. (Orgs.). A Temática Indígena na Escola: Novos Subsídios para Professores de 1.º e 2.º
Graus. São Paulo: Global, Brasília: MEC/MARI/Unesco, 1998. p.171-2.
• ROOSEVELT, A. C. Arqueologia Amazônica. In: CUNHA, M. C. (Org.). História dos Índios no Brasil. 2. ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.53-86.
• ZANINI, W. (Org.). História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983. v.1.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES EXPLORADAS DE ACORDO COM OS PARÂMETROS CURRICULARES


NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO
• Construção da identidade coletiva partindo da recuperação da memória de grupos sociais pertencentes à
história pré-colombiana brasileira.
• Situar o(s) grupo(s) social(is) no tempo e no espaço, traçando paralelos entre a paisagem natural e seu
modo de vida.
• Comparação com a situação atual.
• Introdução de conhecimentos sobre práticas sociais, econômicas e culturais em tempos distintos.

Adaptado de MINISTÉRIO da Educação, SECRETARIA de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros


Curriculares Nacionais – Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999.

Cultura: Dominação e Resistência


Segmento: Ensino médio
Faixa 15 - 17 anos
etária:
Descrição

ÁREAS DE ESTUDO
História, Língua Portuguesa e Informática.

TEMPO REQUERIDO
um semestre.

EQUIPE DE TRABALHO
quatro ou cinco integrantes, por equipe.

OBJETIVOS GERAIS
• Pedir aos alunos que mantenham contato, via internet, 1 com escolas de países africanos colonizados por
Portugal (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique
e São Tomé e Príncipe), com o objetivo de estabelecer uma troca de informações que visem investigar como
se deu o processo de colonização nesses países. Por meio do conhecimento de seus povos, culturas e
histórias, é possível verificar as diferenças e semelhanças com o Brasil.
• O uso da internet aprimorará a noção das novas tecnologias aplicadas à comunicação e ao desenvolvimento
do conhecimento.

OBJETIVOS POR ÁREAS DE ESTUDO


• História
conhecer e compreender elementos componentes de outras sociedades colonizadas por portugueses; fazer
uso dos conhecimentos de história geral e do Brasil para
trocar conhecimentos com alunos de outros países.
• Língua Portuguesa
comparar a língua falada no Brasil com a falada em outros países de colonização portuguesa.
• Informática
aprender, treinar e aplicar o uso da internet.

ROTEIRO DE TRABALHO
Toda a classe
• manter um contato inicial com as escolas escolhidas, propondo esse intercâmbio;
• montar um roteiro investigativo com questões como as relacionadas a seguir e outras sugeridas pelos
alunos.
– Quem eram os habitantes do país antes da colonização
e como viviam?
– Quais eram as línguas faladas?
– Como era a cultura?
– Como aconteceu o descobrimento e o processo de
ocupação? Houve resistência?
– O que mudou para o povo que habitava o país?
– Houve algum tipo de degradação ambiental?
– Como se deu o processo de independência?
– O que permaneceu da cultura original e como foi absorvida a nova cultura?
– Qual a situação socioeconômica do país na atualidade?

Em equipes
• fazer o primeiro contato com a(s) classe(s) da(s) escola(s) escolhida(s), apresentando a equipe e
detalhando o projeto que será desenvolvido;
• enviar o roteiro investigativo para a classe juntamente com a história do Brasil contada também de acordo
com o roteiro;
• manter contato quantas vezes se fizer necessário, tirando dúvidas e enviando informações que
eventualmente forem solicitadas;
• montar uma exposição sobre o(s) país(es) estudado(s), utilizando o máximo de elementos ilustrativos
possível, como fotografias, música, comida típica, trajes típicos,
artesanato etc.;
• apresentar para o restante da classe a história do país estudado.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES EXPLORADAS DE ACORDO COM OS PARÂMETROS CURRICULARES


NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO
• Compreender o desenvolvimento da sociedade como resultado da ação humana no processo de ocupação
dos espaços físicos, interferindo na paisagem natural e modificando o ambiente de acordo com suas
necessidades.
• Conhecer, aceitar e respeitar a diversidade cultural, rejeitando todas as formas de preconceito e
discriminação.

1
Se o acesso à internet e sua utilização não forem possíveis, pode-se adaptar a proposta para um projeto de
pesquisa, visando ao mesmo objetivo:
conhecer e compreender elementos componentes de outras sociedades colonizadas por portugueses.

Adaptado de MINISTÉRIO da Educação,


SECRETARIA de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais – Ensino Médio: Ciências Humanas e suas
Tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999.

Música Popular Brasileira e História


Segmento: Ensino médio
Faixa 15 - 17 anos
etária:
Descrição

ÁREAS DE ESTUDO
História, Língua Portuguesa, Artes e Educação Física.

TEMPO REQUERIDO
de dois a três meses.

TRABALHO EM EQUIPE
até quatro componentes, por equipe.

OBJETIVOS GERAIS
• Em geral as pessoas ouvem música despreocupadamente, como uma forma de divertimento ou lazer. O
objetivo deste projeto é levar os alunos a tratar a canção
popular brasileira como um documento histórico, ou seja, por meio de um exame minucioso, perceber que
as letras das canções contêm mensagens e foram compostas em um contexto histórico, que lhes dá
significado.
• Por meio do trabalho com as canções, professores e alunos utilizarão uma linguagem diferente para
recuperar a história.

ROTEIRO DE TRABALHO
• Na primeira parte do trabalho, os professores devem fazer um levantamento das canções que os alunos
conhecem. Devem entrar todos os gêneros musicais (sem censura de tipos: pode ser música caipira, brega,
sertaneja, popular, clássica ou quaisquer outras).

• Na segunda parte, faz-se a seleção das músicas a serem estudadas (a cargo dos professores), incluindo-se
aquelas que os alunos apontaram. Dê preferência a períodos históricos já trabalhados com os alunos, assim
eles terão oportunidade de perceber novos aspectos e/ou aprofundar seus conhecimentos desses temas.
Selecione duas ou três músicas por período, escolhendo letras, ritmos e melodias diversificados.

• Na terceira parte, acontecerá o estudo da letra e da música, da época em que foi escrita etc. Se a classe
contar com pessoas que saibam tocar instrumentos, cantar,
dançar, seria interessante que já começassem a ensaiar. Nesse caso, será preciso ter à mão não somente
material para consulta, como também instrumentos e partituras. Os alunos, em grupo, devem analisar:
– o(s) autor(es) e o(s) intérprete(s). Devem procurar referências sobre a vida e obra do(s) autor(es) e
intérprete(s) para compreendê-lo(s) e situá-lo(s) na história brasileira (e não apenas na história da música
brasileira);
– se é um grupo que interpreta a canção (dupla, trio, quarteto, coral etc.) ou se ela é cantada
individualmente. Quem canta é um dos autores da canção? Consegue(m) transmitir o que a canção se
propõe?
– a letra, verificando qual é o tema da canção;
– que mensagem o(s) letrista(s) quis(eram) passar;
– gênero musical: samba, choro, xote, frevo, baião, modinha etc. Verificar a melodia, a harmonia e o ritmo
(se houver conhecimento técnico para isso).

• Síntese geral:
– Há coerência entre a letra, a música e a interpretação da canção? Tem ritmo dançante ou não? Acrescentar
outros comentários do grupo (se houver).
– Ela reflete a época em que foi escrita?
– Confrontá-la com a época atual: poderia ter sido produzida hoje?
– Elaboração de um relatório final (acertado entre professores e alunos) com as conclusões dos grupos e
apresentação para a classe.

• A parte final pode ser a apresentação oral de cada grupo contando suas conclusões. O ideal, porém, é
montar um “espetáculo” com as músicas cantadas e/ ou dançadas
(com a colaboração do professor de educação física).

FONTES DE PESQUISA
• ALVES, H. Sua Exa. o Samba. 2. ed. São Paulo: Símbolo, 1976.
• BORJA, W. C. Linguagem e Canção: Uma Proposta para o Ensino de História. In: Cultura & Linguagens.
Revista Brasileira de História. São Paulo, v.7, n.13, 1986-1987, p.177.
• CASTRO, R. Chega de Saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
• HOMEM DE MELLO, Z.; SEVERIANO, J. A Canção no Tempo: 85 Anos de Música Brasileira (2v.). São Paulo:
Editora 34, v.1, 1997/ v.2, 1998.
• PAIANO, E. Tropicalismo: Bananas ao Vento no Coração do Brasil. São Paulo: Scipione, 1996. (Ponto de
apoio).
• STEFANI, G. Para Entender a Música. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
• TINHORÃO, J. R. História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: Editora 34, 1998.
• TROPICÁLIA 20 anos. São Paulo: Sesc, s.d.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS
• A História Cantada (em Aventura Jornalística). Disponível em:
<www.educ-imagens.com.br/projetos/index.htm>. Acesso em: 19 maio 2005.
• História da Música. Disponível em: <www.geocities.com/Baja/Desert/3730>. Acesso em: 19 maio 2005.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES EXPLORADAS DE ACORDO COM OS PARÂMETROS CURRICULARES


NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO
• Construção da identidade individual e coletiva partindo da recuperação da memória musical por parte dos
alunos.
• Pluralidade cultural: respeito a diferentes tipos de músicas, que refletem as diversas culturas que
constituem a sociedade brasileira.

Adaptado de MINISTÉRIO da Educação, SECRETARIA de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros


Curriculares Nacionais – Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999.

Salário e Cidadania
Segmento: Ensino médio
Faixa 15 - 17 anos
etária:
Descrição

ÁREAS DE ESTUDO
História, Língua Portuguesa, Economia e Política.

TEMPO REQUERIDO
um semestre.

EQUIPE DE TRABALHO
quatro ou cinco integrantes, por equipe.

OBJETIVOS GERAIS
• Contribuir para a formação do conceito de cidadania por meio da análise da situação socioeconômica de
uma parcela da população brasileira. Com base nessa análise, os alunos deverão discutir sobre a necessidade
ou não de aumento do valor do salário mínimo no Brasil. Caso concluam pela necessidade de aumento, eles
deverão elaborar uma proposta a ser enviada a deputados e vereadores, de diferentes partidos políticos,
escolhidos pela classe.
• Promover debates que levem o aluno a pesquisar e refletir sobre a estrutura política e social do país,
levantando questões como as seguintes.
– O que é viver com dignidade?
– Como é determinado o valor do salário mínimo?
– Como são determinados os salários de servidores públicos como juízes, deputados e senadores? Quais os
valores desses salários?
– Há diferenças? Elas se justificam? Por quê?
– A Declaração Universal dos Direitos Humanos está sendo respeitada no Brasil? E a Constituição brasileira?

OBJETIVOS POR ÁREAS DE ESTUDO


• História
pesquisar sobre o salário mínimo desde a sua criação (inclusive o porquê de sua instituição) aos dias de hoje.
Verificar se em algum momento da história ele já foi suficiente para uma família, de até quatro membros,
viver com dignidade.
• Língua Portuguesa
durante os debates, buscar eloqüência, objetividade, clareza de idéias e progressão do raciocínio. Ler e
interpretar a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas. Produzir textos.
• Economia
listar as despesas básicas mensais e pesquisar dados sobre o custo de vida médio de uma família brasileira.
Verificar se o salário mínimo é suficiente para suprir as necessidades básicas do brasileiro. Definir um novo
valor para ele, se necessário.
• Política conhecer algumas atribuições do poder legislativo.

ROTEIRO DE TRABALHO
Em equipes
• estudar a história do salário mínimo;
• pesquisar sobre quando, como e por que foi instituído;
• verificar se em algum momento da história ele foi suficiente para uma família, de até quatro membros,
viver com dignidade;
• verificar quem define o valor do salário mínimo e quais são as suas bases de cálculo;
• verificar a quem se pode enviar uma proposta de aumento do salário mínimo;
• entrevistar uma família e levantar suas necessidades básicas e seus custos ao longo de um mês
(alimentação, vestuário, educação, transporte, lazer, saúde, moradia, outras despesas);
• comparar as despesas da família com o valor do salário mínimo;
• levantar e discutir a questão: “É possível viver com dignidade recebendo um salário mínimo mensal?”;
• pesquisar a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas e a Constituição
brasileira.

Toda a classe
• estabelecer um debate para discutir as questões propostas nos objetivos gerais;
• estipular um valor médio para o salário mínimo, utilizando como base os dados das entrevistas feitas pelas
equipes;
• elaborar uma proposta de aumento do salário mínimo para o valor estipulado pela classe, utilizando como
argumento seus estudos;
• encaminhar a proposta para vereadores, deputados estaduais e federais escolhidos pela classe;
• manter o acompanhamento da proposta até chegar a um parecer final.

FONTES BÁSICAS DE PESQUISA


• ANUÁRIO dos Trabalhadores. 4. ed. São Paulo: DIEESE, 1996.
• DIEESE: <http://www.dieese.gov.br>
• IBGE: <http://www.ibge.gov.br>
• Lei n.o 7 789 de 3/7/1989 que dispõe sobre o salário-mínimo. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L7789.htm>. Acesso em: 18 maio 2005.
• MARTINEZ, P. Direitos de Cidadania: Um Lugar ao Sol. São Paulo: Scipione, 2000. (Ponto de apoio).
• Medida provisória n.o 1 869-42 de 26/8/1999. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/MPV/Antigas/1869-42.htm>. Acesso em: 18 maio 2005.
• Salário-mínimo. Disponível em: <http://www.redebrasil.inf.br/Osalario/00fr.htm>. Acesso em: 18 maio
2005.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES EXPLORADAS DE ACORDO COM OS PARÂMETROS CURRICULARES


NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO
• Estimular o aluno a entender e questionar, se necessário, as decisões políticas do país.
• Despertar a consciência para a possibilidade de ações que transformam e melhoram a realidade social
tendo em vista a construção da cidadania.
• Compreender a si mesmo como agente social e, nessa posição, contribuir para a formação de uma
sociedade mais justa e igualitária.
• Desenvolver o senso de responsabilidade social e a indignação contra injustiças e contra a corrupção
política e social.
• Compreender o papel histórico das instituições políticas, associando-as aos princípios de direitos e deveres
da cidadania.

Adaptado de MINISTÉRIO da Educação, SECRETARIA de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros


Curriculares Nacionais – Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999.

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