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HISTÓRIA | 6º ano | Capítulo 1 – O tempo e o sujeito histórico

Capítulo 1

O tempo e o sujeito histórico

Conteúdos
• Por que estudar História?

• A história entre o passado e o presente.

• Fontes históricas.

• O que é patrimônio?

• Tempo histórico e tempo cronológico.

Objetivos
• Reconhecer que o tempo é o objeto de análise da História.

• Refletir sobre a passagem do tempo por meio de mudanças e permanências.

• Compreender como se desenvolveu o conhecimento histórico durante a Antiguidade e a


Idade Média, assim como as transformações do conhecimento histórico no século XX.

• Reconhecer a importância do trabalho do historiador.

• Valorizar o sujeito histórico e sua função na construção da História.

• Discutir a importância do patrimônio para a valorização e a memória do passado de uma


sociedade.

• Diferenciar tempo histórico de tempo cronológico.

Habilidades da BNCC

• (EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de


periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).

• (EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das


fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.

Número de aulas
6 aulas

Materiais necessários
• Material didático impresso.

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• Lousa.
• Computador com acesso à internet.
• Recursos da plataforma Iônica.
• Reportagem. Oito fatos sobre a guerra na Síria. Disponível em: <http://ftd.li/8ccduv>.
• Recurso digital intitulado “Classificação de fontes”.
• Recurso digital intitulado “Patrimônios culturais do Brasil”.

Desenvolvimento

Aula 1

A) Procedimentos iniciais

• Para dar início à aula, sugere-se uma conversa inicial com os estudantes, visando familiarizá-
los às noções de História e de tempo. Essa conversa pode ser feita por meio do resgate de
referências cotidianas sobre passado, presente, futuro, permanência e sucessão, de modo geral
(passagem e medição), para que os estudantes sejam introduzidos ao objeto da História.

• Recomenda-se a leitura do texto inicial da seção Novos Horizontes, pedindo aos estudantes
que observem a imagem e, em seguida, dialoguem entre si para responder às questões
propostas. Espera-se que os estudantes consigam apontar as diferenças entre as crianças
retratadas na imagem e as crianças de seu tempo, percebendo as mudanças e permanências do
presente em relação ao passado, além de identificar elementos que possam ajudá-los a
entender os processos que levaram a tais mudanças.

B) Andamento

• Dando andamento à aula, sugere-se indagar a turma sobre a importância da História, de


acordo com a perspectiva de cada um. Para aprofundar a discussão, pode-se analisar a citação
e a imagem, referentes ao ataque à Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial,
mencionando as dimensões e as consequências desse evento.

• Ainda sobre esse ponto, pode-se citar a criação da ONU e as resoluções internacionais para
impedir o uso de armas nucleares, explorando a imagem da Assembleia da Organização das
Nações Unidas (ONU) e sua legenda. Recomenda-se contextualizar a imagem, explicando que a
decisão da comissão da ONU — pela proibição do uso de armas nucleares e destruição das
existentes em 2017 — leva em conta uma análise histórica da destruição e das mortes causadas
no Japão pelas bombas atômicas, lançadas na Segunda Guerra, e os desastres ambientais
causados por usinas nucleares — como Chernobyl e Fukushima.

• Depois dessa discussão, pode-se ressaltar a ideia de que o estudo da História pode ampliar
nossa visão de mundo, porque nos faz conhecer e refletir sobre diferentes costumes, valores e
formas de agir, bem como suas transformações ao longo do tempo, possibilitando a
compreensão e o respeito ao diferente.

C) Conclusão

• Pode-se finalizar a aula, propondo aos estudantes a realização das atividades da seção
Pratique, na página 10.

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• Se julgar pertinente, pode-se convidá-los a assistir aos vídeos sugeridos no boxe Saiba mais,
intitulado “Histórias de crianças refugiadas”.

Aula 2

A) Procedimentos iniciais

• A aula pode ser realizada em uma sala com computadores com acesso à internet.

• Depois da organização inicial da sala, sugere-se introduzir o tópico “A história da história”,


fazendo um diálogo com os estudantes sobre o tema do boxe Saiba mais, que trata de histórias
de crianças sírias refugiadas.

• É possível acessar outros sites com notícias sobre a guerra na Síria e outros conflitos que
também ocasionam grandes fluxos migratórios de refugiados. Pode-se ler os textos ou alguns
trechos previamente selecionados com os estudantes, como o recurso digital intitulado “Oito
fatos sobre a guerra na Síria”.

B) Andamento

• Com mais informações sobre o assunto, os estudantes podem retornar ao boxe Saiba mais e
acessar os links e QR codes para assistir aos vídeos sugeridos. Em seguida, recomenda-se que os
estudantes formulem questões e respostas sobre as histórias das personagens que aparecem
nos vídeos, tratando dos conflitos, guerras e suas consequências para as populações envolvidas.
Na discussão, podem explorar conceitos como a xenofobia e outros tipos de preconceitos.

• Pode-se sugerir aos estudantes escolher uma das personagens dos vídeos e escrever um
recado em seu caderno direcionado a ela: nesse recado, os estudantes podem falar sobre o que
acharam ou sentiram ao saber de suas histórias, e como eles acreditam que deveria ser o
tratamento dispensado aos refugiados de guerra ao redor do mundo. Uma outra possibilidade
é enviar os recados à ONG que produziu os vídeos. Faça isso por meio do endereço da Unicef,
disponível em: <http://ftd.li/6h6ec3>.

• Após essa atividade, pode-se retomar o tópico do conhecimento histórico, para que
compreendam seu estudo como a análise e a observação da realidade em que vivemos no
presente, sem perder de vista os processos de transformação que ocorreram ao longo dos anos.

C) Conclusão

• Para concluir a aula, sugere-se analisar e discutir a imagem intitulada Mocambos, do artista
holandês Frans Post (1612-1680), pintada em 1659, que retrata o interior do estado de
Pernambuco durante o Brasil Colônia. O foco da análise pode ser o tipo de imagem, ou narrativa,
que é transmitida na pintura. Desse modo, pode-se preparar os estudantes para o tema da
próxima aula.

Aula 3

A) Procedimentos iniciais

• Pode-se começar a aula com o tópico “O conhecimento histórico em seus primeiros tempos”,
analisando, primeiro, as imagens de escultura, de relevo, de litografia e de ilustração, em um
livro medieval. Os textos e as imagens contam a história de algumas personagens que são

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consideradas os primeiros historiadores, bem como mostram como o registro da história e o


entendimento dos fatos presentes eram importantes em diversas sociedades antigas.

B) Andamento

• Pode-se tratar a importância dessas personagens, consideradas, hoje, historiadores da


antiguidade, como Heródoto e Tucídides, entre os gregos, e Tito Lívio entre os romanos, e as
diferenças entre seus olhares e a abordagem de seus relatos históricos.

• Caso considere pertinente, aqui também cabe abordar a ascensão do papel da Igreja Católica
na sociedade europeia, a partir da Idade Média, e o início de uma produção histórica construída
pela instituição nessa época.

• Após essa explicação, sugere-se a realização das atividades 1 e 2 da seção Pratique, na página
18. É uma oportunidade de trabalhar as formas de narrativa histórica e a interpretação delas.
Os estudantes provavelmente terão dúvidas e precisarão de auxílio com o vocabulário e com o
entendimento dos contextos.

C) Conclusão

• Pode-se explicar atividade do Trabalho em equipe, nas páginas 16 e 17. Recomenda-se dar
início às discussões, solicitando aos estudantes para que se reúnam em grupos, observem a
imagens, leiam o texto “Tradições culinárias de família” e as perguntas. Em seguida, devem
trocar suas impressões. Uma pesquisa com as famílias deverá ser feita para a próxima aula.

Aula 4

A) Procedimentos iniciais

• A aula pode ser realizada em uma sala com computadores com acesso à internet. Os grupos,
formados na aula anterior, podem escolher uma receita culinária favorita e realizar uma
pesquisa complementar, na internet, sobre sua origem e a forma de preparo. Quando estiverem
preparados, os grupos podem expor suas descobertas oralmente à turma de forma breve.

B) Andamento

• No andamento da aula, pode-se fazer a leitura com os estudantes do tópico “Fontes


históricas”. Na explicação, pode-se retomar as imagens do livro impresso, vistas até o momento,
destacando as três imagens das páginas 16 e 17. Após a explicação, pode-se realizar a atividade
3 da seção Pratique, na página 19.

• Ainda trabalhando com as imagens, pode-se perguntar aos estudantes se é possível identificar
as ações retratadas nelas e quem são os sujeitos dessas ações. Esta é a oportunidade de
introduzir os temas relacionados à experiência e ao sujeito histórico, dos tópicos “A experiência
histórica” e “O sujeito histórico”.

• É possível conversar com os estudantes sobre o fato de a História acontecer e se construir com
a ação dos sujeitos a todo momento, embora seu estudo, muitas vezes, voltar-se à análise do
passado e dos patrimônios — conceito que será estudado posteriormente.

• Para abordar o conceito de sujeito histórico e a ideia de que os sujeitos comuns em suas ações
cotidianas são os sujeitos que constroem a História, pode-se utilizar o exemplo de Oskar
Schindler ou de outros sujeitos, mais próximos do contexto dos estudantes.

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C) Conclusão

• Para finalizar a aula, sugere-se analisar a imagem e o texto presentes na questão 1 da seção
Pratique, na página 26, que levam à reflexão sobre a participação dos sujeitos nos processos
históricos da humanidade, no passado e no presente, utilizando como exemplo a Alemanha
nazista de Hitler.

Aula 5

A) Procedimentos iniciais

• A aula pode começar com o tópico “Tempo histórico e tempo cronológico”. Sugere-se,
primeiro, conversar com os estudantes sobre o que entendem pela ideia de tempo. No boxe
Saiba mais, disponível na Iônica, apresenta-se a ideia de tempo cíclico, diferente da concepção
de tempo linear.

• Pode-se mencionar as ideias de providência, de progresso, de acaso, de


multidimensionalidade, de volta no tempo etc., ilustrando a variedade de concepções
temporais. É uma oportunidade de retomar as ideias dos primeiros historiadores, vistas em
aulas anteriores.

B) Andamento

• Dando prosseguimento à aula, é importante salientar as situações de permanência e ruptura


ao longo da História; caso for pertinente, pode-se fazer a leitura do texto junto com os
estudantes, explicando as possíveis dúvidas.

• Em seguida, pode-se discutir as diferenças entre o tempo histórico e o tempo cronológico, com
o intuito de que os estudantes compreendam que o tempo pode ser percebido e dividido de
formas diferentes, de acordo com as necessidades das pessoas, de um grupo ou período;
entender seu caráter histórico passa pela compreensão das transformações que nele ocorreram.

• É necessário que os estudantes compreendam a necessidade da medição e da organização do


tempo nas sociedades ao longo da História, bem como as invenções para gerir o tempo por esses
grupos. Pode-se utilizar a linha do tempo, presente no tópico “Formas de medição e organização
do tempo”, para ilustrar os principais períodos estipulados e estudados pela História e seus
principais acontecimentos. Além disso, pode-se trabalhar o conteúdo do Saiba mais, disponível
na Iônica. É fundamental sanar as dúvidas dos estudantes sobre a divisão tradicional entre a.C.
e d.C. e sobre a contagem de períodos.

• Para enriquecer a discussão, pode-se explorar o boxe Outras realidades, que explica a
existência de outros calendários, como o judeu e o muçulmano, apesar do difundido uso do
calendário cristão ao redor do planeta.

C) Conclusão

• Para finalizar a aula e promover o entendimento dos estudantes acerca do tema, recomenda-
se realizar em sala de aula as atividades 2 e 3 da seção Pratique, na página 27, que levam à
reflexão sobre o tempo e sua passagem, incentivando os estudantes a construírem uma linha
do tempo com os períodos e acontecimentos importantes de suas vidas.

• Se for pertinente, pode-se propor como tarefa a seção Muito mais.

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Aula 6

A) Procedimentos iniciais

• A aula pode ser realizada em uma sala com computadores com acesso à internet.

• Sugere-se iniciar a aula conversando com os estudantes sobre seus conhecimentos prévios a
respeito da ideia de patrimônio. É importante que compreendam que tudo o que foi criado pelos
sujeitos ao longo do tempo, que é valorizado e preservado como símbolo da História de um
lugar, um povo ou uma época, é patrimônio.

B) Andamento

• Nesse momento, pode-se explorar o texto do tópico “Patrimônio histórico” para explicar o
processo de tombamento dos patrimônios históricos e os órgãos públicos envolvidos; a
fotografia do Teatro Amazonas pode ser utilizada para ilustrar um exemplo de construção
historicamente tombada, um patrimônio histórico.

• Também sugere-se explorar o recurso digital intitulado “Patrimônios Culturais do Brasil”: faz-
se necessária uma explicação sobre a divisão dos patrimônios históricos em materiais e
imateriais, com o intuito de que os estudantes compreendam a noção de patrimônio cultural. O
recurso apresenta diversos exemplos de patrimônios materiais e imateriais brasileiros.

• Dando prosseguimento à aula, recomenda-se realizar a atividade 4 da seção Pratique, na


página 28. É possível realizar pesquisas na internet com o intuito de descobrir quais são os
patrimônios das cidades onde os estudantes vivem para responder às questões propostas na
mesma página. É oportuno conferir se visitas são permitidas.

• Sugere-se que, em seguida, os estudantes façam as atividades das seções Amplie e Supera.

C) Conclusão

• Para concluir, podem ser realizadas as atividades da seção Teia do conhecimento, com
questões relacionadas ao entendimento do estudo da História.

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