Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padr es aceitos poca da publica o, e todos os dados foram
atualizados pelos autores até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a evolu o das ci ncias da sa de,
as mudan as regulamentares governamentais e o constante fluxo de novas informa es sobre terap utica medicamentosa e rea es
adversas a f rmacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se
certificarem de que as informa es contidas neste livro est o corretas e de que n o houve altera es nas dosagens recomendadas ou
na legisla o regulamentadora. Adicionalmente, os leitores podem buscar por possíveis atualizações da obra em http://gen
io.grupogen.com.br.
Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido cr dito a todos os detentores de direitos autorais de
qualquer material utili ado neste livro, dispondose a poss veis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a
identifica o de algum deles tenha sido omitida.
Reservados todos os direitos. proibida a duplica o ou reprodu o deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por
quaisquer meios (eletr nico, mec nico, grava o, fotoc pia, distribui o pela Internet ou outros), sem permiss o, por escrito, da
EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.
A541v
1. Respiradores (Medicina). 2. Respira o artificial. 3. Tratamento intensivo. I. Valiatti, Jorge Luis dos Santos. II. Falc o, Lui
Fernando dos Reis. III. T tulo.
Médico Intensivista e Pneumologista. Diretor do Departamento de Educação Continuada do Imed Group Brasil.
Coordenador de Ventilação Mecânica e Diarista do Serviço de Terapia Intensiva do Hospital do Servidor P blico
Estadual de São Paulo. Coordenador Nacional do curso de Ventilação Mecânica para Adultos da Associação de Medicina
Intensiva Brasileira (Amib).
Nutricionista. Especialista em Nutrição Cl nica e em Alimentos pelo IPA/Centro Universitário Metodista. Doutora pelo
Programa de P sgraduação em Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora da
disciplina Dietoterapia do Adulto e Supervisora de Estágio de Nutrição Terap utica na Universidade do Vale do Rio dos
Sinos (Unisinos).
Psic loga. Especialista em Psicologia da Sa de pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).
Supervisora do Programa de Aprimoramento em Psicologia da Sa de Fundação Faculdade Regional de Medicina
(Funfarme/Famerp). Psic loga da UTI do Hospital de Base Funfarme/Famerp.
Especialista em Cl nica Médica e Medicina Intensiva pelas Faculdades Integradas Padre Albino. Médico Intensivista da
UTI do Hospital Amaral Carvalho de Ja .
Especialista em Cl nica Médica pela Sociedade Brasileira de Cl nica Médica (SBCM). Especialista em Terapia Intensiva
pela Amib. Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parental e Enteral
(SBNPE). Professor Titular da disciplina Semiologia da Faculdade de Medicina São Camilo.
Médico Coordenador da Unidade de Cuidados P soperat rios de Adultos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Doutor em Ci ncias pelo Instituto do Coração do Hospital das Cl nicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP/Incor).
Especialista em Pediatria pelo Hospital Padre Albino e em Medicina Intensiva Pediátrica pela Unifesp/EPM. Mestre em
Pediatria e Ci ncias Aplicadas à Pediatria pela Unifesp/EPM. Professor do Curso de Medicina das Faculdades
Integradas Padre Albino. Coordenador das UTI Pediátrica e Neonatal do Hospital Escola Padre Albino. Preceptor da
Resid ncia Médica em Medicina Intensiva Pediátrica do curso de Medicina das Faculdades Integradas Padre Albino.
Especialista em Medicina Intensivista pela Amib. Coordenador da UTI da disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia
Intensiva da Unifesp/EPM. Coordenador da UTI do Hospital do Rim e Hipertensão. Coordenador da UTI do Hospital
Sepaco.
Fisioterapeuta do Centro de Terapia Intensiva de Adultos do Hospital Moinhos de Vento (HMV). Doutor em Ci ncias
Médicas pela UFRGS.
Médico Intensivista do Centro de Terapia Intensiva Adulto do Hospital Israelita Albert Einstein. Especialista em
Anestesiologia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e em Medicina Intensiva pelo Hospital Israelita Albert
Einstein.
Mestre e Doutor em Fisiopatologia em Cl nica Médica pela Unesp. Professor Doutor do curso de Fisioterapia da
Faculdade de Educação F sica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Médica Pneumologista e Intensivista da UTI de Adultos do Hospital Israelita Albert Einstein. Especialista em Medicina
Intensiva e Pneumologia e Doutora em Ci ncias/Pneumologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP). Professora Livredocente da disciplina Pneumologia da FMUSP.
Médico Intensivista Rotineiro do Centro de Terapia Intensiva de Adultos do HMV. Médico Intensivista pela Amib.
Doutor em Ci ncias Pneumol gicas pela UFRGS. Professor Adjunto de Medicina Interna da Universidade Federal de
Ci ncias da Sa de de Porto Alegre (UFCSPA).
Fisioterapeuta. Doutora em Sa de da Criança pela Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
P sdoutoranda em Pneumologia pela Unifesp/EPM. Coordenadora do Serviço de Fisioterapia Pediatria/Neonatologia do
Hospital São Paulo. Coordenadora dos cursos de Especialização em Fisioterapia Pediátrica e Neonatal da Unifesp/EPM.
Coordenadora da Resid ncia Multiprofissional em Sa de da Criança/Adolescente da Comissão de Resid ncia
Multiprofissional (Coremu/Unifesp). Chefe do Serviço de Fisioterapia Ped/Neo do Hopital São Paulo/Associação
Paulista para Desenvolvimento da Medicina (HSP/SPDM).
Professor de Medicina de Emerg ncia, Urg ncia e Medicina Intensiva da Faculdade de Medicina Nova Esperança
(Famene). Diretor Tesoureiro da Amib. Chefe da Divisão de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Lauro
Wanderley da Universidade Federal da Para ba/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (UFPB/EBSEHR).
Coordenador da UTI Geral do Hospital Unimed de João Pessoa, Para ba.
Médicaassistente e Corresponsável pelo CET da disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Unifesp/EPM.
T tulo Superior em Anestesiologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Especialista em Terapia Intensiva
pela Amib. Mestre em Cirurgia Vascular, Card aca, Torácica e Anestesiologia pela Unifesp/EPM.
Resid ncia Médica em Medicina Intensiva pelo Grupo Hospitalar Conceição. Especialista em Medicina Intensiva pela
Amib. Médico do CTI do Hospital de Cl nicas de Porto Alegre (HCPA). Médico da UTI de Trauma do Hospital de
Prontosocorro de Porto Alegre. Excoordenador da Comissão Intrahospitalar de Doação de rgãos e Tecidos do
HCPA.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Chefe do Departamento de Terapia Intensiva do Hospital do Câncer de
Barretos/Fundação Pio XII.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib e em Cuidados Paliativos pela Associação Brasileira de Medicina
(AMB). Intensivista da UTICl nica do Hospital das Cl nicas da FMUSP. Coordenador da Equipe Multidisciplinar de
Cuidados Paliativos do Hospital S rio Liban s e do Programa de Cuidados Intensivos da Rede Amil, São Paulo.
Membro do Comit de Cuidados Paliativos da Amib.
Médico. Especialista em Anestesiologia e Medicina Intensiva pela Unifesp/EPM. Professor Adjunto da disciplina
Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva do Departamento de Cirurgia da Unifesp/EPM.
Doutora em Ci ncias/Fisiologia e P sdoutora do Laborat rio de Investigação Pulmonar e do Laborat rio de Fisiologia
Celular e Molecular do Instituto de Biof sica Carlos Chagas Filho da UFRJ.
Doutor em Ci ncias/Pneumologia pela FMUSP. P sdoutor pelo Massachusetts General Hospital da Faculdade de
Medicina da Universidade de Harvard. Médico da UTI Respirat ria do Hospital das Cl nicas da FMUSP. Médico
assistente da UTI do Hospital S rioLiban s. Pesquisador do Instituto S rioLiban s de Ensino e Pesquisa.
Psic logo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Aprimoramento em Psicologia da Sa de pela Famerp.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Médico Intensivista do Hospital Universitário de Maringá. Docente do
curso de Medicina da Faculdade Ingá.
Especialista em Cl nica Médica pela SBCM, em Terapia Intensiva pela Amib e em Nutrição Parenteral e Enteral pela
SBNPE. Supervisor da UTI da Divisão de Cl nica Neurocir rgica do Departamento de Neurologia do Hospital da
Cl nicas da FMUSP.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. MBA em Gestão em Sa de pela Fundação Getulio Vargas. Doutora em
Ci ncias/Pneumologia pela FMUSP. Professora Adjunta da Universidade Federal do Esp rito Santo (UFES).
Coordenadora do Programa de Resid ncia em Medicina Intensiva da UFES. Coordenadora da UTI Geral do Hospital
Unimed de Vit ria, Esp rito Santo.
Médico. Especialista em Cirurgia Torácica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT)e em Medicina
Intensiva pela Amib. Professor Assistente da disciplina Cirurgia Torácica do Departamento de Cirurgia da Universidade
do Oeste Paulista.
Fisioterapeuta. Mestre em Epidemiologia pela FMUSP. Especialista em Fisioterapia Cardiovascular Funcional pelo
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Especialista em Avaliação de Tecnologias em Sa de pela UFRGS.
Pesquisadora do Centro de Avaliação de Tecnologias em Sa de do Hospital do Coração.
Médico Intensivista pela Amib. Doutor em Pneumologia pela Unifesp/EPM. Professor do curso de Medicina e
Coordenador de P sgraduação e Extensão da Escola Superior de Ci ncias da Sa de (ESCS).
Médico. Especialista em Cirurgia Torácica pela Unifesp/EPM. Mestre em Cirurgia pela Unesp/EPM.
Médico. Especialista em Terapia Intensiva pela Amib. Mestre em Ci ncias Médicas/Pneumologia pela UFRJ.
Coordenador da Unidade Ventilat ria do Hospital Copa D Or. Médico Rotineiro da UTI do Hospital Pr Card aco.
Pesquisador do Laborat rio de Investigação Pulmonar, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer da UFRJ.
Especialista em Medicina Interna pela Universidade Federal de Santa Maria. Médica Residente em Terapia Intensiva no
Hospital São Lucas da PUCRS.
Anestesiologista. Doutor em Anestesiologia pela FMUSP. Professor Coordenador do Programa de P sgraduação lato
sens em Anestesiologia do Hospital Israelita Albert Einstein.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Coordenador da Linha de Cuidados Intensivos do Hospital Pompeia,
Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.
Médica. Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Professora Adjunta e Chefe da UTI da disciplina
Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Unifesp/EPM. Livredocente da Unifesp/EPM. Editorachefe da Revista
Brasileira de Terapia Intensiva. Vicepresidente do Instituto Latino Americano de Sepse.
Especialista em Medicina Intensivista pela Amib. Coordenador da UTI da disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia
Intensiva da Unifesp/EPM. Coordenador da UTI do Hospital do Rim e Hipertensão.
Especialista em Cl nica Médica e Medicina Intensiva pela Amib. Professor do curso de Medicina da FIPA. Médico
Diarista da UTI do Hospital Escola Em lio Carlos.
Doutor em Medicina pela Unifesp/EPM. Preceptor da Resid ncia Médica em Ecocardiografia da Unifesp/EPM.
Intensivista pela Amib. Doutor em Ci ncias pela USP. Coordenador da UTI do Centro Hospitalar Unimed de Joinville,
Santa Catarina. Preceptor da Resid ncia Médica em Medicina Intensiva do Hospital Municipal São José.
Fisioterapeuta. Mestre em Reabilitação pela Unifesp. Coordenadora do Serviço de Fisioterapia Hospitalar do Hospital
São Paulo.
Mestre e Doutor em Radiologia Cl nica pela Unifesp/EPM. Professor Titular e Coordenador do Programa de P s
graduação em Ci ncias Radiol gicas do Departamento de Diagn stico por Imagem da Unifesp/EPM.
Diretor do Departamento de Anestesiologia do Hospital do Servidor P blico Estadual do Instituto de Assist ncia Médica
ao Servidor P blico Estadual. Médico da Unidade de Queimados do Instituto Central do Hospital das Cl nicas da
FMUSP.
Mestre e Doutor em Fisiopatologia em Cl nica Médica pela Unesp. Livredoc ncia em Medicina Intensiva Pediátrica pela
Unesp. Professor Titular da Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica do Departamento de Pediatria da Faculdade de
Medicina de Botucatu da Unesp.
Médica Intensivista pela Amib. Médica Intensivista Rotineira do Centro de Terapia Intensiva de Adultos do HMV. P s
graduanda em Ci ncias Pneumol gicas da UFRS.
Especialista em Cl nica Médica pela Faculdade de Medicina de Mar lia(Famema)e em Cardiologia pela Famerp. Médica
Residente do Programa de Medicina Intensiva da FIPA.
Especialista em Cl nica Médica e Medicina Intensiva pela Amib. Professor do curso de Medicina e Preceptor do
Programa de Resid ncia Médica/Medicina Intensiva do curso de Medicina da FIPA. Diarista da UTI do Hospital Padre
Albino.
Doutora pelo Programa de P sgraduação em Dist rbios da Comunicação Humana, Campo Fonoaudiol gico, pela
Unifesp. Fonoaudi loga do Serviço Integrado de Fonoaudiologia do Hospital São Paulo.
Fisioterapeuta. Especialista em Fisioterapia Cardiovascular Funcional pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Especialista em Gerenciamento de Centros do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração.
Médicoassistente da UTI da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Unifesp. Professor Colaborador
da disciplina Emerg ncias Cl nicas do Hospital das Cl nicas da FMUSP. Pesquisador do Instituto S rioLiban s de
Ensino e Pesquisa.
Fisioterapeuta. Especialista em Terapia Intensiva pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespirat ria e
Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir). Doutor em Ci ncias Pneumol gicas pela UFRGS. Docente do Centro
Universitário Metodista, unidade IPA. Pesquisador do Laborat rio de Vias Aéreas e Pulmão do Hospital de Cl nicas de
Porto Alegre.
Médicoassistente do Hospital das Cl nicas da FMUSP. Especialista em Pneumologia e Tisiologia pela Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em Endoscopia Peroral pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Peroral
e em Terapia Intensiva pela Amib. Doutor em Pneumologia pela USP.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Mestre em Sa de pela Universidade de Santo Amaro (Unisa). Professor
de Cl nica Médica da Faculdade de Medicina da Unisa. Responsável Técnico e Médico Coordenador dos Serviços de
Tratamento Intensivo de Adultos do Hospital Geral do Graja , São Paulo/Instituto de Responsabilidade Social S rio
Liban s.
Doutor e Livredocente em Medicina pela USP. Professor Colaborador da disciplina Emerg ncias Cl nicas do Hospital
das Cl nicas da FMUSP. Médicoassistente da UTI do Hospital S rioLiban s. Pesquisador do Instituto S rioLiban s de
Ensino e Pesquisa.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Diretormédico do Centro de Terapia Intensiva do Hospital São
Francisco de Ribeirão Preto, São Paulo.
Psic loga. Doutora em Psicologia Cl nica pela USP. P sdoutorado em Psicologia Cl nica pela Universidade de Londres.
Livredocente e Professora Adjunta do Departamento de Psiquiatria e Psicologia da Famerp. Supervisora do Serviço de
Psicologia do Hospital de Base e Responsável pelo Laborat rio de Psicologia e Sa de da Famerp. Diretora de Pesquisa
do Instituto de Pesquisa, Ensino e Consultoria Técnica em Segurança P blica Municipal (IPECS) de São José do Rio
Preto.
Fisioterapeuta. Mestre e Doutora em Ci ncias Biol gicas/Fisiologia pelo Instituto de Biof sica Carlos Chagas Filho da
UFRJ.
Especialista em Cl nica Médica e Médica Residente em Nefrologia na Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp).
Psic loga. P sgraduada em Psicologia Cl nica/Terapia Cognitivocomportamental pela Famerp. Psic loga do Hospital
Padre Albino.
Médica Intensivista e Hiperbarista. Doutora em Ci ncias Médicas pela USP. Primeira Presidente da Amib. Médica
Supervisora da UTI Geral do Hospital 9 de Julho.
Doutor em Pneumologia pela USP. Médico da UTI Adulto do Hospital do Câncer da Fundação Ant nio Prudente.
Pesquisador do LIM09Pneumologia do Hospital das Cl nicas da FMUSP.
Professorassistente da disciplina Pediatria Neonatal da Unifesp/EPM. Consultor Médico da UTI Neonatal do Hospital e
Maternidade Santa Joana, São Paulo, SP.
Médico Intensivista do Centro de Terapia Intensiva Adulto, Coordenador do Grupo de Suporte em Hemodinâmica do
CTI Adulto e Coordenador do Protocolo Gerenciado de Sepse do Departamento de Pacientes Graves do Hospital Israelita
Albert Einstein.
Psic loga. Doutora e P sdoutora em Psicologia Cl nica pela PUCCampinas. Professora Adjunta do Departamento de
Psiquiatria e Psicologia da Famerp. Supervisora do Serviço de Psicologia do Hospital de Base de São José do Rio Preto.
Diretora Executiva do IPECS de São José do Rio Preto.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Coordenador de Unidade do Serviço de Terapia Intensiva do Hospital de
Base da Famerp.
Mestre em Medicina e Doutor em Medicina e Sa de pela Universidade Federal da Bahia (UFB). Professor Adjunto da
UFB. Coordenador da UTI Geral do Hospital Portugu s. Exprofessoraassistente da Drexel Medical School, Filadélfia,
Pensilvânia, EUA.
Professora Titular e Chefe do Laborat rio de Investigação Pulmonar do Instituto de Biof sica Carlos Chagas Filho da
UFRJ.
Especialista em Cl nica Médica e Medicina Intensiva pela Universidade Federal da Para ba.
Médicochefe do CTI da Santa Casa de Ribeirão Preto. Docente de Terapia Intensiva da Faculdade de Medicina do
Centro Universitário Barão de Mauá. Membro Efetivo do Conselho Diretivo da Federação PanAmericana e Ibérica de
Medicina Cr tica e Terapia Intensiva.
Médico. Especialista em Coloproctologia pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia, em Medicina Intensiva pela
Amib e pela Associação Panamericana de Medicina Intensiva, e em Nutrição Cl nica pela SBNPE. Intensivisto e
responsável pelo Serviço de Terapia Nutricional Artificial do Hospital S rio Liban s.
Fisioterapeuta. Mestre em Ci ncias Biol gicas/Fisiologia e Doutor em Ci ncias Biol gicas pelo Instituto de Biof sica
Carlos Chagas Filho da UFRJ. Professor Adjunto do Laborat rio de Investigação Pulmonar do Instituto de Biof sica
Carlos Chagas Filho.
Médicoassistente da UTI da disciplina Emerg ncias Cl nicas do Hospital das Cl nicas da FMUSP. Médicoassistente da
UTI do Hospital S rioLiban s.
Doutor em Pneumologia pela Unifesp/EPM. Coordenador da UTI do Hospital São Lucas e do Hospital do Câncer de
Cascavel. Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Especialista em Cirurgia Geral pela Fameca e Cirugia do Trauma pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mestre em Ci ncias da Cirurgia pela Unicamp. Professor de Cirurgia do Trauma do curso de Medicina da FIPA. Médico
Coordenador da Unidade de Urg ncia e Emerg ncia do Hospital Padre Albino/Fameca.
Médico Intensivista pela Amib. Coordenador da UTI Adulto do Hospital Vit ria, São Paulo, SP. Preceptor do Programa
de Resid ncia Médica em Medicina Intensiva do Hospital Servidor P blico Estadual, São Paulo, SP.
Médico Pneumologista do Hospital Israelita Albert Einstein. Doutor em Pneumologia pela FMUSP.
Especialista em Cirurgia Geral pela Fameca e em Cirurgia Torácica pelo Hospital das Cl nica da FMUSP. Médico da
Unidade de Urg ncia e Emerg ncia do Hospital Escola Padre Albino.
Médica. Especialista em Medicina Intensiva pela Amib. Doutoranda em Medicina Intensiva pela UFRJ. Assessora de
Ensino e Pesquisa pela Fundação Estadual de Sa de do Rio de Janeiro.
Especialista em Pneumologia do Pavilhão Pereira Filho, Irmandade de Santa Casa de Porto Alegre, e do Hospital das
Cl nicas Medicina Intensiva da USPRP. Doutor em Ci ncias Pneumol gicas pela UFRGS. Professor Adjunto do
Departamento de Cl nica Médica da Universidade Federal de Ci ncias da Sa de de Porto Alegre (UFCSPA) e de Cl nica
Médica na Faculdade de Medicina da PUCRS. Coordenador Técnico da UTI Geral do Hospital São Lucas da PUCRS.
Médico Intensivista da UTI 2 do Hospital Nossa Senhora da Conceição do Grupo Hospitalar Conceição.
Médico Intensivista Rotineiro do CTI de Adultos do HMV. Médico Intensivista pela Amib.
Especialista em Medicina Intensiva pela Amib, em Terapia Nutricional pela SBNP, em Nutrologia pela Associação
Brasileira de Nutrologia. Mestre em Ci ncias Médicas pela UFRGS. Coordenador do Serviço de Nutrologia do Hospital
Mãe de Deus, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Coordenador da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional e da
UTI do Hospital Porto Alegre. Médico Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Cl nicas de Porto
Alegre.
Mestre e Doutor em Ci ncias Biol gicas/Fisiologia pelo Instituto de Biof sica Carlos Chagas Filho da UFRJ.
Enfermeira. Mestre e Doutora em Enfermagem na Sa de do Adulto pela USP. Docente da Unifesp/EPM. Coordenadora
dos cursos de Especialização em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva e do Programa de Resid ncia
Multiprofissional em Cuidados Intensivos/UTI de Adultos da Unifesp. Coordenadora do Departamento de Enfermagem
da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (SOPATI).
Médica. Mestre em Medicina/Ci ncias da Sa de pela Famerp. Doutora em Medicina/Ci ncias Médicas pela USP. Livre
docente em Medicina/Ci ncias da Sa de e Professoraassistente da Famerp. Médica do Hospital de Base de São José do
Rio Preto. Presidente do FundoAmib.
Enfermeira. Resid ncia em Terapia Intensiva Adulto pela Unifesp. P sgraduada em Administração Hospitalar e de
Sistemas de Sa de pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.
Mestre e Doutora em Ci ncias Biol gicas/Fisiologia pelo Instituto de Biof sica Carlos Chagas Filho da UFRJ. Doutora
pela University of Toronto, Canadá. P sdoutora pelo Instituto Oswaldo Cruz.
Médico Intensivista Rotineiro do Centro de Terapia Intensiva de Adultos do HMV. Médico Intensivista pela Amib.
Doutora em Patologia pela FMUSP. P sdoutora em Ci ncias da Sa de no Royal Brompton Hospital and National Heart
and Lung Institute at Imperial College, Londres, Reino Unido. Livredocente em Patologia pela FMUSP. Professora
associada do Departamento de Patologia da FMUSP.
Médico Intensivista. Professor Titular do Departamento de Pediatria, área Neonatologia e Cuidados Intensivos, do
Instituto da Criança do Hospital das Cl nicas da FMUSP.
Agradecemos a todos que generosamente compartilharam
conhecimento e experiência, concedendo substancial
parcela de seu tempo para produzir esta obra.
J ge L i d Sa Valia i
J L i G e d A a al
L i Fe a d d Rei Falc
A denominação ventilação mecânica expressa o vasto conjunto de técnicas para substituir a função ventilatória dos
pulm es e garantir as trocas gasosas, modulando a oxigenação e os níveis de CO2. Visa, ainda, à redução do trabalho
respiratório, evitando a fadiga muscular e diminuindo o consumo de oxigênio. É aplicada tanto no contexto das
intervenç es anestésicas e anestésicocir rgicas quanto no controle da insuficiência respiratória associada a doenças
pulmonares ou extrapulmonares de natureza aguda ou cr nica.
A ventilação mecânica é um dos procedimentos mais utilizados atualmente, em ambiente hospitalar e extrahospitalar.
Milhares de pessoas beneficiamse desse recurso nas unidades de tratamento intensivo, nos prontossocorros, nas salas
de operação e recuperação pósanestésica, nos serviços de resgate e, mais recentemente, também no ambiente domiciliar.
no começo do século 20, a ventilação mecânica tinha como base a aplicação de pressão negativa extratorácica,
mimetizando a ventilação espontânea. Os dispositivos destinados à ventilação sob pressão negativa foram muito
importantes durante as epidemias de poliomielite nos anos 1930 e, posteriormente, no início dos anos 1950. Esses
equipamentos mostraramse capazes de manter pacientes com insuficiência respiratória hipercápnica, mas eram
ineficientes na resolução da insuficiência respiratória hipoxêmica. Assim, tornouse imprescindível oferecer outros
cuidados a doentes encerrados em pulm es de aço .
Frente a esses obstáculos, transferiuse a experiência em anestesia aos doentes de enfermaria origem da ventilação
automática sob pressão positiva. Inicialmente, os ventiladores pneumáticos, ditos pressométricos , forneciam pressão
inspiratória constante, sem garantir a constância do volume corrente, além de não possuírem alarmes nem a possibilidade
de gerar pressão expiratória final positiva (PEEP). Ainda assim, mesmo considerados obsoletos, esses aparelhos
salvaram e ainda salvam milhares de vidas no mundo todo.
A partir dos anos 1970, surgiu a segunda geração de ventiladores eletr nicos, chamados volumétricos. Dotados de
transdutores de fluxo e pressão, eles fizeram surgir novas modalidades ventilatórias, como a ventilação controlada a
volume (VCV), a ventilação obrigatória intermitente sincronizada (SIMV), a ventilação com suporte pressórico (PSV), a
PEEP e as modalidades ventilatórias combinadas. Diversos sistemas de alarmes tornaram a ventilação mecânica mais
segura.
Após a metade dos anos 1980, equipamentos microprocessados aperfeiçoaram as modalidades já existentes e
introduziram outras, como a ventilação pressãocontrolada (PCV) e as modalidades ventilatórias avançadas. Foi possível,
então, aplicar ventilação com pressão positiva na forma não invasiva (VNI).
Hoje, a maioria dos ventiladores, inclusive os usados em anestesia, disp e de monitoramento contínuo das variáveis
de mecânica ventilatória. A ltima década foi marcada pela busca de modalidades que oferecessem conforto e
individualização do suporte ventilatório, o que inclui sistemas em alça fechada com retroalimentação.
Temse registrado notáveis avanços tecnológicos nas técnicas de ventilação mecânica, decorrentes da expansão do
conhecimento das repercuss es da técnica nos diversos aparelhos e da elucidação dos mecanismos de lesão pulmonar,
incluindo a agressão representada pelo ventilador. São, também, muitos e complexos os problemas técnicos e clínicos
associados à ventilação mecânica, o que exige a coordenada interação de equipe multiprofissional qualificada,
destacandose a relevância dos cuidados nutricionais, de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia.
Exprimir, em texto, assunto tão vasto e difícil seria um desafio intransponível sem a colaboração de especialistas
dedicados ao tratamento diário de pacientes mecanicamente ventilados e de cientistas envolvidos com pesquisa básica
nesse domínio. Optouse por dividir esta obra em tópicos, iniciandoa com a fisiologia das trocas gasosas e da mecânica
pulmonar, o que inclui os efeitos respiratórios e cardiovasculares da pressão positiva. A seguir, tratase do acesso às vias
respiratórias, da intubação orotraqueal e das técnicas de traqueostomia. Os modos ventilatórios são analisados em
conjunto e, depois, separadamente. Sob o tema ventilação mecânica aplicada, discorrese sobre diversas situaç es
clínicas, o que permite o detalhamento profundo das técnicas a serem aplicadas.
Embora este livro seja destinado predominantemente ao tratamento de pacientes adultos, o leitor encontrará capítulos
sobre ventilação mecânica pediátrica. A síndrome do desconforto respiratório agudo foi subdividida em diversos
capítulos, da epidemiologia à terapêutica, mostrando as diversas formas de monitoramento e tratamento, além de
aspectos hemodinâmicos e respiratórios, broncoscopia, exames radiológicos e ultrassonografia cardíaca e pulmonar.
Também foi dada ênfase aos efeitos deletérios da ventilação mecânica, nomeadamente barotrauma e volutrauma, a gênese
da lesão produzida pelo ventilador e as medidas adotadas para atenuála.
Concluise o volume com a condução do desmame da ventilação mecânica, considerando os vários aspectos do
paciente cr nico gravemente doente e do acompanhamento em longo prazo dos egressos das unidades de tratamento
intensivo.
Os assuntos aqui abordados foram alicerçados na busca criteriosa das melhores evidências científicas atualmente
disponíveis, como as Recomendaç es Brasileiras de Ventilação Mecânica de 2013, elaboradas pela Associação de
Medicina Intensiva Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. O intuito desta obra é
sistematizar o conhecimento para a formação e atualização do profissional de sa de especializado, mas também servir de
referência no tratamento cotidiano de situaç es específicas e permitir a otimização do uso desse valioso recurso.
Tenham uma boa leitura!
J ge L i d Sa Valia i
J L i G e d A a al
L i Fe a d d Rei Falc
E a ba g ed e ee ded d P fe e D e J ge L d Sa Va a , J L G e
d A a a e L Fe a d d Re Fa c , e e e da Te a a I e a e da A e e g a. aba h de a
c a, c b c ce e de e a a e a, a e e a, f e a a, c g a, e fe age e ,
aac a e e a af . D ce e e d ce e a b e be ef c a a a a ca , ab a ge e e fa a
g a.
A e a c a de e e e a a e e gad a f a d ed e , e, , a a aa b
ce de e opus. E ec a a de ca da c c a da a de f a c dad a e e c dad , a f de
c e e ab a a ha e d . Ade a , c de a e f ad ae c
e e ca c ada e a de acada ca e a e , a e ,c ha c b ca aba h
b cad e a ab dage de e e da e e e .
O b ha e e ad de e a ga a de e, c a e c de a de a e d fe e e: a a e de a
e af c ee eced a e ab ha a a e a a a ea da a de. U a b a a a d e c ae
c hec e a e g ad e e ag a de e dad .
Wa e A a j Zi
P fe T
a de Med c a da U e dade Fede a d R de Ja e .
Chefe d Lab a de F g a da Re a d
I de B f ca Ca Chaga F h .
Me b T a da Acade a B a e a de C c a e Nac a de Med c a.
C e dad de O de Nac a d M Ce fc ,P e d cad B a .
Parte 1 | Fisiologia Respirat ria Aplicada à Ventilação Mecânica
1 Mecânica Ventilat ria
2 Troca Gasosa
3 Efeitos Pulmonares da Ventilação Mecânica
4 Efeitos Cardiovasculares da Ventilação Mecânica
1.1 e
P op iedade el ica do p lm o
A acide al a ca idade cica, c e a e ada de a e a le al, ca i a d e a . Ne a
i a , fica e ide e a e d cia de c la d l ,a i c ae a da a ede cica. Me eaf a
de e a el ica d l e e da a a l a l e i (li ha A da Fig a 1.1), l e l a
e .I e de e a fa de c la da ia e i a ia i ai ca ilagi a c e ec ce e e a d
c a ad ia e i a ia di ai , e aca e a a i i a e de a . O l e de a i e i ale a ce ca de
10% da ca acidade i al, i ,a i ada e e 500 ( d CV i ila a 5 ).3 E e a , al l e a el
de di c , i e e a e ce e ia e i a ia ai da e ae e , ibili a d a a da de a a d
a licada e ega i a e de 3 a 5 c H2O, e e l . O l e de g a a e d de al
fecha e da ia e i a ia ge al e e efe e ciad c l e de g a i i ad , e al e ge al
c e al fe e i a e b l e i ai .4
Ten o pe cial
O fa ec ib i a a a iedade el ica d l a e e ficial d l id e ec b e a
e f cie al e la . A ba e d ec lhi e el ic f a ge ida V Nee gaa d e 1929, e e ci l e
de ga e i fl ei de e i i a b d a c di e (Fig a 1.2).
N i ei e e i e (c a 2), i fla a l e c a e a c a VP a e e hi e e e (a fai a
i ia ia c i cide c a fai a e i a ia). N eg d e e i e (c a 1), i fla a l e c
l ali a (NaCl a 0,9%) a ecida a 37 Ce f i b e ada hi e e e, j e a fai a i i a ia e e i a ia
c i cidi a . Alg a c cl e f a deli eada , c :
1.2 e
e al
1.3
O al l c ide ad a e fe a e fei a
Cada b lha de e a e i e a di i a
O al l a e e a dife e e a a h , e d alg 3a4 e e ai e d e
O al l i e c ec ad el de K h .
C.
D.
S fac an e p lmona
C ad el e e i e de V Nee gaa d, a e e ficial e e e a i ci al c e e aa
ec lhi e el ic d l . E ea , e f e a e e a de fac a e l a, ec lhi e el ic
al e ia ele ad , a de aca e a dific ldade de i fla . D a e a e i a ba al, fac a e ed a e
e ficial e a i ada e e 2/3, e c aa a a i e face a l id a, aca e a d a e e ficial
de ce ca de 25 di a /c . O fac a e, e ig ifica age e a i de e f cie, e a egi hid f lica (f e e e
a a da ela g a) e a egi hid f bica (f e e e e elida ela g a) e e l cali ad a e f cie da i e face a
l id . A i c a l c la de de e ge e, fac a e e ie a de al f a e a a a e hid f lica i e age
c a l c la de g a da e f cie, e a a a a e hid f bica e a ece e c a c a (Fig a 1.5).
Ne a c fig a , h ed da f a e l a e de di e e ical e e id a a bai ( e a da Fig a 1.3).
Q a ai a c ce a de l c la de fac a e a i e face a l id , e a e e a de l c la de
g a e, a , e a e e ficial. O fac a e l a c li di e e a e
i e i ad e ec e ad ce de e ci e el e ci i 2, c j e l de c e a
hi e i fla ( i e b cej ) a e e c ci e age e fa ac l gic (ag i a be aad e gic e
i f de c lci ).9 O e ci i 2 c l la al e la e c b ide , de a ec g a la e c e i e c
e ci i 1, ai al gada , a e f cie al e la . N ci la a de e ci i 2, h e c l
e d la ic g de e l id , al de c l ila ela e de 1 a 2 c de di e , el de .E e
c c i d de f f li di , e a , glic a i glica e c i a e e i e i ad e e ci ad a
a ical de a c l la . E e a e ial c a l c la ece e e e i e i ada c
l c la eciclada da e f cie al e la . A e ade d li di d id c i da de di al i ilf fa idilc li a
( PPC), a b c hecida c di al i illeci i a, e c d a cadeia al e e a ada de cid g a
( al i a ). J eg d li di ai c ee e fac a e l a a l c la de f fa idilc li a (Fig a
1.5), c a cadeia i a ada de cid g a . A e a d fac a e c ee de 10% d fac a e
l a, e d e ade c i da i ci al e e alb i a e i gl b li a A e a a e ade a e a
9
(SPA, SPB, SPC e SPD). A SPA e SPD l ei e g ae d i i ila e a c l ge (c llagen
like, Tabela 1.1).
A ba c ib e aa a i idade i a a, a a d c i a , e e i d bac ia e , a ,
facili a d ce de fag ci e el ac fag e ide e a e f cie al e la . Al di , a SPA de e
a el i a e a a li i a da ec e de fac a e a af a de ieli a b la . E a, a e,
a alha ge ica dec e e d a a j ge ic d fac a e ( e a a Fig a 1.6) c a a e a.
1.5
1.1
1.6
Medida da p e o e of gica
A i ei a de c i da e a i di e a da e le al ela e e f gica f i a e 1878, e d
la i ada e 1949 el abalh de B e dijk. De e i ad c idad de e e ad a fi de e i a e c
a edida da e e f gica. D a e a e i a e e ea , a a ia e i i a da e e f gica e fa e
c ef i i a i i dica e ca e e e l cali ad e ag . A e a c fi a , e i a e
ca e e aga a e e a e a a ia ega i a da e e f gica e eja c g e e c ef i ia i .
A i , c i a e a e i a ca e e l a de 10 c , a e e eja e fag . Ne e ,a a e i al d
ca e e e a ei ca i h e e ice e a ba e l a . Pa a e a alia c e ici a e d ca e e
e f gic , eali a e a a ba l ia e ica de Val al a e M lle c a gl e abe a. E e a , e a
a ba de dif cil eali a e i acie e e a de fecha e gl ic , c de a , de e
i . U a al e a i a a eali a d e e de cl , e c i e a c aa da a ia da e
e f gica c a a ia da e a abe a da b ca ( Pe e Pa , e ec i a e e) c a a ia e i a ia fechada
a fi al de ae ia ba al (Fig a 1.7). A i d ca e e c ide ada acei el a d h c c d cia e e
a difica e da d a e e e e , ad i i d a dife e a e e 5% e e ela (Fig a 1.8).
E ai cl ic de a a i cia da edida de e e f gica c f a de a alia a e
a l a ac d de e a gia de e ila e a, b e d , a e , e l ad be fic af
l a .10 J a c d d de a e e ila i , de e e, e ele f ba ead ela e e f gica, de
aca e a e i ada ec ce da e e e ila ia. Al de e e e l , ca e e e f gic de e de g a de ilidade
a a de a a al e a e e c e i e a e ia i e e c e e l e a ede cica,
ibili a d i a e e ia i bei a d lei ai efe i a. Di e fa e i fl e cia ec lhi e
el ic d l e da a ede cica: a, idade, a e e ia, a ali ia, e e .
1.7
1.8
e al
1.9 e
A B
e C D
1.10 e
e al
Complacência estática
Pa a a a e a , ece ia a a cia de fl . A defi i cl ica de c di e e ica e elaci ada c
e ficie e de a a, eja i i a ia e i a ia, a fi de a la al e fl e e ilib a a f a
13
i c el ica d i e a e i a i . S ge e e e de 4 a 5 a a cl da l la a a a i i a ia.
Ne e e , a e a eal ed e de 2 c H2O, e e a a ag i de de a eda de e de d
c e e e i i ( e adia e). A a a l gada, a e , e e a e e dif cil e i di d de e ,a
e e e e eja al a e e ei ad e c e a i . Ca i ac e a, a c la a e i a ia de e e
ela ada (i di d edad e/ a ali ad ), e d eali ada i d a a a a l g d cicl e i a i .
Ac lac cia e ica a e a e iad c e e el ic e e e e a a di e ibilidade d l e.
J a ela cia e e e a i e da c lac cia (E = 1/C). P l e c al a di e ibilidade bai
ec lhi e el ic e ice e a. O c lc l da ela cia fe ece alg a a age , j e a ela cia d i e a
e ia i ig al a da ela cia d l e da a ede cica. E e a , e c e aa a
di e ibilidade. O g adie e de e aa l e e a a ede cica igi i d e a i a le al e
ela a fe a. A i , c de ad a Fig a 1.11, c e e l a e de a ede cica e e
a alel e ela a g adie e de e c ide a d a di e ibilidade de a ba a e a. L g , a
c lac cia d i e a e i a i calc lada a d e i e da c lac cia d l e a ede cica:
1/C = 1/CL + 1/CW.
1.11
Complacência dinâmica
Ne e ca , i di d e iae a ea e e e egi ad l e bili ad e a e e egada. Pa a
c lc l de a c lac cia, ece ia a e a de a ad de l e e de e , ai fl
a a el e , eja, fi al da i ia e fi al da e i a , e i d de a a i i a ia. E i di d
a d el, h g a de dife e a e e a c lac cia e ica e di ica e da a fai a de f e cia
e i a ia. E e a , al dife e a e ace a a d h ig ifica i a he e ge eidade a e ila , c e i
a Fig a 1.12.
Pa a c lc l da c lac cia l a, e e l , de e e ili a e i e aa e a a difica e
l e l a e ca e e e f gic a fi de i fe i a a ia e da e i a le al. C i di d
i i a d VC de 0,5 , a e a l a (PTP) a e a ( e a e da ea hach ada a Fig a 1.13). E e
a e e de e di i i da e i a le al e de 2,5 c H2O, a i d da c di de e (5,5
c H2O) e alca a d al i a 8 c H2O (Fig a 1.13). De ed al e da a ia de l ec e e
e a ia da PTP, calc la e a CL a d fl f e , eja, a d c a a ab ci a (Fig a 1.13).
1.12
1.13
Complacência especí ca
Sabe e e a c lac cia de e de d l e l a . A fi de c aa l e c dife e e a a h , e
de i di d a d ei e e e ha a e a di e ibilidade, ece ia a ali a el l ea a i d al
e fa a edida, ge al e e a CRF. A e a ali a ed e de c lac cia e ec fica (Ce ).
Al de c a a dife e e a a h de l , c lc l da c lac cia e ec fica de e de g a de ilidade
a d e d de c f e i a i ag d (SDRA). Ne a d e, e b a haja a ed ig ifica i a da
ea al e e ae ada , a c lac cia a ece e a a di e de l e , cha ad de bab l ng.
I e e el ei d c lc l da Ce e de e l c SDRA e ia gid , e i e e ,
15
e e a di e ibilidade da ea e id ai i ad al.
e
U a a ei a de ab da a f a ea a ecid l a c ee de eca i de e e ain. O
i ei defi id c a di ib i de f a i e a idade de ea d a e a a lica de a f a e e a. J
eg d e elaci ad c a difica c e e e, e e cala li ea , a a i de de e i ad f a i icial
al de efe cia d l .S b de i a l a , de e e ab da ain l a c a a da
difica d VC ( VC) b e l e l a a fi al da e i a (CRF, a c di ba al) (Fig a 1.14).
S ain
1.14 e ain
e
ain
S e S ain
P op iedade e i i a do i ema e pi a io
Na e e a de fl de a , h ga e e g ic adici al a a b e ja a f a e i i a elaci ada c a
i cia, a e i cia f icci al d ecid e a e i cia f icci al de l c la de a . O c e e i e cial
de e el a af e cia e i a ia de 1,5 He , eja, 90 i . Aci a de a f e cia, a a a de difica
d fl , eja, a acele a , a a a e c ide el e de e e de c ada da e de e a el ica (Pel), i
a ba a a e ada baf a de e e gia e cial. J a e i cia f icci al d ecid l a, e e e e a
e de 20% d abalh e i i al, ca ada el a i da l c la e c e d a eae a e
a b d a e a e a . E e a , al e ce al de a e a e i a de a c id e e fib e l ae,
a i c d a e a b c c i e e i a cada de e i ad ale g i . C al c i , h
c c i a e e e di d a i a adjace e e d de ai a i da l c la . N b a e, ai
e e i e ce al de abalh e i i (80%) e de e l c la de a e afega ela ia e i a ia .
E a, a e , de a e a ace ada e e a e i di d a d ei a a ele e f e de
de e i ada d e a , c ,d e a l a b i a c ica, a a e fib e c ica.
P opo cionalidade do o
O i c i e ege fl de a a a de ia e i a ia i ila a d fl de a g e a a d a ea
fl de c e e el ica a a de cab , bedece d , a a lei de Oh . A i , fl a e (V ) ci al
e i ( P), i e a e e ci al e i cia de ia e i a ia (R a):
Pa a l e,a e i ( P) a dife e a PA e a PBS. P a , c ide a d a ei cia c a e,
aa e e a ele a fl , ece ia ai e i , e e ige ai decai e da e al e la ,
l g , ai e f c la . E e a , e a i e ba eada e b e a ifica e e di e ei .
Le a d e c ide a a c licada a e a da ia e i a ia , c ia a ifica e e e ei a e
ge i ,a f la aci ada e e f ece ae i ai ad e eal e e c e a a age de fl
de a .
Q a d fl la i a , a l c la de a fl e e fai a a alela a ede d b , c el cidade
di i a . O fl al, ia e e di , a a d fl da i ea l i a c c ica . E ge al, a
l c la de g jei a a f a de ci alha e , e ig ifica e ca ada adjace e e e e
el cidade di i a . A i , c e a ca ada de li a a bea a , ela e jei a a f a f icci ai
c a da i e a lec la . O c eficie e de a f ic cha ad de i c idade. E a, a e , de e de e
da i e a da l c la e d g e dad .
A l c la i ada e ife ica e e el cidade e ca a da f a f icci ai c a a ede da ia
e i a ia, a a ea l c la i ada ce a el cidade ai , a 2 e e ai ida d ea
el cidade dia, e d a i c idade al de e el.
S b i i d a ei cia a f la a e i , e e e:
N me o de Re nold
Ca a el cidade dia d fl id , eja ele ga l id , l a a e de e i ad al c ic , de c e
a a i a a e a d fl e e a li ha c c ica c e a a e i a . E e al e e, e
fl ele ad , cada a cela de g e a aje ia ca ica c j i e la e al e a ig .A i ,c
de a a eci e da li ha c c ica , h a de i a fl bilh a . Ne e fl , ad i i d a ei cia
c a e, h a ece idade de ai g adie e de e i a a a e de e i ad fl . P ei d e
adi e i al de Re ld , de e edi e e fl e c a e la i a bilh a , e d al
a e i de e de e d c i e d b . N fl la i a , e e i ae al e abai de 2.000. P
lad , a d e de Re ld l a a a al e de 3.000, fl e g a de babilidade de e
b le . E e e e d i e ,h a cila e e e fil la i a e bilh a . Pa a c lc l d e de
Re ld ili a e a eg i e f la:
e e ai ; a el cidade li ea d fl de g a a da ea de e a e a; e a de idade e a
i c idade d g , e ec i a e e. P e e l , e i di d a d el b a e ia ba al, ic de fl
a i ada e e a 1 / a a eia, e, a e , e ai a i ada e e a 1 c . De ed al e de
de idade ( ) e i c idade ( ) d a , 1,2 10 3 g/ e 2 10 4 g/c / , e ec i a e e, calc la e e de
Re ld e de 4.000. E e e de e ai da ai d a e e e c ci , c cl i d e fl a a eia
, i , b le . E e a , a i a dife e e a e e a ia e i a ia . A a e a ge a da
e a e b ica, a ia e i a ia ai i a1 , fl al de 1 / ig al e e
di idid e e a 26 = 64 ia e i a ia a alela da e a ge a . I d e de Re ld e cada ia
e i a ia da e a ge a e de 600, e a i e e e e fil la i a .
N me o de Wome le
Pa a d i fl la i a c a li ha c c ica a ai a e d cicl e i a i (c di di a ead ),
ece i de e i ad e e e e e a de e de Re ld bai . Sabe e e fl a ia
e i a ia e e c a e a de e id c a fa e d cicl e i a i . A i , e ece i aa e e
a i a di a ead ead de e de, de e fa e , da f e cia e i a ia. E a e
ab dada al adi e i al cha ad de e de W e le (a), defi id c :
Di ib i o da e i ncia na ia e pi a ia
C di c id a e i e e, g a de a e da e i cia d i e a e i a i , e de 80%, e de e
ei cia l a , ai eci a e e ela elaci ada c a ia e i a ia . De e e ce al, a ai a e da
ei cia e c ce ada a ia e i a ia e i e : a i , c cha a ai , fa i ge, a fa i ge, la i ge,
a eia e ia e i a ia i ai . Le a d e e c ide a a idade da ia e i a ia c ai ed id , e a
a e e a ei cia ele ada. E e a , a ia e i a ia e ali hada e a alel e a R a e e . A
Fig a 1.15 de a e l cal de ai ei cia i a e b i i ad a a i a ge a , di
eg e a e e b eg e a e .
1.15
e al
1.16
Fa o e e al e am a e i ncia
V i fa e de d la a R a, de e ai : i e a e a (SNA), fa e h ai e
difica e d l e l ae.
Fatores humorais
De e fa e h ai , de aca e a e i ef i a, libe ada ela ed la a e al. A e i ef i a ag i a 2
ad e gic ai e e ea e i ef i a, e d , a , e e b c dila ad . P lad , a hi a i a
e c i de b l e d c al e la e e, a , ele a a R a. Si ila e e, c a a
l gada, le c ie LTC4 e LTD4 e e a e elha e, a i c de e i ada agla di a .
Volume pulmonar
U d de e i a e da R a i l e l a , e d e e a e e al a VR di i i d e di e
CPT (Fig a 1.17). S d i fa e de a ela , a b e l e d a ia e i a ia di ai e c
e h a i ca ilagi , de d e a di e ei a c e ei . O i ei fa e elaci ad c
a e a al (P ). E a e dada ela b a e ea e i e i da ia e i a ia (P a) e a
e le al (P l) ci c da e (P = P a P l). A i , c ef i i a i ig , h a a d
c l i ia i e d ed da e i a le al e a e da e a al. Vi e
a e d ai da ia e i a ia aca e a di i i da R a, a e a al e c i i e i a e
de e i a e d calib e da ia e i a ia. Ai da a Fig a 1.17, e e, a a de e i ad l e l a
(li ha acejada), acie e e fi e a al a R a. E e a , ai acie e bili a VC e a fai a ele ada
d l e l a (c c l fechad e c ), e e a R a ela i a e e e .7
1.17
e al
1.18 A.
B.
Acoplamen o pa n ima- ia e pi a ia
O eg d fa e elaci ad c a a d a i a ci c da e b e a e e a ia e i a ia e a
d eca i de i e de e d cia al e la (Fig a 1.18 A). E l e l a e ele ad , al l dila a
ci al e e e ai g a d e b l adjace e , aci a d e di i i d a R a. E e a , e
i a e e e a, a a de e ade ada. Se d a e a c i a de ia e i a ia de e de e da
e ibilidade d i di d , a ela de e e age ada f e e a de e i ad ale g i e i di d di c hi e
e i (Fig a 1.18 B).
Al di , a hi e e i idade de ia e i a ia dec e e d a a j ge ic de a e a . De a
f a, c l e c ad ela e a e c e a c a (ci ae c ) f e al e a c a
c a da c la a li a b ica, a c a a ici a a ed d l e de ia e i a ia c ib i d a a
17
a e da R a. Vale e al a e ea c a e i e ede aciada, eja, c ai l e, a ed da l da
ia e i a ia e ci al e e ai . A ec e e e e a ia e i a ia a b c ib i a a a e
da e i cia eca i i ila . O c e e e de d la a e ac i aa de e i ad
ag i a e dela e da ia e i a ia e d a i a l a. E b a e a e a b c e
e dela e de a d a e a fa ece ia ej dica ia a c i da ia e i a ia, de e i ad e d
e e i e ai , ei da a li e da c a de d e e a de e ac li a, e e f a a a l ci a al c ia
(Fig a 1.19). P a el e e, c e dela e de ia e i a ia e a i a l a j i alad , b e a e
a e ig ifica i da R a a i f de l ali a. N b a e, e e e, e d e bai a de e ac li a,
h f a ficie e a a e f a ida el e dela e . I de ad a Fig a 1.19, a al
a d e i iciai de e ac li a i d e e e a e da e i cia, e de a e ibilidade ed ida e a.
P lad , c i ce e da d e de e ac li a e, c eg i e a e da f a c i a, b e a e
19
ele a da R a.
1.19
e al
C D
1.21 A.
B. C.
e al
T abalho e pi a io
Condi e e ica
A edida de e a a da a ede cica de e b ida a a a alia a ca acidade d c l i ia i
e eali a abalh e i a i . De e d , abalh e i a i e e e a d e e e e a e ec i a
a ia d l e l a. E ea , i e a e ia i de e e dad a a i a e ica c
di ica. Na i ei a i a , c i e a ela ad e ela a li e da c a VP, h de alha e da iedade
el ica a i a d c e e d i e a e ia i . A i , a e e a l a e (PL = PA P l),
a cica (PW = P l PB) e a e i a ia (PRS = PA PB) , e ge al, de ada c a l e
24
l a diag a a de Rah (Fig a 1.1). E i di d c eai e ei ad , a ca ac e ica da c a VP
elaci ada c l b ida ela PL d a e ae ia le a (V < 0,3 / ) i e ida da CPT e
di e a VR. Ca e a a b a eja de dif cil eali a , a PL de e e i ada ei de cl e i e i e e
da ia e i a ia (2 a 4 ) a l g da e i a le a. J a a a a ede cica e i e a e i a i , ili a e a Pe
e Pa , e ec i a e e. A ali a d e e a c a d i e a e i a i (Fig a 1.23), e e a di cia da c a
e ela a ei e c e de a abalh el ic , a i d d VR ( ea A ci acla ) a i c d l e
24
l a e de 67% da ca acidade i al ( ea B ci ae c ). O acie e c hi e i fla di ica da
ia e i a ia de a e e a c a de abalh el ic a i e elha e ea B. E e a e d abalh de
alca a al e 5 e e ai e e al.
1.22 e
1.23
1.24
1.25
e al
1.26
e al
Bibliog a a
A he MI, C a e AL, C lli ge JM, MilicE ili J. Mea e e f le al e e i e a e . J A l Ph i l. 1982;52(2):4914.
Ba be i L, Ma E, G i C. Effec f e di i a a e d ai la ea e e i echa icall e ila ed a ie .
I e i e Ca e Med. 2003;29(1):1304. E b 2002 Dec 6.
B RH, Ze h i EA, Mi e W. Ai a ede a e ia e ai a eac i i . J A l Ph i l. 1995;79(4):12428.
B e dijk HJ. Oe hag d ck e L gela ici ei [Di e a ie]. The Ne he la d : U i e i f G i ge , 1949.
Che iack RM, Fa hi LE, A g BW, P c DF. A c ai f e hageal a d i a le al e ei a . J A l Ph i l.
1955;8(2):20311.
C k CD, Mead J, O ale i MM. S a ic l e e e cha ac e i ic f he e i a e d i g a i al eff . J A l
Ph i l. 1964;19:101622.
Gl ck EH, Ba k iak MJ, Balk RA, Ca e LC, Sil e MR, B e RC. Medical effec i e e f e hageal ball e e a e
i ea i g a ie f echa ical e ila i . C i Ca e Med. 1995;23(3):5049.
Higg BD, Beh aki PK, Be a DR, MilicE ili J. Mea e e f le al e e i h e hageal ball i a e he i ed h a .
A e he i l g . 1983;59(4):3403.
Hill BA. The bi l g f fac a . Ca b idge, UK: Ca b idge U i e i P e , 1988.
K a e S, Rehde K, Beck KC, Ca e PD, Didie EP, H ff a EA. Q a ifica i f h acic l e b h eedi e i al
i agi g. J A l Ph i l. 1987;62(2):5918.
K a e S, Rehde K, Ve e a J, Didie EP, Ri a EL. P i i a d i f he h a dia h ag d i g a e he ia a al i .
A e he i l g . 1989;70(6):8918.
Le i k MG. P l a h i l g (La ge h i l g ). 7.ed. Ne Y k: Mc G a Hill Medical, 2007.
McA dle K. P l a c e a d f c i . I : E e ci e h i l g . 6. Ed. Li i c Willia & Wilki , 2001. Ca . 12.
MillicE ili J, D A gel E. S a ic f he l g. I : Ph i l gic ba i f e i a Di ea e. Decke I c., 2005. . 2733.
Mi e W, Bl e S, Yage D, Wag e E. Effec f b chial h cle c ac i l gc lia ce. J A l Ph i l. 1992
Ja ;72(1):15867.
Pa le RE. S face e i a d he li i g f he l g al e li. I : Ad a ce i e i a h i l g . Willia & Wilki , 1966. . 83
105.
Rehde K, Ma h M. Re i a echa ic d i g a e he ia a d echa ical e ila i . I : Ha db k f h i l g . The e i a
e , echa ic f b ea hi g. A e ica Ph i l gical S cie , 1986. . 73752.
Rehde K, Mall JE, Fib ch EE, K abill DR, Se le AD. Effec f i fl a e a e he ia a d cle a al i e ia
echa ic i al a . A e he i l g . 1974;41(5):47785.
T e JM, Mead J, W hl ME. Ela ici f h a l g i ela i age. J A l Ph i l. 1968;25(6):66471.
Whi e JA. Ge e ic di de f fac a h e a i . Paedia Re i Re . 2006;7(S l 1):S2402.
Yage D, B le JP, Ba ack J, I ael E, S i h G, D a e JM. A lifica i f ai a c ic i d e li id filli g f ai a
i e ice . J A l Ph i l. 1989 J ;66(6):287384.
Y ki ake K. S fac a a ei A difie he i hibi effec f la a ei fac a ac i i i i . Pedia Re .
1995;37(1):215.
Zech a FW, M g a e FS, Mai RC, C h JE. Re i a echa ic a d l a diff i g ca aci i h l e b d ega i e
e e. J A l Ph i l. 1967;22(2):24750.
Zi WA, MillicE ili J. E hageal e e ea e e . I : Ph i l gic ba i f e i a di ea e. BC Decke I c., 2005. . 639
47.
Zi WA, R cc PRM. Mec ica e i a ia al. I : A le J i JOC, A a al RVG. (ed ). A i cia e ila ia ec ica. S
Pa l : A he e , 1995. . 324.
Introdução
A f n o mai conhecida e impo an e da en ila o p lmona a de fo nece o ig nio pa a o ang e eno o e dele
emo e o e ce o de g ca b nico (CO2), a e iali andoo. No ecido pe if ico , oco em p oce o in e o : o
ang e capila ecebe o CO2 p o enien e do ecido e a ele cede pa e do o ig nio (O2) e an po a.
Ventilação alveolar
Denomina e en ila o al eola a po o da en ila o global e, a cada min o, alcan a a ona e pi a ia. A
di ib i o da en ila o ao longo do p lm o de ig al. E do em indi d o na po i o e e a demon a am e a
en ila o maio na ba e e no pice (Fig a 2.1). E a de ig aldade na di ib i o da en ila o e de e
p incipalmen e pela a o da g a idade.1
A g a idade ca a de ig aldade no alo e de p e o in aple al ao longo do p lm o aca e ando dife en a
egionai no ol me, na en ila o e na complac ncia. A p e o in aple al no pice de ap o imadamen e 10
cmH2O, en an o na ba e ce ca de 2,5 cmH2O, endo e a de ig aldade mai e iden e no indi d o em po i o
o o ica o en ado, dada a di ncia en e o pice e a ba e, ando compa ada ele indi d o em dec bi o la e al.2
O p lm o epo a ob e a ba e e i o fa com e a p e o na ba e eja maio , endo meno nega i a, do e no
pice. A im, o g adien e de p e o an p lmona no pice maio e, con e en emen e, o al olo apicai
ap e en am maio ol me e meno complac ncia e compa ado com o al olo ba ai .
2.1 Distribui o da ventila o pulmonar nas diferentes regi es do pulm o em um indiv duo na posi o ereta.
Notase que a ventila o maior no ápice do que na base pulmonar.
Distribuição da perfusão
No p lm o, e i em doi ipo de ci c la o: b n ica e p lmona . A ci c la o b n ica em a f n o de n i a
e a p lmona e ap e en ando e i ncia ele ada e ed ida pe f o e p e o i mica. A ci c la o p lmona
em como p incipal f n o a a e iali a o do ang e po meio de oca ga o a na egi o al olocapila , al m de
banha d c o e al olo , e ap e en a fl o ig al ao d bi o ca d aco, bai a e i ncia e n el p e ico.
A pa ede do a o p lmona e o delgada e po em g ande complac ncia. Sendo a im, o a o p lmona e
of em g ande infl ncia da a ia e da p e o al eola (PA) p od ida pelo mo imen o e pi a io , bem como
da p e o hid o ica, n o endo nifo me em odo o p lm o.3
E do em indi d o na po i o e e a demon a am e a pe f o maio na ba e do e no pice (Fig a 2.2).
I o e de e dife en a da p e o hid o ica den o do a o ang neo . Con ide e e a di ncia en e o pice
e a ba e p lmona de 30 cm e e o i ema a e ial p lmona eja ma col na de ang e con n a. A dife en a de
p e o hid o ica en e pice e ba e e de 30 cmH2O o 23 mmHg. Con ide ando e o i ema a e ial p lmona
de bai a p e o, e a dife en a de p e o (30 cmH2O) de e minan e na de ig aldade egionai da pe f o
p lmona .
2.2 Distribui o da perfus o pulmonar nas diferentes regi es do pulm o em um indiv duo na posi o ereta. Nota
se que a perfus o maior no ápice do que na base pulmonar.
2.4 Rela o ventila o/perfus o (V/Q). Observase que a ventila o e a perfus o decrescem da base para o ápice
pulmonar, por m a perfus o varia mais que a ventila o ao longo do pulm o. Sendo assim, no ápice, a rela o V/Q
maior do que 1 e, na base, inferior a 1.
2.5 Altera es da rela o ventila o/perfus o (V/Q). A. Situa o em que a ventila o está obstru da, levando a
rela o V/Q a valores pr ximos a zero. B. Situa o normal, em que a ventila o e a perfus o s o equivalentes, tornando
a rela o V/Q igual a 1. C. Obstru o do fluxo sangu neo causando uma rela o V/Q que tende ao infinito.
Difusão e transporte dos gases
Princípio da difusão dos gases
A p incipal f n o do i ema e pi a io cond i e a eg a a en ega de O2 c l la , dela cap a o e d o de
e p oce o me ab lico , o CO2, e de ca lo pa a o ambien e. E e mecani mo o alcan ado po meio da
en ila o p lmona e da dif o do ga e en e doi compa imen o b ico de e i ema: al olo e capila e
p lmona e , a a da chamada ba ei a al olocapila (Fig a 2.6).
A dif o de e ga e oco e de fo ma pa i a, em e haja al e ga o ene g ico, pela p e en a de ma ie
de fa o e p ee i en e de e minado pela p imei a Lei de Fick, em e:
2.6 Barreira alv olocapilar. A Lei de Fick rege a difus o de gases atrav s da barreira alv olocapilar, que
apresenta uma composi o exata para favorecer a troca gasosa adequada: extensa área de superf cie dispon vel para a
troca (A), espessura m nima (E), diferen a de press o parcial de oxig nio e gás carb nico entre o gás alveolar e o
sangue capilar (P 1P 2) e constante de difus o (D) elevada no sangue capilar para oxig nio (O2) e gás carb nico (CO2).
Pe A bie e T a eia A Sa g e a e ia Sa g e e
PO2 15 ,1 14 ,2 100 5 3
PTOTAL 60 60 60 55 05
PO2 = press o de oxig nio; PCO2 = press o de gás carb nico; PH2O = press o do vapor de água; PN2 = press o de nitrog nio
Con ide ando e a e a o ma em ica, imple comp eende e a ba ei a al olocapila foi con i da
e a amen e pa a e a pa agem de O2 e CO2 oco a li emen e, i o e:
Po meio de e p inc pio, comp eende e e, ape a do pe o molec la (PM) do CO2 e ligei amen e maio , ele
20 e e mai dif el e o O2, p od indo maio con an e de dif o
Em ma mi a ga o a, cada elemen o con i in e e e ce ma p e o p opo cional ao e n me o de mol c la ,
po cen agem o f a o decimal na mi a (pressão parcial). Pa a e oco a oca ga o a, nece ia a e i ncia
de ma dife en a de PO2 e CO2 a a da ba ei a al olocapila . E a dife en a a eg ada pelo e il b io en e
en ila o al eola e pe f o p lmona ade ada , ga an indo a conhecida compo i o do g al eola ao n el do
ma (Tabela 2.1).
Em i de de a ele ada con an e de dif o ecid al, o CO2 e e m g adien e p e ico m i o meno en e o
al olo e o capila ang neo pa a e dif ndi , ce ca de 6 mmHg, en an o o O2 nece i a de ma dife en a de p e o
a e 10 e e maio , em o no de 60 mmHg.
Em pacien e en ilado mecanicamen e, h ed o na ea de oca. O dec bi o do al, a pa ali a o m c la e a
ane e ia, f e en emen e ado ado em g ande pa e do pacien e acoplado p e e en ila ia, ind inibi o do
n da m c la a in pi a ia e ed o da p e o an p lmona , em a o do fa o ecimen o do ecolhimen o
el ico da cai a o cica pa a fo a e ele a o do diaf agma pa a ma po a mai c anial, de e minando o a men o da
ea de colap o al eola e a elec a ia po comp e o. Ne e con e o, a aplica o de p e o po i i a, o p e o
po i i a ao final da e pi a o positive endexpiratory pressure (PEEP), pode a eg a a e abilidade da e a
p lmona e , p e eni o colap o c clico do al olo e/o p omo e o ec amen o de ea p e iamen e colap ada ,5,6
ga an indo o a men o da pe f cie di pon el pa a oca ga o a.
O ig nio
O O2 pode e ca eado pelo ang e ob a fo ma di ol ida o acoplado hemoglobina, ob a fo ma de m conj n o
e e el.
O2 dissolvido
Ao a ingi o ang e capila , ma pe ena pa e do O2 dif ndido capa de pe manece no pla ma o no in e cio da
hem cia e, a im, e an po ado a o ecido pe if ico como ol o imple . O concei o de p e o pa cial e
aplica amb m ao ga e di ol ido em m l ido. Sendo a im, pa a de e mina a an idade eal de O2 di ol ido no
ang e, aplica e a Lei de Hen , e de e mina e o con e do de g di ol ido em m l ido pa a ce a empe a a
e i ale ao p od o da p e o pa cial do g no l ido pelo coeficien e de ol bilidade de e g no efe ido l ido .
Se fo con ide ada a empe a a do co po de 37 C, a PaO2 no mal de 100 mmHg e o fa o de ol bilidade de O2 no
ang e em o no de 0,003, em e:
Sendo a im, pa a i a o fi iol gica de PO2 de 100 mmHg, encon a e 0,3 ol% de O2 di ol ido no ang e
(0,003 m de O2/100 m de ang e, a cada mmHg de PO2). Logo, po el concl i ea an idade di ol ida i
a ia de aco do com a an idade de O2 na mi a ga o a e inalada e, con e en emen e, com a PO2 p od ida
(Fig a 2.7). Q ando m indi d o e pi a 100% de O2, em e a PaO2 l apa a 600 mmHg, o con e do di ol ido
pode alcan a a 2 ol%. Seg ndo a Lei de Hen , em i a e de a men o da p e o a mo f ica, como no o de
c ma a hipe b ica , o con e do di ol ido de O2 pode chega a 6 ol%. Con do, o o ig nio em ele ada
concen a e pode e p ej dicial ida,7 de endo e , po an o, admini ado de aco do com a nece idade de cada
indi d o, ob igil ncia m dica.
2.7 Curva de dissocia o de oxig nio (O2). A linha cont nua demonstra a curva de dissocia o da hemoglobina
com o O2, enquanto a reta tracejada representa o conte do de O2 dissolvido no plasma sangu neo, para um pH de 7,4,
press o parcial de gás carb nico PaCO2 de 40 mmHg e temperatura de 37 C. O conte do total de O2 transportado no
sangue pode ser observado pela curva pontilhada do gráfico. Durante a respira o com 100% de O2, a press o parcial de
oxig nio no sangue arterial excede 600 mmHg e o conte do de O2 dissolvido alcan a o conte do de 2 m /100 m de
sangue. HbO2 = oxihemoglobina; PO2 = press o de oxig nio.
Oxi-hemoglobina
Na p ica, a maio ia do O2 an po ada den o da hem cia, po meio de ma liga o mica de e g com a
hemoglobina (Hb), em m comple o denominado o ihemoglobina (HbO2). E a p o e na conj gada compo a po
a o cadeia polipep dica , cada ma a ociada a m comple o fo mado po ma mol c la de p o opo fi ina e m on
fe o no e ado fe o o, denominado heme. A Hb emp e con i da po d a cadeia polipep dica de m ipo e d a
de o o, den e o po ei b ipo : alfa, be a, del a, p ilon, gama o e a. En e o ad l o , o ipo de Hb mai
ab ndan e a HbA, con i da po d a cadeia alfa e 2 be a, en an o no fe o , encon a e a hemoglobina fe al
(HbF), con i da po d a cadeia alfa e d a gama. A e ncia do amino cido de e minan e de cada ipo de cadeia
imp e cind el pa a de igna a p op iedade de cada Hb, haja i a a HbF e ap e en a ma afinidade m i o maio
e a HbA, p e en e no ad l o, de modo a p io i a a cap a o de al e mol c la de O2 pa a a eg a a man en o
da f n e cel la e do fe o. En e an o, ao on fe o do comple o heme e a mol c la de O2 e liga, a im como o
mon ido de ca bono (CO), e ap e en a ma afinidade m i o maio pela Hb e O2. Po an o, o CO aca e a liga o
mai e el e, em i a o em e ga e emi ido pelo mo o de m e c lo den o de ma ga agem fechada o
inalado , pode oco e in o ica o po CO. Po di p a em o me mo io de liga o, ando ligado ao heme, o CO
impede a a ocia o en e o O2 e a Hb, podendo le a mo e. O e ado ed ido do on fe o amb m m fa o c cial
pa a ga an i a fo ma o da HbO2. O e ado fe o o p opo cionado pela p e en a da en ima me emoglobina ed a e
den o da hem cia, po m, em alg ma ci c n ncia , como a a ncia cong ni a de a en ima o po ea e a
medicamen o o idan e , o on fe o pe manece em e e ado f ico e a liga o ao O2 n o e abelecida.
A an idade de Hb no ang e e p e a em g/m , de modo e, em m ad l o a d el, h ce ca de 15 g de Hb
pa a cada 1 d de ang e. Se cada g ama de Hb pode ca ea a 1,39 m de O2, o p od o da a a de Hb no ang e pela
8
an idade m ima de O2 po ela an po ado de e mina a capacidade de transporte de O2 no sangue, po e emplo:
pH ang neo: a a ia e do pH ang neo ind em m dan a na confo ma o da mol c la de Hb, dific l ando a
liga o do O2 ao comple o heme. Q ando o pH ang neo a men a (ambien e alcalino), oco e maio cap a o de O2
(de locamen o da c a de di ocia o pa a a e e da, a a a o da Hb pa a ma dada PO2 a men a a men o da
afinidade). E e o ca o do ang e e e o na ao p lm e a a da a ia p lmona pa a of e a hema o e. Po
o o lado, ando o pH ang neo ap e en a e ed ido (ambien e cido), maio libe a o de O2 ob e ada
(de locamen o da c a de di ocia o pa a a di ei a, a a a o da Hb pa a ma dada PO2 dimin i ed o da
afinidade). E e o ca o do ecido pe if ico , ando a in en a cap a o de CO2 ind ma eda do pH
ang neo, facili ando a libe a o de O2 pela Hb. E e efei o do pH ob e a afinidade da Hb pelo O2, denominado
efeito Bohr, e emamen e impo an e pa a a eg a a o igena o ecid al9,10
Tempe a a: a dife en a egionai da empe a a co po al amb m afe am a afinidade da Hb com o O2 com o
obje i o de a ende demanda me ab lica ecid ai . Ne e en ido, em ecido e ap e en am ele ada
empe a a, como o m c lo e el ico d an e ma a i idade f ica e ap e en am ele ado ga o ene g ico, h
o de locamen o da c a de di ocia o da Hb pa a a di ei a, com ed o da a afinidade pelo O2 e p on a libe a o
de e g pa a o ecido . Do me mo modo, em i a e de eda na empe a a co po al, em e h a
de acele a o do me aboli mo cel la , a c a de di ocia o de locada pa a a e e da, aca e ando a men o da
afinidade da Hb pelo O2, e ingindo a a libe a o pa a o ecido
2,3difo foglice a o (2,3DPG): e e fo fa o o g nico, p od o in e medi io da glic li e anae bica, ia ene g ica da
hem cia, e ba an e p e en e no in e io do e i ci o, no al fo mam liga e mica f aca , e abili ando o
e ado de o igenado da Hb, o e ed a afinidade pelo O2. Alg ma i a e pa ol gica , como anemia, alcalo e
e hipo emia c nica, aca e am o a men o in acel la da concen a o de 2,3DPG e fa o ecem a libe a o do O2
pa a o ecido .
Di ido de ca bono
O CO2, ad indo do me aboli mo cel la , ca eado pelo ang e a o capila e p lmona e , de onde i e dif ndi pa a
o al olo p lmona e e, finalmen e, pa a o a ambien e. E e an po e pode e eali ado po di e o mecani mo :
di ol ido no pla ma, on bica bona o, compo o ca bam nico , on ca bona o e cido ca b nico (Fig a 2.8).
O ipo de an po e p imei amen e ci ado o o mai encon ado , ma e e o e gio de on
ca bona o (HCO3 ) e cido ca b nico (H2CO3) o in e medi io fo ma o de compo o mai e ei e, po an o,
e o mai de acado a eg i .
CO2 Dissolvido
Em i de de a ele ada ol bilidade pla m ica (coeficien e ol bilidade de 0,063 ol% po mmHg de p e o pa cial
de CO2 PCO2), o CO2 ap e en a ma ep e en a i idade maio an o ao e con e do e an po ado di ol ido no
pla ma, ap o imadamen e 8%, em compa a o ao O2.
Íons bicarbonato
G ande pa e do CO2 cap ado pela Hb, ap o imadamen e 80%, eage no pla ma ang neo e no meio in acel la da
hem cia, com a mol c la de H2O (p oce o de hid li e), p od indo o H2CO3. No pla ma ang neo, e a ea o
oco e de fo ma len a e g ad al, po m, no in e io da hem cia, e a ea o ca ali ada po ma en ima denominada
anidrase carb nica. Con do, o H2CO3 m cido in el e apidamen e e di ocia em HCO3 e H+. No pla ma, on
H+ li e o amponado po p o e na pla m ica , en an o no in e io da hem cia, ai on o amponado po m
g po imida ol da Hb ed ida, o eja, de ca egada de O2. Po an o, a libe a o de O2 no ecido nece ia pa a a
homeo a e e pa a a cap a o ade ada do CO2 p o enien e do me aboli mo cel la , ob a fo ma de ca bo i
hemoglobina. A hid li e con n a do CO2 (ca ali ada pela anid a e ca b nica) p omo e o ac m lo de HCO3 no in e io
da hem cia, pa e do al e dif nde pa a o pla ma ig alando a concen a e ao edo da memb ana e i oci ia.
En e an o, como al memb ana n o li emen e pe me el a c ion , a infil a o de nion Cl pa a o in e io da
hem cia p o eg e a fim de a eg a o e il b io ele ol ico den o e fo a da hem cia, fen meno e e denominado de
efeito Hamburguer (ou desvios de cloretos). Como con e ncia de e fen meno, mol c la de H2O amb m e
encaminham pa a o in e io da hem cia, ga an indo o e e il b io o m ico.
2.8 Transporte de gás carb nico (CO2) no sangue. O CO2 pode ser transportado das seguintes formas: dissolvido
no plasma sangu neo ou no l quido intracelular da hemoglobina; por compostos carbam nicos pela associa o a prote nas
plasmáticas; sob a forma de ons bicarbonato; e associado à hemoglobina, sob a forma de carbaminoemoglobina
(HbCO2).
Compostos carbamínicos
Co e pondendo ao an po e de ap o imadamen e 12% do CO2 o al, e e compo o e l am: no pla ma, da
in e a o mica en e o CO2 molec la e a e mina e amina li e ( NH2) da p o e na pla m ica ; e no in e io
da hem cia, da in e a o do CO2 com a Hb, fo mando a chamada carbaminohemoglobina. A d a i a e e l am
+
na fo ma o de on H , o ai o amponado , no pla ma, po p o e na pla m ica , e na hem cia, pela Hb ed ida.
Semelhan e ao O2, a an idade de CO2 di ol ido linea men e dependen e da PCO2, en an o o compo o
ca bam nico e o on HCO3 ap e en am compo amen o di in o (Fig a 2.9).
Ao con io do O2, c ja c a de di ocia o ap e en e ma ligei a e ifica o em a pa e pe io , a do CO2
man m a inclina o con an e, inali ando e, i a e de e en o de CO2 (como em egi e de bai a ela o V/Q)
podem e con o nada com o a men o da en ila o p lmona . A im como o eo de CO2 afe a a c a de a a o do
O2, dada a infl ncia ob e o pH (efei o Boh ), a a a o da HbO2 infl encia di e amen e a afinidade da Hb pelo CO2
(efeito Haldane). De e fen meno, pode e dep eende e, p imo ao capila e i mico , no ai a a a o da
HbO2 bai a, a cap a o de CO2 pela Hb facili ada, en an o ao edo do capila e p lmona e , no ang e ec m
a e iali ado (ele ada a a o da HbO2), o CO2 facilmen e libe ado pela Hb pa a e dif ndi pela ba ei a al olo
capila (Fig a 2.10).
2.9 Curva de dissocia o de gás carb nico (CO2). As linhas representam o comportamento da dissocia o do
CO2 no sangue, a uma temperatura de 37 C. Notamse as principais formas de transporte de CO2 no sangue:
compostos carbam nicos, ons bicarbonato (HCO3 ) e dissolvido no plasma. PaCO2 = press o parcial de gás carb nico.
2.10 Conte do de oxig nio (O2) e gás carb nico (CO2) no sangue em presen a de diferentes press o parcial de
oxig nio (PaO2) e press o parcial de gás carb nico (PaCO2). Observase que o incremento da PaO2 al m de valores
fisiol gicos pouco influencia o conte do de O2 no sangue. No caso do conte do de CO2, podese notar que o excesso de
CO2 mantido em uma regi o de baixa rela o ventila operfus o (V/Q), pode ser eliminado por um aumento de
demanda em uma regi o de alta rela o V/Q.
Hi o emia
Comp eende e po hipo emia al e i a o em e a di ponibilidade de O2 cai al m da nece idade cel la e ,
podendo e l a da eda da PaO2 o no con e do de Hb, a im como da ed ida a a o da Hb.
A eda da PaO2 pode e e l an e: da inala o de ma mi a com bai a concen a o de O2 ( e pi a o em
ele ada al i de , a a efei o); de i a e de hipo en ila o ( e pode e de o igem ne al di bio do cen o
e pi a io o ana mica cifoe colio e g a e); de di bio da dif o, po al e a o da ba ei a al olocapila
(fo ma o de memb ana hialina, fib o e p lmona , edema in e icial), o e comp ome e a pa agem de O2 do al olo
pa a o capila ; de de e il b io na ela o en ila ope f o, e, em i a e pa ol gica , e l am em con e do de
O2 abai o do no mal; o de i a e em e o ang e eno o de iado pa a al olo n o en ilado (pob e em O2) e
mi a ao ang e a e ial ec mo igenado ad indo de al olo eg la men e en ilado , e l ando em bai a
o igena o ang nea ao n el da eia p lmona , fen meno conhecido po shunt fisiol gico. Toda e a i a e
e l am da ed ida ofe a de O2 ao ecido , fen meno e pode e ca ac e i ado de fo ma gen ica como hipoxia
hip xica.
O o fa o nece io pa a a eg a alo e fi iol gico de PO2 a Hb no mal di pon el na co en e ang nea.
Q an idade in ficien e de Hb (defici ncia ab ol a) o ano malidade da Hb (defici ncia ela i a) podem e l a em
bai a cap a o de O2 e bai o con e do de O2 a e ial, a d an e a en ila o com po e de O2 a men ado. A ed o
da Hb ci c lan e pode e l a de i a e de hemo agia g a e o na fo ma o in ficien e de no o e i ci o . A
p e en a de a ian e ano mai con i e na p e en a de mol c la de Hb com fo ma i eg la e , como o ca o da HbS,
com fo ma o de foice, p e en e em po ado e de ma m a o gen ica no c omo omo 11, apelidada de anemia
falcifo me. Inicialmen e, a HbS pode o igena e no malmen e, po m, ao di ib i e O2 ao ecido , ela ende a e
agl ina , di o cendo a fo ma o iginal e comp ome endo o an po e de O2. A oc pa o da mol c la Hb po
elemen o de al a afinidade, como o CO, amb m aca e am ed ido an po e de O2 pela Hb e, con e en emen e, a
bai a di ponibilidade c l la ecid ai . Toda a ci c n ncia de hipo ia deco en e de al e a e na Hb di pon el
o efe ida como hipoxia anêmica.
A ed o da di ponibili a o de O2 ao ecido pode deco e ainda de ca diopa ia e in fici ncia ci c la ia,
como o cho e e a i emia, ca ac e i ando a hipoxia de estase. Em a o do bai o d bi o ca d aco e do fl o ang neo
in ficien e o ano mal ge ado po ai condi e pa ol gica , oco e pe man ncia da hem cia den o do capila e
i mico po empo mai p olongado, a men o da cap a o do O2 pela c l la e, con e en emen e, meno apo e de
O2 ao ecido b e en e . De modo con io, em de e minada i a e , a cap a o de O2 encon a e en i elmen e
ed ida po ca a de ma incapacidade do ecido em me aboli a o O2, como no en enenamen o po ciane o, o al e
liga en ima ci oc omo o ida e mi ocond ial da cadeia an po ado a de el on , impedindo a concl o da
fo fo ila o o ida i a. E a i a o conhecida como hipoxia histot xica.
■ Lesão pulmonar
A al e a e lm a e da VM elaci am e a i c de le m ida ela ia e ila el de
al a c ce a e de ig i , d i d bi a ma, i ci alme e c m libe a de mediad e i flama i . P
lad , a ma mec ic elaci ad c m ba a ma, l a ma e a elec a ma amb m dem c d i a
bi a ma. Adici alme e, a c cia de a elec a ia de edi a i fec e le e ec d ia e ecificame e
elaci ada c m a e ila mec ica.
O ba a ma efe e e le ca i ada e ce e ic be al l . J l a ma defi e a le
b edi e al e la . O a elec a ma dec e d c la e i a i c clic al e ad eabe a i i a ia de
idade al e la e c m c e e e le lm a . P fim, bi a ma c e libe a de ci ci a , le c ci ,
i icia d ce i flama i , le a d a m ecid lm a mai f i el e ce el a le e (Fig a 3.1).12,13
F g a 3.1 Lesão pulmonar associada à ventilação mecânica. Adaptada de Gattinoni e Protti (2008) e Marini e Gattinoni
(2004). 12,14
DPOC
Idade ei 60 a
C ma i c ci cia
T a ma a ma i m c a i e cef lic (TCE)
Q eimad a
Se ma c li
Ne ci gia
Ci gia cica
Age e a ali a e m c la e
Seda e ac a
M da a f e e e d ci c i e ila i (me e 24 h de e ma cia)
Ve ila mec ica l gada
Medica e ili ada a a lce a de e e e (bl ead e de b mba de , i ibid e hi am ic )
T b a g ic
Ta e mia
Rei ba
Ta e a a f a da UTI
P i i ae iac m i e e al
Pe d cuff < 20 cmH2O ( b e d a eal).
M dan a no e o no eno o
A men o da e i ncia a c la lmona
Com e o di e a do e ic dio
In e de end ncia en ic la .2
Red d e n en
O efei o da PEEP ob e a hemodin mica de endem of ndamen e do ol me in a a c la . Em ge al, a e o
o i i a na ia e i a ia ca a ed o do DC o dimin i o na ca ga. No ca o do em ego de PEEP, o DC ode
e e a ado com a no mali a o da ca ga, com a inf o de fl ido o ela ed o de e n ei , o e le a a
11
m inc emen o no e o no eno o. Em e do e e imen al de le o lmona ag da (LPA), a men o no n el de
PEEP a 21 cmH2O n o com ome em a f n o do VD, en an o ed em o VS do VE.12 E e com ome imen o da
f n o en ic la e e da ode deco e do de io do e o in e en ic la a a den o da ca idade do VE, como
con e ncia da dimin i o de a dimen e .4 Em h mano , o em ego de en ila o com e a gia o e o a (VC =
6 m /kg de e o) e n ei de PEEP i lado a a man e a e o de la a 30 cmH2O dimin i o DC, m i o mai
elo a men o da ca ga do VD do e ela ed o da ca ga. O efei o da PEEP ob e o DC fo am abolido elo
a men o do ol me ci c lan e efe i o, o meio da ele a o a i a do memb o infe io e .13 Em condi e de
e olemia e e abilidade hemodin mica, acien e bme ido ci gia ca d aca ole am n ei de e o na ia
e i a ia de 20 cmH2O o 25 , n o a e en ando al e a o ignifica i a no DC, a e a do a men o na PAD. O
mecani mo e on el ela man en o do DC e ia o a men o concomi an e da e o in aabdominal e a
com e o do f gado.14
Dimin i da c n a ilidade
A o ibilidade de e o o de PEEP o a ind i a n e e de mediado e com efei o mioc diode e o ge ida
o alg n e do e e imen ai . Toda ia, an o em e do e e imen ai como em h mano , alendo e do em ego
de in me a cnica a a men a o amanho da ca idade ca d aca , n o foi o el demon a e al e
infl ncia da PEEP no de em enho en ic la .9 Em m modelo e e imen al, a e e o g nica de mediado e
15
inflama io , como a in e le cina1 (IL1 ), foi ind ida ela en ila o com VC ele ado . o el e e i a
ela o en e a e o a inflama ia deco en e da VM e a f n o mioc dica ne e acien e , o e ainda eci a e
confi mado em no o e do .
A men da -ca ga
A ca ga e e en a a fo a e e o e eje o en ic la , e ando a ociada P m d an e a ole, no a co
a ico a a o VE e no onco da a ia lmona a a o VD. O mecani mo elo ai a e i a o in e fe e na
9
ca ga do VE e do VD o dife en e en e i. A en o na a ede en ic la e e da o o cional ao od o da P m
do VE e o aio de a c a a. A im, m a men o na PIT, em e oco a al e a o na e o a e ial, e l a em
dimin i o da en o na a ede do VE. Do me mo modo, ma dimin i o na PIT com ma e o a e ial con an e
a men a a e o an m al do VE e, o con eg in e, a ca ga. O e l ado de a al e a e e o a men o da
5
PIT ode a men a a eje o do VE em deco ncia da ed o na ca ga.
A ca ga do VD e emamen e de enden e da e o al eola (PA). Q ando a PA a men a, o a n ima
lmona a men am a ona de We 1 o 2, a ai e ca ac e i am elo fa o de a e o al eola e al minal do
ca ila e al eola e l a a a a e o in al minal, aca e ando a com e o. Na ona 3 de We , a e o ca ila
in al minal maio do e a e o al eola . A im, al e a men o no ol me lmona ca a de od i ona
de We 1 o 2 c a da dimin i o da ona 3, a men ando a ca ga do VD.9 O a men o da ca ga do VD
o oca ma ed o na com lac ncia do VE, e l ando em ele a o da e o a ial e e da e no e o no eno o.2
O a e id ncia do a men o da ca ga de VD a oco ncia de eg gi a o ic ide d an e a VM, a al ode e
ind ida e ag a ada elo em ego de PEEP.16
Mediad e h m ai
A hi e e an o en ada do lm e ode le a e en o de l ido elo e i amen o de ece o e no AD, e
a men am o n ei la m ico de no e inef ina e a a i idade da enina, al m de dimin i a a i idade do e dio a ial
na i ico. A com o a o cl nica de e fa o e, em acien e com in fici ncia ca d aca, o em ego de e o
o i i a con n a na ia e i a ia (CPAP, contin o s positi e air a pross re) dimin i a a i idade do e dio
a ial na i ico de modo in e o ao a men o do DC.1
Circula o pulmonar
A ci c la o lmona no mal m ci c i o de bai a e i ncia a c la , em condi e de ecebe o DC do VD me mo
com ma g ande a ia o no fl o. Como o calib e do a o lmona e e eno e de o ido de camada m c la ,
a e e ne e i ema o bai a , com a e o da a ia lmona m dia (PAPm) no mal endo em o no de 10 a
12 mmHg. Como a ci c la o lmona com lacen e, m a men o no fl o ode oco e em e haja a men o na
e o. A RVP definida ela f m la PAPm POAP/DC*, endo de enden e di e amen e do fl o ang neo
lmona a el de e ec ado. I o ignifica e a men o no DC odem dimin i a RVP, e a men o na PIT
d an e a VM, em ge al a men am a RVP. O o de PEEP amb m ode a men a a RVP elo a men o da PA e da
com e o do ca ila e . Si a e cl nica e o o de VM e e l e em hi e in fla o lmona a men a a RVP,
com o i co o encial de c ia hi e en o a e ial lmona e cor p lmonale ag do.2
A im, o c lc lo da P ode e e emamen e il na omada de deci o a a inf ndi fl ido no acien e c ico.
Q ando e i e abai o de 13%, o co o el e a inf o de fl ido aga alg m benef cio, de endo e, ne e
ca o , e colhe o a o o e a ica, como o o de ino ico o a o e o .23 De e e e a a en o ao VC ili ado
ne a de e mina o. A DP confi el ando o VC ili ado fo elo meno 8 m /kg.24 Em acien e ob VM com
VC abai o de 8 m /kg do e o ideal, a P com m alo meno do e 13% n o de ca a a nece idade de l ido,
inci almen e ando a dri ing press re e i e abai o de 20 cmH2O.25
Indica es
A in ba o a eal con ide ada o m odo defini i o de con ole da ia e pi a ia. Uma e indicada, de e e
con ide a : o e ado cl nico do pacien e, a po ibilidade de ma ia e pi a ia dif cil, a e pe i ncia do m dico, o
p epa o ade ado do pacien e e do ma e ial nece io pa a a e ec o do p ocedimen o e a medida de con ing ncia
nece ia .
A p incipai indica e de in ba o a eal o:
Nari
O na i di idido pelo ep o na al em na ina di ei a e e e da, e a a da na ina e e alcan a a fo a na al
di ei a e e e da, a ai oe a im ica . Em a pa ede la e ai , iden ificam e o co ne o pe io e ,
m dio e infe io e , onde e de e mina o pon o de maio e ei amen o da fo a na ai (Fig a 5.2). A e a do e o
do na i compo a pela l mina c ibifo me do o o e moide, egi o ea f gil onde e encon a a maio pa e da
e a olfa ia do na i .
A m co a na al icamen e a c la i ada e a e pon el pelo a ecimen o e midifica o do g inalado pelo
co ne o . O ne o e fenopala ino, em a maio pa e, e o ne o e moidal an e io p o eem a ine a o en i i a do
ep o e da bina na al.
5.1 Re e e a da a.
5.2 C e a a a a e a.
Na egi o po e io , a fo a na ai e nem fo mando a coana na al, e e a com nica o com a na ofa inge. A
na ofa inge comp eende a egi o da coana na al a o final do pala o mole na egi o na al. Chama e o ofa inge a egi o
e comp eende o final do pala o mole a a in e o da ba e da l ng a, e la ingofa inge a egi o da ba e da l ng a a a
en ada da la inge, onde oco e a epa a o da ia a ea e dige i a. Na pa ede la e ai da o ofa inge, encon am e
a am gdala pala ina , limi ada pelo pila e amigdaliano an e io e e po e io e (Fig a 5.3 e 5.4).
Laringe
A la inge ma e a comple a c ja f n o fo nece pa agem do g a mo f ico pa a a ia e pi a ia mai
infe io de ma manei a al la , impedindo e o a b ncia ganhem a a eia. Em i de de a f n o
al la , po ibili a a in pi a o do g a mo f ico e a e ala o de g al eola .
Locali a e an e io men e a a, in a e e a eb a ce icai no ad l o. En e an o, na c ian a fica mai
al a, no n el da eg nda e e cei a eb a ce icai (Fig a 5.5). compo a po in me a ca ilagen , memb ana e
ligamen o e e a ic lam pe fei amen e. S a ca ilagen o em n me o de no e, pa e e impa e . A
ca ilagen em n me o pa o a i enoide , co nic lada e c neifo me ; a mpa e o i e idea, c ic idea e epiglo e
(Fig a 5.6 a 5.8).
5.3 A e B. D e a a ca de a fa e, fa ee a fa e.
5.4 E a c a da fa e.
5.5 D fe e a c a e ea a e da c a a e a d ad .
5.6 Ca a e da a e a a a e a.
5.7 Ca a e da a e a af a.
5.8 Ca a e da a e a a e .
5.9 D fe e ae ac a e ea a e d ad e a da c a a e c a .
Traqueia
No ad l o, a a eia em ap o imadamen e 2,5 cm de di me o e 10 a 13 cm de comp imen o, e ende e da la inge
( e a eb a ce ical) a a ca ina ( a a eb a o cica). D an e ma in pi a o p of nda, a ca ina de loca e 2,5
cm em en ido ca dal, mo imen o e e e pode facili a a e pan o do pice p lmona e . A a eia e e ida po
epi lio p e doe a ificado cil nd ico ciliado e po g ande n me o de c l la m co a . Se an i ca ilagino o o
an e io e e incomple o em a face po e io . Ap e en am e em n me o de 16 a 20 nidade e o ligado po ecido
conj n i o. A pa ede po e io da a eia do ada de m c la a li a e e em ela o com o e fago. E a e a
epe e e no b n io loba e , o ai e di idem p og e i amen e oca ionando a pe da do e e imen o m c la e
ca ilagino o.
No ad l o, a a eia e o b n io p incipal di ei o fo mam m ng lo de 25 ; com o b n io p incipal e e do,
fo ma m ng lo de 45 . Na c ian a p e cola , a a eia fo ma com o b n io di ei o m ng lo de 30 , e com o
b n io e e do, m ng lo de 47 . Pelo fa o de o ng lo da a eia e o di me o do b n io p incipal e e do
e em meno e , mai f e en e a in ba o ele i a do b n io p incipal di ei o (Fig a 5.13).
Co in pa a o co e o po icionamen o
Fon e de o ig nio a i a
Si ema de en ila o bal o l lam ca a, e pode e a oinfl el (amb ) o n o (KT5). E e l imo
dependen e da fon e p e i ada de o ig nio (o o o o d plo T de Ba aka, ci c i o ci c la e c.)
C n la o ofa ngea ( onda de G edel) e na ofa ngea ade ada ao pacien e
M ca a faciai ade ada ao pacien e
5.11 Me b a a c c e dea.
5.12 A e e da cabe a e a de b da a e a a ac e e c c e e.
Gel l b ifican e
Lidoca na em a
M ca a la ngea eg la e ap op iada ao pacien e
E e o c pio p eco dial
Moni o e e enciai : o me o de p l o, capn g afo e ca dio c pio
Di po i i o de fi a o de bo a eal
O o di po i i o de em fica di pon ei pa a o imedia o e fo em nece io ; ai di po i i o p eci am e
indicado eg ndo o algo i mo de con ole de ma ia e pi a ia dif cil
G ia de in ba o a eal chamado de g m ela ic bo gie , e o conhecido amb m como g ia in od o e
de Macin o hVennE chmann
M ca a la ngea de in ba o a eal ap op iada ao pacien e
Ma e iai e de em e a di pon ei pa a o imedia o, e nece io:
○ E ile e l mino o
○ La ingofib o c pio
○ Combi be
○ Ma e ial de in ba o e g ada
○ Ma e ial de c ico i eo omia.
M scara facial cl ssica
A m ca a facial encon ada em di e o modelo e amanho . A mai com m a de fo ma o c nico, com a bo da
acolchoada adap ada face do pacien e (Fig a 5.14). O o if cio e e no da m ca a de e e aj a ao i ema
en ila io. A m ca a an pa en e o p efe ei , poi o nam po el a i ali a o da conden a o do g
midificado e alado e o econhecimen o imedia o de eg gi a o. O gancho e ci c ndam o o if cio e e no m
como obje i o p ende a m ca a po meio do di po i i o el ico pa a melho fi a o.
5.14 M ca a fac a c e c a.
5.16 S da a fa ea.
5.18 C e a d a c c e c a.
5.19 C ef da a e da a de Mac .
A l mina e a (Mille , Magill e c.) o cla icamen e de inada in ba o de c ian a a 2 ano o de pacien e
ad l o com de io da ana omia. E a l mina o po icionada ob e a epiglo e, aden ando na la inge pe io . A
l mina (Macin o h, Mille e c.) o confeccionada em io amanho , n me ada de e o a a o e o e colhida
em f n o da dimen e da ia e pi a ia do pacien e. A l mina c a a meno i co de le o do den e e ofe ece
maio e pa o pa a a pa agem do bo na o ofa inge (Fig a 5.20).
5.20 E a da a de Mac eM e.
5.21 A a a de Ma a a .
5.22 A a a da abe a b ca .
5.23 D ca e e a a.
5.24 M e a da a c a a a cc a.
O m odo LEMON9 em endo ili ado pa a a alia a p e i o de ia e pi a ia dif cil em i a e eme genciai ,
com bon e l ado . Ele con i e em:
Comprimento dos incisivos superiores Incisivos curtos Longos: a lâmina do laringosc pio entra em dire ão cefálica
Rela ão entre os dentes maxilares e Dentes maxilares não ultrapassam a linha dos Dentes maxilares anteriores aos mandibulares: a lâmina do
mandibulares (grau de retrognatismo mandibulares (avalia ão de per l) laringosc pio entra em dire ão cefálica
involuntário)
Protrusão voluntária da mand bula Dentes mandibulares ultrapassam a linha dos Mobilidade da ATM: capacidade de deslocamento anterior da
maxilares (avalia ão de per l) mand bula durante a laringoscopia
Distância interincisivos Acima de 3,5 cm Existe espa o para posicionamento da lâmina do laringosc pio
entre os dentes superiores e inferiores
Teste de Mallampati Classe menor ou igual a II Rela ão entre l ngua e cavidade oral adequada
Conforma ão do palato Palato não deve ser ogival ou estreito Palato ogival e estreito reduz o volume da orofaringe
Distância tireomentoniana Maior que 5 cm ou 3 dedos Menor que 5 cm ou 3 dedos torna o espa o reduzido para luxar a
l ngua para alinhamento dos eixos oral, far ngeo e lar ngeo
Complac ncia do espa o retromandibular Depressão digital poss vel Depressão digital diminu da. Espa o endurecido para luxar a
l ngua para alinhamento dos eixos oral, far ngeo e lar ngeo
Comprimento do pesco o Avalia ão subjetiva Pesco o curto di culta o alinhamento dos eixos
Largura do pesco o Avalia ão subjetiva Pesco o grosso di culta o alinhamento dos eixos
Extensão do movimento da cabe a e pesco o Flexão da cabe a e do pesco o sobre o t rax de Capacidade de assumir a posi ão olfat ria
35° e extensão da cabe a e do pesco o sobre
o t rax de 80°
ATM = a c a e a db a .
F 5.27 E c a da da de G ede .
F 5.28 P c a e da da de G ede .
F 5.30 T c ca c e a da ab da e da be a ca a fac a e . De e e ac a a a db a e
e ae e da cabe a, ca e ac a d ca .
F 5.31 A e a b da e e a ba a ca a c a c aa e a.
T 5.2 F ac ad d a ea ba a ea : d e , c de a e efe ad e .
Hipn icos
Rela an e m c la e
O ne o la ngeo eco en e blo eado omen e pela cnica an a eal. Ap a ep ia do local p imo a
memb ana c ico i e idea, e a locali ada com ma da m o do m dico. A o a m o de e eg a a e inga com 5 m
de lidoca na a 1 o 2% a mada com ag lha fina compa el. A ag lha in od ida pe pendic la men e na memb ana, ao
me mo empo e e e e ce a a pi a o do mbolo. A inda de a indica a pene a o na a eia, en o, inje a e a
ol o de lidoca na. Em ge al, o pacien e ap e en a efle o de o e ap a inje o. A p n o mai di al, a a da
memb ana c ico a eal, minimi a o i co de le o da co da ocai , ma pode a ocia e a ang amen o po p n o
aciden al da i eoide.
Na impo ibilidade de blo eio m l iplo , a ane e ia pica a al e na i a ado ada pa a p omo e in en ibilidade
da ca idade na al e o al. Ob m e ane e ia na ca idade na al com a in ila o de lidoca na com a op e o , eg ida
de emb ocamen o com ab embebido na me ma ol o e amponamen o com ga eig almen e p epa ada.
Intuba o traqueal
T cnica cl ssica
A in ba o o o a eal a cnica mai f cil de e ap endida e p a icada, po i o a emp egada na o ina da
in ba e eme genciai . O cabo do la ingo c pio a ic lado com a l mina e colhida e ele emp nhado com a m o
e e da. Com a e en o da cabe a, a maio ia do pacien e j ap e en a abe a b cal, con do, e i o n o oco e ,
fa e a abe a do l bio e da a cada den ia com o polega e o indicado da m o di ei a. Seg e e a in od o da
l mina e colhida pela di ei a da boca do pacien e, p omo endo o afa amen o do ecido pa a a e e da (Fig a 5.32).
A an ando len amen e, p oc a e i ali a a epiglo e. Ap a iden ifica o de a, a al c la de e e alcan ada com a
pon a do la ingo c pio ( cnica com l mina de Macin o h); ne a po i o, o cabo fo ma m ng lo ap o imado de 45
com o ho i on e. Logo e p omo e o mo imen o de pi o em en ido pa a cima. E e mo imen o po ibili a a
bl a o da a ic la o empo omandib la e le a ao de locamen o da l ng a ob e o e pa o e omandib la (Fig a
5.33). O mo imen o de f lc o de e e e i ado, dada a po ibilidade de le o den ia (Fig a 5.34). A conj n o de a
manob a fac l a a cong ncia do ei o (o al, fa ngeo e la ngeo) e, po an o, a i ali a o da e a da
la inge pe io . Ap a iden ifica o co e a da e a da la inge, eg a e o bo a eal com a m o di ei a e e e
in e ido pelo lado di ei o da boca do pacien e, eg indo ma linha e fa in e e o com a linha da pon a da l mina do
la ingo c pio na al a da glo e. I o de e e fei o pa a e a in od o do bo n o dific l e a i o da la inge pe io
(Fig a 5.35).
F 5.32 De ca e da e a da b ca c a ad a c .
Idade L mina
Prematuro Miller 0
Neonato Miller 0
Infante Miller 1
Escolar Macintosh 2 ½ ou 3
Adolescente Macintosh 3
Adulto Macintosh 3 ou 4
T 5.4 D e da da a ea c f e a dade.
Idade Di me o in e no (mm) da onda aq eal
A in ba o na o a eal cega eali ada com o pacien e edado, ma man endo o d i e e pi a io. Em
emelhan a com a cnica ob i o di e a, anali a e a pa ncia da na ina e e colhe e a de melho fl o a eo. Seg e
e a ane e ia pica e o emp ego de a ocon i o na al com a in ila o de a ocon i o na na ina e colhida, al m de
ane e ia pica da ca idade na al e, e indicado, da na ofa inge, o ofa inge e blo eio do ne o la ngeo pe io e
infe io . Uma e po icionado na o ofa inge, o bo a an ado pa a a glo e, o ien ado pela opacifica o de a pa ede
po apo de g a, pela an mi o do do e pi a io o pela capnog afia do g e alado. Na in e p o de e
pa me o , de e e e i a ap o imadamen e 1 a 2 cm e ein od i o bo, po m em fo lo; ca o n o eja
ob e ado al c idado, a e emidade di al pode pene a no eio pi ifo me o enc a a e no ece o en e a ba e da
l ng a e a epiglo e, ca ando g a e le o. O bo de e e in od ido na la inge d an e a in pi a o p of nda. No
in ce o inicial de a cnica, pode e fa e no a en a i a, o acionando e o fle ionando e a cabe a.
F 5.35 I d d b a ea ea d e a e b a da a e.
F 5.36 C de C ac Le a e de ba .
F 5.37 Ma b a BURP. EO = e a ; EF = e fa e ; EL = e a e
F 5.38 G e a ic b gie.
Ma ej d b a eal, cu e a ia a eal
A ade ada fi a o do bo n o apena e i a a de in ba o e a in ba o b n ica aciden al po manip la o
inade ada, ma amb m minimi a o a ma i mo da a eia e do apa elho gl ico. Ro inei amen e, a onda a eal
fi ada com fi a ade i a colada a ela e na pele da egi o da a cada den ia pe io e bochecha. A pele da egi o pode
e limpa com in a de benjoim pa a facili a a fi a o.
Uma al e na i a ili a m bo de a pi a o de 15 cm com ma fenda ao meio po onde e pa a ma fi a de
algod o (cada o) mbelicada. A a do mbigo, fi a e a onda e a fi a ao pe co o do pacien e; o emp ego de i a de
algod o pode, ao longo do empo, le a a ima b cal. De e e c ida pa a n o ob i a eia do pe co o. E i em
di po i i o come ciai e pec fico pa a e e fim ( elc o). in e e an e ma ca com cane a ap op iada, na onda
a eal, o local co e o da ima b cal em ela o a e a, pa a diagn ico imedia o da mobili a o inad e ida.
P o e o e con a mo dida podem e nece io no pacien e com hipe onia m c la e con cien e .
Embo a o no o ma e iai da onda e c ff de bai a p e o e al a complac ncia enham dimin do a f e ncia
de e eno e de a eia e o a le e a ociada , o moni o amen o da p e o do c ff e encial. Como i o, ap a
in ba o, o c ff de e e inflado a a pe da de g pela a eia e a a da pela boca do pacien e ce a em. Uma
p e o en e 15 e 20 mmHg no c ff de e pe mi i m ade ado elo da ia e pi a ia na maio ia da ci c n ncia
em p omo e le o i mica da m co a. O moni o amen o pa a a e i ada o a in od o de g no c ff de e fei o de
o ina.
A a pi a o a eal de e fica e i a ao pacien e com ele ada p od o de ec e o a eal. N o de e e
eali ada o inei amen e po ca a do po enciai efei o dele io , como con amina o da a eia, ele a o da p e o
in ac aniana, ele a o da p e o ang nea, a elec a ia , hipo emia e di i mia ca d aca . A p o igena o ed o
i co de hipo emia.
I ba em e cia ida
A a pi a o p lmona ma complica o da in ba o a eal c ja incid ncia a ia confo me a pop la o e dada. Ela
a a no pacien e em pe odo pe iope a io. De e e e al a e de e minado g po , como pacien e ob ica ,
a endimen o na nidade de g ncia, eanima o ca diop lmona , ep e, ob o in e inal, ele a ob emanei a a a
f e ncia.1720 Po an o, o pacien e de i co, como po ado e de efl o ga e of gico, g ida , p ico ,
poli a ma i ado , com ob o in e inal, em o de opioide e c., de em e cond ido e a in ba o a eal fo
indicada com a in ba o em e ncia pida, e pecialmen e no pacien e e ap e en am con aindica o de in ba o
a eal aco dado.
A cnica ili ada pa a a in ba o com e ncia pida en ol e m i a con o ia , como po icionamen o do
pacien e (cefaloacli e e cefalodecli e), empo de p o igena o (3 min e 10 min), concen a o de o ig nio
(80% e 100%), efic cia da manob a de Sellick e c. Cla icamen e, ela de c i a eg ndo a e apa :
C m lica e da i ba a eal
A e a a incid ncia da complica e elacionada com in ba o a eal de conhecida. Fa o e como amanho do bo
emp egado, p e o do c ff ili ada e ap endi ado da cnica o fa o e en e m i o e o nam e a incid ncia dif cil
de men a .
A complica e elacionada com a in ba o a eal podem e a elacionada com falha do e ipamen o, com a
cnica e com o m odo, e a podendo e p ecoce o a dia .
Complica e elacionada com falha do e ipamen o o a ela e deco em da fal a de a alia o p ia do
e ipamen o nece io, como:
Le o o a ancamen o den io
Ob o da onda po olha de ec e o o dob a do bo
Pe f a o o lace a o da fa inge, la inge o a eia
A pi a o p lmona de con e do g ico
L a o da ca ilagem a i en idea o co nic lada
Hipo emia a e ial
La ingo pa mo acompanhado o n o de edema p lmona n o ca diog nico
Hipe en o a e ial
Ta ica dia o b adica dia e c.
A complica e p ecoce ine en e ao m odo o:
La ingi e, fa ingi e o a e e (40 a 100% do ca o )
Edema la ngeo
Ro id o
Pa ali ia de co da ocal e c.
Al e a e mic o c pica oco em j com 2 h da pe man ncia do bo a eal na a eia, ape a de odo o
c idado e po am e infe ido . A e id ncia mac o c pica oco em ap 6 h de in ba o a eal.
A complica e a dia ine en e ao m odo e o mai en ol ida com a in ba o a eal p olongada do e com
a de meno de 6 h. Ela podem e elencada em:
Sin ia de co da ocal
G an loma de co da ocal
E eno e de a eia e c.
T ca d b a eal
A oca do bo a eal e fa com o a lio de di po i i o ap op iado encon ado em io amanho (Ciaglia
In ba ing S c ion Ca he e , Cook Inc., EUA). T a a e de bo emi gido com di me o infe io ao do bo a eal,
de 45 cm de comp imen o pa a o pedi ico e de 83 cm pa a o em ad l o . Ele o na po el a admini a o de
o ig nio (O2) com fl o bai o . Pode e emp ega a en ila o a ja o de al a f e ncia (VJAF) po meio do
di po i i o, de endo e e o c idado de m empo e pi a io p olongado. S a abe a p o imal con i da de ma
cone o de 15 mm ipo l e lock, e de e e e i ada ao eali a a oca de onda a eal. Em a pa ede e e na,
e o g a ada ma ca g ad ada pa a o ien a e po icionamen o e, na e emidade di al, ap e en a abe a la e ai .
A p incipai complica e com o o do ocado de bo o a le o de b n io e o ba o a ma.
T 5.5 Ta a da ca a a ea.
No 1,5 Lactentes de 5 a 10 kg
No 2 Lactentes de 10 kg a pr -escolaresde 20 kg
No 2,5 Crian as de 20 a 30 kg
No 3 Crian as e adolescentes de 30 a 50 kg
No 4 Adultos de 50 a 70 kg
No 5 Adultos de 70 a 100 kg
T 5.6 V e de a aa fa a da ca a a ea.
No 1 4m
No 1,5 7m
No 2 10 m
No 2,5 14 m
No 3 20 m
No 4 30 m
No 5 40 m
No 6 50 m
F 5.39 M ca a a ea e a de fa .
F 5.40 T c ca de e da ca a a ea.
F 5.41 T c ca de e da ca a a ea.
F 5.42 T c ca de e da ca a a ea.
F 5.43 I fa d a , e de d da e f a .
Aber ra da boca: nece ria ma aber ra m nima de 3 cm (d a polpa digi ai ) para po ibili ar a in rod o
an o da l mina do laringo c pio como do bo raq eal
L ng a pa el de er de locada: macroglo ia, more in raorai , in er en e cir rgica o radio erapia pr ia
podem comprome er a mobilidade
E po i o adeq ada da fenda gl ica: ob ida apena q ando n o h ang e e ecre e e q ando h o melhor
alinhamen o po el do ei o oral, far ngeo e lar ngeo
Traje o re il neo a a raq eia para po ibili ar a progre o a e e a ra m ica do bo: amb m dependen e do
alinhamen o do ei o e de m ng lo n o m i o ag do en re a aber ra gl ica e o re an e da laringe e raq eia.
O capn grafo o moni or padr oo ro da en ila o. De e er ili ado precocemen e d ran e a en ila o ob
m cara facial , e n o omen e ap a in ba o.
Na ine i ncia de pa ologia perigl ica, como p lipo, mor o hema oma, sempre de e er en ada a en ila o por
meio de di po i i o pragl ico (p. e ., m cara lar ngea) na impo ibilidade de en ila o ob m cara facial.
Re abelece e a o igena o e, en o, em m eg ndo momen o, com o pacien e e abili ado, procede e en a i a de
in ba o pela cnica con encional o imi ada (laringo copia ima er adian e) o pela cnica al erna i a.
6.4 Classificação de Mallampati. A. classe I B. classe II. C. classe III. D. classe IV.
■ Laringoscopia tima
Freq en emen e, ob er am e i a e ro lada como in ba e dif cei q ando, de fa o, n o o o. E i em cer o
pr req i i o q e de em er alcan ado an e de e proceder manobra de in ba o. Tai req i i o con i em i en
do q e e con idera tentativa tima de laringoscopia.
En ende e por condi e ima de laringo copia a ili a o de l mina de laringo c pio de amanho e ipo
adeq ado para cada ca o, aplica o de compre o lar ngea e erna ( e nece rio), a ncia de re i ncia por par e do
pacien e e po icionamen o o imi ado de cabe a, pe co o e ra .14
A compre o lar ngea e erna, conhecida como BURP (backuprightpressure), con i e em pre o a e aplicada
obre a car ilagem ireoide em dire o po erior e cef lica (e freq en emen e para a direi a). N o de e er conf ndida
com a manobra de Sellick, q e a pre o aplicada obre a car ilagem cric idea com a finalidade de red ir o ri co de
reg rgi a o e a pira o do con e do g rico d ran e a manobra de in ba o em condi e de e mago cheio. E a
l ima freq en emen e piora o gra de i o laringo c pica e, n o raro, dific l a a in ba o e/o a in er o do
di po i i o pragl ico.15
O po icionamen o o imi ado po i o olfa ria o sniffing position con i e na fle o do pe co o obre o ra
conferido pela ili a o de co im ob a regi o occipi al a ociada e en o da cabe a obre o pe co o reali ada
man almen e. Tem como obje i o proporcionar o melhor alinhamen o po el do ei o oral, far ngeo e lar ngeo
d ran e a laringo copia dire a, proporcionando melhor gra de i o laringo c pica (Fig ra 6.5). E e, ape ar de
e remamen e imple , m do i en mai e q ecido no preparo para a in ba o e, ao me mo empo, o q e mai
benef cio ra para a i ali a o da e r ra lar ngea .
O emprego de cefaloacli e pode a iliar no gra de i o ob ida, por irar pro ei o do componen e gra i acional,16
al m de a men ar a capacidade re id al f ncional (CRF) e, por an o, prolongar o empo de oler ncia apneia.17
No grande obe o, apena o co im occipi al n o ficien e para proporcionar al alinhamen o, endo nece rio o
po icionamen o em rampa (o HELP, headelevated laryngoscopic position). E e po icionamen o pode er ob ido por
meio de len i o campo cir rgico dobrado e colocado ob o dor o e o occip cio, rap io pr moldado de e p ma
de al a den idade o colch e infl ei (Fig ra 6.6).18
6.5 S iffi g ii ou posição otimizada para laringoscopia e intubação traqueal.
6.6 Otimização do posicionamento para laringoscopia e intubação no grande obeso: colocação de lençóis ou
campos cirúrgicos sob o dorso e o occipício ou emprego do trapézio de Simoni®.
■ Adjuvantes da intubação convencional
Ba an e conhecido , o e ile e g ia m a finalidade de moldar o bo raq eal no forma o mai adeq ado para facili ar
a pa agem de e pela fenda gl ica. Geralmen e, o forma o a emelha e a m j o aco de h q ei.
O ro g ia n o o conhecido, embora enha ido de cri o em fin da d cada de 1940, o g ia in rod or male el o
bougie (Fig ra 6.7). Par ic larmen e indicado no ca o de i o incomple a da glo e (cla e II o III) (Fig ra 6.8), al
g ia mai eficien e na in ba o do q e o e ile eg ia.19
O modelo de bougie a almen e di pon ei no Bra il o o da marca Cook Medical e VBM .
6.8 Classificação de Comack e Lehane para visão laringoscópica: I – a fenda glótica é totalmente visível; II – a
fenda glótica é parcialmente visível (comissura posterior + cartilagens aritenoides ou apenas as cartilagens aritenoides);
III – apenas a epiglote é visível; IV – apenas a língua ou o palato é visível.
■ Dispositivos e t cnicas alternativas à intubação convencional
T cnicas cegas
Intuba ão nasal às cegas
Ba an e ili ada no pa ado, an e do ad en o da fibra p ica fle el, e a cnica ainda hoje em a indica e ,
endo a principal dela o ca o em q e primariamen e e aria indicada a in ba o na o raq eal com a lio de
fibro c pio, por m e a cnica e con raindicada o n o di pon el. Con i e na in rod o do bo raq eal a ra
de ma da narina para e i ar a ang la o e ce i a nece ria q ando e ado a a ia oral (VO) com o pacien e em
en ila o e pon nea. Se, por m lado, a cnica ba eia e na implicidade, por o ro, depende de elemen o bje i o ,
como a percep o da m dan a na carac er ica do om e a pre en a de apor no in erior do bo como indica i o da
po i o de e no in erior da ia re pira ria. Para a men ar a ac r cia do m odo, pode e empregar a capnografia
en or main stream o side stream conec ado dire amen e ao bo.20 Ne e ca o, o obje i o ob er a c r a de pre o
final de di ido de carbono e pirado (ETCO2) mai pr ima do padr o.
recomend el preparar a ca idade na al com o o de a ocon ri ore e gel l brifican e, poi a m co a na al
ba an e ce el a hemorragia .
A in ba o na al cega reali ada em pacien e ima de ra ma facial e/o fra ra da ba e do cr nio em ido
con raindicada em ra o do ri co de po icionamen o in racraniano do bo q ando h fra ra da placa cribriforme. E a,
por m, ma complica o e remamen e rara, n o e j ificando com e id ncia a con raindica o.21 Cada ca o de e
er a aliado cri erio amen e q an o ao ri co e benef cio a ele relacionado .
Intuba ão digital
Tal e ma da cnica mai an iga de cri a para ace o ia re pira ria.22 O princ pio ba an e imple e con i e
na in rod o do dedo indicador e m dio do operador no in erior da ca idade oral do pacien e, a q e eja po el a
preen o da epiglo e com a e remidade do dedo m dio. O bo raq eal, geralmen e em balone e e amolecido em oro
morno, en o in rod ido a ra da ca idade oral o na al e g iado com o dedo indicador a a en rada da fenda
gl ica. Em ra o da menor di ncia en re a aber ra labial e a ba e da l ng a no rec mna o e lac en e , ne a
pop la e q e e concen ram a p blica e com e a cnica.23,24
impor an e q e o pacien e e eja ane e iado o incon cien e para a reali a o da in ba o. Ca o con r rio, poderia
ha er de encadeamen o de refle o como do mi o, al m do ri co de morded ra obre o dedo do operador.
A in ba o raq eal pela cnica re r grada ma boa al erna i a para o ca o não emergenciais de ace o ia
re pira ria dif cil, q ando o ro rec r o (p. e ., o fibro c pio) n o e o di pon ei o o con raindicado . ma
cnica q e con ome empo ao meno 5 min em m o h bei e com o de ma erial apropriado n o de endo jamai
er a e colha na i a o NINV.
Dispositivos pticos
Fibroscopia ex vel
A in ba o raq eal por meio de fibro c pio fle el ainda o padr oo ro da cnica de ace o ia re pira ria
dif cil pre iamen e reconhecida. A carac er ica de er ma cnica a ra m ica, q e e molda ana omia do pacien e e
prod menor re po a hemodin mica q ando comparada in ba o con encional, j ifica al cla ifica o. En re an o,
na UTI, meno com m fr ir de a an agen , ob er ada no con e o da ane e ia cl nica, em ra o da condi e
pec liare do doen e cr ico.
Tra a e de cnica ele i a, q e e ige reinamen o pr io e q e em a efici ncia ba an e comprome ida na pre en a
de ang e e ecre e .31,32
O ra de an agem o c o ele ado de aq i i o e a nece idade de pe oal reinado para a limpe a, a de infec o e
o corre o arma enamen o do aparelho.
Estiletes pticos
E e di po i i o combinam a facilidade de man eio do e ile e de in ba o com a q alidade da imagem fornecida
pela fibra p ica. E a e encon ra pro egida den ro de e r ra me lica r gida o emirr gida, endo, por an o, meno
ce el a danifica e d ran e e man eio.33
Ape ar de rio modelo j erem ido de en ol ido , apena o Bonfil (Karl S or , Fig ra 6.11) e o Le i an
(Clar Medical) e o di pon ei no Bra il.
Videolaringosc pios
E a cla e de laringo c pio a im chamada por poderem ran mi ir a imagem ob ida na e remidade di al de a
l mina para m moni or de deo o para ma ela acoplada ao cabo do aparelho. U ili am ecnologia digi al
(Glide cope , King Vi ion ), CCD (Pen a AWS ) o CMOS (CMAC , McGra h MAC ) como m odo de ob en o
de imagem. O laringo c pio p ico Air raq , formado por m conj n o de len e e pri ma , pode er cla ificado como
ideolaringo c pio q ando a ociado a m i ema de deo (c mera + moni or). E o par ic larmen e indicado na
cla e IV de i o laringo c pica. O diferen e modelo m em com m a forma em L da l mina, q e po ibili a a
i o da fenda gl ica em nece idade de alinhamen o do ei o . Com men e, di e q e e e di po i i o propiciam
i o al m da c r a . De a maneira, di pen am a nece idade de po i o olfa ria, endo de grande aj da no ca o de
le o cer ical confirmada o pei a, por e emplo.
S o di idido ba icamen e em doi ipo : o q e m canal de inado a acomodar o bo raq eal e o de pro ido
de e canal. O modelo do ado de canal o mai ol mo o e, por an o, de in er o mai dif cil q ando h limi a o
da aber ra b cal. Por o ro lado, o modelo de pro ido de canal, mai delicado , nece i am q e o bo eja moldado
com o e ile eg ia, para q e a mam a me ma c r a ra acen ada da l mina.
No Bra il, e o di pon ei cinco marca de ideolaringo c pio : Glide cope modelo Ranger de car el (Vera hon
Medical), Air raq (Prodol Medi ec, Fig ra 6.12), CMAC (Karl S or , Fig ra 6.13), King Vi ion (King em ,
Fig ra 6.14) e McGra h MAC (Co idien).3335
Ta e ia
T a a e de m odo ci gico ele i o o amb m pode e de g ncia, pa a ace o ia e pi a ia pe io po meio de
abe a da a eia.
Ta e ia abe a c e ci al
T a a e do m odo ci gico cl ico, no al e eali a a abe a po plano , di ecando e de de a pele a a a eia.
No malmen e eali ado em cen o ci gico, ma amb m pode e fei o no lei o da nidade de e apia in en i a (UTI),
de de e e di ponha de condi e cnica ade ada . ba an e ili ado a almen e.
Mi i a e ia
T a a e de m odo ci gico emelhan e a eo omia con encional, e ce o pelo amanho da abe a, e ed ido.
E e p ocedimen o po co ili ado a almen e, pela fal a de an agem em ela o ao demai m odo .
Ta e ia e c ea
T a a e de m odo ci gico no al n o h abe a de odo o plano (da pele a a a eia), endo fei a p n o da
a eia eg ida de dila a o do aje o e coloca o da c n la de a eo omia. Tamb m ba an e ili ada a almen e,
de p efe ncia no lei o da UTI.
Ta e ia de ii a
T a a e de p ocedimen o eali ado ap ma la ingec omia o al o ma di j n o la ingo a eal. A a eia
o almen e epa ada da la inge, endo ada a pele.
Ta e ia de e
T a eo omia eali ada ap p ocedimen o ce icofacial e en o, em e e p e edema impo an e na ia e pi a ia
pe io e po el in fici ncia e pi a ia ob i a. Tem ca e empo io.
Ta e a
a abe a eali ada in encionalmen e, de com nica o en e a a eia e a pele.
F la a e c ea
a com nica o e id al, inde ejada, e pe manece ap a decan la o. M i a e e nece i a de a amen o ci gico
pa a a co e o.
I dica e
A indica e de a eo omia o:1,35,7,1124
Ob o de ia e pi a ia pe io :
○ T mo e a an ado da la inge, a eia ce ical, fa inge e boca (Fig a 7.1 e 7.2)
○ T a ma g a e da la inge, fa inge e a eia ce ical
○ E eno e (Fig a 7.3) e mal cia la ingo a eai (Fig a 7.4)
○ Infec e g a e de ia e pi a ia pe io ( p aglo i e ag da, la ingi e e id lo a, dif e ia e be c lo e)
○ Pa ali ia bila e al de p ega ocai
○ Co po e anho na ia e pi a ia pe io
○ Ca a cong ni a (la ingomal cia e memb ana la ngea)
7.1 A. C e a a de a a c ad ada c c a e, e de ca d e a e da de
ca c a e ce a e e d a a d b a; e e a , e ac e e de a e a a. B. C e a a de
a a c ad ada, a a e a ea, c a d ac e e da a d b a. C. I a e a de
e a a e ce ca ad ca e e d d . D. P e a ed a , a d a e a de e . . P
ea a d a de ede a ce c ac a e b a a e a a e .
7.2 A. C e a a de a ac ad ada e de c a d b da a e a ae e c , de
ac e e c ca c ae ce a . B. O e e d ac e e a e ad , e a d e de ac a
e ca.
7.3 A B e C. I a e de a c a d e a e de c a d a ee e a (A) e e e e e d
ce da b e (B e C). D. C e c a de a ac ad ada e de c a d e e e a a ea e
d ce ( e a ). . C e a a de e ca a ca a d e e e b ca ( e a). . C ec a de
e ca a ca a d e e e e d ce da b e.
P o e o da ia e pi a ia pe io de a pi a o:
○ Pacien e com e ela ne ol gica
P o e o da la inge em pacien e em in ba o a eal p olongada (UTI).
T c ica ci gica4,5,24-26
A po i o ideal (Fig a 7.5) em dec bi o do al e em hipe e en o ce ical. Nem emp e al po i o pode e ob ida,
em i de do g a de de confo o do pacien e.
Ta e ia c e ci al
O pacien e de e, emp e e po el, fica em dec bi o do al em hipe e en o ce ical, pa a e oco a a
an e io i a o da a eia.
7.4 A. T a e a a d a e e e a . B. T a ea a d a ea a , e de c a d
a ca c ace ada ed d d e da a e a a.
7.5 A. H e e e ce ca b da e de c be ca a (1). B. H e e e ce ca b da
e de a a da cabece a c d (2) e e e a e 45 d d d ac e e.
De c i da cnica
p eci o fa e a an i ep ia e coloca campo e ei . P ocede e, en o, com a inci o da pele, e de e e fei a en e
a ca ilagem c icoide e a f c la e e nal; pode e longi dinal na linha m dia o an e al. O amanho a ia com o
g a de dific ldade, em m dia 2 cm no ca o habi ai .
Ab em e o plano , ecido cel la bc neo, m c la a p i eoidiana (na afe mediana) a a ingi o i mo
i eoidiano. Se o i mo i eoidiano e i e locali ado ob e o anel a eal, op ado pa a abe a da a eia, pode e
eba lo pe io men e o fa e ma i mo omia.
Pa a e i a le a o balone e do bo o o a eal, dei ando a ia e pi a ia pe io e po a e dific l ando a
en ila o do pacien e, pode e olici a ao ane e i a e, momen aneamen e, d an e a abe a da a eia, de in fle
comple amen e o balone e. O a op o , em e de a o bi i, pe f a e dila a a memb ana e ne o an i
a eai com ma pin a de Hal ed e, c idado amen e, a a e o a de Me embal pa a ecciona o anel a eal.
Ta e ia e c ea7,26-34
E e p ocedimen o n o de e e fei o no eg in e ca o :
Pacien e no ai n o eja po el palpa elemen o ana mico , como a ca ilagem c icoide, o an i a eai e a
f c la e e nal (obe o m bido , pe co o a ino e c.)
Ci gia ce icai e en a p ia
Di c a ia ang nea, j e a nica fo ma de hemo a ia ne e ca o a comp e o e e cida pela c n la no o if cio
de abe a
B cio ol mo o
C ian a , poi o amanho do kit apena pa a ad l o
Pacien e c ja in ba o eja dif cil, j e no p imei o dia m i o dif cil epa a a c n la.
E e p ocedimen o emp e ele i o, com o pacien e j in bado e p efe encialmen e eali ado na UTI, e i ando e o
an po e do pacien e.
A po i o a me ma de c i a an e io men e, e a ane e ia local de e e aplicada e o pacien e e i e apena edado.
De c i da cnica
p eci o fa e an i ep ia e coloca campo e ei . O b onco copi a e ocede o bo o o a eal a o n el da glo e
e, com i o di e a da a eia, a ilia o ci gi o a eali a a a eo omia.
O local da inci o o me mo de c i o an e io men e, ma o amanho meno , ce ca de 1,5 cm.
De e e palpa o anel de ejado e p ncion lo em a po o an e io , pe mi indo e ma pe ena a ia o (da 11
13 h). Apa ece a na e inga e a b onco copia i confi ma a po i o co e a da p n o. Ap a pa agem de m g ia,
a e m dila ado ( e a ia de aco do com a ma ca do kit) a e o di me o da c n la a eal eja a ingido. Ne e
momen o, de e e ob e a e h p e en a de ang amen o e, em ca o po i i o, op a e pela con e o do p ocedimen o
e hemo a ia ob i o di e a.
7.8 A a . I a d a da a e a ec ea, de de a a a d ee e a a c , a
da a e a, a a e d a e d d a ad . P de e b e a a b a d b c c a.
7.9 A a . C a d a da a e a ec ea. Pa a e d d a ad e a e c a da
c a a ea . P de e b e a a b a d b c c a.
C lica e
A complica e encon ada o emelhan e , ando e compa am a cnica con encional e
2,4,7,8,18,25,27,30,31,33,3539
pe c nea.
A complica e imedia a e media a o:
E eno e a eal: oco e em e cala a i el, em ge al no local do balone e e e di e amen e elacionada com o
empo de o da a eo omia e a p e o do balone e. Pa a p e enila, de em e a balone e de bai a p e o,
com p e o de 20 a 30 cmH2O, afe ido po apa elho p p io pa a e e fim
G an loma: oco e com m i a f e ncia; i am e p efe encialmen e na bo da do a eo oma e na pon a da c n la
a eal. Podem e a ado com co ico e oide o po e ec o ci gica (Fig a 7.10)
F la a eoe of gica: a oco ncia meno f e en e e a e eno e, amb m co ma oco e no local do
balone e e amb m e di e amen e elacionada com o empo de o da a eo omia e a p e o do balone e. Pa a
p e enila, de em e a balone e de bai a p e o, com p e o de 20 a 30 cmH2O, afe ido po apa elho p p io
pa a e e fim
O a complica e o hemo agia, infec e de fe ida ope a ia, e eno e de a eo oma, a eomal cia,
di fagia, a pi a o pa a ia e pi a ia e pne monia .
14,39-41
C idad
Ta a h da c la
A c n la de a eo omia a iam no di me o e no comp imen o. O amanho de e e ade ado ele indi d o. O
ci gi o e eali o a a eo omia, po abe o di me o da a eia e a di ncia da pele a a a eia, em de e
e colhe inicialmen e a c n la. Se o pacien e n o e adap a com a c n la, a b onco copia pode a ilia na e colha de
ma no a c n la.
Pe d bal ee
O balone e de e e de bai a p e o. De e e afe i a p e o do balone e com o apa elho p p io pa a e e fim e dei a
a meno p e o de balone e e ede a ia e pi a ia, p o egendoa de a pi a o e pe mi indo a en ila o mec nica.
Higie i a
Toda a c n la de a eo omia de em e higieni ada ao meno 2 a 3 e e no dia. Semp e e o pacien e e i e
ec e i o, e a f e ncia de e e a men ada de aco do com a nece idade. A c n la p o ida de c n la in e na
facili am a higieni a o e o mai eg a , pe mi indo a de ob o imedia a e f cil.
T ca da c la
A oca da c n la de e acon ece emp e e ap e en a ma f ncionamen o. N o h m p a o fi o em e a c n la
de am e ocada , me mo e f ncionan e . A me lica de em e ocada emp e e o ida em. Q al e ipo de
c n la de e e b i da emp e e e pe cebe e a higieni a o n o mai efe i a. H ela o na li e a a de
pacien e e fica am longo pe odo em oca a c n la e oco e fo e ade ncia de a na a eia e no a eo oma,
endo nece io emo la em cen o ci gico. Po al mo i o, o a o e ecomendam oca a c n la
pl ica / iliconada a cada 3 me e .
U idi ca d a
Como o a n o mai fil ado, midificado e a ecido no na i e no eio pa ana ai , com m o e ecamen o do
e e imen o da ia e pi a ia a j an e da a eo omia. Pa a ameni a i o, podem e ili a midificado e de a .
C ai
De em e confo ei e ab o e a ec e e a eai . Podem e a de de ga e a c a i o p p io .
Fi a
De e e confo el e n o pe mi i a e o da c n la de a eo omia. Como o pe odo mai dif cil pa a ecan la o
pacien e o o p imei o dia de p ope a io, ne e pe odo, alg n ci gi e ad ogam pelo o de pon o nindo a
c n la pele, al m da fi a o da c n la com cada o em ol a do pe co o.
Ti de c la
Se bal ee
Ideai pa a o em pacien e e n o ap e en am a pi a o pa a ia e pi a ia. S o eg a con a olha de ec e o
po ap e en a em c n la in e na, o e pe mi e ma higiene efica e a de ob o imedia a e f cil, e nece ia. Pode
e confeccionada em la o (c n la me lica), em clo e o de poli inilo (PVC) o em ilicone. A d a l ima
ap e en am a an agen de n o p eci a em e ocada po o ida o, pa a eali a e ame de imagem como a
e on ncia magn ica e omog afia comp ado i ada e pa a eali a adio e apia. Podem a ia no comp imen o: c a
(pa a pacien e b e il neo o com e ema en ibilidade a eal), pad o (pa a a maio ia do pacien e ) e longa (pa a
pacien e obe o ). Ap e en am amanho a iado (de 0 a 6) com a men o g ada i o do di me o in e no. Podem e o
n o fene a, a al a ilia na fona o do pacien e.
H c n la a eai pa a o em c ian a , fei a de pl ico o ilicone, em balone e, en e an o, pa a o em
e pi ado mec nico (Fig a 7.11).
C bal ee
Ideai pa a o em pacien e e p eci em p o ege a ia e pi a ia de a pi a o o e nece i em de en ila o ob
p e o po i i a. S o fei a de pl ico o ilicone. Podem ap e en a balone e nico o d plo (em de o). Podem e
o n o c n la in e na e, ando p e en e, mai eg a con a olha de ec e o. E i em c n la a eai com
comp imen o maio do e o pad o, o e pe mi e aj e na al a, de aco do com a nece idade (p. e ., pa a pacien e
obe o ). Podem e o n o fene a, a al a ilia o pacien e na fona o, j n amen e com a l la de fala. O balone e
podem e de al a p e o (em de o) o de bai a p e o (de 20 a 30 cmH2O).
T e de a e a
U ado em pacien e com a eo omia defini i a, e n o p eci a iam de c n la de a eo omia, en e an o, po
ap e en a em e eno e de a eo oma, man m o di me o do a eo oma com o o de e oe.
Deca la
N o h eg a fi a an o ao ema nem con en o na li e a a. O e e eg e ma ge o do a o e . A
decan la o de e e iniciada emp e e o mo i o e indico a a eo omia e i e e ol ido.
Q ando a indica o foi po ob o, ecomend el e m e ame de endo copia comp o e a ine i ncia de
ob e e id ai .
Em pacien e o i ndo de UTI, de e e pen a em decan la o ando o pacien e ap e en a condi e ne ol gica
e p lmona e pa a al, o eja, ando o pacien e po i n el de con ci ncia ficien e pa a com nica o e n o e i e
dema iadamen e ec e i o. O pacien e de e e capa de en ende e eg i in e de fi io e apia e pi a ia e
fono e apia de degl i o.
A p imei a medida a e omada e a e o pacien e ap e en a a pi a o de ali a. Pode e da a l de me ileno po
ia o al (VO) pa a o pacien e (p. e ., 2 go a a cada ho a) e ob e a e h a da pelo a eo oma o pela c n la. Se
em 24 h o pacien e n o ap e en a a pi a o, pode e de in fla o balone e. O eg ndo pa o ocl i a c n la e
ob e a e o pacien e pe manece confo el. Se o pacien e pe manece e pneico com a c n la ocl da, fa endo a
a i idade habi ai , pode e decan la o pacien e. Pa a pe mi i e o pacien e fa a a a i idade habi ai , de e e
ag a da pelo meno 48 h con n a (pa a o pacien e deamb la , bi e cada, oma banho, fa e a fi io e apia, do mi
e c.). Em ca o de de confo o e pi a io em alg m momen o de maio demanda e pi a ia, de e e de ocl i a c n la
imedia amen e e, e oco e a melho a com a abe a da c n la, de e e po e io men e e da a ia e pi a ia po
meio de endo copia a fim de de e mina o mo i o do de confo o (p. e ., e eno e, g an loma e c.). Na opini o do
a o e , n o h nece idade de, an e de decan la , oca po c n la em balone e (me lica o de PVC), nem de oca
po c n la ce i amen e meno e . O fechamen o do a eo oma oco e po eg nda in en o, endo nece io
apena c a i o ocl i o . Ag a dam e pelo meno 30 dia an e de e con ide a como f la a eoc nea
pe i en e e indica a co e o ci gica.
Sistema de ventila o
O en ilado e a ai m ma a q i e a imila em di e o a pec o . A ili a o de mic op oce ado e , en o e
ele nico e l la ele opne m ica o nam po el ma fle ibilidade m i o g ande no con ole do pa me o
en ol ido na en ila o mec nica. A dife en a en e o en ilado e e o p incipalmen e na concep o da l la ,
q e de em e empo de e po a ed ido, bai o con mo de ene gia, al a confiabilidade e p eci o.
O e q ema b ico de m en ilado ele nico con i do po l la de fl o, l la de e ala o, an d o e
de p e o e fl o, painel de con ole e moni o amen o e ci c i o de con ole (Fig a 8.1).
A pa i do con ole efe ado pelo painel de con ole e moni o amen o eali ado pelo an d o e de p e oe
fl o, eali ado o con ole da l la de fl o e e ala o po meio do ci c i o de con ole do en ilado .
A en ila o mec nica eali ada po meio de ciclo en ila io , em d a fa e : in pi a ia e e pi a ia. O
en ilado inicia a fa e in pi a ia ab indo a l la de fl o e fechando a l la de e ala o. Ne a fa e, oco e o
enchimen o do p lm e com o en ilado e e cendo a p e o nece ia pa a ence o a i o na ia e pi a ia e
e pandi o p lm e .
O final da fa e in pi a ia i coincidi com o in cio da fa e e pi a ia, com o en ilado fechando a l la de
fl o e ab indo a l la de e ala o. Ne a fa e, oco e o e a iamen o do p lm e , endo a fo a mo i a p p ia
p e o no in e io de e , o eja, em ge al, a e ala o pa i a.
Di e a concep e o ili ada na con o da l la de fl o e e ala o. Ge almen e o en ilado e o
acionado po fon e p e i ada de a e o ig nio, e a l la de fl o e con i i ba icamen e em ma e i ncia
a i el, acionada po mo o e de pa o, bobina ele omagn ica o olenoide (Fig a 8.2).
Alg n en ilado e inco po am ma bina, admi indo o a ambien e e eliminando a nece idade de fon e de a
pe i ada. Em alg n en ilado e de e ipo, o con ole de fl o fei o di e amen e pela o a o da bina, enq an o
em o o e i e ma l la con olado a de fl o. Pelo fa o da bina e m ge ado de al o fl o e bai a p e o,
m i o ili ada em eq ipamen o de inado en ila o n o in a i a.
F 8.1 Representa o esquem tica de um ventilador conectado ao paciente. A partir dos controles efetuados pelo
painel de controles e pelo monitoramento realizado pelos transdutores de press o e fluxo, realizado o controle das
v lvulas de fluxo e exala o por meio do circuito de controle do ventilador. O ventilador inicia a fase inspirat ria abrindo a
v lvula de fluxo e fechando a v lvula de exala o. O paciente representado pelas vias respirat rias, pulm es e caixa
tor cica. Cct = complac ncia da caixa tor cica; Cp = complac ncia do pulm o; CPU = unidade de processamento central;
Pva = press o nas vias respirat rias; Rva = resist ncia das vias respirat rias; Rte = resist ncia do tubo endotraqueal.
F 8.2 Representa o esquem tica de diversos modelos construtivos de v lvula de fluxo. A. Um motor de passo
atuando sobre uma esfera controla a abertura da passagem do fluxo. B. O acionamento da esfera, nesse caso,
realizado por um solenoide proporcional. . Um mecanismo tipo pin a, acionado por motor de passo, atua sobre um tubo
flex vel, controlando a rea de passagem do fluxo. . Uma s rie de solenoides, calibrados com fluxos discretos,
obedecendo rela o 2n, ao serem acionados (abertos) na combina o apropriada, possibilitam o ajuste do fluxo
requerido. Por exemplo: fluxo 6 /min = solenoides 2 e 4 /min acionados; 50 /min = solenoides 2, 16 e 32 /min
acionados.
F 8.3 Representa o esquem tica de diversos modelos construtivos de v lvula de exala o. A. Um motor de passo
atuando sobre um diafragma flex vel controla a abertura do ramo expirat rio. B. O acionamento do diafragma realizado
por uma bobina eletromagn tica. . Um solenoide comuta as press es inspirat ria e expirat ria, provenientes de v lvulas
pneum ticas, que atuam sobre o diafragma. . Uma bobina eletromagn tica aciona um mecanismo tipo pin a, que
controla a rea de passagem de um tubo flex vel. PEEP = press o expirat ria final positiva; PIP = pico de press o
inspirat ria
F 8.4 Representa o esquem tica de diversos tipos de sensores de fluxo. A. Nos pneumotac grafos, a passagem
do fluxo por uma restri o calibrada ocasiona uma queda de press o. Tal queda, proporcional ao fluxo, medida por um
transdutor de press o diferencial. Nos pneumotac grafos tipo ei c , que utilizam um arranjo de tubos de pequeno
di metro em paralelo, a rela o entre o fluxo e a queda de press o (P1 P2) linear. B. Nos pneumotac grafos que
utilizam uma restri o fixa de maior di metro, a rela o press o fluxo aumenta com o fluxo e exige a lineariza o por
meio de algoritmos e/ou circuitos eletr nicos. . A utiliza o de uma l mina flex vel, resultando em uma rea vari vel,
aumenta a sensibilidade do pneumotac grafo para baixos fluxos. . A passagem do g s atrav s de p s fixas
direcionadoras de fluxo causa a rota o das p s rotativas da turbina. A rota o proporcional ao fluxo e/ou volume
deslocado. Os sensores de turbina apresentam pouca sensibilidade para baixos fluxos, influenciados pelo atrito e in rcia,
sendo mais utilizados para expirometria. . A passagem do fluxo por um fio de platina aquecido promove a troca de
calor. Por meio de um circuito de controle, a corrente el trica atrav s do fio aumentada de modo a manter a
temperatura constante. A corrente de realimenta o proporcional ao fluxo.
Tempo in pi a io (Tin p) = 2 1 =1
Tempo e pi a io (Te p) = 4 2 =2
Rela o I:E = 1:Te p/Tin p = 1:2/1 = 1:2
F 8.5 Tra ados das curvas de fluxo, volume e press o indicando os principais par metros que podem ser extra dos
da leitura gr fica. Os instantes A e B correspondem ao in cio da fase inspirat ria (abertura da v lvula de fluxo e
fechamento da v lvula de exala o) e expirat ria (fechamento da v lvula de fluxo e abertura da v lvula de exala o)
respectivamente. FR = frequ ncia respirat ria; PEEP = press o expirat ria final positiva; PFE = pico de fluxo expirat rio;
PFI = pico de fluxo inspirat rio, Ppico = pico de press o; Tciclo = per odo do ciclo ventilat rio; Texp = tempo expirat rio;
Tinsp = tempo inspirat rio; Vexp = volume expirado; Vinsp = volume inspirado.
F 8.6 Representa o esquem tica do arranjo para medida de resist ncia de um tubo endotraqueal. Para cada fluxo
ajustado no flux metro, realizada a medida de press o na entrada do tubo endotraqueal utilizandose um man metro
ou transdutor de press o. atm = atmosf ras.
O fl me o e conec ado ao bo endo aq eal, no pon o em ge al conec ado ao en ilado . Po meio de m T ,
eali ada a medida da p e o ne e me mo pon o A (PA), ili ando e o an d o de p e o. A o a e emidade do
bo, pon o B (PB), e abe a, o eja, a p e o no PB a p e o a mo f ica. O e pe imen o cond ido aj ando
e di e o fl o e medindo e a dife en a de p e o en e o pon o A e B. Como a p e o no PB a p e o
a mo f ica (PB = 0), a dife en a de p e o en e o doi pon o (PAPB) a p p ia p e o medida pelo an d o no
PA. O alo e e pe imen ai ob ido e o e p e o na Tabela 8.1.
O dado ob ido com e e e pe imen o e elam q e:
20 0,5
40 1,5
60 3
80 5
100 8
120 11
PA = ponto A; PB = ponto B.
Rva = (PAPB)/fluxo
Rva = (PAPB)/fluxo
20 1,50
40 2,25
60 3
80 3,75
100 4,8
120 5,5
Rva = resist ncia das vias respirat rias.
F 8.7 Representa o dos fluxos laminar e turbulento em um tubo. No fluxo laminar, as mol culas dos gases
movimentamse em camadas conc ntricas. A camada em contato com a parede do tubo apresenta velocidade zero, e as
demais deslizam entre si, em um movimento ordenado, obedecendo ao mesmo sentido e dire o, alcan ando velocidade
m xima no centro do tubo, apresentando um perfil parab lico. No fluxo turbulento, as mol culas do g s apresentam uma
movimenta o desordenada, em trajet rias distintas, e o perfil de velocidades apresentase achatado. PA = ponto A; PB
= ponto B; Rva = resist ncia das vias respirat rias.
Rva = (PtrPalv)/fluxo
Rva = Pres/fluxo
Complac ncia
Complac ncia do sistema respirat rio
O a men o do ol me p lmona d an e a fa e in pi a ia oca iona ma e pan o do p lm e e, con eq en emen e, da
pa ede o cica, di endendo a e a el ica do i ema e pi a io. Analogamen e a m i ema de mola , e a
e a el ica i e e ce ma fo a con ia e p opo cional defo ma o, po a e p opo cional ao ol me
in pi ado. E a fo a el ica, di ib da pela pe f cie do p lm o, p od i ma p e o in ap lmona po i i a. A
ela o en e o ol me in pi ado e a a ia o de p e o no in e io do p lm e ep e en a a C (Fig a 8.8).
Na p e en a de PEEP, a a ia o de p e o e l an e do a men o do ol me ape o al eola b a da da
PEEP.
F 8.8 Representa o de um arranjo para determina o da rela o entre o volume inspirado e a varia o de press o
no interior dos pulm es, definida como complac ncia do sistema respirat rio. A medida da press o deve ser realizada em
condi es est ticas (fluxo zero). A curva press o volume representa a curva de complac ncia do sistema respirat rio
(pulm o e parede tor cica). A inclina o da curva em um determinado ponto determina a complac ncia para o volume
considerado. Pelo tra ado do exemplo, observase que, para volumes baixos, a inclina o da curva, ou seja, a
complac ncia menor. Cct = complac ncia da caixa tor cica; Cp = complac ncia do pulm o; Csr = complac ncia do
sistema respirat rio; Palv = press o alveolar; PEEP = press o expirat ria final positiva.
Csr = volume/Pel
Po e emplo, e d an e a en ila o, com PEEP de 5 cmH2O e ol me co en e de 0,5 , a p e o al eola no final
da in pi a o fo e 15 cmH2O, e l a ia o eg in e alo de complac ncia:
O efei o da complac ncia do i ema de en ila o de e e a aliado p incipalmen e na en ila o de pacien e com
complac ncia ed ida, p incipalmen e c ian a . Ne e ca o, o ci c i o de e e o imi ado, ed indo e o comp imen o
e o di me o do bo , emp egando e ma e iai com po ca di en ibilidade e ed indo e o ol me comp e ei .
Q ando a medida da complac ncia efe ada no pacien e conec ado ao en ilado , impo an e e ifica onde e
endo eali ada a medida do ol me.
Se o ol me con ide ado no c lc lo o ol me medido no amo e pi a io do ci c i o, en o a complac ncia
medida inco po a o ci c i o do pacien e. Ne e ca o, pa a de e mina a complac ncia do pacien e, de e e de con a do
alo ob ido a Cci c.
Se o ol me ili ado no c lc lo de complac ncia medido po m en o di e amen e po icionado na en ada do
bo endo aq eal, en o o alo ob ido a p p ia complac ncia do pacien e.
Equa o do movimento
A pa i da defini e de e i ncia e complac ncia, po el elaciona a p op iedade do i ema e pi a io e do
i ema de en ila o com a p e e , fl o e ol me de en ol ido d an e a en ila o.
Re o nando ao modelo do i ema de en ila o (Fig a 8.1), a P a medida na en ada do bo endo aq eal.
D an e a fa e in pi a ia, con ide ando e o pacien e em en ila o con olada, em e fo o in pi a io, o alo da
P a i inco po a an o a componen e e i i a P e como a componen e el ica Pel. Con ide ando q e o ol me
medido na me ma po i o, o eja, o ol me efe i amen e in pi ado pelo pacien e:
Constante de tempo
medida q e oco e o e a iamen o do p lm e , dimin i a Pel e, con eq en emen e, o fl o e pi a io. O empo
nece io pa a q e o p lm o e ale odo o ol me depende do alo e da complac ncia e e i ncia do pacien e.
Q an o maio a complac ncia, meno a Pel pa a m de e minado ol me e, con eq en emen e, meno a fo a mo i pa a
e ala o. Po o o lado, q an o maio a e i ncia, meno o fl o e pi a io, pa a de e minada p e o el ica. O
p od o da e i ncia e complac ncia define a con an e de empo do i ema e pi a io, elacionada com o empo de
e a iamen o do p lm o:
O abalho mec nico a men a medida q e o de locado maio e ol me e/o o eq e ida p e e mai
ele ada d an e a en ila o. Ge almen e, o abalho mec nico medido d an e a fa e in pi a ia, j q e a e ala o em
ge al pa i a, e a ene gia ili ada a p p ia fo a el ica do i ema e pi a io. Em ma e pi a o a i a, o
m c lo e pi a io efe i amen e eali a o m abalho mec nico. D an e a en ila o mec nica, a f a o de
abalho eali ado pelo en ilado e pelo pacien e depende do modo de en ila o, da ca ac e ica do en ilado e
do pa me o aj ado d an e a en ila o. O c lc lo do abalho ba eado na p e o medida na ia e pi a ia
e l a no abalho eali ado pelo en ilado . Pa a c lc lo do abalho eali ado pelo pacien e, nece ia a ili a o da
p e o ple al (Fig a 8.13), Na p ica, ili ada a p e o e of gica (Pe ), medida po m meio meno in a i o, a
in od o de m peq eno bal o no e fago. A p e o e of gica efle e o e fo o e e cido pelo m c lo e pi a io
d an e a in pi a o.
E a cla ifica o le a em con a como o ciclo o iniciado , efe i amen e con olado e finali ado .
F 8.12 A representa o gr fica do trabalho mec nico (integral da press o em rela o ao volume) a rea sob a
curva da press o em rela o ao volume, ou curva PV, na qual podem ser visualizados os componentes de trabalho para
vencer as for as el sticas (Wel) e resistivas (Wres). O c lculo do trabalho baseado na press o medida na via respirat ria
representa o trabalho realizado pelo ventilador. Csr = complac ncia do sistema respirat rio; PEEP = press o expirat ria
final positiva; Pel = press o el stica; Pplat = press o de plat ; Ppico = Press o de pico; Pres = press o resistiva; Pva =
press o da via respirat ria; Rva = resist ncia das vias respirat rias; exp. = expira o; insp. = inspira o.
F 8.13 Para medida do trabalho realizado pelo paciente, deve ser utilizada a press o esof gica (Pes), que reflete o
esfor o exercido pelos m sculos respirat rios durante a inspira o. Durante a inspira o espont nea, o trabalho para
vencer as for as el sticas definido pela rea entre as curvas da complac ncia do pulm o e da caixa tor cica. Cct =
complac ncia da caixa tor cica; Cp = complac ncia do pulm o; exp. = expirat rio; insp. = inspirat rio; Pes = press o
esof gica; Wel = trabalho el stico; Wres = trabalho resistivo.
O ciclo con olado o iniciado , con olado e finali ado e cl i amen e pelo en ilado . O ciclo con olado
o iniciado ge almen e de aco do com m c i io de empo, pelo aj e da f eq ncia e pi a ia o po m empo de
apneia. A pa i do in cio do ciclo con olado, o en ilado de e mina o modo de a a o da l la de fl o e a
e ala o confo me o con ole elecionado. O final do ciclo con olado de e minado em f n o do c i io e pec fico do
modo de en ila o.
O ciclo a i ido o iniciado pelo pacien e, con olado e finali ado pelo en ilado . D an e a fa e de con ole
do ciclo a i ido , dependendo de como eali ado o con ole, o en ilado pode pe mi i q e o pacien e modifiq e o
ciclo a i ido. O in cio do ciclo a i ido ( di pa o ) e d pelo econhecimen o do e fo o in pi a io do pacien e pelo
en ilado , ge almen e po ma al e a o na p e o o fl o na ia e pi a ia (Fig a 8.14).
No di pa o po p e o, nece io q e n o e i a fl o na ia e pi a ia. A im, a q eda na p e o al eola
e l an e do e fo o in pi a io do pacien e an mi ida in eg almen e ia e pi a ia, endo po el a de ec o
po m an d o .
O inal do an d o de p e o compa ado com o n el de en ibilidade aj ado, de e minando o di pa o do
ciclo. No di pa o po fl o, nece io q e o en ilado man enha m fl o con n o na ia e pi a ia. A q eda de
p e o al eola e l an e do e fo o do pacien e de e mina o g adien e de p e o nece io pa a de ia o fl o
pa a o in e io do p lm e . O fl o in pi ado medido po m en o de fl o, c jo inal compa ado com a
en ibilidade aj ada.
O de empenho do dife en e ipo de di pa o depende da ca ac e ica con i a de cada en ilado . Uma
meno defle o de p e o na ia e pi a ia, no ca o do di pa o po fl o, n o de e e conf ndida com ma meno
q eda de p e o no n el al eola . E i em, en e an o, i a e na q ai a indica o de de e minado ipo mai
adeq ada. Po e emplo, na en ila o neona al q ando e ili a fl o con n o, imp a ic el a ili a o de di pa o
po p e o.
Ap a de ec o do e fo o in pi a io, o acionado o i ema de con ole pa a abe a da l la de fl o e
fechamen o da l la de e ala o. O in e alo en e a de ec o do e fo o e o acionamen o do fl o m pe odo
c ico, no q al o abalho e pi a io pode a mi alo e ele ado , no ca o de ma ofe a de fl o in ficien e no
in cio do ciclo. A pa i do in cio do ciclo a i ido, o con ole de mino oco e e a amen e como o e ificado no
ciclo con olado .
O ciclo e pon neo o iniciado pelo pacien e, podendo e con olado e finali ado pa cial o o almen e pelo
pacien e. O ciclo e pon neo podem e con olado e cl i amen e pelo pacien e o podem e pa cialmen e
a i ido pelo en ilado . O en ilado pode man e , po e emplo, m fl o con n o no ci c i o, o pacien e pode
e pi a e pon aneamen e, con olando o almen e a f eq ncia, o fl o e o ol me.
O o ipo de ciclo e pon neo, pa cialmen e a i ido, oco e q ando o en ilado , de alg m modo, a ilia a
in pi a o do pacien e, a men ando, po e emplo, o fl o e/o p e o na ia e pi a ia em e po a a m e fo o
e pon neo, como oco e com a en ila o com p e o po e. Ne e ca o, o pacien e man m m con ole pa cial
ob e o fl o, o ol me e o in an e de mino do ciclo.
F 8.14 A detec o do esfor o inspirat rio para o in cio do ciclo ventilat rio ( disparo ) pode ser feita pela press o ou
pelo fluxo. No disparo por press o, na aus ncia de fluxo, o esfor o inspirat rio do paciente (press o alveolar negativa)
transmitido integralmente via respirat ria (condi o isom trica), causando a queda de press o. No disparo por fluxo, o
esfor o do paciente desvia um fluxo cont nuo presente na via respirat ria, detectado por um sensor de fluxo. Nesse caso,
a press o alveolar negativa n o transmitida via respirat ria, n o sendo detectada queda de press o na via
respirat ria.
M d c n lad
D an e o modo con olado, ge almen e de ignado pela igla CMV (con rolled manda or en ila ion), o en ilado
di ponibili a apena ciclo con olado , ba eado na f eq ncia e pi a ia p og amada. A f eq ncia e pi a ia pode
e p og amada di e amen e, o de i ada de o o pa me o .
Po e emplo:
M d a i id
No modo a i ido, o en ilado di ponibili a ciclo con olado e a i ido . Ge almen e, o modo a i ido
denominado a i ido/con olado, j q e o en ilado pode, na a ncia de e fo o in pi a io do pacien e, man e o
ciclo con olado na f eq ncia p og amada. Ne e modo, al m da f eq ncia e pi a ia, nece io p og ama o
n el de en ibilidade a i ida o rigger pa a econhecimen o do e fo o in pi a io do pacien e.
No modo a i ido, a im como no con olado, o en ilado define a janela de empo com ba e na f eq ncia
e pi a ia p og amada. No ca o de a ncia de e fo o in pi a io, o en ilado inicia cada janela de empo com m
ciclo con olado. Ao e de ec ado o e fo o in pi a io, o en ilado en ia m ciclo a i ido e einicia a con agem da
janela de empo. De a manei a, o pacien e pode a men a a f eq ncia e pi a ia al m da p og amada, ecebendo
emp e ciclo manda io (con olado o a i ido ).
M d SIMV
No modo de en ila o in e mi en e inc oni ada, em ge al denominado SIMV, o en ilado di ponibili a o ciclo
con olado , a i ido e e pon neo . Ne e modo, o en ilado amb m ili a a janela de empo. En e an o,
dife en e do q e oco e no modo a i ido, a con agem da janela de empo n o einiciada a cada ciclo, e a d a o da
janela e man m con an e. Em ma janela de empo, o p imei o e fo o ap m ciclo con olado e l a em m ciclo
a i ido, e o demai e fo o ap o ciclo a i ido o e pon neo . Uma janela de empo iniciada com m ciclo
con olado, apena e, na janela an e io , n o i e ido de ec ado nenh m e fo o in pi a io. Ca o con io, o
en ilado ag a da a oco ncia do e fo o e en ia m ciclo a i ido.
F 8.15 No modo controlado, o ventilador inicia um ciclo controlado a cada janela de tempo, definida a partir da
frequ ncia respirat ria programada (janela = FR/60 s). No modo assistido/controlado, o ventilador inicia um ciclo assistido
na ocorr ncia do esfor o do paciente, reiniciando a contagem da janela de tempo (janelas vari veis); ao final da janela,
na aus ncia de esfor o, iniciado um ciclo controlado. No modo SIMV (ventila o mandat ria intermitente sincronizada)
o ventilador mant m as janelas fixas e torna poss vel apenas um ciclo assistido por janela, atendendo aos demais
esfor os inspirat rios com ciclos espont neos. Um ciclo controlado s ocorre ap s uma janela de apneia ou ap s uma
janela na qual s ocorreu um ciclo controlado. O modo CPAP (press o positiva cont nua nas vias respirat rias) um caso
particular do SIMV, em que a frequ ncia respirat ria ajustada em zero, possibilitando apenas ciclos espont neos (sem
janelas).
M d CPAP
No modo CPAP, o en ilado di ponibili a apena ciclo e pon neo . O modo CPAP ca ac e i ado pela man en o de
ma p e o po i i a con an e na ia e pi a ia . Em alg n en ilado e , o modo CPAP ob ido p og amando e
f eq ncia e pi a ia e o no modo SIMV. Ne e ca o, a modo de ignado SIMV/CPAP.
O modo b ico ap e en ado e o ciclo di ponibili ado em cada m o ap e en ado in e icamen e na Tabela
8.3.
Modos de controle
Al m do modo b ico an e io men e de c i o , o en ilado e ap e en am modo e pec fico , como ol me
con olado, p e o con olada, p e o po e, en ila o ol m ica a i ida com p e o de po e (VAPS, ol me
a i ed pre re ppor en ila ion), q e e efe em ao ipo de con ole e e cido ob e o ciclo en ila io .
T 8.3 Modos ventilat rios b sicos e caracter sticos dos ciclos disponibilizados.
Ciclo
A /C
IM
CA
SIMV = ventila o intermitente sincronizada; CPAP = press o positiva cont nua nas vias respirat rias.
V l me c n lad
O modo ol me con olado a a ob e o ciclo con olado e a i ido no modo b ico con olado,
a i ido/con olado e SIMV.
Ne e modo, o en ilado con ola a l la de fl o pa a man e o fl o p og amado d an e a fa e in pi a ia, o
eja, o fl o o pa me o con olado ( fi o ) e a p e o na ia e pi a ia e l an e ( li e ). Di e o pad e de
fl o podem e ili ado : con an e, acele ado, de acele ado, enoidal. O ciclo e finali ado q ando o ol me
in pi ado a ingi o alo de ol me con olado p og amado (Fig a 8.16).
A p incipal ca ac e ica do modo ol me con olado a man en o do fl o e ol me con olado ,
independen emen e da imped ncia ( e i ncia e complac ncia) do i ema e pi a io. E a ca ac e ica pode a e
alg n incon enien e d an e o ciclo a i ido , q ando o pacien e ap e en a e fo o in pi a io mai in en o.
F 8.16 No modo volume controlado, o ventilador apresenta padr o de fluxo fixo, terminando a fase inspirat ria ao
ser alcan ado o volume programado. Durante o per odo de pausa inspirat ria, poss vel visualizar a press o no n vel
alveolar. A utiliza o de fluxo controlado decrescente resulta em uma diminui o do pico de press o (Ppico), em rela o
ao fluxo constante. Isso decorre da diminui o da press o resistiva no final da inspira o. Csr = complac ncia do sistema
respirat rio; PPlat = press o de plat ; Rva = resist ncia das vias respirat rias.
Pe c n lada
O modo p e o con olada a a ob e o ciclo con olado e a i ido no modo b ico a i ido/con olado e
SIMV.
Ne e modo, o en ilado con ola a l la de fl o pa a man e a p e o na ia e pi a ia con an e, no alo
p og amado, d an e a fa e in pi a ia. A pa i de e ipo de con ole, a cada in an e o fl o e e l an e do n el
de p e o con olada p og amada e da mec nica e pi a ia do pacien e, o eja, a p e o na ia e pi a ia o
pa me o con olado ( fi o ) e o fl o o pa me o e l an e ( li e ). O fl o e l an e p opo cional ao g adien e
de p e o en e a ia e pi a ia e o in e io do p lm e e in e amen e p opo cional e i ncia da ia
e pi a ia . No in cio do ciclo, o p lm e e o a io , e o g adien e de p e o, e con eq en emen e o fl o, o
m imo .
medida q e oco e o enchimen o do p lm e , dimin em o g adien e de p e o e o fl o. O fl o e eo
q ando a p e o no in e io do p lm e a ingi o alo da p e o con olada na ia e pi a ia. I o oco e eo
empo in pi a io fo ficien emen e longo.
No modo p e o con olada, o empo in pi a io con olado di e amen e, o eja, o ciclo e minado q ando fo
a ingido o empo in pi a io p og amado. De a manei a, o ol me in pi ado e e l an e do aj e da p e o
con olada, do empo in pi a io e da mec nica e pi a ia do pacien e. Pa a en ende a din mica do ciclo no modo
p e o con olada, nece io ili a o concei o da con an e de empo.
A con an e de empo ep e en a o p od o da e i ncia pela complac ncia e e elacionado com o empo
eq e ido pa a q e oco a o enchimen o comple o do p lm e , o ainda, pa a q e a p e o no in e io do p lm e
a inja o me mo alo da p e o na ia e pi a ia, em ma i a o de eq il b io.
A Tabela 8.4 demon a o empo eq e ido pa a q e a p e o in ap lmona e o ol me in pi ado alcancem a
po cen agen indicada de p e o con olada e do ol me m imo po el a e a p e o.
O ol me m imo o ol me do p lm o q ando a p e o in ap lmona a ingi o alo da p e o con olada.
F 8.17 No modo volume controlado, os ciclos assistidos tamb m apresentam padr o de fluxo fixo. No caso de
esfor os inspirat rios intensos, ocorre uma queda de press o na via respirat ria, em virtude da insufici ncia do fluxo
ofertado pelo ventilador em rela o demanda do paciente.
T 8.4 Rela o entre o n mero das constantes de tempo e a porcentagem da press o controlada.
1 63
2 86,5
3 95
4 98,2
5 99,3
A p incipal ca ac e ica do modo p e o con olada a depend ncia en e a mec nica e pi a ia do pacien e e o
fl o e ol me in pi a io . Ao e man e con an e a p e o na ia e pi a ia, e i a e a oco ncia de p e e
ele ada , de e minan e no mecani mo de le o p lmona na p e en a de dife en a de e i ncia e complac ncia em
n el al eola . Em con apa ida, a de e io a o da mec nica e pi a ia e l a em dimin i o do ol me in pi ado .
Confo me i o, o modo ol me con olado n o pe mi e a al e a o de fl o d an e o ciclo a i ido (fl o
fi o ), o q e pode e l a em a men o de abalho e pi a io do pacien e.
Como no modo p e o con olada, o en ilado aj a a oma icamen e o fl o pa a man e con an e a P a (fl o
li e ), o e l ado de m e fo o in pi a io do pacien e o a men o p opo cional de fl o (Fig a 8.18).
O eja, o efei o do e fo o in pi a io do pacien e eq i alen e ao a men o da p e o con olada, j q e e e
e fo o a a no en ido de a men a o g adien e de p e o en e a ia e pi a ia e o in e io do p lm e , e l ando
em m a men o de fl o e e i ando a q eda de p e o ob e ada no modo ol me con olado. De a manei a, o modo
p e o con olada o na po el a ed o do abalho e pi a io do pacien e d an e o ciclo a i ido , n o
a eg ando, en e an o, o ol me co en e.
Pe de e
O modo de con ole de p e o de po e a a e cl i amen e ob e o ciclo e pon neo no modo b ico SIMV e
CPAP, an o no modo ol me con olado como p e o con olada.
O ipo de con ole e e cido ob e o ciclo e pon neo no modo p e o po e id n ico ao e e cido ob e o
ciclo a i ido d an e o modo p e o con olada, no q al a p e o o pa me o con olado ( fi o ) e o fl o o
pa me o e l an e ( li e ). En e an o, dife en e do modo p e o con olada no q al o mino do ciclo oco e po
empo, no modo p e o po e, o en ilado moni o a con in amen e o alo do fl o in pi a io e e mina o ciclo
q ando fo a ingido m de e minado alo m nimo, o fl o de co e. E e alo de fl o m nimo pa a mino do ciclo
pode e m alo fi o o ma po cen agem do fl o inicial.
O empo in pi a io do ciclo no modo p e o de po e depende do e fo o e da mec nica e pi a ia do
pacien e. A p e o de po e a a no en ido de complemen a o e fo o do pacien e, po ibili ando q e ejam encida
a fo a e i i a e el ica do i ema e pi a io e de en ila o. Con ide ando q e a oma do e fo o in pi a io e
da p e o de po e e con i i na fo a mo i do ciclo, pa a ma de e minada demanda in pi a ia do pacien e, a
p e o po e pode e aj ada pa a p opicia de de m po e o al (PSV 100%, p e o de e fo o in n eco Pei
0%) a a a ncia de po e (PSV 0%, p e o de e fo o en n eco Pei 100%). E e po e fac l a ma ed o
ela i amen e con olada do abalho e pi a io do pacien e, fa o ecendo a e i ada g ad al do po e en ila io.
F 8.18 No modo press o controlada, o ventilador apresenta fluxo livre para manter a press o na via respirat ria
constante, e os ciclos s o terminados por tempo. O volume inspirado depende dos ajustes da press o controlada, do
tempo inspirat rio e da mec nica respirat ria do paciente. Durante os ciclos assistidos, o ventilador aumenta o fluxo
proporcionalmente ao esfor o do paciente, otimizando o sincronismo.
No modo VAPS, po meio de m d plo con ole, combinando e o algo i mo do modo ol me con olado e
p e o de po e, o en ilado e i a a q eda ob e ada de p e o no ciclo a i ido , ele ando o fl o in pi a io
li e , al m do fl o con olado fi o , emp e q e a p e o na ia e pi a ia e i e abai o de m n el m nimo
aj ado (Fig a 8.20).
O modo VAPS eq e o aj e de fl o, ol me e p e o de po e. Se, em f n o do aj e do con ole de
fl o e ol me, a p e o e l an e na ia e pi a ia fo pe io ao alo aj ado de p e o de po e, p e alece
o con ole ipo ol me con olado, ca o con io p e alece o con ole ipo p e o con olada/ po e.
Na concep o o iginal do modo VAPS, o ciclo o e minado como o ciclo no modo ol me con olado, ao e
alcan ado o ol me p og amado, endo po el amb m a p og ama o de pa a in pi a ia. Ne e ca o, a pa a
man m o con ole da p e o na ia e pi a ia, po ibili ando a oco ncia do fl o li e . E i em a ia e na
q ai o mino do ciclo eg e o c i io de mino do modo p e o de po e, po meio de m alo de fl o de
co e. Ne e ca o, pode oco e a men o do ol me in pi ado em ela o ao con olado.
Inicialmen e, o en ilado en ia m ciclo com p e o con olada de 5 cmH2O e eali a o c lc lo da complac ncia
din mica. Po meio da complac ncia, calc la e o alo de p e o nece ia pa a alcan a o ol me co en e obje i o.
No ciclo eg in e , aplica e 75% do alo de p e o calc lada. No demai ciclo , o en ilado aj a o n el de
pe o con olada em deg a de 3 cmH2O a alcan a o ol me de ejado.
O n el de p e o eg lado con in amen e com ba e no ol me medido no ciclo an e io (Fig a 8.21).
Na oco ncia de e fo o in pi a io in e mi en e e/o in el, oco e ma a ia o do ol me co en e a da p e o
con olada a cada ciclo.
A p incipal an agem de e modo po ibili a m fl o li e e, ao me mo empo, aj a o n el de p e o face
m dan a de mec nica e pi a ia. En e an o, de e e a en a pa a o fa o de q e a ia e de e fo o do pacien e
podem afe a nega i amen e o con ole.
No ca o de a men o de demanda en ila ia do pacien e, po e emplo, o a men o de e ol me in pi ado e l a
em dimin i o do n el de p e o no ciclo b eq en e , in e amen e ao q e e ia de ejado (Fig a 8.22).
F 8.21 No modo volume controlado com press o regulada, aplic vel aos ciclos controlados e assistidos, o ventilador
regula o n vel de press o controlada para manter o volume corrente desejado (alvo). A press o continuamente
regulada, ciclo a ciclo, com base no volume medido no ciclo anterior. PRVCV = press o ventila o com controle de
volume regulado.
F 8.22 No modo volume controlado com press o regulada (PRVC) na ocorr ncia de esfor o inspirat rio intermitente
e/ou inst vel, ocorre uma varia o do volume corrente a da press o controlada a cada ciclo. Pode ocorrer uma
diminui o da press o quando o paciente demanda mais volume, inversamente ao que seria desejado.
Pres = K fluxo^2
Pturb = K1 + K2 fluxo^2.
Em q e:
Bibliogra a
Ama o MB, Ba ba CS, Bona a J, Saldi a PH, Zin WA, de Ca alho CR. Vol me a ed p e e ppo en ila ion (VAPSV) a
ne app oach fo ed cing m cle o kload d ing ac e e pi a o fail e. Che . 1992;102(4):122534.
A le JO J ., Saldi a PH, Ma in MA, Ca alho CR, Neg i EM, Hoel C e al. Flo and ol me dependence of e pi a o em
mechanic d ing con an flo en ila ion in no mal bjec and in ad l e pi a o di e nd ome. C i Ca e Med.
1990;18(10):10806.
Ba e JH, Ro i A, MilicEmili J. Anali of he beha io of he e pi a o em i h con an in pi a o flo . J Appl Ph iol.
1985;58(6): 18408.
B an on RD, Cha b n RL. D al con ol mode of mechanical en ila ion. Re pi Ca e. 2007;52(4):47885; di c ion 4858.
B ocha d L, Ha f A, Lo ino H, Lemai e F. In pi a o p e e ppo p e en diaph agma ic fa ig e d ing eaning f om mechanical
en ila ion. Am Re Re pi Di . 1989;139(2):51321.
B ocha d L, Pl k a F, LeMai e F. Imp o ed efficac of pon aneo b ea hing d ing in pi a o p e e ppo . Am Re Re pi Di .
1987 A g;136(2):4115.
B od AW. Mechanical compliance and e i ance of he l ng ho a calc la ed f om he flo eco ded d ing pa i e e pi a ion. Am J
Ph iol. 1954;178(2):18996.
Ca alho CRR, F anca SA, Okamo o VN (o g .). III Con en o b a ilei o de Ven ila o Mec nica. J B a Pne mol. 2007;33(S pl 2):S
54S 70.
Cha b n RL, Kha ib MF, Smi h PG. Re pi a o em beha io d ing mechanical infla ion i h con an in pi a o p e e and
flo . Re pi Ca e. 1994;39:97988.
De f D, Sole P, Ba e G, Sa mon G. High infla ion p e e p lmona edema. Re pec i e effec of high ai a p e e, high
idal ol me and po i i e end e pi a o p e e. Am Re Re pi Di . 1988; 137(5):115964.
Fe ei a JC, Valia i J, Sche ino GPP, Bona a J, I a a L, Ca alho CRR. Compa a o do modo VAPS com o modo ol me
con olado e p e o con olada em pacien e com in fici ncia e pi a ia ag da. Re B a Te apia In en i a. 2005;17:8993.
G a o S, P n illo F, Ma cia L, Ancona G, Fio e T, B no F e al. Compen a ion fo inc ea e in e pi a o o kload d ing mechanical
en ila ion. P e e ppo e p opo ionala i en ila ion. Am J Re pi C i Ca e Med. 2000;161(3 P 1):81926.
Haake R, Schlich ig R, Ul ad DR, Hen chen RR. Ba o a ma: pa hoph iolog , i k fac o and p e en ion. Che . 1987;91(4):60813.
Jabe S, Dela JM, Ma ecki S, Sebbane M, Eledjam JJ, B ocha d L. Vol meg a an eed p e e ppo en ila ion facing ac e
change in en ila o demand. In en i e Ca e Med. 2005;31(9):11818.
Kacma ek RM. Ba ic p inciple of en ila o machine . In: Tobin JM. P inciple and p ac ice of mechanical en ila ion. McG a Hill,
1994. p.65110.
Ka JA, Zinn SE, O anne GM, Fai le HB. P lmona che all and l ng ho a ela ance in ac e e pi a o fail e. Che .
1981;80(3):30411.
MacIn e NR. Re pi a o f nc ion d ing p e e ppo en ila ion. Che . 1986;89(5):67783.
MacIn e NR, Lea he man NE. Ven ila o m cle load and he f eq enc idal ol me pa e n d ing in pi a o p e e a i ed
(p e e ppo ed en ila ion). Am Re Re pi Di . 1990;141(2): 32731.
Ma ini JJ. L ng mechanic de e mina ion a he bed ide: in men a ion and clinical applica ion. Re pi Ca e. 1990;35:66996.
Ma ini JJ, Capp JS, C l e BH. The in pi a o o k of b ea hing d ing a i ed en ila ion. Che . 1985;87(5):6128.
Ma ini JJ, Rod ig e RM, Lamb V. The in pi a o o kload of pa ien ini ia ed mechanical en ila ion. Am Re Re pi Di .
1986;134(5): 9029.
Ma ini JJ, Smi h TC, Lamb VJ. E e nal o k o p and fo ce gene a ion d ing nch oni ed in e mi en mechanical en ila ion
effec of machine a i ance on b ea hing effo . Am Re Re pi Di . 1988; 138(5): 116979.
Mead J. Mechanical p ope ie of l ng . Ph iol Re . 1961;41(2):281330.
Na ional Hea , L ng and Blood In i e. Re pi a o m cle fa ig e. Am Re Re pi Di . 1990;142:47480.
O i AB. The o k of b ea hing. Ph iol Re . 1954;34:44958.
Pepe PE, Ma ini JJ. Occ l po i i e end e pi a o p e e in mechanicall en ila ed pa ien i h ai flo ob c ion: he a o
PEEP effec . Am Re Re pi Di . 1982;126(1):16670.
Ro i A, Go f ied SB, Higg BD, Zocchi L, G a ino A, MilicEmili J. Re pi a o mechanic in mechanicall en ila ed pa ien
i h e pi a o fail e. J Appl Ph iol. 1985;58(6):184958.
Ro i A, Go f ied SB, Zocchi L, Higg BD, Lenno S, Cal e le PM e al. Mea emen of a ic compliance of he o al e pi a o
em in pa ien i h ac e e pi a o fail e d ing mechanical en ila ion. Am Re Re pi Di . 1985;131(5):6727.
Tobin MJ, J b an A, Laghi F. Pa ien en ila o in e ac ion. Am J Re pi C i Ca e Med. 2001;163(5):105963.
W igh PE, Ma ini JJ, Be na d GR. In i o er in i o compa i on of endo acheal be ai flo e i ance. Am Re Re pi Di .
1989;140(1): 106.
Introdu o
O modo en ila o manda ia con n a com ol me con olado (VCV, ol mecon rolled en ila ion) ciclado a
ol me. I o ignifica e o en ilado ofe ece m fl o de g (con an e o dec e cen e) a e e a inja m ol me
p ede e minado, ando en o oco e a ciclagem po meio do fechamen o da l la in pi a ia e abe a da l la
e pi a ia.
O p imei o apa elho po p e o po i i a, indicado pa a en ila o mec nica p olongada, foi de en ol ido pelo eco
Ca lG nna Eng om em 1951, pa a enf en a a epidemia de poliomieli e.1 O en ilado de Eng om ofe ecia fl o de
g com con ole de ol me, podia e ili ado po c ian a e ad l o e ope a a com ciclo con olado .
Na d cada de 1960, fo am de en ol ido en ilado e ciclado a ol me e ope a am com ciclo a i ido e
con olado , como o Eme on Vol me Ven ila o , em 1964, e o The P i an Benne MA1, em 1967, ambo no EUA.
A a al ge a o ( e cei a) de en ilado e (mic op oce ado ) ofe ece o modo a i idocon olado, en ila o
manda ia in e mi en e inc oni ada (SIMV, s nchroni ed in ermi en manda or en ila ion), amba ciclada a ol me,
e demai modo combinado , alg n de e com ol me ga an ido.
O igena o do ang e
Remo o do g ca b nico (CO2) do ang e, a eg ando meno a ia o da p e e de e g no o gani mo
Red o do abalho e pi a io.
Ajuste do volume-corrente
De e e aj ado em f n o do pe o mag o o p edi o do pacien e. Podem e ili a a eg in e f m la :
V = VC FR FR = V /VC
Po e emplo, pacien e com pe o mag o de 70 kg e complac ncia p lmona no mal, VC = 6 m /kg 6 70 a 420
m ; Vm = 7 /min; FR = 7/0,42 = 16 e pi a e po min o.
Ajuste do uxo de g s
O fl o de g co e ponde elocidade pela al o g di pen ado pelo en ilado . medido em li o po min o.
J n o com o VC e a FR, comp e o de e minan e do empo in pi a io. Vale lemb a e, no modo VCV, n o
po el eali a m aj e di e o do empo in pi a io. A im, e e empo e o e l ado da compo i o de e
pa me o . Como VC e FR j fo am a ib do , e a aj a o fl o de g ( ). O empo in pi a io pad o pa a
ad l o fica en e 0,8 e 1 . De e e p oje a a ela o in pi a o e pi a o emp e pe io a 1:2; o eja, a e pi a o
mai demo ada e de e d a pelo meno o dob o do empo da in pi a o. Pa a e ima o empo in pi a io eg ndo o
a endimen o de a me a , ecomenda e, emelhan a do aj e do VC, aj a o inde ado ao pe o mag o do
pacien e. A im, fl o de 0,6 a 0,7 po kg de pe o mag o co mam e ade ado . Em ge al, pa a ad l o , fl o de
40 a 60 /min o ap op iado .
O en ilado e podem ofe ece fl o con an e (onda ad ada) o fl o de acela ado no modo VCV. O fl o
con an e, a ociado pa a in pi a ia, ap op iado pa a o moni o amen o e pi a io e a men a o da p e o de
pla . N o h incon enien e em en ila pacien e com complac ncia no mal do i ema e pi a io com fl o con an e.
No en an o, no pacien e com complac ncia ed ida ( nd ome do de confo o e pi a io do ad l o SDRA,
pne monia e c.), melho ofe ece onda de fl o de acele ada, ma e e a p e o de pico e l an e e meno ,
poi , ao final da in pi a o, o fl o e a ed ido o e ado, mino ando o an lando a e i ncia ao me mo (Fig a
9.1).
F a 9.1 N d ec ad , e ad a e e a ad de f f , e a d a fa e a aa e
a gd e g a ad . D a e e d de a a a a, e a a a e e a e a.
A a de f c ad dec e ce e e ae ad d c de e (P c ) e ea a f
c a e. I dec e da d da e e a f a da a . C = c ac ca d e a
e a ; PP a = e de a ; R a = e c a da a e a a .
F O2 (%) 30 40 40 50 50 60 70 70 70 80 90 90 90 100
PEEP 5 5 8 8 10 10 10 12 14 14 14 16 18 20 a 24
(c H2O)
PEEP = e e a af a a; F O2 = f a ada de g .
VC = ol me co en e
PPla =pe o de pla
PEEP = p e o e pi a ia po i i a final
Ajuste da sensibilidade
A en ibilidade ep e en a o e fo o e o pacien e p eci a eali a pa a ab i a l la in pi a ia ob demanda. Ela
em aplica o no ciclo a i ido . A en ibilidade pode e aj ada em p e o, cmH2O, (nega i a, o eja, abai o da
PEEP) o em fl o (li o po min o). O aj e inicial de e le a em con a e m do obje i o da VMI ed i o
abalho e pi a io. A im, de e e elege alo e bai o pa a a en ibilidade 1 o 2 cmH2O o 3 a 6 /min).
Pne mo a hipe en i o
Hipo olemia/cho e di ib i o
P e o po i i a no a
I emia mioc dica.
Varia es na R a e na Cst do sistema respirat rio resultam em mudan as na constante de tempo e, portanto, no VC e
no flu o inspirat rio na PCV. A Figura 10.5 mostra o efeito que a aria o da resist ncia de ias respirat rias produ
sobre o flu o e o VC na PCV.
Tanto o aumento da R a quanto a redu o da Cst podem redu ir sobremaneira o VC e modificar o padr o de
desacelera o do flu o inspirat rio. beira do leito, a inspe o do padr o da cur a de flu o pode ser um bom ind cio do
que est ocorrendo com a mec nica entilat ria no modo PCV. No caso de obstru o ao flu o a reo, a obser a o de
uma onda de flu o menos desacelerada, s e es semelhante a uma onda quadrada t pica do modo entila o ciclada a
olume (VCV), pode ser um bom indicador diagn stico de que a obstru o ao flu o a reo est aumentando. Por outro
lado, em casos de piora da Cst, obser ase uma r pida desacelera o do flu o at ero.1,4,5
Logo, o alarme mais importante para a seguran a do paciente no modo PCV o de VC m imo e m nimo.
Infeli mente, nem todos os entiladores de unidades de terapia intensi a (UTI) disponibili am esta funcionalidade.
Outra caracter stica peculiar da PCV di respeito rela o entre aumento da frequ ncia respirat ria e o efeito desta
sobre o olumeminuto (Vm) e o VC. A Figura 10.6 ilustra o que acontece quando se ele a a frequ ncia respirat ria a
ponto de causar hiperinsufla o din mica nessa modalidade entilat ria.
Esta caracter stica de funcionamento do modo PCV le a o aumento da frequ ncia respirat ria a causar aumento do
Vm at um limite m imo a partir do qual qualquer aumento de frequ ncia respirat ria acabe por redu ir o Vm, ou seja,
mudan as na frequ ncia respirat ria programada do entilador podem ter feitos n o pre is eis sobre o Vm e a press o
parcial do g s carb nico (PaCO2).1 Este fen meno de e ser particularmente obser ado em pacientes com obstru o gra e
ao flu o a reo com tend ncia a r pido desen ol imento de auto PEEP. Pior ainda, nestes casos, o agra amento do
aprisionamento a reo pode piorar a fra o de espa o morto ou a rela o VD/VC com maior reten o de g s carb nico
(CO2) para um mesmo Vm.1 Por outro lado, sabido que a hiperinsufla o din mica n o gera aumento no pico de
press o ou na press o al eolar ao final da inspira o no modo PCV, o que ocorre comumente na entila o ciclada a
olume.1
F 10.2 Ciclos respiratórios mecânicos controlados no modo PCV. O tempo inspiratório foi modificado, sendo de 0,5,
1 e 1,5 s, respectivamente, nos 1o, 2o e 3o ciclos. Notar o incremento significativo do volume corrente no 2o ciclo em
relação ao 1o e um aumento mínimo no 3o em relação ao segundo. O de pressão aplicada acima da PEEP foi
mantido constante em 15 cmH2O, produzindo uma pressão máxima na via respiratória de 20 cmH2O (linha tracejada). A
diferença entre a pressão de via respiratória do ventilador e a pressão alveolar do paciente determina o fluxo inspiratório,
que sempre apresenta um padrão de desaceleração exponencial. Quando quatro a seis constantes de tempo do sistema
respiratório são alcançadas, o fluxo inspiratório se aproxima ou zera em virtude da equalização da pressão alveolar com
a pressão nas vias respiratórias no final da inspiração. Curvas produzidas no simulador virtual Xlung®. PA = pressão
alveolar; Pmus = pressão muscular.
F 10.3 Ciclos respiratórios controlados em PCV. O Tinsp foi fixado em 1 s, enquanto o de pressão acima da
PEEP foi modificado, sendo de 15, 20 e 25 cmH2O em sequência. Observe que o VC e a pressão alveolar se elevam.
Curvas produzidas no simulador virtual Xlung®. PA = pressão alveolar; Pmus = esforço muscular do paciente.
F 10.4 Modo PCV, ciclos controlados. Efeitos de diferentes velocidades de subida ou i e ime (variação de 0,1 a
0,5 s) sobre as curvas de fluxo e VC. Mudanças no i e ime podem implicar variações significativas do VC. Curvas
produzidas no simulador virtual Xlung®. P = variação da pressão.
F 10.5 Efeitos de variações na Rva e na Cst em um paciente em PCV, ciclos controlados. Tanto o aumento da Rva
quanto a redução da Cst reduzem sobremaneira o VC e modificam o padrão de desaceleração do fluxo inspiratório em
virtude de mudanças nas constantes de tempo do sistema. Esta mudança aumenta na obstrução de vias respiratórias e
se reduz nas doenças restritivas. Curvas produzidas no simulador virtual Xlung®. PEEP = pressão expiratória final
positiva.
F 10.6 PCV, ciclos controlados registro por 1 min. O aumento da frequência respiratória (FR), cujos valores são
apresentados no topo da figura, encurta o tempo expiratório e causa hiperinsuflação dinâmica, reduzindo o VC efetivo em
razão do desenvolvimento de aprisionamento aéreo e autoPEEP (intervalo de tempo entre as setas).
Sendo comumente uma alternati a ao modo mais tradicional com ciclagem a olume, a Tabela 10.1 mostra as
principais diferen as entre os modos PCV e VCV nos ciclos controlados. interessante compreender que o padr o de
desacelera o do flu o inspirat rio obtido com o modo entila o controlada press o (PCV) pode ser mimeti ado pela
ado o de flu o em rampa no modo entila o cilcada a olume (VCV), o que redu as diferen as entre essas duas
modalidades.1
T 10.1 Principais diferenças entre os modos PCV e VCV nos ciclos controlados.
Principais ari eis aj s eis Vol me, o e Tinsp Press o da ia respira ria e Tinsp
Tipos de ciclos Assis idos e con rolados Assis idos e con rolados
Principal an agem Con role do VC e da press o al eolar Melhor dis rib i o do g s em p lm es he erog neos
Compensa o de f ga a rea
Pacientes com SDRA e f stula broncopleural com alto escape a reo podem e entualmente se beneficiar do modo
PCV, ha endo relatos emp ricos na literatura.13 Teoricamente, a entila o al eolar pode ser mais bem mantida neste
modo do que em VCV, uma e que a perda de parte do VC pela f stula compensada pelo entilador, ao mesmo tempo
que se obt m maior controle da press o m ima de ias respirat rias. O mesmo podese di er em casos de a amento de
ar ao redor do balonete de ar do tubo endotraqueal.
O uso de PCV em pacientes com gra e obstru o ao flu o a reo tem sido muito pouco estudado. Nestes casos,
imprescind el monitorar e ajustar os alarmes de Vm e VC, uma e que grandes flutua es na resist ncia de ias
respirat rias podem pro ocar mudan as bruscas na entila o al eolar com risco de indu ir acidose ou alcalose
respirat rias agudas, particularmente em pacientes asm ticos. Nos pacientes com doen a pulmonar obstruti a cr nica
(DPOC), o uso de modo VCV com flu o em rampa pode ser particularmente prefer el ao PCV em irtude das longas
constantes de tempo que esses pacientes apresentam, principalmente se hou er componente importante de enfisema
pulmonar.1
Consideraç es nais
O modo PCV consiste em uma alternati a efeti a de suporte entilat rio ao modo VCV durante a entila o controlada.
Sua utili a o requer um conhecimento mais aprofundado dos conceitos de mec nica respirat ria, incluindo constante de
tempo, isando a um ajuste otimi ado dos seus par metros. imprescind el que o entilador pulmonar mec nico
ofere a monitoramento dos dados de mec nica, incluindo cur as de flu o, olume e press o tempo e, principalmente,
possibilidade ajuste dos alarmes de Vm e VC. At o momento, este modo entilat rio n o demonstrou superioridade em
rela o a desfechos cl nicos importantes sobre o modo VCV, especialmente quando este ltimo ajustado com o flu o
desacelerado ou em rampa que reprodu o padr o comumente obtido no modo PCV.
Hist ria
O p imei o en ilado e mec nico (d cada de 1950 e 1960) con a am apena com o modo a i idocon olado o
con olado, o eja, odo o ciclo do en ilado e am mono onamen e ig ai e eali ado omen e pelo apa elho; ciclo
e pon neo do pacien e e am po ei de conec ando e o en ilado ( boT in e mi en e ).
No in cio da d cada de 1970,4 foi in od ido o modo IMV. Tal m odo po ibili a a q e e pi a e e pon nea
p de em e fei a in e calando e ao ciclo p p og amado do apa elho, in od indo e ma l la nidi ecional
no amo in pi a io no ci c i o (Fig a 11.1). No amo la e al da l la pa a a e pi a o e pon nea, e a acoplado m
i ema de fl o con n o (CPAP) o imple men e fei a neb li a o de o ig nio (como em ma m ca a de o ig nio
O2).
Ape a de e m impo an e a an o na VM, q e po ibili a a al e n ncia de ciclo do en ilado e do pacien e (e,
po an o, facili ando o de mame da VM), pelo meno p oblema m i o impo an e fo am pe cebido com o o do
5,6
modo IMV:
A im, no final da d cada de 1970, gi o modo SIMV. Po meio de apa elho m l ip oce ado , o no e
po el q e o ciclo do apa elho fo em di pa ado pelo pacien e, e of are mai elabo ado cond iam o apa elho a
e adap a f eq ncia e pi a ia do pacien e, po ibili ando m maio confo o ( inc onia). Al m di o, l la
olenoide pe mi i am maio agilidade de abe a e fechamen o do ci c i o, ed indo o e fo o in pi a io do pacien e.
No in cio da d cada de 1980, in od i e o modo PSV,7 q e pode e acoplado ao ciclo e pon neo do modo
SIMV. Hoje, a amen e e ili a o modo SIMV em p e o de po e no ciclo e pon neo .
Mecânica
A mec nica e pi a ia no modo SIMV e il ada na Fig a 11.2.
Aplica es
O modo SIMV pode e ili ado an o na VM de pacien e c i icamen e enfe mo (p. e ., com nd ome do de confo o
e pi a io ag do SDRA), na en ila o de pacien e com doen a com e i o ao fl o a eo (p. e ., doen a
p lmona ob i a c nica DPOC), q an o no de mame en ila io.
Q ando ado em m pacien e c i icamen e enfe mo edado, em ge al, o modo SIMV omen e ili ada no ciclo
p p og amado do en ilado . A im, ipicamen e a e ma f eq ncia e pi a ia mai ele ada, e o e en ai
ciclo e pon neo ( e a ) o a o .
Tem e demon ado o manejo en ila io de pacien e com SDRA em o de eda o.8,9 A im, ne a e a gia,
o modo SIMV pode e ma il fe amen a de en ila o mec nica, j q e ga an e alg m ol me min o (pelo ciclo
do apa elho).
A ili a o mai com m do modo SIMV como m odo de de mame en ila io. Embo a alg n e do enham
demon ado meno efici ncia de a e a gia, ainda con in a a e m do mai pop la e modo ne a fa e.5
Tal e o momen o mai adeq ado e em q e mai e ili a e a modalidade eja o pe odo de an i o en e a
en ila o do pacien e c ico (p of ndamen e edado e e en almen e pa ali ado) e o de mame (em q e o ideal q e o
ciclo ejam e pon neo , com a i idade m c la e pi a ia pelo pacien e). No en an o, o concei o de de mame em
e ol do de m p oce o len o e p og e i o pa a p oc a libe a o pacien e da m q ina; o eja, q an o mai pido,
melho . A im, o o do modo SIMV pode ia e ma p o ela o do de mame e da e ba o (po inibi a en ila o
e pon nea), com p ej o de a men o do empo de VM e de nidade de e apia in en i a (UTI), podendo po encialmen e
ele a a mo bimo alidade.10
11.2 Mec ca e a a de ac e e d SIMV. A. SIMVVCV c CPAP e PSV. B. SIMVVCV c
PSV. C. SIMVPCV c PSV. O c c e e ( a cad ) e a e. N cc a d VCV,
ec e e f ,e a cc PCV ec e e a e.
Vantagens
O modo SMIV encon ado em p a icamen e odo en ilado di pon el no me cado, o q e facili a a di emina o de
e o. Al m di o, po j e d cada , m m odo ni e almen e conhecido. Tamb m pe mi e eg an a de ciclo do
en ilado (independen e do e fo o e mec nica do pacien e) e o na po el e colhe como e o e e ciclo : a
ol me ( ol me e fl o fi o ) o con olado a p e o (com p e o e empo in pi a io aj ei ).
O ciclo e pon neo podem e ac e cido do modo PSV.
Limita es/problemas
Como o mo o SIMV ili ado em pacien e com dri e en ila io, h o i co de p olonga o empo de de mame.5 I o
pode e deco en e da inibi o da en ila o e pon nea, o eja, pode p o oca acomoda o do pacien e (p incipalmen e
em i a e de a ofia m c la e pi a ia), j q e o ciclo do en ilado ga an em alg m ol me min o.
O ciclo e pon neo podem e igi e fo o in pi a io m i o g ande do pacien e; an o po con a de e a do no
di pa o in pi a io (o q e pode a ia confo me o apa elho) q an o pela imped ncia e ce i a do ci c i o. Q an o a e e
l imo, a adi o do modo PSV pode ed i o abalho in pi a io,11,12 embo a amb m haja g ande a ia o en e o
modelo de en ilado e .
Ape a do i co e ico de a men o do abalho e pi a io pelo modo SIMV, al achado di c epan e na li e a a:
po e emplo, o con mo de O2 (VO2) n o e mo o a men ado q ando compa ado a o o m odo , como o modo
air a pre re relea e en ila ion/bile el (APRV) o o modo de en ila o con olada pe o (PCV, pre re
con rolled en ila ion).13
E do compa ando dife en e modalidade de de mame encon a am pio de empenho do modo SIMV q ando
compa ado ao modo PSV o ao e e di io de e pi a o e pon nea.10,14 No en an o, e e e do ili a am o SIMV
em PSV, al m de a alia em pacien e com empo de en ila o mec nica ela i amen e c o. Em e do q e incl am
SIMV + PSV, n o ho e dife en a no empo de VM o e e foi fa o el a e e m odo.15,16
Considera es nais
O modo SIMV ma e ol o do modo IMV, em q e ciclo do apa elho (a i ido o con olado ) coe i em com
ciclo e pon neo . O ciclo do pacien e (e pon neo ) podem e p e i ado con in amen e (CPAP) o ac e cido
do modo PSV.
Ape a de m i o ili ado, a efici ncia con o e a, p incipalmen e no momen o finai do de mame, q ando
pa ece e a da a deci o de e ba o e, con eq en emen e, pode p olonga o empo de VM.
Po o o lado, pode e ma e celen e fe amen a pa a en ila o de pacien e ainda n o p imo da e ba o,
po m j em condi e de pe manece em eda o.
Contextualização
Com o de en ol imen o da medicina in en i a e da VM, no a ca a da nd ome de in fici ncia e i a ia ag da
a a am a e a ada , ago a fo a do cen o ci gico e den o da nidade de e a ia in en i a (UTI).
O oce o de melho a no deco e do a amen o en ol ia a e a a de de con in a a en ila o in a i a e e i a o
acien e da a i ncia do en ilado , bem como e i a a e e. E e oce o incl a a dimin i o da eda o do
acien e, com ec e a o inicial do con ole da en ila o (drive) e, o e io men e, ec e a o da con ci ncia,
de a ando e o acien e com a e e en ila ia, inc moda per se, e, ao me mo em o, com a im o ibilidade de
fala . I o ode ia ca a an iedade e agi a o, oca ionando ej o ao oce o e a ico final. Ao me mo em o, o
modo con olado n o fac l a a ao acien e en ila ando i e e, am o co como i e e ( ol me, fl o, e o).
Com a e ol o da VM, no o modo gi am, o nando o el ao acien e di a a o in cio da in i a o ando
con eg i e en ibili a o en ilado da a in en o. S gi am en o o chamado modo a i idocon olado e
a i ido, e e l imo de enden e o com le o do di a o fei o elo acien e, ma , oca, em ofe ece a me o
1,2
mai confo ei ao acien e, a ena o eg lado elo c idado .
A im, o acien e a ena ode ia di a a o en ilado , em e confo o de ecebe mai o meno ol me, em m
em o in i a io (Tin ) maio o meno , de aco do com a demanda, o e ode ia ca a m i o de confo o e
b iga do acien e com o en ilado , deno ando de aco lamen o en e o em o ne al do acien e e o em o mec nico do
en ilado a ificial.3
To no e en o m i o im o an e de en ol e m meio de a i ncia en ila ia e de e ofe ece ol me
co en e (VC) de modo li e, em f n o do de ejo do acien e e de a mec nica en ila ia, e a com eendendo
ba icamen e a e i ncia da ia e i a ia (R a) e a ela ncia al eola (E).
Pa a alcan a e a me a, e ia eci o o ibili a e o a me o e con ola a o em o in i a io de fo ma fi a
a a e a e con olado elo en ilado / acien e, e n o mai elo c idado , odendo en o e eade ado em em o
eal nece idade do acien e. E e a me o o fl o in i a io, e fi o no modo chamado de en ila o
ciclada a ol me o ol me con olado (VCV), mai com m na oca do de en ol imen o do modo PSV.
Den e o modo e melho a am m i o a in e a o en e o acien e e o en ilado , o PSV me ece g ande de a e.
Na maio ia do a a elho de VM, e e modo f e en emen e encon ado com a igla PSV, ma i o ode a ia de
aco do com a ma ca do fab ican e do en ilado .13
O en ilado e mai ecen e , in od ido d an e a d cada de 1980, ca ac e i am e o incl i ecnologia de
mic o oce ado , o e o ibili a e a in e a o en e acien e e en ilado eja mai ofi icada, incl indo o
de en ol imen o do modo PSV.3
O modo PSV foi in od ido come cialmen e em m en ilado (Siemen 900C, S cia) e, hoje, ofe ecido
in eg almen e o a e odo o en ilado e no o no me cado.3
Modo de operação
O modo PSV foi ideali ado a a e i ada do acien e de en ila o mec nica in a i a (VMI). Con i e em de e mina ao
oce ado do en ilado ma diretiva prim ria (meta): alcan ar e manter a press o nas vias respirat rias (Pva) em
um n vel predeterminado de maneira fi a, durante toda a inspira o. E a me a im o an e, oi ignifica e a P a
n o ode e a nem fica abai o do alo ede e minado, o eja, o en ilado nece a iamen e eci a a alia ,
a e con in amen e, o alo da P a medida e o a en a na ia e i a ia infe io e , aj ando a ofe a de fl o
e ol me de a a a n o de c m i a di e i a im ia.16
Pa a o en ilado eali a e a di e i a, o controle da v lvula de flu o dei ado a ca go do oce ado , e
e abelece o fl o nece io, medida e o Tin a an a, obje i ando em e c m i a di e i a im ia, o eja,
man e a P a no alo ede e minado. A a ia o na elocidade do fechamen o da l la de fl o e maio o meno ,
em f n o do eg in e de e minan e : e fo o do acien e (Pm ), da com lac ncia e ica do e i ema e i a io
e da R a.
De a manei a, o acien e nece a iamen e eci a di a a o en ilado (o eja, a f e ncia e i a ia [FR]
e cl i amen e do acien e), o e ca ac e i a o modo PSV como e on neo . E e di a o ode e o a ia o de
fl o o e o, endo nece io e o c idado e abele a e a en ibilidade de di a o. Uma e en ibili ado, o
en ilado ab e a l la de fl o in i a io, o ocando m fl o in i a io e ode a e ele ado, i ando a
a ingi mai o meno ido o alo de P a fi ado ela di e i a im ia.28 O alo final da e o (= P a) e
em e a oma do alo de PSV + e o e i a ia final o i i a (PEEP, positive ende pirator pressure).
Se o lm o n o a e en a e nenh ma com lac ncia, a idamen e e ia alcan ada a di e i a im ia (me a) e i o
fo a ia o en ilado a fecha a l la in i a ia ab amen e. Do con io, a e o l a a a ia a me a,
de obedecendo a di e i a. E e fa o o oca ia m Tin e emamen e c o e como con e ncia m ol me co en e
(VC) m i o bai o.
No en an o, o lm o no mal a e en a com lac ncia e ica do i ema e i a io (C ) ade ada. E e alo
ode e modifica no lm o doen e, odendo dimin i o ele a e. A C , in e amen e o o cional ela ncia (E),
e e en a a dific ldade de ab i o al olo . J a R a e e en a a dific ldade de o a a a ela e en a ede
canalic la do i ema e i a io. A im endo, o e fo o in i a io do acien e an mi ido a a a le a, o
al olo e a ia e i a ia . Tal e fo o di e amen e o o cional eda de e o od ida na P a. Confo me
e licado, no modo PSV, n o e admi e m dan a da P a.110
En o, como j ci ado, o fa o e e infl enciam o con ole da P a o:
E fo o do acien e
C
R a.
12.1 Obser ar a dimin i o do fl o inspira rio ap s o pico de fl o e a dire i a prim ria a ingida e man ida em
m modelo de p lm o normal. P a = press o das ias respira rias; = fl o
Tin c o e/o VC bai o , em m acien e com comando ne al en ila io e e ado, o ocam a men o da FR
e on nea, o eja, o acien e eage de en ol endo a i neia a a man e e ol memin o (VC FR). I o ca a
e en al b iga e a inc onia, com de confo o a a o acien e.
De e modo, ofe ece e hoje, na maio ia do en ilado e , a o ibilidade de con ola a elocidade em e e
alcan a e e ico de fl o in i a io, o de m comando chamado con ole da am a o rise time. E a o cen agem
ode e con olada de 10 a 100% do fl o m imo a el de e libe ado a a alcan a a me a de P a. O rise time n o
ignifica a e omada do con ole do fl o in i a io elo c idado . a ena m eg lado e e im e ao fl o, ainda
li e, con olado elo oce ado do en ilado . A me a a e alcan ada n o m da: o a a elho eci a alcan a a P a,
ma com a am a de fl o mai bai a, o e o na o ico de fl o in i a io meno . E e im le fa o ge a meno
bilhonamen o do a , e, o a e , e acomoda melho an o na ia e i a ia como no al olo . I o fa a
P a e a ingida mai len amen e. Com i o, ob m e a men o do Tin , fac l ando ao cen o en ila io ma
e ce o mai ade ada e aco lada ao em o ne al do acien e, eja ele e i i o (SDRA) o ob i o em c i e
3
(c i e de a ma). Em ge al, i o oca iona de ejada eda da FR, em i de do a men o do VC ob ido.
De e modo, em i a e de R a o e o el ica (Pel) ele ada (b onco a mo, fib o e o SDRA), ecomenda
e rise time bai o (10 a 40%) i ando a a men a Tin (Fig a 12.2).3,1214
J i a e de ele ada C c am de manei a o o a. O acien e ico a a e a i a o o o ado de doen a
lmona ob i a c nica (DPOC), com com onen e enfi ema o o im o an e. E e acien e acomoda m i o bem o a ,
o eja, o en ilado em e moni o a a P a i ando a im edi eda de P a, o e fe i ia a di e i a im ia. Pa a
an o, o en ilado fecha o fl o in i a io de modo m i o mai len o, a alcan a o momen o de ciclagem, o eja, o
c i io a a o final da in i a o. A con e ncia mai g a e de e fa o e ele ode oca iona Tin e VC m i o
ele ado e inade ado , inci almen e a a e e acien e. Po an o, em ma i a o a im, eci o en a fo a o
en ilado a e m Tin ade ado, no ca o, mai c o. Pa a i o, ecomenda e o de rise time ele ado (60 a 90%)
j amen e a a bilhona mai o a , facili ando ao en ilado alcan a a me a de P a mai cedo, ind indoo a fecha o
fl o in i a io de manei a mai ida, dimin indo Tin e amb m VC, e o obje i o ne a i a o (Fig a
12.3).
12.2 Mesmo com a limi a o do fl o, o en ilador alcan a a me a de press o das ias respira rias (P a), ainda
q e mais len amen e; = fl o
12. O fl o abre com alor ele ado, o q e possibili a alcan ar a dire i a prim ria m i o rapidamen e, dimin indo
o empo inspira rio. P a = press o da ias respira rias; = fl o
12. Obser e q e a porcen agem do pico de fl o infl encia a q ando o en ilador man er a inspira o. P a =
press o das ias respira rias; Tinsp = empo inspira rio; = fl o
VC: livre
FR: livre
Ciclagem: a fl o
Vantagens
V io e do en a am iden ifica e o abalho en ila io (WOB, work of breath) com a PSV e a mai ade ado do
e com m odo cl ico a i idocon olado , como VCV.2,3,1520
O WOB, na PSV, a ia de manei a in e a ao alo ofe ecido de Pi, ma , em ce a condi e cl nica , me mo com
ele ado alo e de Pi ( . e ., 20 cmH2O o e io ), o acien e man m WOB ele ado. eci o a alia o mo i o
de e e ce o e en a a a na ca a ( . e ., acido e me ab lica).3
A PSV o modo a almen e mai ili ado a a a eali a o do oce o de e i ada da VMI. O confo o e ela
oca iona, me mo ando e o fi a d an e a in i a o (o e, per se, n o fi iol gico), m i o e io a m odo
mai an igo , como ciclagem a e o o ciclagem a ol me.
No en an o, j e i em modo mai fi iol gico , como a a i ncia en ila ia ne almen e aj ada (NAVA,
neurall adjusted ventilator assist) e a en ila o o o cional a i ida (PAV, proportional assist ventilation), em e a
P a a i el em f n o da a i idade el ica do diaf agma o do e fo o do acien e d an e oda a in i a o. Me mo
com e e no o modo e on neo , a PSV ainda , na li e a a, o m odo mai ado e e dado, m i o em i de de
e m ec o di on el em a icamen e oda a UTI, ao con io do no o m odo ci ado , ainda e i o a
g ande cen o .
Desvantagens e cuidados
A PSV m do modo o ei a a e en ila o acien e com drive en ila io e en e, de endo e e ca ela
ando e e drive e i e in el, eg lando e em e a en ila o de e ag a da, o , em l ng a ingle a, o chamado
backup de a neia.3
O o c idado im o an e com a e en a de a amen o (cuff, f la e c.). Ne a i a o, de endendo do
amanho do a amen o, o en ilado ode n o con eg i alcan a a eda de fl o nece ia a a cicla e man e a
di e i a im ia. I o ode olonga o em o in i a io de modo e igo o, chegando a a im edi a ciclagem em
alg n ca o , o ge ando a inc onia e a oPEEP em o o . Po i o, alg n en ilado e m ma al ag a da de
ciclagem na PSV, o eja, m eg ndo c i io a a fecha a l la in i a ia, e o em o in i a io, e a ia no
me cado en e 3 e 5 .3
De e e ainda e em e em men e e, como de ende da com lac ncia e ica, da e i ncia e do e fo o
in i a io do acien e, o VC n o e ga an ido no modo PSV. No en an o, a a m i o , ando en am em VC n o
ga an ido, i o ignifica ia omen e VC bai o o in ficien e. No en an o, n o omen e e a i a o e de e e
lemb ada. De e e en ende e o con io amb m ode oco e , o eja, VC e ce i o, como no acien e m i o
com lacen e , o e ode e m i o ej dicial. E e fa o em e e moni o ado de e o elo c idado , e de e fa e
o aj e e inen e de rise time e o cen agem de en ibilidade de ciclagem, bem como alo de Pi a fim de aj a o
ade ado Tin e o ade ado VC a a cada acien e ob PSV. E e aj e fino da PSV hoje f ndamen al na
cond o e ili a o ade ada de e modo.
Principais indicações
O modo PSV ma fe amen a ode o a de VM a inc io omen e in a i a de acien e con cien e . S a
ili a o no oce o de e i ada da VM hoje m i o im o an e e incl da na di e i e de e i ada mai im o an e
blicada na li e a a m ndial, incl i e na b a ilei a de 2013.3,11,2135
No acien e e encon a condi e con ide ada ade ada a a inicia o oce o de e i ada da VM ode e inicia
e e oce o bai ando o alo de Pi em o di e amen e a a alo e mai bai o , en e 5 e 8 cmH2O. Po la e e
e e alo e ejam ficien e a a aj da o acien e a ence o WOB im o o ela e en a da e e e do en ilado
em i, o ibili ando, en o, e eja fei o m e e no al o acien e en ila com e e alo de Pi o elo meno 30
min, ob e ando e dado obje i o e bje i o de confo o e efici ncia en ila ia (TRE, e e de e i a o
e on nea). A e e em o, e o acien e e man i e den o do a me o obje i o e bje i o o o o como
ade ado , i o indica o el ce o de de mame do o e en ila io. Se o acien e n o a e en a
con aindica e e i ada da e e en ila ia ( . e ., oblema como a ncia inade ada, di fagia g a e,
inca acidade de defe a da ia e i a ia ), de e e ocede e i ada da e e , o eja, e ba o o de cone o
do en ilado , no ca o de acien e a eo omi ado .11,2531,3638
M io am PSV como modo en ila io de manei a n o in a i a. m i ema ada ado (PSV+PEEP) e, o
i o, com limi a e e ce a de an agem em ela o a i ema e am a a elho de en ila o n o in a i a e modo
e com en am a amen o de fl o, como bilevel positive air pressure (BIPAP). Ao a PSV+PEEP como modo de
en ila o n o in a i a, eci o a en o edob ada com o alo e de Pi, e n o o o me mo alo e de e o
o i i a in i a ia em ia e i a ia (IPAP, inspirator positive air pressure). Na PSV, Pi oma e ao alo de PEEP,
en an o IPAP j o alo final da e o in i a ia a e o i ema chega (e i ale ia P a), inde enden emen e
do alo de e o o i i a e i a ia em ia e i a ia (EPAP, e pirator positive air pressure), e e im,
e i alen e PEEP.3,11, 3942
Considerações nais
O modo PSV ec o encon ado hoje a icamen e em oda a UTI, de com een o ela i amen e im le , ma
en ejando, como em e em VM, o c idado ade ado a a a eg lagem e o.
A de ei o da e i a ince an e ob e no o modo em VM, o modo PSV eg e como ma da fe amen a
inci ai no oce o de e i ada da VM. Al m di o, o modo mai ado hoje a a en ila acien e con cien e o
com drive en ila io e el, ma e ainda n o m condi o cl nica a a e i ada da VM.
Vantagens e desvantagens
Di e a a a age e ciai da VNI a d c a ada e ia ec ica i a i a, de e a ai : ai
c f c e e d e de eda i , faci idade de i a a e e , ee a da fa a e deg i ,2
ei i a da e e ec ica da ia e i a ia , e d c e e ei i i eac a a ea a da
3,4 5,6
ed da ece idade de i ba . A VNI ed a i cid cia de e ia a ciada e ia ec ica ,
5
e de i e a , c e a idade e acie e c i fici cia e i a ia hi e c ica e e acie e
i i id c i fici cia e i a ia hi ica.3,4
A i ci ai de a age i c e a ece idade de c ab a , e abi idade he di ica e e ai de
e ia aa e c aac e d di bi a ca ga a .1,7
Indica es
Ai da e a VNI a e ada e a e ec de i a e c ica a ciada i fici cia e i a ia, a
a efic cia a i e . T a e, a , ece i e ei a e i i e e ec hece a c di e e ej
e i e c e e abe ecid .
Edema agudo de pulm o cardiog nico
A a ica de e ii ac a a ia e ia ia (CPAP, con in o s posi i e air a press re) a ciada
edica c e ci a e a c e ai ida da ca ga a [ H, e a cia de g ca b ic (PaCO2) e
ea e a cia de ig i /f a i i ada de ig i (PaO2/FiO2)], e a a de i ba e e adia
h iaa e acie e c ede a ag d de a d c a ada a aa e fa ac gic i ad .812
Rec e da e i i a VNI [CPAP 5 a 10 c H2O, BIPAP, bile el posi i e press re air a c e ii a
e i a ia e ia e i a ia (EPAP, e pira or posi i e air press re) 5 a 10, e e i i a i i a ia e ia
e i a ia (IPAP, inspira or posi i e air press re) a 15 c H2O] acie e c ede a ag d de de
ige ca di g ica i a d a di i i a ece idade de i ba e d a ea [ i c e a i (RR) de 0,53; i e a
de c fia a (IC) 95% 0,34 a 0,83] e a a idade h i a a (RR de 0,6; IC 95% 0,45 a 0,84).1316
Contraindica es
A c ai dica e i ci ai , ab a e eai a e Q ad 13.1.
Escolha da máscara
A a idade da ca a f da e a aa c f e ce da VNI. O a e ia de e e a a e e,
ibi i a d a i a i a de ec e e i .
I de e de e e e d i da ca a aa facia , a a e c e d a e ce . A ag i de d
aa e de e de di e a e e da e i i a a ca ada d a e e d i ia i e e i e a e e
e aci ada c a e de fi a da ca a c a a face. E a e e e e ada de fi a d e
de c f ea e da e e a ica da e e, g a de a a e i e fe e a efici cia d d e de
i d i e e da c ea e eca e . A e c ha da i e face de e e a e c ide a a ea e eh e
13
ada e face d acie e.
A ca a a ai (Fig a 13.1 A e B), a d c a ada c a ca a a a a (Fig a 13.2) e facia a
(Fig a 13.3 A e B), icia ai c f , ibi i a e ec a , fa a e a i e a d a e VNI. P a ,
e e i a a acie e c ab a i c i fici cia e i a ia de i e idade e e a de ada, a e e
i ia f a e .E a a a e da ai a icabi idade da ca a a a a e facia a e ad de
13,38,39
i fici cia e i a ia de ai g a idade.
Ab ol a
Rela i a
Fal ncia org nica n o re pira ria (encefalopa ia, arri mia maligna o hemorragia dige i a gra e com in abilidade hemodin mica)
Al o ri co de a pira o
F a 13.3 A e B. Máscara facial total. Nestas figuras, é possível observar a evolução das máscaras faciais totais, com
a redução do espaço morto e melhora do acoplamento à face (Performax ).
F a 13.4 Capacete para aplicação de VNI com pressão positiva. Imagem cedida por Dr. Alexandre M. sola.
F a 13.5 A e B. VNI utilizando máscara nasalfacial com ventilador convencional (ramo duplo). Nesta situação, a
exalação ocorre na válvula do ventilador.
Monitoramento
Rec e da e i a VC, a f e cia e i a ia e a S O2 d a e da VNI e, a d di e, ge e e
ea i a i a e g fic . A i c ia , e ca e , a PEEP, e f i efica e e eca i de c e a d
aa e de e e c a e e e b e ad .13,4749
Preditores de sucesso
Di e fa e , a d ee e,e a ciad a ce , i c i d i c ia c e i ad , de i i ac a,
bai e c e de APACHE II, ade ad e de c ci cia, c aa e , ca ec e e b a e abi idade
20,24
a ca a. A ida c e d Hc ed da PaCO2 e da f e cia e i a ia c eh a e de
c ci cia, a d b e ad d a ea i ei a h a da a ica da VNI, edi e ii .50
Complica es
A c ica e i c e i ba de e e g cia, di e abd i a, i ,a ia , e e da face, c ge
a a, i eia, e i a e, ce a de c ea e c a f bia.36
I ba de e e g cia a c ica ai g a e, i e a da VNI e e igi cia c ae
e e i cia da e i e i fi i a , a fi de de ec a ei fa ha e ea i a a i edia a c e aa e ia
i a i a.
Considera es nais
A VNI c e i i a, e g e eci ad de acie e , a e e a a age e ciai a d c a ada
e ia ec ica i a i a. C d , i a e ec hece a i i a e d d e a c ai dica e .
F a 13.9 Fluxograma para aplicação de VNI. BIPAP = bile el po i i e p e e ai a ; CPAP = pressão positiva
contínua nas vias respiratórias; EPAP = pressão positiva expiratória em via respiratória; FiO2 = fração inspirada de
oxigênio; FR = frequência respiratória; IPAP = pressão positiva inspiratória em via respiratória; PCP = peso corporal
predito; PEEP = pressão expiratória final positiva; PSV = pressão de suporte; SpO2 = saturação periférica de oxigênio;
VC = volume corrente. Adaptada de Meduri GU (1996). 1
Modos a an ados
A igla e h je c ide ada d c ec a a ad e li ada a eg i :
PRVC
PRVC d c ide ad de al a fechada. Pa a e e d l elh , de e e c ide a a li i a e d d
e ila ciclada a l e (VCV) e e ila c lada e (PCV). O d VCV ga a e ic de e
e e de la . O d PCV ga a e l e c e e (VC). A i e d , d PRVC f i ideali ad a a
ae elh d d i d : e a ga a i VC al , igia d a e ece ia a a alca l a cada cicl ,
aj a d e e al de li i e de e c f e ce e e a e VC al . A i , e ilad fa aj e
d al de e c lada e i c e e ge al e e de 3 c H2O, bje i a d alca a VC al . E e VC
al e a di e i a i ia e a e a a e c ida. Ele e c a ad c VC e i ad a cada cicl , e, c f e
e l ad , e ece i a e,a e a di i i al da e c lada el i e ilad aa e
VC al eja efe i a e e e eg e e de a ei a ga a ida. i a e de aca ee i e li i e a a aj e
a ic , a a i edi e ce i a e e a d e alca a VC al . Pa a eg a a, de e e eg la
ala e de high pressure (al a e a ia e i a ia ) e , i , 5 c H2O aci a d al e e e e de
a i a e e ilad a alca a c i a a c eg i e ega VC al . P e e l : e de eja
ea e da ia e i a ia (P a) a e de 30 c H2O. O ala e de high pressure de e e eg lad a a 35
c H2O. E e e li i e a a e ilad .1,35
A Fig a 14.1 ac f ci a PRVC.
N d PRVC, a i c a PCV e a e de e (PSV), a di e i a e l e a e a e d a e
a ele de e i ad cicl , e al ; a da a, e f ece ia, e i cicl , a a ai aa
e 3 c H2O d e al ad cicl a e i . De a a ei a, a i c d c e li i ada,
fl i ia i PRVC li e e dec e ce e. C el a e ad d e ilad de e i a af e cia
d a a elh , al de e e de e di a ad el acie e, PRVC d cla ificad c a i id c lad
(Fig a 14.2).5,6
VAPSV
O VAPSV f i de e l id B a il, c bje i de a eg a VC e d e ee e ga a id , e
a PSV.
Re ida e e, abe e e, a PSV, fl li e, e VC d id e f da c lac cia e ica e da
ei cia, be c d ef ge ad el acie e. I , a , ga a e ade ad al de VC e da
a i a e . E e VC e e eg e b fl li e, dec e ce e. A ideia d VAPSV ab i i l a ea e e d a
l la de fl i ia i : a de fl fi , de e i ad e ia e e el e ad d e ilad , e a de fl
li e, c lad el e ilad i a d a a e a e c lada e ia e i a ia . A l la de fl fi
fe ece fl de da ad ada, c a e a de ga a i VC a i id . J a l la de fl li e d
i l a ea e e fl dec e ce e, c j ic e ai e e dec cia da ec ica l a e cica e d
ef d acie e. E e fl dec e ce d a e a i ia i a d a a e a e al de e i ad
e ia e e de PSV, ca a d c f a acie e. Ca VC d id c fl li e da PSV eja ficie e,
1,7,8
fl ad ad d id i l a ea e e ga a i e VC i ee abelecid .
O d VAPSV b ca ga a i VC a PSV, c f e a ia igla defi e. P de e ad i ci da
e i ada da VM ai da e acie e c fa ea c la ec ica de fa el a c f e a e de
VC ade ad a e ila b PSV (Fig a 14.3). P e e l : d e a l a b i a c ica (DPOC) e
d e d de c f e i a i ag d (SDRA) j i icia d ce de e i ada da VM.
VS
O d VS f i de e l id a a e ega VC al , ibili a d a e ilad fa e i c e e di i i e
al da e c lada a a alca a e a e a. E a defi i le b a i a defi i d d PRVC e, de
fa , e aci c i . A dife e a a i e, e a PRVC e ad d e ilad de e abelece
fe cia e i a ia (FR) c lada, al da a i ida di a ada el acie e, VS i ac ece, eja,
a a e de d e e , e d al e e di a ad el acie e ( h fi a de FR el e ad d
e ilad ). De e e e a e a e c a e PRVC c ala e de high pressure, eg la d e e ala e
al i 5 c H2O aci a de a e e e de ibili a e e ilad alca ce de al de e a ia
e i a ia a d eali a a a ia e a ica a a alca a VC al . P e e l : e bje i eaP a
a e de 35 c H2O, de e e eg la ala e e 40 c H2O, e a i dia e. O fl e e e dec e ce e
(Fig a 14.4).1,9
E e d i a a b a a e ila e ea c f el, c a b ida e PSV, a e a d ga a i
VC. N e de e ece e, e acie e i e c lac cia bai a (di ica e ica), e ilad e e
ele a al de e a a ga a i VC al , eja, h a b li i a ( ef i eg lada eg a a).
A tomode
Na e dade, automode d de VM, a ec e b ca ibili a e e ilad
ide ifi e c e drive d acie e b d c lad a i id c lad e e d c a ad e
acie e a drive e el a e a i ad e ia e e a difica a e ila aa d c ide ad
e e (c VS PSV). E e d e e j e a ia c e a e eg lad .Oi e
a b e a lica: e acie e l a a fica e drive (a eia) c drive i el, e ilad ai de d
e e e a lica PCV VCV, e a d e e e ia e e eg lad .
1 . No modo VAPSV, aplicável aos ciclos controlados e assistidos, o ventilador controla simultaneamente os
níveis de fluxo e pressão na via respiratória. Nos ciclos assistidos no modo volume–controlado, o esforço do paciente
ocasiona uma depressão na curva de pressão, indicando que o paciente assumiu uma parcela do trabalho respiratório. No
modo VAPSV, por meio de um duplo controle, combinandose os algoritmos do modo VC e PSV, o ventilador evita a
queda observada de pressão nos ciclos assistidos, elevando o fluxo inspiratório “livre além do fluxo controlado “fixo .
Imagem cedida por Dr. Jorge Bonassa.
1 . Esquema do volume de suporte. P = pressão; = fluxo.
APRV / BIPAP
T a a e de d de VM c j bje i fe ece d i ei e ic a ia e i a ia , c a
fe cia a ica de a ia . E e ei defi id c e e ia ia fi al i i a (PEEP, positive
endexpirator pressure) al a (high H) e PEEP bai a (low L).
d aa e ad e acie e c drive e ila i e e e. N h e id e a e acie e e
drive edad . Ne e ca , ele e ia id ic PCV.
I icial e e, de e e eg la al e d e d de PEEPH e PEEPL e a d a de cada dele e eg d ,
e abelece d e a i a ela PEEPH:PEEPL. O al de PEEPH e PEEPL de e dife i e , i , 5 c H2O
e e i.
O g a de dife e cial a a PCV e j a e e fa de, d APRV, e ilad ibili a e acie e
eali e d e e , a e d de PEEPH c e PEEPL. O acie e de e a i h , e
e h a aj da, de e a cia PSV e a e ada e ea . De a ei a i eg a, e ilad a
al de PSV fe ecid a al de PEEPL, eja, e fe ad 5 c H2O de PEEPL e 15 c H2O de PSV, al
da P a e de 20 c H2O. Q a d e ilad da a a PEEPH, e e l , d e e ela e ha id eg lada
a a 15 c H2O, e ilad fe ece ai 15 c H2O de PSV, a a e a 5 c H2O b e PEEPH, a e d aP a
e 20 c H2O.
U de alhe i a e a defi i : e a ela PEEPH:PEEPL f > 1, eja, acie e fica ai e e
PEEP al a ee PEEP bai a, i defi id c APRV. Se, c a ia e e, a ela PEEPH:PEEPL f < 1,
eja, acie e fica ai e e PEEP bai a e e PEEP al a, i cha ad de bilevel BIPAP (bilevel
positive pressure airwa ).1
APRV/bilevel d i dicad a d e b ca i icia a di i i de PEEP e acie e e e eja
de e de e de al e al , c ja e a i a de di i i da PEEP i a d e i ada da VM e ha e ad
i f fe a, c ca de SDRA c al e de PEEP ai e e 10, e e l .E ca a i , j e
e ila e ea e PSV, de e a a a a APRV, i icia d a f e cia de cila e e PEEPH e PEEPL e
ei cila e i e a ela PEEPH:PEEPL e 2.5:1, ga a i d e a i g a de a e d e e PEEPH,
c e e a libe a d a c e , e e i a d e i e ae eg ida. P de e i icia c a PEEP
e acie e e fa e d c PEEPH e eg la 5 c H2O, a e c al de PEEPL. A a i da , a
e l de e alg a e : 1) e i ei l ga , de e e a e a a f e cia de cila e i di i i d a
ela , a a a e ai e e PEEPL e acie e f le a d ; 2) i l a ea e e a i e 1 ( ), de e e
a alia dia ia e e a ibilidade de bai a c j de al e de PEEPH e PEEPL.
O a i dica a e ila e ea e acie e c SDRA ece e (< 48 h), e e d aa e
c e ci al ( e ie a eda ea a ali a c ci a ac i ca de SDRA c PaO2 / FiO2 < 120 a
i ei a 48 h). Mai e d e e d eali ad a a de a e APRV eal e e e alg a a age a
ce de c d da e ila d acie e c SDRA. O aci al a a e e i i a e ila e ea e ia e
acie e c diaf ag a a i a ece e ila i elh a ea de e de e ( e i e e i fe i e d l e)
eci a d de ei e e de PEEP a a ab ila . I a ia el e el de eda e agili a ia
ce de ed de PEEP ai c , ibili a d a e i ada ai ida da VM.
E ac aa de APRV e PSV c a e a e e e ia e i a ia , P e e et al. ela a a e
APRV ci elh ela e ila / e f (V/Q) e acie e e i e a le l a ag da (LPA).
E e e d a b a ali APRV a e e a e a a cia da e ila e ea e, a e e, de ac a
i cia da e i a e ea a a elh ela V/Q c e de e. O i a e e d de P e e et
al. i cl i 30 acie e i a de SDRA a a. O acie e f a a d i ad (15 e cada g ) a a ecebe
APRV PCV. O g APRV e e elh ca ga a, elh de e e h he di ic c e de
a e e. Og APRV e e e d a da e ila (15 versus 21 dia ) e e e de i e a a
idade de e a ia i e i a UTI (23 versus 30 dia ). E e a , e e e l ad e i ei el fa de
acie e g PCV e e id a ali ad e edad d a e i ei 3 dia , a a eli i a a e i a
e ea.1,1214
O el be ef ci d d APRV a a i c ia . O APRV ciclad a fl d
e e ( a d h PSV a ciada) e a e ( a da a de PEEPH:PEEPL). De a a ei a, c acie e
e a a d de eja, eja e PEEPH, e PEEPL, e e e, ha e ia a i c ia, e d d a el de e
1,12,14,15
i dicad aa elh a alg i de a i c ia.
A Fig a 14.5 de a be d APRV.
U c idad e ecial a e c ide ad e, e APRV/bilevel, l e i (FR VC) a a d VC d
cicl e e (c e e ada de PSV j ) ai VC d id a d e ai de PEEPH a a PEEPL.
Sadd et al. blica a e d e e i e al e a al d Bi e (APRV BIPAP c f i defi id
e d ) f i a ciad a a cad e ed id de i fla a , a e e fib g e e, e a e da e i elial e
c l la e d eliai e ecid de l , e a b del de LPA, a d c a ad c PCV. O e d
ibili c cl i e, ca de LPA le e, de Bi e e e i ac bi l gic ai bai e ecid
l a e c aa c PCV. E c a e, a i cid cia de a elec a ia e le diaf ag ica Bi e dife i a
15
de ac d c a a a de e ila e ea/c lada e a e i l gia da le .
PAV
A PAV d de e l id a a a e a di i i a P a e a ef d acie e ( e ad ela
e ega i a a i i a , de i ada P ). E a f a e, e a ece b ia i l ia, eal e e di e a a e e
e PAV. Pede e a lei e a eleia c cal a e efli a: a d e a cha ad d e ciclage
e ila ia c e ci ai (VCV, PCV, PSV), e e d ad i e a de e ila e el e a
di e i a fi a c a e, e d VC (e VCV) a e fi al e ia e i a ia (e PCV e PSV). Oc e
e a e ila fi i l gica ac ece a i . O e h a e c i a e e a ia d a e (defi ida ai
de a e e c e c la P ), l e e fl , be c a FR. O d PAV e j a e e a
e c de a a ia : ibili a e, e f d ef e ila i d acie e de ec ad ela c a edi
de a P , e ilad a fe ece e i i a a i el e ci al a e e e f .
N h fi a de bje i de l e e .AP ,a i , a i fe cia de a ef acie e e
fa e d e, e a cia c dad de e i cia e c lac cia e ica, de e i i a e ilad e i a
abalh e ila i al (WOB ). Ai da de e da P , e ilad de abe a d WOB fei el
acie e (WOB ), e d e a e d WOB ee e d fei el e ilad (WOB e ). C e e ec ,
fi a e a fai a a al e de e a e WOB , e e e 0,3 e 0,7 J/ . Se WOB e i e abai di , e
e ilad e aj da d de ai acie e. Se e i e aci a di , aci c i i e eh ai cha ce de
acie e i a e fa iga . Pa a e l e a e , a i ei a i a , de e e di i i a i d e ilad , eja,
dei a acie e e ai WOB . Na eg da i a , a c i , de e e a e a a i d e ilad ,
di i i d WOB , a a a l e e a fai a e i lada de 0,3 a 0,7 J le J/ . Pa a a , e ad d
e ilad de e defi i a ce age de a i d e ilad a WOB . P e e l : a i icia c 50% de %S
( e cla a e al e ela c PSV), e e ga a d e e ilad i i WOB c 50%,
e d e a e fei el acie e. I de e e ficie e a a a e WOB e e 0,3 e 0,7 J/ (Fig a
1,12,1623
14.5).
Pa a e e ilad a be e i cia e c lac cia e e a e eal, e ad , a eg lage i icial
da PAV, e a c i e a a h da e e. O software a e a i f a aae i a a ei cia da ia
e i a ia a ificial b di e al e de fl e ila i .
Na i iciali a da PAV, cicl e ila i e e di a ad el acie e ( , a , d
e e ) e a cada 4 a 10 cicl c e a a i i a ia c a a ica de 300 (e e e de ec ada el
i e a e ce al (SNC) e e ibili a a i e a de e i ia edida e calc la a c lac cia
(C a ) (e, a , a ela cia, a e ee a i e a e ic da C a ) e a e i cia d i e a (R a ).
A ic a a a b ibili a a e i a i a da e al ela (PA), e e e ada a c a de c a l a ela. A
c a b a ca e e e a a P a (Fig a 14.5). C i , e ilad fe ece al da PA e i ada e e eal (e
e ila e ea), a ai ia , a ae ia , eja, e ilad i f a a a PEEP e e
eal, e e ila e ea, e ece idade de a a e i a ia. Pa a alg acie e , c ad e de
1,12,1623
DPOC g a e c a PEEP, e e dad de e i eci ce de e i ada da VM.
ATC
T a a e de d e e e ilad e a e ec a fl da a ei a ai a e el e f d di e e
c i e da e e, a a d i a ai bai a e i cia e f de e e, c eg i e, di i i WOB .
P la e e, e e di e i a c di e e ba ele ica , e ele e eac e a a 100% a
e e ad b . Ma e e ei c e, i e fa e (Fig a 14.8).
O de ATC i a a ed i WOB , ee a ad da e i a , elh a a i c i a e c f
e i a i . P de di i i hi e i fla de ejada da PSV, a e i a . N e a , ec e e b
di i i d e l e de dific l a a di i i da e i cia el ATC.
1 . Tela de aparelho com PAV plus (B840). Observe a seta de WOBpt, com a discriminação de elastância e
resistência. A curva “preenchida é estimativa da pressão alveolar em tempo real, e a curva em linha branca é a Pva.
NAVA
A NAVA d de VMI e a i al da a i idade el ica d diaf ag a (Edi, eletric activit of the diaphragan)
aac la ce de e ila a ificial. Edi e e e a drive e ila i e efle e a d a e a i e idade d
ef d acie e ei da de ec el ica da a i idade e al.
N d NAVA, a a i cia i i a ia c e a (trigger) a d ce e i a i ce eb al de la i a e e
a da e e i al a a diaf ag a. Pa a de ec a e a a ia d i al el ic diaf ag a a e e de i icia a
c a c la , de e l e e a a da a g ica c e e e de e e ici ad a
al a d diaf ag a, de d l e e f gic al (e a i al). E e e e ca a e de de ec a a
a ia de Edi e e ia e a edida a e ilad . E e, a e , a alia a a ia da edida e i e e a c
de ej de e ila d acie e, i icia d e i de fl de a a l e, eja, d i ci a fl i ia i .
T d i c e, a , i de e de e e e de al e c e e ec ic e e i iciad de i a c e l g
1,12,28
e eg ida, e d di a e e cial e e el ic : di a e al.
A e i i a ia a NAVA a b a i el e e eg e de d ci al a ia da Edi edida. A
e ega de a ce a a d a Edi decli a a a 70% d e ic i egi ad . E a ala a , a ciclage da
NAVA a b el ica, e al.
eci le b a e d e e , eja, e ilad a da a e f da a i idade e l gica
ce al, e i lica acie e e drive e ila i e e eee el.
A Edi edida e ic l . O ble a e a ic l age e a ciada f a c la , eja,
a ia e el ica e elha e de Edi e acie e c e e a f ci al c la e ec ica e ila ia di i a
d i VC dife e e . A i e d ,a i iciali a d NAVA, e ad d e ilad e e a ali a , a a
cada acie e, al a a ia de e d ida ela a ia da Edi, e cha ada fa de ga h de NAVA
NAVA gain. P e e l : a a ia de 1 ic l de, e de e i ad acie e, d i 1c H2O e i e
i ficie e a a a eg a a b a e ila . Ne a i a , ece i aj a fa de c e de NAVA
NAVA gain; a ela, ha e c le e e al c ela de e a e ada. P e e l : 1 ic l a aa
d i 2, 3, 4 c H2O, e a i ce i a e e, a e ee c e a elh ela e e fi e e e fa de c e .
Pa a facili a achad de e al , e e e , a a elh ai da e d NAVA ( . e ., PCV). C d , a
c a de e habi al, a a ece i l a ea e e a c a, de a a e e ia c a al al de fa de
c e de NAVA. edida e a e a fa de c e , el e e ga , e e eal, a a i a da
d a c a . Q a d a ba e i e e i a i ila e , c fi a e al d fa de c e de NAVA e,
e e e e e , d eal e e da, i icia d e efe i a e e a e ila c c le e al.1,12,28
O i a e e, e h e alg a dific ldade d e ilad e de ec a a ia da Edi ( . e .,
de l ca e de da ), h di a ec d i de eg a a, ag a c e ci ai ( e ic ), c
di a a fl e a e , a i da hi e e , a e . I j de e e a eg lad el e ad d
e ilad .
A g a de a age d d NAVA e acie e e facil e e a e e a a PEEP de di a a
e ilad e ece idade de e a a a PEEP a a e c eg i di a e ic . C i , h elh
1,12,29,30
ac la e e e a i c ia, c fi al d cha ad cicl e did (Fig a 14.9).
I feli e e ai da e i e f e e id cia aa e e ec e de d d NAVA de d ge e ali ad ,
ece i a d e de ai e i a.3134
E ei et al. de aa e acie e c a i c ia c cicl e did ai c ela c ai
35
e de VM. E a de ia e a e id cia d be ef ci e e al d NAVA.
1 . Quando a NAVA está desligada, a despeito da atividade elétrica presente no diafragma, os ciclos perdidos
( ) em que não ocorre disparo pneumático efetivo devemse ao fato de o paciente não conseguir vencer a autoPEEP. Edi
= ativida elétrica do diafragma. T = tempo. Adaptada de SuarezSippman et al. (2008). 28
ASV
C d PAV e ATC, d ASV a c ad WOB, eja, e e de da elh c f e ila i
e a c a e l e, fl e a ia e i a ia , bje i a d a ada a ece idade d acie e a
cada ciclage .
Ofe ece a e di i i d e e ila i de a ei a a ica, c ba e a da a d e f d
acie e e a ec ica l a . ASV ba ead c cei de i WOB, e ge e e acie e e i e c
VC e FR e i i i e a ca ga el ica e a e i cia, e a a a ca ga a e bala acid b ic ,
i cl i e c feedback e ab lic , eja, ca haja a e da ETCO2 (endtidal CO2) e e l , e ilad
e i f ad de el ce de hi e ila .1
O e ad d e ilad ( dic /fi i e a e a) de e defi i e edi , i al de e
a i ad a alca a , li i a i e i al de PEEP e de FiO2 a i ad , aj a e de a e d
fl c f e a e e aj a a ce age da ciclage a fl , de 10 a 40% d ic i icial. C e a
i f a e, e ilad e c aj a cicl de d a e ada a ece idade e a c f d acie e, e
e e. O ASV ili a alg i a a e c lhe a c bi a e e VC e FR a a alca a l e i eg lad
el e ad d e ilad , ei de cicl e e e c lad , c a i a P a el. A e
de i ada I elli e ASV a e de CO2 fi al de e i a (ETCO2) e e de a a e if ica
de ig i (S O2) a a aj a a a ica e e PEEP e f a i i ada de ig i (FiO2) ili a d a abela.1,12
HFOV
E a dalidade f i de e l ida c aci al de e e i a a i a abe ac la eabe a f ada d
al l d e e , i edi d di i i d a fi i a l gia da le l a a ciada a VM (VILI, ventilator induced
lung injur ). Pa a i , a e l al e e a ad , i flad , ha e d i VC. Na e dade, h VC
c habi al e e defi id . E a ala a , h i ia ee ia e c a e e . e ide e
ei le a eda a e ila eal e a el a e da e a cial de g ca b ic (PaCO2), a i
e ia ad i i el c a FR i ele ada, edida e a e i ( ), a e He . A g a de
a age e ia e i a a elec a a (tidal recruitment) e a b a hi e i fla c clica (tidal h perinflation) e, c
i , i i i a a cha ce de VILI. E 2002, De dak et al. a e b i e a ig ific cia a alidade c aa d
VM c e ci al HFOV e acie e c SDRA, g c e ila di a c e ci al a
e a gia e a da a ei a c e e h je, de d e e e id i . N e a , e a ec l gia e e
a e fei ad e j e e c a e ilad e c e ciali ad e c a c e a dalidade e a b fa e a
c e ci ai , eja, e ia ai eci e e ilad e e a a fa e HFOV. N e a , e 2013,
e d de e e e d elh a alidade (E d O ca ) e , a b e 2013 (e d
O cilla e), de i a da alidade ili a d e HFOV e SDRA. C ba e e a e id cia, a Di e i e
12,3639
B a ilei a de VM de 2013 ec e da de HFOV a al e e.
Smartcare/PS
SmartCare/PS, a b c hecid c Ne ga e h e A a ed Wea i g S e , i ei i e a de
de a e a a i ad c e ciali ad de a ei a efe i a. S a Ca e/PS ca ac e i a e a alia c i a e e
c l de de a e d PSV c ba e e edida de FR, VC e ETCO2 (ca g af ) a cada 2 a 5 i . O
eja, d a b c ide ad de al a fechada e c biofeedback. S a e a e a e acie e e a a de
c f e ia i ede e i ada, ada a d el de PSV e a a ica e e, edida e acie e ai
a d elh a cl ica. Q a d acie e alca a c i i edefi id de e ila , e ilad i icia
ce de TRE.
Pa a i icia d SmartCare, e ad d e ilad de e i d i alg a i f a e a ela de
i iciali a , a abe :
Pe edi d acie e
Se acie e ad de DPOC e/ di bi e l gic ce al
O i de e ee d a eal e acie e
O i de i e a de idifica e .
Se de ejad , de e ga a ce de de a e a ic a a ce a d a e a i e. Re al e e e e
a a de acie e de de a e dif cil, c j e de e e i i e ela e i e d a e ce de e i ada. P
i , e i ea ibilidade de g a a , a a a e c lha d dia. I , de d alg , ge e e e de a e i a
e ba acie e d a e la , e e i e e e c di a a a ; ca c i , e a deci
cl ica.
SmartCare/PS c ai dicad e acie e :
Sedad ( f da e e e drive)
C a
C g a eb c a
C g a e agi a ic a
C li e a ia i a ia g a e .
Se f ci a e c de a fa e e :
Ada a
Ob e a
Ma e
E ba .
FR i ae i a
VC i
ETCO2 i .
FR al: de e e a e e 15 e 30 (e e aa , le a e 34 )
VC i e e 250 e 350
ETCO2 i de 55 Hg ( a a DPOC, ad i e e a 65 Hg).
1 .1 Comparação das características dos estudos europeu e australiano, o que eventualmente justifica os
resultados díspares.
E d e e
Pacien e 10 an mai j en
Pacien e men g a e
Cen nic
■ Fisiologia
A VAF m m d en ila i ba an e a aen e,9 i f nci na de manei a dife en e da VMC. U ili a VC bem abai
d e a m ana mic (1 a 3 m /kg), c m FR bem acima da e i a fi i l gica (3 a 15 H ; 180 a 900 i m).
E a al a f e ncia ca ada m cilad diaf agm ic (Fig a 15.1), e i and a ia am la da e al e la
e a di en and e ili am al l me in i ad , ic da VMC.
O dife encial da VAF e, ne a m dalidade en ila ia, an a in i a an a e i a ai a , i
cilad diaf agm ic a i amen e c nd id em amba a di e e . C m a fa e e i a ia c e de m d a i ,
i dife encia a VAF de m d VM, n ai a e i a a i a e de enden e d ec lhimen el ic d
i ema e i a i . A e i a a i a de e ben fica na e en de hi e in fla e n c n le da elimina d
2
CO2. O en ilad de e mina a FR, a ela in i a :e i a , a f a in i ada de ig ni (FiO2), a am li de de
e ( ee elaci nada c m a e c d m c l diaf agma) e a e m dia da ia e i a ia (P a).10 Na
VAF, a P a c n an e e a licada a a alcan a e man e ec amen al e la , me m n final da e i a .11
1 .2 Curva pressãotempo mostrando a diferença entre o VC (área sob a curva) na VAF (linha contínua) e na
VMC (linha pontilhada).
■ Par me ros ili ados d ran e a en ila o oscila ria de al a freq ncia
Press o m dia de ias respira rias
O efei fi i l gic c cial da a lica da Pa d an e a VAF a abe a de ia e i a ia lm na e
a elec a iada , e l and em im an e ec amen d l me lm na . Al m di , a abe a de ea c la ada
melh a a ela V/Q e ed h in a lm na . P an , a P a a me mai im an e a a c n la a
igena d an e a VAF.
O al inicial da P a de e e a imadamen e de 2 a 5 cmH2O mai d e da en ila c n enci nal
eceden e, ma de ende da d en a de ba e e de e e mai al d e a e de abe a lm na . A P a na
en ila c n enci nal de e calc lada de ac d c m a eg in e f m la:
Em neona ologia
De de a a in d na ne na l gia, em 1981, incl ind i ec mna cid c m nd me d de c nf
e ia i (SDR), i e d m id eali ad a a a alia a efic cia e a eg an a da VAF em ela VMC
n ema . E e e d a e en am g ande a iabilidade de e l ad . Inicialmen e, f i bem e abelecid e,
a im c m em ad l e em c ian a mai e , a P a a licada d an e a VAF inha c ela di e a c m a igena ,
de m d e al e ele ad de P a ibili a am a en ila c m bai a FiO2, n end b e ada e e c e
hem din mica de mai magni de. F i iden ificad e, em ema , ea el man e ma de e minada P a
nece ia a a b e e man e a e an al e la , e im l cila i eab iam ea a elec ica de manei a
mai eficien e d e a me ma e m dia man ida de manei a e ica, e e e en l me , d id a
ma FR de 10 a 15 H , ibili a am a b en de b a ma gem de eg an a a a e i a a e di en de ea
11
n mai d lm .
im an e lemb a e benef ci da VAF em ema e na am e iden e a e abelecimen de ma
e a gia en ila ia ba eada em ec e a d l me lm na , i and e e ec ce da ea de a elec a ia
mei d mai ag e i da P a e b end e ed da FiO2 an e da ed da e e . Um eg nd
a ec de f ndamen al im ncia b e ad n e d e c m a a am a efic cia e a eg an a da VAF em ela
VMC em ne na l gia a e a gia ili ada na VMC, na al a PEEP ili ada ela i amen e bai a, ibili and
c labamen al e la a final da e i a , emb a a P a e man enha em n ei c abai d ili ad na VAF.
I c e e e a l ima m dalidade em a an agem in n eca de man e lm em e e acima da na de
c labamen al e la , em i a da e ena am li de de VC ili ad , facili and a man en d lm em e e
acima d n de infle infe i da c a e l me, e m i mai dif cil de b e na VMC.11
K hele e al.,38 a aliand 41 c ian a c m hi e en lm na de ca a a iada b e a am e c ian a
f am a bi e a lac en e n e nde am VAF. N 34 lac en e e an e , n en an , h e a men
ignifica i na igena , ed da PaCO2 e da P a a 12 h d in ci da VAF.
Em e d ,39 46% d beb in e nad a a igena memb ana e ac ea (ECMO) e nde am
bem VAF e n eci a am d a amen c m ECMO. N h e dife en a ignifican e en e beb e f am
en ilad c m VAF e e nece i a am de ECMO em ela a dia de en ila , in e na h i ala e a a de
b e i ncia.
Em 2009, N na e al.40 c ncl am e a VAF, c m imi a ec ce d l me lm na , melh a ca
ga a , ed i a nece idade d e e i a i e d em de lemen a c m O2 e ed i amb m a
m bidade lm na n ec mna cid de m i bai e c m d en a da memb ana hialina.
Em e m , a m men , dad di n ei na li e a a c nfi mam e a VAF m dalidade en ila ia
eg a e di n el a a em ne na l gia, m n h e id ncia e dem n am cla benef ci an agem da
VAF em ela VMC em ec mna cid , eja c m e a ia inicial de e ga e. A nica i a cl nica em e h
e id ncia de melh e e l ad c m a VAF n a amen d a e a lm na , a ic la men e na f la
b nc le al.
Em pedia ria
O da VAF em acien e de e a ia in en i a edi ica a ia de 3 a 30% de da a c ian a en ilada . E e
ela i amen e bai de e e licad i fa e . P imei , a fal a de e i amen a de c en a da e i e
an a ncia de e id ncia c m ela a efei . Em eg nd l ga , e al e ainda mai im an e, m i
a ec da VAF em edia ia ainda eci am e e l ad , incl ind iden ifica d acien e e m mai
babilidade de e beneficia c m a VAF, em de VAF ( ec ce de e ga e), c nfig a e ideai d cilad e
ac m anhamen d an e a VAF.41
O ce n a amen de acien e edi ic c m SDRA e e da e a gia a a man e lm e
abe . Em c ian a c m SDRA, dem n a am e melh a ignifican e na igena , ed da incid ncia de
ba a ma e melh a da e l c m da VAF,42 em infl ncia b e a m alidade.
O efei da VAF b e a m alidade f am c m a ad c m VMC em d i e d cl nic and mi ad . O
42
mai dele f i eali ad h alg n an em cinc cen , d an e e d de 3 an e mei . Ne e e d , 58
acien e c m in fici ncia e i a ia ag da ba a ma, c m ndice de igena (IO) > 13 dem n ad d a
medi e c n ec i a em m e d mai e 6 h, f am and mi ad a a VAF (n = 29) ili and e a gia de
a men g e i da am li de de e a a a ingi SaO2 90%, c m FiO2 0,6; a a VMC (n = 29)
ili and PEEP e limi and a Pi . O acien e c m d en a b i a da ia e i a ia , ch e ic
ca di g nic in a ei e acien e c m a d en a e minai f am e cl d . O al e al de ga me ia
ang nea f am ig ai a a cada g . A inci al c ncl f i e a VAF n melh a b e ida (VAF 66% .
VMC 59%) al de dia de en ila mec nica (VAF 20 27 . 22 17), em c m a a c m VMC and
f am anali ad dad iniciai . N en an , a cen agem de b e i en e nece i and de ig ni lemen a
de i de 30 dia f i ignifica i amen e men n g VAF (21% . 59%, = 0,03). Al m di , a m alidade f i de
a ena 6% (n = 1/17) em acien e e e am e cl i amen e en ilad c m VAF, en an f i de 42% (n = 8/19) a a
acien e e n le a am VMC e f am an fe id a a VAF. C n d , a m alidade em acien e e
ecebe am e cl i amen e VMC f i de 40% (n = 4/10).
N eg nd e d eali ad d an e 2 an em acien e c m SDRA, a e c m a a am VAF (n = 7 acien e )
c m VMC (n = 9 acien e ) e m a am e a b e ida f i mai n g e ecebe VAF (71%) em c m a a
c m VMC (44%). A inci al limi a de e e d f i e en n me de acien e , ma e e ele f i eali ad
43
em m nic cen .
N ca de SDRA, a VAF ec ea ic im an e e, a e a de n e id dem n ada ed de
m alidade c m em eg de e m d en ila i , e d enf cand a ili a ec ce de em e eali ad .
No pacien e ad l o
A e a de a de c i iginal em 1972 e e en a ili a em acien e ne na ai e edi ic , da VAF em
44
ad l f i de c i ela imei a e em 1997 F e al. F am en ilad 17 acien e c m Pa inicial ig al a
e e a a end ili ada na en ila c n enci nal, end e a e a men ada em 2 a 3 cmH2O a m m im de
45 cmH2O a a a ingi SaO2 de el men 90% c m FiO2 ig al men e 0,60. O al de am li de de e
inicial f i de 60 a 90 cmH2O a a ga an i PaCO2 e H im d al e d an e a VMC. A f e ncia f i aj ada
em 5 H e de ia e dimin da a 3 H a a melh a a en ila e a ingi H de el men 7,25. A mai ia d
acien e bme id VAF a e en melh a da igena c m ba e n a men da ela PaO2/FiO2 e eda d
ndice de igena ( ndice de igena = FiO2 Pa 100/PaO2) a l ng d em . Q and a e
c m a a am b e i en e c m n b e i en e , b e a e f am n ada . N in ci , b e i en e
a e en a am mai ela PaO2/FiO2 e ndice de igena e a men , an , ele ecebe am VMC men
dia an e d in ci da VAF, m and e a le lm na e a men g a e ne e acien e .44 A im, e e ndice
m id ge id c m edi e de m alidade d an e a VAF, e de e m fa limi an e em i de d
ie e de ele , de b e i ncia e de b e a . Uma ab dagem encialmen e mai il e ia a iden ifica d
45
acien e c m e nded e n e nded e . O a e defini am c m e nded e acien e
e a e en a am a men na PaO2/FiO2 de el men 50 na imei a 24 h a in ci da VAF. De a manei a, 30
dia a a admi , 76% d e e nde am a a amen b e i e am, c n a 29% d en e nde am.
C n ide and e e imei e d , de e e le ad em c n ide a e nem d acien e le a am a
VAF. N imei e d m ad ,44 d 17 acien e , a f am e i ad da VAF na imei a 12 h c n a da
i a da igena , m i a da en ila e a e en a hi en a in ci da VAF. N eg nd
45
e d , cinc d 42 acien e f am e i ad da VAF i a da igena den da imei a 24 h.
Em ma da mai e ie de ca eali ada , Meh a e al.46 m a am e 42 de 156 acien e (26%) f am
em id da VAF em i de de igena e en ila inade ada , c m me imen hem din mic , end
em id 19 (12%) d an e a imei a 4 h. Inde enden emen e de a limi a e e da al a m alidade b e ada
ne e imei e d , a mai ia d in en i i a c nc da e a VAF ma b a al e na i a and c e falha na
47
VMC.
Trabalho cl nico randomi ado obre a ili a o de en ila o o cila ria de al a freq ncia em
ad l o
N mai e d cl nic eali ad , De dak e al.48 and mi a am 148 ad l c m men de 48 h d fechamen d
diagn ic de SDRA e c m ili a da PEEP de el men 10 cmH2O. O acien e and mi ad a a VMC f am
en ilad c m VC inicial m di de 10,6 m /kg d e ideal, c m a men g ad al da PEEP a a e c n eg i m
al de FiO2 men ig al a 0,60. A VAF f i iniciada ili and P a 5 cmH2O a mai d e a e inha end
ili ada na VMC e e, e i men e, f i a men ada a cada 20 a 30 min a man en de SaO2 em 88% c m FiO2
men ig al a 0,60. A PaCO2 de ejada em amb g f i de 40 a 70 mmHg c m H de el men 7,15. N
f i b e ada dife en a na b e ida a 30 dia , mh e end ncia a men m alidade n g VAF (37% .
52%; = 0,102).
U ili and c l de VAF a ecid , e d men 49 m e n h e dife en a na m alidade em 30
dia , n en an , e d f i limi ad el n me e en de acien e (n = 61) e a dife en a en e g n in ci
d e d . N en an , ma an li e m l i a iada m end ncia de melh e e l ad c m VAF em acien e e
a e en am i e ndice de igena ba ai .47 Mai ecen emen e, d i e d and mi ad e c n lad
c m a am a VAF c m en ila c n enci nal e a e n dem n a am dimin i de m alidade.50,51
Anali and e d cl nic e ili a am VAF, n e de ge i e e a m dalidade eja ben fica a a
acien e c m SDRA. Em c n a e, m i benef ci m id dem n ad em e d e e imen ai . Alg n
e i ad e m ge id melh ia na cnica de ili a e a da VAF.
A VAF em encial a a melh a e l ad em acien e ad l c m SDRA e al e e l ad
e i cad e m end m ad e ejam elaci nad c m im i de e m d de en ila el c
c nhecimen a e e ei .
Em pacien es com doen a p lmonar obs r i a cr nica
A VAF n ge almen e c n ide ada indica aa a amen de acien e c m d en a lm na b i a c nica
52
(DPOC), em a d i c e ic de a i i namen a e e hi e infla . N en an , F e ich e al., em ecen e
e d , bje i a am de e mina e a VAF de e a licada c m eg an a em acien e c m e ace ba da DPOC e
in fici ncia e i a ia ag da ec nd ia hi e ca nia. O a e a alia am 10 acien e c m idade en e 63 e 83
an e nece i a am de a amen in en i c m VM a falha na en ila n in a i a. A VAF f i bem le ada,
em efei ad e g a e , hi e in fla c m me imen hem din mic . A elimina de CO2 f i efica e
ndice de igena f am alcan ad . C m i , a e c ncl am e a VAF a c a , c m P a men e d
e ec mendad a a SDRA, a ece e m d eg em acien e c m DPOC, ga an ind ade ada ca ga a
lm na .
■ Desmame
O de mame da VAF de e c n ide ad and e b e a ea ca ga a e a mec nica lm na ade ada
a a a an i a a a en ila c n enci nal c m a me acei ei . Alg n in e igad e m ela ad ce
na e ba de lac en e di e amen e da VAF, ma i dif cil de c n eg i em c ian a de mai idade e ad l .
Ge almen e, and a melh a cl nica c e n n em e a P a de e ed ida a a < 20 cmH2O, a FiO2 0,4 e
acien e le e a a i a a eal em ignifica i a eda da a a e if ica de ig ni (S O2), a an i aa
a en ila c n enci nal de e en ada. c m m acien e, a a an i a a a VMC, a e en a ca ga a
a i fa ia me m end bme id a ma e m dia na ia e i a ia i cmH2O abai da e e a a
ecebend d an e a VAF.11,62
■ Complica es
A c m lica e e dem c e d an e a VMC c m e i i a amb m dem ac n ece and a VAF
ili ada. C m acien e e nece i am de e m d de en ila m c m me imen lm na g a e, ele
edi a de en l imen de ne m a , ma a incid ncia n mai d e c m a VMC. De e e e al
ndice de ei a de ne m a and c e de e i a cl nica ab a. A hi en e a hi emia dem e
imei inai de m ne m a hi e en i . O n el de d ele ad d an e a VAF de dific l a a iden ifica
de al e a e na a c l a d a . Se hi emia e/ hi en c e em, ma adi g afia de a de e e b ida
imedia amen e.
A b da c n la a eal amb m de c e ec e e ce i a. A cl al da c n la a amen e
c e, ma de e e ei ada e a PaCO2 a men a , a e a de al e a na am li de de e , e h e ed na
FR a men d e ca e a a de c n la c m bal ne e.
P fim, ge id , a e d eali ad em animai , e a VAF de d i efei hem din mic
inde ej ei , c m dimin i d d bi ca d ac . En e an , em d e e e d , a P a f i g e i amen e
a men ada em ela c m a c m lac ncia lm na . Q and a P a f aj ada a a imi a l me lm na
and a ec menda e emelhan e de c i a an e i men e, n a ece ha e efei ad e be a
hem din mica (fl ang ne d bi en ic la e e d ).
■ Considera es nais
A VAF eg a a a a en ila de acien e c m in fici ncia e i a ia ag da n e n i a VMC. Tem
em ad il n ca e nece i am de ec amen al e la e amb m na nd me de e ca e de a , em e a
g ande a ia l m ica al e la d an e a en ila c n enci nal de in en ifica ba a ma.
C n ide a e e ica e m del animai de LPA ge em e a VAF de e e celen e e a gia e a de
en ila mec nica lm na . A almen e, em id indicada c m e a ia de e ga e a a ca ef a i VMC,
em acien e ad l , edi ic e ne na ai . N e d nece i an e de a VAF e indicada c m m d
inicial de en ila em acien e c m in fici ncia e i a ia, lemb and e a ili a ec ce a ece e mai
ben fica e a di .
DPOC
Pneumonia
Fibrose pulmonar
Exacerbação da asma
Pneumot rax
Embolia pulmonar
Pneumoconiose
Bronquiectasia
SDRA
Embolia gordurosa
DPOC = d e a a b i ac ica; SDRA = d e d de c f e ia i ag d .
DPOC
Exacerbação da asma
Miastenia grave
Polineuropatia
Poliomielite
Por ria
AVE
Obesidade
Mixedema
DPOC = d e a a b i ac ica; AVC = acide e a c a ce eb a .
A manife a e e pec fica de hipe capnia e da hipo emia demon am a di f n o da en ila o p lmona e da
oca ga o a. Na Tabela 16.1, e o a manife a e cl nica da hipo emia e hipe capnia ag da no di e o apa elho
e i ema , e no Q ad o 16.3, a de hipo emia c nica.4
Hi e ia Hi e ca ia
Si e a e ce a
Excitação Vasodilatação
Cefaleia Torpor
Asterexia Coma
Convulsão
Coma
Descerebração
Morte encefálica
A a e h ca di a c a
Vasodilatação periférica
Arritmias cardíacas
Cianose Sudorese
Dispneia
Perda de peso
Alteração da vasculatura pulmonar caracterizada por espessamento da média, aumento da muscular, neoformação de vasos periféricos com desenvolvimento de
nova lâmina elástica interna
Policitemia (eritrocitose)
Baqueteamento digital
Osteoartropatia hipertr ca
Tabela 16.2 Fa e ec ib a aa e e ad e .
Fa a de c ica
Com paciente/família 9
A a ia i c e ad acie e
E i a e
3. Prevenção da PAVM
7. Realização de métodos de imagem durante a permanência em VM e sempre ap s procedimentos invasivos ou novos eventos agudos
VILI = e a d ida e a e i a ec ica; VALI = e a a ciada e ia ec ica; PAVM = e ia
a ciada e ia ec ica; VM = e i a ec ica.
Di pneia
Pode e bje i a o obje i a. Di pneia obje i a a ob e ada pelo e aminado . Di pneia bje i a a con ci ncia da
nece idade a men ada do e fo o e pi a io. Refle e a i a o da imp op iedade da en ila o em ela o p e o
de en ol ida pelo m c lo e pi a io . A di pneia bje i a e mai ligada ao e fo o e pi a io do e
en a o de fo a. Pa a m de e minado abalho m c la (fo a), a di pneia meno in en a ando o pacien e em
m c lo e pi a io fo e do e ando em m c lo f aco . Ba imen o da a a do na i e o o da m c la a
ace ia da e pi a o indicam dific ldade e pi a ia.
O einamen o m c la , al m de melho a a fo a e a e i ncia da m c la a e pi a ia, pode dimin i o medo
da di pneia . De e e iniciado no pacien e em VM ap de can o ade ado e ec pe a o da fadiga m c la
e pi a ia. A eabili a o e pi a ia e mo o a de e e p og amada p ecocemen e no pacien e em VM,
p incipalmen e na ele com DPOC, e ei ob o pon o de i a hemodin mico.9
Sinai i ai
Como em al e pacien e g a e, o inai i ai o imp e cind ei e de em e moni o ado d an e o po e
en ila io. A epe c e hemodin mica deco en e da en ila o p e o po i i a o cica podem e
ignifica i a , p incipalmen e no pacien e hipo ol mico .
Pe o a e ial
A en ila o p e o po i i a pode p od i hipo en o a e ial po ia ca a .10
Hipo olemia
Po dimin i o e o no eno o ao a e o d bi o ca d aco, pode oco e hipo en o a e ial. Pa a e ol o, impo an e
eali a a epo i o ol mica com ol e c i aloide eno a e e i a p e e en ila ia al a de nece ia .
Pne mo a hipe en i o
N o a o, pode oco e ap in cio de en ila o mec nica. Clinicamen e manife ado po hipo en o a e ial e
dimin i o da en ila o do lado do pne mo a , impani mo pe c o, pio a da oca ga o a e a men o da p e o
in pi a ia m ima (PIma ), da p e o de pla (PPla ) e com g ncia j g la . eme g ncia m dica. A eali a o
da adiog afia do a , e complemen a o diagn ico, pode demo a e ce i amen e. De e e eali a a p n o
p lmona no eg ndo e pa o in e co al e, confi mado o pne mo a , p omo e a d enagem b la in e co al do
a .
Fe ncia e pi a ia
Denomina e pad o e pi a io a FR e o ipo de e pi a o. Pad e e pi a io in ei podem e indica e
pa a man e a en ila o con olada em de e minada doen a , po e emplo, na hipe en o in ac aniana. A FR no mal
de 12 a 18 inc e e pi a ia po min o (i pm). Em ad l o , FR pe io e a 35 i pm indicam e ci a o do cen o
e pi a io (d i e), impo an e dific ldade en ila ia, ob eca ga de abalho m c la e pi a io e a men o do
con mo de o ig nio. Al a f e ncia e pi a ia a ociam e dimin i o do ol me co en e, ha endo a men o da
en ila o do e pa o mo o fi iol gico.
A e pi a o de Che neS oke pode e manife a o pa ol gica o n o. C ian a e ido o podem e Che ne
S oke d an e o ono. FR bai a , a ociada a pe eno ol me co en e, ge almen e indicam e m lo e pi a io
dimin do e dep e o ce eb al.
Ao e coloca o pacien e em modo en ila io a i ido o a i idocon olado, com p e o po i i a con n a na
ia e pi a ia (CPAP, c n in i i e ai a e e) o n o, e moni o ando e omen e o ol me min o
( ol me co en e FR), po el e o a men o da FR, me mo com ol me co en e bai o, alcance o ol me min o
p ede e minado em di pa a o ala me, ape a de o pacien e e a com hipo en ila o al eola . M odo a i ido o
e pon neo (p e o de po e PSV, e e en ila i n), f e en emen e ado no de mame da p e e
en ila ia, de em e a ociado FR de e ag a da (back ) pa a e ga e de eg an a, ca o o pacien e pa e o
dimin a a e pi a o. O en ilado e a ificiai de 3a e 4a ge a e ofe ecem di po i i o de eg an a de e ag a da.
Vol me min o al o e pe io e a 10 no ad l o oco em com g ande abalho m c la e pi a io e o
c i io ili ado pa a con aindica o de mame da p e e en ila ia.
Tempe a a
A feb e pode e con e en e doen a p im ia o o inal de ala me de complica o. Con ide a e n o omen e m
epi dio de feb e, ma a c a mica e o ien a melho pa a a e ol o do p oce o pa ol gico. Pode e de o igem
infeccio a, como a pne monia, o n o infeccio a. En e a ca a n o infeccio a e o a doen a omboemb lica e a
medica e . A a elec a ia ca a f e en e de feb e.
No a amen o cl nico da ep e po pne monia bac e iana a ociada VM, com m a p e en a de feb e, ec e o
a eob n ica p len a, infil ado p lmona e no o o p og e i o , le coci o e com de io e e da e pio a
f ncional p lmona .
In pe o o cica e a c l a p lmona
A e ifica o da e pan o da cai a o cica f ndamen al. Ob e a o a , olhando do p da cabecei a em di e o
cef lica, pode mo a pe ena a ia e da e pan o o cica. A ime ia da e pan o o cica podem e po ia
ca a , como in ba o ele i a, a elec a ia, pne mo a , de ame ple ai , e ec o p lmona o al o pa cial o
cifoe colio e. Ti agem in e co al e ili a o da m c la a ace ia de em e p oc ada .
Em condi e no mai , d an e a in pi a o, a con a o do diaf agma acompanhada de e de locamen o no
en ido ca dal. Com i o, h e pan o da pa ede an e io do abdome. Na fadiga do diaf agma, a in pi a o pa a a e
eali ada pela m c la a ace ia, e o diaf agma de locado no en ido da ca idade o cica em f n o da p e o
nega i a ali ge ada. E e de locamen o p o oca a e a o da pa ede abdominal, ao me mo empo em e h e pan o da
cai a o cica. E e mo imen o a inc nico a e pi a o pa ado al, e efle e a fadiga diaf agm ica. E e ad o
pode e ap eciado na i a e de pa ali ia do ne o f nico.
A fadiga m c la e pi a ia le a a al e a e hemoga om ica , como acido e e pi a ia, PaCO2 ele ada o
a men o de 5 a 7 mmHg/h e hipo emia. Pode n o ha e hipo emia e o pacien e e i e ando o igeno e apia.
Mo imen o an malo do a o ob e ado na f a a de a co co ai e ca ac e i am o a in el .
Manife a e e e oac ica o ien am o diagn ico e a e ap ica. A a c l a de e e eali ada em odo o a ,
incl i e na egi e po e io e . F e en emen e a c l am e e e o e oncan e , ibilan e , c epi an e e bolho o ,
indicado e de doen a com le e a eob n ica o pa en ima o a p lmona e . De e e coloca o pacien e em
dec bi o la e al e a c l a a egi o do al, e o local de maio concen a o de le e p lmona e .
No pacien e em VM, e n o ho e con aindica o, pode e a men a o ol me co en e do en ilado
empo a iamen e, de 2 a 3 e e o ol me a almen e ado, po ce ca de 8 inc e e pi a ia ; i o o na po el
a c l a e e o e c epi an e n o a d ei p e iamen e. A maio di en o al eola e a ene gia ac m lada de locam, na
e pi a o, ec e e da pe ife ia p lmona pa a a egi e mai cen ai e a a c l a de e e o e bc epi an e , onco
e ibilo . Depoi de eali ada e a manob a, de e e e o na o ol me co en e ao alo e an e io e .
Como o pacien e ge almen e ado a o dec bi o do al, o com n e e o e c epi an e e bc epi an e na egi e
mai dependen e . ne a egi o e p edominam, como mo o Ga inoni, a le e da SDRA e da a manife a e
e e oac ica .11
A a c l a p lmona e a adiog afia de a o m odo o inei amen e ili ado bei a do lei o. Na SDRA, a
ac cia de e p ocedimen o pe ena. Um e do p o pec i o com 32 pacien e com diagn ico de SDRA e 10
ol n io a d ei foi eali ado pa a compa a a ac cia da a c l a p lmona , da adiog afia de a e da
l a onog afia p lmona , compa ando ao e l ado encon ado na omog afia comp ado i ada de a . A a c l a
p lmona , a adiog afia de a e a l a onog afia i e am ac cia diagn ica, e pec i amen e, em 61%, 47% e 93%
pa a de ame ple al, 36%, 75% e 97% pa a con olida o p lmona e 55%, 72% e 95% pa a nd ome al olo
in e icial. O e do ge e como al e na i a a a i a TC de a a ili a o de l a onog afia o cica bei a do
lei o pa a e e pacien e .12 No en an o, e e m odo e e einamen o e pec fico e con n o.
S do e e e ciano e
A do e e, impo an e inal de ala me no pacien e g a e, pode oco e a ociada a agi a o, calo , e im la o do
i ema ne o o a nomo imp ico, feb e e o de an i mico , edema p lmona ag do, hipo en o a e ial e bai a
pe f o i la , hipoglicemia e hipe capnia. A a p e en a indica nece idade de a alia a ca a.
Em pacien e e falham no de mame da p e e en ila ia, com m acon ece agi a o, do e e, a ipneia,
a ica dia e a men o da p e o a e ial. E e inai e in oma le am a po e ga a e i ada da VM e podem ignifica
fadiga.15
A ciano e oco e ando h ce ca de 5 g% de hemoglobina ed ida. Pacien e an mico podem ap e en a ciano e
cen al omen e ando ho e acen ada ed o da a a o do ang e a e ial. M i a e e , noi e e em pacien e
af ode cenden e , pode e dif cil iden ifica a ciano e. A ciano e pe if ica depende da m pe f o.
A o ime ia de p l o a alia, de modo indi e o e n o in a i o, a a a o pe if ica de o ig nio (SpO2) e efle e
a ela do ang e a e ial ( a a o a e ial de o ig nio SaO2). Na i a e cl nica ec am com m pe f oe
ciano e pe if ica, a SpO2 pode n o e elaciona com a SaO2, pe dendo, a im, o e alo . Ne e pacien e ,
nece io cole a ang e a e ial e eali a hemoga ome ia a e ial.
P ogn ico
A mo alidade a ia de aco do com a e iologia, a idade e a ili a o do ec o . Pa a o pacien e com SDRA, a
mo alidade a ia de 40 a 45%. Pacien e mai jo en m maio ob e ida do e o ido o . Ap o imadamen e doi
e o do pacien e e ob e i em a SDRA pe manecem com alg ma e ela f ncional p lmona ap 1 ano de
ec pe a o.16
O pacien e com in fici ncia e pi a ia hipe c pnica m maio mo alidade. I o p o a elmen e e a ociado a
o a como bidade a ociada , como a doen a ca diop lmona e o pio e ado n icional. A mo alidade do pacien e
com DPOC declino no l imo ano , de 26 pa a 10%. I o p o a elmen e e a ociado ao maio o de VNI.
Atelectasias
O c cei de a elec a ia i a ea i f i a d cada de 1960.26 A elec a ia i a e a ia defi ida c
c la d ecid l a e c ed a e a ai d a e ica. Ela cli ica e e ca ac e i ada
27
ed da c lac cia l a ec ei e da ige a a e ial.
A a elec a ia e ee e e a i ada e e 90% d acie e a e e iad ,28 a d a e a e ia
12,29
e ea c a a e e ia ge al. Re e e a e dia 3 a 4% da ea l a al, de d e cede 15 a 20%,
i ci al e e a ci gia cica ci c la e ac ea (CEC).30 A di ib i de e c la al e la
31
he e g ea, ai a egi e de e de e e bdiaf ag ica e e e di e a ice l a.
Alg acie e a e e a ec lia idade a f a de a elec a ia, c a ele c d e a l a
b i a c ica (DPOC), e e i cid cia a d c a ad a acie e a d ei .32 O eca i
e e i d c la l a e e acie e e cla , de d e el fecha e ec ce da e e a ia
33
e i a ia a e d c la al e la , e l a d e i a al e a a CRF.
Af a de a elec a ia e a di i i da CRF d a e e d i a ea i l ifa ial. A ai d
da a e e ia ge al, a e le al a e i i a, e dec cia d ela a e c la , de l ca e cef lic
d diaf ag a, e d c a e e a be a i a l a e da c e da egi e de e de e d
l , i a el e d i a i a l a . E a al e a e e i e a f a de a elec a ia
c e . Q a d acie e c l e ai e e dec bi e al, e d a i a l a
2
a i id a a a le a , ca d a e a e le al a i c e e de 0,25 g c ei
2
a e ei , de d chega a 1 g c e acie e c d e d de c f e i a i ag d
(SDRA).34,35 A a i da e i a el a i a l a b ejace e ec e da ia
e i a ia e al l i fe i e le a d a c la l a . De a ei a c c i a e, diaf ag a ela ad a a
i d a e ica de l cad a a de d a b e da ce a abd i ai , e d c e
l a e a e da e le al, c c e e e ed da e a l a a egi e ai
36
de e de e e ca dai d l e.
A a elec a ia ab dec e da ab d a al e la e ee chi e i l e g , eja
e ie e d a i i ad d a g e ca ila . Ela c e i a ea i a d e a al a f a i i ada de
ig i . P e e l , d a e a ige a , a e da i d a e ica, al e e ili ada a a e e i a
hi e ia e l a e da dific ldade de e ila b ca a e i ba a eal. Ne e ca , a f a de
a elec a ia de ed i e de a eia eg a, i , e d a de e l i e de hi ia.
O fi al da a e e ia e e e al a c ce a e de ig i ge al e e ili ada . E a
a ba e egada c a fi alidade de ed i i c de hi e ia d a e de e a d acie e,37 de d e
ac a hada da a i a da ec e e de ia e i a ia . E e a , a c bi a de a e da FiO2 e a i a
ca i a c laba e al e la . O de e ii a c a b ca a, a ele a da cabecei a d lei e
e l ai ia e f da a a e i ada da c la a eal d ec ib e aa ec a e
l a a a e ba . C bje i de i i i a de ec a e a a e ba , ec a e al e la
a fi al da a e e ia de e e ac a had da e ila c al e de ad de FiO2. N ca da ece idade de
ai a e de ig i , e a de e e fei a c a ci ia a a efa e c la l a, c c e e e
a e d h n e c cia de hi e ia.
U e cei fa a b elaci ad c de e l i e de a elec a ia i a e a ia a di f d
38
i e a fac a e. E a al e a le a a c ei e da f de e e d c la al e la ela ed
da e e ficial e e e abili a da e a al e la (Fig a 17.2). A di i i d fac a e ada
e ila ec ica de d i a e e he e ge eidade a a i idade e ab lica a egi de e de e b e e e
e ilada, ge i d a e da i fla a l cal.39 E a e a i fla a ia d a e a e ila ec ica e
a ciada a e e e ec ic egi al, e fa i a d a i cia d c e a ei da e ila a ificial
i a ea i .
1 .2 No pulmão normal (A), a insuflação alveolar e a perfusão sangu nea são associadas a menor estresse e
aus ncia de lesão. A barreira alveolocapilar formada por duas partes: o endot lio microvascular e o epit lio alveolar.
Por outro lado, na atelectasia (B), a insuflação e a desinsuflação alveolar podem ser heterog neas, resultando em
estresse das vias respirat rias, o que causa lesão epitelial. Tanto a lesão epitelial quanto a endotelial podem iniciar ou
propagar a lesão pulmonar. Esta ilustração retrata o estágio avançado da lesão pulmonar causada pela atelectasia. A
lesão inicial o simples colapso alveolar; entretanto, com o tempo, este leva à reação inflamat ria. A perda da
integridade epitelial leva à incapacidade de remoção de l quido do espaço alveolar. Em conjunto, neutr filos migram do
interst cio para o espaço alveolar com liberação de mediadores pr inflamat rios. IL = interleucina; MIF = fator inibidor da
migração macr fagos; PAF = fator de ativação plaquetário; TNF = fator de necrose tumoral alfa. Adaptada de Duggan
e Kavanagh (2005). 40
fei a b i a e e aj e a iad .
A e a e ila ia al a CO2 ediada ela c la ai ec al.50,51 S a ed e a ciada a
i ade ad f ci a e de a c la a. A c la a e i a ia ecebe i fl cia d a e ic de d
if e, b e a d e ed a i el da e c cica c a f didade da a e e ia.52
A ili a de bl ead e e c la e a a ade ad ela a e ci gic e d i a ea i de
e a i a e ca a de c lica e i a ia e gi e de hi e ia ea i . I dec e
i ci al e e da e e a de bl ei e c la e id al.53 A i , de e e c ide a a a alia d acie e
5459
c de i e a iai d bl ei e c la , a ic la e e a d e ili a bl ead e
de l ga a ,c a c i .
E i e e id cia de e a e ic i ala i , e e l , i fl a 60 e e fl a ,61 de ed i a
le l a d ida ela e ila ec ica (VILI, en ila o ind ced l ng inj ). O c dici a e c
62
i fl a l e ee g i la efei ca di e d c dici a e i ic , ei
da a i a d ece e de ade i a63 e ca ai de i e ei a ATP.64 P iedade a ii fla a ia e
a ia ica d i fl a id de ada c eb ,65 c a ,66 f gad 67,68 e i .69 O i fl a i d
70
efei e e d a e i e ia e e f e le l a i d ida e d i a71 i a .72 Ta b h
73
be ef ci a ed da libe a de ci ci a ca i ada ela e ila ec ica, al de efei e c aa
le l a e ia e a i fla a ia .60
Na a e e ia egi al, efei e ila i de e de d i e da e e d bl ei . E a e e ia
e id al ba ac idea e e a, c bl ei de eg e cic , h ed da ca acidade i i a ia e d
l e de e e a e i a i de 20% a a e .74 A f diaf ag ica, e e a , ge al e e ada e
75
ca de e e i ad e ida d bl ei de e ei aa ei ce icai . Habi al e e, a a e e ia egi al al e a
i i a e e a ca ga a . A i , a ige a a e ial e a eli i a de di id de ca b d a e a
a ia e e ia e a e id al e e e ada . I c b a fa de e i i ed da CRF e al e a da ela
VA/Q d a e a a e e ia e id al.
Vol me corrente
O VC ili ad i a ea i fa c cial, e e a i i a da ca ga a , a a b a
li i a da le l a d ida ela e ila ec ica.81 Na l i a d cada , VC e di i d
ge i a e e, de ai de 12 a 15 kg 1 a a e de 9 1
kg de e c al eal.8284 A ica a al
1 81,8587
ec i a VC fi i l gic (6 kg de e c al ideal) e acie e c SDRA le e a g a e e 6 a 10
kg 1 de e c al ideal e acie e c l e ai .88
A li e a a ai da f aca a defi i d VC ideal e acie e c l e ai , e a e e ai da h
e ca e de e d a d i ad c lad . Di e e d cl ic ec i e a a a hi e e de e al
VC e/ al a e i i a ia de ia i d i le e l e a d ei . H dad c fli a e e ela
al e a d el la ic d ediad e i fla a i e dife e e e a gia de VC i a e a i de
89,90 91 91 8992
ci gia ca d aca, abd i al e cica ele i a .
E ea , di e i , e de e e a a i ei a e e i c i ili ad a e ila ec ica de
88
acie e c LPA da ele ili ad e acie e e LPA. I e, a ic la e e e ci gia c le a ,
acie e c l e i icial e e ai de e b e id a e l i fla a i adici ai e de agi
de a ei a adi i a i e g ica a a a d de LPA/SDRA (m l iple hi heo ). Al di , e alg ca ,
diag ic de LPA/SDRA de e i edia a e e el ci i a a LPA/SDRA de e
i ei a e e a i fei , a i e a l e e cia.
Ne e ca , a le d ida al VC de e a lificada ela e e a de eca i de le .93
A i , da e ila ec ica e a a ic la e e i a e a e e a de fa e a ciad a
e l i fla a i e cial e e edi e e le l a, c a l ca bac e ia a ( . e ., d a e
ci gia abd i al i la i g l gica), bac e ie ia, e d e ia, LPA, a f a g ea, CEC, ch e e
cedi e c e d de i e ia/ e e f . Ne e ca , a ili a de al e de VC ec e dad a a
acie e c LPA de e e efe i a e e c ide ada.
A i fla a l a 94 de a b e ad i da da di ib i he e g ea d VC. E e di ib d a
a i a l a ae ad . Q a ai l e de l a elec a iad , ai VC e i e e a a egi e
c la ada , e d hi e i fla e ada de a egi e . O efei ci d VC a i a l a
c la ad e e abelecid e acie e c LPA95 e de e a b e dadei e acie e b e id
a e e ia ge al l gada. A i , ac edi a e e de e i ei de VC fi i l gic i a ea i , e
aa acie e h gid .
P e cial e e ele a e a a e d cl ic f , de VC fi i l gic a b a ece a e e a be ef ci
a a di bi de c ag la l a . E e d cl ic a a ci gia ele i a , a e ila ec ica c bai
96
VC le a e a e da b d li a e e a C a i ada la ad b c al e la .
Pa ic la idade da e ila e ci gia ca d aca c CEC e e ila l a e di c ida a fi al d
ca l .
O ce de e ba e e de i ac a had de al a c ce a e de ig i . E a
c ce a de e ibili a a ige a a i fa ia, c ade ad c idad a a e i a a f a de
a elec a ia ab .
Mai ece e e e, e f ee ela a da FiO2 e id dificad a fi de i cl i efei d
ig i al da ele e cl i a e e elaci ad c a ca ga a . E e i cl e a ed de ea e
i e a i ,102 a i idade a i ic bia a d ac fag al e la e ,103 e el di i i a i fec da
fe ida ci gica e a i .104 U ic i a e a di i i da i fec da fe ida ci gica
e a i de ci gia c l e al, de ada e e d a d i ad c g a de e de acie e .105 Ne e ca ,
da FiO2 al a de e e c ide ada a e ai i f a e eja di el a a efei l ae
dele i d ig i . C e ce da ci gia c l e ai , a e id cia a ai ge e e ei be ef ci
d de al a FiO2 a c abala a a c e cia dele ia da e ciai c lica e l ae
ea ia .
N acie e c DPOC, h e ei a e e b da ia e i a ia c e l ad de b c c i ,
i fil ad i fla a i , hi e fia da gl d la c a,e e a e da c aea e da ec e de c .O
c ei e da ia e i a ia c a e da e i cia e ai ce ibilidade a c la c e
117
i ci al e e d a e a e i a , e l a d e a i i a e de a a idade al e la e . E e fe e
j ifica a ece idade da e ela I:E, a i i a d e e i a i d a e a e ila ec ica d
117
acie e c DPOC.
Dife e e e e, acie e c d e a e i i a a e e a bai ac lac cia l a . Ne a c di e , dada
a ai e e ficial a a ede al e la , h e d cia a a c laba e , ece i a d da i e da ela I:E. Tal
i e e c lica e ca di a c la e i e e e , de e d e ili ada c e a gia i icial. Se
ec e dad a a fal cia da e a gia adici ai , a e e h elh a de a c ica a ige a
7779,118
e de la e VC e a PEEP e a i e e c a e.
Hipercapnia permissi a
A le l a a ciada e ila ec ica de e li i ada c a i i i da e a gia de e ila
e a a fi de ed i a a ec ic e c e e e efei i fla a i . E a e a gia, i a ia el e e,
e l e a ed d l e c e e e/ da e a al e la , e ge al e e le a a ele a da e a cial de
119,120
g ca b i (PaCO2), ca ac e i ada c hi e ca ia e i i a . Di e a e id cia cl ica e
e e i e ai 121123 i dica be ef ci d da hi e ca ia e i i a c d e e de e
ec ica, a de e cial efei a ii fla a i .124126 O ic ai da e ece e d adici ai , i a ibilidade
de e CO2 a agi c l c la i ali ad a ei d H, e l a d e di i i da e a cel la
i l gica l .127
A c ai dica e hi e ca ia, c hi e e i ac a ia a, e e a de a i ia e hi e e l a,
de e e c ide ada . N i a e a i , e a a de a a a e ial e i ada, a e e ag da de CO2 aci a de
100 Hg a ece ca a c e cia g a e e acie e b e id a ci gia cica b a e e ia ge al.128
C d , a hi e ca ia e i i a d a e a a e e ia cica de a e e a di e ble a al d j
d c e ad e e a ia i e i a,129 al c a de e da c a ilidade d i c di ei da acid e
i acel la .130,131 E e efei de e c abala ad ela a e i la e d CO2 i e a a .130
E e a , a eali a da a e e ia e id al a ia e e ia de i i i a e e eca i c e a i
bl ei d i e a i ic .132
Pa sa inspirat ria
O a ed a i i ad a a a e ia ia de e de e de ce de c ec e dif e, a , a
f d e . A i , a i d de a a a i i a ia de elh a a ca ga a, elh a d a
di ib i d a i i ad . I de e c e , a ic la e e, ca e eh a he e ge eidade i a e a
di ib i de c a e de e egi ai , c ei e da dif ga a b i al e la .
D a e a e ila ec ica, a e da a a i i a ia e elaci ad c a e da eli i a de
CO2.77,133136 E e efei de e e a ai e de e i d a i i ad al l , e i i d ai eli i a
de CO2, e a b c el ec a e de al l c e ilad b a ia e ia ia .133
E e l ga e a el e e a e a e di de di ib i d a i i ad , a i c e i e ai
e de dif d CO2 a a ia e i a ia ai ce ai .137 I a b c e e acie e c LPA e
SDRA,138 le a d ed da PaCO2 di i i d e a fi i l gic .136 Ne e acie e , a e e a de
20% de a a i ia ia ed 10% da PaCO2 a 30 i .139
1 . Diagrama demonstrando o traçado das press es nas vias respirat rias durante os diferentes tipos de
manobra de recrutamento. PEEP = pressão expirat ria final positiva. Adaptada de Paterson EF (2012). 142
1 . Modelo estat stico de regressão log stica não param trica demonstrando a relação entre o volume corrente
(VC) na admissão na UTI (m kg 1 do peso corporal ideal) e a probabilidade de disfunção orgânica. TV/PBW = volume
corrente/peso corporal ideal. Adaptada de Lellouche e al. (2012). 81
3
Idade a a ada: ei a 65 a
Tabagi m : e ige e a 2 me e a e da ci gia, a cia e a i cid cia 4 e e mai de c m lica e
lm a e e a ia . S a i e c dia a e da ci gia a me a a ec e m c a lm a .
P a , ac elha e a ce a d abagi m em m e d m im de 8 ema a a e d cedime 1
Obe idade: e a c m bidade, a ic la me e a d a ciada a diabe e , ca ac e i a e c m m i c
1
i de e de e
P e m a ia ia :1,2
○ Hi e e a e ial lm a
○ T icidade medicame a (ami da a)
○ Fib e lm a
○ I fec lm a a i a
○ A ma a i a: a ic la me e de e de e de c ic e a ia1
○ D e a lm a b i a c ica (DPOC): ge alme e e a a l gia bi e igada e a i . Um
ele ad me de acie e bme id ci gia ca d aca d e a a e ial c a ia a e, e a la , h
ele ada e al cia de abagi m e DPOC. P a , a e e a de i dica i cl ic , m e e f ci al
e i a i de e e eali ad . O acie e ca ac e i ad c m ad e de DPOC c m e adiame III IV
(di e i e GOLD Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive
Pulmonary Disease),4 c ja e i me ia dem e l me e i a i f ad imei eg d (VEF1) < 50%,
c am c m m alidade ci gica 1,5 a 2 ee ei b ida em acie e ad e de
c m me ime f ci al lm a 1
C di e ge ai d acie e:1
○ E ad ici al: f a e a da m c la a e i a ia e mai ce ibilidade a i fec e
○ S b eca ga de l me i fici cia e i a ia, de d c m me e a ca ga a
○ D e a i mica a i a c m c m me ime d i ema e i a i
○ Al e a e d e ad me al e da f e m c la
○ Def midade da cai a cica.
O fa e i a ea i :
O fa e ea i :
Di f e ic la e e da
Hi e hid a a
B c am
Di bi hid ele l ic
Fa e e d c i l gic e ici ai
P e e a de ef e le ai
Ma ici ame da c la e d a eal e g ama i ade ada d a me e ila i .
Al era es f ncionais
A al e a e f ci ai c elaci ada c m de e l ime de i fici cia e i a ia a fa e i iciai de
ea i e e e ada :
Dimi i drive e i a i
Di f da ia e i a ia
Di f a e ima a
Al e a e le ai c m c m me ime da di mica e ila ia
Di f e m c la e dimi i a c m lac cia cica
Di f ca di a c la .
2. Di f n o da ia re pira ria
Hiper-rea i idade br nq ica ec nd ria a medicamen o
E acerba o de pa ologia ob r i a pree i en e
Pre en a de rolha m co a
3. Di f n o parenq ima o a
Al era o de permeabilidade com edema in er icial p lmonar = alargamen o no gradien e al olo-ar erial p lmonar
A elec a ia
Al era o na rela o en ila o/perf o
A men o do sh nt in rap lmonar
Dimin i o da complac ncia p lmonar
Tran f o ang nea
6. Di f n o cardio a c lar
In ci ncia en ric lar e q erda ( i lica e/o dia lica) edema in er icial p lmonar hidro ico
Hiper en o ar erial p lmonar
In er en es in raopera rias1
A i e e e ea ica i a e a ia : ci c i de CEC e dimi am e m l i flama i , a
hem dil i ea ibilidade de a g ame , eja, a ige ad e de memb a a, b mba ce f ga e ci c i
he a i i ad ; c la a admi i a de fl id e a b eca ga l mica d a e a CEC; a ig cia de di f
e ic la , fa e de ei ic bal i aa ic a a melh a de em e h hem di mic ( dice
ca d ac e i a 2 /mi /m2); e i a e e de e chime e ce i ame e ele ada ; c le glic mic e
ece i a i li a i a e a a a ma e ei de glic e i fe i e a 180 mg/d (glicemiaal = 140 mg/d );
hem fil a a a em de mediad e i flama i e fl id acie e e c em c m i fici cia ca d aca
e/ di f e al; a c ic c m c a meia ida e f l a a eda .
In er en es p s-opera rias1
A i e e e ea ica e a ia i cl em: a a ag e i ame e a g ame ea i e
e a da a i dica de ee l a e , e id de ed i a ece idade de hem c m e e ; admi i a de ma ei a
j dici a l me a a b e e abilidade hem di mica e a di ic a im e h e ece idade de elimi a
e ce h d ic ; e i a hi e glicemia e i e e a a dimi i i c de i fec media i al; a medica a i l ica
e eda i a e ibili e m id de e a a a e ; ili a a alge ia ade ada em d i de e
e i a ia (m fi a i a e a c a) e medica a ihi e e i a a a ade a ei e i ai ; ma e
a e ii a a a i dica de a f e a g ea , al em acie e em e a ma e de hema c i
mai ele ad a e be fica ( acie e c m hi e a e ial, a ica dia, di f e e ic la e e e da
ga e ige a i ade ada e acie e id ).
C idados na admiss o
Programa o do en ilador
Ob e am e d a eg a f dame ai :
Vol me corren e
P g ama e m l me c e e de 6 a 8 m /kg c m bje i de e ma e m l memi em de 100
m /kg. O l me c e e de e e ed id a a ei mai bai ( 6 m /kg) em ca de ace ada ed a
c m lac cia lm a . Ne a i a , ma al e a i a e ila e c lada, c f me ci ad
a e i me e. O bje i de a ma b a ma e a e de ic em m al 35 cmH2O e ma e de la
30 cmH2O.1
Sen ibilidade
Um m d c lad de e g amad i icialme e, c d de e e al e ad a a m m d a i id i ci d
de e a d acie e, a d c e e e g e i a d efei a e ic e d bl ei e m c la . A
e ibilidade d e ilad ma ida em al e e e 0,5 e 1 cmH2O, a a ibili a e ef i ia i
e e deflag em cicl e ila i .1
Fra o in pirada de o ig nio
Alg e i i iciam a a i cia e ila ia c m ma FiO2 de 1 ed i d a a a eali a de m c le
ga m ic e dem e ma a a a e ial de ig i (SaO2) 95%. C d , acie e e ma ife em
de a a dific ldade e ila ia bl c ci gic dem e e ilad i icialme e c m ma FiO2 de 0,4
(40%).
Salie e e e ei de FiO2 0,7 de em e e i ad e ad a d e i ame e ece i e c
e d , em i de de e e cial ic lm a .
N acie e e ilad i icialme e c m ma FiO2 a 1 (100%), eali a e ma ga me ia a e ial (15 a 20 mi
a a admi ) e, ma e ide ificada ma SaO2 95%, a FiO2 e ed ida a a 0,4 (40%).1
Vol me-min o
O l me c e e e a f e cia e i a ia g amad aa e be m l me mi de a imadame e
100 m /kg/mi .
Pacie e ad e de DPOC be eficiad el de m ad e ila i ca ac e i ad bai a
fe cia e i a ia e l me c e e, b id el a me d fl i ia i .I l ga em e i a i ,
ed i d e cial a a de e l ime de a PEEP e airtrapping, c m efei hem di mic ad e .
Bai l me c e e c m ele ada f e cia e ia ia ge alme e be fic em acie e c m d e a
lm a e i i a.1
C idados iniciais
In pe o or cica e a c l a p lmonar
De e e e ifica a e e a da ele a e ime ia de amb hemi a . Efe a a a c l a lm a bila e alme e
c m me m i i , eja, de ec a ele a e ime ia de m m i e ic la .
A a cia a ime ia a e a ibilidade m m i e ic la em c m ca a blema a c la
e d a eal (ac elame , cl lha de m c , i ba ele i a e ba acide al) a e e a de
c e d l id a a ca idade le al (de ame le al, hem a e m a ), limi a d a e a ibilidade
lm a .
Oblema c m a c la e d a eal e a al e a e le ai de em e ei ad a c cia de al ic
de e ma me d e ilad e mec ic , em a cia c m de a a a e ial de ig i e
1,2
hi e ca ia.
O ime ria de p l o
M i a a SaO2 bei a d lei . De ec a al e a e ab a a ige a e, em acie e e ei , dimi i a
1,2
ece idade da b e de ga me ia a e ial ca e a e ma e ha em al e 95%.
Radiogra a de ra
De e e eali ada l g a a admi . Ob e am e: i da c la e d a eal (2 cm acima da ca i a), i
d ca e e e ce al, da a g ica, ele d d ma ca a e ca e e da a ia lm a . De e e amb m
e a ae a a al e a e c m e e a de a elec a ia , ala game de media i , hem a , e m a ,
1,2
c ge e ca ila e i ai de hi e i fla lm a .
Seda o e analge ia
Q ae d acie e ece i am de eda /a alge ia a e e b e ha a e e al d bl ei e m c la ,
b ca d c le da d e da a iedade e a m d la de ma hi e a i idade ad e gica e, ee,
e el ace ada ele a af e cia ca d aca e e a e ial.1,2
Medica e ada i ei ame e:
1
P f l: 25 a 75 g/kg/mi
S lfa de m fi a: 2,5 a 5 mg IV a cada 1 2 h1
De mede midi a: d e de a a e 1 g/kg em 10 mi , eg ida i f c a de 0,2 a 0,7 g/kg/h. P m e
eda de de 10 a 15 mi a i ci da i f . A ec e a da eda c e em ce ca de 2 h a a a
1
e i ada
Mida lam: ad a d e 2 a 6 mg em bolus i f c a de 2 a 10 mg/h. Red a ece idade al de
a c ic , ma de e a da a e ba . D a e a admi i a c a, a d agem de e a me ada
g e i ame e (i c eme de 2 mg/h) a e b e m el de eda ade ad . O mida lam em i dica
1
ec a ad ge i de ab i cia alc lica
Fe a ila: ada a d e b ca ma eda mai l gada. A d agem al de 50 a 100 g i a e a (IV),
em bolus admi i ad em 5 mi ; eg id d e b e e e a cada 20 mi a a ma d e al de 300 g.
P de e admi i ad i f c a (50 a 200 g/h)1
Me e idi a: de e ada a d e de 25 a 50 mg a a c le d em e . Ca e b e ha ce , dem
1
e ad bl ead e e m c la e ( a c i , ec i a ac i )
Hal e id l: ad e ecificame e a a c le d ca de delirium a d e de 5 a 10 mg em i e al de 20
mi a 4 h, a ma d e al de 30 mg.1
Al era e ag da de PaO2
Pacie e g a de abagi a ad e de DPOC, ad e de shunt i a lm a fi , ma m ma PaO2 e e
60 e 70 mmHg e ma SaO2 ima a 90%, i de e de eme e da ili a de ele ada FiO2 al ei de PEEP.
Ne e g , ca e ma e ham al e de PaO2 65 mmHg e ma SaO2 90%, ad a e ma ac e ad a,
c m de bai al e de PEEP e FiO2 0,5. E a c l ca amb m lida a a acie e m i id e aa
ad e de hi e e a e ial lm a g a e, a ic la me e c m al e de e i lica em a ia lm a
ig ai e i e a 60 mmHg.
A e i cia de hi emia, al e al d g adie e al l a e ial lm a e de ela PaO2/FiO2 (< 300
mmHg) i dica i ec ce de ma de e d cia l gada de e ila mec ica, e a l gia lm a
im ia i abilidade ca di ci c la ia.1,2
5. FiO2 1 (0,4 a 1)
O ro c idado :
a. Moni orar SaO2 O ime ria de p l o
pH = 7,30 a 7,50
FiO2 = f a i i ada de ig i ; PaO2 = e a cia ; PaCO2 = e a cia de g ca b ic ; i =i c e e ia ia
i ; PEEP = e e i a ia fi a i i a; SaO2 = a a a e ia de ig i . Ada ad de B a (2011).1
Q adro 18.3 P i ci ai ca a de a e a e e ia ia ag da .
Problema p lmonare
A elec a ia o colap o al eolar
Edema p lmonar cardiog nico o n o cardiog nico
Hemorragia in er icial
Pne monia
Broncoe pa mo gra e
Microemboli a e por ran f e ang nea
Problema me ab lico
remore e o ra ca a de a men o na a a de e ra o perif rica de o ig nio, a men o na a a me ab lica e na prod o de CO2
F rmaco q e inibem a a con ri o p lmonar hip ica, a men ando o sh nt enoar erial p lmonar:
Ni roglicerina
Ni ropr ia o de dio
Bloq eadore do canai de c lcio
Inibidore da en ima con er ora
CO2 = g ca b ic ; FiO2 = f a i i ada de ig i .
Hipocapnia
A PaCO2 < 30 mmHg de le a a alcal e, hi a emia, a i mia e ic la e , de l came da c a de
di cia da hem gl bi a a a e e da (c m c e e e dimi i da libe a de O2 a a ecid ). A c d a
1,2
dimi i a f e cia d e ilad , a me a e a m ed i l me c e e.
Hipercapnia
Sig ifica ma e ila i ade ada e/ m a me da a i idade me ab lica ea ecime em e .
Ma ife a e cli icame e a ica dia, hi e e a i mia . Tem c m i ci ai ca a : ma f ci ame d
e ilad , ma ici ame da c la e d a eal, ac elame cl a cial lha de ec e e
e m a .Ac d ac a ba icame e a e g ama d e ilad (m da a de m d e ila i : e ila
ma da ia i e mi e e i c i ada (SIMV, synchroni ied inspiratory mandatory ventilation) e de e,
ed d PEEP), eda e c ai a (a i cia e ila ia al), ca e ici ame da c la
1,2
e d a eal.
Al e a ab a a c a da ca g afia e al e da ETCO2 (endtidal CO2) c elaci am e c m
blema e ila i c m al e a e hem di mica e me ab lica ag da . Emb a eja ili ada
i ei ame e UTI, de e il m i ame d ei de CO2. S a ac cia c m me ida a e e a de
al e a e a ela V/Q, ela d de CO2, e ila mi e d bi ca d ac . P e em l , m ETCO2 m i
mai bai e a PaCO2 a d h a me d e a m fi i l gic .
O ra medida para con role da al era e ag da
E e a medida aac le da al e a e ag da e :
N el de c ci cia a i fa i
Re e d bl ei e m c la
De cic c m d bi i fe i a 50 m /h
Tem e a ac al acima de 35,5 C
E abilidade hem di mica
dice ca d ac > 2,2 /mi /m2
Pe i lica e e 100 e 140 mmHg
Fe cia ca d aca < 120 b m (ba ime mi )
A cia de a i mia .
Rela PaO2/FiO2 > 150 mmHg ( efe e cialme e acima de 200 mmHg)
PaCO2 < 50 mmHg
He e 7,30 e 7,50.
Ga me ia a e ial: a me ga m ic a i fa i , j de c i
F a i i a ia ega i a > 25 cmH2O
V l me c e e > 5 m /kg
Fe cia e i a ia < 24 i c e e ia ia mi (i m)
Rela fe cia e i a ia/ l me c e e < 100 ( efe e cialme e < 80).
R i ei ame e, 90 a 95% d acie e bme id ci gia ca d aca ece i a da e ila mec ica m
e d i fe i a 48 h. O fa e ci ad a eg i elaci am e di e ame e c m i ce d de mame e ila i
e c m a ece idade de ma e ila mec ica l gada.1,2
Adeq a o do n ei de PEEP
Efeitos adversos
Al ei de PEEP de em e ad c m ca ela, i dem c m me e a e abilidade hem di mica e d i
al ei de e i a cica e a ia e i a ia . D a e a ili a , c e ed e e ,
a me da e i cia a c la lm a c m c e e e de e da f e ic la di ei a. Adici alme e,
i ade a d l me de e chime d e c l e e d , de c e c m me ime d bi ca d ac , e
mai ace ad a e e a de hi lemia. A ed d bi ca d ac , a e , ed a e de ig i , a
ige a i la e dimi i a a a e a mi a de ig i c m efei ei e bea e a cial de
1,8,9
ig i a g e a e ial. A i f de l me f dame al a a c abala a e e efei .
Val e ele ad de PEEP, dec e e de ma hi e di e al e la , dem ca a ba a ma ( e m a ,
e fi ema bc e e e m media i ) c m c m me ime hem di mic e de em e h e ila i .
Alg ma i a e e ec fica me ecem ci a :
Hipercapnia permissiva
E a gia e ila ia di eci ada ed d i c da e ila mec ica dem e l a em hi e ca ia. A
acei a da hi e ca ia c m a c i idade de a chamada hi e ca ia e mi i a. T le a e m el de PaCO2 90
mmHg, c d , a ele a de e e g ad al, a ma a a < 10 mmHg/h. O H a e ial de e e mali ad ,
10
m a el ma l em al e de 7,15 a 7,20. Na e e a de acid e i e a, ma al e a i a e a ica a
admi i a de bica b a de di , a ma a de 50 a 100 mE a cada 4 h, c m bje i de ma e al e de
1012
H acima d al e a e i me e ci ad .
I. Pa e i iciai d e ilad
C lc lo do PCP
II. Aj e be e e d l ec e e
PPla al o 30 cmH2O
Checar a PPla com 0,5 de pa a in pira ria no m nimo a cada 4 h e ap cada al era o de PEEP o de ol me corren e
Se PPla > 30 cmH2O, dimin ir ol me corren e em 1 ml/kg de PCP para 5 o e nece rio para 4 ml/kg de PCP
Se PPla < 25 cmH2O e ol me corren e < 6 ml/kg, a men ar ol me corren e em 1 ml/kg de PCP a PPla > 25 cmH2O o a m ol me corren e = 6
m /kg de PCP
Se ocorrer a oPEEP o di pneia impor an e, o ol me corren e poder er a men ado para 7 a 8 m /kg de PCP e PPla permanecer 30 cmH2O
PEEP 5 5a8 8 a 10 10 10 a 14 14 14 a 18 18 a 24
A PEEP aplicada de er er iniciada com o alor m nimo para ma de erminada (FiO2) irpm = inc r e re pira ria por min o ; PCP = pe o corporal predi o; PPla
= pre o de pla ; PEEP = pre o e pira ria nal po i i a; SaO2 = a ra o ar erial de o ig nio; FiO2 = fra o in pirado de o ig nio.
Ada ad de The Ac e Re ia Di e S d e Ne (2000).7
Dano po enciai
A hi e ca ia ge alme e bem le ada, a ic la me e e a e a cial de PaCO2 e ele a le ame e. Ele a e
b ca (hi e ca ia ag da) de em e e i ada , m mai e cial de d i ea e ad e a , e d a mai
im a e:
P a ,a i ci ai limi a e ili a da hi e ca ia e mi i a a e e a de hi e e i ac a ia a e
di f e ic la di ei a g a e.
Manobra de recrutamento
A ma b a de ec ame eali ada ela a lica , m c e d , de m al el de e ii a
c a a ia e i a ia . A e a de melh a a PaO2, e im ac b e a m alidade, em de h i ali a
i cid cia de ba a ma i ce . N h c e be melh el de e i i a a e a licada a ia
e i a ia , f e cia e d a da ma b a .
P a , ma ma b a de ec ame ideal ai da f i cla ame e defi ida. E c am e de c i a ia
ab dage : Ma i i13,14 a 40 cmH2O de PEEP d a e 40 ; Ba ba 15 a 34 a 40 cm H2O d a e 40 e g
ARDSNe 7 ili ei de CPAP e e 35 e 40 cm H2O 30 . P a , e aldad e e e d , de em e
ad ei de e e e 35 e 40 cmH2O d a e 30 a 40 .
C m fe ame a a a ide ifica da efic cia da ma b a e a a aj a melh e ei de PEEP, de e a
a ela PaO2/FiO2 c le image mei de m g afia de a c e ci al m g afia de
im ed cia el ica.
N e a , h e id cia de e a mai a ed ec ame al e la c ad a e imei 10 a e
i ci .1315
O el de PEEP a a e i a e al l l em a e c laba amb m e eci ame e defi id . Na ica,
a PEEP ma ida em 2 cmH2O acima d 1 de i fle da c a e l me. Dem e
e e ime alme e e al e de PEEP 20 cmH2O efe i aae ia c la c clic d al l .
N e i ec e be eal be ef ci de e ec ce. C d , a ef a a iedade ma b a e ila ia
i iciai , de e e i i da.
Posi o prona
A i a melh a a ige a acie e c m SDRA mei de m c j de meca i m :
I abilidade da c l a e eb al (c ai dica ab l a)
Al e a e hem di mica e ca d aca , i e ace imedia a a a eali a da ma b a de ea ima
ca di lm a limi ad (c ai dica ela i a)
Ci gia cica e abd mi al (c ai dica e ela i a ).16,17
ido n rico
P de e admi i ad ia i ala ia e em bai a c ce a e (ge alme e 5 a 80 m), acie e c m SDRA
a ele c m hi e e a e ial lm a de a e i l gia. m a dila ad a e ial lm a , c m meia ida
de alg eg d , i i a i ad a idame e a e liga hem gl bi a a d ga ha a ci c la . A i ci ai
a age de e :
Pro aciclina
A aci li a (PGI2) i d ma e a fi i l gica emelha e a id ic , c m dimi i a e da a ia
20
lm a e a hi ia. Em c a e, a PGI2 e e e i ame fi icad aa a admi i a . O
a dila ad e i alad , emb a melh em a ige a e a hem di mica lm a em c a , d em
ma melh a a m alidade d acie e c m SDRA. P a , e de e e e e ad a a acie e c m d e a
g a e, hi emia c m i c de m e, a e a d a ame c e ci al.
Corticosteroides
A c ic e a ia i i da a fa e fib life a i a da SDRA e a cia a a me da b e ida. Ide ifica e
melh a a ige a , a c m lac cia lm a , a e a e ial e em de fech c m dia li e d e ilad e
dia li e de ch e. C d , ca a m mai g a de f a e a e m c la .22
Asma e broncospasmo
O de e l ime de b c am de c e em acie e c m a ecede e de hi e ea i idade b ica, e d
c m fa e eci i a e :
S b eca ga h d ica
Rea a medicame (be abl ead e , AAS, i ce )
Ta f a g ea
I fec ec d ia.
An icolin rgico
D e efe cia a de i a i ia i ala ia a fa e i iciai de ea i .13
H dad c fli a e a a efei ca di a c la e ad e d i a i ed i i , a d e fa
l gad em acie e ad e de d e a a e ial c a ia a.13
Me il an ina
E eg em c m i ci al e e e a e a e fili a. Se de e e e i ad , ela ele ada i cid cia de efei
ad e , me m a d a c ce a e ica e c am e de d ei e a ic . Tai efei ad e
i cl em ea , mi , de c f ga i e i al, cefaleia, i i abilidade e a ica dia. Tamb m i d a i mia
a iai e e ic la e , c ja i cid cia a me a ci alme e ele a de e ei ic .13
S lfa o de magn io
N e c hece e a meca i m de a a a j ifica e efei b c dila ad . P de e ad a d e de 2 g
i f did em m e d de 10 a 15 mi , i a d a c le d b c a m , a ic la me e em acie e
ad e de DPOC g a e.13
C la e d a eal c m di me 8 cm, a ic la me e a e e a de b c am
V l me c e e de 6 m /kg d e c al edi
Se ibilidade m ima d e ilad
Bai a f e cia e i a ia, de 8 a 12 i m
Rela i i a iae i a ia (acima de 1:3); de e e g amada e id de l ga em e ia i
ficie e a a e mi i e a iame lm a e ed i a i i ame a e
A ili a de PEEP de e e c i e i a, l a a a d al e de a PEEP.
A ab dagem d b c a m de e e id ica de c i a a e i me e
A c ic e a ia de e e i iciada ec ceme e acie e c m DPOC g a e, e adiame III IV (di e i e
GOLD Global strategy for the diagnosis, management and prevention of chronic obstructive pulmonary disease),3
c ja e i me ia dem e m VEF1 < 50%
C idad ici ai , c m medida a a dimi i a d de CO2 mei de m a e mai de g d a c m
f e cal ica, e i a d e e ce i de ca b id a
A ibi ic e a ia ec ce a ei a de i fec .
Pne mo ra
A e e a de ma e e a abe a le le al d a e a ci gia de e de ec ada i a ea i . P
a e , de ca a e m a em e h ma e e c i icial. C d , a e e a de e ila c m e
i i a, ac m l de a e a le al e de a e ge i .A iblidade de m e m a ge alme e
a e ada ela de ec de i a a me ga m ic , a ciada a i abilidade hem di mica ( e m a
hi e e i ) em ma a b ia. F e e eme e, e imei i al e e e ad bi a me a e de
ic i i a i , i dicad di a e eii d ala me d e ilad . O diag ic eali ad mei de
adi g afia de a e, a a eali a , a e im e i a a c l ca de m d e a le a ac me ida.
A a em d de cic , de c e m e e e m a (< 20%), em e e c , e de
e ac m a had adi g afia e iada . C d , e m a mai e e igem d e agem.13
Apre en a o e ra amen o
O hem a de e de e l e em acie e c m a g ame media i al ig ifica i a e e a de ma
c m ica le media i al. De e e ei a de hem a a c le e le ai a i ala de
i abilidade hem di mica ac m a hada eda hema c i , bai a e e de e chime i e i a
e i h d ica e a me d al e da e de ic i i a i . P a e , a m g afia c m ad i ada de
a e ec ca di g ama ei a a ifica da c le l ida.
Um g a de de ame le al de d i c la dia lic a ial e ic la e i ai de am ame ca d ac ,
me m a a cia de de ame e ic dic ig ifica i . E e achad dem e c fi mad ela ec ca di g afia.
A mai ia d acie e c m de ame le al a i m ica. C d , a ele c m d e a lm a de ba e
dem de e l e di eia a e e a de de ame le ai m de ad . Ne a i a , i dica e a ac ce e e.13
A d me e ica di mia de c ib i aa de e l ime de de ame e
e a g i le ec e e . I icialme e, de e e a ada c m admi i a de a ii flama i h m ai
(AINH) c ic e ide , e de amb m e e e ac ce e e a a al i d i ma .13
Pe d de i e a h i ala e i a 5 dia
U de a ibi ic e a ia l im 15 dia
Pacie e e ci gic
Vig cia de c ic e a ia
Ve ila mec ica l gada
Pacie e c m SDRA.
Ac d a :
Ob e c l a de ec e e hem c l a:
○C l a de ec e e ia ia ( a i a i a): ha e d di ibilidade e bai i c elaci ad c m
cedime , eali a e efe e cialme e ma b c c ia a a a c le a de ec e e . Ca c i ,
a i ad a eai dem e ad
○ Hem c l a : d a am a de el me 10 m , c le ada em l cai dife e e (bai a e ecificidade
diag ica)
A ibi ic e a ia de e e i iciada em i icame e, em e l ad de c l a (Q ad 18.5).
Ac d a :
Di e e hem gica
Al e a a a mica g ei a d e c : hema ma, m , a me da i e ide def midade cica i
ci gica a egi a e i d ec
T a e mal cia
E id cia de i fec l cal
Obe idade e e c c ; e e , e igem c la e eciai e a aj ei
I ca acidade a a a e e de ec :f ce ical, a i e e ma ide i abilidade da c l a ce ical.25
A e e ac m i ci ai c m lica e :
I a e a ia : m e e e e ca di ci c la i g a e
Le da a eia e ma ici ame da c la de a e mia
E fi ema bc e e e m a
Ob a eal dec e e de de e l ime de ecid de g a la , dife i d da e e e e e de e l e
em acie e c m i ba e d a eal
F la a e a e ial, eja, f ma de f la e e a a eia e a a ia i mi ada, c m ibilidade de
hem agia g a e
P blema c m e ma, c m i fec e a g ame .26
O m me im a a eali a a a e mia ai da al de c ia .
A a e mia defi ida c m a dia a d eali ada 3 ema a a ai ba a eal, emb a e d
ece e a defi am c m cedime eali ad a 2 ema a .
A a e mia ec ce de melh a alg e l ad cl ic c a , ma a m c adici al
e e e ad a me da f e cia de c m lica e ci gica d e ma. N e dem am be ef ci a l g
de a eali a ec ce.
P a e, e j ifica c cei adici al de e, acie e bme id e e mia media a, a
a a
a e mia de a e eali ada a 2 3 ema a de e l el i c de i fec a fe ida e e al.
A a e mia de e e i ada a d e e a e ba a 10 dia de e l . Emb a haja c e ,
a e ec i a de de e d cia l gada d e ilad , j lga e de e eali la e e 7 e 10 dia de e ila
13,25
mec ica.
Fi alme e, a a e mia e c ea e e e a ma ea ica i e e a e, i fe ece i me a
a age em ela a e mia ci gica. de me c , e e me em a a a a e ec e,
ge alme e, eali ada mai ced . Al m di , a e e a me fe cia de c m lica e , emb a c e c m m i c
a me ad de le da a eal a e i e de e f a a a ede e i .1
D e , f cil c m ee de e da a e e e a PPC e ed (c m ch e) ma e d e me m
el da PIC, FSC e de a ed i , e a e a fi i l gica e e ada a a dila a ce eb al, e a ame e c i
d b e ad lei a c la e i mic . P lad , a me e age ad da e a e ial i mica d
a c i ce eb al, de m d a ege c eb de m fl ce eb al e ce i , e f a de a fai a de
a eg la , FSC a ia di e ame e c m a PAM. Fica cla a, a , a ece idade de e e i a , a fa e i icial
a dia d a e dime de acie e e l gic ag d , a hi e i mica. A e e a da hi e e a ciada
2
a a me a a a de m bidade e m alidade em acie e c m TCE g a e.
CO2 e eg la o do FSC
O FSC a ia i e ame e c m a RVC, e e a am lame e i fl e ciada el di me da a e la ce eb ai . Al m
d meca i m de a eg la ela e , e a ea i idade am lame e i fl e ciada ela a ia da CO2,
e e a dila ad ce eb al, e d , a , FSC di e ame e ci al e a cial de g ca b ic
3
PaCO2 (Fig a 19.2). Va ia e m ima a PaCO2, da dem de 1 mmHg, m dificam FSC em 2 a 3%. O i ci al
meca i m e l id dec e da ea d CO2 c m a H2O, m e d a f ma de cid ca b ic e, a e
+
di cia , libe a H, e e a dila ad . Val e de PaCO2 acima de 70 mmHg ca a e de d b a FSC,
a im c m al e abai de 25 mmHg d em ed de 40% d FSC. Val e i fe i e a 20 mmHg
ac m a had de ed e ema d FSC, a a ei de 20 a 25 m /100 g e acha ame d ele ca di g ama (ECG).
Di e a b cia dem al e a e e c m ame , ma e a i ab dada . E a a ba e fi i l gica
ec b am a ili a de m ca ia c m al i ci al a e dime i icial de acie e e c ic .46
O ig nio e FSC
Val e m i bai da e a cial de ig i (PaO2), di e a i di e ame e, d em f d efei a
ige a ce eb al. A hi emia g a e (PaO2 < 50 mmHg), al m de ed i a fe a ce eb al de ig i , i d ida
e i e a a dila a ce eb al, c m a me d FSC, em m del e e ime ai (Fig a 19.2). A a dila a
ce eb al e c eb em i c d a a e i ci ai . Em imei l ga , m e hi e emia e edi e a edema
ce eb al a ea le ada e amb m a egi e mai ; em eg d l ga , a a me a FSC e l me ce eb al,
ele a a PIC de d dimi i ig ifica i ame e a PPC, ca a d i emia ec d ia. E d cl ic m
c fi mad e a hi emia em acie e c m d e a e l gica ag da m e a me a a a de m bidade e
1,2,7
m alidade. Em acie e c m SDRA e i e ma c ela di e a e e el da hi emia e a e e a de
e ela e l gica .8
Ta a 19.1 P c a d ca e de e a ec ca a ae ac e e e gc .
An ecipa o de piora ne rol gica (HSA, hidrocefalia, roke hemi f rico) Edema ag do de p lm o ne rog nico
SDRA = d e d de c f e a ag d ; HSA = he ag a ba ac dea.
U ili a o da PEEP
A ili a da PEEP ed a i cid cia de le lm a d ida ela e ila (VILI, en ila o ind ced p ng
inj ), a me a a CRF e e i a a ili a de al a FiO2. Emb a el eg da PEEP eja c e acie e
c m TCE g a e em m i ame da PIC, e e efei hem di mic f am eg ame e e e imad a l g
d a .
Em c di e de e abilidade hem di mica, a me da PEEP a al e de 10 mmHg a a imi a a ige a
e a ciam ed de PPC FSC.13,20
A PEEP, lad , e ecialme e em acie e hi l mic e em al ele ad , de c ib i a a ed
d FSC e a me da PIC. im a e a i ala e a me da e i a cica de ed i a PAM e PPC
c m mai mag i de, e ecialme e em acie e c m lm e c m c m lac cia mal, a d c m a ad a
acie e c m c m lac cia ed ida.12 Em e d c m m me ed id de acie e c m le lm a ag da
(LPA), a e a de icia a me ig ifica i da PIC, a me da PEEP de 10 a a 15 cmH2O d i
al e a a PPC.21
A ece idade de ili a PEEP ele ada (> 12 cmH2O) em acie e c m TCE g a e de e e ie ada el
10,22,23
m i ame da PIC.
Ven ila o mec nica na SDRA em pacien e comle o ce eb al
O de e l ime da SDRA i a a e l e l gica e de fech fi al de acie e c m TCE g a e. A
ec me da a al e a e a gia e a a a a ame de SDRA em acie e c m le ce eb al g a e de e e
16,24,25
im leme ada de de e m i ame de PIC e PPC e ejam di ei .
F a 19. F ga a aa aa e da h e e ac a a a. PaCO2 = e a c a de g ; S O2 =
a a e a g a de g ; TC = g af a c ad ada. PIC = e ac a a a; PBTO2 = e
de g d ec d d c eb ; PPC = e de e f ce eb a . Ada ad de Haddad e A ab (2012). 14
De mame e aq eo omia
O de mame de e e i iciad a c le da HIC, c m al de PIC abai de 20 mmHg, PPC > 60 mmHg ,
m im , 48 h; a eg i , e i a e a eda e el de c ci cia i dica e de mame i g edi . Um
al m im de 8 a e cala de c ma de Gla g limi e acei el, e ecialme e em acie e a e mi ad . A
e abilidade d demai a me , e ila i e hem di mic , me m b e ad a a acie e em le
ce eb al.29
A a cia de TCE c m SDRA (20%) c m e m ia a ciada VM (PAV; 40%) fa e a ciad e
dific l am de mame e l gam a VM.16 Emb a e i a di e g cia e e em ade ad de a e mia,
ge e e, e a i a e , a eali a de a e mia ec ce (a 7 dia ).
Em acie e c m a ma a imed la ce ical al , a a e mia ec ce amb m e i dicada, i e le
med la em C5 acima m fa edi i de e de e a a VM l gada. O acie e c m le e abai de e
el de em e a aliad i di id alme e.30,31
S ge e e amb m eali a a e mia ec ce acie e c m TCE g a e (e cala de Gla g < 8), e
ge alme e ece i am de e e ila i l gad .
N e i ec e de e a a e mia ed a a a a de e m ia a ciada VM. Da me ma ma ei a,
e i em e d e dem em e a eali a de a e mia ec ce ed a a m alidade, a le e da ia
32
e i a ia e em de i e a h i ala .
Bibliog a a
Ab g F, O a e Be be L, Dach a i F, O a e I, B cha dL. A da ed d le el me aa al i f a d mi ed c lled ial
i g i ARDS a d ac e l g i j . C i Ca e. 2011;15(1):R6.
G i C, Reig ie J, Richa d JC, Be e P, Gac i A, B lai T e al. P e i i i g i e e e ac e e i a di e
d me. N E gl J Med. 2013;368(23):215968.
S d S, S d M, F ied ich JO, Meade MO, Fe g ND, W ch H e al. High f e e c cilla i i a ie i h ac e l g i j
a d ac e e i a di e d me (ARDS): ema ic e ie a d me a a al i . BMJ. 2010;340:c2327.
■ Introdu o
Doen a ne om c la e (DNM) o a ela e afe am o m c lo e/o o ne o e con olam a m c la a o
ainda a j n o ne om c la . A c l la do co no an e io da med la e pinal o ecnicamen e pa e do i ema ne o o
cen al (SNC), no en an o, amb m fa em pa e da nidade mo o a. A im, a doen a e acome em o co no an e io da
med la o, em ge al, di c ida com a doen a ne om c la e .
O con ole ol n io da e pi a o o igina e no c e ce eb al, en an o o con ole a om ico e ide no n cleo
p im io en ila io na egi o pon omed la . O imp l o ne o o co icai chegam ao diaf agma a a do ne o
f nico, e e o igina no co no an e io e da c l la da e eb a ce icai C3C5. O o o m c lo
e pon ei pela in pi a o incl em a m c la a in e co al e o e caleno , ine ado pela a e ce icai .
Adicionalmen e, o m c lo ace io da e pi a o, e e nocleidoma ideo, pei o ai maio e e meno e e g ande
do al o ec ado ando a demanda e pi a ia al a. Finalmen e, a com nica o en e ne o e m c lo da
e pi a o acon ece ia an mi o in p ica na j n o ne om c la .
O m c lo in pi a io con ib em pa a a en ila o, e a m c la a e pi a ia pa a a e pi a o e e fo o de
o e. To e efe i a e e in pi a o p of nda p o e, eg ida de fechamen o da glo e e fo a da m c la a
e pi a ia a fim de p od i p e o in a o cica ficien e pa a ob e fl o e pi a io al o . Em i de da f a e a
p og e i a de a m c la a na DNM e do a men o da ca ga el ica ind ida pela ed o da complac ncia do
p lm o e cai a o cica, h ed o p og e i a da capacidade i al e a men o do abalho e pi a io. O pad o
e pi a io pe ficial e pido, a im como a incapacidade de in pi a o p of nda, le a mic oa elec a ia c nica, com
con e en e ed o da complac ncia p lmona . A f a e a da m c la a b lba com p ej o pa a o m c lo da
face, o ofa inge e la inge pode afe a a fona o, a degl i o e a limpe a da ia e pi a ia , a men ando a
po ibilidade de a pi a o e pne monia. Al m di o, a DNM podem e a a ociada apneia do ono, de o igem
ob i a o cen al, le ando o acen ando a hipo en ila o al eola , com pio a da de a a o de o ig nio (O2) e da
hipe capnia, dependendo amb m do maio en ol imen o da m c la a da ia e pi a ia , de obe idade e
como bidade . Em i a da dific ldade de deamb la o, a en a o de di pneia apa ece mai a diamen e ne e
pacien e , o nando manda io o moni o amen o pe i dico da f n o p lmona .1
In fici ncia e pi a ia pode e ma complica o de DNM ag da e c nica . A indica e de a i ncia
en ila ia a iam de aco do com a DNM. Se o a i di c ida a e id ncia e i en e pa a o a amen o da
in fici ncia e pi a ia em d a DNM c nica (e cle o e la e al amio fica e di ofia m c la de D chenne
DMD) e d a ag da (poli adic lone i e ag da e mia enia g a e).
■ Miastenia grave
Mia enia g a e ma doen a a oim ne ca ac e i ada po di f n o da j n o ne om c la em a o do a a e po
a oan ico po do componen e p in p ico da placa mione al. O a oan ico po en ol ido na fi iopa ologia da
mia enia g a e o mai com men e di ecionado ao ecep o de ace ilcolina, no en an o, o o componen e p
in p ico , como a i o ino ina e m c loe pec fica (M SK), amb m podem e al o do a a e a oim ne. O
p oce o e l a em f a e a m c la apendic la , b lba e da m c la a oc la .16 C i e mia nica ma condi o
p eoc pan e, definida como f a e a ec nd ia mia enia, e g a e o ficien e pa a nece i a de in ba o
o o a al o e a da a e ba o p ci gia. F a e a b lba g a e ge almen e acompanha a f a e a da m c la a
e pi a ia, podendo amb m e a ca ac e ica mai p oeminen e. P o a de fo a e f n o e pi a ia podem aj da a
eleciona pacien e com in fici ncia e pi a ia iminen e, pe mi indo in ba o ele i a e n o de g ncia, ma e
alo e o meno definido do e na poli adic lone opa ia ag da. A im como na poli adic lone i e ag da,
capacidade i al < 20 m /kg, PIma pio e 30 cmH2O, PEma meno e 40 cmH2O e ma ed o da capacidade
i al em mai de 30% o pa me o e podem e ili ado pa a indica in ba o ele i a em pacien e com c i e
mia nica.17
Em pacien e com c i e mia nica, o papel da VNI foi a aliado e pode e con ide ado como ma al e na i a. Em
ma ie da cl nica Ma o, o o de VNI com BIPAP e i o in ba o o o a eal em e e de 11 ca o de pacien e com
c i e mia nica. Ne a ie, BIPAP foi bem po ado e ec e o a eal n o foi ca a de de con in a o em nenh m
pacien e. N ei de PCO2 > 50 mmHg no in cio da VNI fo am p edi o e de nece idade de in ba o.18 Po an o,
pacien e com c i e mia nica de em e a aliado pe iodicamen e com medida de PIma , PEma e capacidade i al.
Pacien e e ap e en em capacidade i al < 20 m /kg, PIma pio e 30 cmH2O, PEma meno e 40 cmH2O
podem e bme ido a ma en a i a de a amen o com en ila o n o in a i a (BIPAP) e, ca o falhem, de em e
in bado ele i amen e pa a e i a in ba o o o a eal de g ncia. A de an agen da VNI em pacien e mia nico
incl em a dific ldade de p o e o de ia e pi a ia com po ibilidade de ob o e do e a do da in ba o
o o a eal. E a de an agen de em e pe ada con a o i co de en ila o mec nica p olongada e o i co de
pne monia a ociada en ila o mec nica.12,19
Um e do e o pec i o em pacien e com c i e mia nica ge i o impac o po i i o de m p og ama e pi a io
in en i o, incl indo pi o , o de p e o e pi a ia final po i i a (PEEP, positive ende pirator pressure)
a pi a o f e en e da o e b n ica, fi io e apia, m dan a de dec bi o e admini a o de an ibio ico e apia em
ca o de infec o doc men ada. Pacien e bme ido ao p og ama in en i o ap e en a am m empo meno de
en ila o mec nica e de in e na o em nidade de e apia in en i a (UTI).20 O o de VNI com BIPAP amb m e
mo o efe i o em pacien e com mia enia g a e com f a e a pe i en e o eco en e ap e ba o.
PFE < 30% d e i ( d melh al d acie e f a de c i e) < 100 /mi em m dia i dica i e a ,
i a e e ibilidade c m medica ade ada a ima 3 a 4 h c el
PFE e e 30 e 50% d e i ( melh al ) < 200 /mi em m dia i dica a ame ag e i a
eme g cia e ea alia em 4 h
PFE e e 50 e 70% d e i ( melh al ) e e 200 e 300 /mi em m dia, em i ai de g a idade
a ma de i c , i dica ed i a ia al (VO), a ciada a be a2 ag i a i ala i , e ea alia em 30 mi ; e
h e melh a da c i e, de e ecebe al a a a d e de be a2 ag i a i ala i
PFE > 70% d e i ( melh al ) > 300 /mi em m dia i dica al a c m bai i c de ec cia, a
a ame ade ad d i ma c m be a2 ag i a.
T a ame
O a ame i dicad c i e em:
I dica e de UTI
H ba icame e d i ad e de acie e a m ic e ece i am de UTI:
A m ic g a e e a e e am c i e de e l g e i a, c m m e a a a ame , a ee a d
ace ad edema e i flama de a ede b ica
P ad e de a ma l bil, e e l em c m i e a c i de m c la a li a b ica, a e i a
age e de e cadead , a e e a d ed m i e f lic a bm c a da ia e i a ia e me m c
i al mi al.
O ci i aai e a :
I ba a eal
A i ci ai i dica e a a i ba a eal a c i e de a ma ag da a ada e i a ia ca di e i a ia,
ef e ia i g e i e i ai de fadiga, al e a ga ed el de c ci cia (agi a l cia),
ee g e i a de g ca b ic e hi emia c igida ela leme a de ig i c m m ca a e VNI
(PaO2 < 60 mmHg a a a e ial de ig i SaO2 < 90%).
21. Barotrauma: uma das principais complicaç es da ventilação mecânica na crise de asma aguda.
Te a ia al e a i a
A e a ia al e a i a a a c i e da a ma ag da :
Bibli g a a
Am d D, Seda G, Dahe hia M. Rec g i i g a hma mimic a d a hma c m lica i . Mil Med. 2011;176(10):11628.
A JJ, L dha R, Kab a SK. B ch dila effec f i haled b de ide/f m e l a d b de ide/ alb am l i ac e a hma: a
d blebli d, a d mi ed c lled ial. BMC Pedia . 2012;12:21.
Ba ba CSV, Pi hei BV, Via a A, Magaldi R, Ca a i A, J A e al. Ve ila mec ica a c i e de a ma ag da. III C e
B a ilei de Ve ila Mec ica. J B a P e m l 2007;33(S l 2S):S10610.
B le LP, Fi ge ald JM, Le ML, C AA, Pede e S, Haah ela T e al. A hma g ideli e im leme a i : a g ide he
a la i f GINA g ideli e i im ed ca e. E Re i J. 2012;39(5): 12209.
B SM. Ve ila i g a ie i h ac e e e e a hma: ha d e eall k ? AACN Ad C i Ca e. 2006;17(2):18693.
Cal e le PM, K l i NG. Fl limi a i a d d amic h e i fla i : ke c ce i m de e i a h i l g . E Re i J.
2005; 25(1):18699.
Ca ame MP, B ge JB, T cci MR, Okam VN, Ca alh CR, Kacma ek RM e al. Pa ad ical e e i i e e de i a
e e i a ie i h ai a b c i d i g c lled e ila i . C i Ca e Med. 2005;33(7):151928.
Che KS, Kama di H, Ha him CW. A a d mi ed e label ial he e f b de ide/f m e l (S mbic ) a a
al e a i e elie e medica i f mild m de a e a hma ic a ack . I J Eme g Med. 2012 13;5(1):16.
Da i li R, Pe e C. Mecha ical c lled h e ila i i a a hma ic . Am Re Re i Di . 1984;129(3):3857.
De J ghe B, Sha ha T, Lefa che JP, A hie FJ, D a dZale ki I, B a a M e al. Pa e i ac i ed i he i e i e ca e i : a
ec i e m l ice e d . JAMA. 2002;288(22):285967.
Dembla G, M dle RP, Salka HR, D if ide DV. O al versus i a e e id i ac e e ace ba i f a hma a d mi ed
c lled d . J A c Ph icia I dia. 2011;59:6213.
Dha d R. Ve ila g a hic a d e i a mecha ic i he a ie i h b c i e l g di ea e. Re i Ca e. 2005;50(2):24661;
di c i 5961.
F e MJ, Aff AG, Cala a GM, de A d ade CR, La ma LM, Nade CM e al. Im ac f a a hma ma ageme g am
h i ali a i a d eme ge c de a me i i . J Pedia (Ri J). 2011;87(5): 4128.
G a D, Ke gh B, Ch g KF, A e JG, Ha i DA, G ldf ad C e al. Cha ac e i ic a d c me f admi i ad l , ge e al
c i ical ca e i i h ac e e e e a hma: a ec da a al i f he ICNARC Ca e Mi P g amme Da aba e. C i Ca e.
2004;8(2): R11221.
Ha P, C le RP. E l i g diffe e ce i he e e a i f e e e a hma e i i g i e i e ca e i admi i . Re i a i .
2004;71(5): 45862.
H AM, Lee A, Ka maka MK, Di PW, Ch g DC, C a di LH. Heli vs. ai ge mi e f he ea me f a ie ih
ac e a hma: a ema ic e ie . Che . 2003;123(3):88290.
Lea he ma JW, McA h C, Sha i RS. Effec f l ga i f e ia ime d amic h e i fla i i mecha icall
e ila ed a ie i h e e e a hma. C i Ca e Med. 2004;32(7):15425.
Leiba A, Ba Y ef S, Ba Da a Y, Wei Y, Segal E, Pa e G e al. Ea l admi i a i f e ac eal life f ea fa al
a hma. I Med A c J. 2003;5(8):6002.
L b e M, Be a JF, Th me elle C, De child e A, TillieLebl d I. A hma: ea me f e ace ba i . Re Mal Re i .
2012;29(2):24553.
Ma i i JJ. Pa i i i g he k a i g effec f a ial e ila i ai fl b c i . C i Ca e. 2004;8(2):1012.
McC L, Redeli g M, S ill F, Sim P. A m l i le ca e fdea h a al i f a hma m ali i he U i ed S a e , 19902001. J
A hma. 2005;42(9):75763.
McFadde J . ER. Ac e e e e a hma. Am J Re i C i Ca e Med. 2003;168(7):74059.
Med ff BD. I a i e a d i a i e e ila i i a ie i h a hma. Re i Ca e. 2008;53(6):74050.
O B e PM. Gl bal g ideli e f a hma ma ageme : mma f he c e a a df e challe ge . P l A ch Med We .
2010; 120(12):5117. Re ie .
Odd M, Feihl F, Schalle MD, Pe e C. Ma ageme f mecha ical e ila i i ac e e e e a hma: ac ical a ec . I e i e
Ca e Med. 2006;32(4):50110.
Paga i JL, Odd M, Schalle MD. Se e e ac e a hma. Re Med S i e R ma de. 2004;124(6):3336.
Sa l ie FF, D che AV, De ck RA, Lefeb e MC, Wa el FE. Re i a a d hem d amic effec f hal ha e i a
a hma ic . I e i e Ca e Med. 1990;16(2):1047.
Sha i JM. Ma ageme f e ia fail e i a a hma ic . Am J Re i Med. 2002;1(6):40916.
S g WJ, Cha g YS. Mag e i m lfa e f ac e a hma i ad l : a ema ic li e a e e ie . A ia Pac Alle g . 2012;2(1):7685.
S a he DR, S e a TE. Cli ical e ie : mecha ical e ila i i e e e a hma. C i Ca e. 2005;9(6):5817.
T e DV, La e S. The effec f e ila a e h e i fla i , ai a e e , a d ci c la i i mecha ical e ila i f
a ie i h e e e ai fl b c i . Am Re Re i Di . 1987;136(4): 8729.
T e DV, William TJ, Schei ke el CD, C a D, B e G. U e f a mea eme f lm a h e i fla i c l he le el
f mecha ical e ila i i a ie i h ac e e e e a hma. Am Re Re i Di . 1992;146(5 P 1):113642.
Wi e AC. Ma ageme f ac e e e e a hma. C i Ca e N Cli N h Am. 2004;16(3):28591, ii.
Introdução
Ad e a a b i a c ica (DPOC) e i e e a e ; ca ac e i a e i ia e i e ea f
a e , a e e e e e , e ge a g e i a e a ciada e a i f a a ia c ica da ia e i a ia ,
d a i a e da ci c a a dec e e da e i a a c a e ga e ci , e ecia e e e aci ada
c abagi .A e e ac i a i ci ai e, e ec a e/ di eia a ef . Pa a c fi a
diag ica, ece ia a ea i a de e i e ia, e de e e ici ada a a d acie e c i a
c a ei c DPOC a ciad hi ia de e i a fa e de i c .1,2
E i di de e ace ba e e e c e c a a da d e a e a a a e a ia de 0,5 a 3,5
e i di a ai acie e.1,2 S ca ac e i ad i a ag da d i a aci a da a ia di ia habi a ,
1
a e a d a ece idade de e a edica e . E e e i di e a ciad a ed da f a e
14
de e ga e ficie e a a de e i a ece idade de h i a i a . A ai ia da e ace ba e ag da
ca ada i fec e i ai bac e ia a , a c di e , c b e b i a, e a e
i fici cia ca d aca c ge i a, a b de e e de ca ada .26
E i a e e 52 i h e de e a eja ac e ida DPOC e d d .7 a a a ca a ai
f e e e de a idade dia e, a c i da a ca a , e id b e ada a e d cia a a e de a
i cid cia i a .8 N EUA, ac e e a i ada e e 5% da a , e d e e a a e e
ai de 8 i h e de c a , 1,5 i h de a e di e e e i de e e g cia e a i ada e e 450 i
9
h i a i a e , ca a d bi de ai de 120 i e a /a . De d ge a , a a idade de 3 a 4%
acie e e ece i a de i e a h i a a , chega d a 11 a 24% a d h ece idade de i e a e idade
de e a ia i e i a (UTI).3,7
N B a i , a DPOC ac e e a i ada e e 5,5 i h e de e a .2,7 O e d PLATINO a
10
e a cia de DPOC a cidade de S Pa (SP) de 18% e e h e e 14% e ea he e . O e i di de
e ace ba e a ciad a c ec ic i e e ad a a e da a de, e a d e aci ada c ai
2,7,911
de 150 i h i a i a e /a e i b ic de a de e 30 i bi /a B a i.
A i ada e e 10% de d acie e e ece i a de e i a ec ica (VM) a e e a i fici cia
e i a ia dec e e de e i di de e ace ba ag da de DPOC.3 N i 20 a , a e a gia de e
e i a i de e acie e fe a e a e ig ifica i a , e ecia e e e e efe e a a e da e i a
i a i a (VNI) e c ee d eca i fi i a gic , a ec f da e a a a aj e ade ad da
e a gia e i a ia de d a ed i efei ad e da VM.3,4,7,12
Fisiopatologia
O de e i e de i fici cia e i a ia ag da d a e e i di de e ace ba da DPOC e e aci ad
c a e a e fi i a gica ec e e a ec ica e i a ia, a ca ga a eaf d c
3,4,7
e ia i .
E acie e c DPOC e abi i ada, h a e da e i cia da ia e i a ia , e e e c a
a i ada e e 6 c H2O/ / aci a d a e ai .13 D a e e i di de e ace ba ag da, e a
ei cia a ca a a e ai da ai e e ad (adici a d 16 c H2O/ / ai ) ca a d e ei a e d
di e da ia e i a ia e c e cia d b c a , d ede a de c a b ica, d a e da
d de c ed c a di ic d a e a e i a ( ec d i de i d a i a a e e da
4,1416
d ec hi e e ic a ).
O a e da e i cia da ia e i a ia a ciad ed d ec hi e e ic a e a a
a e da c a e de e e i a ia. De e d , c eg e e a a e e de e a
fi a da e i a , e de e i a ag a a a hi e i f a a di ica, i , e a
3,4,7,16,17
e i a i fi a e cede a ca acidade e id a f ci a . Ade ai , c e i a d de e e h c a
e i a i , i ci a e e d diaf ag a, difica ac f a ge ica de a fib a c ae c
ed de a c a a, e b iga a aba ha e a de fa e da c a de e a c i e
3,4,7,18,19
e . Pacie e c d e a a a ada a b de a e e a ed di e a da f a c a
3,4,7,18,2023
deg ada eica da fib a c a e , de i e gad de c ic e ide i ic .
A hi e i f a di ica e i a ia e e e a ciada a a e da e de ec hi e e ic a fi a da
e ia , e de i ad de e e i a ia fi a ii ai eca (PEEPi) a PEEP. A a PEEP e
ee e e a ica e e d acie e c DPOC b VM e i e a b eca ga de aba h c a a
i i a ia a a def ag a f de a i i a i , i acie e eci a d i a e ega i a ai ea
a PEEP a a i icia f i i a i .3,4,16,24
O a ec i a e a a e a e he di ica de e i ada e a hi e i f a a di ica e
e a a PEEP. I icia e e, a ed d e e de e i ad e a e da e e i a cica ed a
ca ga d e c di ei .24 Ade ai , a e da e i cia a c a a ee a a ca ga e e
dia ic fi a d e c di ei , e de e a de i d e i e e ic a a a i e i d e c
e e d , dific a d e chi e de e (fe e de i e de e d cia e ic a ).3,4,24 Fi a e e, a ca ga i a
a c i ia i a b de e i a a e da ca ga d e c e e d e a ai ega i a da
e e a d a e a i i a . T d e e fe e de e i a a ed d d bi ca d ac e da e
a e ia i ica, fe e c e acie e c DPOC e ace bad e ecia e e a d b e id
24,25
e ia ec ica i a i a (VMI).
Pacie e c DPOC e ace bad de e e i ci a e e i fici cia e i a ia i II e i a ia. Na
a cia de ac e i e a e a ( e ia ede a a ca di g ic c c i a e), a e e a de h n
3,26
a ica e e i ig ifica e. Ce ca de e ade d acie e c DPOC e ace bad e ece i a de i e a
h i a a a e e a hi e ca ia. A di , acide ia e ee e e a ica e e d acie e e
4,27
ece i a de VMI.
A hi e i a a e a e a ciada b e d a e a e a ec ica e i a ia, e de e d
e e i a i ce a , e, a e dade, e c a e a e ad (e ce e acie e c a ada e i a ia
i i e e) e i de da de a da e i a ia e e ada, e de e i a a e da f e cia e i a ia c ed
d e i ia i ee ia i e, c e e e e e, d ec e e(e ia ida e e ficia ), e a d
aee a d e a e c e e fi i gic (VD/VC) e i a da hi e ca ia.4,28,29
Aee a da e e i a cica e a e d aba h c a e ia i c de e i e de fadiga
c a de e b e ada c i ica e e e da c a a ace ia, i age i e c a , a ad a ,
hi e ca ia, acide ia e i ai de bai d bi ca d ac .3 Ne e ce i , a e e c a fa cia e i a ia c
c e e e a ada e i a ia ca d aca, e e ia i ec ic de e e i i d ei i ai
i a i .3,7,12
Ventilação mecânica
A ai ia d acie e e ece i a de ad i h iaa e ace ba da DPOC eh a e e c a
e a ia fa ac gica e ige e a ia, 10 a 30% e e e a i cia e i a ia.3,4,7,29
A deci de i icia a VMI a VNI de e e ba eada j ga e c ic c i e i e ga ic , i c i d
g a idade, e cidade da ge da i fici cia e i a ia e e e a de c bidade . i a e a ie a e,
a a e h efe i idade, e e i a i de e e c ide ad ec ce e e e de e e gad a a a
2,3,7
i a de e e g cia.
O i ci ai bje i da VM a DPOC : e e da c a a e i a ia, e h a
di bi ag d da ca ga a, ed i a hi e i f a a e i i a a i c ia acie e
3,4,7,12,25,29,30
e i ad .
22.1 Altera es fisiopatol gicas e efeitos da entila o n o in asi a na e acerba o da DPOC. VNIPP =
entila o n o in asi a com press o positi a; RVA = resist ncia de ias respirat rias; PEEPi = press o e pirat ria final
positi a intr nseca; CPAP = press o positi a cont nua nas ias respirat rias; EPAP = press o positi a e pirat ria em ia
respirat ria; IPAP = press o positi a inspirat ria em ia respirat ria; VC = olume corrente; PaCO2 = press o parcial de
g s carb nico.
I ba a ea (IT)
A IT e acie e c hi e i fa a de e e fei a c i c idad e efe e cia e e fi i ai
e e ie e .4
O idea a ii a de b c di e ei a 8 a a ed i a e i cia de ia e i a ia e
3,7,12,33,37
faci i a a e de ec e e . E ecia a e a b de e e dada i ci ai c ica e i iciai
d a e a VMI, e i abi idade he di ica e i a da hi e i f a a .4,39,40
A e ia e a ai de e e ea i ada de d de icad , c bai a f e cia e i a ia, e i a d a i
e i di de hi e a e ia i ica e ba a a, i c e d e i ba .3 Hi e a e ia
i ica ig ifica i a de c e e 25% d acie e b e id IT de e e g cia d a e e ace ba da
39,40
DPOC, a ic a e e a e e hi e c ic .
Ve i a c e ii ai a cica e a edica e i i ada a a eda c c e e e ed d
i ic e a di a a e de a eci i a i abi idade he di ica, b e d a e e a de hi e ia,
e de e e a e e c igida. O fa a e c ide ad e acie e e de e e i abi idade
he di ica a e e a de hi e i f a a c ed d e e . Ade ai , a hi e i f a
a e e aci ada c ac ica g a e: ba a a.39,40
M i a e da ec ica a
O i a e da ec ica e i a ia e da hi e i f a a de e e a a iada de d i ei . O
i ci ai a e a e i ad : e de a , e de ic , a PEEP, e i cia da ia
3,7,12,33,37
e i a ia e a c a f e , e e e e e .
Pressões inspiratórias
A e de a ef e e a e a e a ea e e ac ea e e ada c a hi e i f a di ica e e e a
3,4,7
d e a b i a e i c de ba a a. A ed da e de a de e a ca ada a e d e
c e e bai (< 6 / gd e edi ), e i bai e c igi d a a PEEP. O i c de ba a a e
a a de e ed id a e d e a e de a abai de 30 c H2O.3,7,12,33,37
E c i e g a e de b c a , e de ic de a 45 c H2O de e e ada, de de e e eja
3,12
ac a hada de e de a aci a de 30 c H2O.
A e da e i a ec ica i a i a
A VMI acie e c DPOC a e e a ca ac e ica ec ia e , e de e a a ia c ica e c e e ada
bidade e a idade e f e ec hecida e a ejada de d ade ad . O a ej eg de e acie e
e e ac ee d eca i fi i a gic e e a gia a a e i a a i a da hi e i f a a e
ge e ci a, j ee e fe e i e i e e g a de a e d acie e c DPOC e VMI.4
Modo ventilatório
Na i ei a h a de VMI, ec e da e e da c a a e i a ia. Ne e e , d
e ia i efe id a i id c ad (cic ada a e VCV c ada e PCV),
a ciad a eda e a a ge ia ficie e a a e e c a e i a i .3,4,7,12
N h e d ec ae e ecifica e e d e ia i PCV e VCV a e ace ba da DPOC.3,7
N d VCV, e i e a g a a age c f ece ec e ee e i ai e ei , ga a i
i a e da ec ica e i a ia e e i i aj e ade ad d f i i a i e da e a e e e
i ia i e e e i a i ( ea I:E). A de a age i c de ai a ia a e e i i a ia
( i ci a e e a d h a e a ei cia da ia e i a ia ) e de i a da i e a acie e e i ad
( e cia e e ej dicada cic a i id ca a da ga a de a de f i i a i fi ).7
P ad , d PCV, a a age f ece e de e i i a ia ai e e e ibi i a
eh i ea acie e e i ad cic a i id , ibe a f i i a i i e e a e da de a da
d acie e. S a i ci a de a age ga a i e c e e e e , e de a ia de ac d c
a ea e a ec ica a de e i a d hi e i a a e a, eh e i a da i ed cia e i a ia,
i c de hi e i f a , e h e eh a da i ed cia, fa e e ige i a e c a e d e
7
c e e e i ad i e i .
De d ge a , a e d e ia i
(VCV PCV) de e i i ad a ab dage i icia da
e ace ba da DPOC, de de e haja i a e ade ad da e i a ec ica. Ne e ca , ai
3,7,12,40
i a e a fa i ia idade da e i e c d e i a i a e i i ad .
Broncodilatadores inalatórios
A edica e b c di a ad a de e e ad i i ada ia i a a ia, c de eb i ad a
d i e ad ac ad a e a ad . O a d i e ad e c a age : ai faci idade de a i a ,
e d ibi idade da d e e e i c de c a i a . De e e a ie a e e c e e d a e a a ica
de e e aj ad a a, e e , 500 . Q a d be a2ag i a ad e gic ad i i ad ei de a
d i e ad , ge e e a d e de a ja (i icia e e, a 3 e e c i e a de 20 i e, aa e de
a e , a cada 2 a 4 h).45,46
Referências bibliográficas
1. W d Hea h O ga i a i . G ba S a eg f he Diag i , Ma age e , a d P e e i f COPD. 2013 Di e e
.g dc d. g/g ide i e g ba a eg f diag i a age e .h .
2. S ciedade B a i ei a de P e gia e Ti i gia (SBPT). II C e B a i ei beD e aP a Ob i a C ica
DPOC 2004. J B a P e . 2004;30(S 5):S1S41.
3. H a da MA, Rei RC. Ve i a ec ica a d e a b i a . I : VENUTI Ma a d C de Ve i a Mec ica.
S Pa : A cia de Medici a B a i ei a, 2009. .8996.
4. Laghi F. Mecha ica e i a i i ch ic b c i e a di ea e. I : T bi MJ. P i ci e a d ac ice f echa ica
e i a i . 3.ed. Chicag : McG a Hi , , 2013. .74159.
5. See ga TA, H JR, Wed icha JA. E ace ba i a e, hea h a a d a i i COPD A e ie f e ia
i e e i . I J Ch Ob c P Di . 2009;4:20323.
6. Se hi S, M h TF. I fec i i he a h ge e i a d c e f ch ic b c i e a di ea e. N E g J Med.
2008;359(22): 235565.
7. Je e S, H a da MA, A de J, F a ca S. Ve i a ec ica a d e a a b i a c ica (DPOC)
de c e ada. J B a P e . 2007;33(S 2):S1118.
8. M a CJL, L e AD. A e a i e jec i f a i a d di abi i b ca e 1990 2020: G ba B de f Di ea e S d .
La ce . 1997;349(9064):1498504.
9. Fa a CH. Ch ic b c i e a di ea e: defi i i , c i ica a ife a i , diag i , a d agi g. 2013. Di e e
. da e.c /c e /ch ic b c i e a di ea edefi i i c i ica a ife a i diag i a d agi g?
ce= ea ch_ e & ea ch=d e %C3%A7a+ a+ b i a+c %C3%B4 ica& e ec edTi e=1ce ca de 150.
10. Me e e AM, Pe e Padi a R, Ja di JR, M i , L e A, Va di ia G e a . Ch ic b c i e a di ea e i fi e La i
A e ica ci ie ( he PLATINO d ): a e a e ce d . La ce . 2005;366(9500):187581.
11. Pi ce i MP, G a ACB, Fe a de C, Ca a hei AGC, Ha e DAP, Maia IS. Ca ac e ica de acie e c DPOC
i e ad e UTI de h i a de efe cia a a d e a e i a ia B a i .JB a P e . 2011;37(2):21722.
12. A cia de Medici a I e i a B a i ei a, S ciedade B a i ei a de P e gia e Ti i gia. Di e i e B a i ei a de
Ve i a Mec ica 2013, S Pa , 2013.
13. Office TM, Pe eg i R, B a c V, R da e JR. Mea e e f a e i a ce a d d a ic c ia ce i h ai a
b c i . J A Ph i . 1998;85(5):19828.
14. P A, A e di i L, P i C, M G, Ta ia C, Mecca F e a . Mecha ica de e i a f ea ac e e i a fai e i
COPD a ie : a h i gic d . I e i e Ca e Med. 2009;35(4):63964.
15. J b a A, T bi MJ. Pa h h i gic ba i f ac e e i a di e i a ie h fai a ia f ea i g f echa ica
e i a i . A J Re i C i Ca e Med. 1997;155(3):90615.
16. Laghi F, G a A. A PEEP i e i a fai e. Mi e a A e e i . 2012;78(2):20121.
17. S i h TC, Ma i i JJ. I ac f PEEP g echa ic a d f b ea hi g i e e e ai f b ci .JA Ph i .
1988;65(4): 148899.
18. Laghi F, T bi MJ. Di de f he e i a c e . A J Re i C i Ca e Med. 2003;168(1):1048.
19. De T e A, Wi TA. Effec f ac e i f a i he echa ic f he i i a c e . J A Ph i . 2009;107(1):31523.
20. T bi MJ, Laghi F, B cha d L. R e f he e i a c e i ac e e i a fai e f COPD: e f ea i g
fai e. J A Ph i . 2009;107(3):96270.
21. Ka e B, S i i i P, Ya S, T bia M, Mac e PT. Re i a eff e a i d i g e e ci e i h i d ced e i a f
i i a i i hea h h a . J A Ph i . 1997;83(3):93647.
22. O e heij CA, He LM, Siec GC, Zha WZ, Ja e SM, Dege H e a . Dia h ag d f c i i ch ic b c i e
a di ea e. A J Re i C i Ca e Med. 2005;172(2):2005.
23. C a TL, Le i e S. Re i a c e fibe e de i g i ch ic h e i f a i : d f c i ada a i ? J A Ph i .
2009; 107(1):32435.
24. Pe e PE, Ma i i JJ. Occ i i e e de i a e ei echa ica e i a ed a ie i h ai f b c i : he a
PEEP effec . A Re Re i Di . 1982;126(1):166170.
25. Lea he a JW. Mecha ica e i a i i b c i e g di ea e. C i Che Med. 1996;17(3):57790.
26. Ba be JA, R ca J, Fe e A, F e MA, D a O, R ge N e a . Mecha i f e i g ga e cha ge d i g ac e
e ace ba i f ch ic b c i e a di ea e. E Re i J. 1997;10(6): 128591.
27. P a PK, O e JL, E i MW. O e ea e i d e a e ce d f e ia acid i i ac e e ace ba i f COPD:
i ica i f he i i f i a i e e i a i a d ge ad i i a i . Th a . 2000;55(7):5504.
28. T bi MJ, Pe e W, G e he SM, Se e BJ, Mad MJ, A e SJ e a . The a e f b ea hi g d i g cce f a d
cce f ia f ea i g f echa ica e i a i . A Re Re i Di . 1986;134(6):11118.
29. He DR, Med ff BD. Mecha ica e i a i f he a ie i h ch ic b c i e a di ea e. Re i Ca e C i N A .
1998; 4(3):43973.
30. Se hi JM, Siege MD. Mecha ica e i a i i ch ic b c i e g di ea e. C i Che Med. 2000;21(4):799818.
31. Q BS, Ga WQ, Si DD. C e a a age e f ac e e ace ba i f COPD: a e a ic e ie a d e aa a i .
Che . 2008;133(3):75666.
32. B cha d L, Ma ceb J, W c i M, L fa F, C i G, Ra A e a . N i a i e e i a i f ac e e ace ba i f ch ic
b ci e a di ea e. N E g J Med. 1995;333(13):81722.
33. Ligh e J, Wed icha JA, E i MW, Ra FS. N i a i e ii e e e e iai ea e i a fai e e i g
f e ace ba i f ch ic b c i e a di ea e: C ch a e e a ic e ie a d e aa a i . BMJ.
2003;326(7382):185.
34. Kee a SP, Si ff T, C DJ, Hi NS. Which a ie i h ac e e ace ba i f ch ic b c i e a di ea e be efi
f i a i e i i e e e e i a i ?A e a ic e ie f he i e a e. A I e Med. 2003;138(11):86170.
35. Ra FS, Pic J, Ligh e J, Wed icha JA. N i a i e ii e e e e iai f ea e f e ia fai e d e
e ace ba i f ch ic b c i e a di ea e. C ch a e Da aba e S Re . 2004;(3):CD004104.
36. He DR. N i a i e Ve i a i f Ac e Re i a Fai e. Re i Ca e. 2013;58(6):95069.
37. Redd RM, G a i KK. Re ie f e i a ech i e i i e echa ica e i a i i ac e e ace ba i f ch ic
b ci e a di ea e. I e a i a J a f COPD. 2007: 2(4):44152.
38. H GW, Ha i ia N, Sa iag SM. H e ca ic e i a fai e i COPD a ie : e e he a . Che .
2000;117(1):16977.
39. B a ch L, Be abe F, L ca ge U. Mea e e f ai a i g, i i ic i i e e de i a e e, a d d a ic
h ei fai i echa ica e i a ed a ie . Re i Ca e. 2005;50(1):11023.
40. Vice e EG. I a i e echa ica e i a i i COPD a d a h a. Med I e i a. 2011;35(5):28898.
41. Ca a e MP, B ge JB, T cci MR, O a VN, Ca a h CR, Kac a e RM e a . Pa ad ica e e i i e e d
e ia e e i a ie i h ai a b c i d i g c ed e i a i . C i Ca e Med. 2005;33(7):151928.
42. Ra ie i VM, Gi ia i R, Ci e a G, Pe ce C, B ie a N, I i EL e al. Ph i gic effec f i i e e de i a e e
i a ie i h ch ic b c i e a di ea e d i g ac e e i a fai e a d c ed echa ica e i a i . A
Re Re i Di . 1993;147(1):513.
43. C J . AF, McCaff ee DR, G a BA. Effec f i i a f ae ga e cha ge d i g echa ica e i a i . A Re
Re i Di . 1981;124(5):53743.
44. S i h TC, Ma i i JJ. I ac f PEEP g echa ic a d f b ea hi g i e e e ai f b ci .JA Ph i .
1988;65(4): 148899.
45. Dha d R, T bi MJ. I ha ed b ch di a he a i echa ica e i a ed a ie . A J Re i C i Ca e Med.
1997;156(1):310.
46. Dha d R, D a e AG, J b a A, Je e JW, Fi JB, Fahe PJ e a . D e e e b ch di a de i e ed b e e edd e
i ha e i e i a ed a ie . A J Re i C i Ca e Med. 1996; 154(2 P 1):38893.
47. E eba A, A a I, G d F, Fe de R, S a JF, Va e d I e a . E ba i c e af e a e b ea hi g ia ih
T be e e e i a i . The S a i h L g Fai e C ab a i e G . A J Re i C i Ca e Med. 1997;156(2 P
1):45965.
48. B e JM, Bi J, C A, He idge M, Ma h B, Me C e a . Wea i g f echa ica e i a i . E Re i J.
2007;29(5): 103356.
49. B KE, Adhi a i NK, Meade MO. A e aa a i f i a i e ea i g faci i a e ibe a i f echa ica
e i a i . E. Ca J A ae h. 2006;53(3):30515.
50. C di i RL, C di i RL, A ia a i E, B cha d L. N c e i a e i a i ech i e . C O i C i Ca e.
2013;19(1):317.
51. Chi e D, P i F, Ta a i i F, Chie iche i M, M a G, A a i S e a . Effec f diffe e c c i g ff c i e ia a d i i e e d
e ia e ed i g e e e i a i i a ie i h ch ic b c i e a di ea e. C i Ca e Med.
2007;35(11):254752.
52. He DR. Ve i a a ef a d he h i g f e e e i a i . Re i Ca e. 2005;50(2):16686.
■ Introdução
A in fici ncia ca d aca pode e definida como a incapacidade do co a o, como bomba, de ofe ece m fl o ang neo
ade ado pa a a man en o da f n e o g nica . Vale lemb a e pacien e em fl o ang neo ade ado em
epo o m a nd ome do cho e. Po o o lado, a defini o pode e e endida nece idade de al a p e e de
enchimen o en ic la pa a a man en o de m d bi o ca d aco ade ado. Reco dando e o diagn ico de
in fici ncia ca d aca conge i a (ICC) cl nico, m pacien e com d fici g a e de enc amen o, ma a in om ico,
n o em ICC.1 A impo ncia cl nica da en idade m i o g ande: ap 5 ano do diagn ico, 50% do pacien e e a o
p o a elmen e mo o .2
O pacien e com ICC of em f e en emen e ag di a e e o le am a p oc a e i o de eme g ncia e e em
admi ido em ho pi al, endo a p incipal ca a de admi e ho pi ala e em pa e de en ol ido .3 A ana a ca e a
di pneia o o inal e o in oma mai p e alen e (65 a 70%) na de compen a e .4 O po e en ila io nece io
em a 7% do pacien e in e nado com ICC de compen ada; de e pacien e , 70% am en ila o n o in a i a e
30% am en ila o in a i a.5
■ Interação coração-pulmão
Den o de oda a comple idade da fi iologia de in e a o en e co a o e p lm e , alg n a pec o cl nico de em e
lemb ado bei a do lei o:
Suporte hemodinâmico
O con mo de o ig nio pela m c la a e pi a ia habi almen e bai o, ce ca de 2 a 5% do con mo o al do co po,
e, em i a e de de confo o e pi a io, pode chega a 30 a 50% do con mo o al. E a demanda a men ada pode
de e mina d fici de o igena o em o a egi e nob e , c lminando em of imen o cel la .18,26
O o p ecoce da en ila o mec nica d an e a nd ome do cho e ca diog nico pode p opicia acoplamen o mai
f cil en e ofe a e con mo de o ig nio,26,27 o e, em pacien e ap op iado , pode e m de e minan e da boa e ol o
da di f n e o g nica .28 Si a e em e a en ila o mec nica nece ia n o o habi ai , po i o, ela de e e
28
ada apena ando a eanima o hemodin mica falha . E a l ima coloca o n o e aplica a pacien e com f anco
de confo o e/o in fici ncia e pi a ia. Em pacien e com in fici ncia/de confo o e pi a io ag do, a in ba o
com a in i i o da en ila o mec nica a ociada26 ed o do lac a o pla m ico na fa e ag da da doen a.
Em pacien e com cho e ca diog nico p infa o ag do do mioc dio, o o p ecoce da en ila o mec nica
a ociado ao de mame mai p ecoce da con ap l a o a ica, o de medica e ino pica e maio ob e i ncia.28,29
Ne e ca o, h pelo meno d a po ibilidade de e e plica o ganho ofe ecido. A p imei a pelo fa o j ci ado da
ed o do con mo de o ig nio global pa a n ei em e o i ema ca dio a c la debili ado p de e p i , e a
eg nda pela ed o da p e p ca ga ofe ecida pela p e i a o da cai a o cica. Em animai com cho e
ca diog nico ind ido po amponamen o ca d aco, a en ila o mec nica p olonga a ob e i ncia de e , em ela o
e pi a o e pon nea, p o a elmen e a ociado ao fa o ci ado p e iamen e.27
Uma aplica o e pe imen al da en ila o mec nica em pacien e com in fici ncia ca d aca g a e e nd ome de
bai o d bi o a en ila o de al a f e ncia em ja o , inc oni ada com a ole en ic la , na al o p lm e ,
30
d an e a in pi a o, aj da iam a comp imi o co a o, facili ando a eje o.
Concl indo, a en ila o mec nica de e e lemb ada no a amen o do pacien e c ico no en ido de ed i o
con mo de o ig nio pelo epo o da m c la a e pi a ia, ma amb m como po e ci c la io, p incipalmen e
em pacien e com cho e ca diog nico e in fici ncia ca d aca de compen ada.
Responsividade a volume
A e pon i idade e pan o ol mica algo bem e plo ado na li e a a, endo a defini o mai com m a ele a o em
10 a 15% do ol me i lico com inf o de a 500 m de ol e c i aloide o coloide . De a manei a, o na e
acional o o de e pan o ol mica, em e o foco pela fi iologia g oniana a ele a o da p e o a e ial, pela
ele a o do d bi o ca d aco, e, na p ica cl nica, e i a e a inf o de an ia de ol me de nece ia , em e n o h
ganho de pe f o e apena e i e a men o do edema do pacien e.31
O m odo pad o pa a a men a o da e pon i idade a ol me a inf o de e e a e ifica o de ele a o o n o
do d bi o ca d aco. En e an o, e e e e e fo eali ado a cada no a inf o, o ol me inf ndido e a e o dob o do
planejado, fo a e nece io e e i a alg m meio de e medi a ele a o do ol me i lico.
A comple idade da in e a o en e co a o e p lm e po ibili a e, a cada ciclo e pi a io, e i a ma ele a o
do e o no eno o pa a o en c lo e e do, pela comp e o do i ema en la p lmona . Tamb m d an e a
in pi a o h a men o da p ca ga do en c lo di ei o e ed o do e o no eno o a e e; a im, d an e a e pi a o,
e a ed o do ol me i lico do en c lo di ei o e epe c o no enchimen o do en c lo e e do, ca ando
ed o do ol me i lico ne a fa e. A men a o do ol me i lico em empo eal pode mo a e a al e a e ,
ma ela amb m podem e de ec ada pela a ia o da p e o de p l o. A ea da c a de p e o in a i a, po an o
amb m a al a (p e o de p l o), p opo cional complac ncia do g ande a o a e iai e ao ol me i lico
do ba imen o ca d aco en ol ido. Como a complac ncia a e ial n o a ia apidamen e (ba imen o a ba imen o), a
a ia o da p e o de p l o d an e o ciclo e pi a io e l ado da a ia o do ol me i lico. De a manei a,
an o maio a a ia o da p e o de p l o, maio a chance de e po a e pan o ol mica e maio a mon a de a.
A a ia o de p e o de p l o alidada pa a pacien e p ico , com linha a e ial di pon el, hipo en o ,
en ilado em ol me con olado, em modalidade con olada, com ol me co en e > 8 m /kg, PEEP < 10 cm H2O,
ela o I:E de 1:3, em a i mia e em hipe en o p lmona .32 E a e ncia e inge a aplica o na p ica cl nica.
O ndice da a ia o da p e o de p l o o DPP calc lado pela p e o de p l o in pi a ia p e o de p l o
e pi a ia/a m dia de a . O alo de co e pa a ma ac cia al a (acima de 95%) pa a p edi o de e po a e pan o
ol mica de 13% de DPP.32
Em pacien e com di f n o en ic la e e da, en e an o, a a ia o da p e o de p l o inac ada pa a p e e
e po a a ol me,33 p o a elmen e po ca a da hipe en o p lmona com di f n o de en c lo di ei o com men e
e i en e ne e pacien e .3436 E a l ima i a o cl nica e pon el pelo apagamen o da e po a do componen e do
en c lo di ei o den o da a ia o da p e o de p l o (delta down).35,36 O o componen e e p o a elmen e pode
inibi o delta down o ec amen o de ol me a c la da ca idade abdominal com o a men o da p e o de a d an e
a in pi a o.6 Ne e me mo acioc nio, p o a elmen e e incl em o a modalidade de moni o amen o hemodin mico
e nece i am da in e a o en e co a o e p lm e .37
■ Consideraç es nais
A en ila o mec nica f e en emen e nece ia em pacien e com ICC de compen ada, p ima iamen e pa a po e
da in fici ncia e pi a ia. No en an o, a aplica o de a pode ofe ece amb m benef cio hemodin mico e ada
com ca ela, ma , em pacien e com ICC g a e e hipe en o p lmona , a in e a o en e co a o e p lm e n o de e e
ada pa a moni o amen o hemodin mico f ncional.
Tromboembolismo pulmonar
O TEP se ins ala q ando co g los sang neos migram pelo sis ema circ la rio, ca sando obs r o da circ la o
ar erial p lmonar e red o o obs r o comple a do fl o sang neo na rea afe ada. E is em e id ncias de q e a
incid ncia seja de 60 a 70 casos para cada 100 mil habi an es por ano e de q e o TEP seja a principal complica o
p lmonar ag da em pacien es in ernados e ma das principais ca sas de mor alidade.1,2
A mor alidade, q e aria de 5 a 30%, depende de fa ores como gra idade da obs r o ar erial, presen a o n o de
choq e circ la rio, necessidade de en ila o mec nica e precocidade do diagn s ico e ins ala o do ra amen o.3,4 Nos
EUA, s o diagnos icados cerca de 500 mil casos por ano, indo a falecer cerca de 200 mil pacien es de TEP.
De ese es ar a en o principalmen e a pacien es in ernados q e desen ol em ins fici ncia respira ria s bi a e/o
choq e circ la rio q ando o ras doen as n o conseg em e plicar o s rgimen o des es q adros. Tamb m preciso
a en o presen a de fa ores de risco, como cir rgias recen es, principalmen e abdominais, p l icas e pr eses de
membros inferiores, pr ecl mpsia, p erp rio, fra ras de membros inferiores, neoplasias malignas, acamamen o,
epis dio pr io de TEP o romboses enosas, rombofilias conhecidas, ins fici ncia card aca conges i a (ICC),
hiper ens o ar erial sis mica (HAS), so de con racep i o oral, doen a p lmonar obs r i a cr nica (DPOC), his ria de
longas iagens, s ndrome nefr ica, en re o ras.
Repercuss es hemodinâmicas
Assim q e m rombo se desloca pela circ la o enosa e a inge o p lm o, a hiper ens o ar erial p lmonar ag da se
ins ala e o en r c lo direi o (VD) se orna incapa de responder adeq adamen e ao s bi o a men o da resis ncia
asc lar p lmonar, res l ando em disf n o sis lica e dias lica des e. Ocorre dila a o do VD com al era o da s a
morfologia e, em ra o do mecanismo de FrankS arling, as press es do VD se ele am, inicialmen e man endo o d bi o
card aco in ac o. Com a progress o do amanho da obs r o, o d bi o card aco come a a se red ir. Reg rgi a o
ric spide ag da pode ocorrer, piorando a disf n o en ric lar direi a.
Um dos principais fa ores q e con rib em para a fal ncia en ric lar direi a decorren e da hiper ens o p lmonar
ag da a isq emia coronariana. O fl o ar erial coronariano dimin i sobremaneira na presen a de hiper ens o ar erial
p lmonar. Na en a i a de compensar essa defici ncia na demanda de o ig nio pelo mioc rdio, ocorre hipo ens o ar erial
sis mica e/o ele a o da press o no en r c lo direi o, q e acarre a q eda impor an e da press o de perf s o
mioc rdica. Se a isq emia persis ir, o infar o ag do do mioc rdio (IAM) do VD amb m pode se ins alar, mesmo com
coron rias normais. Nes es casos, o so de aminas asoa i as ca sando ele a o da press o sis mica ca sa amb m a
ele a o da press o de perf s o coronariana, podendo re er er a isq emia e res a rar a f n o en ric lar.
A disf n o en ric lar direi a, por s a e , ca sa decr scimo na pr carga do en r c lo esq erdo (VE).
S bseq en emen e, ocorre a in ers o do gradien e de press o ransep al, deslocando o sep o in er en ric lar em dire o
ao VE e ca sando q eda da complac ncia en ric lar esq erda, piorando o q adro hemodin mico.
A press o ar erial p lmonar m dia se ele a proporcionalmen e ao gra de obs r o da circ la o p lmonar, mas
press es maiores q e 40 mmHg s o raras em pacien es sem doen a cardiop lmonar pr ia. Para q e o choq e
circ la rio se ins ale, necess rio q e 50 a 70% da circ la o p lmonar seja comprome ida5,6 o q e o pacien e enha
doen a card aca pr ia.7 Nessas condi es, o pacien e pode apresen ar mor e s bi a.
Repercuss es respiratórias
Como a red o da perf s o p lmonar d ran e o TEP n o m processo homog neo, apesar das nidades al eolares
serem en iladas niformemen e, a perf s o local aria bas an e, a men ando o espa o mor o. A hipocapnia decorren e
da hiper en ila o m i o com m, lembrando q e an o hipocapnia como hipercapnia podem ocorrer; no en an o, a
hipo emia o efei o mais impor an e ca sado pelo TEP no mecanismo respira rio. Nos pacien es sem doen a
cardiop lmonar pr ia, o gra de hipo emia corresponde ao gra de obs r o da circ la o p lmonar, e is o ca sado
pelo gra do dis rbio da rela o en ila o/perf s o (V/Q) e da q eda na ens o do o ig nio no sang e enoso mis o,
decorren e, por s a e , da q eda do d bi o card aco.
Seg emse broncocons ri o, a men o da resis ncia das ias respira rias, red o da complac ncia p lmonar
din mica e es ica e dis rbio dif sional. Em alg ns pacien es, o a men o progressi o da press o a rial direi a pode
abrir m forame o al pa en e acarre ando sh n card aco, agra ando prof ndamen e a hipo emia sis mica e amb m
podendo le ar embolia parado al.8,9
Com o passar das horas, a prod o do s rfac an e red ida, podendo ocorrer colapso al eolar, edema p lmonar,
piora da resis ncia e da complac ncia p lmonar e agra amen o do dis rbio de V/Q e da hipo emia. Podem aparecer
a elec asias segmen ares. A agrega o plaq e ria res l a em libera o de rombo ano A2 e sero onina, mediadores q e
amb m con rib em para a broncocons ri o e asocons ri o p lmonar. A prod o de ido n rico parece es ar
en ol ida na reg la o da resis ncia asc lar p lmonar em ad l os sa d eis, e e is em e id ncias da presen a de
m i os o ros mediadores h morais na fisiopa ologia do TEP.
V ec e e( / g) 5a8 <5
Fe ca e a a( ) 12 a 20 > 35
V e- (/ ) 5a6 > 10
A modalidade en ila ria a ser ins alada depende m i o mais da e peri ncia do profissional assis en e do q e das
condi es do pacien e, j q e inicialmen e o par nq ima p lmonar encon rase normal. A grande maioria dos
profissionais es mais familiari ada com a en ila o ciclada a ol me (VCV), sendo es a a mais sada; no en an o, a
en ila o con rolada press o (PCV) pode ser sada normalmen e e com seg ran a.
Nessas d as modalidades, os pacien es podem ser en ilados an o de forma con rolada como assis ida o
sincroni ada (SIMV, s nchroni ed inspira or manda or en ila ion) de endose aj s ar o n el da seda o de acordo
com a modalidade pre endida. No as modalidades m s rgido na l ima d cada e m i as delas s o eis no manejo do
pacien e com TEP, por m ainda fal am e id ncias de q e ma modalidade seja s perior o ra.
Complicaç es
Di ersas complica es podem ad ir da ins ala o da en ila o mec nica nesses pacien es. Al m de baro ra ma,
ol ra ma, a elec ra ma, bio ra ma e reperc ss es hemodin micas, j ci ados, de ese es ar a en o a ma as a gama de
complica es q e podem afe ar o pacien e. Come ando pela in ba o raq eal, podemse obser ar as les es ra m icas
associadas ao procedimen o. Tamb m com m ocorrerem aspira es e microaspira es q e fa orecem o aparecimen o
de pne monias, al m de sin si es e raq eobronq i es.
Com rela o ao aparelho diges i o, obser amse gas roparesia, les o ag da da m cosa g s rica com hemorragia e
red o do fl o sang neo por al. Associados ao aparelho cardio asc lar, e is em dimin i o do ol me sis lico,
hipo ens o ar erial, arri mia card aca, bloq eio do ramo direi o, a men o do sh n direi oesq erdo in racard aco,
a men o da resis ncia e da press o ar erial p lmonar, isq emia mioc rdica silenciosa relacionada com o desmame
en ila rio e red o da pr carga do VD e VE.
Al m das complica es mencionadas, podem ocorrer isq emia da m cosa br nq ica, isq emia cerebral res l an e de
alcalose respira ria acen ada, embolia gasosa sis mica, al era es na dis rib i o do fl o sang neo p lmonar,
alcalemia, acidemia, hipofosfa emia, re en o de s dio e de g a, dimin i o do fa or na ri r ico a rial, a men o da
aldos erona, a men o da secre o end gena de asopressina com dimin i o do d bi o rin rio, a men o da press o
in racraniana e red o do fl o sang neo cerebral.
A en o especial de e ser dada pne monia associada en ila o mec nica (PAVM), por s a al a incid ncia e
pre al ncia. Tra ase de pne monia nosocomial c ja incid ncia 20 e es maior do q e em pacien es sob en ila o
espon nea, ocorrendo em 9 a 67% dos pacien es sob assis ncia en ila ria. A presen a de PAVM a men a a
mor alidade em 36 a 80%, principalmen e q ando bac er mica. Des a maneira, de ese pesq isar a i amen e a presen a
de PAVM nos pacien es sob en ila o ar ificial, ra andoa empiricamen e no in cio e en ar iden ificar os germes
en ol idos.
De ni es
E ce o de e o efe e e ecnicamen e a m e ce o de e o co o al, ao a o e obe idade efe e e a m e ce o
de go d a. No en an o, o m odo ado a a medi di e amen e a go d a co o al n o e o di on ei na ica
di ia. Po e a a o, a obe idade m i a e e a aliada o meio de e ima i a indi e a de go d a co o al.
O ndice de ma a co o al (IMC) a medida ad o acei a de ob e e o e obe idade em ad l o e c ian a acima de
2 ano . Ele fo nece ma di e i a a o e o em ela o al a e ig al ao e o co o al (em ilog ama ) di idido
ela al a (em me o ) ele ada ao ad ado. A Tabela 25.1 a a cla ifica o do e o de aco do com o IMC.11,12
O e mo obe idade m bida ee ado a a iden ifica o indi d o com como bidade elacionada com a
obe idade. No en an o, e e e mo ode e cono a e ejo a i a a a o acien e , endo f e en emen e ado de
manei a inade ada, como in nimo de obe idade g a e. Se o, o an o, de e e e i ado.
Fa e c a e ai %
Obesidade e mortalidade
Ad l o com ob e e o e obe idade m mo bidade e mo alidade a men ada .14 Dado de ma an li e colabo a i a de
900 mil ad l o em 57 e do o ec i o 15 mo a am e a mo alidade ge al e a mai bai a com IMC en e 22,5 e
25 kg/m , e, acima de a fai a, a a cada 5 kg/m2 de a men o no IMC ho e m a men o de mo alidade o oda a
2
ca a de o dem de 30%. Con do, a e a de ma e al ncia maio de como bidade e end ncia maio a de a anjo
fi iol gico , m efei o inde enden e da obe idade no de fecho de fa o el de doen e c ico n nca foi demon ado.
O e do mo am e l ado confli an e an o ao efei o da obe idade na mo alidade de doen e c ico .16,17
Pa a a alia e a obe idade e a a a ociada a maio mo alidade e mo bidade em nidade de e a ia in en i a (UTI),
Ho g e e al. e da am, em e i o i em ica, o e l ado de 22 e do , incl indo 88.051 acien e . A an li e
conj n a do dado n o mo o dife en a de mo alidade na UTI e mo o ma meno mo alidade ho i ala do
acien e obe o e obe o g a e ( i co ela i o RR 0,76; in e alo de confian a IC 95% 0,59, 0,92; RR 0,83; IC
95% 0,66, 1,04, e ec i amen e) ando com a ado a con ole com e o no mal. Pacien e obe o i e am in e na o
mai longa. N o ho e dife en a com ela o ao em o de en ila o mec nica d an e a e man ncia na UTI. O
a o e concl am e a obe idade n o e a ociada a a men o de mo alidade na UTI, odendo e a a ociada, im, a
meno mo alidade.18
E e a ado o da mo alidade do obe o c i icamen e enfe mo ainda n o em e lica e cla a , endo nece ia
mai e i a ne a ea. E i e ma lac na no conhecimen o de como a obe idade ode afe a a com lica e na
doen a c ica e e de fecho a longo a o ne e g o de acien e .
Controle da entila o
En an o alg n e do de d i e en ila io em obe o demon a am ma e o a en ila ia no mal inala o de
g ca b nico (CO2), o o mo a am ma e o a ed ida, e ecialmen e no acien e com SHO.48,49 Inicialmen e,
e a ano malidade fo am a ib da limi a e mec nica e en ila o inade ada, o m, a a ncia de e o a
e e ada a a a e da de e o em o ado e de SHO e a a ncia de ela o en e a a o e a o mo o/ ol me co en e
(VD/VC) com a PaCO2 de e o o in alidam e a infe ncia .50
H m oblema em ili a a e o a en ila ia como m ma cado de d i e: a en ila o min o em e o a a
m e m lo ode e infl enciada ela f n o do m c lo e i a io e ela mec nica e i a ia. Ac edi a e e a
e o de ocl o (P0.1) e e en e o d i e ne og nico. A P0.1 o dob o do no mal em obe idade le e e a men a
no malmen e com a inala o de CO2, o e n o oco e em o ado e de SHO ando ela a me ade do alo encon ado
em obe o em SHO.49
A info ma o ac m lada le a concl o de e obe o em SHO m d i e en ila io a men ado, en an o
obe o o ado e de SHO m o d i e de imido o inade adamen e imido.51
Ventila o e perfus o
Em n o obe o , a en ila o maio em ona de enden e e dimin i no en ido c anial; j em obe o , a di ib i o
ode e in e ida.
E dando a ela o V/Q em acien e obe o com ol me de e e a e i a ia (VRE) a 21% do edi o, o VC
no mal e di ib i edominan emen e na ona e io e , en an o a e f o na ona infe io e . Pacien e com
VRE a 49% do edi o a e en a am di ib i o da en ila o no mal.53 Po an o, a locali a o do e ce o de e o em
m a el im o an e na al e a e V/Q od ida . Pacien e com obe idade cen al o mai afe ado .
O de aco lamen o da ela o V/Q e l a do cola o da ia e ia ia na o e de enden e do lm e de
acien e obe o .
Capacidade de difus o e trocas gasosas
A ca acidade de dif o (DLCO, diff ing ca aci f he l ng f ca b n m n ide) em acien e obe o ge almen e
no mal, a e a de dado confli an e na li e a a. O a men o de DLCO o a elmen e elacionado com o ol me de
ang e e fl o a men ado , en an o ma DLCO ed ida e l a de modifica e e ai do in e cio ela
de o i o li dica e da ed o de e f cie al eola . O e im o a e o a amen o da obe idade, an o cl nico
an o ci gico, em m nimo efei o ob e a DLCO.5456
A obe idade g a e e a a ociada a ma e o a cial de o ig nio (PaO2) bai a e a m g adien e al oloa e ial de
O2 a men ado. E a al e a e o mai e iden e em homen do e em m lhe e , endo ec nd ia a dife en a na
56
ela e cin a/ ad il.
A e o a cial de g ca b nico (PaCO2) ge almen e no mal em obe o em SHO. Pacien e obe o m bai o
limia a a o e e c cio, a e a de melho a em a oca ga o a d an e o ico de a i idade f ica. A hi e en ila o
com en a ia limi ada a j ifica i a a a al fen meno.57,58
A elec a ia ba ila e o fechamen o de ia e i a ia e cola o al eola omado a ol me lmona e
ed ido e licam como a obe idade afe a a oca ga o a e a o igena o. O a men o de e i ncia em o ca ela o
com oca ga o a em e o o, o m em m a el na bai a ole ncia ao e e c cio em f n o da limi a o ao fl o
a eo e hi e in fla o din mica. A a lica o de e o e i a ia final o i i a (PEEP, i i e ende i a
e e) de 10 cm H2O e a o i o de T endelenb g e e a a en am o efei o da obe idade na oca ga o a .54,57
Vasculatura pulmonar
A e o i lica da a ia lmona (PSAP) ecoca diog fica e co elaciona com o IMC inde enden emen e da
idade, e o o como bidade . PSAP 30 mmHg e 35 mmHg oco e em 66% e 36% do indi d o obe o ,
e ec i amen e. Pa a cada nidade de a men o no IMC, a PSAP a men a 0,1 a 0,4 mmHg. O mecani mo e a o de al
fen meno n o cla o, ma o a elmen e e elaciona ao a men o do ol me ang neo. A neia ob i a do ono e
hi o emia no na o o o fa o e o ei . Dado ecoca diog fico de em e alo i ado com ca ela na a ncia
61
de ca e e i mo de c ma a di ei a .
A alia o
Hi ia ia de VAD em ocedimen o an e io e al amen e indica i a de VAD. A e a de dado con adi io na
li e a a, ma hi ia cl nica ge i a de nd ome da a neia ob i a do ono (SAOS) onco , can a o, a neia
ob e ada, hi e en o a e ial, omada a IMC ele ado, ci c nfe ncia do e co o ele ada e e o ma c lino e
63,64
co elaciona com o diagn ico e n i o de SAOS e o encial VAD.
O e ame f ico e encial. Pacien e com Mallam a i 3 o la ingo co ia ia cla ificada como Co mack
6567
Lehane 3 a 4 e o fo emen e a ociado a VAD. O fa o i olado e mai fo emen e e co elaciona com in ba o
o o a eal (IOT) dif cil a ci c nfe ncia ce ical: e maio o ig al a 40 cm, 5% de in ba o dif cil; e maio o
ig al a 60 cm, 35% de in ba o dif cil.68 E do ecen e, blicado o Cha a e al., ge e e o ndice in eg ado de
ia medida ana mica eja e io na edi o de dific ldade de in ba o em obe o em ela o a medida
i olada . Embo a ma g ande coo e e o ec i a de L nd om e al.70 enha falhado em demon a a a ocia o
69
Q ad 25.1 Fa e a c ad a d c dade de e a c b a a a ca a.
Presen a de barba
Sexo masculino
Q ad 25.2 Fa e a c ad a a c ad c .
Retrognatismo
Macroglossia
Incisivos proeminentes
Gravidez
Pr -ecl mpsia
Seg ndo a Di e i e B a ilei a de Ven ila o Mec nica de 2013,71,72 de e e con ide a odo acien e obe o como
o encial (VAD). Ne e acien e , em ca o de e cala de Mallam a i 3 e Co mack 3 a 4 e a men o da ci c nfe ncia
ce ical, con ide a VAD e e a a inf ae a a a al condi o.7
Posi o da cama
A o i o T endelenb g e e a a ece melho a a com lac ncia e i a ia e a oca ga o a em obe o g a e
d an e ci gia ba i ica, ma n o e cla o e e e efei o ben fico ode e e licado em oda a ci gia abdominai
e n o abdominai em acien e obe o .73
Seg ndo a Di e i e B a ilei a de Ven ila o Mec nica de 2013,71,72 ode e ado a a o i o de T endelenb g
e e a d an e a en ila o com o obje i o de melho a a PaO2, a com lac ncia e o d bi o ca d aco, al m de ed i a
fo ma o de a elec a ia .73
Em acien e in bado , com abdome g ande, a o i o de T endelenb g e e a a 45 e a ociada a VC maio e
FR meno do e a 90 . E e e l ado ge em e a o i o de T endelenb g e e a ode e ideal a a acien e
obe o , e ecialmen e a ele in bado na UTI o em ec e a o de ane e ia e ci gia.74
Recen emen e, foi demon ado e a o i o en ada e e e, com le a o a cialmen e, a limi a o ao fl o
e i a io em obe o en ilado com PEEP de e o em o i o ina, bem como ca a eda da a oPEEP e da
75
e e al eola e ( e o de la ) ob e ada . O a o e ge em e a o i o en ada com a lica o de PEEP
e n eca eja a melho e a gia en ila ia a a obe o com IMC > 35 kg/m2.
Hemodin mica est vel, com boa perfus o tecidual, sem ou com doses baixas de vasopressores, aus ncia de insu ci ncia coronariana descompensada ou arritmias
com repercuss o hemodin mica
Adiar extuba o quando houver programa o de transporte para exames ou cirurgia com anestesia geral nas 24 h seguintes
F O2 = a ada de ; PaO2 = e a c a de ; PEEP = e e a a a a. Ada ada de B a a
Rec e da Mec a ca Ve a (2014) e Ba ba e al. (2014).7172
acei el eali a m TRE ao dia com d a o de 30 a 120 min100 confo me a o ien a e do TRE da Di e i e
B a ilei a de Ven ila o Mec nica de 2013:71,72
Q ad 25.4 I e c a a TRE.
Fa e
Progn stico
Obe idade n o e a ociada a m a men o de mo alidade, ma e inc lada a ma maio d a o da VM e
111
e man ncia na UTI. N o h dife en a en e na mo alidade en e acien e g a emen e obe o e n o obe o e
91,112,113
nece i a am VM. Em com a a o com acien e de e o no mal, o obe o a e en am ma mo bidade maio ,
incl indo dific ldade de in ba o e e ido e ba o.111,112
Epidemiologia
Seg d dad d Mi i i da Sa de (Da a ), a de 2009, c e a ce ca de 80.607 i e a e e h i ai
b ic e e dec e e de ei ad a , e a d e 2.175 i a fa ai . A ai ia da i a de
ei ad a Bai d e a c i , b e d ad j e a fai a e ia de 20 a 29 a e c ia a c
e de 10 a . A e id cia ca de c cia de ei ad a e a 62% d ca . E e age e ca ai
ai f e e e , e e ca d , eg id de cha a.2
Queimaduras de 2o grau com área corporal atingida maior do que 20% em maiores de 12 anos
Queimaduras de 3o grau com área corporal atingida maior do que 5% em menores de 12 anos
Queimaduras de 3o grau com área corporal atingida maior do que 10% em maiores de 12 anos
Queimaduras de 3o grau atingindo mão, pé, face, pescoço ou axila, em qualquer idade
Qualquer extensão associada a uma ou mais das seguintes condições: lesão inalatória, politrauma, fratura óssea em qualquer localização, trauma craniano, choque
de qualquer origem, insu ciência renal, insu ciência cardíaca, insu ciência hepática, diabetes, distúrbios da coagulação e hemostasia, embolia pulmonar, infarto
agudo do miocárdio, quadros infecciosos graves decorrentes ou não da queimadura, síndrome compartimental ou do túnel do carpo associada ou não à
queimadura, doenças consumptivas, qualquer outra afecção que possa ser fator de complicação à lesão ou ao quadro clínico da queimadura.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (2008).1
Extremos de idade
Les o das vias respirat rias superiores em pacientes com les o inalat ria
M i e b aa e ea ad a e a aa c e d i c di a a ca a 1.000 C, a c bi a de
fa e ege a e a a, i ia d a e e ica aci a da egi ca i ea . E e fa e i c e a bai a
ca acidade d ca e a ii a a d a , a di i a eficie e d ca a ia e i a ia ei e e a
e e a de ef e de fecha e da a i ge. A e e , a , c e a g a, e ig e e ega
a i e e ig ica , c g a e ede a e c e e e b da ia e i a ia e i e . De aca e e fa de
acie e a e e a diag ic de e i a a ia a ad i a a da i e abe eci e fi ic de
ia e i a ia defi i i a. E a deci de e e ada a a i e de fa e c ic e d e a e f ic .
E i a e e ce ca de e da i a de e i a a ia a e i c ece idade de i ba
a ea (IOT) e, a d h e a i dica , e de e e g a. I dica e a a cedi e i c e :
e ad e a a e ad , i i cia de b da ia e i a ia ei e ede a e i fici cia e i a ia a
de ei da i i a de edida c ica .5,6 A e ica di e a da face e da ia e i a ia e e
i dica i de ia e i a ia dif ci . A i ci ai a ife a e c ica d acie e c e i a a ia e
e ida Q ad 26.3.
i a e a i aa e e a e e a de e id a ge , di f ia, di fagia e ia eia e
c e aci a c a ece idade de IOT (Fig a 26.2). E e e e d e ec i c 41 acie e c
e i a a ia, d ai i ece i a a de IOT, a ica c e a b e ada f i achad de f ige a ca idade
7
a.
O i cha e de e e a g da h a , e a a ea i a h d ica e e c , a ea a a
a a ia i icia b i dicad da g a idade da b .8
Fibrobroncoscopia
O e a e de fib b c c ia de ide ifica acie e c i c e e ad de b ag da de ia e i a ia
ei e, e d d i dicad e de IOT ec ce, i ci a e e a e e acie e c ede a ace ad a egi
ag ica. A di , de faci i a ce de IOT e acie e c a a ia ej dicada e a e i a a ia.
O idea e da a i a c ei a de i a a de f a a eja b e ida fib b c c ia a a e
de e i a a g a idade e a e e da e ; e ge a , de e e ea i a cedi e a de 24 h de i e a .10
A fib b c c ia a b de e i i ada a a higie i a a ia e i a ia , ei da e d
a e ia a ic ad , de a e c b ic b i e da g a de a idade de ec e i f a a ia e e
9,6
f a e a ec e ce a . O a da idade de diag ic a a e i a a ia, c a ii a de adi i
c ec ci 99 e e i 133, de c fi a a e i a a ia, ad i ei a e e a ica
c ica (Fig a 26.4 a 26.6).11
Rouquidão, sialorreia
Disfunção ventilatória
Hipoxia ou hipercapnia
Carboxi-hemoglobina elevada
F 26.2 Paciente com queimadura grave de face provocada por chama. Apesar da presença de estridor lar ngeo e
disfonia, o paciente não necessitou de IOT.
F 26.3 Paciente grande queimada com lesão extensa da via respirat ria. O grave edema impediu a IOT e houve a
necessidade de cricotireoideotomia.
Les o das vias respirat rias inferiores e s ndrome do desconforto respirat rio
agudo
A e ae e c b , a ai ia da b cia d a e ia ic aa a e ia i .5 A ei a de
b acha e a e iai ic d e di id de e f e, di id de i g i , a ia e c , f a d , e
c bi a c a g a, cid f e e ca i . O bi i i a i ad e ai i de e e i e ibe a cia e . A
ei a d a g d d a de d ic . O da c e a c a e i e iai e e d i d ca i a e da
ia e i a ia , e ai a e a e hi gica e a e e ha a e b i e. O a e c ci ia de d e
5
a de a bac e ia a, ed ida.
A e ica de e cadeia a i e a ea i f a a ia a ia e ia ia , c ai a de fa e
c ag a e e ibe a de e cie ea i a de ig i , e e ica a i aa cia c de e i e da
d e d de c f e i a i ag d (SDRA).
A ea i f a a ia a i ge i icia e e b i , de e i a d b e b c a . Seg e e
e d de i e a ea i f a a ia c ed da d d fac a e a, c a e a e ec a ia . O
a e da e eabi idade ca i a a ia a e da ia e i a ia e ede a a .5 i a ea i aa e
e i a b e ada a b c c ia f e e e e e ei e d a i a a e if ic , e e a
1215
e e de e e e a ai i cid cia de SDRA.
F 26.4 A e B. Broncoscopia realizada nas primeiras horas de paciente com lesão inalat ria das vias respirat rias
superiores. É poss vel observar o intenso edema inflamat rio da região das cordas vocais.
F 26.5 Broncoscopia realizada nas primeiras horas de paciente com queimadura das vias respirat rias. Lesão
inflamat ria grave da traqueia, com ulceraç es e grande quantidade de fuligem nas vias respirat rias inferiores.
F 26.6 A e B. Aspecto do filtro do circuito do ventilador com grande quantidade de fuligem e do material obtido da
higienização das vias respirat rias com o uso da broncoscopia em paciente v tima de grande inc ndio em recinto
fechado.
I ci Aparecimento súbito dentro de 1 semana após exposição a fator de risco ou aparecimento ou piora de sintomas
respiratórios
O ige d ede a Insu ciência respiratória não claramente explicada por insu ciência cardíaca ou sobrecarga de volume
I age ( adi g a a de a Opacidades bilaterais não explicadas por derrame, nódulo ou colapso lombar/pulmonar
g a ac ad i ada)
CPAP = pressão positiva cont nua nas vias respirat rias; FiO2 = fração inspirada de oxig nio; PaO2 = pressão parcial de oxig nio; PEEP =
pressão expirat ria final positiva; TC = tomografia computadorizada.
F 26.8 Radiografia obtida 24 h ap s a lesão inalat ria, antes da IOT. Velamento pulmonar bilateral. A gasometria
obtida com VNI (EPAP = 5, IPAP = 15), mostrava relação PaO2/FiO2 = 140.
F 26.9 Radiografia de t rax obtida ap s IOT, recrutamento e titulação da PEEP (PEEP ideal =15 cmH2O). VCV
com 5 m /kg peso ideal; FiO2 = 1; P AO2/FiO2 = 100.
F 26.10 Tomografia computadorizada de t rax obtida ap s o ajuste da ventilação mecânica. Ainda poss vel
observar extensa área de colapso alveolar.
F 26.11 Radiografia de t rax obtida 10 dias ap s a lesão inalat ria.
F 26.14 A e B. Valores cont nuos de SpCOR e da SpO2 revelam que, apesar dos n veis normais da oxigenação
arterial (SpO2 = 94), o paciente apresenta n veis elevados de CO no sangue arterial (SpCOR = 22).
A e i a a ia a i ci a ca a de ee i a de ei ad a. O ede a a ge ca ad e a ei ad a
e ace bad e a ea i a ica ag e i a e ge a e e e de e e de da i ei a 24 h, a d dif ci
a be e i de ia e i a ia defi i i a.
Na e e a de g a e ede a da ia e i a ia ei e,c i ai de b e id cia de i fici cia
e i a ia ag da, a IOT de e e a e e ea i ada e a e ia ec ica, i iciada. Ce ca de 30% d acie e
c e i a a ia de e e SDRA. A VMI de e e c d ida e d c ea c cei da e a gia
e i a ia e a, c ec e e<6 / g de e idea e de PEEP ade ada.
Bibliogra a
C a RO. S e i ha a i i j ie . JAMA. 1981;246:16946.
E A, Zib a JD. Ca b ide i i g. N E g J Med. 1998;339(22):16038.
Ga e SD, H i RO, Wea e LK, Big e ED, B h EJ, B a e DD. MRI, a i a i e MRI, SPECT, a d e ch gica fi di g
f i g ca b ide i i g. B ai I j. 1999;13(4):22943.
Ha d KR, Th SR. Pa h h i g a d ea e f ca b ide i i g. J T ic C i T ic . 1994;32(6):61329.
Ja e BW, H i RO, D e HV, Wea e LK. Affec i e c ef i g ca b ide i i g: a ec i e gi di a
d . C g Beha Ne . 2005;18(2):12734.
Wea e LK. C i ica ac ice. Ca b ide i i g. N E g J Med. 2009;360:121725.
Introdu o
O a ma cic e e en a a imadamen e 25% da ca a de m e em acien e li a ma i ad , e ma a e
b ancial de e e en c n ide ada e i el. Em a ena 10 a 15% d acien e , a ac mia nece ia,
an , a imen a mai ia d acien e a ada ade adamen e c m medida de e, e incl em analge ia,
en ila mec nica e d enagem cica. A inci ai en idade encialmen e fa ai : c n lm na ,
ne m a hi e en i , ne m a abe , hem a maci , am namen ca d ac , a in el, h nia
diaf agm ica e fe ida an fi an e media inal. M i a de a le e dem e a a ciada , e ecialmen e n
acien e c m a in el. A c e a cial al de a le e f ndamen al, i e a en ila mec nica
c m e i i a ag a a a in abilidade hem din mica. O inci al e c de e ca l ab da a fi i a l gia e
a amen da in fici ncia e i a ia ag da dec en e d a ma cic fechad .
Mecanismos de les o
O mecani m b ic de le n a ma cic fechad c em an fe ncia di e a da ene gia ela
de acele a dife encial d g in e n (Fig a 27.1).
27.1 T a ma o cico fechado p o ocado po e en a con o p lmona bila e al e pne momedia ino.
Pneumot rax
A e en a de inai e in ma de in fici ncia e i a ia ag da, a ciad in abilidade hem din mica, de
indica a e en a de ne m a hi e en i , e n amen e de e e ec nhecid e a ad em i de d i c
iminen e de m e (Fig a 27.2). Ne a i a , a men da e in a le al acima da a m f ica m e de i
c n ala e al da e a media inai , b g a e a e n en e ed d d bi ca d ac (ch e
b i ). F e en emen e, mam e cl nica de ne m a de i c n ala e al da a eia, inai de hi e en
en a cen al ( eia j g la e gida ), l a ad al e ch e. Na e en a de inai e in ma indica i de
ne m a hi e en i , a n le al c m ag lha de e e imedia a, di en and e ame adi l gic c nfi ma i ,
en an ma e ial de d enagem idenciad .3
A incid ncia de ne m a ,i lad a ciad a hem a , n a ma i m cic c n i a e na fai a
de 25 a 30%. E a le e cada f a a de a c c ai a men bi da e e in a cica e
al e la c n a a gl e fechada. A f ga de a de e a limi ada , mei de mecani m al la , na e
hi e en i a. Fe imen ene an e n malmen e iginam ne m a im le .
A incid ncia em acien e b en ila mec nica gi a em n de 5 a 15%.4,5
O diagn ic adi l gic e abelecid ela i ali a da le a i ce al e e de c la da a ie al, iginand
ma linha definida a a i da al n e i e a n ima lm na . A l cali a ana mica d ne m a de ende da
i d acien e, d l me de a e da e en a de ade ncia a elec a ia .
F stula broncopleural
A e en a de c m nica en e b n i e a le a ca ea de bai a e i ncia e al a c m lac ncia lm na e,
de e m d , fl di eci nad a a a f la c m dific ldade de en ila em lm c n ala e al. I de
aca e a dific ldade a a man e en ila al e la c m c n e en e hi emia, hi e ca nia e acid e e i a ia. A
e en a da ec e b n ica acen a e e e a a c n amina e ca dei c ncia da cica i le i nal.
Contus o pulmonar
Oc e em a imadamen e em 30 a 75% d acien e c m a ma cic , c m al de de le alidade. mai
c m m em acien e ac me id a ma cic fechad , e ecialmen e em aciden e a m bil ic , and
a e ch ca c n a lan e a a d a m el. Tamb m c e a eda de al a e fe ida a ma de
f g .
A le e a l gica b e ada na c n lm na de enden e da magni de de a, e en l em de de
edema in e icial a hem agia in aal e la g a e. A ea adjacen e d a n ima n le ad dem de en l e
a elec a ia e c n lida e c n a d a men da d de m c , ang amen e edema.
A di f n e i a ia e ad di neia e a i neia. Hem i e, cian e e hi en achad
f e en e . im an e a inala a al a babilidade de le e c mbinada , c m ne m a e/ hem a . Na
adi g afia cica, el i ali a infil ad al e la e dec en e da hem agia in aal e la (Fig a 27.3).
E e infil ad endem a c ale ce en l end m l b egmen lm na . E a le e alcan am m ice em
a imadamen e 48 h, e a e l de e infil ad a a i de e em de e le an a a ei a de a i a
lm na e/ nd me d de c nf e i a i ag d (SDRA). A e l adi l gica na a ncia de
12
c m lica e n malmen e c e en e 4 e 7 dia .
Hemot rax
A e en a de in fici ncia e i a ia ag da, in abilidade hem din mica, e an ibilidade lm na ed ida, c m
macice bmacice , indica a e en a de hem a l m , e de e e n amen e d enad .1 A e en a de
g ande c n e d ang ne n a im ede a ade ada e an lm na e dific l a a en ila . A adi g afia e a
m g afia cica dem c nfi ma diagn ic (Fig a 27.4 a 27.6).
A inca acidade de e a ia almen e a a a d enagem m e a f ma de c g l n e a le al
(hem a e id c ag l a ) e c n e en e c ag l a ia de c n m , d ind a chamada nd me d
c g l e id . O inci ai m i e a d na c l ca d d en a a ma ( and j e i em c g l )
e ici namen inade ad de e. Ne a i a , im e a i da ide ac c ia a a a e i ada d
c g l e e ang ne da cai a cica (Fig a 27.7) , na im ibilidade de c n a c m a efe ida cnica,
da ac mia. A e en a de ang e na ca idade le al amb m de d i e e amen le al e
enca ce amen lm na a m di l ng a .
27.3 Radiog afia o cica ob ida ap 4 h de e ol o de m pacien e com a ma o cico fechado, com
con o p lmona bila e al. po el ob e a infil ado al eola e com con olida o em hemi a di ei o e
pne momedia ino.
T rax instável
Pacien e e a e en am f a a de d a mai c ela em d i mai l cai de en l em e e den mina
a in el. E a le e cam m imen a d e ec i egmen , inde enden emen e d e an e da cai a
cica, cand e i a a ad al e in fici ncia e i a ia (Fig a 27.10). A g a idade e di e amen e ligada
c n lm na a ciada, end encialmen e g a e and ac me e mai de ei c ela f a ada .
ela i amen e f e en e a a cia de le e cica , TCE g a e e le e abd minai . Emb a e i am de e minada
i a e em e a fi a ci gica da c ela nece ia, medida de e aliada ili a de en ila
mec nica c m e ii a ca a e de icia e abilidade cica na imen a mai ia d acien e .13
I ba a eal
A in ba o o o a eal (IOT) na pacien e ob ica de e e enca ada como de i co po a e p incipai :
p imei o, pela p p ia dific ldade cnica p o ocada pelo e ei amen o da ia e pi a ia ; eg ndo, pelo al o i co de
hipo emia; e cei o, pelo a men o do con e do abdominal e pela ed o do n do e f nc e infe io do e fago, e
o nam eal o i co de a pi a o. A falha da IOT ce ca de 8 e e maio em pacien e ob ica ando compa ada a
1,2
o o pacien e .
O edema e a hipe emia da ia e pi a ia pe io e a men am o i co de ang amen o, e a in ba o na al de e
e e i ada.1,2 A ed o da capacidade e id al f ncional (CRF) e o a men o do con mo de o ig nio na fa e a dia
da ge a o o nam a pacien e mai ce el hipo emia, ecomendando e p o igena o com f a o in pi ada de
o ig nio (FiO2) = 1, ma p oc ando n o p o oca hipe en ila o.3
O a medida
Como j ela ado, m i o embo a oco a m a men o p og e i o do d bi o ca d aco d an e o p imei o 6 me e da
ge a o, o c e cimen o e ino comp ime a ao a e a eia ca a infe io no l imo ime e. I o de e mina eda do
e o no eno o e d bi o ca d aco, p o ocando, em m i a oca i e , hipo en o na po i o pina. O dec bi o la e al
e e do e a ele a o pa i a do memb o infe io e pode minimi a ai al e a e .9
A e po i o fe al adia o pode p opo ciona efei o oncog nico e e a og nico , e dependem da an idade de
adia o ili ada e do empo da ge a o. E pecialmen e em ela o e a ogenia, o p imei o ime e c ico. A
ili a o de e po i o en e 20 e 50 mG (2 a 5 ad ) d plica a po ibilidade de le cemia, en an o e po i e de 50 a
100 mG (5 a 10 ad ) de e minam al e a e e a og nica . Na Tabela 28.1, e o e po o o n ei da adia o pa a
cada p ocedimen o adiol gico ili ado. A e po i o adiol gica, po an o, de e e limi ada ao n ei de eg an a, e
emp e com p o e o do abdome.10
Ta a 2 .1 Risco de exposi o fetal à radia o: resultado de estudos em pacientes gestantes com insufici ncia
respirat ria aguda.
Embolia ga o a
Doen a de comp e i a
Embolia a m ica pelo a
En enenamen o po mon ido de ca bono o inala o de f ma a
En enenamen o po ciane o o de i ado cian d ico
Gang ena ga o a
S nd ome de Fo nie
O a infec e nec o an e de ecido mole : cel li e , fa cii e e mio i e
I q emia ag da a m ica : le o po e magamen o, nd ome compa imen al, eimplan a e de e emidade
amp ada eo a
Va c li e ag da de e iologia al gica, medicamen o a o po o ina biol gica (a acn deo , of dio e in e o )
Q eimad a mica e el ica
Le e ef a ia : lce a de pele, p diab ico , e ca a de dec bi o, lce a po a c li e a oim ne , dei c ncia
de a
Le e po adia o: adiode mi e , o eo adionec o e e le e ac nica de m co a
Re alho o en e o comp ome ido o de i co
O eomieli e
Anemia ag da, no ca o de impo ibilidade de an f o ang nea.
F a 29.1 P a da c a a hi e b ica. Vi a e e a c a ad e a a ia e a e e i ad .
A almen e, e o di pon ei no com cio c ma a monoplace de fab ica o no eame icana (Sech i e Pe
Ba omedical Co po a ion) com di me o de 20 a 65% maio , q e po ibili am o a amen o de pacien e com g ande
ol me co po al. O a an agem de a c ma a q e o dec bi o pode e ele ado a 45 , facili ando ba an e a
en ila o mec nica na maio ia do ca o .
F a 29. Vi a i e a da a da c aac e i e , a e de e e a i a da ia e ia ia
e idificad .
F a 29. Re i ad hi e b ic e b ba de i f hi e b ica ac ad a da c a a.
D an e a e o de OHB com en ila o a i ida, n o fo am de ec ado efei o fi iol gico dife en e daq ele q e
oco em q ando o pacien e em e pi a o e pon nea. Fo am anali ada 48 e e de 21 pacien e a ado na R ia,
po ado e de hemo agia in ac aniana ob en ila o mec nica em OHB, com medida da p e o in ac aniana.
Ob e o e q e, d an e a e e , ho e a men o em 31,3% da e e , ed o em 15% e n o ho e modifica o em
54,4%. N o foi e idenciada nenh ma co ela o com a OHB.20 No en an o, imedia amen e ap e po i o ao o ig nio
hipe b ico, pacien e ob en ila o mec nica f eq en emen e nece i a am de ele a o da FiO2 acima do alo q e
e a a endo ado an e .21
Em 10 pacien e ob en ila o mec nica e eda o con n a, na ia, fo am medido d bi o ca d aco, e i ncia
pe if ica e p lmona , ofe a e con mo de o ig nio an e e depoi da e e . N o ho e al e a o hemodin mica,
po m ho e a men o do h n em 150% e q eda de a a o de o ig nio em 50%, ob igando a ma ele a o da FiO2
pa a man e a o igena o.21 Em e do mai comple o, p blicado alg n ano ap , foi comp o ado q e a hipo ia
ela i a ob e ada imedia amen e ap a e o de apa ece ap 6 h e q e oco e ma ele a o da PaO2/FiO2 acima do
ap e en ado p e iamen e.22 N o foi po el de e mina e a amen e o mo i o de a al e a e , po m a hipo ia inicial
p o a elmen e pode e a elacionada com o modo de en ila o d an e a OHB; a melho a po e io pode e po
ec amen o. En e an o, a ele a o da PaO2/FiO2 a alo e pe io e ao an e io e , pode deco e do efei o da p p ia
OHB na ed o do edema e da conge o p lmona .23
Doen a ag da
T a ma/ eimad a 6 13
lce a de p e o 7 15
Considera es nais
Em ce o a pec o , a OHB pode a e compa ada ao o de m an ibi ico, pelo e efei o an iinfeccio o po en e
e pido .25 No a amen o da ep e, pode e emp ega pa a a OHB m acioc nio emelhan e q ele j con ag ado da
aplica o de an imic obiano apidamen e logo q e e e abelece o diagn ico.26 A po ibilidade de eali a a i ncia
en ila ia d an e a e e de OHB pe mi e q e m n me o maio de pacien e eja a ado em fa e mai p ecoce .
Em m i o ca o , e e ganho de empo pode pa ece peq eno, ma de e minan e pa a e con eg i al a ma ida,
p incipalmen e q ando e lida com infec e g a e .
En e an o, a ga an ia de q e o p ocedimen o eja eali ado de manei a eg a depende na e i ncia de m dico
in en i i a com habili a o e e pe i ncia em Medicina Hipe b ica, al m de pe oal de apoio mo i ado. De e e e
eg an a no an po e da UTI a a c ma a e no e o no, a im como a po ibilidade de ec pe a o na UTI ap a
e o. Pa a an o, amb m nece io q e o m dico in en i i a da UTI aibam lida com a al e a e imedia a
q e o pacien e ap e en a ap a e o de OHB com en ila o mec nica.
30.1 A. C idado c a i o n o in eg ado ao c idado palia i o (modelo do o nada ). Modelo de a ali ado
de de 2002. B. Modelo in eg ado de c idado palia i o em e m pacien e ecebe c idado palia i o (linha acejada)
im l aneamen e ao a amen o c a i o/modificado da doen a (linha con n a) de de o momen o da admi o na UTI,
de manei a indi id ali ada. Como no a amen o c a i o, a in en idade do c idado palia i o a ia pa a efle i a
nece idade e a p efe ncia do pacien e e de a fam lia. Adap ada de Lanken e al. (2008). 2
Vi o de e ng lo, o con ole adeq ado do in oma d an e a doen a adq i e ma impo ncia e p e i amen e
maio . Lemb ando q e a de n o a imple a ncia de doen a, ma im a en a o de beme a f ico, ocial e
men al, en ende e q e o con ole adeq ado do in oma pode p opo ciona m i o de a en a o de beme a e
impac a po i i amen e a pe cep o de q alidade de ida e a e ol o da doen a.9,10 Ne e pon o, pode e en ende o
pacien e como m e h mano, em q e o in oma n o o omen e f ico . O of imen o h mano ai al m da
dimen o da do f ica, da di pneia, da n ea o do mi o . Incl i a dimen o p q ica, com in oma como
ang ia, dep e o o an iedade, a dimen o ocial e amb m a dimen o e pi i al.13,6,11 E a l ima, a mai p of nda
e comple a de oda , ab ange q e e ob e a p p ia e i ncia, ob e o e ignificado e ob e o e en ido.11,12
E a dimen e o definida pela OMS,1 apoiada em m co po de e id ncia cada e maio ob e a nece idade
h mana de a en o a q e e q e o al m da pe f cie da dimen o f ica, e pecialmen e pa a aq ele q e e o
mo endo.11 impo an e ainda enfa i a q e o foco de a abo dagem n o e e inge ao pacien e, incl indo amb m
e familia e . I o e pecialmen e lido na UTI, onde m i a e e o pacien e encon a e incon cien e, enq an o a
fam lia encon a e lne el. A a alia o da dimen e p q ica e e pi i ai na fam lia pode facili a deci e em
i a e de fim de ida.13
Den e o di e o a pec o do c idado palia i o, o foco de e cap lo e m in oma pa ic la da dimen o
f ica: a di pneia.
Ve ila i ai a
Uma e i o ecen e ob e o o da en ila o n o in a i a (VNI) cla ifico e a in e en o pa a pacien e com
in fici ncia e pi a ia ag da em ca ego ia , de aco do com o e gio de e ol o de a doen a , o obje i o do
c idado e a p efe ncia e alo e do pacien e.21 E i em, en o, ca ego ia :
Co ncil,36 E opean Re pi a o Socie ,27 E opean Socie of In en i e Ca e Medicine,25 Soci de R anima ion de
Lang e F an ai e.25 En e an o, e i em impo an e dife en a emocionai o me mo p ica en e e i ada e limi a o
de SAV, e e a dife en a de em e con ide ada e e pei ada na deci e de fim de ida.3336 Mai ainda, di e o
e do e al am o q an o e a in e p e a e e dife en a de pe cep o a iam en e m dico , enfe mei o e pop la o
leiga,34,37,38 e al ando a impo ncia da com nica o, da empa ia e do con en o ne a deci e .
Ne a q e o, a fal a de ma abo dagem con en al, pode n o e nece a iamen e m p oblema. O de afio e i a
a ob ina o e ap ica, q e p olonga o of imen o e adia a m dan a de obje i o de a amen o q e i am c a pa a
c idado q e i em ao confo o, ao me mo empo q e e p oc a e i a deci e p ema a de e i ada de SAV q e
pode iam le a a mo e po encialmen e e i ei .25 Mai ainda, confo me coloca m do maio e e peciali a no
a n o,34 n o h ma nica f m la q e de e mine o melho o o pio a amen o no fim da ida. H o bom a amen o,
q e o a amen o ofe ecido com compai o e c idado, q e e eja adeq ado nece idade de pacien e e fam lia .
C ide a e ai
O a an o da Medicina mode na na b ca da c a al o in me a ida . No en an o, o e, pa a o a , of imen o e
de mani a o no momen o da mo e. O c idado palia i o eme ge no l imo ano como ma abo dagem q e en ende a
mo e como pa e na al da ida, p oc ando ofe ece q alidade de ida po meio do al io de in oma f ico ,
p q ico e e pi i ai , de pacien e e familia e q e enf en am a mo e.
O c idado palia i o pode e de e e in eg ado ao c idado c a i o de doen a g a e e amea ado a ida, de de o
momen o de e diagn ico. S en a e em ma a a li e a a m dica, q e fo nece e id ncia ob e a melho e
op e e cond a , endo ecomendado pela mai di e a ociedade m dica do m ndo, incl indo a OMS.
O c idado palia i o b ca o con en o en e eq ipe c idado a, pacien e e fam lia, e pei ando o alo e e c en a de
cada indi d o, abendo q e a com nica o f ndamen al pa a e ob e al con en o. En ende q e e i a o limi a
po e a ificiai de ida q e n o agam benef cio pa a a pe oa q e e mo endo pode e impo an e, po m o
mai impo an e indica a amen o e c idado q e agam confo o, q alidade de ida e dignidade a o momen o da
mo e, pa a o pacien e e pa a e familia e . En ende ainda q e a de n o a ncia de doen a, ma im, en a o de
beme a f ico, p q ico, ocial e e pi i al, q e pode e b cada incl i e no momen o da mo e, e q e c ida ai
m i o al m de c a .
1. P - :
M a ca ac , a, a a a a, a a
PAS > 100 H
E a
E ca a (PaCO2 35 a 45 H)
2. P c :
P c c - a c F O2 1 10
A a ca a a a a 10/
C a a a( b PaCO2 35 a 45 H)
C ca a CPAP c ca a c ca a CPAP a 10 /
S CPAP , c ca a c ca ca A c O2 6a8 / a a a ba c a a
Ob a a a 10 c a a a a
Rc ca a , a c
S c a a a , PAS < 100 H S O2 < 85% a 30 , c a a a , ca a c ca
C a ca a ca a c PaCO2 a 60 H, a a
CPAP = e i i a c n n a na ia e i a ia ; FiO2 = f a in i ada de ig ni ; PaCO2 = e a cial de g ca b nic ; PAS
= e a e ial i mica; S O2 = a a e if ica de ig ni .
Reposi ão de corticosteroides
O d fici de c i a b ba a e e a e e, e a d e e e e ce ca de 80% d e ciai d ad e ,
b e a d e i e a di i i d de e h i de i e acie e c a a c a ie cef ic (TCE)
e a a a ME.25,26 E e d fici de c i de ia, e e e, c ib i c ai abi idade he di ica e e a
a ece idade da e e a de c ic e ide.9
A di , e f da a a a ii f a a ia, a administração intravenosa de metilprednisolona (15 mg/kg a
cada 24 h) após a confirmação da ME de c ib i a a e h ige a e ai e de a a e eai de
,27 be c e e d e e he ic ediada e a d a de ediad e i f a a i (IL2, IL6
e TNF).28
Idade i fe i a 55 a
Hi ia de abagi < 20 a /a
Radi g afia de a a
PaO2 > 300 c FiO2 = 1 e PEEP = 5
A cia de a i a , e e, a a cic ci gia ca di cica ia
A cia de ic ga i a ec e e e i a ia e a cia de ec e e a ab c c ia.
Bibliogra as
DI i F. B ai dea h, i ga d a d g a a a i . Re B a Te I e i a. 2007;19(1):7484.
Le e BJ, Ha e M, H i P, Cha be D, Me C, G a i e AR e a . E ce e c i ica c e f a ai a d ai
af e de e i a i f ca diac dea h g a a c ab a i e. A J T a a . 2012;12(9):240613.
O e JB1, B eh e A, de Pe M, E e e M, G a i e AR, Ke ha jee S e a . A e ie f g a a d acce abi i
c i e ia. J Hea L g T a a . 2003;22(11):1183200.
Wei MH, Sh bi H. The VIP a ach he bed ide a age e f h c . JAMA. 1969;207(2):33740.
In od o
O e e ia i ci a e da c a a e i a ia e e a ige a d acie e e
i fici cia e i a ia ag da (IVA), ibi i a d aa e da d e a de ba e. A i i a de a a e h de
e ia a ec ica (VPM) e i e f ece a a c ce a e de ig i e e ii a aa
acie e c i fici cia e i a ia.
O efei be a e c ica d acie e b e id VPM de e de d eg i e fa e : a c ica
e h ada da VPM, e i de d de e i e de i e a c e e e ga a i f a i ad ; e
c heci e ai c e b e a fi i a gia da d e a . A a e e, i e e e de a idade a
a c heci e e aci ad c a e ia a ificia a a di e a i a e c ica , c a a a IVA, a
de c e a de d e a c ica b i a , da d e a e gica e e c a e . P ec i a e a
di i i d efei ec d i da VPM a be a i a a c be g e a ae
e c e ia i , c a d ade a a ece idade e a de a da e i a ia d acie e.
Indica e
A i ei a i dica de e e ia i a fa cia e i a ia, e d i a e c hece e d i i
b ic :
Fi iologia
A VPM fe a g a ecid e idificad ia e i a ia c dife e e e, e e e e . Oa aeh
f ece a e e gia a a a i i a , e i i d e d c diaf ag a e da cai a cica. A e i a
a i a, dec e d d ec hi e d e e da cai a cica.
A e e i a ia fi a i i a (PEEP, po i i e ende pira or pre re) aj da a a e da a cia
a e a e da e e a ia e i a ia a e e a de fa e de e abi i a e , e h a a ca ga a ( ea
V/Q) e e e e a a e ec a ia . U a PEEP de a 10 c H2O , ge a e e, eg a e efe i a. Va e ai a de e
i i ad ca de hi e ia ef a ia e eh a c a e da FiO2 a 60%, a a e a i c de
ba a a e de hi e a e ia .
A e i i a afe a i e a ca di a c a e a a i da e i a cica a a c a , a e a d
e e . I icia e e, a e i i a di i i a ea ca ga; a a de c i a a e aa d a .O
efei c ic e ciai de e e c ide ad a da a/a e a e d a e e i a i , i ci a e e
acie e ej e c i abi idade he di ica.
C a e de e (C ): e ece i a a e che e a ia e, aa e c a
e i b i e ea e e da ia e i a ia e a a e a ca ga a eja ei . S ece ia de 3 a
5c a e de e (1 C d ec a cid = 0,15 ; 1 C d ac e e = 0,20 ; 1 C d ad = 0,30 ) a a e
a ca a e i b i de 95 a 99% da e e e
Ca ai c a e ai da e i a : a cia d ca ai de Ma i (i ab i a e ), de K h (i aa e a e )
e ca ai de La be (b i a e a e ) (Fig a 32.1)
32.1 De a d ca a c aea de e a .
Modo en ila io
Q a e d e i a i a icad e acie e ad de e i i ad e edia ia, e e a , de e e da
i idade ii a de d e ia i e a a ica e de ee a e a e i a e ea. A
ee de d e ia i f e e e e e de e de da efe cia d dic e da ia i i i .
Ve ila c e c lada
d de e ia ai i i ad , a c ic e eci a a e e e i ia i .Of
de e i ad e a a e h de VPM e e c e e f ecid a c e cia da e e d e
e eci ad , a i c da ec ica e i a ia da c ia a ( e i cia e c ac cia). A f eci e de a
e ia , e i id a acie e e a a a i a a i a e e, a ea e ci c i e ea e da PEEP
e eci ada (Fig a 32.2).
O ic de e i ia ia a i da e de di e d i e a e ia i e da e i cia da ia
e i a ia (Fig a 32.3).
T d d ef ece a e i ia ia c a e a ciad a ad de f i ia i
de ace e a e.
Ve ila c e de e
A e ia c e de e c a ificada c a e ia e ea c e e c i e e aj da a
e ia e e ea d acie e e VPM (i a i a e i a i a) c e ee abe ecid de e .E e
d a eg a e c e e e cada e i a , e af e cia e i a ia de e e a.
32.2 M d de e a c e c ada c a a ca de e a a e e a
e ec ad . O ec e e a e e de e de, e a e, da ec ca e a ad ac e e. PEEP = e
e a a a a. Ada ada de S e e C b d e (2011). 1
32.3 F a de da e . A. F a de da ad ada c c a e, c e ad d a e
da e d a ea e a . B. F a de da de e a a de ace e a e, c e ad da a ca
de a e c a e. A e e ad c ea e de d e a e a.
32.4 M d de e a c e de e. O e e a d ac e e de e cade a a e
e ec ada, e a cada a a ca a e de a e abe ec d . H e a cca e d a a e , c a
e aa a a a a d ac e e. PEEP = e e a a a a. Ada ada de S e e C b d e
1
(2011).
Va a e ci c i e i a i de ej dica e de e e f eai e a aa e
i e e ad c e d d acie e. A e i a c e de e de e de i da i e a acie e
a a e h de VPM. Se eca i de e a i e a ( e c ad ) f e id ficie e a a
e e de a e i a e ea, ibe a e c igi f fe ecid , de ac d c ad de f i ia i d
acie e, a e i a c e fica c e ida.
A e ia c e de e d e e de VPM e de e i i ad i ada e e e
a ciad a a e a gia de e i a a da ia i e i e e i c i ada (SIMV, nchroni ed in ermi en
manda or en ila ion) (Fig a 32.5)
32.8 M d de e a b c . A e ec a d de e a b c , e c e e d e
d e e e de PEEP (PEEPa e PEEPb). P de e ea a e a e e ea d a e a a ca de PEEPa. A
e a e c e de e de e ec da d a e e da a ca de PEEPb. PEEPa = e
e a a a a a a; PEEPb = e e a a a a ba a. Ada ada de S e e C b d e (2011). 1
32.9 D d e a d de e a b c .D a e e a e e e ba (Tb),
e e a d ac e e de e cade a a e a e c e de e. O e e a d a e
e a c ad d Tb ca a a a da PEEP ba a (PEEPb) a a a PEEP a a (PEEPa), c
de ad a e a e a d a ad de e . Ta = e a . Ada ada de S e e C b d e (2011). 1
Com lica e
Ai ba i a a ea e de e ii a efei di e e i di e e e a ia e ia ia ,
i e a ca di a c a , ga i e i a e i e a e ce a.C ica e :
Ba a a (c de e e > 50 c H2O)
P e ia c ia
T icidade e ig i
E e e a ea
Pe da de f a c a e ia ia
P e ia a ciada a VPM ( e de VPM > 48 a 72 h)
Hi e
ce a de e e e
C e a e e ea de ada.
De mame e e ba o
A e d e e i a i e a e ba d acie e e e a i e de i fa e e a ece idade de
e abe ece c i i aaa ada de deci . Pa a e c ide a i ci d ce de de a e da VPM, ece i
e a d e a e ca i c ib i a a a de c e a e i a ia e c e e e e j e ida.
O acie e de e e a c e abi idade he di ica (b a e f ecid a , i de e d cia de a e e d e
bai a e e ei e ei , a cia de i fici cia c a ia a de c e ada, a cia de a i ia c
e ec he di ica); a e e a ade ada ca ga a e a cia de ig i (PaO2) 60 Hg c
a FiO2 0,40% e a PEEP 5 a 8 c H2O, e e ca a de i icia ef i ia i .
32.10 C aa da a de da e d e d de VPM. O a ad de e e e
d c a a ad d de VPM. N d c ad a e, a d de ace e a e, d da
a da de e ad ada. U a da ad ada de e b da d de e , c d d de
e c ada (AC) e e e ada a ec ad (PRVC). N d b c , de e da e a a
a de da de e e a b da d . PEEP = e e a a a a; VC = e
1
c e e. Ada ada de S e e C b d e (2011).
32.11 Re a a ea e a c ac c a d e a e a . C a d da c ac c a,
a ae d de ec ad c aa ece e c e e e ec ad , a c a e da
e (A). E e a , d e , e a e d d e c e e (VC), de ac d c a
d da c ac c a (B). PC = e c ada; PEEP = e e a a a a. Ada ada de S e
e C b d e (2011). 1
F ci a e ade ad da c a a e ia ia
I eg idade a a ica e f ci a d i e a e ce a e e if ic
Ta i e c a i a e ada
Pa ede cica i ac a
F ae e i cia c a ade ada .
Te e de e i a o e on nea
U e e de 30 i a 2 h de e i a e ea i a a e eci a acie e a aaae ba a ea . A
de c e da VPM de e e ea i ada fe ece d ig i (O2) e e a aa a e a a a e if ica de
ig i (S O2) > 90%. A e e a de ig i (O2) de e e ei a a FiO2 de 40%, de e d e
a e ada d a e ce de i e da VPM. A da e i a e b T , da e i a e e de
e e e ii a c a a ia e i a ia (CPAP, con in o po i i e air a pre re), TRE
de e efe ad c e ia i a i a (VNI) e d e ia i c d i ei de e i i a (BIPAP,
bile el po i i e pre re air a ), c a c e a a ica da c a i a a ea (ATC, a oma ic be
compen a ion) c a e ia a i ida ci a (PAV, propor ional a i en ila ion). E e d
a e e a a e ad e e ha e a d b T e da e de e. De e e ea i a a a a ia bje i a
( e de c ci cia, i ai de a e d de c f e i a i ) e a a a ia bje i a ( ca ga a , e abi idade
he di ica, i ai i ai ).
N ca e e e i a ag i a de i e cia c ica, TRE de e e e e acie e, b e id
c di e e i a ia ia . A e e acie e e a e e ae i ai de i e cia a TRE de e e
a a iad a ibi idade de e ba e b e ad ( i ad ) e e d de 48 h a a e da
c a, a idade de e a ia i e i a (UTI). Se a 48 h da e ba e a ece e c a ia e i a ia,
ce e c c d c ce . Se, e e e d , ece iae d e VPM, c ide a e fa ha da
e ba .
Cond a a a o acien e e n o a o no e e
Re da c la a e ia ia
O acie e e fa ha TRE i icia de e e a a a a VPM e e a ece 24 h e d e ia i
e fe e a c f e ia i ,e e a a ia c ica. Ne e e d , a ei ca a de i e cia a
TRE de e e ea a iada e a ada . A i ci a a e a fi i gica e i e e a i fici cia e i a ia a ece e
de e i b i e e a ca ga i a a i e a e i a i e a habi idade e e de a e a de a da. De e e a e
acie e e e ia i c a e i a TRE d a e 24 h a a fa ha da e ba , a e de
a e a i a de de a e, a a e haja ec e a f ci a d i e a e i a i e de i e a e
a e i f e ciad a fa ha d e e. A ec e a da c a a e i a ia c ee e d e d
e 24 h.
N a e a i aa 24 h
Ad i i d e e acie e e a e a e eg e a a a e ba a ea e e a ca a de i e cia f a e i a ,
TRE de e ea i ad a 24 h. A ea i a di ia d TRE ab e ia e de VPM a d c a ad a
c e e TRE ea i ad dia ia e e, a a acie e ad .
Cond a a a o acien e e a o no e e
Q a d acie e a e e a ce a e ec d TRE, e e de e e eg e aae ba e dia,
de e de d de fa e e aci ad c e e ag d e i a VPM.
P o ocolo de de mame
O ci i a a a iabi idade da e ba e edia ia, a d j ci ad , de e i i ad dice edi i de
e ba . P de e c ide ad c a i ia e a deci da e ba : f e cia e i a ia de ac d c a
idade (20 a 60 c < 6 e e ; 1545 < 2 a ; 1540 < 5 a ; 1035 5 a ); VC 6 a 8 /kg; dice de e i a
ida e ficia (IRS) [(f e cia ea i a ia FR/ e c e e VC)/ e ] < 6,5).
O a e e a a ia a ca acidade de e da ia e i a ia de f ci b e a e a i ia de a ei a
ica e ida ce de de a e e a deci da e ba bei a d ei : e e i a ia i a
(PE a ); d bi e i a i i ; ef e de e( e aa e c a da de a i a ); efic cia da e;
e de ec e ; f e cia da a i a e a eai ; a a ia da e ca a de c a de G a g .
O dice edi e de de a e da VPM e de e ba a ea ci ad a eg i de f ci e a bei a
d ei e id i i ad f e e e e e a UTI ad , edi ica e e a ai de di e h i ai d B a i e
d d .
ndice CROP
dice e ag ega dad da c ac cia di ica (Cdi ), FR, g adie e a a e ia de ig i (PaO2/PAO2)
e a PI a . E edia ia, a e c ad a a dice CROP (compliance ro e o igena ion pre re inde ) de e e
aj ad e e e kg, de c e a a ce a e ba a ea CROP 0,15 /kg/c H2O/c .
ndice e o- em o
Q a d defi id VC e e i ia i , a iedade i eca (e ica e f icci ai ) d i e a
e i a i de e i a a e ge ada i c e i a ia, a i c aba h e i a i . E acie e
edi ic , c diag ic de b i i e i a ag da, f i ide ificad de c e d dice e e
(IPT) 0,50 c H2O/kg/ c edi de ce a e ba ( e ibi idade de 94%; e ecificidade de 100%). E
aa a ge a de c ia a , ce de e ba c e a d IPT 0,08 c H2O/kg/ . E e a gia, e e
dice ai da f ie dad .
ndice en o- em o
E i e d a e a e aa c c d dice e e (ITT): ITT1 e ITT2. Pa a c c d ITT1, de e e
c ide ad a P1, a PiMa , e i ia i e e a d cic e ia i (TCR). E edia ia, b e
ce da e ba c c ITT1 = 0,02 c H2O/ / i . Pa a c c d ITT2, de e e c ide ad a MAP,
a PI a , e i ia i e TCR. O de c e < 0,05 c H2O/ / i e aa a ge a de acie e
edi ic edi de ce da e ba a ea .
Bibliog a a
Bai ch SD, Whee e WB, K achek SC, C fie d DN. E ba i fai e i edia ic i e i e ca e i cide ce a d c e . Pedia
C i Ca e Med. 2005;6(3):3128.
B ack LF, H a RE. Ma i a e i a e e : a a e a d e a i hi age a d e . A Re Re i Di .
1969;99(5):696702.
B cha d L, Ra A, Be i S, C i G, Ma ceb J, Rekik N e a . C ai f h ee e h d f g ad a i hd a a f
e ia d i g ea i g f echa ica e i a i . A J Re i C i Ca e Med. 1994;150(4):896903.
Ca a h W, Hi chhei e M, Ma T. Te a ia i e i a edi ica. 3.ed. Ri de Ja ei : A he e , 2006.
Cha i a W, Jac b B, G ag i e D, Ma h CA. The a i ed e i a a e ida e a i acc a e edic ea i g
c e. A J Med. 1996;101(1):617.
Cha e A, de a C R, Za i k A. S a e b ea hi g ia edic cce f e ba i i i fa a d chi d e . Pedia C i
Ca e Med. 2006;7(4):3248.
Di i i G, G ee gh A. C e a i ed a a i f he che adi g a h g a ea a d edic i f fai e f e ba i f
echa ica e i a i i ee e a e . B J Radi . 2000;73(866):1569.
Di i i G, G ee gh A, E d A, Che ia S, Raffe GF. P edic i f e ba i fai e i e e i fa . A ch Di Chi d Fe a
Ne a a Ed. 2002;86(1):F325.
Di i i G, G ee gh A, La b che B. L g e ea e e i edia e af e e ba i b edic i f e ba i
fai e i e a e i fa . Pedia P . 1996;21(4):2504.
D a d DJ, A e i JM, H dak ML, A ch e JL, McA RD, C ea JP e a . Ea highf e e c ci a e iai er
ch i ed i e i e a da e iai i e bi h eigh i fa : a i d f e iai c . J
Pe i a . 2001;21(4): 2219.
Ed d S, Wei I, Ha i R. E ba i fai e i a a ge edia ic ICU a i . Che . 2001;119(3):897900.
E a ek EA. Ra d i ed ec i e c e d f bi ha ic i e i e i i e ai a e e e i a i (BIPAP) e
e e e i a i (PSV) i gica i e i e ca e a ie . Midd e Ea J A e he i . 2004;17(6):100921.
E EW, Meade MO, Ha ik EF, K ef MH, C k DJ, G a GH e a . Mecha ica e i a ea i g c di e b
h icia hea hca e fe i a : e ide ceba ed c i ica ac ice g ide i e . Che . 2001;120(6 S ):454S63S.
E ei S. E a a i f he a id ha b ea hi g i de i he c i ica e i g. A J Re i C i Ca e Med. 1995;152:5459.
E eba A, F F, T bi MJ, A ia I, S a JF, Va e d I e a . A c ai ff e h d f ea i g a ie f echa ica
e i a i . S a i h L g Fai e C ab a i e G . N E g J Med. 1995; 332(6):34550.
Fa ia JA, A ia I, E eba A, G bicki AN, O a a i FA. Wea i g f echa ica e i a i i edia ic i e i e ca e a ie .
I e i e Ca e Med. 1998;24(10):10705.
Fa ia JA, A ia I, Re a A, O a a i F, Fe a de A, E eba A e a . A e a a i f e ba i fai e edic i echa ica
e i a ed i fa a d chi d e . I e i e Ca e Med. 2002;28(6):7527.
Ga ib i S, Pi a JP, Ga cia PCR, J h C, H e di g PX, F a F e a . Fa a de ac cia d dice e i a i edi e
ce de e ba e c ia a b e ida a e i a ec ica. Re B a Te I e i a. 2011;23(2):199206.
Ga ie C. Te i i e i de f i i a c e i chi d e . Pedia P . 1997;23(5):3279.
Ga S, P i F, Ma cia L, A c a G, Fi e T, B Fe a .C e a i f i c ea e i e i a k ad d i g echa ica
e i a i .P e e er i a a i e i a i . A J Re i C i Ca e Med. 2000;161(3 P 1):81926.
Ha i AM, C AC, Da i S, Pied e M, D dWebb JJ, Mee RB. Fai ed e ba i af e ca diac ge i g
chi d e : e a e ce, a h ge e i , a d i k fac . Pedia C i Ca e Med. 2002;3(2):14852.
H bb e CL, Ge i e MA, T i DS, C aig DM, Me i e JN, Cheife IM. Dead ace ida e ai edic cce f
e ba i i i fa a d chi d e . C i Ca e Med. 2000;28(6):203440.
Jab ER, Rabi DM, T i JD, R che e DF. E a a i fa e ea i g i de ba ed e ia e d a ce a d he efficie c
f ga e cha ge. A Re Re i Di . 1991;144(3 P 1):5317.
J h C, de Ca a h WB, Pi a J, Ga cia PC, F eca MC. Ri k fac f e ba i fai e i i fa i h e e e ac e
b chi i i . Re i Ca e. 2010;55(3):32833.
J h C, Si a LSP. Wea i g a d e ba i i edia ic . C Re Med Re . 2012;8(1):6878.
Ka adia V, G ee gh A, Di i i G. P edic i f e ba i fai e i ee e a e . E J Pedia . 2000;159(4):22731.
Ke gh S, C e M, C e F. Wea i g f e i a i i aedia ic i e i e ca e: a i e e i d . I e i e C i Ca e N .
2003; 19(4):18697.
Kha N, B A, Ve ka a a a ST. P edic f e ba i cce a d fai e i echa ica e i a ed i fa a d chi d e . C i
Ca e Med. 1996;24(9):156879.
K achek SC, Ne h CJ, Q a e MW, Rice T, Sachde a RC, Pa e NR e a . E ba i fai e i edia ic i e i e ca e: a
i ece e d f i k fac a d c e . C i Ca e Med. 2003;31(11): 265764.
Lee KH, H i KP, Cha TB, Ta WC, Li TK. Ra id ha b ea hi g (f e e c ida e a i ) did edic e ba i
c e. Che . 1994;105(2):5403.
Ma i e A, Se C, Na M. Mi e e i a i ec e i e: a edic f e ba i c e. Che . 2003;123(4):121421.
Ma ic I, Maje icK g e V. C ai f e e a d T be ea i g f echa ica e i a i : a d i ed ec i e
d . C a Med J. 2004;45(2):1626.
Ne h CJ, Ve ka a a a S, Wi DF, Mee KL, Ha i R, Dea JM e a . Wea i g a d e ba i eadi e i edia ic a ie .
Pedia C i Ca e Med. 2009;10(1):111.
N i e O, Lec e c F, Sadik A, G a dba ie B, Ri Y, D ke A e a . D e aki g e d a ce i acc i e he edic i f
ea i g c e i echa ica e i a ed chi d e ? C i Ca e. 2005; 9(6):R798807.
Pe e A, D e ighe i G, Ma i S, Ge i i F, Vi a di N. P c di ec ed ea i g f echa ica e i a i : c i ica c ei
a ie a d i ed f a 30 i 120 i ia i h e e e i a i . I e i e Ca e Med. 2002;28(8):105863.
Ra d h AG, W ij D, Ve ka a a a ST, Ha JH, Gedei RG, Mee KL e a . Effec f echa ica e i a ea i g c
e ia c e i i fa a d chi d e : a a d i ed c ed ia . JAMA. 2002;288(20):25618.
Re e RD, F e be JD, S ai h C, S ck e J, G dfe LT. P c d i e e ia a age e i chi d e :
c ai c ca e. J I e i e Ca e Med. 2004;19(5):27484.
Sch TR, Li RJ, Wa a HM, D i g SM, Ha e R, W d A e a . Wea i g chi d e f echa ica e i a i : a
ec i e a d i ed ia f c di ec ed er h icia di ec ed ea i g. Re i Ca e. 2001;46(8):77282.
Si ge BD, C b idge TC. Ba ic i a i e echa ica e i a i . S h Med J. 2009;102(12):123845.
S a kie ic M, Vid a aga D, Gad i ki J. P edic f cce f e ba i f ee bi h eigh i fa ih
e ia di e d e. Pedia C i Ca e Med. 2005;6(1):449.
Thiaga aja RR, B a SL, Ma i LD, B ga TV, Ta D. P edic f cce f e ba i i chi d e . A J Re i C i Ca e
Med. 1999; 160(5 P 1):15626.
Va i ak T, R i C, S i C, Bi ak C, S a I, R C e a . The c bi a i f he ad/f ce ba a ce
a d he f e e c / ida e ca edic ea i g c e. I e i e Ca e Med. 2006;32(5):68491.
Va i ak T, Zak hi S, R C. The e i i e i de a d he f e e c / ida e a i a e he aj
a h h i gic de e i a f ea i g fai e a d cce . A J Re i C i Ca e Med. 1998;158(2):37885.
Ve ka a a a ST, Kha N, B A. Va ida i f edic f e ba i cce a d fai e i echa ica e i a ed i fa a d
chi d e . C i Ca e Med. 2000;28(8):29916.
Wi J . BJ, Becke MA, Li ME, D SM. S a e i e e iai edic eadi e f e ba i i echa ica
e i a ed e e i fa . J Pe i a . 1998;18(6 P 1):4369.
Wi SH, C ke NT, Ed a d RH, S i SG. P edic ed a a e f a i a e ia e e i Ca ca ia ad a d
chi d e . Th a . 1984;39(7):5358.
Ya g KL. Re d cibi i f ea i g a a e e . A eed f a da di a i . Che . 1992;102(6):182932.
Introd o
Ao longo da l ima d a d cada , ho e m g ande in e e e em b ca medida mai efe i a pa a o con ole da
in fici ncia e pi a ia do neona o, como o o mai con i en e do co ico e oide p na al, a dimin i o da
e po i o en ila o in a i a com p e o po i i a con n a na ia e pi a ia (CPAP, con in o o i i e ai a
e e), o ap imo amen o do en ilado e mec nico com inco po a o da ecnologia de mic op oce amen o, o
efinamen o da e a gia de a amen o com fac an e e a melho comp een o do fa o e e pon ei pela le o
p lmona . Hoje, po co beb mo em p ima iamen e de in fici ncia e pi a ia po doen a p lmona , o bi o
deco em ob e do de o a complica e da p ema idade, como ep e e hemo agia pe iin a en ic la (HPIV).1
Embo a a ed o da mo alidade ainda eja ma me a impo an e, o foco m do pa a o con ole da al a incid ncia de
di pla ia b oncop lmona (DBP).2
No p e en e momen o, a ade a o do po e e pi a io no ec mna cido (RN) em c idado in en i o
con in a e ol indo com apide . Ape a da fal a de dado ine oco , m dan a b anciai na p ica cl nica
o na am e e iden e no l imo ano , e l ando na ed o do n me o de beb e ecebem en ila o in a i a.3
Hoje, a maio ia do neona o e a ecebe m i o meno e mai ima a do e o en ilado h ma d cada. E e
pacien e m i a e e nece i am de en ila o po longo pe odo po mo i o n o elacionado di e amen e com a
doen a p lmona , como apneia e ep e. Embo a a en ila o de al a f e ncia enha e mo ado p omi o a em ed i
a le o p lmona , e l ado incon i en e e p eoc pa e con n a ob e o pe igo da hipe en ila o inad e ida m
limi ado a a acei a o como e apia de p imei a linha em RN com in fici ncia e pi a ia. Pa a o e nece i am de
en ila o mec nica (VM), e di pon el ma no a ge a o de apa elho mic op oce ado com ec o ecnol gico
a an ado e o nam po el a inc oni a o da VM com a e pon nea. Ainda mai p omi o o ad en o de
modalidade ol meal o e po ibili am o con ole do ol me co en e (VC) ofe ado d an e a VM.
Premat ridade
Na l ima d cada , a m dan a na p ica da neona ologia com in e en e mai fi iol gica cond i ao a men o da
ob e ida de p ema o e emo . E a melho ia no c idado e l o no gimen o de ma pop la o de c ian a mai
p open a a of e le o p lmona . O p lm e de e beb ap e en am e a b ica pa a a oca de ga e
dimen a , em, ainda, o e dadei o al olo . A c l la epi eliai n o de en ol e am a capacidade plena pa a
p od i e ec e a o fac an e e a ia e pi a ia , com f e ncia, e o p eenchida de l ido po ca a da
ima idade da ba ei a al olocapila . Al m di o, a cai a o cica in el dado o de en ol imen o incomple o da
e a m c loe el ica e o cen o e pi a io incapa de man e a e pi a o e pon nea efe i a.
O ig nio
A le o p lmona ind ida pelo o ig nio deflag ada pela p od o e ce i a de adicai ico , como pe ido,
pe ido de hid og nio e adicai li e . O RN, ob e do o p ema o, mai lne el a e e ipo de le o po e o
i ema an io idan e ainda n o e de en ol e am po comple o. O me ab li o a i o do o ig nio p o ocam dano
ecid al po meio da o ida o de en ima , da inibi o da p o ea e e da n e e de cido de o i ibon cleico (DNA,
deo ibon cleic acid, da dimin i o da n e e de fac an e e da ind o da pe o ida o lip dica. A o momen o, n o
e con eg i iden ifica nenh ma e apia efica e po a p e eni o efei o ad e o do o ig nio o a men a a
defe a an io idan e do beb . A e e e agen e e ejam di pon ei , a implemen a o de e a gia pa a minimi a
o o de o ig nio em p ema o e encial.
Infec o
A liga e en e a infec o e a le o p lmona o comple a . A inflama o in aamni ica (co ioamnioni e) dimin i a
incid ncia de nd ome do de confo o e pi a io (SDR) em i de do amad ecimen o do p lm o. Con do,
in e ompe o de en ol imen o e o c e cimen o do p lm o, e l ando na fo ma o de meno al olo e a o
ang neo . De a fo ma, a co ioamnioni e p edi p e o p lm o p ema o le o ag da po fa o e p na ai , como a
VM, e con ib i pa a o de en ol imen o da DBP. P e me e e o e e o de c l la inflama ia no p lm e e
a libe a o de mediado e inflama io ejam o mecani mo e pon ei pela le o. En aio cl nico com an ibi ico
p na ai m mo ado benef cio ma ginai , ge indo ca ela no o imp den e da an ibio ico e apia.
Biotra ma
Uma ie de e id ncia cl nica e e pe imen ai em mo ado e a p od o de mediado e inflama io a ia final
com m do io p oce o en ol ido na le o p lmona ag da. S p e e e o mediado e inflama io
de encadeiem ma ie de ea e inflama ia em ca ca a e c lmina com a le o ecid al local e a di ncia,
con ib indo pa a a fal ncia de m l iplo g o .
Pre en o da hipotermia
Sabe e e o mecani mo de compen a o con a m dan a de empe a a ainda o po co de en ol ido no pe odo
neona al. Po an o, odo RN e ob i co de ap e en a hipo e mia, ob e do, o p ema o. Pa a p e eni a hipo e mia,
de e e p em p ica o eg in e p inc pio :
Processo infeccioso
Lemb e e de e ma da p incipai ca a e de encadeiam o abalho de pa o p ema o o a infec e an ena ai .
A im, afa e p oce o infeccio o po meio da a alia o de le cog ama , p o e naC ea i a e hemoc l a e iada .
Reali e a p imei a cole a de e e ame en e 12 e 24 h de ida. Se o concep o foi e po o a ma i a o de al o i co
infeccio o (co ioamnioni e, amnio e e p olongada, infec o ma e na e c.) o e o e ame labo a o iai ie em
al e ado o na p e en a de alg m inal cl nico ge i o de ep e, in od i an ibio ico e apia i mica (penicilina +
aminoglico dio). Ap 72 h, ea alie a nece idade de con in a an ibio ico e apia.
Ventila o n o in asi a
A en ila o n o in a i a (VNI) efe e e a al e cnica e ili a p e o con an e o a i el pa a fo nece
po e en ila io em a in ba o a eal. Al m da CPAP, ma a iedade de al e na i a de VNI de c i a, com
de a e pa a en ila o com p e o po i i a in e mi en e na al inc oni ada (VPPISn) com o mo imen o
e pi a io e pon neo o n o (VPPIn).6
A ili a o da CPAP com o em fac an e em ido acei a g ada i amen e como meio mai efica pa a ed i o
i co de le o p lmona . O e emp ego f ndamen ado no eg in e efei o ob e o apa elho e pi a io:
A men a a capacidade e id al f ncional (CRF), ade ando o di bio da ela o en ila ope f o. Como
e l ado, dimin i o h n in ap lmona e melho a a o igena o a e ial
P e ine o colap o al eola e melho a a complac ncia p lmona . Em con e ncia, a men a o ol me co en e (VC)
efe i o, e abili a a en ila omin o e dimin i o abalho e pi a io
E abili a a cai a o cica e o imi a a a i idade do diaf agma, ade ando a a con a ilidade
P e e a a f n o do fac an e al eola , p e enindo o ciclo epe ido de colap o e in fla o da ia
e pi a ia di ai
Redi ib i o l ido p lmona
E abili a e a men a o di me o da ia e pi a ia pe io e , e i ando a ocl o e dimin indo a e i ncia
Red a e i ncia in pi a ia po dila a o da ia e pi a ia , o e o na po el a ofe a de maio VC pa a
de e minada p e o, dimin indo, a im, o abalho e pi a io.
Na fa e ag da da SDR, a aplica o p ecoce da CPAP pa ece dimin i a nece idade de po e en ila io mai
ag e i o.7,8 O efei o ben fico mai e iden e ob e ado d an e a fa e de e i ada da en ila o in a i a, ando o e
emp ego, po meio de di po i i o na ai , facili a a e ba o a eal, dimin indo a oco ncia de a elec a ia, epi dio
de apneia e nece idade de ein ba o.9 Recen emen e, m e do anali ando a e a gia e e i am a en ila o
in a i a, incl indo a aplica o p ecoce da CPAP de de o na cimen o em p ema o abai o de 30 emana de idade
ge acional, concl i e e a e a gia ap e en am efei o ben fico em ed i a DBP.10 Em ela o ao e ipamen o
ili ado pa a fo nece a CPAP ( en ilado , CPAP de bolha e CPAP de fl o a i el), a o momen o, n o h
e id ncia conc e a de e m eja pe io ao o o.11 Q an o in e face en e o i ema CPAP e a ia e pi a ia
do RN, o e do m mo ado e a p onga de pe eno ca e e e bina ai f ncionam melho e a de ca e e
nico o na ofa ngeo. Uma da p eoc pa e le an ada com o o p ecoce da CPAP o e a do na admini a o do
fac an e. Alg n cen o m ili ado a e a gia INSURE (in ba fac an e e ba pa a CPAP) pa a e i a
a en ila o in a i a. O m odo, compa ado ao o ele i o e a dio do fac an e, a ocio e com meno nece idade
de VM no p imei o dia de ida e dimin i o da incid ncia de nd ome de e cape de a e DBP.12 En e an o, e a
an agen n o fo am ob e ada ando e compa o o m odo ao o p ecoce da CPAP.8
P o o e e a VPPISn pe io CPAP na ed o da a a de falha de e ba o a eal em p ema o
e emo .13 No en an o, a o momen o, o o da VNI como e a gia al e na i a in ba o a eal e en ila o
in a i a na falha da CPAP n o e comp o ada.14 Hoje, ob e a e m g ada i o a men o do o da VNI na p ica
cl nica, no en an o o e l ga no a enal e ap ico ainda n o e o almen e definido. E i em ainda po co
di po i i o concebido e pecificamen e pa a e em ili ado na VNI. Tamb m n o h m con en o ob e a melho e
config a e do en ilado pa a e em ada ne a modalidade, po e emplo, e a inc oni a o melho do e a
fo ma n o inc oni ada de VNI. nece ia ma ba e cnica melho pa a o da VNI em RN, como e ipamen o e
in e face ade ado a e e pacien e , al m de mai p o a da a efe i idade pa a inco po la no manejo da
in fici ncia e pi a ia neona al.
F a .1 Avaliação radiológica do volume pulmonar. Considerar volume pulmonar adequado quando a c pula
diafragmática direita, no nível da linha hemiclavicular, atingir entre oito e nove costelas posteriores, ou seja, entre a 8a e
a 9a vértebra torácica (T8 e T9). Para distinguir as vértebras torácicas, identificar a ltima costela. Esta se insere na 12a
vértebra torácica (T12).
Ventila o in asi a
Cada en ilado f nciona de manei a dife en e e apena ma fe amen a na m o do p ofi ional, a al pode e bem
ili ada o n o. A im, f ndamen al e e io e eja familia i ado com a ca ac e ica e pec fica de e
e ipamen o (o ien a e no man ai de e e ec i o e i amen o ). E abele a m plano de me a da
en ilo e apia implemen ando a e a gia de p o e o do p lm o e i e o imi a o do VP e i ando an o a
hipe in fla o ( ol a ma) como a e ncia colap o ein fla o da ia e pi a ia (a elec a ma), ole ando a
hipe capnia mode ada e man endo o alo e de o igena o a e ial den o de limi e e i o , al m de ado a ma a i de
ag e i a pa a ed i o po e en ila io endo emp e em men e a e ba o a eal.
D an e ce ca de d cada , o e ipamen o mai ili ado pa a a a a in fici ncia e pi a ia neona al foi o
en ilado de fl o con n o, limi ado p e o e ciclado a empo (TCPL, ime c cled e e limi ed). O a an o na
ecnologia de mic op oce ado e e o de en ol imen o de en o e de fl o capa e de de ec a pe ena a ia e de
ol me iabili a am e ipamen o e po ibili a am ma ie de no a modalidade en ila ia , como en ila o
manda ia in e mi en e inc oni ada (SIMV, nch oni ed in i a o manda o en ila ion), a i idocon olado
(AC), en ila o com p e o de po e (VPS) e en ila o ol meal o . Me mo no adicional TCPL, e a no a
ecnologia o no po el m aj e mai fino do pa me o en ila io . A SIMV ma modifica o cnica da
IMV con encional, na al o apa elho libe a a en ila e a i ida , na f e ncia p ede e minada, logo ap o in cio
do e fo o in pi a io e pon neo do pacien e. Se, no en an o, o e fo o e pi a io n o fo de ec ado den o de ce o
empo e abelecido, o apa elho fo nece en ila e mec nica con olada na f e ncia p ede e minada. Po an o, ao
con io do AC, ne e modo o ciclo e pi a io a i ido o con an e e in e calado com e pi a e
e pon nea e ecebem omen e o po e da PEEP. No modo AC, o apa elho fo nece m po e en ila io com
pico de p e o e empo in pi a io p ede e minado em e po a ao e fo o e pi a io e pon neo (ciclo a i ido ).
Se, no en an o, o pacien e n o eali a e fo o in pi a io em de e minado pe odo de empo, o e ipamen o fo nece
en ila e mec nica con olada na f e ncia p ede e minada (ciclo con olado ). Po an o, ne e modo de
en ila o, odo o ciclo e pi a io e pon neo o a i ido . A p inc pio, o pacien e em comanda a
f e ncia, ma , e a f e ncia e pon nea cai abai o da f e ncia de apoio , o apa elho en a com o ciclo
con olado a e a f e ncia do pacien e pe e a f e ncia de apoio . A en ila o com p e o de po e (VPS)
ma fo ma de po e en ila io e a ilia o pacien e d an e a e pi a o e pon nea, facili ando o e fo o
e pi a io d an e a fa e in pi a ia, ando o apa elho fo nece de e minada p e o po i i a. Ne a modalidade, o
pacien e inicia e e mina o ciclo e pi a io a i ido. A ili a o cl nica de a e a gia i a a dimin i o abalho
e pi a io com meno ob eca ga m c la , a im como a po ibilidade de fadiga. A almen e, no pe odo neona al,
e a cnica em ido emp egada em conj n o com a SIMV na fa e de e i ada da VM a i indo a e pi a e
e pon nea com o obje i o de dimin i o epi dio de hipo emia e b adica dia deco en e do a men o da ca ga
e i i a.
A comp een o de como o imi a o o de e no o e ipamen o em melho ado con an emen e, po m
pe manece ainda em i mo mai len o do e a ino a o ecnol gica. Ao p opo ciona melho in e a o en e a
en ila e con olada e e pon nea , o modo inc oni ado e iam an agen po enciai de ofe ece maio confo o ao
pacien e e facili a a e i ada da VM, dimin indo o empo de en ila o e a incid ncia de DBP. No en an o, a e i o
i em ica do e do con olado demon o e e a e a gia en ila ia dimin i omen e a d a o da
en ila o, com an agen pa a o modo AC ob e o SIMV. N o e ob e o al e benef cio an o ed o de
15
mo alidade, DBP o le o ce eb al. Ape a da fal a de e id ncia defini i a de pe io idade em ela o ao IMV
adicional, o benef cio da en ila o inc oni ada o ge almen e acei o e a maio ia da nidade de e apia in en i a
(UTI) neona ai em ado ado e a cnica . A e colha en e SIMV e AC , a ce o pon o, ma e o de p efe ncia
pe oal. Na ealidade, h po ca dife en a en e o doi na fa e ag da da in fici ncia e pi a ia, e pecialmen e no
p ema o e emo o g a emen e doen e e em po co o nenh m e fo o e pi a io p p io o o pacien e e e
fo emen e edado o a me mo pa ali ado. Sob e a ci c n ncia , e e, na ealidade, fo necendo en ila o
con olada, independen emen e da ele o do modo de en ila o. A dife en a en e SIMV, AC e p e o de po e
(PSV, e e o en ila ion) o nam e mai p on nciada a pa i do momen o e o beb ap e en a e pi a o
e pon nea, em pa ic la , d an e a fa e do de mame, e o e pecialmen e impo an e no p ema o in bado com
bo a eai e ei o . Ven ila o p olongada com bai a f e ncia no SIMV de e e e i ada ne a c ian a , em
e e imp e m inde ej el a men o do abalho e pi a io po ele ada ca ga e i i a impo a pelo bo a eal.
E e p oblema pode e minimi ado a i indo o ciclo de e pi a o e pon nea d an e a SIMV com VPS.16
O econhecimen o de e o ol me, e n o a p e o in pi a ia (PIP), o p incipal de e minan e da le o p lmona ,
a maio ia do p ofi ionai ende ago a a man e de fo ma e i a o moni o amen o e o con ole do VC ofe ado.17 No
modo TCPL adicional, o aj e do PIP de e mina o VC e e de eja admini a . No en an o, e e ol me fl a de
aco do com a a ia e na mec nica p lmona , o eja, m meno ol me de g e en eg e na condi e de bai a
complac ncia, en an o, na i a e de melho a da complac ncia, o ol me ofe ado e maio . impo an e lemb a
e e a al e a e o mai ab p a na p imei a ho a de ida em e po a eab o o do l ido p lmona fe al e
ap a e apia com fac an e. Po ca a de a m dan a con an e , m po e imo em m dado in an e pode
e p imo em o o momen o, de modo e f ndamen al a p e en a de m p ofi ional igilan e e aj e
con in amen e o pa me o en ila io . A di ponibilidade do en o de fl o no en ilado e de no a ge a o o no
po el o moni o amen o em empo eal do VC e e an fo mo em m in men o alio o no a lio do aj e de
PIP, PEEP e empo in pi a io. I o po e o aj e do PIP ba eado omen e na ob e a o cl nica da
e pan ibilidade o cica mo a am e e i ocado pa a a alia o VC ofe ado. A locali a o do en o de fl o
c ica, endo ecomendada pa a o neona al a po i o p o imal j n o en ada do bo a eal. A e colha do VC ideal
ainda mo i o de e do. A maio ia do e peciali a ado a alo e en e 4 e 6 m /kg.18 VC e alado de 4 a 5 m /kg
ap op iado no p ema o pico com SDR. Beb p ema o e emo e igem VC pe o de 6 m /kg pa a compen a o
ol me do en o de fl o. Da me ma fo ma, ol me en e 6 e 8 m /kg de em e man ido em beb en ilado
c onicamen e de ido ao a men o do e pa o mo o ana mico e fi iol gico e oco e com o a an a da idade.
Ape a do a an o do modo TCPL a ociado a AC, SIMV, VPS e moni o amen o do VC, a hipocapnia e a
hipe en ila o inad e ida con in am m p oblema com m na p ica di ia. Ne e en ido, a en ila o ol meal o
ge como pe pec i a pa a dimin i a le o p lmona e ce eb al, e i ando o ol a ma e dimin indo o epi dio de
hipocapnia. A en ila o ol meal o e ne ma a iedade de modo h b ido e l an e de modifica e da TCPL
e combinam a an agen da en ila o limi ando a p e o com o benef cio de con ola o VC ofe ado.19 E e
modo o p oje ado pa a ofe ece e man e m VC p ede e minado ( ol meal o) aj ando a oma icamen e o n ei
do PIP o do empo in pi a io. V ia fo ma de en ila o ol meal o m mo ado e i ei e eg a me mo
em p ema o de e emo bai o pe o, com de a e pa a o ol me ga an ido (VG), a p e o eg lada ol me
con olado, o ol me a i ido com p e o de po e (VAPS) e o ol me con olado. O modo VG, o mai a aliado em
RN, fo nece de mame a om ico da p e o de pico em e po a melho a da complac ncia p lmona e do e fo o
e pi a io (a ode mame). E do ili ando e a cnica20 demon a am meno o cila e no ol me co en e
ofe ado, nece idade de meno PIP, meno epi dio de hipocapnia e meno e n ei de ci ocina inflama ia . A
e i o i em ica do e do con olado mo o an agen da en ila o ol meal o em ed i empo de
en ila o, epi dio de hipocapnia, pne mo a , complica e ne ol gica g a e (HPIV g a e e le comal cia
pe i en ic la ), al m de a men a a ob e ida em DBP.21 E e e l ado pa ecem p omi o e , no en an o, a e e
enham e id ncia mai conc e a an o eg an a e confiabilidade de e e ipamen o na condi e de o
p olongado e ao efei o a longo p a o, ap op iado e e a e a gia eja ili ada j dicio amen e omen e po
a ele com einamen o ade ado pa a a a aplica o.
Tamb m c ico e o VC ofe ado eja di ib do de fo ma nifo me em m p lm o ae ado, fa o e n o em
ido m i o ap eciado na p ica di ia e e ige ma a en o e pecial. Na p e en a de ea pe i en e de a elec a ia,
me mo o VC con ide ado fi iol gico en ando na po o de al olo ainda abe o cond i o ine i a elmen e
hipe e pan o de a egi o com b e en e ol a ma e bio a ma. A po o colap ada do p lm o amb m e
danificada como e l ado da e ncia do ciclo de colap oin fla o pela fo a de ci alhamen o (a elec a ma).
A im, o benef cio de al e e a gia en ila ia n o podem e ob ido em a ga an ia de e o VC eja
di ib do nifo memen e ao longo do p lm e . Em e mo p ico , a ade a o do VP ili ando o concei o p lm o
abe o ob ida pela aplica o ade ada da PEEP. Po ma a iedade de a e , o neona ologi a ainda man m o medo
de a n ei ade ado de p e o e pi a ia final. Len amen e, e a c l a da PEEPfobia ai endo pe ada,
ma ainda pe manece como m do p incipai ob c lo pa a o imi a a p ica da VM. impo an e en ende en o
e i e m nico n el de PEEP eg o . Em e di o, a p e o e pi a ia final ideal de e e adap ada pa a o g a de
le o p lmona (i. e., a complac ncia p lmona ). Pa a c ian a com p lm e no mai e, po an o, complac ncia no mal,
PEEP de 3 cmH2O ade ada e PEEP de 5 cmH2O pode e l a em e pan o e ce i a do p lm e , com
comp ome imen o do e o no eno o e do d bi o ca d aco e, em con e ncia, al e a e no fl o ang neo ce eb al
e i mico. Con do, em p lm e com ea e en a de a elec a ia pode e e igi n ei de 8 a 10 cmH2O o mai pa a
alcan a m ec amen o al eola ade ado a fim de melho a o de e il b io en e en ila o e pe f o.
Uma e e abili ado o VP, ecomenda e, de de e a condi e cl nica po ibili em ma a i de ag e i a pa a
ed i o po e en ila io, endo emp e em men e a e ba o a eal. D an e odo o p oce o, de e e e i a a
hipocapnia e a hipe ia po e a em a ociada ao maio i co de DBP, le comal cia pe i en ic la e e inopa ia da
p ema idade. Se o beb ap e en a e clinicamen e e el e com o alo e de ga e ang neo acei ei em FiO2
0,40 e f e ncia e pi a ia (FR) 20 cpm, a e ba o a eal pode e bem cedida, me mo em p ema o
e emo . N o e ecomenda ili a a iagem com a CPAP po meio da c n la a eal an e da e ba o, me mo e
eja po c o pe odo de empo, e pecialmen e em RN p ema o de m i o bai o pe o pelo a men o do abalho
e i i o impo o pela c n la.22 A chance de ce o no p oce o de e i ada da en ila o pa ecem a men a com o
o da an ina 23 e da VNI p e ba o.
Embo a a en ila o con encional enha con ib do deci i amen e pa a a ed o da mo alidade do RN com SDR,
em ce ca de m e o do beb en ilado ob e am e complica e , como a nd ome de e cape de a e a DBP. Na
en a i a de ed i a mo bimo alidade elacionada com a en ila o e com a p p ia p ema idade, gi a en ila o
de al a f e ncia (VAF). A VAF ma cnica e ope a com FR en e 600 e 800 ciclo po min o e VC p imo o
abai o do ol me do e pa o mo o ana mico. En e a ia fo ma de VAF de c i a , a mai e dada em
neona ologia a en ila o de al a f e ncia o cila ia (VAFO). A an agen da VAFO ob e a en ila o
con encional fo am comp o ada em pe i a com modelo e pe imen ai . O o da VAFO e l o em in fla o
p lmona mai homog nea, melho o igena o e meno in en idade da le o p lmona . Tai fa o c ia am a e pec a i a
de e e a modalidade, ando in i da p ecocemen e no c o da in fici ncia e pi a ia do RN, pode ia p e eni
o ed i a le o p lmona , melho ando, a im, o p ogn ico de e pacien e . A e i o i em ica do e do
cl nico con olado e a alia am a efic cia do o ele i o da VAFO em modifica a e ol o cl nica do pacien e
po ado e de SDR n o comp o o cla amen e e a e e. Ob e o e ma pe ena an agem da VAFO ob e a IMV no
en ido de ed i a incid ncia de DBP. En e an o, a VAFO n o al e o a mo alidade e, al m di o, ob e o e ma
end ncia ao a men o de complica e ne ol gica , como HPIV e le comal cia pe i en ic la , no pacien e e
ecebe am e a modalidade en ila ia. Com ba e na fal a de e id ncia concl i a de e a VAFO eja pe io
con encional como modo p im io de a i ncia e pi a ia e da po el a ocia o de a modalidade com
complica e ne ol gica , no momen o e a cnica de e e e e ada pa a a i a e de falha da en ila o
con encional.24
Funcionamento do aparelho
Pa a checa o f ncionamen o do apa elho, de e e ocl i o almen e a ia de a da pa a o pacien e no do ci c i o e
ob e a o mo imen o do mo ado de p e o ge ada pelo en ilado . Se o apa elho di p e do en o de fl o,
e ec a o e e com o en o conec ado no . Ca o o mo ado n o e mo imen e o a elocidade com e a p e o
ai da linha de ba e a o limi e e abelecido eja len ao e o limi e de p e o n o fo a ingido, checa o p oblema
li ado a eg i , p oc ando co igilo o , e nece io, oca de apa elho:
Semp e e po el, ili a e apia a ilia e , como o o de fac an e e ido n ico inala io
P oc a emp e indi id ali a a e a gia en ila ia
U ili a emp e o meno pico de p e o in pi a ia po el. N o e i e m limi e m nimo eg o
Limi a o empo de o de FiO2 acima de 0,60
N oe ece da PEEP e p e eni a oco ncia do a oPEEP
Acei a a acido e e pi a ia na fa e ag da da doen a hipe capnia pe mi i a (p e o pa cial de g ca b nico
PaCO2 m ima de 65 mmHg)
N nca e a da o in cio do de mame.
F a . Fluxograma para recémnascidos com dificuldade respiratória refratários aos cuidados básicos. AC = modo
assistidocontrolado; EIP enfisema intersticial pumonar; FC = frequência cardíaca; FiO2 = fração inspirada de oxigênio;
FR = frequência respiratória; HPIV = hemorragia periintraventricular; O2 = oxigênio; PaO2 = pressão parcial de oxigênio;
PaCO2 = pressão parcial de gás carbônico; PCA = persistência do canal arterial; PEEP = pressão expiratória final
positiva; PIP = pico de pressão inspiratória; PTx = pneumotórax; RN = recémnascido; SaO2 = saturação arterial de
oxigênio; SIMV = ventilação mandatória intermitente sincronizada; VAF = ventilação de alta frequência; VAFO =
ventilação de alta frequência oscilatória; VC = volume corrente; VP = volume pulmonar; VP = ventilação com pressão de
suporte.
F a . Fluxograma para recémnascidos com dificuldade respiratória que melhoram com os ajustes iniciais da
ventilação. FiO2 = fração inspirada de oxigênio; FR = frequência respiratória; AC = modo assistidocontrolado; CPAP =
pressão positiva contínua nas vias respiratórias; PaO2 = pressão parcial de oxigênio; PEEP = pressão expiratória final
positiva; PIP = pico de pressão inspiratória; FR = frequência respiratória; PaCO2 = pressão parcial de gás carbônico; RN
= recémnascido; VNI = ventilação não invasiva; VPS = ventilação com pressão de suporte; SIMV = ventilação
mandatória intermitente sincronizada; VC = volume corrente; SaO2 = saturação arterial de oxigênio; IMV = ventilação
mandatória intermitente; O2 = oxigênio.
F a . A estratégia ventilatória protetora é aquela que oferece um volume corrente normal (4 a 6 m /kg) em um
volume pulmonar otimizado (PEEP adequada) (1). Devese evitar estratégias que utilizam (2) altos volumes correntes
com baixos volumes pulmonares e os de volumes correntes adequados, porém com (3) altos e (4) baixos volumes
pulmonares. VC = volume corrente; PEEP = pressão expiratória final positiva.
Q ando RN ap e en a pio a bi a do e ado ca dio e pi a io: hipo emia, b adica dia, palide , m pe f o,
agi a o e apneia ( i a o D, Fig a 33.3).
In e ompa imedia amen e a VM e inicia a en ila o man al com bal o a oinfl el e o ig nio a 100%. A eg i ,
in e iga a ca a da pio a
Afa e o p oblema cl nico e le am de e io a o ag da, como hipo en ila o, ob o pa cial o o al da
c n la a eal, de locamen o da c n la a eal (e ba o o in ba o ele i a), EIP, P e complica e cl nica
e ap lmona e , como ep e, cho e e HPIV
Ve ifi e o f ncionamen o do apa elho, ocl indo o almen e a ia de a da pa a o pacien e e ob e a o mo imen o do
mo ado da p e e ge ada pelo en ilado . Ca o o mo ado n o e mo imen e, eja i em F ncionamen o do
apa elho . Ne e ca o , p oc e co igi o e en al p oblema o , e nece io, o e o apa elho.
Q ando RN man i e hipe ia: SaO2 > 95% o PaO2 > 70 mmHg ( i a o A, Fig a 33.4).
Cuidados p s-extuba o
S o e mido como: man e o jej m po ce ca de 2 h ap o p ocedimen o; eali a inala o com 1 m da ol o
mile imal de Lepinef ina, imedia amen e ap a e ba o e, depoi , a cada 4 h, confo me indica o cl nica; e moni o a
o pacien e c idado amen e em ela o ao efei o i mico da epinef ina, como a ica dia, a i mia ca d aca e
hipe en o a e ial, en e o o .
U ili e o eg in e po e en ila io ap ae ba o a eal:
Modo AC: aj e pe iodicamen e o alo e da PIP e da PEEP, p oc ando man e o VC en e 4 e 6 m /kg. Man enha
o aj e da f e ncia de apoio emp e abai o da e pon nea. Pode e op a pela SIMV + VPS ando a FiO2
alcan a alo e abai o de 0,60
Modo SIMV: aj e pe iodicamen e o alo e da PIP e da PEEP pa a man e o VC en e 4 e 6 m /kg. Con ole o
alo e da f e ncia de apoio, p oc ando man e a PaCO2 en e 40 e 60 mmHg. A ocie o modo VPS ando a
fe ncia de apoio alcan a 30 cpm.
P gia
Inicie com do e de 100 mg/kg de fo folip dio . Ca o o pacien e ap e en e melho a da f n o p lmona , man enha e a
do e e ho e nece idade de e a amen o. Na i a e e c am com le o inflama ia e en a (SDR g a e,
pne monia , SAM e SDRA), con ide e o o de do e maio e , p ima a 150 mg/kg de fo folip dio . A nece idade
de do e adicionai de e e indi id ali ada. Recomenda e m in e alo m nimo en e a do e de ap o imadamen e 6
h, lemb ando e n o e i em e id ncia da an agen do o de do e pe io e a a o.
C idad c a a i a d edica e
A ece o f a co eg andoo na m o d an e 8 min. Ap o a ecimen o, e o f a co n o fo ili ado, de e e
ecoloc lo no amen e no ef ige ado . E e pode e a ecido mai ma e an e de a ili a o. Pa a
homogenei a o p od o, de e e i a o f a co de cabe a pa a bai o po d a e e . N nca agi e o f a co, pa a e i a a
fo ma o de e p ma. Re i e o fac an e do f a co ili ando ma e inga de 3 o 5 m e ag lha de amanho 25 38,
emp egando e, pa a al, cnica de a ep ia ade ada .
I dica e
Na SDR, ado e como eg a a e a gia e ap ica, o eja, admini a o fac an e o logo e enha o diagn ico da
doen a, ob ido po meio de c i io cl nico e adiol gico . Al m di o, o RN de e e a em VM nece i ando de FiO2
maio o ig al a 0,40 pa a man e a PaO2 en e 50 e 70 mmHg o SaO2 en e 90 e 95%. A cada 12 h, ea alia e a
nece idade de do e adicionai . De e e indica o e a amen o e o pacien e pe manece em VM e e man i e
depend ncia de concen a e de o ig nio acima de 30% pa a man e a PaO2 en e 50 e 70 mmHg o Sa O2 en e 90 e
95%. Ca o o RN nece i e de e a amen o, de e e, emp e, afa a a po ibilidade de nd ome de e cape de a ,
pne monia cong ni a, PCA e hipe en o p lmona .
Em p ema o com pe o de na cimen o abai o de 1.000 g, con ide a e a admini a o do fac an e ap
e abili a o da condi e hemodin mica , ca o o pacien e enha ido bme ido in ba o a eal na ala de pa o
como pa e da manob a de eanima o. In ila o medicamen o a 1 h de ida, independen emen e do ad o
e pi a io o adiol gico, de de e o pacien e pe mane a em VM. A cada 12 h, ea alie a nece idade de do e
adicionai . Indica o e a amen o e o pacien e pe manece em VM e e man i e depend ncia de FiO2 acima de 0,40
pa a man e a PaO2 en e 50 e 70 mmHg o SaO2 en e 90 e 95%. Ca o o RN nece i e de e a amen o, de e e,
emp e, afa a a po ibilidade de nd ome de e cape de a , pne monia cong ni a, PCA e hipe en o p lmona .
Em ca o de SAM, pne monia cong ni a , hemo agia p lmona , SDRA e h nia diaf agm ica cong ni a, con ide a
a epo i o do fac an e, e o pacien e e ol i com in fici ncia e pi a ia g a e nece i ando de en ila o p lmona
mec nica in a i a. Pode e ili a o me mo c i io da SDR, o eja, e o pacien e pe manece em VM e e
man i e depend ncia de FiO2 acima de 0,40 pa a en a ma PaO2 en e 50 e 70 mmHg o Sa O2 en e 88 e 93%. A
cada 12 h, ea alia a nece idade de do e adicionai . Ca o o RN nece i e de e a amen o, de e e, emp e, afa a a
po ibilidade de nd ome de e cape de a e hipe en o p lmona .
C idad c RN a e de i ia edica e
Ce ifi e e da po i o da pon a da c n la a eal po meio da a c l a p lmona o , p efe encialmen e, pela
adiog afia de a , e de e e man ida en e a 1a e a 3a eb a o cica .
N o in e ompe a VM, ili ando a c n la de d plo l men pa a admini a o fac an e. Ca o n o di ponha da
o
c n la, mini a o medicamen o po meio de ma onda de a pi a o a eal n 5 in e ida pela c n la a eal. Se
nece io, a pi a a c n la a eal ce ca de 10 a 15 min an e da in ila o do fac an e.
Moni o e a f e ncia ca d aca, a o ime ia de p l o, a pe f o pe if ica e a PAS pa a e ifica e a condi e
hemodin mica e o ade ada . Na p e en a de hipo en o e/o cho e, de e e co igi e e abili a o pacien e an e
da in ila o do fac an e.
Aj a o pa me o do en ilado pa a o eg in e n ei :
C idad a ai ia d edica e
N o a pi e a c n la a eal na p imei a ho a b e en e in ila o do fac an e, a meno e haja e id ncia cl nica
de ob o da c n la.
Moni o e a o igena o a e ial (o me o de p l o e ga ome ia a e ial), FC e PA. A m dan a na f n o p lmona
o pida ap a in ila o do fac an e, endo nece io a ob e a o e o moni o amen o con an e do pacien e.
Aj e o pa me o en ila io pa a man e a SaO2 en e 90 e 95%, a PaCO2 en e 40 e 60 mmHg, a f e ncia
ca d aca en e 120 e 140 bpm e a p e o a e ial m dia en e 30 e 40 mmHg. Ado e o eg in e aj e:
FiO2: o c idado imedia o, ap a in ila o do fac an e, de e e o de dimin i a ofe a de o ig nio. Red a a FiO2
em 5 a 10% po e , de aco do com a o ime ia de p l o
S po e de p e o: aj e con in amen e o n ei de p e o, na medida em e a complac ncia p lmona melho e.
A alia al melho a pelo g a de e pan ibilidade (man e po ol a de 0,5 cm de ele a o da cai a o cica no n el do
e e no) e pelo alo e de VC (man lo en e 4 e 6 m /kg). N o ed a o n ei de PEEP pa a abai o de 4 cmH2O
Man enha o Te p acima de 0,5 ap a in ila o do fac an e, pelo i co da oco ncia do a oPEEP com a
melho a da complac ncia p lmona .
Vasodilatador p lmonar
A in fici ncia e pi a ia hipo mica, ca ac e i ada po hipo emia g a e e ef a ia, ma da p incipai ca a de
mo alidade en e o neona o en ilado . O ad o, em ge al, c a com a men o da e i ncia a c la p lmona
(hipe en o p lmona ), podendo oco e de fo ma p im ia o ec nd ia a ma g ande a iedade de doen a
ca dio e pi a ia neona ai , como SDR g a e, SAM, ep e, pne monia, a fi ia pe ina al, hipopla ia p lmona e
ca diopa ia cong ni a , en e o a . Ape a de a hipo emia deco e , em ge al, do h n e ap lmona , o
comp ome imen o do pa n ima p lmona ag a a a oca ga o a de ido ao h n in ap lmona . Al m di o, o
di bio ca dio a c la e como hipo en o, hipo olemia e al e a e da con a ilidade mioc dica comp ome em o
balan o n e en e a p e e da ci c la o i mica e p lmona . Po an o, o a amen o efe i o do pacien e com
in fici ncia e pi a ia hipo mica e e a igil ncia con an e de odo o a pec o da in e a e ca diop lmona e
e o econhecimen o do papel ela i o do componen e a c la e , p lmona e e ca d aco na con ib i o da hipo emia.
A e ap ica de e i a , al m do al io da a ocon i o p lmona , e abili a o da condi e hemodin mica e
en ila ia .
P ica a a d NOi
O NO de e e acondicionado em cilind o de al m nio. O conec o e , a l la ed o a de d plo e gio e o
fl me o de em e man fa ado de a o ino id el, poi , em condi e de p e e pa ciai ele ada e al a
concen a e , o g al amen e co o i o. Recomenda e e eja dil do com m g ine e e po co ea i o, endo o
ni og nio o mai com men e ili ado. Al m di o, a mi a n o de e con e o ig nio o apo d g a, em i de da
p od o de NO2 e pe o ini i o . O n el m imo de NO2 no cilind o n o de e l apa a 2% da concen a o de NO e
a an idade de apo d g a de e e infe io a 3 ppm. Na p ica cl nica, com a concen a e com men e ili ada , a
o icidade do NO m nima. I o po e, no en ilado e neona ai aj ado com m fl o con n o de
ap o imadamen e 10 /min o, o empo de con a o do NO e O2 e emamen e c o, d ando ce ca de 0,6 en e o
ja o midificado e a en ada pa a o pacien e. No en an o, de ido al a o icidade do g e de e bp od o , a
admini a o do g e e alg n c idado :
Aj e i iciai d NOi
Inicia e com do e de 5 ppm e a men a em 5 ppm, e nece io, a o m imo de 20 ppm. Con ide e e po a po i i a
e, ap 30 a 60 min do in cio o da m dan a de do e, ho e melho a da o igena o, o eja, dimin i o do IO em
pelo meno 15 a 30% do n el de indica o o a man en o da PaO2 p d c al > 50 mmHg o SaO2 p d c al > 88%.
Se ap a do e de 20 ppm n o ho e e po a po i i a, e ifi e a eg in e po ibilidade :
Aj e ei e
Ca o o RN e eja em en ila o con encional, man e a do e em e ho e e po a po i i a po ce ca de 24 h. A eg i ,
e o n ei de o igena o e man i e em e ei , ed i a do e em 5 ppm a cada 6 h a alcan a a concen a o de 5
ppm, man endoa ne e n el po ce ca de 24 h. Se, d an e e e p oce o, ho e pio a do ad o e pi a io, e o na
concen a o imedia amen e an e da ed o e man la po 24 h; a eg i , en a e e oma o p oce o de ed o.
Ne e pe odo, emp e e po el, de e e aj a o pa me o en ila io . Se o VP e i e ade ado ao e ame
adiol gico de a , n o al e e a PEEP. Aj a o alo e da PIP pa a man e o VC en e 4 e 6 m /kg o ele a o da
cai a o cica na al a do e e no de ce ca de 0,5 cm. A eg i , ed i a FiO2 10% po e , a 0,60.
Ap 24 h de o de 5 ppm de NOi, e o pacien e man i e a condi e de o igena o e ei , dimin i a
concen a o em 1 ppm a cada 6 h, a pende a ofe a do g . Reinicia o NOi com a do e de 5 ppm e, ap a
pen o, fo nece io a men a a FiO2 em pelo meno 20% da an e io pa a man e a SaO2 p d c al acima de 88%
o PaO2 p d c al pe io a 50 mmHg.
Medica P gia
Corticosteroides p s-natais
Sabe e e o p oce o inflama io em ma pa icipa o impo an e na pa og ne e da DBP. E a a ocia o em
p opiciado o o de e apia e po am ed i o mod la o p oce o inflama io p lmona na en a i a de dimin i a
incid ncia e a g a idade da doen a. O o de co ico e oide em p ema o com DBP melho a a f n o p lmona ,
facili ando a e i ada da VM e a e ba o a eal. No en an o, de ido ao efei o cola e ai ag do ine en e
co ico e apia (hipe en o a e ial, hipe glicemia, p e o da p a enal, p oce o infeccio o , pe f a o
ga in e inal, hipe calci ia, nef ocalcino e, ca aboli mo p o eico, dimin i o do ganho de pe o e hipe ofia
mioc dica), o o da medica o, a longo p a o, a ocia e a maio i co de de en ol imen o de ano malidade
ne ol gica e pa ali ia ce eb al.29
A im, o o de co ico e oide i mico de e e e i o ao p ema o dependen e de VM po mai de 2
emana (nece idade con an e de FiO2 maio e 0,40 e MAP acima de 8 cmH2O pa a man e Sa O2 en e 90 e 95%)
a ociado a inai adiol gico ge i o de DBP e com pe pec i a de e ba o a eal. An e de inicia a
co ico e apia, afa a e co igi a condi e e po am con ib i pa a a g a idade do ad o e pi a io, como PCA
com epe c o hemodin mica, nd ome de e cape de a , a elec a ia, p oce o infeccio o , fal a de imp l o
e pi a io eficien e (ima idade do cen o e pi a io o le o de i ema ne o o cen al) o in fici ncia da cai a
o cica (p ema idade e ema, de n i o, di bio me ab lico ). Recomenda e o o da de ame a ona IV o o al
na eg in e po ologia:
0,15 mg/kg/dia a cada 12 h, po 3 dia
0,10 mg/kg/dia a cada 12 h, po 3 dia
0,05 mg/kg/dia a cada 12 h, po 3 dia .
Di r ticos
Com f e ncia, no c o da DBP, ob e am e epi dio de edema p lmona e al e am a mec nica e pi a ia
le ando ao a men o do abalho e pi a io. O o de di ico efe i o em melho a a f n o p lmona a c o p a o,
en e an o n o e ob e a al e a o na e ol o da DBP. A im, de e e indica o di ico omen e como e apia de
c a d a o pa a melho a a f n o p lmona e ed i o abalho e pi a io em RN e c a com DBP. O
medicamen o de e colha a f o emida (1 a 2 mg/kg po do e, 2 e e /dia IV o VO), poi , al m do efei o di ico,
ap e en a a o di e a no p lm e melho ando a oca ga o a . E i e o o p olongado da medica o de ido ao
efei o cola e ai (hipona emia, hipopo a emia, alcalo e me ab lica hipoclo mica, hipe calci ia, o eopenia,
nef ocalcino e e o o o icidade). Como al e na i a pa a ed i o di bio ele ol ico , pode e ili a a clo ia ida
(10 a 20 mg/kg po do e VO a cada 12 h) a ociada e pi onolac ona (1 a 3 mg/kg po do e VO a cada 24 h).
Broncodilatadores
A c ian a com DBP ap e en am c i e eco en e de b oncoe pa mo, de ido hipe ofia da m c la a li a e hipe
ea i idade de ia e pi a ia . O o de be aagoni a melho a an i o iamen e a oca ga o a e a f n o
p lmona , po m n o al e a a e ol o da DBP. Lemb e e do efei o cola e ai ca dio a c la e ( a ica dia,
hipe en o a e ial e a i mia ca d aca ), al e a e na ela o en ila ope f o com pio a do h n in ap lmona e
ag a amen o da mal cia b n ica e a eal. Pode e ili a a eg in e medica e com a e pec i a po ologia :
Considera es nais
A fim de e ob e ce o na en ilo e apia neona al, nece io m i o mai do e a p e en a de e ipamen o
ofi icado na nidade. p eci o implemen a m odo efe i o e e im lem a inco po a o da p ica ba eada em
e id ncia . De e e lemb a e al p ica n o de e fica e i a e ipe m dica. I o po e, em ma UTI neona al,
a a o m dica n o ficien e pa a alcan a o i o, ma f ndamen al a p e en a de ma e ipe de enfe magem, de
fi io e apia e pi a ia e de o o p ofi ionai einado no a endimen o ao RN en ilado. O al o de alidade e
po el e ho e m comp omi o da e ipe m l ip ofi ional e lida com RN c i icamen e doen e em melho a a
inf ae a de a endimen o, em a an a no conhecimen o do mecani mo e le am in fici ncia e pi a ia
ne e neona o , p oc ando emp e an ecipa a a nece idade e e i ando o e ce o e a ia ogenia .
Ta a .1 E c d a.
Ec e 0 1 2 3 4
RX de a, ad a e Nenhum 1 2 3 4
O ige a , PaO2/FiO2 300 225 a 299 175 a 224 100 a 174 100
Ta a .2 D d B a a a SDRA.
O igem d edema Insu ci ncia respirat ria n o claramente explicada por insu ci ncia card aca ou sobrecarga de volume
Imagem ( adi g a a de a m ga a Opacidades bilaterais n o explicadas por derrame, n dulo ou colapso lombar/pulmonar
c m ad i ada)
F O2 = a ada d ; PaO2 = a ca d ; PEEP = a a a a; CPAP = a a a
c ac a a a.
Ta a . P a aaad d B .
Cla i ca LPA/SDRA SDRA leve, moderada e grave Inclus o de um grupo com disfun o ventricular direita
Pa me e ila i Independem da PEEP CPAP/PEEP 5 cmH2O Inclus o de VC, m todo da titula o da PEEP, manobra de
ece i recrutamento, FiO2 e FR no 1o dia do diagn stico
A alia d CO2 Independe do CO2 Independe do CO2 Inclus o do PaCO2-EtCO2 ou avalia o do espa o morto
Imagem cica Radiogra a de t rax Possibilidade de incluir Inclus o para diagn stico, avalia o das manobras de
tamb m a tomogra a recrutamento, titula o da PEEP e sinais precoces da fase
torácica broproliferativa
Nece idade de a alia Opcional N o; possibilidade de Inclus o da ecodopplercardiogra a para avalia o da fun o de
da e cl da em avalia o pela VE e VD e a avalia o da água extravascular pulmonar
a ia lm a ecodopplercardiogra a
Incidência da SDRA
O e d e idemi l gic f dame ai a a de e mi a e fil de a e dime aae a la de acie e
e, e i me e, c m a l e e i. O c hecime da e idemi l gia da SDRA ece i , i e a a
i cid cia egi ada a li e a a a i el, me m EUA, de e d ec i e ili a am a defi i da
23 10
AECC de 1994 dem a am ma a ia de 64,2 a 78,9 ca /100.000 habi a e /a . O e d
laci ai egi a am me e i cid cia da d me d e eali ad EUA, c m a egi d e da
E a;24 a E a ha, e em l , f am 7,2 ca /100.000/habi a e /a .25 A i cid cia f i imila d e d
e e a e i e e ma i e am e a a me e d e e d eali ad aA lia26 e EUA.10 E e
di e e d e idemi l gic blicad , e i em ela da d me e e 2 e 26% de da a admi e em UTI,
e e e e a 4,5% d acie e b e ila mec ica (VM) h i ali ad . E d a e i e AECC
a ali a am a dife e a a i cid cia da d me a di e a egi e ge g fica ; m i dele f am e d
e ec i e ili a am dife e e defi i e e me d l gia . Um e d blicad a e da defi i da AECC,
27
a ilha Ca ia , e el ma i cid cia da SDRA e e 1,5 e 3,5 100.000 habi a e /a , a de e d cia da
ela PaO2/FiO2, ili ada a cla ifica . Q a d c ide ada a ele d acie e ma ela PaO2/FiO2 <
100, a i cid cia da SDRA f i me .
A ai d da defi i da AECC, mai i cid cia de ca de LPA f i b e ada.9,24,26 E e ee
28
a ., em m e d ec i eali ad a A ge i a, egi a am e 7,7% d acie e admi id a UTI e 19,7%
da ele bme id VM a e e a am c i i a a diag ic da SDRA. E a i cid cia f i mai d ea
blicada E eba e e a .,29 e b e a am a i cid cia da SDRA em 4,5% d acie e bme id VM.
Be e e e a .,26 em me d ec i b e a i cid cia de LPA e SDRA em 21 UTI a A lia, el c i i
da AECC, egi a am ma i cid cia de 34/100.000 habi a e /a a a LPA e 28/100.000 habi a e /a a a SDRA.
Um e d b e LPA eali ad EUA ela ma i cid cia e imada de 17,3 a 64,2 ca /100.000
23
habi a e /a e 0,7 a 5,8 ca /lei de UTI/a . E e e d ili ba c de dad da Ac e Re i a Di e
S d e Ne k (ARDSNe ), efe e e a a e e 1996 e 1999 em 20 h i ai , e dem ma g a de
a iabilidade a i cid cia de LPA e e h i ai eame ica . H c ica em ela me d l gia ili ada,
i f am i cl da e d a UTI d h i ai i e i i c m me de 20 lei .
O Ac e L g I j Ve ifica i f E ide i g S d (ALIVE) f i m e d de c e ec i e
m l ic ic e e l e 6.522 acie e em 78 UTI, em 10 a e a E a, e dem ma i cid cia de LPA
30
em 7,1% da admi e e em 16,1% de d acie e bme id VM.
Em 2005, R be feld e a . blica am m e d de c e ec i de i cid cia de LPA em 21 h i ai em
Wa hi g , EUA, c f me c i i da AECC, bme id VM i a i a: Ki g C L g I j P jec
10
(KCLIP). O e d ide ific 1.113 acie e ad l c m LPA, em e f am calc lada ma i cid cia de 58,7
ca /100.000 habi a e /a da SDRA e m alidade h i ala de 38,5%, c m a ia em de e d cia da idade e d
fa de i c . O dad e c ad f am je ad a el aci al e de aca am ma i cid cia de LPA em de
190.600 ca /a e e ima i a de 74.000 m e /a EUA. Ne e e d e em imila e , f i dem ad
e a i cid cia a me c m a idade, de 16/100.000 habi a e /a e e 15 e 19 a de idade a a 306/100.000
habi a e /a e e a e a c m 75 a 84 a . A e e a de e e g a e e m l i la a f e a g ea f i
a ciada a mai i cid cia da SDRA.
Li e a .31 blica am e l ad de m e d de c e e ec i , eali ad em acie e a UTI da Ma
Cli ic, e ide e em Olm ed C , Mi e a, EUA. P mei da ili a de m ba c de dad ele ic ,
d a e e d de 8 a (2001 a 2008), acie e admi id a UTI f am a ead de ac d c m c i i
da AECC e a b e e e c fi ma d diag ic el e i ad e . O dad blicad dem a am ma
e d cia e a i icame e ig ifica i a de dimi i a i cid cia da SDRA, e d d e d , aj ada a a idade
e e , de 81 a a 38 ca 100.000 habi a e /a . O a e a e a am a hi e e de e a b a ica
a i e ciai a UTI, e i cl em a ili a da VM c m bai VC, l ica e i i a de hem a f e
de i ad , e i cia de c l a a e m ia e e e g a e e a e e a d e eciali a i e i i a bei a d
lei , c ib am a a a ed b e ada da SDRA ad i ida h i al.
Mai ece eme e, Villa e a .32 eali a am m e d b e a i cid cia da SDRA a e a da e a gia de VM
e a lm a . T a e de m e d ec i e m l ic ic eali ad a E a ha, c m ma i cid cia da
SDRA de 7,2 ca /100.000 habi a e /a , a me d e a i cid cia e d eali ad EUA e a
A lia, ma ma a a de m alidade h i ala ai da ele ada de 47,8%. Um e d e ec i eali ad a
I l dia, d a e 23 a (1988 a 2010), egi ma i cid cia de 9,4 ca /100.000 habi a e /a da SDRA, c m
a me em de 0,2 ca /a e dimi i da m alidade h i ala em de 20%.33 Rece e a a a
ica h i ala a ecem e e ei ela ed b e ada a i cid cia e a m alidade d acie e c m
5,34,35
SDRA.
Dife e a dem g fica , c l ai , ec mica e i ema de a de dem j ifica a dife e e mag i de
e c ada e d de i cid cia da SDRA. A me d l gia ili ada amb m c ide ada de g a de ele cia
e d de a i cid cia, c m c i i em egad aa diag ic , bem c m dife e e me ad e e
de mi ad e ili ad aa c lc l da i cid cia, i dife e a f e e e e c ada e d . T a e
ece i e im a e ad i a di e ge e a medida da i cid cia e e di e e d , a fim
de e e a c hece a i cid cia eal da d me em d m d , e a el, la ejame da
e a gia de c le e a ame da SDRA f .
O i ci ai e d b e a i cid cia da SDRA el c i i e abelecid ela AECC e, ece eme e, ela
defi i de Be lim, c m a a iabilidade , e e e e ad a Tabela 34.4.
Ta a . P c a d d c b a cd c a da SDRA.
E d Pa De e h d e d I cid cia
Luhr e a .24 Su cia, Dinamarca e Isl ndia Prospectivo, multic ntrico 8 semanas AECC-SDRA: 13,5/100.000 hab
1999
Linko e a .36 Finl ndia Prospectivo, multic ntrico AECC-SDRA: 5/100.000 hab/ano
2009 8 semanas
Ta a . Fa d c .
Le di e a Le i di e a
Embolia gordurosa
Politransfus o
Choque
Referências bibliográficas
1. A hba gh DG, Bigel DB, Pe TL, Le i e BE. Ac e e i a di e i ad l . La ce . 1967;2:31923.
M a JF Ma ha MA, L ce JM, Flick MR. A e a ded defi i i f he ad l e i a di e d me. Am Re Re i
2. Di . 1988;138:7203.
3. Be a d GR, A iga A, B igham KL, Ca le J, K ad F, H d L e al. Re f he Ame ica E ea C e C fe e ce
ac e e i a di e d me: defi i i , mecha ic , ele a c me , a d cli ical ial c di a i . Am J Re i
C i Ca e Med. 1994;149:81824.
4. E eba A, Fe de Seg ia P, F Vi a F, A amb JA, N je a L, Fe g ND e a . C m a i f cli ical c i e ia f
he ac e e i a di e d me i h a fi di g . A I e Med. 2004;141:4405.
5. Ba ba CS, Ma GF, Ama MB, Ca alh CR. G al ie ed e i a ma ageme f c i icall ill a ie i h ac e
e ia di e d me. C i Ca e Re P ac . 2012;2012:952168.
6. R be feld GD, Cald ell E, G a JT, H d LD, Ma ha MA. I e b e e a iabili i a l i g a adi g a hic defi i i
f ARDS. Che . 1999;116:134753.
7. Fe g ND, F Vi a F, E eba A, Fe de Seg ia P, A amb JA, N je a L, S e a TE. Ac e e i a di e
d me: de ec g i i b cli icia a d diag ic acc ac f h ee cli ical defi i i . C i Ca e Med. 2005;33:222834.
8. Ama MB, Ba ba CS, Medei DM, Magaldi RB, Sche i GP, L e iFilh G e al. Effec f a ec i e e ila i
a eg m ali i he ac e e i a di e d me. N E gl J Med. 1998;338:34754.
9. The Ac e Re i a Di e S d me Ne k. Ve ila i i h l e idal l me a c m a ed i h adi i al idal
l me f ac e l g i j a d he ac e e i a di e d me. N E gl J Med. 2000;342:13018.
10. R be feld GD, Cald ell E, Peab d E, Wea e J, Ma i DP, Neff M e al. I cide ce a d c me f ac e l g i j . N E gl J
Med. 2005;353:168593.
11. Ph a J, Badia JR, Adhika i NK, Ph a J, Badia JR, Adhika i NK e al. Ha m ali f m ac e e i a di e d me
dec ea ed e ime? A ema ic e ie . Am J Re i C i Ca e Med. 2009; 179:2207.
12. ARDS Defi i i Ta k F ce, Ra ie i VM, R be feld GD, Th m BT, Fe g ND, Cald ell E e a . Ac e e i a
di e d me: he Be li Defi i i . JAMA. 2012;307:252633.
13. Fe g ND, Fa E, Cam a L, A elli M, A e A, Beale R e al. The Be li defi i i f ARDS: a e a ded
a i ale, j ifica i , a d leme a ma e ial. I e i e Ca e Med. 2012;38: 157382.
14. Ba ba CS. I d ci g a ma ed ac e l g i j /ac e e i a di e d me elec ic c ee i g i i e i e ca e i
ac ice: i i he f e? C i Ca e Med. 2011;39:20910.
15. de Ma GF, S a a i F, Pa RH, F a a MF, Albaladej R, Ca e a RE e al. H la ge i he l g ec i abili i ea l
ac e e i a di e d me: a ec i e ca e e ie f a ie m i ed b c m ed m g a h . C i Ca e.
2012;16:R4.
16. Villa J, P e M de L, Bla c J, A JM, Bla ch L, Belda J e al. A i e al defi i i f ARDS: he PaO2/FiO2 a i de
a a da d e ila e i g a ec i e, m l ice e alida i d . I e i e Ca e Med. 2013;39:58392.
17. C a EL, Ama MB. The e defi i i f ac e l g i j a d ac e e i a di e d me: i he e m f
im eme ? C O i C i Ca e. 2013;19(1):1623.
18. Ba ba CS, I la AM, Ca e EB. Wha i he f e f ac e e i a di e d me af e he Be li defi i i ? C O i
C i Ca e. 2014;20(1):106.
19. K him S, E d T, Yama chi S, Sakam T, I hik a H, Ki a a a Y, e al. Rela i hi be ee e a a c la l g a e
a d e e i ca eg ie f ac e e i a di e d me b he Be li defi i i . C i Ca e. 2013;17(4):R132.
20. Thille AW, E eba A, Fe de Seg ia P, R d ig e JM, A amb JA, Pe ela O e al. C m a i f he Be li
defi i i f ac e e i a di e d me i h a . Am J Re i C i Ca e Med. 2013;187(7):7617.
21. Pl ad D, Ma i M, G ee D, Salim A, I aba K, Bel be g H e al. The dec ea i g i cide ce f la e a ma ic ac e
e ia di e d me: he e cial le f l g ec i e e ila i a d c e a i e a f i ac ice. J T a ma.
2007;63:17.
22. G i C, Reig ie J, Richa d JC, Be e P, Gac i A, B lai T e al. PROSEVA S d G .P e ii i gi e ee
ac e e i a di e d me. N E gl J Med. 2013;368(23):215968.
23. G CH, B e RG, H d LD, R be feld GD. I cide ce f ac e l g i j i he U i ed S a e . C i Ca e Med. 2003;31:
160711.
24. L h OR, A e K, Ka l M, Aa dal S, Th ei A, F ell CG, B de J. I cide ce a d m ali af e ac e
e ia fail e a d ac e e i a di e d me i S ede , De ma k a d Icela d. The ARF S d G . Am J Re i
C i Ca e Med. 1999;159:184961.
25. Villa J, Bla c J, A JM, Sa B a A, Bla ch L, Amb A e al. The ALIEN d : i cide ce a d c me f ac e
e ia di e d me i he e a f l g ec i e e ila i . I e i e Ca e Med. 2011;37:193241.
26. Be e AD, Edibam C, H T, M a J. I cide ce a d m ali f ac e l g i j a d he ac e e i a di e d me
i h ee A alia a e . Am J Re i C i Ca e Med. 2002;165:4438.
27. Villa J, Sl k AS. The i cide ce f he ad l e i a di e d me. Am Re Re i Di . 1989;140:8146.
E e E, D bi A, Laffai e E, Ca ale H, S e G, M ei c M e al. I cide ce, cli ical c e, a d c me i 217 a ie
28.
i h ac e e i a di e d me. C i Ca e Med. 2002;30: 24506.
29. E eba A, A e A, F F, Al a I, B cha d L, S e a TE e al. Cha ac e i ic a d c me i ad l a ie ecei i g
mecha ical e ila i : a 28da i e a i al d . JAMA. 2002;287: 34555.
30. B B i C, Mi elli C, Be li i G, B a i L, Pime el J, Le a d ki K e al. E idemi l g a d c me f ac e l g
i j i E ea i e i e ca e i . Re l f m he ALIVE d . I e i e Ca e Med. 2004;30:5161.
31. Li G, Mali ch c M, Ca i Ceba R, Ve ka a CV, K DJ, Pe e SG e al. Eigh ea e d f ac e e i a di e d me:
a la i ba ed d i OLm ed C , Mi e a. Am J Re i C i Ca e Med. 2011;183:5966.
32. Villa J, Bla c J, A JM, Sa B a A, Bla ch L, Amb A e al. The ALIEN d : i cide ce a d c me f ac e
e ia di e d me i he e a f l g ec i e e ila i . I e i e Ca e Med. 2011;37:193241.
33. Sig d MI, Sig alda K, G a TS, M lle A, Sig d GH. Ac e e i a di e d me: a i ide
cha ge i i cide ce, ea me a d m ali e 23 ea . Ac a A ae he i l Sca d. 2013 Ja ;57(1):3745.
34. De e ma RM, R akke A, W l h i EK, Vlaa AP, Ch i G, Pa l F e al. Ve ila i i h l e idal l me a c m a ed
i h c e i al idal l me f a ie ih ac e l g i j : a e e i e a d mi ed c lled ial. C i Ca e.
2010;14:R1.
35. Gajic O, Dabbagh O, Pa k PK, Ade a a A, Cha g SY, H P e al. Ea l ide ifica i f a ie a i k f ac e l g i j :
E al a i fl gi j edic i c e i a m l ice e c h d . Am J Re i C i Ca e Med. 2011;183:46270.
36. Li k R, Okk e M, Pe il V, Pe il J, Pa iai e I, R k e E e al. FINNALI d g . Ac e e i a fail e i
i e i e ca e i . FINNALI: a ec i e c h d . I e i e Ca e Med. 2009;35:135261.
37. Ca e EB, Za d ade E, Pe ei a E, Gama AM, Ba ba CS. Im ac f di i c defi i i f ac e l g i j i i cide ce a d
c me i B a ilia ICU : ec i e e al a i f 7,133 a ie . C i Ca e Med. 2014 Ma ;42(3):57482. [E b ahead f
i ]
38. He R, Walle F, Thi lli e F, Ma i O, Richa d JC, Schmi Z e al. A a em alida e he m difica i f he Ame ica
E ea c e defi i i f ac e l g i j /ac e e i a di e d me b he Be li defi i i i a i e i
h i al. I e i e Ca e Med. 2013 Dec;39(12):216170.
39. K e ig HC, Fi kel BB, Khal a SS, La ke PN, P a ad M, U ba i R e al. Pe f ma ce f a a ma ed elec ic ac e l g
i j c ee i g em i i e i e ca e i a ie . C i ical Ca e Medici e. 2011;39:98104.
40. Mikkel e ME, Shah CV, Me e NJ, Gaie ki DF, L S, Mil iade AN e al. The e idemi l g f ac e e i a di e
d me i a ie e e i g he eme ge c de a me i h e e e e i . Sh ck. 2013 N ;40(5):37581. [E b ahead f
i ]
41. Se a Ne A, Sch l MJ. P ec i e e ila i f a ie i h ac e e i a di e d me e l . JAMA. 2013 Feb
20; 309(7):655.
42. F em RD, K ama T, Calfee CS, W W, D e LA, B e FR e al. Ac e l g i j i a ie i h a ma ic i j ie :
ili f a a el f bi ma ke f diag i a d a h ge e i . J T a ma. 2010; 68:11217.
43. E ick SE, Ma i GS, Da i JL, Ma ha MA, Ei e MD, NIH NHLBI ARDS Ne k. Rece e d i ac e l g i j
m ali : 19962005. C i Ca e Med. 2009;37:15749.
44. Zamb M, Vi ce JL. M ali a e f a ie i h ac e l g i j /ARDS ha e dec ea ed e ime. Che . 2008;133:1120
7.
45. A e ed LC, Pa k M, Sall h JI, ReaNe A, S aDa a VC, Va a chi P e al. Cli ical c me f a ie e ii g
e ila i B a ilia i e i e ca e i : a m l ice e , ec i e, c h d . C i Ca e. 2013;17(2):R63. [E b
ahead f i ]
46. E eba A, F Vi a F, M iel A, Fe g ND, Pe ela O, Ab ai a V e al. E l i f m ali e ime i a ie
ecei i g mecha ical e ila i . Am J Re i C i Ca e Med. 2013;188(2): 22030.
47. He idge MS, Ta e CM, Ma e A, T mli G, Dia G a ad N, C e A e al. F c i al di abili 5 ea af e ac e
e ia di e d me. N E gl J Med. 2011;364:1293304.
Histopatologia do dano alveolar difuso
Estágio agudo
Hi ologicamen e, a al e a e mai p ecoce con i em em edema in e icial e al eola com g a a iado de
hemo agia e dep i o de fib ina.1 Sob mic o copia ele nica, degene a o ac ola do ci opla ma oco e no endo lio
do capila e e na c l la epi eliai al eola e , e o edema in e icial p oeminen e.24 Memb ana hialina , o pa me o
hi ol gico mai impo an e do e gio ag do, podem e iden ificada po ca ho a ap a le o e, dia depoi , o nam
e n me o a . A memb ana o econhecida po a apa ncia homog nea, amo fa e eo inof lica, di po a ao longo
da pa ede al eola e (Fig a 35.1).5 E da o p o ein ceo in aal eola com deb i cel la e f eq en emen e
acompanha a memb ana hialina . Ne e e gio, a mic o copia ele nica demon a pe da do epi lio al eola e
den da o da memb ana ba al a ociada a colap o al eola . A memb ana hialina , embo a homog nea mic o copia
p ica, l ae almen e con m deb i n clea e e ci opla m ico , o i ndo da c l la epi eliai le ada , em meio
fib ina. Infil ado inflama io e pa o com linf ci o , pla m ci o e mac fago amb m e p e en e. S o
iden ificado ombo de fib ina em io e gio de o gani a o e egmen o de peq ena a ia p lmona e , o
6
q ai o ec nd io le o endo elial.
Em po co dia , b eq en e le o, oco e a hipe pla ia de c l la al eola e , mai p oeminen e na fa e final do
e gio ag do e q e pe i e d an e o e gio o gani an e. Ela ca ac e i ada po p olife a o ao longo do ep o
al eola e de c l la c boidai q e f eq en emen e e p o ejam no e pa o al eola . Con ide el a ipia pode e
iden ificada po a men o do n cleo , c oma ina g o ei a, n cl olo eo inof lico p oeminen e e pleomo fi mo
cel la .7 A c l la p olife an e e ibem ca ac e ica im nohi oq mica e l ae ai de pne m ci o ipo 2.8,9
S bmic o copicamen e, a al e a e de le o em c o o e idenciada po edema in acel la e dila a o do e c lo
endopla m ico. O co po lamela e podem e a a men ado o dimin do , bem como e ano malmen e g ande o
peq eno . A p olife a o de pne m ci o ipo 2 m fen meno epa ado em b i i o ao pne m ci o ipo 1, q e
m capacidade de dife encia e em pne m ci o ipo 1 com o fim da le o. Ele amb m p o egem o p lm e de
le e b eq en e e inco po am a memb ana hialina no ep o al eola e , con ib indo pa a o e pe amen o do
in e cio.
Estágio organizante
Ca ac e i a e po p olife a o de fib obla o , ob e do no in e io do in e cio, ma amb m, focalmen e, den o do
e pa o al eola e (Fig a 35.1).10 Inicia e, em ge al, em ma o mai emana , endo p oeminen e d a o mai
emana ap a le o. Pe manecem a inflama o in e icial e a hipe pla ia de c l la al eola e , e o edema e a
memb ana hialina o meno p oeminen e . O e da o in aal eola do e gio ag do o gani a e de e minando
fib o e a i a in al minal (Fig a 35.1), q e pode e e en a, compo a po fib obla o e miofib obla o , al m de
c l la inflama ia , po m com di c e a depo i o de col geno.11 Pela l ae a, al m da p e en a de fib obla o
p olife ado , iden ificam e colap o e apo i o do al olo , e eepi eli a o po pne m ci o , o q e le a ao
e pe amen o do in e cio (Fig a 35.2).24 No ca o mai g a e , a fib o e p og ide com e en o emodelamen o do
pa nq ima p lmona e fo ma o de h e c mb (fa elonamen o).
Com men e, o b onq olo mo am e id ncia de le o no dano al eola dif o (DAD). No e gio ag do, h
nec o e da m co a e, depoi , egene a o do epi lio, q e pode e e ende ao longo do ep o al eola e adjacen e .
S gem amb m me apla ia e camo a e a ipia ci ol gica .
A iden ifica o e a epa a o do DAD em e gio ag do e o gani an e o a e ei pa a a comp een o da
pa og ne e e da e ol o da ia al e a e mo fol gica oco ida . A eo ia do doi e gio encon a
emba amen o em modelo animai , ma mai imp eci a em h mano , i o q e dif cil de e mina o e a o momen o
do in cio da le e . S o b eq en e da le o podem oco e e, po an o, dife en e ea na me ma bi p ia podem
e ibi e gio ob epo o . De fo ma adicional, pacien e com DAD, independen emen e da e iologia, em ge al e o
ob en ila o mec nica (VM), eq e em al a concen a e de o ig nio e, ainda, podem e o c o cl nico complicado
po hipo en o, ep e o coag la o in a a c la di eminada (CIVD), fa o e q e, po i , amb m de e minam
DAD. In e iga e ob e o a n o ge em q e fa o e locai como fo a in e iciai hid o ica e hid odin mica ,
al m da p e o in aal eola elacionada com a VM, podem amb m infl encia o de en ol imen o e a o gani a o a
pa i do DAD ag do j e abelecido, conco endo, a im, pa a a coe i ncia de ea ag da e o gani an e .12
F 35.1 C d da a e a d . H a a a a e e a e d da a ede
a e a ea de ec d c , a a (A), e ba a a a (B) e ea de e c
2 (C).
F 35.2 H a a a c ea ca de h ne c mb ( a e a e ) a ea c e e a e
ed e a e a e , b ba e a a c ca (A). E a a e , e b e a a e e a
de e ba a a a , b ba e a a c ca (B).
Diagnóstico diferencial
M i a condi e e pi a ia podem mime i a a SDRA e oda a en o de e e ol ada e cl o de o a ca a de
fal ncia e pi a ia a fim de a eg a o a amen o ap op iado. O Q ad o 35.1 incl i o o diagn ico impo an e
q e c am de manei a emelhan e.27
A fe amen a in e iga i a na SDRA incl em o e ame de imagem, o la ado b oncoal eola , a bi p ia
an b nq ica e a bi p ia p lmona ci gica (amba e e ada pa a ap e en a o a pica e confi ma o hi ol gica), o
moni o amen o hemodin mico e o bioma cado e .27
Ca a com n Ca a com n
Pe a Se e
A a de c ed c Ta a a ec c ee a a e
Ca a meno com n Ca a meno com n
C a C c a e ac ea
E b a a a S e d a e de d a
Q a ea a e Pa c ea e a da
I aa Ta de d a e
Ede a a ee a a a e e b ec a a
Ada ad de D a a e al. (2011).27
F 35.3 A e B. H a a a a e a e ca a c a ea e a a e a a e
a a .
Q 35.1 D a c d e e c a da SDRA.
Ede a a ca d c a d
O a ca a de ede a a:
○E e e de a ae a
○ G a de a de
○D a
○Ta ac a a
L a e ca c a a
De a ae e - c a
Va c e
E ace ba a da de d e a ae e ca
Pe a de e e b dade a da
Pe ae ca a da
Ada ad de D a a e al. (2011).27
Lavado broncoalveolar
O la ado b oncoal eola (BAL, b ch al e la fl id) ili ado em pacien e com SDRA pa a di eciona o a amen o
com an ibi ico . T a a e de m p ocedimen o bem ole ado pelo pacien e , ma pode de e mina pio a da hipo emia e
in abilidade hemodin mica.29 Na SDRA, o BAL ge almen e m i o cel la , com p edom nio de ne filo no
e gio ag do . Eo in filo podem e a p e en e no e gio a dio , po m, e em al a p opo e no e gio
p ecoce da doen a, podem ge i pne monia eo inof lica. Linfoci o e, e p e en e em p opo e ele ada , ge e
pne monia de hipe en ibilidade o pne monia o gani an e. Hemo agia al eola dif a pode mime i a SDRA,
ci c n ncia em q e o BAL pode e diagn ico. O BAL pa ic la men e il pa a iden ifica o gani mo pa og nico
a pico em pacien e im nocomp ome ido com DAD (Fig a 35.4 . O a de a ilidade e i como fe amen a
de in e iga o pa a e do de bioma cado e inflama io , mo ando e p omi o como po encial al o de a amen o
no f o.1315,3031
Biópsia transbrônquica, cir rgica e necropsia
S o e e ada ao pacien e com ap e en a e a pica e q e nece i am de confi ma o hi ol gica.
Ba ba e al.32 ela a am q e 12 pacien e em en ila o mec nica com in fici ncia e pi a ia ag da (IRA) fo am
bme ido bi p ia p lmona ci gica po n o ap e en a em e po a cl nica ao a amen opad o. A ca a mai
com m de IRA foi infec o i al, iden ificada em 40% do pacien e . A a alia o p ope a ia da ca a da IRA foi
modificada em 91,6% do pacien e , e m diagn ico e pec fico foi e abelecido em 100% do ca o . Do pacien e ,
50% ob e i e am e i e am al a ho pi ala .
F 35.4 La ad b c a e a (BAL) da c e c da e a a ca e ac e e
c e d . A. G c . B. S ng l ide . C. Pne m c i Ji ecci. D. A e gill .
O o e do fei o po Can ian e al.33 em 63 pacien e com IRA bme ido bi p ia p lmona ci gica mo o
q e 15 ap e en a am M c bac e i m be c l i como fa o e iol gico. Ap a bi p ia, o diagn ico foi e ificado em
37 pacien e . Nec op ia fo am eali ada em 25 pacien e e confi ma am o e l ado da bi p ia em 72% do ca o . O
a amen o foi modificado pa a 65 pacien e e 49% dele ob e i e am e i e am al a ho pi ala . A b oncopne monia
bac e iana e e e p e en e em 33,9% do ca o e o c nce em 28,1%.
Soei o e al.34,35 e i am nec op ia de 4.710 pacien e com IRA de 1990 a 2008 e demon a am DAD em 40,7%
do ca o . A hi opa ologia p lmona foi ca ego i ada como DAD, edema p lmona , hemo agia al eola e pne monia
in e icial linfopla moc ica. Po eg e o log ica, demon a am ignifica i o pode de a ocia o en e: DAD com
b oncopne monia, da im nodefici ncia h mana (HIV, h ma imm deficie c i )/ nd ome da
im nodefici ncia adq i ida (AIDS, ac i ed imm deficie c d me), ep e e choq e p ico; ci o e hep ica com
omboembolia p lmona ; edema p lmona com infa o do mioc dio; mioca diopa ia dila ada com c nce ; hemo agia
al eola com b oncopne monia e omboembolia p lmona e pne monia in e icial linfopla moc ica com HIV/AIDS e
ci o e hep ica. O o e emplo em q e a bi p ia p lmona pode modifica o c o cl nico da IRA incl em: linfangi e
ca cinoma o a (Fig a 35.5), edema p lmona ca diog nico (Fig a 35.6) e pne monia de hipe en ibilidade c nica. A
Tabela 35.2 incl i o eq i i o pa a melho a o e l ado no diagn ico dife encial.
F 35.5 AD. H a a a a a e ca c a ac b e c e a ca.
F 35.6 A a D. H a a a a ede a a d de ca d c a d e a e e a e
c .
E p cime Procedimen o
La ad b ca e a H-E
○ c 70 Pe ( e de e )
○C a dn e ca a e ( d a)
B a a b ca I - ca
○F a a 10% ○V
○C a
A a a a a ME
○ c 70 ○V
○C a ○ Ba e a a e ca a
B a a c ca IF
○F a a 10% (H-E) ○I c e
○ G a a de d 2% (ME) C e a de
○ Ve c e ec a (IF)
○C a
HE = e a ae a; IF = e c c a; ME = c c a ee ca.
Ventilação mecânica
Volume corrente
H je, ec me da e a VM c m a ili a de bai VC, a fai a de 4 a 6 m /kg/ e edi me , em e a me a
1,8,1417
a limi a da e de la em 30 cmH2O. Uma blica d g e e de Te ag i e al.18 b e
e, ca mai g a e de SDRA, me m a d al e de 30 cmH2O de e de la f am e ei ad ,
c e am hi e di e e mai d de mediad e i flama i d e em acie e e ilad c m me de
28 cmH2O de e de la . E e fe me , e ca ac e i a m meca i m de le hi e di e cila e
( idal h e infla ion), f i dele i a ec ame de idade c la ada de m d cila e ( idal
ec i men ). Em c a a ida, e d c me am a dem a e de ec e ab am lm c m e e
ele ada , c m a ma b a de ec ame m im (MRM), fei a c m de id c idad , dem e eg a e,
e e alme e, melh a de fech .19 E mai e ide e amb m e al da e de la abai de 30 cmH2O,
de ma ei a i lada, em id ca a de ga a i e ila e a. H e e e ei a amb m a e de
di e , amb m chamada d i ing e e. A e de di e , a ica cl ica, b ida ela b a da
e de la e e i a ia fi al i i a (PEEP) e eca, c j al de e e de, m im , 15 cmH2O.
Ne a i a , em ca de SDRA g a e e ece i em de PEEP mai ele ada ( . e ., acima de 20 cmH2O), a
Di e i e B a ilei a de Ve ila Mec ica de 2013 ge em e e a le a e de la de, m im , 40
19,20
cmH2O, de de e, ece a iame e, a e de di e fi e abai de 15 cmH2O.
.1 Raio X de toráx (A) e imagem tomográfica (B) obtida de paciente politraumatizado na fase aguda da SDRA
em que é poss vel observar o comprometimento heterogêneo. Verificamse áreas dorsais em colapso e áreas superiores
totalmente abertas.
.2 A a D. Imagens tomográficas de um paciente com diagn stico de choque séptico e SDRA grave. É poss vel
observar o extenso colapso alveolar em região posterior do t rax.
. A a C. As imagens obtidas em três n veis do diâmetro anteroposterior evidenciam que a região dorsal
encontrase totalmente colabada. Na região média, o colapso é parcial e, na região anterior, não é mostrado nenhum
colapso. Em virtude da gravidade, optouse pela pronação do paciente.
anobras de recrutamento
A ma b a de ec ame (MR) dem e eali ada de ia ma ei a , ma , ba icame e, mei d de
19,20,2631
l me e e g e i ame e mai e a licad de m d i e mi e e, h je de mi ad MRM, e
el ici ame d acie e em i a, e m e e ga e de al l c la ad , ai da e de m d
a cial.20,29
. Paciente em posição prona. Coxins posicionados. Choque séptico + SDRA grave (relação PaO2/FiO2= 98),
com extenso colapso alveolar em regi es basais (Figuras 36.2 e 36.3). Ecocardiograma revelou aumento de ventr culo
direito e hipotensão arterial com aumento da PEEP de 10 para 15 cmH2O. Mantevese a estratégia protetora com
volume corrente = 5 m /kg, frequência respirat ria = 25 ipm, e a PEEP foi reduzida de 15 para 10 cmH2O, com pressão
de plat = 25 cmH2O e pressão de distensão = 15 cmH2O. Optouse pela pronação por 18 h, com melhora importante e
sustentada da relação PaO2/FiO2, chegando a 300 no final do per odo, com redução da PaCO2 de 65 mmHg (préprona)
para 45 mmHg (p sprona). FiO2 = fração inspirada de oxigênio; PaCO2 = pressão parcial de gás carb nico; PaO2 =
pressão parcial de oxigênio; PEEP = pressão expirat ria final positiva.
Hi e e i ac a ia a
F a a l ica
F a a de c l a
Hi e e i aabd mi al (c ai dica ela i a)
Pe i i mia
Ge a (c ai dica ela i a)
T a i el
E i e i e e ie e.
Consideraç es nais
A li e a a de ce e d i g a de g de e a gia de MR: a MRM e a eali ada c m i a. Amba
a e e am a age e de a age , ma mai im a e em amba abe eleci a acie e ade ad a a cada
ma dela . Re a de aca e ma e a gia e cl i a a: em ca eleci ad , el eali a a a lica
c j a de a e a gia , c m ca ela e m i ame c de e efei , dele i e be fic .
Indicaç es
A Di e i e B a ilei a de Ven ila o Mec nica de 2013 ge em a aplica o de manob a de ec amen o al eola em
pacien e com nd ome do de confo o e pi a io ag do (SDRA) mode ada e g a e com o obje i o de ed i a
p e o de di en o in pi a ia (dri ing press re) e, como con eq ncia, po i elmen e melho a a e ol o cl nica
do pacien e . En e an o, a q alidade da e id ncia q e demon em a efe i idade da manob a de ec amen o
al eola em a ocia o com a PEEP i lada, pa a melho a ob e ida e o o de fecho cl nico em pacien e com
SDRA mode ada a g a e, ainda ba an e limi ada.1 De fa o, ob e ma e po a confi el pa a e a q e o o obje i o
de e do andomi ado m l ic n ico em andamen o: o e do ART, coo denado po b a ilei o , e o PHARLAP,
coo denado po colega da A lia.5,6
Con do, o ec amen o al eola m do ec o e ap ico q e pode e aplicado a pacien e com SDRA q e
e ol em com hipo emia ef a ia, n o e pon i o po i o p ona.7
M todos utilizados
Uma e i o i em ica q e en ol e e do ob e manob a de ec amen o al eola e ifico q e o m odo mai
com men e ili ado o de ec amen o com p e o po i i a con n a na ia e pi a ia (CPAP, contin o s
positi e air a press re) ele ada (o in fla o en ada), eg ido de ele a o g ad al da p e o con olada e
ele a o g ad al da PEEP.8
CPAP elevada
O m odo de CPAP o in fla o en ada ca ac e i ado po m a men o ab p o da p e o de ia e pi a ia
ge almen e pa a 40 cmH2O, man ido po a 40 (Fig a 37.1). O o n ei de p e o con n a podem e
con ide ado , em ge al, en e 30 e 45 cmH2O.9
E e m odo de ec amen o melho a a oca ga o a e, con eq en emen e, a o igena o, en e an o alg n e do
ela am e en o mai acen ada de g ca b nico (CO2) e efei o hemodin mico ad e o .10,11
Ve ila de back de a eia De abili a a en ila o de back o de a neia no en ilado mec nico
Consideraç es nais
Manob a de ec amen o p lmona podem, em pacien e com SDRA mode ada e g a e, a men a o ol me p lmona
ae ado e melho a a oca ga o a e a mec nica p lmona . O aj e da PEEP ap o ec amen o, com o in i o de e i a
no o colap o al eola , pode p olonga o efei o ob ido. En e an o, e benef cio em de fecho cl nico ele an e ainda
o ince o . E do cl nico andomi ado de la ga e cala pode o e ponde a e a q e o de manei a defini i a.
Manejo do paciente
A in ci d e e ac e , a b mba de e e aj ada a ma bai a a min de manei a a d i
m fl de ce ca de 500 m /min. A im e d ci c i e i e eenchid c m ang e d acien e, de e e ele a
len amen e fl d id ela b mba a alcan a a ime ia de l almejada. Em a cia a a men n fl
ang ne , de e e aj a ee e de ig ni (O2) de manei a a man e ma ela de ce ca de 1:1 en e amb
fl . A Fig a 38.1 m a i ema da ECMO.
Relação PaO2/FiO2 50 com FiO2 = 1 por pelo menos 1 h, com ou sem o uso de manobras de resgate (recrutamento alveolar, xido nítrico inalat rio e posição
prona)
Escore de Murray (Lung Injury Score) > 3, com paciente em piora do quadro clínico
Hipercapnia com manutenção do pH 7,20 em uso de frequência respirat ria 35 ciclos/min (quando possível), volume corrente = 4 a 6 ml/kg e pressão de plat
30 cmH2O
Relação PaO2/FiO2 50 com FiO2 0,8 por pelo menos 3 h, apesar da realização de manobras de resgate
Ada ad de A e ed e al. (2011).18 FiO2 = f a i i ada de ig i ; PaO2 = e a cia de ig i .
Complicaç es
O e e ia i mei da ECMO ca ac e i a e e ma medida de e ga e e, a im, de e e eali ad em
cen e eciali ad na a lica de a e a ia c m bje i de ed i a c m lica e . Se nece i , e
de e iniciad n h i al de igem, a can la ela e i e e eciali ada, e acien e an fe id a a a
13,20
c n in a da e a ia em m cen de efe ncia. P m, me m em in i i e familia i ada c m ECMO, a
incid ncia de c m lica e e manece al a12 e demanda c n an e m ni amen d ci c i e d acien e.
Dida icamen e, a c m lica e dem e di idida em a ciada a acien e e a ci c i de ECMO iamen e
16
di , c nf me e di c id n im a g af .
A hem agia a inci al c m lica e ac me e acien e em ECMO. P de e a elaci nada c m l cal de
n fe ida e a ia (mai c m n ) , ainda, em l cai n elaci nad , c m a ECMO cedimen ,
c m hem agia in ac aniana e ga in e inal, e, a e, mai a a , ma de mai g a idade. Em ma
an li e de 405 acien e em ECMO n e d de 1989 a 2003, ang amen n l cal de n c e am em 31,4%
21
d acien e , en an hem agia d a ga in e inal c e am em 7,4%. O de an ic ag la i mica e a
e en a de c ag l a ia e la e enia dec en e da f ma de mic mb n ci c i da d en a de ba e d
acien e a inci ai ca a a a e a al a incid ncia.
PaO2 > 55 mmHg; PaCO2 < 60 mmHg ou pH > 7,3 em hipercápnicos cr nicos ap s 1 h de teste
Ada ad de Pa e al. (2011).19 FiO2 = f a i i ada de ig i ; PaCO2 = e a cia de g ca b ic ; PaO2 = e a cia de
ig i ; PEEP = e e i a ia fi a i i a; VC = e c e e.
Consideraç es nais
A ECMO c n i i ma e a ia de e ga e a acien e em hi emia ef a ia and a medida e a ica
falham. Se em c e cend g e i amen e n l im an c m e l ad mi e . C n d , em a d
al i c de c m lica e , ainda ca ac e i a e c m ma e a ia de al a c m le idade e e de e e a e e ada a
cen e eciali ad .
In ci ag d
Infil ad bila e al dif ele adi g afia de a
Pe ca ila lm na 18 mmHg a ncia de e id ncia cl nica de fal ncia ca d aca e e da
ndice de igena ( ela en e e a cial de ig ni e f a in i ada de ig ni PaO2/FiO2)] ii a
200, al e e f e n el de e e ia ia final i i a (PEEP, positive endexpirator pressure)
ili ada.
Epidemiologia
A incid ncia da SDRA de dif cil men a , blema elaci nad c m a a defini e falha n e e
diagn ic . A imadamen e 7% d acien e admi id na nidade de e a ia in en i a (UTI) de en l em
SDRA, e a a a de m alidade a ia en e 30 e 35%.8 Ne e c n e , a incid ncia da SDRA men e n EUA de
a imadamen e 200 mil ca an ,9 c m e ima i a de a men a a 300 mil ca an ai a l ng d 10 an
eg in e . A almen e, 74.500 acien e an m em em dec ncia da SDRA na ele a .9 N B a il, ainda n
f am eali ad e d laci nai b e a incid ncia da nd me; en e an , e d eali ad em h i ai
ni e i i e idencia am incid ncia de SDRA de 2,3% n al de in e na e n H i al da Cl nica , de P
Aleg e, 2% n H i al S i Liban , em S Pa l , e de 6,3%, n H i al da Cl nica de Ribei P e .10
SDRA a SDRA e a a
Ca a a c
Pneumonia Sepse
Aspiração de conteúdo gástrico Trauma não torácico grave com choque e múltiplas transfusões
Ca a e c
Fisiopatologia
Na SDRA lm na , e i li al e la a imei a e a a e le ada, e aca e a edema al e la , ed da
de a d fl id e en e n l men al e la , dimin i da d e turnover d fac an e e fib e lm na . O
e a ade ad d e i li al e la de ed i de en l imen da fib e lm na , i e a camada e i elial
13
in ac a ime a life a de fib bla e a de i de ma i . O e a e i elial en l e di e mecani m
m lec la e , e incl i in e a e en e ne m ci i 2, c l la me en imai , c l la end eliai e a ma i
e acel la (Fig a 39.1).13
Na SDRA e a lm na , a c l la end elial ima iamen e le ada mediad e inflama i ci c lan e
libe ad d f c e a lm na . O dan a end li mic a c la ind edema in e icial e infil a ne f lica.13
O end li lm na m ecid al amen e e eciali ad c m f n e fi i l gica , im n l gica e de n e e, e e
a ma ena in me a en ima , ece e e m l c la de an d , e in e agem ma c m a a e c m
c n i in e da a ede d ca ila e c l la ang nea ci c lan e . A in eg idade da ba ei a al l ca ila a e en a
a el deci i n e a e n em delamen . Vale e al a e a ca ac e ica m f l gica d d i i de SDRA
13
dem c e i i .
Uma ede c m le a de mediad e inflama i e n el el in ci e ela am lifica da e a
inflama ia na SDRA. Na fa e ag da da nd me, ci cina inflama ia dem e d ida n lm
c l la inflama ia , c l la e i eliai al e la e e fib bla . O mac fag al e la e ec e am in e le cina (IL)1,
6, 8 e 10 e fa de nec e m al (TNFa, tumor necrosis factor alpha). A IL8 a ece a a e im land a
imi a ia e a a i a de ne fil . O ne fil , ma e a i ad , dem libe a e cie ea i a de ig ni ,
ea e , le c ien e a m l c la inflama ia , c m fa de ag ega la e ia (PAF, platelet
14
activating factor).
F a 9.1 Fisiopatologia da SDRA. Ela pode ser induzida por um insulto direto ao epitélio alveolar (SDRA pulmonar),
caracterizada inicialmente por formação de edema alveolar e membrana hialina, redução da depuração do fluido presente
no l men alveolar, e consequente diminuição da produção, e t rno er do surfactante pulmonar. No caso da SDRA
induzida por um insulto indireto por meio do endotélio vascular (SDRA extrapulmonar), ocorrem inicialmente infiltração
neutrof lica e edema intersticial.
A ca ac e ica m f l gica lm na mai ele an e enc n ada na SDRA dan al e la dif (DAD), e e
de en l e em al e g e i amen e a a le inicial. A ca ac e ica m f l gica d DAD di idida , de
m d adici nal, em fa e : a inicial e da i a (ag da), eg ida de ma life a i a e, finalmen e, a a dia,
den minada fa e fib ica.
A fa e e da i a e ca ac e i a ma e a inflama ia ag da c m le de c l la e i eliai al e la e e
end eliai , e m e a men da e meabilidade da memb ana al l ca ila c m c n e en e e a a amen de
g a, e na , hem cia e c l la inflama ia a a in e ci e l men al e la , nec e d ne m ci i 1e
2 e de na a d fac an e al e la . A f ma da memb ana hialina, ca ac e ica eminen e de e e d , c m
l cali a m i ima a d c al e la . A memb ana hialina c m a im n gl b lina , fib in g ni ,
fac an e e e na d c m lemen . C m a de i e a nec e e en a d ne m ci i 1, a memb ana
al l ca ila na e de n da e edi a ade em a e f cie de memb ana hialina, fib ina e debris
cel la e .
A fa e life a i a e d de gani a d e da al e la e in e icial. Pne m ci i 2 life am a a
ec b i a egi de n da da memb ana ba al e amb m dem e dife encia em ne m ci i 1 c m ec n
da memb ana al l ca ila , dand c n in idade a ce de e a da ba ei a al l ca ila . O fib bla
life am e mig am mei da memb ana al l ca ila a a in e i d al l e ec e am c l gen . A
de i de c l gen e n el el em delamen ecid al, c m ibilidade, em alg n ca , de g edi a a
ma fa e fib ica. O ce fib ic e l a de ma in e a c m le a en e fib bla e mac fag . O
fib bla mig am a a egi e le i nada e e im lad a d i e ec e a c l gen e a e na da ma i
e acel la . E a c l la ec e am, ainda, in me a ea e , e ca a e de deg ada e em dela a ia
e na da ma i e acel la . O fa an f mad de c e cimen (TGFb, transforming growth factor beta)
libe ad mac fag e a c l la d a n ima lm na e im la fib bla a de i a em e na de
ma i e acel la .
Em e m , m del cl ic da fi i a l gia da SDRA ge e e dan e f cie end elial e e i elial
le am e da e inflama . Em eg ida, inicia e a fib life a , e le a a e abelecimen de fib e em
ca mai g a e . N en an , e i em e id ncia c e cen e e ge em e a fib life a m e en ec ce
na a g ne e da SDRA, end m m del al e na i , mai a al: ce de fib e c e ec cemen e,
em ma fa e mai ag da na SDRA (Fig a 39.2). De a e, de e di e e ce inflama i e mecani m
de em delamen dem c e em a alel , e n em ie, c m e iamen e de c i . L g , a e a ia ideal da
SDRA de e a a n be ce inflama i , ma amb m b e a fib g ne e, j e, ma e e abelecida a
fib e, i gn ic d acien e.
Células-tronco
O c ncei de c l la nc f i in d id Ale ande Ma im n in ci d c l 20. En e an , men e em
1963, Till e McC ll gh a e en a am a imei a e id ncia c n i en e da e i ncia dele na med la ea.15 A
c l la nc definida c m c l la indife enciada ca a e de e di idi indefinidamen e e e dife encia em
di e i cel la e e eciali ad . Em a de ai ca ac e ica , a c l la gem c m el fe amen a
ea ica a a di e a d en a lm na e , e, a en , n inham m a amen efica . Di e e d m
dem n ad e an c l la nc end gena c m e gena dem e ec ada e a ici am d e a d ecid
16
lm na le ad . En e an , mecani m en l id n ec amen da c l la nc a a l cal de le e
c m a ici am d em delamen , da egene a e d e a ecid al ainda eci am e mai bem el cidad .
Classi cação
N e ange a igem, a c l la nc dem e cla ificada em d i i inci ai : c l la nc
emb i n ia (CTE) e c l la nc ad l a (CTA) m ica .
F a 9.2 Fases da SDRA. O modelo clássico da fisiopatologia da SDRA sugere que os danos às superf cies
endotelial e epitelial levam a uma fase de exsudação e inflamação, seguida de uma fase fibroproliferativa, que resulta
em estabelecimento de fibrose em casos mais graves e/ou reparo. Já em um modelo mais atual, acreditase que, ap s o
dano endotelial e/ou epitelial, as fases exsudativa e fibroproliferativa podem ocorrer concomitantemente.
C l las-tronco ad ltas
Tamb m chamada de c l la nc m ica , a c l la nc ad l a (CTA) e e en e d an e a ida ad l a em
alg n ecid e g , f necend e aa e a ea e i d ecid n ai e idem em e aa
e en a m ic me m a turnover cel la na al. S enc n ada em nich bem egid , ine ad e
a c la i ad d ai ec ada a a man e a h me a e ecid al. Recen emen e, al m d ne m ci i 2
e da c l la de Cla a, ec e da c l la e i eliai al e la e e da ia e i a ia , e ec i amen e, di e
nich de CTA m id iden ificad n ecid lm na :
F a 9. Diversos tecidos são fontes de célulastronco adultas (multipotentes), como epiderme, m sculo esquelético,
f gado, intestino, test culo, retina, sistema nervoso central, coração, pulmão, tecido adiposo e principalmente a medula
ssea, ajudando na regeneração tecidual. CTM = célulastronco mesenquimais; CTH = célulastronco hematopoéticas.
Mecanismos de ação
A c l la nc de i ada da med la ea dem m e e a d ecid lm na mei de dife en e
mecani m , en e ai a la icidade cel la , definida c m a ca acidade a e en ada ela CTA de ad a
fen i f nci nal de c l la e ec fica de de e minad ecid c m al inicialmen e n e a iam c m me ida . A
a i i de m n fen i a e da CTA de c e mei de dife en e fen men :
F a 9. Mecanismos de ação da terapia com célulastronco: 1) diferenciação processo pelo qual uma célula
indiferenciada se torna estrutural e funcionalmente mais complexa e especializada , e transdiferenciação: referese à
capacidade das célulastronco já comprometidas com uma dada linhagem celular em alterar toda sua expressão genética
sem que seja necessária a fusão delas com as células lesadas; 2) fusão celular a célulatronco se funde à célula
lesada, adotando o perfil genético desta; 3) transferência lateral de RNA (ocorre a incorporação de microves culas de
RNA mensageiro com promoção da alteração do padrão de expressão gênica da célula que incorporou as microves culas)
e transferência mitocondrial (por meio de tal fen meno, as célulastronco transferem mitoc ndrias funcionais para a
célula lesada); e 4) efeitos parácrinos capacidade das célulastronco em secretar fatores capazes de modular a resposta
imune, como fator de crescimento de queratin citos (KGF), fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), interleucina
(IL)10 e IL13. RNA = ácido ribonucleico.
Recrutamento celular
A c l la de i ada da med la ea de ac d c m g a e i de le ecid al ec ada a a ecid em
e , em e a a inai imi ic libe ad n l cal de le , nde dem e dife encia em i cel la e
e ec fic , m end e a e al e f nci nal d g . N en an , a f n e d inai e n ei ela
m bili a e el ec amen de ai c l la e manecem c en endida . Uma gama de ci cina a ece ind i
m bili a cel la a a ecid al . Ac edi a e e ai mediad e afe em a in e a en e a c l la nc e a
c l la e mai da med la ea e mi ind e aiam da med la e ganhem a ci c la ang nea. Recen emen e, f i
dem n ad e fa e im lad de c l nia de g an l ci (GCSF, granuloc te colon stimulating factor)
a men a n me de CTM de i ada d d ad an na med la c m n ang e e if ic , e le a a ma
ec n i i da f a e mal da med la ea.20 Adici nalmen e, mediad e m id a ciad a
ec amen inci almen e da CTM, c m : fa de i ad de c l la e mai (SDF1a, stromal derived factor 1
alpha) imi cina ec nd ia d ecid linf ide (SLC, secondar l mphid tissue chemokine); ligan e d CXCR4,
CXCR7 e CXC12.21
Células-tronco na SDRA
O encial e a ic da e a ia cel la na SDRA em end a aliad , i e a c l la nc a e en am a i idade
an iinflama ia e an ifib g nica em di e a d en a e i a ia .13,16
A c l la geni a , e a e en am ma ca acidade de life a mai limi ada and c m a ada demai
c l la de i ada da med la ea, dem e e enciai a a e a c m le d ecid lm na le ad , ma e e
ca a e de ge a ne m ci d i 1, fib bla , m n ci in e iciai e mac fag lm na e (Tabela
39.2). Em acien e c m SDRA, n me de c l la geni a ci c lan e e e en e em n ei mai ele ad d
e em indi d a d ei , e amb m f i b e ad em m del e e imen ai de LPA ind ida
22
li li aca di . A mai a e d e d em f cad a el da c l la geni a n e a d e i li
lm na , n en an dan a end li amb m ca ac e ic da SDRA. Ne e c n e , em e b e ad ea
c l la geni a a e en am ca acidade de e dife encia em c l la end eliai , c m e a d end li le ad ,
al m de e em ma f n e de eg la da angi g ne e.
A CTM m id ili ada em e d e e imen ai na SDRA, a e en a em a i idade im n m d la ia. Em
23
m m del e e imen al de SDRA ind ida ble micina, R ja et al. b e a am ed da e a inflama ia
i mica a a admini a de c l la me en imai em i de de m e il b i en e a libe a de mediad e
e an iinflama i , inde enden emen e d c n a en e a c l la nc admini ada e a c l la d lm .
Re l ad emelhan e f am b id and admini ad men e mei c ndici nad enien e de ai c l la .24
Ademai , alg n e d em m del animai m de c i e a admini a in a lm na da CTM ed a
23
f ma de edema lm na e melh a a a a de b e ida, bem c m m e e a d e i li e end li , c m
25
melh a na f n lm na . E d ecen e dem n e a e a ia c m a f a m n n clea de i ada da med la
ea f i efica na m d la d ce inflama i e fib g nic em m del de SDRA de e i l gia lm na e
e a lm na , de manei a mai ignifica i a n e c nce ne a a de b e ida, f n e hi l gia lm na e na
SDRA e a lm na . Tai e l ad f am a ib d a efei a c in , i e im lan e de ai c l la n
6
ecid lm na f i ed id . A a cia en e e a ia cel la e g nica m e efei ben fic na SDRA a
f nece ma f n e de libe a i e ec fic de e na e a ica e/ d cel la e . Ne e c n e , a
admini a de CTM an fec ada c m angi ie ina1 e l em ma mai ed d ce inflama i e
26
e meabilidade al e la , and c m a ada a de CTM n an fec ada (Fig a 39.5).
O m del ili ad em di e e d e e imen ai a a a ind da SDRA a ci gia de ligad a e
ef a de cec (CLP, cecal ligation puncture), c n ide ada ad (gold standard) e ind a ma infec
3032
limic biana c m e e c e i mica , de encadeand ma e en a e a inflama ia, eg ida de ch e
ic , di f n m l i la de g e, a final, m e. O a e b e a am ed na cel la idade e de e na n
fl id d la ad b nc al e la (BALF, bronchoalveolar lavage fluid), bem c m d edema lm na e d ce
inflama i . Tai efei ben fic f am b e ad n men e n lm , ma amb m em g di ai , c m
dimin i n n me de c l la em a e n ba e n in . Ademai , al e dad mai ele an e de ai e d
eja a ed ignifica i a na m alidade n animai a ad c m a c l la de i ada de med la ea.
Recen emen e, f i a aliad efei da admini a de CTM em animai bme id le lm na ind ida
33
el en ilad . Tal e a ia m e e a da e a lm na , ed d ce inflama i , a a en a a
c ncen a e de TNFa e a men a a de IL10, e le c n e en emen e melh a da c m lac ncia lm na e
da igena i mica. Simila men e, de mei c ndici nad de ai c l la amb m aca e melh a
ignifica i a n e a lm na e a en a da e a inflama ia. N me m e d , e e imen in vitro f am
eali ad a fim de en ende mecani m de a a da c l la nc : a a en emen e, da CTM mediad
fa de c e cimen de e a in ci (KGF, keratinoc tes growth factor), na SDRA, j e efei ben fic n
f am mai b e ad c m a inibi de al fa de c e cimen .
Gupta et al.27 LPS IT em camundongos IT, 4 h após LPS. Sacrifício em 24 e 48 h Edema pulmonar
Hemorragia pulmonar
Proteínas no BAL
Mortalidade
Prota et al.25 LPS IT em camundongos IV, 1 h após LPS. Sacrifício em 28 dias Complacência pulmonar
Araujo et al.6 LPS IT e IP em camundongos IV, 6 h após LPS. Sacrifício em 7 dias In amação pulmonar
Fibrose pulmonar
Mortalidade
Krasnodembskaya et al.29 E. coli IT em camundongos IT, 4 h após E. coli. Sacrifício em 18 h Proteínas no BAL
Neutró los no BAL
Mei et al.30 CLP em camundongos IV, 6 h após CLP. Sacrifício em 28 h Celularidade no BAL
Edema pulmonar
In amação pulmonar
Mortalidade
Nemeth et al.31 CLP em camundongos IV, 24 h antes ou 1 h após CLP. Sacrifício em 1 e Transaminases
4 dias
Apoptose em órgãos distais
Mortalidade
Ornellas et al.32 CLP em camundongos IV, 1 h após CLP. Sacrifício em 1 e 7 dias Mortalidade
In amação pulmonar
Apoptose em órgãos distais
Complacência pulmonar
Rojas et al.23 Bleomicina IT em camundongos IV, 6 h após bleomicina. Sacrifício em 14 dias In amação pulmonar
Curley et al.33 VILI em ratos IV, após VILI. Sacrifício em 48 h Complacência pulmonar
In amação pulmonar
LPA = lesão pulmonar aguda; LPS = lipopolissacar dio; CLP = cirurgia de ligadura e perfuração do ceco; VILI = lesão pulmonar produzida pelo
ventilador; IT = intratraqueal; IP = intraperitoneal; IV = intravenoso; BAL = lavado broncoalveolar.
F a 9. Mecanismos de ação benéfica das célulastronco na s ndrome do desconforto respirat rio agudo: produzem
efeitos imunomodulat rios em células inflamat rias, como neutr filos, linf citos e macr fagos; auxiliam no reparo do
epitélio e endotélio pulmonar; melhoram o clearance do fluido alveolar; e secretam diversos mediadores, como fator de
crescimento de queratin citos (KGF), fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e angiopoetina1 (ANG1).
Consideraç es nais
A e a ia cel la na SDRA, a e a de mi a, eci a e el cidada em ela a n ele an e , c m : mai
ade ad i cel la e a e em ili ad ; m men mai a iad a a a eali a d a amen ; a melh d e,
a im c m a melh ia de admini a da c l la nc ; e mecani m de a en l id . P an , mai
e d e e imen ai e cl nic nece i a a a efe i a an fe ncia da e a ia c m c l la nc a a a ica
cl nica.
40.4 T bo a eal o icionado ele i amen e em b n io fon e di ei o com a elec a ia con ala e al.
40.10 Po icionamen o inade ado de ca e e eno o cen al. O ca e e foi in od ido ela eia bcl ia
e e da e a on a e o icionada na eia bcl ia di ei a.
40.11 Ca e e de S anGan em o i o ade ada. A in fla o com le a do balone e o na o el a medida
in e mi en e da e o ocl da da lmona .
40.12 Po icionamen o ade ado do bo a eal e do ca e e eno o cen al. O ca e e de S anGan encon a
e em o i o m i o o imal, o e im o ibili a a medida in e mi en e da e o de ocl o da a ia lmona . O
ca e e de e e in od ido.
40.13 Ca e e de S anGan o icionado com a on a m i o di al.
40.17 Pacien e com a ma o cico com d enagem o cica bila e al. O d eno e o ade adamen e
o icionado .
40.18 D eno o cico dob ado na ca idade le al e ode im edi o e a da a e an o lmona na
e en a de ne mo a o fl ido da ca idade le al.
Considera es nais
N m me a al, ac edi a e e a adi g afia de a de i a a UTI i dicada. C i em i dica e
ge a a a ma adi g afia de a ai d de b a eai e a g ic , ca e e e e ce ai e
ai e i e de e ida, bem c m al e a e da c di cl ica d acie e.
Bibliogra a
L m chi FM, Ei e h be E, Li a KF, Pel chek P, Sch de M, Ba kie AA. Imagi g f che a ma: adi l gical a e f
i j ie a d diag ic alg i hm . E J Radi l. 2003;48(1):6170.
Ri a LA, Fi hma JE, M e a F, Baja DE. M l i lice CT i h acic a ma. Radi l Cli N h Am. 2003;41:599616.
Monitoramento da o igena o
A a e da ige a a g ea a da i ci ai ea d a e aa e i e i a a e e ia. A
e e a de hi e ia g a e de ec ada a ida e e e efei de e i , ei c i e e gica i e e e
e a ada ca d aca.1 T a e, a , i eai e i a e e dife e e cai , c ci c i
e ia i , a g e a e ia e a g e e i .
A edida d ig i ci c i d e i ad e , ece e e e i c ada, de e i a ig i da i a
i a ada c e eg de a g af ga a e .
O i a e c d H e de ga e a e iai b id di e a e e e a i e de ca e e e a e iai c
di ii e ec fic e e i , e e e , i e iga e fa a e da i a c ica. Va age
2
e ciai e ia i i a ai ida d a e e ia i e e e da a g ea.
E i de de di e a i i a e c ica , e i c e fa a de ac cia e i a e de bai f e ed da
3
e ea ac ea, i a e da ige a e a ia a c ea i i ad c fe cia e ad .
R i ei a e e, a ga i e ia a e ia e a i e ia de d i i ad a a a a a ia da f
a .4,5
Gasimetria arterial
O a aeh a a ga e ia a e ia e i ad c ee d a a H, e a cia de g ca b ic
(PaCO2) e e a cia de ig i (PaO2), ai ede a dife e a de e cia e eaa aea
ad a a de e i a PaCO2 e H. A PaO2 b ida e a edi da c e e c iada e a ed d ig i . E e
i e a a e edid a a ca c a bica b a de di (HCO3 ), e ce de ba e (BE) a a de
ig i (Sa O2), he g bi a (Hb) ed ida e g adie e a a e ia de ig i (O2).
T c ica de c e a e a ae a e d a g e f da e ai aaai e ea ade ada d e ad .46
Ac ea ea i ada i e i e e da a ia e a i ha a e ia i a ada e i de de ece idade de
i a e c da e a e ia . A a ia a e e i i ada a adia , e ec e dada a ea i a d
e e de A e a a a a ia a ci c a c a e a , ga a i d , de a a ei a, e f di a e ca de b e da
a ia ci ada. De e e e i a a de a ia e i a , c a b a ia , e i i a da a ia fe a de e
c ide ada a i ibi idade da c e a adia . A c ai dica e a ace a e ia a cia de a e,
ce i e i fec ca , f aa ei e a i a ca da , c ag a ia g a e e e e de A e ega i .
Pa a a c ea i e ea d e ad , fa e ece i , a edida d e , e abi i a a c di e
c ica ( b e d e c ce e ige e a ia e e ia a ). A i , b ca e a e c a e,
15 a 20 i e a ecede a c e a, a f a i i ada de ig i (FiO2) e, acie e b e i a a ificia ,
a e e i a i .7,8 E acie e c d e a a b i a c ica (DPOC), de e ece i
e c ai , e de 30 i .4,9
O cedi e de e e fei c c ica a ica e, e e e e , e icad a acie e.4,5 A c e a de
a g e eci a e efe ada c ag ha ca ib e 22 a 25 G, c ki ad i ad e i ga e ia e e he a i i ada
(0,2 he a i a); a a e e ia ca ia (ag ha 27 G i i a ,c id ca a a 1% e a c i )
i i i a de c f e a ece afe a e ad b id . De i da , ec e da e a a ica de
e 5 i e ai e ca de c ag a ia de a ic ag a e a a e i a a f a de
4,5
he a a.
Di e fa e de i e fe i e ad , e e ai a e ea a, e ce de he a i a, eda e
da e i ga e e de a a e a e .
A dife e a de e e a a da a a e ea a ad e e a a i ada (37 C) de i e fe i
e ad , e b a e e a a de 35 C a 39 C eja ac a hada de a e a e ig ifica i a .
E a a fa a de he a i a e ad c ag a da a a, a di i e i de d e ce de he a i a (>
0,2 ) de d i di i i de PaCO2 e d bica b a .10
A e i ga de e e c e a e e edada a a e i a e i b i di e da a fe a c ga e a g e ,ea
b ha de a a e e e ida .
Se a e aa i e de ae ai de 20 i , ac eh e a a e a e da e i ga e ge ,
c idad e, e f ad , de e a e di i i e ig ifica i a de H e PO2 e a e de PaCO2
dec e ed e ab i de e c ci e a e a .4,5,11
Rec e da e egi a eg i e a e e da c e a: FiO2, e c e e, f e cia
e ia ia, e e ia ia fi a i i a (PEEP), i e ia de ( a a e if ica de ig i S O2) e
4
ETCO2 (end idal CO2) e e de ca g af .
1.1 C a de d ca da e g b a. PaO2 = e a c a de g .
P (A a) O2 = PAO2 PaO2
E e:
E ea , a P (A a) O2 ge a e e ca c ada b FiO2 = 1, a d a e de O2 a e ae d
a e i ad , e ef e e, a i , h n fi i gic .
O a a da dife e a a a e ia de 5 a 20 Hg, e de e a e ad c a idade; , a e
ai e e 20 Hg de e e c ide ad i dica i de di f a . A e e a de hi e ia c
dife e a a ge e e a hi e i a eja a c di i ia da hi e ia. eci a ie a e di e
fa e , e i c e FiO2, a e a e da e a e ia ef ec de ig i , i f e cia c c da
dife e a a a e ia e i i a e a ica c ica.14
Rela o PaO2/PAO2
A c i d g adie e a a e ia , e a e a i f e ciada f e e e e a FiO2. O a e ai
e a fai a de 0,75 a 0,77 b a a bie e (FiO2 = 0,21) a 0,80 a 0,82 b FiO2=1,0. Va e abai di i dica
15
di f a.
Rela o PaO2/FiO2
E b a c ide e a i f cia da PaCO2, a ige a de e a a iada ei de dice e ef e e eh
a a ea e a ige a PaO2 i ada e e. A a e e, a e a PaO2/FiO2 dice ai i i ad a a g ad a
a g a idade da i fici cia e i a ia. E i di d ai , e e a e PaO2/FiO2 aci a de 300 Hg. Pa a
d fici di c e , e e 225 e 299 Hg; de ad , e e 175 e 224 Hg; g a e , e e 100 e 174 Hg; i e ,
abai de 100 Hg. Pa a a e de PaO2/FiO2 < 200 Hg, e i e a e ei a c e a c h n aci a de
20%.16
Na d e d de c f e i a i ag d (SDRA), a a e ade ada, a e a da g a idade de e e
b ida c e ii ac a a ia e i a ia (CPAP) PEEP 5 c H2O; a e a PaO2/FiO2 e e 201
e 300 defi e SDRA e e, e e 101 e 200 de ada e 100 g a e.4
Fra o de
Sh n a f a d d bi ca d ac (f a g e a ) e e f de a e i ad . P de e edid
e acie e b e id a i a e he di ic i a i c ca e e de S a Ga , c a a i e de ga e
14
b id d a g e e i e a g e a e ia . E b a fa a a e da i a i a e da ca
ga a, e i de de i i a e c ica e da c e idade d c c , a g a c ide a e ece ia .
O h n a a ic e ige a g e e da eia b ica , da eia de Thebe i d a
ae; h n efe i dec e da a e a e a e a e ia / ef ;e h n fi i gic c e de
ad h n a a ic e efe i . E c di e ai , a ia de 3 a 6% d DC. Na Fig a 41.2, de
e e ificad .
Q = h n
QT = d bi ca d ac
CcO2 = c e d de ig i a g e ca i a a
CaO2 = c e d a e ia de ig i
CVO2 = c e d e i de ig i
O imetria de pulso
A a a a e ia de ig i de e i ada c i a e e e de a ei a i ai a ei da i e ia de
(S O2), a ea a e , ei c ia i icidade, dif di e e a ga e ca a a idade de e a ia
i e i a, idade de e e g cia e ce ci gic .17
A i e ia de ba eia e fa de e a ihe g bi a (O2Hb) e a Hb a e e a dife e e
ca ac e ica de ab de e a d e c i e de da. O e e ie ,e a e e idade d
be , c d i c i e de da dife e e (660 e e ha e 940 i f a e e ha), e
a a e a ecid (ge a e e a e e idade d ded b da e ha) e a i id aa a a
e e idade d obe, a a e ida . N aje e ecid , d i c i e de da ab id ea
ihe g bi a e e a he g bi a. E a da ci a idade de ab de cada d c i e de da
e i id , a a e h ca c a a ce age da he g bi a d a g e a e ia e ee c a a ada e ig i .18
20
A i e ia de a ee a eci ai e e a da fai a de Sa O2 e de a e a aa
21
a e de 90 a 95% (PaO2 e e 60 e 160 Hg) e a e i de 4%, e d ed ida a a e de
22
12% a a a e e abai de 80%.
A i e ia de , a ,i e e a a de ec a a e a e a ige a e acie e c ei e e ad
de PaO2. Ne a c di e , e a de da a fa a eg a a e i e e g a de a e a e a ige a de a a
de e cebida .23
Di e a i a e de i edi a ei a da Sa O2, e e a ai : bai a e f e if ica (bai DC
22 24 25
a ea e cai ); hi e ia; i e a i e a; i idade e ce i a; e e e a de e a e a ha
(a , e de e ).26
A i e a e ce i a a da i ci ai f e de e eaa e i ade ad d a e i a e a
e a ia i e i a.26 N ag i id efica e aa eh a a a idade d i ai a a e c i a efa .27
A eci da i e ia de e c e ida e ei e e ad de ca b ihe g bi a e a
he g bi a (a Sa O2 e e i ada); a d da ad i i a de a de e i e , a Sa O2 be i ada.
28
P ici e ia , a e ia ic e cia c ee ig ifica i a e e a eci .19
A ig e a da e e de e e c ide ada, i i f e cia e ad : a e de a a aci a de 92% e
acie e b a c e a ciad a ige a acei e ; e eg , de e e e a hi e ia. E acie e
29
eg , de e e c ide a a e aci a de 95%.
E c c , a i e ia ce a e e e e e g a de a a i a e de acie e c ic ,
a i ia d a de ec da hi e ia, a de ibi i a a i i a aci a d ig i , a ed i a c e a de
ga i e ia. E e a , de e i i ada c a e i ad a a i e da ige a ade ada, e i de da
i ia e a ai d d .
Monitoramento da ventila o
Press o parcial de g s carb nico
O CO2 a ad a g e b af a di ida (10%) e c bi ad he g bi a (90%). A PaCO2, a
5,12
edida de e i a , a PaCO2 a g e a e ia , c ide ada a e e 35 e 45 Hg.
A hi e ca ia (PaCO2 > 45 Hg) ef e e e e a e ia i ade ada, e a a hi ca ia (PaCO2 < 35
Hg), de a hi e e i a (e a a hi e ia, acid e e ab ica a ea e e gica ).13
A a ia da PaCO2 (c e e e ia i d e i bi cid ba e) afe a H, e e e ad da
ea e e bica b a e cid ca b ic ( a e e 20:1). A i , a a cada a e de 20 Hg a PaCO2,
e e di i i de 0,1 H e, a a cada di i i de 20 Hg a PaCO2, a e de 0,1 H.
O a da PaCO2 a e e a e i icia e e e e ad a acid e e i a ia e ed id a a ca e e ia ia.
C e c e a a ea e e ab ica i ia d e ad cid ba e, a e de PaCO2 a b
afe ad di bi e ab ic . Na acid e e ab ica, a hi e e i a de e i a a ed ei de
PaCO2, c ee a d H; j a a ca e e ab ica, c e hi e i a ea e da PaCO2, c ed d
H.12
Capnogra a e capnometria
Ca e ia a edida da PaCO2 a e a ad . A b e a c a da c a de e a a d a e cic
30
e ia i de i ad ca g afia, a a de e e e ae a d e d e e a ad .
E acie e i bad , a edida d CO2 b ida c ai f e cia ei da i e i de di ii de
e ec e ia i f a e e ha ci c i d e i ad ( i e a main eam); a e e b e ia e ea,
ea i ada a a a i ada da ia e i a ia e i e ( i ema ide eam). Ob d ca e e de a i a ,
a efa e e de e a e a i ci ai de a age d i e a a i a i .30
O CO2 e a ica e e a e e g fe ad a acie e, c d i dif e ea e ba aa
ca i a a . Se d a i , a fi a da i ia , a e ee c a e a ( ea e fe ca
ga a a eia, b i eb ) a e e a CO2, e a a a a e e ae ei ig ai
a d a g e a e ia . E a di , a ca g afia a e e a fa e (Fig a 41.3): a i icia , e e CO2
e , efe e e e aa d a d e a (fa e 1); a eg da c ee a ab a d CO2, efe e e
e aa ge i ad a a e a e c j c a idade cada e e e de a d e a (fa e 2); e
a e cei a ca ac e i ada a , efe e e e a a a e a de g a e a (fa e 3). O a d CO2 a fi a da
e ia de i ad (PETCO2, e e of end idal ca bon dio ide) e d i i d CO2 a e ia .3032
Ai e ea da ca e ia e de e de i de e e a e c ide a a fa e de d , a ee
e ce d CO2, c de ad a Fig a 41.4.
1. Ca ga a a e a d e . PaCO2 = e a c a de g .
Aplica es cl nicas
E acie e e a ea e a e d a e a e e ia ge a , a edida da PETCO2 f ece a e i a i a ade ada
da PaCO2, e g adie e i fe i a 5 Hg.32 C d , a e e a de i fici cia e i a ia, e a e a
33,34
a ee ai a e i i a e dec e e d a e d e a e/ h n. A ca e ia de a i ia
aa e de acie e c a a c a i e cef ic g a e e e a a ciada, de d a e ia
hi e e i a ia g ica.4,35
S ge e e a ii a da ca e ia d a e a ea i a ca di a, e i ce e da PETCO2 e e
36
ea de e i dicad ii de efe i idade da a b a de ea i a .
O i a e c da PETCO2 de a e i f a e ee a e e dec cia de aa ea a g
37
d e e di e a i a e c ica .
Ee a e ge i a a PETCO2 (Fig a 41.5) c e a hi e ia ,e a ee a e b ca eg e a
ad i i a de bica b a , ibe a de i ee , a e d DC, defei a a de e a a d e i ad e
a e d e ab i , hi e e ia e c e .38,39
J ed e g e i a (Fig a 41.6) ac ece c hi e e i a , hi e ia e hi e f a,
e a ed e b ca , c a ada ca di a , e b ia a aci a, de c e d e i ad ,
aa e b e a g d ci c i d e i ad .37,38
1. Ca ga a c c a a a de a d ed ge a a a a c a de de ec d g
ca b c (CO2) e a ad .
1. Ca ga a c de a a ec e d a e a , a c ad a e a a e a e a eg a e
dec c a de a e de e ca e a a. CO2 = g ca b c .
Monitoramento
A ca nog afia ol m ica con i e em ma c a da medida da concen a o o f a o e i ada de CO2 em a o do
ol me e i ado (Fig a 42.1). No g fico da ca nog afia ol m ica, o ol me e i ado de CO2 de m ciclo
e ia io nico o e e en ado no ei o da o denada e o alo e de CO2 e i ado im l aneamen e medido , na
7
ab ci a .
Pa a o en endimen o da e e c e f ncionai da ela o en e a en ila o e a e f o, em egam e concei o
como a cnica de elimina o de ga e ine e . Ne e m odo, ili a e m a ho de di ido de ni og nio (NO2)
a inala o de o ig nio a 100%, o e ode e ej dicial ao acien e, e ecialmen e a ele e a e en am m
com ome imen o e i a io c nico.8
A ca nog afia ol m ica e e en a ma al e na i a mai eg a na oc a de ma ela o fi iol gica ade ada
en e a en ila o e a e f o.9,10 E i em no me cado a a elho di on ei ao ane e iologi a e e endem
11
eali a e e i o de moni o amen o d an e ma ci gia.
Fases do capnograma volumétrico
O a ado da c a do ca nog ama ol m ico , em ge al, di idido em fa e (Fig a 42.2),7 de c i a a eg i .
Na fa e 1, ob e a e a e e en a o da elimina o do a da g ande ia e i a ia , na al a concen a o de
CO2 ima de e o o e o. Inicia e ando a m dan a do fl o de ec ada elo ne mo ac g afo, indicando o
in cio da e i a o, e e mina ando a concen a o de CO2 no a e i ado a men a 0,1% acima da linha de ba e.
Na fa e 2, em e ma config a o an icional, ca ac e i ada o m a men o ab o da concen a o de CO2
medida e o a do al olo mai o imai come a a e mi a ao a do e a o mo o ana mico. A im, e e en a
a an i o do g e alado en e a ia e i a ia e o al olo . Tem in cio ando a concen a o de CO2 no a
e i ado a men a 0,1% acima da linha de ba e. A inclina o da e a de i ada da fa e mai a cenden e ( lo e 2)
calc lada em cada on o ce i o da c a, o con e o anal gicodigi al, no momen o de a i i o do dado , a
e e e ejam con i en e com o lo e m imo. O mino de e minado ela in e ec o da e a de inclina o
e i a a a a fa e 2 e 3 ( lo e 2 e lo e 3).
2.1 Capnograma ol m trico. CO2 = g s carb nico; PETCO2 = press o final de di ido de carbono e pirado.
Aplicação clínica
Pode e am la a a lica o cl nica de e i o de moni o amen o. o el abe , o e em lo, o h n lmona e o
1
ol me do e a o mo o e, e a PaCO2 conhecida, calc la facilmen e o e a o mo o fi iol gico. Di e a a i ei
hemodin mica amb m odem e calc lada , como o ndice ca d aco, o ol me i lico e o ndice i lico.9
E e m odo em endo a licado em a ocia o a o o i o de moni o amen o d an e ci gia , e ecialmen e
a ele em e e ob e am maio e al e a e hemodin mica .18 Doen e g a e em nidade de e a ia in en i a
(UTI) amb m odem e beneficiado . Pe i a cl nica com c ian a com a ologia lmona e amb m j fi e am
18
o de a cnica de a alia o da ela e ca dio lmona e .
Vantagens e limitaç es
Em com a a o o a fo ma de moni o amen o, di e o e do m a on ado e e e m odo n o in a i o,
18
a e a de limi ado, ode fo nece alo e ealmen e eg o . A limi a e e o inci almen e elacionada com
di onibilidade e i a de moni o e encon ado no me cado, o c o ele ado de a ecnologia e o fa o de ainda
n o e em conhecida a indica e eci a de e o o inei o.
A de e mina o do DC o meio da ca nog afia ol m ica, ando com a ada com m odo con encionai , como a
afe i o o meio de ca e e de a ia lmona , a ece fo nece medida emelhan e em indi d o em
com ome imen o lmona .19 J na ele acien e com doen a lmona conhecida, o e l ado o
15,20,21
con o e o .
Alg n a o e a on am e o o cl nico con in ado de a fo ma de moni o amen o ode a e g ande benef cio
ao acien e , an o ad l o an o c ian a .22 O em o de in ba o o o a eal em UTI ode e ed ido, o e
dimin i amb m a com lica e elacionada com a in ba o olongada, a im como o c o do a amen o,
o ibili ando ma ec e a o mai ecoce com n me o meno de dia de in e na o.23
Referências bibliográ cas
1. B een PH, Ma mda B, Skinne SC. Com a i on of end idal PCO2 and a e age al eola e i ed PCO2 d ing o i i e end
e iao e e. Ane h Analg. 1996;82(2):36873.
2. F ake MA. Mea ing end idal ca bon dio ide: clinical a lica ion and ef lne . C i Ca e N e. 2001;21(5):236;2835; i
367.
3. Shib ani K, M aoka M, Shi a aki S, K bal K, Sanchala VT, G e P. Do change in end idal PCO2 an i a i el eflec
change in ca diac o ? Ane h Analg. 1994;79(5):82933.
4. Ca ek JM, Ro RJ. Nonin a i e mea emen of ca diac o ing a ial CO2 eb ea hing. IEEE T an Biomed Eng.
1988;35(9):65361.
5. Yamanaka MK, S e DY. Com a i on of a e ialend idal PCO2 diffe ence and dead ace/ idal ol me a io in e i a o fail e.
Che . 1987;92(5):8325.
6. J b an A, Tobin MJ. Moni o ing d ing mechanical en ila ion. Clin Che Med. 1996;17(3):45373.
7. Ve one L, Mo ei a MM, Soa e STP, Pe ei a MC, Ribei o MAGO, Ribei o JD e al. Vol me ic ca nog a h fo he e al a ion of
lmona di ea e in ad l a ien i h c ic fib o i and nonc ic fib o i b onchiec a i . L ng. 2010;188(3): 2638.
8. G af on PM, De Jong PA, Tidden HA, Lindblad A. M l i leb ea h ine ga a ho and i ome e c al l ng
di ea e in c ic fib o i . Tho a . 2008;63(2):12934.
9. Oden ed H, S en i O, L ndin S. Clinical e al a ion of a a ial CO2 eb ea hing echni e fo ca diac o moni o ing in
c i icall ill a ien . Ac a Anae he iol Scand. 2002;46(2):1529.
10. Chab illa Y, Jamme Y, Z i n P, G a d R. [A e men of ca diac o b a nonin a i e me hod. E ima ion of a ial
e e of CO2 b eb ea hing of e i ed ga . Com a i on i h he modil ion]. A ch Mal Coe Vai . 1980;73(1):10713.
11. Jaffe MB. Pa ial CO2 eb ea hing ca diac o o e a ing inci le of he NICO em. J Clin Moni Com .
1999;15(6):387401.
12. de Boode WP, Ho man JC, Dani l O, an de Hoe en HG, Liem KD. Ca diac o mea emen ing a modified ca bon
dio ide Fick me hod: a alida ion d in en ila ed lamb . Pedia Re . 2007;61(3):27983.
13. Ha adi DG, O JA, K ck K, McJame S, We en ko DR. Pa ial CO2 eb ea hing indi ec Fick echni e fo nonin a i e
mea emen of ca diac o . J Clin Moni Com . 2000;16(56): 36174.
14. Jo e JL, So o M, Belda FJ, Ag ila G, Ca o P, Fe andi R. [Mea emen of ca diac o af e ca diac ge : alida ion of a
a ial ca bon dio ide eb ea hing (NICO) em in com a i on i h con in o he modil ion i h a lmona a e
ca he e ]. Re E Ane e iol Reanim. 2005;52(5):25662.
15. Blanch L, Fe n nde R, Beni o S, Mancebo J, Calaf N, Ne A. Acc ac of an indi ec ca bon dio ide Fick me hod in
de e mina ion of he ca diac o in c i icall ill mechanicall en ila ed a ien . In en i e Ca e Med. 1988;14(2):1315.
16. T jimo o S, A im a Y, K oda N, K eha a H, Ta hi o C. [In od c ion and clinical e al a ion of a ne nonin a i e ca diac
o moni o (NICO) ba ed on Fick a ial CO2 eb ea hing me hod]. Ma i. 2001;50(7):799804.
17. Rome o PV, L cangelo U, Ag ila JL, Fe nande R, Blanch L. Ph iologicall ba ed indice of ol me ic ca nog a h in
a ien ecei ing mechanical en ila ion. E Re i J. 1997;10(6):130915.
18. F nk DJ, Mo e i EW, Gan TJ. Minimall in a i e ca diac o moni o ing in he e io e a i e e ing. Ane h Analg. 2009;
108(3):88797.
19. Ko ake Y, Mo i ama K, Innami Y, Shimi H, Ueda T, Mo i aki H e al. Pe fo mance of nonin a i e a ial CO2 eb ea hing
ca diac o and con in o he modil ion ca diac o in a ien nde going ao ic econ c ion ge . Ane he iolog .
2003; 99(2): 2838.
20. Piano i P, Hochman J. End idal e ima e of a e ial PCO2 fo ca diac o mea emen b CO2 eb ea hing: a d in
a ien i h c ic fib o i and heal h con ol . Pedia P lmonol. 1996; 22(3): 15460.
21. S o e JF, S ocke R, Lenhe R, Neff TA, Co ini SR, Zolle B e al. Nonin a i e ca diac o and blood e e moni o ing
canno e lace an in a i e moni o ing em in c i icall ill a ien . BMC Ane he iol. 2009;9:6.
22. Cecche i C, S o a F, Vanaco e N, Ba bie i MA, Ra cci U, Pa o i E e al. Moni o ing of in a ho acic olemia and ca diac
o in c i icall ill child en. Mine a Ane e iol. 2003;69(12):90718.
23. X J, Y Y, Walline J, Zh H, Wang Z, Y X. A e men of ca diac o (CO) i he hol g ail of hemod namic moni o ing fo
he c i icall ill a ien . J T a ma. 2009;66(6):17478.
In od o
O m ni e ili ad na nidade de e a ia in en i a (UTI) n l im 30 an e l am ficien e a a
m e el cidade, ac cia e c n eni ncia na a i i d dad e, mai ecen emen e, amb m na a in e e a .
N a ad , m ni amen da mec nica e i a ia f ndamen a a e na calib a , m i a e e dem ada e
dif cil, de ne m ac g af , am lificad e de inai e g a ad e de a el. A almen e, and e c nec a m acien e
a e i ad , i ignifica e imei e ac lad a m i ema calib ad de en de fl e a ma ela
c n lada mic ce ad em a d dad c nf me a c nfig a .
E a facilidade em ela a i i d dad de f nci na c m ma ba ei a in e e a eal e fidedigna,
a ind i a angenciamen da c ica, n a ena na a i i d dad , ma , inci almen e, em a in e e a ,
e, infeli men e, e l a em deci e e i cada e e a ia n ade ada a a acien e em e .
A a de e ca l di c i f ndamen da e ia da men a e de c e e inc i fi i l gic da
mec nica e i a ia, a men a da mec nica e i a ia e e m ni amen , a im c m a a lica e cl nica
c m a e id ncia mai ele an e .
F ndamen o da eo ia da men a o
Men a e eali ada an c m aa di e a, c m m ad , an indi e a, el de m i ema
1
calib ad . Medida de e e al a e em l de c m a a di e a de m bje c m m ad acei . O
m ni e de ma UTI ili am a c m a a indi e a, i c n e em ma an idade f ica, c m e , em ma
a i el in e medi ia, c m l agem, mei de ma ela e iamen e e abelecida ela c m a a de m
2
ad . De manei a ideal, ad de e e a e el.
A me e e da men a a e en a e ; me m ad e , i im le men e a melh e ima i a de m
al eal e l an e de m i a medida c n lada de manei a c idad a.
O e i em ic c em de manei a e i el e dem e ca a de b e e ima e de m al eal.
P dem e c n an e mei de ma e en de al e in e id , ci nai a al e in e id , amb , e
n afe ad men a e e e ida , ma dem e ed id c ma ili a de calib a a iada.
E and mic ( alea i ) c em de manei a im e i el em i de de fa e inc n l ei e e l a em
men a e b e e imada de m al eal. C nf me n me de medida e e ida de ma me ma
an idade a men a, e and mic endem ma de e . E en almen e, e e e e ibem ma di ib i
n mal ga iana,1 i e a e, a ciada a e ema d limi e cen al da e a ica,3 de e mina a ba e a a
e abelece a babilidade de m dad al de men a e, a im, a c nfian a de e a b e a e eg a .
O efei d e de men a dem e e e da eg in e manei a:
Valor medido = valor real + (erro sistem tico + erro rand mico)
Ac cia
Definida c m a dife en a m ima en e m al medid e al eal,1,5 a ac cia e e ac m ma cen agem
d al eal:
P eci o
Men a e e e ida da me ma an idade e ibem e ena dife en a en e al e b e ad em i de d e
and mic . P eci definida c m g a de c n i ncia en e e l ad e e id ,1,5,8,10 an ificad c m ndice
e a ic c m a i ncia, de i ad e in e al de c nfian a. Uma men a c n ide ada al amen e eci a
a e en a m e en de i d al eal, e ice e a.
P eci n de e c nf ndida c m e l , definida c m a men an idade inc emen al e de e
6
medida. A e l ma limi a ine en e d m ni e digi ai , e m am a ena a ia e a a i de ma
an idade m nima ee abelecida. Q al e a ia men e e a, ign ada. Na ica, e ac n ece em
c a e em n e i ad e , g amad a a medi inc emen de 1 cmH2O; and ad a a eali a
men a e e e ida da linha de ba e da e da ia e i a ia , dem d i lei a ba an e eci a ( em
a ia ), ma n a e en am a e l a a de ec a m dan a na e men e 1 cmH2O, i elmen e
ca ada e ena a ia e na e ca ada e en ef in i a i c nden a c m ib a
n ci c i d e i ad .
Linea idade
Um a a elh in men di linea and ma be i de dad e e e en em e d (i. e., a
men a e ) versus e dad ad de e f ma ada em ma linha e a. A linea idade de ej el e, ma
e e i ema e eja calib ad c m el men m dad ad , dad ad de c nhecid e ac adamen e
men ad b e ma e en linea .
43.1 Ilustra o dos efeitos de vi s e imprecis o. Quando o vi s baixo, as mensura es se agrupam ao redor do
valor real (representado aqui como buracos de bala ao redor do olho do b falo). Quando a imprecis o baixa, o
agrupamento justo, mostrando que os erros rand micos de mensura es repetidas (ou tiros de rifle) s o pequenos. A
situa o ideal acontece quando tanto vi s quanto imprecis o s o baixos, o que resulta em baixo erro total em
mensura es repetidas. Adaptada de Chatburn RL (1998). 2
A e ecifica de linea idade elaci na e melh linha e a mei d dad , en an a fal a de ac cia, linha
da iden idade.7,8 Pa a m a a elh in men c m i in ignifican e, a e ecifica de n linea idade
e i alen e e ecifica de ac cia gl bal, j e a linha e a e e aj a melh a dad a da iden idade.2
Calib a o
T a a e d ce de aj a dad e l an e d de m a a elh a a e aj a a m dad ad c nhecid
aa e e i em ic eja minimi ad .
A e ifica de calib a amb m de e definida c m ce de men a m al c nhecid c m m
a a elh calib ad e de e mina e me b e ad acei el n a a men a e f a.
Pa a m i ema de men a linea , a calib a de e m ce de d a e a a : na imei a, a lei a
in i da n e , en an nenh m inal de dad ad a licad a in men ; e, na eg nda, a en ibilidade
(ganh decli e) ici nada a e a lica m inal d dad ad de al c nhecid , de m d efe encial, n
final e i da a ia d dad e l an e e aj and lei a a e e al . Ca in men a e en e b a
linea idade, lei aa d al e d dad ad en e e e d i n de calib a e ac ad . O
al e medid d an e m e e imen e m i im d al e eai e a c a de e a eg i ima
2
linha de iden idade.
O igen de e o de men a o
Vi (e o i em ico)
E c n an e
Ca n e n e eja ici nad de manei a ade ada d an e a calib a , ma ganh e eja c e ,
in men a e en a m i , e le , de manei a c n i en e, abai acima de da a e cala i den minad
e c n an e.4,12
E ci nal
Ca n e e eja ici nad c e amen e, ma ganh e eja e ad , i de ende d n el de en ada.
Q an mai al de en ada eal, mai e e n dad medid i c nhecid c m e ci nal.4,12
E de alcance
Oc e and al eal d inal de en ada enc n a e f a d alcance e ad el in men . Sinai abai
acima d al e calib ad da e cala dem e a dad .2
Hi e e e
ca ac e i ada ca m in men e l e em ma lei a dife en e a a de e minad dad in e id , de endend e
e e e em dec e cen e em c e cen e, i , e m dad in e id al e nadamen e a men a e dimin i, e e l ad
8
de f ma ma al a. Na mec nica e i a ia, mai e em l a al a e l me d i ema e i a i .
Tem e a
a medida de an em le a a a in men e nde a ma m dan a, c m a in an nea de m al de ma
6
c n an e a a a. De manei a al e na i amen e, a e a de e e e a c m em nece i a a alcan a
6
90% da m dan a de in e al .
Fe ncia e a
T a a e da medida da habilidade de m in men men a de manei a ac ada m inal cila i .6,8 O i ema de
men a ge almen e be ima (a en a ) e e ima (am lifica ) a am li de de m inal eal
c nf me a men da f e ncia. Um i ema em ge al eg i fielmen e m inal cila i c m bai a f e ncia ,
ma e cede a am li de c nf me a f e ncia a men a, em i de da e n ncia, ma iedade de al e
i ema mec nic e a e en a an in cia an ela ncia e e c e and a ene gia encial e cin ica d
c m nen e a ma enada e libe ada em inc nia (i. e., nd l ). A f e ncia e c e chamada e nan e
na al. Em al a f e ncia , i ema a en a inal.2
Di e e m i ema e dampeado and alg ma da f e ncia d c m nen e d inai enc n am e
a en ada . Um i ema e a e en a im damping a e en a men a e de da a f e ncia de inai den
d limi e im (alcance) c m ig al am li de.13
P blema efe en e fe ncia e a dem e a e iden e em men a e de e e fl .13
E de b eca ga
Um a i ma b ic da e ia da men a e ce de men a ine i a elmen e al e a a ca ac e ica da
f n e da medida. A im, em e ha e alg m e efe en e men a ,1 e em l , a in ala de m
ne m ac g af na linha de fl e e e al e a a a a de fl ela e i ncia im a.
C ndi e ambien ai
Ca m i ema eja ad b dife en e c ndi e ( e em e a a) em ela ela na al f i calib ad ,
e e n h c ela , de e l a em e i em ic .10
E d e ad
Va ia e in e b e ad e na cnica de men a e h bi in a e ad e dem e l a em i .11 Ob e ad e
h man ca a e de e ibi a chamada efe ncia digi al, e m d c m a ed ndam n me e eleci nam
amb m de le a a e .
N o linea idade
P de e l a em im eci a le a a m el e im e i el e a ia c nf me alcance da e a em
de end ncia d n el d inal im lemen ad (a c n i de m e ci nal, e e i el). E elaci nad
c m a n linea idade dem e minimi ad ela calib a em d i n den d alcance n al a mai a e
2
da men a e eali ada.
E de e ad amb m dem e and mic . Va ia e in e b e ad e dem ac n ece na lei a de
medida g fica na de end ncia de ang la e em di c e a a ia e n e a de an d e am a .11
Eq a o do mo imen o
A e a licada a i ema e i a i de m acien e b VM a ma da e ca ada el e i ad [medida
na abe a da ia e i a ia (i. e., b ca) (Pa )] e a ela ad inda da m c la a e i a ia, e de e de c i a ela
e a d m imen , e a 1:
Psr = press o do sistema respirat rio; Pao = press o na abertura da boca (via respirat ria); Pmus = press o produzida
pela musculatura respirat ria; V = volume; = fluxo; R = resist ncia das vias respirat rias (Rva); C = complac ncia
est tica do sistema respirat rio (Csr); k = constante que representa a press o alveolar no final da expira o (PEEP ou
autoPEEP).
43.2 Exemplo de tela gr fica de um respirador de ltima gera o em que se observam as curvas press o
tempo, fluxo tempo e volume tempo. Acima das curvas, encontrase a denomina o do modo ventilat rio (Bivent),
em que h tamb m a identifica o, nesse caso, de um animal sob experimento (ipBivent 75 1). Ao lado das curvas, est
o monitoramento num rico do que encontrado nelas: press o em vias respirat rias (pico, m dia, PEEP); frequ ncia
respirat ria; e fra o inspirada de oxig nio medida. Abaixo, encontramse os par metros ventilat rios utilizados: PEEP;
press o alta e fra o inspirada de oxig nio.
Componen e e i i o
Fl ( ) m imen d a , e de ende de m g adien e de e ( P) e in e amen e elaci nad c m a
ei ncia a fl (R). E a ela de e de c i a na e a 3:
P an , a e i ncia de e men ada c nf me a e a 4:
43.3 Representa o de curva press o tempo em um ciclo respirat rio que demonstra os determinantes da
resist ncia de vias respirat rias (press o de pico Ppico, press o de plat Pplat e fluxo inspirat rio), complac ncia
din mica [volume corrente (VC) expirado; Ppico e press o expirat ria final positiva PEEP], complac ncia est tica (VC
expirado, Pplat e PEEP). D i ing p e e definida pela diferen a entre a Pplat e a PEEP, e a varia o do VC,
nesse vetor, relacionase com a complac ncia e a prote o ventilat ria.
Red d ec lhimen el ic lm na
Ele ada e i ncia a fl
Limi a a fl e ia i
V l me c en e e ce i
Red id em e i a i (Te ) ec nd i , e em l , a f e ncia e i a ia ele ada.
43.5 Representa o esquem tica de mensura o da press o expirat ria final positiva intr nseca (PEEPi) est tica.
PIP = pico de press o inspirat ria.
=C R
Componen e el ico
O lm e e a a ede cica dem e c n ide ad e a el ica e a e en am ma ca ac e ica: a ela ncia
(E), definida c m a ia de e (cmH2O, mmHg kPa) nidade de a ia de l me (L m ),
c m men e ada a a de c e e a iedade el ica d i ema e i a i (E ) e e e a em cmH2O/ ,
c nf me a e a 6:
43.6 Representa o esquem tica do t rax e as respectivas equa es para avalia o da mec nica beira do leito.
Ppico = press o de pico inspirat ria; Ppl = press o pleural; Pes = press o esof gica; PA = press o alveolar; Pplat =
press o de plat ; Csr = complac ncia est tica do sistema respirat rio; Cst, w = complac ncia da parede tor cica; Pes =
varia o da press o esof gica; Cst, L = complac ncia pulmonar; Ri = resist ncia inspirat ria. Adaptada de Saddy F
(2011). 50
C a o al a p e o e ol me
A defini da iedade el ica d i ema e i a i ( ), lm na ( ) e da a ede cica ( ) c m m nic
n me fa en id and a ela P V( e versus l me) linea d an e a a ia d l me. En e an ,
a iedade el ica c m le a d i ema e i a i , lm e a ede cica n dem e de c i a m
nic al . A ela P V d i ema e i a i linea a ena na cen al e na e acha ada (c m lac ncia
ed ida) and , ainda, ac m da l me e en ( . e ., ed m ni de ea c la ada em acien e c m SDRA)
alcan a l me lm na e ele ad ( im da ca acidade lm na al), c m m e l ad da n linea idade
51
da c a V P lm na em l me ele ad . Na SDRA, a c a V P d i ema e i a i a e en a f ma
igm ide ela he e geneidade da di ib i da le lm na .52
Re al a e a im ncia de ec nhece n de infle (Pfle ) da c a, eja, a ele n ai a c a
m da de di e : Pfle infe i e e i . En e e e n , na cen al, b e a e m ad linea (de c i
an e i men e), em e, a a de e minad l me, h men a ia de e ( ea de mai c m lac ncia). C n d ,
an e d Pfle infe i , e a e i , h mai a ia de e a a de e minad l me ( ea de men
c m lac ncia) (Fig a 43.7). A a i d Pfle infe i , d e in ci abe a de ea al e la e e iamen e
c la ada e, n Pfle ei , a min d ec amen al e la , c m ibilidade de inicia a hi e in fla
53
al e la , eja, d i n elaci nad c m e e e e strain lm na e , e ec i amen e.
A a lica de PEEP le emen e acima d Pfle infe i (2 cmH2O) de e i a c la a final da e i a ,
melh a shunt in a lm na e a ca ga a, a elmen e c m e l ad de ec amen al e la en ad
alcan ad a eali a c m le a da al a P V, c nf me de c i na Fig a 43.8.
A cnica aaac n f ma a da c aP V :
43.7 Curva est tica press o e volume na fase inspirat ria do sistema respirat rio em pulm o com SDRA.
Adaptada de Saddy F (2011). 50 Plex = pontos de inflex o.
43.8 Imagens de tomografia computadorizada do t rax de um paciente com SDRA enquanto foi realizada uma
al a P V em condi es est ticas. O recrutamento alveolar se inicia ap s o LIP (ponto de flex o inferior) na al a
inspirat ria e continua at o ponto m ximo de press o alcan ada, mesmo depois do UIP (ponto de flex o superior). N o
h derrecrutamento quando a press o na via respirat ria inferior a esse ponto at o PMC (ponto expirat rio de
curvatura m xima). O derrecrutamento ocorre com press es abaixo desse ponto e continua at o final da al a expirat ria.
Adaptada de Albaiceta e al. (2008). 54
Ple i m g afia cica ind i a (PTI): imila e e inga, ma , nela, a man b a nica e l me cic
men ad e e namen e a calib a a iada, mei de ma fai a cica, c m acien e edad e
a ali ad , c n ide and e e h ma c nfig a c n an e en e a e abd me. Di ide e e calc la e a a a
de defle e de PTI d a abd me a a in fla c m a e inga ( l me de 200 a 1.200 m ). E a cnica f i
ili ada a a aj a VC m im em acien e c m SDRA63
T cnica de fl len : Mankinian et al. de enha am m a a elh e c n i ia em m ge ad de fl c n an e e
d ia fl len de ig ni (1,7 /min) n lm e e ibili a a e a defla ac n ece e de manei a
a i a. O e l ad e d ei e c m a ei c m da e e inga.64,65 E e m d e ba eia n fa de
e, and lm e e in flad m fl in i a i c n an e, a m dan a da e em ia
66,67
e i a ia in e amen e ci nal c m lac ncia d i ema e i a i . Fl c n an e < 10 /min
na el a b en de c a P V a e e n ei ela b ida m d e ic .65,6870
E e n ei de fl dem e d id ela mai ia d e i ad e ili ad na e a ia in en i a em
al e e i amen e ecial. Pa a an , aj a e e i ad em m d l me c n lad c m c a de fl
in i a i c n an e ( ad ad ), VC en e 500 e 1.500 m , ela in i a : e i a de 80% e ma
f e ncia e i a ia de 5 inc e min . De e m d , a a ece na ela em em eal a c a P V e, a e
ili a c , de e minam e Pfle infe i e ei .N e de e ili a fl e i a 10 /min, i
Pfle an infe i an e i enc n a e e e imad ela e e i i a ca ada el fl
68
ele ad
T cnica de in e : inicialmen e a a a men a a e i ncia da ia e i a ia, amb m f i ada a a
a a a c a e ica P V d i ema e i a i de e minada e en de VC.71 A ia e i a ia cl da
a final da in i a e acien e, de c nec ad d e i ad ma l la e ada ne ma icamen e ada a a
alcan a ma ie de in e e ida (0,1 a 0,2 ) a a libe a da cl . A man b a eali ada de f ma
and mica a cada 8 a 10 inc e e i a ia . A c a P V e ica de e de e minada b e nd e a
e de la (P la ) na e in e c n a l me c e nden e acima da i n final da
e ia d an e a VM. A e a de mi a, e a cnica n ili ada na ica cl nica e nece i a de m
e i amen adici nal57
T cnica de m l i la cl de in e de fl : ba eia e na ca acidade de e i ad d i l me e
e e ica d an e cl e eali ada em dife en e l me de in fla c m m me m fl in i a i
7275
de m d c n an e; a im, anali a e c m amen d i ema e i a i a a cl d fl
76
in i a i . A a i d de a cnica, Ranie i et al. blica am ma ie de e d b e a infl ncia d
efei da PEEP n ec amen al e la em acien e c m SDRA.73,77 A en , n ha ia id de c i a c m
eci a an ifica d ec amen , men ad mei d l me lm na a final da e i a acima d
VR d an e e e e i a ia final (ZEEP, zero end expiratory pessure) e PEEP. O ec amen lm na f i
calc lad c m a dife en a en e l me lm na em ZEEP e PEEP c m a me ma P a, end e a e c lhida em
20 cmH2O e a di n el em d n ei de PEEP. A c a e a c n da a a a ma linha mei d
n de l me e e .73
ndice de e e eo e inde
de e minad a cada cicl e i a i d an e a en ila c m fl c n an e, em e e anali a a m f l gia da
7779
c a de e de abe a da ia e i a ia na in i a . A im, a me e e, d an e a in fla c m fl
c n an e, a m dan a na e de abe a da ia e i a ia b e em efle e a m dan a da ela ncia d i ema
66
e i a i . Um e d e e imen al c m m g afia c m ad i ada (TC) ge i e ndice de e e e
a e en ac cia a a an ifica g a de hi e in fla al e la ;80 b e en emen e, m en ai cl nic em
acien e c m SDRA c m le e f cai na TC d a dem n ee e ndice de e ili ad a a i la a
81
PEEP e e i a a hi e in fla al e la .
O ndice de e e e de c i na e a 12:
Pe o ple al
A im ncia da e n e a le al, c nf me di c id an e i men e, efe e e men a da e de
di en d i ema e i a i , e e, b c ndi e e ica , de e ili ada c nf me a e a 13:
PL = PA Ppl
Pw = Ppl PBS
Psr = Ppl + Pw
Manejo do po e en ila io
S e et al., em 1975, e da am a fi i l gia ca di lm na de 15 acien e n m l mic c m in fici ncia
e i a ia ag da ec nd ia a ci gia, a ma, infec e di bi me ab lic . P mei de VC de 13 a 15 m /kg, a
PEEP f i i lada de e a n el em e ha ia ignifica i a eda d DC. H e a men d c n e d a e ial de
ig ni e ed d shunt lm na a ciad ele a d n ei de PEEP. En e an , c e eda d DC
and alcan n el ele ad de PEEP. O e m melh PEEP (best PEEP) f i ili ad a a de c e e n el c m
al e elaci na a c m m im an e de ig ni , al e amb m enc n c e nd ncia na melh
c m lac ncia lm na .92
Ama et al.93 e da am 53 acien e c m SDRA, di idid em d i g : m g en ilad de manei a
c n enci nal (VC = 12 m /kg, PEEP m nima a a man en de igena acei el e g ca b nic [CO2] en e 35 e
38 mmHg); e en ilad de manei a e a, em e a PEEP f i i lada c m em eg da a alia da c a V
P e man ida em 2 cmH2O acima da Pfle infe i ; VC ili ad f i men e 6 m /kg; a P acima da PEEP
man ida men e 20 cmH2O; e man b a de ec amen c m e i i a c n n a na ia e ia ia (CPAP,
continuous positive airway pressure) de 35 a 40 cmH2O 40 e am f e en emen e ili ada . E e f i imei
e d c n lad e and mi ad e m ed da m alidade d acien e en ilad de manei a e a
(38% versus 71%, < 0,001).
S b e en emen e, Villa et al.,94 mei de m e d m l ic n ic , c n lad e and mi ad , incl am 95
acien e e ili a am m c l m i emelhan e a de Ama et al.,93 e c m a a am a e a gia en ila ia
c n enci nal c m a e a, na al VC e a e e em ia e i a ia e am limi ad , al m de e em
em egad a c a V P d i ema e i a i c m alcance de e e in i a ia en e 35 e 40 cmH2O
( ec amen ) e man id a PEEP em 2 cmH2O acima da Pfle infe i . A e a gia ba eada na an li e da mec nica
en ila ia ( e a) a e en ed da m alidade na UTI (32% versus 53,3%, = 0,04), e h i ala (34%
versus 55,5%, = 0,041), al m de ed n em de VM (6,02 7,95 dia versus 10,90 9,45 dia , = 0,008) e
men incid ncia de fal ncia g nica e a lm na (0,3 versus 1,2, < 0,001).
Talm et al.95 e da am em acien e c m SDRA im ac d aj e d n el de PEEP ba ead na men a da
Pe c n em land eg in e a me : VC = 6 m /kg e PEEP i lada a a man e a PL en e e e 10 cmH2O n
final da e i a , aj ada c nf me abela a a FiO; ca a PL n final da in i a f e mai e 25 cmH2O, VC
e ia ed id (n nca nece i ). De i , c m a a am e e m d c m a e a gia en ila ia ec ni ada el
96
ARDS Network, eja, limi a am VC men ig al a 6 m /kg, e a PEEP f i aj ada c nf me ma abela
PEEP/FiO2. T d acien e e am bme id man b a de ec amen c m CPAP = 40 cmH2O 30 aa
h m genei a lm na an e da and mi a .
O e d em e a e en a a c m bje i im i a a alia da igena ( e a cial de ig ni
PaO2/FiO2) en e g e, de m d ec nd i , a alia a a c m lac ncia e ica d i ema e i a i (C ) e
gn ic . O e d f i in e m id a a incl de 61 acien e e ha ia alcan ad e bje i im i : a
ela PaO2/FiO2 a 72 h de incl e a 131 mmHg mai n g a ad g iad c m a Pe ( = 0,002). A C
melh ignifica i amen e de de a imei a 24 h d e d e, c m 72 h, man e e e melh n g c m Pe (45
14 m /cmH2O versus 35 9 m /cmH2O, = 0,005). Al m di , a a a de m alidade f i men n acien e a ad
c m Pe (17% versus 39%, = 0,055).
Ca a de a i c ia acie e e ilad
Ge almen e m l ifa o ial, a a inc onia pacien e en ilado pode e cla ificada como elacionada com o pacien e po
e emplo, al e a e da mec nica do i ema e pi a io ( e i ncia ele ada, complac ncia ano mal, hipe in fla o
din mica), al e a e do d i e e pi a io, do o agi a o p icomo o a e f aq e a m c la ) o com o en ilado (e
com o ope ado ) o q e incl i ca ac e ica cnica da l la in pi a ia e e pi a ia , en o e de fl o e
p e o, a im como do ci c i o en ila io inadeq ado, m odo de midifica o e, p incipalmen e, aj e inadeq ado
da en ibilidade de di pa o, n el de a i ncia in pi a ia, modo en ila io e empo in pi a io (Tin p).7
H po co e do ob e a p e al ncia de a inc onia pacien e en ilado na e apia in en i a.810 Um dele , q e
a alio mai ca o , incl i 62 pacien e e ob e o oco ncia de a inc onia clinicamen e ele an e em 24% dele .9 O
diagn ico de a inc onia pacien e en ilado n o dif cil, ma po co dif ndido, e m i o a o e ge em q e a
oco ncia eja mai com m do q e habi almen e ela ado, manife ando e em alg m g a pa a a maio ia do
pacien e q e ecebem VM po in fici ncia e pi a ia.7
Ti de a i c ia
po el cla ifica o ipo de a inc onia pacien e en ilado de aco do com a fa e do ciclo e pi a io em q e
oco em: na an i o da e pi a o pa a a in pi a o, o fa e de di pa o; na fa e in pi a ia p op iamen e di a; e na
an i o da in pi a o pa a a e pi a o, o fa e de ciclagem (Fig a 44.1). Como o en ilado em compo amen o
pa i o d an e a e pi a o, n o e ili a o e mo a inc onia pa a de c e e fen meno q e oco em d an e e a fa e.
a e de di a
A odi pa o a oco ncia de m ciclo e pi a io em q e o pacien e enha eali ado e fo o in pi a io. Ge almen e,
o en ilado iden ifica e e ipo de ciclo como a i ido, poi alg m a efa o de in cio a o cila e no i ema q e
le a am ao di pa o de m ciclo a i ido. S pei a e de a odi pa o q ando o en ilado em ciclo a i ido n o
p ecedido po q eda de p e o na c a de p e o empo do en ilado . A ca a mai com n de a odi pa o o
aj e de en ibilidade inadeq ado (m i o en el), a amen o no ci c i o, p e en a de g a no ci c i o e in e fe ncia
po o cila e ca d aca .13
Q ad 44.1 E dca da a c a ac ad .
A e d aba h e a
Fad ga c a
P a da ca ga a
H e a d ca (a PEEP)
A e a e he d ca
A a de a e
Ma e de e a ca b e a ec ca e a dade de e a a e a
PEEP = a a a a.
D plo di pa o definido como a oco ncia de doi ciclo in pi a io con ec i o com m in e alo meno do q e
a me ade da m dia do Tin p. Pode e da q ando o d i e e pi a io e m i o al o, como na acido e me ab lica,
q ando o po e en ila io in ficien e e o pacien e en a ob e mai fl o in pi a io depoi q e o en ilado ciclo
pa a a fa e e pi a ia, o q ando o Tin p do en ilado mai c o q e o Tin p ne al do pacien e (confo me di c ido
a eg i na a inc onia da fa e de ciclagem).
a ei ia ia
A a inc onia de fl o oco e q ando o fl o in pi a io ofe ecido pelo en ilado d an e a fa e in pi a ia
in ficien e pa a a demanda en ila ia do pacien e. E e ipo de a inc onia foi inicialmen e de c i o no modo VCV,
poi , ne e, o fl o in pi a io fi o e de e minado pelo ope ado , e e a in nimo de a inc onia q ando o modo VCV
e a o mai emp egado na fa e de de mame, an e da in en o do modo PSV. Se o fl o aj ado e abai o da demanda
do pacien e no modo VCV, e o pacien e fa m e fo o na fa e in pi a ia pa a ob e mai fl o, no a e ma
defo ma o na c a de p e o empo do en ilado , q e a me m a pec o c nca o15 (Fig a 44.3). E e ipo de
a inc onia pode e minimi ado aj ando e o alo do fl o in pi a io no modo VCV o , de p efe ncia, com
ili a o de modo en ila io com fl o in pi a io a i el de aco do com o e fo o do pacien e, como a p e o
de po e.
A a inc onia de fl o n o oco e apena no modo VCV, ma amb m em modo com fl o in pi a io a i el,
como a p e o de po e. p eci o lemb a q e o fl o no modo p e o (p e e de po e e con olada)
depende do e fo o do pacien e, da imped ncia ( e i ncia e complac ncia) do i ema e pi a io e do n el de p e o
in pi a ia ofe ecido pelo en ilado . De e modo, o pacien e con eg e in e fe i no fl o in pi a io a ce o pon o;
ma , e a mec nica e pi a ia e i e m i o al e ada, e nece io e fo o m i o in en o pa a a men a o fl o.
O aj e da acele a o inicial do fl o no modo p e o, chamada in pi a o i e ime, o lope, de e mina o
q o pido a p e o limi e alcan ada no in cio da in pi a o. A maio ia do en ilado e mai mode no po ibili a o
aj e de a acele a o, o q e pode aj da a ed i a a inc onia de fl o no modo PSV e p e o con olada (PCV).
Acele a e de fl o len a podem ca a a inc onia po a men a em o abalho in pi a io do pacien e, ma
acele a e dema iadamen e pida , ape a de ed i em o abalho e pi a io, fo am con ide ada meno confo ei
do q e alo e in e medi io (Fig a 44.4).16,17
Fig a 44.3 A c a d d c ad . A c a d d a a a
d c da, c a c c ca a a a ad d ac ( a ac ada). E
a c c ca aa ad a a d ac d a a a , d a
da a a a ( a ).
a e de ciclagem
Ne a fa e, a a inc onia oco e q ando o mino da in pi a o mec nica n o coincide com o final da in pi a o do
pacien e. E e ipo de a inc onia acon ece facilmen e em modo en ila io a i idocon olado , no q ai o TI
de e minado pelo ope ado , eja de manei a di e a, pelo aj e do TI o ela o I:E no modo PCV, o indi e a, pela
combina o do aj e de VC e fl o in pi a io no modo VCV.18
A a o de ciclagem o p olongamen o do TI mec nico d an e a e pi a o do pacien e, i o , o pacien e e mina a
in pi a o, ma o en ilado con in a a ofe ece fl o in pi a io. Como e l ado, o pacien e, com f eq ncia, a i a
a m c la a e pi a ia d an e a in fla o mec nica, o q e a men a o abalho e pi a io. Alg n a o e
con ide am o a a o clinicamen e ignifica i o q ando o Tin p mec nico maio o ig al ao dob o do Tin p ne al, ma ,
em depend ncia do d i e e pi a io, a a o mai c o podem le a a de confo o e a men o do abalho e pi a io.
O a a o de ciclagem ed o empo e pi a io mec nico e p ej dica o e a iamen o p lmona , com po ibilidade de
ca a hipe in fla o din mica (a oPEEP). Se le a hipe in fla o din mica, e e a a o de ciclagem pode a men a
o i co de a a o de di pa o e da incid ncia de e fo o inefe i o .18
Fig a 44.4 E d d a da ac a d d a a a a a d d .
A a c a a ac a a, d a c a d a ad ada, c a c
ac a d a( a ada) ac a a( a ac ada), d c a ac ac a, a
a a a ca ada a a d a .
Ciclagem p ecoce oco e q ando o in cio do Te p mec nico p ecede o fim da in pi a o do pacien e, i o , o
en ilado e mina a in pi a o an e do pacien e. Como o e fo o in pi a io do pacien e ainda e p e en e q ando a
l la e pi a ia e ab e, e e e e fo o no fim da in pi a o fo in en o o ficien e pa a ed i a p e o de ia
e pi a ia , ele pode di pa a m no o ciclo e pi a io e da in cio a d plo di pa o, confo me di c ido
an e io men e.
Ape a de alg m g a de a inc onia de ciclagem e e pe ado no modo a i idocon olado , i o q e dif cil
e ima o Tin p ne al pa a aj a o Tin p do en ilado , e e ipo de a inc onia amb m pode oco e no modo PSV,
com po el ele ncia cl nica. A ciclagem na PSV e d q ando o fl o in pi a io cai pa a ma po cen agem do pico
de fl o inicial, adicionalmen e 25% do pico de fl o. E e m odo de ciclagem po ibili a ce a mod la o do Tin p
do en ilado pelo Tin p ne al do pacien e, poi , na medida em q e o pacien e ela a a m c la a in pi a ia, no
in cio da e pi a o ne al, o fl o in pi a io cai apidamen e e alcan a o 25% do pico de fl o inicial, o q e le a
ciclagem do en ilado . Em pacien e com mec nica e pi a ia ela i amen e no mal, e a mod la o ba an e
eficien e.
En e an o, em pacien e com mec nica e pi a ia al e ada, como aq ele com DPOC, q e enham e i ncia
e pi a ia al a, a q eda do fl o in pi a io ap o mino do e fo o in pi a io len a e le a mai empo pa a q e o
fl o caia a 25% de e pico, o q e ca a m p olongamen o do Tin p mec nico (Fig a 44.5).
O a a o de ciclagem pode e iden ificado pela ob e a o de q eda len a do fl o in pi a io na c a de fl o,
e e acompanhada de m pico de p e o na c a p e o empo do en ilado , no final da in pi a o. E e pico
oco e e o pacien e a i a a m c la a e pi a ia no fim do Tin p mec nico. A a i a o da m c la a e pi a ia
d an e a fa e in pi a ia mec nica pode facili a a ciclagem po fo a a q eda do fl o in pi a io a q e o c i io
de ciclagem eja alcan ado. O aj e do c i io de ciclagem pa a alo e mai al o , de a 70% do pico de fl o,
ed i o abalho e pi a io, o a a o de ciclagem e a incid ncia de e fo o pe dido em m e do de pacien e com
DPOC ob en ila o mec nica.19
Em con apa ida, em pacien e com complac ncia do i ema e pi a io bai a, como aq ele com nd ome do
de confo o e pi a io ag do o fib o e p lmona , ciclagem a 25% do pico de fl o pode e l a em ciclagem p ecoce,
poi o fl o in pi a io cai apidamen e a im q e o pacien e ce a e e fo o in pi a io. Ne e con e o, o Tin p
mec nico pode fica dema iadamen e c o em ela o ao Tin p ne al e p o oca d plo di pa o (Fig a 44.6).20
iag ic
Como di o an e io men e, a a inc onia pacien e en ilado com m e de e e a aliada em odo o pacien e ob VM,
ob e do naq ele de al o i co: pacien e com al e a e do d i e e pi a io, al e a e da mec nica e pi a ia (em
e pecial DPOC), f aq e a m c la c nica o adq i ida na UTI, en e o o .7 Moni o amen o f eq en e da inc onia
pacien e en ilado fa pa e da a alia o de pacien e ob VM. Em ca o mai g a e , a a inc onia pode e
clinicamen e e iden e, com e fo o e pi a io in en o e de coo denado, do e e, aq ica dia e agi a o, em q e o
pacien e b iga com o en ilado . Em ca o de meno g a idade, ma a alia o mai min cio a de e e fei a, poi a
a inc onia pode e a p e en e em e e inai . O moni o amen o da inc onia pacien e en ilado e ba eia na
ob e a o do pacien e, ma , ob e do, da in pe o da c a do en ilado .3 A a alia o da c a de fl o, p e o
e ol me do en ilado po ibili a a de ec o do ipo mai com n de a inc onia e em boa co ela o com o o de
m odo in a i o de a alia o do e fo o do pacien e.9,10,21
T a ame
De e e e i a a a a a inc onia pacien e en ilado com eda o p of nda do pacien e. O ideal a o m nimo
po el de eda i o e analg ico q e man enham o pacien e calmo e em do , ma aco dado e in e agindo com o
en ilado . O a amen o depende do ipo de a inc onia encon ada, da ca ac e ica cl nica do pacien e e do modo
en ila io ili ado, e de e e indi id ali ado pa a cada pacien e.2 Pa a aq ele hemodinamicamen e e ei e em fa e
de e ol o da in fici ncia e pi a ia, melho aplica modo en ila io mai e pon neo , como a p e o de
po e.
Pa a e i a a odi pa o, de e e ga an i q e n o haja a amen o no ci c i o o ac m lo de g a conden ada no
ci c i o do en ilado e aj a a en ibilidade pa a o alo m nimo (mai en el) q e n o ca e a odi pa o. Pa a
e i a a oco ncia de e fo o inefe i o , p eci o ed i o po e en ila io e, con eq en emen e, o VC, ob e do
em pacien e com ob o ao fl o e pi a io, e e i a o de en ibilidade m i o bai a (po co en el).7,15 A
aplica o de PEEP e n eca em alo e p imo , ma abai o do a oPEEP medido, n o a men a a hipe in fla o e
pode aj da a di pa a o en ilado pa a pacien e com hipe in fla o din mica.22,23
Tabe a 44.1 M d aa d ca d a c a ac ad c d c d ad .
A d a P e e a de c c e a eced d eda de e (e f
a ad a a e ad ), c FR ac a da g a ada d
a d -c ad
Fase de disparo
Ef efe De e e a c a de e de a e a a a e d e 0,5 c ,
a c ada a a e d de a , e e a a d a d e ad
(F g a 44.2)
A a de c c age Na PCV: e e a de a a a a( e ) ac a de
Na PSV: c de e a da a , a c ad da a ad
Fase de ciclagem da c a de a (F g a 44.5)
C c age ec ce D d a ,c ad de d c c e a ae e e a aa
e a , eg d a a ae a a a ga
FR = ca a a; PCV = a c ada ; PSV = d ; VCV = a c c ada a .
C ide a e ai
A a inc onia pacien e en ilado com m, e a ociada a complica e cl nica g a e e de e e emp e pe q i ada
em pacien e ob VM, po meio da a alia o do pad o e pi a io do pacien e e da in pe o da c a do en ilado
mec nico.
O a amen o da a inc onia pacien e en ilado ba eia e f ndamen almen e no aj e fino da a i ei e pec fica a
cada modo en ila io, com nece idade de ea alia e f eq en e .
Alg n a an o ecnol gico , q e incl em aj e a oma i ado e no o modo en ila io , como PAV+ e NAVA,
podem con ib i pa a melho ia da in e a o pacien e en ilado , ma ainda o ecen e e p eci am e mai bem
e dado .
Se i i a e ei a i ea a e e a ic e
P ibi i a a b e de edida c a ee e ea de d bi ca d ac (DC), DO2, e ca ga
Se de f ci e ea bei a d ei
M a c a e a a de a e faci idade a i e ea d dad
Se c efe i
Se de e de de e a a e ad .
Ne h i , a a e e di e , a e e a da e a ca ac e ica . A c ica ad aa
i a e he di ic ai da ca e e de a ia a (CAP). A d i e aba h e
e i aa a ea efic cia, a ca ac e ica a ca e a i a i idade e a dific dade de ida i a a ,
i ci a e e e a a de e e g cia e ce ci gic . N i a , f a de e ida a ec gia a a
i a e he di ic de i ad i i a e e i a i , de f ci e ida i a a di e ce i
de ab dage de acie e c ic .
E e i e i i a e ei a i ii a d a i ci ai d de edida d DC:
A i ed c da da de e de a e ia , ca ib ad
Tec gia de D e
P i c i de Fic
Tec gia de bi i ed cia/bi eac cia.
Pa a eg d c i i , ai i a ee i de d i ac a ea ica, d de a i e e a ica ai
i i ad de B a dA a , e a a ia, i dia e e, g a de c c d cia d d e ea a
ad (c i ica e e acei e e dife e a < 30%), eja, i ei d c i i ci ad , b e a c c d
eg d c i i .5,6
O bje i de e ca a e e a , de a ei a e ida, a ei fe a e a de i a e
he di ic i i a e ei a i ai c hecida , e dada e di ei a a e e e ai a a age e
i ia e ,a i c de c e e fe a e a de a a ia d dice de e f ecid a .
An li e do con o no da e o de l o a e ial
O c cei de e d ba eia e i c i de e e i ic (VS) de e c i a e e e i ad ea
a i ed f a da da da e a e ia b id de a i ha a e ia (Fig a 45.1). A ca ac e ica d f a
da da de e a e ia de e de da i e a e e eg i e fa e :
VS
C ac cia a c a (i ed cia e e i cia a e iai ).
U e d e acie e c d e d de c f e i a i ag d (SDRA) de e a e e e ad
da APEV e IPVP edi e i de e de e de a idade e 28 dia .13
LiDCO e (LiDCO L d., L d e , UK): i i a a g i de a i e da da de (P eCO) a a
de e i a VS ei d i c i da c e a de a a (dife e a e e a a idade de a g e e e a a
ede a c a , VS, e a e f i a a a e ife ia), a i ha a e ia . O LiDCOTM e e ca ib a e ii a
c ica de di i a a de i dicad , i , e de e i f did ace e ce a e if ic 14 e
egi ad e e ec fic i e e ada ad i ha a e ia . De i da de e i a d DC e a di i
a a de 0,3 de i (DC ea ), c a a e a d DC ca c ad e a a i e da c a de e a
a e ia (DC i a ) a a, c i , de e i a fa de c e a e i i ad a c e d c c d DC
i a c igid (DC i a fa de c e ) ba i e a ba i e . De e e e i a ca ib a a 30 i a
i f de b ead e e c a e ade a i a e (c a e) e i de da i e fe cia f ci a e d
e i e e i d ida e e age e . A d DC e d VS, e e i f ece (Fig a 45.4):15
F a .1 Representação esquemática do cálculo do débito card aco pelos métodos de análise do contorno da curva
de pulso da pressão arterial (superior) e da termodiluição pelo cateter de artéria pulmonar (inferior). a = integral; a da
área sob a curva = volume sist lico. FC = frequência card aca. Adaptada de Drummond KE e Murphy E. (2012). 8
F a .2 Representação esquemática da calibração do débito card aco pela técnica de termodiluição transpulmonar.
AD = átrio direito; AE = átrio esquerdo; VD = ventr culo direito; VE = ventr culo esquerdo.
F a . Volumes compartimentados em cavidade torácica pass veis de medição pela técnica de termodiluição
transpulmonar. APEV = água vascular extrapulmonar (EVLW); CVC = cateter venoso central; EDT = tempo de
decaimento exponencial; MMT = tempo de trânsito médio; VDFAD = volume diast lico final do átrio direito (RAEDV);
VDFAE = volume diast lico final do átrio esquerdo (LAEDV); VDFG = volume diast lico final global (GRDV); VDFVE =
volume diast lico final do ventr culo esquerdo (LVEDV); VDFVD = volume diast lico final do ventr culo direito (RVEDV);
VPT = volume pulmonar total (TPV); VSP = volume sangu neo puimonar (PBV); VSIT = volume sangu neo intratorácico
(ITTV).
F a . Imagem de uma das telas do LiDCO plus com demonstração de dados hemodinâmicos. PAM = pressão
arterial média; IC = ndice card aco.
V i e d f a ea i ad aac a a a ac cia d di ii de a i e de c da c a de
de e a e ia i i ad c e cia e e (PiCCO, LiDCO e F T ac), e e i e e c aa a CAP.20,21
O e ad f a e e ha e e de aa e i idade d PiCCO e LiDCO e e a a F T ac.
H , ai da, e cad di ii e a ai a c da da de egi ada e
( ei g afia). E d ec aaa a ci a e a a i de da da d e ( i ai )c a
c ica ad de ca e e i a a e ia de a a b a ac cia e f e c e a e e a ba a c ica e
acie e b VM c ada a e acie e a e e iad a a UTI.2225 A a ia aa i de da da de
ei g fica ai e 15% ( POP > 15%) a e e a e e ada ac cia a edi de a PP > 13% e,
a i , di c i i a acie e f id e i c e ibi idade de 80% e e ecificidade de 90%. O f a e a a
c c c d dice de a iabi idade e i g fica IVP (Ma i C a i , I i e, CA, EUA) j e
di e e cad e i i ad fa e e e ha e a a e di i i de a i e da c a de e a e ia ,
e a ic a bai a e f e if ica e hi e ia.
Aa i ed c da da da e de a e ia , e acie e b VM c ada e e a i ia, e
c a age f ece a i ei di ica de a a ia de f id e i idade ( PP, VPS e VVS), ai e ei e
e ec fica e e e a ca acidade de a e d DC dia e de de afi c f id d e a a i ei e ica de
a a ia de ca ga adici a e e i i ada . A Tabe a 45.1 de a, e e , a a age e de a age da
c ica de a i e de c da da de da e a e ia .
D bito card aco cont nuo Tra ado de press o arterial adequado
Avalia pr -carga e edema pulmonar (PiCCO) Interfer ncia de calibra o por medicamentos (LiDCO)
GDT = grupo de discussão e trabalho.
S eh a di i c a ed f a g e aa a e cef ic e a a de ce de e e c ide a de
a ei a ea a d e i ic di igida a a c ia , ca ida e bc ia ; e e c c e i ad
fa e de c e fi
P be e e e ig a de i i e ci a e e
ea de c e ecci a da a a c a e, i de e de e e e da c di c ica; dad e ad de
g a a ba ead e a i ei a ica e e ee a c a e a ea e e aci ada c
ce i c ic .
A e a de a i i a e , a ie de e d de ea i i a he di ica e i e a ia di igida
a e b id c de a ec gia i e ed i c ica e e e de i e a .28
A Tabe a 45.2 aa i ci ai a age e de a age de e d , c d ae a e a e a a e,
f ece edida c a d VS e DC, a e ec heci e ec ce da i a he di ica da e a
ii a ea ica i a. A di , a i a a ida e eg a.29 U e d de e e i cia c
d a ii a e , e e , 12 acie e .30 O be e bai e cia de e , c ibi idade de
e a ece e fag a 10 dia , c i i c de i fec e i a bie e de i a a (
e f gica).
P a ,e acie e ci gic , b VM c ada, a c ica i a de ec de i abi idade he di ica,
a e i a i a de ca ga e i a e de e aa aa e .
Utiliza o simples; prolongado sem riscos Suposi o matemática di metro da aorta (erro)
Vários estudos cl nicos provam sua utilidade Di culdade ocasional de posi o de probe
Fluidorresponsividade
F a . Representação esquemática do cálculo do débito card aco por técnica de Doppler transesofágico. FC =
frequência card aca; ACS = área da superf cie corporal; IVT = integral da velocidadetempo. Adaptada de Drummond e
Murphy (2012). 8
N o requer acesso venoso Mudan as no espa o morto e dist rbio V/Q alteram medidas de d bito card aco
NICOMTM (Chee ah Medica L d., Maide head, Be hi e, UK): i c i da bi eac cia, a difica da
bi i ed cia cica. A a i a a a ia e ec a de a c e e e ica ci a ia. E d i iciai aa
e ad ai i e e da bi i ed cia.33
C ad e de ia c ica de edida he di ica c i a e de fe a e a , ge a
e e b e a a e h e e e a e a a e e a ai eci e c c d cia c a e b id e CAP.
U a e a i e f i ea i ada c i i de a a ia a ac cia e eci de a a c ica de edida d DC
(a i e de c de , D e e f gic , ei a a a cia de g ca b ic e bi i ed cia a cica),
e d c i i e acei ei a a c c d cia e 30% (95% de i i e de c c d cia/ dia d DC) e
ea a d ad (e di i ).
Ne h a da a c ica a e e ada a e a ca i i e de c c d cia bje i ad , c
de ad a Tabe a 45.5 e 45.6.34
Pa me o de e f o ecid al
A ade a da DO2 a g e ecid f da e a a a g ia e a a ia a c d a ad ada ce de
ea i a de acie e c ic . E a g a i a e , a di ia ecid a egi a de e i i a e a de aa ae e
a idade d f a g e ecid a , da e a e ia e d c e d a e ia de ig i (O2). I de aa
ece idade de dice ai e ec fic de ige a ecid a .35 E ge a , a a i ei de e f ai c e e
i ada a UTI a e a efe e e ef g ba ( ac a e a a e a de ig i ). P ,
ef e e de a ei a fidedig a a e f egi a , e de e a a iada ia a e a gia . A ia c ica
aa i a e da ige a ecid a e f ic ci c a i e de ada a Tabe a 45.7.
Ta a . Concordância entre os métodos análise de contorno de pulso, Doppler esofágico, reinalação parcial de CO2
e bioimpedância transtorácica e termodiluição. A análise estat stica foi baseada em uma medida nica de cada paciente.
Análise do contorno de pulso (n = 24) 714 0,00 (± 0,09) 1,22 41,3 (± 2,7)%
Bioimped ncia transtorácica (n = 13) 435 0,10 (± 0,11) 1,14 42,9 (± 3,6)%
IC = intervalo de confiança; n = n mero total de medidas avaliadas.
Ta a . Correlação entre os métodos análise de contorno de pulso, Doppler esofágico, reinalação parcial de CO2 e
bioimpedância transtorácica e a termodiluição. A análise estat stica foi baseada em uma medida nica de cada paciente.
M todos (n = estudos) n r
SVO2 e S cO2
Sa a e a i a de O2 (SVO2) e a a e a ce a de O2 (S cO2) de e afe ida a a a ia
ga ica i e i e e a edida c a ei de fib a ica c ida e CAP ca e e e ce a .
A a ia a ca eia d a e de a g e e ie e d ei e d ga i , i
de i ad a g e e i . O ig i c id e e e e e a a a idade e e a ci c a i ica
a a a age e ecid , eja, ef e e de a ei a i di e a a e a e e DO2 e VO2 e de e de da a a de
e a de ig i d dife e e ecid e de a ie de a i ei de ada af a:36
P a :
Lac a o
A a e a a a edida d ac a de e i i ada c i dicad de g a idade d ch e ci c a i de e e a
fa de e a hi e f ecid a e i ade ada DO2 de e i a di f i c d ia , g ic i e a ae bica e d
de ac a . O ac a d id a a i d i a ae i a ee e ci , a ac a de id ge a e. O
ac a afe id e ad d e i b i e e d g ica ( i ci ai : c eb , , f gad e
c ) e c a ea e (he ic 50%, c a 30%, e a 20%). P a , a acid e c ica de e a a da
d e ce i a a da e i i a ed ida. C ce a de ac a > 2,0 / ge a e e c ide ada
a cad bi ic de ige a ecid a i ade ada e e a ciad e de acie e i e ad e
43
UTI. P , a e d cia dec e d e e ai a c edi de a idade e e a i icia .44
U e d ic ic , a d i ad e c ad ec a d a e a gia de ea i a ec ce e acie e
ic (clea ance de ac a 10% e S cO2 70% a i ei a 6 h) b e a idade i ah i a a 6%
e i ei g .45 A da fa cia ci c a ia e hi e f ecid a , a ca a de acid e c ica
ai a da g ic i e, ed da a i idade da e i a i a de id ge a e, fa cia he ica e f ac (big a ida ,
46
i ibid e da a c i a e e e a). U e d ec i e acie e ic de b a c ea e e
47
ac a d ad e a g e a e ia , e ce a e ca i a . C DO2 VO2, TEO2%, SVO2 e S cO2, ac a ic
f ece dad bea ef ecid a g ba d ga i , a ef e e a e f egi a de g e i e a
i ada e e.
Ca nome ia egional
A a aa de edida egi ai de CO2 a a a ia d ch e e de e e e a ida de e ei ecid ai
a e e a de hi ef . A de c be a de e ei ac a e c ic afe ad i ec ce e e a ig cia
de ch e e e d i a e ec e a de i da ea i a ca g a de i ee e e c ica c a
e ia g ica, a a a de ec ec ce de hi e f ecid a a a a eg i e de a a e .48,49 P
ei da i d de e g ic ( da e ecia c ba e e e e e a CO2 ee chid c
a i a) a a edida da e de CO2 da c ag ica (PaCO2), de e a a ia a e f ecid a de a egi . E a
da e ecia ede a e c a de CO2 (PaCO2) e, a i , c a edida e a g e a e ia da PaCO2 e
bica b a , ibi i a c c da dife e a a e i c a de CO2 (PaCO2 ga ) e H i a c ( Hi) g ic ,
50
i f a e e aci ada c ef e c ica. Ta PaCO2 ga a Hi de aa e a cad e de
51
di ia da c ag ica e edi e de bidade e a idade e acie e g a e .
NIRS ( )
d i a i ec e
ii a i c i de a i e ab da a a de e i a a a a
ecid a de ig i (S O2) ei da a a da he g bi a, da i g bi a e d ci c aa3 (c f )
c e e ic , c be ,a i , de dice de e f .55 E a edida ea i ada di i i c cad
a e i cia a . Ob e edida da Hb ige ada e de ige ada, a i c e ad ed d ci c aa3
(c aa3), c a dia d a e a g e a e ia , e e ca i a c f e a ei de La be Bee . O c aa3
ci c e i a da cadeia e i a ia e e ,a i ada e e, 90% d c ce a de ig i
ei d ce de f f i a ida i a. Di i i da DO2 ce a e a e ed da f f i a ida i a
e ed d ei ida i d c aa3 i dicad de di ia ecid a .56 a c ica i a i a de a a ia da
ef egi a de ig i i a, h ece idade ai da de e d a a de e i a a e de
efe cia c c e a a diag ic e eg i e ea ic .
Moni o amen o in a i o
Cateter de artéria pulmonar
Intermitente bol s
Semicontínuo
Vigilance® Edwards Lifescience©
Termodiluição transpulmonar
PiCCO2 Pulsion©
Doppler esofágico
Cardio Q
HemoSonic
Reinalação e CO2
NICO
Biorreactância torácica
CO2 = g ca b nico.
A PVC de e c n ide ada i de m ni amen hem din mic mai ili ad e f cil de e eali a .
En e an , e infl enciada fa e i d acien e e, alg ma e e , ine en e a a amen in i d , e
al i lad n de e e c n ide ad m fa nic na mada de deci bei a d lei . A a alia d f ma da
nda e c n i em l en de f nece inf ma e ali a be i ema ca di a c la , m a
an li e n c n em la bje i inci al de e ca l .
A PVC habi almen e afe ida m ca e e en cen al c ja e emidade de e e a ici nada a ce ca de 3
cm da an i da eia ca a ei c m i di ei . Se al e e en a a ca ga d VD e de e minad ela
in e a en e a f n mi c dica e e n en . A f n mi c dica elaci nada c m m al de e minad de
ca ga f e infl ncia da ca ga, da c n a ilidade mi c dica e da f e ncia ca d aca. J e n en
infl enciad el l me a c la e e ad , ela c m lac ncia en a e ela e i ncia en a.
Al m d a me elaci nad c m a c ndi cl nica d acien e, a VM infl i a PVC a al e a a e
an m al da e a in a cica . A e i i a in a cica in i a ia ( e de ic e de
la ) a PEEP an mi ida a a a PVC de manei a n linea e n e i el. De a manei a, bai al e de
PEEP dem ca g ande al e a e na PVC a de ende da c m lac ncia cica e lm na . E a al e a da
e an m al de e i ali ada bei a d lei el c m amen da nda de PVC d an e m cicl
e i a i mec nic . G ande cila e nega i a da PVC a ciada a di a d en ilad ge em aj e
inade ad d di a ( rigger), e i ncia de ia e i a ia a men ada c m lac ncia lm na dimin da mai
ef in i a i . Ne a i a e , a imei a a i de a en a i a de aj a a e e mec nica a acien e; ca n
e b enha ce , aj a e acien e VM a ed l ade adamen e. Q and a VM ca i na g ande a men
in i a i da PVC, h amb m g ande ele a da e le al ge i a de ed da c m lac ncia cica
edema, de ame le al l m a men da e in aabd minal.
Al m d di e cen i cl nic e dem al e a a PVC, fa de e bei a d lei de afe i
e e en ad el ici namen inade ad d an d de e de a calib agem. O i ema de medida de
e de e e a ici nad ade adamen e em ela a i di ei ( e fleb ic ) e e a m f ica
( e a m f ic ). A e e en a i idade d i di ei e manece a me ma em dec bi h i n al c m a cabecei a
ele ada en e 30 e 45 e ili a e c m efe ncia n m di an e ei n a e a in e c al. Se
an d de e e i e ne e n el, ab e e i ema a a a a m f ic a a a de e mina d e
a m f ic a m ni . O e a m f ic de e mina, a a i ema de afe i , n de efe ncia a a lei a d
al e de e .
A e c n ide a em in me fa e e infl enciam a PVC, n a e e e al i lad n de e e
c n ide ad a me nic a a g ia a amen in i d bei a d lei . Pa a melh c m eende i ema
ca di a c la e a al e a e ind ida b e ele ela VM, de e e ili a a end ncia da PVC a a ia de e
al a alg ma in e en . O ici namen ade ad d an d de e e d e d i ema de em e
e ificad de m d inei an e de e ili a a PVC a a mada de deci a alia e l ad de ma
in e en .
C m limi e de eg an a bei a d lei na a alia d e ad l mic d acien e, de e fa e da eg in e
e ga i a: PVC men e 4 mmHg de ignifica hi lemia; e a men da PVC em mai de 2 mmHg a
e an l mica de ignifica eanima l mica ade ada e a ncia de e n i idade a fl id . N can e
5
fl id e n i idade, al i lad da PVC m a me e ic de bai a en ibilidade e e ecificidade , eja,
m ma a me a a a alia e a inf de fl id e ca a de a men a DC el ec amen de ca ga.
En e an , a elaci na a a ia da PVC ( PVC) c m cicl e i a i em acien e b e ia e n nea,
e e a me c n ide ad m m d din mic de fl id e n i idade. Na c ndi e em e PVC mai
e 1 mmHg, Magde enc n a am en ibilidade de 93% e e ecificidade de 92% a a e e a men d DC em 250
m /min.6 E a a alia im le e n de ende d al e de PVC enc n ad , ma de f e infl ncia d
ef e i a i e da c n a d m c l abd minai ca a e de ca a ma ed in i a ia da PVC. Pa a
e ce ifica de e i n e c end , a PVC n de e a men a d an e a e i a .
Termodiluição transpulmonar
A fe amen a di n ei a a eali a m ni amen minimamen e in a i d DC PICCO , P l i n e a
Pla af ma EV1000, Ed a d Life cience , e fa em ela e m dil i an lm na . O al b id ela
e m dil i ili ad c m efe ncia a a e a calib a d m ni eali e m ni amen c n n d DC,
ba imen a ba imen (bea o bea ), ela an li e de c n n de l a e de c i a. Pa a eali a a e m dil i
an lm na , nece i in ala m ca e e en cen al e nci na ma linha a e ial imal (fem al, a ila
b a ial) c m ca e e a e ial e ec fic e a e en a m e mi . Pa a e ima DC, ili a e a cnica de inje de
bol de m indicad gelad . P mei d ca e e en cen al, inje am e 15 a 20 m de l alina gelada, de
ac d c m m ni ili ad a em e a a ang nea e m dificada a l ng d i ema ca di lm na , end
de ec ada el e mi e e enc n a n ca e e a e ial. E e e mi ca a a dife en a de em e a a c nf me a
a agem d ang e el en e c n i a c a de e m dil i . O DC calc lad ela ili a da e a
m dificada de S e a Hamil n.7 A inje a a l gelada n ca e e en cen al, e a e mi a c m ang e n
i di ei , eg ind a a VD, e a al e a e na em e a a efle em fl d DC el i ema ca di a c la
(Fig a 46.1). V i acien e g a e b VM in e nad em UTI nece i am de m ni amen da e a e ial
in a i e de ace en cen al, e facili a a ili a da me d l gia. En e an , im an e lemb a e
nece i e m ca e e a e ial e ec fic a a eali a a e m dil i an lm na e a n de ma a ia
imal. Na i a e em e n f el ca e e i a a a ia fem al, a a ia a ila de e can lada.8,9
A e m dil i an lm na ibili a e ima a a i ei al m d DC, c m a APEV, l me mic
in a cic (VTIT) e l me dia lic final gl bal (VDFG) (Q ad 46.2).
A APEV ma a i el e de a ilia na a alia d edema lm na em acien e g a e , end e dada em
dife en e i de la e e em ela c m m alidade.10 Sinai cl nic , adi g afia de a , ed da
c m lac ncia lm na e i a da f n lm na indicad e f ac a a a alia a in en idade d edema lm na
de dife en e ca a . H je, a a fa e de eanima hem din mica e e abelecimen da e f ecid al,
e il b i n balan h d ic e a e l d edema lm na inc i im an e e dem c n ib i a a a
1114
ed da m bim alidade na la de acien e g a e . O al e de APEV c n ide ad n mai en e
5 e 7 m /kg (inde ad el e edi ela e a a), e al e acima de 10 m /kg e a ciad a de fech
cl nic de fa ei .15
Inicialmen e, a APEV f i e imada mei da cnica de e m dil i an lm na c m d i indicad e ,
indicad mic ( l gelada) e indicad c an e (ind cianina e de). En e an , c m a imidade da ela
en e VDFG e l me ang ne in a cic (VSIT), amba a a i ei f am e dada . O e l ad enc n ad
f i m c eficien e (1,25) e ibili a a ili a d VDFG a a calc la VSIT e, a im, a APEV a a a e
calc lada c m a ili a a ena d indicad mic .16 A APEV de i ada da b a en e l me in a cic
mic (VTIT) e VSIT. A c m a a a APEV medida ela e m dil i an lm na c m d i indicad e e
a ena c m indicad mic , enc n e c ela c nfi el en e d i m d .1618
Fig ra 4 .1 C a de e modil i o an lmona .
Volume sanguíneo intratorácico (VSIT, normal 850 a 1.000 m /m2) = 1,25 × GEDV
Consideraç es nais
O m ni amen hem din mic in a i d an e a VM de e e m l im dal e ag ega i a me aaac ea
mada de deci bei a d lei . N m d de m ni amen per e e ga an i b n e l ad e de fech
cl nic fa ei . Inde enden emen e d m d e c lhid , a limi a e ine en e a cada m d e a
a ic la idade a a cen i cl nic em e de em e c nhecida . O c nj n e incl i e c lha d m d
a iad , e i e einada n m d ili ad , c l de c nd a a ciad a i ei b ida mei de e
m d e a ag ega de m l i la a i ei a a a mada de deci , e ga an e b n e l ad bei a d lei .
D an e a VM, aj e d en ilad e e en a de cicl de en ila e n nea fa e e infl enciam a
b en d dad hem din mic e a in e e a . Mai im an e e m ni a d an e m cen i de
in abilidade hem din mica ea alia e l ad de cada in e en hem din mica em em e f e ncia ade ad .
Referências bibliográ cas
1. Pin k MR. Hem d namic effec f en ila i n and en ila mane e . In: Scha f SM, Pin k MR, Magde S (Edi .)
Re i a ci c la in e ac i n in heal h and di ea e. Ne Y k: Ma cel Dekke , Inc: Ne Y k; 2001.
2. Magde S, Scha f SM. Ven e n. In: Scha f SM, Pin k MR, Magde S (Edi .) Re i a ci c la in e ac i n in heal h
and di ea e. Ne Y k: Ma cel Dekke , Inc: Ne Y k; 2001. . 93112.
3. Vincen JL, Rh de A, Pe el A, Ma in GS, Della R cca G, Valle B e al. Clinical e ie : U da e n hem d namic m ni ing
a c n en f 16. C i ical Ca e. 2011;15(4):229.
4. Pin k MR. Hem d namic m ni ing e he a 10 ea . C i ical Ca e. 2006;10(1):117.
5. Ma ik PE, Ba am M, Vahid B. D e cen al en e e edic fl id e n i ene ? A ema ic e ie f he li e a e
and he ale f e en ma e . Che . 2008;134(1):1728.
6. Magde S. Fl id a and fl id e n i ene . C en O ini n in C i ical Ca e. 2010;16(4):28996.
7. n S iegel T, Wie a ch G, B ch J, H ef A. [Ca diac de e mina i n i h an lm na he m dil i n. An al e na i e
lm na ca he e i a i n?]. Anae he i . 1996;45(11):104550. [A icle in Ge man ]
8. B h e W, We land A, Ka maie S, Hanek GG, Ba alei MM, S d M, S nn ag H. C m a i n f ca diac a e ed b
l ec n anal i and he m dil i n in a ien nde g ing minimall in a i e di ec c na a e b a g af ing. J
Ca di h ac Va c Ane h. 1999;13(4):43740.
9. Sakka SG, Reinha K, Meie Hellmann A. C m a i n f lm na a e and a e ial he m dil i n ca diac in
c i icall ill a ien . In en i e Ca e Med. 1999;25(8):8436.
10. Sakka SG, Klein M, Reinha K, Meie Hellmann A. P gn ic al e f e a a c la l ng a e in c i icall ill a ien . Che .
2002; 122(6):20806.
11. Sak Y, Vincen JL, Reinha K, G ene eld J, Michal l A, S ng CL e al.; Se i Occ ence in Ac el III Pa ien
In e iga . High idal l me and i i e fl id balance a e a cia ed i h e c me in ac e l ng inj . Che .
2005;128(5):3098108.
12. L b SM, Re ende E, Knibel MF, Sil a NB, P am JA, N c l FE e al. Ea l de e minan f dea h d e m l i le gan fail e
af e n nca diac ge in high i k a ien . Ane h Analg. 2011;112(4): 87783.
13. Na i nal Hea L ng Bl d In i e Ac e Re i a Di e S nd me (ARDS) Clinical T ial Ne k, Wiedemann HP,
Wheele AP, Be na d GR, Th m n BT, Ha den D e al. C m a i n f fl idmanagemen a egie in ac e l ng inj . N
Engl J Med. 2006;354(24):256475.
14. R enbe g AL, Deche RE, Pa k PK, Ba le RH, NIH NHLBI ARDS Ne k. Re ie f a la ge clinical e ie : a cia i n f
c m la i e fl id balance n c me in ac e l ng inj : a e ec i e e ie f he ARDSne Tidal V l me S d C h . J
In en i e Ca e Med. 2008;24(1):3546.
15. Lange NR, Sch e DP. The mea emen f l ng a e . C i ical Ca e. 1999;3(2):R19R24.
16. Sakka SG, R hl CC, Pfeiffe UJ, Beale R, McL ckie A, Reinha K, Meie Hellmann A. A e men f ca diac el ad and
e a a c la l ng a e b ingle an lm na he m dil i n. In en i e Ca e Med. 2000;26(2):1807.
17. Ne mann P. E a a c la l ng a e and in a h acic bl d l me: d ble e ingle indica dil i n echni e. In en i e
Ca e Med. 1999;25(2):2169.
18. R ch A, Michele P, Lambe D, Dellia S, Sab C, Pe in G e al. Acc ac f he d ble indica me h d f mea emen f
e a a c la l ng a e de end n he e f ac e l ng inj . C i Ca e Med. 2004;32(3):8117.
19. Ve heij J, an Lingen A, Raijmake PG, S ijk a JJ, Gi be AR, Jan en EK e al. P lm na abn mali ie af e ca diac ge
a e be e e lained b a elec a i han b inc ea ed e meabili edema. Ac a Anae he i l gica Scandina ica.
2005;49(9):130210.
20. K k VV, Ki MY, S e hae MA, K klin VN, S b EV, Wae ha g K, Bje nae LJ. E a a c la l ng a e de e mined
i h ingle an lm na he m dil i n c ela e i h he e e i f e i ind ced ac e l ng inj . C i Ca e Med.
2006;34(6):164753.
21. Ma in GS, Ea n S, Meale M, M M. E a a c la l ng a e in a ien ih e ee e i : a ec i e c h d.
C i ical Ca e. 2005;9(2):R7482.
22. G ene eld ABJ, Ve heij J. E a a c la l ng a e bl d l me a i a mea e f e meabili in e eind ced
ALI/ARDS. In en i e Ca e Med. 2006;32(9):131521.
23. G ene eld AB, P lde man KH. Ac e l ng inj , e h d a i n b h? C i ical Ca e. 2005;9(2):1367.
24. Malla J. I e a a c la l ng a e inde ef l f he diagn ic acc ac f l ng inj in a ien i h h ck? We need m e
e idence. C i ical Ca e. 2012;16(3):420.
25. Sch eibe T, H e L, Sch a k f K, Sch be H, P e le NM, Bl F e al. L ng e f i n affec el ad a e men and l ng
a e calc la i n i h he an lm na d ble indica me h d. In en i e Ca e Med. 2001;27(11):18148.
26. Micha d F, Schach A, T en C. Fac infl encing he e ima i n f e a a c la l ng a e b an lm na
he m dil i n in c i icall ill a ien . C i Ca e Med. 2005;33(6):12437.
27. Be k i DM, Danai PA, Ea n S, M M, Ma in GS. Acc a e cha ac e i a i n f e a a c la l ng a e in ac e
e ia di e nd me. C i Ca e Med, 2008;36(6):18039.
28. O enheime L, Eling VB, Le i FR. The mald e l ng a e mea emen : effec f edema and emb li a i n. J S g Re .
1979; 26(5):50412.
29. Eff RM. L ng a e mea emen i h he mean an i ime a ach. J A l Ph i l. 1985;59(3):67383.
30. B n LM, Li KD, Ma ha MA. Mea emen f e a a c la l ng a e ing he ingle indica me h d in a ien :
e ea ch and en ial clinical al e. Am J Ph i l L ng Cell M l Ph i l. 2009;297(4):L54758.
31. M nne X, Ang el N, O man D, Ham a i O, Richa d C, Teb l JL. A e ing lm na e meabili b an lm na
he m dil i n all diffe en ia i n f h d a ic lm na edema f m ALI/ARDS. In en i e Ca e Med. 2007;33(3):44853.
32. Vincen JL, Pin k MR, S ng CL, Le M, Ma ini JJ, Pa en D e al. The lm na a e ca he e : in medi i . C i Ca e
Med. 2008;36(11):30936.
33. Pin k MR, Vincen JL. Le e he lm na a e ca he e c ec l and nl hen e need i . C i Ca e Med.
2005;33(5):111922.
34. Rh de A, C ack RJ, Ne man PJ, G nd RM, Benne ED. A and mi ed, c n lled ial f he lm na a e ca he e in
c i icall ill a ien . In en i e Ca e Med. 2002;28(3):25664.
35. O man D, M nne X, Ca elain V, Ang el N, Wa a ki J, Teb l JL e al. Incidence and gn ic al e f igh en ic la
fail e in ac e e i a di e nd me. In en i e Ca e Med. 2009;35(1): 6976.
36. F g e E, Teb l JL, Richa d C, O man D, Chemla D, M nne X. Hem d namic im ac f a i i e ende i a e e
e ing in ac e e i a di e nd me: im ance f he l me a . C i Ca e Med. 2010;38(3):8027.
37. Fi he MR, C ine GJ, Fi hman AP, Ha n PM, Minai OA, Scha f SM e al. E ima ing lm na a e e e b
ech ca di g a h in a ien i h em h ema. The E ean e i a j nal: fficial j nal f he E ean S cie f
Clinical Re i a Ph i l g . 2007;30(5):91421.
38. Rich JD, Shah SJ, S am RS, Kam A, Rich S. Inacc ac f D le ech ca di g a hic e ima e f lm na a e e e
in a ien i h lm na h e en i n: im lica i n f clinical ac ice. Che . 2011;139(5):98893.
39. K ahall SS, Michael AD, Tanda A, Gilbe EM, Li in SE, Bade FM. Can ech ca di g a hic e al a i n f
ca di lm na hem d namic dec ea e igh hea ca he e i a i n in end age hea fail e a ien a ai ing an lan a i n?
The Ame ican J nal f Ca di l g . 2010;106(11):165762.
40. Meba aa A, Pi i AA, R dige A, T lle W, L ng i D, Rick en SE e al., Clinical e ie : ac ical ec mmenda i n n he
managemen f e i e a i e hea fail e in ca diac ge . C i ical Ca e. 2010;14(2):201.
41. Lamia B, Mai el J, Ochaga ia A, Chemla D, O man D, Richa d C, Teb l JL. Ech ca di g a hic diagn i f lm na a e
ccl i n e e ele a i n d ing eaning f m mechanical en ila i n. C i ical Ca e Medicine. 2009;37(5):1696701.
42. Hamil n MA, Cecc ni M, Rh de A. A ema ic e ie and me aanal i n he e f eem i e hem d namic in e en i n
im e eai e c me in m de a e and high i k gical a ien . Ane he ia and Analge ia. 2011;112(6):1392402.
Introdu o
A a efa de a alia l me in a a c la em acien e g a e de afiad a, i nenh ma medida di e a el
bei a d lei . Na ica di ia, a ei a de hi lemia ge dian e de inai cl nic , c m enchimen ca ila
alen ecid , dimin i da em e a a na e emidade , ele m eada, hi en , a ica dia, lig ia, en e .
1
N en an , e a a alia cl nica m i a e e ine ec fica e n nece a iamen e c nfi el.
Acima da e e da hi lemia ab l a ela i a, al ea ic e encial da e an l mica em
acien e g a e a c e da hi ia ecid al, el e a inf de fl id a men a e n en e de,
2
c n e en emen e, ele a d bi ca d ac (DC) e a fe a i mica de ig ni . N en an , e ima e e me ade
3
d acien e g a e e nda c m a men de DC a e an l mica.
Uma e e a nica a a a admini a fl id a men a DC, ideal e ia iden ifica acien e e
e nde de e m d . I ele an e e de nece i de fl id e a ciad a i c de ag a amen
d edema lm na , e ecialmen e em acien e c m a men da e meabilidade ca ila , e de e im lica e
gn ica im an e .4 Al m di , balan h d ic ii de c n ib i a a a m bidade ignifica i a em
acien e c m e e, le enal ag da e ci gia abd minai .57
J e a admini a de fl id ge almen e c n ide ada a imei a e a a n ce de a amen na ele c m
inai de hi emia ecid al,8 a iada ma ab dagem c i e i a a a c nd i a e an l mica. Ne e en id ,
d a e a gia dife en e dem e ad ada : a a i ei de fl id e n i idade a de l me . Ne e
ca l , e de c i aci nal e emba a e a d a ab dagen .
Mecanismo de Frank-Starling
De ac d c m inc i de F ankS a ling, a ela en e ca ga e l me i lic (VS) c il nea, eja,
a men na ca ga d en c l ac m anhad de a men d VS a de e minad n , a a i d al
inc emen adici nai de ca ga n le am a a men d VS. E e n el im de ca ga e elaci nad c m a
be i m ima da mi fib ila de ac inami ina (Fig a 47.1). P c n eg in e, and en c l f nci nam
na a e de la da c a de F ankS a ling, a e an l mica n a men a efe i amen e VS.8
Va i ei e ica de ca ga, c m a PVC e a e cl da de a ia lm na (POAP), m c al aa
3
edi e e a inf de fl id e n de em e ada a a e e fim. J a a i ei din mica c n eg em
e e ce e e a el c m mai eci , j e, de ce m d , iden ificam em e fa e da c a de F ankS a ling
en c l e f nci nand .
A a i ei din mica ba eiam e na e a d i ema ci c la i a a ia e c n lada e e e ei de
ca ga.9 T a a e de man b a e mime i am a men d e n en , c m ac n ece na fa e e i a ia da
en ila mec nica (VM) e na ele a a i a d memb infe i e . P dem e di idida em g , de ac d
c m m d ad a a a a ia da ca ga: 1) ndice e e ba eiam na a ia e c clica d l me i lic
( de a me elaci nad , c m e de l e fl a ic ), ind ida ela VM; 2) ndice e e ba eiam
na a ia e c clica de a me n elaci nad c m l me i lic (c m di me da eia ca a e e d de
eje en ic la ), ind ida ela VM; e 3) ndice e e ba eiam em man b a e m dificam a ca ga, n
elaci nada c m a VM, c m ele a a i a d memb infe i e . A a i ei d imei d i g e
f ndamen am na in e a c a lm d acien e em VM.
VM c n lada, em e i a e n nea e em e i a ai a
V l me c en e acima de 8 m /kg
Provas de volume
Em m i e i , n h di nibilidade de a i ei din mica . Ne e ca , lan a e m de a de l me ,1
e dem e c ncebida c m ma in e en a a a alia e acien e c m c m me imen hem din mic e
beneficia d de fl id . O f ndamen admini a m l me ede e minad de l c i al ide c l ide em
m c e a de em e a alia m dan a n a me ca di a c la e . C m ba e n inc i de F ank
S a ling, e h e a men d DC ( de a i ei indi e a , c m a a en a mi a de ig ni (SVO2), e
a e ial, di e e e c.), n a en a i a dem e fei a . A e en a cen al (PVC) de e ma fe amen a il
d an e a a de l me . N h e id ncia de e al e ab l , me m m dan a na PVC, ejam ca a e
de e e e a inf de fl id . En e an , m a men ignifica i da PVC em melh a d a me
ca di a c la e de indica i c de c nge i mica e lm na . O a el da PVC m a e l me
inf ndid de a men a a ca ga e, a me m em , e i c m m limi e de eg an a, i a men de PVC
em melh a hem din mica indicam e acien e n e n i a fl id .
. Probabilidade de resposta à infusão de fluidos de acordo com a variação da pressão de pulso ( PP). Há
uma zona cinza em torno do ponto de corte (aproximadamente 13% para a PP). A capacidade de diferenciar
respondedores de não respondedores aumenta quando o valor da PP se distancia dessa zona. A maior parte dos
estudos classifica como respondedores indivíduos que aumentam o DC em 10 a 15% após a infusão de fluidos.
Ecocardiogra a
N l im an , c m a an ecn l gic e a e e i ncia ad i ida, a ec ca di g afia n e ma fe amen a
im an e e cada e mai ili ada n ambien e de e a ia in en i a. A inf ma e b ida mei da
ec ca di g afia an cica e an e f gica e mi em infe i b e s a s l mic d acien e , e, aliad a
c ncei da in e a c a lm , ibili am edi e a e a inf de fl id c m b a ac cia.
A inci ai afe i e ec ca di g fica ( eg nd g de a i ei din mica ) e dem a ilia na a alia da
fl id e n i idade ndice de di en ibilidade da eia ca a infe i (IDVCI) e ndice de c labamen da eia
ca a e i (ICVCS). A an agen da medida din mica da ec ca di g afia em ela a i ei e ica ,
e ica e/ l m ica e idem n fa de e a f n e i lica e dia lica e al e a e al a e n
in e fe em de manei a ignifica i a na in e e a d dad e, an , na deci ea ica (Fig a 47.4).15
Em acien e b VM, a a ia d di me da eia ca a infe i c e de manei a c n ia, eja, na fa e
in i a ia, h a men da e in a cica e an fe ncia da e e a i di ei e, c n e en emen e, a
a c m nican e , c m di en da eia ca a infe i . E a a alia de e eali ada ela ec ca di g afia
an cica (ECO TT), na janela bc al e n m d M, c m afe i din mica da a ia d di me da ca a c m
16
cicl e i a i . J a a alia da eia ca a ei eali ada ela ec ca di g afia an e f gica (ECO TE) e
b e a e c la da eia ca a e i d an e a fa e in i a ia da VM, ec nd ia a a men de e
in a cica.
O al e de c e alidad c m melh ac cia ( en ibilidade 90% e e ecificidade de 95%) na edi de
fl id e a f am: IDVCI mai e 12% ([Dm Dm n]/Dm di )17 e/ mai e 18% ([(Dm
18
Dm n)/Dm n). Em ela a ICVCS, ili a e al de c e mai ig al 36% ([Dm Dm n]/Dm n).19
A im c m a a i ei din mica , ma ie de limi a e e inge de e ndice na ica di ia. S a
ac cia de ende e acien e a enda eg in e c ndi e :
VM c n lada, em e i a e n nea e em e i a ai a
V l me c en e acima de 8 m /kg e e e i a ia final i i a (PEEP, posi i e ende pira or press re) 10
cmH2O
A ncia de cor p lmonale
A ncia de hi e en in aabd minal ignifica i a.
. Algoritmo avaliação fluidorresponsividade. Sugestão para aplicação das ferramentas destinadas a melhor
acurácia na predição de fluidorresposta. DPP = variação de pressão de pulso; EPP = elevação passiva das pernas; ECO
TE = ecocardiografia transesofágica; ECO TT = ecocardiografia transtorácica; IDVCI = índice de distensibilidade da veia
cava inferior; ICVCS = índice de colabamento da veia cava superior; VM = ventilação mecânica; VVS = variação do
volume sistólico.
Considera es nais
A ei a de hi lemia le an ada dian e de inai cl nic , c m enchimen ca ila alen ecid , dimin i da
em e a a na e emidade , ele m eada, hi en , a ica dia e lig ia.
A inf de fl id a men a e n en e de, c n e en emen e, a men a DC e a fe a i mica de
ig ni .
P a de l me ba eiam e n inc i de F ankS a ling. Se h e a men d DC ( de a i ei indi e a ,
c m SVO2, e a e ial, di e e e c.), n a en a i a dem e fei a .
A in e e a da in e a c a lm e mi e a alia a e a inf de fl id el c lc l na a ia
d VS e na e de l : VVS = (VVSm VVSm n)/VVS m di e DPP = (DPPm DPPm n)/DPP m di .
Ec ca di g afia aliada in e ea da in e a c a lm ma fe amen a il na a alia de
fl id e a.
P fim, ge e e alg i m a e en ad na Fig a 47.5 na a alia de e a inf de fl id .
e i e
O compa imen o abdominal pode e con ide ado ma cai a fechada, com pa ede gida (a co co ai , col na e pel e)
e el ica (pa ede abdominal e diaf agma). A ela icidade de a pa ede e a ca ac e ica do e in e io de e minam
a p e o den o do abdome, q e a men a com a in pi a o (con a o diaf agm ica) e dimin i com a e pi a o
( ela amen o diaf agm ico). E e alo , ainda, di e amen e afe ado pelo ol me do g o e da ce a , q e podem
pe manece a io o eple o po a , l q ido o ma e ial fecal, pela p e en a de a ci e, ang e o le e q e podem
p eenche a ca idade, como mo e , e me mo pela p e en a de condi e q e limi em a e pan o da pa ede abdominal
(q eimad a o edema).5,6
O alo no mal da p e o in aabdominal (PIA), em o no de 0 a 5 mmHg, infl enciado po pe o co po al,
po i o do co po, e pi a o e a i idade da m c la a abdominal. Ce a i a e fi iol gica , no en an o, podem
e a a ociada ele a o c nica da PIA pa a alo e q e alcan am 10 a 15 mmHg, em q e o pacien e e o almen e
adap ado a e a p e e em ca a p oce o fi iopa ol gico . o ca o do indi d o obe o m bido e da
7
ge an e .
A PIA de e e e p e a em mmHg (1 mmHg = 1,36 cmH2O) e medida no final da e pi a o com o pacien e em
po i o pina, em a o do m c lo abdominai . O an d o de e e e ado no n el da linha a ila m dia. A
ele a o da cabecei a do pacien e le a ao a men o da PIA.7
Em pacien e c ico , f eq en e encon a ele a o da PIA, i o q e condi e com n ne e ca o , como
ci gia abdominai ecen e , ep e, di f n o o g nica, nece idade de en ila o mec nica (VM) e m dan a de
po icionamen o, e o a ociada a e e a men o. Ao me mo empo q e alg ma ele a e o an i ia , m dan a
mai p olongada podem e l a em di f n e o g nica .8
De a fo ma, m alo de PIA con ide ado pa ol gico, ma q e n o ca e ignifica i o efei o ad e o e g a e
con eq ncia ao i ema o g nico denominado hipe en o in aabdominal (HIA), c ja defini o ma ele a o
9,10
en ada e epe ida da PIA maio o ig al a 12 mmHg.
Q an o mai g a e fo o g a de HIA, mai gen e a nece idade de de comp e o do abdome, com e ol o da
ca a da ele a o da p e o. A HIA pode e cla ificada, de aco do com o e alo , em q a o g po (o q e em
impo ncia p ogn ica): o g a 1 con ide ado en e 12 e 15 mmHg; g a 2, 16 a 20 mmHg; g a 3 21 a 25 mmHg; e
g a 4, acima de 25 mmHg.
J a SCA definida como m e ado pa ol gico ca ado po m a men o ag do e en ado na PIA, alcan ando
5
alo acima de 20 mmHg, a ociado a no a di f n e o g nica . Q alq e in l o q e ca e ele a o da p e o
abdominal pode le a SCA, como a ma abdominal, panc ea i e, hemo agia, p a de ane i ma de ao a
abdominal, eanima o maci a e q eimad a . Em m i o ca o , a di en o abdominal e cede o limi e de di en o do
compa imen o, o q e e l a em hipe en o abdominal. Ne e e gio, oco em efei o ad e o no f ncionamen o do
o gani mo, como ed o do fl o ang neo na mic oci c la o, o q ai podem ca a ia complica e . com m
encon a , ne e pacien e , acido e, in abilidade hemodin mica, dimin i o do d bi o ca d aco (DC) e aq ica dia com
o em hipo en o e olig ia. Me mo com co e o p ecoce da HIA, po meio de in e en o ci gica po
de comp e o, a SCA em al a a a de mo alidade, em pa ic la no pacien e com a ma di e o.5,7,9
A Tabela 48.1 mo a a p incipai defini e elacionada com a HIA.
A d a o da HIA, em conj n o com a g a idade do q ad o, co ma e a a ociada a m pio p ogn ico do q e o
alo da PIA i olado. Pacien e com ele a o p olongada da PIA n o a ada, em ge al, manife am pe f o inadeq ada
e b eq en e di f n o o g nica.11 Como bidade p ee i en e , como in fici ncia enal c nica, doen a p lmona o
ca diomiopa ia, de empenham m impo an e papel no ag a amen o do efei o da HIA.5,11
A SCA p im ia ca ac e i ada pela p e en a de HIA ag da o bag da de d a o ela i amen e c a e como
e l ado de ag e e ao abdome de o igem a m ica o ci gica, como a ma abdominal, p a de ane i ma de
ao a abdominal, hemope i nio, panc ea i e ag da, pe i oni e ec nd ia o an plan e hep ico. A SCA ec nd ia
definida pela p e en a da HIA bag da o c nica de en ol ida a pa i de ca a e aabdominai , i a em ca o de
ep e, e a a amen o capila , g ande q eimad a e o a ca a q e nece i em de eanima o ol mica maci a. E,
finalmen e, a SCA e ci ia, o eco en e, ap e en a e naq ele pacien e q e j de en ol e am in oma p eg e o de
HIA p im ia o ec nd ia com e ol o da ca a. com men e a ociada ao de en ol imen o de HIA em pacien e
ainda em ec pe a o de m e en o p io e pode oco e ap a de comp e o abdominal, q ando o abdome ainda e
abe o, o me mo ap o fechamen o ecen e da ca idade.5,11
Um p edi o com boa ac cia na a alia o da g a idade da HIA a p e o de pe f o abdominal (PPA). An loga
ao concei o de p e o de pe f o ce eb al, a PPA calc lada como a p e o a e ial m dia (PAM) meno a PIA,
con ide ada m impo an e dado na a alia o da pe f o i ce al e m obje i o pa a a eanima o ol mica. Foi
demon ado q e a PPA e a i icamen e pe io a o o pa me o i olado como p edi o de ob e ida de pacien e
com HIA o SCA. Uma PPA em o no de 60 mmHg pa ece e a elacionada com melho de fecho ne e pacien e .12
O fa o e de i co pa a o de en ol imen o da HIA podem e di idido em dife en e ca ego ia : ci gico (como
hemo agia p ope a ia, ed o de h nia diaf agm ica, fechamen o abdominal ob en o e ce i a); p
a m ico (como q eimad a e m l iplo a ma ); e, ainda, aq ele mai bem e abelecido , como di li e pe i oneal,
infec o abdominal e edema o a ci e ec nd ia eanima o ol mica. O a condi e p edi ponen e o
hipo e mia, acido e, poli an f o, di bio de coag la o, ep e com e a a amen o capila , eanima o ol mica
com g ande q an idade de fl ido e di f n o hep ica.1,13,14
Tabe a 4 .1 Defi i e da HIA.
Va i ei De ni e
Pressão de perfusão abdominal Diferença entre a pressão arterial média e a pressão intra-abdominal
Pressão intra-abdominal normal O valor normal da pressão intra-abdominal é de 5 a 7 mmHg em pacientes cr ticos adultos
S ndrome compartimental abdominal Pressão intra-abdominal sustentada acima de 20 mmHg associada ao surgimento de nova disfunção orgânica
ii a l gia
Em i a e de bai o ol me e p e o abdominal, a pa ede abdominal m i o complacen e e g ande a men o de
ol me ca am peq ena m dan a na PIA. J em al o ol me , a pa ede abdominal alcan a e limi e compen a io e
peq ena m dan a de ol me podem le a a a men o ignifica i o da PIA, i o , peq eno a men o do ol me
abdominal podem aca e a HIA. A c a p e o ol me abdominal de locada pa a a e q e da em i a e em q e a
complac ncia da pa ede abdominal ed ida em deco ncia da fo ma o de hema oma, a i idade m c la ol n ia
o edema. Po i o, a HIA ge almen e a ociada a ma i a o q e le a ao a men o do ol me abdominal,
dimin i o da complac ncia abdominal o a ma combina o de ambo .
Di e o e do mo a am q e inc emen o de PIA acima de 20 mmHg afe am de manei a nega i a o i ema
e pi a io, ca dio a c la , e pl ncnico, ne ol gico e enal.15,16 Em pacien e com a ma abdominal, 40% do ca o
q e ap e en a am PIA en e 15 e 25 mmHg i e am di f n o p lmona e 20% e ibi am di f n o ca dio a c la ,
enq an o odo o pacien e com PIA maio q e 35 mmHg ap e en a am, im l aneamen e, di f n e p lmona ,
ca dio a c la e enal.17
O mecani mo q e a ocia HIA e di f n o o g nica ainda n o e o almen e cla o. H m efei o mec nico di e o do
a men o da PIA na ofe a ang nea ao g o abdominai , p incipalmen e ao in . Alg n do efei o dele io
podem e a a ociado comp e o di e a do g o en ol ido , bem como a m dan a ho monai . Con do, a HIA
amb m e e ce impac o na f n o de g o mai di an e .
Em e mo ca dio a c la e , a HIA e elacionada com efei o dele io pelo mecani mo da an mi o
o acoabdominal a p e o in a o cica a men a d an e a HIA em i de do mo imen o cef lico do diaf agma, o q e
le a in fici ncia e pi a ia e ed o do DC ca ada pela comp e o o cica. I o aca e a m l iplo de a anjo
fi iol gico , o q e incl i comp ome imen o hemodin mico e dimin i o do DC, al e a o da f n o enal e di f n o
e pi a ia. E pe imen o com animai mo a am q e 20 a 80% da PIA an mi ida ao a . E e fen meno
10,18
e pon el pela maio pa e da con eq ncia ca dio a c la e , p lmona e e ne ol gica .
Em i de da an mi o da p e o abdominal pa a o a , a p e e de enchimen o adicionai , como a
p e o eno a cen al (PVC) e a p e o de ocl o da a ia p lmona (POAP), o fal amen e ele ada na p e en a
de HIA e n o efle em e dadei amen e o enchimen o ca d aco.10,19 Al m di o, a ed o do DC infl enciada pela
dimin i o do e o no eno o, p o ocada pela comp e o da eia ca a infe io e po a. Em pacien e en ilado
mecanicamen e com HIA, a p e o an abdominal (e imada po meio da p e o no final da e pi a o meno a PIA)
pode e ada pa a ob e ma ideia da p e o de enchimen o an m al e, al e , da p ca ga, j q e a PIA em ma
infl ncia de 60 a 70% na p e o an m al.3,20
J no i ema ne o o, o efei o da HIA a ociam e ao a men o da p e o in ac aniana (PIC) po ele a o da
p e o in a o cica, o q e le a a m a men o da PVC e dimin i o do e o no eno o, com con eq en e conge o
eno a e edema ce eb al. A ed o da p e o ang nea i mica com dimin i o da p ca ga e a men o da PIC
amb m le a dimin i o da p e o de pe f o ce eb al (PPC).21
A di f n o enal, po a e , a di f n o o g nica mai con i en emen e de c i a a ociada HIA, endo de
e iologia m l ifa o ial. O efei o mai impo an e da ele a o da PIA no in e elacionado com o fl o ang neo
enal. A HIA le a comp e o do i ema eno o enal, o q e a men a a p e o e a e i ncia a c la enal. Al m
di o, o fl o ang neo a e ial enal e a mic oci c la o no c e enal e o dimin do , pa a o q al a comp e o
di e a no c e enal pode e m fa o con ib in e. A m dan a no fl o ang neo enal le am a i a o do i ema
eninaangio en inaaldo e ona e, ainda, a m a men o da ec e o de ho m nio an idi ico na HIA.10
Em e mo e pi a io , p e e in aabdominai ele ada podem ca a al e a e b anciai na mec nica
e pi a ia. Como de c i o an e io men e, o diaf agma compo a e como ma e a pa i a na cai a o cica e
an mi e a p e o e i en e na ca idade abdominal ao i ema e pi a io. G ande pa e da complac ncia o cica
de i a do diaf agma; m a men o da PIA dimin i a complac ncia da pa ede o cica em i de da comp e o do
diaf agma pelo abdome. Em con eq ncia, a complac ncia do i ema e pi a io ed ida.10,17 Em pacien e com
SCA e q e e ol em com le o p lmona ag da concomi an emen e, o a men o da p e o abdominal pode ag a a o
q ad o p lmona , i o q e a HIA ende a comp imi o lobo infe io e em deco ncia de a ele a o do diaf agma
, o q e p o oca a elec a ia de comp e o, p incipalmen e, na po e mai ca dai e po e io e do p lm e .3,17
Tai egi e (g a idadedependen e ) o amb m a mai acome ida na le o p lmona , con ib indo, a im, pa a a
pio a da hipo emia. A comp e o abdominal e l a na ed o da complac ncia e ica o al do i ema e no
acha amen o e de locamen o pa a a di ei a da c a p e o ol me do i ema e pi a io, em i de da dimin i o da
complac ncia da pa ede o cica, enq an o a complac ncia p lmona pe manece inal e ada.2224
Al m di o, a HIA le a ele a o da p e o ple al e in a o cica, o q e e l a na fo ma o de edema e
a elec a ia , ca ando dimin i o da capacidade e id al f ncional e de odo o o o ol me p lmona e , como em
doen a p lmona e e i i a . Em pacien e ob VM, h a men o de a oPEEP (positive ende pirator pressure
p e o e pi a ia final po i i a) e do alo e de pico, pla e p e e m dia , o q e pode e l a em ba o a ma, e
dimin i o da complac ncia e ica e din mica do i ema e pi a io o al, em i de da ed o da complac ncia da
pa ede o cica. A HIA pode e l a em hipe capnia, hipo ia com ed o da ela o p e o pa cial de o ig nio/f a o
in pi ada de o ig nio (PaO2/FiO2), a men o do e pa o mo o e do shunt in ap lmona .3,17
Al m do efei o mec nico per se, dado demon am q e a le o p lmona ec nd ia HIA ca a a men o do
n me o de ne filo no p lm e , den o infil ado inflama io e fo ma o de edema al eola .3,17,25 Ainda, h m
a men o do i co pa a infec o p lmona omado a elec a ia de comp e o, como ci ado an e io men e, o q e
e l a em p olongamen o do dia de VM e dific ldade de de mame.3,17 A im, ao mecani mo de le o p lmona
p p io da le o p lmona ag da (LPA) omam e o efei o dele io mec nico e inflama io da SCA, o q e
po i elmen e con ib i pa a ma mo bimo alidade ainda mai acen ada ne e pacien e .
iag ic e m i ame
Inicialmen e econhecida como doen a de pacien e com poli a ma i mo, a HIA e a SCA o a almen e iden ificada
em ma pop la o m i o mai ab angen e de pacien e c ico . O fa o e de i co independen e pa a HIA e o
de c i o no Q ad o 48.1. Em i de da ele ada mo bimo alidade da condi o e da p e en a de in me o fa o e de
i co iden ific ei , ecomenda e q e odo o pacien e in e nado na UTI e com doi o mai do fa o e de i co
ci ado an e io men e de am e a PIA medida logo ap a admi o.12
Como e pe ado, o diagn ico de HIA depende da men a o ac ada e f eq en e da PIA. Recomenda e a
men a o e iada a in e alo de empo eg la e da PIA em pacien e com doen a c ica, no adamen e naq ele com
fa o e de i co. A de pei o de ma con ide el a iabilidade q an o cnica e ao ol me in ilado na be iga d an e o
p ocedimen o de medida, ecomenda e a e a gia de c i a no Q ad o 48.2 pa a men a o da PIA.12
Q ad 4 .1 Fa e de i c a ciad HIA.
Queimaduras graves
O i ema ge ido pa a moni o amen o da PIA e ical encon a e na Fig a 48.1. Q an o f eq ncia de
men a o, o ela o na li e a a m dica ge em q e m in e alo de ce ca de 4 h e ia adeq ado na maio pa e do
pacien e com HIA o com i co de de en ol la. Con do, naq ele com di f n o o g nica em e ol o, e e
in e alo pode e de e e enc ado, com eali a o de medida da PIA a me mo a cada ho a.9
Mai ecen emen e, no a cnica de men a o da PIA, incl i e com men a o con n a, m ido de c i a .
Con do, me mo q e pa e am p omi o a , ainda nece i am de alida o em e do p o pec i o .9
Q ad 4 .2 T c ica de e a da PIA.
T a ame
O a amen o ap op iado da HIA e da SCA ba eado em q a o p inc pio ge ai : moni o amen o da PIA; o imi a o da
pe f o i mica e da f n o o g nica em pacien e com HIA; in i i o de p ocedimen o cl nico e pec fico pa a
ed i a hipe en o no abdome e a con eq ncia ; e de comp e o ci gica em ca o ef a io a a amen o
con e ado .12
Do , agi a o, a inc onia com o en ilado e o da m c la a ace ia d an e o abalho da en ila o podem
con ib i pa a o a men o do n da m c la a o acoabdominal, pode le a ao a men o da PIA. Seda o e analge ia
o capa e de ed i o n m c la e dimin i o n ei de p e o den o do abdome. A complac ncia da pa ede
abdominal amb m pode e a ed ida em i de da do e da comp e o do abdome pelo fechamen o da ca idade.
Ne e ca o , pode e a o bloq eio ne om c la pa a minimi a a a i idade m c la e, con eq en emen e, a
PIA.12
leo ga in e inal com m em pacien e bme ido ci gia abdominal, com pe i oni e, a ma e en o ,
eanima o ol mica maci a o di bio ele ol ico , m i o do q ai fa o e de i co independen e pa a o
de en ol imen o da HIA o SCA, a im como g o eple o de a o fl ido . D enagem na og ica e/o e al,
enema , e me mo de comp e o endo c pica podem ep e en a m odo imple e po co in a i o pa a o a amen o
da HIA.12
A eanima o ol mica pa a co igi hipo olemia e e i a a di f n o o g nica ma p ica m i o dif ndida no
c idado ao pacien e c ico. O concei o de epo i o ol mica p ecoce, o iginalmen e de c i o no a amen o da ep e,
amb m e aplica a pacien e com HIA/SCA. A epo i o ol mica e ce i a, m p edi o independen e an o de HIA
como de SCA, de e e e i ada, no en an o ep e en a o maio fa o e iol gico pa a SCA ec nd ia, em q e a
eanima o ol mica a almen e pa ece dimin i a ob e ida. E do ecomendam q e a epo i o ol mica de e e
moni o ada com c idado em pacien e com i co de de en ol e HIA/SCA, e ol e c i aloide hipe nica e
coloide p eci am e con ide ada em pacien e com HIA a fim de dimin i o i co de SCA ec nd ia.12
Pacien e q e de en ol em olig ia o an ia a de pei o de ma e apia pa a e abelecimen o da f n o enal
mo a am melho e e l ado com a emo o de ol me po meio da di li e in e mi en e o da
hemofil a o/ l afil a o con n a. E a pode e ma in e en o ap op iada pa a ed i o i co da SCA
ec nd ia. Al m di o, e apia com di ico em a ocia o com coloide podem e con ide ada ma al e na i a
pa a ed i o e ceden e de ol me, ma e q e o pacien e con in a hemodinamicamen e e el.12
O o pon o a e con ide ado no a amen o da HIA/SCA a mo bidade em ca o de de comp e o abdominal
abe a. De a fo ma, m odo meno in a i o pa a a ed o da PIA m ido e dado , en e ele a de comp e o
abdominal po ca e e pe c neo, q e pa ece e efica na ed o da p e o abdominal e no a amen o da SCA
ec nd ia. Po meio de e m odo, h d enagem de l q ido li e na ca idade abdominal, a , ab ce o o ang e. ma
cnica ge almen e g iada po omog afia comp ado i ada o l a onog afia e pode co igi a di f n o o g nica
ca ada pela SCA.12
Po fim, a de comp e o ci gica do abdome o a amen o de e colha pa a pacien e com SCA, em e pecial
naq ele em q e a HIA o na e ef a ia ao a amen o con e ado e e a di f n o o g nica e iden e. O m odo
mo o e ba an e efe i o em pacien e bme ido lapa o omia com al o i co de de en ol e HIA/SCA, com
12
a men o da ob e ida. Con do, a lapa o omia de comp e i a (LD) dei a o pacien e com o abdome abe o, o q e le a
pe da de fl ido , infec e , f la en e oc nea , h nia en al e o a di f n e . Al m di o, a LD ada em
pacien e com HIA q e n o e pondem a a amen o con e ado e . A lapa o omia de comp e i a e l a na abe a
do abdome, q e de e e cobe o com ma camada p o e o a o com cnica de fechamen o abdominal empo io, como
ela, po ibili am melho cica i a o, eg ida da econ o da pa ede abdominal, q e, em ge al, eali ada ap a
10,12
no mali a o da PIA. impo an e econhece a SCA eco en e com o o de a cnica , ob e do e o
aplicada de modo q e n o impo ibili em a e pan o do abdome d an e a p ica de eanima o ol mica. Se i o
oco e , o abdome de e e imedia amen e abe o e fechado apena q ando o n ei de PIA ap o ima em e daq ele
acei ei .12
A im, com ba e na li e a a m dica e ao le a em con ide a o a ignifica i a mo bimo alidade da SCA n o
a ada, ecomenda e q e a de comp e o ci gica eja eali ada em ca o de SCA ef a ia a a amen o con e ado
e con ide ada naq ele pacien e bme ido lapa o omia q e ap e en am m l iplo fa o e de i co pa a HIA/SCA.12
Ap a de comp e o ci gica e a e ol o da HIA, o o abdome do pacien e de e e fechado.
C ide a e ai
A HIA e a SCA o condi e eco en e em UTI e fa o e independen e p edi i o de mo alidade. Se diagn ico
p ecoce m i o impo an e e e i a ma ie de complica e , i o q e o a men o da PIA in e fe e de manei a
i mica no o gani mo. O g ande obje i o de e a amen o n o apena ed i a p e o no in e io do abdome, ma
amb m o imi a o f ncionamen o do di e o g o afe ado pela HIA.
T cnica do e ame
De de a i ei a de c i da c ica de USP, i e c f a b icad . E e a , d ii a
e d b ic a a a ea i a d e a eeai e ea da i age . N e i e ec e da i e aa
e eg de a e i de e i a e a d . E e a , Lich e ei e a e ai ade ad e ia
a e e ai ic , id e i e ea da idea a ic c e a i e a de 6 MH ( i i ada ee a
ea i a d e a e de d e e d , a e e i i ad a ca di ibi idade a ai ia d
e i a e fe ecid e cad ).2,3 Na ica, e e cia e e, a e a d de e ad , a e i e a
efe cia a ee c e c i e de da, i e i e e h a a ia de fe e i ,c
de i a e e a, e ii a ge a e e ac c e c 3 MH . Oca i a e e, ca de da
dec e d e e a e, a de e de da a idade da i age b ida , d i de fe e a e a eciad e d
bi i d acie e.
A di i da a cica e a e a e e a a iada a ia e e a e e e c .P ,e
ge a , d a a i a ca a e a e i e (e a a e e i e i fe i , i i ada e a b da a e a d
e e , i fe i da c a c a e e a i ha a i a a e i ), a e ai (e e a i ha a i a e a ei e ei ) e
e i e (a da i ha a i a ), e de e i a i ad a Fig a 49.1 e 49.2. C e e, a b e ec i a
a c ca d a d e i a e a a g adi c a a a e be a i age e e e i a i a a i ha
e a e de ai a efa e a e , e e a b da da c ea e i e i fe i , c f e i ad a
Fig a 49.3.24
C a be da ja e a ade ada, a i e e a d achad a e de e c e a a a i da ide ifica
da i ha e a , e e e a b a a a ia de e de i a e ,e eg i c a c a d de ai a efa
(de c i a Tabe a 49.1). C ai i f a e, e a i ad de e ca a de a a ia a c di e e i a ia
c a ifica a g a a e a a c a (APEV) d acie e.
A d achad a g fic e a Tabe a 49.1, i e f a de c i Lich e ei e
al., e e ai e de aca a i ha E ( e aci ada c e fi e a bc e ), a i ha F (de fan a ma e e e
a e e ha i ha B, a ee che d ci i f gic e a ca ac e i a e e a b
ig ific cia c ica), a i ha Z ( e e ha e i ha B, , a e a de i icia e a i ha e a ,
a i ida a fi a da e a) e a i ha E ( e aci ada c e fi e a bc e ). Cabe e a a e a i ha A,
BeC a ai i a e,c a ai a ai ia d diag ic de a gia e ae e acie e
3,4
g a e e e e fe ea i ad .
49.1 Pontos p lmonares, propostos por Lichtenstein, conforme o protocolo BLUE. A. Pontos p lmonares
anteriores (s perior e inferior): para encontr los, o e aminador coloca as m os estendidas sobre o t ra do paciente,
ma ao lado da o tra, paralelamente cla c la. Entre o terceiro e o q arto dedo da m o colocada acima, encontrase o
ponto p lmonar s perior e, no meio do dorso da m o inferior, o seg ndo ponto p lmonar inferior. B. O ponto fr nico
identificado por ma linha sagital imagin ria tra ada a partir da linha fr nica, a q al corresponde borda inferior da m o
do e aminador, entre as linhas a ilares anterior e posterior, logo abai o do mamilo do paciente. C. Por fim, seg indo o
ponto p lmonar inferior em ma reta sagital em sentido ao dorso do paciente, proc rase o ponto PLAPS (po erior
and/or la eral al eolar and/or ple ral ndrome). 2,4,5
49.2 A e B. Pontos para a alia o p lmonar, cada hemit ra di idido em seis onas de a alia o: anterior
inferior e s perior; lateral s perior e inferior; e posterior s perior e inferior, totali ando 12 onas de a alia o. Os a tores
tili aram essa metodologia para a elabora o de escores destinados s monitora es p lmonar e entilat ria, descritos
mais adiante neste te to (a alia o de aera o p lmonar, predi o de e t ba o e progress o de recr tamento al eolar).
Adaptada de Lichtenstein e al. (1999); Bo hemad e al. (2011); Bo hemad e al. (2010). 68
49.3 A. Coloca o do transd tor trans ersalmente ao gradil costal. B. obser ase a representa o da linha
ple ral, q e se encontra in aria elmente a 0,5 cm da borda e terna do contorno das costelas (C). 4
Pneumot ra
A e e a de a e e a e a i ibi i a a a age d fei e de a . A i , a i ae aa e
i a i ada e a e a a ie a , e a e a i ce a e a i ace e aaaf a da i age e ee c a
abai da ca ada de a d e a . A i ha A ai da de e f ada e a e e be a a a i da e a
a ie a , a de i a e e a , c ja c cia de e de da i a i a da ca ada i ce a , j ee a a
ica e e ec cic e i a i . E a i age c fig a cha ad e fi A (Fig a 49.8).16 Ne e ca ,
a e ea i a e a e e d M, i a da e a fe a c fi a a a cia de de i a e .2 A i i a de
a d e de a a f e cia (e de 10 MH ) de a e a a i ide de e a e ficiai e a i ia a
5
ide ifica da e e a a cia d de i a e e a . A c ca d a d de d aae c ea
(h i a ) de a b a i ia e e achad (a e a d a ea de a ed a ca e dad ).17 A e e a de
i ha B, a ai ia da e e , e c i diag ic de e a i e dad , i ig ifica e a da de
a a i gi a i a a (a e a de ece e e a de ca ha e de c i a e e a de i ha B e
18
acie e c hid e a ).
Q a d ac e de a e e a e a e e e e, de e ai dif ci de e ide ificada ( e
e a USP eja d ai e e d e a adi g afia, e a ci c cia ).18 Ne e ca , achad
a g ic de e a de e e c ad : a ( e Tabe a 49.1 e Fig a 49.9). Lich e ei e
al e c aa a e ibi idade de 66% a a a de ec de e a c a de ec d a , ai da
4
ai ca de e a c (75%); e a b c e ,ae ecificidade f i de 100%.
E acie e c a a cic , e a a e c ica e de aca e a i a e
e ec e c ica . A USP e de ad e b d a a ea i a e a ea e . Zha g e al.
bi ea e ibi idade de 86% e e ecificidade de 97% a b ca de e a e acie e i a de a a
ad i id e e i de e e g cia, c ece idade de 2 a 4 i , e dia, a a ea i a diag ic , e a
a adi g afia de a a e e e ibi idade e e ecificidade de 28% e 100%, e ec i a e e, e eci , ai da, de
ai e a a e ea i ada e i e e ada ( dia de 20 a 30 i ).21 Ki k a ick e al. a b de aa
a e da e ibi idade a ea e de e a e acie e i a de a a c a ea i a da USP
22
( e e ca , c a ea i a d a )e c aa adi g afia de a , e i idade a b de ada e
e d c a i ai . O e a d e al. i d i a e a de dife e e e e c e e c aa a
23
ig ifica i a dife e a e e d , be d e e a de e e e. A US a ca a
e ibi idade de 100% c e de 50 ,e a , aa e e, a e ibi idade da adi g afia f i de
18
a e a 22%, c a e e ad a Tabe a 49.3.
PLAPS = po erior and/or la eral al eolar and/or ple ral ndrome. Adaptada de Lichtenstein e Me iere (2008); Lichtenstein D (2010).2,4
49.4 Est gios propostos para a seq ncia do e ame de ltrassonografia p lmonar. PLAPS = posterior and/or
lateral al eolar and/or ple ral s ndrome. Adaptada de Lichtenstein D (2010). 4
49.5 Fl ograma diagn stico do protocolo Bl e. DPOC = doen a p lmonar obstr ti a cr nica; PLAPS = po erior
and/or la eral al eolar and/or ple ral ndrome; TEP = tromboembolismo p lmonar. Adaptada de Lichtenstein e Me iere
(2008). 2
49.6 Esq ema q e apresenta a forma o de ma imagem ltrassonogr fica com perfil p lmonar A (par nq ima
p lmonar aerado na a s ncia de edema o fibrose em espa o intersticial, e o fei e de US refletido ao incidir no ar dos
al olos). Adaptada de Lichtenstein D (2010). 4
49.7 A. Paciente com DPOC, internado em UTI, com ins fici ncia respirat ria ag da, apresentando, USP, perfil
O, com irreg laridade ple ral. B. Destaq e para a irreg laridade ple ral no mesmo paciente.
49.8 Esq ema q e demonstra a forma o de ma imagem ltrassonogr fica com perfil p lmonar A do
pne mot ra (no q al o fei e de ltrassom refletido ao incidir no ar encontrado entre as ple ras). Adaptada de
Lichtenstein D (2010). 4
49.9 Il stra o da forma o do ponto p lmonar: limite entre o p lm o sadio e a l mina de pne mot ra d rante
o ciclo entilat rio. Adaptada de Ha elock e al. (2010); Zieleskie ic e al. (2012); Sh ams ndar e al. (2013). 17,19,20
Derrame pleural
A US e ab a aga e ei id e, a e def a c e a b cia, f a i age hi ec ica
a ec ica (Fig a 49.10). D e d , de a e e a a b d i i age a ec g ica
hi ec g ica e a i e e a . A e a a iad c a ii a d d M, i a i dica i de de a e
e a d i ide ( e Tabe a 49.1). A US ca a , a i , de de ec a de a e de a 3 a 5 , c a a
25
eci . A di , i a e de i i c ba , f gad e diaf ag a, b e d e f ea i ada a
ac ce e e g iada e a US ( ei da i i a d i a d e id e Tabe a 49.1). O e d c D e
6
d a e ic e he ic de faci i a e a di i . e , ai da, e i a eea a ead
de a e e a .
Volume do Pneumot rax(m ) Ultrassonogra a pulmonar Sensibilidade (%) Radiogra ade t raxSensibilidade (%)
15 65 11
25 90 5
50 100 20
100 100 22
200 100 26
300 100 63
18
Adaptada de Corradi e al. (2014).
A e i ai a d e d de a e e a de e fei a ei de di e d , e ii a ai
di e e e a e a a a e a a a ia . E a e d gia ge a e e e de a di i i a eci da e i a i a
e g a de e e e e ( ai e d e 1.000 e e e d e 500 ).5 R ch e al de aa e,
a d h e a di cia ai ig a a 50 e ea e a , e d de a e e a e de a e ai
26
ig a a 500 . O d de e i f i de c i a Lich e ei , e i i a d e da i ha a i a
ei fi a da e i a e afe i a di cia e e a e a . A i , a di cia de 3 c e de ia a 15 e
30 de de a e; 10 , a 75 a 150 ; 20 , a 300 e 600 ; e 35 ,a e e e 1.500 e 2.500 .27
Pe i e al. de e ea d ai da ai i e de e i a e d de a e e a , a a di cia
i ae ea e a ( fi a da e i a ) i icada 20 , e e ad e ia e d de a e
e a . Pe i e al. i i a a e a e a e bi ea a b a c ea c a a idade de id d e ad ( =
0,65; < 0,0001).28 Re a d e al ea a a ei a ai di e a a a b e a a a ia d e d
de a e e a . Pa a a ea i a de a e i a i a, e a i ad ece i a i ei di i g i a e e c a i ca da
d de a e (L ) e, e di , ca c a a ea ecci a d de a e (A ). Pe a i ica de a d a
edida , b id e e i ad (c ab ac ea c e e i ad e a adi g afia, c i ad
29
a Fig a 49.11). O d e i a iai e i e de e a ec i a a a a ia bje i a d e
d de a e, c a ifica d e : i ( e id i a i ad a e a g c f ic , e e i a e ia a
e de 100 ); e e (c ja di e e i a e ia a d c i e d a d ec e de ia a e
e e 100 e 500 ); de ad (di e de d i a d e ec e de e a e e e 500 e 1.500 ); e
g a de aci (di e de ai c i e d a d ,c e de d a e ai e ig ai a
1.500 ).30 J Ya g e al.31 ga i a a e e e d a abe a c a e i a i a ba eada a ai di cia
e e a e a ( e Tabe a 49.4).
49.10 Il stra o referente forma o da imagem ltrassonogr fica do derrame ple ral. Adaptada de Lichtenstein
D (2010). 4
49.11 C lc lo do ol me de derrame ple ral obtido por meio da m ltiplica o de (A) dist ncia entre os pontos
q e delimitam o derrame ple ral em se limite s perior e inferior (L s) e (B) rea do derrame ple ral aferida no ponto
m dio entre os limites s perior e inferior do derrame ple ral (A s). Adaptada de Rem rand e al. (2006). 29
A de e i a e, c a USP e e a b a e ec i a d i de de a e e a , ca ac e i a d
a c a da e da , ei de a g achad ic a cada de e . O a da e e
a ec ic . O e da de e a ec ic , a a e e a de e a e c e a e de c e d ec ic
he e g e (e de a e he gic e ie a de e h g e ), a de e e a ciad aa ea e
da i ha e a e a c ida e a e i a a (Fig a 49.12). A e e a de d e a,e c a a ida,
f e i dica i de a ig idade. E ac ec 320 acie e c de a e e a , Ya g e al. de aa
a ec ca ac e ic de cada de e i de de a e, c e ide ciad a Tabe a 49.5.31
0 0 0 a 90
5 80 20 a 170
10 170 50 a 300
15 260 90 a 420
Transudato (n = 96 0 0 0 3 3 0
96)
E sudato (n = 30 27 40 14 38 42 0
224) 45 23 36 8 13 31 10
N o maligno
(n = 111)
Maligno (n =
113)
n = n mero total de medidas a aliadas. Adaptada de Yang e al. (1992).31
S ndromes intersticiais
De a ei a dife e e de a d ee c ac e a e e ae ad e a da de a a e e
ef e ida , a e e a de a g c e d ec g ic e a i e b a (c APEV, a e ia i fa a i
fib e) ci a a fei e de a ca i h aa e aga e . Ta aje ia f a a i age
a g fica c hecida c i ha B ( e Tabe a 49.1 e Fig a 49.13). A a ifica da i ha B e aci ada
c a ae a a. A e e a de i ha B c e a e ig a a 7 e e i f i a ciada a
ee chi e d e i e b a e (ede a i e icia ) e, a d e ig a a 3 ,e i e a b c ea
c ede a a e a (c e de d i age e id f c i a i ada a TC de a ).5,9,10,35,36
49.13 Il stra o referente forma o da imagem ltrassonogr fica das linhas B. Adaptada de Linchtenstein D
4
(2010).
A a ee a ica da d e i e iciai a be d e fi a B ( ai i ha B
e a i ec a) a a ea ei d a , e de e e c ad a i ci ai d e i e iciai ag da d
acie e g a e e e e fe a UTI, b e d ca de ede a a he di ic , i f a a i a b .
A 28% d i di d de e e e d a i ha B e a i ec a, e e haja a g ig ificad
a gic ( , h e id cia de e a a da i ha B ae a ei e de c e de a
a e ig ifica i de APEV, e e haja e de de a cada e a i e c a ). A i , a e d
2,4,5
e de i ha B ac a ha ia a e e da APEV. Lich e ei e al. de aa e a US de a e e a a
2,4 37
e ibi idade e e ecificidade de 93% a a a e e a de ede a a . Cibi e e al. a a ia a acie e c
di eia c , e e a US a e e e ibi idade de 93,6% e e ecificidade de 84%, c a
edi i i i de 87,9% e ega i de 91,3% a a a ide ifica de ca a ca di g ica ( ei da a a ia da
e e a de e fi B a e i ). Ne e e d , a e e a de i ha B ( ai e cada e a i e c a ) aj d a
di c i i a i ca de di eia e i de e e g cia e di i g i acie e c DPOC da e e c ede a
38
a ca di g ic . Me a i e ece e de e ce e e eci da USP a a de ec a ede a a
ca di g ic c fa de e cadea e de di eia c .36
A i ha B de ige ca di g ica (APEV) e e e faci e e dife e ci ei da e a e aci ada c
a e i gia (c id i f a a i a ea e a , a fib e). Dia e de a d ida, de e e a cia
a i e a ec c ic e e ide i gic d acie e. E e a , a g dad de aj da e a dife e cia .
A i ha B e aci ada c a e a e ca di g ica ge a e e e a e e a e ai e , e de e
i ica ai e ide e he i a di ei ; a di , e e ed id c de di ic (e ge a ,
39,40
e ca h a ) e d a e a ea i a de he di i e. N ca de fib e, a g a e ge e e a ea
c i ha B a gica a e e a e i e ca ada ea de a, e d b iga ia e e
e aci ada c a egi e g a i aci ai de e de e . A di , e ia a b a ciada a cia ed
13
d de i a e e a e e e a de ea c idada .
A c a de e e c ada e a i d acie e c a a c de a , c
a ee a de ad i f a a i i e icia , a de e a e e a c e fi a B. E a a e a
e e ibi idade e e ecificidade de 94,6% e de 96%, e ec i a e e, e a a adi g afia a e e a,
e ec i a e e, 27% e 100%.41 A di , de e a e e a c e e b e ai hi ec g ica , c a ge
i eci a e e a ia c cic e i a i . Q a d h e f a a de a ai c e a , de e e e b a de
fa e a ea e a ea a e a ed .42
Ecote tura Heterog nea Homog nea (in cio) Maioria homog nea Maioria heterog nea
Heterog nea (tardia)
Bordas Margens inde nidas Bem de nida Pode ser in ltrada Estreitas/ nas
Particularidades Sinal do retalho Pode ter somente rea ecoica Pode ter necrose tecidual Redu o com toracocentese
central (quando associada ao
Linhas C
derrame pleural)*
Vasculari a o ao Doppler Visuali a o das reas do sinal Sem asculari a o is el Pode detectar u o Pode detectar u o
do retalho
*A reali a o de recr tamento al eolar tamb m pode dimin ir a rea de atelectasia is el ltrassonografia. TEP = tromboembolismo
p lmonar. Adaptada de Reissig e al. (2012).48
S ndromes alveolares
A a ee a a g fica da d e a e ae i a iada, c ibi idade de i a i a de
c ida e b e ai , ae b c g a a , i a d e a h , i ha C e e fi PLAPS (Tabe a 49.6). A c ida e
b e ai e ec fica de e ia e de e a ee e a b e ca de i fa a (c
e ci ad a ab dage d TEP) e e a e a e . Pacie e g a e e e e fe de a e e a a
98,5% de c ida e ae e a ge cia a e a, e j ifica a i a i a de a i age US (Fig a
49.14).4
C de c i a Tabe a 49.1, a acidade hi e ec g ica if e i ea e i a i ada i e i da
c ida e i a e e a ae b c g a a , e de e di ic ( a ia c cic e ia i )
e ic ( da c a e i a ). O di ic ca ac e i a a i f cia d f a e a ia e i a ia ,
e ge e ac ida e i , e a ica e e de ca a a a e ec a ia (a e a ce ca de 6% da a e ec a ia
a e e a e e achad ) e a e a a babi idade de ce de ige i fecci a ( e e e e 60% de e
ca ).14 O d D e e ide cia ad ac a ae b c g a a di ic , c ge de diag ic de
13
e ia ( de d e i i ad e ca de d ida a a e e a efa ). P a , ae b c g a a e ic
ge e a e e a de a e ec a ia, e a di ic , e ia (Tabe a 49.6). O c BLUE i dica e
diag ic de e ia de e dad a a i da b e d eg i e e fi a e : e fi B ( e e a de
i ha B a gica e e de i a e e a ); e fi A/B A/PLAPS (di e g cia de achad e e
d i e:e ad , c e i ha B a gica e e a de PLAPS; , h e id cia de
a ); e fi C ( c c ida , c i a e d ecid a , i ha C, c ida
2,3
b e a, ae b c g a a di ic ). U a e a i e ece e e ide ci c a a e e a ac cia d d aa
diag ic de e ia, a e e a a ea b c a ROC (recei er opera or charac eri ic) de 0,99 (IC 95%
0,098 a 1,0), c e ibi idade de 97% e e ecificidade de 94%.43
A e e a de ab ce a a b de e diag icada e a US, de de e a ge cie a e a. O ab ce
a e e a e c a i age hi ec ica, be defi ida, c a e e a de a a ge e e a. Ca haja,
i ei d ab ce , ag a ea de ca i a , a efa hi e ec g ic e d id . A de ibi i a
diag ic , a US de e i i ada c fe a e a a a g ia a d e age ec ea.4447
49.14 Il stra o esq em tica da forma o de ma consolida o p lmonar, com fotos do sinal
pse dotecid al/hepati a o p lmonar (paciente com pne monia). Nos casos de consolida o, os espa os a reos est o
repletos de l q ido inflamat rio e, conseq entemente, apresentam melhor transmiss o s nica. Adaptada de Rose e al.
(1994). 15
49.7 Diferencia o entre os achados ltrassonogr ficos encontrados na SDRA e no edema p lmonar
cardiog nico.
48.8 Res mo das principais patologias ple rop lmonares e de s as apresenta es ltrassonografia p lmonar.
Per l B (s ndrome intersticial), Focal Monolateral (no in cio) Altera es pleurais (espessada,
na pneumonia intersticial irregular, consolida o
Multifocal Bilateral, assim trica
subpleural), se per l B
Linhas B irregularmente (conforme en ol imento
Anterior/lateral
separadas pulmonar) Desli amento pleural ausente
Dorsal ou diminu do
Pode ter pulso pleural
Edema pulmonar Per l B Difusa, anterolateral (fase Bilateral Pleura na com desli amento
cardiog nico/hidrost tico aguda, n o tratada), lateral pleural preser ado
Linhas B regularmente Sim trica
(tratada, subaguda)
separadas (edema septal)
Homog nea
Relacionada com for a
M ltiplas/coalescentes
gra itacional (n o
Linhas B (edema al eolar) considerar em dorso)
S ndrome do desconforto Per l B (s ndrome intersticial) Difusa Bilateral assim trica Altera es pleurais
respirat rio agudo heterog nea ( reas
Linhas B irregularmente N o relacionada com a for a (espessada, fragmentada,
poupadas de permeio)
separadas gra itacional consolida o subpleural)
Consolida o Desli amento pleural redu ido
Pulso pleural
N/A = n o a aliado. Adaptada de Via e al. (2012).53
49.9 Diagn stico diferencial de pacientes com dispneia e dor tor cica.
49.15 A. Rela o entre a q antifica o de linhas B (Come Score) e a press o de ocl s o da art ria p lmonar
(POAP). B. Rela o entre a q antifica o de linhas B e g a p lmonar e tra asc lar (APEV) aferidas por termodil i o
transp lmonar pelo sistema PiCCO . C. Gr fico demonstrando q e, nos pacientes em q e predomina o perfil B, q ase
in aria elmente a POAP est acima de 18 mmHg (o q e n o foi achado em pacientes sem Perfil B) A e B. Adaptados
de Agricola e al. (2004). 55 C. Adaptada de Lichtenstein e al. (2009). 55
Total de linhas B( alor m dio) 24,8 25,3 8,6 9,8 > 0,001
Di metro de eia ca a inferior no nal da inspira o (mm) 10,5 5,7 7,6 5,3 > 0,001
Di metro de eia ca a inferior no nal da e pira o (mm) 116,6 3,8 11,9 4,6 > 0,001
+1 +3 +5 5 3 1
ponto pontos pontos pontos pontos ponto
B1 N B2 B C N N C N B2 N B1
B2 B1 C B1 B1 C B1 B2
C B2 B2 C
B1 = moderada perda de aera o p lmonar (m ltiplas linhas B com espa o irreg lar o 7 mm); B2 = perda gra e de aera o p lmonar
(m ltiplas linhas B coalescentes, com espa o 3 mm); C = consolida o p lmonar; N = normal. Adaptada de Bo hemad e al. (2011; 2010).7,8
49.17 A . Recr tamento al eolar g iado por US, demonstrando a mento da aera o p lmonar.
49.12 A alia o de aera o p lmonar d rante desmame como preditor de estresse entilat rio p se t ba o,
considerando a pont a o:N = 0, B1 = 2, B2 = 2, C = 3.
Total 29 57
IC = inter alo de confian a. Adaptada de So mmer e al. (2012).72
Sa e al ea i a a e d de c e ec i b e aci a e e i de e e g cia e ci i a a
e a e c e de ede a a c a cad de g a idade de acie e c ch e ic . Sei egi e
cica f a a a iada e de i i ada a a e a e a i ha a ae e a , a i a a e i e e i e,
a h i a , e e cei e a e a i e c ai . Cada a de a egi e ecebe a a ,c f e
ad a e e ad : ad A (ae a a e fi A) ecebe 1 ; ad B ( de ada e da de ae a
a e fi B), 2 ; ad C (g a e e da de ae a a i a i ha B c a e ce e ), 3 ;
e ad D ( e da c e a da ae a a e fi C), 4 . A ae a a f i ca ac e i ada ec e
e ig a a 6. O e c e f i ai acie e ic ai g a e ( e e g a e e ch e ic ), be c
a ee c a i ea PaO2/FiO2. E e dad e ide cia , a a ea e e a e da de ae a e a
g a idade d ad .79 Thee a i e al., a a a ia e a a ifica a de i ha B e a g da i ha a i a a e i ,
de aa ee i e ab ac ea e e a ba ( = 0,90, < 0,01) e e a a ifica de a i ha B a
i ha a i a a e i f i i e a e e ci a ea PaO2/FiO2 (c e a : = 0,704, < 0,05). A i ,
a e de de ai i ha B f i e aci ad c ed de PaO2/FiO2 (Fig a 49.20).80
49.19 A. Distrib i o do escore p lmonar nas diferentes reas de a alia o p lmonar, demonstradas em (C). B.
Escore de aera o p lmonar* dos pacientes no tempo T0 (antes da inf s o ol mica), T1 (ap s inf s o ol mica) e T2
(40 min ap s t rmino da inf s o), o q e e idencia significati o a mento do escore e perda de aera o (p < 0,001). *O
escore aria de 0 a 36; com a pont a o dada pela seg inte forma: normal = 0 pontos; B1 (edema intersticial) = 1 ponto;
B2 (edema intersticial e al eolar) = 2 pontos; C (consolida o p lmonar) = 3 pontos. Adaptada de Caltabeloti e al.
(2014). 78
49.20 A. Gr fico q e demonstra a rela o in ersa entre o escore de perda de aera o p lmonar (SLESS) e a
rela o PaO2/FiO2. B. Gr fico q e relaciona gra idade da sepse e o escore SLESS. FiO2 = fra o inspirada de o ig nio;
PaO2 = press o parcial de o ig nio. Adaptada de Santos MT (2013). 79
49.13 Compara o da USP e da radiografia de t ra com a tomografia comp tadori ada de t ra (m todo
considerado padr oo ro).
RX+ 25 2 38 89 93 28 49
RX 41 16
Pneumot ra US+ 6 5 75 93 55 97 92
US 2 71
RX+ 0 1 0 99 0 90 89
RX 8 75
RX+ 41 4 65 81 91 44 69
RX 22 17
S ndrome US+ 51 2 94 93 96 90 94
intersticial US 3 26
RX+ 25 6 46 80 81 45 58
RX 29 24
RX = radiografia de t ra ; US = ltrassonografia de t ra ; TC = tomografia de t ra ; + = confirma o diagn stico; = e cl i o diagn stico; VPP
= alor prediti o positi o; VPN = alor prediti o negati o. Adaptada de Xiro chaki e al. (2011).69
Considera es nais
A e a de e e a e eai a e e , a USP e e ad a fe a e a diag ica c e e ada ac cia
a a a ia de acie e g a e e e e fe , ca a de f ece diag ic , a de e d de
i a e he di ic e e ia i i a i , c fi e , ba a e c b a e d ibi idade, ca ac e ica
c c b a de a a i e a a. E e a , e i e ai da a ece idade de ai if i a de ei a e e
ea e d gia, c a ai di ibi idade de a a e h de a a UTI, e de c ab a c
a a da i i a de a c ica a ab dage a acie e g a e e e e fe .
Bibliogra a
Beke e e WB, C a RO, Ca h S, Ca CY, C a PD: Efficac f che adi g a h i a e i a i e i e ca e i . A
ec i e d . Che . 1985;88:6916.
G ee ba DM, Ma cha KE. The a e f i e dai che a i i ba ed a ie i he edica i e i e ca e i . C i
Ca e Med. 1982;10:2930.
La e CB, G a a O, Da id e JR, Mad e PH. Pi fa i g a d: e d B i e ee i b h h d e h a a di
ac f c ffee. BMJ Ca e Re . 2014 Ma 28;2014.
Vi ce JL, Rh de A, Pe e A, Ma i GS, De a R cca G, Va e B e a . C i ica e ie : U da e he d a ic i i g a
c e f 1. C i ica Ca e. 2011;15:229.
Zie e kie ic L, A be C, Ha ad E, B C, Te i J, Ma i C, Le e M. Ech g a hie e ai e: a ica i ci i e
e e ec i e e ea i a i . A a e F a ai e d A e he ie e de Rea i a i . 2012;31:793801.
Introdu o
Na a alidade, a ec ca di g afia c ide ada e ame de imagem ca d ac mai ili ad a ica cl ica1 e, em
i de de e ca e i a i e di ibilidade bei a d lei , em id cada e mai em egada a ala de
eme g cia e em idade de e a ia i e i a (UTI).2 S a ca acidade em f ece di e a me hem di mic ,
al m d a ec a a mic , fe e e m d e a , de m d g e i , ma fe ame a de m i ame
hem di mic bei a d lei d acie e g a e, c a d e a d m d i ai , m em e i c .2
A ade e a ica i ici e de ma ei a le a e i idi a i e i i a e a e e i a em g a de ce h
24
d a d cada , ma a e a l im a em e dif di d de m d c i e e e i e . A a ide d
diag ic bei a d lei , eg ida da im leme a imedia a de medida e a ica , a g a de i de d m d ,
c m g a de im ac g ic acie e c ic . A facilidade d a e d e i ame a acie e, a
i c idade d m d l a g fic , a ab a g cia de i f ma e e ai e f ci ai d c a b ida e
c ela i ame e bai d e ame c i em a age adici ai e de e mi am a e a ilidade d m d
ec ca di g fic e e ce i m dic .
Em alia a c m a adigma , a ec l gia eme gi am c m a c ia de a ibilidade de da
ec ca di g afia de de a al a abilidade de e e ec ca di g af de b l a e i ame a e f gic c m
imagem idime i al. E a m l i licidade d e cial d m d em id ab dada dife e e fi i ai ,
e de i ci dema da a ie a e a a defi i e e eec m e cia ece ia a a e melh
de em e h .5
Dia e d acie e c ic , f e e e dilema e e em ga a a defi i ma c d a e el de i f ma
almejad . N a di e i e m ec me dad a ame imedia d acie e hem di amicame e i el, ela a
67
ide ifica d meca i m ca ad eg ida da e a ia f cada, c m ba e i c i em al a ida . A
ec ca di g afia ibili a id ec hecime d meca i m da fal cia ci c la ia e em e d eali ada em
g a de ce el i i e i i a bei a d lei , de de e e eja de idame e ca aci ad .8 Ca haja imagem
i ade ada el ace a cic f e e e em acie e c ic , ( b e d b e ila mec ica VM, al m
d dec bi d al b iga i , d e , c a i , ele d e a c di e de limi a da ja ela cica e
de e i a da imagem) ece idade de i f ma adici al, de e ili ad m d a e f gic , e,
a e , dema da em , habilidade , c m e cia e c mai e .9
O de alhame d f dame c ic d e ame f ge d e c de e ca l , e e c ce a , a , em
e a ec ic . Ba icame e, a di e a c ica ec ca di g fica ili ada a a alidade ba eiam e
i c i da l a g afia, ca a de d i image i e bidime i ai d c a em di e la
(l gi di al; a e al; 2,3,4 e 5c ma a ) (Fig a 50.1 A, 50.1 B e 50.1 D) a a i de ea de i cid cia d fei e
l a ic e ame a cic (ja ela a ae e al, a ical, bc al e ae e al) e a ja ela e f gica
e ame a e f gic . A dife e e m dalidade de D le am el a a alia da el cidade d fl
a g e i e i da ca idade ca d aca e g a de a , c m a li e de a di ib i e acial (ma eame de
fl em c e ) e a a ia em al (c a e ec ai de el cidade el D le l il, Fig a 50.1 C, e D le
c , Fig a 50.2). O D le ecid al c i e a a li e da bai a el cidade d mi c di , em ge al b ida
el d a el mi al (Fig a 50.3) ic ide. H je, a mai ia d e i ame di ei a e e a da e a
f e . O e ame idime i al, mai fi icad , dema da mai e e e, ece i a de a d dedicad e
a a elhagem e ec fica c m c mai ele ad , e i ei ame e em egad . Emb a a g a de mai ia d e ame
c e ci ai eja c i da el e ame a cic , e e ige e a , eci lemb a e e ame
a e f gic e ige jej m de el me 4 h e ece i a de eda le e, e d c ai dicad a g ame
dige i ai e a di fagia .
Pa a fi did ic , da ec ca di g afia ambie e de e a ia i e i a e ab dad em d a a e : c m
fe ame a de m i ame hem di mic i ai a e c m i me diag ic em dife e e i a e
cl ica . P fim, e c me ada alg ma a ic la idade d e ame acie e b VM e di c ida f a
e d cia .
50.1 A. Imagem unidimensional (modoM) do ventr culo esquerdo (VE). B. Imagem bidimensional do cora o ao
corte paraesternal longitudinal (esquerda) e apical 4câmaras (direita) que demonstra as cavidades card acas (VD =
ventr culo direito; AE = átrio esquerdo: AD = átrio direito). C. Curva de velocidade do fluxo diast lico mitral ao Doppler
pulsátil, com configura o bifásica (onda E inicial durante o esvaziamento passivo, seguida da onda A final que
representa a contra o atrial). D. Mapeamento de fluxo em cores do fluxo na via de sa da do ventr culo esquerdo (VSVE)
ao corte apical 5câmaras. AO = aorta.
50.2 Refluxo tric spide: à esquerda, imagem da curva sist lica do refluxo tric spide com velocidade máxima de
regurgita o (VRT) de 2,28 m/s, que, pela equa o de Bernoulli, significa um gradiente normal de cerca de 20 mmHg
entre ventr culo e átrio direitos. direita, observase a distribui o espacial do jato regurgitante tric spide no interior do
átrio direito, ao mapeamento de fluxo em cores.
50.3 Doppler tecidual: curva de velocidades do anel mitral (por o septal) obtida pelo Doppler tecidual.
Observamse as ondas e (no in cio da diástole) e a (no final da diástole), em dire o contrária às respectivas ondas E e
A do fluxo diast lico mitral ao Doppler pulsátil (Figura 50.1 C).
Avalia o hemodinâmica
Pa a b e i d a me hem di mic f ecid mei da ec ca di g afia, ece i a e a m
ei ame id em alg i c i b ic d e ame el 1 de f ma .10 Tai dad dem e ei a a
elab a efi ame d diag ic , c m im lica e imedia a a c d a e a ica, c m e i de
a me hem di mic a e m i ad d a e a ame a a a alia a efic cia.
50.4 Cálculo do volume sist lico. A. Medida do diâmetro longitudinal da via de sa da do ventr culo esquerdo
(VSVE) no corte paraesternal longitudinal ampliado. B. Medida da integral da velocidadetempo (VTI) do fluxo sist lico
na via de sa da do ventr culo esquerdo, obtida pelo Doppler pulsátil com amostra de volume posicionada nessa regi o, no
corte apical 5câmaras.
50.5 Ilustra o esquemática do m todo de Simpson modificado para obten o dos volumes do ventr culo
esquerdo pela ecocardiografia bidimensional, nos cortes apicais nas proje es duas (à esquerda) e 4câmaras (à direita).
A partir do tracejamento da borda endocárdica, o aparelho constr i in meros cilindros paralelos, cuja somat ria resulta
nos volumes ventriculares.
50.6 Curva de fluxo mitral diast lico ao Doppler pulsátil do tipo altera o de relaxamento, o que caracteriza
disfun o diast lica leve. Observase a redu o da onda E em rela o ao aumento da onda A .
50.8 Comportamento do calibre da veia cava inferior (VCI) em paciente hipovol mico sob ventila o espontânea,
à ecocardiografia unidimensional (modoM) guiada pela ecocardiografia bidimensional (imagem superior: corte
longitudinal da veia cava inferior pr xima à desembocadura no átrio direito, envolta pelo f gado). Observase abaixo o
diâmetro reduzido da veia cava (9,5 mm) na expira o, com colabamento > 50% na inspira o.
A ela E/e f i e ada e alidada em di e a i a e cl ica , c m ca di a ia a iada e dife e e g a de
f i lica d VE. P m, c ide ada ade ada a a a alia a e de e chime VE de i di d
mai (c m FE e e ada), a d eleme ec ca di g fic ece i ( . e ., l me a ial
17
e e d ), de ac d c m alg i m . E e dice de e e amb m e i ad em acie e c m al a ia
mi al im ia (e e e e i fici cia mi al), e e al a e e e ica di e c i i a.17
Emb a de a im a e fe ame a i a i a de a alia hem di mica e eja c ag ad acie e
amb la ial c m di f i lica d VE cli icame ee el (i fici cia ca d aca c m e ada), e al em id
e i ad em acie e i e ad c m g a e de e i lica d VE (FE < 30%) e de c m e a ag da.21
C d , m e d e i bem de e had e c d id c fi m al da ela E/e em acie e e a
c di e , ca a , i cl i e, de de ec a m da a da e ca ila lm a (acima abai de 5 mmHg) i d ida
a ame fa mac l gic (di ic , a dila ad e , f mac a e ca di a i ), c m me ac cia a e a a
22
e e a de bl ei de am e e d ma ca a .
O dad a ag a di ei , a ,a i am da ela E/e c m ma al e a i a i a i a lida
a a a alia a e ca ila lm a e m i a efei d a ame fa mac l gic acie e c ic de e a ia
i e i a, de de e b e ada a ec me da e ci ada .
Instabilidade hemodinâmica
N acie e c m i abilidade hem di mica ag da em ca a le ame e defi ida, a ec ca di g afia em a el
im a e diag ic e a e cl de ia ca a de ch e. Pela ca acidade de afe i dad e ai b ic e
a me hem di mic c m eci em c mi , e e e ame c i i fe ame a ideal a a alia de
acie e c m ch e e i e e a e a da e a ia.
A ec ca di g afia de ide ifica c m e e ca di g ic d ch e a ca ac e i a c m me ime
mi c dic c m di f i lica im a e d VE, d VD bi e ic la em d e a ca d aca im ia
ec d ia a d e a i mica , de ec a di f e al a e ag da g a e , ec hece c a e ag d , ,
ai da, dem a e l ime e ic dic c m am ame ca d ac .
50.9 Imagem apical 4câmaras à ecocardiografia transtorácica de um paciente com derrame pericárdico ( P)
importante. VE = ventr culo esquerdo; VD = ventr culo direito; AE = átrio esquerdo: AD = átrio direito.
50.10 Imagem t pica de vegeta o endocárdica em valva mitral (seta), aderida à face atrial dos folhetos,
detectada à ecocardiografia transtorácica no corte apical 4câmaras. AE = átrio esquerdo; AD = átrio direito; VE =
ventr culo esquerdo; VD = ventr culo direito.
50.11 Ecocardiografia transesofágica (corte bicaval longitudinal) que demonstra a presen a de um trombo
infectado (TR) no interior da veia cava superior (VCS) proximal, inacess vel ao exame transtorácico, relacionado com a
presen a de cateter central de longa perman ncia. AE = átrio esquerdo; AO = aorta.
50.14 Trombo (TR) que oblitera a cavidade do ap ndice atrial esquerdo, detectado à ecocardiografia
transesofágica, n o visibilizado ao exame transtorácico. Observase a rela o do ap ndice com o átrio esquerdo (AE) e a
veia pulmonar superior esquerda.
Considera es nais
Me m c m a ece e ge de e d e e l em a ec ca di g afia c m fe ame a diag ica de imei a
li ha a a a alia de acie e i ei hem di amicame e, a acei a ela c m idade de medici a i e i a
ai da bai a.2 Pa e de a dific ldade dec e d hia e e a ibilidade , em e ia, fe ecida el e ame e a
ealidade e f e ada m dic i e i i a , em em e e a ad de m d ade ad a a a a ce d m d . A
ec ca di g afia m e ame abidame e e ad de e de e, c ja c fiabilidade e ige f ma e ec fica d
e eciali a, em ei ge i de c m le idade, eg d ie a da ciedade de ca di l gia b a ilei a e
i e aci ai , e dema da m em ela i ame e l g de a i i e c m c e d e ic e habilidade ica ,
31
b e d a a a c ica mai a a ada . Pa a m dic i e i i a, ei ame m i c em e cal ame
ade ad d c hecime , a ciad ili a de e i ame ei de alidade c ica i fe i , c am,
em a ad ece e, a c e a a i ade a da ec ca di g afia a cica em e ce al e e i de acie e
c ic , b e d a ele b VM.3 E a fal a de e m l em id e e ida em a e c m g ama de
ei ame mai e ad , c m a f dame da e e e e d c hecime alca ad m dic
31,44
i e i i a de el a a ad el 2.
Di e i e elab ada ela ciedade ame ica a de medici a de g cia e de ec ca di g afia b e ei ame e
i dica e e ec fica d e ame ec ca di g fic f cad c m le a e, e ec i ame e, d i e i i a e
ec ca di g afi a , m id blicada e di c ida , a a a eg a alidade m ima de a e dime c m a eg a a
31,44
ece ia ce de deci m dica bei a d lei d acie e c ic . De fa , ec hece limi e de
a a d i e i i a e d ec ca di g afi a e e ce i c i i m g a de de afi . Rec me da e e m dic
i e i i a de a e ei ad em ec ca di g afia a cica b ica el 1 de f ma ,10 c ja a a de ecede
a a c m leme a d m dic ec ca di g afi a, ca di l gi a f ma , a a e ame c m le .2 Seg d
di e i e ,31 e ame de g cia bei a d lei , f cad (f c ed ca d ac a d: FOCUS) a a a alia de
c ma a ca d aca , f gl bal, e ad de lemia, de ame e ic dic , ici ame de ca e e e e i e de
ag lha a a e ica di ce e e de eme g cia dem e i icialme e efe i ad el i e i i a, ag a da d
c fi ma d ec ca di g afi a a a diag ic de ma a i aca d aca ( mb , ege a e ), a malidade
c ei egme a e , di f al a , di ec a ica, a alia de e e ca i ia e f dia lica, e
c i em i a e e e e em ei ame adici al.31 A ica da ed ca c i ada a a e e fi i ai e
a alia e i dica de c m e cia e habilidade , b e abilidade da e ec i a ciedade m dica de medici a
de g cia e de ec ca di g afia, amb m a efa e e ige e f e ma e e e c j a a ga a i a ma e da
31,44
alidade de e e i .
F dame al a i e a e e m dic ec ca di g afi a e i e i i a, haja i a da a ec lia idade
acie e c ic , c m da a e abilidade de m diag ic c e em i a de eme g cia. Uma e fei
diag ic defi i i el ec ca di g afi a, a eali a de e ame f cad a a m i ame hem di mic da
e a ea ica de e efe i ada i e i i a de idame e ei ad , ag ega d alidade a e dime a
acie e c ic , c m j e em b e ad em alg ce de e cel cia b a ilei . O a e e ai da em abe
di em e ei a i de ec l gia a e e c lhida em cada i a ea c be ef ci e c efe i idade de e
em eg .
E a m da a de a adigma b ca i c a a ambie e da medici a i e i a da a e cialidade d m d
ec ca di g fic f e e a acie e c ic , m c m e ei e b e a a ic la idade de cada i ema de
a de.
ndica o
A s ncia de dor tor cica e o tros achados o e ames s gerindo IAM Apropriado
Ins ci ncia respirat ria o hipo emia associada a ma etiologia e tracard aca j identi cada Incerto
A alia o de rotina de tra ma tor cico le e sem altera es de ECG o biomarcadores Inapropriado
IAM = infarto agudo do miocárdio; ECG = eletrocardiograma; EP = embolia pulmonar; VD = ventr culo direito; PAP = pressão da artéria
pulmonar. Adaptado de Douglas e al. (2011).8
F a 1.2 e . Plano subcostal, com a obtenção da visualização de quatro câmaras card acas. AD = átrio direito; AE
= átrio esquerdo; VD = ventr culo direito; VE = ventr culo esquerdo. Adaptada de Atlas of ecocardiography (2013). 18
F a 1. e . Plano apical, com a obtenção da visualização de 4câmaras card acas. AD = átrio direito; AE = átrio
esquerdo; VD = ventr culo direito; VE = ventr culo esquerdo. Adaptada de Atlas of ecocardiography (2013). 19
F a 1. e . Plano apical, com a obtenção da visualização de 2câmaras. AE = átrio esquerdo; VE = ventr culo
esquerdo. Adaptada de Atlas of ecocardiography (2013). 20
F a 1. e . Plano paraesternal, com obtenção do eixo curto. VD = ventr culo direito; VE = ventr culo esquerdo.
Adaptada de Atlas of ecocardiography (2013). 22
F a 1. . Plano pleural à direita (posição 4, Figura 51.1). . Tecido pulmonar normal aerado. . Efusão pleural e
atelectasia pulmonar. . Plano pleural à esquerda. Di = diafragma; AP = atelectasia pulmonar; P = derrame pleural; TP
= tecido pulmonar. Adaptada de Jensen e al. (2004). 17
O que pode ser respondido pelo exame ecocardiográ co guiado por metas?
Informa es a respeito da volemia e da depend nciade pr -carga
Pela e al ncia da hi o olemia e elo fa o de a ena 50% do acien e g a emen e enfe mo e onde em com
a men o de DC a ma ofe a de fl ido in a eno o ,28 info ma e a e ei o da ca ga e da e i o e o a a
fl ido o na almen e alo i ada elo m dico in en i i a. A ecoca diog afia ode fo nece di e a a i ei
e ica e din mica de ca ga, an o do VD an o do VE. A e a ilidade do e ame o na o el a a alia o di e a
da ca ga do en c lo , ela medida de ea e ol me en ic la e o da e ima i a de e e in aca i ia ,
e, indi e amen e, o meio de a ecia o do di me o da eia ca a e de a a iabilidade, al m de an ifica
m dan a no ol me i lico em e o a a m de afio ol m ico, a a ia e e i a ia da e o in a o cica e
a o a manob a , como ele a o a i a da e na (EPP).
O efei o de m de afio ol m ico ode e en o acom anhado em em o eal ela ecoca diog afia Do le da
eg in e manei a :
A alia o da f n o i lica do en c lo e q e do
Uma manei a ela i amen e f cil e ida de a alia a f n o en ic la i lica e e da o meio da f a o de
enc amen o, a a i do lano a ae e nal ei o longo o c o com o fei e l a nico c ando a e emidade di al
do folhe o mi ai , o eja, na o i o m dio en ic la .39 O modoM a cnica de elei o o a al a e ol o e
melho ca acidade de delimi a a camada endo elial. En e an o, de e e lemb a e e e a me o em limi a e e
eci a e em e anali ado em conj n o com ma a alia o ali a i a da con a o de oda a c ma a ca d aca. A im,
o eali ada a medida do di me o ele i lico (DTS) e eledia lico (DTD) do VE, ando e ob m a f a o de
enc amen o (FEn) o meio da e a o:
A alia o da f n o i lica do en c lo di ei o
O VD, e em o f n o eje a odo o e o no eno o o enien e da eia ca a a a ma egi o a c la de o ca
e i ncia, abalha, o an o, com bai a e e de eje o. I o, omado manei a ca ac e ica de a c ma a (c jo
ei o e eno em ela o a e f cie), e lica como o VD con eg e eje a m g ande ol me de ang e, a e a do
enc amen o i lico ela i amen e e eno. Tal enc amen o de ende m i o mai da a ici a o da fib a
mioc dica do e o in e en ic la , com n ao VE, do e da con a o de a a ede li e. Al m di o, amb m o
ca a da ob e m c la i a o, a ela ncia do VD bem meno do e a ela do VE e, na g ande maio ia do ca o em
e oco e cho e deco en e da fal ncia de bomba en ic la di ei a, e a c ma a a e en a e dila ada. A men o da
ca ga amb m o o co ole ado elo VD e e i em n me o a i a e , no con e o da medicina in en i a e de
eme g ncia, na ai oco e fal ncia de VD ec nd ia a a men o bi o da e i ncia a c la lmona , como na
embolia lmona ,41 na SDRA42 e no cho e ico.43
O e ame ecoca diog fico do VD idealmen e eali ado ela i ali a o de m lano, em ei o longo, a a e ima
o amanho da ca idade e, em ei o c o, a a a alia a cin ica do e o in e en ic la .40
Ao con io do acon ece com VE, a dila a o do VD n o a aliada o meio da medida eledia lica do e ol me
o ca a da geome ia com le a de a c ma a. A manei a mai im le de a alia a dimen o do VD ao elaciona a
e f cie eledia lica do VD ela do VE, no lano a ical de 4c ma a . No malmen e, e a ela o infe io a 0,6.
Uma ela o de 0,6 a 1,0 indica ma dila a o le e do VD, en an o a ela de 1,0 a a 2,0 e ela ma dila a o g a e.
Uma ela o acima de 2,0 oca ionalmen e encon ada no ca o de embolia lmona maci a.44 Al m di o, na
i a e de c lm nale ag do, oco em mo imen o a ado al e acha amen o do e o in e en ic la , mai bem
a eciado em m lano de ei o c o, a ae e nal o bco al, e a a a ncia da egi o a ical do VD e de a a fo ma
no malmen e iang la a a ad i i o a, mai a edondada.44 Al m di o, a dila a o do VD e ge almen e
40
a ociada dila a o do io di ei o (AD), da VCI e de in fici ncia ic ide.
Considera es nais
No l imo ano , a di onibili a o do e i amen o de l a onog afia a a ili a o elo m dico in en i i a e
eme genci a em o ocado ma e dadei a e ol o em a ec o de moni o amen o e na cond a do acien e
g a emen e enfe mo. O o de a fe amen a, n o e ia l a onog afia ca d aca, ma englobando a amb m em
o a modalidade , di igida a o i o ba an e e ec fico da e ecialidade, em e o ado m i o il no dia a dia
do ofi ionai e abalham j n o ao acien e g a emen e enfe mo. A ecoca diog afia di igida o me a m modo
ba an e a i fa io e com le o a a aj da a a alia e cond i ai acien e , j e ela i amen e f cil de e
a endida e fo nece info ma e i ai e ali a i a m i o mai f cei de e em in e e ada do e a ela
amen e an i a i a fo necida o o a fe amen a adicionai de moni o amen o. Al m di o, a ecoca diog afia
o ibili a o e cla ecimen o diagn ico de oda a condi e de e minan e de cho e ci c la io e de ma g ande
a e da ela ca ado a de in fici ncia e i a ia. Uma confe ncia de con en o eali ada em Viena, em 2009,1,55
e en ol e di e a a ocia e cien fica de medicina in en i a de odo o globo, con ide o e o a endi ado da
ecoca diog afia b ica de e fa e a e do c c lo de fo ma o de odo m dico in en i i a, com a nece idade de e a
en idade en ida em e fo o a a omo e o en ino e o a endi ado da cnica. medida e o e i amen o de
l a onog afia e o na em ob iga ia e e manen emen e e en e em oda a nidade de e a ia in en i a, al
como oco e hoje com o en ilado e lmona e a ificiai e a bomba de inf o, e e e ame de e e o na mai
ma alio a fe amen a diagn ica e de moni o amen o na m o do in en i i a . P e e, a im, e e e eja
i l mb ando o limia de ma no a e a, na al a l a onog afia a e m a el o ele an e na iden idade de a
e ecialidade an o o e e o ca e e de a ia lmona em m a ado ecen e.
Técnica
A b c fib c ia fle el de e eali ada mei de ma f e de l c ec ada a m a i ad . O e ami ad
em ma i di e a ela ica d a a elh (Fig a 52.1).
O a ac la ma mic c me a a b c fib c i e i ali a a imagem em m m i c m a me
em de 20 e e (Fig a 52.2).
52.1 Broncofibro c pio.
Indicaç es
A b c fib c ia de e fei a c m i i diag ic ea ic . Pa a fi diag ic em acie e de UTI,
m e a i dica e de c i a a eg i .
Suspeita de pneumonia
Na ei a de e m ia a ciada e ila mec ica, e cime a a a li e mic bi l gica dem e c le ada
el b c c i fle el. Se el, a e i a d age e e i l gic de e e eali ada a e da i d da
a ibi ic e a ia em ica a 12 h a e i ci . O la ad b c al e la amb m ec me dad ca de
falha e a ica. A e a de e m ema c e , ma c l a a i a i a c m al acima de 104 idade
f mad a de c l ia milili de l c fi ma e l ad ii a a age e e i l gic .8
A elec a ia e i en e
N ca de a elec a ia e i e e , i da b c c ia ide ifica e em e a b mai
c m me e e e e ada a UTI lha de ec e (Fig a 52.8) , de m d mai e e al, c e a h .
O acidade e i en e
A e l i c m le a le a de ma e m ia e mida c m m. O BF de b e e cime c m a e da
a alia a a ma e i l gia al e a i a. E id cia ge em e, e e a acidade e i e e em diag ic
13
defi i i , a mai ia de e diag icada ela b c c ia.
Suspeita de traqueobroncomalácia
A i ali a b c c ica d c la di mic da ia e i a ia ad aa diag ic da
a e malacia da a e b c malacia. De e e ei a de a d a c di e a d acie e a e e a
de c f e ila i e ba c m c agem e i a ia.14,15
52.6 A e B. E eno e de bglo e por forma o de ma membrana p en ba o oro raq eal.
52.7 A a C. P e ba o com lcera de ari enoide e membrana na raq eia 3 cm acima da carina principal
q e impedia a pa agem do aparelho. Foi reali ada dila a o com calibre a i fa rio.
52.8 Rolha de ecre o m co a no br nq io do lobo inferior direi o q e pro oca a elec a ia. Tra ada com p
a pira o e la agem com oro fi iol gico.
Inala o de f ma a
O BF f e e eme e eali ad em ima de i c di a a diag ic de i ala de f ma a, c ja e id cia i cl i
alide da m c a, lce a da m c a e e i ema da m c a da a i a e da b ca.16,17
T a ma o cico
O a ma fechad e e a ed a d ec de ca a le de ia e i a ia, e de e ei ada
a d acie e de e l e e m media i e/ e m a de i d a ma. A lace a e da ia e i a ia
a a ma fechad ge alme e e l e a memb a a da a eia di al imal d b i i ci al.
19
E a le e dem e i ali ada e cla ificada a g a idade el BF.
Ac m l de ec e e : ac m l de ec e a ia e i a ia de e g a e ficie e a a i e fe i a
e ila e a ige a , ai da, icia a elec a ia ec e e . O BF c m a i a da ec e e el ca al
de abalh de e il e a c di e
C e a h : de e em id el de i di ii d i i a a ad el ca al de abalh . Em
e a ia i e i a, c m m achad de f agme de de e e a de ee e f am je ada a a
22,23
i e i da a eia d a e acide e i ba
Ma i la d b e d a eal: b c c i fle el de e ad c m g ia de i e de m b
a eal a a c fi ma a i de m b . Q a d h ei a de blema a ia e i a ia, el
e ami a a i d b a a d b c fib c i f ad b ( el a i ela ca idade al) ,
ai da, de d b e l cali l c m eci de da ia e i a ia.24 Na Fig a 52.9, de e b e a a
imagem de ma acie e e, em ce de de mame, a e e a a e e de a cia em e ca e a e . A
b c fib c ia f i eali ada ia a a al e de ec e b a eal e a a ici ad c m
bal e e a bgl e c m a e dele i el acima da gl e. A acie e f i e bada c m ce e ma a
b c c ia f i eali ada (Fig a 52.10), m a d a e e a de lce a bgl ica e laca de fib i a cada
ela i i ade ada d bal e e
52.9 Bronco copia reali ada por ia ran na al q e demo ra o po icionamen o inadeq ado do balone e da
c n la raq eal na regi o bgl ica.
Complicaç es
Em ge al, a b c c ia m cedime de bai i c , m, a UTI, c m m e haja acie e c m alg m
g a de hi emia, ec i i a i ci al c ai dica a a e ame. I e a e e a d a a elh a
a eia ed 10 a 15% d l me a eal mal, e de a me a abalh e i a i e ed i a e
a cial de ig i (PaO2) em 10 a 20 mmHg. E, a d e a cia la ad b c al e la , de ha e ma i a ai da
mai ciada a ige a .A c fei a mei d a a elh d a e e ame ed l me e i a i fi al e
a e e ia ia fi al, c m ibilidade de ca a c la al e la .
Em m e d ec i m l ic ic f a c , e a ali 169 b c c ia eali ada em acie e c m ma
ela PaO2/FiO2 < 300 mmHg e em e ila e ea, b e a am e ece idade de a me d e
e ila i em 35% e de i ba a eal em 15%. O i ci al fa g ic a a a i ba f i a e e a de
d e a lm a b i a c ica (DPOC). N acie e c m DPOC bme id b c c ia, h i a d ad
e c e a me da ca acidade e id al f ci al em 17% c m a a agem d a a elh el a i , e le a a
a i i ame a e .
De e m d , em acie e hi mic e c m DPOC de e mai eg j i icia a b c c ia c m e ila
i a i a a a, e e alme e, e i a a i ba a cedime . De e e em e a alia e a b c c ia
de m da a c d d ca e a i de be eficia acie e a a e e a bem be ef ci em ela a
29
i c .
52.10 A e B. Bronco copia reali ada ap a e ba o da pacien e da Fig ra 52.9 q e e idencia a pre en a de
lcera bgl ica e placa de fibrina pro ocada pelo po icionamen o inadeq ado do balone e raq eal.
■ Avaliação sioterapêutica
A a a o fi io e a ica e d em io egmen o , como no ca o de acien e em e i a o e on nea, na a i ncia
a acien e g a e e nece i em de o e en ila io ( i a o em e o fi io e a e a a a de de a mon agem e
checagem do a a elho de en ila o mec nica VM a o e a o do aj e do en ilado a ificial), na e ol o do
acien e d an e a VM, na in e o e no de mame do o e en ila io e na de in ba o e a i ncia
ci gica (com o obje i o de e i a com lica e e i a ia e mo o a ).
A a alia o fi io e a ica e inicia na admi o do acien e, com o conhecimen o c i e io o de a hi ia
eg e a e a al , em ela o al e a e ca d aca , ne ol gica e lmona e e a e en a o j enha a e en ado.
De oi de cole ado o dado da admi o, o fi io e a e a come a a a alia o acien e, confo me o eg in e
on o :
Si ema ne o o cen al: e cala de Gla go e e cala de Ram a , ca o o acien e e eja edado
Ca ac e ica hemodin mica : o o de medicamen o a oa i o , e o a e ial, f e ncia ca d aca
F n o e i a ia: f e ncia e i a ia, i o de e i a o, a c l a lmona , e an o o cica, com ob e a o
do o da m c la a e i a ia
Radiog afia de a e e ame labo a o iai , inci almen e ga ome ia a e ial e lac a o
Pe o e al a do acien e.
■ Técnicas sioterapêuticas
Fisioterapia respirat ria
A fi io e a ia em acien e bme ido en ila o mec nica in a i a (VMI) a a di e amen e no i ema en ila io,
com o ibilidade de al e a a mec nica lmona ela com lac ncia lmona din mica e ela e i ncia do i ema
e i a io a o a endimen o fi io e a ico. O diagn ico fi io e a ico de e e o imei o a o an e da
in e en o.
A ecomenda o cl nica ob e a fi io e a ia na nidade de e a ia in en i a incl i ea cl nica :
P e en o e a amen o de a elec a ia
Condi e e i a ia elacionada com a emo o de ec e o
Condi e elacionada com o de condicionamen o f ico e decl nio f ncional.3
A com lica e elacionada com o o da VMI ab angem le o a eal, ba o a ma e/o ol a ma, dimin i o
do d bi o ca d aco e o icidade elo o do o ig nio.
O acien e em VMI endem a ac m la ec e e e i a ia , o e con i i m fa o com licado g a e e
ode olonga o em o de VMI e, o con e ncia, afe a de manei a nega i a o ogn ico do acien e. O ac m lo
de ec e o oco e em i de do an o e m cocilia ej dicado e a o e inefica , em de imen o do n o fechamen o
da glo e do bo a eal.
A e en o de ec e o ca a a men o da e i ncia da ia e i a ia , ob o a cial o o al e le a a
ma hi o en ila o al eola e ao de en ol imen o de a elec a ia (o e con ib i a a e i dio de hi o emia), e
a men o do abalho e i a io.4,5
A a a o do fi io e a e a em acien e em VMI ode e con ide ada ma e a gia de e en o e a amen o de
infec e do a o e i a io, ma e e em como obje i o emo e ec e e b n ica e man e a en ila o e a
6
oca ga o a ade ada .
A cnica de fi io e a ia e i a ia a a emo o da ec e o de ia e i a ia incl em:7
D enagem o al: cnica ele an e em e o co o do acien e o icionado de aco do com o egmen o lmona
a e abalhado, fa o ecido ela a lica o de fo a g a i acionai e a men am o an o e de m co de lobo e
egmen o e ec fico do lm o em di e o ia e i a ia cen ai , em e a ec e e de em e emo ida
mai a idamen e, com o e o a i a o8
Com e o o cica man al com hi e infla o man al (bag ee ing): a hi e in fla o man al fei a com o
a lio de m e ci ado man al a ociada com e o o cica. A manob a em o finalidade emo e a
ec e e b n ica im lando o a o de o i e indicada a a acien e em VMI com dimin i o o a ncia de
efle o de o e, o e inefica e/o hi e ec e o lmona . O imei o a o da manob a e efe e in fla o len a
de al o ol me co en e; o eg ndo a a a in i a ia de 2 a 3 ; e, no e cei o, oco e a libe a o ida do
e ci ado , ao od i m ico al o de fl o e i a io, i o , m ico acima de 10% do ico de fl o
in i a io, nece io a a o de locamen o da ec e o9,10
A i a o a eal: a nece idade de e e a aliada elo fi io e a e a, oi m ocedimen o in a i o, ba an e
i i an e e de confo el a a o acien e . Pode ca a com lica e , en e a ai o e, b oncoe a mo,
di i mia e le e na m co a.
Ac edi a e e a manob a de higiene b n ica melho am a mec nica e i a ia elo a men o da com lac ncia
din mica (Cdin) lmona e ela dimin i o da e i ncia do i ema e i a io (R ).11,12
A a mobili a o da ec e o lmona , o acien e de e e bme ido e a ia de e an o lmona o meio
de cine io e a ia e i a ia e e i ome ia de incen i o.
A cine io e a ia e i a ia ba eada em e e c cio e i a io e e a gia a a a men a o ol me lmona ,
dimin i o abalho e i a io e a en a o de di neia, edi ib i e a men a a efic cia da en ila o lmona , bem
como melho a a oca ga o a , a men a o con ole en ila io e a efici ncia de con a o do m c lo
13,14
e i a io .
O obje i o da cine io e a ia e i a ia inc emen a o ol me lmona elo a men o do g adien e de e o
an lmona o ed o da e o le al o o a men o na e o in aal eola , e e indicada a a acien e
com i co de com lica e lmona e deco en e da hi o en ila o. A dimin i o da e o le al oco e em i de
da con a o m c la in i a ia, o e o na a e o le al mai nega i a.15
Q an o mai o en e fo a con a o m c la , maio e o g adien e de e o an lmona od ido e,
con e en emen e, maio e o ol me de g mobili ado.
O e e c cio e i a io odem e ili ado o meio da e o o i i a in e mi en e na ia e i a ia
(RPPI, e pi a o po i i e p e e in e mi en ), da e o o i i a e i a ia na ia e i a ia (EPAP,
e pi a o po i i e ai a p e e), da e o o i i a con n a na ia e i a ia (CPAP, con in e po i i e ai a
pe e) e da en ila o com doi n ei de e o na ia e i a ia (bile el).5
O obje i o inci al da RPPI a men a an o o ol me co en e an o o ol memin o, com o imi a o da
oca ga o a . f e en emen e ili ada elo fi io e a e a no acien e in bado e n o in bado em en ila o
e on nea, com a lica o de e o o i i a na ia e i a ia d an e a fa e in i a ia.16,12
A EPAP con i e na a lica o de e o o i i a omen e d an e a fa e e i a ia do ciclo e i a io. E a
e o o ii a od ida o di o i i o e o ocam e i ncia ao fl o e i a io, como l la p ing
loaded, e odem e a conec ado a m ca a , bocai o di e amen e ia e i a ia a ificial do acien e . A
e o e i a ia final o i i a (PEEP, po i i e ende pi a o p e e) od ida omo e a men o do ol me
17
lmona e e ec amen o al eola .
A CPAP, ob ida com ge ado de fl o e e ode e ili ada em acien e em en ila o e on nea com e em ia
e i a ia a ificial, con i e na a lica o de m n el de PEEP a ociada a m fl o in i a io na ia
e i a ia .8 O benef cio do o da CPAP e o di e amen e elacionado com o a men o da e o al eola e da
ca acidade e id al f ncional (CRF), o e de e mina ec amen o de al olo e iamen e cola ado .18,19
O bile el m modo de en ila o n o in a i a c ja ca ac e ica ili a doi n ei de e o o i i a, a licado
na fa e in i a ia e e i a ia, o e ca a a men o do ol me lmona . A e o a licada d an e a fa e
in i a ia em e maio e na e i a ia, o ibili ando e, me mo com m nima o nenh ma colabo a o do
acien e, oco a a men o da e o an lmona .20
A ili a o de ec o de o ioce o, e im la o, con ole e con cien i a o diaf agm ica fa o ecem a
e an o e o con ole e i a io em acien e colabo a i o , com o obje i o de fa o ece a mec nica diaf agm ica e
incen i a o ad o en ila io diaf agm ico.
A cnica de con ole e con cien i a o diaf agm ica, e ode e fei a com o acien e em dec bi o do al o
en ado, com a m o abai o do oce o ifoide, eali ada com inc e en ila ia de modo e a m o do
ofi ional de fi io e a ia e mo imen em a a a f en e d an e a in i a o e e de imam na e i a o.
Na o ioce o e na e im la o diaf agm ica, com o acien e, de efe ncia, em dec bi o do al, o
fi io e a e a de e man e a m o na egi o logo abai o do oce o ifoide, e im la a o ioce o diaf agm ica e
eali a mo imen o de com e o d an e a en ila o.
In pi a o f acionada o ol o in pi a io
O acien e eali a in i a e ce i a eg ida de a a in i a ia , com o obje i o de e andi ao m imo o
lm e .
E pi a o ab e iada
Con i e em ciclo in e mi en e de in i a o of nda in e calado com e ena e i a e . O acien e imei o
in i a of ndamen e elo na i e e i a ma e ena an idade de a ; de oi , ol a a in i a of ndamen e com
no a e i a o de ma e ena an idade de a ; e, a a finali a , a mai ma in i a o of nda, e i a
com le amen e.
S en a o m ima da in pi a o
O acien e in i a of ndamen e, man m ma a a en e 3 e 10 e e i a a emen e, com o obje i o de a i iona o
a no lm e a fim de o imi a a en ila o cola e al al eola .
Dian e de m acien e com diagn ico de nd ome do de confo o e i a io ag do (SDRA), o im o an e a el
do fi io e a e a de b ca man e , o meio de e a gia de VM, a en ila o e a o igena o nece ia a a a
ob e i ncia de e indi d o , al m de dimin i a le o lmona oca ionada ela e o o i i a. O em ego da
o i o em dec bi o en al ( ona) em acien e com SDRA em demon ado melho a da o igena o em mai de 70%
do ca o , al m de melho a da he e ogeneidade a en ima o a, da com lac ncia lmona , da ela o en ila o
e f o (V/Q), da a ocon i o lmona e do ec amen o, bem como dimin i o do h n in a lmona .
Fisioterapia motora
A ob e ida do acien e g a e em a men ado com o a an o da ecnologia em e a ia in en i a no abalho
m l idi ci lina e, com ela, a eoc a o em ela o ao imobili mo, o nando e fa o cada e mai im o an e na
cond a fi io e a ica.
A nd ome do imobili mo o conj n o de al e a e e oco em no indi d o acamado o m e odo
olongado. A imobili a o olongada no lei o ode ca a com lica e me ab lica , hemodin mica e e i a ia ,
fa o ece o a a ecimen o de con a a e enc amen o m c la e , al m do efei o noci o do beme a emocional,
e odem le a a an iedade, de e o e a a ia.
O efei o da imobilidade a amen e e e inge a ena a m i ema do co o. Em ela o ao i ema
m c loe el ico, le a a con a a e f a e a m c la e , o eo o o e e hi e calcemia. O e o o com le o ca a
no m c lo e da de 10 a 15% de a fo a o emana, o ce ca de 1 a 3% o dia. Um acien e em e o o o al no
lei o o 3 a 5 emana ode e de me ade de a fo a m c la .
A a ofia m c la , im o an e con ib in e a a a f a e a m c la , amb m e e en e. O oce o de a ofia
m c la e el ica e a ociado a ia a ologia , como a in fici ncia ca d aca, a infec o elo da
im nidade ad i ida, a e e e a doen a neo l ica , bem como a de e mini mo biol gico , como o en elhecimen o.21
A al e a e e i a ia iniciai deco en e do imobili mo e o ligada ao mo imen o do a , e e encon a
e i o no lei o em dec bi o do al, odendo incl i dimin i o no mo imen o diaf agm ico, ed o og e i a na
am li de de mo imen o da a ic la e co o e eb ai e co ocond ai e e i a o mai e ficial com b e en e
a men o na f e ncia e i a ia. I o ode ca a ed o de 2% na ca acidade i al, 7% na ca acidade lmona
o al, 19% no ol me e id al e 30% na ca acidade e id al f ncional. A ca acidade i al e de e e a f ncional
odem e ed ida de 25 a 50% a e o o olongado no lei o.20
O imei o abalho e a alia am o im ac o da fi io e a ia mo o a em UTI da am da d cada de 1970. Em 1972,
Lemelin e al.22 de c e e am ma cnica a a a men a a en ila o d an e a deamb la o do acien e e ecebe am
VM. Tamb m de c e e am o benef cio e a ico da a i idade f ica como ma en a o de beme a e m a men o
23
na fo a ge al. Em 1975, B n e Jone de c e e am o o de m andado , e ode acomoda o en ilado , o o ig nio
e o ca e e e in a eno o e em m banco ane ado, no al o acien e ode e en a e de can a . A deamb la o
ecoce em acien e em VM, eg ndo o e i ado e , facili o o de mame do o e en ila io e minimi o o
oblema a ociado ao e o o olongado.
Em 2004, Zafi o o lo e al. com a a am a mobili a o de acien e bme ido ci gia abdominal al a,
in bado , na o i e en ado na cama, en ado na ol ona, em e caminhada de 1 min no local. O a o e
demon a am a men o da e an o o cica e melho en ila o da ea n o de enden e do lm o, o m em
24
m dan a ignifica i a no dado ga om ico .
Com o e e c cio f ico de memb o e io e e infe io e d an e 6 emana em 20 acien e em VM em
com a a o a 19 acien e amb m en ilado mecanicamen e como g ocon ole, mo o e m a men o
ignifica i o na e o in i a ia m ima e e o e i a ia m ima. En e an o, n o o el mo a al e a o
na VM em ela o ao em o de en ila o li e.1
O o da ancha o o ica em e a ia in en i a com a finalidade de coloca o acien e em em ido
incen i ado a a minimi a o efei o ad e o da imobili a o olongada. A e a da fal a de en aio cl nico , e do
em indi d o a d ei m demon ado melho a do ol me co en e, do ol me min o e da ca acidade e id al
12,14,25
f ncional. Na e a ia in en i a, n o h dado an i a i o di on ei ob e o o da ancha o o ica.
Con do, ma e i a o meio de e ion io ob e a ili a o, eali ada o fi io e a e a do cen o de
c idado in en i o a aliano , em e a ancha foi em egada em 67,5% do acien e ne ol gico , mo o e
e ecomendada a a de locamen o do e o do acien e .
■ Bibliogra a
Ama o MB, Ba ba CS, Medei o DM, Sche ino GP, Lo en i Filho G, Kai alla RA e al. Beneficial effec in he o en l ng
a oach i h lo di ending e e in ac e e i a o di e nd ome. A o ec i e andomi ed d on mechanical
en ila ion. Am J Re i C i Ca e Med. 1995;152:183546.
Gold ink DF. The infl ence of immobili a ion and e ch on o ein no e in a kele al m cle. J Ph iol. 1977;264:26782.
Oli ei a MSCM, Ko ama RCC. S nd ome da imobili a o. In: G e e JMGG, Ama i MM (Edi o ). Medicina de eabili a o
a licada o o edia e a ma ologia. S o Pa lo: Roca; 1999. . 38198.
Introdu ão
E e ca l ab da ema eabili a /c idad de fi i e a ia a a acien e edi ic /ne na ai em nidade de
e a ia in en i a (UTI), a fim de ab da c idad h i ala em i a e de al a c m le idade. A c m le idade e/
g a idade cl nica de e e fil de acien e de limi a c idad e in e en e de eabili a /fi i e a ia, ma n
e cl em.
A de c ian a c m d en a c nica e/ m bidade e em ele a (ce ca de 50% em h i ai
15
edi ic ), c ja c n e ncia n e almen e e dada e iden ificada e n me eai n e
2 6
ade adamen e e imad . B ia li et al. anali a am ma am a de 1.629 admi e c n ec i a na UTI
edi ica g ega ( e d de 1996 a 2001) e iden ifica am e 38% da c ian a admi ida a e en a am c m bidade
ignifica i a .
C eme et al.,7 em m e d an e al e en l e acien e ne na ai e edi ic de 45 UTI ( edi ica e/
ne na ai ), c m e cl da ele n e a i , iden ifica am ma e al ncia de 67% de c ian a em i a e
c nica , me m na di nibili a de ma e i e de eabili a . O a e efe i am e a al a e al ncia indicada
de e a elaci nada c m a bai a e c i de fi i e a ia m a, c m a d en a de ba e (ne e e d ,
ed minan emen e c ian a c m di la ia b nc lm na ), al e c e de g a idade (PIM, Pediatric Inde of
Mortalit ), de en ila lm na mec nica (VPM) e em l ngad n lei .
A deci cl nica ne e ca en l e ma ie de e a a in e elaci nada , e ca aci am a e i e
m l i fi i nal a laneja c idad e in e en e de e en e eabili a efe i a , c m a ei c m a i a
cl nica d acien e, c m a nece idade e me a da c ian a e de a fam lia, e e incl em (Fig a 54.1)*:8
A alia d a ai n ei de f n e al e a e f nci nai da c ian a
Ta a .1 Efe ag d da e e da b a a e de O2.
Po icionamen o
( pino pa a a mobili a o em p )
Vol me e id al Sh nt p lmona
Vol me de e e a e pi a io Rela o V/Q
Vol me e pi a io fo ado Di en o e ec amen o de nidade p lmona e
com pe f o e en ila o bai a
Fl o e pi a io fo ado Mobili a o de ec e o
Complac ncia p lmona D enagem linf ica p lmona
Re i ncia de ia e pi a ia P od o e di ib i o de fac an e
Fechamen o da ia e pi a ia Al e a o da di ib i o do o ang neo
p lmona
PaO2
T abalho e pi a io
Di me o AP do a
Mobilidade diaf agm ica
Di me o la e al g adeado co al e abdome
Mobili a o da ec e e
O2 = g ; PaO2 = e a c a de g ; V/Q = e a / ef . Ada ada de Dea E (1985).10
0: a ncia de c n a i el
1: c n a m c la i el, ma em m imen d mb
2: m imen a i , ma n c n a a g a idade
3: m imen ai c n a a g a idade
4: m imen ai c n a a g a idade e ma e i ncia
5: m imen ai c n a ma e i ncia al.
Ta a .2 Efe ag d da e e da b a d ac e e a e de g .
T abalho ca d aco
10
O2 = g . Ada ada de Dea E (1985).
Altera es pulmonares
Pacien e g a e na fai a e ia em e ( ec mna cid e c ian a ) c m em al e a e f nci nai nece i am de
c idad e i a i em i de de a ce ibilidade a i g a de m bim alidade. A inci ai al e a e
e i a ia e elaci nada c m a f a e a d m c l (diaf agma, in e c ai e abd minai ), ca i nada
e n lei e al e a e n ici nai , e m d de e en ila i ( en ila c n lada). A al e a e
e l an e da f n e i a ia e dem e b e ada dimin i d l me c en e, d l me min , da
18
ca acidade i al e da en ila l n ia m ima.
Q and el, de e e eali a medida de e en , e n men e a amen de def midade al e a e
f nci nai . C m lica e n i ema e i a i dem e e enida m bili a ec ce, ici namen n
lei c m cabecei a ele ada en e 30 e 45 , de a da ec e e da ia e i a ia , e e c ci c m e i a
f nda (c m a ili a da in i me ia de incen i , and el, a a c ian a acima d 5 an de idade,
c lab a i a , em e i a e n nea hi e in fla man al em c ian a em e en ila i in a i ),
ib a cica man al mec nica, a men d fl e i a i ( a a c ian a c m i c de hi e in fla
lm na , . e ., a ma), e m l e e al ngamen da m c la a e i a ia.
Na cnica de d enagem al, de e ili a a i na, c m ignifica i a ibilidade de e ei
na melh a da igena and c m a ada i ina. Adici nalmen e, em ne na e c ian a , de melh a a
f n e i a ia. En e an , nece i m ni amen ca di e i a i c n n d acien e na ca d
28
dec bi e d an e a i na.
Uma da c m lica e e i a ia mai f e en e em acien e edi ic c m d en a c nica , e ecialmen e
a ele c m d en a ne l gica , a a i a de c n e d g ic a a lm e . A a i a c nica de e mina
inflama da ia e i a ia infe i e e a men da an idade de ec e . A de a da ec e e da ia
e i a ia infe i e e f e en emen e al e ada na c ian a c m al e a e f nci nai , em dec ncia de e
inefe i a e l an e de f a e a d m c l e i a i , da al e a e da mec nica en ila ia e da a ede cica,
29
em i de de cif e c li e e limi a da deamb la . A d enagem al ad e a ib a cica a iliam na
m bili a da ec e e da ia e i a ia e if ica a a cen ai , end e i men e e ec ada ela e. A
mai ia da a / ici namen ad ad na d enagem al dec bi ele i e ela benef ci aa a
de a da ec e e da ia e i a ia ; en e an , ici namen em T endelenb g n de e e ili ad em
c ian a em UTI, em i de de a g a idade cl nica, na ela c m efl ga e f gic .
A in e na de c ian a c m d en a n i ema e i a i f e en e em UTI edi ica, en e an m i a e e
c m me imen de e i ema de e ma c m lica d l ngad da VPM in a i a, d ici namen
inade ad n lei , d em l ngad n lei e/ de cnica inade ada de a i a da ia e i a ia .
C ian a c m d en a lm na e c nica (a ma, m c i cid e), and in e nada em UTI edi ica ag di a
da d en a, me ecem c idad e ecial, i a a lica de m d inade ad de fi i e a ia e i a ia de
de e mina i a d ad cl nic e a me m nece idade de VPM in a i a n in a i a.
Ge almen e, a c ian a c m d en a lm na b i a a e en am ed d ic de fl e ia i , c m
end ncia a a i i namen de a , b da ia e i a ia ec e e ed d al ngamen da
m c la a en ila ia.30 E e c ci e i a i c m a ili a d l me lm na e e einamen da
m c la a e i a ia melh am a c ndi e f ica e de al ngamen d m c l en ila i de c ian a c m
31
a ma e a iliam na de b da ia e i a ia .
A f a de defla ma cnica ad ili ada a a e amina a ca ac e ica d fl m im em
32
c ian a g a e in bada . A licada man almen e fi i e a e a man al, e a cnica em id ili ada c m
bje i de a men a fl e i a i (den minada a men d fl e ia i AFE) e, a im, a ilia na
m bili a de ec e de c ian a c m em e en ila i ,33 end c n ide ada eg a me m and
34
a licada em a 48 h a a e ba e ec mna cid . A en , n f am dem n ada c m lica e e/
c n aindica e a a a lica d AFE em edia ia. En e an , na ica cl nica n e indicada a a c ian a em
di li e e i neal (c m ca idade cheia i c de a men da e in abd minal PIA), c m a men da PIA e
em e a i ca d ac c m ac mia.35
C ian a c m d en a lm na c nica dem e l i c m b n iec a ia , diagn icada em 4% d acien e
c m e c nica a ca a mai f e en e em edia ia a infec e i ai , ma de e a elaci nada c m ma
ie de diagn ic (a ma, e ic g nica, efl ga e f gic , di cine ia cilia , en e ). A e
36
c nica (definida c m e di ia mai de 3 a 4 emana ) md inai mai f e en e em c ian a . S
ca ac e ica d inai e in ma de c ian a c m b n iec a ia a e c nica, a ec e na ia e i a ia , a
e n d i a e a edi i a d en a lm na e ag da c m ac m l de ec e , i a e em e
ec mendada a fi i e a ia e i a ia al m da e a ica medicamen a (m c l ic , b nc dila ad e , an i
inflama i , an ibi ic e, em ca mai g a e , l bec mia). En e an , a ec menda de fi i e a ia e i a ia
a a e e acien e ba eada na ini de e eciali a , dend a e en a melh e e l ad d an e a e ace ba
ag da da d en a.37 En e an , me m em e id ncia definida , im an e e acien e c m d en a lm na e
c nica ecebam ien a e a ici em de m g ama de e en , inde enden emen e de e a em n na fa e
ag da da d en a, a a e a c m lica e da d en a ejam e i ada .
C ian a em e dem e beneficia c m a ili a de m i ema de in fla de in fla ( . e ., a a elh
C gh A i ). C m em eg de ma m ca a facial, i ema d in ci a ma e in i a ia man ida, eg ida
ma e e i a ia nega i a, a a m bili a a ec e e d an e a e ala , m d a al e den mina e
38
a i ida.
S in e en e de fi i e a ia e i a ia c m f e ncia a licada em c ian a c m al e a e e i a ia em
UCI a m bili a (al e a da a, e e c ci a i eai d memb e ea ica aci nal c n n a), a
ib a mec nica man al, a hi e in fla man al, e e c ci e i a i (in flan e de in flan e ) e
39
einamen m c la ( einamen d m c l e ia i ed m c l e if ic ). A e id ncia de a i
in e en e de fi i e a ia em c ian a em UTI limi ada , ainda e, n ac m anhamen de a e l , enha
id b e ada a im ncia de a a a a a e i a a c m lica e ine en e in e na h i ala .
Úlceras de pressão
T a a e de le dec en e da c m e d ecid m le ( ele) en e a emin ncia ea e a e f cie e e na
m e d l ngad , de e minand in e d f necimen de ang e a a a ea afe ada.
A c ian a g a emen e enfe ma a e en am mai babilidade de de en l e lce a de e (UP) e
e edada , bme ida VPM e a e in a ia elmen e im bili ada n lei l ng e d , c m
c m me imen da in eg idade c nea, al m d fa e de g a idade e c m bidade ine en e a e e acien e .
A UP ca i na de c nf , d , l ngamen da d en a, a men n em de e man ncia h i ala e na
eabili a da c ian a, e e l a na i a da alidade de ida d acien e.
E e acien e dem e a aliad an a i c a a de en l imen de UP ela e cala de N n40 de
41,42
B aden, alidada n B a il e ec mendada na di e i e in e naci nai .
C n ide a e i a de i c a a UP d ca de c ian a e i a a lei cadei a de da , a ela
c ja ca acidade de e e ici na e debili ada. A lena a alia d i c d acien e incl i c ndi cl nica
ge al/a alia d acien e (m bilidade, midade e inc n in ncia, n i e d ). Pacien e e i a lei cadei a
de da , a ele bme id a ma in e en ci gica, de em e a aliad an e i e , f ic
e ci alhamen em da a ea de i c , na eali a de m imen de a e and e ici nad .
A im, a a a UP, de e e eleci na e a m m d de a alia d i c , c m j ci ad e cala de
41,42 40
B aden e de N n en e in me di n ei . eci a alia d acien e de i c n
m men da admi e, e i men e, em in e al eg la e , de m d c n n ; a f e ncia da ea alia e
de ende da m dan a da c ndi cl nica da c ian a B aden, e em l , ge e e e a de e e ba eada n
achad iniciai da a alia e na e l d ad cl nic . Idealmen e, acien e de e e a aliad an a i c de
de en l e UP na admi n h i al, em 48 h e c m ma f e ncia c nf me g a de m bidade indicad .
B aden fe a eg in e ec menda e an e i dicidade da a alia de i c da UP, c nf me l cal em e
42
acien e e enc n a:
In i i e de l nga e man ncia (id , c nic ): na admi , a cada emana 4 emana e, e i men e, a
cada ime e
Unidade de c idad in en i : dia iamen e
Unidade de in e na cl nica ci gica: dia al e nad
C m nidade: a cada i i a d micilia .
Trombose venosa
A mb e en a f nda (TVP) em acien e edi ic ma c m lica h i ala a a, ma e
43,44
ec nhecimen em a men ad em i de da al a incid ncia de m bidade e m alidade. A e idemi l gia da d en a
na inf ncia dife e da ela em acien e ad l : a incid ncia men em c ian a , e ad l a e en am i c ela i
el men e e e e mai em c m a a la edi ica.45 A mai ia da c ian a c m TVP em ma
al e a bjacen e e fa e edi nen e , c m ca e e en f nd , ci gia, a ma ( inci almen e le de
46,47
c l na e inal) e al e a e mb ica maligna . A incid ncia de TVP e mb emb li m em c ian a
h i ali ada de 5.3/10.000, end mai ele ada em lac en e (1 a 23 me e de idade) e ad le cen e (15 a 17 an de
idade).
Altera es gastrintestinais
C ian a c m al e a e f nci nai dec en e de d en a c m a ali ia ce eb al, e inha b fida a al e a e
ne l gica a e en am f e en emen e blema ga in e inai a ciad , e incl em di f n e ne m a
e ca i nam dific ldade de alimen a , i c de a i a lm na , em l ngad a a e alimen a e
de n i , c m c n e en e c m me imen f ic . O efl ga e f gic ma d en a f e en e ne e
acien e e de nece i a dec e ci gica. A c n i a in e inal amb m m blema f e en e,48,49 i a
em e de e nece ia a eali a de ga mia, c m el melh a da c ndi e ge ai de a de e da
alidade de ida.
O ang amen em dec ncia de lce a g ica de e e e ma c m lica f e en e em c ian a g a emen e
enfe ma admi ida em UTI, c m ma incid ncia e a ia de 10 a 53% em UTI ne na al.50 Fa e de i c
ignifica i a a ga i e e lce a ga in e inal incl em a ma de c ni g a e, eimad a g a e, ili a de
medicamen e ac me em a ga in e inal, i c de hi ia d a ga in e inal, mb ci enia, em
l ngad de mb la ina a cial, ili a de VPM ( e de ic in i a i 25 cmH2O), PRISM (Pediatric
Risk of Mortalit Score) 10 e fal ncia g nica.51
O a amen fa mac l gic fil ic (inibid e da b mba de n) de e e c n ide ad a a a c ian a e
a e en am ai fa e de i c , en e an a fila ia a a acien e g a e de n e c efe i a e a men a a
52
incid ncia de ne m nia a ciada VPM.
T a ma a imed la (TRM)
O TRM e l a na le da c l na e inal e a ali ia d m c l ine ad el egmen n n el da le . A e a ia
e i a ia de e acien e ed a m alidade dec en e da falha e i a ia. A c m lica e e i a ia a
imei a ca a de m bim alidade a TRM, e ecialmen e n ca de le n n el ce ical (C3 a C5; C5 a
65,66
C7), em 40 a 70% d ca .
A a alia inicial da c ian a na UTI c n i e em e ifica a e abili a da c l na e inal, al e a ici namen
d acien e a cada 2 h, eali a e e c ci de e i a f nda a cada 4 h (in i me ia de incen i , e a i ida e
cnica man ai de fi i e a ia e i a ia) e a a acien e a a e i a a e en de ec e e ( e i a c m
e i i a in e mi en e a in e al eg la e , ili a de b nc dila ad e , m ni amen cl nic e adi l gic
a a e ifica de a elec a ia, e a ia a a a a elec a ia e abelecida). C m ai medida , ce d de mame da VPM
65
na e mai . A ili a de l me c en e mai e facili am de mame e dimin em a ibilidade de
67
c m lica e e i a ia . O ici namen indicad a a e eni le e de ele, ne a ia c m e ,
68
c n a a e a men da e a icidade.
Considera es nais
A eabili a /fi i e a ia na c ian a g a e c m al e a e f nci nai dife e da ela e abelecida a a acien e ad l :
ma c mbina d c idad de ma c ian a n mal a ciada melh e a gia de in e en a a eabili a . A
de c ian a c m c ndi e c nica e/ al e a e f nci nai in e nada em UTI e em c e cen e a men
e, an , e e ad e a nece idade de eabili a /fi i e a ia amb m a men e.
E i e cla amen e ma di c e ncia en e a nece idade e a ibilidade de c idad de eabili a /fi i e a ia em
c ian a in e nada em UTI. S nece i mai e d a a defini m d de eabili a a a ec mna cid e
acien e edi ic em UTI a a e i a e a a a al e a e f nci nai .
Refer ncias bibliográ cas
1. Be hell CD, Read D, S ein RE, Bl mbe g SJ, Well N, Ne acheck PW. Iden if ing child en i h ecial heal h ca e need :
de el men and e al a i n f a h c eening in men . Amb l Pedia . 2002;2: 3848.
2. Be hell CD, Read D, Neff J, Bl mbe g SJ, Sha RE, Sha V, Ne acheck PW. C m a i n f he child en i h ecial heal h
ca e need c eene he e i nnai e f iden if ing child en i h ch nic c ndi i n e i ed. Amb l Pedia . 2002; 2:4957.
3. Fe d ne C, Ch i aki DA, C nnell FA. Pedia ic dea h a ib able c m le ch nic c ndi i n : A la i nba ed d f
Wa hing n S a e, 19801997. Pedia ic . 2000;106:2059.
4. Sneed RC, Ma WL, S encel CS. T aining f edia ician in ca e f h ical di abili ie in child en i h ecial heal h need :
Re l f a ae e f ac icing edia ician and na i nal e iden aining g am . Pedia ic . 2000;105:55461.
5. S i a a a R, N lin C, Jame BC, M e Wag aff S, Y ng PC, A e bach A. C mm ni and h i alba ed h ician
a i de ega ding edia ic h i ali em . Pedia ic . 2005;115: 348.
6. B ia li G, Fili O, Na i L, Ma iki M, Ha i T. Ac e and ch nic aedia ic in en i e ca e a ien : c en end
and e ec i e n e ce ili a i n. QJM. 2004;97:50718.
7. C eme R, Lecle c F, Lac i J, Pl in D; GFRUP/RMEF Ch nic Di ea e in PICU S d G . Child en i h ch nic
c ndi i n in edia ic in en i e ca e ni l ca ed in ed minan l F ench eaking egi n : e alence and im lica i n n
ehabili a i n ca e need and ili a i n. C i Ca e Med. 2009;37(4):145662.
8. O S lli an SB. Ph ical ehabili a i n. 2.ed. F.A Da i C m an ; 1988.
9. S ien L, Ande n S, L ng T. Re ea ch in edia ic h ical he a : an anal i f end in fi fif een ea f blica i n.
Pedia Ph The . 2006;18(2):12632.
10. Dean E. Effec f b d i i n n lm na f nc i n. Ph ical The a 1985;65:6138.
11. Dean E. O imi ing c me : ela ing in e en i n an indi id al need . In: F nfel e D, Dean E (Edi ). Ca di a c la
and lm na h ical he a : e idence and ac ice. 4.ed. S L i : M b ; 2006.
12. S ille K. Safe i e ha h ld be c n ide ed hen m bili ing c i icall ill a ien . C i Ca e Clin. 2007;23:3553.
13. A bie M, M cian D, Lec cg ic Y. Effec f h h ha emia n dia h agma ic c n ac ili in a ien i h ac e e i a
fail e. N Engl J Med. 1985;313:4204.
14. Mene e JFS, Lei e HP, Fe nande J, Ben ec SG, de Ca alh WB. H h ha emia in child en h i ali ed i hin an
in en i e ca e ni . J In en i e Ca e Med. 2006;21(4):2359.
15. Mene e JFS, Lei e HP, Ca alh WB, L e E J . H h ha emia in c i icall ill child en: e alence and a cia ed i k
fac . Pedia C i Ca e Med. 2009;10(2):2348.
16. Elli DA. In e media e me ab li m f m cle in D chenne m c la d h . B Med B ll. 1980;36:16571.
17. Jandial S, F e HE. E amina i n f he m c l kele al em in child en a im le a ach. Pedia ic and Child Heal h.
2007; 18(2):4755.
18. T a MK, Pidc ck FS, Sad k CL. Rehabili a i n f child en i h c i ical illne . In: R ge Te b k f Pedia ic
In en i e Ca e. 4.ed. Philadel hia: W l e Kl e ; 2008. . 16679.
19. G ie D. C mm n m c l kele al blem in child en. C Paedia . 2003;13:46978.
20. D i c ll SW, Skinne J. M c l kele al c m lica i n f ne m c la di ea e in child en. Ph Med Rehabil Clin N Am. 2008;
19:16394.
21. B l n CF, Gilbe JJ, Hahn AF, Sibbald WJ. P l ne a h in c i icall ill a ien . J Ne l Ne g P chia . 1984;47(11):
122331.
22. La nic N, Sheh I, Seghelini E. Ne m c la e elae f c i ical illne . C O in C i Ca e. 2005;11(4):38190.
23. William S, H ck IA, O ie RA, Gilli J, R an MM. C i ical illne l ne a h and m a h in edia ic in en i e
ca e: a e ie . Pedia C i Ca e Med. 2007;8:1822.
24. Ma ama m BV, Wijdick EF. Ac e ne m c la eakne in he in en i e ca e ni . C i Ca e Med. 2006;34(11):283541.
25. Kle eg RP, an de Meche FG, Me l ee J. T ea men f G illainBa e nd me i h highd e gl b lin. Ne l g .
1988;38:163941.
26. K a i k A, Eng JJ, Wa b n DE, Tea ell R, S inal C d Inj Rehabili a i n E idence Re ea ch Team. A ema ic
e ie f he managemen f h a ic h en i n af e inal c d inj . A ch Ph Med Rehabil. 2009;90:87685.
27. F eeman R. A e men f ca di a c la a ma ic f nc i n. Clin Ne h i l. 2006;117:71630.
28. Well DA, Gillie D, Fi ge ald DA. P i i ning f ac e e i a di e in h i ali ed infan and child en. C ch ane
Da aba e S Re . 2005;18;(2):CD003645.
29. McCa en B, Ali n JA, He be RD. Man al ib a i n inc ea e e i a fl a e ia inc ea ed in a le al e e in
heal h ad l : an e e imen al d . A J Ph i he . 2006;52(4):26771.
30. Lima EVNCL, Lima WL, N b e A, d San AM, B i LM, C a Md R. In i a m cle aining and e i a e e ci e
in child en i h a hma. J B a Pne m l. 2008;34(8):5528.
31. Sil a CS, L T e LAGMM, Rahal A, Te a Filh J, Vianna EO. E al a i n f a f m n h g am f h ical aining de igned
f a hma ic child en. J B a Pne m l. 2005;31(4):27985.
32. Hamme J, Pa el N, Ne h CJ. Effec f f ced defla i n mane e n mea emen f e i a mechanic in en ila ed
infan . In en i e Ca e Med. 2003;29(11):20048.
33. Almeida CC, Ribei JD, AlmeidaJ ni AA, Zefe in AM. Effec f e i a fl inc ea e echni e n lm na f nc i n
f infan n mechanical en ila i n. Ph i he Re In . 2005;10(4):21321.
34. An ne LCO, Sil a EG, B ca d P, Dahe DR, Faggi RD, R g l LMSS. Effec f c n en i nal che h ical he a
ers s inc ea ed e i a fl n gen a a i n, hea a e and e i a a e in ema e infan f ll ing e ba i n.
Re B a Fi i e . 2006;10(1)97103.
35. Ca l i AP, Ca alh WB. Abd minal c m a men nd me: a e ie . Pedia C i Ca e Med. 2009;10(1):11520.
36. de J ng e JC, Shield MD. C gh. 2: Ch nic c gh in child en. Th a . 2003;58(11):9981003.
37. R en MJ. Ch nic c gh d e b nchiec a i : ACCP e idenceba ed clinical ac ice g ideline . Che . 2006;129(1
S l):122S31S.
38. H mnick DN. Mechanical in fla i ne fla i n f ai a m c clea ance. Re i Ca e. 2007;52(10):1296307.
39. Balachand an A, Shi balan S, Thanga el S. Che h i he a in edia ic ac ice. Indian Pedia . 2005;42(6):55968.
40. N n DMR, E nSmi h AN. An in e iga i n f ge ia ic n ing blem . Edinb gh: Ch chill Li ing ne; 1975.
41. C le NA, Ra m IS, R be KE, W ij D. P edic ing e e lce i k in edia ic a ien : he B aden Q Scale. N Re
2003; 53:2233.
42. B aden B, Be g m N. P edic i e alidi f he B aden Scale f e e i k a n ing h me la i n. Re ea ch in N ing
and Heal h 1994;17:45970.
43. And e M, Da id M, Adam M, Ali K, Ande n R, Ba na d D e al. Ven h mb emb lic c m lica i n (VTE) in child en:
fi anal e f he Canadian Regi f VTE. Bl d. 1994;83:12517.
44. Le ML, G an ille RC, Ha D, Mel e H. Dee en h mb i in child en and ad le cen . J Ne g. 2004;101:327.
45. Va ilala MS, Na hen AB, J k ich GJ, Macken ie E, Ri a a FP. Ri k fac f en h mb emb li m in edia ic a ma. J
T a ma. 2002;52:9227.
46. Da id M, And e M. Ven h mb emb lic c m lica i n in child en. J Pedia . 1993;123:33746.
47. R h e MJ, C le BS, MacD gall E, He mann JB, Ande n FA J , Wheele HB. A ec i e d f he incidence f dee
en h mb i in h i ali ed child en. J Va c S g. 1996;24:469.
48. S lli an PB. Ga in e inal blem in he ne l gicall im ai ed child. Balli e Clin Ga en e l g . 1997;11(3):52935.
49. S lli an PB, McIn e E. Ga in e inal blem in di abled child en. C Paedia . 2005;15:347:53.
50. Ni hi a hana ng C, Re ng ng a S, Uka a l N. P e alence and i k fac f e ind ced ga i n e inal bleeding in
c i icall ill child en. W ld J Ga en e l. 2005;11(43):683942.
51. Dee jana ng J, Pe ng ja i D, Vi a akin B, P a hal N. Incidence and i k fac f e ga in e inal bleeding in
mechanicall en ila ed child en. Pedia C i Ca e Med. 2009;10(1):915.
52. P d h m G, Le enbe ge P, K e fe J, Bl m A, Chi le R, Schalle MD e al. N c mial ne m nia in mechanicall
en ila ed a ien ecei ing an acid, ani idine, c alfa e a h la i f e lce . A and mi ed c n lled ial. Ann
In e n Med. 1994; 120:65362.
53. Wa dBegn che W. P a ma ic e m m in he edia ic in en i e ca e ni . JSPN. 2007;12(2):8492.
54. Meln k BM, Al e Gilli L, Fein ein NF, C ean HF, J hn n J, Fai bank E e al. C ea ing ni ie f a en
em e men : g am effec n he men al heal h/c ing c me f c i icall ill ng child en and hei m he . Pedia ic .
2004;113(6): e597e607.
55. Ca alh WB, Ped ei a ML, de Ag ia MA. N i e le el in a edia ic in en i e ca e ni . J Pedia (Ri J). 2005;81(6):4958.
56. Bake C. P e en ing ICU nd me in child en. Paedia ic N . 2004;16(10):325.
57. Ka ak AE, B e ing CA, Alde fe MA, H ang WT, Reill A. P a ma ic e m m d ing ea men in a ien f
child en i h cance . J Clin Onc l. 2005;23(30):740510.
58. Ra nake LK, Lin cheid TR. An ie ed c i n in child en ecei ing medical ca e: de el men al c n ide a i n . J De Beha
Pedia . 1989;10:16975.
59. J h n n MV. Pla ici in he de el ing b ain: im lica i n f ehabili a i n. De Di abil Re Re . 2009;15(2):94101.
60. O be g JS, Un h CA. T a ma ehabili a i n c nnec i n : di cha ge and admi i n deci i n f child en. Pedia Rehabil.
1997; 1:13146.
61. D ma HM, Hale SM, L dl LH, Ca e TM. Rec e f amb la i n d ing in a ien ehabili a i n: h ical he a i
gn i f child en and ad le cen i h a ma ic b ain inj . Ph The . 2004;84(3):23242.
62. Hackba h RM, R e k KM, S m G, D nde J, K ldanek AS, Sanfili DJ. S i al and f nc i nal c me in edia ic
a ma ic b ain inj : a e ec i e e ie and anal i f edic i e fac . C i Ca e Med. 2002;30:16305.
63. Ame ican Ph ical The a A cia i n. G ide Ph ical The a i P ac ice. Sec nd Edi i n. Ame ican Ph ical The a
A cia i n. Ph The . 2001;81(1):9746.
64. Te a III JJ, Lea ha CL, Pie e P, Bea lie CL, S ie e LR, T en JD, Cel BG. The effec f dela in ehabili a i n n
c me f e e e a ma ic b ain inj . J Pedia S g. 2009;44:36872.
65. Padman R, Ale ande M, Th g d C, P h S. Re i a managemen f edia ic a ien i h inal c d inj ie :
e ec i e e ie f he D P n e e ience. Ne ehabili a i n Ne al Re ai . 2003;17(1):326.
66. Man el JK, N man JR. Re i a c m lica i n and managemen f inal c d inj ie . Che . 1990;97(6):144652.
67. Pe e n WP, Ba bala a L, B k CA, Ge ha KA, Mellick DC, Whi eneck GG. The effec idal l me n he ime ean
e n i h high e a legia f m en ila . S inal C d. 1999;37:2848.
68. Whi e JRM, Dal n HJ. Pedia ic a ma: inj ca e in he edia ic in en i e ca e ni . C i Ca e Med. 2002;30 (S l
11):S478S88.
69. Gi a l C, Da den h n I, Che n V, Tami n F, Le J, B nma chand G. N nin a i e en ila i n a a ema ic e ba i n and
eaning echni e in ac e nch nic e i a fail e. Am J Re i C i Ca e Medicine. 1999;160:8892.
70. Fe e M, E ina A, Le n M, G n ale G, Ala c n A, T e A. N nin a i e en ila i n in e e e h emic e i a
fail e. A and mi ed clinical ial. Am J Re i C i Ca e Med. 2003;168: 143844.
71. Na a S, G eg e i C, Fanf lla F, S ad ne E, G a i M, Ca l cci A e al. N nin a i e en ila i n e en e i a fail e
af e e ba i n in high i k a ien . C i Ca e Med. 2005;33:246570.
72. Fe e M, Valencia M, Nic la JM, Be nadich O, Badia JR, T e A. Ea l n nin a i e en ila i n a e e ba i n fail e in
a ien a i k. Am J Re i C i Ca e Med. 2006;173:16470.
73. Kamm M, B ge R, Rimen be ge P, Kn bla ch A, Hamme J. S e f child en ed b l ng e m mechanical en ila i n
in S i e land. S i Med Wkl . 2001;131:2616.
74. MacIn e NR, E ein SK, Ca n S, Scheinh n D, Ch i he K, M ld n S; Na i nal A cia i n f Medical Di ec i n f
Re i a Ca e. Managemen f a ien e i ing l nged mechanical en ila i n. Che 2005;128:393754.
75. Seneff MG, Wagne D, Th m n D, H ne c C, Sil e MR. The im ac f l ng e m ac eca e facili ie n he c me and
c f ca e f a ien nde g ing l nged mechanical en ila i n. C i Ca e Med. 2000;28:34250.
76. Pilche DV, Baile MJ, T eache DF, Hamid S, William A, Da id n A. O c me , c and l ng e m i al f a ien
efe ed a egi nal eaning cen e. Th a . 2005;60:18792.
77. Sedd n PC, Khan Y. Re i a blem in child en i h ne l gical im ai men . A ch Di Child. 2003;88(1):758.
78. Wilke mann A, Ammann RA, Schildgen O, Ei H binge AM, M lle A, Seidenbe g J. H i ali ed child en i h e i a
nc ial i infec i n and ne m c la im ai men face an inc ea ed i k f a c m lica ed c e. Pedia Infec Di J.
2007;26(6):48591.
79. N men l G, Shi ide T. P al f a m e effec i e che h i he a ea men in he ne m c la a ien i h
c i ec e i n , b lba d f nc i n and ineffec i e c gh: a ca e e . Ph i he a . 2007;93(2):1647.
_________
F a .2 Fatores de risco para desenvolvimento de fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva e tratamento
antecipado. Adaptada de Schweickert et al. (2007). 8
A mobili a o precoce do paciente cr tico considerada ma inter en o seg ra e i el ap s a estabili a o
cardiorrespirat ria e ne rol gica dos doentes, e raramente obser amse rea es ad ersas. Utili ada por m itos
fisioterape tas, a mobili a o precoce de e ser aplicada diariamente nos pacientes cr ticos internados em UTI, tanto
naq eles est eis acamados e inconscientes q anto naq eles conscientes e q e apresentam bom padr o de ati idade
m sc lar. Entretanto, mesmo com e id ncias claras do beneficio de tal ati idade em rela o ao paciente q anto aos
efeitos da imobilidade, o q e acarreta ma e ol o do ponto de ista cl nico, alg mas UTI ainda mostrase
e cessi amente ca telosas q anto abordagem, o q e res lta no a mento da inati idade dos pacientes. De e estar claro
para a eq ipe m ltiprofissional a necessidade de in cio precoce da mobili a o precoce, assim como a adeq a o de
e erc cio ao paciente.6,7
Fle o do punho 2 = mo imento ati o insu ciente para encer a gra idade
No as abordagens sobre o tema b scam desen ol er programas de reabilita o precoce com a progress o de
ati idades f ncionais, como mobili a o passi a, ati oassistida, ati a, e erc cios de promo o da a tonomia f ncional
em n eis mais simples at alcan ar n eis de deamb la o na UTI, com o int ito de definir diretri es de atendimentos
aos pacientes gra emente enfermos.57,12
A implementa o da reabilita o precoce i el na grande maioria das UTI, pela tili a o de m processo de
melhoria de q alidade estr t rado. A implementa o bems cedida req er ma abordagem m ltifacetada q e incl i
en ol er os administradores do hospital e os l deres da UTI e da fisioterapia q e apoiar o o programa e aj dar o a
promo er a m dan a na c lt ra da UTI, com a organi a o de ma eq ipe m ltiprofissional com m objeti o com m e
compartilhado e a fim de identificar e resol er os obst c los para alcan lo. Essa eq ipe m ltiprofissional ser
encarregada do planejamento, da e ec o e da a alia o do programa de reabilita o precoce, e, ainda, da identifica o
de barreiras mobili a o precoce e reabilita o, como o e cesso de seda o e del rio, e do desen ol imento de
estrat gias para s per las, como incenti o a m dan as nas pr ticas de seda o e promo o de triagem de rotina para
del rio. A eq ipe tamb m estabelecer m g ia de seg ran a relacionada o , ainda, protocolos de triagem para a iliar a
implementa o reabilita o precoce dos pacientes cr ticos.7,13
A ideali a o de protocolos de mobili a o precoce m fator importante e q e res ltar em melhores res ltados.
Em pacientes em VM por ins fici ncia respirat ria ag da, podese di idir o protocolo em cinco est gios desde a
admiss o do paciente at a alta hospitalar (Fig ra 55.3). No 1o, o paciente encontrase sedado e inconsciente, sit a o em
q e se de e priori ar alongamentos passi os e mobili a es passi as dos q atro membros. Assim q e o paciente
conseg ir abrir os olhos, direcionar o olhar e ter gra 2 do escore MRC de for a para membros s periores, poder
ingressar no 2o est gio neste, ser o acrescentados e erc cios ati oassistidos para os q atro membros, assim como o
paciente ser transferido da posi o deitada para sentada. Q ando o paciente apresentar gra de for a maior o ig al a 3,
poder ingressar na pr ima etapa o est gio 3 , em q e os e erc cios de membros ser o ati oresistidos e ser
adicionado o cicloerg metro para membros inferiores aj stado pela escala de Borg. Q ando rea aliado, se o paciente
apresentar for a m sc lar gra 3, estar apto para o 4o est gio, momento em q e ser acrescida a transfer ncia para a
cadeira e para a posi o ortost tica. No 5o est gio, iniciamse o treino de eq il brio e a deamb la o (Fig ras 55.4 a
55.6).14
■ Eletroestimula ão na UTI
A estim la o el trica ne rom sc lar (EENM) com mente tili ada em ambientes de reabilita o amb latorial e
hospitalar para preser ar o aprimorar a for a, a f n o e a massa m sc lar. Essa abordagem terap tica no doente
cr tico apresentase como ma promissora ferramenta no tratamento das altera es m sc lares relacionadas com o
imobilismo, assim como na pre en o delas, e de e ser tili ada em pacientes cr ticos incapa es de reali ar contra o
m sc lar ol nt ria.15
F a . Protocolo para mobilização precoce em pacientes críticos em ventilação mecânica. UTI = unidade de terapia
intensiva; AP = alongamento passivo; 4 MM = quatro membros; MP = mobilização passiva; PA = posicionamento
articular; MMSS = membros superiores; EAA = exercício ativoassistido; TDpS = transferência de deitado para sentado;
MRC = Medical Research Co ncil; EAR = exercício ativoassistido; MMII = membros inferiores; CicloMMII =
cicloergômetro de membros inferiores; TSpC = transferência de sentado para cadeira; PO = postura ortostática; ECR =
exercício contrarresistido. Adaptada de Morris et al. (2008). 14
F a . Paciente em pósoperatório de esofagectomia, com dreno de tórax, sentado na poltrona, realizando
exercícios ativos de membros inferiores.
F a . Paciente em ventilação mecânica realizando exercícios de membros superiores.
Est dos q e tili aram a eletroestim la o na UTI demonstraram grandes benef cios da abordagem, entre eles a
red o no tempo de VM, o tempo de desmame e a interna o na UTI, assim como no hospital.16
Os pacientes em VM por mais de 5 dias apresentam red o significati a da massa m sc lar do q adr ceps,
entretanto, q ando tili ada a eletroestim la o, fica e idente a red o da perda em compara o q eles pacientes q e
n o tili aram essa terap tica.15,16
F a . Paciente traqueostomizado em ventilação mecânica em posição ortostática.
Em pacientes cr ticos na fase ag da, incapacitados de reali ar a contra o ol nt ria, esse rec rso pode ser tili ado
a fim de estim lar a f n o m sc lar e os ner os motores perif ricos, dando in cio contra o m sc lar passi a e ao
a mento da capacidade m sc lar o idati a. Os res ltados da tili a o dessa t cnica est o relacionados com o a mento
de massa e for a m sc lar.17
A tili a o da EENM apresenta como res ltados positi os e q e acabam por firmar s a indica o:16,17
Q ando se analisa a tili a o de EENM, fica claro q e se emprego predominante na m sc lat ra do q adr ceps,
seg ido pelo m sc lo gastrocn mio e o tibial anterior.1517
De ese considerar q e a di ersidade entre os protocolos de eletroestim la o encontrados e os m todos de a alia o
limita a compara o direta entre os est dos. N o h consenso q anto mod la o tima, de forma a promo er
contra es fortes com m m nimo de fadiga m sc lar.
■ Cicloerg metro
Na UTI, o cicloerg metro apresenta desfechos positi os, com possibilidade de ser tili ado tanto para os membros
s periores q anto para os inferiores, res ltando, assim, no a mento da capacidade de e erc cio e da for a m sc lar de
tais membros.18
O cicloerg metro em pacientes sob VM prolongada pode ser tili ado em associa o fisioterapia con encional,
q ando ficam e identes o a mento da capacidade ao e erc cio e a red o da sensa o de fadiga e dispneia.18
A tili a o dessa abordagem pode ser precoce, como demonstrado por B rtin et al., q e in estigo a reali a o
di ria de e erc cios em cicloerg metro para membros inferiores. Ficaram e identes a mentos significati os da
capacidade de e erc cio, da a topercep o do estado f ncional e da for a de q adr ceps dos indi d os q e reali aram o
tratamento fisioterap tico, q ando comparados a s jeitoscontrole. De modo interessante, os a tores demonstraram,
ainda, q e os pacientes q e fi eram so do cicloerg metro apresentaram m a mento na dist ncia percorrida no
momento da alta hospitalar, m fato de grande rele ncia, haja ista q e a marcha independente considerada pelos
pacientes ma meta importante para o retorno ao domic lio.19
A compara o dos est dos demonstra q e os e erc cios em cicloerg metro, aplicados em membros s periores o
inferiores, reali ados precoce o tardiamente, promo eram melhoras na capacidade de e erc cio e for a m sc lar nos
doentes cr ticos internados na UTI. No entanto, de ese salientar q e essa abordagem foi reali ada de maneira
concomitante s fisioterapias respirat ria e motora con encional, o q e demonstra q e essa modalidade de e erc cio pode
ser sada de forma complementar, isando melhora do desempenho f ncional do e erc cio em indi d os internados
em UTI (Fig ra 55.7).
■ Ortostatismo
Nos pacientes cr ticos, h ma grande di ersidade de caracter sticas, entre elas o imobilismo e a man ten o em dec bito
dorsal o lateral. Assim, alternati as terap ticas q e adotem a posi o ortost tica (q e pode ser adotada de forma ati a
o passi a) est o recomendadas.
A ortostase pode ser tili ada em pacientes cr nicos q e estejam sob VM e q e apresentam estabilidade. O so da
prancha ortost tica indicado para readaptar os pacientes posi o ertical q ando n o podem manter essa post ra com
seg ran a so inhos o at mesmo com consider el assist ncia.
Essa pr tica de e ser estim lada em pacientes cr ticos, pois apresenta como benef cios melhora do controle
a t nomo do sistema cardio asc lar, estim la o sensorial (q e red o e ita os efeitos delet rios do imobilismo),
melhora da o igena o, aprimoramento da entila o, melhora do estado de alerta, estim la o estib lar, facilita o de
resposta post ral antigra itacional e pre en o de contrat ras artic lares e lceras por press o.
Um fator importante para a reali a o de tal pr tica na UTI est relacionado com o monitoramento adeq ado desses
pacientes, assim como o treinamento da eq ipe q e q e a far ; dessa forma, de ese estar atento s poss eis altera es
relacionas a freq ncia card aca e respirat ria, assim como press o arterial m dia.
■ ABCDE
O aprimoramento nos desfechos de pacientes q e apresentam del rio e fraq e a m sc lar adq iridos na UTI pode ser
alcan ado com o alinhamento de atit des, processos e tecnologias j e istentes nessa nidade (Fig ra 55.8).20
F a . Paciente intubado realizando cicloergômetro de membros inferiores.
F a . Relação do delírio e fraqueza muscular adquiridos na UTI. Adaptada de Vasilevskis et al. (2010). 20
Tal melhoria pode res ltar da implementa o de m conj nto de pr ticas, como coordena o do despertar e
respira o, monitoramento do del rio e in cio precoce da mobilidade e e erc cio f sico. ABCDE m processo com
m ltiplos componentes interdependentes, de modo intencional, e projetado para: (1) melhorar a colabora o entre os
membros da eq ipe cl nica; (2) padroni ar processos de atendimento; e (3) interromper o ciclo de seda o e cessi a e
entila o prolongada, q e aparecem cas almente ao del rio e fraq e a.21
O ABCDE (Awakening and Breathing Coordination of Daily sedation and ventilator removal trials; Choice of
sedative or analgesic exposure; Delirium monitoring and Management; and arly mobility and exercise) pre ma
di ersidade de inter en es correspondentes a cada ma das letras q e comp em o termo, da seg inte forma:2022
(A) Despertar o paciente diariamente e pa sar e/o interromper a seda o. Os f rmacos sedati os red em o trabalho
entilat rio e a agita o, entretanto a mentam fortemente o risco de del rio. A interr p o da seda o red o tempo
de VM, assim como as complica es e a comorbidade associadas UTI.
(B) Promo er a respira o espont nea do paciente com interr p o di ria da VM. Aq eles pacientes q e preenchem os
crit rios de seg ran a de em ser s bmetidos diariamente ao teste de entila o espont nea.
(C) Coordena o do despertar e respirar diariamente. A red o e/o interr p o da seda o associadas ao teste de
entila o espont nea red em as altera es cogniti as, tempo de interna o hospitalar e mortalidade.
(D) Monitoramento do del rio. Pr tica recomendada e q e pode ser reali ada por meio de escalas e testes espec ficos. A
seda o dos pacientes de e ser a aliada por escalas espec ficas, integradas pr tica a aliati a dos pacientes, com o
objeti o de clarear a indica o, os objeti os e os desfechos de tal cond ta. Assim, podese red ir o impacto
negati o da seda o, como a mento no tempo de entila o, imobilidade e del rio.
(E) E erc cio e mobili a o precoce. A mobili a o precoce red a disf n o cogniti a e f sica ag da. Essa abordagem
se apresenta de maneira e eq el e seg ra e res lta na red o do tempo de interna o na UTI e no hospital, e do
del rio, al m de aprimorar a independ ncia f ncional dos pacientes.
A fraq e a adq irida na UTI e o del rio podem ser pre enidos e modificados, o q e res ltar em melhores desfechos
aos sobre i entes da UTI.
■ Considera es nais
As complica es ne rom sc lares s o com ns nos doentes cr ticos e podem ser gra es e persistentes, com poss eis
reperc ss es a longo pra o tanto na f ncionalidade q anto na q alidade de ida dos pacientes. De e ficar claro q e a
fraq e a m sc lar adq irida na UTI m ltifatorial, com ca sas diretas e indiretas, as q ais contrib em para as
complica es relacionadas com o imobilismo.23 De fato, a a alia o adeq ada e peri dica desse doente de e trema
import ncia, assim como o in cio precoce das inter en es relacionadas com mobili a o. As inter en es podem
red ir os efeitos delet rios associados perman ncia na UTI e aprimorar a f ncionalidade desses pacientes no momento
da alta hospitalar. A mobili a o precoce apresentase como ma alternati a seg ra, efica e com potenciais benef cios
q e j stificam a cria o de protocolos espec ficos para cada UTI, bem como a implementa o dessa estrat gia pela
eq ipe de fisioterapia.
Capnogra a
Em c nj n c m a ime ia de l e a medida , a ca n g afia ibili a e i e de a de b e dad
c m lemen a e a a a c nd d a amen de di bi elaci nad c m a ca ga a.
En an a ime ia de l f nece dad b e igena , a ca n g afia fa a e ei da en ila , da
ef e d me ab li m em acien e in bad em en ila e n nea6 a medida da c ncen a de g
ca b nic (CO2) e i ad . A Pe CO2 ( e e f end idal ca b n di ide) a e de CO2 em am a de a
e i ad , de e minada alg ma a i ei , c m d de CO2, fl ang ne lm na , en ila min
al e la e e a m , de m d e, e d al l e i e em bem e f ndid , a Pe CO2 e a ima d al
da e a cial de g ca b nic (PaCO2) d ca ila lm na . O al n mal de 30 a 43 mmHg, e dife e da ele
7
b id na ga me ia em a d e a m al e la .
Q adro 6.1 Cuidados de enfermagem: oximetria de pulso.
Deve-se manter o sensor continuamente para que que ajustado, sem compress o local ou muito folgado, quando posicionado nas e tremidades digitais. N o
colocar o sensor no mesmo bra o do manguito do es gman metro ou do cateter de press o arterial invasiva nem em dedos com esmaltes escuros ou unhas
arti ciais
Em casos de visuali a o ou sinal de alarme de bai a satura o, con rmar o valor mensurado, com busca de poss veis artefatos, e reposicionar o sensor. Deve-se
adequar o tipo de sensor ao local utili ado. Sensores largos para o tamanho dos dedos ou sensor de dedo utili ado nos l bulos das orelhas podem n o captar o
sinal corretamente, e tais improvisa es devem ser evitadas. Veri car tamb m mau funcionamento do sensor ou do cabo, quando se deve providenciar a troca
Observar o tra ado gr co ao monitor. As ondas visuali adas s o semelhantes quelas observadas no monitoramento da press o arterial invasiva. Pacientes
hipovol micos tendem a apresentar curvas de press o arterial invasiva e de SpO2 de menor amplitude
Checar simultaneamente outros sinais e sintomas de hipo emia, como altera es do n vel de consci ncia, taquicardia, hipo ou hipertens o arterial
Se o paciente apresentar tremores ou vasoconstri o perif rica por hipotermia (p. e ., em ambiente frio), providenciar aquecimento adequado
Atentar-se para os valores em pacientes que recebem f rmacos vasoativos em altas doses ou que apresentem algumas altera es intr nsecas, como da hemoglobina,
pois podem reportar resultados pouco dedignos. Em casos de d vidas, comparar o valor da SpO2 com a SatO2 por meio da gasometria arterial
SatO2 = satura o de oxig nio; SpO2 = satura o perif rica de oxig nio.
Veri car o posicionamento do tubo endotraqueal (logo ap s sua coloca o e durante o transporte do paciente)
Determinar a efetividade das compress es tor cicas e o progn stico durante a parada card aca
CO2 = g s carb nico. Adaptada de Krauss e Silvestri (2012); Zwerneman K (2006).6,7
Potencial hidrogeni nico (pH) ndice que indica a acide , a neutralidade ou a alcalinidade de pH = 7,35 a 7,45
um meio qualquer. Quanto menor o ndice, mais cido o
meio. Pode ser regulado pelo sistema-tamp o, mecanismo
respirat rio ou renal
Press o parcial de o ig nio (PaO2) Fra o dissolvida de o ig nio no sangue arterial. Depende PaO2 > 80 mmHg
e clusivamente de mecanismo respirat rio
Press o arterial de g s carb nico (PaCO2) Fra o dissolvida de g s carb nico no sangue arterial. Depende PaCO2 = 35 a 45 mmHg
basicamente do mecanismo respirat rio
E cesso de base ou ba c (BE) E pressa o que seria necess srio acrescentar (BE negativo) ou BE = 2,5 a + 2,5
subtrair (BE positivo) para corrigir o pH
Satura o de o ig nio (SatO2) Valor da porcentagem de O2 ligada a hemoglobina SatO2 > 95%
O2 = oxig nio. Adaptada de vora PRB (2008); Edwards SL (2008); Woodrow P (2004).1012
Tabela 6.2 Dist rbios relacionados com o equil brio acidob sico.
Acidose respirat ria pH Qualquer condi o que comprometa a troca gasosa ou ventila o pulmonar; hipoventila o;
into ica o barbit rica, obstru o de via respirat ria, trauma craniano ou tor cico
PaCO2
Acidose metab lica pH Perda aguda de bicarbonato por diarreia grave ou f stula pancre tica. Ac mulo de cidos fortes
nas disfun es renais, na fal ncia circulat ria/choque e na descompensa o diab tica
HCO3
Alcalose respirat ria pH Qualquer condi o que estimule a hiperventila o (emo es fortes, ansiedade, hipo emia, dor,
febre, infec es sist micas). Les o ou tumor cerebral e disfun es pulmonares, como crise de
PaCO2
asma, est gio inicial de doen as congestivas/obstrutivas, pneumopatias agudas
Alcalose metab lica pH Perda aguda de cidos fortes e pot ssio: v mitos ou drenagem g strica, diarreia cr nica, f stulas
biliares, tumores pancre ticos, uso de corticosteroides, diur ticos. Infus o de bicarbonato
HCO3
HCO3 = bicarbonato; PaO2 = press o parcial de oxig nio; PaCO2 = press o parcial de g s carb nico. Adaptada de vora PRB (2008);
Edwards SL (2008), Woodrow P (2004).1012
Tratamento
O a amen i a, al m da c e da ca a b ica, man en da ia e i a ia e a e en ila i . C m e
a a de acien e c m i c de ida, in i em e ma ia e i a ia a an ada ( b end a eal a e mia) e
en ila lm na mec nica in a i a. Ne e ca , alg n cedimen de enfe magem eali ad de ina,
c m aa ia end a eal e da ca idade na al e al. En e an , c idad ele an e inci almen e a
e c n ide a g ande encial a a gimen da ne m nia a ciada en ila mec nica (PAV) e e ba
aciden al.
Preparo do material
Seringa (pr pria para coleta de gasometria, dispon vel comercialmente) ou seringa de 3 ou 5 m (com as paredes lubri cadas de heparina); agulha de calibres
menores (13 mm 4,5 mm ou 25 mm 7 mm ou escalpes no 21 ou 23 G, de acordo com a art ria selecionada), luvas de procedimento; ga e; lcool a 70%; tira
de adesivo
Preparo do paciente
Avalia o do membro a ser puncionado, em que se inclui o teste de Allen nos casos de pun o das art rias das m os. Deve-se posicionar o membro para facilitar a
pun o e n o causar desconforto ao paciente. Evitar a coleta com o paciente em condi es que propiciem resultados n o dedignos, como secre o endotraqueal
abundante no momento da pun o, coleta imediatamente ap s descone o do ventilador ou, ainda, coleta durante o per odo de hiperventila o indu ida pelo
estresse da dor e desconforto pela pr pria pun o
Pro ssional
E plicar o procedimento ao paciente e solicitar sua colabora o. Reali ar a pun o arterial de acordo com a t cnica preconi ada, com luvas de procedimento. Deve-se
ser cuidadoso durante todo o processo de manipula o do material, por envolver sangue e agulha
T cnica
Antissepsia do local com ga e est ril e lcool. Uma das m os palpa delicadamente a art ria, enquanto a outra posiciona a seringa para a pun o. Com a seringa em
m os, o posicionamento correto da agulha com o bisel voltado para cima, em ngulo apro imado de 45 em rela o pele do paciente, at que a agulha
encontre a art ria. (Se a agulha for pequena ou a art ria mais profunda braquial ou femoral , pode-se introdu ir a agulha em 90 .) O sangue tende a re uir
pela agulha, sem necessidade de press o para aspirar. A coleta de 2 ml de volume de sangue su ciente para a an lise. Ap s a retirada de poss veis bolhas de ar
com a seringa em posi o vertical, deve-se lacr -la (a presen a de bolhas pode comprometer o resultado da an lise dos gases) e fa er movimentos rotat rios
entre as m os delicadamente, sem agitar
Manter compress o local durante apro imadamente 5 min, fa a curativo compressivo e avalie a perfus o do membro puncionado
Ap s a coleta
A seringa deve ser encaminhada rapidamente ao laborat rio (em no m imo 10 a 15 min) em temperatura ambiente. Se n o for poss vel, manter a amostra em
ambiente frio, pr imo de 5 C (na geladeira e em cai a de isopor com gelo reutili vel durante o transporte da amostra) com tampa ou lacre, para que se evite a
dispers o dos gases. N o utili ar a amostra se ultrapassar o per odo de 60 min, mesmo se conservada resfriada
Adaptada de Woodrow P (2004); Viegas CAA (2002); Williams AJ (1998).1214
Preparo do material
Medica o para seda o do paciente, laringosc pio testado, tubo endotraqueal (diversos tamanhos), o-guia, seringa de 10 ou 20 ml, cadar o ou material pr prio
para a o do tubo, Ambu e m scara facial, estetosc pio, luvas de procedimento e m scara cir rgica. O material para intuba o sempre deve estar dispon vel e
ser de f cil acesso, obrigatoriamente, no carrinho para atendimento de parada card aca. Dei ar o aspirador de secre es pronto para uso
Preparo do paciente
O paciente deve ser colocado em dec bito dorsal, com monitoramento da SpO2 e ventilado com m scara facial, Ambu e o ig nio a 100%. Deve-se proceder
seda o conforme solicitado. No momento da intuba o, a cabeceira abai ada totalmente para que o paciente que em dec bito dorsal hori ontal, com
hipere tens o da cabe a (se n o houver contraindica es), para que o m dico possa e por a laringe para o procedimento. Se necess rio, reali ar a aspira o da
cavidade oral
O procedimento reali ado pelo m dico e, de maneira colaborativa, o enfermeiro ou sioterapeuta, ap s a intuba o, insu a o c e checa o posicionamento da
c nula por meio da ausculta da regi o epig strica e pulmonar bilateralmente
O tubo endotraqueal no paciente ado ap s a con rma o da ventila o de ambos os pulm es e este conectado ao ventilador mec nico, que j ter seus
par metros programados previamente, adequados a cada caso. A con rma o de nitiva deve ser reali ada por meio da radiogra a de t ra
O posicionamento inicial do tubo deve ser con rmado, anotado e mantido enquanto o paciente estiver intubado. Desse modo, o posicionamento deve ser checado
por todos os plant es, visando a evitar que ele se desloque e possa comprometer a ventila o do paciente por estar e teriori ado, ou muito introdu ido, o que
poderia, por e emplo, ocasionar uma intuba o seletiva
SpO2 = satura o perif rica de oxig nio. Adaptada de Pierce LNB; Gardner e al. (2005); Zanei SSV (2010).1517
Diversos trabalhos na literatura mostram que pacientes submetidos ventila o mec nica que permaneceram em dec bito dorsal hori ontal foram mais suscet veis
pneumonia do que aqueles que se mantiveram em dec bito elevado. Al m disso, essa medida fa a ventila o do paciente ser mais efetiva
Todos os dias, ap s a avalia o da equipe de sa de, fa -se uma tentativa de manter o paciente sem seda o para veri car a possibilidade de e tuba o do paciente,
visando diminui o do tempo de ventila o mec nica. Obviamente, essa conduta n o livre de riscos, como a e tuba o n o programada, e, por isso, a equipe
deve estar junto ao paciente, atenta a qualquer tipo de agita o ou desconforto dele
Agentes que elevam o pH g strico podem promover o crescimento de bact rias no est mago, principalmente bacilos gram-negativos origin rios do duodeno. A
frequ ncia com que o re u o de conte do e as secre es g stricas ocorrem em indiv duos saud veis sugere que pacientes cr ticos em ventila o s o suscet veis
aspira o. Como fator agravante, pacientes intubados perdem os re e os de defesa das vias respirat rias. Re u o esof gico e aspira o de conte do g strico
associados intuba o orotraqueal podem levar coloni a o endobr nquica e pneumonia ou, ainda, desencadear quadros de pneumonia em virtude da
diminu da a o bactericida em meios de bai a acide . A pro la ia da lcera p ptica deve ser reali ada com medicamentos. Como em qualquer interven o cl nica,
deve-se analisar o risco-benef cio de modo a garantir que a assist ncia recebida pelo paciente tenha um potencial maior de benef cio do que de risco
Medida recomendada, pois a literatura evidencia uma redu o dram tica dos casos de pneumonia associada ventila o mec nica com a aplica o de todos os
elementos do pacote, incluindo a pro la ia da TVP. Essa interven o continua sendo uma e celente pr tica de cuidados gerais a pacientes em ventila o
TVP = trombose venosa profunda. Adaptado de McCarthy e al. (2008).30
Aspiração endotraqueal
Um d cedimen mai c m n eali ad em acien e c m ia e i a ia a ificial, a a i a end a eal
c n i e na in d de m ca e e / nda el b c m a a lica de e nega i a n m men da e i ada da
15,17,31
ec e e ; an , ec menda e e cedimen eja e il.
Pa a a c e a indica d cedimen , fi i nal de a de de e a alia a eal nece idade, c m in i de
e ia e e e eja m cedimen inei , j e ele n li e de c m lica e . A f e ncia d cedimen
de e minada ela e en a e an idade de ec e , de ec ada, m i a e e , de manei a i el ela a c l a
lm na ia. A a i a em a c l a lm na ia em a de ida a alia an a a nece idade e e
acien e a i c de nece i e, i ,n ec mendada.15
D a cnica a a a a i a end a eal dem e ili ada : a a ia c m i ema abe e a c m i ema
fechad . A cnica de a i a em i ema abe e e a de c ne acien e en ilad , en an fechad c n i e
em ma nda e il en l a ma e l ica, de m d ee a nda fica e manen emen e c nec ada ia
e i a ia d acien e, e na de nece ia a de c ne d acien e d en ilad mec nic . ideal a a
acien e en ilad c m e e ele ada e/ al a FiO2, i n e beneficiam da f e en e de c ne e d
i ema. O a indica a a a ili a d i ema fechad a mai eg an a c m ela ag c la e ae i em
acien e c m i lamen e i a i .31
O e d de c n de e l a a a 15 , e de e e e e ida e in e calada a e d de hi e igena , a
e e b enha a higiene b n ica nece ia. A e nega i a a licada de m d c n n de ind i a efei
dele i , c m ag a amen da hi emia, a elec a ia, a ma a eal e/ da m c a b n ica, in abilidade
hem din mica, b nc e a m , a men da e in ac aniana, infec de ia e i a ia, a i mia ca d aca ,
15,16
ang amen , hi e /hi en .
Q an a de l alina ( fi i l gic 0,19%) d an e a a i a , h c n ia na li e a a, a e a
de a e id ncia a ai a n a em a a a n ili a . De aca e e, al m d de c nf in en e de n
a e en a benef ci c m ad cien ificamen e, de e ej dicial a fa ece de l camen de mic gani m
ade id n in e i da ia e i a ia (bi filme) a a i ema e i a i .31
O ce d cedimen e e n a ena a alia cl nica d acien e, ma amb m cnica e ma e ial
ade ad . O Q ad 56.6 de aca n im an e elaci nad c m ma e iai e a cnica ade ada a a
cedimen .
Material
Sistema aberto: sonda de tamanho apropriado ( recomendada a utili a o de sondas de tamanho inferior a 50% do l men do tubo); luvas est reis; frasco para
aspira o com e tens o; rede de v cuo; Ambu ; m scara cir rgica; culos de prote o e estetosc pio.
Sistema fechado: al m dos materiais descritos no sistema aberto, sonda de aspira o comum (ainda necess ria, para a aspira o da cavidade nasal e oral), com
e ce o das luvas est reis. Deve-se usar luvas de procedimento
Cone o da sonda a rede de v cuo, de modo que a por o a ser introdu ida na traqueia do paciente seja mantida na embalagem est ril at o in cio do procedimento
Preparo do paciente
A melhor posi o a de maior conforto ao paciente e ao pro ssional que reali a o procedimento; a mais indicada o dec bito dorsal com a cabeceira elevada, para
facilitar a ventila o do paciente e a introdu o da sonda. recomendada a oferta de o ig nio (O2) a 100% por no m nimo 1 min, principalmente em pacientes
com hipo emia pr via ao procedimento. N o recomend vel a instila o de solu o siol gica durante o procedimento. Manter o monitoramento da SpO2
Pro ssional de sa de: lavar as m os antes e ap s o procedimento e paramenta o adequada (m scara cir rgica, culos de prote o, avental se necess rio e luva
est ril na m o dominante)
Com o paciente monitorado, inicia-se o procedimento com a descone o da via respirat ria/ventilador com a m o n o dominante, no caso de sistema aberto. Se o
paciente estiver em suporte ventilat rio com alta FiO2 ou press es elevadas, optar por sistema fechado de aspira o
A m o dominante introdu a sonda sem aspirar at que se sinta uma resist ncia, momento em que a aspira o iniciada. A sonda pode ser retirada com movimentos
circulares (opcional), para que a via respirat ria seja abordada de forma completa. Evitar movimentos bruscos. Intercalar o igena o, se houver necessidade de
nova aspira o
Reconectar o paciente ao ventilador. Observar as altera es decorrentes do procedimento, o aspecto e a quantidade das secre es aspiradas. Manter o paciente
confort vel e proceder aos registros necess rios.
FiO2 = fra o inspirada de oxig nio; SpO2 = satura o perif rica de oxig nio. Adaptada de Pierce LNB (1995); Gardner e al. (2005); Zaney
SSV (2010); AARC (2010).1517,31
Consideraç es nais
O acien e e a e en am IRA g a e e e nece i am de e en ila i in a i , em ge al, bme id a
di e a in e en e diagn ica e e a ica , e, a e a de nece ia , m i a e e , fa ecem gimen de
efei ad e c m lica e a l ng de a in e na na UTI n h i al. Ne e ca l , f am di c ida
alg ma in e en e de enfe magem elaci nada c m diagn ic e a amen d acien e em ca de IRA,
c n ide ada ele an e , em, c n d , ab da a ec e ec fic da VM, e nece i a iam de ca l a e.
Finali and e, de aca e ainda e fi i nai de a de de em m e medida de eg an a e e i em
e en inde ej ei . Em a ic la , enfe mei eci am e a a a in i i medida e en i a e a de ec a
ec cemen e al e a e indica i a de ag a elaci nada c m i ema e i a i e c n ib i , a im, a a a melh
e mai ida ec e a d acien e , c m men e dan e c financei ei .
Paciente
Di e e d a ciad a i e a e UTI a f i e ic l gic , ej a alidade de ida, de i i ,
i a de a iedade, de e e a de e e e ag d e de e e e a ic (TEPT).14
Ta de e e e ag d de e defi id c de e l i e de a a iedade ca ac e ica,
i a di cia i e , e c e de de 1 a ae i a e e a ic e e .O
e e e l e e a ea a i eg idade f ica ia de , e i e de i cia e i e ed .5
O a de e e e ag d dife e d TEPT e, i ei , i a, a d a ife ad , e l id
de de 4 e a a a e e a ic e, eg d , e i e ai de 1 . Q a d h e a dife e a de
e l e i a a e de a c i i de TEPT, diag ic dificad de a de e e e ag d a a
5
a de e e e a ic .
Calc la e e 5 a 64% d acie e i e ad e UTI de e l a TEPT i a d a .E ea ,
i e ili ad a a alia ( . e ., e e i a cl ica ad i ada, i e de a ela ), e
e e eali ada e deli ea e d e d a ia de d c ide el. A i , dif cil de e i a c cla e a
a el de e e had el e e e ecede a a i e a a UTI ( . e ., d e a a a f id ) ela
ia i e a e aa e ecebid de e l i e d a .1,4
Di e fa e a ece a e a a l e abilidade a a de e l i e de TEPT, c e fe i i ,
de i i , i de eda , hi ia de a e ai , d a da i e a , el ci ec ic e e il de
e fe a e d acie e1,6,7 ( f a c g ii a , c a e ai e e ci ai c a e a ad i i a
8
i a e e e a e c bje i de i i i a efei d e e e be ga i ).
Oe e ea e a i c aa a e ai , e a e e a de i a de de e e de a iedade c
6
e e b e i e e de UTI a i e a d e a ga e. E b a e de i a a e i ficie e
aa e a d h da a iedade eja diag icad , a e e a de e i a ca a ig ifica i
fi e aa acie e.7
O fa e e a ece a e a a l e abilidade a a f i e ic l gic , a e ai e ed a
alidade de ida de e di idid e i e a a UTI, i e a , i e a e e l ad . A Tabela 57.1
a ee a a e e d fa e e a ece a e a a l e abilidade d acie e a a f i e ic l gic e
a e ai , be c e l ad da i e a b e f ci a e ic cial d acie e.
E b a acie e i e ad e UTI a a ee a fi e ic l gic e a e ai , i
e ilie e e e ec e a a ida e e. Re ili cia efe e e a ce e e l ad de e ada a c ce a
e e i cia de ida dif cei de afiad a , e ecial e e a a de fle ibilidade e al, e ci al e c a e al
e aj a e a de a da e e a e i e a .10 O i i e eligi idade/e i i alidade e a b a ciad a
ec e a ai ida, ed d fi e ic l gic e elh alidade de ida dia e de ble a de a de e
2,11,12
ge al, i cl i e a a acie e i e ad e UTI e e fa ilia e .
P -in e na D an e a in e na A a in e na Re l ad
Hist ria de transtornos mentais A pr pria internação Mem rias da internação Transtorno de estresse p s-
traumático
Sexo feminino Uso de benzodiazep nicos D cit cognitivo
Depressão
Menos idade (jovem) Procedimentos invasivos Aus ncia de suporte social
Redução na qualidade de vida
Estar desempregado(a) Dor Sintomas de estresse agudo
Di culdades para retornar à vida
Baixa escolaridade Perda de controle Sintomas de depressão
pro ssional
Tabagismo e/ou uso de álcool Di culdade para expressar as pr prias Mem rias de experi ncias
necessidades ameaçadoras e/ou psic ticas
Pessimismo
Duração do uso de ventilação
Gravidade do problema
mecânica
Percepção subjetiva de ameaça à vida
Duração da internação
De i da i e a e UTI, i a e e de acie e a i a e i e e ea e e a a
2
e ai a i a de i da al a. A i , ece i ide ific l aa e a e di e ade ad a e
f ecid .1
Fa e de i c Ca a
Possibilitar a presença de um familiar (acompanhante) junto ao paciente e estimular o uso de rel gios, calendários e crachás pelos pro ssionais, pois isso auxilia a
manter o paciente orientado quanto a tempo e espaço e a reduzir sua ansiedade
Estimular a mobilização, manter o paciente confortável e sem dor
Estimular o uso de aparelhos visuais e auditivos e remover precocemente dispositivos invasivos possibilita que o paciente assuma o controle e se sinta parte
integrante e participativa do processo de recuperação, interagindo com o ambiente e com as pessoas
Reduzir o impacto de est mulos que prejudicam o sono do paciente, como alarmes sonoros, conversas e ru dos, principalmente durante o plantão noturno, com o
uso de protetores oculares e auriculares
Tabela .3 De ,e de a ab ca, de c e e da e e c ca a a ac e e e ad e
UTI.
C m nen e De ni
Acolhimento Acolher a atitude de inclusão do outro em sua singularidade, um bom encontro que faz v nculo. O acolhimento como
diretriz de qualquer serviço de sa de um contrato tico: respeito às necessidades e demandas dos usuários,
resolutividade e compromisso 21
Aconselhamento Aux lio pro ssional para o manejo de problemas (p. ex., emocionais, doença, reabilitação) usando t cnicas como escuta
ativa, orientação, clari cação e testes psicol gicos10
Apoio emocional Renovação da con ança, encorajamento, compreensão, empatia e aprovação que se recebe de um indiv duo ou grupo 10
Clari cação Formulação [feita por um pro ssional] em termos mais claros e sem indicar aprovação ou desaprovação, da a rmação ou
expressão de sentimentos [do paciente ou familiar] 10
Ensino de estrat gias de Processo de ensinar a pessoa a identi car os componentes de um estressor, distinguir entre aqueles que podem (ou não)
enfrentamento ser modi cados e utilizar estrat gias para lidar com aqueles pass veis de mudança. O ensino ou treino de
enfrentamento geralmente utiliza modelo cognitivo-comportamental de manejo do estresse, fortalecendo o indiv duo
e capacitando-o para lidar com situaç es adversas22
Escuta ativa Processo de ouvir cuidadosa e atentamente, fazendo perguntas conforme necessário, na tentativa de compreender
inteiramente o conte do da mensagem e a profundidade da emoção [do paciente, do familiar] . O pro ssional expressa
de novo o que foi dito, para assegurar que o outro [paciente, familiar] foi realmente compreendido10
Orientação Direcionamento e aconselhamento fornecidos em cooperação [com paciente ou familiares] que pode utilizar dados
pessoais, entrevistas e testes psicol gicos10
Psicoeducação Processo de educar sobre determinada condição (p. ex., doença) ou situação causadora de estresse. Parte do princ pio que
compreender a condição/situação faz a pessoa sentir maior controle e, por consequ ncia, menos estresse
Treino para manejo do estresse Baseado em princ pios cognitivo-comportamentais, ensina o paciente a manejar ou eliminar fontes de estresse. Inclui, por
exemplo, identi cação de sintomas de estresse, restruturação cognitiva, manejo da ansiedade, assertividade, treino em
relaxamento e reconhecimento de limites23,24
Q adro .3 R a de a e d e c c a a a e de ac e e e ad a UTI d H a de Ba e de S
J d R Pe (SP).
1. O primeiro contato com os familiares acontece na sala de espera, onde são fornecidas informaç es sobre higiene de mãos, equipamentos à beira do leito,
comportamento proativo junto ao paciente, obtenção de informação m dica, horários para visita, rotinas e regras espec cas da unidade
2. O familiar acompanhado durante a visita à beira do leito, com o objetivo de oferecer um modelo adequado de conduta junto ao paciente internado, at sentir-se
mais seguro e tranquilo para a realização dessa tarefa
3. Sempre que necessário, o psic logo acompanha o momento em que a equipe m dica fornece informaç es acerca do estado de sa de do paciente para a fam lia,
com o objetivo de observar o n vel de compreensão da fam lia e/ou aspectos que di cultem sua compreensão
4. Intervenção psicol gica fornecida aos familiares com di culdades diante da internação e perman ncia na UTI, do tratamento e da doença
5. Orientaç es quanto à organização da fam lia para a alta hospitalar (p. ex., necessidade de acompanhamento constante do paciente, sintomas que podem indicar
presença de transtorno de estresse p s-traumático)
6. No caso de bito, o psic logo acompanha o m dico para a noti cação da fam lia, momento em que realizado o acolhimento e são tomadas provid ncias de
proteção, para que esta pessoa tenha aux lio de outro membro da fam lia ou de um amigo para dar continuidade ao processo de luto
Pro ssional
A a de d fi i al ai a e a i el a a a eg a a alidade d e i e ad e a eg a a d
acie e. Q a d ej dicada, de afe a e be e a e de a fa lia, a a b a alidade de a
28,29
ica e i e a de a a.
A i c acie e e fa ilia e , fi i ai e abalha e UTI l e ei a e e e ee e
c e de a a . De de a d cada de 1980, e e ee dic e id a aliad e d l gi di ai e de
c e . O e l ad i dica , de f a i e ica, e dic a e e a c ide el e e e a d c a ad
29,30
a fi i ai .
A e i a e e e lab al e ce i e a ciada ed da alidade d abalh e da eg a a d
acie e, a ab e e e a i idade de fi i ai . B e ili ad a a de i a e l ad de
ae i l gada a e e e lab ai , c i a f ic ( . e ., d e c la e , e e , cefaleia),
ic l gic ( . e ., i a i fa , e c a , i i abilidade), c a e ai ( . e ., c e ce i de lc l, de
a ili a e , ali e a i ade ada, ede a i ) e ciai ( . e ., e ai e , c fli c c lega e c a
fa lia).31,32 E UTI, a e e a de b e e dic e e fe ei e id f e e e e e ela ada.3335 U
e d eali ad e UTI ge al ide ific al ei de e e e, e e a de b e i a de de e e de
a iedade e e fi i ai a aliad ( = 153). O i ci ai e e e i dicad el a ici a e f a
ca ga e al d abalh , abalha c fi e e c a e, fal a de a ia, ece idade de ai
ei a e e di ib i da a efa .35
E b ae e ble a e eja ee e a b e a fi e , b e d a ela ee l e c a
e ci al c a e a, dic id a ad c al a e e l e ei a e e e.30,36 A e a de
ee ei ad a a c ida d , e e ei c a c i e a de a de, e e fi i ai a ece e ia
dific ldade a a ec hece e i li i e e c a aj da. O ble a a ece i de de a g ad a , c i
37
e d e ela a dific ldade i e ciada al de edici a e d fici a f a a a de e l e
habilidade f da e ai a a a ica ( . e ., e a ia) e lida c alg a a efa i e e e fi ( . e ., da
3741
cia a acie e e fa ilia e ). A ai a e a de d al d a e a g ad a , i cl i e c e i
de habilidade c a e ai i di e ei f a ica fi i al ( . e ., c a eja e e e a ciad
fi ;c da cia a a acie e e fa ilia e ; c ec a de f ae ica), de ia e e i
dific ldade e a ili a de e a gia i ade ada de e f e a e , c ab de lc l.41
O a i a e e elaci ada c c a e d fi i al a ica ba eada e e id cia ,
c ide ada f da e al a a a i a a alidade d e i de a de. E e a , a a idade de i f a e
di ei , be c a li i ada ca acidade da e a a a ab la e ili la ade ada e e, dific l a a a efa
de a a elh e deci e e ela a acie e.
O de di e i e g ide i e e id ec e dad a a a i a a alidade d c idad a acie e e
ed i c e a de. A e a di , e i e a lac a e e abe (di e i ) e fa e ( ica cl ica).4244 A
ide ifica de ba ei a e a e a lac a a el a ed ea i a e i e ad . A ela
e c ada c ai f e cia de e cla ificada c de ec ( . e ., fal a de a e ial ade ad a a
eg i di e i e ), i ica ( . e ., dific ldade de ace a di e i e , c le idade da i f a e , fal a de e
a a b ca i f a e ), elaci ada c a a i de d fi i al ( . e ., e ce de ed da a ia,
li i a da e de a a e , e i cia de i a e cebida c dif cei de da , fal a de c fia a,
i fl cia de c lega ) e elaci ada c acie e ( . e ., ec a, e e c l ai , dific ldade de ade ).43
Pa a Oe e ,43 e a a lac a e e c heci e e ica cl ica e e da a c a e d
fi i ai . E ela UTI, a lide a a efe i a, f e e [...] abalh e e i e i e di ci li a , e
d ida, i ei a a a ed i a lac a e e c heci e c a e .43
Consideraç es nais
A al e e, e i e dad e i dica e a i e a e UTI de e a a ciada a f i e ic l gic e
ble a c de i i , a da a iedade ( . e ., TEPT) e de e .A i , ece i ili a e a gia
de e e e i a acie e a a e eja f ecid a e di e ade ad . E b a ai e d eja ai da
ece i , e i e e id cia b e e a gia efe i a de i e e a a acie e e a ee ae
c ei e ic l gic a ciad i e a e UTI. Al di , al e a e c e da UTI de ed i
a l e abilidade d acie e a ble a e ci ai .
Fa ilia e e/ c idad e de e e a b al de a e da e i e i e di ci li a . V ia e a gia , c
f ece i f a e c ee ei a e ei d e ad d acie e, a ece a ilia a fa lia a lida de f a ai
efe i a c e e e de e de e e b i e ad e UTI.
Fi al e e, a e i a e, ece i c ida d fi i ai ec e ae i e e el
el a e di e a acie e i e ad e UTI. O e e e e ce i e a ciad a f i e ig ifica i aa
fi i al, e fa ilia e e a e i eea e a i c de e , e ca a ej a b aa acie e .
P ga a e e ae fi i ai , de de a g ad a , a a a dif cil a efa de e f e a e e e a ciad a
abalh a a de, ai da ece i .
Bibliogra a
Li MEN, Malag i LN. Ma ej d e e e. I : Ra g BP. P ic e a ia c a e al e c g i i a. Pe i a, ica, a lica e e
ble a . Ca i a : P II; 2001. . 27992.
Mi i i da Sa de. Di ei d i d SUS. Elab ad e 2009. Di el e :
h ://b . a de.g .b /b /dica /171_di ei _ a i .h l. Ace e : 16 a 2013.
Pie MAS. A i fl cia d ei d c le d e a ela e i e e ai abalh . (Te e de D ad .) Ca i a :
PUCCAMP; 2010.
Ta l SE. Heal h ch l g . 7.ed. B : McG a Hill; 2009.
In od o
A in ba o das ias respira rias associada assis ncia en ila ria m procedimen o reali ado principalmen e em
pacien es q e apresen am ins fici ncia respira ria por rias ca sas. Os principais obje i os da en ila o mec nica
(VM) s o red ir o rabalho respira rio, asseg rar confor o e sincronia en re o pacien e e o en ilador, e fornecer
en ila o e o igena o adeq adas.1 Caso n o haja perspec i as de desmame do s por e en ila rio a c r o pra o, h
necessidade de s bs i ir o bo endo raq eal pela raq eos omia.
Pesq isadores m s gerido a associa o en re o a men o do risco de aspira o raq eal e a en ila o ar ificial ia
c n la de raq eos omia24, sendo a aspira o, em geral, silen e.3 As principais ra es q e podem e plicar a presen a da
disfagia orofar ngea d ran e o so da VM s o al era o do padr o respira rio, dific ldade na coordena o en re
respira o e degl i o e fraq e a da m sc la ra respira ria, somadas aos prej os da raq eos omia. O pacien e pode
apresen ar di ersas m dan as fisiol gicas com a presen a da c n la de raq eos omia, como dimin i o da ele a o,
an eriori a o e es abili a o lar ngea, red o da sensibilidade raq eal, inabilidade na limpe a das secre es das ias
respira rias s periores por meio do refle o de osse, compress o esof gica, dimin i o do refle o ad or das pregas
ocais, a rofia por des so da m sc la ra lar ngea e inabilidade de pro ocar press o a rea s bgl ica e fl o a reo.2,5
Al m disso, os pacien es, de maneira geral, es o debili ados, ins eis, im nodeprimidos, rebai ados, acamados,
desn ridos, sob efei o de medicamen os e com risco para infec es, com necessidade de c idados especiais. Em
conseq ncia, a possibilidade de desen ol er pne monia aspira i a significa i a na presen a dessas condi es.6
Ao se considerarem ais informa es, necess rio reali ar o diagn s ico e o ra amen o da disfagia orofar ngea de
modo precoce nessa pop la o pelo fonoa di logo.
A alia o fonoa diol gica
A almen e, o rabalho desen ol ido pelo fonoa di logo com pacien es em VM em recebido grande a en o e
considera es especiais de em ser fei as com rela o essa a alia o.
As m dan as das condi es cl nicas q e acompanham o pacien e dependen e de VM le an am q es es sobre o
momen o apropriado para o fonoa di logo reali ar al in er en o. Hoje, obser ase fal a de informa es na li era ra
sobre pro ocolos padroni ados de a alia o cl nica da disfagia orofar ngea dessa pop la o espec fica. Por conseq ncia,
com m ocorrer a raso na rein rod o da alimen a o por ia oral (VO). A almen e, de modo con r rio a essa
cond a, cada e mais preconi ase q e a al era o da degl i o seja iden ificada e ra ada o mais r pido poss el, a fim
de e i ar complica es respira rias e garan ir o s cesso erap ico.1,2
Assim, a a alia o fonoa diol gica pro ocolar beira do lei o f ndamen al e de e ser reali ada assim q e o
pacien e apresen e condi es cl nicas e hemodin micas.2,3 S a principal me a erificar se o pacien e em capacidade de
pro eger ias respira rias inferiores, bem como analisar a e is ncia de disfagia orofar ngea, o q e pre ine as
pne monias aspira i as. Um seg ndo obje i o obser ar a possibilidade de rein rod o da alimen a o precoce e seg ra
VO.
A an agem da reali a o da a alia o cl nica precoce a possibilidade de o fonoa di logo e i ar os efei os
nega i os da res ri o alimen ar por m per odo prolongado, a a rofia m sc lar, a dimin i o da sensibilidade das
es r ras orofar ngeas, os riscos ad indos do so da sonda de alimen a o e os riscos de broncoaspira o.
Para os pacien es n o disf gicos, a a a o fonoa diol gica ass me m significado cl nico impor an e, pois, por
meio dela, poss el es abelecer ma no a ia de alimen a o precocemen e. Caso seja confirmada a presen a da
disfagia orofar ngea, podese reali ar a reabili a o fonoa diol gica, mesmo na presen a da raq eos omia e VM, como
amb m salien ado por rios a ores.111
Para a a alia o fonoa diol gica, alg ns cri rios de enq adramen o de em ser le ados em considera o. Uma e
q e o rabalho f ndamen ase na roca de informa es, primordial a disc ss o desses cri rios en re o fonoa di logo e
a eq ipe in erdisciplinar para, em conj n o, decidirem pela reali a o o n o da a alia o naq ele momen o, como
amb m salien ado na li era ra.3,12 Dados referen es es abilidade cl nica, n el de consci ncia, aspec o cogni i o,
procedimen os m dicos, condi o p lmonar e par me ros en ila rios s o considerados cri rios de enq adramen o para
a a a o fonoa diol gica.
necess rio q e o pacien e apresen e es abilidade cl nica, o seja, q e man enha os sinais i ais (press o ar erial,
empera ra, freq ncia card aca e freq ncia respira ria FR) den ro da normalidade, le ando em considera o a
doen a de base, para es ar ap o a receber a in er en o fonoa diol gica.13,15
O ros dois aspec os impor an es es o relacionados com o n el de consci ncia e o aspec o cogni i o. Si a es em
q e o pacien e es eja sonolen o, orporoso, agi ado e em coma impedem o so de alimen os d ran e a a alia o cl nica.
Desse modo, o pacien e de e er s a a en o ol ada para a degl i o e o a o de se alimen ar, degl indo ol n ariamen e
e median e solici a es. Ele de e es ar ap o a seg ir comandos erbais e e ec ar as cnicas erap icas solici adas no
momen o da a alia o fonoa diol gica.
Q an o aos procedimen os m dicos, a a alia o de e ser reali ada 48 h depois da reali a o da raq eos omia, em
ir de da presen a do edema raq eal, do ac m lo de secre o e da odinofagia res l an es do a o cir rgico.2 Nos
pacien es in bados dependen es de VM, n o h possibilidade de a a o fonoa diol gica, em ra o da din mica da
degl i o es abelecida nessa condi o.16
Do pon o de is a do aspec o p lmonar, poss el a aliar o pacien e por meio de en ila o mec nica in asi a
(VMI), al m de o ras si a es. A almen e, ainda incom m obser ar o fonoa di logo em a a o d ran e o per odo
em q e o pacien e encon rase s bme ido assis ncia en ila ria.1719 Tal e isso se de a a dois mo i os: o primeiro
di respei o ao po co conhecimen o do fonoa di logo sobre a fisiologia da degl i o associada VM; o seg ndo se
refere pr ica cl nica dos m dicos in ensi is as e/o normas prees abelecidas do se or, pelas q ais, normalmen e, o
ser i o de fonoa diologia acionado para dar in cio ao rabalho ol ado degl i o q ando o pacien e encon rase fora
da VM. Tais j s ifica i as amb m foram encon radas nos es dos de Goldsmi h8 e Lo reiro.20
Ao se comen ar sobre assis ncia en ila ria, impor an e mencionar o c idado por par e do fonoa di logo em
rela o escolha do modo en ila rio ili ado pelo pacien e no momen o de s a a alia o, is o q e a coordena o
en re respira o e degl i o de e ser garan ida, pois ass me m papel f ndamen al no mecanismo de pro e o das ias
respira rias inferiores.6 Por conseq ncia, a pa sa apneica ida como m dos mecanismos de pro e o q e ocorre
d ran e a fase far ngea da degl i o. Em ra o de s a real impor ncia, os pacien es em desmame en ila rio com o so
con n o de press o de s por e (PSV, press re s pport entilation) s o ap os a alia o fonoa diol gica, pois h
melhor in era o en re pacien e e en ilador no momen o da degl i o, al m de serem pacien es com bom progn s ico.
Nessa si a o, os pacien es podem con rolar a d ra o dos ciclos inspira rio e e pira rio, bem como reali ar a apneia
no momen o mais con enien e, sem ha er in erfer ncia da en rada de m no o ciclo inspira rio d ran e o momen o da
degl i o.
Elpern et al.21 refor aram essa ideia, ao salien arem q e a sincronia en re respira o e degl i o pode ser dific l ada
para pacien es q e en ilam na modalidade ol me con rolado d ran e a VM, com po co con role do empo e da d ra o
dos ciclos respira rios. Isso n o significa q e o rabalho fonoa diol gico n o pode ser reali ado em o ros modos
en ila rios. Nessa no a si a o, necess rio q e o ros par me ros da VM sejam reaj s ados pelo fisio erape a,
sobre do a FR e, conseq en emen e, a rela o inspira o e e pira o (I:E). Assim, h possibilidade de dimin i o dos
ciclos respira rios, o q e proporciona m per odo de apneia adeq ado e dimin i o risco de incoordena o e aspira o do
bolo alimen ar. En re an o, o fisio erape a de e a aliar o pacien e an es do procedimen o fonoa diol gico para a erig ar
se n o ho e a men o do rabalho respira rio com a m dan a desse par me ro en ila rio, o q e pro oca desconfor o,
al era o indesej el da roca gasosa e poss eis ciclos adicionais iniciados pelo pr prio pacien e.
Ao refle ir sobre essas q es es, de ese lembrar q e n o s o modo en ila rio, mas a modifica o dos par me ros
do en ilador pode in erferir na fisiologia da degl i o d ran e a a alia o fonoa diol gica. Apesar de os par me ros
serem aj s ados o mais pr imo dessa fisiologia e conforme a necessidade e o confor o do pacien e, a coordena o en re
respirar e degl ir er q e ser reaprendida e readap ada a essa no a si a o, e o fonoa di logo q em ass me m papel
f ndamen al nesse con e o. Com rela o aos par me ros en ila rios, a en ila o com PSV de e ser ig al o menor
q e 12 cm de H2O, is o q e press es ele adas m grande escape de dif cil compensa o. A press o e pira ria final
posi i a (PEEP, positi e ende pirator press re) de e ser ig al o menor a 8 cm de H2O, pois apro imase da PEEP
fisiol gica; a fra o inspirada de o ig nio (FiO2), ig al o menor q e 50%, pois acima, desse alor, pode significar
ins abilidade cl nica; e a FR, ig al o menor a 30 irpm (inc rs es por min o), pois acima, desse alor, pode ha er
a oPEEP e/o incoordena o no momen o de degl ir.13
Q an o a alia o fonoa diol gica beira do lei o, na a alia o es r ral, o fonoa di logo de e obser ar a
morfologia, a sensibilidade, a pos ra, o n s, a mobilidade, a coordena o e o ri mo dos rg os do sis ema
es oma ogn ico. fei a a alia o dos refle os de degl i o, mi o e osse. O res l ado da a alia o es r ral
associada condi o cl nica do pacien e e se desempenho d ran e a degl i o de sali a s o f ndamen ais para
de erminar se h indica o o n o para o pacien e ser s bme ido a alia o f ncional da degl i o, q e consis e na
ofer a de alimen o de maneira geral, a aliado com odas as consis ncias (l q ido fino, l q ido espesso, pas oso e
semiss lido). O fonoa di logo obser ar rios par me ros, como cap a o do bolo alimen ar, manip la o e
organi a o do bolo alimen ar, preparo oral, empo de r nsi o oral, n mero de degl i es por ofer a, empo do disparo
da degl i o, ele a o lar ngea e sinais s ges i os de broncoaspira o (p. e ., al era o ocal, m dan a do padr o
respira rio, fadiga, pigarro, osse).
M i os pacien es apresen am fadiga d ran e a e ec o das manobras fonoa diol gicas propos as d ran e essa
a alia o, o q e mos ra ser necess rio m c idado maior com rela o ao n mero de repe i es do mo imen o. M i as
e es, necess rio di idir a a alia o em d as e apas, o seja, es r ral, em m primeiro momen o, e f ncional,
pos eriormen e.
O ro c idado q e se de e er di respei o s ano a es fei as pelo fonoa di logo, no in cio e no rmino da a alia o
cl nica, dos sinais i ais e dos par me ros en ila rios.
preciso salien ar q e a a alia o fonoa diol gica pode ser reali ada com a l la de fala em pacien es
raq eos omi ados dependen es de VM. Esse rec rso erap ico promo e a res a ra o da press o posi i a s bgl ica, o
q e red a aspira o raq eal. Possibili a amb m a limpe a das ias respira rias por meio do refle o de osse, o q e
promo e, assim, m ra amen o efica das secre es p lmonares. Al m disso, a passagem do ar e pirado pelas ias
respira rias s periores promo e a melhora na sensibilidade lar ngea e far ngea, e dimin i, por conseq ncia, a
possibilidade da ocorr ncia de aspira o raq eal e pne monias aspira i as. D ran e a a alia o fonoa diol gica,
poss el a aliar a fala, a ling agem oral e a q alidade ocal, bem como reali ar manobras de limpe a em ir de do
direcionamen o do fl o a reo para as ias respira rias s periores.
De ese salien ar q e a l la de fala de e ser bem indicada, is o q e se so n o se aplica a odos pacien es.
Normalmen e, pode ser ili ada de maneira seg ra e efica em pacien es raq eos omi ados, dependen es o n o de VM,
acordados, conscien es, es eis clinicamen e, com ias respira rias s periores p r ias e com condi es para olerar a
comple a desinfla o do c ff, com man en o adeq ada da en ila o nessa condi o. A l la pode ser acoplada no
pacien e ap s 48 o 72 h p s raq eos omia, a depender da permeabilidade das ias respira rias.
impor an e assinalar q e as rea alia es fonoa diol gicas s o de e rema impor ncia em ir de de oscila es
cl nicas e no n el de consci ncia dos pacien es.2,5
No es do de Rodrig es,13 foram a aliados 24 pacien es raq eos omi ados dependen es de VM in ernados em UTI.
Desse o al, 17 eram disf gicos, e os par me ros mais prej dicados foram ampli de do mo imen o de laringe,
onicidade de l ng a e de l bios, seg idos de ampli de do mo imen o de l ng a, de l bios e de mand b la. Assim, os
pacien es apresen aram comprome imen os das es r ras orofar ngeas, como a rofia m sc lar e dimin i o da
mobilidade, o q e, possi elmen e, in erferi na coordena o da din mica da degl i o. No es do de Tolep et al.14
foram amb m es dados pacien es ne rol gicos e n o ne rol gicos raq eos omi ados dependen es de en ila o
mec nica, e as principais al era es encon radas foram q an o ampli de do mo imen o de l ng a e laringe.
Q an o lo dness (sensa o s bje i a de in ensidade: for e/fraco), grande par e da amos ra apresen o esse
par me ro dimin do. Tal e essa al era o seja decorren e do des so da m sc la ra lar ngea, fraq e a da m sc la ra
respira ria e da fal a de direcionamen o do ar para as ias respira rias s periores de ido presen a cons an e do c ff
ins flado d ran e o so da en ila o mec nica.
Nos par me ros referen es degl i o de alimen os, obser o se presen a de al era es principalmen e no q e se
refere ao empo do disparo da degl i o e ele a o lar ngea, sendo es es achados condi en es com o es do de Tolep et
al.14 bem pro el q e es e l imo achado seja conseq ncia da al era o da ampli de do mo imen o de laringe
obser ada na a alia o fonoa diol gica es r ral, o q e refle e na e ec o dessa f n o. Con do, o edamen o labial
d ran e a degl i o foi pra icamen e man ido em oda a cas s ica analisada. Tamb m no o se q e po cos pacien es
apresen aram ac m lo de alimen o em ca idade oral ap s a degl i o, apesar da cons a a o da incid ncia de
comprome imen o da onicidade e ampli de do mo imen o de l bios e l ng a na a alia o es r ral. Q an o sincronia
en re degl i o e respira o, erifico se q e oda a amos ra foi capa de coordenar essas d as f n es na presen a da
en ila o com PSV, o seja, a pa sa apneica n o sofre in erfer ncia do a lio dado pelo en ilador, o q e discorda dos
dados de An nes et al.11 Tal e isso se de a ao fa o de se ra ar de ma modalidade espon nea, o q e fa orece essa
sincronia.
A q alidade ocal dos pacien es foi carac eri ada como molhada na maior par e da amos ra. A esse respei o, sabese
q e e is e ma rela o en re q alidade ocal e degl i o, is o q e a presen a de o molhada s ges i a de sali a e/o
alimen o na regi o lar ngea, o q e demons ra falha no mecanismo de pro e o das ias respira rias, o seja, a s ncia de
e pec ora o an es, d ran e o ap s a degl i o acompanhada da ocorr ncia de pene ra o o aspira o raq eal do
alimen o oferecido. A a s ncia de osse e engasgo ap s a degl i o foi obser ada em 76,5% da amos ra, o q e pode
j s ificar a al a incid ncia da al era o ocal na pop la o pesq isada.
Especificamen e, no ase q e a a alia o cl nica fonoa diol gica beira do lei o cons a o grande incid ncia de
anormalidades na degl i o dos pacien es pesq isados, o q e demons ra risco dessa pop la o para desen ol er
complica es p lmonares e n ricionais na UTI, o q e refor a a ideia do a endimen o fonoa diol gico precoce. Em
adi o a essa cons a a o, Elpern et al.21 afirmo q e odos os pacien es s bme idos en ila o ar ificial de em ser
a aliados clinicamen e, pelo fa o de apresen arem al a incid ncia de aspira o silen e.
Um c idado q e se de e omar a n o generali a o desses res l ados encon rados no es do de Rodrig es.13 N o se
pode esq ecer de q e os pacien es es dados receberam longo per odo de VM ia raq eos omia e es a am es eis
clinicamen e, aler as e colabora i os no momen o da a a o. A a alia o fonoa diol gica foi reali ada no modo PSV,
com par me ros m nimos, o q e garan i a onomia do pon o de is a respira rio q an o coordena o respira o
degl i o. Por an o, q alq er pop la o com carac er s icas diferen es precisa ser mais bem in es igada.
Com rela o aos e ames complemen ares, a li era ra mos ra q e, para alg ns casos, a combina o en re as
a alia es cl nica e ins r men al pode fornecer informa es eis sobre a disfagia orofar ngea, com a lio na pre en o
das pne monias aspira i as.7,2224 O m odo diagn s ico adj n o ili ado a ideonasoendoscopia da degl i o, j
propos o por Langmore et al.,25 m e ame obje i o, padroni ado, reaplic el e bem olerado pelo pacien e. Pelo fa o de o
aparelho ser por il, o o orrinolaringologis a pode reali ar a alia es beira do lei o, o q e e i a a e posi o radia o
e o so de b rio, e ser facilmen e ili ado q ando o pacien e necessi a de m e ame imedia o. Seg ndo Langmore et
al.25 e Leder et al.,26 n o h res ri es para aq eles com dific ldade de posicionamen o, obesidade e/o depend ncia do
en ilador, al m da possibilidade de a alia o da aspira o de sali a e sensibilidade lar ngea.
Leder27 mos ro em se es do q e, com a reali a o da ideonasoendoscopia da degl i o, foi poss el res abelecer
a alimen a o VO de maneira seg ra, com recomenda o de consis ncias espec ficas e e i ando comprome imen os
p lmonares. Por m, n o se pode esq ecer de q e os pacien es raq eos omi ados dependen es de VM se encon ram em
cons an e m dan a. Por conseq ncia, a decis o cl nica n o de e se basear somen e no res l ado desse e ame. Sem
d ida, a ferramen a diagn s ica de escolha a associa o da a alia o fonoa diol gica cl nica com a
ideonasoendoscopia da degl i o, o q e parece ser o m odo mais sens el para de ec ar a disf n o da degl i o em
pacien es em q e o fonoa di logo n o conseg e chegar ao diagn s ico preciso e pon al.
Se a oferta enteral precoce o m todo de eleição para nutrir o paciente grave sob ventilação
mecânica, quando utilizar a oferta parenteral?
Como di c ido, a po ibilidade de ofe a inadeq ada de calo ia e p o e na maio q e a de hipe alimen a o pacien e .
Reid16 ob e o q e o i co da ofe a inadeq ada come a na p e c i o do po e n icional. O le an amen o da
p e c i o de calo ia e p o e na mo a q e, em m dia, o p e c i a 81% da nece idade cal ica e 76% da p o eica;
me mo con ide ando alo e inadeq ado , como abai o de 80% da nece idade calc lada , e amo 50% do
pacien e ob i co n icional. A hipe alimen a o oco e em 19% da e e . Q ando e p oc am a ca a de
in e p o da ofe a, encon a e manip la o o eg an a da ia e pi a ia em 21% da e e e in ole ncia do
bo dige i o em 14%. A ofe a inadeq ada mai f eq en e no in cio do a amen o e a hipe alimen a o oco e mai
em pacien e em in e na o p olongada, a diamen e.
Em 2006, m g po i aelen e lide ado po Singe demon o em m abalho p o pec i o com 50 pacien e g a e
(APACHE II e co e m dio 23) ob VM,17 no q al e men o a ofe a efe i a de n ien e e a nece idade po
calo ime ia indi e a, q e o n me o de complica e ( lce a de p e o e di f n e o g nica ) e a a di e amen e
elacionado com a in en idade do d fici cal ico ob e ado (p 0,0001) a ofe a cal ica di ia m dia foi de 1.500
kcal e o d fici cal ico m dio p imo a 5.000 kcal. in e e an e no a q e, ape a de o de enho do e do p oc a
po complica e , n o e ob e a am al e a e da a i ei habi almen e e dada ( empo de VM, de pe man ncia
na UTI o ho pi ala e mo alidade) en e o g po . Com me odologia emelhan e, Fai 18 acompanho 38 pacien e
g a e ob VM h 7 dia e ob e o q e m d fici cal ico di io maio q e 1.200 a 1.300 kcal a ocia a e fo emen e
mo alidade (p 0,0004) e, no amen e, o d fici cal ico foi con ide ado fa o independen e de i co.
A p incipal dife en a en e o e do o o de calo ime ia indi e a pa a c lc lo da nece idade . Como Fai
ili o eq a e pa a c lc lo do nece idade cal ica e e a , abidamen e, a pe e imam, o alo do d fici
cal ico a ociado m e ol o pa ece e maio , ainda q e po a ep e en a apena a dife en a de en ibilidade en e
o m odo p opo o .
De de 2006, a ESPEN ecomenda q e pacien e q e n o alcan am a me a cal ica com n i o en e al e cl i a
o aq ele in ole an e de e iam e a nece idade plemen ada po n i o pa en e al p ecoce,5 de de q e o
adeq ado moni o amen o impe a a oco ncia de hipe alimen a o. En e an o, na ecomenda e da ASPEN,6 a
plemen a o e ecomendada ap o 7o dia de in e na o.
E a dife en a de ecomenda e e a a e i a ao campo e ico a ago o de 2011, q ando o g po de Le en,
lide ado pela D a. Van den Be ghe, p blico o e l ado do p o ocolo EPaNIC, q e compa o a ecomenda o
e opeia com a ame icana e concl i q e a ofe a pa en e al p ecoce a men a a o n me o de complica e infeccio a e
o empo de VM e de nece idade de di li e, o q e ele o o c o da in e na o ape a de n o e ob e a dife en a na
mo alidade en e o g po .19 E i em ia e i e me odol gica a e a p blica o, bem como condena o o do
po e n icional pa en e al p ecoce com ba e apena em e e l ado e ia p ecipi ado; con do, o e l ado chama
a en o pa a o i co do o inad e ido da n i o pa en e al. M i o e peciali a ac edi am q e o e l ado
nega i o ob e ado e iam con eq ncia da ofe a pa en e al de n ien e a pacien e e fico , p incipalmen e
ca boid a o em e ce o, em q e o benef cio e iam pe ado pela complica e .
Ape a de oda a con ide a e ob e a ela o i co e benef cio do po e n icional pa en e al p ecoce, h
e id ncia de q e a ofe a de adeq ada q an idade de calo ia e p o e na a pacien e g a e ob VM ben fica e pode
ed i a mo alidade. Em m e do ecen e,20 Weij acompanho p o pec i amen e 900 pacien e g a e ob VM, com
a me a de ofe ece 1,2 g/kg/dia de p o e na e calo ia pela o ien a o da calo ime ia indi e a. T g po fo am
fo mado : m con ole, em q e e ob e e 75% da me a; m com me a cal ica ob ida; e m e cei o com me a cal ica e
p o eica ob ida . Em compa a o com o g pocon ole, o ha a d a io pa a mo alidade em 28 dia foi de 0,83 ( ed o
do i co em 17%) e 0,47 ( ed o do i co em 53%) pa a o g po me a cal ica e me a cal ica e p o eica,
e pec i amen e. Al m di o, abe e, de de a d cada de 1980, q e, q ando o moni o amen o me ab lico da ofe a
pa en e al de n ien e eali ada de manei a adeq ada, o de mame da VM n o comp ome ido.21
■ Consideraç es nais
Em i a do e po o an e io men e, ac edi a e q e, q ando o po e n icional de elei o, po ia en e al, iniciado na
p imei a 48 h de in e na o, n o a ende nece idade cal ica e p o eica do pacien e g a e ob VM, o po e
n icional pa en e al c idado amen e moni o ado de e e con ide ado.
N ien e Q cien e e i a i
Li dio 0,7
Glic dio 1
P o e na 0,8
A e pi a o e pon nea in ficien e o na nece io o a lio e pi a io e e no, o eja, a en ila o mec nica
(VM) in a i a o n o in a i a. A maio demanda e pi a ia dific l a, ainda, o de mame daq ele enfe mo j ob
VM.
A e iopa ogenia da in fici ncia e pi a ia ag da e elacionada di e amen e com o pa nq ima p lmona o a
al e a e e ap lmona e . Na p imei a i a o, como manife a o de doen a p lmona c nica ag di ada o al e a o
ag da em p lm o inicialmen e adio.2 A VM, in a i a o n o in a i a, ma e a gia e ap ica ne e g po de
doen e . E abelece a e apia n icional opo na e adeq ada, com a iden ifica o de ia de admini a o,
e pecifica e de n ien e e nece idade p o eicocal ica , pa e in eg an e de a e a gia.
Imunonutri o
A ili a o de de e minado n ien e na fo m la e em modificado o concei o da e apia n icional. Ao e a a
ma defici ncia e i en e o ed i pe da de b a o , o concei o ap o ima e do modelo da f macoim non i o.
Glutamina
A gl amina en e al pode e con ide ada em pacien e q eimado e poli a ma i ado .8 Melho e efei o o ob e ado
com do e al a (0,3 a 0,5 g/kg/dia) po ia pa en e al.
Arginina
Si a e econhecidamen e de defici ncia de a ginina, como p ope a io e a ma, o beneficiada com o o de e
n ien e. Con do, em pacien e cl nico , o benef cio ed ido e po el q e haja m a men o da mo alidade
q ando ili ada em ca o de ep e g a e e di f n o de m l iplo g o .
Considera es nais
Em e mo, a condi e q e le am in fici ncia e pi a ia ag da, po doen a c nica e ace bada o le e
ag da , ca am de n i o impo an e. A ela o da de n i o com ma pio e ol o p ogn ica en endida como
ca aefei o en a a impo ncia da e apia n icional como i em p io i io da p e c i o m dica.
O benef cio da e a gia en e al a indicam como p efe encial, emp e q e a condi e de n i o ga in e inal
po ibili a em.
O aj e do eq e imen o e a e colha da f m la eg em o ge ido na li e a a pa a pacien e ag damen e g a e .
N o ob an e, a p e c i o da n i o en e al no pacien e g a e e, em pa ic la , naq ele em VM, n o e i en a de
i co . De em e ado ada emp e medida e pec fica pa a a men a a eg an a da admini a o, poi omen e a im
a n i o en e al o na e fe amen a e pecialmen e il, o q e o na po el a a en a o da e po a inflama ia, a
ed o de complica e e a modifica o do p ogn ico e ol i o ne e g po de pacien e .
C nula traqueal
A can la o ade ada da a eia efo ada pela i ali a o di e a da co da ocai ; ap a in ba o, o balone e
de e e inflado e a en ila e man ai , iniciada . A en ila o com p e o po i i a de e p omo e e pan ibilidade
o cica bila e al e, na di ponibilidade de capn g afo, de ec o imedia a do CO2 e pi ado.
Uma adiog afia de a manda ia pa a a eg a o po icionamen o ade ado da pon a da c n la, e de e e a
ce ca de 5 cm acima da ca ina (Fig a 61.1) ando a cabe a e encon a na po i o ne a, o e e ia e
de locamen o p omo am in ba o ele i a (Fig a 61.2 e 61.3) o e ba o aciden al (Fig a 61.4). Mo imen o de
e en o e fle o da cabe a e do pe co o p omo em de locamen o de ap o imadamen e 2 cm da pon a do bo a eal.
Alg ma efe ncia ana mica , ob e ada adiog afia de a , podem facili a o ade ado po icionamen o da c n la
a eal, ob e do ando a ca ina n o i ali ada. No malmen e, a co da ocai e o locali ada en e a in a e a
e a eb a ce ical (C5C6) e a ca ina en e a a a e a in a eb a o cica (T4T5).
A p e en a do bo a eal a men a a e i ncia da ia e pi a ia , fa o e de e e con ide ado d an e a
aplica o de VM.4,5
Ob o e a amen o o complica e a e em e i ada d an e a VM. A ob o pa cial o o al da c n la
mai p o ocada com maio f e ncia po ec e o o olha hem ica , al m de mo ded a, ang la o e he nia o do
balone e. O a amen o e o elacionado com ol me inade ado do balone e o de locamen o pa a egi o
p agl ica e a amen e po a p a.6
A e ba o aciden al, com con e en e nece idade de ein ba o, p o oca a men o b ancial de pne monia,
bem como c o e e adia na nidade de e apia in en i a (UTI).7 S a ca a mai com n o analge ia e eda o
in ficien e , locali a o e fi a o inade ada do bo o o a eal, mobili a o inade ada e einamen o in ficien e da
e ipe m l ip ofi ional.8,9
1.1 Radiografia de t rax obtida em dec bito dorsal que evidencia posicionamento adequado da ponta da c nula
traqueal.
1.2 Radiografia de t rax com posicionamento inadequado da c nula traqueal. A ponta da c nula se encontra
introduzida no br nquio fonte direito.
1. Radiografia de t rax com intuba o seletiva do br nquio fonte direito com atelectasia completa do pulm o
esquerdo.
1. Radiografia de t rax com posicionamento inadequado de c nula traqueal. A ponta da c nula est localizada
em por o alta.
1. Radiografia obtida de paciente com s ndrome do desconforto respirat rio agudo na qual fica evidente a
hiperinsufla o extrema do balonete alargando com nitidez o l men da traqueia.
Embo a n o e i a m con en o a e pei o do empo ade ado pa a a eali a o de a eo omia, com f e ncia
nece ia em pacien e bme ido VM p olongada. S a an agen po enciai o maio confo o, elimina o mai
ade ada de ec e e e ed o do i co de le o la ngea.13
Embo a n o f e en e , a complica e hemo gica , po encialmen e fa ai , o p o ocada po le e di e a de
a ia d an e a a eo omia o pela p a do onco inominado p o ocada pela pon a do bo a eal (in ba o
bai a).
es es pulmonares
Ba o a ma
A p a al eola pode oco e em ap o imadamen e 25% do pacien e en ilado e en ol e a f ga de g do e pa o
al eola pa a o in e cio, o ecido bc neo, o media ino, o pe i nio, o e ope i nio, a ci c la o e o e pa o
ple al.14
O fa o e de i co incl em a p e en a de doen a p lmona e (infeccio a, degene a i a o a m ica) a ociada
hipe in fla o al eola e m ele ado g adien e de p e o en e o al olo e o e pa o ple al o in e icial.
O enfi ema in e icial e o ci o bple ai o mai ob e ado com maio f e ncia em adiog afia de c ian a
do e em ad l o . A p e en a do pne momedia ino i olado de e e in e p e ada como inal de ale a da e id ncia de
e cape de g al eola e po encial i co pa a pne mo a hipe en i o. S a e ol o habi almen e e pon nea
(Fig a 61.7).
O enfi ema de bc neo, e oco e em i de da con in idade da f cia , a amen e pode le a e i o
o cica o comp imi a o j g la e , e en alidade em e o a amen o con i e em ed i a p e e in a
al eola e . Na maio ia da e e , no en an o, a e ol o e pon nea.
O pne mo a ec nd io, em ge al con e en e ao ompimen o da ple a media inal (o , com meno f e ncia,
de ci o bple ai o aciden e de p n o), a complica o com po encial i co de ida, ando a me ca e
hipe en i o (Fig a 61.8). O inai cl nico deco em do colabamen o o al do p lm o com de io da a eia e da
e a media inai pa a o lado con ala e al, com comp e o a c la . O e econhecimen o e e d enagem
imedia a.
Alg ma con ide a e o f ndamen ai em pacien e com al o i co pa a ba o a ma, mai e pecificamen e na
c i e g a e de a ma. O moni o amen o da mec nica e pi a ia e da hipe in fla o p lmona acon elh el e em po
obje i o p incipai ed i a incid ncia de ba o a ma e a alia o a amen o fa macol gico.15
1. Radiografia de t rax que evidencia acentuado pneumot rax hipertensivo em hemit rax direto com desvio
contralateral das estruturas do mediastino.
Complica es infecciosas
Di e o fa o e podem con ib i pa a o de en ol imen o de infec e e pi a ia em pacien e en ilado
mecanicamen e, como ed o da im nidade, coloni a o da ia e pi a ia pe io e , con amina o de ci c i o de
en ila o, p e en a de onda na og ica, e en o de ec e e no eio pa ana ai e al e a o no mecani mo de
o e e degl i o.42,43
Clinicamen e, a infec e e pi a ia e e e io i am como a eob on i e, in i e e pne monia a ociada
VM (PAV). E a definida como pne monia no ocomial e oco e ap 48 h de VM; ando p ecoce (a o 5o dia de
in ba o), p edominam bac ia com ni ia m l i en ei , en an o a a dia a ocia e a bac ia ho pi ala e
m l i e i en e .42 A PAV e elacionada com maio e adia ho pi ala e na UTI, c o e mo alidade.44
En an o medida imple como alimen a o p ecoce e dec bi o ele ado o efe i a em ed i infec e , a
ili a o de fil o e i ema de a pi a o fechado, e a man en o da acide g ica o p ocedimen o di c ei .45
Fisiopatologia
O p incipai mecani mo p opo o da VILI o a hipe di en o de al olo e capila e ( ol a ma) e o a elec a ma,
ca ac e i ado pelo e ce o de en o na p o imidade da egi e p lmona e n o ae ada , a ociado o n o ao
fechamen o e abe a c clico de peq ena ia e pi a ia e al olo d an e o ciclo e pi a io (Fig a 62.1).57 Na
in pi a o, o amanho do p lm o a men ado de manei a he e og nea, ob e do em p lm e doen e (Fig a 62.1), o
q e le a concen a o egional de fo a no p lm e q e podem e ca ac e i ada po meio do o de e mo da
bioengenha ia: a) en o mec nica o e e e a di ib i o de fo a po nidade de ea de p lm o; e b) defo ma o
( ain) o e i amen o ca ado po ma en o de ma e a o egi o p lmona em ela o ao e comp imen o no
1,6,7
e ado de ela amen o. Di e a a i ei e pi a ia m ido ili ada como ma cado e da en o e defo ma o
5
p lmona e . A p e o an p lmona , dife en a en e a p e o den o do al olo ( efle ida pela p e o de pla na
p ica cl nica) e a p e o ple al (e imada po meio da p e o e of gica), con ide ada o eq i alen e cl nico da
en o. O eq i alen e da defo ma o, po a e , a ela o en e a m dan a do ol me p lmona e a capacidade
e id al f ncional ( ol me de epo o p lmona ).1
2.1 Mapas de aera o pulmonar obtidos com tomografia computadori ada em paciente com les o pulmonar
aguda com e id ncia de dois mecanismos de les o pulmonar produ ida pela entila o mec nica associados e pans o
heterog nea do pulm o. Obser ase que ocorrem hiperdistens o al eolar c clica na por o entral do pulm o, ao final da
inspira o, e colapso c clico de pequenas ias respirat rias e al olos na regi o dorsal do pulm o, ao final da e pira o.
Outras intervenç es
O o de po i o p ona em pacien e com SDRA de e mina melho a na oca ga o a em doi e o do pacien e
com SDRA, en e an o em melho a da mo alidade.29 E do e pe imen ai 30 m e idenciado di c e a melho a da
complac ncia p lmona na po i o p ona em ela o pina com ed o do h n p lmona , ma em dife en a em
colap o p lmona (ao con io do q e e ac edi a a p e iamen e). A melho a na oca ga o a pode e e plicada po
ma melho ela o V/Q em p ona de e minada pela maio pe f o p lmona na egi e do ai do p lm o31 do q e
na en ai , o q e le a a meno h n na po i o p ona (Fig a 62.3). Ne e en ido, a po i o p ona pode e ma
e a gia in e e an e pa a en ila pacien e com hipo emia ef a ia o SDRA g a e, ma n o de e e aplicada a
odo pacien e com SDRA.
Manob a de ec amen o p lmona o in e en e de c a d a o q e m o obje i o de e e e o colap o
p lmona , com ili a o de p e e p lmona e ele ada po pe odo maio e do q e ma in pi a o habi al (de 30
a 2 min), em ge al em pacien e com LPA/SDRA.32,33 O melho modo de eali la ainda q e o de e do, ma
di e a o a almen e acei a .32,33 O ec amen o, em depend ncia de como aplicado, de e mina melho a da
o igena o, ma n o da mo alidade eg ndo me aan li e ecen e.32,33 Como hoje n o h m benef cio comp o ado da
manob a de ec amen o em e mo de ed o da mo alidade e como e i em i co p lmona e e ca dio a c la e
ine en e a ela , m i a nidade de e apia in en i a (UTI), confo me o pa e a egi o, n o ili am e a in e en o.33
Alg n pacien e com SDRA ap e en am g ande e fo o in pi a io capa de ca a p e e an p lmona e
ele ada . Um e do f anc a alio 340 pacien e com SDRA g a e andomi ado pa a ecebe ela an e m c la
(ci a ac io) o placebo po 48 h, e mo o ed o na mo alidade em 28 dia no g po de a amen o (23,7% con a
33,3% do g pocon ole).15 E e achado ge e q e o o de ela an e m c la pode e il em alg ma
ci c n ncia pa a ed i a en o e a defo ma o ob e o p lm o, ao minimi a a VILI.
2. Mapas de aera o e de perfus o pulmonar obtidos com a tomografia computadori ada (TC). Obser ase
que, na posi o prona, ocorre redistribui o do colapso pulmonar para a regi o entral menos perfundida, o que causa
uma melhora significati a da PaO2 por melhor acoplamento entila operfus o (melhor PaO2 apesar de maior
quantidade de colapso pulmonar). PaO2 = press o parcial de o ig nio.
Consideraç es nais
No l imo ano , p og e o m ido fei o pa a melho en endimen o da VILI an o em p lm e no mai q an o no
doen e . O e l ado de e e do em m dado o modo como eali ada a VM, com ed o da mo bidade a ela
a ociada. A melho comp een o do fa o e q e a men am a en o e a defo ma o no pa nq ima e o o de no o
m odo pa a moni o a e e fa o e le i o pode o le a a benef cio pa a defini modo mai indi id ali ado de
e i a o ed i a VILI no pacien e bme ido VM.
Epidemiologia
A PAV a i fec ad i ida ai c a idade de e a ia i e i a (UTI), c i cid cia e a ia e e 10
4
e 52% d ca , i el e e e licad ela di e g cia a defi i e , ela ic ec l gia h i ala , ela
la e dada e ela edida e a ica e, b e d , e e i a .5
Re e os de tosse
Leuc citos
Imunoglobulinas
Sistema complemento
Membrana basal
Tubo traqueal
Umidi cador
Laringosc pio
Nebuli adores
Sondas de aspira o
Sensores de temperatura
Aspira o
Reintuba o
Transporte intra-hospitalar
Diagn stico
A ei a de PAV e e igil cia di ia de i ai cl ic , lab a iai e adi l gic , i e a i ei i lada
c e ec fica a a diag ic . A e e a de i fil ad a adi g afia de a g e i a ciada
a i ai cl ic e e a e lab a iai ge i de i fec i dica i de el c lica a ciada VM.
S a e a i alg dad , b e d feb e, i a al e a a ca ac e ica da ec e l a, i a a
ige a , le c ci e le c e ia e e l ad de c l a d e ci e e i a i .
Na a cia d i fil ad adi l gic ca ac e ic , diag ic de c lica e a ciada VM de e e
e cl d . De e e i i a edida e e i a e c ide a a el a e b i e, a al e i ac
11
e de i e a e UTI b VM.
A ai li i a da ab dage ba eada a e a ci i cl ic elaci a e a i ade ad de
a i ic bia e ci c cia e e h a ei l gia, e e l , i fici cia ca d aca, a elec a ia ,
b e b li l a , ea af ac , he agia al e la d e d de c f e i a i ag d . A
e e , ead diag ic i fecci e aa e a i ic bia e i ac a e de
alidade.12
O diag ic ic bi l gic ade ad a b i a e a a ed i i ade ad de a ibi ic c
a l e ec . O i e i de a i ic bia de a e a a e ele i a b e dife e e e cie
bac e ia a e fa ece a life a de ge e l i e i e e . A c le a de a a de ec e d a e ia i
i fe i de e e eali ada dia e da ei a cl ica e adi l gica.3
P ei de ea alia e c a e cl ic lab a iai , c a li da c l a , d bi a cad e e d e a e
de i age , el elh a a e ibilidade e a e ecificidade diag ica e e a ica. Alg de alhe diag ic
e e a e cia e i a a ab dage diag ica e e a ica a e e ad a Fig a 63.1.
Culturas
A c le a de a e ial d a e i a i a a eali a de c l a a iai a il e c j c dad
cl ic e adi l gic , i i de ca ac e i a el age e e i l gic da PAV. Dife e e e d l gia de c le a
e a li e f a alidada e a licada a ica cl ica, c a i ad a eal a iai , la ad
b c al e la e e c ad b ic . i a e e al a e a e d l gia e i ale e diag ic
ic bi l gic de PAV a a la e ge ai , c li i a e e d l gica e c ff a iai dife e e . A
e c lha d d de e de da e e i cia d l cal, a e c ide a e c , di ibilidade c ica e c i i aa
i e ea d e l ad .2022
Presen a de um novo ou persistente in ltrado radiol gico, somado a ao menos dois dos seguintes sinais:
○ Febre > 38 C
○ Leucocitose ou leucopenia
○ Secre o purulenta
Temperatura ( C)
○ 36,5 e 38,4 = 0 ponto
○ 38,5 e 38,9 = 1 ponto
Radiogra a do t ra
○ Sem in ltrado = 0 ponto
○ In ltrado difuso = 1 ponto
○ In ltrado locali ado = 2 pontos
Duas ou mais radiogra as de t ra com pelo menos um dos achados: Febre (> 38 C)
Novo ou progressivo e persistente in ltrado Leucopenia (< 4.000 wbc/mm3) ou leucocitose (> 12.000 wbc/mm3)
Consolida o Adultos > 70 anos, altera o do estado mental
Cavita o e
Mudan a na caracter stica da secre o pulmonar (purulento, ou aumento na
quantidade)
Piora ventilat ria
Piora na o igena o (PaO2/FiO2 < 240), aumento na oferta de fra o
inspirada
FiO2 = f a in i ada de ig ni ; PaO2 = e a cial de ig ni .
Biomarcadores
A li i a e a ai d c i i a c fi a diag ica de e ia de e ad g a de i e e e a
i e iga de a cad e bi l gic ge i da e e a de i fec l a.
Bi a cad e b cia e de e de ec ada e al e a a de a e ial bi l gic , e i cl i
la a e ec e a eal. N c e i fecci , alg a de a b cia c ce a e a e ada . U a
l c la c al a e ecificidade e ia ca acidade de g ia a e e a a e l de a i fec .
A e a C ea i a, a calci i a e TREM1 ( l ble igge i g ece e e ed el id cell )
bi a cad e i e a a diag ic de PAV, ai da e e ei a ai e d a a elh de e i a de
24 27
a ac cia, e de e ili ad c a i ei adici ai a de ai c i i e .
Tratamento
O ce aa e de acie e c PAV i fl e ciad i fa e c le , de de a dific ldade e
i ce e a diag ic , c a be ade ada d a e iai e a a li e da c l a , a a e e a f e e e de
ge e l i e i e e . U d a ec ai i a e d aa e da PAV i ci de a ibi ic e a ia
e ica ec ce e c a ibi ic a iad , c i ac ig ifica i a alidade.28,29
Preven o
A ica e e i a de c le da PAV e ag ada e a e a i ci ai : ed ca da e i e e
e l i e a e e da i fec ; igil cia da i fec e d dad ic bi l gic ; e e da a i de
42,43
ic ga i ; e al e a d i c de i fec a a h edei .
A ed ca d fi i ai de a de a e e da e ia e a c a e igil cia da c cia de a
i fec f da e ai : al a e e efica e e e e ea i ci ai c e cia de ac i de c le
de i fec h i ala e e i e l i fi i al.14
E i e di e e d e a alia a e e de PAV, i dele de alidade li i ada, c e l ad
c e e e ca ece de i e ea ade ada. A di e a ciedade e i i i e e ab da e a
elab a a b dle , ac e , de e had a a ed i a i cid cia de PAV. B dle c j de edida e,
a d a licada de i a, a e e a b i ac .
Causas relacionadas com o regime antibi tico ou o Complicaç es da Condiç es que confundem a
agente etiol gico PAV Outra infecç es resposta terap utica
Sele o inapropriada de antibi tico Cavita o Sinusite adquirida no hospital S ndrome do desconforto respirat rio
agudo
Posologia/n vel pulmonar bai o de antibi tico Empiema Sepse por cateter vascular
profundo Atelectasia
Resist ncia antimicrobiana [MRSA ( e hici i - e i a
S a h c cc a e ), Pseudomonas aeruginosa, Sepse abdominal (coleciste Broquiolite obliterante com
Acinetobacter spp., Stenotrophomas maltophilia] acalculosa, pancreatite, pneumonia organi ante
colite)
Microrganismos n o contemplados no tratamento inicial Hemorragia pulmonar
(Ca dida spp., A e gi spp., citomegalov rus, Legi e a Sepse urin ria
Embolia pulmonar
spp., P e c i ji eci)
Insu ci ncia card aca congestiva
Superinfec o
Contus o pulmonar
Edema ap s ressec o pulmonar
Febre medicamentosa
PAV = ne m nia a ciada en ila mec nica.
Modula o da coloniza o
Higieni a o b cal
C i e a li e a da ca idade b cal ei de e ec ica da laca de ia e g e c l e
a i ica . A c ide a e a fl a da ca idade b cal de e e e a a a ea a a acie e c ic , de
a i ic e id al de i e iga c edida de e e da PAV.
E e d de ic a c a al, a cl e idi a age e a i ic bia ai e ad , c ai
efici cia c ag a ii . Te ab el ecid l cai , c a a 5ha a a lica .45
A a lica ica de cl e idi a acie e e VM a fila ia da PAV a ece e eficie e. T a a e de
cedi e eg e le el, e efei c la e ai ig ifica i de ad .4649
Reduzir microaspira es
O b e d a eal ai fa de i c a a c cia de PAV, b e d facili a a ic a i a e de
ec e c a i ada. O ac l de ec e aci a d bal e e, a egi bgl ica, de le a a d e age aa
a e i a i i fe i e ca i a di e ag a e ia i .
Considera es nais
O diag ic de PAV c elaci a e a a e a bi alidade e c ele ad e e a ciad a ge e
l i e i e e . A i fec de e e d ge a e ge a, c i fa e de i c a ib d a a g e e.
dif cil b e diag ic eci e i de da l i la c di e d acie e c ic ec ac al e a e
e ila ia e a ige a . O c i i cl ic ela NHSN d CPIS > 6 aliad a e l ad
ic bi l gic de c l a a iai a e e ciai a a diag ic .
O aa e e ic ba ead a e e a a cia de fa e de i c a a ge e li e i e e . O
a i ic bia de e e e c lhid c ba e a ce ibilidade da fl a l cal, c ee a di ibilidade.
A PAV e a a de alidade e a ia e e 20 e 76% i e d , e a i le e a de edida
e e i a b dle i ac a ig ifica i a e e a ed da a i cid cia.
De e
De a ei a did ica, ce de de a e de e c ide ad continuum e e i ci e da
2
i ba a ea e e i a e da a a da UTI (Fig a 64.1). A Tabe a 64.1 a a defi i e ai
i a e , e a Tabe a 64.2 a a a c a ifica d de a e, e e ba eia a dific dade e e de de a e.2,4
i a e a ie a e a fa ha i ei e e de e i a e ea (TRE) de e ge i a staff da UTI e
e e acie e ece i a e ai be a a iad , i , defi i , j a e e a i g ic a d c a ad
5
e e acie e e bad c ce a i ei TRE.
Fig a 4.1 Processo cont nuo do desmame (seis fases) que se estende desde a intuba o at a alta da unidade de
terapia intensiva (UTI). TRE = teste de respira o espont nea. Adaptada de Boles e al. (2007). 2
De i Sig i cad c ic
In err p o da en ila o mec nica Refere- e ao pacien e q e oleraram m e e de re pira o e pon nea (TRE) e q e podem o n o er eleg ei para
e ba o
S ce o da in err p o da en ila o TRE bem- cedido. O pacien e q e ob i erem ce o no TRE de em er a aliado q an o indica o de re irada da ia
mec nica re pira ria ar i cial (po ibilidade de e ba o)
TRE T cnica q e po ibili a ao pacien e en ilar e pon aneamen e por meio do bo endo raq eal, conec ado a ma pe a em
forma de T , com ma fon e enriq ecida de o ig nio, o recebendo pre o po i i a con n a em ia re pira ria de 5
cm H2O, o com en ila o com pre o de por e de a 7 cmH2O, o com m odo de compen a o de bo
Adaptada de Boles e al. (2007); Gold asser e al. (2007).2,4
De a e ba ead e a
P c de de a e
Di e i e , checklists e c fe a e a ada a a ed i a a ia e ( e e ) a ica c ica, a
a ie a e e ga i a e a ica ba eada e e id cia e i d ie a c idad c ic bei a d ei .6 A e a
de da a c ica e ce ca a a ica , ed d e e e h a d de fech c ic ge a e e a cia
ea de a fe a e a .
U a ece e e a i e7 a a i 11 e d c ic a d i ad (ECR), e ai 1.971 acie e e
de e de c de de a e f i ca a de ed i e 25% e de VM e e 78% e ga
ce de de a e ia e e di . N h e ed a a idade d acie e . P a e e e, e UTI
c e e ea e ica staff acie e c e g a de expertise de e fi i ai , ai e
be ef ci d de c . P c de de a e a b a i ia a ed da i cid cia de e ia
a ciada VM e fa e a e da e ig cia i e aci ai de Ac edi a H i a a e igida e g
i e aci ai de a idade a i e cia ( .j i c i i i e a i a . g).
De a ea c
O c e ce e a e da de a da e a VM a ciad a ai b e ida de e acie e e e ad a a e
c e ce e da VM gada. I ad a a bie e c e e ca de fi i ai habi i ad e c ia d
ce i e e d a ic de de a e e a e cada e ai i a e. E be c a e
de fech d acie e i e ad a UTI e di e a e e e aci ad c ca ga de aba h d fi i ai e id
c idad . A di , je a e d b de acie e c VM gada (> 96 h) i 10 a , e
c aa a dad a ai .8
A a e aa a i e e a de c a a i ad de de a e e e aci ada c c d
f ci i da UTI e a e da de a da e a g e i a dific dade de a fe cia d c heci e ica di ia
a e d aba had e da ea da a de. Pa a i , i a ba ei a , e e e a , c e ad i , a fa a de
c heci e e a i ca acidade de e a a i cia, de e e a a ada . A i, a e e ad a g d
e ia i a ic a a de a e:
De mame dif cil Pacien e falha no primeiro TRE, nece i ando de a 3 TRE o a
15 a 40 1 a 25
7 dia em en a i a de de mame
Tabe a 4.4 Dados informados ao ventilador para alterar o controle da press o de suporte baseado na condi o do
paciente e no plano de desmame. .
Ace da ia
Dad Pe d acie e U idi cad e i a ia Hi ia dica De ca
M dan a A fai a de pe o de ermina A pre o de por e A pre o de por e Valor normal de PETCO2 O de mame a om ico
o VC m nimo e aj a m nima al erada: 7 m nima al erada: 5 al erado: Sem pa ado por
o alarme cmH2O com a i o e 12 cmH2O com DPOC o di rbio per odo e peci co
cmH2O com pa i o raq eo omia e 7 ne rol gico: PETCO2
cmH2O com bo < 55 mmHg; Com
raq eal. Tamb m h DPOC: < 65 mmHg;
al era e com Com doen a
midi cador a i o o ne rol gica: PETCO2
pa i o < 45 mmHg
DPOC = doen a pulmonar obstrutiva cr nica; PSV = volume de press o de suporte; VC = volume corrente. PETCO2 = valor de g s carb nico
ao final da e pira o. Adaptada de Branson RD (2012).8
Tabe a 4.5 ECR com uso de SmartCare como m todo de desmame da VM.
Lello che (2006)15 VM > 24 h Smar Care (n = 74) versus Tempo a o ce o de Smar Care: 3 dia
e ba o
Pro ocolo de de mame (n = Pro ocolo: 5 dia (p = 0,03)
70)
Ro e (2008)16 VM > 24 h Smar Care (n = 54) versus Tempo a o ce o no TVE Smar Care: 20 h
Red o grad al da PSV Red o da PS: 8 h (p = 0,3)
Sch dler (2012)17 PO com VM > 9 h Smar Care (n = 150) versus Tempo o al de VM Smar Care: 31 h
Pro ocolo de de mame (n = Pro ocolo: 39 h
150)
VM = ventila o mec nica; PO = p soperat rio; PSV = volume de press o de suporte; TVE = teste de ventila o espont nea. Adaptada de
Black ood e al. (2011) e Branson RD (2012).7,8
I c a da e e a (c ca a)
O a ej a iad d de a e da VM ece i a de a ada de deci di ica e c ab a i a c i i de
i i i a,a i ,a c ica e e e i a a a i de ej ei . Ne e , f da e a a c ica efe i a e e
di e fi i ai e id c idad d acie e c ic . Q a d h defici cia da c ab a
i fi i a , de a e de e f ag e ad , i c i e e e de ad . U ece e e d ic ic
9
i e aci a de e a c ab a i e fi i a i f e ciada e a e e a de c e ea ea
d e de e fe ei acie e. O a e a ie a b e a ece idade de i e e a de c e
e abe e a a i idade e e abi idade e ec fica a a cada fi i a , c bje i ca e be defi id .
E c b ic de de a e, e e a a ag a ea a , c i e di ia de eda ,
c idad c ba a h d ic , a a ia da id , a a ia d edi e de de a e, ea i a de e e de
e ia e ea e de e i a ec ica i a i a (VNI), c c e e b ic d ce e e
de e ia e di ib d e e fi i ai da e i e de e a ia i e i a a a ci a ai agi idade a e e
ce .
Fa e -de a e (d a e aa e da c ca e a a ag da)
Ca ac e i ada e e e e acie e ai da e e aa e da i fici cia e i a ia ag da, e a fa e a
e c a d dic i e i i a c a ida d acie e e de a e e i a i c e i c de fica e
eg d a . Sa ie a e, , e da a edida ada c i i de ade a a e i a e a eda , be
c a i i a d aa e i fecci , ici a , e e ic e he di ic , de , a de a a a ida d
acie e, ace e a ce de de a e e i a i . A eg i , de c i a g c idad f da e ai e de e
e ec i ad e a fa e.
S e c a
A de i e id e a ada e a 40% d d e e c ic . N i i ade ada e a a ca ab i eic e
ej dica de e e h , a de afe a a f e i a ia c a e de a b e a a ciada de e i a da
e a e i a ia a hi ia, be c e a e i a ia hi e ca ia. S a e a c de a e
e ia i ,c d , ai da f i be e abe ecida.2
N e e ,a eai e a de ej dica a de c i idade da VM, e e a e ce i a d de
CO2 e de b eca ega ai da ai a c a a e i a ia. A di , a be idade e a ciada ed da
c ac cia e i a ia, a a e da e a e de fecha e ca acidade e id a f ci a e a aba h
e i a i a e ad . De , e d aa ea i ea e e be idade e ga e d e de
e e ia i , e d b e aci ai d i ci da d cada de 1980 ge i a e ade ad e
2
ici a de ia a e a a cha ce de ce de a e da VM.
Rec e da e, a , e acie e i e ad e UTI eja ac a had i ei a e e e i e
i fi i ai de e ici a i a d a aj e di i da e a ica ici a , be c a e
ade ad de f f , i e ag i , a e e a defici cia de a b cia e a ciada fa ea
c a . S ge e e e e e i eja e ad e d acie e e fa ha i ei TRE.
S
A VM i i ada i icia e e a a e a e h a da ca ga a , e de ca da c a a e i a ia a
i fici cia e i a ia ag da. Pa a a ca a e e bje i , i a e e acie e fa a ef f a de
i c ia c e i ad . C c a e d e e i a i di i i d a e , de ca d
18
c e i a i e de a e ai e e e d , i a e de e , a de e de d d e ia i
e ad , di a de a a e , ece idade de aj e c a e e i a e e a eia ce a ec d ia
18
hi e e i a , e ca i e e fe e e d . P a , acie e c ic a e e a e
a de a ( igei a e e ed id ), aa ie ad g a e e e a e ada eja, e e
a idade, a idade d .
A e i gia da i e d a UTI ifa ia , e e a bie a fa i ad ai i a e.
T adici a e e, d i ci a fa , e d ece e j de aa eee e e e e
a e e a a ce a da f ag e a d .18 O a ca a de i e d e e aci ada c c idad
d acie e ( e ifica de i ai i ai e c e a de a a de a g e), efei ad e de edica e ( e
d REM [rapid eye movement]) da da e a d , ibe a de ci i a e efei e d ci gic ) e
efei ic de i fec e (delirium), be c de e i e de e cefa a ia e ab ica .
M i e d i e igad a a idade d acie e c e e ia i , c e abe a
e ei da i f cia d ce de de a e. E d e i di d a d ei e e de a i ai
de aa ea i a d ca a de ed i a e i cia da c a a e i a ia (endurance).18 Se a
ca acidade d c e ia i e e ce a ca ga i a e e aci ada de d di e c dific dade
de a e, e e e a i a d e a c e e e ed da ca acidade da c a a
e i a ia de ia dific a de a e. Na a cia de e d e ec fic e a ea, ec e d e e acie e
c de a e dif ci gad eceba a ic a a e , a aj e d d e ia i a c e
d d da UTI, d a e e d da i e.
Ba a d c
N aa e i icia da d e a c ica ag da, a ea i a h d ica ag e i a de f da e a i cia. A ia
i i i da e i i a ca a hi e ( ec d ia ed d e e , a efei ad e d
eda i e bi a i ibi fa ac gica d i e a e ad e gic ), fa e e a ad i i a de
a idade ficie e de f id c i a a e a a a ci c a . Pacie e c ee a ca di a c a i ficie e
de e dific dade e ida c e a ece ia b eca ga ica a fa e de de a e da a i cia d
a . E d b e aci ai ge id e ba a h d ic (BH) ii a 48 a 72 h ia a de a e
e ia i e a ciad a ai e a a de fa ha TRE e a e ba . Mek De a et al.,19 e ece e
ECR, e da a 304 acie e ( de di ic c ba e j ga e c ic , = 152 versus de di ic
ba ead e d e di a i ic i B [BNP, brain natriuretic peptide] = 152). N g g iad e BNP, a
e a ia di ica f i ad i i ada ai f e e e e e e e ai e d e , e a d e BH ai ega i d a e
de a e da VM. O e i e de VM f i ai g g iad e BNP, b e d g c di f
ca d aca i ica, h e dife e a e de UTI e a a idade d acie e .
E e dad ge e e BH ii , fa e cia e e dific e , de e a a ciad a i a
ce d de a e e i a i . A i i i de a a e c di ic , c bje i da ega i a (
ii a e ce i a) d BH, a a e abi i a he di ica d acie e, a ece e a e a gia be fica a
faci i a d de a e, i ci a e e acie e c di f e ic a i ica, e e g iad a a ia e
f e e e de BNP.
Ade a e a a( d ee a ga )
O ce de ed g ad a d e e i a i de e ie a a ej e i a i de de e da i ba
d acie e. N e i e ec e da e ec fica a a d e ia i e de e e i e e ad d e e
c ic ag d , de de e e a e ha a ade a da ca ga a e da ec ica e i a ia. A e c ha d d
e i a i de e de da d e a de ba e d acie e, d i da i fici cia e i a ia e da efe cia de e
aj a a e i a . E a g bg de acie e , a e a gia e i a ia de e a a ciada a de fech
eh e i e. E acie e c d e d de c f e i a i ag d (SDRA), a e i a c bai
VC (4 a 6 /kg de e idea ) e a ciada ed d e de VM. O de PEEP e e ada e e acie e
3
a b a ece a e be ef ci .
N acie e c d e a a b i a c ica (DPOC), a hi e i a c ada c hi e ca ia
e i i a a e a gia e i a ia e ibi i a ed i a hi e i f a di ica. Pa a i i i a a PEEP
i eca, ec e da e e i a c ed id VC ( 8 /kg de e idea ) e e e ia i ai
gad , a e d e a ea e e e i ia i ee ia i e e 1:2 (idea : > 1:3). O da
PEEP e eca (e de 80% da PEEP i eca) de ed i aba h e i a i e e acie e e e i a
c a e i a i da ia e i a ia , e faci i a di a d e i ad e ace e a de a e.3
D c a e a a
A di i c ia e e acie e e e i ad ba a e c , c e a cia e de a 80% e a g a
i a e , de e de e de i fa e , c d e a de ba e, da idade e i a ia, e de eda . E id cia
ece e , b ida ei de e d b e aci ai , ge e e ei a de di i c ia e a ciad a
20
i de fech d acie e , de e di e a e e e aci ad c a ada de deci a a ce de
de a e (Q ad 64.1).
Ag a e de ad e ce de a e ai , e de VM e e a ece idade de
3,8,20
a e ia e a e e acie e c dice de di i c ia e i a ia i fe i a 10%. S ge e e e a
de ec e a c e da di i c ia e i a ia f da e ai a a ade ad e e ia i , e e
a e e e e e e ed d e de VM d acie e .20
Le o ao m c lo re pira rio
Pe e da f a e a c a
O de e i e de f a e a c a ( i e i a ia da d e a c ica) i c e acie e de UTI,
3
b e d a ee e b e i e de ad ic . abid e acie e c fa ea c a a ee a
i g ic c ea a de a e da VM e ca a a e e e i a c hecida a e a e ei
de e ce i . Rec e da e c e g ic ic (e i a hi e g ice ia), ca e de ce f ac ( . e .,
a i g ic di , b ead e e c a e e c ic e ide ), a bi i a c a ec ce d acie e e a
c e de ai di bi e e ic (hi f fa e ia, hi a e ia e hi ag e e ia).2,3,21
Ade a da ed -a a ge a e da a a a c a
M i acie e b e id VM ece i a de eda e a a ge ia, e, e a g ca , de b ei e c a
adici a . A ece idade de de b ead e c a c a UTI ed i i a i a d a d cada e
a i ci a i dica ai da a di i c ia g a e (c c ei e da ca ga a), e eh ac a
eda f da.
O c heci e da fi i a gia da i fici cia e ia ia e da i e a e i ad acie e f da e a a a
e abe ece a ed a a ge ia e b ei e c a ade ad a a cada acie e. U a e a gia
i di id a i ada ec i ada, e a d e c a bje i de a a ge ia e de e de eda e ia e e e abe ecid .
Re a a e e acie e b e id i ba e VM de e e i e a de c f ig ifica i , be
c d ca ada cedi e , e ea i ea ia d e a de ba e. A e e a de d de
a e a a ibe a de ca ec a i a , ca hi e e e a ica dia e a e a i c de delirium, fa e e
abida e e ej dica ce de de a e.
C bje i de aj a a a a ge ia acie e e VM e, de a f a, faci i a a e i ada d e e ia i ,
ec e da e a a ia a g a idade da d e d acie e e i ad eca ica e e. A e ca a i ai de
a a ia da d i e de a ica e ba a e ei a e h a d c f d acie e.
O de eda i e i dicad a a ed i a a iedade, e h a a e a de di eia, aj a a i c ia
acie e e i ad (c e h a da ca ga a) e ed i a de a da i c dica de ig i (c e h a, a i , da
di f e i a ia). E i e i e a e ca a a a a a ia e de eda acie e c ic , e e e a a
Richmond Agitation Sedation Scale (RASS), a da ai ade ada c a ifica g a de eda e de agi a d
acie e e e de f ci a ica . A di , e id a idada a a a ica di ia e UTI e di e e d .
A i c a a a ge ia, bje i d g a de eda d acie e de e e i di id a i ad . E i e a e d cia a a
de a e acie e e VM c e ai e ficia de eda , c bje i de ace e a ce de
de a e. P , e a g a i a e e eciai , h ece idade de eda ai f da, c e acie e c
hi e ia g a e, hi e ca ia e i i a, e i a c bai VC e e i a.
O i ac da e a gia de ed a a ge ia e b ei e c a ce de de a e c c hecid .
P ,e d ece e i dica e e ce i de be dia e ic de ia a e a a i cid cia de delirium,
6
e e i ica di e a e de VM e a a idade d acie e . O a e ec e da e eg de a
e a gia de ed a a ge ia c ada, c bje i e abe ecid a a cada acie e. A i e e a de c
i i ci ai de ia a i ia a e c ha d f ac e aj e da d e a a a e de e de eda e
2
a a ge ia ade ad , e fa ece a e a gia de e i ada d e e ia i .
Fa e da e a a a de a e
Ca ac e i a e e e e e a e i e da UTI a a a ei a , a a i d a e bje i e bje i
de ad Q ad 64.2, e acie e a i icia de a e e i a i . M i e d f a ea i ad
i a b e e a fa e e ce a e e h je h b a e id cia cie fica e a i ia a ada de deci e
c ica , c f e e ad a eg i .
P c de eda e de e d a da eda
O de eda c ae acie e b e id VM e a ciad a e gad de e e ia i .
E e d ec i ee e 242 acie e , f i de ad e c de eda i i a e
e e e a ciad a ai e de VM a d c a ad a i e i e e de eda i (185 h versus 55
h, e ec i a e e) e e achad f a c b ad ei e e a e.E e d a d i ad
ee d efei da a a di ia eda i e 128 acie e b e id VM, g b e id a a di ia
a ee e e de VM a d c a ad a g c e (4,9 versus 7,3 dia , e ec i a e e). V i
e d ei e a e acie e c j eda i ad i i ad ei de c a a a ca a
ei defi id de eda , g iad dic e g de e fe age , a e e a ei ai ade ad e
c a e de eda e e e de VM e de i e a a UTI ed id . Rece e e e, f i e dad efei da
a a di ia d eda i e acie e j a ad c c e ec fic c e ede e i ad de eda ,22
c ja c c f i de e a i e di ia de eda i e acie e edad de a ei a c ada ed i
e de VM de i e a a UTI.
To e adeq ada
Dad da a a ia c ica A ncia de e ce i a ecre o raq eobr nq ica
Re ol o da doen a q e mo i o a nece idade de en ila o mec nica (ca a da in ci ncia re pira ria)
E abilidade cl nica
E abilidade cardio a c lar (FC 140 bpm, PAS 90 a 160 mmHg e nece idade de do e m nima de a opre ore )
E ado me ab lico adeq ado
Adeq ada f n o p lmonar
Medida b e i a f/VC < 105 mrpm/,
FR 35 mrpm
VC > 5 m,/kg
PIma 225 a 30 cmH2O
A a a d ed e de de a e
O e e e g a h je : e i e a e a a edi e ce de de a e? A g a e ge e e a
a a ia i ei a de edi e de de a e ece ia e e acie e de e ia e b e id di e a e e a
TRE. E e ac edi a e a a a ia d edi e de de a e faci i a ia ce e a a a ia de a e da
VM.2,3 A i, e de c i a g d ai i a e edi e de de a e.
d ce de e a e ca
I d bi a e e e, dice de e i a e ficia (IRS f/VC) edi de de a e ai e dad d .
S ai cia e a de c i , de d a e ic , da fi i a gia da i fici cia e i a ia ag da e de e e
i i ad c a fe a e a a a a a ia da id d acie e a a ea i a TRE.3
De de a a c ia , i e d e a a ia a de e e h d IRS ce de de a e. U a
e i e e a da i e a a de e e e edi edid d a e TRE a i id ( b T) d a e 1 a
3 i i iciai d e e f i ai ac ad edi , de ig ifica i a da a a babi idade de
3,5
ce de fa ha de a e. U a c ica e ae a e i ,e a c c e , a g a de he e ge eidade
3
d e d e c hid , e e i c de e i e ic .
U b e a f da e a a i i a d IRS e e aci ad c a a ei a de e a [ e e PSV, e
ii ac a a ia e i a ia (CPAP, continuous positive airway pressure) b T] e e e eee
e ad . A i , e i e ae e a ia de e e h de e edi , e icada a b e a g a de a ia
a babi idade e e (Fig a 64.2).3 S ge e e e a e a d IRS defi e a e ba d acie e
e de TRE, , e ca de fa ha, de ia aj da a defi i de ca a ei a a a fa ha.
Pe a a a
A e a de i i i ada a ica di ia, a e i i a ia i a (PI a ) a e e a a bai a ac cia a a
3
edi e ce d de a e, e fa de e, a a i , acie e ece i a a e a de f a, a a b de
ei cia c a, dad e ad e a a a ia da PI . O a dific dade d d e e i e
c e b e a c ica de e a da PI a : de c e i e digi a , a a gic i
e i ad . Ta b de a a idi eci a , e e de e a a e , ig a e e, de a ia
( , ec i a e 20 de c ). A dia de edida ada c a .
Fig a 4.2 Sequ ncia de testes diagn sticos no processo de desmame e e tuba o com o desfecho definido como
habilidade de respirar sem suporte ventilat rio ap s 24 h da e tuba o. Para que um teste diagn stico tenha um bom
desempenho, a probabilidade pr teste tem que ser de apro imadamente 0,5. f/VC = ndice de respira o superficial;
TRE = teste de respira o espont nea. Adaptada de Tobin e Jubran (2013). 3
A PI a i a e a cad de f a e a e e a da c a a. Va e ai e e 15 c H2O ge e a
a a babi idade de acie e e ia c a ia d a e e d gad . Va e h je c ide ad
c a ei c ade ada f a c a i i a ia e e, e ica e e, ge i ia ce de a e e a
3
ed de < 20 c H2O a 30 c H2O. P a , a i i d a e , a a idade da e a da PI e a
de ec de a e i e e ad e gi a e acie e ai da e a a e e i ad da VM. Ta e a
e i dica i da ece idade de ei a e ec ce da c a a e i a ia.
d ce eg a de de a e ( d ce de Ne e )
O dice i eg a i de de a e (IID), i icia e e de e id g de a e b a i ei e 1995,
ca c ad e a eg i e f a:
T aba e a
Na f ica, aba h ec ic ig a a d da f a e de ca e . N ca d i e a e i a i , aba h
ad e e d da e e e cida e a a ia d e i e a. A e i a i a d aba h da c a a
e i a ia ca ac e i a e c a edida idea da f a e d endurance c a, a b ec e e edi e d
de e i e da fadiga c a.E e a e fi i gic j de ,c e a i a ac cia, a ibi idade de
de e d cia d e e ia i , c e he e g e e d e ie c c e
defi i i a be e e eg e a ga e ca a a edi d de a e (Tabe a 64.6). C ea e ba , a a i
da a a ia de acie e e eaa TRE, Tei ei a et al.24 de aa e a e d aba h e i a i
f i ca a de edi e i c ei ba . C d , a e ec e da de a edida, e ce e
a bie e e e i e ai .
Pe de c da a e a a
A e de c da ia e i a ia (P0,1) edida a 100 d i ci da i ia , c a ia e i a ia
3
c da a ca acidade e id a f ci a . C edida c f e i de e de da c ac cia e da e i cia d
i e a e ia i , a e i a i a i e e a e d drive e c a.D a ea e ia e e e e a
ai , a P0,1 a ed de 0,5 a 1,5 c H2O. E di e e d de e a e c edi de de a e da VM,
a e e edi ia fa ha de a e a ia a de 3,4 a 6 c H2O.3
Tabe a 4. Estudos que descreveram o trabalho respirat rio na predi o de sucesso ou falha no desmame.
E d Ta a h a a S ce de de a e Fa ha de de a e *
Proc or (1973)25 168 < 13,2 J/min > 13,2 J/min < 0,05
Henning (1977)26 28 < 9,8 J/min > 16,6 J/min < 0,001
Fia ro (1988)27 17 < 15,7 J/min o < 1,27 J/ > 15,9 J/min < 0,05
H bma r (1988)28 10 < 9,12 J/min > 11,98 J/min 0,02
Le (1995)29 24 < 0,75 J/
Kir on (1995)30 28 < 0,8 J/ > 0,8 J/ 0,44
* N vel de signific ncia. Adapatada deTei eira et al. (2009).24
Sa a e a
A a a e a i a de ig i (SVO2) ce a (S cO2), be c ac a , a cad e de ige a
ecid a . Bai a e de a a e a c e aci a e c ed ida fe a de ig i a ecid , e a d
a ciad a i g ic d acie e c i ica e e d e e . J f i de ad e a ed da SVO2 d a e
TRE e aci a a e c a fa ha de a e e i a i . J Tei ei a et al.,31 e acie e c de a e dif ci ,
de aa e a eda de 4,5% a S cO2 d a e TRE e aci a a e c fa ha da e ba e acie e e
aa c ce e e ( ea b a c a = 0,87). E a b e d , ge i e e a ed da a a
e a e ha c id ai e c e cia da b eca ga c a e i a ia d e da di f ca di a c a .
E e a cad ece i a de e h a a ia a e e e eja i c ad e a ga e ca a c de
de a e e i a i .
T e ag ca ( H a c )
A edida d Hi a c ( Hi ) b ida i di e a e e ei da a i e da e a cia de g ca b ic
(PaCO2) ba ic a icada e a de He de Ha e ba ch. A e e e a PaCO2 a ca ada
ai e ficiai da c a g ica e eja e e i b i c c e d i a e e a c ce a ecid a de
bica b a eja a e a d a g e a e ia . O Hi de a b e e ad e a a a ia di e a da PaCO2 d
c g ic , c ica ai i e e c ibi idade de b e ei de a da a g ica c .
A g a a i ei de a e a a fidedig idade d dad ic , be de c i a a i e a a: e e a de die a
g ica; de a ihi a ic ; e a ica d bica b a a e ia a a c c d Hi . S a i i a
i a e i di c i i ad e acie e c ic ai da i de deba e.
A i e ia ee da a a edi i de a c ica a edi de de a eee acie e c DPOC
bi ea e ad fa ei . A e , , e i e ec e da aa e , e ce e a bie e
e ei e a.
U a ga a a , ca d aca e c a
A a e e, a a g afia e id i c ada ica c ica di ia d i e i i a a d , e e ,
ibi i a a a a ia da ae a a bei a d ei , e c i e e i c adici ai a a
acie e. A da a a ia de fa e e de ej dica a e d de a e, c de a e e a
e a , a a g afia a a ii a edi da fa ha da e ba , a d h e ed d
32
e c e de ae a a d a e TRE ; e e a , e i e e id cia ficie e a a e i ei a
a a ia da c di e de de a e da VM de e ba . Ai da a i , e e e a e a ece e i de
a a ia , de a ei a ida e eg a, a c cia de c ge a.
A ec ca di g afia a b de e ada a edi d de a e, a e e a da i ci ai ca a de fa ha
33
de e ce de ige ca di a c a . Cai e et al. a a ia a a ec ca di g afia a cica i edia a e e a e e
a 30 i d TRE. N 117 acie e e dad , a a a de fa ha de de a e e de e ba f i de 20% (23
acie e ). Na e e e fa ha a , f i b e ada e fa de eje d e c e e d (36% versus 51%, =
0,04) e ai ea E/E (7,0 versus 5,6, = 0,04) e i a i a da e ca i a a . A a a ia
ca di a c a c ec ca di g afia e i dicada e d acie e c ei a de di f e ic a
b e id VM.
A da a ica e ci ada a e i e e, a a g afia e id ada c d de a a ia da
f d diaf ag a, c ja di f i d ida e a e i a de e b e ada ec ce e e, a i ei a h a de
VM, e e a ciada dific dade de ibe a da VM. Ne e c e , a edida da e e a d diaf ag a fi a da
34
e ia ea a g afia de e i c edi de de a e. Ki et al. a a ia a a e e a
diaf ag ica e 82 acie e e VM e b e a a e 29% ( = 24) de e a e e a a di f diaf ag ica
(i c e i a ia < 10 i c ega i a, e ge e i e diaf ag ic a ad a ). E e
acie e a e e a a ai a a de fa ha de de a e (31% versus 17%; < 0,01), ai e de de a e (401 h
versus 90 h; < 0,01) e ai e a de VM (576 h versus 203 h; < 0,01). A a a ia di ia da e e ad
diaf ag a, a , de e a fe a e a i a ide ifica ec ce de acie e c de e i e de
f a e a diaf ag ica e i c de de a e dif ci .21
A ca d e e de e a e ea
De f da e a i cia ce de de a e e ia i , e a fa e a e i e da UTI a a ia a ca acidade d
acie e e e ia e a ea e e.
E acie e c de a e i e , a de c e d acie e d e i ad e d b T c ec ad a a
f e de ig i fa e a e d TRE ai c e e ad . A g a e, e a , efe e c e a
e ic aba h e i a i fe ecid e b a ea ei d ac ci de ei bai de e i i a.
P a , e e de e ea i ad a c e ia e de e (PSV = 7 a 10 c H2O), c e PEEP
(5 c H2O), e c e e eg da e a gia a ica de c e a de b (ATC), c e a a ica de
2,3,5
e c a da ia e ia ia (CPAP = 5 a 10 c H2O). A e c ha da SIMV a ece e ae a gia
2
ade ada a a de a e e i a i , e ce e ac e ce ada de PSV a e i a e e ea . Ne e ca , a ece
ha e e i idade de ae a gia e c aa a a (Fig a 64.3).
R i ei a e e, acie e a id de 30 a 120 i e TRE, i 60 a 70% da fa ha TRE c e
i ei 20 a 30 i d e e e a a a de ce dife e e a d c a ad 30 e 120 i .2
C ea a acie e c de a e dif ci , id , ad e de DPOC di f e ic a , e i e
dad e e e ai e c c e a a e d TRE, de CPAP PEEP.
O acie e e fa ha TRE (Q ad 64.3) de e e a i edia a e e VM e a e aj ad c
bje i de e fi e c i ica e e c f ei d a e a i a 24 h, e a e e de e e
ea i ad .1,2,5 Se ece ia, ed a a ge ia de e fe ecida a a ai c f d acie e e e e d . U a
e ca a a a a fa ha de a e de e e i e igada e, e e , a ada d a e e a 24 h de e
(Q ad 64.4).
F a g a da fa a d de a e
A ai ia d acie e ibe ada da VM e dific dade . P , ce ca de 30% de e fa ha i ei TRE, e
c fig a fa ha de a e, c ja fi i a gia de e c e ae ifa ia . E e de e a fa ha de a i a a
c ica de de a e a a cada acie e, a i ia a ide ifica d eh e aae i a e i ada d e
e i a i e ed i a cha ce de fa ha a i a e a i a.
Fig a 4.3 ECR que compararam TRE com tubo T com PSV/CPAP com rela o falha do desmame ventilat rio
(dados n o publicados). IC = intervalo de confian a; ECR = estudo cl nico randomi ado; TRE = teste de respira o
espont nea; PSV = ventila o por press o de suporte; CPAP = press o cont nua positiva nas vias respirat rias.
I e e a e a ie a e, d a e TRE, acie e e fa ha a e e a ec a e ge i e
3
e i e da c a a e i a ia. A e cia i iciada c a e da a i idade diaf ag ica e d
c i i a i da cai a cica, eg id d ec a e d e e c eid a ide e 4 i e da
c a a e i a ia e 17 a 20 i . A e e ec a e g e i , a a ece i ai c ic de
i fici cia e i a ia ag da. P ei da ei a da e de c a a diaf ag ica (PDI), c ii a da
e i a d e f ic , a e , f i e ide ciad de e i e de fadiga c a, ec a e
a a ife a e c ica de i fici cia e i a ia a a ecia a e d de e i e da fadiga diaf ag ica, i
e e acie e e a a i edia a e e VM c ba e j ga e c ic . A i , c ea fa ha
de a e e i a i , a ee e e , e i e e id cia de ai a fia c a a e e acie e e
3
fa ha TRE, h c a cie fica de de e i e de fadiga c e ia i .
A acie e fa ha e TRE, ec e da e e e e ea i a 24 h, j e a ai a e da e e
e a a e a i a e ei e a g a de e e e da c a a e i a ia. T da ia, e e c cei e
3
de e d e i di d a d ei , i d id fadiga diaf ag ica, e f a d c e da e a ia i e i a. P a ,
ai da f a ea i ad e d e e ha a a iad e de ec e a da c a a e i a ia e
acie e e fa ha a e TRE. A di , e e acie e e de a e i e ece i a d e e
de ec e a e acie e e de a e gad a fa ha e TRE? Se e acie e e fa ha e
TRE ea e e e e i e fadiga diaf ag ica?21 E a e e , ai da de ida e e e c a ecida , e
di e a e e e aci ada c a a ce de de a e.
Agi a o e an iedade
Re i ar a ca a da in ci ncia re pira ria, proc rando e id ncia de re ol o parcial o comple a do mo i o q e le o o pacien e en ila o mec nica
U ar broncodila adore , e nece rio, e con iderar oracocen e e em ca o de derrame ple ral ol mo o
Reali ar io erapia re pira ria e promo er a remo o adeq ada da ecre o re pira ria
Proporcionar repo o m c lar adeq ado ap a falha, com eda o m nima e par me ro en ila rio adeq ado para man er incronia pacien e-re pirador.
Recomenda- e repo o m c lar por 24 h an e da no a en a i a de de mame
Iden i car po ei ca a card aca de falha. Man er ra amen o cl nico o imi ado e balan o h drico nega i o e po el
Reali ar io erapia mo ora e mobili a o precoce do pacien e (a falha de de mame n o de e impedir a mobili a o do pacien e, a meno q e a ociada
in abilidade hemodin mica)
Re i ar a medida de pre en o do delirium promo er ma il mina o adeq ada, minimi ar r do , e im lar a com nica o do pacien e, a en ar para di rbio
i ai o a di i o pr io
Ca a e a a
O ce d de a e de e de a i c i da ca acidade e i a ia d acie e. M i a a i ei fi i gica de
e a e ida a fa ha b eca ga e i a ia, e e e a a i ci ai a ea e a ec ica e i a ia
(c ac cia e e i cia) e a ca ga a . A e h a a c ac cia e ica d a e a VM de e
i e e ada c c i i a a a ed d e e i a i e e id i i ada e e i ad e c de a e
a a i ad , e ea e de a e d e 30 c H2O c ec e e ai d e8 /kg i c da
2,3
ag i a a ed da e de e.
A ed da c ac cia de e ec d ia a e ia e ida, ede a a , i fi ad a
dif , de a e e a e e a d e ad . B c c i e e e de ia e i a ia a b
de e ca a de fa cia e i a ia e fa ha de de a e, e de e e de ida e e a ada a d ide ificada. A
di , i ce de de a e de i a e da ca ga e i i a b e c e ia i
3,5
ei d b e d a ea d a e e e de e i a e ea.
Ca a ca d aca
M i acie e diag icad c ca di a ia i ica, a a ia di f e
ic a i ica
dia ica a e da e a i a de de a e da VM. A e i ada d e e ia i c e i i a ca a a e
d e e ea e da ca ga d e c e ed ,c c e e ea e d c i c dic de
ig i . De a a ei a, a g acie e a e e a di f ca di a c a a d b e id a TRE.3 A
ed da SVO2, da S cO2 a e da a a de e a de ig i de e edi e de fa ha de de a e e
e ba e e acie e .3,31 A e e c fa ha de de a e ec d ia a di f e ic a de e
ide ificad a b ea ee a d BNP. U a e de ec ada di f ca di a c a e d de a e da
VM, acie e de e e a ad c di ic e a di a ad e , e de e c ide ada a e a c a i a i c dica,
3
e i dicada.
Ca a e c ae
O ce de de a e da VM e e a i idade e c a ade ada, e i c i ge a de i a i e a
e ce a , a i d i a e ia i , c a a e i a ia e j e c a i ac a . O ej
c e e i a i ce a de e be i ad a TRE. O drive e i a i ce a de e a ed id
3
a ca e e ab ica, e a ia VM e de edica e eda i a hi ica . C ide a e f da e a
a e e de eda e a a ge ia ade ad , c f e a ece idade d acie e, j e e ce de eda i
ga e de de a e.
A a idade e c a e e if ica a b de e e c ide ada acie e e fa ha e e de
e ia e ea. Ca a i ia de f a e a c a, c d e de G i ai Ba , ia e ia g a e e
d e a d e i de e diag ica . P , a ai ia d ca de di f e c a e
c ica de a e de f a e a c a ad i ida a UTI.3 A i e i a ia d d e e c ic aa ea
e c a ad i ida ai c ,c ac e i e de c e e . A e a cia a ia de 50 a 100% e
acie e b e id VM, de e de d d e d , e e a ciada g a idade da d e a. ca ac e i ada fa ea
c a bi a e a e i ica, c ed i cia a c a a i a. A ee e i g afia e ide cia e
a ica e ia a c e cia de a c e cidade e e ada e a i de ed ida.2,3 E i e a g a
e id cia de e diaf ag a d acie e c i e i a ia d d e e c ic ac e id , e dific a
13
di e a e e de a e. Sabe e e a i e a ia d d e e c ic e e aci ada c ai e de VM e
fa ha de de a e, a de ai ece idade de a e ia.
Ca a e ca
A ea e c delirium, a iedade e de e de ej dica de a e.2,3 A e a cia de delirium
acie e c ic a ia de 22 a 80%, c f e a b a e dada. E a di f ce eb a ag da e id
a ciada a ai e de i e a a UTI e edi a de a idade. e e a e e a a b e eja
a ciada a fa ha de de a e.3
O e e e e ci a e aci ad c ai e a a UTI e a de e d cia de VM de ca a i ac ega i
ce de e i ada d e e ia i . E e d e a a i a e e a de di bi de e i e
3
acie e b e id a de a e, a e a cia de a de e i f i de 42% (142 d 336 acie e ). O
a e de aa a a a ai de fa ha de de a e e e acie e (61% versus 33%, = 0,0001), be c
de a idade (24% versus 10%, = 0,0008).3
A a iedade a b de e a a ciada a dific dade de de a e, c e e e ag a e a gia de
aj da , c e h ade a d d e i a i (c f ), a a ge ia e e h a idade d ( ed i d e
3,18
i i a i e).
Ca a e ab ca e e d c a
A hi f fa e ia, a hi ag e e ia e a hi a e ia de c ib i a a a f a e a c a .3 A e e a de
hi i e idi e hi ad e a i a b e a ciada a dific dade de de a e.
E ba
Q a d acie e e a TRE, a e g a fei a : Se eee e a a e ia a a e ba ? . O e
e de e e e e e e a e ba e a e cia fa e a e de aea ad ce de de a e e de e de
de a ade ada a e da ia e i a ia e i , da habi idade de e e bai a e de
ec e e e i a ia e de e ade ad de c ci cia. A ideia de e ba de e e , e ,i c ada a e
e de e ea i a TRE, i a fa ha e e cedi e a ece i ai i a ed e a TRE.
A i, c e ad a g d edi e de e ba ai e dad a i e a a.
Te e d
E ag acie e , a i i a ec ica cada e b e d a ea ca a i a e ede a da a i ge, a
de ei da ec gia a a de ba e e c e e ad e e bai a e e . O ede a da a i ge, e ge a , c e
40
e a 8h a a e ba . C i ica e e, a e e a e e id e di eia, c e i a aa e
c ic e c e e e a ece idade de ei ba . A b da ia e i a ia ede a de a i ge ac e e de
3 a 30% d acie e , c ece idade de ei ba e 1 a 5% d ca .40 C a ee ad b ej dica a
i ai a di e a da ia e i a ia , e e de cuffleak de e i screening de acie e c b de
ia e i a ia a e ba .
O e e de cuffleak c i e e de i f a ba e e d b e d a ea c bje i de edi e ca e de a ,
e de i dica , de d i di e , a a cia da ia e i a ia ei . U e e aa e a cia de
a age de a de ge i b .M i e d f a ea i ad a a defi i a i idade c ica de e e e. U a
41
e a i e b icada ece e e e, e i c i 11 e d (2.303 acie e ), de e e e ii , i ,
a cia de e ca e de a , edi i a e de e e a de ede a de a i ge, e a a e e cia c ica d e e
ega i i i ada. E e a , de fech de ai i e e e c ic , a ei ba , f i a a iad e c e d ,
e d a ag i de da a cia e e e e de cuffleak i i e a ei ba e d ec a e e a de
b de ia e i a ia.
O a e ec e da e e e e e eja ad de i a, e, e ii , i eaae ba , a ae e a
e i e d i c da fa ha da e ba .
e gc
A e ca a de c a de G a g edi de ce de e ba e acie e e gic .42 A a a de ce de
e ba acie e e gic e e gic c Ga g 7 be e d e ce de acie e
c Ga g 8. Ta b e de a a ia e e ia ei da ca acidade d acie e e eg i a
c a d i e : ab i h ;a e a a d e a i ad ; ac a ha e a i ad c ha ; e a a
g a. Q a d ada e a c ica, acie e e c eg i a c ea a c a d i e a cha ce 4,3
e e ai de ei ba ( i c eai RR: 4,3; i e a de c fia a IC 95%: 1,8 a 10,4), a d c a ad
c acie e e c eg i a eg i .
A e a de da a c ia , a a a ia d status e gic de f da e a i cia a a ce da
e ba e/ a a a deci de ea i a de a e ia.
Ca ac dade de eea e da ec e e a a
A e i ade ada e e ce de ec e e i ai f e e e e acie e e ece i a de ei ba
a d c a ad a e a ece i a . A e e de ec e e ca a e da e i cia da ia
e i a ia e, c e cia, d aba h i a i e a e i a i ; e a i ca acidade de i e cia i a
1,40
e e ad .
A ca acidade de e de e e ificada ei da edida d ic de f , e a c ica d ca ba c e
e c e de c idad de ia e i a ia . N i ca , a ai e c e, ai i c de ei ba (Tabe a
64.7).2, 40
A e a d e de ec e e c ai aba h a a a a ica di ia bei a d ei . P de e
fei a de a ei a bje i a ( . e ., g a de, de ada e e a a idade), e i a i a i a ( e e c e de c idad
de ia e i a ia ) a iai a( e de ec e e a i ada e de e i ad e d de e 2 h).40
O a e a ie a e acie e c e i i efica ( ec d ia f a e a c a ) a ciada a
e ce de ec e e i a ia de e ia e e bad e e ea a h , c a i cia da e i e de fi i e a ia
e/ a i e e ec ic de e (coughassist). Ne e acie e , e ca de ei ba , a a e ia de ia
e be fica.
P ed e de de a ec be de e ba
M i a e i e igad a habi idade d edi e de de a e e edi e ce de e ba . De a ei a
ge a , edi e de de a e b edi e de e ba (Fig a 64.4).40,43 Me a c bi a de e
44 5,40
a e ,c f/VC, ba a h d ic ii e e ia, a e e a ade ada ac cia.
A a ea a e de e i i a edi e de de a e a a a i ia a ada de deci e ea a
e da e ba e a fi i a gia da fa ha de e ba dife e da fa ha d TRE. U a e e edi e de
de a e f ci a c e e diag ic , fica c a e edi de de a e ( . e ., f/VC) de e ab a
ca acidade edi i a a a a eci a a fa ha e TRE, a i e e e e a ca acidade e e edi e
ce da e ba (Fig a 64.2). O a a e a ai ia d acie e e ea TRE a b ea a
e ba , e ej dica j ga e d edi , i ea babi idade e e a e i a a. A ica
a ei a de i e iga e acie e e a e e e edi e de de a e a i fa i e a a e ba e a
45
edi de de a e e, e , e b e e e ea i a TRE. O a e ec e da de edi e
de de a e i a d e ba d acie e .
I e e -e ba : de c c e de
U a da ca a ai c de fa ha a e ba de e i e de ede a de a i ge.40 E i a e e a
b a a da ia e i a ia c a e 15% d acie e e ece i a de ei ba .40,41 A g a de ai ia
d acie e e de e e e a c di , a d e de eb i a c e i ef i a, ece i a de
ei ba .
P ca a e a ia e e i a a a e a c di . U e a i e46 e i c i 6 ECR ( = 1.923) de
e a a ica de i a d e de c ic e ide i a e a 12 h a e da e ba a ejada e a ca a de
ed i a ece idade de ei ba (odds ratio OR 0,29 [IC 95% 0,15 a 0,58]). Re a a e a i e de
c ic e ide e acie e c ch e ic c e ei e e abe a e a ica c i ei a
de i e fe i dice de ede a da a i ge e ba .
Re ba
A e ba a bie e de UTI , e ge a , cedi e c ad , e c di e c ide ada ideai , e ba ead
e a e e ia e e ci ad . E e 2 e 30% d acie e e bad e e c fa cia e i a ia, a ai ia
40
de e c ece idade de ei ba . A defi i de fa ha de e ba a ia i e e a e,e e e
eea c e de a ia de 24, 48 72 h a 7 dia . A di , a i e e a d e d de e ej dicada e a
i c g de fa ha de e ba d acie e ee e c e id ece idade de VNI, e e
e ija ei ba .
Tabe a 4. Escore de cuidado das vias respirat rias.
Fig a 4.4 Curvas ROC de preditores de desmame testados para a e tuba o. . No 1o minuto do TRE. . No 30o
minuto do TRE. . Varia o absoluta (delta) que compara o 30o e o 1o minuto. . Varia o percentual que compara o
30o e o 1o minuto. FiO2 = fra o inspirada de o ig nio; FR = frequ ncia respirat ria; f/VC = ndice de respira o
superficial; ROC = Recei er Opera ing Charac eris ic; PaO2 = press o parcial de o ig nio; PaCO2 = press o parcial de
g s carb nico; VC = volume corrente; PIma = press o inspirat ria m ima; CROP = ndice de complac ncia. Adaptada
de Savi e al. (2012). 43
I d ca da e a a a
O da VNI c e i i a a a e e standard of care aa e da i fici cia e i a ia ag da d
47
acie e c e ace ba da DPOC e c ede a a ca di g ic . Ne a i a e , e eg da VNI
ed i c de i ba ,c a b a e a a b e ida.
N i a , e a e ad i ee e a a da VNI e d e ba , a i a e
c ica de a ica da VNI f a e dada : (a) faci i a d de a e; (b) a a e e e i da i fici cia
48
e i a ia e ba ; e (c) a a e da i fici cia e i a ia e ba . A i e e a d achad
d e d e i e a i ada a Fig a 64.5 e a ec e da e de c i a c de a he a Tabe a 64.8 (Di e i
Ca ade e de a ica da VNI).47 O e d e a a ia a da VNI a faci i a d de a e da VM f a
ea i ad e acie e c de a e dif ci (fa ha 1 TRE), eja, acie e , 2 e , f a a d i ad
3,48
a a: TRE e ba + VNI. Na a a ia e e a a a VNI c ea ica e e i a, a e a
a ica a d a e 6 a 8 h, de d i e i e e, a i ei a 48 h a a e ba .
P a , ec e da e de VNI e d e ba e e a d ci i aci ad f e
bedecid e e ce c expertise a i i a de e cedi e . eci e ba e acie e ad e
de DPOC, i ci a e e a d hi e c ic , c i e e a g a de i dica de e d . Re a a e a b
fa de e a ei ba eja ca e gada e da VNI a ea ica (b c di a ad e , ca a
de ige e a ia, e e a )e i de d g a e ej ea ada a dia de a deci a ca a a acie e.
De a e gad ( ac e e de e de e de VM)
Ag acie e a e e a a a e e ada de fa ha ce de de a e e/ e ba e a a a de e de de
e e ia i e gad . E i a e e 10 a 15% d acie e e a ece e VM 14 a 21
dia , e ca ac e i a bg de i ad d e e c ic c ic . Ag a, e de c i a a g a c di e e
de a e e a e e ada i cid cia de de a e gad .
Dec a a da Di e i GRADE
Recomenda- e o o de VNI na facili a o do de mame da VM de pacien e com DPOC, em cen ro com expertise ne a 2B
erap ica
N o e i em recomenda e obre o o de VNI na facili a o do de mame da en ila o mec nica de pacien e em DPOC, Sem recomenda o
em ir de da a ncia de e id ncia (e do )
Recomenda- e q e a VNI n o eja ada na facili a o do de mame da en ila o mec nica de pacien e de bai o ri co 2C
para recorr ncia de in ci ncia re pira ria
Recomenda- e q e a VNI n o eja ro ineiramen e ada em pacien e em DPOC q e de en ol am in ci ncia re pira ria 2C
p -e ba o
N o e i em recomenda e obre o o de VNI em pacien e com DPOC q e de en ol am in ci ncia re pira ria p - Sem recomenda o
e ba o, em ir de da a ncia de e id ncia (e do )
VNI = ventila o n o invasiva; DPOC = doen a pulmonar obstrutiva cr nica. Adaptada de Keenan e al. (2011).47
D e a a b ac ca
O acie e ad e de DPOC ca ac e i a e ga ec ei e a e e e ad i c de de e d cia
38,39,49
da VM. S e e ECR c aaa c ica de ea i a d TRE ( b T versus PSV) e acie e c
DPOC, e e ide cia e i idade de a b ea a.
O g a de a a de a e de e acie e c e e i de d da VNI a faci i a d de a ee
acie e c de a e dif ci e c e a ia e e i a i edia a e e a a e ba (Fig a 64.5).
Ag a e ge e de i g ice i a, de e b a a e i eced a de O2 ( ige a e ba a
e ac ea ECMO) e/ cad a de CO2 a e ia ec ce e e acie e i a d a ce
3
de a e da VM.
Da e gc
M i acie e b e id VM e a be TRE, a ca a e de ege ade ada e e a ia
e i a ia e e bad . E de bg i c i acie e c c e e a i a i fa i da ia e i a ia ( eda da
ba e da g a e ca b de ia e i a ia a a) c ej d ef e a ge ( i c a e ad
de a i a ). E ge a , e a a a ee a e ce eb a .
T a a e de acie e c e e ada a a de fa ha e ba , e aca e a a e de bi a idade e ca
de de e d cia gada da VM e d b e d a ea . A a a ia d e de c ci cia ei da e ca a de
c a de G a g c i i a fe a e a i e e bg de i di d . Pacie e c a e 7 de
40
a ic a i c a a a fa ha de e ba .
De e e c ide a a b a a e ia ec ce (4 a 7 dia de VM) a a acie e c ac ei e
e gic e e e e ec i a de e h a a c a .42
Id
Pacie e id ( 70 a ) e ei ae a e ade da i e a e a UTI e ge a , ai
debi i ad , c ai c bidade e ai i c de ida.
Fig a 4.5 Representa o esquem tica da aplica o da VNI durante as diferentes fases do desmame ventilat rio. VNI
= ventila o n o invasiva; TRE = teste de respira o espont nea; APACHE = avalia o fisiol gica aguda e cr nica da
sa de; VM = ventila o mec nica; PaCO2 = press o parcial de g s carb nico. Adaptada de Ferre ra e al. (2011). 48
C ce
Ce ca de 15% d acie e c diag ic de e a ia e e a a i fici cia e i a ia e ece idade de VM,
c a idade a i ada de 50%. O acie e c gic e VM, e ia i a e , e e e a de afi
diag ic , e dific a aa e e, i a e e , a a a ia g ica.
O ece e a a a edici a ci a a a eh a d g ic d d e e c e a ia e a
eh b e ida d acie e c ic . Ne e c e , i acie e e e ia ei egad a UTI h 1 2
d cada h je de be i e a i ag d c a e a idade de ida. O de a e de e acie e a b
de e c icad e status i d acie e e a g a idade da d e a e e VM. O a a e ,
e e a , de e e i di id a i ad , c ba e a ec de cada i di d . Re a a e a i e diag ic de
i fa gi e ca ci a a a de e e e b ad e i e i i a e aba ha c e e bg de acie e , i
e ee a ad de e e a g a idade e de g ic defi id .
D e a e c ae
Habi a e e, acie e c d e a e c ae a ee a a g a de ed da ca acidade i a e da
e, e fa ece ac de ec e e e i a ia e gi e de a e ec a ia . S ad ia e e
c acie e i de a ei , fadad a i e c a ia e i a ia a ificia ( a e ia) e e i a c
e i i a.
T da ia, e ag ca , de be i e e a ece idade de a e e e ia ia ei da ea i a de
a e a ia efe i a a a e de ec e e e i a ia e a i i a da f a. E ge a ,
acie e c d e a e c a de e e bad a d a e did eg i e c i i :
C a d c da a e a a( a e a c a/b c a c a)
O c a e i a i da ia e i a ia ce ai defi id c ed de e e 50% d di e
a e a da ia e i a ia d a e a e i a , diag icad fib b c c ia g afia di ica. P de
e ca ad a e b c a acia (TBM), e i de d a eci e da ca i age da ia e i a ia ,
e ce i aba a e da a e b a a ei c a di ic e ce i da ia e i a ia .51 A ba
d de b di ica da ia e i a ia ce ai e id cada e ai ide ificada c i ad a de
51
a a e DPOC. E b a a b ce a ca a i a e ia i , h c ea be e a
c di e e ca a i fici cia e i a ia e fa ha de a e de VM.
E acie e i bad , b e d a ea a a cia e e a a eia e i ede, e e e a e,
c a da ia e i a ia . A di , a e i i a f ci a c stent e ic , a e d a e e e
e . U a e e ida a e ii a, e e e i b i e de fa , c i c de ei ba . A e e a de
TBM/c a di ic e ce i da ia e i a ia de ga de a e da VM e ca a fa ha e ba . O
diag ic e aa e de a c di e de faci i a de a e da VM e e h a g ic de e
51
acie e .
O aa e a a da TBM/c a di ic e ce i da ia e i a ia de e de da e e , d i e da
g a idade da a e a ada a ia e i a ia , be c da a e e a c ica. O b c di a ad e
i dicad e e a d c e id a i d i a a a ad i i a . P e ii ac a a ia
e i a ia (CPAP bilevel) de e e e e c ide ada, i , i a e e , e e acie e ea TRE
c b T, c ece idade de a e c i a e e a ia e i a ia abe a. A i e de stent e d i a de
eh a a i a gia e a f a , e d i dicad e acie e ef a i a aa e c ic .
Ta e ia a b ca a de faci i a de a e. T a a e c laser e d b ic , stents eab ei e
c ica de ege e a de ca i age a a da e ia e i a ia c a ada a b id e dad ,
ai da c ide ad aa e e e i e ai .
Na ica c ica d a e, e e b e ad a g ca de de a e gad fa ha de e ba
ec d i a TBM/c a di ic e ce i da ia e i a ia . P , h je e abe a a a h ea
de e b e a. O a e ec e da e a ia e i a ia de d acie e c de a e gad eja a a iada
e a e de fib b c c ia c i i de diag ica TBM/c a di ic e ce i da ia e i a ia .
D b e c ( , de e ee e e - a c )
Pacie e b e id VM de a i c a a de e i e de delirium, de e , di bi d e
e e e a ic , e e a e ea c g ii a . I e de e a dific dade de c ica ea e e a d
b e d a ea , e e ce i de f ac ic a i ( ed a a ge ia), d , a ia, i ca acidade de c e e
e a de i eg a a. Q a ai e de VM, ai i c a a de e i e de a c ica e .
3
T bi M et al., e e d b e aci a e a a i 336 acie e b VM, de aa ea ee c diag ic
i de de e a ee a a ee ai cha ce de fa ha de a e, be c ai cha ce de e a
UTI (OR 4,32; IC 95% 1,99 a 9,33). O da ica e aa e d delirium de ia faci i a de a e e e
3,5
acie e .
Te a e c a a
P de e ea i ad de di e a a ei a : e i a e e ec fic ( ei cia de ca ga i ea ) e e
e i ad ec ic ( ei d aj e da e ibi idade); a b e c ide a e i TRE d de fa
.
O e ad da e i a , a e , c fia e ,c e h a e dife e e de fech (f a c a
3
i i a ia e de de a e). Sa ie a e e ei a e c a i i a i (TMI) a e e e eja ai
i e acie e c i a fa ha de a e (de a e gad ) e id .
O a e ec e da e TMI eja ea i ad e acie e e ee cha ci i a a de a e gad .
Q a d ea a a a e ac a a de a e?
Ta e ia cedi e c e e ea i ad acie e i e ad a UTI. U g a de survey
i e aci a , e a c 5.081 acie e b e id VM 12 h e 361 UTI, e 10,7% d acie e
ea i aa a e ia d a eai e a a UTI a deci e e cedi e c e e 33% d ca
d a e ce de de a e e e 27% da e e a a ece idade de ei ba .3
C a ada a b e d a ea , a a e ia ed aba h e i a i e ic e e i i , e e a
ed da e i cia da ia e i a ia e da PEEP i eca.52 Va age adici ai da a e ia : (a)
ai faci idade da higie e a e de ia; (b) e h a d c f d acie e; (c) ibi idade de ad i i a de
52
die a ia a (VO); (d) e ece idade de ed a a ge ia; e (e) ai faci idade a bi i a d acie e. A e a
d ca be ef ci , a a e ia i e a de i c . Sa g a e i fec a, dific dade a
ca a e de ca e da c a ag d be a f e e e ,eae e e a ea e e aa.
A deci b e a ea i a da a e ia dec e ba ica e e de d i c i i : b da ia
52
e i a ia e i e a a i ba e babi idade de ece idade de VM e gad . O e de
ea i a da a e ia acie e c ic ( ec ce a dia) e a ece e deba e. N h c e a b
b e a defi i d e a e ia ec ce (2 a 10 dia ). A g a di e i e i e aci ai ec e da e
acie e c a a c a i e cef ic eja b e id a e ia ec ce (3 a 7 dia ), e i i de ed i a
a idade, a i de ab e ia e de VM e ed i e d de i e a a UTI. P a e e e, e a
ec e da a e e a ada a a acie e c i a ai g a eea ee e gic a a i ad
c e ce eb a i f a e ia e a e e e Ga g 7 e i ai c ic de e de c ce eb a . Dad
e ec fic a a acie e c DPOC, SDRA e a a acie e c ic e ge a e de a e fa ei ea i a de
52 53
a e ia ec ce (< 7 dia ). U a e a i e a a de e d he e g e de e acie e c ic
b e id a e ia ec ce a e e a a ed e de VM e UTI, e di i i a a a de
53
e ia a ciada a VM de a idade.
A deci b e a ea i a de a e ia acie e b e id VM bedece, ai da, a c ic
j ga e c ic . O cedi e de e e ea i ad e acie e ib d , i ei d de i a
he di ic , e i a i e gic c e e ad i c de ida. ica c e eg de a e ia
ec ce (< 3 dia de VM) e acie e c a g a e. A Fig a 64.6 ge e ag i e ea deci de
ea i a a e ia acie e c i ica e e d e e .
De a e e a : ea dade, b dade c ?
Pacie e e e gi fi a de ida i f e e e a UTI. A deci c idad
a ia i , e e e
e , de e e ada a e da i e a a UTI, , ia e e , ca cia de diag ic ,
i defi i e fa i ia e e i ca acidade dica a i de c idad de fi de ida eja, i de e
acie e i bad e b e id a e e ia i .
E i e i a d ida a ibi idade de e i ada da VM e a c idad e de e e ad e a
i a . Q a a eh a ei a de a a ia g a de f i e e ia i ?C a ai e acie e c a ?
C e de e i a a d e de i ce e e acie e ? Seda i f da e ficia c c f ?Q a
d i icia de de a e: ed d ig i d e e i a i ?54
Ta e a ai d ida de da eja b e a ibi idade de e ba :54 a eg da (a e ba ) a ece
e a c d a ai ag e i a, i a e a ai be e cebida e fa i ia e e, a b , a e a e e e ab e ie
de d ai id a ida d acie e. N B a i , e a c d a de e i ada de e de ida ai da
a e e acei a , e ce ca de e e cef ica. P a , di c e i di id ai de cada ca de e e
ea i ada e e a e i e da UTI e fa i ia e a e de a e ada de a i de e e e id .
Pac e e ca a de e de a ad
Oa a c idad c ic e ibi i ad a ig ifica i a e h a da b e ida d d e e , c a
de a c e ce e a de acie e de e de e de c idad a a ad , i c i e de VM. A e a de a g a de
ai ia d acie e i e ad a UTI ece i a de c e d de VM, a a ce a c e ce e de a da g
e d a de e d cia d e i ad e e , a a a g , a a da a ida.
Fig a 4. Algoritmo de decis es sobre a reali a o de traqueostomia em pacientes cr ticos. Em qual dia devese
pensar sobre a reali a o de traqueostomia? SDRA = s ndrome do desconforto respirat rio agudo; LIS: escore de les o
pulmonar. Adaptada de Durbin CG Jr. (2010). 53
Refe ca bb g ca
1. E ei SK. Wea i g f e ia .C e i i i c i ica ca e 2009;15(1):3643.
2. B e JM, Bi J, C A, He idge M, Ma h B, Me B e a . Wea i g f echa ica e i a i . E Re i J.
2007;29(5):103356.
3. T bi M, J b a A. Wea i g f echa ica e i a i . I : T bi M (Edi ). P i ci e a d ac ice f echa ica e i a i .
3.ed. Ne Y k: McG a Hi ; 2013. . 130752.
4. G d a e R, Fa ia A, F ei a EE, Sadd F, A ad V, Oka V. Mecha ica e i a i f ea i g i e i .JBa
P e . 2007;33 S 2S:S12836.
5. Thi e AW, C e P ch I, E eba A. Wea i g f he e i a a d e ba i i ICU. C e O i i i C i ica Ca e.
2013;19(1): 5764.
6. Haa CF, L ik PS. Ve i a di c i a i c . Re i a Ca e. 2012;57(10):164962.
7. B ack d B, A de dice F, B KE, Ca d e CR, La e G, O Ha a P. P c i ed e c i ed ea i g f
ed ci g he d a i f echa ica e i a i i c i ica i ad a ie . C ch a e Da aba e f S e a ic e ie (O i e).
2011(5):CD006904.
8. B a RD. M de faci i a e e i a ea i g. Re i a Ca e. 2012;57(10):163548.
9. R e L, B ack d B, Ege d I, Ha gdah HS, H fh i J, I f M e a . Deci i a e ibi i f echa ica e i a i a d
ea i g: a i e a i a e . C i ica Ca e (L d , E g a d). 2011;15(6): R295.
10. S e CF, Chi R, Cha PG, M e e XM, Re e JP. Ada i e e i a i f fa achea e ba i af e
ca diac ge : a a d i ed c ed d . A e he i g . 2001;95(6):133945.
11. Pe e AH, Chi RL, Ca i a T, Cha PG, M e XM, Re e JP. A a ic e i a / ea i g i h ada i e
e i a i : he effec d ai f e d achea i ba i a d a ie a age e . A e h A a g. 2003;97(6):174350.
12. G be PC, G e a CD, Le g P, J GM, Ng SK, H KM e a . Ra d i ed c ed ia c a i g ada i e
e iai ih e e eg a ed ec ed e i a i ih a de i ea i g a ie af e ca diac ge .
A e he i g . 2008;109(1):817.
13. D ge a DA, Vee DP, Pa F, de M BA, K e aa JC, K d ga A e a . Wea i g a ai i h ada i e
e i a i : a a d i ed c ed ia i ca di h acic ge a ie . A e h A a g. 2009;108(2):56571.
14. Ki ak i C, O de i I, Uca ZZ, Ci e P, Ke i S, O ka SA. Ada i e e i a i f fa e ea i g i COPD: a
a d i ed c ed ia . E Re i J. 2011;38(4):77480.
15. Le che F, Ma ceb J, J ie P, R e e e J, Sch ge F, D ja M e a . A ice e a d i ed ia f c e d i e
c i ed ea i g f echa ica e i a i . A J Re i C i Ca e Med. 2006;174(8):894900
16. R e L, P e ei JJ, J h L, Cade JF. A a d i ed, c ed ia f c e i a e a a ed ea i g f
echa ica e i a i i g S a Ca e/PS. I e i e Ca e Med. 2008;34(10): 178895
17. B ck e LT, Tea da e C, T e M, Schad e A, Sch ie e a TM, Ca be CL. The a ie ce e ed di cha gea e ec ic
di cha ge ce i a cia ed i h i e e i a i a d a ie a i fac i . J Hea h Q a . 2014 N 17.
18. O a cak A, D A b i C, Ga e ad E, Sch ake G, Hi NS. S ee a d echa ica e i a i . C i ica Ca e C i ic .
2008;24(3): 51731, i ii.
19. Mek De a A, R cheCa F, K a che A, T icic V, Bed ea G, S e i e R e a . Na i e ic e ided i e f id
a age e d i g e i a ea i g: a a d i ed c ed ia . A e ica J a f Re i a a d C i ica Ca e
Medici e. 2012; 186(12):125663.
20. E ei SK. H f e d e a ie e i a a ch cc a d ha a e he c e e ce ? Re i a Ca e. 2011;56(1):25
38.
21. Sa PD, Tei ei a C, Sa i A, Macca i JG, Ne e FS, Machad AS e a . The c i ica i e e a h i e ic a ie
ih ged ea i g f echa ica e i a i : i he dia h ag a affec ed? A i d . Re i a Ca e.
2012;57(10):1594601.
22. Meh a S, B L, C k D, Fe g D, S ei be g M, G a J e a . Dai eda i i e i i echa ica e i a ed
c i ica i a ie ca ed f i h a eda i c : a a d i ed c ed ia . JAMA. 2012;308(19):198592.
23. Ne e SN, Ba ba CS, Ca dei a JB, C ia TC, Sa RG, A ei a LC e a . A e i eg a i e ea i g i de f
di c i a i f echa ica e i a i . C i ica Ca e (L d , E g a d). 2009; 13(5):R152.
24. Tei ei a C, Tei ei a PJ, de Le PP, O i ei a ES. W k f b ea hi g d i g cce f a e b ea hi g ia . J a f
C i ica Ca e. 2009;24(4):50814.
25. P c H. Head i j ie . Ph i he a . 1973;59(12):3802.
26. He i g RJ, Sh bi H, Wei MH. The ea e e f he k f b ea hi g f he c i ica a e e f e i a de e de ce.
C i Ca e Med. 1977;5(6):2648.
27. Fia JF, Habib MP, Sh BY, Ca be SC. C ai f a da d ea i g a a e e a d he echa ica k f b ea hi g
i echa ica e i a ed a ie . Che . 1988;94(2):2328.
28. H b a RD, L b ck LM, Gi e ie DJ, R da e JR. O ge ake d i g ea i g f echa ica e i a i . Che .
1988;94(6): 114855.
29. Le MM, Mi a aki A, La g D. W k f b ea hi g a a ea i g a a e e i echa ica e i a ed a ie . Che .
1995;108(4): 101820.
30. Ki OC, DeHa e CB, M ga JP, Wi d J, Ci e a JM. E e a ed i ed k f b ea hi g a e adi g a e i a
ea i g i e a ce. Che . 1995;108(4):10215.
31. Tei ei a C, da Si a NB, Sa i A, Viei a SR, Na i LA, F ied a G e a . Ce a e a a i i a edic f ei ba i i
diffic ea a ie . C i ica Ca e Medici e. 2010;38(2):4916.
32. S e A, Pe be S, B i H, A be C, C a i JM, L Q e a . U a da e e f g ae a i d i ga
cce f ea i g ia edic e ba i di e . L g U a dS d G . C i Ca e Med. 2012;40(7):206472.
33. Cai e V, A ie JB, Cha C, Be ia d G, Viei a dBa A, Vig P. Ech ca di g a h : a he i he ea i g ce .
C i ica Ca e (L d , E g a d). 2010;14(3):R120.
34. Ki WY, S h HJ, H g SB, K h Y, Li CM. Dia h ag d f c i a e ed b a g a h : i f e ce ea i g f
echa ica e i a i . C i ica Ca e Medici e. 2011;39(12):262730.
35. B cha d L, Ra A, Be i S, C i G, Ma ceb J, Rekik N e a . C ai f h ee e h d f g ad a i hd a a f
e ia d i g ea i g f echa ica e i a i . A J Re i C i Ca e Med. 1994;150(4):896903.
36. E eba A, F F, T bi MJ, A a I, S a JF, Va e d I e a . A c ai ff e h d f ea i g a ie f
echa ica e i a i . S a i h L g Fai e C ab a i e G . N E g J Med. 1995;332(6):34550.
37. E eba A, A a I, G d F, Fe de R, S a JF, Va e d I e a . E ba i c e af e a e b ea hi g ia ih
T be e e e i a i . The S a i h L g Fai e C ab a i e G . A J Re i C i Ca e Med. 1997;156(2 P
1):45965.
38. Vi acca M, Via e A, C b D, C i i E, P a R, Bia chi L e a . C ai f eh d f ea i g a ie ih
ch ic b c i e a di ea e e i i g echa ica e i a i f e ha 15 da . A J Re i C i Ca e Med.
2001;164(2):22530.
39. M i aSa da iaga FJ, F ecaR i NJ, C e aCa DP, E eba A, F Vi a F. S a e b ea hi g ia i ch ic
b ci e a di ea e: c i i i e ai a e e (CPAP) e T iece. Med I e i a. 2010;34(7):4538.
40. T bi M, Laghi F. E ba i . I : T bi M (Edi ). P i ci e a d ac ice f echa ica e i a i . Ne Y k: McG a Hi ;
2013. . 135374.
41. Och a ME, Ma i Mde C, F Vi a F, G d F, La P e J, Ca E, E eba A. C ff eak e f he diag i f e
ai a b c i i ad : a e a ic e ie a d e aa a i . I e i e Ca e Medici e. 2009;35(7):11719.
42. La a idi C, DeSa i SM, McLa h M, K i h a V. Libe a i f e gica a ie f echa ica e i a i a d
ache i e c i ica ca e. J a f C i ica Ca e. 2012;27(4):417 e18.
43. Sa i A, Tei ei a C, Si a JM, B ge LG, Pe ei a PA, Pi KB e a . Wea i g edic d edic e ba i fai e i
i e ea a ie . J a f C i ica Ca e. 2012;27(2):221 e18.
44. Fa ia JA, F Vi a F, Ca ad F e J, Siaba A, Re a A, Fe de A e a .; G I e aci a de a Ve i aci Mec ica
e Ni . Fac a cia ed i h he g i f echa ica e i a ed i fa a d chi d e . A i e a i a d . Med
I e i a. 2006;30(9):42531.
45. Zegg agh AA, Ab a R, Mada i N, Zek a i A, Ke keb O. Wea i g f echa ica e i a i : a de f e ba i .
I e i e Ca e Med. 1999;25(10):107783.
46. Fa T, Wa g G, Ma B, Xi g Z, Zha g Y, Li X e a . P h ac ic ad i i a i f a e e a e id f e e i g ai a
c ica i af e e ba i i ad : e aa a i f a d i ed aceb c ed ia . BMJ (C i ica Re ea ch).
2008;337:a1841.
47. Kee a SP, Si ff T, B KE, M cede e J, K gia i J, Meh a S e a . C i ica ac ice g ide i e f he e f i a i e
ii e e e e iai a d i a i e c i i i e ai a e e i he ac e ca e e i g. CMAJ.
2011;183(3):E195214.
48. Fe e a G, Fa e i V, De S b L, Ra ie i VM. A e g ide i e f i a i e e i a i d i g ea i g i a id? Mi e a
A e e i gica. 2011;77(9):9216.
49. Ma i I, Pa ici F, Saki Zd a ce i K, Da i D, J je i M. P a c ia ce a e ide g i i echa ica
e i a ed a ie a a d i ed ec i e d . C A . 2007 Se ;31(3):82936.
50. Bach JR, Sa i LR. C i e ia f e ba i a d ache be e a f a ie ih e ia fai e. A diffe e
a ach ea i g. Che . 1996;110(6):156671.
51. M g SD, Che i LJ, C HG. Re i a fai e d e e ia ce a ai a c a e. Re i a Ca e.
2007;52(6):7524. 28. Bi e EA, Sch id UH. The e i a ibe a i ce : da e ech i e, i i g, a d e i a i f
ache . Re i a Ca e. 2012;57(10):162634.
52. Bi e EA, Sch id UH. The e i a ibe a i ce : da e ech i e, i i g, a d e i a i f ache .
Re i a Ca e. 2012;57(10):162634.
53. D bi CG J . T ache : h , he , a d h ? Re i a Ca e. 2010;55(8):105668.
54. Ca be ML. H i hd a echa ica e i a i : a e a ic e ie f he i e a e. AACN Ad a ced C i ica Ca e.
2007;18(4):397403; i 3445.
Introdução
Pacien e cr ico freq en emen e nece i am receber por e en ila rio ar ificial, o q al comp e m comple o
erap ico nece rio man en o da ida. Como q alq er o ra erapia, n o de i da de efei o cola erai , como
le o p lmonar, infec o re pira ria e di f n o diafragm ica,1 e, al m di o, e en almen e, alg n doen e e ornam
dependen e do por e en ila rio, o q e config ra m cen rio denominado doen a cr ica cr nica.2,3 O per odo de
por e en ila rio q e define a doen a cr ica cr nica amplo, de de per odo de en ila o mec nica (VM) mai
c ro maiore q e 24 h, 4 o 7 dia a mai longo como 3 emana 26 , a l ima mai pre alen e e
3,5,7,8
con en al. A de ec o da ran i o de ma i a o em q e o pacien e e cr ico a ma em q e e encon ra cr ico
cr nico dif cil, e n o h , de maneira geral, m cen rio pa ognom nico q e a men e a chance de q e acon e a. N o h ,
por e emplo, ma clara o e iden e a ocia o en re doen a cr nica pr ia (in fici ncia card aca, doen a re pira ria
cr nica, diabe e meli o, c ncer) e e a condi o, e ce o o doen e com di f n o ne rom c lar pr ia, obre do
aq ele com doen a ne rol gica e/o m c lar degenera i a.3 A percep o de a ran i o impor an e, ma e q e
doen e com nece idade de por e en ila rio in a i o prolongado c r am com in mera morbidade , longa
perman ncia na nidade de erapia in en i a (UTI) e ho pi alar, ele ado c o e mor alidade ele ada.3,9
Ta a .1 Vari eis de risco e predi o de mor alidade em doen es no dia 21 de en ila o mec nica.
0 20
1 6
2 56
81
4 5 100
Soma dos pon os das seg in es ari eis: idade en re 50 e 64 anos (1 pon o), idade s perior a 64 anos (2 pon os), con agem de plaq e as
ig al o inferior a 150 109/ (1 pon o), necessidade de asopressor (1 pon o) e necessidade de hemodi lise (1 pon o).
E e dado ornam e iden e a nece idade de conhecer melhor e a pop la o e in i ir pro ocolo para ofer a
adeq ada de por e en ila rio e ra amen o global, com o obje i o de red ir o per odo o al de en ila o e
ho pi ali a o, dimin ir o c o e a men ar a a a de obre ida e a q alidade de ida do obre i en e .
Al era e e r rai e fi iol gica do doen e dependen e de prolongado por e en ila rio
A condi o cr nica na UTI carac er ica do doen e dependen e de por e en ila rio prolongado n o corre ponde
imple men e a ma prolongada in erna o de m pacien e cr ico. A ran i o da fa e ag da para a fa e cr nica de
dif cil percep o e po i elmen e re l e de permanen e agre e , como infec o de repe i o, de n ri o,
anormalidade p lmonare (p. e ., a elec a ia e al era e e r rai e fi iol gica do i ema re pira rio), al era e
renai e miopa ia/poline ropa ia.12,15,2325
O concei o de re er a fi iol gica par ic larmen e il ne e con e o e e dire amen e relacionado com a
incid ncia de cronicidade na UTI. A i a e q e de erminam dimin i o de a re er a e o m i o relacionada com a
cronicidade, como idade a an ada, pa ologia pr ia recorren e e cr nica , in l o ag do de repe i o e doen a cr ica
gra e.26,27 Di f n o m c lar, q e em papel de de aq e ne e cen rio, ec nd ria a al era e de ran mi o na
placa ne rom c lar, miopa ia e ne ropa ia , i olada o em combina e en re ela , de erminando o q e em ido
chamado de fraq e a adq irida na UTI (FAUTI) o ne romiopa ia da doen a cr ica (NMDC).28,29 ob er ada
a ocia o de di f n o m c lar com per odo de en ila o ig al o perior a 7 dia , ndrome da re po a
inflama ria i mica (SIRS) e di f n o de m l iplo rg o e i ema (DMOS), e pecialmen e ao complicar a ep e.
A ili a o de por e en ila rio con rolado por per odo ig al o perior a 48 h de ermina di f n o con r il do
diafragma e en ol e al era e e r rai , con r ei e no e pro eico na fibra m c lar, e re e o ida i o e
al era e na e pre o gen ica e inali a o cel lar.30,31 O ra ari ei amb m o impor an e , como ili a o de
ca ecolamina , cor ico eroide , aminoglico dio , bloq eadore ne rom c lare , al m da pre en a de doen a
ne rom c lar pr ia.28,29,32,33 O acome imen o do i ema m c loe q el ico pode er ec nd rio a m m l iplo
en ol imen o de ner o perif rico , em geral im rico , e q e pode combinar di f n o a nica e de mielini a o em
ne r nio predominan emen e mo ore .29 Acredi a e q e e a al era e dif a e im rica de a nio mo ore (e
en i i o ) repre en em a par icipa o do i ema ner o o perif rico na SIRS o na DMOS.34 A miopa ia, de
de conhecida e iologia, carac eri a e por fibro e, a rofia, inflama o e a ncia de necro e. H ma for e a ocia o
com alg n f rmaco , obre do cor ico eroide e bloq eadore ne rom c lare , q ando e em, en o, ma primeira
po el janela de pre en o, na medida em q e e e medicamen o ejam ili ado com e ri a indica o e no menor
empo po el.29 A imobilidade infligida a e e doen e amb m em papel no e abelecimen o de miopa ia e de ermina
a rofia m c lar, man en o de m ambien e ecid al de inflama o e maior e re e o idan e, com con eq en e
di f n o, de maneira q e, modernamen e, m i a UTI de en ol em programa de po icionamen o e mobili a o
precoce a pacien e bme ido VM.29,3537
O ambien e me ab lico e ne roend crino no doen e q e permanece em UTI por nece idade de por e en ila rio
ofre modifica e b ancialmen e diferen e do aj e q e ocorrem no primeiro dia de in l o. A al era e
hormonai do doen e gra e o din mica e ornam e di in a en re a fa e ag da e cr nica do doen e de erapia
38
in en i a. Con do, n o h ma condi o pa ognom nica em ermo de aj e do ambien e hormonal q e carac eri e o
doen e q e e orno cr nico. E a modifica e do ambien e end crino, em a ocia o com al era e h morai e
ne rol gica , po ibili am ma i o al erna i a para o e abelecimen o do cen rio de doen a cr ica cr nica (q a e
empre ca ado por en ila o prolongada), relacionando a e a o do conj n o do mecani mo adap a i o
homeo ico dian e da modifica e e im lada pelo in l o ag do e a pa agem do empo. Alo a ia m ermo q e
em ido ili ado para definir ai adap a e q e, em conj n o, de erminam m no o e ado de eq il brio peran e
al era e fi iol gica igen e .39,40 Em ir de do prolongado per odo de adap a o e/o modifica e erap ica com
o obje i o de corrigir a ari ei fi iol gica (para o n el da normalidade e, en o, a ando omen e com o concei o de
homeo a ia de de erminado i ema), ha eria ma obrecarga e, po eriormen e, e a o de e mecani mo adap a i o
adq irido.3943 E e concei o ci am di c o de q e o doen e q e e orno cr nico e adap ado, em e
i ema , em m n el diferen e do indi d o a d el o com in l o ag do e n o por a corre e de ari ei
fi iol gica com a b ca do par me ro de normalidade.
Desmame e reabilitação
Pro ocolo e proce o de de mame de VM o di c ido e de en ol ido em o ro cap lo ne e li ro; con do, o
apre en ado aq i a pec o mai e pec fico de a pop la o.
Um e do m l ic n rico44 q e en ol e 1.400 pacien e bme ido en ila o prolongada demon ro q e 54%
do doen e recebem al a ho pi alar em nece idade de por e en ila rio, 21% nece i am ainda de por e
en ila rio ap o per odo de ho pi ali a o e 25% morrem logo ap a a da do ho pi al. A im, po el ob er ar
q e ma parcela ignifica i a de doen e bme ido en ila o prolongada e q e obre i eram ao per odo de
ho pi ali a o receberam al a ainda com depend ncia de por e en ila rio, com nece idade de c idado elaborado em
ca a o in i cionali a o dado q e refor am a na re a comple a e gra e de e doen e .
Em ir de da adap a o ne rol gica, hormonal e h moral ( er an eriormen e) q e o doen e cr nico (VM
prolongada) nece i am, ec nd ria a ma obrecarga alo ica ao longo do per odo de ho pi ali a o, cnica de
de mame de en ila o alidada e ado ada para doen e cr ico n o o reprod ei naq ela pop la o. Por e emplo,
o ndice de en ila o r pida e perficial m i o ili ado como predi or do ce o de de mame em doen e ag do ,
ma n o apre en a a me ma ac r cia no doen e cr nico , embora m bprod o da ferramen a, ma an li e de
medida eriada q e demon ra ma end ncia red o n m rica ( alor) e da ariabilidade do ndice parece poder
pre er q em er afa ado do por e en ila rio prolongado com ce o.45 po el q e o alor n m rico do ndice
enha de er alidado para e a pop la o, de maneira q e, pro a elmen e, alore mai al o ejam adeq ado e
a i fa rio a ela.8
Em geral, o progre o no afa amen o do en ilador de doen e cr nico m i o mai len o e rabalho o do q e do
doen e ag do . Uma pr ica com m rabalhar com n ei de pre o de por e mai al o daq ele em geral
ili ado (com freq ncia, me ade do alor de pre o por e o imamen e olerado pelo doen e) q ando e define o
momen o do in cio do per odo de en ila o li re na raq eo omia. Por a e , o empo programado para
en ila o na raq eo omia em a i ncia en ila ria o c r o , o planejamen o do incremen o mode o e o
ce o no de mame a relado a per odo maiore do q e aq ele ili ado no doen e ag do na UTI. A mobili a o
do pacien e cr nico f ndamen al e e a ocia com menor reab or o e rec pera o f ncional da m c la ra. A
reabili a o de a pop la o ai al m da ili a o de pro ocolo de de mame da en ila o (embora e e ejam
f ndamen ai ne e proce o) e, po i elmen e, a ran fer ncia para nidade (o ho pi ai ) referenciada e
e peciali ada ne e ipo de reabili a o a men e o ce o do de mame e a men e a q alidade e empo de ida do
doen e .8,4648
Suporte nutricional
O pacien e dependen e de VM c r am com de n ri o pro eica, o q e po i elmen e in erfira na q alidade do
reinamen o m c lar ol ado reabili a o da fadiga e fraq e a m c lar. Al m di o, e a pop la o geralmen e
apre en a hiperglicemia, al era e ne rol gica , ne rom c lare e ne roend crina , lcera de pre o, depre o e m
prof ndo ofrimen o.42 Uma da ari ei ligada ao rgimen o de a condi o cr nica a inadeq ada (no en ido de
meno o in ficien e) ofer a cal rica energ ica.3 A im, m do pilare na reabili a o de e doen e con i e em ma
erapia n ricional hiperpro eica (ofer a pro eica ig al o perior a 1,5 g/kg/dia de pro e na) e normocal rica (e i ar
42
glicemia e/o hipercarbia). Calorime ria indire a eria m e celen e g ia para e a repo i o. Na a a ncia, a
e ima i a de 25 a 30 kcal/kg/dia adeq ada a maioria do doen e . F rm la emielemen are , por proporcionarem
melhor ab or o de ni rog nio, podem er preferenciai a e e pacien e . De e e a en ar para corre o de ele r li o ,
q e, q ando in ficien e , proporcionam m cen rio cl nico de in fici ncia m c lar (f foro, po io, c lcio e
magn io). Em paralelo, a corre o da defici ncia de i amina D (man er em 30 ng/m o mai ) impor an e e ra
benef cio na reabili a o m c lar. Em ca o de caq e ia gra e, a ili a o emanal de 100 mg in ram c lar de
e o erona de e er con iderada, o q e amb m pode de erminar melhora do ape i e do doen e.42
A glicemia ( alore en re 100 e 180 mg/d ) amb m de e er con rolada ne a pop la o. Con do, a ariabilidade
glic mica ampla e o ri co de hipoglicemia a men a m i o com in i i o de in lina in ra eno a. A im, a ofer a de
f rm la com fon e de carboidra o de menor ndice glic mico (como mal ode rina) e o e en al de in lina em regime
bc neo (e n o in ra eno o) o mai adeq ado ne a pop la o.42
Uma po ibilidade a raen e a er e plorada em f ro e do o o efei o ben fico po enciai de m me ab li o
do amino cido e encial le cina, o hidro i me ilb ira o, con i en emen e relacionado com a melhora da f n o
m c la ra e q el ica de pacien e com caq e ia ec nd ria a c ncer e melhora do de empenho m c lar em a le a . O
efei o ob er ado na melhora da f n o m c lar poderia er e plorado na reabili a o m c lar da pop la o bme ida
e dependen e de VM prolongada.49 52 Um de dobramen o de e concei o ob er ado na recomenda o de e peciali a
de q e a ofer a pro eica para doen e cr ico cr nico a maioria em reabili a o m c lar e em afa amen o de
en ila o prolongada poderia er compo a de ma q an idade ignifica i a de amino cido e enciai .53
Consideraç es nais
O doen e dependen e de por e en ila rio prolongado e con i em no q e e m denominado doen e cr ico
cr nico , ma condi o adap a i a carac eri ada por perman ncia na UTI o no ho pi al, c o e mor alidade ele ado .
Uma eq ipe m l iprofi ional de e er con i da para a ofer a de m ra amen o mai e peciali ado, q e pa a por
por e n ricional e p iq i rico, con role glic mico, mobili a o e reabili a o m c lar. Cada ma de a erapia
difere de modo con ider el da pr ica com m de pacien e cr ico bme ido VM. O ce o de a rec pera o
pro a elmen e maior em cen ro referenciado .
Medida do e ado f ncional men al: eali ada o e cala e m o obje i o a a alia o de alhada do afe o o do
h mo . E em lo com men e ado o: e fil do e ado de h mo (POMS, fi e f d a e ); in en io de
de e o de Bec (BDI); in en io de an iedade de Bec (BAI, Bec a ie i e ); e e cala ho i ala da
an iedade e de e o (HAD, h i a a ie a d de e i ).15 O obje i o inci al de a e cala a eali a o do
diagn ico de de e o; o m, alg ma amb m o ca a e de diagno ica di bio de an iedade (POMS e
HAD)15
Medida da f n o ne o icol gica: eali ada o e cala e, ando a licada o m o einada (ne o ic logo ,
i ia a o ne ologi a ), m o obje i o o diagn ico de d fici cogni i o , bem como a locali a o de
ano malidade o g nica no i ema ne o o cen al.15 E a medida efe em e inci almen e cogni o,
a en o, ao oce amen o da info ma o e mem ia, o m ia ca ego ia f ncionai odem e a aliada o
meio de e cala e ec fica , di ecionada e de dif cil a lica o (Tabela 66.1)16
Ta a .1 Medida da f e ic l gica.
Mem ria e aprendi ado erbal Escala de mem ria de Wechsler (WMS)
Bien en (2012)22 109 5 anos SF-36 Piora da QV, por m com retorno s ati idades
laborais em po cos anos
Bal in (2009)23 160 6 meses Escore de ansiedade e depress o Presen a de sintomas depressi os
Tei eira (2011)19 66 2 anos Karnofsk e La ton-AVD Red o do estado f ncional e man ten o da
a toss ci ncia
Ri era-Fern nde 107 6 anos Q ali f life c e Red o da QV (AVD e capacidade f sica) e
(2006)27 man ten o da a toss ci ncia
Chell ri (2004)39 817 48 h VM 1 ano La ton-AVD Mortalidade ele ada e relacionada com estado
f ncional pobre; 50% dos pacientes
SF-36
necessitam c idadores ap s 1 ano.
Chatila (2001)41 25 21 dias com VM 6 h/dia 2 anos SIP* Em pacientes selecionados, e iste m nimo dano
QV. Os dados est o relacionados com a doen a
de base
*Sickne impac profile. DCC = d e a c ica c ica; VM = e ila mec ica; QV = alidade de ida.
Idosos
Hoje, acien e ido o ( 65 a 70 ano ) e fa em 26 a 51% do acien e in e nado na UTI.3 Uma e i o i em ica
da li e a a mo o e o decl nio f ncional do ob e i en e da UTI e in imamen e elacionado com a idade e o
n me o de doen a , o eja, o ido o a e en am maio e limi a e f ica e meno ca acidade de eali a o de a
AVD (fa e com a , a o banhei o e anda no an o e blico) ando com a ado ao acien e mai jo en .3
A a al a da UTI, a ec e a o do ido o mai len a ele e manece mai em o in e nado no ho i al e nece i a de
maio a i ncia na e omada de a f n e mo o a ( . e ., de mai em o de a i ncia fi io e a ica).11 Po m,
m dado im o an e efe e e e ec a i a de ec e a o de a o la o, meno e do e a do acien e mai
jo en , o e fa o indi d o mai ido o n o de c e e em ma io a na QV a ma in e na o na UTI.3 Dado do
a o e n o blicado mo a am e idade m fa o de i co inde enden e a a ed o do g a de inde end ncia
f ncional e da a onomia ( i co ela i o RR, 1,4; in e alo de confian a IC 95% 1,07 a 1,86). A Tabela 66.5 mo a
alg n e do im o an e no acien e ido o .
Em e mo, n o e i em e do ade ado ob e a a alia o da QV em acien e ido o ob e i en e da UTI
ele a ecem a e en a ma ed o da ca acidade f ica e cogni i a, o m n o e abe e i o e elaciona com
e ela da e ada na UTI o omen e com o en elhecimen o.
Rooij (2008)49 204 1 ano QIDFG*, Kat -AVD, EQ-5D Man ten o da QV, f n o cogniti a e
capacidade f sica
Mont clard (2000)51 75 3 anos Kat -AVD e EPQVP** Moderada perda da capacidade f sica
*Q e i i i f mad de decl i da f c g i i a. ** E c e de e ce da alidade de ida de Pa ick. QV = alidade de ida.
SF36
EQ5D
WHOQoL
ndice de Ba hel
E cala de Ka nof k
E cala de Gla go O come
Heal hRela ed Q ali of Life Mea e (h :// .heal hmea emen .o g/Mea e .h ml)
h :// . f g .b / i / ho ol.h ml.
Considera es nais
A a a de mo alidade do ob e i en e da UTI ele ada, o m de ende da o la o e dada e do em o de e
eg imen o.56 Hamel e a .57, ao a alia em ido o , demon a am ma mo alidade de 47% a 6 me e da al a.
Q innell e a . , em DPOC, e ifica am ma a a de mo alidade de 46% em 24 me e , e Abelha e a .59 de 21% em
58
Von Wild (2008)52 883 1 ano Glasgo c e Red o da capacidade f sica e de reali ar as
ati idades laborais
Li ingston (2005)61 295 1 ano MIF e Glasgo c e Maior depend ncia f ncional nos mais idosos