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PULVERIZADORES PATRIOT 250 E 350 –

SISTEMAS DE PULVERIZAÇÃO
SUMÁRIO
Especificações do produto ....................................................................................................................................... 7
EXERCICÍO 1: Patriot 250 – Declividade máxima ................................................................................................. 7
EXERCICÍO 2: Patriot 350 – Declidade máxima ................................................................................................... 8
Identificação..................................................................................................................................................... 9
componentes dos pulverizadores...................................................................................................................... 10
Motor.............................................................................................................................................................. 11
Componentes dos pulverizadores ..................................................................................................................... 12
Patriot 350 – Disposição das barras ................................................................................................................. 13
Filtros ............................................................................................................................................................. 14
Bombas auxiliares ........................................................................................................................................... 17
Bombas de transmissão................................................................................................................................... 18
Blocos – Patriot 250 ........................................................................................................................................ 19
Blocos – Patriot 350 ........................................................................................................................................ 20
Cubo da roda ................................................................................................................................................... 21
Caixa de acoplamento ..................................................................................................................................... 22
Ajuste de bitola ............................................................................................................................................... 23
EXERCICÍO 3: Suspensão ativa ......................................................................................................................... 24
Convergência e sincronismo da direção ............................................................................................................ 24
EXERCICÍO 4: convergência e sincronismo ........................................................................................................ 24
Centralização automática “Autocenter” ........................................................................................................... 25
Caixa da bateria .............................................................................................................................................. 26
Painel externo – Patriot 350............................................................................................................................. 26
Belly Pan (opcional) – Patriot 250 .................................................................................................................... 27
Controles da Cabine ............................................................................................................................................. 28)
Cabine ............................................................................................................................................................ 28
Patriot 250 – Economy Mode ........................................................................................................................... 30
Tabela de símbolos internacionais ................................................................................................................... 31
Cabine ............................................................................................................................................................ 32
Painel de controle do ar condicionado .............................................................................................................. 33
Console........................................................................................................................................................... 34
Patriot 250 – Interruptor de ajuste de velocidade.............................................................................................. 37
Patriot 350 – Interruptor de ajuste de velocidade ............................................................................................. 37
FLOWDIVIDER – “Divisor de Fluxo”.................................................................................................................... 38
Patriot 250 – Freio emergêncial ....................................................................................................................... 38
Patriot 350 – Freio emergêncial ....................................................................................................................... 39
Sistema de Pulverização ....................................................................................................................................... 40)
Localização das válvulas – patriot 250 ............................................................................................................. 40
Localização das válvulas – patriot 350 ............................................................................................................. 45
Seções da barra - Patriot 250........................................................................................................................... 50
Seções da barra - Patriot 350 .......................................................................................................................... 51
Conceito de funcionamento da pulverização ..................................................................................................... 51
Válvula de restrição de fluxo............................................................................................................................. 52
Operação ........................................................................................................................................................ 53
Plano de Manutenção ........................................................................................................................................... 54)
Pulverização ......................................................................................................................................................... 55)
Conceitos fundamentais .................................................................................................................................. 56
Importância de utilizar filtros corretos.............................................................................................................. 59
Volume de pulverização ................................................................................................................................... 60
Deriva .................................................................................................................................................................. 62)
Conceitos fundamentais .................................................................................................................................. 62
Perdas durante a aplicação ............................................................................................................................. 62
Controle de deriva ........................................................................................................................................... 63
Fatores que influenciam na deriva .................................................................................................................... 63
Pontas ................................................................................................................................................................. 69)
Tamanho das gotas.......................................................................................................................................... 70
Pontas ............................................................................................................................................................ 72
Altura de pulverização ..................................................................................................................................... 73
Área de pulverização........................................................................................................................................ 74
Condições para pulverização ........................................................................................................................... 75
EXERCICÍO 5: Como calcular uma vazão? ......................................................................................................... 77
Patriot 250 e 350
Sistemas de
Pulverização

INTRODUÇÃO
Nesse curso apresentaremos a vocês as especificações dos nossos
Pulverizadores Case IH, para que entendam o correto funcionamento desse
produto e, sendo assim proporcionar a compreensão de funcionamento dos
pulverizadores, de seus componentes e sua correta aplicação no uso agrícola.

Desejamos a vocês um excelente curso!


M Ó D U LO

01
ESPECIFICAÇÕES DO
P RO D U TO
MÓDULO

Especificações do produto
1
EXERCICÍO 1: PATRIOT 250 – DECLIVIDADE MÁXIMA
QUAL A DECLIVIDADE MÁXIMA PERMITIDA E SUAS RECOMENDAÇÕES?

Peso ± 12.276
Kg

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EXERCICÍO 2: PATRIOT 350 – DECLIDADE MÁXIMA
QUAL A DECLIVIDADE MÁXIMA PERMITIDA E SUAS RECOMENDAÇÕES?

Peso ± 14.290 Kg (Barra de 27m e 30m)

Peso ± 15.550 Kg (Barra de 36m)

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IDENTIFICAÇÃO

• Plaqueta

Localizada próximo da escada de acesso da cabine.

• Gravação

Localizada no chassi lado esquerdo.

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COMPONENTES DOS PULVERIZADORES

Tanque de Combustível Cabine

Caixa de Ferramentas Tanque Principal

Incorporador de Produto Motor Diesel

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MOTOR
SAIBA MAIS

DADOS Patriot 250 Extreme Patriot 350 Extreme


• FPT NEF 6 cilindros; • FPT NEF 6 cilindros;
• Turbo compressor; • Turbo compressor;
TIPO DE ALIMENTAÇÃO
• Motor a diesel controlado eletronicamente; • Motor a diesel controlado eletronicamente;
• Nível de emissões Tier 3 • Nível de emissões Tier 3
NUMERO DE CILINDROS 6 6
POTENCIA NOMINAL 178 Hp 253 Hp
TORQUE ROTAÇÃO
573 Nm 800 Nm
NOMINAL
TORQUE MÁXIMO 892 Nm 1070 Nm
RESERVA DE TORQUE 23,60% 8,50%
CAPACIDADE DE ÓLEO
16 LITROS (SEM FILTRO) 16 LITROS (SEM FILTRO)
LUBRIFICANTE
ESPECIFICAÇÃO DE ÓLEO
CASE IH AKCELA NO. 1™ ENGINE OIL SAE 15W-40 CASE IH AKCELA NO. 1™ ENGINE OIL SAE 15W-40
LUBRICANTE
INTERVALO DE TROCA DO
600 HORAS 600 HORAS
FILTRO/ÓLEO
QUANTIDADE DE ÁGUA DO
40 LITROS 60 LITROS
MOTOR
INTERVALO DE TROCA DA
2.000 HORAS 2.000 HORAS
ÁGUA
ROTAÇÃO LENTA 800 - 900 RPM 800 - 900 RPM
ROTAÇÃO NOMINAL 2265 – 2315 RPM 2265 – 2315 RPM

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COMPONENTES DOS PULVERIZADORES

Tanque de Água Limpa Quadro Central

• 280 Litros
• 350 Litros

Barra Interna Barra Externa

• 24 Metros • 24 Metros
• 27 Metros • 27 Metros
• 30 Metros • 30 Metros

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PATRIOT 350 – DISPOSIÇÃO DAS BARRAS
SAIBA MAIS

Quadro Central Barra Interna

• 36 Metros • 36 Metros

Barra Intermediária Barra Externa

• 36 Metros • 36 Metros

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FILTROS

1. FILTRO DE CARVÃO ATIVO (300 HORAS)


2. FILTRO DE ESPUMA (600 HORAS)
3. FILTRO DE RECIRCULAÇÃO DE AR DA CABINE (600 HORAS)
IMPORTANTE - As cabines são equipadas com um elemento de filtro de carvão ativado que
absorve pesticidas. Não limpar o filtro. Sempre operar com um elemento de filtro aprovado
pela fábrica e selado. Descartar o elemento de filtro usado seguindo os regulamentos
federais, estaduais e locais.

Se a mensagem “Engine Air Filter Blocked” aparecer no display ICU, significa que o filtro de
ar está obstruído ou parcialmente obstruído. Pare imediatamente a máquina e verifique as
condições dos elementos e limpe o elemento primário. Se detectado avarias, substitua
imediatamente os elementos primário e secundário
O elemento primário (1) admite até 3 limpezas. Substitua os elementos primário e secundário
(2) após a terceira limpeza do elemento primário, ou a cada dois anos, o que ocorrer primeiro. Aviso:
nunca limpe o elemento secundário.

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Filtro de Óleo do Motor (600 Horas) Filtro de Combustível (300 Horas)

Pré-filtro de Combustível Separador de Água

• 300 HORAS
• DRENO DO FILTRO
• BOMBA MANUAL
• SENSOR DE ÁGUA

Se a mensagem “WATER IN FUEL” aparecer no display ICU, drene a água do pré-filtro de


combustível.

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Esta máquina possui quatro filtros de sucção em aço inoxidável (3), um filtro de retorno dentro
do reservatório (1), localizado no topo do reservatório hidráulico. Limpar os filtros e, se necessário
trocar os mesmos.

Óleo hidráulico - 1200 horas ou anualmente


Óleo hidráulico - CASE IH ALCELA AW HYDRAULIC 68

Respiro/tampa (2) para reposição de óleo hidráulico. Intervalo de troca - 600h ou a cada 6 meses.

IMPORTANTE - Se a mensagem “HYDRAULIC OIL FILTER BLOCKED” aparecer no display ICU,


substitua imediatamente o filtro de retorno do sistema hidráulico.

Patriot 250

Indicador de Contaminação do Filtro

Filtros hidráulicos das bombas de carga

INTERVALO DE TROCA ___________

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Patriot 350

Indicador de Contaminação do Filtro

Filtros hidráulicos das bombas de carga

INTERVALO DE TROCA ___________

BOMBAS AUXILIARES

Patriot 250

• Bomba de Produto

• Cilindros
• Barra
• Quadro
• Bitola
• Conjunto de Direção

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Patriot 350

• Bomba de Produto

• Cilindros
• Barra
• Quadro
• Bitola
• Conjunto de Direção

BOMBAS DE TRANSMISSÃO

Patriot 250

Patriot 350

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BLOCOS – PATRIOT 250

• Dobra da barra interna esquerda


• Nivelamento da barra esquerda
• Dobra da barra externa esquerda
• Dobra da barra interna direita
• Nivelamento da barra direita
• Dobra da barra externa direita

1. Bitola
2. Quadro Central
3. 3° Marcha
4. 2° Marcha
5. Freio Estacionário

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BLOCOS – PATRIOT 350

Barras de 27 e 30 metros

• Dobra da barra interna esquerda


• Nivelamento da barra esquerda
• Dobra da barra externa esquerda
• Dobra da barra interna direita
• Nivelamento da barra direita
• Dobra da barra externa direita

Barra de 36 metros

• Dobra da barra interna esquerda


• Nivelamento da barra esquerda
• Dobra da barra externa esquerda
• Dobra da barra intermediária
esquerda
• Dobra da barra interna direita
• Nivelamento da barra direita
• Dobra da barra externa direita
• Dobra da barra intermediária
direita

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0. Marcha
1. Freio Estacionário
2. Bloco de Retorno
3. Bitola
4. Quadro Central
5. Bloco de distribuição

CUBO DA RODA

Capacidade Aprox. ________ litros

Intervalo de Troca ________ horas

Tipo de óleo – AKCELA GEAR 135H


EP 85W140

➢ Com o bujão de dreno na


parte inferior verificar o nível
de óleo através do bujão
➢ C
Observação: Efetuar a primeira troca com 50 horas ➢

Observação: Os cubos do Patriot 350 possuem relações diferentes entre a dianteira e a traseira

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CAIXA DE ACOPLAMENTO

Patriot 250

Capacidade Aprox. ________ litros

Intervalo de Troca ________ horas

Tipo de óleo – AKCELA GEAR 135H


EP 85W140
Obs.: Efetuar a primeira troca com
50 horas

Patriot 350

Capacidade Aprox. ________ litros

Intervalo de Troca ________ horas

Tipo de óleo – AKCELA GEAR 135H


EP 85W140
Obs.: Efetuar a primeira troca com
50 horas

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AJUSTE DE BITOLA

Considerar uma velocidade


máxima de 5km/h em linha
reta, para efetuar a abertura
ou fechamento de bitola

Patriot 250

2,50 – 3,05 metros

Patriot 350

Obs.: O espaçamento pode


3,05 – 3,99 metros
ser ajustado de 1in ou 2in

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EXERCICÍO 3: SUSPENSÃO ATIVA
COMO FUNCIONA E QUAIS OU BENEFÍCIOS DA SUSPENSÃO ATIVA?

CONVERGÊNCIA E SINCRONISMO DA DIREÇÃO

EXERCICÍO 4: CONVERGÊNCIA E SINCRONISMO


COMO É FEITA A VERIFICAÇÃO DA CONVERGÊNCIA E OS SINCRONISMOS DO CILINDRO DA DIREÇÃO?

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CENTRALIZAÇÃO AUTOMÁTICA “AUTOCENTER”

O pulverizador possui um exclusivo sistema de centralização automática das barras,


que atua no sentido de deslocamento do pulverizador.

Esse recurso é composto por sensores que trabalham em conjunto com cilindros
hidráulicos, e possibilita o amortecimento dos impactos nas barras e a reposição das barras de
modo que fiquem alinhadas em um ângulo de 90º em relação ao sentido de deslocamento.

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CAIXA DA BATERIA

• Rele Principal das


Seções da Barra

• Caixa de
Fusíveis

• Chave de
Segurança

• 2 baterias 12V – 950 CCA

Chave de Segurança para proteção do sistema elétrico. Também, pode ser usada no
caso de parada por longos períodos para não descarregar as baterias.

Obs.: Essa Chave não desliga o motor diesel. Ela desliga o positivo do circuito.

PAINEL EXTERNO – PATRIOT 350


SAIBA MAIS

1. Parada de emergência do Motor


Diesel
2. Alavanca remota de ajuste de
rotação do Motor Diesel
S1. Alavanca liga/desliga luz de
serviço
S2. Alavanca de ajuste manual da
Bomba do Produto

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• Se a luz de serviço(S1) estiver ligada a máquina não movimenta.

• Se a parada de Emergência do motor (1) estiver acionada o motor não liga.

BELLY PAN (OPCIONAL) – PATRIOT 250


SAIBA MAIS

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M Ó D U LO

02
C O N T RO L E S DA
CABINE

CABINE

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Interruptor Multifunção

0. Todas as Funções Desligadas


1. Lanterna e Iluminação do Painel
2. Faróis
3. Seta Esquerda
4. Seta Direita
5. BUZINA

1. Indicadores Analógicos
2. Display Digital Programável
3. Ícones do Painel de Instrumento
4. Teclado Multifunções
5. Acendedor/Tomada 12V e Indicador
de pressão da Cabine

1. Indicador de Pressão do Óleo do Motor


2. Indicador de Temperatura do Líquido
Arrefecimento do Motor
3. Indicador do Nível de Combustível
A. Luz de Alerta do Indicador
B. Luz de Alerta do Indicador
C. Luz de Alerta do Indicador

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Display Digital Dedicado

1. RPM do Motor
2. Velocidade

Display Programável
1. Tensão da Bateria
2. Temperatura de Admissão do Ar do Motor
3. Temperatura do Líquido de Arrefecimento do Motor
4. Pressão do Óleo do Motor
5. Pressão do Reservatório de Ar

1. PROG – Menu Configurações


2. INCR (Seta para Cima) – Aumentar valores ou rolar
os textos para cima
3. DECR (Seta para Baixo) – Diminuir valores ou rolas
os textos para baixo
4. RESET – Definir alertas de falhas
5. DIAG – Histórico de horas e falhas do motor
6. AUTO – Altera a unidade de temperatura

PATRIOT 250 – ECONOMY MODE


SAIBA MAIS

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TABELA DE SÍMBOLOS INTERNACIONAIS
SAIBA MAIS

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CABINE

1. Tomada de Energia
2. Tomada de Energia
3. Indicador de Pressão da Cabine

1. Sinalizador Rotativo
2. Limpador Para-Brisa
3. Faróis

1. Todas as Lâmpadas Desligadas


2. Luzes Frontais do Capô Ligadas
3. Luzes Frontais do Capô e, as Frontais e
Traseiras do Teto Ligadas

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PAINEL DE CONTROLE DO AR CONDICIONADO

1. Interruptor do Ar Condicionado
2. Controle de Temperatura
3. Indicação do Acionamento do Ar
Condicionado

A. Temperatura Mínima (Frio)


B. Temperatura Máxima (Quente)

A. Desligado
B. Velocidade Baixa
C. Velocidade Intermediária
D. Velocidade Alta
E. Velocidade Muito Alta

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CONSOLE

Controle da Barra Lado Esquerdo (1)

Pressiona (A) para _________


Pressiona (B) para _________
Pressiona (C) para _________
Pressiona (D) para _________

Controle da Barra Lado Direito (2)

Pressiona (A) para _________


Pressiona (B) para _________
Pressiona (C) para _________
Pressiona (D) para _________

Controle da Altura do Quadro Central (3)

Pressiona (A) para _________


Pressiona (B) para _________

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Interruptor Liga/Desliga as Aplicações (4)

• Liga/Desliga o fluxo do líquido da


pulverização

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EZ FOLD e/ou AUTOFOLD

Abertura/fechamento automático das barras utilizando o Autofold (Somente para a barra de


36,6m). O recurso Autofold permite ao operador elevar as barras do berço, abrir as barras e
descer o quadro central ou fechar e voltar as barras para o berço com um único interruptor.

NOTA: Para garantir a operação correta do sistema Autofold, este deve ser calibrado antes do
uso inicial e depois periodicamente. As configurações e calibrações serão abordadas em monitor.

Soltar o interruptor de abertura e fechamento das barras momentaneamente durante o


processo de abertura/fechamento e, em seguida, reativá-lo pode fazer com que a próxima barra
seja movida ao mesmo tempo que a barra anterior. Caso isso ocorra durante o processo de
abertura, a barra externa começará a se mover se/ou quando a barra intermediária estiver além
da metade do caminho da posição aberta. Caso ocorra durante o processo de fechamento, a
barra externa e a barra intermediária começarão a se mover em direção à posição fechada. Se
as barras se distanciarem demais da sequência, retorne as barras para a posição original e
reinicie o processo de abertura/fechamento.

OBS.: Efetuar este procedimento com no mínimo 1600 rpm

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PATRIOT 250 – INTERRPTOR DE AJUSTE DE VELOCIDADE
SAIBA MAIS

PATRIOT 350 – INTERRUPTOR DE AJUSTE DE VELOCIDADE


SAIBA MAIS

Gire o botão no sentido anti-horário


para ajuste da velocidade mínima. Nessa
condição, a máquina não ultrapassará a
velocidade máxima de aproximadamente
20km/h e terá fornecimento de torque
máximo nos motores das rodas. Esse ajuste é
indicado em condições de aplicação em
regiões acidentadas e com rampas íngremes.

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FLOWDIVIDER – “DIVISOR DE FLUXO”

PATRIOT 250 – FREIO EMERGÊNCIAL


SAIBA MAIS

Freio de emergência (opcional)


Em uma situação de parada de emergência,
mova a alavanca de controle para neutro e
em seguida pressione o pedal do freio de
emergência, se equipado.
Em uma emergência, na qual haja uma
falha do freio de emergência, o freio de
estacionamento pode ser utilizado para
parar rapidamente a máquina
Nota: o pedal de emergência não é freio de serviço, utilize esse pedal
somente para fins de emergência, o uso inadequado pode causar danos a
máquina.

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PATRIOT 350 – FREIO EMERGÊNCIAL
SAIBA MAIS

Freio de emergência (opcional)


O pedal do freio de emergência é utilizado para reduzir rapidamente a velocidade da
máquina em casos de emergência. Quando o freio de emergência é acionado, ele suspenderá a
operação da alavanca de controle hidrostático e a máquina irá parar. Quando o freio de
emergência é liberado, a alavanca de controle hidrostático deverá ser retornada para neutro. Em
seguida, a alavanca de controle hidrostático poderá ser movida para frente ou para trás para
mover a máquina novamente.

Nota: para aumentar a vida útil dos componentes do freio, não pressione o pedal durante
deslocamentos em aplicação com a máquina. O freio de emergência não é freio de serviço. Utilize
esse pedal somente para a frenagem em casos de emergência.

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M Ó D U LO

03
S I ST E M A D E
P U LV E R I Z A Ç Ã O

LOCALIZAÇÃO DAS VÁLVULAS – PATRIOT 250

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A válvula 1 e 4 possuem “três” posições

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LOCALIZAÇÃO DAS VÁLVULAS – PATRIOT 350

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A VÁLVULA 1 E 4 POSSUEM “TRÊS”
POSIÇÕES

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SEÇÕES DA BARRA PATRIOT 250

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SEÇÕES DA BARRA - PATRIOT 350

CONCEITO DE FUNCIONAMENTO DA PULVERIZAÇÃO

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VÁLVULA DE RESTRIÇÃO DE FLUXO

A válvula de restrição de fluxo é utilizada


para aumentar o ganho no sistema de
produto enquanto se pulveriza com taxas
de aplicação extremamente baixas.

Funcionamento
• Quando a válvula de restrição de fluxo
está fechada, o produto é bombeado
através de um orifício, diminuindo o fluxo.
• Quando a válvula de restrição de fluxo
está aberta a restrição é removida da
linha.

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OPERAÇÃO

Partida do motor:

• Freio de estacionamento acionado


• Manche do hidrostático no neutro
• Acelerador no mínimo
• Funcione o motor em marcha lenta por 3 – 5 min antes de operá-lo com carga:

• Uma vez dada a partida a frio, após o tempo de marcha lenta, aumente a rotação do motor de forma gradual
para permitir a lubrificação dos mancais e a estabilização da pressão do óleo lubrificante.

• NÃO acelere o motor imediatamente após dar a partida pois danifica o turbo uma vez que este alcança uma
rotação elevada com o risco de ocorrer baixa pressão nas galerias de óleo e possíveis danos ao sistema de
mancais.

• As condições acima causam o aquecimento e o desgaste dos mancais e eixo, e a longo prazo levam o turbo a
falhar definitivamente.

Pulverização:

• Checar se as configurações do monitor estão corretas

• Abrir as barras

• Acertar a altura de trabalho

• Acionar a bomba de produto (Com rotação no máximo 1200 rpm)

• Acelerar até a rotação nominal

• Desabilitar o freio de estacionamento

• Deslocar o manche para frente até a velocidade desejada

• Iniciar a aplicação conforme desejado

Parada após trabalho

• Desligar todo o sistema de pulverização


• Deslocar o manche do hidrostático para neutro
• Aplicar o freio estacionário
• Diminuir a rotação do motor para a mínima
• Subir o quadro
• Fechar as barras

NÃO acelere o motor instantes antes de desligá-lo, pois ocorre interrupção da pressão da lubrificação
dos mancais com o eixo em rotação elevada.

Antes de desligar o motor, reduza a rotação do motor para marcha lenta ( 900 RPM). Mantenha esta
condição por 3 – 5 min, para reduzir a temperatura do motor e a rotação do turbo compressor.

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M Ó D U LO

04
PLANO DE
M A N U T E N Ç ÃO

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M Ó D U LO

05
P U LV E R I Z A Ç Ã O

Toda vez que se pretende realizar um tratamento


fitossanitário com a utilização de produtos químicos é
necessário responder, no mínimo, três perguntas para
garantir bons resultados agronômicos

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

1. Qual é o alvo biológico que precisa ser controlado?

• Erva Daninha

• Pragas

• Doenças

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2. Qual o tratamento mais adequado?

3. Qual o meio de realizar a pulverização?

• Avião

• Costal

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• Drone

• Pulverizador

• A aplicação errada de produtos químicos é sinônimo de prejuízo, pois além de gerar


desperdício, aumenta consideravelmente os riscos de fito toxicidade, contaminação das
pessoas e do ambiente.

• De uma forma geral, até 70% dos produtos pulverizados nas lavouras podem ser perdidos
por escorrimento, evaporação, deriva descontrolada e má aplicação.

• Para melhorar este desempenho, são essenciais a utilização correta e segura dos produtos
fitossanitários e a capacitação da mão-de-obra para o uso eficaz dos equipamentos de
aplicação.

O que é pulverizar?

• Processo físico-mecânico de transformação de uma substância líquida em partículas ou


gotas.

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O que é aplicação?

• Deposição de gotas sobre um alvo desejado, com tamanho e densidade adequadas ao


objetivo proposto

• Ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem


utilizados. Ex.: Ajuste da velocidade, tipos de pontas, espaçamento entre bicos, altura da
barra etc.

• Verificar a vazão das pontas, determinar o volume de aplicação e a quantidade de produto a


ser colocada no tanque. Ex.: Verificação dos Valores Teórico x Prático.

• É muito comum os aplicadores ignorarem a regulagem e realizarem apenas a calibração, o


que pode provocar perdas significativas de tempo e de produto.

IMPORTÂNCIA DE UTILIZAR FILTROS CORRETOS

• Malha muito fina – pode reter além das impurezas os próprios produtos químicos.

• Malha muito grossa – pode permitir que além dos produtos químicos as impurezas passem
também.

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VOLUME DE PULVERIZAÇÃO

Volume de pulverização a ser utilizado

• O volume de pulverização a ser utilizado será sempre consequência da aplicação eficaz e


nunca uma condição pré-estabelecida, pois depende de fatores tais como:
a. Alvo Desejado
b. O Tipo de Ponta Utilizada
c. Condições Climáticas
d. A Arquitetura da Planta
e. Tipo de Produto a ser aplicado

• Portanto, não existe valor pré-definido para volume de calda apenas em função do produto.
O importante é colocar o produto de forma correta no alvo com o mínimo de desperdício e
contaminação do ambiente. Por razões de economia, deve-se aumentar a capacidade
operacional dos pulverizadores, procurando trabalhar com o menor consumo de líquido por
hectare.

Dosagem

• Dosagem é a quantidade ingredientes ativos x unidade área – definida pelo fabricante do


produto (Bula).

• Volume de aplicação é quantidade efetiva de calda (produto ativo, adjuvante e agua) e este
é definido pelo agrônomo.

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M Ó D U LO

06
D E R I VA

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Deriva

• Por definição, é o deslocamento da calda de produtos fitossanitários para fora do alvo


desejado. Este fenômeno, pode se dar pela ação do vento, escorrimentos ou mesmo
volatilização do diluente e do produto. Ele é uma das principais causas da contaminação do
aplicador, do ambiente e de insucessos nas aplicações.

Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV)

• Uma ponta de pulverização não produz um único tamanho de gota. Dessa forma, o tamanho
utilizado na classificação da pulverização (fina, média ou grossa), será o diâmetro da gota
que divide o volume pulverizado em duas partes iguais, denominado de Diâmetro Mediano
Volumétrico (DMV).

PERDAS DURANTE A APLICAÇÃO

• Tendo em vista que as gotas produzidas na pulverização são de pequeno tamanho, portanto,
muito leves, uma parte delas pode ser carregada pelo vento e evaporar-se completamente
antes de atingir o alvo.

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CONTROLE DE DERIVA

• Quando da aplicação de um produto fitossanitário em área total de uma cultura (visando a


sua parte foliar), muitas gotas podem passar pela folhagem e atingir o solo, principalmente
nas entrelinhas. Outras gotas que atingem as folhas podem se aglutinar de tal maneira que
não são mais retidas e escorrem para o solo.

• Essas perdas internas, isto é, dentro da área cultivada, são denominadas de “Endoderiva” e
estão muito ligadas às aplicações de altos volumes e com gotas grandes que geralmente
ultrapassam a capacidade máxima de retenção de líquidos pelas superfícies foliares.

• O deslocamento de gotas para fora da área da cultura, causado pela ação do vento e da
evaporação da água usada na preparação da calda, principalmente nas gotas de tamanhos
menores, é denominado de “Exoderiva”. Esse tipo de perda externa, é um dos principais
responsáveis pelos prejuízos causa dos a outras culturas sensíveis e pela contaminação
ambiental.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA DERIVA

• TAXA DE APLICAÇÃO

• TAMANHO DE BICO

• ALTURA DE PULVERIZÇÃO

• PRESSÃO DE PULVERIZAÇÃO

• TAMANHO DA GOTA

• VELOCIDADE DE PULVERIZAÇÃO

• VELOCIDADE DO VENTO

• TEMPERATURA AMBIENTE E UMIDADE RELATIVA

• NÃO CONFORMIDADES COM AS INTRUÇÕES DOS FABRICANTES

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Tamanho da gota é o fator que mais influencia a deriva

Sucesso da Aplicação

• O sucesso da aplicação não depende somente de um bom equipamento e do defensivo usado


de forma correta. Depende também de fatores a serem determinados no campo, com
orientação especializada.
o Momento Oportuno
i. Consiste em escolher o momento ideal em função das características do defensivo e
das condições do campo como:
1. Nível de infestação de pragas, doenças ou ervas daninhas;
2. Estágio de infecção de doenças;
3. Estágio de desenvolvimento das ervas daninhas;
4. Condições climáticas.

o Segurança na Aplicação
i. É fundamental que a segurança do homem, dos animais e do meio ambiente sejam
preservadas. É obrigatório como norma de aplicação de defensivos o uso de
equipamentos de proteção individual.

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o Dosagem Correta
i. É fundamental, para qualquer tipo de aplicação, que a manutenção da dosagem
correta do defensivo seja mantida durante todo o processo de tratamento. Isto é
possível quando se tem um bom equipamento e com a calibração correta do
pulverizador antes de iniciar a aplicação.

o Boa Cobertura
i. Uma boa cobertura consiste em atingir o alvo com uma boa uniformidade de
distribuição, evitando sobreposições e faixas sem aplicação.

o Subdosagem
i. Pode ocasionar um não funcionamento do produto, fazendo assim com que toda
a aplicação tenha sido em vão.

o Superdosagem
i. Faz com que a cultura ao invés de serem protegidas pelos produtos acabam
sendo danificadas por eles.

Temperatura X Umidade

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Velocidade do Vento

• É o fator meteorológico que mais influencia a deriva. Quanto maior o vento, maior a perda
por deriva.

• A pulverização deve ser realizada no início da manhã e o início da noite, em situações de


baixa velocidade do vento.

Pulverização
Avaliação da Pulverização

• O produto fitossanitário deve exercer a sua ação sobre um determinado organismo que se
deseja controlar. Portanto, o alvo biológico a ser atingido é esse organismo, seja ele uma
planta daninha, um inseto, um fungo ou uma bactéria.

• Qualquer que seja o alvo selecionado, o sistema de pulverização deverá ser capaz de produzir
a cobertura adequada do mesmo.
Cobertura Ideal deve variar com:

• O agente a ser controlado: a cobertura necessária para o controle de um inseto por exemplo
deverá ser menor do que aquela necessária para o controle de um fungo, visto que o inseto,
por se locomover, terá uma maior chance de entrar em contato com o produto fitossanitário.

• O modo de ação do produto aplicado: a cobertura necessária para um controle eficiente


utilizando-se de um produto sistêmico deve ser inferior à necessária para um produto de
contato.

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Qualidade da Água

• A qualidade da água pode influenciar diretamente na durabilidade dos bicos e na eficiência


dos defensivos aplicados. É importante o uso correto do pH da água

Avaliação das Pulverizações

• Quando se faz observações da cobertura, a primeira providência é coletar uma amostra da


mesma.
o Corantes
o Papel hidrosensível
o Traçadores fluoresncentes

• Parâmetros de densidade de gotas aconselháveis para agroquímicos não sistêmicos ou de


baixa translocação.

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Qualidade da Água

• A qualidade da água pode influenciar diretamente na durabilidade dos bicos e na eficiência


dos defensivos aplicados, sempre procurar ter a água mais correta possível.

• A água de rios e lagos com elevados teores de argila, pode reduzir a meia-vida (tempo para
inativar 50% do produto). Além disso, alguns herbicidas, como Glyphosate e Paraquat, são
fortemente adsorvidos nas partículas de argila.

Foto de uma mesa de distribuição com exemplos

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M Ó D U LO

07
P O N TA S

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TAMANHO DAS GOTAS

Gotas Grandes

• São menos arrastadas pela deriva e apresentam menores problemas com a evaporação no
trajeto da ponta ao alvo. Por outro lado, proporcionam menor cobertura da superfície a ser
tratada e concentração de gotas por cm2, possuem baixa capacidade de penetração na
cultura e elevam a possibilidade de escorrimento do produto nas folhas.
Gotas Médias

• Possuem características intermediárias entre as grandes e as pequenas. Se não houver


qualquer indicação na bula do produto fitossanitário, deve-se utilizar gotas de tamanho
médio, com o objetivo de reduzir a probabilidade de erros na aplicação.
Gotas Pequenas

• São mais arrastadas pela deriva e apresentam grandes problemas com evaporação durante
a aplicação. Porém, proporcionam cobertura do alvo e quantidade de gotas por cm2
normalmente altas (sob condições climáticas adequadas), possuem também alta capacidade
de penetração na cultura e reduzem a possibilidade de escorrimento do produto nas folhas.

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DMV

• O Diâmetro mediano volumétrico um parâmetro usado que indica o tamanho das gotas que
o bico gera.

Tamanho de Gota

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PONTAS

• As pontas hidráulicas de pulverização para a agricultura têm três funções muito importantes:
1. Determinar a vazão = função: tamanho do orifício, características do líquido e pressão;
2. Distribuição = função: modelo da ponta, característica do líquido e pressão;
3. Tamanho de gotas = função: modelo da ponta, características do líquido e pressão;

• Existem vários modelos de pontas disponíveis no mercado, sendo que cada uma produz um
espectro de tamanho de gotas diferente, bem como larguras e padrões diferentes de
deposição.

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Nomenclatura das Pontas

• Existem vários tipos de pontas disponíveis e cada um proporcionando diferentes vazões,


ângulos de pulverização, tamanho de gota e distribuições. Algumas dessas características da
ponta de pulverização são indicadas pelo número da ponta.

ALTURA DE PULVERIZAÇÃO

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• NÃO PULVERIZAR EM ALTURAS MAIORES DO QUE AS RECOMENDADAS PELO FABRICANTE

• NÃO PULVERIZAR EM ALTURAS MENORES DO QUE AS RECOMENDADAS PELO FABRICANTE

ÁREA DE PULVERIZAÇÃO

Área Total

• Quando todo o campo recebe a pulverização

• Faixas de pulverização se cruzam, havendo sobreposição

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Área Parcial

• Apenas a linha plantada ou a entrelinha recebe a pulverização

• Faixa de pulverização não sofre sobreposição

CONDIÇÕES PARA PULVERIZAÇÃO

Velocidade em Km/h

• A taxa de aplicação é determinada através da bula do defensivo e de um profissional da área.

• Taxa de aplicação = litros/hectare

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Vazão

𝑉𝑎𝑧ã𝑜
(𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜) 𝑥 (𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) 𝑥 (𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐵𝑖𝑐𝑜𝑠)
=
60000

𝐿 𝐾𝑚
𝐿 𝑥 𝑥 𝑐𝑚
= ℎ𝑎 ℎ
𝑚𝑖𝑛 60000

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EXERCICÍO 5: COMO CALCULAR UMA VAZÃO?
APLICAÇÃO DE 100L/HÁ A 10KM/H

ÁREA DE RESOLUÇÃO

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