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Como estabelecer limites às crianças?

Primeiramente é importante saber a importância de estabelecê-los:

As crianças que não tem limites mostram consequências negativas em seu


comportamento e conduta. Podem apresentar descontrole emocional, histeria, ataques de
raiva como forma de se comunicar, dificuldade crescente em aceitar frustração, em
segundo nível desrespeito aos pais, colegas e autoridades, incapacidade de
concentração, dificuldade para concluir tarefas, irritabilidade e baixo rendimento
escolar, falta de persistência, num terceiro nível podem aparecer agressões físicas
quando contrariado, descontrole problemas de conduta (atos de violência, furtos,
transgressões).

Os limites devem ser dados de acordo com a idade e as necessidades da criança, com
atenção e carinho. Podemos destacar algumas atitudes que podem ser usadas para as
crianças independente da idade.

Não bater - ao invés disso experimente outras formas como:

Recompensar o bom comportamento: com elogios, carinho, palavras de estímulo,


mostrando que reconhece suas qualidades e confia nele. Lembre-se de ser autêntico e
não exagerar para não parecer falso. Dar presentes como recompensa apenas às vezes –
para que a criança não se tornar interesseira ou chantagista. Com sua validação e
carinho estará elevando a autoestima da criança.

Fazer com que a criança assuma a consequência de seus atos: por exemplo: a
criança de 10 anos mesmo depois de alertada colocou muito suco em seu copo e
derramou tudo. Consequência: secará o suco derramado. Lembre-se que a consequência
deve ser adequada, para pequenos deslizes, pequenas consequências. Cumpra o que
disse: se ameaçou execute e se prometeu faça, para não perder sua autoridade.

Estabelecer algumas regras: as crianças podem fazer muitas coisas que gostariam de
fazer – mas nem tudo e nem sempre. Seja coerente e não mude as regras de acordo com
seu humor.

Criticar o comportamento inadequado e não a criança: por exemplo: “não pode


bater no seu amigo porque pegou seu brinquedo, bater não é aceitável” e não “você é
ruim e egoísta”.

Ajudar a criança a entender a diferença entre necessidade e desejo: as necessidades


devem ser satisfeitas sempre (fome, sede, sono, segurança, afeto). Já os desejos devem
ser analisados e podem ser negociados. Ex: comer pipoca ao invés de almoçar é um
desejo e não uma necessidade.
Não entrar em disputas por qualquer coisa: diga “sim” sempre que possível e “não”
quando necessário. Por exemplo: “mãe, posso comer chocolate? Sim, daqui a pouco,
depois do almoço ao invés de não, agora você vai almoçar”. Guarde sua energia quando
for realmente importante.

Não espere que a criança compreenda e se comporte além do que a maturidade


permite: Por exemplo: crianças gostam de brincar, correr, pular, enfim não exija que
uma criança de 4 anos fique parada por mais de uma hora em um restaurante se
comportando como adulto.

Dar o exemplo: Não viole regras estão aprendendo com você.

Ter paciência e persistência: educar é uma conquista diária, muitas vezes terá que
repetir incansavelmente o mesmo pedido.

Para finalizar, não esqueça de que você está formando um cidadão, está ensinando
valores como cooperação, respeito, tolerância, amor, honestidade, sociabilidade e os
resultados valerão a pena, acredite!

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