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UBERABA
2021
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UBERABA
2021
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 04
2. DESENVOLVIMENTO -------------------------------------------------------------------------- 05
2.1 Conceito de Direito de Personalidade --------------------------------------- 05
2.2 Características Jurídicas dos Direitos de Personalidade ------------ 05
2.3 Direitos de Personalidade Previstos em Lei e no Código Civil ---- 07
2.4 Instrumentos de Tutela Jurídica dos Direitos de Personalidade ---- 07
2.5 – Tutela Jurisdicional ao Direito de Personalidade em Face da
Pessoa Física (Cidadão) Policial Militar Fora do Exercício da Sua
função?-----------------------------------------------------------------------------------------09
2.6 - Tutela Jurisdicional ao Direito de Personalidade em Face do Policial
Militar no Exercício da Função -------------------------------------------------------- 10
2.7 - Direitos de Personalidade Específicos -------------------------------------- 11
3. CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------------15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ----------------------------------------------------------- 16
4
1. INTRODUÇÃO:
2 – DESENVOLVIMENTO
los em seu meio “mesmo que não tenham alcançado a notoriedade” e são usados
por diversos motivos.
O artigo 20 do Código Civil contempla os direitos intelectuais e proteção à
imagem. Esse dispositivo protege a imagem e os acontecimentos pessoais da
exposição indevida, assegurando a individualidade da pessoa. No entanto, há certas
limitações ao direito à imagem, com dispensa de anuência para sua divulgação,
quando se tratar de pessoa notória ou no exercício de cargo público, e em todos os
casos em que houver interesse público que prevaleça sobre o direito individual. O
direito e a proteção à intimidade estão assegurados pelo artigo 21 do Código Civil,
que, ao dispor que a vida privada da pessoa é inviolável, protege a pessoa da
indiscrição alheia e de interferências externas em sua vida particular e profissional.
Essa proteção à vida privada também é citada na Constituição Federal, como
princípio basilar para a boa convivência em sociedade. Permitir que tal direito não
seja tutelado é afronta a intimidade da pessoa humana, por isso é tão importante
assegurar com firmeza essa proteção.
seja imprescindível, pois conforme normas vigentes, sua ação como policial é
intermitente, podendo ser acionado, solicitado ou estar disponível a qualquer hora do
dia ou da noite, independentemente de dia e horário.
Com exceção dos casos citados, o policial militar se iguala, quando de folga,
ao cidadão comum em direitos e deveres, possui os mesmos direitos de
personalidade disciplinados no Código Civil. Do contrário, como viveria esse Policial
militar se tivesse que ficar 24 horas por dia no exercício da função, atuando como
agente público do Estado a todo momento. Neste caso seria impossível e não
saudável a ele e a sociedade exercer a atividade desta maneira, por isso a
separação em momentos, quando está de serviço ou em razão dele possui tutela
jurídica de uma forma, do contrário atua como pessoa comum.
Analise e responda:
a) Direito ao Corpo. Neste caso, a disposição da doação dos seus órgãos será
levada em consideração à vontade do Policial Militar, do Estado ou da família?
Fundamente.
A disposição dos órgãos será decidida pela família do Policial Militar, sendo assim,
conforme instruções do Ministério da Saúde e Lei 9434/97, a doação será realizada
somente após autorização da família. No caso em tela, mesmo o policial militar
possuir no documento de identidade o desejo de doação de órgãos e tecidos e a
família não deseja a doação, este último deverá ser respeitado incondicionalmente
mesmo que, em vida, o policial manifestou interesse na doação de órgãos “post
mortem.” Segundo o art. 12, parágrafo único do Código Civil, “o morto poderá sofrer
violação aos direitos inerentes à sua personalidade” - direito à honra, à privacidade,
à imagem. Isto posto, a família do morto terá legitimidade para pleitear que cesse a
ameaça e/ou lesão inerente à violação de personalidade, tendo em vista que o
código civil protege os direitos post-mortem inerentes à personalidade jurídica. Este
artigo responde as discordâncias, muito recorrentes nos tribunais em situações em
que a família se manifesta contrária a decisão, ainda em vida, da disponibilidade de
órgãos e tecidos quando a pessoa vier a falecer. Segundo o doutrinador Flávio
Tartuce, Sedimentando o assunto, a retirada post mortem dos órgãos deverá ser
precedida de diagnóstico de morte encefálica e depende de autorização de parente
maior, da linha reta ou colateral até o 2.º grau, ou do cônjuge sobrevivente, mediante
documento escrito perante duas testemunhas (art. 4.º da Lei 9.434/1997, Lei
10.211/2001 e Decreto 9.175/2017). A primeira norma, em sintonia com o que
consta do art. 13, parágrafo único, do atual Código Civil, regulamenta questões
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b) Direito de imagem:
b.1) O Policial Militar que teve a sua imagem capturada tem direito a
indenização?
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BILBLIOGRÁFICAS:
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Manual de Direito Processual Civil. 5. ed. rev., atual. e ampl.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.