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Raciocínio Lógico e
Matemático
Autores
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO • Edson Júnior, Kairton Batista (Prof. Kaká) e Sérgio Mendes
ISBN: 978-65-5451-241-1
Edição: Outubro/2023
PROPOSIÇÕES.....................................................................................................................................................6
CONECTIVOS.......................................................................................................................................................9
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS...............................................................................................................................11
QUANTIFICADORES...........................................................................................................................................12
PREDICADOS.....................................................................................................................................................17
DIAGRAMAS.......................................................................................................................................................29
PORCENTAGEM................................................................................................................................... 46
JUROS.................................................................................................................................................. 51
RACIOCÍNIO VERBAL........................................................................................................................................64
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO..............................................................................................................................64
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL................................................................................................................................65
GEOMETRIA BÁSICA.......................................................................................................................... 82
ÂNGULOS...........................................................................................................................................................82
TRIÂNGULOS.....................................................................................................................................................84
PROPORCIONALIDADE.....................................................................................................................................94
PERÍMETRO........................................................................................................................................................95
ÁREA...................................................................................................................................................................96
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA...............................................................................................................100
MÉDIA...............................................................................................................................................................101
MODA................................................................................................................................................................102
MEDIANA..........................................................................................................................................................102
VARIÂNCIA.......................................................................................................................................................103
DESVIO PADRÃO..............................................................................................................................................103
PLANO CARTESIANO.......................................................................................................................104
SISTEMA DE COORDENADAS.........................................................................................................................104
DISTÂNCIA.......................................................................................................................................................104
LÓGICA
PROPOSIÇÕES
Vamos começar nosso estudo falando sobre o que é uma proposição lógica. Observe a frase
a seguir:
Ex.: Paula vai à praia.
Para saber se temos ou não uma proposição, precisamos de três requisitos fundamentais:
Tendo isso em vista, podemos afirmar claramente que a frase “Paula vai à praia” é uma
proposição lógica, pois temos a presença de um verbo (ir), uma informação completa (temos
o sujeito claro na oração) e podemos afirmar se é verdadeira ou falsa.
Importante!
Proposição Lógica é uma oração declarativa que admite apenas um valor lógico: V ou F.
Verdadeira
Sentença
ou Sentido
Declarativa
completo
Falsa
Obrigatório
Verbo
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Agora que já sabemos o que são proposições lógicas, fica tranquilo distinguir o que não
são proposições. Isto é fundamental, pois várias questões de prova perguntam exatamente
isso — são apresentadas algumas frases e você precisa identificar qual delas não é uma pro-
posição. Vejamos os casos em que mais aparecem:
Uma ordem não pode ser classificada como verdadeira ou falsa. Muito cuidado com esse
tipo de oração, pois pode ser facilmente confundida com uma proposição lógica.
Não são proposições: perguntas, exclamações e ordens.
Temos um outro caso menos cobrado em provas, mas que também não é proposição lógi-
ca: o paradoxo. Para ficar mais claro, veja o exemplo a seguir:
Ex.: Esta frase é uma mentira.
Quando atribuímos um valor de verdade para a frase, então, na verdade, ele mentiu, uma
vez que a própria frase já diz isso, e se atribuirmos o valor falso, então a frase é verdade, pois
ela diz ser uma mentira e já sabemos que isso é falso.
Proposições Compostas
Temos proposições compostas quando há duas ou mais proposições simples ligadas por
meio dos conectivos lógicos. Veja os exemplos:
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Exemplos:
z Na linguagem natural:
z Na linguagem simbólica:
p ^ q;
p v q;
p v q;
p → q;
p ⟷ q.
Agora que conhecemos os conectivos lógicos, vamos ver algumas camuflagens dos opera-
dores lógicos que podem aparecer na prova. Veja:
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P→Q
P = antecedente
Q = consequente
CONECTIVOS
Os conectivos lógicos (ou operadores lógicos, como também podem ser chamados) servem
para ligar duas ou mais proposições simples e formar, assim, proposições compostas.
Temos cinco operadores lógicos no total e cada um tem sua nomenclatura e representação
simbólica. Veja a tabela a seguir:
Tabela de Conectivos
z Negação: uma proposição quando negada, recebe valores lógicos opostos dos valores lógi-
cos da proposição original. O símbolo que iremos utilizar é ¬p ou ~p. Exemplos:
p: O gato é amarelo;
~p: O gato não é amarelo;
q: Raciocínio Lógico é difícil;
~q: É falso que raciocínio lógico é difícil;
r: Maria chegou tarde em casa ontem;
~r: Não é verdade que Maria chegou tarde em casa ontem.
Dica
A negação, além da forma convencional, pode ser escrita com as expressões a seguir:
É falso que... / Não é verdade que...
Agora que já fomos apresentados aos conectivos lógicos, vamos ver algumas “camufla-
gens” dos operadores lógicos que podem aparecer na prova. Veja:
z Conectivo “Se então” usando “Desde que, Caso, Basta, Quem, Todos, Qualquer, Toda
vez que”
Exemplos:
Equivalência Condicional
Agora vamos tratar de duas equivalências importantes desse conectivo que tem a maior
incidência nas provas de concursos. A primeira delas ensina como transformar uma pro-
posição composta pelo “se…então” em outra proposição composta pelo “se…então”. A outra
ensina como transformar uma proposição composta pelo “se…então” em uma composta pelo
conectivo “ou” (e vice-versa). Vamos lá!
z Contrapositiva
Para fazermos essa equivalência, devemos inverter as proposições e depois negar todas as
proposições.
Inverte e nega tudo mantendo o se então.
Exemplo: A → B ⇔ ~B → ~A
Se Marcos estuda, então ele passa. ⇔ Se Marcos não passa, então ele não estuda.
Estas duas proposições são equivalentes. Percebeu o processo de construção da segunda a
partir da primeira? Você deve inverter a ordem das proposições e negar ambas.
A → B ⇔ ~A v B.
Se o urso é ovíparo, então o macaco voa. ⇔ O urso não é ovíparo ou o macaco voa.
Observe a tabela a seguir e veja que os resultados são iguais, ou seja, equivalentes:
Equivalência Bicondicional
Exemplo: A ⟷ B ⇔ B ⟷ A
O céu ficará azul se e somente se hoje não chover. ⇔ Hoje não choverá se e somente se
o céu ficar azul.
Para fazer essa equivalência, vamos interpretar o conectivo “se e somente se”. Na sua
nomenclatura temos uma bicondicional; o que isso significa exatamente? Significa que
temos duas condicionais (se...então).
Pensando nisso, podemos dizer então que temos uma condicional indo e uma condicio-
nal voltando; repare que a simbologia (⟷) é composta por duas setas. Agora vamos traduzir
isso tudo com um exemplo.
Exemplo: A ⟷ B ⇔ (A → B) ^ (B → A)
O céu ficará azul se e somente se hoje não chover. ⇔ Se o céu ficará azul, então hoje não
vai chover e se hoje não vai chover, então o céu ficará azul.
Já para entendermos essa equivalência, precisamos lembrar dos casos na tabela verda-
de do conetivo “se e somente se” quando temos resultados verdadeiros, ou seja, quando
os valores lógicos são iguais. Sabendo disso, podemos dizer, então, que o conectivo “se e
somente se” terá resultado verdadeiro quando as proposições forem todas verdadeiras
ou quando forem todas falsas (vale lembrar que a negação de “V” será “F”). Logo, veja o
exemplo de como ficará essa equivalência:
Exemplo: A ⟷ B ⇔ (A ^ B) v (~A ^ ~B)
O céu ficará azul se e somente se hoje não chover. ⇔ O céu ficará azul e hoje não vai cho-
ver ou o céu não ficará azul e hoje vai chover.
Agora observe a tabela verdade envolvendo todas as equivalências da Bicondicional:
(A→B) (A ^ B)
A B ~A ~B A⟷B B⟷A ∧ V
(B→A) (~A ^ ~B)
V V F F V V V V
V F F V F F F F
F V V F F F F F
F F V V V V V V
QUANTIFICADORES
Lógica de 1ª ordem é igual a Quantificadores Lógicos, então, toda vez que você vir esse
tema no edital, terá que saber três coisas fundamentais sobre os quantificadores:
z Negação;
12 z Equivalência; e
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Exemplos:
Todo A é B;
Todo homem joga bola.
Perceba que temos dois conjuntos envolvidos no exemplo, o do homem e o de jogar bola.
Vale lembrar que “Todo A é B” significa que todo elemento de A também é elemento de B.
Logo, podemos representar com o diagrama:
z Nenhum A é B: é falsa;
z Algum A é B: é verdadeira;
z Algum A não é B: é falsa.
Exemplos:
Nenhum A é B;
Nenhum homem joga bola.
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A B
z Todo A é B: é falsa;
z Algum A é B: é falsa;
z Algum A não é B: é verdadeira.
Exemplo:
Algum A é B;
Algum homem joga bola.
Perceba que temos dois conjuntos envolvidos no exemplo, o do homem e o de jogar bola.
Vale lembrar que “Algum A é B” significa que o conjunto A tem pelo menos um elemento em
comum com o conjunto B, ou seja, há intersecção entre os círculos A e B. Logo, podemos fazer
representação com diagrama:
A B
z Todo A é B: é indeterminado;
z Nenhum A é B: é falsa;
z Algum A não é B: é indeterminado.
Quantificador Particular (Negativo): “Algum” / “Pelo Menos Um” / “Existe” + A Partícula “Não”
Exemplo:
Algum A não é B;
Algum homem não joga bola.
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Os dois conjuntos possuem uma parte em comum, mas não há contato de alguns elementos de A com B
Veja que nas representações o conjunto A tem pelo menos um elemento que não pertence
ao conjunto B. Então, quando “Algum A não é B” é verdadeira, os valores lógicos das outras
proposições categóricas, interpretando o diagrama, serão os seguintes:
z Todo A é B: é falsa;
z Nenhum A é B: é indeterminada;
z Algum A não é B: é indeterminado.
Você vai aprender de uma vez por todas como negar proposições quantificadas, ou seja,
proposições que utilizam expressões como “todo”, “algum” e “nenhum”. Podemos, então,
dizer que negar uma proposição significa trocar o seu valor lógico. Em outras palavras, a
negação de uma proposição verdadeira é uma proposição falsa; a negação de uma proposi-
ção falsa é uma proposição verdadeira.
Tudo que você precisa para negar uma proposição quantificada é saber como classificá-
-la, então, veja alguns exemplos:
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Verbo Verbo
Negação
Negativo Afirmativo
Esquematizando tudo:
Olhando para as iniciais de cada quantificador lógico particular (Pelo menos / Existe /
Algum), podemos escrever o lembrete abaixo para negação:
z Todo
Vemos aqui que troca-se “todo” por “nenhum”, ou seja, a primeira sentença é mantida e
nega-se a segunda.
Exemplo: “Todo gato pula alto” = “Nenhum gato não pula alto”.
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z Nenhum
Vemos aqui que troca-se “nenhum” por “todo”, a primeira sentença é mantida e nega-se a
segunda.
Exemplo: “Nenhum macaco é branco” = “Todo macaco não é branco”.
Equivalência
Negação
AéB A Não é B A Não é B
Equivalência
PREDICADOS
Podemos afirmar que no interior do círculo há todos os elementos que pertencem (compõem)
ao conjunto X, já na parte externa do círculo estão todos os elementos que não fazem parte de X,
ou seja, “y” não pertence ao conjunto X.
No gráfico acima podemos dizer que o elemento “x” pertence ao conjunto X e o elemento “y”
não pertence.
Matematicamente, usamos o símbolo Є para indicar essa relação de pertinência. Isto é: x Є X,
já o elemento “y” não pertence ao conjunto X, onde usamos o símbolo ∉ para essa relação de não
pertinência. Matematicamente:
y ∉ X.
Complemento de um Conjunto
Uma outra situação é quando temos dois conjuntos (X e Y), podemos representar da seguinte
forma, no geral:
X Y
a b c
z o elemento “a” pertence apenas ao conjunto X, pois ele está numa região que não tem con-
tato com o conjunto Y;
z o elemento “c” faz parte somente ao conjunto Y;
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z o elemento “d” não faz parte de nenhum dos dois conjuntos. Logo, podemos dizer que “d”
não pertence à União entre os conjuntos X e Y. A união é a junção das regiões dos dois con-
juntos e é representada simbolicamente por X ∪ Y. Assim, d ∉ (X ∪ Y) – o elemento “d”
não pertence à união entre os conjuntos X e Y.
X Y
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
Y = {5, 6, 7, 9, 10}
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
Y = {5, 6, 7, 9, 10}
X ∩ Y = {5, 6, 7}
E por fim, vamos identificar a união entre os conjuntos X e Y. Observe que vamos juntar
todos os elementos dos dois conjuntos, mas sem repetir os elementos presentes na interse-
ção. Veja:
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Perceba que realmente X ∩ Y = Y. Quando temos a situação acima, podemos dizer que o
conjunto Y está contido no conjunto X, representado matematicamente por Y ⊂ X. Ou pode-
mos dizer, ainda, que o conjunto X contém o conjunto Y, representado matematicamente
por X ⊃ Y.
Importante!
Entenda a diferença:
● falamos que um elemento pertence ou não pertence a um conjunto;
● falamos que um conjunto está contido ou não está contido em outro conjunto.
A = {∀ x Є Z | x ≥ 0}
B = {∃ x Є Z | x > 5}
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Diagrama de Venn
Vamos entender como se resolve questões que envolvem Operações com Conjuntos
se relacionando. Acompanhe os exemplos a seguir e a maneira como desenvolvemos suas
resoluções:
z identifique os conjuntos;
z represente em forma de diagramas;
z preencha as informações de dentro para fora (da interseção para as demais informações);
z preencha as demais informações no diagrama;
z some todas as regiões e iguale ao total de elementos envolvidos.
Vamos à resolução:
z identifique os conjuntos;
z represente em forma de diagramas:
Matemática Português
z preencha as informações de dentro para fora (da interseção para as demais informações):
Matemática Português
10
20 – 10 = 10 10 30 – 10 = 20
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20 – 10 = 10 10 30 – 10 = 20
10+10+20+5 = X
X = 45 alunos é o total dessa sala.
Também seria possível resolver esse tipo de questão usando a seguinte fórmula:
Esta fórmula nos diz que o número de elementos da União entre os conjuntos X e Y (X ∪ Y)
é dado pelo número de elementos de X, somado ao número de elementos de Y, subtraído do
número de elementos da interseção (X ∩ Y). Aplicando no exemplo, temos:
Matemática (M)
Português (p)
Temos 40 alunos que gostam de Matemática ou Português (aqui já está incluso quem gosta
das duas matérias). Para finalizar a resolução, devemos apenas somar os 5 alunos que não
gostam das duas matérias. Assim, 40 + 5 = 45 alunos no total dessa sala.
Assim como nos problemas com 2 conjuntos, quando nós tivermos 3 conjuntos será possí-
vel resolver o problema por meio de Diagramas de Venn ou por meio de fórmula. Acompanhe
a resolução do exemplo:
André, Bernardo e Carol ouviram certa quantidade de músicas. Nenhum deles gostaram
de seis músicas e os três gostaram de dez músicas. Além disso, houve doze músicas que só
André e Bernardo gostaram, nove músicas que só André e Carol gostaram e quatro músicas
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z identifique os conjuntos;
z represente em forma de diagramas;
z preencha as informações de dentro para fora (da interseção para as demais informações);
z preencha as demais informações no diagrama;
z some todas as regiões e iguale ao total de elementos envolvidos.
Vamos à resolução:
z identifique os conjuntos;
z represente em forma de diagramas:
André Bernardo
Carol
z preencha as informações de dentro para fora (da interseção para as demais informações):
André Bernardo
10
Carol
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André Bernardo
0 12 0
10
9 4
0 Carol
Colocamos o número 10 bem no centro, pois sabemos que os três gostaram de dez músicas,
depois preenchemos com as demais informações:
z 12 músicas que somente André e Bernardo gostaram (na interseção entre os 2 apenas);
z 9 que somente André e Carol gostaram;
z 4 que somente Bernardo e Carol gostaram;
z 6 músicas que ninguém gostou (de fora dos três conjuntos);
z os “zeros” representam o fato de que não houve música que somente um deles tenha
gostado.
Total = X
6+0+12+10+9+0+4+0=X
X = 41 músicas
Traduzindo a fórmula:
Total de elementos da união = soma dos conjuntos – interseções dois a dois + interseção
dos três.
Bom! Já vimos a teoria e precisamos praticar o que aprendemos, não é mesmo? Vamos
praticar!
( ) CERTO ( ) ERRADO
Bovina Frango
50 100 X
150 100
200 Suína
Veja que apenas 200 contêineres foram carregados somente com carne suína. Resposta:
Errado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Bovina Frango
50 100 X
150 100
200 Suína
Veja que exatamente 50 contêineres foram carregados somente com carne bovina. Resposta:
Certo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Com as informações colocadas nos diagramas na questão anterior, podemos somar todas as
informações que não possuem contato com o conjunto de frango e subtrair do total. Veja:
50 (só bovinos);
150 (bovinos e suínos);
200 (só suínos).
Somando tudo isso, teremos 400 contêineres com outras carnes, o que sobrou do total será a res-
( ) CERTO ( ) ERRADO
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A B
X 6 25 – 6 – x =
19 – x
C 5
Sabemos que o número de pessoas que estiveram em B é dado pela soma 6 + (19 – X). Ou seja,
11 = 6 + (19 – X)
11 = 25 – X
X = 25 – 11
X = 14
Logo, as pessoas que estiveram em A são X + 6 = 14 + 6 = 20. Resposta: Certo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Extraindo os dados:
total: 96;
bar: 49;
restaurante: 60.
Somando tudo, temos 49 + 60 = 109. Passou o total de 96, porque estamos contando 2x vezes
os estabelecimentos que estão na interseção. Logo, descontamos o que passou do total. 109
- 96 = 13 estabelecimentos que são classificados como Bar e como Restaurante ao mesmo
tempo. Resposta: Errado.
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Esse tema é diretamente ligado ao estudo dos quantificadores lógicos ou proposições cate-
góricas, que são elementos que especificam a extensão da validade de um predicado sobre
um conjunto de constantes individuais. Ou seja, são palavras ou expressões que indicam que
houve quantificação. São exemplos de quantificadores as expressões: existe, algum, todo,
pelo menos um, nenhum.
Esses quantificadores podem ser classificados em dois tipos:
z quantificador universal;
z quantificador existencial (particulares).
Nos quantificadores universais temos todo e nenhum, já nos particulares temos pelo
menos um, existe um e o algum.
Agora, vamos estudar a representação de cada um dos quantificadores por meio dos dia-
gramas lógicos.
Exemplos:
z Todo A é B;
z Todo homem joga bola.
Perceba que temos dois conjuntos envolvidos no exemplo, o do homem e o de jogar bola.
Vale lembrar que Todo A é B significa que todo elemento de A também é elemento de B. Logo,
podemos representar com o diagrama:
z Nenhum A é B: é falsa;
z Algum A é B: é verdadeira;
z Algum A não é B: é falsa.
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Exemplos:
z Nenhum A é B;
z Nenhum homem joga bola.
Perceba que temos dois conjuntos envolvidos no exemplo, o do homem e o de jogar bola.
Lembre-se de que Nenhum A é B significa que A e B não tem elementos em comum, logo,
temos apenas uma representação com diagrama:
A B
z Todo A é B: é falsa;
z Algum A é B: é falsa;
z Algum A não é B: é verdadeira.
Exemplos:
z Algum A é B;
z Algum homem joga bola.
Perceba que temos dois conjuntos envolvidos no exemplo, o do homem e o de jogar bola.
Vale lembrar que Algum A é B significa que o conjunto A tem pelo menos um elemento em
comum com o conjunto B, ou seja, há intersecção entre os círculos A e B. Logo, podemos fazer
representações com diagramas:
A B
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z Todo A é B: é indeterminada;
z Nenhum A é B: é falsa;
z Algum A não é B: é indeterminada.
Exemplos:
z Algum A não é B;
z Algum homem não joga bola.
Perceba que temos dois conjuntos envolvidos no exemplo, o do homem e o de jogar bola. Vale lembrar que Algum A
não é B significa que o conjunto A tem pelo menos um elemento que não pertence ao conjunto B. Logo, podemos fazer
representações com diagramas:
Os dois conjuntos possuem uma parte em comum, mas não há contato de alguns elementos de A com B
Veja que em todas as representações o conjunto A tem pelo menos um elemento que não
pertence ao conjunto B. Então, quando Algum A não é B é verdadeira, os valores lógicos das
outras proposições categóricas, interpretando o diagrama, serão os seguintes:
z Todo A é B: é falsa;
z Nenhum A é B: é indeterminada;
z Algum A não é B: é indeterminada.
z Premissa maior: geralmente é a primeira. Contém o termo maior (T), que é sempre o
predicado da conclusão e diz-nos qual é a premissa maior, da qual faz parte;
z Premissa menor: geralmente é a segunda. Contém o termo menor (t), que é sempre o
sujeito da conclusão e indica-nos qual é a premissa menor;
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Exemplo 2:
Veja que margaridas e Margaridas são termos equívocos. Não respeitamos esta regra,
porque esse silogismo tem quatro termos. O termo margaridas está empregado em dois sen-
tidos, valendo por dois termos;
z 2ª regra: se um termo está distribuído na conclusão, tem de estar distribuído nas premis-
sas. Exemplos:
z 4ª regra: o termo médio tem de estar distribuído pelo menos uma vez. Exemplos:
Não se pode concluir se existe ou não alguma relação entre os termos “holandês” e “palha-
ço”, uma vez que não existe nenhuma relação entre estes e o termo médio (que é o único que
nos permite relacioná-los);
z 6ª regra: de duas premissas afirmativas, não se pode tirar uma conclusão negativa.
Exemplos:
z 7ª regra: a conclusão segue sempre a parte mais fraca (particular e/ou negativa). Se uma
premissa for negativa, a conclusão tem de ser negativa, se uma premissa for particular, a
conclusão tem de ser particular. Exemplos:
Pelo menos uma premissa tem de ser universal, para que possa existir ligação entre o ter-
mo médio e os outros termos e ser possível extrair uma conclusão.
Esquematizando!
REGRAS
PREMISSAS TERMOS
z Todo silogismo contém somente três ter-
z De duas premissas negativas, nada se
mos: maior, médio e menor
conclui
z Os termos da conclusão não podem
z De duas premissas afirmativas, não pode
ter extensão maior que os termos das
haver conclusão negativa
premissas
z A conclusão segue sempre a premissa mais
z O termo médio não pode entrar na
fraca
conclusão
z De duas premissas particulares, nada se
z O termo médio deve ser universal ao menos
conclui
uma vez
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!
1. (FGV — 2019) Considerando que a afirmação “Nenhum pescador sabe nadar” não é verdadeira, é
correto concluir que
Veja que a questão pede a negação do quantificador “nenhum”, e, como já aprendemos, nun-
ca devemos negar o “nenhum” usando o quantificado “todo” e vice-versa. Sabendo disso,
podemos eliminar estrategicamente as alternativas C, D e E. Como temos um quantificador
universal negativo e sabemos que para negar precisamos de um particular afirmativo, só
nos resta a letra A como resposta, pois a letra B não está de acordo com a regra. Você tam-
bém poderia usar o lembrete “nenhum nega com PEA”. Resposta: Letra A.
A negação do “todo” pode ser feita usando o lembrete que aprendemos: “todo nega com PEA
+ não”, em que PEA são as iniciais dos quantificadores lógicos particulares — “Pelo menos
um”/“Existe”/“Algum” — seguidos pelo modificador lógico “não”, deixando-os, assim, parti-
culares negativos. Logo,
p: “Todos os analistas de tecnologia da informação são bons desenvolvedores”
~p: “Pelo menos um/Existe/Algum analista de tecnologia da informação não é bom desenvol-
vedor. Resposta: Letra A.
5. (VUNESP — 2019) Considere como verdadeira a proposição: “Nenhum matemático é não dialéti-
co”. Laura enuncia que tal proposição implica, necessariamente, que
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a) I e III.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
Dialético
Mat.
III. Se Luiz não é dialético, então não é matemático (correta, pois todo matemático é dialéti-
co. Veja também que temos um dos casos de equivalência lógica do conectivo “se...então” — a
contrapositiva).
IV. Se Renato não é matemático, então não é dialético (incorreta, pois nem todo dialético é
matemático como vimos no diagrama da alternativa II). Resposta: Letra A.
NÚMEROS INTEIROS
Os números inteiros são os números naturais e seus respectivos opostos (negativos). Veja:
Z = {..., -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
O símbolo desse conjunto é a letra Z. Uma coisa importante é saber que todos os núme-
ros naturais são inteiros, mas nem todos os números inteiros são naturais. Logo, podemos
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Z N
z Números inteiros não negativos = {4,5,6...}. Veja que são os números naturais;
z Números inteiros não positivos = {… -3, -2, -1, 0}; Veja que o zero também faz parte deste
conjunto, pois ele não é positivo nem negativo;
z Números inteiros negativos = {… -3, -2, -1}. O zero não faz parte;
z Números inteiros positivos = {5, 6, 7...}. Novamente, o zero não faz parte.
Há quatro operações básicas que podemos efetuar com estes números. São elas: adição,
subtração, multiplicação e divisão.
z Adição
Ex.: 2 + 3 + 5 = (2 + 3) + 5 = 2 + (3 + 5) = 10
Elemento neutro: o zero é o elemento neutro da adição, pois qualquer número somado
a zero é igual a ele mesmo.
z Subtração
Subtrair dois números é o mesmo que diminuir, de um deles, o valor do outro. Ou seja,
subtrair 7 de 20 significa retirar 7 de 20, restando 13: 20 – 7 = 13.
Veja mais alguns exemplos:
Subtrair 5 de 16: 16 -5 = 11
30 subtraído de 10: 30 – 10 = 20
Ex.: 13 – 0 = 13.
Ex.: 33 – 10 = 23.
z Multiplicação
SINAIS NA MULTIPLICAÇÃO
Operações Resultados
+ + +
- - +
+ - -
- + -
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Ex.: 8 · 5 = 5 · 8 = 40.
Ex.: (3 · 4) · 2 = 3 · (4 · 2) = (3 · 2) · 4 = 24.
Ex.: 15 · 1 = 15.
Ex.: 9 · 5 = 45
z Divisão
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SINAIS NA DIVISÃO
Operações Resultados
+ + +
- - +
+ - -
- + -
Dica
� A divisão de números de mesmo sinal tem resultado positivo.
Ex.: 60 ÷ 3 = 20; (-45) ÷ (-15) = 3
� A divisão de números de sinais diferentes tem resultado negativo.
Ex.: 25 ÷ (-5) = -5; (-120) ÷ 5 = -24
Esquematizando:
Dividendo
Divisor
30 5
0 6
Resto Quociente
z Elemento neutro: a unidade (1) é o elemento neutro da divisão, pois ao dividir qualquer
número por 1, o resultado será o próprio número.
Ex.: 15 / 1 = 15.
z Propriedade do fechamento: aqui chegamos em uma diferença enorme dentro das ope-
rações de números inteiros, pois a divisão não possui essa propriedade, uma vez que ao
dividir números inteiros podemos obter resultados fracionários ou decimais.
40
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a) 440.
b) 420.
c) 400.
d) 380.
e) 340.
Dividendo = 18 · n + 15
Dividendo = 17 · (n+2) + 1
18 · n + 15 = 17 · (n+2) + 1
18n + 15 = 17n + 34 + 1
18n – 17n = 35 – 15
n = 20
Logo, n · (n+2) = 20 · (20+2) = 20 · 22 = 440. Resposta: Letra A.
a) 13.
b) 15.
c) 19.
d) 22.
e) 23.
3. (INSTITUTO AOCP — 2018) O total de números que estão entre o dobro de 140 e o triplo de 100
a) 17.
b) 19.
c) 21.
d) 23.
e) 25.
4. (INSTITUTO CONSULPLAN — 2019) Os símbolos das operações que deverão ser inseridos nos
quadrados para que o cálculo seja verdadeiro são, respectivamente: 4_3_2_1 = 10
a) + / x / +
b) x / – / ÷
c) + / ÷ / –
d) x / + / +
4 · 3 – 2/1=
4 · 3 = 12
–2/1= –2 =
12 – 2 = 10
Resposta: Letra B.
NÚMEROS RACIONAIS
São aqueles que podem ser escritos na forma da divisão (fração) de dois números inteiros.
Ou seja, escritos na forma A/B (A dividido por B), onde A e B são números inteiros.
Exemplos: 7/4 e -15/9 são racionais. Veja, também, que os números 87, 321 e 1221 são racio-
nais, pois são divididos pelo número 1.
Lembre-se: qualquer número natural é também inteiro e todo número inteiro é também
racional.
O símbolo desse conjunto é a letra Q e podemos representar por meio de diagramas a rela-
ção entre os conjuntos naturais, inteiros e racionais, veja:
Z N
z Frações:
Ex.: 38 3 7 etc.
, 5 , 11
42
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Ex.: 1,75
z Dízimas periódicas.
Ex.: 0,33333...
( ) CERTO ( ) ERRADO
Repare que o número 0,555... é uma dízima periódica. Vimos na teoria que as dízimas perió-
dicas são um tipo de número racional. Resposta: Certo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
43
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2. (FCC — 2018) Os canos de PVC são classificados de acordo com a medida de seu diâmetro em
polegadas. Dentre as alternativas, aquela que indica o cano de maior diâmetro é
a) 1/2.
b) 1 ¼.
c) 3/4.
d) 1 ½.
e) 5/8.
Vamos deixar todos na forma decimal. Ou seja, vamos dividir o numerador pelo denomina-
dor da fração. Veja:
5/8 = 0,625
½ = 0,5
1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25
¾ = 0,75
1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5
Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que corresponde a 1,5 polegadas. Resposta:
Letra D.
3. (FCC — 2017) Sabendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 .
. . e que o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da soma desses três números decimais,
F, G e H, é igual a
a) 6,111 . . .
b) 5,888 . . .
c) 6
d) 3
e) 5,98
4. (FGV — 2016) Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura das
marés alta (A) e baixa (B), formando a tabela a seguir.
A B A B A B A B A B A
1,0 0,3 1,1 0,2 1,3 0,4 1,4 0,5 1,2 0,4 1,0
44
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O conjunto dos números reais inclui todos os números racionais e irracionais. Isso signi-
fica que ele abrange toda a reta numérica e é usado para representar quantidades reais em
qualquer contexto matemático ou científico. Os números reais são densos, o que significa
que, entre dois números reais quaisquer, sempre existe outro número real.
Vejamos na imagem a seguir a relação entre os conjuntos numéricos para entender melhor
como eles se organizam entre si:
Q
I Z N
45
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z Comutatividade da adição: a ordem pela qual os números são somados não afeta o resul-
tado. Em outras palavras, para quaisquer números reais a e b, a + b = b + a;
z Associatividade da adição: a maneira como os números são agrupados em uma soma
não afeta o resultado; isto significa que para quaisquer números reais a, b e c, (a + b) + c =
a + (b + c);
z Identidade da adição: existe um número real chamado elemento neutro da adição, que é
o 0. Para qualquer número real a, a + 0 = 0 + a = a;
z Inverso aditivo: para cada número real a, existe um número real oposto (inverso aditivo)
–a, tal que a + (–a) = (–a) + a = 0.
Propriedades da Multiplicação
z Comutatividade da multiplicação: tal como na adição, a ordem pela qual os números são
multiplicados não afeta o resultado. Em outras palavras, para quaisquer números reais a
e b, a · b = b · a;
z Associatividade da multiplicação: a maneira como os números são agrupados em uma
multiplicação não afeta o resultado, ou seja, para quaisquer números reais a, b e c, (a · b)
· c = a · (b · c);
z Identidade da multiplicação: há um número real chamado elemento neutro da multiplica-
ção, que é o 1, então, para qualquer número real a, a · 1 = 1 · a = a.
Propriedades da Radiciação
PORCENTAGEM
A porcentagem é uma medida de razão com base 100. Ou seja, corresponde a uma fração
cujo denominador é 100. Vamos observar alguns exemplos e notar como podemos represen-
tar um número porcentual.
30
30% = (forma de fração)
100
30
30% = = 0,3 (forma decimal)
100
30 3
30% = = (forma de fração simplificada)
100 10
46
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30 3
30% = = 0,3 =
100 10
25 · 100 = 2500%
0,35 · 100 = 35%
0,586 · 100 = 58,6%
Número Relativo
A porcentagem traz uma relação entre uma parte e um todo. Quando dizemos 10% de
1000, o 1000 corresponde ao todo. Já o 10% corresponde à fração do todo que estamos especi-
ficando. Para descobrir a quanto isso corresponde, basta multiplicar 10% por 1000.
10 · 1.000 = 100
10% de 1.000 =
100
Dessa maneira, 1.000 é todo, enquanto 100 é a parte que corresponde a 10% de 1.000.
Lembre-se: quando o todo varia, a porcentagem também varia!
Veja um exemplo:
Roberto assistiu 2 aulas de Matemática Financeira. Sabendo que o curso que ele comprou
possui um total de 8 aulas, qual é o percentual de aulas já assistidas por Roberto?
O todo de aulas é 8. Para descobrir o percentual, devemos dividir a parte pelo todo e obter
uma fração.
2 1
=
8 4
Dica
A avaliação do crescimento ou da redução percentual deve ser feita sempre em relação ao
valor inicial da grandeza.
Como o resultado foi negativo, podemos afirmar que houve uma redução percentual de
10% nas aulas ainda não assistidas por Juliano. O enunciado está errado ao afirmar que essa
redução foi de 20%.
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!
1. (CEBRASPE-CESPE — 2020) Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 à vista
ou em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o
mês seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, a lojista paga
para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.
Com base nessas informações, julgue o item a seguir.
Na compra a prazo, o custo efetivo da operação de financiamento pago pelo cliente será inferior
a 14% ao mês.
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) 10 deputadas.
b) 14 deputadas.
c) 15 deputadas.
d) 20 deputadas.
e) 25 deputadas.
50 parlamentares
Deputadas = X
Deputados = 50-X
Compareceram 20% x e 10% (50-x), totalizando 7 parlamentares. Não sabemos a quantidade
exata de cada sexo. Vamos montar uma equação e achar o valor de X.
20% x + 10% (50 – x) = 7
20/100 · x + 10/100 · (50 – x) = 7
2/10 · x + 1/10 · (50 – x) = 7
2x/10 + 50 – x/10 = 7 (faz o MMC)
2x + 50 – x = 70
2x – x = 70 – 50
x = 20 deputadas fazem parte da Assembleia Legislativa. Resposta: Letra D.
3. (VUNESP — 2016) Um concurso recebeu 1500 inscrições, porém 12% dos inscritos faltaram no
dia da prova. Dos candidatos que fizeram a prova, 45% eram mulheres. Em relação ao número
total de inscritos, o número de homens que fizeram a prova corresponde a uma porcentagem de
a) 45,2%.
b) 46,5%.
c) 47,8%.
d) 48,4%.
e) 49,3%.
Veja que se 12% faltaram, então 88% fizeram a prova. RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Pessoas presentes (88%) e dessas 45% eram mulheres e 55% eram homens. Portanto, basta
multiplicar o percentual dos homens pelo total:
55% de 88% das pessoas que fizeram a prova; ou
0,55 · 0,88 = 0,484.
Transformando em porcentagem: 0,484 · 100 = 48,4%. Resposta: Letra D.
4. (FCC — 2018) Em uma pesquisa 60% dos entrevistados preferem suco de graviola e 50% suco de
açaí. Se 15% dos entrevistados gostam dos dois sabores, então, a porcentagem de entrevistados
que não gostam de nenhum dos dois é de
a) 80%.
49
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Graviola Açai
45% 35%
Nenhum = X
Vamos somar todos os valores e igualar ao total que é 100%: 45% + 15% + 35% + X = 100%
95% + X = 100%
X = 5%.
Resposta: Letra E.
5. (FUNCAB — 2015) Adriana e Leonardo investiram R$ 20.000,00, sendo o 3/5 desse valor em uma
aplicação que gerou lucro mensal de 4% ao mês durante dez meses. O restante foi investido em
uma aplicação, que gerou um prejuízo mensal de 5% ao mês, durante o mesmo período. Ambas
as aplicações foram feitas no sistema de juros simples.
Pode-se concluir que, no final desses dez meses, eles tiveram:
a) prejuízo de R$2.800,00.
b) lucro de R$3.200,00.
c) lucro de R$2.800,00.
d) prejuízo de R$6.000,00
e) lucro de R$5.000,00.
50
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JUROS SIMPLES
J=C·i·t
M = C · (1 + i ·J)
Onde,
J = juros
C = capital
i = taxa em percentual (%)
t = tempo
M = montante
51
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Para aplicar corretamente uma taxa de juros, é importante saber a unidade de tempo sobre a qual a taxa
de juros é definida. Isto é, não adianta saber apenas que a taxa de juros é de “5%”. É preciso saber se essa taxa é
mensal, bimestral, anual etc. Dizemos que duas taxas de juros são proporcionais quando guardam a mesma pro-
porção em relação ao prazo. Por exemplo, 12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre, e também é proporcional
a 1% ao mês.
Basta efetuar uma regra de três simples. Para obtermos a taxa de juros bimestral, por
exemplo, que é proporcional à taxa de 12% ao ano:
Podemos substituir 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna da direita na
mesma unidade temporal, temos:
Duas taxas de juros são equivalentes quando são capazes de levar o mesmo capital inicial
C ao montante final M, após o mesmo intervalo de tempo.
Uma outra informação muito importante e que você deve memorizar é que o cálculo de
taxas equivalentes quando estamos no regime de juros simples pode ser entendido assim:
1% ao mês equivale a 6% ao semestre ou 12% ao ano, e levarão o mesmo capital inicial C ao
mesmo montante M após o mesmo período de tempo.
No regime de juros simples, taxas de juros proporcionais são também taxas de juros equivalentes.
JUROS COMPOSTOS
Imagine que você pegou um empréstimo de R$ 10.000,00 no banco, cujo pagamento deve
ser realizado após 4 meses, à taxa de juros de 10% ao mês. Ficou combinado que o cálculo de
juros de cada mês será feito sobre o total da dívida no mês anterior, e não somente sobre o
valor inicialmente emprestado. Neste caso, estamos diante da cobrança de juros compostos.
Podemos montar a seguinte tabela:
Logo, ao final de 4 meses você deverá devolver ao banco R$ 14.641,00 que é a soma da
dívida inicial (R$ 10.000,00) e de juros de R$ 4.641,00.
52
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M = C · (1 + i)t
M = 10.000 · (1 + 10%)4
M = 10.000 · (1 + 0,10)4
M = 10.000 · (1,10)4
M = 10.000 · 1,4641
M = 14.641,00 reais
Podemos fazer a comparação entre juros simples e compostos. Observe a tabela a seguir:
Nas questões em que é preciso calcular o prazo você deverá utilizar logaritmos, visto que
o tempo “t” está no expoente da fórmula de juros compostos. A propriedade mais importante
a ser lembrada é que, sendo dois números A e B, então:
log AB = B · log A
Isto é, o logaritmo de uma divisão entre A e B é igual à subtração dos logaritmos de cada número.
Também é importante ter em mente que “logA” significa “logaritmo do número A na base
10”.
Observe um exemplo:
No regime de juros compostos com capitalização mensal à taxa de juros de 1% ao mês, a
quantidade de meses que o capital de R$ 100.000 deverá ficar investido para produzir o mon-
tante de R$ 120.000 é expressa por:
log2, 1
log1, 01
53
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M = C · (1+j)t
120.000 = 100.000 · (1+1%)t
12 = 10 · (1,01)t
1,2 = (1,01)t
log1, 1
t=
log1, 01
1. (FEPESE — 2018) Uma TV é anunciada pelo preço de R$ 1.908,00 para pagamento em 12 parce-
las de 159,00. A mesma TV custa R$ 1.410,00 para pagamento à vista. Portanto o juro simples
mensal incluído na opção parcelada é:
( ) CERTO ( ) ERRADO
54
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3. (FUNDATEC — 2020) Qual foi a taxa mensal de uma aplicação, sob regime de juros simples, de
um capital de R$ 3.000,00, durante 4 bimestres, para gerar juros de R$ 240,00?
a) 8%.
b) 5%.
c) 3%.
d) 2%.
e) 1%.
J = 240
C = 3.000
i=?
t = 4 bimestres, ou seja, 4 · 2 = 8 meses.
Substituindo:
J=C·i·t
240 = 3.000 · i · 8
240 = 24.000 · i
i = 240 / 24.000
i = 0,01 ou 1%
Resposta: Letra E.
a) 20 meses.
b) 22 meses.
J = c · i · t/100
65 = 1.200 · 2,5 · t/100
65 = 30t
t = 65/30 · 12
t = 26 meses. Resposta: Letra D.
5. (IBADE — 2019) Juliana investiu R$ 5.000,00, a juros simples, em uma aplicação que rende 3%
ao mês, durante 8 meses. Passados 8 meses, Juliana retirou todo o dinheiro e investiu somente
metade em uma outra aplicação, a juros simples, a uma taxa de 5% ao mês por mais 4 meses. O
total de juros arrecadado por Juliana após os 12 meses foi:
55
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J=C·i·t
J= 5.000 · 0,03 · 8
J= 150 · 8
J = 1.200 de lucro
Montante do aplicado com lucro M= C + J
M = 5.000 + 1.200
M = 6.200 montante inicial e lucro
Nova aplicação de metade que lucrou 6.200 / 2 = 3.100
J=C·i·t
J = 3.100 · 0,05 · 4
J = 155 · 4
J = 620 lucro da nova aplicação
Somatório dos lucros:
M = 1.200 + 620 = 1.820 dos lucros. Resposta: Letra D.
6. (FCC — 2017) A Cia. Escocesa, não tendo recursos para pagar um empréstimo de R$ 150.000,00 na
data do vencimento, fez um acordo com a instituição financeira credora para pagá-la 90 dias após a
data do vencimento. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pela instituição financeira foi 3%
ao mês, o valor pago pela empresa, desprezando-se os centavos, foi, em reais,
a) 163.909,00.
b) 163.500,00.
c) 154.500,00.
d) 159.135,00.
e) 159.000,00.
Temos uma dívida de C = 150.000 reais a ser paga após t = 3 meses no regime de juros com-
postos, com a taxa de j = 3% ao mês. O montante a ser pago é dado por:
M = C · (1+j)t
M = 150.000 · (1+0,03)3
M = 150.000 · (1,03)3
M = 150.000 · 1,092727
M = 15 · 10927,27
M = 163.909,05 reais. Resposta: Letra A.
a) R$ 26.000,00.
56 b) R$ 28.645,00.
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Temos um prazo de t = 4 anos, capital inicial C = 20.000 reais, juros compostos de j = 10% ao
ano. O montante final é:
M = C · (1+j)t
M = 20.000 · (1+0,10)4
M = 20.000 · 1,14
M = 20.000 · 1,4641
M = 2 · 14.641
M = 29.282 reais. Resposta: Letra C.
8. (FGV — 2018) Certa empresa financeira do mundo real cobra juros compostos de 10% ao mês
para os empréstimos pessoais. Gustavo obteve nessa empresa um empréstimo de 6.000 reais
para pagamento, incluindo os juros, três meses depois.
O valor que Gustavo deverá pagar na data do vencimento é:
a) 6.600 reais.
b) 7.200 reais.
c) 7.800 reais.
d) 7.986 reais.
e) 8.016 reais.
Aqui foram dados C = 6.000 reais, i = 10% a m e t = 3 meses. Aplicando a fórmula, temos:
M = C · (1 + j)t
M = 6.000 · (1,1)³
M = 6.000 · 1,331
M = 7.986 reais. Resposta: Letra D.
a) R$ 1.200.
b) R$ 1.210.
c) R$ 1.331.
d) R$ 1.400.
e) R$ 1.100.
Temos a taxa de 40% a. a. com capitalização trimestral, o que resulta em uma taxa efetiva
de 40%/4 = 10% ao trimestre. Em t = 6 meses, ou melhor, t = 2 trimestres, o montante será:
M = C · (1+j)t
M = 1.000 · (1+0,10)2
M = 1.000 · 1,21
M = 1.210 reais. Resposta: Letra B.
57
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( ) CERTO ( ) ERRADO
Veja que a taxa de juros é mensal, e o prazo da aplicação foi de t = 0,5 mês (quinze dias).
Quando o prazo é fracionário (inferior a 1 unidade temporal), juros simples rendem mais que
juros compostos. Logo, o montante auferido com a capitalização no regime de juros compostos
será inferior ao montante auferido no regime simples. Resposta: Errado.
DIRETAMENTE PROPORCIONAL
Um dos tópicos mais comuns em questões de prova é “dividir uma determinada quantia
em partes proporcionais a determinados números. Vejamos um exemplo para entendermos
melhor como esse assunto é cobrado:
A quantia de 900 mil reais deve ser dividida em partes proporcionais aos números 4, 5 e 6.
A menor dessas partes corresponde a:
Primeiro vamos chamar de X, Y e Z as partes proporcionais, respectivamente a 4, 5 e 6.
Sendo assim, X é proporcional a 4, Y é proporcional a 5 e Z é proporcional a 6, ou seja, pode-
mos representar na forma de razão. Veja:
X Y Z
= = = constante de proporcionalidade.
4 5 6
X+Y+Z 900.000
= 60.000
4+5+6 15
X
= 60.000
4
X = 60.000 · 4
X = 240.000
INVERSAMENTE PROPORCIONAL
É um tipo de questão menos recorrente, mas não menos importante. Consiste em distri-
buir uma quantia X a três pessoas, de modo que cada uma receba um quinhão inversamente
58 proporcional a três números. Vejamos um exemplo:
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X X X
+ + = 740.000
4 5 6
Agora vamos precisar tirar o M.M.C. (mínimo múltiplo comum) entre os denominadores
para resolvermos a fração.
4–5–6|2
2–5–3|2
1–5–3|3
1–5–1|5
1 – 1 – 1 | 2 · 2 · 3 · 5 = 60
Agora basta substituir o valor de X nas razões para achar cada parte da divisão inversa.
x 1.200.000
= = 300.000
4 4
x 1.200.000
= = 240.000
5 5
x 1.200.000
= = 200.000
6 6
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Foram várias as unidades de medidas usadas ao longo do tempo desde a antiguidade. Não
há muito tempo, o número de sapatos no Brasil era medido através do tamanho de feijões
colocados um do lado do outro em sua maior extensão. Isso ocorria na zona rural, onde, para
comprar sapatos na cidade, uma pessoa fazia as compras para os outros, essa foi a origem do
número/tamanho dos sapatos no Brasil, mas em outros países, os valores são outros. 59
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Dica
Para transformar m em km, você deve pensar que o km é 1000 vezes maior que o m, logo
o valor final de m deverá ser um número 1000 vezes menor que o valor inicial dado, i.e, se
o desejo é transformar 10 m em km, a relação usada será 10/1000 = 0,01. Não faz sentido
o m ser maior que o km!
MEDIDAS DE ÁREA
As medidas de área são diretamente derivadas do metro (m), assim como as de volume
que serão estudadas a seguir. O ponto central é a medida m2 e seus múltiplos e submúltiplo
são o km2, o hm2, o dam2 e os submúltiplos do m2 são o dm2, o cm2 e o mm2. As conversões de
medidas elevadas ao expoente 2 (ao quadrado) são feitas via múltiplos de 102 (100), veja a
figura:
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
MEDIDAS DE VOLUME
A tabela de conversão de expoentes cúbicos requer que a conversão seja feita usando 103
(1000), veja a tabela abaixo.
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
MEDIDAS DE MASSA
÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10
MEDIDAS DE TEMPO
Medindo intervalos de tempo, temos como mais conhecidos hora, minuto e segundo. Veja
como se faz a relação nessa unidade:
z Para transformar de uma unidade maior para uma unidade menor, multiplica-se por 60:
1 hora = 60 minutos. Ou seja, 4 h = 4 · 60 = 240 minutos;
z Para transformar de uma unidade menor para uma unidade maior, divide-se por 60: 20
20 2 1
minutos = 60 = 6 = 3 da hora.
61
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Neste tipo de conteúdo, intitulado “estrutura lógica de relações arbitrárias”, você nota-
rá a presença de situações diversas do mundo real, nas quais, a partir de um conjunto de
hipóteses, ou seja, informações previamente conhecidas, será requisitada uma informação
implícita ao problema.
Os enunciados irão fornecer o mínimo possível de afirmações sobre os objetos de estudo,
sejam frases de negação, do tipo: “Maria não é a mais nova”, ou, ainda, afirmações, como
“João é o mais velho.” Você perceberá, também, que frases de afirmação te dão mais conclu-
sões do que frases negativas, uma vez que, no primeiro tipo, as relações são mutuamente
excludentes, ou seja, em um mesmo problema, se João é o mais velho, então ele não é o mais
novo e não há nenhuma outra pessoa mais velha do que ele.
Como, muitas vezes, os enunciados trazem uma gama de informações, recomenda-se o uso
de uma tabela simples que deve ser preenchida de acordo com as interpretações do proble-
ma. Cabe ressaltar, ainda, que a tabela não será completamente preenchida logo no primeiro
momento, no qual o uso da interpretação será necessário para finalização dos exercícios.
Acompanhe os exemplos a seguir e perceba a construção da tabela com os indivíduos do
problema e suas possíveis características.
1. (FUNRIO — 2012) Os carros X, Y e Z possuem 100, 110 e 150 cavalos de potência, não necessa-
riamente nessa ordem. Sabe-se que um deles é de fabricação nacional e que os outros dois são
importados, sendo um de fabricação alemã e o outro de fabricação japonesa. Porém não se sabe
qual a correta associação entre carros e países de fabricação. No entanto, sabe-se que: o carro
X possui 100 cavalos de potência; o carro que possui 150 cavalos de potência é de fabricação
alemã; o carro que possui 110 cavalos de potência não é nacional; e que o carro Y não é de fabri-
cação japonesa.
2. (FUNRIO — 2012) André, Paulo e Raul possuem 30, 35 e 40 anos de idade, não necessariamente
nessa ordem. Eles são engenheiro, médico e psicólogo, porém não se sabe a correta associação
entre nomes e profissão. Sabe-se, porém, que André não tem 40 anos de idade nem é engenheiro,
que Paulo possui 35 anos de idade, que Raul não é médico, e que o médico não possui 30 anos
de idade.
Novamente, podemos dispor uma tabela simples com as características principais do proble-
ma. Perceba que as marcações nas lacunas em destaque referem-se às informações retiradas
a partir do enunciado.
1º: se André não tem 40 anos de idade e Paulo possui 35, então sobra apenas a idade de 30
anos para André.
2º: se André não é engenheiro e o médico não tem 30 anos, então sobra apenas a profissão
de psicólogo para André.
ENGENHEI- PSICÓLO-
30 35 40 MÉDICO
RO GO
ANDRÉ V X X X X V
RAUL X X V V X X
PAULO X V X X V X
63
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Para haver a compreensão e análise lógica de uma situação, diversos conteúdos de racio-
cínio lógico matemático são utilizados — em consonância com o raciocínio verbal, raciocínio
matemático e raciocínio sequencial — sendo possível fazer a resolução de diferentes ques-
tões. Mesmo que haja conteúdos que auxiliem no desenvolvimento desses raciocínios, na
orientação espacial e temporal, na formação de conceitos e na discriminação de conceitos,
somente a prática vai consolidar essas habilidades.
Desta maneira, para além dos conteúdos apresentados nos outros tópicos desta apostila,
apresentamos aqui alguns itens que auxiliarão no aperfeiçoamento dessa habilidade.
RACIOCÍNIO VERBAL
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
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A apresentação de dados estatísticos por meio de tabelas e gráficos faz parte do ramo da
estatística descritiva, que tem como objetivo descrever um conjunto de dados, resumindo
as suas informações principais. Para isso, as tabelas e gráficos estatísticos são ferramentas
muito importantes.
Para descrever um conjunto de dados, um recurso muito utilizado são tabelas. A seguinte
tabela é referente à observação da variável “Sexo dos moradores de São Paulo”:
FREQUÊNCIAS
VALOR DA VARIÁVEL
RELATIVAS (FRI)
Masculino 56,67%
Feminino 43,33%
Note que a frequência relativa é dada por Fi/n, onde Fi é o número de frequências de
determinado valor da variável, e n é o número total de observações.
Agora, vamos analisar uma tabela onde a variável pode assumir muitos valores distintos.
Vamos representar a variável “altura dos moradores de Campinas”:
Quando isso acontece, é importante resumir os dados de maneira que fique mais fácil
para uma leitura e interpretação. Na ocasião, vamos criar intervalos que chamaremos de
“classes”.
O símbolo “|” significa que o valor que se encontra ao seu lado está incluído na classe. Por
exemplo, 1,50 | - 1,60 nos indica que as pessoas com altura igual a 1,50 são contadas entre as que
fazem parte dessa classe, porém as pessoas com exatamente 1,60 não são contabilizadas.
Veja abaixo novamente a última tabela, agora com a coluna frequências absolutas acumula-
das, à direita:
66
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Gráficos Estatísticos
Utilizamos o gráfico de colunas ou barras justapostas para dados agrupados por valor, ou
por atributo. Vamos supor que estamos interessados nas idades de alguns alunos. O gráfico
relaciona as idades com as respectivas frequências.
Idade X Frequência
Frequência Absoluta Simples
25
20
15
10
5
0
20 23 27 30 33
Agora suponha, por exemplo, que queremos saber a cidade natal de alguns alunos. Como
Salvador
Florianópolis
Rio de Janeiro
São Paulo
0 2 4 6 8 10 12 14
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15%
28%
24%
28%
1 2 3
1º Tri - 8,2 2º Tri - 9,5 3º4 Tri - 7,1 4º Tri - 4,3
z Gráfico de Linha
São mais utilizados nas representações de séries temporais. Vamos analisar a evolução de
um ano para o outro, se houve um crescimento ou um decréscimo no número de alunos de
entre as séries que estão em evidência para estudo dentro da escola. Observe:
30
20
10
0
2017 2018 2019 2020
sétimo ano oitavo ano novo ano
z Histograma
SALÁRIOS EM
FREQUÊNCIA
MILHARES DE REAIS
10 – 15 15
15 – 20 17
20 – 25 13
25 - 30 7
Esses dados podem ser resumidos com um histograma, como mostra o gráfico a seguir.
68
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20
15
10
Para estudarmos probabilidade é necessário uma boa base em noções básicas de conta-
gem, ou seja, você precisa saber muito bem o Princípio Fundamental da Contagem e é isso
que vamos estudar agora.
Primeiro, vamos aprender uma ferramenta importante para o nosso estudo: fatorial.
Serve para facilitar e acelerar resolução de questões. Veja sua representação simbólica:
Fatorial de N = n!
Exemplos:
3! = 3 · 2 · 1= 6
4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
Calcular 6!
4!
Resolução:
69
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6! 6·5·4!
4! = 6 · 5 = 30
=
4!
Exemplo: Para fazer uma viagem São Paulo-Fortaleza-São Paulo, você pode escolher como
meio de transporte ônibus, carro, moto ou avião. De quantas maneiras posso escolher os
transportes?
Resolução: usando o lembrete acima:
4 · 4 = 16 maneiras.
E se o problema dissesse que você não pode voltar no mesmo transporte que viajou na ida.
Qual seria a resolução? O desenvolvimento é o mesmo, apenas vai mudar na quantidade de
possibilidades de escolhas para voltar. Veja:
Resolução: Usando o lembrete:
4 · 3 = 12 maneiras.
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Imagine que temos 5 livros diferentes para serem ordenados em uma estante. De quan-
tas maneiras é possível ordenar? Para questões envolvendo permutação simples, devemos
encarar de um modo geral que temos n modos de escolhermos um objeto (livro) que ocupará
o primeiro lugar, n-1 modos de escolher um objeto (um outro livro) que ocupará o segundo
lugar, ..., 1 modo de escolher o objeto (um outro livro) que ocupará o último lugar. Então,
temos:
Modos de ordenar:
n · (n-1) · ... 1 = n!
Dica
Anagrama é a ordenação de maneira distinta das letras que compõem uma determinada
palavra.
Quantos anagramas tem na palavra ARARA? O problema é causado por conta da repetição
5! 5·4·3! = 5·4
= = 10
3!·2! 3!·2·1 2
A E
B A
E D
MESA MESA
D C C B
Diante do conceito de permutação, essas duas disposições são iguais, ou seja, a pessoa A
tem à sua direita E, e à sua esquerda B, e assim sucessivamente). Não podemos contar duas
vezes a mesma disposição. Repare ainda que, antes da primeira pessoa se sentar à mesa,
todas as 5 posições disponíveis são equivalentes. Isto porque não existe uma referência espa-
cial (ponto fixo determinado). Nestes casos, devemos utilizar a fórmula da permutação circu-
lar de n pessoas, que é:
Pc (n) = (n-1)!
Pc(5) = (5-1)! = 4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
Arranjo Simples
Imagine agora que quiséssemos posicionar 5 pessoas nas cadeiras de uma praça, mas
tínhamos apenas 3 cadeiras à disposição. De quantas formas poderíamos fazer isso?
Para a primeira cadeira temos 5 pessoas disponíveis, isto é, 5 possibilidades. Já para a
segunda cadeira, restam-nos 4 possibilidades, dado que uma já foi utilizada na primeira
cadeira. Por último, na terceira cadeira, poderemos colocar qualquer das 3 pessoas restantes.
Observe que sempre sobrarão duas pessoas em pé, pois temos apenas 3 cadeiras. A quantida-
de de formas de posicionar essas pessoas sentadas é dada pela multiplicação a seguir:
Formas de organizar 5 pessoas em 3 cadeiras =
5 · 4 · 3 = 60
O exemplo acima é um caso típico de arranjo simples. Sua fórmula é dada a seguir:
n!
A(n, p) =
(n - p) !
Lembre-se de que pretendemos posicionar “n” elementos em “p” posições (p sendo menor
que n), e onde a ordem dos elementos diferencia uma possibilidade da outra.
Observe a resolução do nosso exemplo usando a fórmula:
72
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Uma outra informação muito importante é que nos problemas envolvendo arranjo sim-
ples a ordem dos elementos importa, ou seja, a ordem é diferente de uma possibilidade para
outra. Vamos supor que as 5 pessoas sejam: Ana, Bianca, Clara, Daniele e Esmeralda. Agora
observe uma maneira de posicionar as pessoas na praça:
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Ana Bianca Clara
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Clara Bianca Ana
Combinação
Para entendermos esse tema, vamos imaginar que queremos fazer uma salada de frutas e
precisamos usar 3 frutas das 4 que temos disponíveis: maçã, banana, mamão e morango. Cor-
tando as frutas maçã, banana e morango e depois colocando em um prato. Agora cortando as
frutas banana, morango e maçã para colocar em um outro prato.
Você percebeu que a ordem aqui não importou? É exatamente isso, a ordem não importa e
estamos diante de um problema de Combinação. Será preciso calcular quantas combinações
de 4 frutas, 3 a 3, é possível formar.
Para resolvermos é necessário usar a fórmula:
n!
4!
C(4, 3) =
-
(4 3) !3!
4·3·2·1
C(4, 3) =
1·3·2·1
C(4, 3) = 4
Lembre-se:
No arranjo a ordem importa.
Na combinação a ordem não importa.
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a) 6.
b) 10.
c) 12.
d) 18.
e) 20.
5 · 4 = 20.
Resposta: Letra E.
2. (IDECAN — 2016) Felipe é uma criança muito bagunceira e sempre espalha seus brinquedos
pela casa. Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode levar 3 brinquedos. Felipe sempre
escolhe 1 carrinho, 1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carrinhos, 5 bonecos e 4 aviões
diferentes, quantas vezes Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo conjunto de brinque-
dos já levados antes?
a) 100 vezes.
b) 115 vezes.
c) 130 vezes.
d) 140 vezes.
Perceba que Felipe tem 7 carrinhos para escolher 1, 5 bonecos para escolher 1 e 4 aviões para esco-
lher 1, queremos formar grupos de 3 brinquedos, sendo um de cada tipo. O total de possibilidades
será dado por: 7 · 5 · 4 = 140 possibilidades (conjuntos de brinquedos diferentes).
Resposta: Letra D.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4. (IBFC — 2015) Paulo quer assistir um filme e tem disponível 5 filmes de terror, 6 filmes de aven-
tura e 3 filmes de romance. O total de possibilidades de Paulo assistir a um desses filmes é de:
a) 90.
b) 33.
c) 45.
d) 14.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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Conceito
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria modelos que são utilizados
para estudar experimentos aleatórios, ou seja, estimar uma previsão do resultado de deter-
minado experimento.
Dica
Espaço amostral é igual a todas as possibilidades possíveis e o evento é um subconjunto
do espaço amostral.
n (evento)
Probabilidade do Evento =
n (espaço amostral)
Agora, voltando ao exemplo que apenas os números ímpares que nos interessam, temos:
z n(Evento) = 3 possibilidades;
z n(Espaço Amostral) = 6 possibilidades.
Logo,
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Eventos Independentes
Assim, a chance de obter dois resultados ímpares em dois lançamentos de dado consecu-
tivos é de 25%. Generalizando, podemos dizer que a probabilidade de dois eventos indepen-
dentes A e B acontecerem é dada pela multiplicação da probabilidade de cada um deles:
P (A e B) = P(A) · P(B)
Sendo mais formal, também é possível escrever P(A ∩ B) = P(A) · P(B), onde ∩ simboliza a
intersecção entre os eventos A e B.
PROBABILIDADE CONDICIONAL
3 1
P(A) = = 0,5 = 50%
6 2
3 1
P(B) = = 0,5 = 50%
6 2
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2
P (A\B) = = 66,6%
3
P (A k B)
P (A\B) =
P (B)
A fórmula nos diz que a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é a divisão entre
a probabilidade de A e B ocorrerem simultaneamente e a probabilidade de B ocorrer. Para
que A e B ocorram simultaneamente (resultado ímpar e inferior a 4), temos como possibilida-
des o resultado igual a 1 e 3. Isto é, apenas 2 dos 6 resultados nos atende.
Logo,
2 1
P (A∩B) = 6 = 3
Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos que 3 resultados atendem.
Portanto,
3 1
P (A∩B) = =
6 2
1
P (A + B) 3 = 1 2 = 2 = 66,6%
P (A\B) = = ·
P (B) 1 3 1 3
2
A fórmula pode ser traduzida como a probabilidade da união de dois eventos é igual a soma das
probabilidades de ocorrência de cada um dos eventos, subtraída da probabilidade da ocorrência dos
dois eventos simultaneamente.
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6
P(A) =
20
4
P(B) =
20
1
P(A ∩ B) =
20
P (A ∪ B) = P (A) + P (B) - P (A ∩ B)
6 4 1 6+4-1 9
P (A ∪ B) = 20 + 20 - 20 = 20
=
20
Vale lembrar que P (B\A) é a probabilidade de ocorrer o evento B, sabendo que já ocorreu
o evento A (probabilidade condicional).
Se a ocorrência do evento A não interferir na probabilidade de ocorrer o evento B, ou seja,
forem independentes, a fórmula para o cálculo da probabilidade da intersecção será dada
por:
P (A ∩ B) = P (A) · P (B)
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3 1
P(A) = =
6 2
1
P(B) =
6
1 1 1
P (A ∩ B) = P (A) · P (B) = · =
2 6 12
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!
a) 1/6.
b) 2/6.
c) 3/6.
d) 4/6.
e) 5/6.
Basta calcular a probabilidade de vir 3 crianças (o que a gente não quer). Depois subtrair de
1, para obter os casos favoráveis.
Probabilidade de sortear 3 crianças: 6/10 · 5/9 · 4/8 = 1/6
1 – 1/6 = 5/6.
Resposta: Letra E.
a) 59%.
b) 46%.
c) 41%.
d) 34%.
e) 28%.
80
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3. (CEBRASPE-CESPE — 2019) A sorte de ganhar ou perder, num jogo de azar, não depende da habilida-
de do jogador, mas exclusivamente das probabilidades dos resultados. Um dos jogos mais populares
no Brasil é a Mega Sena, que funciona da seguinte forma: de 60 bolas, numeradas de 1 a 60, dentro de
um globo, são sorteadas seis bolas. À medida que uma bola é retirada, ela não volta para dentro do
globo. O jogador pode apostar de 6 a 15 números distintos por volante e receberá o prêmio se acertar
os seis números sorteados. Também são premiados os acertadores de 5 números ou de 4 números.
A partir dessas informações, julgue o item que se segue.
A probabilidade de a primeira bola sorteada ser um número múltiplo de 8 é de 10%.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Múltiplos de 8: {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72...}
Números da Mega Sena: 1 a 60.
Os múltiplos de 8 na Mega Sena são: 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, ou seja, 7 números.
Logo 7/60 = 11%.
Resposta: Errado.
4. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Em um jogo de azar, dois jogadores lançam uma moeda honesta,
alternadamente, até que um deles obtenha o resultado cara. O jogador que detiver esse resultado
será o vencedor.
A probabilidade de o segundo jogador vencer o jogo logo em seu primeiro arremesso é igual a
a) 2/3.
b) 1/2.
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( ) CERTO ( ) ERRADO
GEOMETRIA BÁSICA
ÂNGULOS
Ângulo é a medida de uma abertura delimitada por duas semirretas. Veja na figura:
y
π
2 90º
180º 0º X
π o 360º
2π
3 π 270º
2
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180º 0º X
Por sua vez, 90° representam metade de meia-volta, isto é, ¼ de volta. Este ângulo é conhe-
cido como ângulo reto, e tem uma representação bem característica:
90 º
O A
z Ângulos agudos: são aqueles inferiores à 90°. Exemplos: 30o, 42o, 63o;
z Ângulos obtusos: são os superiores à 90o. Exemplos: 100o, 125o, 155o;
z Ângulos Rasos: os ângulos de 0° e 180º.
π= 90°
2 π= 60°
2π= 120°
3 3
3π= 135° π= 45°
4 4
5π= 150° π= 30°
6 6
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A semirreta que divide um ângulo em duas partes iguais é denominada Bissetriz. Veja:
Bissetriz
α
α
O
Agora observe esse cruzamento de retas. Vamos tirar algumas conclusões interessantes.
C A
D
z os ângulos formados pelo cruzamento das retas são denominados ângulos opostos pelo
vértice, e têm o mesmo valor. Ou seja, A = C e B = D;
z os ângulos A e B são suplementares, pois a soma entre eles é de 180o, assim como a soma
dos ângulos B e C, C e D, e D e A.
Uma outra unidade de medida de ângulos é chamada de “radianos”. Dizemos que 180o
correspondem a (“pi”) radianos. Vamos usar uma regra de três simples para convertermos
qualquer ângulo em radianos. Veja, vamos converter 60o para radianos:
TRIÂNGULOS
Os triângulos são as mais simples figuras geométricas com lados. Se por dois pontos passam
uma única reta, com três pontos forma-se um triângulo num plano, que é um polígono com três
lados, três vértices e três ângulos.
Os lados formados pelo encontro dos segmentos de reta formam ângulos. Os lados e ângulos
dos triângulos são usados para classificá-los.
84
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A A A
B C B C B C
Equilátero Isósceles Escaleno
Dica
Lembre-se de que, apesar de três pontos num plano gerarem um triângulo, não são quais-
quer três segmentos de retas que formam um triângulo, há condições: um dos lados deve
ser maior que o módulo da diferença dos outros dois lados e menor que a soma dos outros
dois lados. Em linguagem matemática:
|b-c| < a < b + c
|a-c| < b < a + c
|a-b| < c < a + c
Em relação aos ângulos internos, i.e., suas medidas (os ângulos externos dos triângulos são
estudados e têm importância em análise geométrica), um triângulo pode ser classificado em
retângulo ou reto (o nome refere-se à presença de um ângulo reto) desde que qualquer um
de seus ângulos tenha 90º; logo, os outros têm menos de 90º, [med (Â) < 90°, med (B̂) = 90° e
med (Ĉ) < 90°], pois uma condição das propriedades dos triângulos planos é que a soma de
seus ângulos internos seja 180º.
O triângulo acutângulo (o nome refere-se a ângulos agudos) possui a medida de todos os
seus ângulos internos menor que 90º [med (Â) < 90°, med (B̂) < 90° e med (Ĉ) < 90°].
O triângulo obtusângulo (o nome refere-se a um ângulo obtuso) possui seus ângulos inter-
nos com dois deles menores que 90º e um com medida maior que 90º [med (Â) < 90°,med
(B̂ )<90° e 90° < med (Ĉ) < 180°].
A A A
B C B C B C
Retângulo Acutângulo Obtusângulo
85
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Vamos considerar n (n ≥ 3) pontos ordenados A1, A2, ..., An. Consideremos também os n
segmentos consecutivos determinados por estes pontos (A1 A2 , A2 A3 , f, An A1) , de modo que não
existam dois segmentos consecutivos colineares. Definimos polígono como a reunião dos
pontos dos n segmentos considerados.
Vejamos alguns exemplos:
C
B
K
H
L M
Q O
R P N
Região Poligonal
86
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A
F
D E B
Um polígono é convexo se, e somente se, qualquer reta suporte, de um lado do polígono,
deixar todos os outros lados em um mesmo semiplano dos dois que ela determina.
Observação:
87
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H
F
Observação:
z 1° caso: 3 ≤ n ≤ 9
n = 3 — Triângulo
n = 4 — Quadrilátero
n = 5 — Pentágono
n = 6 — Hexágono
n = 7 — Heptágono
n = 8 — Octógono
n = 9 — Eneágono
z 2º caso: n é múltiplo de 10
n = 10 — Decágono
n = 20 — Icoságono
n = 30 ֫— Tricágono
n = 40 — Quadricágono
n = 50 — Pentacágono
n = 60 — Hexacágono
n = 11 — Unodecágono
n = 17 — Heptdecágono
88
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n (n – 3)
d= 2
Si = (n – 2) · 180º
Perímetro de Polígonos
Polígonos Regulares
Um polígono é denominado de regular quando possui todos os seus lados e ângulos inter-
nos congruentes.
Seguem alguns exemplos de polígonos regulares:
89
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H
J
Q
P
M
N
A1
B1
z
C1
W
D1
V
S
T U
Quadriláteros Notáveis
z Trapézio
Observações:
90
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D C
A B
z Paralelogramo
91
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D C
A B
z Losango
Um quadrilátero é um losango se, e somente se, possuir os quatro lados congruentes, isto
é, os quatro lados iguais.
A C
92 D
z Retângulo
Um quadrilátero é um retângulo se, e somente se, possuir os quatro ângulos internos con-
gruentes, isto é, os quatro ângulos internos iguais e, consequentemente, os quatro ângulos inter-
nos retos (ângulos de 90°).
Um quadrilátero é um quadrado se, e somente se, possuir os quatro ângulos internos con-
gruentes e os quatro lados congruentes, isto é, todos os lados iguais e todos os ângulos inter-
nos iguais. Perceba que, tal como o retângulo, por possuir todos os lados iguais, o quadrado
possui todos os ângulos internos retos; isto é, todos os ângulos internos de 90°.
93
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PROPORCIONALIDADE
Teorema de Tales
O Teorema de Tales diz que se duas retas são transversais de um conjunto de retas paralelas,
então, a razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre os segmen-
tos correspondentes da outra.
t1 t2
A A’
B B’
C C’
D D’
94
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Vejamos que existe uma proporção entre AB/A’B’, o mesmo acontece com AC/A’C’, AD/A’D’
e BA/B’C’.
D A
6 a
E B
8 b
F C
Sabendo que a + b = 21, defina o valor de b. Pelo Teorema de Tales, temos que o lado
DE + EF AB + BC 6+8 a+b 21 14 21
EF
= BC
, então, podemos dizer que 8
=
b
=
b
"
8
=
b
. Fazendo uma regra
de três, encontramos que:
168
14b = 21 · 8 → b = 14 → b = 12
PERÍMETRO
8
5
Lembre-se: essa fórmula para cálculo da área de triângulos é pouco ensinada, mas é uma
ferramenta a mais que pode auxiliar na resolução de problemas de geometria.
ÁREA
Retângulo
h h
A=b‧h
A = 10 cm ‧ 5 cm = 50 cm2
96
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QUADRADO
L L
A área também será dada pela multiplicação da base pela altura (b ‧ h). Como ambas
medem L, teremos L ‧ L, ou seja:
A = L2
Trapézio
Temos um polígono com 4 lados, sendo 2 deles paralelos entre si, e chamados de base
maior (B) e base menor (b). Temos, também, a sua altura (h), que é a distância entre a base
menor e a base maior. Veja na figura a seguir:
( B + b) $ h
A=
2
Losango
L L
L L
97
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L L
d
D
L L
D$d
A=
2
Paralelogramo
A=b‧h
Triângulo
a c
O lado “b”, em relação ao qual a altura foi dada, é chamado de base. Assim, calcula-se a
área do triângulo utilizando a seguinte fórmula:
A= b$h
2
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Todos os pontos estão a uma mesma distância em relação ao centro do círculo ou circunfe-
rência. Chamamos de raio e geralmente é representada por “r”. Veja na figura a seguir:
A área de um círculo é dada pela fórmula: A = π · r2. Na fórmula, a letra π (“pi”) representa
um número irracional que é, aproximadamente, igual a 3,14.
Vejamos um exemplo para calcular a área de um círculo com 10 centímetros de raio:
A = π · r2
A = π · (10)2
A = π · 100
C=2·π·r
Para exemplificar, vamos calcular o perímetro daquela circunferência com 10cm de raio:
O diâmetro (D) de uma circunferência é um segmento de reta que liga um lado ao outro da
circunferência, passando pelo centro. Veja que o diâmetro mede o dobro do raio, ou seja, 2r.
D = 2r
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C B
Note que formamos uma região delimitada dentro do círculo. Essa região é chamada de
setor circular. Temos ainda um ângulo central desse setor circular simbolizado por α. Com
base neste ângulo, conseguimos determinar a área do setor circular e o comprimento do
segmento de círculo compreendido entre os pontos A e B. Sabemos que o ângulo central de
uma volta completa no círculo é 360º. E também sabemos a área desta volta completa, que é
a própria área do círculo ( π × r2). Vejamos como calcular a área do setor circular, em função
do ângulo central “α”:
360° ---------------------- π · r2
α ------------------------- Área do setor circular
2
a # rr
360c
360° --------------------- 2 πr
α -------------------------- Comprimento do setor circular
a # 2rr
360c
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
100
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MÉDIA
Média Aritmética
A média aritmética é um valor que pode substituir todos os elementos de uma lista sem
alterar a soma dos elementos dessa lista. Considere que há uma lista de n números (x1, x2, x3,
..., xn). A soma dos termos desta lista é igual a (x1 + x2 + x3 + ... + xn).
Para calcular a média aritmética de uma lista de números, basta somar todos os elemen-
tos e dividir pela quantidade de elementos. Ou seja,
X = X1+X2+ ⋯ +Xn
n
Veja um exemplo: Calcular a média aritmética dos números 5, 10, 15, 20, 50:
5+10+15+20+50 100
X= = = 20
5 5
.
Média Ponderada
Para o cálculo da média aritmética ponderada (em que levamos em consideração os pesos
de cada parte), devemos multiplicar cada parte pelo seu respectivo peso, somar tudo e dividir
pela soma dos pesos. Veja:
X = X1P1+X2P2+ ⋯ +XnPn
P1+P2+ ⋯ +Pn
Interpretando a fórmula, temos uma lista de números (x1, x2, x3, ..., xn) com pesos respecti-
vos (p1, p2, p3, ..., pn), então, a média aritmética ponderada é dada pela fórmula apresentada
101
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100,3
X= = 20,06
5
MODA
A moda é definida como sendo aquele valor ou valores que ocorrem com maior frequên-
cia em um rol. É interessante saber que a moda pode não existir e, quando existir, pode não
ser única. Veja os exemplos a seguir:
A: {1;1;2;3;3;4;5;5;5;7} = Mo = 5
B: {3;4;6;8;9;11} = não tem moda
C: {2;3;3;3;5;6;6;7;7;7;8;9;10} = tem duas modas, ou seja, M1 = 3 e M2=7.
Na tabela acima, a maior frequência (15) está associada à altura 1,77. Portanto, a moda é
1,77.
MEDIANA
Uma outra medida que estudamos em Estatística é a mediana (ou valor mediano), que é
definida como número que se encontra no centro de uma série de números, estando estes de
forma organizada segundo um padrão. Ou seja, é o valor situado de tal forma no conjunto
que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos. Veja os exemplos:
Agora, observe esse outro exemplo e perceba que os dados não estão ordenados.
C: {2;3;;7;6;6;8;5;5;5}
Dica
VARIÂNCIA
σ² = Ʃ(x - x)²
N
A variância é a média aritmética dos quadrados dos desvios. Ou seja, para calcular a variân-
cia, devemos elevar cada um dos desvios ao quadrado, somar todos os valores, e dividir por
“n”, que é a quantidade de elementos. A variância é representada simbolicamente por σ2.
DESVIO PADRÃO
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SISTEMA DE COORDENADAS
P (x,y)
y
x x
DISTÂNCIA
Dados dois pontos A(x1,y1) e B(x2,y2), calculamos a distância entre eles da seguinte forma:
Sendo os pontos A(3,5) e B(1,-3) no plano cartesiano, qual seria a distância entre A e B?
104
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Atenciosamente,
Nova Concursos.
IMPLICAÇÃO LÓGICA
Dizemos que há uma implicação lógica sempre que a proposição P for verdadeira e a pro-
posição Q for verdadeira também. Veja o exemplo na tabela verdade:
P^Q⟹P↔Q
P Q P^Q P↔Q
V V V V
V F F F
F V F F
F F F V
Note, agora, que podemos afirmar que temos uma implicação realmente entre as proposi-
ções, pois quando a proposição (P ↔ Q) assume valor verdade as proposições (P → Q) e (Q →
P) também assumem valor verdadeiro.
Com a definição vista sobre a implicação, podemos chegar a duas conclusões:
105
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Propriedade Reflexiva
Toda proposição composta implica nela mesma, uma vez que todas proposições contêm a
mesma coluna final em suas tabelas-verdade, ou seja, P ⇒ P.
Propriedade Transitiva
Veja que o enunciado afirmou que as sentenças são falsas, então devemos começar pela
condicional:
I. Ou Luna gosta de tango (V) ou Levi gosta de samba (V). (Se a segunda parte sabemos que
é V, então a primeira terá que ser V também, pois a disjunção exclusiva é falsa quando as
proposições têm valores iguais)
II. Se Lia gosta de jazz (V), então Levi não gosta de samba (F). (A condicional só é falsa nessa
situação VF)
Agora basta valorar as alternativas para achar o gabarito:
a) Luna gosta de tango (V) e Levi gosta de samba (V). (verdadeira).
Resposta: Letra A.
2. (VUNESP — 2019) Sobre a família de Ana, sabe-se que seu pai e sua tia são técnicos em suporte
de informática. Sendo assim, conclui-se, corretamente, que
Veja que se é pai e tia de Ana, então são técnicos em suporte de informática. Agora basta uma
pessoa não ser técnico em suporte de informática para que ela não tenha a possibilidade
de ser Pai ou Tia de Ana. Logo, a alternativa E fala exatamente essa conclusão, ou seja, se
Roberto não é técnico em suporte de informática e, portanto, não é pai de Ana.
Resposta: Letra E.
a) Geraldo é bombeiro.
b) Existem bombeiros que são contadores.
c) Todo contador que também é bombeiro sabe nadar.
d) Geraldo não sabe nadar.
e) Alguns contadores que sabem nadar, também são bombeiros.
Para acharmos uma conclusão lógica para esse enunciado é necessário fazer uso de diagra-
mas lógicos para facilitar a resolução. Veja:
Sabe nadar
Contadores
4. (FEPESE — 2019) Se Ancelmo não é educado, então Maria não é malandra e Joana é fiel. Se Joa-
na é fiel, então Afonso é bonito. Sabemos que Afonso não é bonito.
Logo, podemos afirmar corretamente que:
a) Joana é fiel.
b) Maria é malandra.
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ASSOCIAÇÃO LÓGICA
QUESTÕES DE ASSOCIAÇÃO
Vamos entender e praticar com algumas questões a técnica básica para resolver esse tipo
de questão. Teremos que montar uma tabela, contendo todas as possíveis associações, para
então analisar as informações dadas no enunciado. Sem mais delongas, vamos treinar.
1. (FCC — 2016) Amanda, Brenda e Carmen são: médica, engenheira e biblioteconomista, não necessa-
riamente nessa ordem. Comparando a altura das três, a biblioteconomista, que é a melhor amiga de
Brenda, é a mais baixa. Sabendo-se também que a engenheira é mais baixa do que Carmen, é neces-
sariamente correto afirmar que
a) Brenda é médica.
b) Carmen é mais baixa que a médica.
c) Amanda é biblioteconomista.
d) Carmen é engenheira.
e) Brenda é biblioteconomista.
Note que há 3 amigas, 3 profissões e 3 alturas na questão. Precisamos associar cada amiga a
uma altura e profissão já que não sabemos quem é quem. Vamos construir uma tabela rela-
cionando as amigas a cada profissão e altura. Veja:
Bom! Agora vamos analisar as informações que a questão nos deu e eliminar os dados que
não fazem sentido na tabela.
Observe a passagem: “a biblioteconomista, que é a melhor amiga de Brenda, é a mais baixa”.
Percebemos que Brenda não é a biblioteconomista (pois ela é amiga da biblioteconomista) e
não pode ser a mais baixa. Então vamos cortar essas opções na tabela relacionada a Brenda.
109
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Nessa outra afirmação, temos: “a engenheira é mais baixa do que Carmen”. Vemos que Car-
men não pode ser a engenheira nem a mais baixa, então cortamos na tabela também.
Veja que obrigatoriamente sobrou “baixa” para Amanda e por conseguinte ela é a biblioteco-
nomista (o enunciado diz que a biblioteconomista é a mais baixa). Nossa tabela fica assim:
Note que sobrou apenas a profissão “médica” para Carmen e, com isso, sobra apenas “enge-
nheira” para Brenda. Como a engenheira é mais baixa do que Carmen, então Carmen deve
ser a mais alta e Brenda a do meio:
Agora já conseguimos associar cada amiga com uma profissão e uma altura. Vejamos:
Amanda é a mais baixa e biblioteconomista, Brenda é a de altura média e engenheira, e por
fim Carmen que é a mais alta e médica.
Resposta: Letra C.
2. (FUNRIO — 2012) André, Paulo e Raul possuem 30, 35 e 40 anos de idade, não necessariamente nessa
ordem. Eles são engenheiro, médico e psicólogo, porém não se sabe a correta associação entre nomes e
profissão. Sabe-se, porém, que André não tem 40 anos de idade nem é engenheiro, que Paulo possui 35
anos de idade, que Raul não é médico, e que o médico não possui 30 anos de idade.
Respectivamente, as profissões de André, Paulo e Raul são:
Primeiro precisamos montar nossa tabela e depois interpretar o que a questão nos fornece.
Na passagem “André não tem 40 anos de idade nem é engenheiro” podemos cortar na tabela
essas informações sobre André.
Veja que em “Paulo possui 35 anos de idade” e que “Raul não é médico”, vamos também atua-
lizar nossa tabela com as informações:
Sobrou a idade de 30 anos para André e na passagem “o médico não possui 30 anos de idade”
podemos ver que André é o psicólogo, pois a questão já disse que ele também não é engenhei-
ro. Por conseguinte, Raul tem 40 anos e é o engenheiro. Assim:
Logo, respectivamente, as profissões de André, Paulo e Raul são: psicólogo, médico e enge-
nheiro. Resposta: Letra B.
3. (FCC — 2013) As irmãs Luciana, Rosana e Joana, de idades diferentes, possuem cada uma delas
apenas um cão de estimação. Os nomes dos cães são: Rex, Bobby e Touro. Um dos cães é preto,
outro é marrom e o outro é branco. A ordem expressa na questão não representa a ordem das
cores nem a ordem das donas. Sabe-se que Rex, um cão marrom, não é de Joana e pertence à
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Montando a tabela:
Vamos utilizar as informações dadas no enunciado para “cortar” algumas das possibilida-
des e marcar outras. “Sabe-se que Rex, um cão marrom, não é de Joana e pertence à irmã
com idade do meio. Rosana, que não é a mais nova, tem um cão branco que não é o Touro”.
Assim, perceba que Rex não é de Joana. E que Rosana não é a mais nova, e não é dona do
Touro. Até aqui temos:
O cão de Rosana é branco. Podemos marcar essa cor para ela, e eliminar as demais possibi-
lidades. Também podemos cortar a cor branca das demais irmãs:
“Sabe-se que Rex, um cão marrom, não é de Joana e pertence à irmã com idade do meio.
Rosana, que não é a mais nova, tem um cão branco que não é o Touro”. Veja que Rex só pode
ser de Luciana ou Rosana. Mas Rex é marrom, e o cão de Rosana é branco. Logo, Rex só pode
ser de Luciana. Como Rex é da irmã do meio, esta também é Luciana. Assim:
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Com isso, podemos analisar as alternativas e achar como gabarito a alternativa D que diz:
Touro não é marrom e pertence à irmã mais nova.
Resposta: Letra D.
4. (VUNESP — 2019) Carlos, Denis, Elvis e Flávio têm 1, 2, 3 ou 4 netos, um veículo de marca dife-
rente, sendo as marcas A, B, C ou D, e moram em cidades distintas, sendo Sorocaba, Itu, Valinhos,
ou Araraquara, não necessariamente nessas ordens. Sabe-se que:
z Carlos, que mora em Valinhos, tem mais netos do que Denis e do que quem tem o carro da marca
A;
z Denis tem o carro da marca D;
z Quem mora em Sorocaba tem o carro da marca A;
z O morador de Itu tem menos netos do que Elvis e do que quem tem o carro da marca C;
z Quem mora em Araraquara tem 2 netos e não tem o carro da marca D;
z Quem tem o carro da marca B tem 4 netos.
z Com essas informações, assinale a alternativa que contém uma associação correta.
De acordo com as primeiras afirmações: “Carlos, que mora em Valinhos, tem mais netos do
que Denis e do que quem tem o carro da marca A” (Carlos não pode ter apenas 1 neto, tam-
bém não tem o carro da marca A, mora em Valinhos e Denis não tem 4 netos) e “Denis tem o
carro da marca D” podemos atualizar nossa tabela: 113
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Sabe-se que “Quem mora em Araraquara tem 2 netos e não tem o carro da marca D” (saben-
do disso então Denis não mora em Araraquara e não tem 2 netos) e “Quem tem o carro da
marca B tem 4 netos” (Denis não pode ter 4 filhos)
Perceba que sobrou a cidade de Itu para Denis e fazemos mais uma atualização na nossa
tabela cortando ou circulando as informações que tiramos das afirmações do enunciado.
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Nesse momento, eu paro e te mostro uma dica infalível para esse tipo de questão: toda vez
que tivermos uma tabela grande, interprete todas as informações que estão claras e depois
tente achar a resposta! Perceba que olhando para as alternativas já temos o nosso gabarito,
pois na letra B fala exatamente o que já achamos até aqui, ou seja, Denis mora em Itu e tem
um carro da marca D.
Caso você não encontre o gabarito usando essa dica, volte e tente interpretar de maneira
mais minuciosa as informações, mas lembre-se: todo tempo é valioso na hora da prova,
então seja estrategista sempre.
Resposta: Letra B.
5. (COLÉGIO PEDRO II — 2017) Os professores Alfa, Beta e Gama lecionam Física, Química e Matemáti-
ca, não necessariamente nesta ordem. Sabe-se também que um deles é especialista, outro é mestre e
o outro, doutor.
Sobre eles são feitas as seguintes afirmações:
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Perceba que agora já conseguimos completar nossa tabela, pois sobrou apenas a qualifica-
ção de mestre para Alfa e automaticamente ele é professor de matemática. A partir disso as
outras informações irão se completar. Veja:
Resposta: Letra C.
PROBLEMAS ARITMÉTICOS
Vamos relembrar alguns conceitos e fórmulas sobre aritmética para que possamos resol-
vermos questões sobre esse tópico. Como o próprio nome já diz “Problemas de Raciocínio
Lógico envolvendo Aritmética”. Então, vamos fazer várias questões ao longo da teoria para
entender e praticar mais ainda sobre esse assunto.
2
5
2 4
=
3 6
2 x ou 2 ÷ 3 = x ÷ 6
=
3 6
3·X=2·6
3X = 12
X = 12/3
X=4
Lembre-se de que a maioria dos problemas envolvendo esse tema são resolvidos utilizan-
do essa propriedade fundamental. Porém, algumas questões acabam sendo um pouco mais
complexas e pode ser útil conhecer algumas propriedades para facilitar. Vamos a elas.
� Somas Externas:
a c a+c
= =
b d b+d
C D
=
3 2
C D C+D
= =
3 2 3+2
Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas), então podemos substituir na proporção:
117
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Aqui cabe uma observação importante: esse valor 2.000, que chamamos de “Constante de
Proporcionalidade”, é que nos mostra o valor real das partes dentro da proporção. Veja:
C
= 2.000
3
C = 2000 · 3
C = 6.000 (esse é o valor de Carlos)
D
= 2.000
2
D = 2.000 · 2
D = 4.000 (esse é o valor de Diego)
z Somas Internas:
a c a+b c+d
= = =
b d b d
É possível, ainda, trocar o numerador pelo denominador ao efetuar essa soma interna,
desde que o mesmo procedimento seja feito do outro lado da proporção.
a c a+b = c+d
= =
b d a c
Vejamos um exemplo:
x 2
=
-
14 x 5
x + 14 - x 2+5
=
x 2
14 7
=
x 2
7 · x = 2 · 14
14 · 2
x= =4
7
Observação: vale lembrar que essa propriedade também serve para subtrações internas;
a c a + 2b c + 2d
= = =
b d b d
118
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A B
=
2 3
2A + 3B = 13.000
Agora, multiplicando em cima e embaixo de um lado por 2 e do outro lado por 3, temos:
2A 3B
=
4 9
2A 3B 2A + 3B
= =
4 9 4+9
2A 3B 2A + 3B 13.000
= = = = 1.000
4 9 4+9 13
Logo,
2A
= 1.000
4
2A = 4.000
A = 2.000
3B
= 1.000
9
3B = 9 · 1.000
3B = 9.000
B = 3.000
Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa receberão R$2.000 de bônus. Já os funcio-
nários com 3 anos de casa receberão R$3.000 de bônus.
119
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a) 43 homens.
b) 45 homens.
c) 44 homens.
d) 46 homens.
e) 47 homens.
M 5
=
120 8
8 · M = 5 · 120
8M = 600
600
M= 8
M = 75
A quantidade de homens da sala:
120 - 75 = 45 homens. Resposta: Letra B.
2. (VUNESP — 2020) Em um grupo com somente pessoas com idades de 20 e 21 anos, a razão
entre o número de pessoas com 20 anos e o número de pessoas com 21 anos, atualmente, é 4/5.
No próximo mês, duas pessoas com 20 anos farão aniversário, assim como uma pessoa com 21
anos, e a razão em questão passará a ser de 5/8. O número total de pessoas nesse grupo é
120 a) 30.
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A razão entre o número de pessoas com 20 anos e o número de pessoas com 21 anos, atual-
mente, é 4/5.
120 4x
=
121 5x Total de 9x
No próximo mês, duas pessoas com 20 anos farão aniversário, assim como uma pessoa com
21 anos, e a razão em questão passará a ser de 5/8.
120 4x - 2
121
= = 5
5x + 2 - 1 8
4x - 2 5
=
5x + 1 8
8 · (4x - 2) = 5 · (5x + 1)
32x – 16 = 25x + 5
7x = 21
x=3
Para sabermos o total de pessoas, basta substituir o valor de X na primeira equação:
9x = 9 · 3 = 27 é o número total de pessoas nesse grupo. Resposta: Letra D.
3. (IBADE — 2018) Três agentes penitenciários de um país qualquer, Darlan, Arley e Wanderson,
recebem juntos, por dia, R$ 721,00. Arley recebe R$ 36,00 mais que o Darlan, Wanderson recebe
R$ 44,00 menos que o Arley. Assinale a alternativa que representa a diária de cada um, em ordem
crescente de valores.
D + A + W = 721
A = D + 36
W = A - 44
Substituímos Arley em Wanderson:
W= A - 44
W= 36+D-44
W= D-8
Substituímos na fórmula principal:
D + A + W = 721
D + 36 + D + D – 8 = 721
121
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( ) CERTO ( ) ERRADO
6x 9x 8x
1
+
2
+
3
= 7.900
79x
6
= 7.900
x = 600
Sendo assim, Sandra está inversamente proporcional a:
9x
2
5. (IESES — 2019) Uma escola possui 396 alunos matriculados. Se a razão entre meninos e meni-
nas foi de 5/7, determine o número de meninos matriculados.
a) 183
b) 225
122
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DIRETAMENTE
+ / + OU - / -
PROPORCIONAL
PROPORCIONAL + / - OU - / +
123
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DIRETAMENTE
Multiplica cruzado
PROPORCIONAL
INVERSAMENTE
Multiplica na horizontal
PROPORCIONAL
Vejamos alguns exemplos para fixarmos um pouco mais como isso tudo funciona.
Exemplo 1: um muro de 12 metros foi construído utilizando 2 160 tijolos. Caso queira
construir um muro de 30 metros nas mesmas condições do anterior, quantos tijolos serão
necessários?
Veja que de 12m para 30m tivemos um aumento (+) e que para fazermos um muro maior
vamos precisar de mais tijolos, ou seja, também deverá ser aumentado (+). Logo, as grande-
zas são diretamente proporcionais e vamos resolver multiplicando cruzado. Observe:
30 m -------- X (tijolos)
12 · X = 30 · 2160
12X = 64800
X = 5400 tijolos
Veja que de 5 (prof.) para 30 (prof.) tivemos um aumento (+), mas como agora estamos
com uma equipe maior o trabalho será realizado mais rapidamente. Logo, a quantidade de
dias deverá diminuir (-). Dessa forma, as grandezas são inversamente proporcionais e vamos
resolver multiplicando na horizontal. Observe:
5 (prof.) 12 (dias)
30 (prof.) X (dias)
30 · X = 5 · 12
30X = 60
X=2
124
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( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
125
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a) 60.
b) 70.
c) 80.
d) 90.
e) 100.
x = dias
3 guardanapos por dia -------- x
2 guardanapos por dia -------- x+15
São valores inversamente proporcionais, quanto mais guardanapos por dia, menos dias
durarão. Assim, multiplicamos na horizontal:
3x = 2 · (x+15)
3x = 30+2x
3x-2x = 30
x = 30
Podemos substituir em qualquer uma das duas situações:
3 guardanapos x 30 dias= 90
2 guardanapos x 45(30+15) dias = 90.
Resposta: Letra D.
4. (FUNDATEC — 2017) Cinco mecânicos levaram 27 minutos para consertar um caminhão. Supon-
do que fossem três mecânicos, com a mesma capacidade e ritmo de trabalho para realizar o
mesmo serviço, quantos minutos levariam para concluir o conserto desse mesmo caminhão?
a) 20 minutos.
b) 35 minutos.
c) 45 minutos.
d) 50 minutos.
e) 55 minutos.
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a) 18 dias.
b) 16 dias.
c) 20 dias.
d) 22 dias.
A Regra de Três Composta envolve mais de duas variáveis. As análises sobre se as grande-
zas são diretamente e inversamente proporcionais devem ser feitas cautelosamente, levando
em conta alguns princípios:
Vamos analisar alguns exemplos e ver na prática como isso tudo funciona.
Exemplo 1: Se 6 impressoras iguais produzem 1000 panfletos em 40 minutos, em quanto
40 ? ?
= #
X ? ?
Perceba que de 6 impressoras para 3 impressoras o valor diminui ( - ) e que o tempo irá aumentar
( + ), pois agora teremos menos impressoras para realizar a tarefa. Logo, as grandezas são inversas e
devemos inverter a razão.
40 3 ?
= #
X 6 ?
Perceba que de 1000 panfletos para 2000 panfletos o valor aumenta ( + ) e que o tempo
também irá aumentar ( + ). Logo, as grandezas são diretas e devemos manter a razão.
40 3 1000
= #
X 6 2000
40 3000
X
= 12000
3X = 40 · 12
3X = 480
X = 160
As três impressoras produziriam 2000 panfletos em 160 minutos, que correspondem a 2 horas
e 40 minutos.
Para fixarmos mais ainda nosso conhecimento, vamos analisar mais um exemplo.
Exemplo 2: Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 80 letras (ou espaços)
em cada linha.
Para torná-lo mais legível, diminui-se para 30 o número de linhas por página e para 40
o número de letras (ou espaços) por linha. Considerando as novas condições, determine o
número de páginas ocupadas.
Já aprendemos o passo a passo no exemplo anterior. Aqui vamos resolver de maneira mais
rápida.
6 30 ?
= #
X 45 ?
Veja que de 80 letras para 40 letras o valor diminui ( - ) e que o número de páginas irá aumentar
( + ). Logo, as grandezas são inversas e devemos inverter a razão.
6 30 40
= #
X 45 80
6 2 1
= #
X 3 2
6 2
=
X 6
2X = 36
X = 18
O número de páginas a serem ocupadas pelo texto respeitando as novas condições é igual
a 18.
a) 2.666.
1800
= 4 # 10
X 3 9
4 · X · 10 = 1800 · 3 · 9
X = 1215 páginas que esse mesmo equipamento é capaz de digitalizar.
Resposta: Letra C.
2. (VUNESP — 2016) Em uma fábrica, 5 máquinas, todas operando com a mesma capacidade de
produção, fabricam um lote de peças em 8 dias, trabalhando 6 horas por dia. O número de dias
necessários para que 4 dessas máquinas, trabalhando 8 horas por dia, fabriquem dois lotes des-
sas peças é
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.
( ) CERTO ( ) ERRADO
5 · 12 · X = 10 · 3 · 20
60x = 600
X = 10.
Os 5 caixas atenderão em exatamente 10 minutos. Não em menos de 10 como a questão
afirma.
Resposta: Errado.
4. (VUNESP — 2020) Das 9 horas às 15 horas, de trabalho ininterrupto, 5 máquinas, todas idênti-
cas e trabalhando com a mesma produtividade, fabricam 600 unidades de determinado produto.
Para a fabricação de 400 unidades do mesmo produto por 3 dessas máquinas, trabalhando nas
mesmas condições, o tempo estimado para a realização do serviço é de
a) 5 horas e 54 minutos.
b) 6 horas e 06 minutos.
c) 6 horas e 20 minutos.
d) 6 horas e 40 minutos.
e) 7 horas e 06 minutos.
360 3 6
= #
X 5 4
x·3·6 = 360·5·4
x·18 = 7.200
x = 7200/18
5. (VUNESP — 2020) Em uma fábrica de refrigerantes, 3 máquinas iguais, trabalhando com capaci-
dade máxima, ligadas ao mesmo tempo, engarrafam 5 mil unidades de refrigerante, em 4 horas.
Se apenas 2 dessas máquinas trabalharem, nas mesmas condições, no engarrafamento de 6 mil
unidades do refrigerante, o tempo esperado para a realização desse trabalho será de
2·X·5 = 4·6·3
10X = 72
x = 7, 2 horas (7 horas + 0,2 horas = 7 horas + 0,2 · 60 min = 7 horas e 12 minutos)
Obs: Para transformar horas em minutos, basta multiplicarmos o número por 60 min. Logo,
0,2 horas = 0,2 · 60 = 120/10 = 12 min.
Resposta: Letra C.
Agora veremos alguns exercícios envolvendo porcentagem e juros, que foram tópicos abo-
radados anteriormente.
1. (CEBRASPE-CESPE — 2020) Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 à vista
ou em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o
mês seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, a lojista paga
para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.
Com base nessas informações, julgue o item a seguir.
Na compra a prazo, o custo efetivo da operação de financiamento pago pelo cliente será inferior
a 14% ao mês.
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) 10 deputadas.
b) 14 deputadas.
c) 15 deputadas.
d) 20 deputadas.
e) 25 deputadas.
50 parlamentares
Deputadas = X
Deputados = 50-X
Compareceram 20% x e 10% (50-x), totalizando 7 parlamentares. Não sabemos a quantidade
exata de cada sexo. Vamos montar uma equação e achar o valor de X.
20% x + 10% (50-x) = 7
20/100 · x + 10/100 · (50-x) = 7
2/10 · x + 1/10 · (50-x) = 7
2x/10 + 50 - x/10 = 7 (faz o MMC)
2x + 50 - x = 70
2x - x = 70 - 50
x = 20 deputadas fazem parte da Assembleia Legislativa.
Resposta: Letra D.
3. (VUNESP — 2016) Um concurso recebeu 1500 inscrições, porém 12% dos inscritos faltaram no
dia da prova. Dos candidatos que fizeram a prova, 45% eram mulheres. Em relação ao número
total de inscritos, o número de homens que fizeram a prova corresponde a uma porcentagem de
a) 45,2%.
b) 46,5%.
c) 47,8%.
d) 48,4%.
4. (FCC — 2018) Em uma pesquisa 60% dos entrevistados preferem suco de graviola e 50% suco de
açaí. Se 15% dos entrevistados gostam dos dois sabores, então, a porcentagem de entrevistados
que não gostam de nenhum dos dois é de 133
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45% 35%
Nenhum = x
Vamos somar todos os valores e igualar ao total que é 100%: 45% + 15% + 35% + X = 100%
95% + X = 100%
X = 5%.
Resposta: Letra E.
5. (FUNCAB — 2015) Adriana e Leonardo investiram R$ 20.000,00, sendo o 3/5 desse valor em uma
aplicação que gerou lucro mensal de 4% ao mês durante dez meses. O restante foi investido em
uma aplicação, que gerou um prejuízo mensal de 5% ao mês, durante o mesmo período. Ambas
as aplicações foram feitas no sistema de juros simples.
Pode-se concluir que, no final desses dez meses, eles tiveram:
a) prejuízo de R$2.800,00.
b) lucro de R$3.200,00.
c) lucro de R$2.800,00.
d) prejuízo de R$6.000,00.
e) lucro de R$5.000,00.
PROBLEMAS ARITMÉTICOS
Vimos no início dessa apostila toda a parte teórica que nos dá suporte para que cheguemos
até aqui e consigamos resolver mais algumas questões sobre esse tópico. Todavia antes disso,
134
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1. (FGV — 2015) Francisco vendeu seu carro e, do valor recebido, usou a quarte parte para pagar
dívidas, ficando então com R$ 21.600,00. Francisco vendeu seu carro por:
a) R$ 27.600,00.
b) R$ 28.400,00.
c) R$ 28.800,00.
d) R$ 29.200,00.
e) R$ 29.400,00.
Aqui temos uma questão clássica sobre problemas com frações. Para resolver, você precisa
ficar atento ao enunciado da questão para extrair os dados da melhor maneira possível. Veja:
Se Francisco usou 1/4 do valor recebido para pagar dívidas, a fração restante é igual a 3/4,
pois essa é a fração complementar para completar um inteiro ¼ + ¾ = 1.
Assim, 3/4 do valor do carro equivalem a R$ 21.600,0. Qual o valor do carro todo?
3/4x = 21600
4x · 21600 = 3
x = 28800.
Resposta: Letra C.
2. (FCC — 2016) Em um curso de informática, 2/3 dos alunos matriculados são mulheres. Em cer-
to dia de aula, 2/5 das mulheres matriculadas no curso estavam presentes e todos os homens
matriculados estavam presentes, o que totalizou 27 alunos (homens e mulheres) presentes na
aula. Nas condições dadas, o total de alunos homens matriculados nesse curso é igual a
a) 18.
b) 10
c) 15.
d) 12.
Seja x a quantidade de alunos matriculados no curso, sabemos que 2/3 são mulheres. Assim,
temos 2x/3 mulheres e x/3 homens. Sabemos que 2/5 das mulheres e todos os homens esta-
vam presentes, totalizando 27 pessoas. Temos:
2 2x x
5
#
3
+
3
= 27
4x x
+ = 27
15 3
5x + 4x
= 27
15
9x = 27 · 15
9x = 405
x=45 135
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3. (FGV — 2017) Fernando teve três filhos em três anos seguidos. Quando ele fez 39 anos reparou
que essa sua idade era igual à soma das idades dos seus três filhos. Nesse dia, o seu filho mais
velho tinha:
a) 12 anos.
b) 13 anos.
c) 14 anos.
d) 15 anos.
e) 16 anos.
Perceba que os filhos nasceram em anos seguidos, então, podemos dizer que o mais novo tem
X anos, os demais têm X+1 e X+2 anos de idade. Sabemos que a idade de Fernando (39) é igual
à soma das idades dos filhos, ou seja,
39 = X + X+1 + X+2
39 = 3X + 3
3X = 39 – 3
3X = 36
X = 12
O filho mais velho tem X+2 = 12+2= 14 anos.
Resposta: Letra C.
4. (VUNESP — 2018) Três quartos do total de uma verba foi utilizada para o pagamento de um
serviço A, e um quinto do que não foi utilizado para o pagamento desse serviço foi utilizado para
o pagamento de um serviço B. Se, da verba total, após somente esses pagamentos, sobraram
apenas R$ 200,00, então, é verdade que o valor utilizado para o serviço A, quando comparado ao
valor utilizado para o serviço B, corresponde a um número de vezes igual a
a) 13.
b) 14.
c) 15.
d) 16.
e) 17.
Seja “X” o valor da verba. O serviço A foi pago com ¾ dessa verba: ¾ de x = 3x/4. Não foi
utilizado, portanto, ¼ de x = x/4.
O serviço B foi pago com um quinto do que não foi utilizado do serviço A.
Logo: 1/5 de x/4 = x/20.
Após esses dois pagamentos, restaram 200 reais. Portanto:
x - 3x - x = 200
4 20
20x - 15x - x
= 200
20
4x
20
= 200
136
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( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
137
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Antes de começar a resolver exercícios sobre esse assunto, é necessário ter o entendimen-
to adequado sobre geometria e matrizes. Para isso, vamos explanar a parte teórica sobre geo-
metria e matriz e logo em seguida iremos resolver algumas questões envolvendo problemas
geométricos e matriciais.
GEOMETRIA
Quando falamos sobre ponto, reta e plano, devemos ficar atentos que a parte mais impor-
tante é em relação à sua representação geométrica e espacial.
z Representação Simbólica:
z Representação Gráfica:
r
P
α
ponto
reta plano
138
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Passando por um ponto “P” qualquer podemos traçar infinitas retas e dois pontos deter-
minam uma única reta. Veja:
A
P
C
B
A B
A c
r
COLINEARES
r
NÃO COLINEARES
C α
P α
r A B
139
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S C
r A B
Quando dois pontos delimitam um conjunto de pontos numa mesma reta, chamamos de
segmento de reta e podemos representar por duas letras como, por exemplo AB. O início do
segmento é em A e termina em B. Veja a seguir:
Reta s
s
Segmento de Reta AB
A B t
Semirreta AB
A B u
Um conjunto de três ou mais retas paralelas num plano é chamado feixe de retas para-
lelas. Temos, ainda, uma reta que corta a reta de feixe que é chamada de reta transversal.
Veja:
140
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z Teorema de Tales:
Quando temos um feixe de retas paralelas sobre duas transversais quaisquer, determina-
mos segmentos proporcionais. Veja a figura a seguir para entender um pouco mais:
s t
A D
a
B E
b
C F
c
D G
d
z AB ⁄ BC = DE ⁄ E F;
z BC ⁄ AB = EF ⁄ DE;
z AB ⁄ D E = BC ⁄ E F;
x
D E
115°
a 55°
K L
141
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a) 170°.
b) 180°.
c) 185°.
d) 190°.
e) 195°.
55° x
a
D E
115°
a 55°
K L
Veja que podemos colocar o ângulo “a” como suplementar de 115°, pois os segmentos KL e
DE são paralelos. Assim como o ângulo 55° é suplementar do ângulo “x”. Assim,
a + 115 = 180
a = 65º
------------------
x + 55 = 180
x = 125º
Logo, x + a = 190º.
Resposta: Letra D.
2. (CONSULPLAN — 2018) A soma dos ângulos internos de um polígono regular que tem 20 diago-
nais é
a) 495.
b) 720.
c) 990.
d) 1080.
Vamos aplicar a fórmula das diagonais de um polígono para descobrir o número de lados:
n # (n - 3)
D= 2
2
n - 3n
20 = 2
40 = n2 - 3n
n2 – 3n - 40 = 0
Vamos achar as raízes da equação do 2° grau:
142
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3 ± √9 + 160
n=
2
3 ± 13
n=
2
Como “n” é o número de diagonais, precisamos apenas pegar o resultado positivo. Logo,
3 + 13
n= = 8 lados
2
r
α
β
θ
s
a) 100°.
b) 55°30’.
c) 60°.
d) 44°30”.
e) 80°.
r
α
α
β
θ θ s
143
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a) 40°.
b) 70°.
c) 75°.
d) 80°.
e) 90°.
GEOMETRIA ESPACIAL
Poliedros
São figuras espaciais formadas por diversas faces, cada uma delas sendo um polígono
regular. Vamos conhecer os principais poliedros, destacando alguns pontos importantes
como área e volumes.
c a
b
a a
O cubo é um caso particular do paralelepípedo reto-retângulo, ou seja, basta que igualemos os valores de a = b = c.
Para calcular o volume de um paralelepípedo reto-retângulo, devemos multiplicar suas três dimensões. Veja:
V=a·b·c
V = a · a · = a3
144
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AT = 6a2
Agora, no paralelepípedo reto-retângulo, temos 2 retângulos de lados (a, b), dois retângulos
de lados (b, c) e dois retângulos de lados (b, c). Portanto, a área total de um paralelepípedo é:
Prismas
Vamos estudar os prismas retos, ou seja, aqueles que têm as arestas laterais perpendicula-
res às bases. Os prismas são figuras espaciais bem parecidas com os cilindros. O que os difere
é que a base de um prisma não é uma circunferência.
O prisma será classificado de acordo com a sua base. Por exemplo, se a base for um pentá-
gono, o prisma será pentagonal.
O volume para qualquer tipo de prisma será sempre o produto da área da base pela altura.
Veja:
V = Ab · h
A área total de um prisma será a soma da área lateral com duas bases.
AT = Al + 2Ab
Vamos estudar o cilindro reto cujas geratrizes são perpendiculares às bases. Observe a
figura a seguir:
Base (círculo)
Geratriz
145
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Cilindro equilátero: ℎ = 2r
H H
R C
R
Esfera
Quando estamos estudando a esfera, precisamos lembrar que tudo depende e gira em tor-
no do seu raio, ou seja, é o sólido geométrico mais fácil de trabalhar.
O raio é simplesmente a distância do centro da esfera até qualquer ponto da sua superfície.
O volume da esfera é calculado usando a seguinte fórmula:
4 3
V = 3 # rr
A = 4 · πr2
Cone
146
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Geratriz
Base
Temos, também, a área lateral que é dada pela fórmula πrg , onde “g” é o comprimento da
geratriz do cone.
Para calcularmos o volume de um cone, basta sabermos que equivale a 1/3 do produto
entre a área da base pela altura. Veja:
2
rr h
V=
3
A base de uma pirâmide poderá ser qualquer polígono regular, no caso estamos falando
apenas de pirâmides regulares.
147
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O segmento de reta que liga o centro da base a um ponto médio da aresta da base é deno-
minado “apótema da base”. Por sua vez, indicaremos por “m” o apótema da base. E o seg-
mento que liga o vértice da pirâmide ao ponto médio de uma aresta da base é denominado
“apótema da pirâmide”. Indicaremos por m′ o apótema da pirâmide. Veja:
m'
Aℓ = pm′
AT = Ab + Aℓ
O volume da pirâmide é calculado da mesma forma que o volume do cone: 1/3 do produto
da área da base pela altura. Veja:
Ab # h
V=
3
1. (VUNESP — 2018) Uma praça retangular, cujas medidas em metros, estão indicadas na figura,
tem 160m de perímetro.
148
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× + 20
Figura fora de escala
Sabendo que 70% da área dessa praça estão recobertos de grama, então, a área não recoberta
com grama tem
a) 450 m2.
b) 500 m2.
c) 400 m2.
d) 350 m2.
e) 550 m2.
Foi dado o perímetro dessa praça, que corresponde à soma de todos os lados. Logo:
2x + 2 · (x + 20) = 160
2x + 2x + 40 = 160
4x = 120
x = 30 m
A área, portanto, será:
Área = 30 · (30 + 20)
Área = 30 · 50 = 1500 m²
Como 70% está recoberta por grama, 100 – 70 = 30% não é recoberta. Logo:
Área não recoberta = 0,3 · 1500 = 450 m². Resposta: Letra A.
2. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Os lados de um terreno quadrado medem 100 m. Houve erro na escri-
turação, e ele foi registrado como se o comprimento do lado medisse 10% a menos que a medida
correta. Nessa situação, deixou-se de registrar uma área do terreno igual a
3. (IDECAN — 2018) A figura a seguir é composta por losangos cujas diagonais medem 6 cm e 4
cm. A área da figura mede
149
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4. (IBFC — 2017) A alternativa que apresenta o número total de faces, vértices e arestas de um
tetraedro é:
a
a
C
A
a
a
Temos 4 vértices A, B, C e V. Também sabemos que temos 4 faces. O número de arestas pode
ser contado ou, então, obtido pela relação:
V+F=A+2
4+4=A+2
A = 6 arestas .
Resposta: Letra D.
150
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h
2
2,5
Sabe-se que para enchê-lo completamente, sem transbordar, é necessário adicionar mais 3,5 m³ de
água. Nessas condições, é correto afirmar que a medida da altura desse reservatório, indicada por h na
figura, é, em metros, igual a
a) 1,25.
b) 1,5.
c) 1,75.
d) 2,0.
e) 2,5.
O volume total do reservatório é de 4 + 3,5 = 7,5m3. Usando a fórmula para calcular o volume,
ou seja,
Volume = comprimento x largura x altura
7,5 = 2,5 · 2 · h
3=2·h
h = 1,5m
Resposta: Letra B.
Matrizes
Uma matriz Mmxn é uma tabela com “m linhas e n colunas”. Os elementos desta tabela são
representados na forma aij, onde “i representa a linha e j representa a coluna” deste termo.
Veja um exemplo de uma matriz A2x2:
; E
5 -3
A=
1 7
< 3 7F
5 1
AT =
-
Uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e colunas. Foi o que
aconteceu no nosso exemplo.
Uma matriz possui uma diagonal principal, que no nosso exemplo da matriz A2x2 é forma-
da pelos números 5 e 7. A outra diagonal é dita secundária, formada pelos números -3 e 1.
; E
5 -3
A=
1 7
Secundária Principal
Falamos que há uma matriz de identidade de ordem “n” quando a matriz quadrada possui
todos os termos da diagonal principal iguais a 1 e todos os demais termos iguais a zero. Veja a
matriz identidade de ordem 3:
RS1 0 0V
W
SS W
I3 = S 1 0W
W
SS0 WW
S0 0 1W
T X
Determinantes
z Matriz de ordem 1
z Matriz de ordem 2
Em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela subtração entre o produto
da diagonal principal e o produto da diagonal secundária. Veja:
; E
5 -3
Se A =
1 7
152
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z Matriz de ordem 3
RS 1 1 2V
W
S W
Se A = SSS- 2 3 5W
W
SS 0 WW
7 - 1W
T X
1 1 2 1 1
-2 3 5 -2 3
0 7 -1 0 7
Multiplicar os termos no sentido da diagonal principal (retas pontilhadas) e subtrair a
multiplicação dos termos no sentido da diagonal secundária (retas lisas):
1 1 2 1 1
-2 3 5 -2 3
0 7 -1 0 7
Escolher uma linha ou coluna da matriz (dê preferência para a que tiver mais zeros);
Calcular o cofator relativo a cada termo da linha ou coluna escolhida;
Multiplicar cada termo da linha ou coluna escolhida pelo seu respectivo cofator e, então,
somar tudo.
Cofator
Veja um exemplo:
153
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Escolher uma linha ou coluna da matriz (dê preferência para a que tiver mais zeros);
JK1 2 1 0N
O
KK O
KK2 3 1 0O
O
KK2 O
3 2 1O
OO
KK
2 1 1 4O
L P
Os termos da quarta coluna são o a14, a24, a34 e a44, e chamaremos os respectivos cofatores
de A14, A24, A34 e A44. Como os termos a14 e a24 são iguais a zero, eu não preciso calcular os cofa-
tores A14 e A24, pois eles serão multiplicados por zero e o resultado final será igual a zero.
Escolher uma linha ou coluna da matriz (dê preferência para a que tiver mais zeros);
JK1 2 1 0N
O
KK O
KK2 3 1 0O
O
KK2 O
3 2 1O
OO
KK
2 1 1 4O
L P
Olhando somente para os termos que sobraram, veja que temos uma matriz com 3 linhas
e 3 colunas apenas, cujo determinante sabemos calcular:
Determinante = 1·3·1 + 2·1·2 + 2·1·1 – 1·3·2 – 2·2·1 – 1·1·1
Determinante = -2
O cofator A34 será:
Agora, vamos calcular o cofator A44. Para isso, devemos excluir a quarta linha e a quarta
coluna da matriz original, ficando com:
154
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Agora que já relembramos a parte teórica sobre geometria e matrizes, chegou o momento
de resolvermos mais questões sobre esses tipos de problemas. Assim, saberemos exatamente
como as questões são cobradas em provas.
1. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Os lados de um terreno quadrado medem 100 m. Houve erro na escri-
turação, e ele foi registrado como se o comprimento do lado medisse 10% a menos que a medida
correta. Nessa situação, deixou-se de registrar uma área do terreno igual a
a) 20 m².
155
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2. (FCC — 2017) Um terreno tem a forma de um trapézio. Os lados não paralelos têm a mesma
medida.
A base maior desse trapézio mede 12 m, a base menor mede 6 m e a altura mede 4 m. A área e
o perímetro desse terreno são, respectivamente, iguais a
a) 32 m² e 28 m.
b) 36 m² e 28 m.
c) 36 m² e 24 m.
d) 32 m² e 24 m.
e) 36 m² e 26 m.
6m
L L
4m
3m 3m
12 m
Para descobrir o valor de L, basta aplicar o Teorema de Pitágoras no triângulo formado pelo
lado L com a altura de 4m e o trecho de 3m. Veja:
L² = 4² + 3²
L² = 16 + 9
L² = 25
L=5m
O perímetro do trapézio é dado pela soma de seus quatro lados. Logo:
L + L + 6 + 12 = 5 + 5 + 18 = 28 m
A área é dada por:
A = (B + b) # h
2
(12 + 6) # 4
A=
2
A = 18 # 4
2
156
Todos os direitos são reservados à Nova Concursos.
Resposta: Letra A.
a) R$ 3,84.
b) R$ 38,40.
c) R$ 384,00.
d) R$ 3.840,00.
e) R$ 38.400,00.
; E e B = < 1 2F
3 -2 1 4
A=
1 2 -
detA
detB
É igual a:
a) 4/3.
b) -2.
c) 3/4.
d) 2.
e) ½.
157
Todos os direitos são reservados à Nova Concursos.
1 4
det B = = 1 · 2 – 4 · (-1) = 6
1 2
Logo,
detA 8 4
= =
detB 6 3
Resposta: Letra A.
5. (VUNESP — 2017) Uma peça de madeira tem o formato de um prisma reto com 15 cm de altura
e uma base retangular com 6 cm de comprimento, conforme mostra a figura.
15 cm
x
6 cm
(Figura fora de escala)
a) 40 cm2.
b) 48 cm2.
c) 44 cm2.
d) 36 cm2.
e) 52 cm2.
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Marlene é médica;
Olga é oftalmologista;
Priscila não é professora.
É correto concluir que:
“Se Pedro é senador e Simone não é deputada federal, então Carlota é vereadora”. Sabe-se que a
sentença dada é FALSA.
4. (FGV — 2022) Se não é verdade que Daniel fala mandarim ou japonês, avalie as afirmativas a
seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
“Se a camisa é preta e a calça é branca, então o cinto é marrom ou o sapato é marrom” é FALSA.
a) Gabriela é carioca;
b) Gabriela não é carioca;
c) Priscila não é paulista;
d) Priscila é paulista;
e) Joel não é capixaba.
a) todo A é C;
b) nenhum A é C;
c) algum C não é B;
d) algum B não é C;
e) algum C não é A.
Denotando por V uma conclusão verdadeira e por F uma conclusão falsa, para as três conclusões
dadas, temos, respectivamente,
a) V, V, V.
b) F, V, V.
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13. (FGV — 2023) Marco, Júlio, Lauro e César são 4 amigos que moram em um mesmo bairro. Um
deles mora na Rua A, outro mora na Rua B, o terceiro, na Rua C, e o último, na Rua D.
Marco tem 12 anos de idade e é um ano mais velho do que aquele que mora na rua A. César mora
na rua D. Quem mora na Rua B tem 10 anos de idade. César é 3 anos mais velho que Lauro, o mais
novo dos quatro.
14. (FGV — 2022) Os amigos Abel, Breno e Caio são casados e suas esposas chamam-se Manuela,
Nina e Paula. Sabe-se que:
Sabe-se que:
16. (FGV — 2022) José, Lucas, Caio, Pedro e Túlio são crianças e brincam na casa de um deles.
Certo momento, a dona da casa ouve algo se quebrar, vai até onde eles estão e pergunta: “quem
quebrou o vaso?”
a) José.
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.
18. (FGV — 2022) Uma sequência de números inteiros é tal que cada termo, a partir do terceiro, é a
soma do seu termo antecessor com o dobro do antecessor do antecessor.
a) 15.
b) 17.
c) 19.
d) 21.
e) 23.
19. (FGV — 2022) Na sequência a seguir são utilizados apenas os dígitos 1, 2, 3, 4 e 5, e seus ele-
mentos obedecem a um determinado padrão.
1 2 1 2 3 4 5 4 5 4 3 2 1 2 1 2 3 4 5 4 5 4 3 2 1 2 1 2 3 4 5 4 5 4 3 2 1 2 1 2 3 4 ...
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
20. (FGV — 2022) Rafael fez certo percurso partindo do ponto A da figura a seguir, andando apenas
sobre as linhas do quadriculado e fazendo diversos movimentos em sequência. A unidade de
movimento de um percurso é o lado de um quadradinho.
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a) OSSOOOSLSSOO
b) OOSSOSSOO
c) LSSSOSOOSOO
d) OOSSSOSSOO
e) OOSOSSLSOOOS
9 GABARITO
1 D
2 C
3 A
4 B
5 D
6 B
7 A
8 C
9 D
10 D
11 C
12 A
13 C
14 C
15 B
16 D
18 D
19 D
20 E
ANOTAÇÕES
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