PROCESSOS PATOLÓGICOS APLICADOS A MEDICINA VETERINÁRIA
Prof. Gilberto Gonçalves Facco
SÍNTESE DOS ARTIGOS DO ENCONTRO 10
Acadêmica: Sabrina da Silva Rodrigues
RA: 396003513328 Turno: Matutino
Campo Grande, MS Maio de 2023
ARTIGO 1: HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 5
O BHV-5, está classificado na família Herpesviridae, sub-família
Alphaherpesvirinae, que agrupa inúmeras espécies virais que podem infectar uma gama de hospedeiros. Sua replicação viral ocorre no núcleo celular. A maturação envolve a encapsidação do DNA no interior do nucleocapsídeo, seguida pela aquisição do envelope durante o processo de brotamento. No diagnóstico clínico da infecção pelo BHV-5 podem ser encontradas alterações neurológicas e lesões em outros órgãos além do cérebro, como rúmen e abomaso. O estabelecimento da importância econômica da infecção determinada pelo BHV-5 deve levar ao desenvolvimento de vacinas que possam ser utilizadas de forma segura no controle e profilaxia dessa virose. ARTIGO 2: SCRAPIE
É uma enfermidade neurodegenerativa do sistema nervoso central
que afeta os ovinos e os caprinos, causado por uma mudança de uma proteína normal do prion em uma isoforma patológica. Os sinais clínicos iniciais incluem alterações comportamentais e dificuldade na ingestão alimentar. O diagnóstico é baseado nos sinais clínicos característicos da doença e através de exames histopatológicos do encéfalo do animal. Por apresentar uma alta infectividade entre os animais, devem ser feito medidas de controle para a doença, como seleção de animais linhagens com baixo índice de contaminação do scrapie, a fim de diminuir a contaminação de outros animais. ARTIGO 3: RAIVA
A Raiva é uma doença infecciosa aguda e fatal, causada pelo vírus
Lyssavirus, pertencente à família Rhabdoviridae. É um vírus que percorre o sistema nervoso central e tem uma grande concentração nas salivas, atinge mamíferos, como os cães, gatos, ruminantes, equídeos, morcegos, raposas, primatas e o ser humano, por ser uma zoonose.
Nos animais pode causar agressividade, o nervo faríngeo pode
ficar imobilizado e, com isso, o animal para de se alimentar e beber água, pode apresentar também latido rouco e produção excessiva de saliva.
O diagnóstico é feito por métodos histológicos do sistema nervoso
central, identificação do vírus e provas sorológicas. O Ministério da Saúde recomenda a proteção vacinal canina de pelo menos 80% da população animal, para a qual a campanha de vacinação antirrábica é fundamental.