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1.

Introdução

Neste contexto, optou-se por aprofundar o tema microcrédito, com o intuito de


acrescentar uma mais-valia a esta temática, atendendo ao impacto que tem e pode vir a ter no
crescimento e desenvolvimento do país. O microcrédito é uma metodologia conhecidamente
eficaz no combate à pobreza, conforme comprovam os vários casos de sucesso no
Bangladesh (país de criação) e, as réplicas que se registam até hoje pelos vários cantos do
mundo, com destaque param os países menos desenvolvidos.

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1.1 Contextualização
O tema Microcrédito, Microbianos e Bancos Comerciais, vem como uma das ferramentas que
podem ajudar a reduzir o nível de pobreza, de forma que, através do fomento dos mesmos e
consequente geração de renda, seja possível a inclusão de parcelas marginalizadas da sociedade.
Esta preocupação não e nova, pois, já no final do século XVII, encontra-se registo de algumas
instituições sem fins lucrativos que concediam empréstimos para micro e pequenas empresas.
Esses operações permitiram que estes empreendedores ampliassem seus activos, e com isso,
diminuíssem o seu grau de vulnerabilidade diante das mais variadas adversidades.

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1.2 OBJECTIVOS

Objectivo geral
 Identificar o impacto que a actividade de Microcrédito, Microbanco e Banco Comercial
tem emprego e geração de rendas nas zonas rurais, tomando como base de estudo os
benefícios dos mesmos.

Objectivos específicos
 Identificar motivos de procura de crédito pelas comunidades residentes nos distritos ou
bairros;
 Analisar comparativamente as três instituições de concessão de crédito, nomeadamente
Bancos Comerciais, Microbancos e Microcréditos.

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1.3 Microcrédito

Como o próprio nome sugere, o microcrédito é um empréstimo de pequeno valor. A modalidade


é destinada a empreendedores formais - como MEIs (microempreendedores individuais) e
pessoas jurídicas - e informais, que não têm fácil acesso a empréstimos ou créditos
convencionais.

1.4 Microcrédito e Microfinanças em Moçambique

No âmbito do ano internacional do microcrédito em 2005, foi criado um site para esse fim que
distinguiu o microcrédito das Microfinanças da seguinte forma:

 Microcrédito é um pequeno montante de dinheiro emprestado a um cliente por um banco


ou outra instituição. Microfinança refere-se a empréstimos, poupanças, seguros,
transferências de dinheiro, empréstimos de microcrédito e outros produtos financeiros
orientados para clientes com baixos rendimentos.

A ideia base é a de que as microfinanças englobam o microcrédito, acrescido de outras


características.

1.5 Surgimento do Microcrédito em moçambique


Em 1989 foi criado um fundo (Urban Entrepise Credit Found) com o intuito de incorporar
o Programa de Reabilitação Urbana (PRU) do Banco Mundial. Este programa foi executado pelo
Gabinete de Promoção do Emprego (GPE), onde eram concedidos pequenos empréstimos a
serem aplicados nas diversas áreas de actividade. Pretendia-se que, pela primeira vez, os fundos
dos empréstimos fossem não bancários, apesar de serem estes a desembolsar os montantes
através do na altura banco estatal, BPD (Banco Popular de Desenvolvimento). Esta foi a primeira
actividade relacionada com microfinanças em Moçambique.

Com a queda do muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, surge um problema para


Moçambique. Em 1992, 18.000 moçambicanos são repatriados. Para combater este contratempo

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é criado um programa de crédito para assistir aos retornados. Estavam abertas portas para o
investimento de pequenos empreendedores em Maputo e na Beira.

Nesse ano, com o fim da guerra civil, surge um novo debate acerca do papel do microcrédito
no processo de reintegração dos soldados desmobilizados. Um dos modelos bastante sugerido era
o “GTZ (Gesellschaft fuer Teschnische Zusammenarbei) – GPE (Gabinete de Promoção de
Emprego) regressado” que consistia na concessão de créditos seguido de prémios pré-
requisitados ao invés de dinheiro vivo. O tempo demonstrou que os soldados desmobilizados não
tinham intenção de reembolsar, partindo do princípio que os treinos e os kits que recebiam eram
do seu pleno direito pelo esforço de terem combatido na guerra.

Apesar das iniciativas anteriormente mencionadas terem alguns elementos do microcrédito, a


primeira verdadeira iniciativa de microcrédito no país foi em 1993. Esta iniciativa era
extremamente ambiciosa e seguia uma metodologia não convencional. O projecto foi lançado
pela World Relief e consistia em criar pequenos bancos para o mercado de mulheres pobres nas
províncias de Chokwé e Gaza. O programa foi um sucesso como comprovam os resultados de
100% da taxa de reembolso.

As ONG´s conduziam a grande maioria dos programas de microcrédito em meados dos anos
90. Em 1995 a CARE aprovou os seus primeiros empréstimos através dos programas Crédito
Sustentável para o Crescimento dos Empresários (CRESCE) em Chimoio, enquanto a World
Vision, procurava oportunidades de microcrédito em Tete, Nampula e Zambézia.

O primeiro projecto cooperativo destinado única e exclusivamente para o microcrédito,


Tchuma, iniciou-se em 1995 e contou com a parceria do BCI (Banco Internacional de
Moçambique) e o FDC (Fundo de Desenvolvimento Comunitário).

Dois anos mais tarde surge o aparecimento da primeira ONG com o objectivo de criar um
grupo específico para dar assistência aos pobres, estando apenas direccionada ao microcrédito. A
protagonista foi Mennonite Economic Development Associates (MEDA).

Um ano mais tarde, a SOCREMO foi o primeiro programa de microcrédito que passou a
instituição financeira registada.

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PCR´s (poupança e crédito rotativo) foi uma metodologia de referência no final do século
passado que permitiu a expansão da actividade de microcrédito pelas várias artérias do país,
descoagulando esta actividade que estava bastante centrada em Maputo.

A viragem do milénio fez-se acompanhar por um declínio dos programas pioneiros de certas
ONG´s, muito por culpa das alterações dos níveis de gestão e do aumento da competição.

Segue-se um período importante no historial nacional da actividade que foi a sobrevivência e


crescimento de algumas ONG´s Nacionais, cooperativas e associações, daí resultante uma
alteração da natureza e local dos microcréditos no que concerne às poupanças. Estas pequenas
operadoras devem agradecer ao facto de ter havido uma maior exigência pelos programas
organizacionais de desenvolvimento tendo em vista a contratação de serviços dos provedores de
microcrédito, adicionando desta forma pagamentos de serviços de gestão.

Foram introduzidas, pelo governo, reformas legais nas Instituições de Crédito e nas
Companhias e nas sociedades financeiras, tamanho foi o crescimento das ONG´s que
incentivavam PCR´s que serviam para aplicações financeiras. Estas mudanças dividiam o
fornecimento do microcrédito em quatro categorias:

 Micro-banco, subdividida em quatro categorias nas quais três delas permitem depósitos
do público;

 Organizações de crédito, com especial destaque para as cooperativas;

 Operadores que apenas providenciam crédito;

 Operadores que actuam como intermediários na obtenção de depósitos.

O capital mínimo para a denominação de um banco comercial até 2005 era de 70 biliões de
meticais foi abolido, o que permitiu a muitos bancos que até esse período eram denominados de
bancos de microcrédito (capital mínimo de funcionamento de 25 biliões) alterassem a sua
designação para bancos comerciais, como foram os casos da SOCREMO e BOM (Banco de
Oportunidade de Moçambique).

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A entidade reguladora dos riscos de crédito denomina-se Registo Central de Crédito. Foi
criado também um centro de risco para micro devedores, tamanha é a diversidade da natureza
dos clientes e instituições. Este serviço serve também a todas as categorias de operadores de
microcrédito.

Dados indicam que em 2005 quase metade dos clientes estão a aplicar poupanças. Este
crescimento tem sido tão acentuado ao ponto de, nesta data, o número de depositantes de
poupanças ser maior no meio rural comparativamente à área urbana. Este facto poderá estar
ligado às facilidades de depósitos deste tipo de bancos comparativamente aos bancos comerciais,
como demonstra o valor mínimo de depósito que era de USD 4 (quatro dólares americanos) nos
bancos de microcrédito, muito abaixo dos USD 218 (duzentos e dezoito dólares americanos),
impostos pelos bancos comerciais.

1.6 Evolução do Microcrédito


Os dados que são apresentados nesta secção foram extraídos maioritariamente de um
estudo efectuado por Fion Vletter “Microfinance in Mozambique”, tendo sido complementados
com dados adicionais recolhidos na página da internet do Banco de Moçambique e da AMOMIF
(Associação Moçambicana dos Operadores de Microfinanças).

Será analisada a evolução do microcrédito mediante cinco aspectos: número de clientes,


tipo de aplicação, distribuição geográfica, instituições e montantes. Uma das limitações deste
trabalho é a falta de informação actualizada. Dos cinco indicadores acima mencionados três deles
possuem dados mais actualizados (número de clientes, montantes médios de empréstimos e
distribuição geográfica), sendo nestes casos possível elaborar uma análise mais enquadrada com
a realidade.

Contudo, há que salientar que esta análise não é completamente elucidativa da realidade
dado que a informação disponível em relação ao número de clientes e montantes de empréstimos
não abrange a totalidade das instituições de microcrédito.

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Porquê? Pelo facto da recolha destes dados ser bastante complexa. Em conversas informais
com pessoas ligadas à área e que fazem um esforço na procura destes dados ficou evidente uma
grande dificuldade no acesso à informação.

Segundo Vletter, até a data da elaboração do seu estudo em 20061, já haviam sido feitos
outros seis, tendo o primeiro sido realizado em 1997. Para efectuar uma análise comparativa que
melhor espelhasse as suas intenções o autor optou por analisar dois dos estudos anteriores
nomeadamente o “1997 MEDA Study” e o “ICC study de 2000”.

Para o estudo utilizou-se as análises comparativas do autor, acrescidas das análises


pessoais (com ênfase nos casos em que os dados são mais actualizados) para obter a percepção
da evolução temporal das microfinanças tendo o espaçamento entre as datas permitido ter-se uma
percepção da evolução.

1.7 Importância de microcrédito

O microcrédito tem sido um factor que contribui para o desenvolvimento económico- social de
toda a nação. Um dos maiores desafios do governo e da sociedade brasileira é estabelecer
políticas que promovam o desenvolvimento económico e social, com o objectivo de gerar
emprego e renda para as populações mais pobres

1.8 Funcionamento do empréstimo num microcrédito

O microcrédito é um crédito especializado para determinado segmento da economia: o


pequeno empreendimento informal e a microempresa. Portanto, está voltado para apoiar
negócios de pequeno porte, gerenciados por pessoas de baixa renda, e não se destina a financiar o
consumo

1.9 Taxa de juros do microcrédito

de 0,95% a 1,86% ao mês*


Os prazos e as taxas de juros podem variar de acordo com a análise de crédito e do risco da
operação, a taxa anual média de crescimento é de 35%. É sinal de que há uma percepção do
impacto que o microcrédito tem e pode ter na economia e sociedade moçambicana, apostando-se
cada vez mais no potencial que este tem.

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2. Vantagesns e desvantagens de Microcrédito

Elas incluem menor burocracia na liberação do crédito, taxas de juros mais baixas,
possibilidade de expansão do negócio, aumento da rentabilidade da empresa e facilidade para
que pequenos empreendedores consigam o capital.

Devido aos valores menores emprestados e os prazos mais curtos para que o solicitante quite
o pagamento, o microcrédito requer poucas garantias e raramente envolve algum patrimônio, o
que é uma vantagem.
A solicitação também é mais simples quando comparada a outras opções, o que também é um
benefício para o solicitante; basta apresentar um comprovante de renda e, dependendo do caso,
ter um fiador.

Por sua vez, a desvantagem é que apenas algumas instituições financeiras oferecem essa linha
de crédito; além disso, o valor ofertado costuma ser pequeno no comparativo com créditos
tradicionais.

Por exemplo, nem todos os bancos oferecem essa modalidade por não ser tão lucrativa para
eles, além de não ser obrigatório.

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3. Microbvancos

Microbanco é uma espécie de instituição de crédito que tem por objecto principal o exercício
da actividade bancária restrita, operando nomeadamente em microfinanças, nos termos definidos
na legislação aplicável

3.1 Actividades permitidas

Nos termos do preceituado no artigo 34 do Regulamento das Microfinanças, os microbancos


podem exercer as seguintes actividades:

 Concessão de crédito;
 Captação de depósitos do público (o seu início está sujeito a comunicação prévia ao
Banco de Moçambique, com antecedência de 90 dias, podendo este opor-se dentro deste
prazo se a organização e desempenho do microbanco requerente não indiciar uma gestão
prudente e criteriosa dos fundos do público; e 
 Outras operações e serviços estritamente necessários à adequada execução das
operações acima indicadas.

3.2 Requisitos de constituição

Nos termos do estabelecido no n.º 1 do art. 9 do Regulamento das Microfinanças, os


microbancos devem satisfazer os seguintes requisitos:

 Adoptar a forma de sociedade anónima1 ou excepcionalmente o BM pode autorizar a


constituição de microbancos com dispensa deste requisito;
 Ter o capital social não inferior ao mínimo legal, sendo:
a) 5.000.000 MT (cinco milhões de meticais) para os microbancos do tipo Caixa Geral de
Poupança e Crédito;
b) 2.400.000 MT (dois milhões e quatrocentos mil meticais) para os microbancos do tipo Caixa
Económica;
c) 1.800.000 MT (um milhão e oitocentos mil meticais) para os microbancos do tipo Caixa de
Poupança Postal;
d) 1.200.000 MT (um milhão e duzentos mil meticais) para os microbancos do tipo Caixa
Financeira Rural.

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 Ter por objecto as actividades legalmente permitidas;
 4. Ter o capital social representado obrigatoriamente por acções nominativas ou ao
portador registadas.

3.3 Vantagens e desvantagens de Microbancos


Menos burocracia na liberação do crédito, taxas de juros menores, possibilidade de expansão
do próprio negócio, aumento da rentabilidade, processo mais ágil, atendimento personalizado,
número restrito de bancos que oferecem crédito

Na realidade, os riscos de microbancoincidem mais sobre as instituições financeiras que


oferecem essa opção. Entre eles, estão altos custos operacionais, baixas escalas e altas taxas de
inadimplência, o que pode afetar a sustentabilidade financeira

4. Bancos Comerciais
Um banco comercial é uma instituição financeira, privada ou pública, que presta serviços no
sentido de oferecer suprimentos de recursos para financiar, a curto ou médio prazo, a indústria,
comércio, empresas de serviços, pessoa física e terceiros.

Nesse sentido, esses tipos de bancos podem oferecer uma série de serviços, que incluem ainda
empréstimos, operações de crédito, cobranças, pagamento de contas, emissão de cheques,
financiamentos, transferência via TED e DOC e Pix, etc.

4.1 Origem dos Bancos Comerciais

A origem dos bancos comerciais pode ser mais antiga do que imagina. Para você ter uma
ideia, acredita-se que atividades semelhantes desenvolvidas por essas instituições tiveram início
há 4 mil anos, na civilização fenícia.
Mas calma, esse modelo atual surgiu apenas em 1406 com a fundação do Banco de San Giorgio,
em Florença, na Itália.

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Esse banco fez tanto sucesso, na época, que ele ganhou adesão do mundo todo e novos
produtos foram agregados aos serviços financeiros oferecidos.

Porém, com a crise de 1929, os bancos comerciais foram suspensos por muitos governos ou
limitados apenas à oferta de crédito ou a regulam dando abertura para os bancos múltiplos.

Entretanto, mesmo assim, esses bancos sobreviveram e, atualmente, estão entre as instituições
financeiras mais importantes do mundo.

a. Características dos Bancos Comerciais

São características dos bancos comerciais os processos de criação de moeda por meio da
captação de recursos em depósitos à vista que, por sua vez, são repassados no formato de
operações de crédito.

Além disso, esse modelo também tem autorização do Banco Central para oferecer outros
serviços financeiros, como já citamos em tópico anterior.

b. Função do Banco Comercial

De uma maneira bem prática, esse modelo de banco serve para captar recursos financeiros de
investidores e, posteriormente, repassar esses valores aos agentes deficitários, ou seja, os
tomadores de crédito, que podem ser pessoas físicas ou empresas.

A partir dessa operação, os bancos comerciais podem cobrar tarifas e comissão para a
concessão de diferentes tipos de serviços.

Para reforçar o entendimento sobre as atividades desse modelo de banco, as funções básicas
dos bancos comerciais são justamente de intermediar operações entre quem empresta (investidor)
e quem precisa de recursos (tomador de crédito), além de oferecer outros serviços.

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4.4 Diferenças entre banco comercial, de investimento e bancos digitais

Bancos comerciais, de investimento e bancos digitais não são a mesma coisa. Para você
entender, um banco digital oferece praticamente todos os produtos e serviços de um banco
tradicional, ou seja, o comercial.

Entretanto, a principal diferença é que esse tipo de banco online possibilita atividades 24 horas,
incluindo finais de semana e feriados. Porém, os bancos virtuais focam somente em serviços
online, por meio de plataformas digitais e aplicativos.

Não há oferta de serviços de maneira física, como acontece nos bancos comerciais tradicionais,
por meio de agências bancárias, por exemplo, que oferecem atendimentos presenciais.

Já os bancos de investimentos são instituições voltadas para as pessoas jurídicas, ou seja, as


empresas. Além disso, elas também servem como uma empresa para abrir capital na Bolsa de
Valores.

A grande diferença entre um banco comercial e outro formatos de instituições bancárias é


possibilidade de “criar” moeda corrente e colocá-las em circulação no mercado, além de oferecer
empréstimos, aumentando a base monetária circulante na economia.

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5. Principaias bancos comerciais em Mocambique

Absa Bank
O Absa Bank Moçambique é parte do Absa Group Limited, um grupo Africano de serviços
financeiros com a ambição de ser o orgulho do continente.

O banco está cotado na Bolsa de Valores de Johannesburg na África do Sul e é um dos maiores e
mais diversificados grupos financeiros em África, com presença em 12 países no continente e
com cerca de 42 000 colaboradores.

Segundo o banco estão em posição de oferecer aos seus Clientes uma variedade de soluções de
retalho, de negócio, corporativas e de investimento, e soluções de gestão de património, bem
como, assegurar um impacto positivo em todos os países onde opera.

Contactos

Telefone – Rede móvel: 1223


Internacional: +258 21 344 400

Email: linhacliente@absa.africa
Website: https://www.absa.co.mz

Fonte: www.absa.co.mz

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BancABC
BancABC Moçambique é uma subsidiária integral da ABC Holdings Limited (ABCH).

BancABC em Africa
O BancABC esta presente em 6 países africanos: Moçambique, Zâmbia, Zimbabwe, Tanzania,
Africa do Sul e Botwana.

BancABC em Moçambique
O BancABC em Moçambique possui 10 balcões nas províncias abaixo e o serviço de Agentes
Bancários, disponiveis em 654 agentes do BancABC a nivel nacional.

Missão e Valores

O BancABC promove relações únicas com os seus clientes, fundamentada pelos nossos valores
fundamentais Comprometimento, Parceria, Coragem, Integridade e Respeito.

Para garantir que estas relações resultem na prestação de serviços de qualidade superior, segue
uma abordagem holística. Não são apenas as nossas equipas altamente competentes e
comprometidas, que tem uma riqueza de experiência de mercado, mas também com uma visão
local insuperável.

Áreas onde o Banco se distingue

 Digitalização das operações;


 Acessibilidade e flexibilidade na forma de fazer negócios e atender os nossos clientes;
 Inovação no desenho de productos e serviços;
 Gestão de relacionamento personalizado ao cliente de todos os segmentos;
 Gestão da qualidade de serviço;
 Parcerias inovadoras.

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O BancABC tem trabalhado arduamente para chegar a uma gama de produtos inovadores, fáceis
de compreender soluções que se complementam para adicionar um enorme valor às suas ofertas
de produto padrão.

Balcões com design moderno, incluindo 24 horas de serviços bancários, zonas de transacção para
uma maior comodidade, um sistema de gestão de filas.

É um banco focalizado no cliente, cada cliente tem um Gestor de Conta dedicado, que analisa
cuidadosamente o seu portfolio para assegurar que este recebe o melhor serviço possível, bem
como para garantir a sugestão de produtos complementares e certificar-se que o cliente é bem
atendido.

O BancABC está comprometido com a qualidade, como é evidente a partir de Acordos de Nível
de Serviço do Banco para todos os ramos.

Isso permite que os clientes saibam que está comprometidos a 100% com à oferta de soluções
rápidas e de processamento de qualidade, atendimento eficiente e competente ao cliente em todos
os momentos.

Contactos
Nacional: 92264

Internacional: +258 21 48 199

Email: mz_callcenter@bancabc.com

Facebook: facebook.com/bancabcmocambique

Whatsapp: +258 85 55 58 555

Website: https://www.bancabc.co.mz/

Fonte: www.bancabc.co.mz

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Access Bank
O Access Bank Mozambique SA. é uma subsidiária do Access Bank Plc, classificado entre os 20
primeiros bancos da África por activos e capital.

A posição de liderança do Access Bank Plc foi recentemente validada por uma actualização
das suas classificações de risco por agências internacionais e nacionais de renome: S&P (ngA- a
ngA); Classificações da Fitch (B- a B); e Augusto & Co (BBB para A-), que é atribuível pela sua
melhorada posição no mercado, forte capitalização, forte perfil de liquidez e maior rede de
distribuição.

Como parte da sua estratégia de crescimento contínuo, o Access Bank está focado na integração
de práticas comerciais sustentáveis em suas operações.

O Access Bank foi premiado por organizações nacionais e globais de renome pela sua actividade
em todo o continente africano. Abaixo destacamos as premiações mais recentes:

1. 2019 – World Finance Award – “Melhor Banco Digital da Nigéria”


2. 2019 – World Finance – “Melhor aplicativo móvel na Nigéria”
3. 2019 – Karlsruhe Sustainable Finance Awards – “Realização excepcional de
sustentabilidade dos negócios”
4. 2018 – Euromoney Private Banking – “Melhores Capacidades de Banca Comercial”
5. 2018 – Euromoney – “Melhor Banco da África para Responsabilidade Social”
6. 2018 – Central Bank of Nigeria – “Banco Sustentável do Ano”

O Access Bank Plc iniciou a sua actividade como um banco nigeriano pequeno e, hoje, é uma
instituição financeira africana de classe mundial.

Originalmente um banco corporativo, a organização adquiriu plataformas bancárias pessoais/


negócios do Banco Comercial Internacional da Nigéria, em 2012, e é actualmente um dos cinco
maiores bancos da Nigéria em termos de activos, empréstimos, depósitos e rede de agências.

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Com a fusão do grupo ao Diamond Bank, o Access revelou o seu novo logótipo, sinalizando o
início de uma nova entidade bancária alargada, tornando-se assim o maior banco em África.

Como parte da sua estratégia de crescimento contínuo, o Access Bank está focado na integração
de práticas comerciais sustentáveis nas suas operações.

O Banco esforça-se para proporcionar um crescimento económico sustentável que seja lucrativo,
ambientalmente responsável e socialmente relevante.

Visão
Ser o banco africano mais respeitado no mundo.

Missão
Definir padrões para práticas de negócio sustentáveis que estimulam e libertam o talento dos
nossos colaboradores, agregam valor superior para os nossos clientes, proporcionam soluções
inovadoras para os mercados e comunidades que servimos.

Valores

1. Liderança
2. Excelência
3. Colaboradores autónomos
4. Paixão pelos clientes
5. Profissionalismo
6. Inovação

Contactos

AccessBankMozambique
Maputo BusinessTower

Rua dos Desportistas no. 480, 17 / 18º

email: customerexperienceunit.moz@accessbankplc.com
email: contactcenter.moz@accessbankplc.com
website: mozambique.accessbankplc.com

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BCI
O BCI foi constituído no dia 17 de Janeiro de 1996 por um Grupo de Accionistas
Moçambicanos, inicialmente como um pequeno Banco de Investimentos designado por AJM –
Banco de Investimentos e com um Capital de 30 Milhões de Meticais, subscrito e realizado
principalmente por investidores moçambicanos.

A designação inicial foi alterada em Junho do mesmo ano para Banco Comercial e de
Investimentos, SARL, mantendo-se as actividades circunscritas na área da Banca de
Investimentos.

A 18 de Abril de 1997 a estrutura accionista do BCI foi modificada com a entrada da Caixa
Geral de Depósitos, depois de um aumento de capital de 30 para 75 Milhões de Meticais.

A CGD assumiu uma participação de 60%. Dos restantes 40%, a SCI – Sociedade de Controlo e
Gestão de Participações, SARL, a empresa que agrupava a maior parte dos investidores iniciais,
assumiu 38,63%, e os restantes 1,37% foram distribuídos por pequenos accionistas.

A 24 de Abril do mesmo ano, o BCI começou a operar como Banco Comercial através da sua
Agência Pigalle.

Em Dezembro de 2003, o BCI fundiu-se com o Banco de Fomento (BF) através da integração de
todos os activos do BF no BCI e a extinção do BF.

De seguida, o Banco adoptou a designação comercial BCI Fomento. Esta situação tornou
possível a entrada de um novo grande accionista, a Grupo BPI, com 30% das acções.

Em Novembro de 2007, a estrutura accionista do BCI foi alterada com a saída do Grupo SCI e a
entrada do Grupo INSITEC, com 18,12% das acções.

A participação da CGD passou para 51% e a do Grupo BPI passou para 30% das acções. Os
restantes 0,88% pertenciam a pequenos accionistas individuais, principalmente colaboradores do
BCI.

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Em Dezembro de 2017 a estrutura accionista do BCI foi alterada com a saída do Grupo
INSITEC.

A participação da CGD passou para 61.50% e a do Grupo BPI passou para 35.67% das acções.
Os restantes 2,83% pertencem a pequenos accionistas individuais, principalmente colaboradores
do BCI.

O BCI tem centrado a sua actuação ao longo dos últimos anos na orientação para o cliente.

Esta estratégia apoiada nas mais recentes tendências do mercado permite o aperfeiçoamento do
conhecimento das necessidades dos clientes, e consequentemente uma adequação dos produtos e
serviços a essas mesmas necessidades.

Banca Comercial
É a área de negócio predominante na actividade do BCI, tanto em termos de volume de negócios
como em resultados. Esta área encontra-se subdividida em dois segmentos fundamentais que
podem ser diferenciados de acordo com a caracterização tradicional:

Depósitos
A oferta do BCI inclui as linhas para a gestão do quotidiano e para a gestão de poupanças. No
caso dos particulares foram criadas não só as contas à ordem remuneradas, mas no que diz
respeito às aplicações a prazo, foram previstas formas de constituição, reforços e mobilizações
antecipadas diferentes por forma a permitir ao cliente personalizar os seus depósitos a prazo da
forma que mais lhe convier. Quanto às empresas têm à sua disposição um conjunto de produtos
que lhe permitirá, não só fazer a gestão da sua tesouraria de uma forma mais cómoda e rápida
mas ainda ter a garantia que as aplicações estão a ser altamente rentabilizadas.

Crédito
Crédito a particulares: o crescimento económico que se tem verificado em Moçambique, tem
levando aos particulares a procurarem junto do BCI, produtos específicos que satisfaçam as suas
necessidades igualmente crescentes. O crédito à habitação e ao consumo têm sido os mais
procurados e igualmente os mais oferecidos pelo BCI. Crédito a empresas: os sectores de
actividade mais privilegiados no crédito concedido as empresas nos últimos anos foram o
comércio e a agricultura.

Cartões de Débito e Crédito


O enfoque estratégico no cliente tem levando o BCI a investir em nos novos canais e meios
electrónicos de distribuição, exigindo esforços adicionais no sentido de incentivar os clientes a
utiliza-los. O alargamento da rede de Caixas Automático e Terminais de Pagamento Automático
Ponto 24 e a actualização de Caixas Automático no sentido de aceitarem cartões ligados à Rede
VISA Internacional evidenciam claramente esta aposta.

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Missão
Contribuir activamente para o desenvolvimento económico e social de Moçambique, criando
valor e gerando satisfação para Clientes, Accionistas, Colaboradores, Parceiros e Comunidade
em geral, de modo socialmente responsável e sustentável.

Visão
Ser um Banco de cultura moçambicana e uma referência para o sistema financeiro no espaço da
África Subsariana, ao nível da aplicação das melhores práticas, da competitividade, da inovação
e da qualidade de serviço, visando alcançar a liderança do mercado nacional.

Identidade
A identidade do BCI é marcada pela cultura financeira e empresarial dos Grupos Caixa Geral de
Depósitos e Banco Português de Investimento. Os traços essenciais dessa cultura são a
independência da gestão, a flexibilidade organizativa, o trabalho de equipa, a capacidade de
antecipação e inovação, a rigorosa administração de riscos e a criação segura de valor.

Posicionamento
Proximidade – Estar cada vez mais próximos dos nossos Clientes e potenciais Clientes, através
de uma rede de pontos de venda capilar nos principais centros urbanos e presente nas zonas
rurais;

Acessibilidade – Disponibilizar permanentemente canais de acesso simples e fáceis de utilizar,


permitindo a cada Cliente escolher o mais adequado a si, em cada momento;

Qualidade – Oferecer um nível de serviço adequado a cada Segmento, promovendo, aferindo e


melhorando a satisfação dos Clientes;

Simpatia – Ser reconhecidos, pelo elevado profissionalismo, cordialidade e simpatia dos nossos
Colaboradores;

Ética e transparência – Agir com integridade, honestidade e transparência, para a preservação


dos interesses do Banco, dos nossos Clientes e da sociedade em geral. Os colaboradores do BCI
comprometem-se a cumprir com o código ético e deontológico da instituição

Sede
Av. 25 de Setembro, nº4.

Maputo – Moçambique

Contactos
Telefone: +258 21353700

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Email: bci@bci.co.mz

Apoio ao Cliente

Fala daki através dos números:

+258 82 999 1224

+258 84 092 1224

+258 87 092 1224

website: www.bci.co.mz

Fonte: www.bci.co.mz

First Capital Bank


O First Capital Bank SA começou a operar em Moçambique em Julho de 2013, quando assumiu
as operações do International Commercial Bank.

O First Capital Bank SA é propriedade conjunta do FMBcapital Holdings plc (Grupo FMBCH) e
de accionistas estrangeiros.

O FMBcapital Holdings tem uma forte presença regional com operações bancárias em
Moçambique, Botswana, Malawi, Zambia, e Zimbabwe.

Com uma abordagem centrada no cliente, flexível e inovadora, a crescente rede de agências
oferece uma gama completa de serviços bancários tradicionais e internacionais para os clientes
particulares, corporativos e institucionais.

O Grupo apresenta uma forte liquidez e capital com todas as suas entidades operacionais
mantendo níveis de liquidez e capital acima dos mínimos regulatórios.
22
Com presença regional em 5 países da SADC, o Grupo encontra-se posicionado para facilitar o
comércio transfronteiriço sem descontinuidades e oferecer aos clientes soluções em toda a
região.

O banco concentra-se nas necessidades dos seus clientes, garantindo os mais elevados padrões
nos serviços prestados, mantendo canais de entrega eficientes.

Existe uma análise personalizada de cada situação e a resposta ao cliente é dada de forma rápida,
eficiente e personalizada.

Preocupamo-nos, essencialmente, que as necessidades dos nossos clientes sejam satisfeitas e que
estes obtenham uma experiência de excelência com o Banco.

Inovação
O Grupo alavanca as suas parcerias e tecnologia para introduzir uma série de produtos e serviços
projectados para tornar o sistema bancário mais conveniente, acessível e inclusivo.

Pessoas e Formação
A equipa é composta por um misto de profissionais técnicos e funcionais com capacidade para
cumprir os objetivos estratégicos. O Grupo opera uma estratégia definida de gestão de talentos,
retenção e formação para garantir as melhores competências.

Experiência e Competência
O Grupo dispõe de vasta experiência em todas as áreas de negócios, o que lhe permite cumprir
com a sua estratégia, eficaz e eficientemente.

Governação Forte
O Banco orienta-se por um rigoroso código de governação corporativa administrado por uma
estrutura de governação forte e robusta.

Sede

Av.25 de Setembro,

Aterro do Maxaquene,

Edifício Maryah, 7º Andar,

Maputo Moçambique

Contactos
Telefone: + 258 21 320 760 / +258 84 3117 680

23
Email: suporte.ao.cliente@firstcapitalbank.co.mz

Website: www.firstcapitalbank.co.mz

Fonte: www.firstcapitalbank.co.mz

FNB
O FNB Moçambique é membro do FirstRand Bank Limited, o maior grupo financeiro de África
por capitalização bolsista e uma das maiores instituições listadas na Bolsa de Valores de
Johanesburgo, na África do Sul, com presença em 11 países africanos, na Inglaterra, Emirados
Árabes Unidos, Índia e China.

O FNB Moçambique é detido pela FirstRand Moçambique Holding Limitada, pela GCP –
Sociedade de Gestão e Controle de Participações, S.A. e pela FirstRand Investment Holding e
opera no mercado nacional desde 2007, com enfoque na prestação de serviços financeiros ao
sector empresarial moçambicano, a respectiva cadeia de valor bem como as pessoas singulares.

Tel: +258 21 355 999

email: call.center@fnb.co.mz

website: https://www.fnb.co.mz/

24
Banco Letshego
Letshego é um termo Setswana que significa “suporte”. A Letshego, oferece suporte financeiro
aos seus clientes.

A nova marca é uma representação mais forte, mais ousada e mais moderna do tripé Letshego –
ela representa o “delta” ou diferença que oferece, baseada em três princípios:

Uma base forte

Isso representa o fato de as operações são construídas sobre uma base sólida de experiência
operacional e estabilidade.

Movimento para cima e para frente

Comprometimento com os clientes e como objetivo aumentar a franquia para obter sucesso
financeiro e melhorar a vida por meio do fornecimento de soluções simples, adequadas e
acessíveis.

Parcerias com Stakeholders

Uma abordagem ao crescimento baseia-se no fomento de parcerias com as partes interessadas


que são fundamentais para nos permitir alcançar a visão de ser um fornecedor líder de serviços
financeiros em África.

Visão e estratégia

Foco constante no alinhamento das metas de negócios em todos os mercados.

Em última análise, esses três imperativos apóiam a visão e agenda financeira inclusiva,
colocando nosso cliente no centro de tudo o que fazemos.

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A entrega bem-sucedida dos pilares estratégicos é em grande parte devido a parcerias
estratégicas impactantes, que ajudam a acelerar em direção aos objetivos de tornarmos o
Letshego um grupo financeiro inclusivo líder da África.

Sede

Letshego Place, Plot 22, Khama Crescent

1. O. Box 381, Gaborone, Botswana

Contactos

+267 3643300

+267 3190416

email: info@letshego.com

Website: https://www.letshego.com/mozambique

Banco Mais
O Banco MAIS é um banco comercial vocacionado para apoiar o desenvolvimento do tecido
empresarial moçambicano, que presta serviços de elevada qualidade com uma oferta global de
soluções financeiras para particulares e empresas, através da sua rede de Unidades de Negócios
presentes em Maputo, Boane, Xai-Xai, Chimoio e Tete.

Missão
Garantir a qualidade, rapidez e rigor na entrega de Produtos e Serviços financeiros, maximizando
o valor para os clientes, colaboradores e acionistas, através da inovação e eficiência operacional.

Visão
Ser o Banco de referência, ao nível nacional, na qualidade de serviços prestados aos Clientes e
eficiência operacional.

Valores
Transparecer em todos comportamentos, atitudes e decisões os princípios que servem de guia no
exercício das responsabilidades e conquistas dos objectivos do Banco:

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Orientação ao Cliente, Rigor, Confiança, Transparência e Trabalho em equipa.

Av. Julius Nyerere n.º2385,

Cidade de Maputo,

Moçambique

Telefone: 82 30 58 130

Email: info@bancomais.co.mz

Website: www.bancomais.co.mz

Millennium Bim
O Millennium bim nasceu em 1995 de uma parceria estratégica entre o Banco Comercial
Português, actualmente Millennium bcp, e o Estado Moçambicano.

O Millennium bim desde sempre se posicionou como um Banco inovador na capacidade de


satisfazer as necessidades dos seus Clientes, marcando em diversos períodos o ritmo de
desenvolvimento do sector bancário em Moçambique.

O Millennium Bem tem mais de um milhão de Clientes e líder de mercado tanto nos Activos
Totais, como no Crédito e nos Depósitos de Clientes.

O Banco foi pioneiro na introdução de ATM, POS, cartões de débito e crédito e introduziu assim
como numa nova forma de estar e de atendimento ao Balcão, providenciando aos seus Clientes
um atendimento personalizado.
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Em 2000 o Banco Comercial Português (BCP) tornar-se o accionista de referência do Banco
Comercial de Moçambique (BCM) e do Banco Internacional de Moçambique (BIM).

Esta evolução determinou a necessidade de uma fusão e de projectos de racionalização e


unificação das duas entidades comerciais (BCM e BIM), ficando com a designação Banco
Internacional de Moçambique, SA.

Em 2001 o Banco Internacional de Moçambique tornou-se no maior e mais moderno Banco a


operar no mercado nacional.

Com duas seguradoras a operar na esfera dos dois Bancos a fusão era inerente e nasce a maior
seguradora privada a actuar no mercado nacional com a designação de Seguradora Internacional
de Moçambique, ficando a Ímpar uma marca comercial.

Em 2006 o Banco Comercial Português assume a marca Millennium em todas as geografias onde
estava presente. Em alinhamento, o Banco Internacional de Moçambique passa a assumir
Millennium bim como marca comercial.

Em 2014 o Banco inaugurou a nova sede, idealizada de acordo com os padrões mais elevados da
banca internacional com o objectivo de oferecer aos seus Clientes e Colaboradores uma estrutura
moderna e eficiente, assegurando as melhores condições para um desempenho de excelência dos
seus diferentes serviços.

Visão

O Millennium bim é um Banco universal, que aposta na criação de valor a todos os segmentos de
mercado, procurando ter uma presença assente na excelência, qualidade e inovação na
distribuição de produtos e serviços financeiros.

Procura ser um Banco de referência no serviço ao Cliente e tem como um dos seus principais
objectivos atingir um nível de eficiência superior, traduzido no compromisso de continuar a
melhorar o seu rácio de eficiência através de uma gestão criteriosa do capital e dos custos.

Missão

Contribuir para a modernização e desenvolvimento do sistema financeiro e da economia


moçambicana, mediante a comercialização de produtos e serviços financeiros inovadores e
personalizados, concebidos para satisfazer as necessidades e expectativas financeiras dos
diferentes segmentos de mercado, com padrões de qualidade e de especialização superiores.

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Valores

O Grupo Millennium bim rege-se pelo Respeito pelas pessoas e instituições, operando com
Vocação de Excelência numa óptica contínua de Enfoque no Cliente, numa relação mútua de
Confiança e seguindo claros padrões de Ética e Responsabilidade.

website – https://millenniumbim.co.mz

Fonte: www.millenniumbim.co.mz

Moza – Mozabanco
O Mozabanco abriu as portas em 2008. Em 2011, o Banco Espírito Santo África (BES África),
atual Novo Banco África, passou a integrar a estrutura accionista do Moza com 25,1% do capital
social, tendo a Moçambique Capitais (accionista fundador) mantida a sua posição de principal
accionista, com 51%.

Ainda em 2011, uma prestigiada revista, “The Banker”, do grupo Financial Times, classificou o
Moza Banco como o quinto Banco em África com o mais rápido crescimento em relação aos
ativos.

Já em 2013, o accionista BES África (actual Novo Banco África) procedeu à aquisição de mais
23,9% do capital social de Moza, passando a deter 49%.

Em 2014 o banco iniciou um programa de expansão, com o intuito de aumentar a acessibilidade


aos nossos serviços e estar mais próximos dos seus clientes e público em geral, assumindo o
desafio de se tornar no “Banco Universal de Retalho” de referência em Moçambique.

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No mesmo ano, em 2014, a prestigiada publicação “Global Banking and Finance Review”
premiou o Moza como o Banco comercial a operar em Moçambique com o mais rápido
crescimento no ano de 2014 ;

No início de 2015, a prestigiada revista “Banker Africa”, considerada o Moza como o Banco
mais inovador da África Austral.

O Banco assegurou uma cobertura nacional total, marcando a presença em todas as províncias de
Moçambique.

Em finais de 2015 o Banco, fruto da conjuntura e de um desempenho económico adverso,


apresentou os primeiros sinais de menor estabilidade da sua economia econômica e financeira.

Em Setembro de 2016, em resultado da degradação contínua dos indicadores econômicos,


financeiros e da situação prudencial do Banco, o Banco de Moçambique procedeu à intervenção
no Moza Banco, com o objetivo de proteger os interesses dos depositantes e partes especificadas.

Nessa altura foi designado um Conselho de Administração Provisório que empreendeu como
exigências à recuperação da atividade e resgate da confiança do Banco no setor e mercado.

Em Junho de 2017, no âmbito do processo de recapitalização do Banco, a Kuhanha (Sociedade


Gestora do Fundo de Pensões do Banco de Moçambique) passou a integrar uma estrutura
accionista do Banco. A sociedade injectou o capital de MZN 8.170 Milhões, correspondendo a
uma participação de 79,3%.

De referir que após o aumento do capital, o Moza Banco restabeleceu os níveis de rácios
prudenciais, tendo o regulador no dia 28 de Julho de 2017 determinado o fim das providências
extraordinárias de saneamento impostas ao Moza Banco.

Na mesma data, os accionistas da Instituição em Assembleia Geral procederam à nomeação dos


novos órgãos sociais passando o Banco a funcionar normalmente com órgãos próprios;

Em Dezembro de 2017, os accionistas do Moza Banco realizaram mais uma operação de reforço
do Capital Social no montante de MZN 3.542 Milhões.

Foi proporcionado assim uma maior resiliência e sustentabilidade ao modelo de negócio do


Moza, em linha com o plasmado no Plano Estratégico 2017- 2021.

Como corolário da estratégia de recuperação encetada pelo Banco, em 2018, foi distinguido pela
KPMG, como a instituição que registou a Maior Variação do Volume de Negócios no Sector
de Actividades Financeiras e Seguros em 2017 , no âmbito da 20ª Edição da pesquisa das 100
maiores Empresas de Moçambique.

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Em Dezembro de 2018, a Arise, passou a integrar uma estrutura accionista do Moza, com uma
participação de 29,80%.

Ainda em Dezembro de 2018, o Moza materializou o objetivo de aquisição de 100% das ações
do Banco Terra Moçambique (BTM), com o objetivo de uma fusão posterior entre as 2
instituições.

O bem-sucedido programa de reorganização e localização financeira implementado pelo Banco,


após a intervenção do Banco Central, fez com que o Moza voltasse a posicionar-se entre os 5
maiores Bancos do País.

Em 2019, alvo de reconhecimento pela revista “ O Banker ”- uma publicação prestigiada


internacional de especialidade na área financeira, do grupo Financial Times, que atribuiu ao
Moza o Prêmio “ Deal of the Year 2019 for reestructuring in Africa ”, ou seja, A melhor
Operação de Restruturação Financeira do Ano 2019, a nível do continente africano.

A 26 de Agosto de 2019 após a necessidade de aprovação da Entidade Reguladora e de


Supervisão, concretizou-se formalmente a fusão entre o Moza Banco e o Banco Terra SA.

Nesta altura abriu-se uma nova página assinalando um passo determinante no sentido da
construção e união não só da Instituição como do próprio Sistema Financeiro, que se pretende
mais robusto e ao serviço da economia nacional.

Em Agosto desse ano, a instituição foi eleita Melhor Banco da África Austral, pela prestigiada
publicação African Banker Magazine nos African Banker Awards, evento organizado sob
chancela do Banco Africano de Desenvolvimento.

Pesou para esta distinção a extraordinária evolução dos indicadores da actividade comercial que
o Banco tem vindo a registar, a expansão da rede de balcões, a qualidade de serviço prestado,
consubstanciada pela disponibilização de produtos e serviços de valor acrescentado.

O Moza Banco conta atualmente com a 3ª maior rede de distribuição composta por cerca de 70
Unidades de Negócio espalhadas por todo o país.

O objectivo é continuar a crescer, com solidez e sustentabilidade, com o objetivo de


disponibilizar serviços financeiros a um mercado de Clientes cada vez mais alargado.

Sede

Rua dos Desportistas

Edifício JAT 6.2 n 713

31
Cidade de Maputo – Mocambique

Contactos

Tel.: + 258 21 342 000

Fax: + 258 21 342 001

Call Center Moza: 82 20 20, 84 20 20 e 21 34 20 20.

Website – www.mozabanco.co.mz

Socremo
Em 26 de Maio de 1998, o Socremo estabeleceu-se em Maputo com a designação de Sociedade
de Créditos de Moçambique.

O Socremo foi o culminar de um longo processo, liderado pelo então Gabinete de Promoção do
Emprego (GPE).

O objectivo foi a de transformar um projecto de apoio social do GPE, numa instituição de crédito
virada para prestar serviços financeiros a população de baixa renda.

Essa populção não tinha acesso aos serviços financeiros na banca comercial, porque era
desprovida dos requisitos normalmente exigidos nesse sector.

Abraçaram o projecto nessa altura três instituições, nomeadamente o GPE, o Conselho Cristão de
Moçambique (CCM) e a União Geral das Cooperativas agro-pecuárias de Maputo (UGC).

Cinco anos apos a sua constituição e fruto de um crescimento sólido a então Sociedade de
Crédito de Moçambique, transformou-se num Banco Comercial denominado SOCREMO –
Banco de Microfinanças.
32
O Banco Socremo apresentou-se ao mercado como um Banco especialista em Microfinanças
oferecendo uma gama variada de produtos e soluções financeiras viradas para atender as
necessidades das micro, pequenas e medias empresas.

Actualmente o Socremo conta com uma rede de 13 balcões distribuídos pelas províncias de
Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Manica e Tete e, num futuro breve pretende estender as suas
operações para a região norte do país.

Sede

Avenida 24 de Julho, Nº 426

Contactos

Telefone: +258 21 499 543

Telemóvel: +258 843987695 / +258 823058710

Email: secretariado@socremo.com

website: http://www.socremo.com/

Societê Generale
SOCIETE GENERALE MOCAMBIQUE faz parte do Banks & Credit Unions Industry.
SOCIETE GENERALE MOCAMBIQUE tem 109 funcionários em Moçambique e gera $18.40
milhões em vendas (USD). (Fonte: www.dbn.com)

Banco SG Moçambique é uma companhia limitada com capital social de 357 714 300 MZN

Banco SG Moçambique NUIT: 400066183

Head office: Av. Julius Nyerere, nº 140, 4º andar – Maputo – Moçambique. Caixa postal 1568

Legal representative: Mr. Laurent Thong Vanh

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Director of the publication: Ana Russo

Sede

Av. Julius Nyerere, nº 140, 4º Andar – Maputo

Telefone: +25821 481 900

Linha do cliente

Telefone: +25821 481 915/00

Em caso de perda de cartão

Telefone: +25821313222 ou +25882 22 40 224/82 024

email: sgmoz-apoio.cliente@socgen.com

website: https://societegenerale.co.mz

Standard Bank
O Grupo Standard Bank (“GSB”) é a maior instituição bancária e financeira em África no sector
dos serviços financeiros.

O Grupo Standard Bank oferece serviços internacionais de banca de investimento. As principais


subsidiárias que operam a nível internacional são o Standard Bank Londres, o Standard Bank
Ásia, o Standard Nova Iorque e entidades de banca de particulares no seio do Grupo Standard
Bank Offshore.

Moçambique
O Standard Bank SARL (“SBM”) tem um vasto historial e é considerado um dos líderes locais
do mercado. Já desenvolve actividades em Moçambique há 121 anos.

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Rede

A rede do Standard Bank é uma das maiores do país. Cobre todas as principais cidades e
aglomerações urbanas de Moçambique, tendo 44 agências.

Rede Global
O Grupo Standard Bank (“GSB”) é a maior instituição bancária e financeira em África no
sector dos serviços financeiros..

A casa-mãe está sedeada em Joanesburgo.

Rede em África
O Grupo Stanbic Africa Bank (“Stanbic Africa”) tem bancos em 19 países africanos para além
da África do Sul, o que o torna um dos maiores grupos bancários a operar neste continente.

Os serviços prestados pelas várias entidades do Stanbic Africa vão desde a banca de retalho à
banca de empresas, passando pelo financiamento de projecto, operações de tesouraria,
financiamento do comércio internacional e banca comercial.

Visão e Valores Standard Bank


O SB está empenhado em fazer a diferença nos serviços financeiros em Moçambique e noutros
mercados emergentes.

Procura assegurar uma sustentabilidade de longo prazo através da harmonização das


necessidades dos seus clientes, dos seus colaboradores e dos seus accionistas, bem como
desempenhar um papel relevante nas sociedades em que exerce a nossa actividade.

Contactos

Linha Verde (Grátis): 800 412 412

Linha fixa: +258 21 329777

Fax: +258 21 300 662

e-mail: linhadocliente@standardbank.co.mz

website: https://www.standardbank.co.mz

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United Bank For Africa – UBA
O United Bank for Africa (UBA) PLC é uma instituição pan-africana líder em serviços
financeiros com presença global com mais de 65 anos de fornecimento de operações bancárias
ininterruptas, desde 1948, quando a British and French Bank Limited (BFB) iniciou seus
negócios na Nigéria.

A BFB era uma subsidiária do Banque Nationale de Crédit (BNCI), Paris, que transformou sua
filial em Londres em uma subsidiária separada chamada British and French Bank, com ações
detidas pelo Banque Nationale de Crédit e duas firmas de investimento britânicas, SG Warburg
and Company e Robert Benson and Company.

A UBA iniciou suas operações na Nigéria em 1949, como o British and French Bank Limited
(BFB), foi constituída como uma sociedade de responsabilidade limitada em 1961 sob a Portaria
de Empresas (CAP 37) 1922 e foi listada na Bolsa de Valores da Nigéria em 1970, tornando-se a
primeiro banco nigeriano a fazer uma oferta pública inicial. O UBA também foi o primeiro
banco nigeriano a emitir Global Depository Receipts (GDRs).

A UBA tem uma grande presença em todo o mundo, operando em 20 países africanos: República
do Benin, Burkina Faso, Camarões, Congo Brazzaville, RDC no Congo, Costa do Marfim,
Gabão, Gana, Guiné, Quênia, Libéria, Mali, Moçambique, Nigéria, Senegal, Serra Leoa,
Tanzânia, Chade, Uganda e Zâmbia.

O Banco também opera no Reino Unido, Estados Unidos da América e com presença em Paris.

O UBA foi fundido com o Standard Trust Bank (STB) em 2005, na maior fusão da história dos
mercados de capitais da Nigéria. Hoje, a UBA é um dos maiores grupos de serviços financeiros
do continente africano.

O banco fornece serviços bancários corporativos, comerciais, PME, consumidor e pessoal


(varejo) a mais de 17 milhões de clientes, atendidos por diversos canais: mais de 1.000
escritórios e pontos de contato de clientes (2.400 caixas eletrônicos, 15.670 PoS, banco on-line
robusto e banco móvel , mídia social etc). Além disso, a UBA oferece custódia de pensão e
serviços relacionados.

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O UBA tem experiência e capacidade comprovadas em setores-chave das economias em toda a
África, especialmente em Petróleo e Gás, Finanças de Infra-Estrutura, Agrícola e Commodity /
Export.

A presença em África posiciona-o como um parceiro preferido para soluções estruturadas para os
principais governos e empresas que operam em África.

A equipe de gestão do grupo é formada por uma safra de profissionais experientes e


reconhecidos no setor, com habilidades diversas (mas complementares) em vários contextos,
bem como profundidade de experiência (adquirida de instituições nacionais e internacionais).

Sobre a marca UBA


O logotipo da UBA é distintivo, simples, elegante, vibrante e memorável, combinando o legado
de sementes de mostarda do Standard Trust Bank com o exclusivo logotipo tipográfico da UBA
em predominante vermelho sobre branco.

Missão
Ser um modelo para as empresas africanas, criando valor superior para todos os nossos
stakeholders, respeitando os padrões profissionais e éticos, e construindo uma instituição
duradoura.

Visão
Ser a instituição de serviços financeiros líder e dominante indiscutível na África.

Sede
Praça 16 de Junho, 312 Malanga – Maputo

Contacto
+258 800 300 555

cfcmozambique@ubagroup.com

website – www.ubamozambique.com

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#banco-unico

Banco Único não é só um nome, é uma ideia, uma forma de estar, pensar e acima de tudo de
actuar.

O Banco Único nasce da inspiração, de quem com a sua iniciativa e visão faz a diferença, de
quem direcciona o seu potencial e talento para a sua realização pessoal e com isso para o
desenvolvimento de uma sociedade melhor.

O banco acredita em quem tem a força e a coragem para mudar. Quem é único merece um Banco
à sua altura e isso muda tudo.

Valorizando a Unicidade de cada Cliente


Prestar serviços caracterizados pela excelência, numa relação de proximidade, confiança e
permanente acompanhamento de cada Cliente.

Garantir um atendimento personalizado e o acesso aos nossos serviços a qualquer hora e lugar.

Construir com cada Cliente uma solução de valor diferenciado e flexível, capaz de responder de
forma distintiva às suas necessidades.

Potenciar a unicidade de cada Cliente, particular, empresarial ou institucional, e com isso


contribuir de forma activa e aprofundada para o desenvolvimento social, cultural e ambiental do
País.

A Atitude que define o Banco Único


O que o torna único é a forma como pensa, se expressa e se relaciona.

É isto que define as suas escolhas, as suas opções, e saber o que se pode esperar de alguém é o
que constrói uma relação forte e duradoura.

A segurança, a excelência, a inovação e o rigor regem a actividade do Banco. A segurança só


vem com o rigor e a excelência vem da capacidade de acompanhar, antever e exceder
expectativas, criando novas soluções.

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A proximidade, a simplicidade e a conveniência definem a forma como o Banco constroi e
desenvolve os seus serviços. Para cada cliente, com eficiência e no momento certo.

A disponibilidade, a proximidade e a elegância fazem parte da essência do Banco. A vontade


de ajudar, de fazer a diferença, de estar sempre presente e ser alguém com quem se pode contar.
E isso muda tudo.

email: comunicacao@bancounico.co.mz

website: http://www.bancounico.co.mz/

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6. Conclusão

Findo do trabalho conclui que existem hoje várias espécies de microcrédito, que se divide
basicamente em dois tipos principais: o tipo original, tal como concebido por Muhammad
Yunus, que se destina a reduzir a pobreza, e o tipo comercial, que é o modelo adoptado pelo
Brasil. Este último é um instrumento de financiamento para microempresas e empresários
informais, diferente dos bancos comercias que são instituições financeiras privadas ou públicas
que têm como objectivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para
financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços,
as pessoas físicas e terceiros em geral.

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7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Portal do banco de Moçambique


 Www.portaldogoverno.gov.mz
 Www.amt.gov.mz
 https://cta.org.mz
 Www.mtc.gov.mz

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