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Caso Prático 2
No que se refere ao ativo fixo tangível, a Empresa ALPHA apenas dispõe da informação
contabilística e dos mapas de depreciação elaborados segundo o modelo definido para efeitos
fiscais. As depreciações são efectuadas segundo o método das quotas constantes, com base nas
taxas máximas fiscalmente aceites, e de acordo com o regime dos duodécimos. Os seguros são
atualizados anualmente, sendo periodicamente solicitadas cotações (condições) a diversas
seguradoras.
Pretende-se:
1. Uma análise crítica dos procedimentos contabilísticos e de controlo interno adotados pela
empresa.
2. Que se pronuncie sobre o gasto de depreciação registado no exercício e sobre a
consistência da política adoptada pela empresa.
RESOLUÇÃO (TÓPICOS)
1. Controlo interno
A informação existente é insuficiente, na medida em que não existe na empresa ficheiro de ativo
fixo, situação que impossibilita o seu controlo físico. Por outro lado, as depreciações são
efetuadas com base nas taxas máximas aceites para efeitos fiscais, não tomando em
consideração a efetiva vida útil prevista. Quanto aos seguros o procedimento é adequado.
2. Depreciações
Outra questão:
A beneficiação da 1ª máquina deveria ter sido considerada como investimento e não como
gasto, tendo em conta que aumenta a capacidade de produção e proporciona um aumento de
vida útil. Assim:
Custo: 300.000
Depreciação acumulada em 31/12/2021: 143.750
Depreciação do 1º semestre de 2022: 18.750
Valor contabilístico em 30/6/2022: 137.500
Depreciação do 2º semestre:
Conclusão: O RAI aumenta 60.000 + (37.500 – 36.176) = 61.324 por via da menor depreciação
e eliminação dos FSE.