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Brazilian Journal of Health Review 32399

ISSN: 2595-6825

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) na população pediátrica: marcadores


moleculares e implicações terapêuticas

Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL) in the pediatric population:


molecular markers and therapeutic implications
DOI:10.34119/bjhrv6n6-450

Recebimento dos originais: 17/11/2023


Aceitação para publicação: 20/12/2023

Luis Manuel Gomes Feitosa Coelho


Graduando em Medicina
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Gabriel Brandão Neves de Souza


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Eva Maria Oliveira Cutrim Dantas


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Sara Miranda da Silva Barroso


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Arianna Silva de Alencar


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Rafaella Moreira Silva


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Ana Cristina Oliveira Maciel


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Isabella de Lacerda Lima


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Luís Felipe Eidam Mendes


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Rômulo Almeida Ribeiro


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Rafael Pereira Boucinhas


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Anny Carolline Lopes Lêdo


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Maria Vitória Carvalho Freitas


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Kelly Daiana Diniz da Costa Freire


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Maria Eduarda Silva Cardoso


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Márcia Sousa Barroso Santiago


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Lucas Eloy Veras Santos


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Antonio Woodson Santos Maciel


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Guilherme Bravim Barreto Campello


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Talita de Aguiar Oliveira


Graduanda em Medicina
Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Endereço: Pr. Gonçalves Dias, 21, Centro, São Luís - MA, CEP: 65020-240
E-mail: talita.aguiar@discente.ufma.br

Rodrigo Silva de Carvalho


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Endereço: Pr. Gonçalves Dias, 21, Centro, São Luís - MA, CEP: 65020-240
E-mail: rodrigo.sc@discente.ufma.br

Glair Moura Dantas Silva


Graduanda em Medicina
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E-mail: glair.dantas@hotmail.com

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Luiza Castro Mendes


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Ana Luiza Cordeiro de Carvalho


Graduanda em Medicina
Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde Pitágoras de Codó
Endereço: Av. Santos Dumont, 5132, São Sebastião, Codó - MA, CEP: 65400-000
E-mail: alcordeiro70@gmail.com

Fabrício Ryan de Sousa Silva


Graduando em Medicina
Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde Pitágoras de Codó
Endereço: Av. Santos Dumont, 5132, São Sebastião, Codó - MA, CEP: 65400-000
E-mail: f_ryanbr@yahoo.com.br

Isadora Fontenelle Carneiro de Castro


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E-mail: isadorafontenelleccastro@gmail.com

Erisângela Araújo Travassos de Almeida


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Instituição: Centro Universitário Dom Bosco (UNDB)
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E-mail: eristravassosalmeida@gmail.com

Bianka Ithamar Ferreira


Graduanda em Medicina
Instituição: Universidade Ceuma
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E-mail: biankaithferreira@gmail.com

Wellington Tavares da Silva Junior


Graduando em Medicina
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E-mail: jr_sal@hotmail.com

Mayara Maia Oliveira


Graduanda em Medicina
Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde Pitágoras de Codó
Endereço: Av. Santos Dumont, 5132, São Sebastião, Codó - MA, CEP: 65400-000
E-mail: mayara-moliveira2@hotmail.com

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Edvan Pimenta Figueiredo


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Instituição: Universidade Ceuma
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E-mail: edvanfigueiredo.med@gmail.com

Gladston de Oliveira Reis


Graduando em Medicina
Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde Pitágoras de Codó
Endereço: Av. Santos Dumont, 5132, São Sebastião, Codó - MA, CEP: 65400-000
E-mail: gladstonreis@gmail.com

Vitor de Sousa Araújo


Graduando em Medicina
Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde Pitágoras de Codó
Endereço: Av. Santos Dumont, 5132, São Sebastião, Codó - MA, CEP: 65400-000
E-mail: vitoraraujo.advogado@gmail.com

Lorena Vitória Moreira de Sousa


Graduanda em Medicina
Instituição: Centro de Educação Tecnológica de Teresina (CET)
Endereço: R. Rio Grande do Norte, 790, Pirajá, Teresina - PI, CEP: 64003-420
E-mail: lvitoriamoreira@hotmail.com

Tiago Moreira Gonçalves


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Endereço: Av. Santos Dumont, 5132, São Sebastião, Codó - MA, CEP: 65400-000
E-mail: tiagomg.adv@gmail.com

Erika Mourão Alves Silva


Graduanda em Medicina
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Endereço: Av. Santos Dumont, 5132, São Sebastião, Codó - MA, CEP: 65400-000
E-mail: erika_mourao77@hotmail.com

RESUMO
A Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é uma forma comum de câncer pediátrico,
representando cerca de 80% dos casos de leucemia em crianças. A patologia é caracterizada
pela proliferação descontrolada de células-tronco hematopoéticas na medula óssea, e avanços
recentes na pesquisa genômica têm proporcionado uma compreensão mais profunda da
complexidade molecular subjacente à doença. O presente estudo tem como objetivo oferecer
uma visão abrangente dos principais marcadores moleculares e implicações terapêuticas
associadas à LLA na população pediátrica. Este estudo, baseado em uma revisão sistemática da
literatura científica, abrange o período de 2013 a 2023, utilizando as bases de dados PubMed
(Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Marcadores
moleculares preponderantes, como rearranjos cromossômicos específicos (t(12;21), t(1;19),
t(9;22)), mutações genéticas distintivas (ETV6-RUNX1, E2A-PBX1, TP53) e amplificação do
gene BCR-ABL1, têm sido objeto de estudo aprofundado. Esses marcadores desempenham um
papel crucial na estratificação de risco e prognóstico, permitindo uma abordagem mais

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personalizada no tratamento da LLA em crianças. As implicações terapêuticas derivadas desses


marcadores são vastas, destacando a promissora era das terapias direcionadas. Terapias
específicas para mutações, como aquelas direcionadas à mutação BCR-ABL1, e inovações em
imunoterapia estão moldando o cenário do tratamento da LLA, proporcionando resultados mais
eficazes e menos tóxicos. Os resultados destacam a eficácia das terapias direcionadas e a
necessidade contínua de pesquisa para otimizar a intervenção terapêutica, melhorar a qualidade
de vida dos pacientes pediátricos afetados pela LLA e explorar novas facetas do tratamento.
Em conclusão, este artigo fornece uma análise aprofundada dos marcadores moleculares e
terapias associadas à LLA na população pediátrica, destacando avanços significativos e
delineando áreas para investigação futura.

Palavras-chave: Leucemia Linfoblástica Aguda, marcadores moleculares, terapias


direcionadas, câncer pediátrico.

ABSTRACT
Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL) is a common form of pediatric cancer, accounting for
approximately 80% of leukemia cases in children. The pathology is characterized by the
uncontrolled proliferation of hematopoietic stem cells in the bone marrow, and recent advances
in genomic research have provided a deeper understanding of the molecular complexity
underlying the disease. The present study aims to provide a comprehensive overview of the
main molecular markers and therapeutic implications associated with ALL in the pediatric
population. This study, based on a systematic review of scientific literature, covers the period
from 2013 to 2023, using the databases PubMed (Medline), Cochrane Library and Scientific
Electronic Library Online (SciELO). Preponderant molecular markers, such as specific
chromosomal rearrangements (t(12;21), t(1;19), t(9;22)), distinctive genetic mutations (ETV6-
RUNX1, E2A-PBX1, TP53) and BCR gene amplification -ABL1, have been the subject of in-
depth study. These markers play a crucial role in risk stratification and prognosis, allowing for
a more personalized approach to treating ALL in children. The therapeutic implications derived
from these markers are vast, highlighting the promising era of targeted therapies. Mutation-
specific therapies, such as those targeting the BCR-ABL1 mutation, and innovations in
immunotherapy are shaping the ALL treatment landscape, providing more effective and less
toxic outcomes. The results highlight the effectiveness of targeted therapies and the continued
need for research to optimize therapeutic intervention, improve the quality of life of pediatric
patients affected by ALL, and explore new facets of treatment. In conclusion, this article
provides an in-depth analysis of the molecular markers and therapies associated with ALL in
the pediatric population, highlighting significant advances and outlining areas for future
investigation.

Keywords: Acute Lymphoblastic Leukemia, molecular markers, targeted therapies, pediatric


cancer.

1 INTRODUÇÃO
A Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) constitui uma das principais neoplasias
hematológicas pediátricas, sendo responsável por cerca de 80% dos casos de leucemia nessa
faixa etária. Este câncer das células sanguíneas deriva de uma proliferação descontrolada das

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células-tronco hematopoéticas da medula óssea, apresentando-se como uma entidade


clinicamente heterogênea (KIMURA; MULLIGHAN, 2020; INABA; PUI, 2021).
Recentemente, os avanços na pesquisa genômica revelaram uma complexidade
molecular substancial que permeia a LLA, com implicações diretas na compreensão do seu
desenvolvimento e progressão. O entendimento aprofundado do painel genético da LLA torna-
se crucial não apenas para estratificar o risco e prognóstico, mas também para direcionar
intervenções terapêuticas mais precisas e eficazes (TRAN; HUNGER, 2022; BARDELLI et al.,
2021; LATO et al., 2021).
Nesse sentido, na investigação da LLA pediátrica, a atenção recai sobre marcadores
moleculares específicos que têm sido objeto de estudo aprofundado. Destacam-se rearranjos
cromossômicos distintos, como t(12;21), t(1;19), t(9;22), e mutações genéticas, como ETV6-
RUNX1, E2A-PBX1, TP53, além da amplificação do gene BCR-ABL1 (SHIRAZ et al., 2021;
ZHANG et al., 2019).
Ademais, a busca por estratégias terapêuticas mais precisas e com menor risco de
toxicidade é imperativa, visando aos melhores resultados do tratamento e a qualidade de vida
dos pacientes. Neste cenário, as inovações na imunoterapia e terapias personalizadas emergem
como promissoras frentes no enfrentamento dessa doença devastadora (FATTIZZO et al.,
2020).
Ao compreender a interação entre os marcadores moleculares e as terapias disponíveis,
o presente estudo tem como objetivo apresentar os principais marcadores moleculares e as
implicações terapêuticas da Leucemia Linfoblástica Aguda na população pediátrica.

2 MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática, de natureza quantitativa, cuja
abordagem segue os fundamentos de metodologia científica propostos por KÖCHE (2016), que
utilizou as plataformas PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Eletronic Library
On-line (SciELO) como bases de dados para a seleção dos artigos científicos.
Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2013 a 2023, na língua
inglesa, as quais abordavam sobre os marcadores moleculares e as implicações terapêuticas da
Leucemia Linfoblástica Aguda na população pediátrica. Para catalogar, analisar e gerenciar os
artigos selecionados, foi utilizado o software Mendeley® versão 2.64.0 e, em seguida, as
principais informações foram sintetizadas em uma planilha por meio do software Microsoft®
Excel®.
Os descritores utilizados seguiram a descrição dos termos DeCS (Descritores em Saúde)

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e Medical Subject Headings (MeSH), no idioma inglês, com os operadores booleanos “OR” e
“AND”, conforme o Quadro 1.

Quadro 1. Estratégia de busca do estudo.


Base de dados Descritores
PubMed ("Leukemia, Lymphoblastic, Acute"[MeSH] OR "Precursor Cell
Lymphoblastic Leukemia-Lymphoma"[MeSH]) AND ("Molecular
Markers"[MeSH] OR "Therapeutics"[MeSH])
Cochrane Library ("Leukemia, Lymphoblastic, Acute"[MeSH] OR "Precursor Cell
Lymphoblastic Leukemia-Lymphoma"[MeSH]) AND ("Clinical
Trials as Topic"[MeSH Terms] OR "Treatment Outcome"[MeSH
Terms])
SciELO ("Leucemia Linfoblástica Aguda") AND ("Marcadores
Moleculares" OR "Terapêutica")
Fonte: Autores (2023).

Nesta revisão, os critérios de exclusão utilizados foram: Documentos de projetos de


dissertação, resumos em eventos, editoriais, estudos que não abordavam sobre os marcadores
moleculares e implicações terapêuticas da LLA na população pediátrica, artigos que não
cumpriam os critérios de inclusão, relatos de casos e duplicatas, conforme a Figura 1, baseada
no checklist PRISMA (identificação, seleção, elegibilidade e inclusão).

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Figura 1. Flowchart da filtragem de artigos para a confecção do estudo.

Fonte: Autores (2023).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A escolha dos artigos a serem utilizados nesta revisão foi realizada por meio da leitura
do título, resumo e, por fim, da leitura do artigo na íntegra, sendo realizada uma análise
criteriosa e substancial dos artigos, fundamentada nos critérios de inclusão e exclusão
supracitados.
De acordo com o mecanismo de busca, foram encontrados 91 resultados, sendo eles na
base de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO. Desses, 47 artigos foram
excluídos com base nos critérios de exclusão para a pesquisa e, além disso, não abordavam o
tema de forma objetiva.
Foram analisados, conforme os critérios de elegibilidade, 13 artigos, dentre os quais 4
foram excluídos. Sendo assim, 9 artigos foram avaliados na íntegra e, em seguida, 3 atenderam
os objetivos esperados. Todos os três artigos escolhidos foram expostos na Tabela 1, seguindo
a ordem de publicação.

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Tabela 1. Artigos selecionados nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO.
AUTOR, ANO TÍTULO OBJETIVO RESULTADOS
MOHSENI et al. (2018) Advances in biology of Destacar os últimos Os regimes quimioterápicos
acute lymphoblastic avanços na biologia da multiagentes melhoraram os
leukemia (ALL) and leucemia linfoblástica resultados da LLA, mas ainda são
therapeutic aguda (LLA) e tóxicos e podem não curar todos
implications identificar fatores os pacientes. Os avanços no
prognósticos e alvos perfil molecular e na citogenética
terapêuticos. da LLA identificaram uma ampla
gama de anormalidades
genéticas. Essas podem ser
usadas para desenvolver novas
abordagens terapêuticas
direcionadas.
Tais abordagens terapêuticas têm
o potencial de melhorar os
resultados do tratamento da LLA.
IACOBUCCI et al. Biologic and Revisar a taxonomia A taxonomia genética da LLA é
(2021) Therapeutic genética da LLA com cada vez mais complexa e
Implications of foco nas implicações heterogênea. Os avanços no
Genomic Alterations in clínicas e na sequenciamento estão permitindo
Acute Lymphoblastic implementação de a identificação de subtipos de
Leukemia abordagens diagnósticas LLA associados ao risco e à
genômicas. evolução da doença. Novas
abordagens terapêuticas estão
sendo desenvolvidas, incluindo
terapias específicas para
mutações e imunoterapias.
A implementação de abordagens
de diagnóstico genômico em está
se tornando mais comum.
JUÁREZ-AVENDAÑO Molecular and cellular Avaliar novas Os avanços no sequenciamento
et al. (2020) markers for estratégias para a de próxima geração identificaram
measurable residual detecção ultrassensível uma ampla gama de alterações
disease in acute da MRD na LLA, genéticas na LLA, incluindo
lymphoblastic usando citometria de subtipos de LLA associados ao
leukemia fluxo convencional, risco e a base genômica da
para melhorar a evolução da doença. Essas
sobrevida de pacientes descobertas estão levando ao
pediátricos em regiões desenvolvimento de novas
vulneráveis. abordagens terapêuticas para a
LLA, incluindo terapias
específicas para mutações e
abordagens de mutações.
LEJMAN et al. (2022) Genetic Biomarkers Fornecer uma visão A LLA é o câncer infantil mais
and Their Clinical geral das informações comum, com uma taxa de cura de
Implications in B-Cell mais recentes sobre as quase 80%, sendo uma doença
Acute Lymphoblastic alterações genômicas heterogênea, com vários
Leukemia in Children encontradas na leucemia marcadores moleculares, os quais
linfoblástica aguda são usados para diagnóstico,
(LLA) de células B na prognóstico e tratamento. A
infância e discutir seu identificação de novos
impacto nos resultados marcadores moleculares pode
clínicos dos pacientes. levar a um melhor tratamento da
patologia.
Fonte: Autores (2023).

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A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é um câncer de células sanguíneas que ocorre


quando as células-tronco hematopoéticas da medula óssea se tornam cancerosas e se
multiplicam de forma descontrolada. A LLA é a leucemia mais comum em crianças,
representando cerca de 80% de todos os casos de leucemia pediátrica (MOHSENI et al., 2018;
LEJMAN et al., 2022).
O entendimento da paisagem genética da LLA tem sido um avanço importante na
pesquisa e no tratamento da doença. As alterações genéticas são um componente fundamental
e desempenham um papel importante no desenvolvimento e na progressão da doença
(IACOBUCCI et al., 2021; JUÁREZ-AVENDAÑO et al., 2021).
Segundo IACOBUCCI et al. (2021), a LLA de células B é uma doença heterogênea com
uma ampla gama de alterações genéticas que contribuem para o desenvolvimento e a progressão
da doença. As alterações genéticas na LLA de células B podem ser divididas em três categorias
principais:
• Alterações cromossômicas: Essas alterações incluem rearranjos, deleções e
duplicações de segmentos de DNA.
• Mutações sequenciais: Essas alterações envolvem mudanças na sequência de
DNA.
• Alterações no número de cópias do DNA: Essas alterações envolvem o
aumento ou diminuição do número de cópias de um gene.
Sob outra perspectiva, o impacto das alterações genéticas na sobrevivência dos
pacientes é bem documentado. Pacientes com alterações genéticas associadas a um prognóstico
desfavorável têm menor probabilidade de sobreviver sem recidiva. Por outro lado, pacientes
com alterações genéticas associadas a um prognóstico favorável têm maior probabilidade de
sobreviver sem recidiva (IACOBUCCI et al., 2021).
Algumas das alterações genéticas mais comumente associadas a um prognóstico
desfavorável na LLA incluem rearranjos t(12;21), t(1;19) e t(9;22), mutações ETV6-RUNX1,
E2A-PBX1 e TP53 e amplificação do gene BCR-ABL1. As implicações das alterações
genéticas para o desenvolvimento de novas terapias para a LLA também são promissoras. As
terapias direcionadas às alterações genéticas específicas têm o potencial de melhorar os
resultados do tratamento para os pacientes com LLA (IACOBUCCI et al., 2021).
A exemplo disso, tem-se a terapia direcionada à mutação BCR-ABL1, a qual se trata de
um tratamento eficaz para a LLA com essa mutação. A terapia direcionada à mutação ETV6-
RUNX1 também está sendo investigada como uma nova abordagem terapêutica para a doença
(MOHSENI et al., 2018; LEJMAN et al., 2022).

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3.1 LANDSCAPE GENÉTICA DA LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA (LLA) EM


PEDIATRIA
A LLA é uma entidade altamente heterogênea quando se trata de seu perfil genético. O
advento de técnicas avançadas de sequenciamento genômico, como o sequenciamento de
próxima geração (NGS), desempenhou um papel crucial na caracterização da paisagem
genética da LLA. A LLA de células B, em particular, é caracterizada por uma rica variedade de
mutações genéticas e rearranjos cromossômicos que não só influenciam o curso clínico da
doença, mas também fornecem alvos terapêuticos potenciais (MOHSENI et al., 2018;
LEJMAN et al., 2022).

3.2 ALTERAÇÕES GENÉTICAS COMPLEXAS


As alterações genéticas na LLA podem ser complexas e envolver múltiplos genes e vias
de sinalização. A presença de rearranjos cromossômicos, como t(12;21) e t(1;19), muitas vezes
implica em alterações adicionais, incluindo deleções ou amplificações de segmentos do DNA.
A mutação ETV6-RUNX1, que é comum na LLA pediátrica, é muitas vezes acompanhada de
outras mutações sequenciais, aprofundando ainda mais a complexidade genética (MOHSENI
et al., 2018; LEJMAN et al., 2022; IACOBUCCI et al., 2021).

3.3 SUBTIPOS E PROGNÓSTICO


A identificação de subtipos de LLA com base em marcadores moleculares é
fundamental para prever o prognóstico dos pacientes. A translocação t(9;22), que gera a fusão
do gene BCR-ABL1, está associada a uma alta taxa de recaída e pior sobrevida. No entanto, a
identificação precoce desses subtipos permite a personalização do tratamento, com a introdução
de terapias direcionadas, como os inibidores de tirosina quinase, melhorando significativamente
as perspectivas de sobrevivência (JUÁREZ-AVENDAÑO et al., 2021; MOHSENI et al., 2018).

3.4 IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS AVANÇADAS


As implicações terapêuticas do conhecimento das alterações genéticas na LLA são
extraordinárias. A terapia direcionada tornou-se uma realidade, com a capacidade de direcionar
diretamente as mutações específicas que impulsionam o crescimento das células leucêmicas.
Além do tratamento direcionado para a mutação BCR-ABL1, mutações como ETV6-RUNX1
e E2A-PBX1 estão sendo exploradas como alvos terapêuticos potenciais (JUÁREZ-
AVENDAÑO et al., 2021; MOHSENI et al., 2018).

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3.5 AMPLIAÇÃO DO DIAGNÓSTICO GENÔMICO


A implementação de abordagens de diagnóstico genômico está se tornando mais comum
na prática clínica. Testes genômicos, como a análise de alta resolução de microarranjos de DNA
e a análise de sequenciamento de nova geração, permitem a detecção precisa de mutações,
deleções e amplificações genéticas em pacientes com LLA pediátrica. Essa abordagem oferece
uma visão mais detalhada da genética da doença, permitindo a seleção de terapias mais
direcionadas e a previsão do risco de recidiva (JUÁREZ-AVENDAÑO et al., 2021; MOHSENI
et al., 2018; IACOBUCCI et al., 2021; LEJMAN et al., 2022).
A pesquisa em genômica e a terapia direcionada continuarão a moldar o cenário da LLA.
A identificação de novos marcadores moleculares e alvos terapêuticos, juntamente com avanços
na detecção precoce e monitoramento da doença, prometem melhorar ainda mais as taxas de
sobrevivência e a qualidade de vida das crianças afetadas pela LLA (JUÁREZ-AVENDAÑO
et al., 2021; MOHSENI et al., 2018).

3.6 POTENCIALIDADES DA IMUNOTERAPIA


A pesquisa dessa patologia tem testemunhado avanços notáveis, especialmente no
campo das terapias imunológicas, destacando-se a imunoterapia como uma abordagem
promissora e revolucionária. No epicentro desses avanços encontra-se a terapia com Receptor
de Antígeno Quimérico (CAR-T), uma estratégia que tem demonstrado eficácia particularmente
expressiva em subtipos específicos (MOHSENI et al., 2018; LEJMAN et al., 2022).
Nesse sentido, tal modalidade terapêutica, caracterizada pela modificação genética de
células T autólogas do paciente para expressar receptores específicos para antígenos presentes
nas células leucêmicas, representa uma incursão inovadora no tratamento da LLA pediátrica.
Sob outra perspectiva, as implicações da terapia CAR-T transcenderam as barreiras
convencionais da terapia antineoplásica, proporcionando resultados encorajadores em ensaios
clínicos. Tal abordagem não só se direciona de maneira precisa às células cancerígenas,
minimizando efeitos colaterais indesejados, como também promove uma resposta imunológica
duradoura contra a LLA. A modificação genética das células T para reconhecer e atacar
especificamente as células leucêmicas tem se mostrado promissora na conquista de remissões
duradouras (MOHSENI et al., 2018; LEJMAN et al., 2022).

3.7 CONSIDERAÇÕES SOBRE RESISTÊNCIA A TRATAMENTOS DIRECIONADOS


Apesar dos significativos avanços nas terapias direcionadas, a questão crítica da
resistência a esses tratamentos emerge como um desafio premente na gestão da Leucemia

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Linfoblástica Aguda (LLA). Mutações secundárias e adaptações intricadas das células


leucêmicas podem culminar na resistência aos inibidores específicos, suscitando uma
necessidade imperativa de aprofundar a compreensão dos mecanismos subjacentes a essa
resistência (JUÁREZ-AVENDAÑO et al., 2021; MOHSENI et al., 2018; IACOBUCCI et al.,
2021; LEJMAN et al., 2022).
Nesse sentido, a resistência a tratamentos direcionados na LLA é complexa e envolve
não apenas alterações genéticas, mas também vias intracelulares. A diversidade de mecanismos,
como modificações em alvos terapêuticos e ativação de rotas de sobrevivência alternativas,
resulta da heterogeneidade genética da LLA. Para compreender esses fenômenos, é crucial
integrar abordagens genômicas avançadas, estabelecendo bases para estratégias terapêuticas de
segunda linha (JUÁREZ-AVENDAÑO et al., 2021; MOHSENI et al., 2018; IACOBUCCI et
al., 2021; LEJMAN et al., 2022).
Assim, explorar terapias combinatórias, identificar biomarcadores preditivos de
resistência e aprofundar a compreensão dos microambientes que favorecem a evasão
terapêutica são caminhos cruciais para superar os desafios da resistência na LLA. Em um
cenário onde a adaptação das células cancerosas é uma constante, a busca por estratégias
terapêuticas inovadoras e adaptativas é imperativa para a eficácia a longo prazo no tratamento
dessa patologia (JUÁREZ-AVENDAÑO et al., 2021; MOHSENI et al., 2018; IACOBUCCI et
al., 2021; LEJMAN et al., 2022).

4 CONCLUSÃO
Em síntese, a Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) na população pediátrica,
caracterizada por uma complexa paisagem genética, revela marcadores moleculares cruciais,
como rearranjos t(12;21), t(1;19), t(9;22), mutações ETV6-RUNX1, E2A-PBX1, TP53, e
amplificação do gene BCR-ABL1.
Nesse sentido, estes marcadores não apenas impactam o prognóstico, mas também
fundamentam abordagens terapêuticas. Terapias direcionadas, notavelmente aquelas focadas
em mutações específicas, como BCR-ABL1, e inovações imunoterápicas, como a terapia CAR-
T, emergem como promissoras estratégias, promovendo avanços significativos no tratamento
da LLA pediátrica.

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