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Alvo da Lição:
Conhecer a vida de Tiago e sua transformação após a ressurreição, a fim de aplicar seus ensinos
e exemplos à nossa vida.
Tiago, irmão de Jesus, tornou-se uma figura de destaque no cristianismo primitivo. Respeitado pelos
judeus e reverenciado pelos gentios, conseguiu, com sua postura sábia e piedosa, dar um fim a
controvérsia levantada pelos judaizantes sobre salvação (At 15:1-33). Não obstante a experiência na
igreja dos primeiros dias, Tiago parece não suscitar o interesse dos cristãos contemporâneos. WC
Taylor afirma que a “nossa geração de estudantes da Bíblia amanhece com Paulo, almoço com Paulo,
janta com Paulo e quase desconhece os outros membros do círculo apostólico”.
Estudemos um pouco mais sobre Tiago, para que o conheçamos melhor.
Para onde foi Tiago, logo depois que Jesus voltou para céu?
Depois da conversão, veio a devoção. Tiago então se encontrou entre os demais discípulos orando, à
espera do Espírito Santo (At 1:14)
Aplicação: Tiago converteu-se seguramente depois de ter visto Jesus ressurreto. Se você
também quiser encontra-Lo, busque-O, estudando a Sua palavra; tenha intimidade com Ele por
meio da oração, esperando o cumprimento de Suas promessas.
3. Sua humildade
Como Tiago expressou seu espírito de humildade, depois de sua conversão?
Ao escrever a carta, Tiago identifica-se como “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” (Tg 1:1)
Note a mudança de linguagem. Quem há algum tempo achava que Jesus queria Semostrar (Jo 7:3-5), e
O encarava como louco (Mc 3:21), agora O chama de Senhor e a si mesmo de servo.
Aplicação: A pessoa genuinamente sala e cheia do Espírito Santo é humilde, admite erros, pede
perdão e caminha vitoriosamente guiada pelo supremo Senhor.
Outro fato que demonstra a humildade de Tiago é que, ao escrever sua carta e também diante dos
demais discípulos, poderia querer se impor, e não o faz. Afinal o homem a quem todos seguiam e
chamavam de Senhor não era nada menos que seu irmão. Ele tinha tudo para desejar a primazia, não
obstante disse que era “servo”).
Lamentavelmente o desejo de servir tem sido vigorosamente rejeitado por um número significativo de
cristãos. Há irmãos que sempre querem ter a última palavra em sua igreja, são os manda-chuvas, não
aceitam ser questionados. Outros se postam como verdadeiros caciques de suas denominações. É hora
de termos na igreja gente convertida de fato, que tem na humildade uma marca visível de seu caráter.
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tato e humildade. Também pelos títulos a ele aplicados, vemos que ele foi um bom líder: presbítero (At
21:18); apóstolo (Gl 1:19); coluna da igreja (Gl 2:9)
Tiago, portanto, revelou-se como coluna de apoio e sustentação da igreja, solidários com as novas
lideranças (Gl 2:9)
Um líder de verdade nunca tenta ludibriar os outros, com medo que tomem seu lugar, antes estende
sua destra de comunhão e amizade, a fim de que, em conjunto, passem a operar na cauda do Mestre.
V. Sua morte
Os registros históricos nos dão conta de que Tiago morreu apedrejado pelos escribas e fariseus por não
ter cedido às pressões para romper com o seu compromisso com Jesus. Assim, por amor Àquele em
quem um dia ele não crera, Tiago, em plena coerência com a quilo que escreveu, preferiu morrer
apedrejado a abandonar o seu Senhor.
Conclusão
A vida e a carta de Tiago nos ensinam que a fé verdadeira não pode estar presente em uma vida não
transformada. Daí ele ter escrito que “a fé sem obras é morta” (Tg 2:26). Deixamos o incentivo para que
você estude essa carta e descubra várias lições práticas para a vida cristã.
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LIÇÃO 13 – Marcos, o rapaz que deu a volta por cima.
Leia a Bíblia diariamente:
Texto Básico: Atos 15:36-42
Dia Texto
Texto Devocional:1Pedro 5:5-14
Segunda Mc 14:43-51
Texto Chave: Filipenses 1:6
Terça At 12:9-17
“Estou plenamente certo de que aquele que, começou boa obra em Quarta At 12: 25 – 13:13
vós há de completa-la até o Dia de Cristo Jesus”. Quinta At 15:36-41
Alvo da Lição: Mostrar que uma pessoa que falha uma vez não Sexta Jr 1:1-12
precisa ser um fracasso permanente.
Sábado Mc 10:35-45
Domingo Lc 9:57-62
João Marcos era parente de Barnabé e filho de Maria, em cuja casa a igreja primitiva se reunia em Jerusalém.
Talvez Maria fosse uma mulher relativamente rica, pois tinha pelo menos uma empregada. Rode.
João era seu nome hebraico e Marcos seu nome romano. Provavelmente ficou conhecido como Marcos após sua
conversão ao cristianismo. Seu desejo era espalhar o evangelho entre os gentios.
É interessante estudar a vida desse homem que aparentemente fracassou na obra do Senhor, mas com a graça
de Deus conseguiu superar suas falhas.
A maioria dos estudiosos do Novo Testamento acredita que Marcos é esse jovem que “fugiu desnudo” (Mc 14:52),
por dois motivos. Primeiro, somente ele registra esse episódio. E. segundo, é provável que Marcos estivesse
dormindo quando soube do que acontecia com Jesus no jardim. Só teve tempo de se cobrir com a capa e partir
para o Getsêmani. Com isso, Marcos poderia estar dizendo que não era mais corajoso que o resto, mas pelo
menos viu tudo acontecer (Marcos, introdução e comentário, Dewey Mulholland, Edições Vida Nova, p219).
É impressionante que João Marcos, mesmo mal vestido, seguia a Jesus, na via crucis; quem sabe olhando de
longe, mas O seguia. Mesmo sem preparo ou mal vestido, disfarçado, ele procurou seguir a Jesus. Mostrando
dessa forma amor pelo seu Mestre, que no momento estava enfrentando uma das horas mais difíceis e decisivas
do Seu ministério, a chamada hora do Filho glorificar o Pai.
Aplicação
E nós, como acompanhamos Jesus? De longe? Mal equipados? Disfarçados? Ou com as armaduras da fé
( Ef 6:13).
Em meio à perseguição e a hostilidade enfrentadas pelos judeus não cristãos, que bom haver um lugar onde se
pudesse orar e ter comunhão com irmãos na fé! Esse lugar era a casa de Maria, mãe de João Marcos, que no
meio de tanta oposição nos deixa um legado de princípios a imitarmos hoje: o da comunhão e da oração. Aqueles
irmãos estavam aflitos com a prisão de Pedro e, mesmo assim, estavam juntos em oração. Isto vem mostrar que
no meio de tanta adversidade, havia unidade. Pregar o evangelho e testemunhar de Cristo em Jerusalém não era
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tarefa para um grupo que não tivesse fé firme em Jesus Cristo, pois o contexto nos mostra que muitos sacerdotes
abraçavam a fé (At 6:7). Se o povo judeu encontrava muita dificuldade em aceitar Jesus como Salvador, imagine
os seus líderes (sacerdotes)! Aprendemos que quando somos testemunhas fiéis, Deus faz a obra seja no coração
de quem for (Rom 9:14-18).
Em companhia de seu Tio Barnabé, João Marcos acompanhou Paulo em sua primeira viagem missionária até
Perge, de onde Marcos voltou, por motivos não declarados (At 13:13). Rejeitado por Paulo para a segunda viagem
missionária, ele e Barnabé partiram para Chipre (At 15:38-40).
Ignoramos o que aconteceu realmente com João Marcos em relação ao seu fracasso como missionário. Mas
podemos inferir que talvez fosse falta de experiência com Deus, ou de conversão; falta de convicção do seu
chamado, ou saudades de casa, ou medo das dificuldades. Mas não devemos julgar! “Não julgueis, para que não
sejais julgados” (Mt 7:1). Por ser jovem, o mais provável é que sua hora não havia chegado. O que aconteceu com
Marcos tem se tornado um fenômeno que se repete, hoje, em nossas igrejas: pessoas querendo servir o Mestre,
mas seguindo-O bem de longe, sem determinação e convicção verdadeira, e alguns até sem experiência de
conversão. Ser um seguidor de Jesus é algo além do desejo de ser missionário ou acompanhante de uma
caravana.
Aplicação
Tanto Marcos como qualquer um de nós que almejamos o ministério, antes de tudo precisamos ser
crentes firmes, e ter estrutura (física, psicológica, espiritual) para pagar o preço do ofício (Mc 8:34).
O preço de acompanhar o Mestre de longe e talvez a falta de quem o apoiasse, no início de sua carreira, fez de
Marcos um crente volúvel. Contudo o nosso Deus é fiel, ainda que sejamos infiéis. Deus nos leva de volta ao lugar
dos nossos fracassos e nos ordena a começar tudo outra vez. Ele pode transformar a nossa falta de êxito em
sucesso, porque é Ele quem nos dá o ministério (Jo 15:16). Foi assim como Moises na volta ao Egito, e com Jacó
na sua luta com Deus.
Aplicação
Na sua igreja os crentes mais experientes discipulam os mais novos na fé?
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2. João Marcos e Pedro
João Marcos também gozava de relacionamento bem íntimo com o apóstolo Pedro. Talvez fosse “filho na fé” dele
(1Pe 5:13). Sem dúvida alguma, Deus operou uma grande obra na vida de João Marcos.
a.) Na carta aos Colossenses, Paulo escreveu que Marcos, primo de Barnabé, estava com ele em Roma e
possivelmente visitaria a igreja em Colossos (Cl 4:10). Paulo disse que Marcos e Jesus, conhecido por
Justo, “são os únicos da circuncisão que cooperam pessoalmente comigo pelo reino de Deus” (Cl 4.11).
Eles tinham animado Paulo na prisão.
b.) Quando Paulo escreveu para Filemom, colocou Marcos na lista dos seus cooperadores. (Fm 24).
c.) Paulo, escrevendo para Timóteo sua última carta antes de morrer, pediu que trouxesse Marcos, “pois me
é útil para o ministério” (2Tm 4:11). Que mudança! Marcos passou a ser uma benção na obra do Senhor.
Dessa forma, entendemos que Marcos valorizou a segunda chance recebida, e que o seu ministério foi importante
no começo da Igreja.
Apesar de ser o menor texto em comparação com os demais, o evangelho de Jesus escrito por Marcos segue
narrativa rápida, dinâmica e progressiva. Parece que as informações nele contidas fluem com maior rapidez, mas
sem perder a essência, nem detalhes importantes e até diferentes dos demais. Esse evangelho, de acordo com a
tradição e vários comentaristas, foi direcionado ao povo romano e apresenta Cristo como O Servo do Senhor,
enviado para realizar uma obra específica e Deus (cf. Is 24:41; 61:1-4). Marcos mostra como Cristo cumpriu as
profecias a Seu respeito contidas no Antigo Testamento (Is 42:1-5; 49:1-7; 50:4-11, etc). Ainda que Cristo seja
apresentado em Marcos com o caráter de servo, o relato dos milagres realizados aponta para Seu poder como
Filho de Deus.
SUGESTÃOFINAL
Pergunte aos alunos:
Por que é importante dar uma segunda chance a quem fracassou?
Por que é importante aproveitar a segunda chance que nos é dada?
Qual a importância do discipulado para a vida pessoal da pessoa que está sendo preparada?
Quais os resultados do trabalho de discipulado, na vida da Igreja?
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Entregue a cada aluno uma pequena na ficha de autoavaliação. Peça que cada um, numa atitude de reflexão
e exame pessoal, responda com sinceridade. Desafie os alunos a apresentarem seus compromissos ao
Senhor.
AUTOAVALIAÇÃO
Conclusão
Depois do que aprendemos da vida de João Marcos, cabe a cada um de nós fazer uma reflexão muito séria sobre
nossa atitude em relação às pessoas que aparentemente fracassaram na obra do Senhor. Estamos dispostos a
dar uma segunda chance a elas? E quando nós falhamos, estamos dispostos a dar a volta por cima e nos firmar
no Senhor, no serviço do Mestre?
Aplicação
E com você, como foi o seu chamado? Você tem seguido o Mestre de longe ou de perto? O desafio que
Deus tem lhe colocado é difícil? Como você tem participado dos ministérios de sua igreja? Que tal dar a
volta por cima, para que o evangelho cresça. Deus seja glorificado e Sua igreja edificada?