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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO DE REDE DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

CENTRO DE ENSINO ISABEL CASTRO VIANA

ERICK RYAN ARRAIS LOPES

PROF. WANDERSSON GAUDENCIO

LAVE NA ESCOLA

1. APRESENTAÇÃO

O óleo de cozinha é muito prejudicial ao meio ambiente. Quando jogado na pia, muitas
vezes vai direto para a rede de esgoto, causando entupimentos. Isso aumenta o custo do
tratamento de esgoto. Para limpar esse excesso de óleo, são necessários produtos químicos
tóxicos. Quando esse óleo é jogado diretamente no solo, pode causar repelência à água,
causando inundações, ou se decompor, liberando gás metano no processo, criando um odor
desagradável, além de agravar o efeito estufa. Estudo sobre a reações de saponificação
(fabricar sabões), reações de esterilização, polaridade e tensão superficial das bolhas de
sabão, diferença entre óleo e gordura, diferença entre sabonete líquido e detergente, novos
produtos saboeiros.
Este “LAVE NA ESCOLA” baseia-se na reciclagem do óleo de cozinha utilizado na
produção de sabão e inspirado em inúmeros outros esforços em diferentes regiões do nosso
estado.
Acreditamos que esta proposta pode trazer resultados significativos para nossa
comunidade escolar, o que nos faz querer que vocês, gestores públicos, empresários e
cidadãos de nossa cidade, façam a sua parte, ajudante assim o meio ambiente.

2. JUSTIFICATIVA

Uma enorme parte das refeições e alimentos preparados no dia a dia conta com o uso
de óleo industrializado. Assim, em todas as casas, estabelecimentos, e em cantinas das Escolas
públicas e privadas uma grande quantidade de óleo é utilizada periodicamente. Os processos de
ensino-aprendizagem necessitam de novos paradigmas de pensamento, de reflexão e de ação,
considerando a complexidade das relações humanas, essenciais para as experiências pessoal e
profissional dos indivíduos.
Supõe-se que este resíduo seja despejado em terrenos baldios, rios, córregos, lagos
causando grande interferência na biota aquática e terrestre. O óleo de fritura polui o solo e os
rios por conter carga orgânica elevada que, em sua digestão, requer oxigênio dissolvido
essencial à respiração dos peixes e outras formas de vida.
Vários exemplos de reutilização têm demonstrado que o óleo de cozinha utilizado na
preparação de alimentos pode ser empregado como matéria-prima na produção de diversos
produtos da área da limpeza, tais como: saboeiras, detergentes, produção de resina para tintas,
glicerina, ração animal, biodiesel e graxas.
Portanto focados nessas informações e aptos a desempenhar exemplos práticos bem
sucedidos foi pensado nessa dinâmica para a comunidade escolar do Isabel Castro Viana como
uma iniciativa saudável para mobilizar a todos a participarem dessa questão.

3. OBJETIVOS GERAL
Esse projeto tem por meta implantar trabalho de coleta e reciclagem de óleo de cozinha da
própria escola e a comunidade escolar para produção de sabão e seus derivados por meio do
envolvimento de todos envolvidos no meio estudantil.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Realizar oficinas sobre a fabricação de sabão em barra, sabão líquido, Amaciante.
• Envolver a comunidade escolar do Isabel Castro em ações de proteção do meio
ambiente e de promoção do desenvolvimento social;

• Construir stands para a promover a venda dos produtos fabricados

• Vender produtos fabricados através de ferramentas digitais como Pix e Qrcode.


4. METODOLOGIA

4.1 RECOLHIMENTO DO ÓLEO VEGETAL

Após o trabalho de sensibilização dos alunos iniciou-se na Escola e a comunidade


vizinha para a coleta do óleo de cozinha. O projeto foi conduzido de forma participativa, através
da qual o aluno foi estimulado a construir o seu próprio conhecimento.

4.2 PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO SABÃO ECOLÓGICO


A produção ocorreu em espaço aberto da escola, diminuindo os riscos aderidos dos

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produtos químicos utilizados na fabricação.
A comercialização ocorreu após a divulgação da culminância de exposição dos
produtos fabricados. As ferramentas digitais para finalizar as vendas, foram o Pix, Qrcode.

5. RECURSOS DIDÁTICOS
Apostilas para os alunos; Guias para o professor; manuais passo-a-passo de montagem
de projetos;
- Óleo vegetal usado (Litros);
- Álcool
- Soda cáustica em escamas
- Sabão em pó
- Essência
- Corantes
Utensílios
- Balde de 20 litros;
- Avental de cozinha;
- Luva plástica;
- Colher de alumínio;
- Panela;
- Bacia plástica;
- Fogão industrial;
- Caixote de madeira ou plástico
- Mesa de madeira.
Embalagens
- Folha de EVA
- Saquinho para embalar
- Fita colorida
- Isopor
- Bastão de cola quente
- Adesivo com a logo marca

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6. AVALIAÇÃO

Ao final foram apresentados aos membros da escola Isabel Castro Viana local os resultados
alcançados através da publicação de um informativo divulgado presencialmente no mural de
informações da escola, que ocorreu no final ano.

7. CRONOGRAMA

Etapas Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro


Elaboração do x
projeto
Recolhimento de x x x x
óleo vegetal
Desenvolvimento x x x x
das atividades
Informação do x
resultado obtido

9. ANEXOS

SABÃO A PARTIR DE ÓLEO DE FRITURA

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PRODUÇÃO E EMBALAGEM DO PRODUTO

VENDA DOS PRODUTOS

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS


ESPECIAIS. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. São Paulo: ABRELPE, 2019.
Disponível em: http://abrelpe.org.br/panorama

BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos, São
Paulo, 1999: EESC-USP.

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INÁCIO, C. T.; MILLER, P. R. M. Compostagem: Ciência e prática para a gestão de resíduos
orgânicos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009.

LIMA, L. C.; FIA, R.; RIBEIRO, A. G. C.; HASHIZUME, B. M.; SOARES, R. A. Qualidade
do composto gerado no tratamento de resíduo sólidos de restaurante e diferentes resíduos
orgânicos. Revista Engenharia na Agricultura, v 25, n. 5, p. 407-416, 2017.
https://doi.org/10.13083/reveng.v25i5.812

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